Sementes de Esperança
Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Outubro 2013
Intenções de Oração do Santo Padre Intenção Geral Pessoas desesperadas Para que aqueles que estão desesperados a ponto de desejar o fim da própria vida, sintam a proximidade amorosa de Deus. Intenção Missionária Jornada Missionária Mundial Para que a Jornada Missionária Mundial nos anime a ser destinatários e anunciadores da Palavra de Deus. Intenção Nacional Para que, neste mês do Rosário, e atendendo ao pedido de Nossa Senhora em Fátima, em todas as famílias cristãs se faça esta oração da simplicidade, que só quem ama é capaz de entender.
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Fundação AIS, Rua Prof. Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 Lisboa Tel.: 217 544 000, fundacao-ais@fundacao-ais.pt, www.fundacao-ais.pt Catarina Martins de Bettencourt P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix Lungu L’Église dans le monde – AIS França © Fundação AIS, © DR 11 Edições Anuais Gráfica Artipol JSDesign 352561/12
A oração é um dos pilares fundamentais da nossa missão. Sem a força que nos vem de Deus, não seríamos capazes de ajudar os cristãos que sofrem por causa da sua fé. Para ajudar estes cristãos perseguidos e necessitados criámos uma grande corrente de oração e distribuímos gratuitamente esta Folha de Oração, precisamente porque queremos que este movimento de oração seja cada vez maior. Por favor ajude-nos a divulgá-la na sua paróquia, nos grupos de oração, pelos amigos e vizinhos. Não deite fora esta Folha de Oração. Depois de a ler, partilhe-a com alguém ou coloque-a na sua paróquia.
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Sementes de Esperança | Outubro 13
Reflectir
A cruzada da reconciliação e da paz entre todos os povos Estamos a terminar o ano da fé, durante o qual toda a Igreja, convocada pelo Papa Bento XVI e estimulada a continuar na mesma linha pelo Papa Francisco, teve a possibilidade de aprofundar, tanto teórica como praticamente, o que significa acreditar. É uma atitude que tem mais a ver com o coração do que com a inteligência, no sentido de que se trata de uma adesão que vem de dentro de nós mesmos à verdade da nossa existência, da nossa história pessoal, que tem na sua origem o mistério do grande amor de Deus que nos precede: na origem do nosso ser e da nossa experiência de fé está a percepção de que somos amados, e de que o amor nos precede. Foi esta a experiência de S. Paulo, que exclamava: Ele amou-me e entregou-se por mim (Gal 2,20). E S. João dizia algo de semelhante, decorrente da sua experiência de contacto directo com o Senhor, quando a si mesmo se designava o discípulo que Jesus amava (que Jesus ama). A identidade do apóstolo assenta nesta
experiência de ser amado e que é muito mais importante do que qualquer título de apresentação, diríamos hoje, académica, profissional ou outra qualquer. O homem vale, cada um de nós vale na medida em que é amado e na medida da intensidade de amor com que é amado.
…na origem do nosso ser e da nossa experiência de fé está a percepção de que somos amados, e de que o amor nos precede. No panorama do mundo contemporâneo, em que tanto se fala de amor, que vai mesmo, num paradoxo de linguagem, a dizer-se de adoração (as pessoas já não dizem que gostam muito disto ou daquilo, mas que adoram isto ou aquilo), pouco se acredita no amor, pois, de outro modo, não haveria tantas guerras, tanta violência, tantos abortos, tanto divórcio, tão pouca disponibilidade para servir a vida e para dar a vida, e isto mesmo entre muitos que
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Reflectir se dizem cristãos. No entanto, não temos que estar a analisar e a julgar os outros, pois o mundo é e será também o que nós acreditarmos que é ou que poderá ser. Neste momento histórico somos convocados para construirmos a paz; somos convocados para a realização das palavras de Jesus no sermão da montanha, quando proclamou bem-aventurados aqueles que constroem a paz. O Papa Francisco convocou toda a Igreja e todos os homens de boa vontade a cumprirem, no dia 7 de Setembro passado, véspera da Natividade de Nossa Senhora, um dia de oração e de jejum pela paz, directamente no Médio Oriente, no Egipto e sobretudo na Síria, mas, indirectamente, em todo o mundo, em cada homem, hoje mais do que nunca carente da Paz, aquela Paz que os anjos proclamaram na gruta de Belém.
