Estilo #24

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C O N T E N I D O 6

Colaboradores

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Editorial

9

Noticias y Registro

16 Agenda 17 Silueta:

Tantas veces Carmen por Gisela Gil 20 Opinión:

Artistas y Museos por Jesús Fuenmayor 25 Taller:

Sigfredo Chacón. Pintar la no pintura porA ixa Sánchez 30 Reseña

La Bienal del Whitney 1995. La metáfora contra el puño cerrado por Edmundo Brecho 46 Ensayo:

Ciudades por Juan Ñuño 49 Reportaje:

Cruz-Diez cruza la calle por Rubén Wisotzki 54 Diseño:

La casa del tercer milenio, a propósito del Salón del Mueble de Milán por Jorge f. Rivas 59 Reportaje:

El Hatillo ¿una nueva opción para comprar y vender? por Diana Gómez 65 Dossier Venecia:

Venecia: 100 años de arte La Pasión Sacrificada, Paolo Gasparini y Dystopia, Sammy Cucher por Tahfa Rivero Paolo Gasparini: Los Teatros de la Muerte por Eliseo Sierra El rostro perfecto para un lugar difícil por María Luz Cárdenas 76 Portada:

El Arte bajo las aguas. Coñac vs. Vaisman affair. Cronología Selectiva y Currículum. 83 Reseñas

Diez Presencias. Las Artes del Fuego en Venezuela Un día en el Ghetto de Varsovia Cuerpos Pintados Línea Blanca, Eugenio Espinoza Casa Abierta. Estudios de la colección de pintura y escultura del Museo de Bellas Artes 85 P ublicaciones 86 S ervicios

por Juan Carlos Chirinos


DALYS DE

ARTE

ODALYS GALERIA DE ARTE INVITA A CONOCER SU COLECCION DE OBRAS DE MAESTROS CONTEMPORANEOS DE LA PINTURA VENEZOLANA

17 Premios Nacionales

Casa de los Maestros del A rte Venezolano

ODALYS SANCHEZ DE SARAVO

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2 TELEFAX

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Angel Sánchez “UN ALM A COM O LA MIA” Acrilico, Grafito, sobre Tela 1,06 X 1,58 cms 1995

Alonso Ayala TULIPANES Oleo sobre Tela 1,70 X 1,40 cms 1994

Alberto Cavalieri “GAVILAN” Hierro Oxidado 0 ,8 9 X 2 ,1 0 X 0 ,7 0 1995

Bladimir Castillo EL M O N TE ETERNO Oleo sobre Tela 1,60X 1,30 1995


Edmundo Bracho Periodista c u ltu ra l egresado de la U niversidad Central de Venezuela. Fue c o o rd in a d o r del "P apel L ite ­ ra rio ", co lu m n ista en Econom ía H oy y en el D iario de Caracas. A ctu a lm e n te colabora de m anera re g u la r con "D o m in g o H oy", "E l C la rín " (Argentina), "E l País" (España) y con las revistas "Q u im e ra ", "E l Viejo Topo", "L a za rillo", "C la ves" (España); y con "Z o n e " en los Estados Unidos.

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L J M aría Luz Cárdenas Investigadora y crítico de arte contem poráneo. Realizó estudios de S ociología en la U niversidad Católica A ndrés Bello y de Filosofía en la U n ive rsid a d Central de Venezuela. Desde 1978 d irig e el D epartam ento de Investigación del M useo de A rte C ontem poráneo de Caracas Sofía Im b e r y es m ie m b ro de su Junta Directiva, así com o del M useo A rtu ro M ichelena. Es colaboradora de la revista "Im a g e n ", adem ás de ser m ie m b ro de su Consejo C onsultivo. También colabora para las páginas culturales del dia rio El Universal.

Jesús Fuenmayor ■I

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Curador y escritor. Cursó estudios de A rquitectura en la U niversidad Central de Venezuela y realizó el C uratorial and Critical Studies Program del Independent S tudy Program del W hitney M useum o f A m e ri­ can A rt de Nueva York. Fue asesor de la Sala RG de la Fundación Celarg y de la Fundación C ultural M useo del Oeste. Es m iem bro del Consejo E ditorial de la revista m exicana POLIESTER y ha sido co la b o ra do r de las revistas internacionales: "A rtN e xu s", "A tlá n tica ", "ARTnev\/s", "A rtfo ru m ", "Trans y Confidencias para o e xilio ". Desde 1989 ha realizado exposiciones tanto en Venezuela com o en el extranjero.

Gisela Gil Periodista egresada de la U niversidad Central de Venezuela. A ctu a lm e n te se desem peña co m o D irec­ tora de C om unicaciones del A teneo de Caracas. Entre 1990 y 1992 ejerció la je fa tu ra de redacción de la revista lite ra ria "F o lio s", que publica m ensualm ente M o n te A vila E ditores Latinoam ericana. Trabajó com o redactora en la p rim e ra etapa del suplem ento d o m in ica l "Letra G " del d ia rio El G lobo y ha sido colaboradora del "Papel L ite ra rio " del dia rio El N acional y del sem anario "D o m in g o H oy

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Diana Gómez Licenciada en C om unicación Social, egresada de la U niversidad Católica A n d ré s Bello. Se desem peñó durante tres años com o periodista en las Páginas C ulturales de El Universal. Es colaboradora de las publicaciones "C de cin e ", "E ncuadre". A ctu a lm e n te se desem peña com o je fe de redacción de la revista "H o riz o n te s " de Avensa.

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Juan Ñuño (1927-1995) h t

Filósofo recientem ente fallecido de reconocida trayectoria y consecuente co la b o ra d o r en las m ás pres­ tigiosas publicaciones del continente, a u to r de una extensa obra ensayística. Entre otros lib ro s p u b licó S ionism o, m a rxism o y a n tise m itism o : La cuestión ju d ía re visita d a ", "La veneración de las astucias". La escuela de la sospecha", "Escuchar con los o jo s " y "Etica y c ib e rn é tic a " bajo el sello de M o n te A v i­ la E ditores Latinoam ericana. / /

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Jorge F. Rivas P. A rq u ite cto egresado en 1990 de la U niversidad Central de Venezuela. C olaboró hasta 1992 con diversos estudios de arquitectura en Caracas y desde 1993 vive en Italia donde realiza estudios de post-grad o en Diseño In d u stria l en la U niversidad de Florencia. En el cam po de las artes gráficas ha trabajado bajo la supervisión de Corina Briceño, A d riá n Pujol y M alina Galac en el Taller Huella del TAGA. Desde 1990 produce objetos de diseño de edición lim ita d a para la Galería VIA, Caracas.

Tahfa Rivera

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Estudió arquitectura en la U niversidad de los Andes, M érida. De 1977 a 1981 cursó estudios en el Instituto Europeo en Roma obteniendo el título de D iseñador Tridim ensional. Fue docente en la Escuela de A rtes Plásticas Cristóbal Rojas en la Cátedra de Diseño e Historia del A rte de 1982 a 1987. Fue Jefe del Departa­ m ento de M useografía en la Galería de A rte Nacional, Coordinadora de la Galería Sotavento, y Directora Asociada de la Sala A lternativa de Caracas. Desde 1992 se ha desem peñado com o curadora indepen­ diente, y actualm ente es la Presidenta de la Fundación M useo de A rtes Visuales A le ja n d ro Otero.

Elíseo Sierra Investigador, cu ra d o r y conservador. Realizó estudios sobre teoría e h isto ria del arte en la U niversidad Central de Venezuela. Se ha desem peñado com o conservador en la U nidad de Conservación del P atri­ m o n io A rtístico de la U niversidad Central de Venezuela, de la cual fue su D irecto r desde 1990 hasta 1993. Ha trabajado com o in ve stig a d o r para el M useo de Bellas Artes, el In stitu to Internacional de Estu­ dios Avanzados (I.D.E.A.), y el M useo de A rte s Visuales A le ja n d ro Otero. Ha sido co la b o ra d o r de d is tin ­ tos m edios im presos, particularm ente, de los d ia rio s El U niversal y El Nacional.

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Revista Estilo. Año 6. N- 24. Junio, 1995. Depósito Legal pp88-0142 Edítora-Directora Caresse Lansberg de Alcántara Editor Asociado Rafael Alcántara Gerencia General Kira Kariakin Jefatura de Redacción Rubén Wisotzki Coordinación Editorial Aixa Sánchez Asistencia Editorial Jimena Guerrero Pasante Irene Herrera Concepción y Diseño Gráfico Roberto Pardi Lacruz Fotografía Ramón Grandal Gerencia de Ventas Beatriz García Ejecutiva de Ventas Ninoska Sueis Consejo Editorial Caresse Lansberg de Alcántara, Kira Kariakin, Luis Angel Duque, Sonia Casanova, Beatriz García, Rubén Wisotzki, Aixa Sánchez Colaboradores Tahía Rivero, María Luz Cárde­ nas, Elíseo Sierra, Jesús Fuenmayor, Gisela Gil, Diana Gómez, Juan Carlos Chirinos Corresponsales Edmundo Bracho y Eurídice Arratia, Nueva York, USA Jorge Rivas, Florencia, Italia Colaboraciones Fotográficas Francisco Acuña, Andrés Leighton, Lisbeth Salas, Carlos Beltrán, Paolo Gasparini, Sammy Cucher Portada Meyer Vaisman Producción Gráfica Roberto Pardi Lacruz Kira Kariakin Pre-prensa Desarrollos CompuMedia, C. A. impresión La Galaxia de Gutenberg Consultor Jurídico Leonel Medina Administración y Contabilidad Carmen Rosa Cafferata Distribución y Subscripciones Erlinda Siso Cobranzas Luis García Agradecimientos Museo de Arte Contemporáneo de Caracas Sofía Imber,Museo de Artes Visuales Alejandro Otero, Whitney Museum of American Art, Roberto Pardi, Denis Frank, Eduardo Frank, Ramón León Representantes Extranjeros Corp. Editorial Número, Ltda. Bogotá, Colombia.

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Revista ESTILO es una publicación destinada a la difusión de las artes visuales, la arquitectura, la fotografía y el diseño en Venezuela, así como a informar del acontecer más relevante a nivel internacional en estas áreas. ESTILO no se responsabiliza por las opiniones emitidas por sus colabo­ radores, ya que no corresponden necesariamente a la de los editores. El contenido de ESTILO no puede ser reproducido ni total ni parcialmente sin la debida autorización de los Edi­ tores. La revista ESTILO es una publicación de Nuevo Estilo Editorial, C.A. Edificio Sudameris, Av. Urdaneta cruce con Av. Fuerzas Armadas, piso 9, of. 9-11. Caracas-Venezuela. Teléfonos: (582) 563.0366-5630377 Fax: (582) 563.6775 Revista Estilo. Suite 30-341. 4405 NW. 73rd. Ave. Miami, Florida 33166-6400 U.S.A.

