Ja n e i ro. Fever ei r o. Mar ço 6
Jan / Fev / Mar Literatura e Humanidades A programação de Literatura e Humanidades, criada com o intuito de incentivar a formação, o conhecimento e o gosto pela arte, pela literatura e pelas humanidades em geral, tem-se traduzido num enorme sucesso. Desta forma o Centro Cultural de Belém conseguiu não só alargar o seu leque de ofertas na área cultural como, sobretudo, atrair novos e diversificados públicos. Mas para que nos seja possível continuar este caminho, de fidelização e criação de novos públicos, precisamos da colaboração de todos quantos nele participam. Assim, a partir de Janeiro de 2015, a entrada nos ciclos carece da aquisição de um bilhete que pode ser adquirido nas bilheteiras do CCB ou através do site www.ccb.pt. C alen d á r i o d o s c i c l o s 1 0 .1 7 .2 4. 31 J a n / 7. 21.2 8 F e v / 7 . 1 4 Ma r 9 sessões 36€ Ciclo História de Portugal 1 2 .1 9 .2 6 J a n / 2. 9 F e v 5 sessões 20€ Ciclo História da Língua Portuguesa 2 0 .2 7 F e v / 6. 13. 20 M a r 5 sessões 20€ Ciclo Tempo e palavra na poesia maneirista portuguesa 2 4 .3 1 Ma r / 7. 14 A b r 4 sessões 16€ Ciclo A Música no Cinema
todos os ciclos contam com o apoio do Diário de notícias e da caixa geral de depósitos
10.17.24.31 Jan 7.21.28 Fev 7.14 Mar
12h > 13h Ci cl o 9 s e s s õ e s 36€ / Bi lh e t e a v ul s o 5€ (s / d e s c o n t o s ) De s c o nt o Ca rt ão Am i g o CCB: 30% (Ca rt ão I nd i v i d ual , J o ve m e S é n i o r ) o u 20% (Ca rt ão F amí l i a ) / De s c o nt o 25% at é 25 a no s e ma i o r e s d e 6 5
Ciclo História de Portugal Bernardo Vasconcelos e Sousa Nuno Gonçalo Monteiro Rui Ramos
O êxito obtido na primeira edição deste ciclo levou-nos a desafiar os oradores para a sua reposição. Muito do que somos como país foi definido pelo trajeto que seguimos até chegar aos dias de hoje. É por isso que o passado “explica”. Mas vale a pena, depois de um dia termos aprendido História de Portugal, voltar a estudar? Sim, porque o que julgamos saber sobre o que aconteceu está sempre a mudar. É esse o trabalho dos historiadores: discutir e testar as ideias feitas sobre o passado. Quem por acaso se deixou ficar pelo que aprendeu no liceu há anos, é provável que tenha noções sobre as Descobertas, a Inquisição ou a Implantação da República que já não condizem com aquilo que os historiadores hoje sugerem e discutem. Os autores destas palestras propõem-se partilhar, de um modo acessível, algumas reflexões e hipóteses suscitadas pelas suas investigações e pelas dos seus colegas nos últimos anos. Será também uma ocasião para voltarem à História de Portugal que publicaram em 2009.
18h > 19h Ci cl o 5 s e s s õ e s 20€ / Bi lh e t e a v ul s o 5€ (s / d e s c o n t o s )
De s c o nt o Ca rt ão Am i g o CCB: 30% (Ca rt ão I nd i v i d ual , J o v e m e S é n i o r ) o u 20% (Ca rt ão F amí l i a ) / De s c o nt o 25% at é 25 a no s e mai o re s d e 6 5
Ciclo História da Língua Portuguesa Ivo Castro
A história da língua portuguesa será de novo tema de um ciclo de cinco sessões, agora com a duração ampliada de 90 minutos. Retomando o fio do ciclo de 2014, são explorados os séculos XV e XVI, quando a língua medieval sofre profundas transformações que a conduzem até à língua renascentista e clássica, aberta a influências culturais do latim e do castelhano mas distanciada do galego, dotada de novo equilíbrio gramatical e densidade lexical que a capacitariam como instrumento da literatura clássica, regularizada por recursos da crescente dimensão escrita (escribal, logo impressa) e disposta no território rectangular europeu segundo um mapa dialectal que chegaria intacto ao século XX, mas já debruçada sobre o resto do mundo, que começaria a visitar a partir de 1415, data genuinamente propícia a celebrações.
