Vida e arte

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FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021

JANELAS DA PANDEMIA SAIBA COMO O CENÁRIO CULTURAL CEARENSE ENFRENTOU A CRISE E OS PLANOS PARA A RETOMADA


CORREDOR CULTURAL V&A

PROGRAMAÇÃO CORREDOR CULTURAL VIDA&ARTE*

04/12 Local: Espaço O POVO de Cultura e Arte Horário: 9h às 17h Manhã – 9h às 12h 9h – Cerimônia de abertura 9h20 – Visitação à Exposição Fotográfica Janelas da Pandemia 9h40 – Entrega simbólica dos certificados do Conselho de Jovens Leitores, Conselho de Leitores e Correspondentes Mestres.

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FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021

A VOZ DOS COLETIVOS URBANOS

LEVY MOTA

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Com o acirramento da pandemia, associações e entidades sem fins lucrativos contribuíram ainda mais para soluções que visam o bem-estar social. Além de cuidados essenciais, como alívio à pobreza, segurança alimentar e atenção à saúde, organizações também beneficiam a sociedade através das artes. Conheça quatro instituições sociais que têm feito história no Estado:

11h20 – Apresentação Coral Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza

Letícia do Vale leticiadovale@opovodigital.com

Tarde – 14h às 17h 14h – LIVE 2 Oficina de Palhaçaria com Márcio Acselrad - Bate papo com representantes da Associação Peter Pan e IPREDE 15H – Visitação à Exposição Fotográfica Janelas da Pandemia e as estações das entidades beneficentes 15H20 – Lanche 15h40 – Entrega simbólica dos certificados Correspondentes Escolares. Homenagem aos profissionais de saúde. 16h – Apresentação painel de grafite pela CUFA 16h20 – LIVE3 Oficina de Palhaçaria com Márcio Acselrad - Bate Papo com representantes da CUFA e Enel Sustentabilidade Social 17h20 – Apresentação artística com Coletivo POESIE-SE. *O evento é exclusivo para convidados.

ARRUAÇA (@arruacacoletivo) O Arruaça tem como base de luta a crença de que arte, cultura e educação popular são essenciais para populações vulneráveis, principalmente aquelas em situação de rua. Entre as atividades, se destacam a criação de uma biblioteca itinerante, saraus com trabalhos de batuque e vivência na musicalidade e espetáculos teatrais. Outro grande projeto é a Turma do Papelão, bloco que já desfilou em três edições do carnaval de Fortaleza. “Não é só de caridade que o povo vive. O povo precisa de conhecimento, trocas, espaços de lazer, cultura, e isso é muito negado a eles. A arte fortalece”, expõe André Foca, arte-educador à frente do coletivo.

Atualmente, o grupo retoma as atividades culturais, que durante a pandemia foram paralisadas e substituídas por mutirões de doação. BECHA CEARENSE (@bechacearense) As ballrooms ganharam notoriedade na década de 80, nos Estados Unidos, quando membros da comunidade LGBTQIA+, marginalizados pela sociedade, criaram um tipo de evento no qual, finalmente, poderiam se expressar sem impeditivos. Com muita performance, dança e moda, as ballrooms são um espaço de competição em diferentes categorias, com destaque para a dança voguing. O coletivo promove aulas de voguing, rodas de conversa, testagens rápidas para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e colaborações com a Casa Transformar, espaço de acolhimento para pessoas LGBTQIA+. “Nas balls, encontramos pessoas trans, pretas, faveladas, menores de idade que foram repudiados pela família, e a ballroom acolhe essas pessoas”, destaca a professora de dança Silvia Miranda. Atualmente, o grupo se prepara para

promover uma nova ball, após um período de paralisação das atividades devido à pandemia. NEGRADA (@coletivanegrada) O Negrada tem como proposta ser uma plataforma de múltiplas linguagens, e promove performances negras e indígenas por meio de trabalhos que abordam conceitos como identidade, memória e ancestralidade. O grupo trabalha para expandir as mídias e relacionar criação, pesquisa, fruição e formação, segundo a artista Pedra Silva. Em fevereiro deste ano, ocorreu, virtualmente, a Mostra Patuá: I Ocupação de Poéticas das Encruzilhadas, que contou com sarau, debates, workshops, desmontagens e pocket shows. O evento, que teve como temática o trabalho de artistas negros e indígenas em práticas anticoloniais, foi acompanhado por tradutores-intérpretes de Libras. Já em 2022, o Negrada pretende lançar um site para organizar os trabalhos do grupo e facilitar o acesso às pesquisas, além de desenvolver uma nova edição da Mostra Patuá.