Et TRAJE DEE EMPERADOR En 1992, en plan de espectadora y llena de curiosidad, viajé con mi hijo de 18 años a Kassel a la apertura de la XIX edición de Documenta. Era la primera vez que visitaba una exposición de arte contemporáneo de ese tipo. Siguiendo las sugerencias de Alana Heiss, Rafael y yo visitamos todos los pabellones y las instalaciones que habían tomado la pequeña ciudad. En las escaleras del viejo edificio de la AOK, el archiconocido artista norteamericano Max Neuhaus, había montado la obra “Passage and Mix of an outside sound” (instalación de sonido). Fue así como nos aventuramos a subir siete pisos de escaleras, no sin antes leer una larga explicación de lo que íbamos a oír. Al llegar a la torre nos preguntamos si habíamos escuchado el sonido. Sorprendidos los dos volvimos a subir, esta vez con otras personas que se preguntaban lo mismo. Después de meditar por unos momentos le expliqué a mi hijo que se trataba, según mi parecer, de una situación similar a la del cuento “El traje del empera­ dor”. Ese día comprendí muchas cosas sobre el arte de nuestros tiempos. En la tarde, casualmente. Alana Heiss me presentó a Max Neuhaus, quien me pregun­ tó si había visitado su instalación, le dije que sí y me preguntó si había escuchado el sonido. Ee respondí que había mucha gente y que realmente no pudimos escuchar nada. Después de una pausa, me miró sonriente y me replicó “entonces tendrás que volver”. Claro, tendré que volver. En ocasión del centenario de la Bienal de Venecia, a la cual asistirán miles de espectadores paseándose por la ciudad de los canales antes de octubre, propongo una serie de preguntas que inevitablemente surgen cuando uno experimenta un evento de tan magnas proporciones: ¿Existe un arte de la década? ¿Existió un arte de los ochenta? ¿Conoce usted a un verdadero artista? ¿El artista es un creador o un impostor? ¿Son los galeristas pro­ motores o mercaderes? ¿Es el arte como la belleza, que está en el ojo de quién lo ve? ¿Es el arte el brillo de la verdad? ¿O es el arte la más exquisita de las farsas? ¿Cuál es la finalidad del arte? ¿Es para los críticos especializados? ¿Es para el público? ¿Cuál es su comportamiento sensorial frente a una obra de arte? ¿Pre­ gunta o se queda con la duda? ¿Busca a alguien que le explique o teme hacer el ridículo? ¿Qué hace a los artistas famosos? ¿El mecanismo del arte o el mensaje de sus obras? ¿Conoce usted a un gran artista inédito? ¿Cree usted que el arte contemporáneo necesita de muchas explicaciones o se explica por sí mismo? ¿Cree usted que una obra de arte debe conmover al espectador? ¿Obras de arte retínales o cerebrales? ¿Puede una obra de arte abrir una puerta a la percepción? ¿Puede un niño entender El Gran Vidrio de Duchamp? ¿Tiene el arte un fin social? ¿O tienen los artistas un rol social? ¿Qué distingue a un mecenas de un inversionista? ¿Es el coleccionismo de arte una pasión o una inversión más? ¿Adquiriría una obra de arte de un desconocido porque le gusta? ¿Adquiriría una obra sólo porque le aseguran que es una buena inversión? ¿Son necesarios los artistas? ¿Son mercenarios los artistas? ¿A quién obedecen los artistas? ¿A sus ideales o al mercado del arte? ¿Qué es un museo? ¿Una vitrina, un templo, un depósito, una escuela? ¿Es el arte una expresión o el síntoma de una época? ¿Qué piensa usted? Si quiere compartir sus inquietudes con Estilo, escríbanos... ■D C

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MA VA O sede del lenguaje abstracto contemporáneo

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Desde el 5 de julio se exhibe en el Museo de Artes Visuales Alejandro Otero (MAVAO) una amplia muestra expositiva integrada por la obra de cuarenta artistas de diversos países de América y Europa. Transatlántica es el nombre de esta exposición que pre­ tende articu lar una reflexión sobre las nuevas tendencias del arte abstracto a través de las propuestas de artistas no-referenciales, bajo la curaduría de Ruth Auerbach y Jacobo Karpio. Después del agotamiento y desprestigio de las innovaciones propuestas por el arte europeo vanguardista del presente siglo, ninguna corriente artística, exceptuando el surgimiento de la renovación expresionista abstracta en Norteamérica, ha logrado con­ frontar la representación pictórica abstracta. Sin embargo, dicha corriente sufrió una decaída, cuyo origen podría atribuirse a una orientación formalista excesiva decidida a ignorar una dinámica social estremecida y vigente actualmente. El lenguaje pictórico abstracto ha presentado contradicciones des­ de su nacimiento a raíz del contraste entre los fenómenos contemporáneos catalogados como complejos y deterministas -la globalización del arte, la intervención mediática de la tecnología y la potenciación hiperreal de la imagen- y la identificación de la abstracción

a principios de siglo con la cima del pro­ greso hum ano y la absoluta autonom ía individual. T r a n s a tlá n tic a m uestra un am plio panoram a del arte abstracto de ambos co n tin e n te s donde entran en juego los Fabián M arcaccio, 1993 S p iritu a l W arfare, Oleo y aportes y las múltiples posibilidades de los lenguajes abstractos en la estética contem­ poránea, como las diferencias y correlaciones existentes entre las propuestas de América y Europa. Los artistas que participan en la muestra son: Albert Oehlen, Helmut Dorner (Ale­ mania); Daniel Scheimberg, Gumier Maier, Luis Wells, Nicolás G uagnini, Osvaldo Romberg, Pablo Siquier, Fabián Marcaccio (Argentina); Antonio Dias y Eduardo Sued (Brasil); Carlos Salas, D anilo Dueñas y Jaime Iregui (Colombia); Goerg Dokoupil (Checoeslovaquia); Carmen Gloria Morales (Italia-Chile); Pet Kirkeby (Dinamarca); A ntón Lamazares, Carlos de Paz, Darío Ursay, Eugenio Cano, J.M . Sicilia, Juan Usle, Lluis Barba, Pedro Castrortega, Victo­

Gel de S ilicón, sobre tela y m adera.

ria Civera, Victoria Encinas (España); Bill Albertini (Irlanda); Hernán Pazos (Perú), Lydia D ona (R um ania-U .S.A .); D avid Reed, M athew W einstein, Peter Halley, Stephen Ellis, Stephen Mueller, Pat Steir, M ary H eillm an, D avid Lloyd (Estados Unidos); Eugenio Espinoza, Juan Iribarren y Sigfredo Chacón (Venezuela). Paralelamente, se realizará un foro con algunos de los artistas participantes y críti­ cos de ambos contimentes con la finalidad de ampliar los conceptos teóricos referentes al tema de la muestra. El foro se llevará a cabo el 6 y 7 de julio.

Fotografía latinoamericana en e l CELARG E m ilio Frugoni, 1991 D urante la Sem ana Santa en Goiás Velho, Brasil

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El pasado mes de junio inauguró la muestra “Premio Ensayo Fotográfico Casa de las Américas 1994” en los espacios de la Sala RG con la colaboración de Casa de Las Américas de la Habana, Cuba. Desde 1981, la Casa de las Américas ha promovido la trascendencia histórica de la

fotografía del continente, presentando al espectador la evolución de las confronta­ ciones entre los fotógrafos latinoam eri­ canos. La edición de 1994 recuenta las series ganadoras de los años anteriores más la selec­ ción de los participantes recientes. El jurado.

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integrado por Edgar Moreno (Venezuela), junto a Alberto Díaz (Cuba) y Paz Errázuri (Chile), decidió por unanimidad premiar con el galardón de esta edición a “Los pibes sin calma” del argentino Gabriel Díaz. El autor expresa de su obra, ''...Delincuencia, abandono, deserción escolar, drogadicción, prostitución y desnutrición (...) refugiados sin guerra, pibes solos que no saben de reyes magos ni políticas de Estado'\ La muestra de Díaz logra evidenciar las situaciones extremas de la idiosincrasia de la cultura de Latinoaméri­ ca. Por otra parte, el jurado le otorgó a la reportera mexicana Frida Hartz una men­ ción única por su tra b a jo .“La pólvora Maya”, que plasma los sucesos de las guerras de El Salvador y los acontecimientos ocurri­ dos en Chiapas.


La muestra incluye los trabajos de los venezolanos Esso Alvarez y de Luis Lares, además de los fotógrafos Luis A breu, Salomón Cytrynowicz y Tino Santana de Brasil; Helen Mnarie, Jorge Sáenz y Ataúlfo Aznar de Argentina; Lisette Solórzano de

Cuba y Pauta Astariazan de Uruguay. La ocasión es propicia para hacer del evento un encuentro de opiniones, reflexio­ nes y críticas acerca del ensayo fotográfico. Para el mes de julio, desde el 6 hasta el 27, a las 6:00 pm se llevarán a cabo charlas

acerca del ensayo fotográfico a cargo de Federico Fernández y Luis Lares; M aría Teresa Boulton y Antonio Padrón; Edgar Moreno y Esso Alvarez; y Paolo Gasparini, respectivamente.

FIA arriba a su cuarta edición La constancia parece otorgar buenos resul­ tados. Así lo han entendido los organi­ zadores de la FIA, Feria Iberoamericana de Arte de Caracas, quienes del 5 al 10 de julio llevarán a cabo Ccforasgoleta del mundo su cuarta edición, sin temor a la acostumbrada crisis económica de nuestro país. Alrededor de 33 galerías latinoameri­ canas, europeas y norteamericanas, se darán

cita en el ya acostumbrado Gran Salón del Caracas Hilton para exhibir las obras de sus artistas representados. El gran homenajeado de la feria será Carlos Cruz-Diez y como invitados especiales figuran el fotógrafo guatemalteco Luis González Palma y el artis­ tas uruguayo Carlos Capelán, quien estará representado por la galería de Jacobo Karpio. En el marco de la feria, se desarrollará Fotofia, aprovechando la presencia que ten­ drá la fotografía dentro del evento con la participación de Luis González Palma. Fotofia está planteado como un proyecto institucional de la feria, que pretende abrir

los espacios de la misma a la producción fotográfica nacional, y que de esta manera, ésta se vincule al mercado masivo del arte. Entre las publicaciones que estarán pre­ sentes se encuentran: Número y Art Nexus de Colombia; Latin American Art de Esta­ dos U nidos; Lápiz de España; E stilo, Extracámara y Poder de Venezuela, además de las publicaciones del MACCSI y la GAN. Según Luis Moneada, uno de los organi­ zadores del evento, '‘la Feria de Caracas aún es pequeña y nueva, pero es una buena feria con un gran futuro'’.

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Edgar Sánchez en la FIA '95. Con la Galería Freites, su representante a nivel nacional e internacional, el pintor Edgar Sánchez p articip a en la Feria Iberoamericana de Arte (FIA ‘95), evento cuya inauguración se anuncia para el próxi­ mo 4 de julio. Sánchez presentará siete obras en formato mediano que el artista define como el final de una etapa.

