Apresentação pgf bussaco3

Page 1

Apresentação de Proposta

6 de Julho de 2015

Entidade responsável pela gestão:

Fundação Mata do Buçaco Técnico responsável pela elaboração do PGF: Francisco Castro Rego, Instituto Superior de Agronomia com a colaboração Maria do Loreto Monteiro Paulo Pimenta de Castro


Agradecimentos: À Fundação da Mata do Buçaco, na pessoa do seu Presidente António Gravato, pela confiança depositada na equipa do projecto, Aos membros da equipa que elaborou em 2007 o Plano de Ordenamento e Gestão da Mata Nacional do Buçaco sob a coordenação de Nuno Lecoq, e a todos os que produziram e disponibilizaram resultados de trabalhos posteriores, em particular os resultantes da colaboração entre a equipa da FMB, com Nelson Matos, e a Universidade de Aveiro, A todos os que, ao longo dos anos têm contribuído para a conservação e gestão florestal do Buçaco, desdenn o século XVII com os Monges anónimos, aos Silvicultores desde 1880 com Pedro Roberto Cunha e Silva à actualidade, passando por contribuições tão importantes como as do excelente relatório de Pina Manique e Albuquerque em 1935.


A. Avaliação 1. Enquadramento social e territorial do Plano


O Objecto: Mata do Bussaco O Objecto: Mata do Bussaco

Bussaco: um nome que provavelmente terá tido Bussaco: um nome que origem em “Bosque Sacro” provavelmente terá tido origem em “Bosque Sacro”

A descrição dos Carmelitas em 1626: A descrição dos Carmelitas em 1626: “Densas matas povoadas de bastas árvores” “Densas matas povoadas de bastas árvores”


Uma hist贸ria florestal marcada pelos Carmelitas

O Convento em 1880


“O Bussaco é como as antigas florestas cheias de religiosidade. Uma mudez augusta eleva as almas e as reintegra na natureza. É por isso que o Bussaco é uma floresta sagrada, divina, espiritual. Paisagem para um santo, para uma alma contemplativa e cheia de amor: Beethoven ou S. Francisco de Assis”

Guerra Junqueiro


As duas dimensões, do Bosque e do Sagrado, continuam a marcar a Mata do Bussaco.

Por isso, um Plano de Gestão Florestal para o Bussaco tem de considerar não só os aspectos físicos da floresta, mas também os seus aspectos espirituais.


A. Avaliação 2. Caracterização biofísica Relevo e altimetria: Cartografia de 1807-1810 Batalha do Bussaco


A Mata Nacional e o PerĂ­metro Florestal


A moderna cartografia militar


A Serra do Bussaco por Lopes Mendes (1874)


Exposição

Geologia Santos (1993)

Altitude

Declive


Aspectos físicos no

Exposição

Plano de Gestão Florestal 2015

Altitude

Declive


Duas bacias hidrológicas

“vales retalhados de claras águas” a cerca fora das linhas de cumeada


Clima

Precipitação (mm)

Álvaro Santos (1993)

Número de ocorrências (incêndios)

Temperatura (oC)


Habitats naturais na Mata da Cruz Alta


EspĂŠcies na Mata da Cruz Alta


Controlo de infestantes


Controlo de infestantes


DFCI – Carta de Incêndios (Plano de Ordenamento e Gestão 2007)


DFCI - IncĂŞndios (nesta proposta de PGF 2015)


A. Avaliação 3. Regimes legais específicos: PDM da Mealhada


Carta do Plano Regional de Ordenamento Florestal

(PROF do Centro Litoral - parte Norte)


A. Avaliação 4. Caracterização dos recursos e sua evolução histórica

Esboço de Lopes Mendes 1872


A ocupação florestal na carta de Lopes Mendes 1874


As descrições do final do século XIX


Fonte Fria

Lopes Mendes 1874

Sim천es de Castro 1896


Capela das Almas (1874)


Porta do Luso (1874)


Porta de SiloĂŠ (1874)


Porta de Coimbra (1874)


Portaria da Mata (1896)


Convento (1874)


Avenida do Mosteiro (1896)


1880 O levantamento pelo Silvicultor Pedro Cunha e Silva


A proposta paisagista para o Parque do Bussaco de Roda & Figli (1887)


Planta de Simões de Castro em 1896

após a aquisição do Pinhal do Marquês em 1887


Plantas semelhantes posteriores


Planta semelhante Ă de 1896 utilizada em 1937


Rede viรกria actual


“vales retalhados de claras águas”

“montes coroados de aprazíveis e dilatadas vistas”

A envolvente florestal do Convento


O enquadramento florestal do Convento

O enquadramento florestal depois da construção do Palácio/Hotel


O trabalho pioneiro de Pina Manique e Albuquerque (1935)


