EXPERIÊNCIAS AGROECOLÓGICAS PROTAGONIZADAS POR MULHERES V.II

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EXPERIÊNCIAS AGROECOLÓGICAS PROTAGONIZADAS POR MULHERES v.II


Expediente Presidente da Fundação Cepema Adalberto Alencar Vice-presidente da Fundação Cepema Lucia Rodrigues Alencar Lima Diretor Administrativo Financeiro Patrimonial Genário Azevedo Ferreira Redação e Organização Regina Maria Sousa Chaves Revisão Rejane Costa Barros Projeto Gráϐico Expressao Gra ica e Editora Fotos Eduardo Lima Magalhães (Fundação Cepema)

Contribuições Antonio Ferreira Oliveira Antonio Marcos Oliveira da Silva Aurinete Santos de Oliveira Danillo Galvão Peixoto Filho Evanildo Pereira Buriti

Dezembro de 2016

Endereço Fundação Cepema www.fundacaocepema.org.br http//:cepemaproducao.wixsite.com/ mulhereslideres Rua Crateús - 1250, Parquelândia CEP: 60455-166 - Fortaleza/CE Fone: (85) 3223 8005 E-mail: cepemaproducao@gmail.com / rededemulhereslideres@gmail.com

Nosso carinhoso agradecimento às mulheres que compartilharam suas vivências e ao apoio da Terra do Futuro/Suécia.


Sumário 1. Apresentação 2. Mulheres e Agroecologia no Ceará a organização em Rede 3. Experiências agroecológicas–Ceará 3.1 Filhas de Santa Luzia 3.2 União faz a Força 3.3 Grupo de mulheres Jurema Norte 3.4 Associação comunitária de Pituba 3.5 Grupo de Mulheres–São José 3.6 Arte da Vida 3.7 Feira Agroecológica de Viçosa do Ceará 3.8 Grupo de Mulheres–Assentamento Francisca Pinto 3.9 Produtoras do Assentamento Quiniporo 4. Considerações Finais

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lista de siglas ADAE – Agente de Agricultura Ecológica MIM – Movimento Ibiapabano de Mulheres MMC – Movimento de Mulheres Camponesas PAA – Programa de Aquisição de Alimentos STTR – Sindicatos dos(as) Trabalhadores(as) Rurais FAMER- Federação das Associações de Moradores e Entidades Rurais de São Benedito.

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Experiência Agroecológica, Sítio São José - Tianguá-CE


APRESENTAÇÃO Esta cartilha tem por objetivo fortalecer e disseminar as experiências agroecológicas protagonizadas por grupos de mulheres agricultoras, ligadas à Rede de Mulheres Líderes pela Sustentabilidade no Estado do Ceará. O material é produto do Projeto “Rede de Mulheres Líderes pela Sustentabilidade: Soberania alimentar, empoderamento político e acesso às políticas públicas”, executado entre os anos de 2014 e 2016 pela Fundação Cepema no Ceará, e pelo Centro Ecológico no Rio Grande do Sul, através do apoio da Rede Internacional Terra do Futuro (Suécia). Todas as organizações envolvidas possuem longa trajetória na promoção das questões de gênero, território e do modelo de produção agroecológico. Empoderar mulheres no meio rural é um processo desa iador, considerada a forte presença do patriarcado na sua estrutura familiar, vindo afetar muitas vezes a participação feminina em espaços organizacionais, ou em posições de lideranças, na maioria, ocupados por homens. Pensando no enfrentamento a essa problemática, a criação de uma Rede de Mulheres veio corroborar as experiências já existentes e inspirar novas histórias coletivas, e emancipatórias. As experiências aqui registradas são possíveis em virtude de uma ampla teia que envolve parceiros, colaboradores e as centenas de mulheres produtoras envolvidas e comprometidas com um modelo de produção sustentável. Fazemos referência em especial aos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais dos municípios de Banabuiú, Choró, Ibiapina, Quixadá, São Benedito, Tianguá, Viçosa do Ceará, à Federação das Associações de Moradores e Entidades Rurais (Famer-São Benedito), ao Movimento Ibiapabano de Mulheres (MIM), aos Agentes de Agricultura Ecológica (ADAE’s), assessores, e a todos que de alguma forma contribuem para o êxito desses trabalhos conjuntos. Lucia Rodrigues Alencar Lima Vice-presidente da Fundação Cepema