Janei r o. Fever ei r o 7
12.19.26 Jan 2.9 Fev
Fever ei r o. Mar ço 8
20.27 Fev 6.13.20 Mar
18h > 1 9 h C i cl o 5 sessõ e s 20€ / Bilhete avulso 5€ (s/ descon t o s ) De s c o n to C artã o A mi g o CCB: 30% (Cartão Individual, J ovem e S é ni o r) o u 20% ( Ca r t ã o Famí li a) / D esco n to 25% at é 25 anos e ma iores de 65
Ciclo Tempo e palavra na poesia maneirista portuguesa Isabel Almeida
Quando a vezes a mi por mi pergunto Se o conceito de poesia maneirista pode ainda ser controverso, o debate que suscita é fecundo. Nada mais questionável do que o recorte de períodos: que razões o sustentam? Que benefício proporciona à compreensão de um fenómeno tão complexo como a “literatura”? Buscar resposta para estas questões significará trazer para primeiro plano obras e autores muitas vezes esquecidos; significará descobrir ou relembrar um património valioso, não raro ofuscado pela sombra de Camões. Os poetas maneiristas (e Camões será um deles) são figuras activas em meados de Quinhentos, primeiras décadas do século XVII. Concebem a criação poética como “imitação” (no sentido clássico do termo), mas fazem-no vincando a capacidade de transformar o que colhem de modelos consagrados. Assim propõem a sua “maneira” de ver e de dizer, num jogo flagrante ou subtil, que desafia a memória e a argúcia do leitor. Lucidez – sem dúvida, timbre da poesia maneirista. Lucidez na representação dos meandros do ser; na denúncia da força devoradora do tempo e da instabilidade do mundo; no cultivo da melancolia – “o gosto de ser triste” –, valorizada como marca de génio; na consciência do impacto e do fascínio da palavra e do discurso, onde se fundem arte e natureza, retórica e paixão. Quando a vezes a mi por mi pergunto: no rasto desta pergunta saberemos mais sobre a poesia portuguesa, saberemos mais sobre nós.
18h > 19h45 Ci cl o 4 s e s s õ e s 16€ / Bi lh e t e a v ul s o 5€ (s / d e s c on t o s )
De s c o nt o Ca rt ão Am i g o CCB: 30% (Ca rt ão I nd i v i d ual , J o v e m e S é n i o r ) o u 20% (Ca rt ão F amí l i a ) / De s c o nt o 25% at é 25 a no s e mai o re s d e 6 5
Ciclo A Música no Cinema Carlos de Pontes Leça
Desde o início (ainda no tempo do cinema mudo), a música tem estado estreitamente entrelaçada com o cinema. Essa interligação dá-se nos mais diversos níveis: desde ter apenas uma função complementar da imagem até se tornar elemento estrutural, essencial, do discurso fílmico. O que acontece de modo radical no filme musical e nas suas variantes filme-ópera e filme-dança. O presente ciclo proporcionará uma panorâmica completa, embora sucinta, das relações entre música e cinema. Está concebido como introdução ao festival Dias da Música (a ocorrer no CCB de 24 a 26 de Abril), dedicado precisamente ao tema Música e Cinema. As quatro sessões serão abundantemente ilustradas com exemplos-vídeo. Nota: em abril terão lugar duas conferências sobre a temática com joão abel aboim e andré cunha leal.
Plan o do ciclo 24 Março Funções da música no cinema: da ilustração à transfiguração 31 Março Grandes compositores do cinema: os originais e os adoptados 7 Abril As metamorfoses do cinema musical: oito décadas em revisão 14 Abril O filme-ópera e o filme-dança
Mar ço. A br i l 9
24.31 Mar 7.14 Abr
Ja n e i ro. Fever ei r o. Mar ço 10
4 Jan / 1 Fev 1 Mar N o p r i m e i r o D o m i n g o d e cada m ê s C am in h o P e d o n al e P r aça CCB / entr ada liv r e 10h > 1 8 h
Mercado do CCB Antiguidades e velharias Objetos contemporâneos Plantas, frutas, legumes e comidas Programação artística e desconto na aquisição de bilhetes O Mercado do CCB realiza-se no primeiro domingo de cada mês, na via e praça central deste singular equipamento cultural, concebido como uma micro cidade. Criado há dois anos, com edições sucessivas, o mercado constitui um enorme sucesso, mobilizando milhares de pessoas. A oferta de produtos, novos e antigos, é muito variada, abrangendo praticamente todas as tipologias. Em cada edição assume evidência a presença de frutos e legumes da estação, valorizando-se a sazonalidade e a qualidade certificada dos produtos nacionais. Nos dias de mercado há, também, oferta cultural e artística e os bilhetes para os espetáculos da programação regular do CCB adquiridos neste dia beneficiam de 30% de desconto.
inscrições Os interessados em vender os seus talentos e/ou os seus produtos, novos ou antigos, nas áreas das antiguidades e velharias, gastronomia, moda, decoracão, plantas, deverão contactar o CCB atraves do e-mail mercadoccb@ccb.pt Atuações Se quiseres vir tocar com a tua banda, com a tua formação ou simplesmente apresentar um projeto artístico, envia-nos a tua proposta para mercadoccb@ccb.pt. És muito bem-vindo.