EXPEDIENTE Copyright © 2021 Fundação Demócrito Rocha FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR) : Presidência: Luciana Dummar | Direção Administrativo-Financeira: André Avelino de Azevedo | Gerência Geral: Marcos Tardin | Gerência Editorial e de Projetos: Raymundo Netto | Gerência Pedagógica: Viviane Pereira | Gerência de Audiovisual: Chico Marinho | Gerência Marketing & Design: Andrea Araujo | Edição de Mídias: Isabel Vale | Análise de Projetos: Aurelino Freitas e Fabrícia Góis CADERNO CORREDOR CULTURAL PALCO VIDA&ARTE: Concepção e Coordenação Geral: Cliff Villar e Valéria Xavier | Coordenação de Operações: Vanessa Fugi | Edição de conteúdo: Paula Lima | Design: Marina Mota | Textos: Ana Beatriz Caldas e Letícia do Vale | Análise de Projeto: Taci Moura

950 1.350 DIVULGAÇÃO

CONHEÇA O TRABALHO DE GRUPOS QUE LUTAM POR TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS EM FORTALEZA

Ana Beatriz Caldas beatriz.caldas@opovo.com.br

IPREDE

Performance CorpaJabuti, do coletivo Negrada

10h10 – Lanche 10h20 – LIVE 1 Oficina de Palhaçaria com Márcio Acselrad - Bate papo com representante da ENEL Sustentabilidade Social e Santa Casa de Misericórdia

A FORÇA DO TERCEIRO SETOR

FAMÍLIAS

CRIANÇAS

SÃO ATENDIDAS PELO IPREDE

RECEBEM SUPORTE NUTRICIONAL

Para o pediatra Sulivan Mota, o papel do terceiro setor é ampliar as ações do primeiro (administração pública), muitas vezes com o auxílio do segundo (mercado), no que diz respeito à assistência e ao desenvolvimento social. Foi com esse intuito que nasceu o Instituto Primeira Infância (Iprede), hoje presidido por Sulivan, que atua para promover a dignidade humana e a segurança alimentar de crianças em estado de desnutrição grave e situação de vulnerabilidade. Sediada em Fortaleza e na ativa há 35 anos, a entidade atende 950 famílias e dá suporte nutricional a 1.350 crianças, além de promover assistência multidisciplinar a 600 crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Apesar de sempre ter tido a nutrição como base de suas ações, o Iprede se viu com grandes desafios com a chegada da Covid-19, quando a demanda por alimentos aumentou consideravelmente e a logística se tornou mais difícil. “O que sentimos desde o primeiro lockdown é que, além da Covid-19, a gente teve um sofrimento muito grande nas comunidades, que foi a fome. E a fome é a maior violência que o ser humano pode viver”, ressalta o médico. A partir de um movimento intitulado “Do-ação”, foram doadas mais de 600 toneladas de alimentos, além de quentinhas e kits de higiene, apenas nos três primeiros meses da pandemia. Só nesse período, mais de 300 mil pessoas foram alimentadas. Em 2021, com o acirramento da crise e a redução do número de doações, o Iprede começou a desenvolver, junto a parceiros, programas de aproveitamento integral dos alimentos, como o Prato Cheio e o Realimenta. As ações buscam utilizar nutrientes encontrados em cascas, folhas, talos, partes de aves e peixes que, muitas

vezes, não são usados em sua totalidade pelo comércio - que pode colaborar com a ação a partir da doação de itens em bom estado de consumo. Vai Maria Além do fornecimento de alimentos, kits de higiene e atendimento multidisciplinar, o Iprede também investe no potencial artístico e empreendedor das mães e cuidadoras das crianças assistidas. Desde 2018, a iniciativa “Vai Maria” capacita mulheres chefes de família com cursos de corte e costura, que resultam em coleções autorais e promovem autonomia e geração de renda. A última coleção do projeto, intitulada “Vida de Maria”, foi lançada no mês passado e está disponível para compra na loja Elabore do RioMar Fortaleza.

COMO AJUDAR Para continuar fornecendo 5 mil refeições diárias, o instituto treina voluntários e utiliza cozinhas comunitárias. Interessados em colaborar podem atuar como voluntários no preparo e na logística de coleta e distribuição; fazer doações de alimentos ou em dinheiro; e ajudar na conscientização, seja através do contato com restaurantes e mercados que podem ser parceiros ou na divulgação nas redes sociais. Onde doar: Por Pix (chave doacao@ iprede.org.br) / Alimentos, latas de leite, produtos de higiene - entre em contato através do telefone (85) 3217.8230 ou envie um email para tlmk@iprede.org.br Mais informações: www.iprede.org.br / @ipredeoficial


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Através de doações diretas e de programas parceiros (Empresa Amiga Peter Pan, Troco Solidário, Sua Nota Tem Valor e outros). Também é possível contribuir por meio do Imposto de Renda ou doando itens novos para o bazar da instituição (roupas, calçados, móveis, brinquedos, eletrodomésticos, eletrônicos e outros) Onde doar: Por Pix (chave 85987114300) / www.appr.org.br Mais informações: (85) 4008.4109 / @associacaopeterpan

História viva Localizado ao lado da Praça dos Mártires (Passeio Público), o prédio da Santa Casa possui, além do registros históricos da Fortaleza de outrora, um apêndice cultural: o Centro de Estudos Professor Osvaldo Soares (Cepos), hospital de ensino que dá suporte a diversos cursos da área de saúde e fomenta a criação de eventos científicos e culturais.