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Seminário Agroecologia, Feminismo e Políticas Públicas 2016

No campo as mulheres lideram importantes atividades produtivas, nos seus roçados, quintais, hortas, mandalas e agro lorestas. São guardiãs das sementes crioulas e do conhecimento tradicional, e as que mais preservam o meio ambiente. Cultivam alimentos sadios e empregam as propriedades das plantas medicinais no tratamento e cura de muitas doenças assumindo em muitas situações o papel do Estado. Essas práticas geram autonomia para as mulheres desde que elas também tenham oportunidade de aprender a gerencia-las inclusive comercialmente. Ana Cristina da Costa Feitosa Engenheira Agronôma Especialista em Agroecologia


2. Mulheres e Agroecologia no Ceará: a organização em Rede O Projeto “Rede de Mulheres Líderes pela Sustentabilidade: Soberania alimentar, empoderamento político e acesso às políticas públicas” atua nos municípios de Banabuiú, Choró, Ibiapina, Quixadá, São Benedito, Tianguá e Viçosa do Ceará, abrangendo as regiões da Ibiapaba e Sertão Central, interior do Ceará, através da Fundação CEPEMA. Resultado de mais de duas décadas de trabalho a Fundação junto a Rede Terra do Futuro e ao Centro ecológico passou a executar um projeto voltado diretamente para o público feminino, isso foi possível devido às mudanças sociais ocorridas ao longo dos anos e à maior inserção das mulheres nos espaços de discussão e construção. Desde 2014 as atividades desenvolvidas pelo Projeto visam atender mulheres agricultoras, com foco na promoção das questões de gênero, no fortalecimento da produção no modelo agroecológico e na garantia dos direitos humanos. Incluindo a luta pela soberania e segurança alimentar, formação e fortalecimento de lideranças mulheres da zona rural, e no empoderamento do feminino nos processos de produção, armazenamento, comercialização e renda para as famílias atendidas. Foram atendidos um total de 25 grupos/associações em sete municípios cearenses (Banabuiú, Choró, Ibiapina, Quixadá, São Benedito, Tianguá, Viçosa do Ceará) ao longo de dois anos. A Cepema contou com uma ampla rede de colaboradores e parceiros para fortalecer e contribuir na criação de novas experiências agroecológicas protagonizadas por mulheres, que em grande maioria exercem múltiplos papéis no seio familiar. Acreditamos que elas são os grandes instrumentos de transformação social e que podem lidar facilmente com a gestão de espaços, mediação de con litos e obtenção de melhorias para as comunidades. A Rede de Mulheres Líderes pela Sustentabilidade do Ceará cresceu e adotou estratégias organizacionais. A Cepema realizou dezenas de atividades voltadas para os coletivos, como cursos, minicursos, campanhas, intercâmbios, o icinas, visitas técnicas, assessorias, feiras, palestras, mapeamentos, seminários e encontros. Sendo um grande marco para o programa a realização do Seminário Agroecologia, Feminismo e

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Políticas Públicas, que ocorreu nos dias 14 e 15 de dezembro de 2016, reunindo mulheres das duas regiões cearenses atendidas, com objetivo de consolidação da Rede de Mulheres, visando a troca de experiências diversi icadas sobre os temas feminismo, agroecologia e políticas públicas, fortalecer o feminino, e disseminar técnicas de produção agroecológica entre mulheres agricultoras para o fortalecimento dos sistemas de produção e comercialização dos quintais produtivos, planejando a continuidade das ações de forma autônoma e autossustentável para os anos seguintes. As experiências aqui registradas revelam parte do resultado dos trabalhos voltados para o empoderamento do feminino enquanto protagonista. São práticas exitosas que representam não somente o sucesso inanceiro de grupo de mulheres, mas que carregam histórias de superação, conquistas e desconstrução de paradigmas sobre o ser mulher em uma sociedade cerrada pela herança patriarcal.


