Maio no CCB

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Abril é o mês da música no Centro Cultural de Belém. Começamos com uma obra tão contemporânea que nos leva a pensar que foi escrita depois de Maio de 2014. Infelizmente o autor do libreto da ópera Banksters havia deixado a nossa companhia umas semanas antes. Vasco Graça Moura, ilustre cidadão e premiado autor, deixou-nos este legado premonitório: a história de um banqueiro que, apesar de falido, tenta a todo o custo esconder essa situação, iludindo, enganando, pressionando e ameaçando quem queria dar a conhecer a verdade. Banksters é assim uma história bem atual que Nuno Côrte-Real musicou e que o Ensemble Darcos vai pôr em cena nos dias 3 e 4 de Abril. Chega depois a Páscoa e um concerto bem a propósito: As Sete Últimas Palavras de Nosso Salvador na Cruz, de Joseph Haydn na versão de oratória, com solistas, coram e a Orquestra Metropolitana de Lisboa dirigidos por Theodor Guschlbauer. No final do mês chegam os DIAS DA MÚSICA.

O l u g a r c e r t o pa r a t o d o s o s a c o n t e c i m e n t o s d a s ua e m p r e s a © SG+FG

E m p r e s a

A m i g a

C C B

B e n e f i c i a n d o d o s e s pa ç o s , s e rv i ç o s e p ro g r a m a ç ã o d o C C B , a s E m p r e s a s A m i g a s o f e r ece m a o s s e u s c l i e n t e s e c o l a b o r a d o r e s e s p e tá c u l o s , e x p o s i ç õ e s e e v e n to s ú n i c o s .

o ce n t r o c u l t u r a l d e be l é m a g r a d ece a t o d a s a s e m p r e s a s q u e a p o i a m o s e u p r o j e t o c u lt u r a l . B a n i f ⁄ i n t e r e s c r i tó r i o ⁄ m i l l e n n i u m b c p ⁄ p l a d u r / u r a l i ta r ob B i a l a c ⁄ s e r l i m a ⁄ s i e m e n s ⁄ s . o . v. ⁄ u n i c e r ⁄ v o d a f o n e e m p r e s a . a m i g a @ ccb . p t

tel 213 612 400

w w w. ccb . p t

A Sétima Arte é uma forma de expressão artística incompleta. Esta frase que os cinéfilos poderão considerar um sacrilégio, encontra a sua plena justificação nas primeiras sessões públicas de cinema: a acompanhar os filmes que à época não tinham som estava sempre um pianista, ou um quarteto, ou uma orquestra. A música havia conquistado mais um território do qual nunca mais se afastou. Os momentos mais dramáticos, as situações mais hilariantes, os sustos, a alegria, o suspense e até o amor de nada valeriam se a imagem não fosse suportada por notas musicais cuja harmonia, ritmo e intensidade não nos provocassem todas aquelas sensações. Num documentário sobre a música no cinema, Alfred Hitchcock fazia-nos ver a célebre cena do duche de Psico em que Janet Leigh está prestes a ser assassinada. Primeiro víamos a cena tal como ela foi exibida nas salas de cinema. Depois repetia-se a cena sem a música de Bernard Herrmann. Escusado será dizer que a cena perdia quase tudo, a força dramática, a emoção, o suspense. “A música”, dizia Hitchcock, “a música é o segredo”! Se o mestre assim o dizia, então a frase que inicia este texto faz todo o sentido: A Sétima Arte é uma forma de expressão artística completa quando acompanhada por música.

3

editorial

Os dias 24 a 26 de Abril vão ser “Dias da Música” para imaginar ou recordar filmes. Irão ser tocadas bandas sonoras, mas serão também ouvidos temas que nos transportarão para situações muito diferentes. O cinema teve o condão de se apropriar das notas musicais e das obras já existentes para servir de suporte às imagens em movimento. O Danúbio Azul de Johann Strauss afinal foi ouvido desde 2001, Odisseia no Espaço até à Febre de Sábado à Noite, passando pela Fantasia de Walt Disney e tantos outros filmes. Luzes, Câmara… Música! O enredo começa na música antiga, passa pelo barroco. E depois vem o classicismo, o romantismo, o rock, o pop, o fado, a “chanson française”, o tango… e o cinema, como é evidente! Este ano vamos sair para fora do CCB e teremos sessões conjuntas com a Cinemateca Nacional, a RTP 2 e o Festival Indie Lisboa. De 24 a 26 de Abril de 2015, concertos, oficinas, conferências e visualização de filmes, artistas de primeira linha do panorama nacional e internacional, jovens intérpretes e até compositores, vão levar-nos por uma viagem pela história do Cinema através da sua música, sempre no clima de festa que caracteriza os Dias da Música. Em Maio, o CCB homenageia o seu antigo Presidente, dedicando um dia a Vasco Graça Moura. Como escreve Guilherme d’Oliveira Martins “Cidadão empenhado, crítico severo do Acordo Ortográfico, polemista temível, cultor do gosto e da inteligência – Vasco Graça Moura é uma referência fundamental da cultura portuguesa contemporânea.» Outro escritor de referência, António Lobo Antunes, vai ter um dos seus textos adaptado para teatro: trata-se de António e Maria, uma produção do Teatro Meridional com dramaturgia de Rui Cardoso Martins, encenação de Miguel Seabra e interpretação de Maria Rueff. A Companhia Olga Roriz revisita o Grande Auditório com Propriedade Privada, uma obra de 1996 feita para celebrar o centésimo aniversário do cinema, num momento em que esta coreógrafa celebra 40 anos de atividade e 20 da sua companhia. Maio termina com uma Carta Branca a Kalaf. Agitador, poeta, músico, ele mesmo ponto de encontro entre vários polos culturais, Kalaf inspira-se e deixa-se inspirar pela sua Lisboa, que «também é africana, primeiro moura, depois bantu, depois de todos os portos do mundo”. Junho é tradicionalmente um mês de festa e das Festas de Lisboa. Por aqui a variedade das propostas acompanha o ritmo da cidade, com muita e diversificada música. Gostaríamos de realçar o recital de Artur Pizarro na noite do solstício de Verão.


Abr

Mai

Programação 9

10

Banksters

Ópera de Câmara em Homenagem a Vasco Graça Moura

11

12 14

Programação 12 38

Bom Dia Música Alis Ubbo Ensemble

Concerto de Páscoa

Orquestra Metropolitana de Lisboa Coro Sinfónico Lisboa Cantat

Mercado do CCB António Chainho

15 Boxnova Margarida

displaced episodes

39

Belo Costa

40

42 43

16

Há Fado no Cais Concerto da Primavera Homenagem a Argentina Santos

44

17

Dee Dee Bridgewater Escolas de Música Escola de Música Nossa

45

Senhora do Cabo — Voltar à Escola II

46

Rui Massena Solo Katia Guerreiro Até ao fim Dias da Música em Belém’15

48

18 20 21 22 > 36

Luzes, Câmara... Música!

preços 22 / introdução 23 / mini dias da música 44 / calendários da programação (sexta 25 / sábado 26 / domingo 30 / outras atividades 29/33 / Informações Gerais 33 / espaço cinema 34 / oficinas da fábrica das artes 36 / oficinas da garagem sul 89

37

Paulo Flores

Mercado do CCB Há Fado no Cais Pedro Jóia & Quarteto Arabesco Armandinho e Paredes – Herança da Guitarra Portuguesa

Orquestra Sinfónica Portuguesa Coro do Teatro Nacional de São Carlos Manfred

41

Cumplicidades, 50 anos de carreira

49

Bom Dia Música Fernando Costa e Luís Costa Danças Ocultas e Orquestra Filarmonia das Beiras Eliane Elias Teatro Meridional/Miguel Seabra António e Maria ESTREIA

Academia de Música de Santa Cecília Gala de Ópera Laureados do Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa

Arturo Sandoval Companhia Olga Roriz Propriedade Privada Orquestra Metropolitana de Lisboa

12 57 58 59 60 61 62

50

Hauschka

51 Boxnova Victor 52 53 54

Hugo Pontes e Sara Carinhas Orlando Kalaf em Carta Branca no CCB Há Fado no Cais Cristiana Águas Escolas de Música

Escola de Música do Conservatório Nacional

56

de Sopros da Metropolitana Bandas Sonoras da Disney Orquestra Metropolitana de Lisboa Wagner, Berg, Scriabin

Mercado do CCB Orquestra de Sopros da Metropolitana

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA Bandas Sonoras de Filmes

Wim Mertens Carlos Maria Trindade André Barros André Fernandes “1”com Perico Sambeat,

63 64 65 66

67 68

abril.maio.junho 34

78

Bom Dia Música Camerata Atlântica

78

Camerata Atlântica Academia de Música de Lisboa Um Futuro Brilhante

Há Fado no Cais A Guitarra portuguesa e o fado Escola de Música Nossa Senhora do Cabo — Coro Infantil «Ao fio dos anos e das horas»:

79 79 80 80 81

concerto final da EMNSC

81

Escola de Música Nossa Senhora do Cabo — Coro Infantil A Origem de BUM Orquestra Metropolitana de Lisboa

82 82

Dia da Metropolitana / Concerto de Aniversário 69

Festival Flamenco de Lisboa Tributo a Paco de Lucia

71 72 73 74 75

CCBeat D’Alva Fernando Pereira Concerto de Lua Nova –

um tempo de amor e de poesia

Big Band Júnior Just Friends Uma noite com Artur Pizarro Festival Coral de Verão Competição Internacional de Coros / Concerto Imagem de Luz e Anunciação / Atuação de Grupos Corais ao Ar livre / Concerto Requiem de Brahms / Concerto de Encerramento / Entrega de Prémios / Atuação conjunta de coros participantes

Dias da Música em Belém’15 Luzes, Câmara... Música!

espaço cinema 34 / oficinas da fábrica das artes 36

77

Alexi Tuomarila, Demian Cabaud e Iago Fernandez

Concerto dos Laureados do Primeiro Concurso Nacional de Cordas “Vasco Barbosa”

Literatura

Fábrica das Artes

Programação

Armida ESTREIA Moderna

55 CAIXA DE MÚSICA Orquestra

índice

Jun

83 83 84

Música pra Ti – Miniconcertos

6 7 8

António Carrilho e Katharine Rawdon (Flautas) Paulo Sousa (Sitar / Índia) Elizabeth Davis e Tiago Cabrita (Gamelão / Indonésia)

13

Mercadinho dos Talentos Artes nas Férias da Páscoa

19

Fabulosa Fábrica de Chapéus

Truz, Truz… A nossa Cidade de Cartão

Lojas CCB

85

Verão Clássico

Ciclo A Música no Cinema Ciclo História do livro impresso Ciclo A dança teatral no século XX O Elogio da luz e da sombra — a imagem cinematográfica

Academia Internacional de Música de Lisboa

Masterclasses, Prémios e Festival de Música de Câmara Direção artística e pedagógica: Filipe Pinto-Ribeiro 86

Sala de Leitura

90

Visitas Guiadas ao CCB Uma Leitura Geral ao Edifício Uma Cidade à Beira-Rio Visita Pré-Concerto

Conferência Música no Cinema Dia Vasco Graça Moura

91

Candidaturas 2016 / Boxnova

96

Museu Berardo

Exposições / Serviço Educativo

98

Informações Gerais CCB Reservas / Descontos / Horários / Transportes

Garagem Sul

Plantas dos Auditórios Grande Auditório Pequeno Auditório

Exposições de Arquitetura 87 87

Informações Garagem Sul Conferência Distância Crítica Bijoy Jain / Studio Mumbai

Ana Beatriz Degues e Patrícia Vieira

Nana Nana – Poema vocal com novelos de lã Fernando Mota e Carla Galvão Artes nas Férias do Verão

70

abril.maio.junho

André Cunha Leal 47

Fernando Mota e Rui Rebelo

Ana Beatriz Degues e Patrícia Vieira

e Humanidades

Exposição de Fotografia de João Abel Aboim

Cruzada das Crianças Gato que Ladra Projeto Secreto – episódio 1 Radar 360o A Nova Bailarina Aldara Bizarro Jogos entre corpo, pensamento, utopias e liberdades José Mateus e Maria Gil Oficina de Democracia José Mateus e Maria Gil Canções Nómadas Carla Galvão, Quarto dos Miúdos Companhia Dybwikdans – Noruega Truz, Truz… Deixa-me entrar!

