Outubro no CCB

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© m i c h a e l b i b e r s t e i n , HM G l i d e r , 2 0 0 1 , Ac r í l i co s ob r e t e l a , 1 8 0 x 4 1 0 c m

Outono no CCB

Programação de Outubro a Dezembro de 2014


Out 4 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 23 24 25

Mercado do CCB Bom Dia Música Recital de Violino e Piano Ciclo Camões e a Mitologia Ciclo História do Teatro Português Ciclo Obras-Primas da Arte Portuguesa Ciclo História da Ópera Khalifé | Schumacher | Tristano Dear Telephone Maria Ana Bobone Há Fado no Cais Escolas de Música Conservatório de Lisboa Orquestra Metropolitana de Lisboa Giovanni Bellucci Integral das Sinfonias 3 Yann Tiersen Dia Armindo José Rodrigues Miguel Araújo Carminho Há Fado no Cais Companhia Maior Tim Etchells / Jorge Andrade Luís Represas Wayne Shorter Quartet Alexander Stewart Twelfth Night (Noite de Reis) W. Shakespeare / Lisbon Players 14

Nov 4 9 9 25

W. Shakespeare / Lisbon Players 14

26 Carta Branca a Manuela Azevedo Coppia 28 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48

índice

Mercado do CCB Ciclo História da Ópera Ciclo O Romance há cem anos Twelfth Night (Noite de Reis)

49 50 51 52

Bom Dia Música O Mundo é um palco Maria de Medeiros Misty Fest 2014 Joan as The Police Women Misty Fest 2014 Celina da Piedade Misty Fest 2014 Jorge Palma Misty Fest 2014 Patrícia Bastos Misty Fest 2014 Rodrigo Leão Misty Fest 2014 Buika Misty Fest 2014 Rui Massena Misty Fest 2014 Teresinha Landeiro Há Fado no Cais Gilberto Gil Solo Anna Gourari ECM Lisbon Series Dsch-Schostakovich Ensemble Peter Handke Lisbon & Estoril Film Fest 14 Arto Lindsay & Band Lisbon & Estoril Film Fest Filipe Catto Aakash Odedra Rising David Marques KIN - Boxnova Escolas de Música Conservatório Nacional Orquestra Sinfónica Metropolitana Bruckner (I) The Peking Acrobats Anjos Acústico Curtis Stigers Os Músicos do Tejo Paride ed Elena Canção de Lisboa Há Fado no Cais Orquestra de Câmara Portuguesa

Dez 4 9 53

Fábrica das Artes

Mercado do CCB Ciclo O Romance há cem anos Tiago Rodrigues/Mundo Perfeito

Projecto Educativo

António e Cleópatra 54 56 57 58 59 60 61 62 63

Akram Khan Company DESH Bom Dia Música Árvores, Chuva e Vulcões Harlem Gospel Choir Cristina Branco Há Fado no Cais Baba Mongol Concerto de Natal Natal Pastoral Usmanov Classical Russian Ballet Lago dos Cisnes

Teresa Tapadas Há Fado no Cais Escolas de Música Big Band de alunos do Hot Clube de Portugal + Big Band Júnior

64

Giovanni Bellucci Integral das Sinfonias 4

Garagem Sul + CCB 84 85

Outubro.Novembro.Dezembro 68

Big Bang 2014 Festival de Música e Aventura para Crianças Introdução e Calendário

69 Batoto Yetu Música e dança 70 Ballet Mekanique Concerto

Dentro da Cabeça nem tudo é Claro Concerto 71 Station (Estação) Concerto

Mobile Touch (Toque Móvel) Instalação interactiva SAS Orkestra de Rádios Concerto 72 Quartos dos Músicos Performance musical Percussão Africana Oficina Dança Tradicional Africana Oficina Batoto Yetu Encontro 73 Jazz Combos da Lisbon Jazz Summer School, da Big Band

88

Informações Garagem-Sul Rafael Moneo. Uma reflexão teórica a partir da profissão. Materiais de arquivo (1961-2013)

39

Lojas no CCB

66

Aniversários no CCB

81

Sala de Leitura

Exposição / Visitas Guiadas / Oficinas

82

CCB - Cidade Aberta

Guido Guidi / Carlo Scarpa. Tomba Brion

90

Exposição de fotografias de Daniel Malhão

Visitas Guiadas ao CCB Uma Leitura Geral ao Edifício Uma Cidade à Beira-Rio Visita Pré-Concerto