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Doações financeiras através de parceria com a Enel Onde doar: Basta ligar para o número (85) 3392.0301 e autorizar a Enel a colocar o valor desejado na sua conta de luz Mais informações: (85) 3455.9102 / www.santacasace.org.br / @santacasafor

JÁ FORAM REALIZADOS SÓ NESTE ANO PELA SANTA CASA

COMO AJUDAR

CUFA Criada há mais de 20 anos no Rio de Janeiro, a Central Única das Favelas (Cufa) chegou ao Ceará em 2004, após uma reunião do idealizador Celso Athayde com o empresário e escritor cearense Preto Zezé. Hoje em mais de cinco mil favelas do Brasil, a entidade atua nos âmbitos social, político, esportivo e cultural e já beneficiou quase dois milhões de famílias até hoje. Só no Ceará, já foram atendidas mais de 192 mil famílias. Segundo o presidente da Cufa Ceará, Wilton dos Santos, desde o fim de fevereiro de 2020, quando os primeiros casos de Covid-19 chegaram ao País, a Central Única das Favelas resolveu destinar 100% de seus esforços a campanhas de arrecadação de alimentos. “Conseguimos ampliar nosso networking, possibilitando que as empresas conhecessem nosso trabalho mais de perto e construindo possibilidades principalmente na área do empreendedorismo”, ressalta Wilton. De acordo com ele, a pandemia mudou o planejamento das ações culturais e esportivas que faziam parte do escopo da Central desde o início das atividades da entidade, mas também trouxe “muito aprendizado com maneiras e novas formas de resiliência, mostrando a capaci-

dade que o morador de favela tem quando se trata de solidariedade”. Pólo de produção cultural Entre as principais atividades voltadas para estimular o potencial das famílias e, especialmente, dos jovens que moram em favelas, estão trilhas de capacitação profissional e atividades voltadas para a formação cultural, como cursos e oficinas de DJ, grafite, basquete de rua, skate, audiovisual e gastronomia, entre outros. Outro objetivo importante da instituição é unir a juventude e diminuir os riscos sociais através do esporte, “a fim de formar futuros atletas e cidadãos que tenham como base a interação, a inclusão social e a superação”.

COMO AJUDAR Doações financeiras / Arrecadação de cestas básicas Onde doar: Através da plataforma Vakinha (www.vakinha.com.br/vaquinha/ cufa-ceara-solidaria) Mais informações: @cufaceara

DANIEL DE ARAÚJO FERREIRA

COMO AJUDAR

Tendo como base o preceito de que todos devem ter acesso à saúde de qualidade, a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que presta serviços à população cearense há 161 anos. Segundo o provedor da instituição, Luiz Marques, dos 300 leitos do hospital filantrópico, 92% são destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Já no Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo, também administrado pela OSC, todos os 130 leitos são destinados à saúde pública. No prédio da Santa Casa, tombado como patrimônio histórico, ocorrem 800 cirurgias mensalmente, e mais de 500 pessoas circulam nos ambulatórios por dia. Lá, são realizados tratamentos para câncer, cirurgias e atendimentos clínicos, entre outros. Na pandemia, a instituição ergueu uma nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para receber pacientes infectados pela Covid-19, investindo em equipamentos modernos e em uma usina própria para produzir oxigênio e não depender mais de fornecedores em meio à crise. “Nenhum irmão que bata à nossa porta vai deixar de ser atendido”, destaca Luiz, não sem pontuar a dificuldade com que o serviço é oferecido, já que, segundo o provedor, os governos municipal, estadual e federal não correspondem à demanda da Santa Casa em recursos financeiros. Só neste ano, a organização realizou mais de 300 mil atendimentos, sobretudo a pessoas em situação de vulnerabilidade, público-alvo dos hospitais.

ATENDIMENTOS

Arte e Alegria Além da atenção à saúde, a Peter Pan também promove atividades culturais como música, dança e pintura para estimular o lado artístico das crianças e adolescentes, através do projeto “Arte e Alegria”. Segundo a superintendente da associação, Michele Holanda, as atividades promovem integração entre os pequenos e desenvolvem percepção rítmica, auditiva e gráfica. Com a chegada da pandemia, a Peter Pan se adaptou e começou a entregar kits de pintura e desenho para as atividades, e concursos de arte têm sido realizados periodicamente. Em 2021, até agora, foram realizados quatro concursos artísticos.