+ CCB

88

Paisagem como arquitetura

A partir das obras de João Gomes da Silva e Paulo David

apoio institucional

Curador: Nuno Crespo

A minha rua é uma paisagem

89

Serviço Educativo / Garagem Sul parceiro media para a temporada C C B ⁄ 2 0 1 5


Literatura e Humanidades A programação de Literatura e Humanidades, criada com o intuito de incentivar a formação, o conhecimento e o gosto pela arte, pela literatura e pelas humanidades em geral, tem-se traduzido num enorme sucesso. Desta forma o Centro Cultural de Belém conseguiu não só alargar o seu leque de ofertas na área cultural como, sobretudo, atrair novos e diversificados públicos. Mas, para que nos seja possível continuar este caminho, de fidelização e criação de novos públicos, precisamos da colaboração de todos quantos nele participam. Assim, a partir de 2015, a entrada nos ciclos carece da aquisição de um bilhete que pode ser adquirido nas bilheteiras do CCB ou através do site www.ccb.pt. Se não comprou bilhete para todas as sessões de cada um dos ciclos, pode sempre adquirir um bilhete avulso e assistir à sessão que mais lhe interessa. C alen d á r i o d o s c i c l o s d o tri me stre 7 .1 4 A b r 2 últimas sess õ es Ciclo A Música no Cinema > Carlos de Pontes Leça 4 .1 1 .1 8 M a i / 1. 15 J u n 5 sess õ es Ciclo História do livro impresso > João Alves Dias 7 .1 4 .2 1 . 28 M a i / 4 J u n 5 sess õ es Ciclo A dança teatral no século XX > José Sasportes

18 h > 19 h 45 Bilhete avulso 5€ (s / descontos)

D esconto C artão A migo CCB: 30% (C art ão I ndividual , J ovem e S é nior ) ou 20% (C art ão F amília ) / D esconto 25% at é 25 anos e maiores de 6 5

Ciclo A Música no Cinema Carlos de Pontes Leça

Desde o início (ainda no tempo do cinema mudo), a música tem estado estreitamente entrelaçada com o cinema. Essa interligação dá-se nos mais diversos níveis: desde ter apenas uma função complementar da imagem até se tornar elemento estrutural, essencial, do discurso fílmico. O que acontece de modo radical no filme musical e nas suas variantes filme-ópera e filme-dança. O presente ciclo proporcionará uma panorâmica completa, embora sucinta, das relações entre música e cinema. Está concebido como introdução ao festival Dias da Música (a ocorrer no CCB de 24 a 26 de Abril), dedicado precisamente ao tema Música e Cinema. As quatro sessões serão abundantemente ilustradas com exemplos-vídeo. Carlos de Pontes Leça 7 Abril As metamorfoses do cinema musical: oito décadas em revisão 14 Abril O filme-ópera e o filme-dança (Sessões anteriores > 24 e 31 março)

4.11.18 Mai 1.15 Jun

18 h > 19 h C iclo 5 sessõ es 2 0 € / Bilhete avulso 5€ ( s/ descontos) D esconto C art ã o A migo C C B : 3 0 % ( Cartã o Individual, Jovem e Sé nior ) ou 2 0 % ( Cart ã o F amília ) / Desconto 2 5 % at é 25 anos e maiores de 65

Ciclo História do livro impresso

João Alves Dias

Sabe quando é que começou a imprensa? Sabe onde começou a tipografia em Portugal? Sabe o que é um Incunábulo? Sabe quando é que os livros começaram a ser ilustrados? Sabe quando é que os “livros” começaram a ser vendidos encadernados (isto é, sem ser em cadernos soltos)? Consegue ler uma folha de um livro impresso, em português, no século XV ou nos começos do século XVI? O objetivo das cinco sessões em torno do livro impresso português é dar-lhe a conhecer a aventura que foi a História do Livro do século XV ao século XXI – do manuscrito ao eletrónico. joão alves dias

Mai o. J unho 7

A bri l . Mai o. J unho 6

Abr / Mai / Jun

7.14 Abr


3 e 4 Abr

18 h > 1 9 h 3 0 C iclo 5 sess õ es 20€ / B ilhete avulso 5€ (s/ descontos) Desconto C artã o A migo CCB: 30% (Cartão Individual, Jovem e S énior ) ou 20% ( Cartã o F amília) / D esconto 25% at é 25 anos e maiores de 65

Sexta-feira e sábado

Pequeno A uditório / 3 às 17h * / 4 à s 21 h* / m /6 / 1 2 , 5 0 € e 1 5 €

Ciclo A dança teatral no século XX José Sasportes

O século XX foi seguramente o mais notável da história da dança teatral, tanto pela diversidade das propostas, como pela qualidade dos seus protagonistas. Foi um século em que a dança teatral dialogou activamente com as outras artes e a todas influenciou. O ciclo apresentado por José Sasportes propõe-se evidenciar esta realidade. Partir-se-á de um olhar de conjunto sobre a evolução da história da dança até 1900 para se passar depois aos anos dos Ballets Russes de Serge Diaghilev. Paralelamente aos Ballets Russes, tiveram início propostas alternativas, como a de Isadora Duncan, que suscitaram um movimento de dança dita livre, que veio a impulsionar o desenvolvimento seja da dança expressionista europeia seja da modern dance americana. A reconstrução da Europa depois de 1945 consentiu um recrudescer das actividades coreográficas com uma recuperação das linhas interrompidas pela guerra, podendo citar-se entre estas o Royal Ballet de Londres e Pina Bausch, que retomou a linhagem expressionista. Por outro lado, nos Estados Unidos, estas duas direcções reforçaram-se em movimentos antagónicos, com as figuras emblemáticas de Georges Balanchine e Martha Graham, e deste confronto surgiram propostas novas em resposta à hegemonia exercida pela imagem dos mestres. A vitalidade da dança teatral continua a afirmar-se neste novo século em consequência dos fermentos deixados no século precedente, parecendo necessário conhecer este passado recente para melhor julgar o presente.

© José Manuel

Plano do ciclo 7 Maio

Introdução à história da dança. Ballets Russes I 14 Maio

Ballets Russes II 21 Maio

Dança livre e expressionismo 28 Maio

A dança na América do Norte 4 Ju n h o

A dança na Europa depois de 1945

Ensemble Darcos Coro Ricercare Ópera de câmara

Banksters

Homenagem a Vasco Graça Moura Estreada em abril de 2011 no Teatro Nacional de São Carlos, a ópera Banksters obteve um sucesso inaudito na história recente da música portuguesa. Com libreto de Vasco Graça Moura e música de Nuno Côrte-Real, o enredo, construído a partir da peça Jacob e o Anjo, de José Régio, é transposto para o atualíssimo mundo da alta finança, em que os impérios e os imperadores modernos surgem e se esvanecem, por entre intrigas, traições e jogos de poder. O libreto, em estilo vicentino, revela uma mestria ímpar no domínio da língua portuguesa e mostranos o grande escritor e poeta – saudosamente desaparecido em abril de 2014 – no auge da sua maturidade literária.

CORO RICERC A RE Pedro Teixeir a maestro do coro ENSE MBLE DARCOS Nuno Côrte- Real composição, direção musical e conceção cénica luís ferreir a desenho de luz intérpretes > personagens Luís R odrigues S antiago Malpago Dora R odrigues Mimi Kitch Mário João Alves Angelino Rigoletto Job To mé Acionista/Presidente da Assembleia Geral Maria Luísa Freit as Médico

* dia 3 às 16h30 / dia 4 às 20h30 Co n v e r s a pr é-c o nc er to c o m n u n o cô rt e -re a l . Uma conversa moderada por um convidado, meia hora antes do início do concerto. Para portadores de bilhete para o concerto.

José sasportes* * O autor escreve segundo a antiga ortografia)

A br i l 9

Mai o. J unho 8

7.14.21.28 Mai 4 Jun

p 15€ / l 12,50€ / + info págs. 96 a 98 / descontos habituais


N o p r i m e i r o D o m i n g o d e ca d a m ê s *edi çã o i n t e g r a d a n os Dias da Músic a e m B e lé m : d a s 10h à s 20h C aminho P edonal e P raç a CCB / entrada livre 10 h > 1 8 h / a partir de maio > 1 0h > 1 9h

Mercado do CCB Antiguidades e velharias, objetos contemporâneos plantas, frutas, legumes e comidas. programação artística e desconto na aquisição de bilhetes. O Mercado do CCB realiza-se no primeiro domingo de cada mês, na via e praça central deste singular equipamento cultural, concebido como uma micro cidade. Criado há dois anos, com edições sucessivas, o mercado constitui um enorme sucesso, mobilizando milhares de pessoas. A oferta de produtos, novos e antigos, é muito variada, abrangendo praticamente todas as tipologias. Em cada edição assume evidência a presença de um país convidado. Nos dias de mercado há, também, oferta cultural e artística e os bilhetes para os espetáculos da programação regular do CCB adquiridos neste dia beneficiam de 30% de desconto. inscrições Os interessados em vender os seus talentos e/ou os seus produtos, novos ou antigos, nas áreas das antiguidades e velharias, gastronomia, moda, decoracão, plantas, deverão contactar o CCB atraves do e-mail mercadoccb@ccb.pt Atuações Se quiseres vir tocar com a tua banda, com a tua formação ou simplesmente apresentar um projeto artístico, envia-nos a tua proposta para mercadoccb@ccb.pt. És muito bem-vindo.

8 Abr > 12 Mai Exposição

espa ço A migo C C B / recec ã o principal / piso 1 / dias úteis das 9 h à s 20h / s ábados , domingos e feriados, das 10 h à s 18 h / entrada livre C on v ers a com o a u tor d i a 8 a bril (in a u g u ra çã o), à s 18 h

O elogio da luz e da sombra — A imagem cinematográfica

Exposição de Fotografia de João Abel Aboim O contributo e a importância do trabalho dos Diretores de Fotografia na produção cinematográfica são muitas vezes desconhecidos do grande público cinéfilo. A exposição aborda e questiona o trabalho técnico/ artístico que estes “fazedores de imagens” desenvolvem durante a produção de um filme. j. a. aboim João Abel Aboim é profissional de cinema nas áreas de Imagem e Realização. Foi diretor de fotografia de longas, médias e curtas-metragens. Realizou e fotografou vários filmes documentais. Foi professor na E.S.T.C., área de Imagem, durante mais de três décadas.

