Um Diário de Preces, a partir de Flannery O'Connor

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Um Diário de Preces A partir de Flannery O’Connor


fotografia capa © silverbox

22 a 25 setembro 2016 Sala de Ensaio / dias 22 a 24 às 21h / dia 25 às 19h / M/12 Coprodução Centro Cultural de Belém / Culturproject

Um Diário de Preces

A partir de Flannery O’Connor Flannery O’Connor Tradução Paulo Faria Encenação e Espaço Cénico Miguel Loureiro Interpretação Isabel Abreu Figurino Ricardo Preto Desenho de Luz Nuno Meira Produção executiva Bernardo Vilhena e Nuno Pratas Autoria

Agradecimentos Teatro Nacional D. Maria II e Teatro do Vestido

© vitorino coragem


© vitorino coragem

Um Diário de Preces aparece como sequência natural de trabalhos feitos anteriormente por Miguel Loureiro, como Lavda - exercício de piedade no Teatro Taborda em 2012; Estudos, Notas e Apontamentos de Simone Weil desta autora na Ribeira / Primeiros Sintomas em 2013; In Hora Mortis (atualmente em desenvolvimento), poema atípico de Thomas Bernhard para estrear na Capela do Teatro Taborda ou o mais antigo Vida de Maria de R.M.Rilke, estreado no Natal de 2011 no Jardim de Inverno do S. Luiz Teatro Municipal. São poemas cénicos, ofícios de oratória ou apenas espetáculos de teatro, como lhes queiram chamar, e que relacionam textos poderosos, dentro da tradição cristã mística e reflexiva, com o gesto mais empreendedor de os “dar à cena”, lugar para onde não foram inicialmente pensados. Cena Teológica, é a melhor definição que encontro. Há quem nestes trabalhos veja apenas teatro. Este Um Diário de Preces, de Flannery O’Connor, é um precioso texto descoberto recentemente (2013), onde a já mítica autora de culto do “ gótico sulista”, da “bible belt” dos E.U.A meridionais, se dá em diálogo com Deus. Ou melhor, em solilóquio. Outros dirão monólogo. O que nele é teatro é antes de tudo o surpreendente relato de uma alma em convulsão com os limites da criação artística, de si enquanto corpo vivo e espírito interrogador, do poder da oração e, sobretudo, do sentido do Absoluto nas nossas vidas. Para este “trabalho de câmara”, íntimo, dilacerado e “ a caminho”, pedi ajuda, na conceção e execução, da única Isabel Abreu. Ela será o corpo e voz, que queremos erguer, de O’Connor no Teatro.


B IO G R A F IA S

Miguel Loureiro Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Frequentou o Seminário The Rhetorics of Testing, com Jan Ritsema e Bojsana Cvejic. Foi intérprete em teatro, ópera e performance com Nuno Carinhas, Luis Miguel Cintra, Bruno Bravo, João Grosso, Luís Castro, André Guedes, Pedro Barateiro, Sara Carinhas, Lúcia Sigalho, Maria Duarte, Álvaro Correia, Jean-Paul Bucchieri, Carlos Pimenta, André e. Teodósio, João Pedro Vaz, John Romão e Tónan Quito. Como encenador, trabalhou com estruturas como o Cão Solteiro, O Rumo do Fumo, Galeria ZDB e Mala Voadora. Escreveu a peça Pergunta a Duquesa ao Criado. Por Juanita Castro recebeu uma Menção Honrosa da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e por Contos do Ócio recebeu o Prémio de Interpretação do Concurso Teatro na Década. Foi nomeado para o Prémio de Teatro Europeu – Novas Realidades Teatrais.

Is a b e l Abr e u Licenciada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Foi dirigida por encenadores como Marco Martins, Tiago Guedes, Tiago Rodrigues, Nuno Cardoso, Ana Luísa Guimarães, Rui Mendes, João Mota, entre muitos outros. Além do seu percurso premiado como atriz de teatro, Isabel Abreu também ganhou notoriedade e reconhecimento pelo seu trabalho em televisão e cinema. Em 2011, foi premiada na categoria de Melhor Atriz pela peça Blackbird de David Harower, pela SPA. Em 2015 foi premiada na categoria de Melhor Actriz de Cinema Português pelos Caminhos do Cinema Português. Entre as várias distinções, foi também nomeada para o prémio de Melhor Atriz no Festival de Televisão de Monte Carlo, pela sua interpretação na minissérie Noite Sangrenta. Em cinema, trabalhou com realizadores como Sandro Aguilar em Zona, Voodoo, Sinais de serenidades por coisas sem sentido (2012), “ Bunker (2015); Tiago Guedes e Frederico Serra em Entre os dedos; Tiago Guedes em Coro dos Amantes; Mariana Gaivão em Solo, entre outros. Foi convidada para participar na mostra de escritores portugueses em Nova York no Metropolitan Museum (2014), com a leitura de textos de Afonso Cruz. Com o espectáculo Três dedos abaixo do joelho para o qual foi nomeada para Melhor Atriz pelos Globos de Ouro, fez digressão por vários países dos quais se destacam Bélgica, Brasil, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Singapura e Suécia.