SANTA CASA

300.000

ASSISTÊNCIAS SOCIAIS

1.100 ASSOCIAÇÃO PETER PAN 4

Criada em 1996, a Associação nasceu “da vontade de amar e de tornar melhor a vida de crianças e adolescentes com câncer”. Ao longo dos últimos anos, ganhou relevância nas regiões Norte e Nordeste do País - especialmente após a criação do Hospital Dia Peter Pan, em 2000, que mais tarde resultaria na inauguração do Centro Pediátrico do Câncer (CPC). O espaço funciona em parceria com o Hospital Infantil Albert Sabin e realiza 1.100 assistências sociais por mês. Na pandemia, a instituição também precisou se adaptar e repensar a execução das suas atividades para priorizar a segurança de pacientes, familiares e funcionários. Neste momento, a presença dos voluntários - que animavam o dia a dia dos pequenos - foi suspensa, e muitos dos 16 programas que acompanham os pacientes se tornaram virtuais. Para compensar a distância, palhaços-terapeutas voluntários realizaram interações online com as crianças, com acompanhamento de um psicólogo. Outros programas, como o Raio de Sol (visita aos leitos de internação) e o Apadrinhamento (distribuição mensal de cestas nutricionais) foram mantidos. Agora, com a redução de casos de Covid-19 no Estado e o avanço da vacinação, a Peter Pan retorna, aos poucos, aos dias de alegria com pequenos eventos, como entregas de presentes em formatos drive-thru e distribuição de lanches em marmitas individuais.

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SÃO REALIZADAS POR MÊS PELA ASSOCIAÇÃO EM PARCERIA COM O HOSPITAL ALBERT SABIN

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VOCÊ SABIA? Algumas instituições sociais do Ceará podem ser beneficiadas através de uma parceria com a Enel. Para isso, basta escolher quanto quer doar através da conta de energia, ligar para (85) 3194.7333 e informar nome completo, número do cliente, CPF e nome da instituição escolhida para concluir o cadastro.

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CORREDOR CULTURAL V&A

Seu celular é sua primeira câmera Para fazer lindas fotos não precisamos ter em mãos a câmera mais avançada do mercado. Uma boa composição, a utilização certa da luz e o conhecimento da máquina que você está utilizando são suficientes para fazer uma bela imagem.

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Seja ousado Aventure-se nos diversos ângulos, distâncias e técnicas. Para quem começa a fotografar é essencial sair do comum e se aventurar em várias técnicas diferentes para experimentar a fotografia.

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Fotografe o que você gosta Fotografar o que se gosta nos deixa mais à vontade com o tema e nos sentimos mais seguros para abordar várias vertentes daquele mesmo assunto. Fotografe o que gosta e quando se sentir seguro se aventure em outros temas e assuntos.

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A proliferação de cursos online e informações gratuitas na internet é o suficiente para que ingressemos na fotografia. Busque bons sites, canais e cursos na rede mundial de computadores ou mesmo cursos presenciais. O conhecimento é essencial para que consigamos dominar a máquina fotográfica.

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Casa Amarela Eusélio Oliveira O curso de fotografia da Casa tem mais de 40 anos de existência e é oferecido semestralmente, com o objetivo de capacitar os participantes com conhecimentos básicos. Para acompanhar o período de inscrições, siga o perfil da escola no Instagram (@casaamarelaufc)

Não use o Zoom digital Poucos celulares têm zoom ótico - a grande maioria utiliza o zoom digital para “aproximar” o objeto que você está fotografando. Utilizando o zoom digital, você diminui drasticamente a resolução da foto e terá uma foto muito mais degradada. Se seu celular só tiver zoom digital, não o utilize. Componha suas fotos usando a “regra dos terços” Só essa pequena mudança na composição das suas fotografias pode elevar em muito a qualidade final das mesmas. Escolha o foco O celular tem tecnologia o suficiente para o seu foco automático, mas ele também erra. Para evitar esse problema, toque na sua tela e foque no seu assunto escolhido. Fotografe todos os dias Quanto mais você praticar, melhor você treinará seu olhar. Como disse Cartier-Bresson, um dos mestres da fotografia, “as suas primeiras 10 mil fotos serão as suas piores”. Então, treine o olhar, se arrisque em novos ângulos e composições e pratique muito!

O Programa de Fotopoéticas da Escola Porto Iracema das Artes é uma plataforma de formação, criação e difusão que tem como base a fotografia e sua relação com outros campos de conhecimento e experimentação. Entre as ações formativas do Fotopoéticas está o percurso de iniciação em Fotografia Digital. Para saber sobre o período de inscrições entre em contato através dos números: (85) 3219 - 5865 / (85) 3219 - 5842

Domine sua máquina

Rastilho Galpão Escola de fotografia que realiza cursos rápidos e super interessantes, como o curso “Prática e leitura fotográfica”, em que o aluno tem a oportunidade de fotografar e apresentar o seu jeito de ver o mundo através de atividades em diversos locais da cidade. Para mais informações, entre em contato via WhatsApp (85 99968-8540). Vale também seguir a escola no Instagram para acompanhar a divulgação dos cursos (@rastilhogalpao)

Cheque a resolução da câmera do seu celular A maioria dos celulares tem a menor resolução das fotos como padrão de fábrica. Aproveite todo o potencial do seu celular colocando na maior resolução possível.

