Síria | Relatório ACN 2018

Page 1

RELATÓRIO SÍRIA Novembro de 2018

A

pesar de a Síria viver tempos menos conturbados, a guerra ainda não tem um fim à vista e é um fantasma sempre presente no dia-a-dia das populações. Agora começa outra batalha: a batalha contra a pobreza na qual se encontram milhares de famílias cristãs que procuram, tal como nós, uma vida digna e condições necessárias para começar tudo de novo.

Com a sua ajuda asseguraremos que estas famílias não deixem o país por causa das condições dramáticas em que vivem. É um desafio enorme que a Fundação AIS está confiante de poder ganhar…

AGORA, É HORA DE RECONSTRUIR! OS CRISTÃOS DA SÍRIA PRECISAM DE NÓS. ELES CONTAM CONSIGO.


A guerra sangrenta na Síria ceifou mais de 400.000 vidas inocentes! Quem podia fugir, fugiu. Mais de metade dos Sírios são refugiados ou deslocados no próprio país. Quem ficou, vive no meio de destroços e passa fome. A presença dos sacerdotes e religiosas que ficaram com o seu povo no meio das ruínas e do sofrimento, anima os Cristãos que ficaram. Mais do que nunca, a Igreja representa a esperança do povo Sírio.

VISÃO GERAL DA SITUAÇÃO NA SÍRIA

Já no oitavo ano de crise na Síria, o nível de gravidade e a complexidade das necessidades por todo país continuam a ser esmagadores. Os civis continuam a ter de suportar um conflito marcado pelo sofrimento, destruição e desprezo pela vida humana inigualáveis. É a pensar nestas comunidades cristãs mais afectadas pela guerra, que a Fundação AIS lança esta enorme campanha de solidariedade de 32 novos projectos, no valor de 1,8 milhões de euros. Sobe assim, para 121 projectos que tem como objectivo principal a ajuda de emergência, com uma atenção muito focada nas crianças e jovens, assim como em projectos de construção e reconstrução de igrejas, casas e estruturas que possibilitem a normalização da vida comunitária.

Quando os combates grassavam

em Alepo, parecia que nunca iriam acabar. Em vez disso, no Natal de 2016, um volte-face inesperado mudou o destino da cidade mais fustigada de toda a Síria. O pesadelo do jihadismo islâmico, que atormentava a cidade dia e noite, acabou!

13,1 MILHÕES

5,5 MILHÕES

de pessoas necessitam de ajuda humanitária

de pessoas fugiram do país (50% cristãos)

SOB A PROTECÇÃO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

2

13 de Maio de 2017. A presença, então, em Alepo, de uma Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima comoveu toda a cidade. Esse foi o dia da verdadeira libertação. Nesse dia centenas de cristãos saíram à rua! A Missa de Consagração aconteceu na Catedral de São Francisco de Assis, em Alepo, precisamente no dia em que o Papa Francisco celebrou a Missa de canonização dos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto no Santuário de Fátima, em Portugal, no Centenário das Aparições. Não é uma bênção?

A cidade de Alepo foi libertada por forças oficiais do Governo, graças ao sacrifício de tantas e tantas vidas inocentes. O número de Cristãos caiu de 250.000 para apenas 32.000! Alepo foi libertada, mas é um monte de escombros que tem que ser reconstruído, uma humanidade que precisa de ser salva e curada das suas feridas exteriores e interiores. AS NOSSAS ORAÇÕES SÃO MAIS IMPORTANTES DO QUE NUNCA. PEÇAMOS A NOSSA SENHORA DE FÁTIMA A PAZ EM TODA A SÍRIA!

6,3 MILHÕES de pessoas deslocadas internamente

Mensagem dos refugiados para si

Para a comunidade cristã, a libertação da cidade está indissociavelmente ligada a Nossa Senhora de Fátima. A verdade é que Alepo foi consagrada ao Imaculado Coração de Maria no dia

“Damos graças a Deus por este dia celestial que vivemos e confiemos os Cristãos de Alepo à nossa Mãe Santíssima. Que Ela, a Rainha da Paz, nos conceda a tão ansiada paz no Médio Oriente e no mundo inteiro.”