Exposição / Visitas Guiadas / Oficinas

92

Museu Berardo Exposições / Serviço Educativo

96

Informações Gerais CCB Reservas / Descontos / Horários / Transportes

98

Plantas dos Auditórios Grande Auditório Pequeno Auditório

Júnior e da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal

Destaque de Janeiro 65

Globe Theatre Hamlet

73

Música pra Ti Miniconcertos

74

Ciclo «Raízes da Curiosidade – Tempo de Ciência e de Arte» Introdução / Oficinas / Conferências

79

Mercadinho dos Talentos

Assinaturas CCB 2015 Toda a Informação em www.ccb.pt


Ou tu b ro .Novembr o. D ezem br o 4

5 Out / 2 Nov 7 e 21* Dez

(*edição especial Natal)

No primeiro Domingo de cada mês C a m in h o P e do n a l e P r a ça CCB / entr ada livr e 10h > 1 8 h

Mercado do CCB Antiguidades e velharias Objectos contemporâneos Plantas, frutas, legumes e comidas Programação artística e desconto na aquisição de bilhetes O Mercado do CCB realiza-se no primeiro Domingo de cada mês, na via e praça central deste singular equipamento cultural, concebido como uma micro-cidade. Criado há dois anos, com edições sucessivas, o mercado constitui um enorme sucesso, mobilizando milhares de pessoas. A oferta de produtos, novos e antigos, é muito variada, abrangendo praticamente todas as tipologias. Em cada edição assume evidência a presença de frutos e legumes da estação, valorizando-se a sazonalidade e a qualidade certificada dos produtos nacionais. Nos dias do mercado há, também, oferta cultural e artística e os bilhetes para os espectáculos da programação regular do CCB adquiridos neste dia beneficiam de 30% de desconto.

inscrições Os interessados em vender os seus talentos e/ou os seus produtos, novos ou antigos, nas áreas das antiguidades e velharias, gastronomia, moda, decoracão, plantas. Actuações Se quiseres vir tocar com a tua banda, com a tua formação ou simplesmente apresentar um projecto artístico, envia-nos a tua proposta. És muito bem-vindo. para inscrições ou actuações deverão contactar o CCB atraves do e-mail mercadoccb@ccb.pt


Out / Nov / Dez

ENTRA D A LIVRE ME D IANTE INS C RIÇÃ O P R É VIA P ARA

Domingo

inscr icoe s.ciclos.hum a nida de s@ ccb.pt

S a l a Lu í s d e F r e i t a s B r anco 11h / m/ 6 / 1 h 2 0 c / i n t e r valo p re ç o ú n i co 5 €

Literatura e Humanidades Calendário dos Ciclos

produção CCB

Bom Dia Música Recital de violino e piano O violinista Bruno Monteiro e o pianista João Paulo Santos regressam ao CCB para um recital composto por obras fulcrais do período romântico e do início do século XX. A primeira parte do concerto inicia com a Sonatenzatz de Brahms, seguindo-se a célebre Sonata para Violino e Piano de Richard Strauss, no ano em que se comemora o sesquicentenário do nascimento do compositor. A gravação, em 2013, desta sonata pelos dois músicos foi descrita pela Gramophone como «cheia de nervo e de ousadia, e tendendo a arrebatar os ouvintes». A segunda parte do espectáculo será preenchida com a Sonata n.º 2 do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos e o Nocturno e Tarantela de Karol Szymanowski, uma das obras mais virtuosísticas do compositor polaco.

O ut ubr o 7

O ut ubr o 6

5 Out

C on t i n u aç ão dos c i c l os 7 .2 1 .2 8 O u t Ciclo Camões e a Mitologia 9 .2 3 .3 0 O u t Ciclo Obras-Primas da Arte Portuguesa Bruno Monteiro violino João Paulo Santos piano

Programa Johannes Brahms (1833-1897) Sonatenzatz para Violino e Piano em Dó menor, op. Post. Richard Strauss (1864-1949) Sonata para Violino e Piano em Mi bemol maior, op.18 Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Sonata n.º 2 para Violino e Piano, Fantasia Karol Szymanowski (1882-1937) Nocturno e Tarantela para Violino e Piano, op.28

Novos c i c l os 8 .2 2 .2 9 O u t 5 .1 2 Nov Ciclo História do Teatro Português 25 Out 1 .8 .1 5 .2 2 .2 9 Nov Ciclo História da Ópera 4 .1 1 .1 8 .2 5 Nov 2 .9 Dez Ciclo O Romance há cem anos: ficção portuguesa e condicionantes europeias na viragem do séc. XX

7.21.28 Out

terças-feiras

e n t ra d a l i v re m e d i a n t e i n s c ri ç ã o 3.ª , 4.ª e 5.ª s e s s ã o das 18h à s 19h