El espectador encontrará en esta selección los mismos rostros de siempre, los mismos que ha venido trabajando durante veinticinco años. Edgar Sánchez gusta de la perfección y busca que el espectador la admire en una prim era lectura. Las situaciones que se encuentran detrás de esos rostros serán moti­ vo de encuentro. Sánchez piensa que la expre­

sión de la pintura es el resultado de la idea, del pensamiento y su realización: “ yo creo que esa es la mirada de todos los seres, y en parte, la mirada de todos los venezolanos. El silencio del venezolano, la carencia del diálogo está allí adentro, en lo insondable de esa mirada. Ellos se buscan a sí mismos interiormente”.

Dos Estilos para un Primer Salón

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H asta el 4 de agosto tienen chance de consignar en las oficinas de la Revista Estilo los artistas que se están iniciando en las lides del medio plástico con perspectivas a futuro. El I Salón Impreso de Artistas Neonatos es una iniciativa de Revista Estilo y Etiqueta Negra para brindar una oportunidad a los artistas noveles de dar a conocer su trabajo a través de sus páginas, de allí lo de “impreso”. Las bases de la convocatoria son las siguientes: cualquier edad, residenciado en Venezuela; no debe haber expuesto indivi­ dualmente en un museo o en una galería

comercial; no debe tener premios; se acep­ tarán obras en todas las técnicas (pintura, escultura, dibujo, grabado, fotografía, video­ arte, instalación, etc.) siempre y cuando sea factible reproducirlas de alguna forma en papel; currículum y un texto con sus ideas sobre el arte; hasta diez reproducciones de obras o de proyectos de obras, que pueden ser diapositivas, fotografías, fotocopias a color o videos acompañadas de una ficha técnica, en la que se especifique el título, año, técnica, materiales y medidas de la obra, así como una descripción de la misma.

Habrá tres seleccionados, determinados por un jurado especializado en artes visuales y sus trabajos aparecerán publicados en un desplegable desprendible en las ediciones 25, 26 y 27. Estilo ha auspiciado y promocionado el talento emergente en el campo de las artes visuales, iniciativa que en esta ocasión acompaña United Destillers a través de su campaña ... al estilo Etiqueta Negra, que ya ha im pulsado prem ios en los rubros de fotografía y moda en anteriores ocasiones, así como la exitosa I Bienal Dimple celebrada dos años atrás, en el de las artes visuales.

Convocada Bienal Literaria José Antonio Ramos Sucre Designado el jurado para la XI Bienal Lite­ raria José Antonio Ramos Sucre, este concur­ so ha fijado el plazo de inscripción de obras hasta el 31 de julio del año en curso. El resultado de la experiencia literaria de Ramos Sucre guarda cuerpo íntimo con la poesía y el género ensayístico nutrido por su

don reflexivo y crítico. Su obra literaria es referencia obligada de los más consagrados escritores por su agudeza e inefable trazo, motivo por el cual la Fundación José Anto­ nio Ramos Sucre se dedica a la difusión de este autor, así como a estimular a los jóvenes valores en la creación literaria.

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Por tal motivo, este año la Fundación José Antonio Ramos Sucre reconoce en su onceava edición a los géneros literarios de Poesía y Ensayo, con un monto para los ganadores de un millón de bolívares cada uno.


Fotografía y Moda en el MA VA O La moda indefectiblemente le debe mucho a la fotografía, y mucho más a los grandes fotógrafos que han hecho de imágenes publicitarias piezas de arte. Desde Man Ray y Richard Avedon hasta Bruce W eber o Herb Ritts, los cambios de la moda y la conducta humana han sido registrados por la lente de importantes fotógrafos. Su versión local es exhibida actu al­ mente en los espacios del Museo de Artes Visuales Alejandro O tero, en la primera muestra dedicada en un museo venezolano al género de la m oda, y que se titu la “Desnudos y Vestidos. La Fotografía en la

Moda’’ En ella, un grupo de artistas vene­ zolanos reúnen sus trabajos fotográficos orientados a crear una imagen de la moda. Las propuestas de Ricardo Alcaide, Miguel Angel Alonso, Alexander Apóstol, Francis­ co B eaufrand, R einaldo M orales, Blas Pifano, Ricard-2 (Ricardo Jiménez y Ricar­ do Gómez-Pérez), y el ya fallecido Julio Vengoechea son las que conform an esta muestra concebida por Francisco Beaufrand con la colaboración de José Antonio Navarrete, en la curaduría.

Desnudos y Vestidos Fotografía de la Moda MAVAO J u n io /A g o s to 1995 F otografía: Fran B eaufrand

Brasil será escenario del 7mo. Seminario de Arquitectura Latinoamericana El espacio vital del hombre y la arquitectura latinoamericana, será el tema llevado a dis­ cusión por arquitectos e investigadores, en el marco del 7mo. Seminario de Arquitectura Latinoamericana, que se celebrará entre los días 21 y 25 de agosto de 1995 en las ciu­ dades de Sao Carlos y de Sao Paulo, Estado de Sao Paulo, Brasil. En este seminario par­ ticiparán arquitectos, investigadores, institu­ tos de enseñanza y/o investigación, y todos aquellos interesados en general, que desean participar en este importante evento que es una referencia continental en el marco de la discusión arquitectónica. El 7m o. SAL está organizado por la Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la Universidad de Sao Paulo (FAU/USP) y por el Departamento de Arquitectura y Cons­ trucción de la Escuela de Ingeniería de la

misma Universidad (EESC/USP). Con esta edición se pretende dar continuidad a los sem inarios realizados anteriorm ente en Buenos Aires, Argentina (1985 y 1986); M anizales, C olom bia (1987); Tlaxcala, México (1989); Santiago de Chile, Chile (1991); y Caracas, Venezuela (1993). El evento de este año, procurará ser un foro para las más recientes discusiones y propuestas teóricas, donde las investiga­ ciones y experiencias de proyecto, pueden ser debatidas en relación directa con los diferentes campos de acción y, reflexión, de los arquitectos latinoamericanos. Los trabajos que aquí se presenten, deberán estar o rien tad o s hacia el reconocimiento y análisis de las propuestas que visualicen panoramas concretos, para optimizar cualitativamente los ambientes

urbanos latinoamericanos, y de esta manera, ir en búsqueda de respuestas a los grandes retos que la arquitectura latinoamericana enfrenta hoy y enfrentará en un futuro pró­ ximo. Es por esta razón, que el tema del seminario será el de Ciudad y Arquitectura: Construyendo el Mañana. Los temas propuestos para el encuentro de 1995 serán: 1. Arquitectura y ciudad. Modernidad y contemporaneidad en la América Latina. 2. T eoría, h isto ria , p reservación y proyecto en la América Latina. 3. Arquitectura y experiencias de gestión en las ciudades latinoamericanas. 4. Vivienda social y ciudad en la Améri­ ca Latina.

Diana López ganadora del PS1 La joven artista venezolana Diana López resultó elegida como ganadora de la beca que otorgan en conjunto Fundación Calara de Caracas y el Institute for Contemporary Art P S l de Nueva York dentro del programa “Foreign Artist Studio Program”.

De todos los recaudos recibidos, el jura­ do en Caracas integrado por María Luz Cár­ denas, Sonia Casanova, Jesús Fuenmayor y Caresse Lansberg de Alcántara, preseleccionó diez artistas: Elena Andrés, Alexander Após­ tol, Milton Becerra, Mariana Bunimov, José

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Gabriel Fernández, Magdalena Fernández, Víctor Hugo Irazábal, Diana López, Juan Nascimiento y Carlos Sosa. Diana López fue escogida luego de las deliberaciones del panel en Nueva York inte­ grado por: Mike Ballou, artista y curador;


Susan Edwards, curadora de la H u n ter College Gallery; Jan Avgikos, escritor y críti­ co de arte; Lisa Hein, artista; Calvin Reid, artista y escritor de arte, EugeneTsai, director para T he W h itn ey M useum o f A rt en Champion, Connecticiit; Ellen Saltpeter, directora ejecutiva de Thread Waxing Space; y Alessandra Galasso, coordinadora curatorial del PS1. Diana López es la quinta artista y primera mujer por Venezuela que gozará del privile­ gio de participar en este programa para el período 1995-96. Anteriormente Rieron los

artistas Félix P erd o m o (l9 9 1-92), Oscar Machado (1992-93), Javier Téllez (1993-94) y Alfredo Ramírez (1994-95), quienes dis­ frutaron de la misma. En este programa han participado artistas de todas partes del m undo siendo luego reconocidos, tal es el caso de Tadashi Kawamata (Japón), Thomas Schultz (Alemania), Andrés Serrano (Estados Unidos) y Mark Dion (Estados Unidos) entre muchos otros. El In stitu te for C o n tem p o rary A rt PSl otorga cada año desde 1976 espacios de trabajo para 27 artistas de trece países

del mundo, siendo Venezuela el único país participante por Latinoamérica a través de Fundación Calara, integrada al programa desde 1991. Diana López obtuvo el máximo galardón del Premio Eugenio Mendoza de la Sala Mendoza el pasado año de 1994. Nació en 1968 en Filadelfia, Estados Unidos. Cursó estudios en el Instituto de Arte Federico Brandt, Venezuela y en el San Francisco Art Institute, Estados Unidos. Ha participado en varias exposiciones colectivas en el país y Estados Unidos. •

Hans Haacke en el Museo de la Fundación Antoni Tapies

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Durante el verano del995, del 21 de junio al 3 de septiembre, la Fundación Antoni T apies de Palma de M allorca, España, exhibirá algunos trabajos de Hans Haacke, artista que fijó radicalmente el ojo crítico de la sociedad y sus instituciones, (hecho que quedó demostrado en la pasada Bienal de Venecia con su obraque destruyó el pabe­ llón de A lem ania). Com o parte de un proyecto creado especialmente por la Fun­ dación Antoni Tapies, la exhibición incluirá

los trabajos Shapolsky et al M anhattan Real Estate Holdings, a Real-Time Social System (1951), D er P ra lin e n m e iste r (1981) y MetroMobiltan (1985), los cuales el artista sabrá enlazar al proyecto concebido específicam ente para la exhibición de Barcelona. Shapolsky et a M anhattan Real Estate Holdings, a Real-Time Social System mar­ ca un punto im portante en la carrera de Haacke. Este trabajo documenta la forma

en que los barrios urbanos están deliberada­ mente empobrecidos por la especulación; proyecto originalmente emprendido por el artista para una exposición individual en el Guggenheim Museum de Nueva York. El museo se negó a continuar con la exposi­ ción, a menos que Haacke retirara su traba­ jo. Esta forma de censura le hizo abandonar el proyecto, y sembró en Haacke una gran tenacidad y realismo que le perm itieron evaluar las interferencias de la economía y la cultura, así como explorar el rol del arte en la sociedad. Der Pralinenmeister es un buen ejemplo de la propuesta. En siete dípticos crea un retrato de Peter Ludwig, coleccionista de arte alemán, en los cuales contrasta al hom­ bre frío, calculador y su reputación de bene­ factor y apasionado coleccionista de las artes, describiendo detalladamente la cruda realidad de Ludwig: brillantes maniobras para buscar influencia y reconocimiento público. Entre las propuestas más recientes y destacadas de Haacke se encuentra la creada para el pabellón de Alemania en la Bienal de Venecia de 1993, y en 1993 su trabajo sobre la controversia! figura de Luciano Benetton en la John Weber Gallery de Nueva York,