E

m oito anos de guerra, a Ir. Annie Demerjian já perdeu a conta às viagens que fez entre Alepo e Damasco. Em oito anos de guerra, a Ir. Annie já perdeu a conta às pessoas a quem enxugou lágrimas, que resgatou da pobreza mais extrema. Foram milhares de dias vividos sempre com o coração apertado…

E

m oito anos de guerra, a Irmã Annie deixou de contar as vezes que ouviu o assobio das bombas a caírem perto de si, em que tratou pessoas ensanguentadas, feridas no corpo ou na alma. Em oito anos, apesar da guerra, a Irmã Annie Demerjian ainda não perdeu o sorriso tímido, o olhar terno, a voz calma e suave. Nestes oito anos em que a Síria não sabe o que é viver em paz, a Irmã Annie já fez centenas de viagens entre Alepo e Damasco. Até parece um pronto-socorro. “Em todas as casas é possivel encontrar uma experiência dolorosa. Isso é algo que está no coração e na mente das pessoas, está com elas a toda a hora. Não é fácil, precisam de tempo para se curar. Há feridas abertas, feridas a sangrar.” Milhares de pessoas dependem todos os dias desta corrente de amor.

CHORO DE FOME

UM ANJO DA GUARDA

Tanto em Damasco como em Alepo, a Irmã Annie parece uma formiguinha incansável. Ela não descansa até assegurar que a rede de solidariedade que a Igreja montou continua a funcionar. Nestes anos não se perderam apenas vidas humanas num conflito interminável. Há também pessoas enlutadas que ficaram de mãos vazias. Há pais e mães que não sabem como calar o choro de fome dos seus filhos. Sem trabalho, como sobreviver?

Na fotografia em cima, Wartan Kaakaji com a sua família em Alepo. Mariana, a sua única filha, tem 13 anos mas parece uma menina de 5 anos. Tem dificuldades e está atrasada nos estudos. Wartan recolhe todo o tipo de lixo, como plástico, latas, etc. para depois vender…

Para a Irmã Annie, não há problemas. Apenas soluções. A fé ensina isso. Se alguém está com fome é preciso dar-lhe comida. Se uma família perdeu a casa nos bombardeamentos, tem de se encontrar um novo tecto. Se uma pessoa não tem roupa, é necessário providenciar um casaco, uns sapatos, uma camisola…

OS CRISTÃOS DA SÍRIA CONTAM CONSIGO

Mensagem dos refugiados para si

Só em Alepo, a Fundação AIS socorre todos os meses:

“Já estamos no oitavo ano de guerra e as pessoas continuam a enfrentar muitas dificuldades. Mas, graças à vossa ajuda, conseguimos permanecer junto do nosso povo e manter a esperança viva.”

√ 3.850 famílias, com alimentos, remédios, alojamento e roupa.

Ir. Annie Demerjian

√ 3.000 crianças, com leite.

30€

COM É POSSÍVEL OFERECER UM CABAZ ALIMENTAR

Graças à Irmã Annie, e com a nossa ajuda, tem um gerador de electricidade e recebe mensalmente um cabaz alimentar.

Em Alepo, Mary e o seu irmão Sarkis, que é cego, de 75 e 65 anos, recebem medicamentos e ajuda para sobreviver.

Rania Tahan, voluntária da equipa da Ir. Annie, entrega a Madeline, uma mulher deficiente, os produtos que comprou com a ajuda dos benfeitores da AIS.

3


E

m Qalat’al Hons não há nenhum cristão. Os que viviam por lá, cerca de três centenas, fugiram quando os jihadistas ocuparam a região. Agora estão no chamado Vale dos Cristãos. Mas o Pe. George Maamary não desiste e sonha com o dia em que se vai voltar a rezar o Pai Nosso na Igreja de Nossa Senhora da Assunção…

ALDEIA FANTASMA Em 2012, a região foi atormentada por grupos jihadistas que ocuparam a aldeia de Qalat’al Hons e todas as aldeias em redor. A igreja local foi um dos primeiros alvos. O Pe. George nunca mais conseguiu esquecer esses dias em que esteve prisioneiro dos terroristas. “Mal chegaram, dirigiram-se para a igreja, onde eu vivia, derrubaram a porta e prenderam-me. Agrediram-me de tal forma que mais tarde tive de ser operado ao ombro. Graças a Deus, o sequestro durou pouco tempo, pois trocaram-me por um jihadista que tinha sido capturado pelo exército sírio.”, diz o sacerdote à equipa da Fundação AIS que recentemente esteve na sua aldeia. A aldeia não tinha mais de 25 mil habitantes. A notícia do sequestro do Padre correu veloz e ampliou ainda mais o medo que já todos sentiam pela presença na região dos homens de negro. Todos conheciam as histórias de cristãos presos, agredidos, crucificados e mortos nas aldeias e cidades então ocupadas pelos jihadistas. Ali, em Qalat’al 4 Hons, por certo não iria ser diferente. E, de um dia para o outro, a aldeia esvaziou-se de todos os Cristãos.