A br i l 13

A bri l . Mai o. J unho 12

12 Abr / 25.26 Abr* 3 Mai / 7 Jun


sábado

domingo

pequeno A uditório / 2 1 h * / m/6 / 10€ e 12€

grande A uditório / 17 h / m /6 / 5 € A 1 8 €

há fado no cais temporada CCB / Museu do Fado

temporada ccb ⁄ osp

Armandinho e Paredes Herança da Guitarra Portuguesa

Orquestra Sinfónica Portuguesa / Coro do Teatro Nacional de São Carlos Manfred

Carlos Paredes foi um dos maiores músicos e compositores portugueses do século XX, cujo inestimável legado musical contribuiu para nos reencontrarmos com a nossa identidade de portugueses. Armando Augusto Freire (1891-1946), conhecido por Armandinho, foi outro exímio instrumentista da guitarra portuguesa, inovador e precursor da escola de guitarra que hoje conhecemos. O guitarrista Pedro Jóia e o Quarteto Arabesco propõem um concerto em torno desses dois guitarristas portugueses de referência. Com arranjos musicais arrojados, criados por Pedro Jóia para guitarra e quarteto de cordas, este é um concerto pensado para redescoberta e reinvenção da música portuguesa.

No século XIX foi colossal o impacto de Lord Byron, poeta e herói transgressor que afrontou a moral estabelecida e morreu no combate pela libertação da Grécia. Childe Harold’s Pilgrimage lançou em 1812 o modelo do “herói byroniano” de que Manfred seria, em 1817, outro arquétipo: o jovem de emoções tempestuosas que foge à sociedade e vagueia atormentado por um sentimento de culpa devido a misteriosos pecados do seu passado. Manfred inspirou a Schumann a mais notável das suas aberturas e música de cena (1848) e a Tchaikovsky a mais descritiva das suas sinfonias (1885). Este programa inclui ainda o mais amado dos concertos para piano, indissociável do amor de Schumann pela sua eterna musa, Clara Wieck.

Pedro Jóia & Quarteto Arabesco

* 20h30 Con v er s a pr é-c oncerto. Uma conversa moderada por um convidado, meia hora antes do início do concerto. Para portadores de bilhete para o concerto. p 15€ / l 12,50€ / + info págs. 96 a 98 / Descontos habituais / desconto Cartão amigo CCB Assinatura Fado

1.ª P 18€ / 2.ª P+CL+CL 15€ / 1.º B 12,50€ / L+MC 10€ / 2.ºB 7,50€ / G 5€ / + info págs. 96 e 98 / Descontos habituais / desconto Cartão amigo CCB

Mai o 39

3 Mai

© TN SC / B runo Sim ã o

Mai o 38

2 Mai

Teres a da Pa lma Pereir a piano (solistas a anunciar) Or questr a Sinfónic a Portugues a Coro do T eatro Nacion al de S ão Carlos Giovanni Andreoli Maestro titular do Coro Pedro Neves direção musical

Programa Robert Schumann Manfred, para solistas, coro e orquestra op. 115 Concerto em Lá menor para piano e orquestra, op. 54 Piotr I. Tchaikovsky Sinfonia Manfred para orquestra, op. 58


5 Mai

domingo

terça-feira

sala luís de freitas branco / c / intervalo 11h / m/ 6 / pre ç o único 5€

grande A uditório / 21 h / m /6 / 1 5 € e 2 0 €

Mai o 41

Mai o 40

3 Mai

produção uguru

Bom Dia Música

Danças Ocultas e Orquestra Filarmonia das Beiras

Fernando Costa violoncelo Luís Costa piano Fernando e Luís Costa, gémeos, naturais de Portugal, foram impressionando os críticos pela sua poderosa e íntima ligação musical. Desenvolveram uma grande sincronização, marcada por uma forte presença de palco, sempre ligada à simplicidade de uma fluência natural da sua música. “Entre Sonatas” é um recital que parte de duas das sonatas mais emblemáticas do repertório romântico. Da exuberância de escrita que a Sonata para violoncelo de Rachmaninov constitui, à mais intensa expressão emocional da segunda Sonata para piano de Chopin, somos levados a empolgantes dramaturgias do romantismo musical.

+ info bilhetes págs. 96 a 98

Programa F. Chopin Mazurka n.º1, op. 59 Sonata n.º 2, op. 35 S. Rachmaninov Vocalise n.º 14 para violoncelo e piano, op. 34 Sonata em Sol menor para violoncelo e piano, op.19

Em 1989, os Danças Ocultas começaram por organizar-se em torno de um sonho: o de desenvolverem as aptidões da execução enquanto investigavam as possibilidades de afastar o acordeão diatónico (concertina) do folclore tradicional. No processo foi-se consolidando uma estética musical muito próxima do universo clássico da Música de Câmara: pequena formação instrumental, acústica, com cada instrumento a desempenhar uma função musical. No entanto, a conotação do instrumento com o meio tradicional remeteu a proposta artística sobretudo para circuitos da world music. Neste sentido, a junção com a Orquestra Filarmonia das Beiras, sendo inédita para Danças Ocultas, é natural e vem evidenciar o caráter universal da proposta artística: entre o passado e o futuro, ou seja, produzindo sentido, em diálogo com a estética contemporânea.

1.ªP + 2.ªP + L + 1.º B 20€ / 2.ºB 15€ / + info págs. 96 a 98

convidados car minho rodrigo leão Dead co mbo


quarta-feira

quinta-feira a sábado

grande A uditório / 1 h3 0 s / intervalo 21h * / m / 6 / 2 0 € e 35 €

Pequeno A uditório / 1 h15 / dias 7*.8.9.11.14.15.16 21h / dia 10 16 h / m /12 / 1 5 € e 1 2 , 5 0 €

produção incubadora d’artes

Coprodução CCB / teatro meridional

© nuno figueira

7 a 16 Mai

Mai o 43

Mai o 42

6 Mai

estreia

Eliane Elias Após o enorme êxito do espetáculo de 2014, que esgotou o CCB, Eliane Elias regressa para mais um concerto que se prenuncia inesquecível. Conhecida por um estilo musical distinto e imediatamente reconhecível, em que mistura as suas raízes brasileiras com o jazz, pela sua voz singular e sensual, pela mestria no piano, tanto jazz como clássico, e pela sua capacidade de composição, Eliane Elias demonstra, nos 23 álbuns até à data publicados, ser uma pianista, cantora e compositora com um talento ímpar. Um concerto único, por uma artista única!

* 20h V i s it a pr é-c on c e r to / Pre ço por pessoa 2€ / m áx imo 25 pa x Uma visita guiada aos bastidores do Centro de Espetáculos. O espetador é convidado a passar para trás da cortina...

Teatro Meridional ⁄ Miguel Seabra António e Maria

António e Maria é uma procura, uma surpresa, um monólogo múltiplo de mulheres. Um exercício, por assim dizer, de doméstico sublime. Aproveitando uma lição simples do escritor para a vida toda: «espreitar para dentro de uma bota, porque às vezes há coisas». Mulheres e homens de diferentes extratos sociais, frágeis, fortes, pessoas ambíguas, personagens colhidas no universo literário de António Lobo Antunes, com adaptação e escrita para cena de Rui Cardoso Martins. Nesta 50.ª produção, o Teatro Meridional prossegue o objetivo de criação de novas dramaturgias baseadas em adaptações de textos não teatrais, colocando uma vez mais o ator no centro da cena. Maria Rueff, atriz cuja versatilidade no entendimento e na capacidade de concretizar através da construção de personagens a ampla diversidade humana, será o corpo, a sensibilidade e a voz que interpelará, em cena, o mundo. dia 7 / 20h30 C o n v e rs a p ré -co n ce rt o . Uma conversa moderada por um convidado, meia hora antes do início do espetáculo. Para portadores de bilhete para o concerto.

CO + 1.ªP + 2.ªP + CC 35€ / L 30€ / 1.ºB + CL 25€ / 2.ºB + BL 22,50€ / g 20€ / + info págs. 96 a 98

p 15€ / l 12,50€ / + info págs. 96 a 98 / Descontos habituais / desconto Cartão amigo CCB

Autor António Lobo Antunes Dramaturgia e adaptação R ui Cardoso M artins Encenação e Desenho de luz Miguel Seabr a Interpretação Maria R ueff Espaço cénico e figurinos Mart a Carreir as Música original e espaço sonoro Rui R ebelo assistência de encenação e direção de cena vitor a lves da silva assistência de cenografia marco fonsec a operação técnica rafael freire Produção executiva Natáli a Alves assessoria de gestão mónica almeida Direção artística do Teatro Meridional Miguel Se abra / Na tália Luiza


10 Mai

sábado

domingo

grande A uditório / 1 0 h3 0 e 1 6 h / m /6 / 4€

grande A uditório / 2 h c /intervalo 17h / m /6 / 5 € a 1 7 , 5 0 €

Mai o 45

Mai o 44

9 Mai produção Academia de Música de Santa Cecília

Coprodução Fundação Rotária Portuguesa ⁄ CCB

Academia de Música de Santa Cecília A Academia de Música de Santa Cecília, escola de ensino integrado de música, comemora os 50 anos da sua fundação. Neste espetáculo musical participam cerca de 400 alunos desta escola, de idades compreendidas entre os 8 e os 17 anos, que interpretarão obras de várias épocas – desde o século xviii até aos nossos dias – passando por estilos que vão do clássico à música de jazz. Passarão pelo palco do CCB coros, orquestras, grupos de música de câmara e solistas, de grande qualidade artística. Será apresentada em estreia absoluta a obra Canções do Quadrante, do compositor Pedro Faria Gomes, ex-aluno da Academia de Música de Santa Cecília, entre outras. Esta obra, escrita para orquestra e coros, foi encomendada no âmbito das comemorações do 50.º aniversário desta Academia.

4€ / + info bilhetes págs. 96 a 98

Gala de Ópera Programa Pedro Faria Gomes Canções do Quadrante — Estreia absoluta

Laureados do Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa Com oito edições realizadas desde 2007, o Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, é já uma iniciativa de relevo no apoio a jovens cantores portugueses em início de carreira. Em coprodução com o CCB, esta Gala de Ópera traz até si quatro cantores laureados, que se apresentam numa seleção de árias e conjuntos operáticos, sob a direção do maestro Rui Pinheiro, à frente da Orquestra Clássica do Sul. Enquanto se delicia com um leque de belíssimas vozes, ao adquirir o seu bilhete, contribui solidariamente para que a 9.ª edição deste concurso se torne realidade no próximo ano.

1.ª P + CC 17,50€ / 2.ª P + CL 16€ / 1.º B + MC 12,50€ / l 12€ / BL 10€ / 2.º B 7,50€ / G 5€ / + info págs. 96 a 98 / Descontos habituais

OR QUESTR A CLÁSSIC A DO SUL RUI PINHEIRO direção musical BÁRB AR A BARR ADAS soprano MARINA PAC HECO soprano CÁTI A MORESO meio-soprano JOÃO TERLEIR A tenor


terça-feira

domingo

grande A uditório / 1 h3 0 s / intervalo 21h / m/ 6 / 2 0 € a 3 0 €

Pequeno A uditório / d a s 15 h à s 18 h / en tr a da l iv re

produção Incubadora d’Artes

LITERATURA E HUMANIDADES Protocolo com Centro Nacional de Cultura

Arturo Sandoval

Dia Vasco Graça Moura

O cubano Arturo Sandoval é um trompetista e pianista de jazz. Tendo começado a estudar trompete com apenas 12 anos, Sandoval foi, mais tarde, cofundador do grupo Irakere, iniciando em 1981 uma carreira a solo. É conhecido pela facilidade que tem em executar notas superagudas, pela sua agilidade e por ser rápido e criativo a improvisar no trompete. No ano 2000, foi lançado um filme sobre a história da sua vida e da sua ascensão no meio musical. O filme, de nome For Love or Country, foi produzido pela HBO, e teve como ator principal Andy Garcia. Arturo Sandoval já recebeu dez Grammys, seis prémios Billboard e um Emmy.