Ciclo Camões e a Mitologia Mafalda Viana Os Lusíadas reúnem todo o saber do tempo, tornando-se por isso a sua leitura difícil. Mas isso não pode ser razão para o poema não ser lido. Neste Ciclo abordar-se-á a parte desse saber que diz respeito à mitologia greco-latina. Para que a interpretemos, é preciso conhecê-la, ou o poema emudece. Para se perceberem a acção dos deuses principais e os episódios alusivos às epopeias antigas ou apenas para se fruir da leveza do texto (o emergirem do mar lindas Nereides, em cuidado pelo Gama), é fundamental conhecer não apenas as figuras principais, Marte, Baco, Júpiter, mas também a Ilíada, a Odisseia e a Eneida. Um verso de Camões, disse-o quem até bem estimou o camoniano «honesto estudo», «é a coisa mais bela e mais difícil do mundo». (VGM) (sessões anteriores 16 / 23 / 30 setembro)

5€ / + info págs. 96 a 99 / bilheteira online em www.ccb.pt

todos os ciclos contam com a colaboração do Centro Nacional de Cultura e com o apoio do Diário de notícias e da caixa geral de depósitos


O ut ubr o 8

di a 23 Nuno Vassallo e Silva Obras-Primas da Ourivesaria Portuguesa di a 30 Maria de Lurdes Craveiro Obras-Primas da Arquitectura Portuguesa

9.23.30 Out

quintas-feiras

e n t ra d a l i v r e m e d i a n te inscr ição (ver pág. 7 ) das 18h à s 1 9 h

Ciclo Obras-Primas da Arte Portuguesa A arte e o património artístico nacionais serão apresentados criticamente, em cinco sessões sequenciais. Através de 50 obras-primas que cada autor selecciona e comenta, percorrer-se-ão os longos períodos cronológicos da História do Século XX – Artes Visuais, da Pintura, da Escultura e da Ourivesaria portuguesas. Com a História da Arquitectura completar-se-á este ciclo, que pretende dar a conhecer a todos os públicos interessados, através de uma síntese crítica e plural, devedora de vários contributos historiográficos, as grandes obras da arte portuguesa de diversas cronologias. A colecção Obras-Primas da Arte Portuguesa, organizada em cinco volumes iniciais, publicada pela Athena com o apoio do IMC – Instituto dos Museus e da Conservação, em 2011, enquadra este ciclo de conferências de História da Arte. (sessões anteriores 18 / 25 setembro) legenda da im ag e m : © IM C / M C / F o t óg r a fo: C a r lo s Mo n t e i r o , 1 9 9 1 / D e s i g n : V i vóe u s ébi o

8.22.29 Out / 5.12 Nov quartas-feiras

en trada li vre medi a n te i nscri ç ã o (ver pág. 7) 5 sessõ es das 18h à s 19h

Ciclo História do Teatro Português Duarte Ivo Cruz Dando continuidade ao ciclo de palestras e de debates sobre História do Teatro Português realizado no ano passado, o CCB organiza um segundo ciclo de cinco conferências. Através da exposição temática, exemplificada com a leitura e com a declamação de pequenos textos dramáticos, por pessoas convidadas, será traçada uma análise crítica da história da literatura dramática e do espectáculo teatral em Portugal, das origens medievais ao século XXI. Procede-se assim ao enquadramento de textos e de autores ao longo das épocas e das estéticas, num sentido de actualidade e de modernidade. No quadro das comemorações shakespearianas, serão referidas diversas versões em português de peças de Shakespeare, efectuadas por escritores de primeiro plano, desde Castilho e Camilo Castelo Branco até aos nossos dias.

25 Out 1.8.15.22.29 Nov

sábados

4.11.18.25 Nov 2 e 9 Dez

Terças-feiras

e n t ra d a l i v re m e d i a n t e i n s c ri ç ã o (v e r pág . 7) 6 s e s s õ e s das 17h à s 18h

e n t ra d a l i v re m e d i a n t e i n s c ri ç ã o (v e r pág . 7 ) 6 s e s s õ e s das 18h à s 19h

Ciclo História da Ópera Rui Vieira Nery

Ciclo O Romance há cem anos:

Desde as últimas décadas do século XVI, a Ópera constituiu um género fundamental, não só na História da Música como na própria essência da Cultura Ocidental, no seu todo. A combinação da Música e da Poesia, do Teatro e da Pintura, da Arquitectura e da Dança num único espectáculo (a “Obra de Arte Total”, como lhe chamava Wagner) permitia chegar mais longe no retrato da existência humana, do universo dos sentimentos e das paixões, das estratégias de poder e dos caminhos da subversão, e tornou-se assim um desafio irresistível para os maiores compositores europeus, mas também para dramaturgos, poetas e artistas plásticos dos períodos Maneirista, Barroco, Clássico, Romântico, Modernista e Pós-Moderno. Ao longo destas seis sessões vamos percorrer juntos os caminhos da História da Ópera, mas também os das Óperas da História.