Porto Iracema das Artes Programa de Fotopoéticas

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Consuma muita imagem Todos nós somos bombardeados diariamente por centenas de imagens, sejam artísticas, jornalísticas ou publicitárias. Escolha seu nicho e olhe muitas fotografias, esse já é o seu primeiro treino visual.

S A C

Limpe sua lente antes de iniciar a captura de fotos O simples fato de limpar a lente do seu celular antes de começar a clicar ajuda na definição e nitidez da sua fotografia. Como manuseamos muito o celular com as mãos, uma boa limpeza na lente é essencial.

DI

PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO

CONFIRA!

DICAS DE FOTOGRAFIA COM O CELULAR

CURSOS DE FOTOGRAFIA

OS FOTÓGRAFOS DO O POVO, FCO FONTENELE E JULIO CAESAR, CURADORES DO CONCURSO FOTOGRÁFICO JANELAS DA PANDEMIA DO CORREDOR CULTURAL VIDA&ARTE, DÃO DICAS PARA QUEM QUER COMEÇAR A SE AVENTURAR ATRÁS DAS LENTES E TAMBÉM FAZER ISSO PELO CELULAR.

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ARTE PARA SEGUIR EM FRENTE SECRETÁRIO FABIANO PIÚBA COMPARTILHA REFLEXÕES SOBRE A PANDEMIA E PROJEÇÕES PARA O CENÁRIO CULTURAL DO CEARÁ Assim como em boa parte do mundo, os trabalhadores da Cultura do Ceará encontraram dificuldades substanciais para continuar na ativa desde o início da pandemia. Mesmo com a popularização das lives de diversas linguagens artísticas - shows, peças de teatro, espetáculos de dança - subsidiadas pelo poder público, privado ou com apoio dos fãs, artistas têm no ano de 2022 um vislumbre de esperança com o retorno total de atividades culturais “cotidianas” e grandes eventos. Para traçar um breve panorama do que foi feito até o momento e o que pode-se esperar do cenário artístico no ano que vem chegando, O POVO conversou com o secretário da Cultura do Estado, Fabiano Piúba. Confira:

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O POVO - Pegando o gancho do concurso fotográfico do projeto Corredor Cultural Vida & Arte, o que o olhar do senhor enxergou na janela da pandemia?

OP - Qual a importância da arte na superação das dificuldades da vida? De que maneira a cultura contribui num momento de crise e de perdas tão grandes como o de agora?

Fabiano Piúba - Espanto e esperança. Solidão e solidariedade. Uma certa possibilidade de sairmos melhor depois dessa travessia.

Fabiano - “A arte existe porque a vida só não basta”. Esta frase do poeta Ferreira Gullar ganhou mais sentido ainda nos dias que correm. Ou, como diria Nietzsche, “a arte existe para que a realidade não nos destrua”. Então, como atravessar a vida em meio a um contexto de pandemia sem as artes? Não daríamos conta de atravessar a pandemia sem a

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Fabiano - Ainda é cedo para tirar uma lição mais consolidada porque a pandemia ainda se faz presente no cotidiano da vida em sociedade. No entanto, alguns componentes já estão se firmando em termos de avaliação e reconfiguração do fazer artístico e cultural e, por conseguinte, das políticas culturais, principalmente no fomento às artes e na reinvenção da programação dos equipamentos culturais. Nessa linha de raciocínio, podemos afirmar que a produção de conteúdos artísticos e culturais ganhou mais atenção na qualidade dos produtos, visto a possibilidade de transmissão em plataformas digitais, mídias e canais diversos de comunicação, bem como a chegada da proteção social como componente novo para as políticas culturais. Mas acho que tem um aspecto em especial que merece relevo: a ampliação da democratização do acesso às políticas de fomento e de editais, chegando mais próximo de um público que estava distante das políticas culturais e o aprimoramento das políticas afirmativas, da cidadania e da diversidade cultural. OP - Recentemente, o retorno da BECE fez com que o estado ganhasse, para além de um espaço literário, um equipamento cultural. Quais são os projetos para o espaço? Fabiano - A Biblioteca Pública do Estado do Ceará passou não apenas por