Foram dois anos de uma violência que ficou impressa nas paredes das casas, nas marcas dos tiroteios e das bombas. E também nas casas dos cristãos que foram arrombadas e saqueadas, tal como a igreja e tudo o que pertencia à comunidade cristã. Apesar de tudo, o Pe. George nunca abandonou a zona. Ficou como se fosse o guardião do templo. Uma das suas preocupações, logo após a reconquista da região pelas forças governamentais, foi pintar uma cruz na porta e nas paredes das casas dos Cristãos para as proteger. As casas lá estão, esventradas de tudo o que tinham, mas aguardando a chegada dos seus proprietários, das suas famílias.

FAZER OS IMPOSSÍVEIS Não podem regressar, pois estão sem trabalho. Viviam quase todos do turismo que, entretanto, desapareceu. O que tinham foi roubado. As casas estão agora vazias e precisam de obras, e a aldeia continua sem água nem electricidade. Recuperar a aldeia é, apesar de tudo, relativamente simples. As casas podem sempre ser consertadas. Mas que dizer das pessoas? Como é que se reconstrói a alegria, como é que se recupera o tempo perdido? O Pe. George sabe que vai ser difícil o regresso à aldeia feliz de outros tempos. Mas não desiste e continua em contacto com todos os seus paroquianos.

“Estamos a fazer os impossíveis para ajudar as famílias a sobreviverem no dia-a-dia, de maneira que possam regressar um dia destes.” Para já, Qalat’al Hons continua a parecer uma aldeia fantasma. Mas o Pe. George não desiste e sonha com o dia em que se vai voltar a rezar o Pai Nosso na Igreja de Nossa Senhora da Assunção… E, para isso, ele conta com a nossa ajuda. Com a sua ajuda.

Mensagem dos refugiados para si “A impotência destas famílias é muito grande. Continuam desenraizados, vivendo em aldeias por ali, no Vale dos Cristãos, a apenas 10 km de distância, mas precisam de ajuda para regressar.” Pe. George Maamary


H

oms é a terceira maior cidade da Síria depois de Damasco e Alepo, e durante os primeiros anos de conflito foi palco de confrontos entre rebeldes e forças leais ao Governo de Bashar al-Assad. Muitos cristãos deixaram a cidade por razões de segurança ou porque as suas casas foram destruídas.

CONSTRUIR PARA FICAR Graças ao apoio da Fundação AIS, já começaram a ser reconstruídas as casas de 97 famílias cristãs, na cidade de Homs. Numa cerimónia especial, na catedral siro-ortodoxa Um al Zehnar, em Homs, os proprietários cristãos das 97 casas que a Fundação AIS ajudará a reconstruir em Homs receberam o primeiro tijolo onde estava escrito “Jesus é a minha rocha.” Infelizmente, a guerra na Síria está longe de terminar, mas, graças a intervenções como esta, podemos ajudar os nossos irmãos sírios a regressar, ainda que parcialmente, à normalidade.

Mensagem dos refugiados para si “Muito obrigado! Não estamos apenas a reconstruir as casas e as igrejas. Estamos a reconstruir as almas! Que Deus encha de bênçãos todos aqueles que nos estão a ajudar.” Pe. Antonios Musaa

De 2011 até hoje, enviámos mais de 25 milhões de euros para os nossos irmãos na Síria. É nosso dever realizar o seu sonho de voltar para as suas casas. Com eles aprendemos o que significa ter uma fé firme e inabalável. Porque Jesus, mesmo no horror desta guerra sangrenta, nunca deixou de ser a sua rocha!

MAIS DE 200

MAIS DE 6.000 lares cristãos destruídos

OS CRISTÃOS DA SÍRIA CONTAM CONSIGO CONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO Neste momento, 340 famílias em Homs estão a ser auxiliadas na renda das suas habitações, enquanto estamos a começar a reconstruir as suas casas para o seu regresso.