Grécia, e que assinalou o fim da expansão islâmica no Mediterrâneo. Hoje somos convocados para outra cruzada, a cruzada da reconciliação e da paz entre todos os povos, para que, mesmo no meio das tribulações da vida, possamos manter a paz, esse dom precioso que Deus prometeu aos seus filhos. João Paulo II declarou o rosário o caminho mais curto para alcançar a paz, a oração eficaz na realização da pacificação interior da alma e do espírito, sem a qual não há paz possível. Como os Pastorinhos, rezemos o terço todos os dias, neste mês do Rosário, e depois continuemos sempre, para que possamos contribuir, com a eficácia da oração tão cara a Nossa Senhora, para que haja paz na terra entre todos os homens de boa vontade.
P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj
O Papa S. Pio V consagrou o mês de Outubro a Nossa Senhora do Rosário, como forma de agradecer a sua especial protecção à esquadra dos aliados cristãos contra os turcos na batalha naval de Lepanto, no dia 7 de Outubro de 1571, na 4
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Assistente Eclesiástico da Fundação AIS
Chade Superfície 1.284.000 Km2
Língua Oficial Francês e Árabe
População 11,5 milhões de habitantes Religiões Mulçulmanos: 57,3 % Cristãos: 25,5 % Católicos 7,9 % Protestantes 10,9 % Outros 6,7 % Animistas: 16,2 % Outros: 1 %
Chade
QUANDO A IGREJA DENUNCIA A CORRUPÇÃO Recentemente sob os holofotes, devido à expulsão de D. Russo, o Chade é governado com mão de ferro pelo seu presidente, Idriss Déby, no Governo há mais de vinte anos. Neste país, que figura entre os mais pobres do planeta, a instabilidade social e política agravou-se desde os ataques dos rebeldes do Darfur, em Fevereiro de 2008. Uma primeira tentativa de golpe de Estado, em 2008, e uma segunda, em Junho passado, - fomentada pelo próprio sobrinho do presidente – endureceram o clima. O Governo amordaçou a imprensa, tornou a oposição inofensiva e cortou todo o diálogo com os cidadãos recorrendo a prisões e intimidações. “Neste contexto, qualquer crítica ao regime é encarada como uma ameaça à estabilidade do país”, explica Blaise Djimadoum, jornalista de investigação na rádio FM Liberdade. Foi neste clima tenso que o Governo chadiano anunciou, a 12 de Outubro de 2012, a expulsão de D. Michele Russo, por se ter “envolvido em actividades incompatíveis com o seu estatuto”. O Bispo de Doba, um italiano que faz apostolado no Chade há trinta anos, tinha criticado, numa homilia do passado 30 de Setembro, a
gestão dos lucros do petróleo chadiano denunciando uma distribuição injusta e sublinhando a indigência das populações locais. Com efeito, o Chade, que explora o petróleo desde 2003, produz cerca de 120.000 barris por dia, mas só os que estão próximos do presidente lucram com esta situação. Para D. Edmond Djitangar, Bispo de Sarh, foi a retransmissão da homilia, na rádio diocesana, que despoletou a crise. “D. Michele Russo não mastigou as palavras, como normalmente se faz quando se trata de denunciar os abusos ou as carências da administração local corrupta e indiferente ao destino dos mais pobres. O que ele disse nada tem de novo, mas as circunstâncias não eram favoráveis a tal discurso: nesse momento decorria, há mais de um mês, a greve de todos os serviços do Estado
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Chade Celebração do Natal com as crianças
e os partidos políticos da oposição tinham redigido um memorando severo a respeito do Governo...” A Conferência Episcopal do Chade acusou esta decisão dolorosa e, em consequência, encontrou-se com as mais altas autoridades do país. O diálogo foi positivo, uma vez que determinou o regresso do bispo à sua diocese. Regresso sentido como um “presente de Natal” para o rebanho de D. Russo, visto que o decreto foi publicado a 24 de Dezembro. A versão oficial desta expulsão foi que a rádio teria dado, em língua francesa, uma tradução não conforme ao pensamento do bispo. Mais oficiosamente tratar-se-ia de uma vingança do primeiro-ministro, contrariado nos seus projectos eleitorais e imobiliários pelo Bispo de Doba. Oração Para que Deus conceda o dom da paz duradoura ao povo do Chade, nós Te pedimos Senhor!