«O Dia Vasco Graça Moura, no ciclo organizado pelo Centro Cultural de Belém e o Centro Nacional de Cultura, tem uma natureza especial. Trata-se de homenagear quem até há muito pouco tempo pôs de pé a iniciativa, pela sua inteligência, sensibilidade, conhecimento, intuição e espírito criador. As anteriores escolhas dependeram sempre da relevância e da importância para a cultura portuguesa contemporânea. E com Vasco Graça Moura essas razões são claríssimas e sobram abundantemente. Nos diversos domínios que cultivou foi sempre o melhor artista, o primeiro dos artífices da palavra. Desde Modo Mudando (1963), teve uma produção poética de grande consistência e maturidade, que se prolongou naturalmente na sua atividade de tradutor, pelos mais exigentes reconhecido como dispondo de extraordinários rigor e fidelidade. A Divina Comédia de Dante é uma obra-prima, que culmina as traduções de Racine, Shakespeare, Molière, Corneille e Rostand. Como ensaísta singularizou-se pelo cuidado, originalidade e capacidade crítica de excecional qualidade

* 20h V i s it a pr é-c on c e r to / Pre ço por pessoa 2€ / m áx imo 25 pa x Uma visita guiada aos bastidores do Centro de Espetáculos. O espetador é convidado a passar para trás da cortina...

CC 30€ / P 28€ / L + CL + 1.º B 25€ / 2.ºB 22,50€ / BL 22€ / g 20€ / + info págs. 96 a 98

Arturo Sa ndov al trompete Zane Musa saxofone Mahes h Ba lasooriy a piano Johnny Friday bateria John Belz aguy bai xo Armando Arce percuss ã o

© rita carmo

17 Mai

Mai o 47

Mai o 46

12 Mai

– merecendo especial destaque os estudos sobre Camões, a quem devotava uma inexcedível admiração e que conhecia como poucos, a ponto de ter escrito em oitava rima, com base nos próprios versos do épico, uma versão de Os Lusíadas para os mais novos. Escritor multifacetado e dotadíssimo, cultivou o romance, em A Morte de Ninguém, Meu Amor Era de Noite ou Enigma de Zulmira… Cidadão empenhado, crítico severo do Acordo Ortográfico, polemista temível, cultor do gosto e da inteligência – Vasco Graça Moura é uma referência fundamental da cultura portuguesa contemporânea.» G uilherme d ’ O liveira M artins


© J O RG E G O N ÇA LVES

22 e 23 Mai

Sexta-feira e sábado

Sexta-feira e sábado

grande A uditório / 2 1 h / m/6 / 12,50€ e 15€

P equeno A uditório / 1 h 10 s/ intervalo 21h / m /6 / 1 0 € e 1 2 , 5 0 €

Mai o 49

Mai o 48

22 e 23 Mai Coprodução TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO / CCB Estreia absoluta no Teatro Nacional São João, Porto, em 1996

estreia moderna

Companhia Olga Roriz

Orquestra Metropolitana de Lisboa Armida

Propriedade Privada

«Estreada em 1996, no Teatro Nacional São João, Porto, em homenagem aos 100 anos do Cinema, politicamente incorreta, agressiva, violenta, holocáustica, Propriedade Privada, há muito que é uma peça à espera de ser revisitada. A falta dos seus intérpretes originais sempre me desacreditou da sua funcionalidade. Dezanove anos passados e tudo se transforma, se justifica, se deseja. Nada me dará mais prazer neste ano em festa do que revisitar, com um elenco renovado, esta peça icónica», diz agora a coreógrafa Olga Roriz. Ela que, aquando da estreia, referia ser a peça «construída de uma matéria espessa proveniente da mistura de cimento, desejo, sonhos passados, mentiras, cal, jogos perversos, dor, uma câmara escondida, água, tempo que passa, sangue e perigo eminente.»

Dire çã o OLGA RORIZ Colagem Musical LUDGER LAMERS Músicas HAROLD BUDD, GUSTAV MAHLER , TO WERING OF INFERNO , JE AN FR ANÇ AIX, JACQUES BREL, MONTIPYTEN , PASCA L CO MEL ADE Cenário JOÃO MENDES RIBEIRO Figurinos OLGA RORIZ Desenho de Lu z CLEMENTE CUBA Colabora çã o Dramatúrgica (à data da cria ção) J OÃO CARNEIRO Assistência à remontagem e ensaios P AULO REIS Apoio Vocal LUÍS MADUREIRA Voz off de lista cronológica PAULO REIS Reconstru ção do cená rio LUCIANO SILVEIR A Assistente de cenografia e figurinos MARI A RIBEIRO Reconstitui çã o da banda sonora JOÃO RAPOSO Remasteri za ção á udio SÉRGIO MILHANO Intérpretes BE ATRIZ VALENTI M, C ARLA RIBEIRO , MARTA LOB ATO FARIA, SYLVI A RI JMER, ANDRÉ DE CAMPOS , BRUNO ALEXANDRE e BRUNO ALVES

O nome de Josef Mysliveček caiu praticamente no esquecimento, mas a sua música foi muito acarinhada pelo público italiano na segunda metade do século xviii. Na época, a Biblioteca de D. Maria I adquiriu várias partituras de Il boemo, como era conhecido, por ter nascido na Boémia. Il “divino” boemo fez estrear esta Armida em 1779 no Alla Scala de Milão. Entretanto, ficou silenciada durante mais de dois séculos, num raro manuscrito conservado no Palácio da Ajuda e que agora a Metropolitana recupera. A feiticeira Armida, princesa herdeira do reino da Síria, pode regressar finalmente aos palcos para reviver o seu amor funesto por Rinaldo, o afamado cavaleiro cristão. A fantasia e o estilo musical tão característicos da ópera barroca juntam-se aqui, com todo o esplendor.

OR QUESTR A M ETROPOLIT AN A DE LISBO A / dire çã o musical João Pa ulo Sa ntos Direção teatral Luca Apre a espaço cénico Luc a Apre a / ste fano riva coro voces c aelestes / maestro do coro sérgio fontão guarda-roupa José antónio tenente desenho de luz miguel cruz Personagens e elenco Armida Joana S eara soprano Fenícia e Lucinda Ca rl a Ca r am ujo soprano Sidónia e Melissa L eil a Moreso me zz o -soprano Idraote , L’O dio e C avalier D anese M arco Alves dos Sa ntos R inaldo Eduarda Melo soprano Aronte , U baldo e A rtemidoro Sóni a Alcob aç a soprano

Programa Josef Mysliveček Armida

Fundadores

1.ª P + CC 15€ / 2.ª P 12,50€ / + info págs. 96 a 98 / Descontos habituais

p 12,50€ / L 10€ / + info págs. 96 a 98 / Descontos habituais

tenor

mecenas extraordinário

patrocinadores

patrocinador das escolas da metropolitana


quinta-feira

Sexta-feira e sábado

Pequeno A uditório / 2 1 h / m /6 / P re ço único 25€

sala de ensaio / 1 h s /intervalo 29 à s 21 h / 30 à s 19 h / m /12 / pre ç o único 6 , 5 0 €

Mai o 51

29 e 30 Mai

© V ictor H ugo P ontes

Mai o 50

28 Mai produção uguru

boxnova

Hauschka Sob o nome Hauschka, Volker Bertelmann tem-se afirmado como um dos mais entusiasmantes pianistas contemporâneos, com uma abordagem ao piano profundamente emocional mas também intransigentemente experimental. A inspiração, afirma o próprio, vem de uma longa linhagem de criadores singulares, de John Cage a Aphex Twin. E isso resulta não só em trabalhos que recolhem os mais sentidos elogios e aplausos, como o recente Abandoned City, mas também em concertos intensos, nos quais Hauschka leva ao limite as possibilidades tímbricas e texturais do instrumento. Os elogios chegam de todo o lado: a Rolling Stone comparou-o a Satie, a Mojo usou palavras como «espantoso» e «triunfal» para tentar medir o seu som e a Uncut juntou-se ao coro descrevendo o seu mais recente trabalho como «uma experiência avassaladora». Um concerto a não perder.

25€ / + info págs. 96 a 98

Victor Hugo Pontes e Sara Carinhas Orlando

Quando interrompeu a escrita trágica de As Ondas, Virginia Woolf escreveu Orlando, história de uma personagem cuja juventude inabalável se mantém ao longo de quatrocentos anos. Para Cecília Meireles, «sucessivamente homem e mulher, Orlando representa a experiência do indivíduo nas diferentes situações em que a natureza o coloca no mundo». Sara Carinhas e Victor Hugo Pontes aceitaram o mútuo desafio de pôr em cena a coreografia deste corpo ficcional, a recriação deste mundo e as questões de género e de tempo, num solo que é a cartografia biográfica da personagem, mas que será e não será o texto de Woolf.

6,50€ / + info págs. 96 a 98

Cocria ção e D ire ção Victor Hugo Pontes Cocriação e Interpretação Sara Ca rinhas Cenografia F. Ribeiro Desenho de Luz Wilma Moutinho Música Original Rui Lima ⁄ Sérgio M artins Figurinos Mariana Sá Nogueir a Direção de Produção Joana Ventur a Produção Executiva Jesse James Produção Nome Pr óprio Apoio à residência artística O Espaço do Tempo ⁄ C ompa nhia Olga Roriz Projeto financiado pela Fundação Calouste Gulben kian


Sexta-feira

sábado

grande A uditório / 2 1 h* / m /6 / 5€ a 20€

pequeno A uditório / 21 h * / m /6 / 1 0 € e 1 2 €

Kalaf

há fado no cais coprodução CCB / Museu do Fado

em Carta Branca no CCB

Cristiana Águas

Em 2015, o CCB entrega uma carta-branca a Kalaf (Buraka Som Sistema). Agitador, poeta, músico, ele mesmo ponto de encontro entre vários polos culturais, Kalaf inspira-se e deixa-se inspirar pela sua Lisboa, que «também é africana, primeiro moura, depois bantu, depois de todos os portos do mundo. [Africanos que] somos o fado, na voz mulata da Mariza ou da Ana – a Moura. Somos as batucadeiras da Voz d’África e os meninos da Reboleira. Somos o esplendor das gargalhadas nas esquinas do Bairro Alto, somos as meninas de cabeleira afro tomando de assalto as passarelas. (…) Somos as festas de arromba no B. Leza (…) Somos essa luz que se faz melodia, e o bom dia crioulo acordando o sol no inverno de Lisboa. (…) É nosso este chão de Lisboa!» J os é E duardo A gualusa

Cristiana Águas é um valor seguro, uma voz de mão-cheia, com alma de fado e uma garganta plena de mundo. Um mundo que se estende Atlântico fora, que pula entre Lisboa e o Rio de Janeiro e que encanta quem nele entra. Pierre Aderne, produtor do trabalho de estreia de Cristiana Águas, conheceu a cantora numa noite de fados no clube de Mário Pacheco e adivinhou-lhe «uma similitude» com Gal Costa, «Não nos timbres, que são distintos, mas pela entrega às melodias e aos poemas»; de imediato se ofereceu para lhe produzir o disco de estreia, que reúne músicos portugueses e brasileiros. O brilhante resultado dessa experiência chega agora aos palcos maiores do nosso país. Acompanhada por Nelson Dourado, António Andrade Santos e Carlos Meneses (viola, guitarra portuguesa e baixo, respetivamente), Cristiana Águas entrega-se sem reservas a um repertório cuidado, com peças da autoria de gente como Luís Caracol, Mário Pacheco, Pedro Esteves, Leo Minax e Pierre Aderne.