3. Experiências agroecológicas–Ceará 3.1 Filhas de Santa Luzia A Associação Comunitária Filhas de Santa Luzia recebeu desde sua formação em 2009, diversas parcerias e apoio de projetos sociais. Localizado na Comunidade Rural Campo de Pouso, o grupo surgiu da necessidade de organização identi icada pelas mulheres, que recebeu ajuda do Sindicato Rural, vindo depois a somarem outros parceiros, EMATERCE, SEBRAE, e a Federação das Associações de Moradores e Entidades Rurais de São Benedito – FAMER e a Fundação CEPEMA que tem contribuindo para a transformação e o fortalecimento do grupo. Por intermédio da FAMER foi conquistado um projeto de Agroindústria do São José III, no valor de R$ 201.676,26. O grupo conta com a colaboração de 47 mulheres que produzem polpas, biscoitos, bolos, molhos para comida e hortaliças, os alimentos são usados no consumo familiar e também na comercialização na comunidade, e fora dela (feiras, Programa de Alimentação Escolar (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A comercialização dos produtos tem grande importância na vida das mulheres do grupo, não só pela rentabilidade econômica, mas pela contribuição que gera em vários aspectos sociais, afetivos, comportamentais, e o empoderamento do feminino nas comunidades rurais. Dados Nome do grupo: Filhas de Santa Luzia Localidade: Comunidade Rural Campo de Pouso (05 km da sede) Município: São Benedito Contato: (88) 992 562 675 Mulheres que compõem o grupo: Adriana Bandeira da Silva Antonia Cleide Alves Damasceno Antonia de Oliveira Silva Antonia Márcia Lima Saraiva Antonia Rodrigues Machado Antonia Solange de Oliveira Gomes Augusta Aureine Gomes Felício Antonia Alves da Silva

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Benedita Auriene Gomes Felício Benedita de Oliveira Silva Maria Elizabete Bandeira da Silva Maria Euda da Silva Maria Inácia de Sousa Maria Valderene Rocha da Silva Mayane do Nascimento Paiva Mayara do Nascimento Paiva Mônica Lima Saraiva Francisca Gonçalves do Nascimento Solange de Medeiros Freitas Vanderlúcia da Silva Santos Lucilene Maria do Nascimento Lucinete Bandeira da Silva Maelsa Alves da Silva Maria Alves da Silva Lucia Rodrigues de Medeiros Maria Crislene dos Santos Silva Maria Dalva de Oliveira Maria de Fátima Oliveira da Silva Maria de Medeiros Freitas Dalvanir Alves da Silva Ednalva Maria Mendes Sebastiana Gomes do Nascimento Ilsa Alves da Silva Ismara do Nascimento Paiva Vanda Gonçalves Cunha Paiva Raimunda de Oliveira Silva Ivone Viana de Oliveira Bezerra Maria Ener de Oliveira Aguiar Maria das Graças Pereira de Sousa

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Grupo de Mulheres Agricultoras Campo de Pouso - São Benedito-CE

3.2 União Faz a Força O grupo de mulheres denominado “A união faz a força” foi formado em 2014, na localidade Sítio Lagoinha I, município de São Benedito. Atualmente possui 14 membros mulheres, que desde o ano de 2015 ocupam um salão comunitário, onde funciona uma cozinha comunitária para a produção de alimentos comercializados no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A produção é concentrada em bolos e biscoitos, as mulheres mantêm também seus quintais produtivos, os produtos são vendidos dentro e fora da comunidade, além de prover parte do consumo familiar. O grupo desenvolve ainda atividades festivas com base em datas comemorativas em parceria com a Igreja local, desenvolvendo a atuação e protagonismo feminino local e gerando maior reconhecimento da comunidade para a importância que as mulheres têm com as diversas áreas de trabalhos necessárias ao bom funcionamento local.