J anei r o 11
Quinta-feira
© Ti a g o S i l v a / Met ro p o li ta n a
1 Jan g ra n d e A u d i t ó r i o / 1 h 4 0 c/inter v al o 1 7h / m / 6 / 5 € a 1 8 € Temporada CCB/Metropolitana
Orquestra Metropolitana de Lisboa Concerto de Ano Novo Sebastian Perłowski direção musical
O CCB e a Metropolitana convidam-nos a entrar com o pé direito em 2015, ao ritmo das elegantes valsas de Strauss II, sob o encanto de alguns dos mais belos excertos da música do bailado O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, enredados em aberturas de óperas célebres de Rossini e de Verdi. Cumpra-se assim uma tradição que também já é nossa: a de brindar com acordes e melodias o início de um novo ano, prenunciando harmonia e fulgor para o futuro que se avizinha. Qualquer pretexto é bom para ouvir boa música, mas algo especial acontece quando esta coincide com o mais genuíno espírito de partilha e de celebração. Sem galas nem cerimónias, fazem as honras da casa o talento e a simpatia do maestro Sebastian Perłowski.
p+cc+cl 18€ / 2.ª P 16€ / CL+1.ºB 15€ / l+bl+lmc 12,50€ / 2.ºB 7,50€ / g 5€ / descontos habituais / descontos cartão amigo ccb / + info págs. 96 a 99
Orquestra Metropolitana de Lisboa Sebastian Perłowski direção musical
Programa G. Rossini Abertura da ópera La Gazza Ladra J. Strauss II Valsa Vozes da Primavera, op. 410 Polca rápida Sob trovões e relâmpagos, op. 324 Abertura da opereta O barão cigano Polca Tritsch-Tratsch, op. 214 Valsa A vida de artista, op. 316 Polca rápida Na caça, op. 373 Valsa Danúbio azul, op. 314 Joseph Strauss Polca rápida Jokey, op. 278 P. I. Tchaikovsky Excertos do bailado O Lago dos Cisnes; Cena n.º 2 do 1.º ato
J anei r o 12
4 Jan Domingo
G ra n d e A u d i t ó r i o / 1 h 4 5 c/inter v al o 17h / m / 6 / E n t r ada l i v r e sujeita à lota ção da sala
Alunos das escolas públicas de música Concerto de Reis Seja um Rei Mago, siga as estrelas até Belém e contribua para uma ceia solidária. Coros, quinteto de sopros, orquestra de jazz, orquestra clássica são algumas das diversas formações de jovens alunos do ensino artístico especializado provenientes do Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian de Braga, do Conservatório de Música do Porto, do Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, do Conservatório de Música de Coimbra, da Escola de Música do Conservatório Nacional e do Instituto Gregoriano de Lisboa. Neste Concerto de Reis serão interpretadas obras de Handel, Gruber, Tchaikovsky e Vaughan Williams, bem como espirituais e músicas tradicionais, entre outras obras alusivas à efeméride.
Al uno s da s e s c o la s p úbli ca s d e m ús i ca : Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian de Braga Conservatório de Música do Porto Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian Conservatório de Música de Coimbra Escola de Música do Conservatório Nacional Instituto Gregoriano de Lisboa
Os alimentos recolhidos revertem a favor de uma instituição social no âmbito da Luta contra a Fome. com o apoio da
© v i t o r mo rai s
J anei r o 13
© G o n ç al o C u n ha de Sá
4 Jan Domingo
Sala L u ís d e F r e i ta s B r a n co 1 1h / m / 6 / 1 h 1 0 c / i n t e r v alo p r e ço ú n i c o 5€
Bom Dia Música Canções a partir de Shakespeare Canções a partir de Shakespeare é o tema do recital para canto e piano que aqui se apresenta. O programa, constituído por uma seleção de canções dedicadas ao grande poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare, leva-nos numa viagem que percorre quatro períodos da história da música, do século XVII ao início do século XX. Na primeira parte, as canções escolhidas têm por base os mais bonitos textos de William Shakespeare, musicados pelos compositores William Byrd, John Banister, Thomas Arne, Joseph Haydn, Arthur Sullivan, Amy Beach e Rodger Quilter. A segunda parte é inteiramente centrada numa das personagens da peça trágica Hamlet, inspiradora da música dos compositores Richard Strauss, Hector Berlioz, Elizabeth Maconchy e Camille Saint-Sãens: — a bela e jovem nobre Ofélia, cuja desilusão amorosa leva à loucura e suicídio, nas águas de um rio, enquanto apanhava flores.