Ricardo Preto Ricardo Preto estudou Arquitetura na Universidade Lusíada. Tirou um curso de Corte e Costura com a mestre Maria Emília Sobreira e participou num workshop de “handbags” na St. Martins School of Arts, em Londres. Criou os figurinos para a ópera Paint me de Luís Tinoco e Rui Horta (Culturgest). Desenhou uma coleção para a Amarras, criou malas para a marca espanhola Perteguaz, bem como chapéus e acessórios para os designers Dino Alves e Osvaldo Martins. Apresentou duas coleções nas Manobras de Maio, participou no Portugal Fashion 2005 e integrou a plataforma LAB da ModaLisboa 2006, tendo integrado o elenco dos criadores seniores em 2007. Desenvolveu trabalhos de customização para várias marcas internacionais e paralelamente à criação de coleções, tem trabalhado também na área de produção de moda. Criou as campanhas de 2007 e 2008 da Vista Alegre e participou como stylist nas campanhas da Água das Pedras, da Moviflor, e do BPI External Link. Desenvolveu parcerias criativas com marcas como Canon, Bic, Oliveira da Serra, Italian Motor Village – Spazio Dual e Toshiba. Desenvolveu ainda várias coleções com a Meam Style, produzindo três linhas por estação na fábrica, em Barcelos. Encontra-se representado nas coleções do Mude - Museu do Design e do IADE.

Nuno Meira Bacharel em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações (1991), frequência do 4º ano em Engenharia de Electrónica Industrial na Universidade do Minho (1994) e frequência do 2º ano da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo no curso de Produção Luz e Som (1997). Tem desenvolvido o seu trabalho exclusivamente como designer de iluminação tendo colaborado com diversos criadores das áreas do teatro e da dança, com particular destaque para Ana Luísa Guimarães, António Júlio, Beatriz Batarda, Diogo Infante, Fernando Moura Ramos, Gonçalo Amorim, João Cardoso, João Pedro Vaz, João Reis, Marco Martins, Nuno Carinhas, Nuno M Cardoso, Paulo Ribeiro, Tiago Guedes de Carvalho, Tiago Rodrigues, Ricardo Pais e Rui Lopes Graça. Foi sócio-fundador do Teatro Só (1995) e do Cão Danado e Companhia (2001), é sócio da ASSéDIO (desde 1998) e é colaborador regular da Companhia Paulo Ribeiro (desde 2001) e dos Arena Ensemble (desde 2007). Foi distinguido, em 2004, com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte.


CCB

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RUI MARCELINO PEDRO CAMPOS TÉCNICOS PRINCIPAIS

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parceiro institucional

A SEGUIR

CHEFE DE EQUIPA DE PALCO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

parceiro media temporada 2 0 1 6

6 out 2016

Grande Auditório / 21h / M/6 Produção CCB

Carta Branca a Mário Laginha «Uma Carta Branca é sempre um desafio estimulante. E entusiasmante, sobretudo entusiasmante. É também a oportunidade de darmos corpo a ideias de projetos menos convencionais, talvez até improváveis. Quis juntar alguns dos músicos com quem tenho tido, ao longo dos anos, um enorme prazer em tocar, e assumir com eles a minha paixão pela música africana. Acho que dificilmente arranjaria melhor companhia. Julian Argüelles, nos saxofones, Helge Norbakken na percussão, Alexandre Frazão na bateria, Bernardo Moreira no contrabaixo, Tcheca na guitarra e voz e eu no piano e composição. Para mim é um grupo de sonho. Um grupo que, com músicos de cinco países, presta homenagem à universalidade da música. Vai ser difícil esperar pelo dia 6 de Outubro.» Mário Laginha

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