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Dados Nome do grupo: A União Faz a Força Localidade: Sítio Lagoa I (04 km da sede) Município: São Benedito Contato: (88) 993 206 017 Mulheres que compõem o grupo: Antonia de Brito Silva Carmília Ferreira Gomes Dauvanir de Araújo Silva Lúcia Helena B. Ferreira Maria Auxiliadora Isaías Maria Lindalva A. S. do Carmo Maria Madalena da S. Oliveira Valneide Bandeira Gomes Vera Lucia de F. de Oliveira Daniele Correia de Melo Francineide B. Gomes Raimunda N. B. de Araújo Maria da Paz de F. Oliveira

Grupo de Mulheres Agricultoras de Lagoa I - São Benedito-CE

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3.3 Grupo de mulheres Jurema Norte O grupo foi formado em 2010 quando quinze mulheres da Comunidade Rural Jurema do Norte se organizaram para comercializarem os frutos de suas produções. Atualmente, doze mulheres produzem bolos e biscoitos para venda no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e comunidade, além de obterem milho e feijão advindos da agricultura, que icam restritos ao consumo familiar. Visando garantir maior sustentabilidade inanceira, o grupo pretende expandir suas áreas de atuação para a costura, a im de ampliar o grupo e estimular demais mulheres a se integrarem às atividades. Muito além da geração de renda, os trabalhos se voltam para o empoderamento político-social alertando mulheres o quão importante é seu papel e contribuição para o desenvolvimento da comunidade. Dados Nome do grupo: Grupo de Mulheres de Jurema Norte Localidade: Jurema Norte (07 km da sede) Município: Ibiapina Contato: (88) 992 749 420 Mulheres que compõem o grupo: Lucilene da N. Alves Cristine L. de Sousa Lucimar P. da Silva Ester Gomes da Costa Rosenira Oliveira da Costa Glaura Mary S. Alves Lucia M. C. da Costa Creuzeni F. Liares Maria do Socorro Luana Lima Galvão Sandra Regina de Sousa Maria de Jesus Francisco Pereira Lima

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Grupo de Mulheres Agricultoras de Jurema Norte - Ibiapina-CE

3.4 Associação Comunitária de Pituba O grupo de mulheres da Associação Comunitária de Pituba foi formado em 2013 por mulheres agricultoras residentes na Comunidade Rural Canto Alegre, município de Ibiapina/CE. No início chegou a contar com a participação de 20 membros, atualmente, opera com sete agricultoras. A produção e comercialização dos bolos, biscoitos e pães, movimentam a comunidade e permitem que as participantes conquistem fonte de renda própria, levando suas vendas para dentro e fora da comunidade, como é o caso de participação e feiras livres e fornecimento ao Programa Nacional de Educação (PNAE ) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), além do consumo no âmbito doméstico. Dados Nome do grupo: Associação Comunitária de Pituba Localidade: Canto Alegre (06 km da sede) Município: Ibiapina Contato: (88) 994 775 539 ou rubia_negreiros@hotmail.com Mulheres que compõem o grupo: Maria Imaculada l. Fernandes Maria Simone C. de Sousa Maria Lindalva R. Freire. Ana Cláudia Alves da Silva

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Doralice Sousa do Nascimento Eliane M. Rodrigues Isa Maria Mendes Viana

Grupo de Mulheres Agricultoras de Canto Alegre - Ibiapina-CE

3.5 Grupo de Mulheres–São José O Grupo de Mulheres Produtoras e Artesãs do Sítio São José foi criado em 2013 a partir da participação das agricultoras na Feira Regional da Agricultura Familiar que ocorreu no mesmo ano, na cidade de Sobral/ CE. Desde então, o grupo se organizou, passou a comercializar seus produtos realizando uma feira local–na comunidade, e posteriormente, também se integrou à feira do município de Tianguá. Os produtos para venda e consumo são diversos, incluindo bolos, doces, frutas (laranja, acerola, banana, graviola, maracujá, abacate, ata, manga), polpas, licores, verduras e legumes (alface, feijão, tomate, cebolinha, pimentão). As agricultoras mantêm suas culturas nos quintais produtivos, e focam no suprimento para as famílias e comunidade, sendo o excedente levado à feira da cidade. Dados Nome do grupo: Grupo de Mulheres Produtoras e Artesãs do Sítio São José