Sandra Medeiros soprano Francisco Sassetti piano
Programa William Byrd O Mistress mine John Banister Full Fathom five (The Tempest) Thomas Arne Blow, blow thou winter wind Joseph Haydn She never told her love Arthur Sullivan Where the bee suks (The Tempest) Amy Beach Take, o take those lips away Rodger Quilter Five Shakespeare songs Richard Strauss Drei Lieder der Ophelia Hector Berlioz La mort d’Ophélie Elizabeth Maconchy Ophelia’s song Camille Saint –Saëns La mort d’Ophélie
J anei r o 14
4 Jan Domingo
Sala L u í s d e F r e i ta s B r anco / 1 8 h / m/6 / preço único 5€ há fado no cais coprodução CCB / Museu do Fado
A Guitarra Portuguesa e o Fado Marta Pereira da Costa Um ciclo que aborda dois universos distintos, o da guitarra portuguesa enquanto instrumento solista e o fado. A sua união pela história da alma portuguesa. Marta Pereira da Costa, nome emergente da cena musical portuguesa, é a primeira e única mulher a tocar profissionalmente guitarra portuguesa no fado. O seu concerto a solo, «Uma Mulher, uma Guitarra», tem como elemento central a guitarra portuguesa e a sua história, de um passado ao presente, num diálogo entre Lisboa e Coimbra, homenageando os grandes mestres que a inspiram, como Carlos Paredes, Armandinho, José Nunes e Fontes Rocha. Marta interpreta também algumas das suas próprias composições. Marta Pereira da Costa tem sido elogiada por todo o universo do fado mas também, fora dele, por várias personalidades que lhe reconhecem enorme valor, esforço e coragem para se dedicar a um instrumento exigente, difícil e duro, e a uma arte que a fascina. Assinatura Fado / + info págs. 96 a 99
©Jor ge S im ã o
J anei r o 15
© Bro n w en Sharp
5 Jan S e g u nda - f e i r a
Peq u e n o A u d i t ó r i o / 3 h c /inter v al o 2 1h / m / 12 / 1 2 ,5 0 € e 1 7 ,5 0 € única representação em portugal GLOBE THEATRE EM DIGRESSÃO mundial APRESENTA
Hamlet de William Shakespeare pelo Globe Theatre r epres ent a ç ã o e m i n g l ê s, se m le ge ndas. si no ps e di s p o n í v e l n o p rogr ama de sala.
A Companhia Shakespeare’s Globe, famosa em todo o mundo, leva à cena Hamlet, a mais reconhecida peça de Shakespeare. Ao voltar para casa após tomar conhecimento da morte do rei, seu pai, o príncipe Hamlet encontra o seu tio casado com a sua mãe e instalado no trono da Dinamarca. À noite, o fantasma do velho rei pede a Hamlet para vingar o seu «assassínio louco e completamente inatural». Abarcando intriga política e obsessão sexual, reflexão filosófica e acção violenta, profundidade trágica e humor selvagem, Hamlet é o «poema sem limites», um colosso na história da língua inglesa e a expressão mais completa do génio de Shakespeare. Numa digressão que os levará a percorrer todos os países do mundo durante dois anos, uma mão-cheia de atores representará uma produção crua e emocionantemente fundamental desta inesgotável peça, com a duração de apenas duas horas e meia. p 17,50€ / l 12,50€ / descontos habituais / descontos cartão amigo ccb / + info págs. 96 a 99
encenação de DOMINIC DR OMGOOLE e BILL BUCKHURST design JONATHAN FENSOM composição / direção musical BILL BARCLAY música original adicional LAURA FORREST-HAY interpretação e personagens JOHN DOUGALL CLAUDIUS & POLONIUS LADI EMERUWA HAMLET PHOEBE FILDES OPHELIA / GERTRUDE / HORATIO / ROSENCRANTZ MIR ANDA FOSTER GERTRUDE NAEEM HAYAT HAMLET BERUCE KHAN HORATIO / ROSENCRANTZ / LAERTES / GUILDENSTERN TOM LAWRENCE HORATIO/ ROSENCRANTZ/ LAERTES/ GUILDENSTERN JENNI FFER LEONG OPHELIA/ HORATIO / ROSENCRANTZ RAWIRI PARATENE CLAUDIUS & POLONIUS MATTHEW ROMAIN HORATIO/ ROSENCRANTZ/ LAERTES/ GUILDENSTERN AMANDA WILKIN OPHELIA/ GERTRUDE / HORATIO / ROSENCRANTZ KEITH BARTLETT CLAUDIUS/ POLONIUS