BURBURINHO NA INTERNET Jornalistas e bloguistas condenaram a atitude do Governo contra o Bispo de Doba e, por sua vez, denunciaram toda a falta de transparência que rodeia a gestão do maná petrolífero, mas com prudência por causa das represálias. Deste modo, em 2011, o imã de
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um bairro popular de N’Djaména que tinha denunciado a carestia da vida e a dificuldade que a população tinha para se alimentar, já tinha sido sequestrado, durante vários dias, por guardas presidenciais. Com efeito, o Chade está muito instável: a insegurança aumenta nos centros das cidades e na província, a instabilidade e as rebeliões – Rep. Centro-Africana, Líbia, Sudão – não propiciam um clima de paz. A extrema pobreza não ajuda nada e o Governo endurece para manter um ambiente de paz e de ordem. No plano social, a Igreja supre muitas vezes as faltas do Estado, distribuindo alimento à população ou proporcionando cuidados médicos, graças à generosidade de várias ONG. A Igreja procura também uma evolução nos costumes tradicionais que menosprezam os direitos das mulheres: a poligamia atinge 39% das mulheres e, apesar de a lei proibir as mutilações, a excisão é ainda muitas vezes praticada, sem contar com a trágica falta de estudos da população feminina. Último país da África Central a ser evangelizado, em 1929, o Chade tem hoje quase 10% de católicos, numa população de quase 12 milhões de habitantes, com cerca de 160 padres diocesanos e 120 padres religiosos, 360 religiosas e cerca de quarenta irmãos religiosos.
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Chade D. Michele Russo após o seu regresso ao Chade
Em Novembro de 2009, a ordenação episcopal de D. Henry Coudray e a elevação a diocese da prefeitura de Mongo fizeram passar para oito o número de padres no Chade. Por esta ocasião, 1500 pessoas, cristãs e muçulmanas, encontraram-se para celebrar “a beleza da fé no respeito pela diferença, que é um dom de Deus”, de acordo com as palavras de um deles. “Os católicos são muito empenhados e dinâmicos, apesar da forte presença do Islão” testemunha D. Djitangar. Várias iniciativas de diálogos ecuménicos e inter-religiosos estão em curso, por todo o país, através das escolas, colégios, liceus e centros de cultura católicos. D. Russo dizia à agência Zenit, em Outubro de 2011, que é mais difícil para os Católicos do Chade dialogar com os Protestantes do que com os Muçulmanos. Para D. Djitangar, a guerra civil foi erradamente apresentada como uma luta religiosa entre o Norte muçulmano e o Sul cristão. “As relações entre as diferentes confissões religiosas foram pacíficas desde a independência (1960) até à efémera ‘revolução cultural’ do presidente Ngarta Tombalbaye (1973-1975). Em verdade, as sensibilidades religiosas foram exacerbadas pelos políticos por causa das suas necessidades. Todas as religiões sofreram com o período da ditadura de Hissène Habré (1982–1990).”
O Bispo do Sarh reconhece, no entanto, que durante as duas décadas de paz civil (1990–2010), se assistiu a um proselitismo islâmico sem precedentes, com a construção de muitas mesquitas e relações por vezes difíceis com este novo tipo de muçulmanos... Face a este Islão conquistador, é a religião tradicional que balança, porque não está preparada para esta concorrência, faltando-lhe a estrutura e a organização sistemática que definem o Cristianismo e o Islão. As relações são cordiais entre Muçulmanos e Cristãos, com poucas “migrações” de uma confissão para a outra. Oração Para que o Espírito Santo continue a inspirar a convivência amistosa entre as religiões, nós Te pedimos Senhor!
BERÇO DO VUDU Não tendo fundamento filosófico, não há, na religião tradicional do Chade, sincretismo religioso, como se pode observar noutros países de África, nomeadamente entre os cristãos do Benim, país berço do vudu. Em contrapartida, as influências da religião tradicional são visíveis tanto nos Cristãos como nos Muçulmanos, em certos momentos importantes da vida: nascimento,
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Chade Cortejo das oferendas durante a Missa
doença, casamento, morte... Alguns comportamentos revelam o grau de conversão das pessoas: o medo dos espíritos maléficos, a bruxaria, as sociedades secretas (homens-leões, espíritos dos rios...). Quando acontece uma morte violenta (afogamento, enforcamento, incêndio ou acidente), os Cristãos deixam-se arrastar, às escondidas, para a prática dos rituais que supostamente afastarão tais desgraças no futuro. Acontece o mesmo quando se perde o primeiro cônjuge, com ritos específicos de viuvez. O que é mais marcante é o “sincretismo cultural” que se exprime nas palavras e nos gestos da vida comum. As fórmulas de saudação são retiradas do Islão e os Muçulmanos falam de “baptismo” e de “quaresma” para designar o seu rito de circuncisão e de denominação dos recém-nascidos ou o tempo do jejum islâmico... Os membros da religião tradicional adaptam determinadas celebrações rituais ao calendário cristão, como é o caso do Ano Novo.