Parcelas do Plano de 2007


Parcelas desta proposta de Plano 2015 B. Modelo de exploração

1. Caracterização e objectivos da exploração


Mata da Cruz Alta Floresta climรกcica


Parcela “Mata da Cruz Alta”

Tipo de Descrição das espécies povoamento Mata Aderno, medronheiro, climácica loureiro, azevinho, carvalho alvarinho, carvalho negral e sobreiro

Área (ha) 17,5

Descrição dos habitats 5230 (Matagais arborescentes de Laurus nobilis) 5330 (Matos termomediterrânicos pré-deserticos) 9230 (Carvalhais galaicoportugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica)

Objectivo/sub-função Conservação


Arboreto


Parcela

Arboreto

Tipo de Descrição das povoamento espécies

Área (ha)

Alto fuste de composição mista

67,8

Dominam as espécies exóticas, várias de porte notável, com recente ocupação por invasoras

Descrição dos habitats

Objectivo/sub-função

Diversidade florestais;

de

espécies

Enquadramento paisagístico para o recreio e lazer.


Pinhal do MarquĂŞs


B. Modelo de exploração

2. Adequação ao PROF

Parcela

Tipo de povoamento

Descrição das espécies

Área (ha)

“Pinhal do Marquês”

Misto e disetâneo

Plantação de espécies do género Quercus sp e regeneração de Cupressus sp.

13,3

Descrição dos habitats

Objectivo/sub-função

Diversidade de espécies florestais, nomeadamente de carvalhos.


Vale dos Fetos e dos Abetos


Parcela “Vales dos Fetos e dos Abetos“

Tipo de povoamento Misto e ajardinado

Descrição das espécies Espécies de fetos, abetos e outras espécies exóticas

Área (ha) 6,4

Descrição dos habitats

Objectivo/sub-função Enquadramento paisagístico para o recreio e lazer, recorrendo nomeadamente de abetos e fetos.


Objectivos específicos por parcelas Conservação

“Mata da Cruz Alta” Arboreto “Pinhal do Marquês” “Jardins, Vales dos Fetos e dos Abetos “

Diversidade Enquadramento Paisagístico

X X X

Controlo de DFCI Invasoras X X

X

X X

X

X

X X

Ventos

X X X


B. Modelo de exploração Parcelas

3. Programas Operacionais / Ações

Tipo de Ações Ação1

Ação 2

Ação 3

Ação 4

Ação 5

Ação6

Ação 7

Ação 8

Eliminação inicial de invasoras

Monitorização anual de invasoras

Eliminação de material combustivel

Abate de árv. que constituam riscos

Cortes salteados

Plantaç. anual / mancha

Plantaç. espécies em mistura

Plantaç. espécies

“Mata da Cruz Alta”

X

X

X

Arboreto

X

X

X

“Pinhal do Marquês”

X

X

X

“Jardins, Vales dos Fetos e dos Abetos “

X

X

X

diversas

X X

X


C. Cronograma das operações

Parcelas “Mata da Cruz Alta”

Descrição do modelo de Ano a realizar gestão Modelo apresentado no ponto Ano 1 1.2.1. Ano 2, Ano3 e seguintes

Arboreto

Modelo apresentado no ponto Ano 1 1.2.2.

Ações Ações 1 e 3

Ação 2

Ações 1, 3, 4, 5 e 6

Ação 2

Ano2 e seguintes “Pinhal do Marquês” Modelo apresentado no ponto Ano 1 1.2.3.

Ações 1, 3 e 7

Ano 2 e seguintes Ação 2 “Jardins, Vales dos fetos e dos abetos”

Modelo apresentado no ponto Ano 1 1.2.4.

Ações 1 e 8

Ano 2 e seguintes Ação 2


O conceito-base da proposta: A Silvicultura Pr贸xima da Natureza

CASCAIS 2008

Orazio Ciancio, Susanna Nocentini, Maria do Loreto Monteiro, Jean-Philippe Sch眉tz e Francisco Castro Rego


Jean-Philippe Sch端tz Pro Silva Europe


PROCESSES

Regeneração natural


PROCESSES

Silvicultura pé a pé


OBJECTIVES

Coberto contínuo


OBJECTIVES

Povoamentos irregulares


OBJECTIVES

Povoamentos mistos


Universitá degli Studi di Firenze

Orazio Ciancio Susanna Nocentini

A Floresta como Sujeito e não apenas como Objecto A Cultura, o Espírito e a Ciência


A Silvicultura Próxima da Natureza

Uma solução florestal especial proposta para o Plano de Gestão Florestal

de uma floresta tão especial como é a do Bussaco


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.