J anei r o 16
7 e 8 Jan quarta e quinta-feira
G ra n d e A u d i t ó r i o / 1 h 1 5 s/inter v al o 21h / m / 6 / 1 2 ,5 0 € a 4 0 €
produção UAU
Dulce Pontes em Concerto Tantas portas abertas e veredas pelo mundo, tanto espanto e bem-querer e nada me basta sem este chão matriz que me viu nascer. dulce pontes Uma viagem poético-musical entre o passado e o presente, com algumas pontes para o futuro. Pelo fado, pelo folclore, pela música popular portuguesa, pela música galaico-portuguesa, de Martin Codax a Artur Paredes, de Fernando Pessoa a Horácio Ferrer, de Mikis Theodorakis a Linhares Barbosa, Dulce faz a travessia do Atlântico, tocando as orlas de África e do Brasil, com paragem obrigatória em temas que são clássicos da sua extensa carreira. Após 27 anos de música a percorrer os palcos do mundo, Dulce Pontes inicia 2015 com o abraço mais desejado: Portugal.
CO 40€ / 1.ªP 30€ / CC 27,50€ / 2.ªP+CL 25€ / L+1.ºB 20€ / bl 17,50€ / 2.ºb 15€ / g 12,50€ / + info págs. 96 a 99
J anei r o 17
9 Jan Sexta-feira
Peq u e n o A u d i t ó r i o / 2 1 h / m/6 / 14€ e 16€ H u e lga s E n s e mble / pa u l v an nevel artistas associados da temporada ccb 2015
Huelgas Ensemble Concerto de Reis: Mirabile Misterium Interpretando trabalhos que vão do período medieval até ao século XIX, o Huelgas Ensemble apresenta um programa muito variado, com vozes e instrumentos. Algumas composições Ars Nova inebriantemente ritmadas, a par de motetes de Natal renascentistas (Sweelinck, Manchicourt, Gallus, Mouton, de Wert), são belamente contrastados com vários cânticos de Natal ainda desconhecidos, embora tocantes, e com vilancicos populares espanhóis. Há também a ressaltar: um cântico de Natal que Paul Van Nevel “desenterrou” de um missal parisiense do século XVIII e uma canção romântica de Peter Cornelius (1824 - 1874) baseada num coral de Natal de J. S. Bach. Esta história musical em quatro capítulos começa com o nascimento em Belém, canta-se através da chegada dos Magos do Oriente e da perseguição feita por Herodes e finda com um epílogo. Um programa inspirador para toda a família! p 16€ / l 14€ / descontos habituais / descontos cartão amigo ccb / + info págs. 96 a 99
Huelgas Ensemble Paul Van Nevel direção musical
Programa The birth in Bethlehem (a natividade)
Balaam de quo vaticinans (à 3) Anonymus, ca. 1300 Myrabile Mysterium (à 5) Jacobus Gallus 1550-1591 Este niño que es sol del Aurora (à 2, 4 & 8) Jerónimo Luca ca. 1630 Carol for Christmas-Eve (à 4) (from: Christmas Carols, London 1871) 2. The crime of Herodes (o crime de herodes)
Hostis Herodes Impie (à 4) Anonymus, ca. 1320 Interrogabat Magos Herodes (à 4) Jean Mouton ca.1459-1522 Vox in Rama (à 5) Giaches de Wert 1535-1596 A voice from Ramah was there sent (à 4) B. Luard Selby (Engeland, 19th Century) 3. The travel of the three Kings Melchior, Gaspar and Balthazar (a viagem dos três reis magos: gaspar, Baltazar e melchior)
Vincti Presepio (à 3) Anonymus, ca. 1300 Reges Terrae (à 6) Pierre de Manchicourt, ca.1510-1564 Ab Oriente (à 5) Jan Pieterszoon Sweelinck , 1562-1621 Drei Könige (à 5) Peter Cornelius, 1824-1874 4. Epilogue (epílogo)
Quae stella sole pulchrior (à 1 & 4) Breviary of Paris, 1736 Dexen que Llore mi Niño (à 1, 4 & 8) António Marques Lésbio, 1639-1709
J anei r o 18
11 Jan domingo
G ra n d e A u d i t ó r i o / 1 7 h / m/6 / 5€ a 18€ Coprodução CCB/Opart