“Na crise social em que nos encontramos, é dever nosso, pastores desta Igreja-Família de Deus que está no Chade, dirigir-vos esta mensagem de esperança: Não tenham medo, Cristo é a vossa justiça e a vossa paz! [...] A relação com um Deus bom e fiel é uma dimensão importante da vida de numerosos chadianos. Vemo-lo no crescimento e na vitalidade das nossas comunidades cristãs. Mas constatamos, com preocupação, que também existem coisas que enfraquecem a fé […] :a perda do sentido do sagrado, o medo de afirmar a identidade cristã, a indiferença religiosa, a pretensão de construir um mundo sem Deus […]. Lançamos-vos um apelo para que regressem ao Deus da esperança.” Denunciando, com coragem, o materialismo ambiente, os males sociais e a má governação do país, os bispos convidaram os cristãos a redobrar os esforços na liturgia, na oração pessoal e na caridade, para se afirmarem e tornarem leigos responsáveis. A formação dos leigos é hoje uma prioridade que a Igreja local se impõe, para reerguer o país.
UMA MENSAGEM DE NATAL MUITO ESPERADA
Oração Para que os sacerdotes e bispos do Chade se mantenham firmes e corajosos na condução do seu rebanho pelo caminho da fé autêntica, nós Te pedimos Senhor!
Com a instabilidade actual do país, a mensagem anual que os bispos transmitem, no Natal, é muito esperada pelo povo Chadiano e também pelo Governo. No Natal de 2012, os bispos lançaram um apelo à esperança:
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Oração Mês de Nossa Senhora do Rosário
Outubro é o mês de Nossa Senhora do Rosário. Nas suas diversas aparições, ao longo da História do mundo, Maria sempre nos alertou e continua a alertar sobre as misérias mundanas que podemos evitar, curar e combater. E um pedido constante dessa nossa Mãe celeste é a oração. Na véspera da Solenidade do Pentecostes, durante o seu discurso, o Papa Francisco confessou que é na recitação do Terço do Rosário que muitas vezes encontra forças, “Rezar também a Nossa Senhora é pedir-lhe que, como Mãe, me faça forte. Isto é o que penso sobre a fragilidade; pelo menos, é a minha experiência. Uma coisa que me faz forte todos os dias é rezar o Terço a Nossa Senhora. Sinto uma força tão grande, porque vou ter com Ela e sinto-me forte.” Também o Papa Emérito Bento XVI animava os fiéis a “redescobrir” a oração do terço, “Outubro é o mês do Rosário, que nos convida a valorizar essa oração tão querida pela tradição do povo cristão”. Aos jovens convidou a “fazer do terço a sua oração de todos os dias” e animou os seus “queridos doentes, a crescer, graças à oração do terço, no confiante abandono nas mãos de Deus”. E não esquecemos que o Papa João Paulo II, “um grande apóstolo do Rosário”, nos disse que o Rosário é o “compêndio da Bíblia”, pois nele meditamos, em cada mistério, todas as passagens bíblicas, e que “Meditar com o Rosário significa entregar os nossos cuidados aos corações misericordiosos de Cristo e da sua Mãe”. A nossa Mãe do Céu deixou em Fátima o seguinte pedido: “Rezem o Terço todos os dias”. Os Pastorinhos cumpriram a sua missão. E nós? Qual vai ser a nossa resposta? Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
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Meditação Grandes por dentro
Os “pequenos” são os mesmos “pobres de espírito” que o Senhor chamou de bem-aventurados. A sua pobreza não é considerada do ponto de vista económico, mas no sentido de que são “pobres” do espírito deste mundo. Eles recolheram-se junto de Deus. Estão livres do mundano e abertos ao Reino de Deus. Para eles abrem-se os portões da riqueza da alma. Apesar da sua pequenez, são grandes por dentro. Do mirante de Deus, eles contemplam os acontecimentos da Terra, pois Deus lhes revelou o que escondeu aos soberbos. Eles, realmente, sabem do que se trata. São as sentinelas silenciosas, com uma visão que abraça o mundo inteiro. Por meio de claras decisões espirituais, não deixam apagar as suas luzinhas, ainda que no meio da escuridão progressiva dos nossos tempos. Constituem um rebanho pequeno, facilmente despercebido. O Seu empenho silencioso na oração e na penitência é quase nada, comparado à actividade ruidosa na Igreja e no mundo. Mas Deus não está no barulho e, sim, no silêncio. Peçamos a Deus que dê à Sua Igreja mais pequenos e pobres de espírito, mais pessoas de oração e penitência, mais humildade, mais silêncio.