* 20h V i s it a pr é-c on c e r to / Pre ço por pessoa 2€ / m áx imo 25 pa x Uma visita guiada aos bastidores do Centro de Espetáculos. O espetador é convidado a passar para trás da cortina... CO 20€ / 1.ªP + CC 18€ / 2.ªP 16€ / cl + 1.ºB 15€ / L + LMC + BL 12,50€ / 2.ºB 7,50€ / g 5€ + info págs. 96 a 98 / Descontos habituais / desconto Cartão amigo CCB

O angolano que comprou Lisboa (por metade do preço) é o título do livro da autoria de Kalaf Epalanga que inspira o espetáculo no CCB. Um punhado de histórias que resultam em canções e as próprias canções que viram história. Para esta viagem, Kalaf rodeia-se de amigos músicos para dar ginga, ritmo e músculo às palavras e às ideias, num dia único no CCB.

p 12€ / l 10€ / + info págs. 96 a 98 / Descontos habituais / desconto Cartão amigo CCB Assinatura Fado

©alfredo matos

30 Mai

Mai o 53

Mai o 52

29 Mai

* 20h30 C o n v e rs a p ré -co n ce rt o . Uma conversa moderada por um convidado, meia hora antes do início do concerto. Para portadores de bilhete para o concerto.


domingo

domingo

Pequeno A uditório / 1 7 h / m /6 / pre ço único 5€

grande A uditório / 1 h s /intervalo ⁄ 11H 30 / m /3 / pre ç o único 5 €

Coprodução CCB ⁄ EMCN

Coprodução CCB / metropolitana

Escolas de Música

Caixa de Música

Orquestra de Sopros da Metropolitana

Orquestra Sinfónica do Conservatório Nacional Alexandre Branco direção musical A Orquestra Sinfónica do Conservatório Nacional (OSCN) possibilita aos alunos da Escola de Música do Conservatório Nacional (EMCN) a prática de orquestra e o conhecimento de repertório que abrange os períodos clássico, romântico e moderno. Tem ainda como objetivo proporcionar aos alunos finalistas a experiência de tocarem a solo as obras concertantes. Assim, e no presente concerto, o pianista Tiago Rosário, aluno finalista da classe de Piano da professora Ana Valente, apresenta-se como solista com a OSCN, no contexto da sua Prova de Aptidão Artística. Dirigida pelo maestro Alexandre Branco, a OSCN irá interpretar o Concerto para piano e orquestra em Lá menor, op. 54, de Robert Schumann (1810-1856) e a Sinfonia n.º 7 em Lá Maior, opus 92, de Ludwig van Beethoven (1770-1827).

Mai o 55

31 Mai

metropolitana © maggie lee

Mai o 54

31 Mai

Bandas Sonoras da Disney

Programa Robert Schumann Concerto para piano e orquestra em Lá menor, op. 54 Ti ago Rosário piano

Ludwig van Beethoven Sinfonia n.º 7 em Lá maior, op. 92

A Disney faz parte do imaginário de miúdos e graúdos. Quem não se recorda d’A Pequena Sereia ou d’A Bela e o Monstro? Ou quem não conhece os mais recentes Incríveis? O universo criado por Walt Disney sobe ao palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, entre instrumentos, intérpretes e partituras, para mais uma Caixa de Música. Lembre-se de como foi feliz a ver os desenhos animados e partilhe esta aventura musical com os mais pequenos da família, ao som da Orquestra de Sopros da Metropolitana, depois do medley de abertura, pela Piccola Orquestra.

Or questr a de Sopros d a Metropolit an a Rein aldo Guerreiro maestro Susana Henri ques comentários Abertura do concerto pela Piccol a Or questr a Metropolit a na com direção artística de S usana Henri ques

Programa Fantasia Disney (vários autores, arranjos Naohiro Iwai) Aladino A Whole New World (A. Menken, arr. T. Hoshide) A Bela e o Monstro (H. Ashman / A. Menken, arranjos T. Mashima) A Pequena Sereia (A. Menken, arranjos T. Mashima) Os Incríveis (M. Giacchino, arranjos T. Hoshide) Festival Disney (vários autores, arranjos Toshio Mashima)

Fundadores

5€ / + info págs. 96 a 98

5€ / + info págs. 96 a 98

mecenas extraordinário

patrocinadores

patrocinador das escolas da metropolitana


segunda-feira

grande A uditório / 1 h3 0 c /intervalo 17h / m/ 6 / 5 € a 18 €

Grande A uditório / 1 h s /intervalo 11h / m /3 / pre ç o único 7 , 5 0 €

TEMPORADA CCB ⁄ METROPOLITANA

produção METROPOLITANA concerto montepio para as escolas

Orquestra Metropolitana de Lisboa Wagner, Prokofiev, Scriabin A música e a poesia são muito comuns em matéria de manifestações de amor. Na maioria dos casos manda o pudor guardá-las em recato, mas tratando-se de um autor como Richard Wagner o assunto passa a interessar multidões. O Idílio de Siegfried, que serve de prelúdio a este programa, é uma serenata dedicada por Wagner a uma mulher; surpreendeu assim Cosima Liszt no dia de aniversário, em 1870. Abre aqui caminho a duas obras de compositores russos do século passado e que ainda hoje desafiam quem as escuta. O segundo concerto para piano de Prokofiev foi composto em 1913; era ainda bastante jovem. Foi mais tarde reconstruído pelo próprio, por se ter perdido num incêndio. Por seu turno, a segunda sinfonia de Scriabin é muito raramente interpretada nas nossas salas. Ambas as partituras suscitaram reações peculiares quando foram estreadas. E hoje, como soam aos nossos ouvidos?

Orquestra de Sopros da Metropolitana DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Bandas Sonoras de Filmes No primeiro dia de junho, o dia em que a UNICEF nos lembra as crianças de todo o mundo, a Metropolitana apresenta um concerto pensado sobretudo para elas, mas com música que desperta a imaginação de todos. A espada luminosa dos Jedi na Guerra das Estrelas, os vitrais da Escola de Magia de Hogwarts, as pegadas rosa de uma pantera elegante, uma imensa bicharada acompanhando Branca de Neve em casa dos Sete Anões... São estas algumas das imagens que poderão vir-nos à ideia quando estivermos a assistir a este concerto. Em palco, os jovens músicos da Metropolitana formam uma orquestra exclusivamente composta por instrumentos de sopro, para interpretarem melodias célebres da História do Cinema.

ant ónio ros a do piano Orquestr a Metropolit ana de L isbo a pedro neves maestro

Programa Richard Wagner Idílio de Siegfried Sergei Prokofiev Concerto para piano n.º2, op. 16 Alexander Scriabin Sinfonia n.º 2, op. 29

Fundadores

1.ª P 18€ / 2.ª P + CC + CL 15€ / L + LMC + BL 10€ / 2.ºB 7,50€ / g 5€ info págs. 96 a 98 / Descontos habituais / desconto Cartão amigo CCB

© R ita A ntunes

1 Jun

J unho 57

domingo

metropolitana © maggie lee

Mai o 56

31 Mai

mecenas extraordinário

patrocinadores

patrocinador das escolas da metropolitana

Or questr a de Sopros d a Metropolit an a Rein aldo Guerreiro maestro

Programa Bandas Sonoras de Filmes (excertos) Guerra das Estrelas; Um Americano em Paris; Harry Potter e a Câmara dos Segredos; Super-Homem; A Pantera Cor-de-Rosa; Disney (vários)

Fundadores

7,50€ / + info págs. 96 a 98

mecenas extraordinário

patrocinadores

patrocinador das escolas da metropolitana


6>10 julho 13>17 julho Segunda a sexta E spaço F á brica das A rtes D o s 5 ao s 1 0 an o s 10h às 1 7 h / A c o lh i m ent o a p art i r da s 9 h3 0 P re ç os : 85 ,3 0 € (semana) 2 1 , 3 0 € ( dia ) / 1 0 ,6 5 € (1/2 dia )

Artes nas Férias do Verão

A minha rua é uma paisagem A partir de um dos Objetivos do Desenvolvimento do Milénio (7. Qualidade de vida e Respeito ao Meio Ambiente), propomos pensar o mundo em que queremos viver, mais especificamente, a rua de cada um de nós. Como se fossemos Arquitetos da Paisagem, vamos projetar / sonhar o nosso bairro dedicando um espaço à natureza. Reutilizando objetos do nosso lixo ou do quotidiano vamos criar esculturas-vaso onde plantaremos as flores ou as sementes que gostaríamos de ver na nossa rua. E porque não, na nossa vida? best of da Fábrica das Artes: apresentado em junho e julho de 2013. Com Pa trícia Pais / Nádia N ogueira / M art a Celorico / Diogo M artins / Diogo Andrade

27 julho > 1 agosto segunda-feira a sábado público -alvo A s m as t e rcl asses s ã o d e s t i na d a s a s o l i s ta s e a a g ru p ame n t o s d e m ú s i ca d e câ mar a (pa r a e s t u da n t e s , m ú s i co s p ro f i s s i o na i s e d o ce n t e s ), e p re v ê em tam bé m a i n s cri çã o d e o u v i n t e s . O s professores dar ã o aulas intensivas sobre t é cnica e interpretaç ã o musical , baseadas nas obras apresentadas pelos participantes.

V er ão C l ássi co 85

J ul ho 84

Artes nas Férias

Verão Clássico

Academia Internacional de Música de Lisboa

Masterclasses, Prémios e Festival de Música de Câmara

Filipe Pinto-Ribeiro Direção Artística e Pedagógica A Academia Internacional de Música de Lisboa Verão Clássico é um novo projeto pedagógico e artístico de excelência que engloba masterclasses de Instrumento e de Música de Câmara, orientadas por professores das mais importantes instituições de ensino mundiais, prémios para os melhores participantes, e concertos no Festival de Música de Câmara com os músicos mais conceituados do panorama nacional e internacional. pro fessores / m úsicos convidados

F i l i p e Pi n t o - R i be i ro P ortugal Pi a no Pa v e l N e rs e s s i an Rússia Pi a no B e n jam i n S chm i d Áustria V iolino Gé r a rd Ca u s s é França V iol a Ga ry H o ffma n E.U.A Violonc elo A be l Pe re i r a Portugal Tr o mpa Pa s c a l M o r a g u è s F ran ça Cla r inete

inscri ções para verao.cl assico@g mail.co m encontra todas as informações no site do ccb www.ccb.pt ou siga-nos no faceboo k

V ERÃO C LÁ S S I C O A ca d e m i a In t e r nac i o na l d e M ú s i ca d e L i s b o a


Sal a de L ei t ur a 86

14 Abr

Sala de Leitura

terça-feira G rande A uditório / 1 9h preç o 5 €

Segunda a S e x ta 1 0 h > 1 9 h S á bado 1 0h > 1 7h 3 0 E ncerra domingos e feriados

Conferência Distância Crítica

Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores. Charles W. Elliot

Bijoy jain Studio Mumbai

Dispondo de um fundo bibliográfico generalista, com enfoque nas áreas da literatura, da história e das artes visuais, a Sala de Leitura, instalada no piso 1 do Centro de Reuniões, é um espaço essencialmente consagrado ao livro, aos escritores e à leitura. Se acompanha os ciclos promovidos pelo CCB (programação de Literatura e Humanidades) — páginas 6 a 8 deste programa — também encontra aqui um conjunto de propostas de leitura. A Sala de Leitura proporciona o empréstimo domiciliário de livros.