Orquestra Sinfónica Portuguesa Concerto de Inverno A 5.ª Sinfonia (1937) é a mais célebre e apreciada das 15 sinfonias de Shostakovich. Foi com este fresco mahleriano que o compositor soviético se reinventou depois do anátema provocado pela reação de Estaline à ópera Lady Macbeth do Distrito de Mzensk: pela limpidez e força da sua linguagem, a obra fala diretamente ao coração do homem comum. Quanto ao Adagio para Cordas do norte-americano Samuel Barber, é uma partitura de 1936 cujo poder emocional se mantém incólume, tendo sido usada de forma inesquecível por David Lynch em O Homem Elefante. Destaque ainda para a Doctor Atomic Symphony de John Adams, extraída da ópera homónima estreada em 2005, cujo libreto, de Peter Sellars, evoca a ansiedade que rodeou os testes da primeira bomba atómica em 1945. 1.ª P 18€ / 2.ª p+CC 15€ / 1.ºB 12,50€ / l+bl+lmc 10€ / 2.ºB 7,50€ / g 5€ / descontos habituais / descontos cartão amigo ccb / + info págs. 96 a 99
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Joana Carneiro direcção musical Coro do Teatro Nacional de São Carlos Giovanni Andreoli maestro titular do coro
Programa Samuel Barber (1910-1981) Adagio para Cordas John Adams (1947) Doctor Atomic Symphony para orquestra Dmitry Shostakovich (1906-1975) Sinfonia n.º 5 em Ré menor, op. 47 para orquestra
J anei r o 19
© Pat rí c i a A n drad e
15 Jan Quinta-feira
Gra n d e A u d i t ó r i o / 2 1 H / Dur ação ap r ox . 1 h3 0 c/inter v al o m/ 6 / 5 € a 1 8 €
Orquestra de Câmara Portuguesa Integral das Sinfonias de Schumann e de Brahms (1) “OCP: Espírito Radical!” é o lema para 2015, sob o qual a Orquestra de Câmara Portuguesa, vai celebrar, num ciclo de quatro concertos, a Integral das Sinfonias de Schumann e de Brahms; dois artistas ímpares, de rasgado génio, mas com práticas de composição e de trabalho bem diferentes. Schumann descreveu o momento de inspiração como a centelha absoluta da criação artística, que, sendo espontânea, nasce da autoimposição de uma difícil disciplina. Brahms é o exemplo da perfeição da arquitetura musical e do seu refinamento absoluto: sempre acolhendo ideias espontâneas, mas como ponto de partida para uma viagem universal. Será através deste mote que Pedro Carneiro e a OCP se irão lançar a este enorme desafio: com emoção, envolvimento, energia e espírito de descoberta. Neste concerto, serão interpretadas as sinfonias n.º 1, op.38 de Schumann e n.º 1, op. 68 de Brahms. 1.ª P 18€ / 2.ª p+CC 15€ / 1.ºB 12,50€ / l+bl+lmc 10€ / 2.ºB 7,50€ / g 5€ / descontos habituais / descontos cartão amigo ccb / + info págs. 96 a 99
ORQUESTRA DE CÂMARA PORTUGUESA Pedro Carneiro direção musical
Programa Robert Schumann Sinfonia n.º 1, op. 38 Johannes Brahms Sinfonia n.º 1, op. 68
P at r o c i n ad o r JOP/OCPzero
P at r o c i n ad o r OCPsolidária
Apoio Financeiro
Parceiros institucionais
Auditor
C o m u n i ca ç ã o e media
ap o i o s
J anei r o 20
© j o ã o g o di n ho
15.16 Jan Quinta e sexta-feira
P e q u e no A u d i t ó r i o / 4 5 minutos s/inter v al o 21h / M/ 6 / 1 1 € e 1 3 ,5 0 €
Trovoada (2014) de Luís Guerra Da escuridão aparece uma luz vermelha que revela uma pequena mesa ao centro. Uma figura algo negra e misteriosa surge do lado esquerdo e posiciona-se atrás da mesa. Há um súbito corte de luz. Após um pequeno período de escuridão, a luz reaparece e revela uma figura que se mantém a olhar fixamente para a mesa com os dois dedos indicadores algo proeminentes. O olhar revela absorção ou ansiedade, como se alguma coisa - o Big Bang por exemplo - estivesse prestes a acontecer. Então, ao mesmo tempo que o dedo indicador direito toca a mesa a uma velocidade supersónica, inicia-se uma enorme explosão de som. E então...