OP - Um dos grandes desafios para a Cultura no Brasil é fazer com que os produtos cheguem a todos - não só na Capital, mas em cidades menores, em populações que nem sempre têm acesso a programações pagas, e também tornar conteúdos e equipamentos acessíveis para pessoas com deficiência. O que tem sido feito e o que ainda deve ser feito até 2022 para que a cultura seja de fato acessível? Fabiano - A lei do Sistema Estadual de Cultura estabelece uma paridade dos recursos de todos os editais entre projetos oriundos da capital e do interior. Este é um recorte estabelecido em 2006 que, para aquele contexto, fazia todo o sentido, levando em conta a concentração dos recursos na capital. Hoje estamos tramitando o projeto de lei do novo Sistema Estadual de Cultura e revisando esses parâmetros, pensando de maneira mais regionalizada, considerando as macro e microrregiões do estado, as vocações culturais e as potências das cenas artísticas nas mais diversas regiões para além dessa falsa dicotomia capital x interior. Isso passa pela democratização e simplificação dos editais de fomento, pela desconcentração dos recursos, pela programação extensiva dos equipamentos culturais que compõem a Rede da

Secult-CE e pelo fortalecimento dos sistemas municipais de cultura. A política de acessibilidade vai para além de uma rampa no teatro, de leituras em libras ou em braille. A acessibilidade cultural passa pela criação, produção, fruição, formação e difusão de conteúdos e de cenas geradas pelas pessoas com deficiências como sujeitas desses processos. Para isso, criamos um GT e realizamos seminários e mostras que apontam para a qualificação dessa política de acessibilidade cultural. Temos uma dívida histórica, mas creio que estamos em um bom movimento na Secult com a sociedade civil nessa jornada, estabelecendo recortes, critérios e outros procedimentos, sejam para os editais ou para a programação dos equipamentos culturais.

imaterial foi a outorga de título de Notório Saber para os mestres da Cultura. Com o título de Notório Saber, os mestres podem, inclusive, ser convidados por universidades e outras instituições de ensino para palestras e outras atividades, sendo remunerados da mesma forma que professores que contam com essa distinção. Com esse título, estamos desenvolvendo com a Seduc-CE o projeto “Escola com os Mestres da Cultura” para os tempos eletivos das escolas de tempo integral da rede pública de Ensino Médio do estado do Ceará. (Ana Beatriz Caldas)

OP - Para além do estímulo ao artista que está nascendo, que está começando ou que começou há pouco tempo e está tentando se firmar, o Ceará também possui uma tradição muito forte, como no caso dos Mestres de Cultura. O que tem sido feito para preservar essa memória e valorizar os feitos desses artistas? Fabiano - Os mestres e mestras da Cultura do Ceará são guardiões de nossa cultura. São pessoas feitas das purezas dos tempos eternos. São senhores e senhoras de memória que trazem consigo saberes e fazeres ancestrais que atravessam os tempos. Mas seus saberes não ficam abandonados em baús mofados guardados no esquecimento: são compartilhados de mão em mão, de boca em boca por entre gerações em ambientes comunitários e solidários de transmissão de saberes. Cada mestre é um ser de educação que ensina seus conhecimentos como uma missão de vida. Em reconhecimento aos Tesouros Vivos da Cultura, o governador Camilo Santana já ampliou o número de mestres e mestras da cultura, de 60 para 80 que atualmente são reconhecidos. E já anunciamos que, muito em breve, esse número deverá saltar para 120, com novos selecionados em 2022. Portanto, dobraremos, até o final da gestão, o número de mestres e mestras reconhecido(a)s pelo Governo do Ceará. Outra conquista referente à política para o patrimônio

Em novembro, o Governo do Estado anunciou um investimento de R$ 180 milhões em recursos e novos equipamentos culturais para o Ceará, com entregas até o fim de 2022. Entre as novidades, blocos de editais - como o Edital de Incetivo às Artes (R$ 11 mi), o Edital Ceará de Cinema e Vídeo (R$ 9,2 mi), prêmios e festejos -, programas formativos e reforço em equipamentos como o Porto Iracema das Artes e o Museu do Ceará. Também devem ser inaugurados novos espaços culturais, como o novo Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS), o Centro Cultural do Cariri e a Estação das Artes.

ENTREVISTA

OP - O que a cultura do Estado tira de lição da pandemia?

uma reforma estrutural. Na verdade, o processo foi mais abrangente. Trata-se de um projeto de modernização que implica em uma arquitetura interior mais livre, aconchegante, democrática, mas, sobretudo de uma arquitetura conceitual de uma programação cultural e educativa. Dentre os projetos, podemos destacar a Escola de Mediação e Promoção de Leitura e a Escola de Escrita Literária e Criativa, que serão laboratórios de formação e de inventividade a partir da Biblioteca, compreendendo-a como um dínamo cultural. Além disso, vem aí o fomento à pesquisa e produção do conhecimento a partir da Hemeroteca e do setor de Obras Raras. No mais, a programação cultural, educativa e artística será mais intensificada numa interação com a cena da cidade e do estado, onde os bibliotecários, agentes de leitura e mediadores socioculturais da BECE terão um papel vital.