Maria Alzira Seixo

ficção portuguesa e condicionantes europeias na viragem do séc. XX

O romance português, de 1900 a 1940, vem da matriz oitocentista e abre vias originais, com Raul Brandão e Aquilino. A viragem do século radica em Camilo, Eça, vultos perdidos tais Arnaldo Gama (Um Motim Há Cem Anos, a revolta portuense contra a concentração empresarial do comércio vinícola) ou Pinheiro Chagas (o desdenhado A Mantilha de Beatriz – será já literatura light? e isso que é, afinal?). O grande impulso virá de Proust, e o seu essencial emergia em Malheiro Dias e Abel Botelho, rumo ao futuro moderno dos anos 30, com nomes de escola: Teixeira-Gomes, Nemésio, Almada, Miguéis e outros. Maria Alzira Seixo

Ou tu b ro .No vembr o. D ezem br o 9

di a 9 Joaquim Oliveira Caetano Obras-Primas da Escultura Portuguesa


© M a rlen e So a res

10 Out

Quinta-feira

Sexta-feira

P e qu e no Aud i t ó r i o / 2 1 h / m/6 11 € 5 1 3 , 5 0 €

P e q u e n o Aud i t ó ri o / 50 m i n s /i n t e rv a l o 21h / M /6 / 11 € e 13,50 €

CCBEAT

CCBEAT

Khalifé | Schumacher | Tristano

Dear Telephone

Bachar Khalifé, Pascal Schumacher e Francesco Tristano actuam em trio e partilham com o público dados fascinantes sobre a beleza da jornada no interior da experiência sonora da música electro-minimal-improvisada. Os três músicos são virtuosos na experimentação nos respectivos instrumentos, possuindo uma forte tendência para a composição e para a improvisação. O programa desenvolve fases líricas e meditativas, desfia progressivamente uma teia de fios sonoros e de círculos espaciais intimamente urdidos, tudo a par de um manuseamento invulgar dos instrumentos. Este programa ao vivo é uma experiência audiovisual que fascinará quem a ela assistir.

p 13,50€ / l 11€ / assinatura ccbeat / descontos habituais / desconto cartão amigo ccb / + info págs. 96 a 99

Bachar Khalifé percussão e electrónica Pascal Schumacher vibrafone, marimba e glock Francesco Tristano piano e electrónica

Formados em 2010, os Dear Telephone reúnem Graciela Coelho, André Simão e Ricardo Cibrão (companheiros nos La La La Ressonance) e Pedro Oliveira (baterista de peixe:avião e de Old Jerusalem). Inspiramse no nome da curta-metragem de Peter Greenaway Dear Phone (1976), para deixar expressa a vontade de decantar soap operas e melodramas de bolso, em composições duras e frugais. Tendo editado o primeiro registo em Março de 2011, é a primeira composição de longa duração, Taxi Ballad, editado em Maio de 2013, que consagra o grupo, provocando uma digressão por todo o país e a sua estreia internacional (Powerlunches, Londres, 2013).

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9 Out

Graciela Coelho voz e teclados André Simão voz, baixo, guitarra Pedro Oliveira bateria Ricardo Cibrão teclados e guitarra

O espectáculo do CCB corresponde ao culminar desta digressão, e prevê-se, com chave de ouro.

p 13,50€ / L 11€ / descontos Habituais / desconto Cartão Amigo ccb / Assinatura CCBeat / + info págs. 96 a 99


© R i c a rdo Qu a resma

11 Out

Sexta-feira

Sábado

g ra n d e Aud i t ó r i o / 2 1 h / m/6 3 € a 12 , 5 0 €

P e q u e n o Aud i t ó ri o / 17h / 1h 15 s /i n t e rv a l o / M /6 P re ç o ú n i co 5,35 €

há fado no cais co-produção CCB / Museu do Fado / branca music

Co-produção CCB/Conservatório de Lisboa

Maria Ana Bobone

Escolas de Música Conservatório de Lisboa

Compositora, pianista e intérprete com vários discos editados e centenas de concertos pelo mundo fora, Maria Ana Bobone celebra no CCB uma obra de grande fôlego. Com passagem obrigatória por alguns dos temas mais emblemáticos da sua carreira, na companhia das guitarras e do piano que (quase) sempre a acompanham, desvendará numa celebração dupla – passada e futura, os novos trilhos de um trajecto que a levam sempre mais longe na partilha incessante de toda a sua riqueza artística. Comemorará, assim, em casa e rodeada pelo seu público, o lançamento simultâneo em mais de 65 países de um novo álbum, no concerto que também marcará o final da digressão europeia de 2014.