Padre Werenfried van Straaten
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Sementes de Esperança | Outubro 13
Actualidade
PALAVRAS DA IRMÃ LÚCIA SOBRE O TERÇO > O Terço é a oração dos pobres e dos ricos, dos sábios e dos ignorantes. Tirar às almas esta devoção, é tirar-lhes o pão espiritual de cada dia. O Terço é que sustenta a pequenina chama da Fé que ainda de todo não se apagou em muitas consciências. Mesmo para aquelas almas que rezam sem meditar, o simples acto de tomar o Terço para rezar é já um lembrarem-se de Deus, do Sobrenatural. A simples recordação dos mistérios, em cada dezena, é mais um raio de luz a sustentar, nas almas, a mecha que ainda fumega. > Precisamos de rezar o Terço todos os dias. É a oração que Nossa Senhora mais recomendou, como que prevenindo-nos para estes dias de campanha diabólica em contra! Sabe o demónio que é pela oração que havemos de nos salvar, e arma-lhe a campanha em contra, para nos perder. > Não é que, para irmos para o Céu [seja] condição indispensável rezarmos muitos terços, propriamente ditos, mas sim fazermos oração; … rezar diariamente o Terço era a fórmula de oração mais acessível, tal como o é ainda hoje para a maior parte das pessoas, e não há dúvida de que dificilmente alguém se salvará sem fazer oração. > Todas as pessoas de boa-vontade podem e devem, diariamente, rezar o seu Terço. E para quê? Para nos pormos em contacto com Deus, agradecer os Seus benefícios e pedir-Lhe as graças de que temos necessidade. > Dado que todos temos necessidade de orar, Deus pede-nos, digamos como medida diária, uma oração que está ao nosso alcance: a oração do Terço, que tanto se pode fazer em comum como em particular, tanto na igreja, diante do Santíssimo, como no lar, em família, ou a sós, tanto pelo caminho quando em viagem, como num tranquilo passeio pelos campos. > Os que abandonam a oração do Terço e não tomam diariamente parte do Santo Sacrifício da Missa, nada têm que os sustente, acabando por se perderem no materialismo da vida terrena. > Aos que dizem que o Terço é uma oração antiquada e monótona, devido à repetição das orações que o compõem, eu pergunto-lhes se há alguma coisa que viva sem ser pela repetição continuada dos mesmos actos. > Quando os namorados se encontram, passam horas seguidas a repetirem a mesma coisa: “amo-te!” O que falta aos que acham a oração do Terço monótona é o Amor; e tudo o que não é feito por amor não tem valor. In O Segredo da Irmã Lúcia
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O SEGREDO DA IRMÃ LÚCIA Nunca é demais reflectirmos sobre o extraordinário exemplo de vida que a Irmã Lúcia nos ofereceu. Por causa dela, da sua fidelidade extrema a Nossa Senhora, Fátima impôs-se ao mundo, cumprindo-se as palavras proféticas da Virgem Maria aos três pastorinhos. Mas afinal, quem foi a Irmã Lúcia? O que pensava a última vidente de Fátima? Como passava os dias? Como a recordam aqueles que conviveram diariamente com ela? Este livro procura dar respostas a tudo isso. A Irmã Ana Sofia, também ela carmelita, dá-nos um retrato único, de como era a irmã Lúcia no dia-a-dia, o seu sentido de humor, a sua eterna disponibilidade para ajudar os outros, a vontade de aprender e, acima de tudo, a sua simplicidade.
Cód. LI064
Autor: Paulo Aido
€ 13,90
201 páginas
NOVO
Oferta de dezena de metal benzida em Fátima
FOTOS INÉDITAS NO INTERIOR DO LIVRO! O P. Werenfried com a Ir. Lúcia, Fátima Maio 1992
Neste ano em que se comemora o Centenário do Nascimento do P. Werenfried (1913-2013) e a quatro anos de comemorar o Centenário das Aparições de Fátima (1917-2017), a mensagem transmitida aos pastorinhos permanece mais actual do que nunca.
Rua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOA T el 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 304 fundacao-ais@fundacao-ais.pt • www.fundacao-ais.pt