Curiosidade sobre as sementes transgênicas Um dos argumentos mais difundidos pelas empresas e pelas lideranças do agronegócio em defesa das sementes transgênicas era que, com elas, as novas lavouras iriam precisar de menos agrotóxicos. Esta afirmação foi repetida à exaustão, inclusive pela grande imprensa. Poucos anos após a liberação e difusão das sementes transgênicas pelo Brasil, este argumento já caiu por terra. Criados para “solucionar os problemas da agricultura”, os transgênicos, desde que foram introduzidos no Brasil, há pouco mais de uma década, só fizeram aumentar o consumo de agrotóxicos. E não poderia ser de outra forma, já que as empresas que desenvolveram e vendem sementes transgênicas são as mesmas que fabricam e vendem agrotóxicos (Monsanto, Bayer, Basf, Syngenta, etc.). "Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida. (Carta da Terra)
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Apresentação A América do Sul enfrenta impactos socioambientais de grande magnitude como consequência do avanço do agronegócio. Contradizendo os argumentos da indústria, a expansão das monoculturas transgênicas levou ao aumento do uso dos agrotóxicos por áreas de produção. Por outro lado, a contaminação transgênicas é uma realidade que afeta aqueles que optam por formas de produção ecológica e sem transgênico, assim como os que conservam as variedades de sementes crioulas. A estes impactos se soma a crescente concentração de terra em poucas mãos.
Apesar dos impactos já estudados e difundidos, a maioria dos governos da região promovem os transgênicos como forma de aumentar a produtividade agrícola e lidar com a fome no mundo. Lamentavelmente, mesmo em países como Bolívia e Equador que proibiram os transgênicos em suas constituições, existem fortes pressões para que se autorize sua introdução e/ou expansão. Diante desse problema, e considerando que os transgênicos atentam contra os objetivos de seu Programa, a Rede Terra do Futuro América do Sul decidiu realizar uma campanha nos países em que tem organizações membro. A Fundação Cepema, como membro da Rede Terra do Futuro América Latina, integrou à Campanha "Não aos Transgênicos. Sim à Soberania Alimentar e à Justiça Climática", com foco no fortalecimento das organizações comunitárias no combate ao uso de Transgênicos.
Transgênicos e perigo para a diversidade genética das sementes crioulas
Sementes Transgênicas As sementes transgênicas (organismos genericamente modificados OGMs) são aquelas sementes ou plantas que sofreram modificações em seu código genético, ou seja, no seu DNA. Contaminação Genética Agricultores podem ter seu plantio contaminado se tiver alguma plantação transgênica nas redondezas. Com a contaminação os agricultores têm Prejuízos ao perderem o direito de vender suas safras como convencionais e/ou orgânicas. Os transgênicos podem afetar diretamente os seres vivos que habitam o entorno das plantações. Monsanto A empresa de biotecnologia Monsanto é hoje a maior produtora de sementes do mundo, convencionais e transgênicas. Além disso, é também uma das maiores fabricantes de herbicidas do planeta, com destaque para o Roundup. Com essa venda casada – semente transgênica mais o herbicida ao qual a planta é resistente - os agricultores ficam presos num ciclo vicioso, totalmente dependentes de empresas e das políticas de preços adotadas por elas. Objetivos - Fortalecer os assentamentos de reforma agrária e comunidades rurais na luta contra os transgênicos a fim de fortalecer as organizações locais; - Destacar a relevância do uso das sementes crioulas na luta pela soberania alimentar dos povos; - Promover a capacidade de adaptação de agricultores e agricultoras às variações climáticas. - Difundir as práticas de produção agroecológica e sua relevância para a agricultura familiar.