XXVI Congreso Mundial del ITI-UNESCO El pasado mes de junio, Venezuela fue anfitrión de uno de los eventos más impor­ tantes de las artes escénicas de finales de este siglo: el Vigésimosexto Congreso Mundial del In stitu to Internacional de TeatroUnesco, celebrado en las instalaciones del Hotel Macuto Sheraton en Caraballeda. El objetivo en el cual se centró este encuentro educativo fue el de la confrontanción de m etodologías de trabajo de un im portante grupo de centros de estudios teatrales de nivel universitario. A través de un tema: escenas de “Bodas de Sangre” de

Federico García Lorca, jóvenes provenientes de diferentes escuelas y países como Argenti­ na, Brasil, Cuba, Chile, Costa Rica, España, Gran Bretaña, Rumania, Finlandia, Perú, Rusia, C olom bia, Estados U nidos, la R epública Eslovaca y Venezuela com ­ partieron metodologías de trabajo e inter­ cambiaron experiencias en la búsqueda de una visión universal del arte teatral. D entro del marco de actividades del congreso se registraron importantes discu­ siones en torno a géneros y autores teatrales, así como el Coloquio de Autores “La Caída

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de las Utopías y el Nuevo M ilenio” que reunió a un magnífico panel de escritores que deliberaron sobre las nuevas tendencias, realidades teatrales del mundo y la actitud del artista frente a! desafío de una nueva era. Para V enezuela el X V II C o n g reso M undial del In stitu to Internacional de Teatro significó una ocasión trascendental para el intercambio, la confrontación de metodologías, conocimientos y el estable­ cimiento de lazos de cooperación con los máximos exponentes de las artes escénicas en el mundo.


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Hasta el 11 de julio se realizará en Design Center el evento “2da. muestra del Arte y el Diseño Contemporáneo en el Sur-este de Caracas’’, cuya búsqueda es fomentar un diálogo entre el arte y el diseño industrial, desempolvando aquellos postulados de la modernidad, donde se planteaba la inte­ gración de las artes, más específicamente en escuelas como la Bauhaus, que en el campo del arte y diseño industrial lograron los más hermosos y equilibrados encuentros. Como parte de esta exhibición, se podrá apreciar una exposición colectiva con obras de 11 artistas, 7 de ellos pintores: Onofre Frías, Gladys M edina, Giovanni Escala, Abraham Gustín, Yobel Parra, Juan Silva y Truusje Lemahieu, y 4 escultores: Enrico Armas, Edgar Fonseca, Hernán Rodríguez y Nidia del Moral. Estas obras que se mueven entre la figu­

ración y la abstracción, compartirán el mis­ mo espacio junto a piezas como la silla Mar­ ta, diseñada por el reconocido arquitecto catalán Ricardo Bofill, y la silla Augusta de Jorge Pensi, ya conocido por el diseño de la laureada silla Toledo. Para todos aquellos amantes del arte y el diseño industrial, se ha pensado en este evento novedoso que permitirá al público

citadino, confrontar diseños y diseñadores vs. obras de destacados artistas venezolanos, cobijados e integrados bajo un mismo techo. D esign C e n te r queda en el C entro Empresarial Torre Humboldt nivel acceso. El horario de visita a esta exposición es de 8:00 al2:30 y de 2:00 a 6:00 pm. de lunes a viernes y de 10:00 a 1:00 pm, los sábados.

Nuevo museo para Caracas Después de postergadas ocasiones, el Museo del Oeste, ahora bautizado Museo Jacobo Borges, abre en el mes de julio sus puertas a la comunidad. Originalm ente concebido como un museo de arte contemporáneo ubi­ cado en la populosa comunidad de Catia, su perfil actual es la de un centro de atención, transformación y mejoramiento de la calidad de vida de los habitantes de la comunidad mediante la proyección y difusión de las artes. El museo pretende ser un ente activo

Oberto en e l MA CCS!

para la colectividad mediante talleres y pro­ gramas educativos permanentes en los cuales la participación de la com unidad será de vital importancia. La exposición que ha sido seleccionada para la inauguración del centro es “Lo humano en Jacobo Borges y en la pintura venezolana”, una retrospectiva del conocido artista venezolano nacido en Catia, En cuanto a la exposición “La Cuarta Pared” que originalmente había sido conce­

Arte por correo AQUILLA saiensugs 'sÓMieuISn Andaoñno

A la hora de hablar de coleccionistas de arte en Venezuela, las figuras de Ignacio y Valentina Oberto han cumplido un papel fundamental en lo que a coleccionismo de arte contem poráneo se refiere. Por tal razón, desde el 20 de junio, se exhibe en los espacios m useísticos del M ACCSI una selección de la C olección de Ignacio y Valentina Oberto . Alrededor de 300 obras de unos 119 artistas, entre ellos Alejandro Otero, Mateo Manaure, Gego, Miguel von Dangel, Euge­ nio Espinoza, Víctor Hugo Irazábal, Claudio Perna, Héctor Fuenmayor, Milton Becerra, Roberto Obregón, Oscar Pellegrino, Luis Poleo, José A ntonio H ernández-D iez, Sammy Cucher, José Gabriel Fernández y Meyer Vaisman, conforman esta muestra que recorre nuestra expresión artística desde los ‘40 hasta los actuales momentos.

bida para la inauguración del museo, y en la cual bajo la curaduría de Jesús Fuenmayor serían presentados los trabajos de los artistas contemporáneos José Gabriel Fernández, Alfred Jarr, Félix González-Torres, y David Lámelas, está previsto realizarla en enero del próximo año. Oportunidad que servirá para demostrar la heterogeneidad de proposi­ ciones artísticas de las cuales la institución pretende hacer eco.

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U na curiosa corriente artística llam ada MAIL ART o arte por correo, tiene sus seguidores en Maracaibo, siendo uno de ellos Alexis Bracho, quien se ha dado a la tarea de organizar la I Muestra de Mail Art durante el mes de agosto de este año en Maracaibo. El M ail A rt consiste en intercambiar m ensajes e im presos con artistas en cualquier parte del mundo a través del ser­ vicio postal. El material utilizado como soporte es diverso: papel reciclado, monta­ jes fotográficos, collages, etc., que tienen como resultado una pieza de arte itinerante. A todos aquellos interesados en enviar mensajes a artistas, amigos conocidos y desconocidos en esta onda artística, o bien deseen participar con alguna propuesta creativa en la I M u estra de M ail A rt, pueden ponerse en contacto con Alexis Bra­ cho, A partado Postal 575, M aracaibo, Venezuela.


Re g i s t r o

Hernández-Diez de andanzas expositivas por e l mundo

José A n to n io Hernández-Diez, La H erm andad H, 1994. 3 m onitores, 3 VSRs, 3 videos, 3 patinetas de chicharrón y 3 mesas de dim ensiones variables

Desde sus inicios, José Antonio HernándezDiez ha tenido una trayectoria marcada­ mente ascendente como artista. Después de haber expuesto en las más im portantes m uestras de arte contem poráneo en Venezuela, su proyección internacional se afianza cada día más.

El pasado mes de abril en la Sandra Gering Gallery de Soho, en la ciudad de Nueva York, se realizó su primera muestra individual en los Estados Unidos. La insta­ lación multimedia “La H erm andad” que presentó en esta ocasión fue la misma que expusiera a finales del año pasado en la gran muestra internacional de arte contemporá­ neo “Cocido y Crudo” que se realizó en el Centro de Arte Reina Sofía en Madrid, la cual contó con la curaduría de Dan Cameron. Es de destacar que Hernández-Diez fue el único venezolano que participó en esta exposición, en la cual sólo expusieron seis artistas latinoamericanos de un total de cin­ cuenta creadores internacionales. Su obra “La Hermandad” es una insta­ lación constituida por piezas interconec­ tadas entre sí, las cuales también funcionan independientem ente. Cuatro estaciones integran esta compleja obra, en la cual tres videos representan el nacimiento, la vida y la muerte. Tres monitores se hallan dispuestos sobre mesas de madera construidas con herramientas museográficas, las cuales son acompañadas con patinetas hechas con piel frita de cochino (chicharrón). Un primer video transmite una patineta friéndose en un sartén, el segundo proyecta un recorrido por las calles de una urbanización caraque­

ña, y el tercero expone una patineta devora­ da por perros callejeros, completando de esta manera la estación nacimiento-vida-muerte. Las otras tres estadías de la obra se reparten de la siguiente manera: una patineta de chicharrón aparece suspendida en una repisa de exhibición, otra reposa en un cajón y para finalizar una última cuelga de un sistema tubular de aluminio anodizado, como en un matadero. En cuanto a Hernández-Diez, no sólo su exposición en Nueva York es una muestra de su presencia internacional, pues reciente­ mente ha sido invitado al Wolrd Wide Video Festival de la Haya, Holanda, y a la próxima I Bienal de Arte Contemporáneo en Corea, a realizarse en el mes de septiembre en Seúl. También es de reseñar que expondrá en la Galería Camargo Vila^a de Sao Paulo en el mes de septiembre y para el próximo año se anuncian muestras en Londres, M adrid, Bogotá, Barcelona, Génova y Milán, además de otras invitaciones como en el espacio Portikus de Frankfurt, el California Center for the Art Museum y el Miami Dade College Museum.

Venezuela tiene su Center Gallery en Nueva York. La galería The Venezuelan Center Gallery, es un buen ejemplo de cómo promover el arte venezolano en otras latitudes. Bajo la conducción de Marta Morante, un bello y amplio espacio para la plástica venezolana en Nueva York se inserta dentro de las posi­ bilidades de difusión del trabajo de los artistas locales.

Desde el 11 de mayo hasta el 22 de junio de 1995, se presentó la exposición de pintura de Francisco Bugallo, que ha sido acreedor de cuantiosos reconocimientos artísticos, y ha realizado muestras individua­ les en las más acreditadas instituciones museísticas de Venezuela, como el Museo de Bellas Artes y el Museo de Arte Con­

tem poráneo de Caracas Sofía Imber. La obra de Bugallo se nutre de la recreación y la representación del arte del pasado, se apropia del legado del arte para crear un sorprendente impacto visual que es resalta­ do por los amplios y, en ocasiones, monu­ mentales formatos que utiliza.