p 13,50€ / l 11€ / + info págs. 96 a 99
Dirigido e coreografado por Luís Guerra Interpretado por Joana Gama (pianista) e Luís Guerra (bailar ino) Música electrónica composta por Ulrich Estreich Música para piano composta por João Godinho Luzes desenhadas por José Iglésias Figurinos criados por Aleksandar Protic Produzido por Luís Guerra Apoiado por Fundação Calouste Gulbenkian, O Espaço do Tempo, Teatro Viriato e Alkantara
J anei r o 21
17 Jan S á bad o
Peq u e n o A u d i t ó r i o / 2 1 h / m/6 / 10€ e 12€
há fado no cais coprodução CCB / Museu do Fado
Margarida Soeiro Margarida Soeiro representa uma das formas mais genuínas e carismáticas que o fado tem. Primeiro as tertúlias e os grupos de amigos. Depois as casas de fados, onde se canta ao lado da liberdade e espontaneidade. O seu repertório revisita alguns dos nomes mais importantes da história do fado, sejam eles os intérpretes, os poetas ou os compositores, defendidos com uma capacidade de interpretação única, sem invenções, de uma forma simples e linear, mas tão contagiante como é a própria canção de Lisboa.
© J oana n ogu e ir a
p 12€ / l 10€ / Assinatura Fado / + info págs. 96 a 99
J anei r o 22
© Ph i l i pp e Freta u lt
17.18 Jan S á bad o e d o m i n g o
G ra n d e A u d i t ó r i o / 1 h 3 0 s/inter v al o D ia 17 à s 2 1 h / d i a 1 8 à s 1 6 h / 10€ a 35€ produção UAU
Tap Factory Estrearam-se em Lisboa, em Setembro de 2012, e desde então têm conquistado público por toda a Europa e América do Sul. Considerados exímios na arte do sapateado e da percussão, que conciliam com o hip-hop e a acrobacia aérea, os Tap Factory são já uma referência no mundo do espetáculo.
co 35€ / 1.ª p 30€ / 2.ª p+cc 25€ / cl 22,50€ / l 20€ / 1.º b 17,50€ / BL 15€ / 2.ºb 12,50€ / g 10€ / Descontos: 5% - mais de 25 pax / 10% - mais de 50 pax / 15% - mais de 100 pax, > 65 anos, estudantes / + info págs. 96 a 99
J anei r o 23
18 Jan domingo
Peq u e n o A u d i t ó r i o / 1 7 h / 1 h s/inter v al o / M/6 Pr e ço ú n i c o 5€
Coprodução CCB/Conservatório de Lisboa
Escolas de Música Pequenos violoncelos do Conservatório de Lisboa O Conservatório de Lisboa apresenta, nesta temporada, um programa que privilegia o violoncelo. Nesta viagem pela história deste instrumento e da evolução das suas técnicas, esboçam-se linguagens que nos transportam para épocas, abordagens e contextos sociais distintos. Tendo como ponto de partida o método suzuki emergem interpretações belas e infantis, que homenageiam o património e a excelência da criação musical para o violoncelo. O Conservatório de Lisboa é uma escola privada de ensino artístico da música, da dança e da arte dramática, fundado em 2009, que tem como patrono artístico a maestrina Joana Carneiro. O seu projeto pedagógico assenta na motivação dos alunos através de experiências de beleza. Os alunos são convidados a fazer arte em conjunto e têm práticas com grandes artistas profissionais portugueses e estrangeiros.