Maria Ana Bobone voz e piano Eurico Machado guitarra portuguesa Carlos Manuel Proença viola de Fado Rodrigo Serrão co ntrabaixo

O Conservatório de Lisboa apresenta, nesta temporada, um programa de música de câmara que privilegia a flauta transversal. Nesta viagem pela história do instrumento e da evolução das suas técnicas, esboçam-se linguagens que transportam para épocas, abordagens e contextos sociais distintos. Tendo como ponto de partida a música erudita, emergem interpretações joviais, que homenageiam o património e a excelência da criação musical para a flauta transversal. O Conservatório de Lisboa é uma escola privada de ensino artístico da música, da dança e da arte dramática, fundado em 2009, que tem como patrono artístico a maestrina Joana Carneiro. O seu projecto pedagógico assenta na motivação dos alunos através de experiências de beleza. Os alunos são convidados a fazer arte em conjunto e têm práticas com grandes artistas profissionais portugueses e estrangeiros.

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10 Out

P r ogr am a I. Clarke Maya intérpretes: Marina Vaz, Isabel Castro Guerra e Catarina Claro B. Bartók Roumanian Folk Dances J. Haydn Serenade G. Fauré Pavane intérpretes: Pilar Monteiro e Sofia Silva E. Kohler Valse des Fleurs intérpretes: João Policarpo, Pilar Monteiro e Rita Barata J. Demerssman Petit Fantasie para duas flautas intérpretes: João Policarpo, Pilar Monteiro e Nuno Policarpo J. Haydn London Trio III J.S.Bach Trio Sonata em Sol maior para duas flautas intérpretes: Mariana Vaz, Isabel Castro Guerra e Sofia Vaz G. Ph. Telemann Concerto para quatro flautas em Fá maior intérpretes: Mariana Vaz, Isabel Castro Guerra, João Policarpo e Pilar Monteiro

1.ªp+cc 12,50€ / 2.ªP+cl 10€ / l+bl 7,50€ / 1.ºB 5€ / 2.ºB 3€ / Descontos habituais / desconto Cartão amigo CCB / Assinatura Fado / + info págs. 96 a 99

p 5,35€ / + info págs. 96 a 99


© ma ts BÄck er

12 Out

Domingo

Domingo

Gra n d e Aud i t ó r i o / c / inter valo / 1 7 h / m/6 5 € a 15 €

P e q u e n o Aud i t ó ri o / 17h / M /6 11 € e 13,50 €

Temporada CCB/ Metropolitana

Giovanni Bellucci Integral das Sinfonias 3

Orquestra Metropolitana de Lisboa Mendelssohn, Schumann, Brahms No século XIX, a orquestra, enquanto agrupamento musical instituído, vincou o seu apogeu. São inúmeras as obras daquele período revelam em todo o seu esplendor. Sempre que tal nos seja possível, é imperativo revisitar, ao vivo, essas obras, entre as quais se contam, naturalmente, as três aqui reunidas. Primeiro, a abertura Manfred, testemunho do intenso fascínio que Schumann mantinha pelo drama de Lord Byron. De Mendelssohn, a espectacular sinfonia escrita para a ocasião do tricentenário da Confissão de Augsburgo, episódio determinante na Reforma de Lutero. Depois do intervalo, o primeiro dos dois concertos para piano de Brahms, uma obra em que o solista se funde com a orquestra como raramente se havia ouvido antes.

p+cc+cl 15€ / 1.ºB 12,50€ / l+bl 10€ / 2.ºB 7,50€ / g 5€ / descontos habituais / descontos cartão amigo ccb / Assinatura Orquestras /+ info págs. 96 a 99

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12 Out

Peter Jablonski piano Garry Walker direcção musical

Programa R. Schumann Abertura Manfred, op. 115 F. Mendelssohn Sinfonia n.º 5, op. 107, Sinfonia da Reforma J. Brahms Concerto para Piano e Orquestra n.º 1, op. 15

Sinfonia n.º 3 ou Sinfonia Heróica Ou por ter sido esboçada por Beethoven em 1802, ano em que se agravou a sua surdez, ou pela desilusão que para ele constituiu Napoleão, passado de portador dos ideais da Revolução Francesa a tirano, esta sinfonia é um transbordar de estados de alma e de emoções, rebentando completamente com os parâmetros da sinfonia clássica, a ponto de Haydn ter exclamado que Beethoven, com esta obra, foi o primeiro artista a permitir que entrássemos directamente na sua alma. Sinfonia n.º 4 Escrita de uma assentada durante o Verão de 1806, esta obra foi concebida num período em que o amor de Beethoven pela condessa Therese von Brunswick parecia prometer-lhe muitos dias de felicidade. Pode supor-se que a ambiência geral desta sinfonia, mais jovial do que realmente apaixonada, reflecte parcialmente os sentimentos do momento.