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Localidade: São José (07 km da sede) Município: Tianguá Contato: (88) 992 291 678 Mulheres que compõem o grupo: Valdumira Mariano de Carvalho Maria Mariano Ipólito Maria das Dores da Silva Maria José Santos Costa Maria Ferreira da Silva Leonice Santos da Silva Maria Aquelene da Silva Costa Benedita Paula Frota Magalhães Maria Júlia de Almeida dos Santos Maria José da Frota Magalhães

Grupo de Mulheres Agricultoras do Sítio São José - Tianguá-CE

3.6 Arte da Vida

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O grupo Arte da Vida foi formado em 2005, a partir da realização de um curso do SEBRAE ofertado na comunidade. Ao longo de sua existência contou com o apoio do Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) Rurais de Tianguá e demais organizações parceiras, que acompanharam e deram suporte para o desenvolvimento das atividades.


Quando constituído o grupo contou com 20 participantes em sua formação. Ao longo dos anos o número foi reduzido, e atualmente, são três as produtoras que dão continuidade às atividades. As agricultoras produzem artesanatos e possuem quintais produtivos, comercializam seus produtos na própria comunidade e suprem as necessidades do consumo familiar com os alimentos obtidos. O grupo produz doces, frutas (limão, laranja, coco, morango, acerola, ata, romã, banana, tangerina), castanha, artesanato (panos de prato, colchas de cama, bonecas), verduras e legumes (feijão, mandioca, milho). Dados Nome do grupo: Arte da Vida Localidade: Assentamento Nova Esperança (04 km da sede) Município: Tianguá Contato: (88) 994 408 124 Mulheres que compõem o grupo: Maria Lucia dos Santos Francisca Maria de Fátima Aldenora Gomes de Souza

Grupo de Mulheres Artesãs do Assentamento Nova Esperança - Tianguá-CE

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3.7 Feira Agroecológica de Viçosa do Ceará Em 2007, a Feira Agroecológica de Viçosa surge de uma parceria entre a Fundação Cepema, o Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) Rurais de Viçosa do Ceará (STTR) e o Movimento Ibiapabano de Mulheres (MIM), junto ao grupo de mulheres produtoras de diferentes localidades do município. A feira traz para as mulheres uma experiência que ultrapassa a subsistência econômica, ela eleva a autoestima e contribui no empoderamento e organização das produtoras rurais, também colabora na promoção do modelo agroecológico. São comercializados os seguintes produtos: massas (bolos, peta, rosca), polpas (plural) de fruta (acerola, cajá, laranja, caju, tamarindo, maracujá), doces (mamão, jerimum), verduras (cebolinha, pimenta, tomate-cereja, outros). O grupo se reúne aos sábados para a exposição e comercialização dos produtos na cidade de Viçosa do Ceará/CE. Dados Nome do grupo: Grupo da Feira Agroecológica de Viçosa Endereço: Rua Lamartine Nogueira, 393, Centro–Viçosa Do Ceará–CE (sede) Município: Viçosa do Ceará Contato: (88) 997 305 014 ou (88) 992 700 913 Mulheres que compõem o grupo: Maria Conceição Galeno Maria José Alves de Lima Ilda Alves Pereira Joelma Maria S. de Morais Liliane de Carvalho Gerliane Benedita Lucilene Adriana

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Feira Agroecológica de Viçosa do Ceará-CE

Curso de Beneficiamento de Frutas, comunidade Juá dos Vieiras - Viçosa do Ceará-CE

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3.8 Grupo de Mulheres–Assentamento Francisca Pinto O grupo de mulheres do Assentamento Francisca Pinto foi formado em 2012, com apoio da Fundação Cepema, que incentiva as agricultoras a desenvolverem atividades voltadas para os quintais produtivos, integradas ao modelo agroecológico. Vindo a contribuir no processo de produção, bene iciamento e comercialização dos produtos, e na geração de renda para as famílias bene iciadas. Atualmente, o grupo atua com 08 mulheres agricultoras, entre jovens e adultas, na produção de verduras, hortaliças, legumes, avicultura e pecuária. São esses os principais alimentos: cebolinha, coentro, alface, pimentão, rúcula, tomate, feijão, milho, ovos, queijo. Desses, o feijão e o milho icam restritos ao consumo familiar, quanto aos demais, são comercializados na própria comunidade ou em regiões vizinhas. O grupo também comercializa seus produtos na feira agroecológica de Quixadá, que ocorre às sextas e terças-feiras na sede do município. Dados Nome do grupo: Assentamento Francisca Pinto Localidade: Assentamento Francisca Pinto (37 km da sede) Município: Quixadá Contato: (88) 994 307 891 Mulheres que compõem o grupo: Ana Licy Machado Lima Antonia Rondeline de Almeida da Costa Antonia Verônica Queiroz Mendes Damiana Alves de Lima Dryelle Dagilla de Lima Nascimento Francisca Antonia Lima Pereira Francisca Marcilene de Queiroz Souza Mendes Maria Cícera de Sousa Almeida Maria do Socorro Oliveira do Nascimento Marília Lima de Negreiros Regina Cláudia Lemos da Silva