Escolha. Nós emprestamos! Leve um livro consigo.

lançamento do livro presente e futuro: a urgência da literatura*, no passado dia 10 de março no ccb, na sala luís de freitas branco. um livro que apresenta os textos de diversos autores presentes no 1.º encontro sobre o tema, em 2014 e que deu origem a esta nova edição do ccb.

Já disponível na Sala de Leitura!

Apoios Institucionais do CCB / Garagem Sul

horários / local / preços

Ordem dos Arquitetos Trienal de Arquitectura de Lisboa Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa Universidade Lusófona / Departamento de Arquitetura

TERÇA-feira A DOMINGO. encerra à segunda-feira acesso pelo jardim das oliveiras ABERTO DAS 10H ÀS 18H PREÇO DE ENTRADA 2 €

Apoios Mecenáticos e patrocínios do CCB / Garagem Sul

Descontos

Ikea Interescritório Millennium BCP Pladur/Uralita Robbialac Siemens UNICER

50% para estudantes 50% para maiores de 65 anos Entrada Gratuita Para menores de 18 Anos Cartão Amigo CCB contactos / + Informações

visitas guiadas à exposição Serviço educativo informações e marcações prévias pelo telefone:

213 612 614 / 213 612 615 * à venda na rece çã o e bilheteiras do ccb : 7,50€ (iva incluído)

A 2ª edição de Distância Crítica regressa em 2015, em coprodução com o Centro Cultural de Belém. Uma vez mais a Trienal Arquitetura de Lisboa aposta em arquitetos de renome num programa composto por cinco conferências. Studio Mumbai estreia-se em Portugal a convite da Trienal. Para a 2ª conferência de Distância Crítica, a 14 de abril de 2015, a Trienal convidou Bijoy Jain do Studio Mumbai. Considerado pela revista Metropolis como um dos oito arquitetos contemporâneos mais influentes no panorama mundial, o Studio Mumbai é um coletivo de arquitetos e artesãos indianos residentes no atelier, liderado por Bijoy Jain. Esta inovadora abordagem assente num modelo cooperativo em que reúne várias especialidades é a razão central do seu sucesso. Amplamente premiado, destaca-se o Prémio Global de Arquitetura Sustentável do Institut Français d’Architecture (2008), uma Menção Especial na 12.ª Bienal de Arquitetura (2010) e o Prémio Architectural suíço BSI (2012). Pedro Bandeira é o arquiteto convidado para uma conversa informal após a apresentação de Bijoy Jain. “The fast-rising sustainable-design expert.” David A. Keeps in The Wall Street Journal, 18 abril 2014


© Ricardo J ardim

7 a 9 e 12 Abr 7 . 8 . 9 A br 1 0h 3 0 e 1 5h 0 0 > escolas 1 2 A br 1 1 h > famílias dur ação 1 h

Es p a ç o , L u z e S o m b r a

TERÇ A - f e i r a A DO M I N GO . e nc e r r a à s e g u n d a - f e i r a

Com recurso ao desenho e a maquetas, os participantes desta oficina irão aprender alguns conceitos base na conceção espacial em arquitetura, através da criação de um espaço, configurado por limites e definido pela luz e a sombra.

Entrada pelo J ardim das O liveiras 10h > 1 8h / 2€

6 > 1 2 an o s

GARAGEM SUL – EXPOSIÇÕES de ARQUITEcTURA

9 a 11 Jun 9 . 1 0 . 1 1 J u n 1 0 h 3 0 e 1 5h 0 0 > escolas

Paisagem como arquitetura

dur ação 1 h

Dicionário visual de lugares i ma g i n á r i o s

A partir das obras de João Gomes da Silva e Paulo David Curador Nuno

Crespo

Paisagem como Arquitetura é uma exposição que parte das colaborações entre os arquitetos Paulo David (n. Funchal, 1959) e João Gomes da Silva (n. Lisboa, 1962) e pretende explorar as diferentes formas como a paisagem se desenvolve enquanto lugar construído pela arquitetura. Ao lugar espontâneo, criado pelo tempo e pelas forças terrenas imprevisíveis, contrapõe-se uma outra espécie de lugar cuja origem é o engenho humano e a sua capacidade de fazer paisagem, fabricar o tempo e dar origem ao novo. Trata-se de, através de um conjunto significativo de gestos arquitetónicos, explorar o modo como a paisagem é palco do confronto humano com a história e com a natureza (lugar da nossa biografia) e como expressa a necessidade humana de ordenar o mundo e, simultaneamente, o desejo de construir o futuro (condição humana da natalidade). Esta exposição desenvolve-se a dois tempos: por um lado propõe, pela primeira vez, a apresentação e reflexão sobre a obra de dois arquitetos

fundamentais para a compreensão da cultura arquitetónica portuguesa. Não se trata de exaustiva e cronologicamente apresentar os seus trabalhos, mas a partir da singularidade e pertinência (material, formal, reflexiva, processual) de alguns dos seus projetos caracterizar as linhas de força e o pensamento gerado por aquelas práticas arquitetónicas. Por outro lado, pretende assumir-se esta exposição como plataforma de reflexão e debate de importantes conceitos como paisagem, construção, história, biografia, desejo na sua relação com as diferentes modalidades do exercício contemporâneo da arquitetura.

SERVIÇO EDUCATIVO Garagem Sul

2 0 a 2 3 d e ma i o 2 0 , 2 1 , 2 2 d e ma i o 1 0h30 e 15h > Escolas 2 3 d e ma i o 1 5h > Famílias dur ação 1 h

C o m o s e r i am as n o ssas cidades se...? E se os homens voassem, ou o mundo estivesse coberto por água e se fôssemos viver para Marte, como seriam as nossas cidades? A partir destes e outros pressupostos os participantes vão imaginar e criar ilustrações das cidades destes mundos alternativos.

6 a 1 2 an o s

5 > 9 an o s

Uma r e a l i d a d e p o r c o ns t r u i r Oficina de arquitetura, representação e sonoplastia

3 , 5 a 7 d e ma i o 5 , 6 , 7 d e mai o 1 0h 3 0 e 1 5h > escolas 3 d e ma i o 1 5h > famílias dur ação 1 h

P r o j e t a r . C o ns t r u i r . H a b i t a r

Formadores:

Filipe Araújo (arquiteto) Ana Filipa Custódio (arquiteta)

A p a r t i r d o s 5 an o s

Contactos Garagem Sul: Ana Arnaut e Filomena Rosa

2 4 a 2 7 j u nh o 2 4 , 2 5 , 2 6 d e j u n h o 1 0h 3 0 e 1 5h > escolas 2 7 d e j u nh o à s 1 5h > famílias

(+351) 213 612 614/5 garagemsul.servicoeducativo@ccb.pt

O f i c i na Banc o

apoio

6 a 1 1 an o s

A partir do “Dicionário de lugares Imaginários” de Gianni Guadalupi e Alberto Manguel, iremos nesta oficina ilustrar e dar vida às descrições desta obra repleta de cidades e locais fantásticos existentes apenas no mundo da ficção.

Projetar-Construir-Habitar é uma iniciativa criativa para crianças focada no desenvolvimento de métodos de conceção espacial. Nesta oficina serão abordados conceitos como forma, função, programa, escala e desenvolvidos métodos de representação, construção e trabalho em grupo. Uma sala irá tornar-se numa casa, projetada, construída e habitada pelos participantes.

Pre ço s 3 , 2 0 € ( dias úteis) 5 . 3 5 € (fim de semana )

acontecem no CCB. No final podem levar consigo o banco que construíram.

dur aç ão

45 min

Oficina de construção de bancos com madeira reciclada Nesta oficina, os formadores fornecem a madeira e ensinam cada participante a construir e a pintar o seu próprio banco. Trata-se de madeira que sobra dos espetáculos e das exposições que

2 5 e 2 6 d e a b r i l 1 0 h30 / 15 h45 dur ação 1 h30 / lota ção : 10 pa x Entrada livre mediante inscrição prévia, para portadores de bilhete de recinto ou bilhete para espetáculos desse dia

Di as d a Mú s ic a e m Belé m

Inspirado na obra-prima Playtime - Vida Moderna de Jacques Tati, esta oficina propõe uma revisitação contemporânea a partir de uma cena deste clássico do cinema francês, que estabeleceu um dos olhares mais marcantes e pertinentes sobre a arquitetura e o estilo de vida da época Moderna. Aqui os participantes terão a oportunidade de criar o cenário e de dar vida às personagens. Tal como nos filmes de Tati, nesta oficina, os sons têm um papel principal. Numa primeira fase (cerca de 1h), os participantes preparam o cenário, com a ajuda dos arquitetos e monitores. Enquanto isso poderá ir assistir aos concertos do festival. No final do concerto regresse para assistir ao resultado final desta atividade e traga a família. cocriação Filipe Araújo / Ana Custódio (arquitetura/cenografia) e Noiserv (sonoplastia)

(continua na página seguinte) >>>

G a ra g e m S u l - Ex p o siçõ es de A r qui t ect ur a 89

G a ra g e m S u l - Ex p o siçõ es de A r qui t ect ur a 88

5 Mai > 19 Jul

6 > 1 4 an o s


G a ra g e m S u l - Ex p o siçõ es de A r qui t ect ur a 90

Pa i sa g e m c o m o a r q u i t e t u r a A p a r t i r d o s 5 an o s De 6 de Maio a 19 de julho D e Te r ç a a Se x ta das 10h 30 às 17h 30 > escolas 7 j u n ho e 5 ju lho à s 15 h > F amílias ( coincide com o M ercado CCB)

Entrega de novas propostas para 2016 AS PROPOSTAS devem SER ENVIADAS ATÉ 11 SETEMBRO 2015

dur a ção 1 h 30

Oficina

João Gomes da Silva e Paulo David A partir das obras de João Gomes da Silva e Paulo David esta oficina procura criar uma consciência do papel do arquiteto na criação da paisagem construída, por meio de atividades didáticas e lúdicas, onde através do desenho e com recurso a maquetas, os participantes irão aprender alguns conceitos base em arquitetura. D e t e r ç a a se x t a - fe ir a das 10 h30 à s 17 h 30 P r e ç o 2€ Vi s i t a g ratu it a p ar a p ú blico escolar Su j e i t a a mar c aç ã o p r évia

Visita Guiada Um percurso orientado a partir das obras de João Gomes da Silva e Paulo David, onde se irá questionar, dialogar e partilhar perceções e perspetivas sobre estas “Paisagens como arquitetura”.

D e t e r ç a a se x t a - fe ir a das 10 h à s 17 h Pr e ç o 2€ dur a ção 1 h /

Visita gratuita para público escolar / Sujeita a marcação prévia

Visita – Jogo > Exposição Esta visita-jogo consiste numa primeira aproximação ao universo da arquitetura por meio de exercícios de exploração a partir da obra dos arquitetos João Gomes da Silva e Paulo David. Uma visita didática e lúdica onde se abordam noções e alguns conceitos base da arquitetura.