Continúan las exhibiciones de fotógrafos venezolanos en N. Y. Después de cursar su Maestría en Arte y Fotografía en el New York University y en el International Center of Photography en Nueva York, la fotógrafa venezolana Amalia C aputo presentó su muestra individual “Somatic”, la cual concluyó el pasado mes de abril en la 80 Washington Square East Galleries de la New York University. El trabajo fotográfico de Amalia Caputo parte del autorretrato como elemento expre­ sivo de zonas específicas de su cuerpo y ros­ tro, circunscritos a la metáfora para crear un mundo ficticio sobre sí misma. Estas imá­ genes artificiales están reunidas bajo ciertos criterios estéticos y biológicos, que con­ ducen a la inarticulable relación del cuerpo externo con el interno, el físico con el psíquico y la frontera de los sentidos.

intercambian un diálogo entre lo visible y lo imperceptible, definiendo el paso del tiem­ po, el mundo emotivo y la realidad con­ frontada a la imaginación, produciendo así, imágenes que se acercan a registros médicos. ''Estas fotografías representan la incertiduni' hre de mis propios cambios corporales con el paso del tiempo, así como la recreación de mi propia imagen \ se expresó Caputo. A m a lia C aputo Som atic, 1995.

Som atic” consistió en una serie de fotografías a color y en blanco y negro, de pedazos de piel que parecen descompuestos así como partes del rostro que sufrían "cam' bios extraños''. En “Somatic” las imágenes

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Personales" de Alonso Avala en la Galería Okyo

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La Galería Okyo de Las Mercedes, durante el pasado mes de junio, prestó sus espacios expositivos a un representante del arte em ergente de estos ‘90: A lonso Ayala Alemán, quien presentó su muestra titulada “Personales”. Los lienzos que integraron esta exposi­ ción configuran la tercera parte de la serie Habitaciones desarrollada por el artista. En ellos cada espacio, presenta e identi­ fica al personaje que lo habita. En una suerte de narrativa pictórica, los lienzos expuestos establecen una situación dramáti­ ca que nos obliga a identificar al personaje plasmado en obra aparte. Una puesta en

escena con seis habitaciones y sus protago­ nistas respectivos ausentes, pero testigos de la intromisión desde otro lienzo, invitan al espectador a introducirlos en cada una de ellas. En “Personales”, hay un rostro, una per­ sonalidad presente, no tácita que comple­ menta el espacio plasmado en cada cuadro. Personajes de ficción que bien pudieran ser reales, vividores de la cotidianidad urbana de una ciudad cualquiera o una singular Cara­ cas. Un solo ser identificando la habitación en exposición de su soledad inmanente, ine­ ludible, pero también preciosa, única como un tesoro.

Respuesta del arte a l hombre urbano

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El violento contexto urbano caraqueño, el abandono social y la indiferencia humana que sufren hoy más que nunca los vene­ zolanos, afortunadam ente no han pavi­ mentado por completo las ideas y el com­ prom iso individual de sus habitantes y artistas. El pasado mes de mayo, el arte y su asidero en el hombre, se hicieron presentes en San Agustín del Sur, gracias a la iniciati­ va de la artista y escultora Sydia Reyes, quien ofreció su talento creador, para inte­ grar y estim ular la participación de los habitantes de esta numerosa barriada en la concepción de una manifestación plástica contemporánea. Este tipo de intervenciones urbanas han estado reservadas a urbanizaciones de

mayores recursos, de manera que la realiza­ da por esta artista junto con el apoyo de Fundarte, la Fundación Sivensa y la Coor­ dinadora “La calle es de los niños”, marca una ru p tu ra en el p ap el, h asta ah o ra desempeñado, por el arte, en la vida urbana caraqueña. Durante tres días los habitantes del barrio Marín y Sydia Reyes, se involu­ craron con interés y entusiasmo para ver el resultado de esta venturosa empatia. Ellos propusieron un santuario para celebrar los velorios de la Cruz de Mayo y San Juan. La escogencia de este tema es muy oportuna, ya que la C ruz de Mayo, es una de las manifestaciones contemporáneas del arte venezolano reconocida por la crítica e instituciones museísticas del país. Esta

im portante tarea artística se desempeñó con el espontáneo concurso de los habi­ tantes del barrio Marín durante tres días. Los niños, com o siem pre se acercaron antes que otros para ofrecer su curiosidad y energía. El segundo día, los más grandes se pararon ante la obra en plena ejecución tomando parte en la creación de la escul­ tura, y al tercer día, las señoras prepararon un sancocho para celebrar este encuentro comunitario. Este tipo de estímulo a sectores mar­ ginados cultural y socialmente, son opor­ tunos y necesarios. El hombre, cualquiera que sea su condición, tiene derecho a la vida y al arte.

Cubanos del mundo reunidos en Barcelona El pasado 18 de abril, el Centre de Cultura Contem poránia de Barcelona presentó el encuentro-exposición Cuba: La Isla Posible. Este encuentro, según sus organizadores, reunió por primera vez a artistas, escritores y, en general, a intelectuales cubanos de la isla y el exilio desde la variedad de sus tareas pro­ fesionales así como las geografías donde habitan. La independencia de la cultura y la absoluta libertad de expresión de sus partici­ pantes fue el singular e interesante marco de esta reunión, que tuvo como comisarios a Juan P. Ballester, María Elena Escalona e Iván de la Nuez, tres jóvenes creadores cubanos que desde hace tres años residen en España. Cuba: La Isla Posible se definió como el proyecto de una probabilidad. De manera que se demarcó dentro de un espacio cons­ truido y signado por las confluencias, permi­ tiendo la fluida convivencia de múltiples

expresiones artísticas producto de los dife­ rentes momentos de la historia y cultura cubana. Este proyecto coincide con el decisi­ vo panorama histórico de Cuba, cuya pro­ puesta fue crear una autonom ía de gran magnitud para la cultura e independencia con respecto a las diferentes corrientes, que a pesar de su aparente antagonismo, pueden integrarse para lograr una unidad expresiva. La exposición reunió 40 obras de 28 artistas residentes en las más diversas ciu­ dades: La H abana, M iami, Nueva York, París, Ciudad de México, Barcelona, Mon­ terrey, Boston, Biel-Bienne. Así como sus lugares de procedencia denotan una rica variedad, sus medios de expresión no escapan a esta singular condición: pintura, video­ arte, instalaciones, escultura, fotografía, y dibujo, construyendo imágenes desde la mayor democracia de enfoques. E ntre sus p articip an tes estuvieron:

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Pedro Alvarez, Carm en M aría Cabrera, Antonio Eligió (Tonel), Tania Bruguera, René de la Nuez, Oscar Molina, Fernando Rodríguez y M arta María Pérez (Cuba); José Bedia, Eduardo Aparicio, Consuelo Castañeda, hermanas Scull (Miami); Ana Mendieta (t), Carlos R. Cárdenas, Arturo C uenca, Tom ás Esson, E rnesto Pujol, Andrés Serrano, ElaTroyano (Nueva York); María Magdalena Campos, Abelardo Morell (B oston); Luis C ruz A zaceta (N ueva Orleans); Alejandro Aguilera (Monterrey); Juan Pablo Ballester (Barcelona); Raúl Ferrera-Balanquet (Chicago); Coco Fusco (California); Carlos Garaicoa (Biel-Bienne); Severo Sarduy(t) (París).


Agenda • \ .

Museos e Instituciones Culturales • Museo de Artes Visuales Alejandro Otero

“Desnudos y Vestidos. La Fotografía en la moda”, desde el 8 de junio hasta el 27 de agosto. “Toyas de Alejandro Otero. Caminos inédi­ tos” (Sala 6)> desde el 12 de marzo hasta el 27 de agosto. “Línea Blanca” de Eugenio Espinoza (Salas 3 y 4), desde el 12 de marzo hasta el 27 de agosto. “Transatlántica” desde el 5 de julio

•Alianza Francesa

• Galería Namía Mondoifi

“Mercados de Paldstán y la India”: Antonio Briceño, desde el 18 de junio hasta el 9 de julio. Ricardo Armas, Luis Brito y Ramón Lepage, (tres visiones de un mismo viaje), desde el 10 de septiembre hasta el 1 de octubre.

Exposición colectiva de pintura y escultura de artistas de la galería, desde el 2 de julio y durante el mes de agosto.

Sala Cadafe ¿c

De Oriente a Occidente”, exposición de pintura de jóvenes artistas contemporáneos Desde el 18 de junio. Galerías

Museo de Bellas Artes

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La década prodigiosa. El arte venezolano de los años”, desde el 2 de julio al 27 de agosto. “Tres puntos de vista. XIV Premio de Fotografía Luis Felipe Toro del COÑAC”, desde el 30 de julio hasta el 1 de octubre. “Ana María Mazzei. In Memoriam. Ewaipanoma-Yanomami”, desde el 9 de julio hasta el 13 de agosto. “Forma y razón de la cerámica”: exposición permanente. “Arre y escritura en el Arte Egipcio”: exposi­ ción permanente. “De los antecedentes a las tendencias afines al Cubismo” • Museo de Arte Contemporáneo Sofía Imber

Colección de Ignacio Enrique y Valentina Oberto, desde el 20 de junio. Galería de Arte Nacional (C

Naturalezas Muertas en la Colección Galería de Arte Nacional”, salas 10 y 11 desde el 28 de mayo hasta el 27 de agosto. “Mary Brandt. Pinturas, dibujos y grabados 1.950-1.985”. salas 1, 2, 3, 5 y 6. Desde el 25 de junio hasta el 20 de agosto. “Protagonistas del siglo XIX venezolano.” Homenaje al Mariscal de Ayacucho, desde el 23 de julio hasta el 20 de agosto. • Sala Mendoza

Esculturas de losé Luis López Reus y Valerle Bratwhaite. desde el 18 de junio hasta el 25 de julio. Muestra de pintura infantil (Alumnos de pre-escolar a sexto grado): “Taller Infantil de la Unidad Educativa Luisa Goiticoa”, desde el 30 de julio hasta el 20 de agosto.

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• Galería Euroamericana

Ernesto Zaléz. desde el 18 de junio hasta el 9 de julio. Miguel yon Dangeh desde el 16 de julio hasta el 6 de agosto. Cinco artistas ecuatorianos, desde el 13 de agosto hasta el 27 de agosto.

• Galería de Arte Florida

Medellín: Colectiva de artistas colombianos radicados en Nueva York: Luis Monje, Armando Londoño, jorge Posada, desde el 2 de julio hasta el 30 de julio. Colección de la Galería a partir de agosto. • Galería de Arte Odalys

“Pintura rusa contemporánea”, desde el 27 de junio hasta el 29 de julio. Exposición de Maestros de la colección de la galería, durante el mes de agosto. • Galería America

Fernando de Szyszlo (pintura), desde el 2 de julio hasta el 13 de agosto.

“Hábitat para la Leyenda” muestra escultórica de Graciela Pérez, desde el 18 de junio hasta el 9 de julio. Taime López. “Los Valores Plásticos en el Paisaje de Taime López”, desde el 16 de julio hasta el 6 de agosto. Luis Daniel Barrios (pintura), desde el 13 de agosto hasta el 3 de septiembre.