VEM POR AÍ

TIAGO STILLE/ GOV. DO CEARA

“NÃO DARÍAMOS CONTA DE ATRAVESSAR A PANDEMIA SEM A MÚSICA, SEM A LITERATURA, SEM A DANÇA, SEM O TEATRO, SEM AS ARTES”

música, sem a literatura, sem a dança, sem o teatro, sem as artes, enfim. Você consegue imaginar isso? Se não fossem as canções, as poesias, as histórias, as narrativas, as fabulações, nós não daríamos conta. A arte tem um papel vital não só na superação das dificuldades, mas na transformação de vidas e realidades. E em momentos de crises essa percepção fica mais aguçada. Félix Guattari diz que devemos receitar poesias como quem receita vitaminas, ou seja, as artes e a cultura promovem saúde. Nessa pandemia, ambas assumiram esse papel de promoção de saúde mental e de bem-estar em situações de tantas perdas, crises e de isolamento social. Sem elas, estaríamos perdidos e mais adoentados.

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20 ANOS DE COMUNICAÇÃO CIDADÃ

“Uma coisa muito bonita sobre o programa é que ele é muito democrático, e reúne alunos da escola pública e da particular que estão com o mesmo olhar ali dentro. Um olhar que reflete sobre a vida, que questiona o mundo, e quando eles saem do programa, mesmo que não sigam a profissão de jornalista, eles levam esse olhar diferente para a vida. Ao juntar escolas diferentes, o programa mostra que não existe educação pública nem privada, existe educação”

DESDE 2001, PROGRAMA DE EDUCOMUNICAÇÃO JÁ FORMOU MIL ALUNOS E CONTOU COM A COLABORAÇÃO DE 180 PROFESSORES

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ACERVO O POVO EDUCAÇÃO

ESCOLAS

PARTICIPAM DO PROGRAMA ANUALMENTE

100 ESTUDANTES

Turma de correspondentes escolares de 2017 visita a sede do O POVO

Foi através de um chamado da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que, há duas décadas, O POVO decidiu criar uma iniciativa de educomunicação voltada para a juventude. Na época, a entidade sugeriu a diversos veículos do País que pensassem em estratégias para estimular a leitura de jornais em sala de aula, com foco no fortalecimento do pensamento crítico e da cidadania. Assim surgiu O POVO Educação, programa que já beneficiou cerca de mil alunos e contou com a colaboração de 180 professores. Anualmente, 25 escolas públicas e 25 escolas privadas são selecionadas para a parceria. Cada uma delas nomeia um correspondente mestre (professor) e dois correspondentes escolares (estudantes) do 9º ano do Ensino Fundamental para participar das atividades, que incluem oficinas, palestras e elaboração de matérias para diversas mídias, como rádio, jornal impresso, site e podcast. “Trouxemos essa nomenclatura porque consideramos que ela representava a relação que o jornal O POVO tem com a comunidade”, explica Cliff Villar, diretor do O POVO Educação.

Segundo Cliff, um dos principais motes do programa é promover a integração entre escolas públicas e privadas, além de promover a comunicação como uma ferramenta de transformação social. “Buscamos o diálogo entre territórios. Queremos saber de que maneira o garoto da Aldeota se relaciona com o garoto do Jangurussu, como a escola indígena se relaciona com o colégio militar. Trazemos um diálogo transversal e social nesse processo”, ressalta. Além das instituições de ensino regulares, o programa também conta com a participação de correspondentes mestres e escolares dos Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas). A colaboração começou há cerca de cinco anos e ocorreu por um “encontro de propósitos”, de acordo com Cliff Villar. “Os Cucas trabalham não somente a questão da cultura, mas também o convívio social, a inclusão e a cidadania. Eles acabam complementando e ampliando nossa missão de criar esse diálogo social em uma cidade tão apartada como Fortaleza”. Por isso, para o diretor, não são apenas os produtos jornalísticos produzidos -

SÃO SELECIONADOS A CADA EDIÇÃO todos veiculados por O POVO em suas diversas plataformas - que ficam após cada edição. O programa também busca estimular, a partir dos temas trabalhados nas atividades, a consciência cívica, o desenvolvimento da criticidade, a cultura de paz e a empatia. “Quando a gente faz isso, acaba trabalhando diretamente no combate à violência, pois estamos derrubando os muros que separam esses jovens e criando um ambiente de mais tolerância”, completa. Próximos passos Este ano, o programa teve uma edição especial, com a participação de vários ex-correspondentes escolares que se debruçaram sobre temáticas relacionadas à sociedade e, também, às suas vivências. Para 2022, apesar das incertezas, a expectativa é realizar uma nova seleção de correspondentes nas escolas e desenhar um novo projeto junto aos professores, tendo como temas principais questões relevantes para o pós-pandemia, como a saúde mental e a formação política.