Pianista acompanhadora Luísa Gonçalves
Programa F. Lehar Valsa S. Suzuki Lá descemos para o Ré; Balancé; Estrelinha e variação; Allegro; Long, long ago; Moto Perpétuo P. Hekimian Valsa das Flores Tradicional Barquinho; Canção Francesa; Balão do João; Tia Rosa; FLondonderry Air; Oh Susana; Fidle Tune H. Purcell Rigadoon J. S. Bach Minueto n.º 2 ABRSM Moderato L. V. Beethoven Hino à alegria W. A. Mozart Dona Nobis Pacem (solistas Alice Coimbra, Laura Andrade, Leonor Lopes)
Tradicional Menina estás à janela (solista Laura Andrade)
J. B. Lully Gavotte
J anei r o 24
© I v o C o rdei ro
23 Jan Sexta-feira
P e q u e no A u d i t ó r i o / 1 h1 0 s/inter v al o 21h / m / 6 / 1 1 € e 1 3 ,5 0 €
CCBEAT
Melech Mechaya Gente Estranha Melech Mechaya é uma das bandas portuguesas mais excitantes, com uma expansão notável a nível internacional: meio milhão de visualizações no YouTube e mais de 250 atuações em dez países. A banda trabalhou com artistas premiados como Frank London, Mísia, Amélia Muge, Pedro da Silva Martins (Deolinda), e com a companhia de teatro catalã La Fura Dels Baus. Aqui Em Baixo Tudo É Simples (2011), figurou na lista de melhores do ano da revista Blitz, foi nomeado para Melhor Disco Instrumental nos Independent Music Awards e esteve várias semanas nos tops de rádios de Portugal, Espanha e EUA. Gente Estranha, álbum de Março de 2014, atingiu já o 3.º lugar no top iTunes PT de Músicas do Mundo, e o single Gente Estranha o 14.º lugar no Blue Top da MTV. A não perder o concerto desta banda que deveria ser contratada, em todo o lado, agora (John Pheby, fRoots Magazine, Reino Unido).
p 13,50€ / l 11€ / Descontos habituais / desconto Cartão amigo + info págs. 96 a 99
André Santos Guitarra Francisco Caiado Percussão João da Graça violino João Novais contrabaixo Miguel Veríssimo clarinete
sexta-feira
Gra n d e A u d i t ó r i o / 1 h 3 0 s /inter v al o 2 1h / m / 6 / 2 0 € a 40 €
Produção Incubadora d’Artes
Brad Mehldau Solo Brad Mehldau é um compositor ambicioso e um intérprete aventureiro, apresentando nos seus espetáculos tanto temas de Nirvana ou dos Beatles como melodias atmosféricas de Björk e baladas de Irving Berlin. O seu talento musical também se manifesta pela capacidade de misturar, de modo homogéneo, standards com temas do universo pop.
CO 40€ / 1.ª P+2.ª P+cc 35€ / CL 32,50€ / l 30€ /1.º B 25€ / 2.º B+bl 22,50€ / g 20€ /+ info págs. 96 a 99
J anei r o 25
23 Jan
J anei r o 26
25 Jan Domingo
P e q u e no A u d i t ó r i o / 1 h4 0 c/ inter v al o / 1 7 h / m/6 / 12,50€ a 15€
Jorge Moyano Ciclo de Piano O ano de 1810 viu nascer dois dos maiores vultos do romantismo musical – Chopin e Schumann, refere Jorge Moyano, pianista detentor de diversos prémios nacionais, que pelas suas interpretações intimistas e apaixonadas é facilmente associado aos primeiros românticos. O piano – instrumento então recente – passava por profundas transformações, tendo sido o compositor polaco um dos que mais contribuiu para o desenvolvimento de uma nova técnica pianística». Quanto a Schumann, foi talvez ao piano que consagrou as páginas «que mais intimamente refletem as diversas facetas da sua vida». Com uma das suas derradeiras criações, o gigantesco tríptico Prelúdio, coral e fuga, César Franck é o outro compositor escolhido por Moyano para o desafio lançado pelo CCB de um concerto em que a música escolhida fosse um espelho do intérprete. Este concerto será comentado pelo intérprete.
p 15€ / l 12,50€ / Descontos habituais / desconto Cartão amigo + info págs. 96 a 99
jorge moyano piano e comentários
Programa F. Chopin Barcarola, op. 60 C. Franck Prelúdio Coral e Fuga R. Schumann Carnaval, op. 9
quarta-feira
Gra n d e A u d i t ó r i o / 1 h 1 5 s /inter v al o 2 1h / m / 6 / 2 0 € e 40 € Produção Uguru
Jorge Palma Bairro do Amor Jorge Palma é um dos mais acarinhados músicos portugueses, e esse estatuto traduziu-se na bilheteira esgotada do seu concerto no Misty Fest. Tendo isso em conta, a Uguru e o artista prepararam um novo concerto. A proposta de Jorge Palma – revisitar na íntegra o seu clássico Bairro do Amor, o álbum com que fechou os anos 80 – parece ter colhido o aplauso do público, público esse que continua a preferir a melhor música nas melhores salas, razão desta nova apresentação de Jorge Palma no CCB.
CO 40€ / 1.ª P 35€ / 2.ª P 32€ / l 30€ / 1.º B 28€ / BL+2.º B 25€ / CC+cl 15€ / g 20€ / + info págs. 96 a 99
J anei r o 27
28 Jan