• Galería Leo Blasíni

• Galería Félix

Eliana Sevillano, salas 5 y 6. Colectiva: Saúl Huerta. Corina Briceño. Luis Villamizar. Ana María Mazzei, María Luisa Castro. Iván Petrovszky entre otros. Desde el 9 de julio hasta el 27 de agosto.

Yvan Quintero, (pintura) desde el 17 de junio hasta el 16 de julio. “Filogenia”, bronces de Miguel Sanoja en la FIA desde el 4 de julio hasta el 10 de julio.

• Galería Durban- César Segnini

• Galería Mínotauro • Galería K

Soledad Salamé. Desde el 16 de julio.

Exposición Colectiva “Arte Contemporá­ neo”. (Pintura): Freddy Villarroel. Néstor Maya y Beatriz González. Escultura: Ger­ mán Cabrera. Sydia Reyes e Ignacio Mejías. desde el 2 de julio hasta el 6 de agosto. • Galería D'Museo

Pájaro (pintura), desde el 4 de junio hasta el 16 de julio. Exposición Colectiva: Armando Reverón. Tacobo Borges. Arturo Michelena. Pedro Morales, Miguel von Dangeh Onofre Frías. Pájaro, Samuel Berone, Gabriel Morera. Gerardo García. Fernando Wamprechts. Desde agosto hasta el 15 de setiembre. • Sala Alternativa

“Artistas en Conjunción”: Dulce Gómez. Angélica Bravo y Pablo Ballini (pintura), desde el 2 de julio hasta el 20 de agosto.

• Sala RG

• Galería Uno

“Premio Ensayo Fotográfico Casa de las Américas. 1994”. desde el 28 de mayo hasta el 27 de agosto

Manuel Pérez “Revelaciones” (pinturas), desde el 18 de julio hasta el 16 de julio. Colectiva: Lydia Dona. Manuel Quintana Castillo. Ricardo Benahím. meses de agosto y septiembre.

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• Galería Muci

Inaugura su nueva sede en junio, en Las Mercedes, Calle Madrid entre Veracruz y Caroní. Participación en la FIA, simultáneamente, Colectiva Contem­ poránea” de nuevos artistas: María Eugenia Manrique. Luis Alberto Hernández, Manuel Quintana Castillo, Carlos Prada. Leonor Mendoza, Indio Hernández Guerra, durante el mes de julio. El Hatillo • Portafolio

Conocidos, Desconocidos y Ausentes Fotografías de Ramón Grandal, desde el 10 de julio hasta el 20 de agosto. • La Fiordo la Canela

Perú: un recorrido por el arte preincaico. incaico y colonial Réplicas de: las culturas Chavín, Nazca, Mochica y Chimú, de la Escuela de Imagi­ nería Cuzqueña y objetos de Pucará, Puno, Chulucanas, y los indios Shipibos.


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veces por Gisela Gil Egui

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C arm en R am ia h a d escu b ierto que se puede vivir muchas vidas en una sola. La revelación no es, en absoluto, metafísica, sino más bien adm inistrativa: m iem bro directivo y activo de un sin n ú m ero de instituciones culturales, académicas y de asistencia, tuvo que resolver, hace ya v ario s a ñ o s, la d is y u n tiv a típ ic a del caraqueño m edio, com prom etido n o r­ malmente en tres o más frentes de batalla y con tiempo disponible, acaso, para uno solo. C ie rto m in is tro del g a b ie n te económico a principios de los ochenta Moisés Naim, para más señas- fue quien, sorpresivamente, le proporcionó la clave para persistir en su vocación de ubicuidad y no extraviarse en el intento, al revelarle un sencillo principio de la buena geren­ cia, basado en la importancia de echar al m ar naves capaces de fu n cio n ar sin la “indispensable” presencia del timonel. Desde entonces, la actual directora general del Ateneo de Caracas y de Fundateneofestival, am én de presidenta de Fundanalítica y de la Fundación Festival de M úsica L atinoam ericana (por nom ­ brar únicam ente a los organism os que concentran la mayor parte de su activi­ dad), ha volcado los principales esfuerzos de su labor al propósito de crear estruc­ turas humanas idóneas que rom pan con la tradición criolla de los entes eficientes a fuerza de gestiones personalizadas y per­ petuadas en el tiem po. N o en balde, el más reciente Festival In tern acio n al de Teatro de Caracas, ahora bajo su conduc­ ción, resultó una demostración airosa de las posibilidades de hacer cam inar con pies propios a un evento que m uchos consideraban impensable sin la égida de su creador y propulsor durante nueve edi­ ciones, Carlos Giménez. Algo más que las circunstancias, sin embargo, ha conducido a Carmen Ramia hasta este estadio del ejercicio de la pro­

m oción cultural, con u n a perseve­ ra n c ia in u su a l en un país de espasmos, obras efímeras e insti­ tuciones desechables p a ra la m e m o ria . Su aproximación al ámbito artístico se ve atravesada, desde sus años de e s tu ­ d ia n te de L e tra s en la U n iv e rs id a d C e n tra l de V en ezu ela, p o r el c o n o c i­ m ien to y la experiencia psicoanalítica, hacia la que termi­ naría orientando el resto de su form ación profesional, y dentro de la que descubriría herramientas referenciales para su vida laboral y p erso n al, en tre ellas la in tu ic ió n para detectar, en cada etapa de su existencia, los verdaderos deseos y objetivos que alim enta internam ente, y a seguirlos pase lo que pase'\ Tal capacidad de reconocim iento la impulsó, de lleno al psicoanálisis, tarea a la que se dedicó durante cinco años, en la década de los setenta. Pero los vínculos con el quehacer cultural se tejían, entre­ tanto, en forma invisible y hasta con algu­ na carga sim b ó lica, pues, e n tre otros azares, se c o n c re tó p o r e n to n c e s la decisión oficial que concedía el terreno ocupado por la vieja casona de la familia Ramia en Los Caobos -expropiada desde los días de Pérez Jiménez- como asiento del A teneo y de su fu tu ra edificación, inaugurada posteriormente en 1983U na estancia en París entre 1975 y 1977, determ inante en la ponderación íntim a de los sentimientos hacia Venezuela y de los deseos de hacer cosas por el país desde una plataforma más amplia que la proporcionada por el consultorio priva­ do, marcó la incorporación paulatina de

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C a r­ m en R am ia a las resp o n sab ilid ad es directivas de la institución, en la cual comenzó como coordinadora edito­ rial, p a ra lu eg o d e se m p e ñ a rse co m o adjunta a la secretaría general, directora artística y, finalmente, como directora general. Pero aú n en este p u n to concluyente de su itinerario ^ v ital, R am ia sigue m u ltip li­ cando su presencia en nuevos territorios, tales como la produc­ ción en televisión; la conducción de un proyecto de reflexión nacional de gran en v erg ad u ra, d e n o m in a d o “R einventem os a V enezuela” ; la em i­ sora FM del Ateneo -próxim a a salir al aire, o el hecho de rei-vindicar, dentro de su in e x tric a b le ag en d a, u n necesario tiempo para el ocio y los afectos. Tantas veces Carm en como opciones ofrezca la pasión creadora. •


HENRY BERMUDEZ CABALLO Y PAISAJE FILIGRANA POLVO DORADO DISUELTO EN AOEITE DE LINASA Y OLEO SOBRE TEU\ 120X100 OM 1994

DIREOTORS: HOMERO MORA AND EDGAR MOF


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Op i n i ó n

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Fred Wiison U ntitled (Eye), 1992 Detail o f installation Panta Rhei: A Gallery o fA n c ie n t Classical A rt Yeso 35x30 cm

Félix G onzáíez-Torres U ntitled (Perfect Lovers), 1991. Two w hite-fram ed docks. "Two docks side b y side are m uch m ore threatening to the pow ers than an im age o ftw o guys sucking each other's dicks, because they cannot use me as a raliying p o in t in the ir battie to erase meaning. It is going to get very d iffic u lt fo r m em bers o f Congress to te ll the ir constituents that m oney is being expended fo r the p ro m o tio n o f hom osexual art when all they have to sho w are tw o plugs side by side, o r tw o m irrors side by side, o r tw o lig h t bulbs side by side".

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entro de la moda conceptualista que acaparó la atención del arte durante la primera parte de esta década, ha habido una serie de artistas que han prefigurado distintas maneras de ver la institución museística con obras que tienen incidencia directa sobre políticas museológicas. H a habido, por supuesto, una serie de artistas que simplemente se plegaron a esta moda, difundida ampliamente bajo el ambiguo nom bre de multiculturalismo. C on la consigna de una supuesta apertura de cuotas a las minorías mal representadas en los museos, estos tuvieron una amplia receptividad en la pasada Bienal del W hitney (W hitney Museum o f American Art, Nueva York, 1993). A partir de allí se dio exportación m undial al térm ino political corred (política­ mente correcto), que ha sido ampliamente usado y abusado.

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Quienes vieron por primera vez una oportunidad de partici­ par en el tan codiciado escenario internacional de las artes, aún dominado (nos guste o no), por el epicentro neoyorquino, adap­ taron su obra a la nueva demanda. A bundaron entonces y aún abundan en Latinoam érica y en otras partes, quienes com en­ zaron a levantar la mano y a decir que la suya era una propuesta que nunca había tenido cabida. Un artista, por ese entonces, que lo tenía todo era alguien que fuera mujer, lesbiana, negra, his­ pana y mejor aún si era lisiada. Los tiempos no han cambiado, pero tampoco este desfile de artistas financiados por la Unesco o cu alq u ier o tra de esas in stitu c io n e s en m ascarad as bajo la consigna de ayuda humanitaria, hicieron gran cosa por el arte.