CCB — C idade A berta , fotografias de Daniel M alhã o

Visitas guiadas ao CCB s e g u n d a - f e i r a a sa b a d o

10 h30 > 18 h marcações pelo Tel 213612650 e-mail visitasguiadas@ccb.pt

Visita Pré-Concerto PREÇO por pessoa 2€ / máximo 25 pax visitas que acompanham alguns concertos no grande auditório: 11 abril

Concerto da Primavera, Homenagem a Argentina Santos

Há Fado no Cais

CCB – Uma Leitura Geral do Edificio

12 abril

O edificio do CCB, projetado pelos arquitetos Vitorio Gregotti e Manuel Salgado, constitui um ponto de encontro inegável da cidade de Lisboa. Capaz de conciliar exposições, espetáculos, reuniões, comércio e serviços, é ele próprio uma micro-cidade. Nesta visita, abordamos as dinâmicas dos espaços e das funções, dando a conhecer o edifício através da história da sua localização, da envolvente paisagística e das intenções da equipa de arquitetos.

16 abril

CCB – Uma Cidade à Beira-Rio Com esta visita pretende-se uma abordagem às múltiplas relações que o CCB estabelece com o seu envolvente. Poder-se-á falar de um triângulo histórico e arquitetónico em Belém? Que relações formais e estéticas estabelecemos entre o Centro Cultural de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos e as referências à Exposição do Estado Novo? Conce çã o e orienta çã o F abricia V alente ⁄ M aribel S obreira

Dee Dee Bridgwwaters Rui Massena, Solo

12 maio

Arturo Sandoval 29 maio

Kalaf em Carta Branca no CCB 2 junho

Wim Mertens 18 junho Festival Flamenco

18 abril

Tributo a Paco de Lucia

6 maio

marcações Tel 213612650 visitasguiadas@ccb.pt

Katia Guerreiro, Até ao Fim Eliana Elias

PREÇOS visitas guiadas ao ccb Grupos organizados e visitas em inglês: 5€ p/ participante. Minimo: 10 pax / Maximo: 25 pax Grupos organizados de escolas, menores de 12 anos e maiores de 65,e portadores de Cartao Amigo CCB: 2,5€ p/ participante. mínimo: 14 pax (durante a semana) e 16 pax (Sábados) visitas em inglês mínimo: 18 pax / Máximo: 25 pax duração da visita 1h30 (aproximadamente) Para grupos escolares é requerida a presença de um adulto por cada 10 crianças. o Pagamento será efetuado na receção do Centro de reuniões do CCB, 10 minutos antes do início da visita. O CCB reserva-se o direito de encerrar alguns espaços dos auditórios, por razões técnicas ou artísticas, ou por outras circunstâncias que assim o exijam; proceder à cobrança da visita na Íntegra, caso ela nao seja anulada com o Mínimo de 24 horas de antecedência; cancelar a visita se o número de inscrições não atingir os mínimos exigidos em cada uma das visitas.

À BoxNova podem candidatar-se todos os coreógrafos que desejem apresentar as suas criações mais recentes, por estrear ou que ainda não tenham sido apresentadas em Lisboa. Para tal, podem contar com dois a três dias para a montagem e ensaios, seguidos de duas apresentações públicas, a uma sexta-feira (21h) e a um sábado (19h), sempre que possível. As peças deverão ter uma duração mínima de 45 minutos. Participação do CCB: > Cedência do espaço pelo tempo acima referido > Técnicos e material adstrito à Sala de Ensaio > Custos referentes à frente de casa para dois espetáculos > Publicidade e divulgação > Folha de sala > Valor de 3000€ ilíquidos para despesas de produção, pago diretamente ao grupo, companhia, coreógrafo ou responsável pela produção.

Com o intuito de promover a sustentabilidade das criações da BoxNova, é nossa intenção dar a conhecer os projetos recebidos a outros responsáveis por programações nacionais. É favor mencionar de forma explícita a autorização para tal. Apresentação de propostas e informações: As propostas devem ser enviadas, sempre que possível, por e-mail para o endereço: BOXNOVA.2016@ccb.pt Outras informações adicionais sobre as propostas (vídeos, DVD, ou outros suportes) devem ser enviadas para: Centro Cultural de Belém (BoxNova 2016), Praça do Império, 1449-003 LISBOA

Ca n di daturas BOXNOV A 91

BoxNova Um espaço para a Dança

Exposição


O Museu Coleção Berardo define-se como o grande museu de arte moderna e contemporânea, desígnio esse instituído na sua missão e papel insubstituível no contexto português. Enquanto espaço museológico de referência em Lisboa, o visitante pode desfrutar de obras de artistas dos mais diversos contextos culturais e variadas expressões que construíram a história da arte do último século, tanto nas mostras permanentes da Coleção Berardo como no leque muito variado de exposições temporárias. O museu conta também com um diversificado programa de atividades para todas as idades que, de uma forma original e pedagógica, dão a conhecer os grandes nomes da arte nacional e internacional.

museuberardo.pt facebook.com/museuberardo twitter.com/museuberardo instagram.com/museuberardo Aberto de ter ça a domingo 10h > 19 h ( última entrada à s 1 8h 3 0 ) Entrada gratuita

mecenas

APOIO

Museu Coleção Berardo 1900-1960 No piso 2 do museu é proposto um percurso pela arte moderna, que se inicia nos primeiros anos do século XX com Picasso e a invenção do cubismo e com Duchamp e a interrogação do ready-made. A rápida e vertiginosa sucessão de vanguardas, que inventaram novos entendimentos do espaço, encontra a sua representação nos núcleos dedicados ao dadaísmo, construtivismo, neo-plasticismo, surrealismo e Abstraction-Création. Com o pós-guerra os novos movimentos emergentes estão representados pelo informalismo, o expressionismo abstrato, a Nova Escola de Paris, a arte cinética, o Grupo Zero, o espacialismo, as diferentes perspetivas da figuração ou o Colour Field. A emergência do neo-dadaísmo, com o Nouveau Réalisme e a Pop Art, veio permitir redescobrir, no gesto de Duchamp e na invenção do ready-made, como o sentido se tornou um acontecimento singular e não programado por uma razão. Vista da exposição Museu Coleção Berardo (1900-1960). OBRAS DE MARCEL DUCHAMP E FRIEDRICH VORDEMBERGE-GILDEWART. Fotografia ©David Rato.

Museu Coleção Berardo 1960-2010 A apresentação da coleção prossegue, no piso -1, dedicada ao período que se inicia em 1960 e vem até aos nossos dias. A exposição segue uma ordem cronológica e agrupa os mais significativos movimentos artísticos das neo-vanguardas, como sejam o minimalismo, o concetualismo, o pós-minimalismo, a Land Art ou a Arte Povera, entre outros. No curso destes movimentos o objeto artístico sofreu uma profunda reconfiguração das suas categorias tradicionais, pelo que a sua manifestação implicou a realização de pressupostos apenas vislumbrados pelas vanguardas históricas – que se apresentam no piso 2 – e um refazer no depois desse tempo. Vista da exposição Museu Coleção Berardo (1960-2010). One, two and three (2001) de Pedro Cabrita Reis. Fotografia ©David Rato

Mu se u Col eção B er ar do 93

Mu se u Col eção B er ar do 92

P ra ça do I mpé rio , 1449- 003 L isboa tel 213 612 878 fa x 213 61 2 5 7 0 museuberardo @museuberardo. pt


ENVOLVER Programa de atividades do Serviço Educativo Famílias, crianças e adultos

Na loja do Museu Coleção Berardo, para além de todos os catálogos das exposições do museu, encontra outras publicações relacionadas com arte moderna e contemporânea, e ainda artigos lúdico-pedagógicos. P ublica ç õ es em destaque vista de exposição © David Rato

Pedro Barateiro

Palmeiras Bravas/The Current Situation Até 24 maio 2015

O Museu Coleção Berardo apresenta a exposição Palmeiras Bravas/The Current Situation de Pedro Barateiro (n. 1979) constituída por trabalhos concebidos especificamente para o efeito. Estes produzem uma observação inquietante do presente estado do mundo onde vivemos. A estranheza de cada imagem, objeto, filme ou escultura implica um conhecimento associado a uma prática e a uma política com os quais se entrelaçam as comunidades e os atores, que somos nós, num determinado confinamento histórico. Por isso estes trabalhos ocupam uma posição de fronteira, são um local de conflito onde a naturalização das tensões e a mitificação das fantasmagorias se revertem uma na outra para revelar as diferenças que os articulam e se jogam nas diversas narrativas que organizam a exposição. Curadoria

Pedro Lapa

Pedro Barateiro. Palmeiras Bravas/The Current Situation Por ocasião da exposição de Pedro Barateiro no Museu Coleção Berardo publica-se um livro com ensaios de Pedro Lapa, Margarida Mendes e Sepideh Bazazi, tendo como referência Palmeiras Bravas/The Current Situation e incluindo o registo fotográfico da exposição.

Destaque - Férias de Verão

Dos 4 aos 6 e dos 7 aos 13 anos 29 de junho a 04 de setembro das 9h30 às 17h30 Mediante marcação prévia (inclui almoço) Condições especiais para sócios ACP, leitores Estrelas & Ouriços, colaboradores CP, entre outros.

Atividades para famílias Atividades dos 2-4 anos

12, 19 e 26 de abril, 10, 17 e 31 de maio 7 e 14 de junho, 11h Mediante marcação prévia / Inscrição 2€ por participante

Atividades dos 5 aos 12 anos 19 de abril, 17 de maio e 21 de junho, 15h Mediante marcação prévia / Inscrição 2€ por participante

Aniversários temáticos Dos 4 aos 12 anos

Preço: 12€ por participante

Adultos

Visitas orientadas às exposições temporárias 26 de abril, 10 de maio, 28 de junho, 16h Entrada gratuita

Visitas orientadas à Coleção 19 de abril, 24 de maio, 21 de junho, 16h Entrada gratuita

As escolhas dos críticos (Ciclo de visitas, orientadas por críticos e historiadores da arte) Um sábado por mês, 16h Entrada gratuita [datas a anunciar]

Desafios de escrita. Nas fronteiras do corpo Domingos, 12 de abril e 7 de junho Das 16h às 18h Entrada gratuita

A loja do museu cole çã o berardo est á aberta diariamente entre as 10h e as 19h A presentando o C art ã o A migo C CB todos os artigos têm um desconto de 10%

www . museuberardo .pt / familias

P ara mais informa ç õ es e marca ç õ es , por favor contacte servico.educativo@museuberardo.pt / T el . 2 1 3 6 1 2 8 0 0 P rogramaç ão e datas sob consulta em www . museuberardo.pt

Mu se u Col eção B er ar do 95

Mu se u Col eção B er ar do 94

Loja Museu Coleção Berardo B-Store


O CCB PASSOU A DISPÔR DE SERVIÇO WI-FI GRATUITO

Tudo sobre o CCB e a sua programação em

www.ccb.pt

Informações / reservas todos os dias da semana, 24h por dia 1820 ou +351 217 941 400 se ligar fora de portugal

Bilhetes

Pode adquirir os seus bilhetes em www.ccb.pt e apresentar a respetiva impressão à entrada do espetáculo. Pode também adquirir os bilhetes na Bilheteira, todos os dias das 11h às 20h. Para espetáculos em horários especiais, a bilheteira funciona excecionalmente meia hora antes ⁄ depois do início dos mesmos. Pode também adquirir bilhetes nos seguintes locais: lojas Fnac, Worten, Agências Abreu, Casino de Lisboa, centros comerciais Dolce Vita, MMM e Mundicenter, El Corte Inglês, Galeria Comercial Campo Pequeno ou online em www.ticketline.pt. L u g a r e s d e m o b i l i d a d e c o n d i c i o na d a

Coxias das filas B e C, da primeira plateia. Consulte a planta na página 98 deste programa. R e s e r vas

Reserve os seus bilhetes pelo telefone 1820. Os bilhetes terão de ser levantados nas 48 horas seguintes à reserva ou 72 horas, no caso de ser portador de Cartão Amigo CCB. Para as oficinas da Fábrica das Artes – Projeto Educativo, as reservas devem ser

D e sc o n t o s e m e s p e t á c u l o s d e p r o d u ç ã o C C B

Desconto de 30% (Cartão Individual, Jovem e Sénior) ou 20% (Cartão Família). Só o Cartão Família permite descontos nas atividades na Fábrica das Artes – Projeto Educativo. G r u p o s . Desconto de 20% na aquisição de bilhetes para grupos entre 10 a 50 pessoas. J o v e ns ⁄ S e n i o r e s . Desconto de 25% para espetadores até aos 25 anos e a partir dos 65 anos. No Grande Auditório, este desconto só é válido para a 2.ª plateia e balcões. C a r t ã o Fnac . Desconto de 5% para portadores de Cartão Fnac (exclusivo para espetáculos que decorrem no Grande ou no Pequeno Auditório). Cartão Amigo CCB.