√ Casas √ Igrejas √ Edifícios paroquiais

500€

COM É POSSÍVEL ADQUIRIR 2.000 TIJOLOS PARA A RECONSTRUÇÃO DE CASAS E IGREJAS.

5


T

em um sorriso bonito. É nova ainda, mas a sua vida transformou-se por completo quando o marido morreu num dos inúmeros combates que se têm travado nestes últimos oito anos de guerra na Síria. Nesse dia, o mundo desabou para Rasha Draizy. Viúva, com dois filhos pequenos, como iria ela sobreviver?

DE MÃOS VAZIAS

A

chaleira ao lume começa a vibrar, sinal de que a água já está a ferver. Quem chega a casa de Rasha Draizy sente um ambiente de tanta calma e tranquilidade, que não dá para imaginar o sofrimento por que já passou esta jovem mulher, mãe de dois filhos e viúva desde que, há um par de anos, o marido morreu numa explosão num dos inúmeros combates que se têm travado na Síria nestes já longos oito anos de guerra. Rasha vive com os dois filhos numa aldeia no chamado Vale dos Cristãos. Quando o marido morreu parecia-lhe impossível sobreviver. Não só sobreviver à dor da perda, mas ter a capacidade para ultrapassar as dificuldades do dia-a-dia. O marido trabalhava como motorista. Ele era o sustento da casa. No dia em que a explosão ceifou a vida ao marido de Rasha, ela ficou sem saber o que fazer. Ainda hoje é com alguma perplexidade que fala nesse dia trágico que a enlutou para sempre.

Ali, no Vale dos Cristãos, no norte da Síria, não haverá uma única pessoa que não tenha histórias de sofrimento, de perseguição, de violência. Os anos de guerra não destruíram apenas cidades inteiras. Martirizaram a própria população. Todas as pessoas, sem excepção, estão de alguma forma feridas no corpo ou na alma. Ninguém sobrevive sem qualquer cicatriz a tanta barbárie. Rasha ficou de mãos vazias com dois filhos para criar. O que fazer? “No início foi muito difícil. Fiquei sem nada.”, reconhece Rasha Draizy. Valeu-lhe, em concreto, a ajuda da Fundação AIS. Um retrato grande, pendurado numa parede, lembra a todos, todos os dias, o sorriso do marido de Rasha, o sorriso do pai de Michael e Rachel. A vida continua. Por isso, Rasha assume todos os dias o seu papel de mãe, pai e também de catequista. Estas famílias são duas das mais de 350 famílias, de toda a região do Vale dos Cristãos, que recebem a nossa ajuda.

Mensagem dos refugiados para si 6

“A ajuda que recebemos dos benfeitores da Fundação AIS foi o único apoio que nos sustentou. A vossa ajuda realmente muda vidas. Eu e os meus filhos somos testemunhas disso. Muito obrigada!” Rasha Draizy

SALVAR VIDAS As portas do Hospital Mzeina, no chamado Vale dos Cristãos, estão sempre abertas. Ali, graças ao apoio da Fundação AIS, todos são atendidos. Mesmo os que, por causa da guerra, mal tenham dinheiro para comprar a comida do dia-a-dia… Marwan Mussa fugiu com a sua família, de Homs para o Vale dos Cristãos. Nahila Murad, a sua mulher, recebe tratamento neste hospital: “Tenho cancro no intestino. Os médicos não me deram muitas esperanças. Mas sou uma mulher com muita fé e agora estou melhor, graças a Deus! Sei que são os benfeitores da Fundação AIS que me ajudam a pagar o tratamento. Nem sei como vos agradecer…”

OS CRISTÃOS DA SÍRIA CONTAM CONSIGO AJUDA DE EMERGÊNCIA: √ Alojamento de famílias cristãs √ Alimentação √ Ajuda médica

120€

COM É POSSIVEL PAGAR UMA CIRURGIA


Milhões de crianças perderam a infância, mas a geração que sobreviveu à guerra e às privações vai ser aquela que irá enfrentar as dificuldades e reconstruir o seu país.

MAIS DE 3.000 escolas destruídas

Actualmente, mais de 5 milhões de

crianças e adolescentes, desde o pré-escolar até ao secundário, precisam urgentemente de apoio especializado para ultrapassar o trauma da guerra.