(Ana Beatriz Caldas)

Aluísio Cavalcante Jr. Professor do Colégio Santa Cecília e correspondente mestre

QUEM FEZ E FAZ

POVO EDUCAÇÃO

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“O projeto causa um engajamento muito grande nos alunos e também desperta o interesse para a leitura e a escrita. Os alunos que estiveram no projeto comigo e hoje estão no 3º ano têm tido bons resultados e são grandes apostas para o Enem. Especialmente nos tours pela cidade, é notável a disponibilidade deles, o interesse em divulgar o projeto. Eles se interessam mais por ler e produzir textos, e, quando participam do jornal, se sentem um pouco jornalistas também” Ângela Célia dos Santos Professora, coordenadora do Colégio Máximus e correspondente mestre

“Dentro do jornal descobri uma paixão imensa pela leitura e pela escrita. Ao entrar na redação, desenvolvi a habilidade de comunicação - porque era um pouco tímida -, tive uma experiência que exigia responsabilidade e fiz entrevistas que me enriqueceram muito. Parecia um estágio, e não apenas um projeto, e até hoje guardo tudo no meu coração com uma paixão enorme. Por causa dessa experiência, hoje tenho o sonho de escrever um livro” Ariane Carvalho, 18 Estudante de Farmácia e correspondente escolar em 2017

“Foi muito bom participar, porque tive a percepção de novos olhares, consegui ver situações de diferentes ângulos. Conheci a área da comunicação e fui entendendo que aquilo fazia um pouco parte de mim, e hoje quero seguir carreira nessa área, seja com uma segunda graduação ou alguma pós-graduação” Marcos Vinycius Santos da Silva, 18 Estudante de Administração e correspondente escolar em 2018


FDR REFORÇA COMPROMISSO

COM EDUCAÇÃO E CULTURA APÓS RECORDE DE ALUNOS EM 2020, FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA ANUNCIA NOVOS CURSOS “Educação. É o que fica”. É esse o lema que norteia a trajetória da Fundação Demócrito Rocha (FDR), que há mais de três décadas oferece ações formativas para o público do Ceará e do Brasil, com cursos e eventos presenciais e a distância. Ao todo, já são mais de 70 cursos livres e de extensão ofertados e 30 turmas de cursos técnicos, sempre com foco em temas como justiça, cidadania, transparência, enfrentamento a desigualdades e inclusão social, além de opções voltadas para a capacitação de profissionais da educação. Em um momento de forte ataque às ciências humanas e às artes, a valorização destas áreas se faz ainda mais necessária. “Lamentavelmente, o atual governo federal é praticamente um inimigo declarado da educação e da cultura. E, justiça seja feita, os governos estaduais e municipais, de um modo geral, também pouco valorizam de fato a Cultura”, destaca Marcos Tardin, gerente-geral da FDR. Para Tardin, exemplos internacionais de países que investiram na indústria criativa e tiveram excelente retorno, como a Coreia do Sul, devem ser apreciados pelo Brasil, já que o potencial de geração econômica e ganhos sociais são imensos.“Os governos passam. Educação e cultura ficam. Essa é a nossa bandeira há 36 anos e vai continuar sendo”, completa. Entre os cursos que se destacam no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da FDR estão o de Capacitação de Agentes Culturais, o de Literatura Cearense, o

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CORREDOR CULTURAL V&A

REPRODUÇÃO / CURSOS.FDR.ORG.BR

NOVAS HABILIDADES PARA NOVOS TEMPOS Além de auxiliar no aperfeiçoamento dos profissionais que já atuam no mercado, a FDR tem buscado oferecer opções para quem está em busca de seu primeiro emprego ou de uma recolocação, como o curso técnico Secretaria Escolar, que já tem quase 20 anos de história. No início do ano que vem, a Fundação lançará seu segundo curso técnico. As informações serão divulgadas nas redes sociais da instituição em breve (@fundacaodemocritorocha).

curso Básico de Histórias em Quadrinhos e as formações de mediadores de Leitura e Educação para Patrimônio. Grandes eventos multiculturais, como o Festival Vida&Arte, também integram o portfólio da Fundação. CURSOS DE EXTENSÃO A pandemia acelerou a digitalização da maioria dos processos, atividades online que já tinham força ganharam milhares de novos adeptos. Boa saída para quem busca conhecimento e qualificação em pouco tempo, os cursos de extensão - modalidade que integra o currículo como algo

complementar a uma formação específica - foram alguns dos mais procurados. Exemplo do sucesso do investimento nesse tipo de formação, a FDR teve recorde de alunos, com cerca de 340 mil inscritos de janeiro a dezembro. Para suprir a demanda, novos cursos foram implementados na plataforma virtual de ensino, e hoje já existem 12 opções de trilhas diferentes. O mais novo curso do portfólio, “Mitologia Criativa”, foi lançado no fim de novembro e segue com inscrições abertas no site da instituição (https://cursos.fdr.org.br/).

340

MIL

FOI O NÚMERO DE INSCRITOS NOS CURSOS DE EXTENSÃO DA FDR SÓ EM 2020

(Ana Beatriz Caldas)

FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021


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