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En medio de ese bullicio, hubo artistas que entendieron que había algunas posibilidades reales para plantearse al arte en otros

están desm ontando no es la estructura de calidad que impera en el sistema, es lo que se esconde detrás de esa estructura, los jue­ gos políticos, del tipo de los que aducen cualquier argum ento cuando les conviene. Es como decir que Meyer Vaisman no es venezolano ^'orgá­ n ic o 'y por eso no debe representar a Venezuela en Venecia y luego argum entar que Jacobo Borges es el nom bre indicado para un M useo ubicado en Caria por el sólo hecho de haber nacido allí. Muchas han sido las luchas que han librado los artistas para prefigurar espacios que se aproximen en concepto y espíritu a las condiciones en las que ellos desean exhibir sus obras. El arte, afortunadamente, ha adquirido una dimensión que les permite no depender exclusivamente de las clasificaciones que hacen los museos. Estos han tenido que enfrentar los retos que los artistas imponen, porque los museos son para eso, para mostrar la pro­ ducción artística. N i para hacer demagogia haciéndole creer al público que el arte hace milagros, ni para hacer política a benefi­ cio de uno mismo, como aquellos artistas que cuando son nom ­ brados en alguna junta directiva de algún museo, se ponen ellos y sus intereses de primero en la lista. Son muchos no sólo en Venezuela sino en Latinoamérica y en el m undo en general, los que se quieren ir cam inando al Pan­ teón. La función del arte no es exclusivamente la de enaltecer o conquistar títulos señoriales. Com o decía Roberto Guevara, "yo no quiero que le p o n g a n m P n o m b re a n in g ú n m u seo ”. La

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términos. Algunos de ellos ya habían comenzado a trabajar desde hacía mucho como Jenny Holzer quien emergió, en medio de la mayor cantidad de toneladas de pintura que haya caído sobre el arte, a principios del estallido neo-expresionista y transvanguardístico de los ‘80. Indudablem ente el que Holzer sea una mujer es crucial en su trabajo. Sin embargo, ella no contribuye a perpetuar la crónica o biografía de artista, anotando en un diario aspectos de su vida personal que a nadie le interesan y que en nada contribuyen a que la obra sea más o menos interesante. Lo m ism o sucede con un artista com o Félix González-Torres, a quien el Museo Guggenheim de Nueva York acaba de hacer una m uestra retrospectiva, y quien siem pre ha hablado desde su condición homosexual, pero no con la intención de decir si le gustan los hombres de bigotes o los altos y fornidos, sino para introducir una manera de ver el arte y el m undo a través de ésta, que es distinta y no por eso menos válida. También sería intere­ sante recordar la propuesta de Fred Wilson cuyo objetivo no es cumplir con una militancia a la Black Panthers. Cuando uno se acerca a la obra de Wilson, se entiende (y, por favor, no sigamos alegando que el arte no es un terreno exclusivo para intelectuales, la bandera que muchos levantan en contra de cualquier gesto de vanguardia, argumentando que se trata de propuestas que sólo unos pocos podrían entender), que el interés de su trabajo no es aislar la experiencia negra, sino exam inar qué es lo que los museos pretenden presentar como arte y los posibles equívocos que se producen cuando la estructura de estas instituciones se contradicen al mostrar a una cultura que aspira la universalidad desde una posición unívoca y totalm ente central. Lo que ellos

admiración es comprensible, pero lo que im porta realmente es que el arte es una vía de conocimiento, que nuestro deber es la difusión de la producción artística, es aclarar y no confundir, y muchas veces la admiración sólo sirve para escondernos aquellas virtudes del arte, como la comunicación, que lo hacen una parte vital del desarrollo del mundo. •

Jenny Holzer Instalación Times Square, Nueva York, 1982

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es una iniciativa de ESTILO y ETIQUETA NEGRA

No importan tu edad, ni tu nacionalidad (debes vivir en Venezuela).

para brindar una oportunidad a los artistas nóveles de dar a conocer su trabajo a través de las páginas de la revista, creando así un espacio especial para aquéllos que se inician y definirán el arte de esta década en antesala al nuevo milenio. 9

Lógicamente, no debes haber expuesto individualmente en un museo o en una galería comercial (las del colegio o instituto no valen, ni tampoco otros salones o bienales). No tienes premios. Se aceptarán obras en todas las técnicas (pintura, escultura, dibujo, grabado, fotografía, video-arte, instalación, etc.) siempre y cuando sea factible imprimirlas de alguna forma (obvio, el salón es impreso).

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Debes enviar a nuestra sede tu currículum (para saber quién eres), una hoja donde expreses tus ideas sobre el arte y hasta diez reproducciones de obras o de proyectos de obras. Las reproducciones pueden ser diapositivas, fotografías, fotocopias a color o videos y deberán ir acompañadas de una ficha técnica, en la que se especifique el título, año, técnica, materiales y medidas de la obra, así como una descripción de la misma.

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El premio, por decirlo así, es salir publicado en un desplegable desprendible a lo largo de las restantes ediciones del año de Estilo, será tu primer catálogo o exposición individual impresa. Esto quiere decir que habrá tres seleccionados, determinados por un jurado especializado en artes visuales. El lapso de recepción de obras es desde ya hasta el 4 de agosto.

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Sigfredo Chacón

P I N T A R LA NO P I N T U R A

por Aixa Sánchez / fotografía: Ramón Grandal

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Conceptos, colores, pintura, abstraccionismo, espacialidad, líneas y el lúdico ejercicio del creador que trasciende sus propias fronteras artísticas son las claves del juego plástico de Sigíredo Chacón; artista venezolano que después de más de diez años de ausencia en el medio plástico, desde finales de los ochenta no ha dejado someter su proceso creador al vacío de la conformidad. Pinturas que no son pinturas, según este artista, son sus últimas creaciones, signos irrefrenables de su evolución conceptual.

uy a lto en los C h o rro s , en los galpones G onzález G o rro n d o n a d o n d e a n ta ñ o re p o s a b a n los arch iv o s m u e rto s del fallecid o B T V (B anco de los T rab ajad o res de V ene­ zuela) ahora se concentran las moradas creativas de algunos artistas venezolanos. Tal es el caso de Sigfredo C hacón, uno de los más relevantes personajes de la plástica nacional contemporánea.

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M u ltic o lo r y de a b ig a rra d o c o n ­ tenido, el taller de Sigfredo Chacón exu­ da pintura. La misma que se encuentra en los galones dispuestos en el suelo, o aquella que se deja secar sobre plásticos transparentes para luego ser víctim a de los p la n te a m ie n to s del a rtis ta . Pero sobre todo em ana la pintura, o no pin­ tura, que plantea Sigfredo Chacón. Sus obras acabadas a tib o rra n el in m en so espacio de trabajo que posee, recordán­ dole las más recientes vías que ha transi­ tado en su experiencia creadora. ''Todos estos cuadros son p ro d u cto d el taller,

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porque los artistas tienen la parte que se ve y la que no se ve, el resultado fin a l es la obra que se exhibe pero la verdad es lo que uno deja com enta el artista. Al fo n d o la p a le ta de co lo res del artista (una gran pieza conform ada por m anchones de colores terrosos) pareciera hacer las veces de centro energético de d o n d e se e x p a n d e n en o b ras m u lticromáticas los trazos de Chacón. Mas lo que dom ina la escena es “P ura p in tu ra ab stracta” , su últim o trabajo em p ren ­ dido. "En estas nuevas obras lo que a m í me interesa es congelar el trazo, es como un ready m ade”. ¿Y por qué trabajas en el suelo? Estas cosas son hechas en el suelo porque me interesa jugar con ese sentido absurdo de la gravedad, porque supuestamente las obras deberían estar con el d r ip p in g descendente, y esto me da uria connotación distinta. A l trazo lo fireno, queda petrifiieado, porque además yo trabajo con unos


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materiales sintéticos que son muy espesos. Luego la pincelada la paso a la tela y la convierto en otra cosa, por ejemplo la corto por la mitad, en cuatro o en cinco pedazos, es como una especie de juego. ¿Tú sabes lo bueno que es poder p ica r una pincelada en dos y luego hacer lo que uno quiera? Es como reinventar, es rehacer y reformular el concepto convencional de pintura. Esa relación cerebro-mano-pin­ tura yo la destruyo. Para m í es recomponer con otros códigos lo que es pintar, entonces

me gusta esa contradicción de que no son p in tu r a s pero parecen p in tu r a s . Esa ambivalencia me parece magnífica.

cuadros que son pintura pero no son pinta­ dos, no son pinturas pintadas, entonces por eso yo los llamo collages acrilicos*\

El resultado de sus últim os juegos pictóricos, donde el trazo ha sido despla­ zado de un espacio a otro, Sigfredo clara­ m ente lo expresa así: ''Yo reconstruyo la pincelada porque a m í no me interesa el acto de pintar, creo que es muy académico, m uy anacrónico. Yo no p in to sobre una tela, es una contradicción porque estos son

Ese sentido lúdico que parece impreg­ n ar m u ch o s de los c o n c e p to s de este artista se va develando progresivamente a la par de su anhelo por establecer ru p ­ turas con el arte formal. "Yo pienso que el concepto es lo más importante. Como decía McLuhan: ciarte moderno no tiene que ser ni arte ni moderno. No es necesario que sea pintura, escultura, puede ser otra cosa y eso se está viendo en el arte contemporáneo, que a veces es completamente antiestético. Entonces hay artistas que se operan o se encierran en su estudio y han registrado esa experiencia porque lo que se persigue es otra cosa. Yo pienso que hace unos años el arte era el resultado de mostrar una habi­ lidad pero para m í el arte no es eso.

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¿Entonces para ti qué es el arte? Para m í el arte son ideas, son interrogantes, es como una toma de conciencia de lo que ha sido el arte a través de los tiempos y de lo que es ahora. Yo pienso que el arte cambió porque es un ente que se mueve, que respira, entonces lo que hay es que situarse en esta época. Yo me imagino que para cualquier espectador para poder entender el arte con­ temporáneo tiene que ubicarse en la con­ temporaneidad.

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¿Y cómo lo asumes en tu trabajo? Jugando con elformalismo del artey porque existe como una cosa form al de lo que debe ser o lo que es el arte. Yo pienso que el arte debe ser diferentey que te puedas movery circular. Por ejemploy quedarse petrificado haciendo una sola cosay eso crea un estilo. A m i no me interesa tener un estiloy uno reconocible, porque lo que a m i me intere­ sa es investigar, proponer, ju g a r con los conceptos.

dones porque estaba muy influenciado por el a rte povera, pero es que a m i no me interesa catalogar el arte, encasillarme en conceptos, ni siquiera me planteo si soy abstracto o no, sim plem ente hago unas ideas, unas cosas que me están interesando o unos problemas que trato de resolver. Por ejemplo yo utilizo a Pollock como emblema del arte abstracto porque es el artista que es más reconocible, entonces lo utilizo como el símbolo del arte abstracto.

ra en la pintura. Es como un antagonismo, una contradicción.

Su profesión de diseñador gráfico le ha perm itido una rigurosidad que im pre­ siona. D e esta m anera, los co n cep to s fluyen a la par del trabajo sostenido en el taller. 'Ea condición de diseñador a uno lo obliga a ser muy racional. Uno tiene que ser muy preciso, saber claramente lo que va a hacer. Yo pienso que eso se refleja mucho en m i trabajo, yo soy como muy directo, no hago bocetos ni nada, simplemente tengo unas ideas y las realizo tratando de ser muy claro, que se entienda lo que yo quería hacer. Yo trabajo con mucha disciplina. Sé lo que voy a hacer y cómo lo voy a hacer, es una cosa completamente mentaP.

¿Es eso una apropiación? Si, yo me apropio de él y lo convierto en algo mió. Yo pienso que el arte contem­ poráneo es apropiarse de lo ajeno. Tú tienes que apropiarte de situaciones o códigos y tienes que convertirlos en algo propio. Si yo me apropio de un lenguaje, de un concep­ to, es porque están alli, son universales y a m i me interesa el concepto de arte recono­ cible, reconocible p o r el p ú b lic o . D e repente si Pollock hubiera sido un artista fenom enal pero se queda oculto, underground, a m i no me interesara tanto.