UM FUTURO MELHOR A Fundação AIS está empenhada em apoiar todas as crianças e jovens sírios, não esquecendo os que estão numa situação de maior fragilidade e de total dependência. Por exemplo, para 90 jovens com profundas dificuldades de aprendizagem, o Centro Semente de Mostarda, em Homs, criado pelas Irmãs do Sagrado Coração, oferece uma esperança de vida num mundo despedaçado. Este centro foi o único do género a permanecer aberto durante todo o recente conflito que devastou grande parte da cidade.

Cerca de 3 milhões de crianças nasceram durante a guerra. Uma geração sem ensino, sem educação é uma geração perdida. Por isso, o apoio às crianças e jovens que foram afastados do ensino e que só conheceram nestes anos a realidade dura da guerra é uma prioridade para a Fundação AIS.

Mensagem dos refugiados para si “Os pais destes jovens apreciam muito o que fazemos por eles. Costumam dizer que não sabem como conseguiriam sem nós, especialmente porque o nosso é o único serviço desse tipo que é gratuito. Estes jovens e as suas famílias agradecem profundamente aos benfeitores da Fundação AIS!” Rafif Elias, Coordenador educacional

Durante esse tempo, o centro foi forçado a mudar de espaço duas vezes para escapar à violência. Quando finalmente regressaram às suas instalações iniciais, descobriram que os extremistas recém-saídos da Frente Al Nusra o haviam transformado num centro de comando. No auge do conflito, os jihadistas arrancaram as lajes do pátio e deixaram um rasto de destruição. Agora, com a ajuda da Fundação AIS, o Centro está a ser restaurado, e as crianças e os jovens, com idades entre os 4 e os 30 anos, estão de volta!

OS CRISTÃOS DA SÍRIA CONTAM CONSIGO AJUDA À EDUCAÇÃO: √ Centenas de crianças de mais de 300 famílias carenciadas e muitas crianças órfãs e doentes em Damasco √ 1.215 estudantes até ao secundário √ 405 estudantes universitários em Homs √ 105 estudantes universitários em Damasco

250€

É POSSÍVEL PAGAR COM UM ANO ESCOLAR A UMA CRIANÇA

7


A

guerra ceifou muitas vidas inocentes, destruiu a economia do país, mas também criou laços fortes de solidariedade! “Todos os dias damos graças a Deus pela ajuda que recebemos”, dizem-nos. De facto, ‘obrigado’ é a palavra que mais escutamos. E tudo, graças à solidariedade da Igreja, à generosidade dos benfeitores da Fundação AIS para com o povo que sofre na Síria.

Em resposta ao apelo do Papa Francisco e da Igreja, há muitas centelhas de esperança que iluminam a escuridão do povo Sírio. São as iniciativas que muitas ordens religiosas e grupos da Igreja, com a ajuda da Fundação AIS, diariamente levam por diante em todas as cidades da Síria a favor das pessoas que lá ficaram.

“E

stou profundamente perturbado com a presente situação na qual, não obstante os instrumentos disponíveis junto da comunidade internacional, ainda há dificuldade em concordar com uma acção comum a favor da paz na Síria. Enquanto continuo a rezar incessantemente pela paz e convido todas as pessoas de boa vontade a fazer o mesmo, renovo o meu apelo a todos aqueles que têm responsabilidades políticas para assegurar que a justiça e a paz prevaleçam.”

O DESAFIO É ENORME

A sua ajuda na Síria não é meramente uma resposta à dramática situação humanitária provocada pela guerra. A sua ajuda é fundamental para a sobrevivência e permanência dos Cristãos na Síria.

FICHA TÉCNICA

8

PROPRIEDADE

Fundação AIS, R. Prof. Orlando Ribeiro, 5-D, 1600-796 Lisboa Tel. 217 544 000 apoio@fundacao-ais.pt www.fundacao-ais.pt

DIRECTORA AIS PORTUGAL:

DESIGN GRÁFICO E IMPRESSÃO:

Catarina Martins de Bettencourt

JSDesign e Artipol Artes Gráficas

EDIÇÃO E REDACÇÃO:

Novembro de 2018

Ana Vieira e Paulo Aido FOTOS:

Ismael Martinez

TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA

IBAN: PT50 0269 0109 0020 0029 1608 8 SWIFT/BIC: BKBKPTPL

Por favor, não deite fora este relatório. Partilhe-o com alguém, deixe-o na sua paróquia ou noutro local. OBRIGADO.

G1804

Por favor, ajude-os a ficar!


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.