p 13,50€ / L 11€ / Descontos habituais / desconto Cartão Amigo CCB / Assinatura Música de Câmara e Recitais / + info págs. 96 a 99

GIOVANNI BELLUCCI piano

P r ogr am a Ludwig van Beethoven Sinfonia n.º 3 em Mi bemol maior, op. 55, Heróica (transcrição para piano de Franz Liszt)

Sinfonia n.º 4 em Fá maior, op. 60 (transcrição para piano de Franz Liszt)


© K a th eri n e Ro se

19 Out

Domingo

Domingo

Gra n d e Aud i t ó r i o / 1 7 h* / 2 1 h / s/inter valo / m/6 20 € a 4 0 €

S a l a A l m a d a N e g re i ro s / 15h / E n t ra d a L i v re

( * s e s s ão ex tr a )

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19 Out

LITERATURA E HUMANIDADES

produção Everything is New

Yann Tiersen Infinity Natural da Bretanha, o multi-instrumentista Yann Tiersen ganhou reconhecimento desde a sua estreia discográfica em 1995 com La Valse des Monstres, colectânea de canções produzidas para curtas-metragens e para peças de teatro. As suas composições ecléticas foram por várias vezes premiadas com o conceituado galardão César. Com um claro dom para fazer despertar os sentimentos da sua plateia, Tiersen compõe em piano, acordeão e violino uma música por vezes próxima do rock, outras equiparável à de Erik Satie e ao minimalismo de Steve Reich, Philip Glass e Michael Nyman. Reconhecido pela composição de algumas bandas sonoras memoráveis, como as de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain ou de Adeus, Lenine, Yann Tiersen apresentará no palco do Grande Auditório o novo trabalho de originais Infinity, acabado de editar, num concerto único.

CO 40€ / 1.ªP 35€ / 2.ªP+cc 30€ / 1.ºB 29€ / 2.ºB 24€ / bl+l+g 20€ / cl 23€ / + info págs. 96 a 99

Dia Armindo José Rodrigues «Armindo José Rodrigues (1904-1993) formou-se em Medicina, mas celebrizou-se como poeta, tradutor e contista, sendo um fiel intérprete do país profundo, cheio de provações e injustiças, que encontrou no seu Alentejo de adopção. Quantos de nós não tomámos contacto com as descrições da vida dos trabalhadores agrícolas, com a geografia da terra, bem como com o pensamento de grandes autores como André Malraux ou Alain-Fournier através da sua escrita fiel e rigorosa... José Saramago chamou-lhe «poeta perguntador» e temos de reconhecer nessa qualidade inata de cultivar o inconformismo e a atenção perante a realidade que o circundava, uma das suas maiores virtudes. Voz Arremessada ao Caminho (1943); A Esperança Desesperada (1948); Um Poeta Recorda-se – Memórias de uma vida; O Inquieto Repouso e Lugar e Hora são algumas das suas obras, sempre repletas de sentimento e de solidão.» Guilherme d’Oliveira Martins

Em colaboração com o Centro Nacional de cultura

MNR, Espólio Armindo José Rodrigues, Auto-retrato, 1950, A3/8


Quarta-feira

Quinta e Sexta

Gra n d e Aud i t ó r i o / 1 h 3 0 s/inter valo / 2 1 h / m/6 6 € a 18 €

g ra n d e Aud i t ó ri o / 21h / m /6 / Vi s i t a e C o n v e rs a P ré -C o n c e rt o * 5 € a 18 €

produção Primeira Linha

há fado no cais co-produção CCB / Museu do Fado / ruela music

Miguel Araújo Crónicas da Cidade Grande Cantor, músico e compositor, Miguel Araújo é um dos artistas mais completos da nova geração da música portuguesa. Tendo-se dado a conhecer na banda portuense Azeitonas, estreou-se a solo em 2011 com Cinco dias e Meio, cujo single foi nomeado para melhor Canção do Ano nos prémios da Sociedade Portuguesa de Autores, nos Globos de Ouro (Melhor Intérprete Individual), na gala da RTP e ainda Personalidade Masculina do Ano na categoria de Música na revista Lux. Um êxito logo no dia do lançamento, em Abril de 2014, o seu mais recente álbum, Crónicas da Cidade Grande, com participações de António Zambujo, Marcelo Camelo e Inês Viterbo, será agora apresentado ao vivo.