Grupo de Mulheres Agricultoras do Assentamento Francisca Pinto - Quixadá-CE


3.9 Produtoras do Assentamento Quiniporo O grupo de mulheres do Assentamento Quiniporo foi formado em 2012, em parceria com Straaf de Quixadá e Fundação Cepema, que incentivam as agricultoras a desenvolverem atividades voltadas para os quintais produtivos, integradas ao modelo agroecológico. Vindo a contribuir no processo de produção e comercialização dos produtos, e na geração de renda para as famílias bene iciadas. Atualmente, o grupo atua com 11 mulheres agricultoras, adultas, na produção de verduras, hortaliças e legumes. São esses os principais alimentos: cebola, coentro, alface, pimentão, rúcula, tomate, feijão, milho. Desses, o feijão e o milho icam restritos ao consumo familiar, quanto aos demais, são comercializados na própria comunidade ou em regiões vizinhas. Dados Nome do grupo: Grupo de Mulheres–Assentamento Quiniporo Localidade: Assentamento Quiniporo (25 km da sede) Município: Banabuiú Contato: (88) 999 044 021 Mulheres que compõem o grupo: Maria Alice Barbosa Alexandre Rita de Cássia Teixeira da Silva Maria de Lurdes Cavalcante da Silva Raimunda Elizete Teixeira Pinto Maria Rosângela Lemos de Menezes Maria do Carmo Cosmo Silva Ieda Lucia de Sousa Teixeira Antonia Iracema Costa dos Santos

Grupo de Mulheres Agricultoras do Assentamento Quiniporo - Banabuiú-CE

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4. Considerações finais A Fundação Cepema atua no meio rural visando a integração de mulheres às atividades rurais com geração de renda e empoderamento político-social, quebrando a limitação e restrição das agricultoras ao ambiente doméstico. As experiências contidas nesta cartilha retratam parte dos grupos de mulheres atendidas pelo Programa. Por isso, dedicamos o escrito a todos os grupos espalhados pelos sete municípios nos quais trabalhamos nos últimos dois anos. Acreditamos que as mulheres são as principais atrizes de transformação e melhoramentos das realidades enfrentadas no Estado, que envolve, dentre outro fatores, violações aos direitos humanos, estiagem, escassez de alimentos, educação precária, e desigualdade de gênero. É oferecendo suporte técnico e humano, que a Fundação vem nos últimos anos voltando sua atenção em especial para as questões de gênero, promovendo a igualdade das mulheres em áreas rurais e urbanas, e estimulando-as a desenvolverem suas capacidades intelectuais, políticas, agrícolas e humanas. Adalberto Alencar Presidente da Fundação Cepema

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Intercâmbio Cepema e Kawsay-Bolívia - Rede de Mulheres Líderes pela Sustentabilidade

Intercâmbio ao Sítio São Roque em Mulungu ,-CE

Intercâmcio junto ao Centro Ecológico, Rio Grande do Sul

Experiências Agroecológicas no Sertão de Quixadá

Quintal agroecológico Dona Ilda Comunidade Canta Galo - Viçosa - Ce


A Fundação Cepema tem como missão promover o desenvolvimento ecológico, cultural, social e econômico com uma perspectiva de gênero, através da educação e formação profissional tendo como base a agroecologia e a educação ambiental para comunidades urbanas e rurais, sem qualquer discriminação de sexo, cor, religião ou preferência partidária.


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