P r o f i ss i o na i s o u e s t u d an t e s d a á r e a d o e s p e t á c u l o .

Bilhete único de 5€ (número limitado de bilhetes e aquisição na bilheteira CCB). No Grande Auditório, este desconto só é válido para o 2.º balcão. Desconto não acumulável, válido unicamente para espetáculos de produção CCB. Para beneficiar de descontos é necessária a apresentação do respetivo comprovativo: Cartão Amigo CCB, Cartão de Cidadão, Cartão Fnac, Cartão Profissional ou Cartão de Estudante. Os eventos não produzidos pelo CCB podem não permitir descontos ou apresentar descontos diferentes – consulte a página do espetáculo respetivo. O f i c i nas

As oficinas da Fábrica das Artes – Projeto Educativo abrangem vários públicos. De segunda a sexta-feita as oficinas são normalmente dedicadas às escolas ou a grupos organizados e, aos fins-de-semana e feriados, às famílias. Confirme o grupo etário a que a oficina se destina.

As oficinas para público sénior decorrem simultaneamente à semana e ao fim de semana. Para participar nas oficinas é necessário efetuar uma marcação prévia pelo telefone 213 612 899 (todos os dias úteis das 11h às 13h e das 15h às 18h), fax 213 612 859 ou ainda pelo e-mail fabricadasartes@ccb.pt. O custo de participação nas oficinas que

decorrem nos dias úteis é de 3,20€ por pessoa (nos grupos escolares, a entrada dos professores é gratuita), e de 5,35€ por pessoa aos fins de semana e feriados. As oficinas realizam-se, preferencialmente, nos espaços Fábrica das Artes – no Jardim das Oliveiras. S a l as

Não é permitido entrar nas salas após o início dos espetáculos, salvo indicação em contrário dos assistentes de sala. O Grande e o Pequeno Auditório dispõem de um serviço de bengaleiro gratuito e de um serviço de bar. Em todas as salas é proibido fumar, comer ou beber, ou efetuar qualquer tipo de registo de som ou de imagem. Não se esqueça de desligar o seu telemóvel ou outro objeto emissor de som durante o espetáculo. Utilize os programas ou folhas de sala para melhor acompanhar os espetáculos. Para qualquer informação ou urgência contacte um assistente de sala. entrada nos espetáculos

Na sequência da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 23/2014 de 14 de Fevereiro, informamos que não é permitida a entrada a menores de 3 anos em recintos de espetáculo, exceto quando há redução da lotação da sala ou seja um espetáculo específico para bebés. Es t ac i o nam e n t o

Os dois parques de estacionamento do CCB (acessos pela Rua Bartolomeu Dias e pela Praça do Império) funcionam todos os dias das 8h às 24h. A partir das 20h, utilize a tarifa especial de estacionamento de 3€. Evite demoras efetuando logo à chegada o pagamento nas caixas automáticas. Também pode

efetuar o pagamento nos bengaleiros dos auditórios. Para maior

comodidade, utilize o sistema Via Verde. Neste caso não será aplicada a tarifa de 3€. Horários do CCB Receção piso 1 / Centro de Reuniões Semana 8h > 20h / sábados,

domingos e feriados 10h > 18h. Bilheteira caminho pedonal Todos os dias 11h > 20h. Sala de Leitura / entrada junto à receção CCB (piso 1) Segunda a Sexta, das 10h às 19h / Sábados, das 10h às 17h30. Encerra domingos e feriados Garagem Sul – Exposições de Arquitetura

Entrada pelo Jardim das Oliveiras. Terça a domingo, 10h > 18h. Última entrada às 17h30. Restaurante Commenda Junto à receção CCB (piso 1 / Centro de Reuniões) / Todos os dias 12h > 16h / Sábados 12h > 23h ⁄ Durante a semana abre para jantares para grupos superiores a 10 pessoas (sob reserva). Reservas para o Tlf: 213 648 561. Nota: O Restaurante Commenda estará encerrado para obras de remodelação, de 5 a 25 de Janeiro de 2015. Bar Terraço piso 3 do Centro de Reuniões / Serviço de cafetaria e almoços (self-service). Segunda a sexta-feira 12h30 > 20h. sábados, domingos e feriados 10h > 18h. Sanduíche Bar junto à receção (piso 1) / Serviço de cafetaria. Segunda a Sexta 8h > 17h30. Restaurante Este Oeste Praça CCB / Serviço de cafetaria e restaurante de gastronomia italiana e japonesa, com pizzas em forno de lenha e sushi. Terça, Quarta, Quinta e Domingo 10h > 23h. Sexta e Sábado 10h > 24h. Encerra à Segunda-feira. Em dias de espetáculo à noite, prolonga-se o horário. Reservas para os Tlfs: 215 904 358 ou 914 914 505. T r ans p o r t e s

Há várias opções para chegar ao CCB utilizando os transportes públicos. Autocarros: 728 ⁄ 714 ⁄ 727 ⁄ 729 ⁄ 751. Elétrico: 15. Combóio: Estação Belém da linha Cais do Sodré – Cascais. Ligação fluvial: Belém – Porto Brandão – Trafaria. Confirme sempre os horários e as carreiras disponíveis nos períodos noturnos, aos fins de semana e nos feriados.

Informações ger ai s 97

Informações ger ai s 96

Informações gerais

efetuadas nos seguintes contactos: telefone 213 612 899 (todos os dias úteis das 11h às 18h) ou por e-mail fabricadasartes@ccb.pt.


Pequeno Auditório

Grande Auditório

98

Seja pontual, pois não é permitida a entrada nas salas após o início dos espetáculos. E, por favor, não se esqueça de desligar o seu telemóvel. Lembramos que é expressamente proibido qualquer registo de imagem ou som dos espetáculos.

P r o g r ama d e a t i v i d a d e s d o cen tro cu l tu r al de b e l ém Programa da primavera > abril a maio de 2015 edição N.º 150 Depósito legal n.º 71741/93 ISSN n.º 0872-5993 Tiragem 40 000 exemplares Impressão > Multiponto, S.A. Distribuição gratuita A programação apresentada nesta edição pode, por motivos imprevistos, sofrer atualizações ou alterações após o fecho da edição. Consulte a programação sempre atualizada em www.ccb.pt

Centro Cultural de Belém Praça do Império, 1449-003 Lisboa telefone 213 612 400 ⁄ fax 213 612 500 e-mail ccb@ccb.pt www.ccb.pt CCB / CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

António Lamas

CO Cadeiras de Orquestra 1.ª P 1.ª Plateia 2.ª P 2.ª Plateia lmc lugares mobilidade condicionada P Plateia cc camarotes centrais cL camarotes laterais L laterais 1.º B 1.º balcão

P Plateia L laterais

Presidente /

Miguel Leal Coelho

Direção De Comunicação E Marketing Diretora Madalena Reis / Assistente Manuela Alves / Comunicação Coordenadora Sofia Mântua / Plataformas Web Sandra Grilo / Assessoria De Imprensa Sofia Cardim, Inês Lopes, Ana Duarte (Estagiária) / Edições Madalena Frade / Gabinete Gráfico

Paula Cardoso, Paulo Fernandes, Marisa Lourenço, Sandra Salgueiro, Flávio Pereira (Estagiário) / Secretariado Lúcia Oliveira / Marketing Coordenadora Rita Correia / Gestoras De Eventos Catarina Pinto, Maria João Marques, Paula Catita, Sofia Ferreira / Gestora Novos Clientes Paula Elói / Secretariado Marketing Conceição Pinheiro / Relações Públicas / Coordenadora Isabel Roquette / Gestão De Base De Dados E Cartão Amigo Ccb Vera Mestrinho / Relações Públicas Nos Espetáculos Inês Maia Rececão Centro De Reuniões Ana Arnault, Cláudia Antunes, Filomena Rosa, Sandra Mendes / Bilheteiras/Supervisora Maria José Besteiro / Assistentes Ana Silva, André

Pombeiro, Diogo Saraiva, Luís Feliciano, Nuno Martins, Vanda Martins Garagem Sul — Exposições De Arquitetura Supervisão Inês Mauricio / Assistentes

2.º B 2.º balcão

Isa Basto, Margarida Marques, Ricardo Maria

BL balcão lateral

revisão / edição

G galerias

Vogal

Direção Das Artes Do Espetáculo Assistente Paula Fonseca / Consultor Para A Área Da Música André Cunha Leal / Consultor Para Dança E Músicas Plurais Fernando Luís Sampaio / Assistente De Programação Rita Bagorro / Produção Inês Correia, Patrícia Silva, Hugo Cortez, Vera Rosa, João Lemos, Pedro Pires / Diretor De Cena/Coordenador Jonas Omberg / Diretores De Cena Pedro Rodrigues, Patrícia Costa, José Valério / estagiária Angie Gil / Direção De Cena Tânia Afonso / Secretariado Yolanda Seara / Chefe Técnico De Palco Rui Marcelino / Chefe Técnico De Gestão E Manutencão Siamanto Ismaily / Chefe De Equipa De Palco Pedro Campos / Técnicos Principais Luís Santos, Raul Seguro / Técnicos Executivos F. Cândido Santos, César Nunes, José Carlos Alves, Hugo Campos, Mário Silva, Ricardo Melo, Rui Croca, Hugo Cochat / estagiário Daniel Rosa / Chefe Técnico De Audiovisuais Nuno Grácio / Chefe De Equipa De Audiovisuais Nuno Bizarro / Técnicos De Audiovisuais Rui Leitão, Eduardo Nascimento, Paulo Cacheiro, Nuno Ramos / Técnicos De Audiovisuais Eventos Carlos Mestrinho, Rui Martins / Técnicos De Manutencão João Santana, Luís Teixeira, Vítor Horta / Técnicos Estagiários Miguel Nunes / Secretariado De Direção Técnica Sofia Matos Fábrica Das Artes Coordenadora Madalena Wallenstein / Relações Públicas Maria José Solla / Assistentes De Programação Tânia Guerreiro, Manuel Moreira

Raul Henriques


© DANIEL MALHÃO

No CCB alugamos espaços

No CCB organizamos eventos Auditórios

Salas equipadas para todo o tipo de acontecimentos

Restaurantes com possibilidade de escolha de menus e de decoração

Jardim, terraços e esplanadas

Contacte-nos Departamento de Marketing eventos@ccb.pt tel 213 612 697 www.ccb.pt


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