1.ªp 18€ / 2.ªp 12€ / l+cl+1.ºb 10€ / cc 15€ / 2.ºB+g 6€ / + info págs. 96 a 99

© I sa b el Pi n to

23 e 24 Out

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O ut ubr o 18

22 Out

Carminho Carminho estreou-se a cantar em público aos doze anos, no Coliseu. Convivendo de perto com algumas das figuras maiores da verdadeira essência do fado, canta ocasionalmente na Taverna do Embuçado. Em 2009 editou o seu primeiro álbum, Fado, considerado «a maior revelação do fado da última década» (Time Out, 2009) e um dos dez melhores álbuns pela conceituada revista britânica Songlines. Já no final de 2012 Carminho realizou um sonho de sempre e gravou com Milton Nascimento, com Chico Buarque e com Nana Caymmi, do que resultou uma reedição de Alma, contendo os três novos temas. Em 2013 Carminho afirmou-se como uma das artistas portuguesas mais internacionais, levando a sua voz aos quatro cantos do mundo, sendo distinguida em Portugal com um Globo de Ouro e com o Prémio Carlos Paredes e vendo ambos os seus álbuns atingirem a marca da dupla platina.

co 18€ / 1.ªP+cc 18€ / 2.ªP 16€ / l+bl 12,50€ / cl+1.ºB 15€ / 2.ºB 7,50€ / g 5€ / Descontos habituais / desconto Cartão amigo CCB / Assinatura Fado / + info págs. 96 a 99

* Dia 23 às 20h Visita pré-Concerto: Visita aos bastidores do Grande Auditório, 1 hora antes do concerto. Para mais informações consulte a página 90 deste programa. Dia 23 às 20h30 Conversa pré-Concerto: A Conversa propõe um encontro informal com o público, meia hora antes do espectáculo (entrada gratuita para portadores de bilhete para o concerto).


S e x t a a s e g u nd a

P e qu e no Aud i t ó r i o / 1 h2 0 s/inter valo / m/1 2 D ia s 24 , 2 5 e 2 7 2 1 h / dia 2 6 1 6 h / 1 1 € e 1 3 ,5 0 €

© C o mp a n h i a M a i o r / Bru n o Si mã o

O ut ubr o 20

24 a 27 Out Co-produção CCB / Companhia Maior / mala voadora

Companhia Maior O melhor e o mais rápido, o pior e o mais triste, o mais longo, o mais complexo, o mais difícil e o mais divertido O espectáculo começa com definições oferecidas por diferentes artistas sobre “a coisa mais triste do mundo”, “o episódio mais engraçado na Internet”, “o pior filme jamais feito”, “a melhor maneira de morrer” e “o modo mais rápido de se apaixonar” e “o animal mais perigoso do mundo”, entre outros tópicos. Por vezes parecendo uma simples troca de informação sobre o dia-a-dia, a peça logo se torna numa conversa acerca do mundo e das coisas que dele conhecemos e nas quais cremos, revelando os oito intérpretes através de um mapa complexo de opiniões, de histórias, de declarações. O território da peça desloca-se do âmbito mundano das receitas, da vida doméstica, da manutenção do carro, para os reinos mais abstractos e filosóficos do romance, da moralidade, da mortalidade, do optimismo e do pessimismo. Tudo é pretexto para contar histórias! E quem é que não gosta de boas histórias? p 13,50€ / l 11€ / descontos habituais / desconto cartão amigo CCB + info págs. 96 a 99

Texto original Tim Etchells Encenação Jorge Andrade Elenco António Pedrosa.Celeste Melo.Cristina Gonçalves. Diana Coelho.Helena Marchand.Isabel Millet.Jorge Falé.Jorge Leal Cardoso.Kimberley Ribeiro.Manuela de Sousa Rama.Paula Bárcia Tradução Fernando Villas-Boas Assistência de encenação David Cabecinha Cenografia e figu rinos José Capela Desenho de luz Daniel Worm d’Assumpção co mposição musical Rui Lima. Sérgio Martins Fotos Bruno Simão Registo vídeo Patrícia Saramago Produção executiva Companhia Maior Apoio à produção Manuel Poças. Joana Costa Santos Produtor Luís Moreira

Agradecimentos: Comuna Teatro de Pesquisa – Teatro Camões – Eficácia Livre


29 Out

sábado

Quarta-feira

Gra n d e Aud i t ó r i o / 2 1 h / m/6 5 € a 30 €

g ra n d e Aud i t ó ri o / 1h 30 s /i n t e rv a l o / 21h / m /6 25 € a 65 €

produção Just for you

Co-produção CCB / Incubadora d’artes

Luís Represas Cores

Wayne Shorter Quartet

Depois de Olhos nos olhos, último disco de originais editado em 2008, Luís Represas apresenta-nos o seu mais recente trabalho, Cores. Em 37 anos de uma carreira repleta de êxitos, Luís Represas guarda consigo um repertório invejável, uma história dentro de muitas estórias (entre as quais a sua participação no grupo icónico Trovante, do início ao fim da vida deste) reflectidas em discos, composições e canções que se tornaram êxitos intemporais da música popular portuguesa.

O mítico saxofonista e compositor Wayne Shorter é um dos maiores nomes da história do jazz. Tocou nos grupos de Art Blakey e de Miles Davis, fundou o grupo de fusão Weather Report, num percurso que o levou, há já uma dúzia de anos, a fundar o actual quarteto. Tudo para cumprir o que ele chama a sua missão. Os espectadores do CCB verão um quarteto acústico de enorme identidade pessoal e artística, cuja experiência colectiva flui numa música muito para lá de um somatório de solos.

Neste concerto intimista e ao mesmo tempo transversal, Luís Represas será capaz de captar ainda mais o espírito que existe na sua relação com o público e nos anos que foram percorridos lado a lado.

CO 30€ / p+cc 25€ / cl 20€ / l+1.ºb 17,50€ / bl 15€ / 2.ºB 7,50€ / g 5€ / + info págs. 96 a 99

O ut ubr o 23

O ut ubr o 22

25 Out

Wayne Shorter saxofone Danilo Perez piano John Patitucci contrabaixo Brian Blade bateria

co 65€ / p 55€ / 1.ºb+cc 35€ / l 32,50€ / 2.ºb+cl+bl 30€ / g 25€ / + info págs. 96 a 99


31 Out › 2 Nov

Quinta-feira

Sexta a Domingo

Gra n d e Aud i t ó r i o / 1 h 3 0 s/inter valo / 2 1 h / m/6 p re ç o ú n i co 2 0 €

P e q u e n o Aud i t ó ri o / 2h 15 c /i n t e rv a l o / legendado em portugu ês D i a s 31 O u t e 1 Nov 21h / d i a 2 Nov 16h / m /12 11 € e 13,50 €

Outubro. N ovem br o 25

O ut ubr o 24

30 Out produção incubadora d’artes

Alexander Stewart Aos 26 anos de idade, o cantor Alexander Stewart, nascido em Manchester, chamou para si as atenções ao ser creditado como um dos vocalistas mais precoces e talentosos da nova geração. Com uma voz quente, que mostra o seu apego a Billie Holiday e a Tony Bennett, Alexander Stewart evita ser apenas um cantor nostálgico, apresentando arranjos inteligentes em alguns dos mais conhecidos standards do jazz, deixando a sua marca em grandes interpretações de clássicos da pop, aos quais acrescenta alguns originais de uma qualidade soberba. O seu álbum de estreia, All Or Nothing At All, foi considerado «um começo auspicioso» (The Observer) e «um motivo de celebração» (The Times).

p 20€ / + info págs. 96 a 99

Co-produção CCB / Lisbon Players

Lisbon Players 2014 Twelfth Night (Noite de Reis) Na mais perfeita das comédias de Shakespeare, o sonho mescla-se com a realidade da vigília. O título da peça surge associado à folia festiva do duodécimo dia após o Natal. O divertimento é nela produzido a partir dos jogos de engano e de máscara, em nome da pulsão amorosa. O espectáculo procura exponenciar o papel que a música aqui desempenha; até mesmo Viola, a figura central feminina, partilha o nome próprio com um instrumento musical. Feste, o bobo, o mais sagaz das personagens da peça, conduz-nos para o seu sonho encenado, no lugar ficcional de uma mediterrânica Ilíria. E é também ele a figura metateatral por excelência, que nos torna cúmplices da ironia inventiva do bardo: «Se isto fosse representado agora sobre um palco, eu poderia reprová-lo como sendo uma ficção improvável.»

p 13,50€ / l 11€ / descontos habituais / desconto cartão amigo ccb / + info págs. 96 a 99

Encenação Valerie Braddell Elenco (por ordem de entrada) Filomena Cautela.Mick Greer.Pedro Pernas Gonçalo Filipe Cabral.Celia Williams.Jonathan Weightman. Stephan Schulte-Nahring.Maria Carson.Keith Davis.Tomás Anderson. Norman McCallum Cenografia e Figurinos Claire Lyth Música Trio WB Luz Keith Esher Davis


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