Esa supuesta contradicción en torno a la pintura es la que se aprecia en piezas com o las rejillas, horroris vacuis, p in ­ turas parlantes, puras pinturas abstractas e incluso en los experim entos con ani­ males de juguetes que se alzaron con el premio de la categoría pintura en la pasa­ da edición de la Bienal de G uayana. En to d o caso, en ellas siem pre im p era la Indica com plicidad del artista que hace pinturas bajo sus propias concepciones, sin que éstas dejen de ser lo que son y sin que él se sienta atrapado por ellas.

¿Siempre te ha interesado la abstracción? A m i me interesa pero no de siem pre porque lo que más me im porta no es el resultado final. Yo en los TO hacia instala-

¿Sientes que la gente comúnmente percibe lo que planteas ? A este nivel es muy dificil hablar. Uno nor­ malmente no habla con el público pero los que entienden de arte, entienden la cosa. La p in tu ra siempre está en entredicho, entonces yo trato de mantener la no p in tu ­

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por Edmundo Bracho / Nueva York Exclusivo para Revista Estilo

uchos han interpretado la actual Bienal del museo W h itn ey como un contrapunteo necesario con la anterior. Cuando la creación politizada y política -en ocasiones politizante y politiquera- parecería entronizarce con el p o n tific io de W h itn e y ‘9 3 y con u n a acu m u lad a p o n ­ deración institucional en las artes desde hace poco más de un lustro, term ina por sufrir un prim er picoteo que la ha puesto a sonar en retreta, hecha canto de cisne. La presente m uestra viene a constituir para muchos un regreso a la validación con­ secuente de una heterodoxia plástica y narrativa que celebra -y en un mejor caso, pretende recuperar- la fe en la obra canónica.

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La Bienal del '93 se resolvió como un esfuerzo casi didáctico en distinguir a rasgos gruesos la tendencia plástica imperante, signada ésta por la reconstitución política en las artes. El que los shows del W hitney sirvan, como quizá niñgún otro, a caracte­ rizar el estado de la plástica contemporánea no es nada nuevo. Viga maestra sobre la cual deben aprender a reposar curadores.

artistas y críticos por igual, haciendo m oda de esa verticalidad. Sin embargo, si el '93 nos puso frente a reveladores comentarios de artistas y curadores sobre una escena plástica específica, tam ­ bién lo hizo frente a sus evidentes flaquezas, y éstas podrían bien resumirse como la extirpación -parcial pero significativa- de una forma de arte que ya se apreciaba exhausta. N o quiero decir con esto que el aroma de lo "políticam ente correcto” -esa ecuación con la que se distribuye por igual billetes de lotería a todo grupo cultural y/o político m inoritario- no permee la presente Bienal. Lo cierto es que esta ofrece una puesta "políticam ente correcta” ya no institucional, como su antecesora inm ediata, sino per­ sonal. Personahsima. El hom bre en la m ira es BClaus Kertess, curador adjunto del W hitney para dibujo y obras gráficas, hoy a cargo de cuatro pisos de espacio público y una nóm ina participativa de ochenta y nueve artistas. Kertess ha intentado dar con un “tem a” consensual para la muestra bajo el titulo de "M etáfora”. M arbete que, ya sea por su iI f.

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M a tth e w B a rn e y /M anx M anual, 1 9 9 4 -9 5 Instalación de dibujos y fotografías enmarcadas, dim ensiones variables

vaguedad o por su aire evocativo, hace gala de la heterogenei­ dad de las obras, de un énfasis en valores formales y de una exposición discursiva que puede leerse com o políticam ente an tip o lítica. Kertess pareciera, in ten cio n alm en te, abrir un nicho para una form a m uy personal de realizar cu rad u ría, hechando p o r tierra la m ayoría de los discursos críticos de m oda. Sacudir el ya viejo y desgastado cam isón del im pulso critico posm oderno (o cualquier otro) y hacer convite a la expe­ riencia de ver, no a la explicación de la experiencia de ver. En su selección, puede decirse que Kertess llega a pulir la noción de un canon del arte político y de género socio-sexual (los dos térmi­ nos en boga: politics andgender). Los trabajos de las fotógrafos N an G oldin, C atherine O pie, C indy Sherman; los lienzos de Julio Galán (uno de los cuatro artistas no-estadounidenses que participan) y Sue Williams son claros ejemplos del mismo áni­ mo de provocación de bienales pasadas, pero matizado por un nuevo formalismo que se sostiene, por encima de una perspec­ tiva política, en el acto estético en sí.

N an G oldin participa con una im pactante com posición m uralística de cibachrom es de gran form ato, “Tokio Love” , donde conform a una narración visual a p u n ta de episódicos cuadros intim istas sobre la juventud libérrima, mercadera del sexo y hasta sadomasoquista de la capital nipona. N o se trata de docum entalism o del shock, G oldin resuelve un haikú visual, de gran lirismo y m elodram a a partir de personajes con los cuales habrá tenido que lograr un acercamiento real, una genuina sim­ biosis de día a día. Los sujetos retratados no le pueden ser más familiares, y la dignidad que le atribuye a los jóvenes del sexcraze ]'3ígonés está lejos de la caracterología patológica con que muchos fotógrafos resuelven actualm ente su trabajo retratista o docum ental. Sin em bargo, la más dram ática ejem plificación del nuevo viraje que evidencia el W h itn ey corre a cargo de Williams. El ánimo denunciativo anti-sexista y beligerante que hizo patente en la pasada bienal con la figura escultórica de una m ujer violada flanqueada de vóm ito falso, ahora encuentra una más abierta lectura, sin sacrificar su tenor de feminismo radical,

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en lienzos con trazos limpios que dibuian nautas humanas su(^crpuestas entre sí y entre gralluismo, Por otra parte, el trabajo de Williams, entre otros, nos revela lo que es la tendencia formal imperante en la creación contem" pordnea. l a abstracción pura ha cedido cetro en la tradicióit (pos) moilernista a las formas de la bguración, budismo cott la imaginería de la cidtura pop, del cómics y los con­ seguimos en los lieit'/os Pigurativistas de bari Pittman, Peter Saúl, Cdtristiatt Schmtiami y bVaitk Moore, quien en desparpajo de comicidad evi>ca el detallismo de la h'scuela del Rio 1 ludson en “Vosemite'', minando el espacio ecológico-recreacioiral norteamericano por excelencia ctm la simbologla ntiis propia «.le la alienación pi^p: Mickey Mou.se, la consigna de />oí<r ./W /oír, las conejitas ile Pkn boy, etc., l lay espacio para la sátira como lo h.»v para el lirisnuc Oos de las ntás idiosincráticas biperrealistas de Nueva York, C'atberine Murpby y Jane b'reilicber, consiguen svd'iciente renocimiento critico para mostrar espacios de una

sensibilidad elegiaca que no se consigue en el resto de la colec­ tiva. ba primera con “Bathroom sink”, invira un romanricismo doméstico al figurar con esmero filigranista bucles de cabellos que rocían la superficie del agua contenida en un lavamanos. En "Screnade", breilicher consigue un vuelo iuualm ente O inrimisra y ;híi\ huís melancólico al apropiarse de un trovador niedieval de Watrean y disponerlo sobre un paisajismo urbano, el neoyorquino para ser preciso, en luz meridional. H om enaie tardío es el que recibe el m aestro M ilton Resitick, lum inaria del exp resion ism o abstracto, con la inclusión de tres lienzos. C'ondensación ólea de la cual emer­ gen f.uttasmalmente singulares figuras humanas, con fe en la verticalidad de un (.iiacometti y en la densidad cromárica de un .Soutine. l.os sujetos de Resnick gozan de una posicionalidad sobre una intensa texttira pringosa que les confiere una suerte de inmaterialidad prodigiosa. ,Se trata de uno de los platos fuertes de la m uestra, d on d e el artista pareciera

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redefinir la noción de espacialidad entre un bastidor. Su ajuste entre espacialidad y com posición, textura y color es realzado a un ám bito espiritual que trasciende la ya magistral ejecución formal. O tro s consagrados que participan son Stephen M ueller, Philip Taaffe, Brice M arden, Joe Zucker, Cy Tw om bly y el escultor Barry Le Va. Sin em bargo, ninguno de los trabajos seleccionados -a excepción de los tres lienzos de Taaffe- hacen suficiente h o n o r ni representatividad a la obra to tal y a su respectivo peso en la escena plástica posterior a los años ‘50. No encuentro explicación otra que Kertess, siendo ante todo un connaisseiir á t la legitimada vanguardia de los ‘60 y ‘70, haya querido hacer muestra de lienzos “atípicos” o poco vistos de los artistas, a muchos de los cuales ofrendaron grandes retrospecti­ vas en el pasado año (el caso más notable sería Twombly con su b ien arm ad o show en el M o m a). E n tre o tras de sus a rb i­ traried ad es, K ertess excluyó de su m u estra a to d a la c o n ­

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stelación de los Leo Castelli AllStars (Jasper Johns, Bruce Naum an, Roy Lichtenstein, R obert Rauschenbcrg, Frank Stella, etc.). Para muchos, una maniobra más de Kertess para avalar su condición de “agente libre” en el ejercicio de curaduría actual, a riesgo de ser adjetivado de nostálgico, arbitrario y elegiaco. N o llega como sorpresa el que la sala de minimalistas sea la de m ontaje m ejor resuelto, Kertess se ha convertido, desde antaño, en una especie de albacea crítico de esta corriente que, como se puede apreciar, aún m antiene su tesitura. El espacio abre con un lienzo que firma Ellen Gallagher, otra de las más gratas revelaciones de la colectiva. Superficie de palidez algodo­ nera sobre la cual se asoman tím idam ente redes de tachismo dim inuto. Estamos frente a una torma plástica que consigue su resonancia por vía de la austeridad y el laconismo, teniendo a su inmediata precursora en Agnes M artin. Tres cuadros de pul­ critud albina, en mediano formato, ofrece la prodigiosa M ar­ tin, que pueden leerse como un brutal susurro, tenue y consis-


tente, tras minutos de contemplación (no en balde, el museo ha dispuesto un largo banquillo frente al co n ju n to de obras). Colinda con ella otro cultor del hermetismo monocromático, minimalista de avanzada, Robert Ryman, con una de sus carac­ terísticas fugas en blanco. Lawrence Weiner realizó un ejercicio excavatorio de aficionado en las propias paredes del W hitney, haciendo de cruces maltesas en bajo relieve la necesaria p u n ­ tuación gramatical -puntos, comas, puntos y comas- entre fases lapidarias que nos relatan m uy brevemente la vida “anim ada” de bolas de cañones, concreto, piedras, perlas, vidrio y corcho de botella. Finalmente, como un tesoro arrinconado se sitúa la d im in u ta joya escultórica de Charles Ray, “Puzzle B o ttle” . Inm erso en una botella en vino tam año estándar, com o un acertijo construccional, la estatuilla hiperrealista del propio artista aparece contem plando al m undo desde su claustro de terrarium . No se trata de un Ken o un G.L Joe sofisticado; Ray le confiere a su semblante liliputense un halo poético y toda la hum anidad posible (expresividad facial, ropas con pliegos y

arrugas, p o stu ra relajada a la vez que estoica). La n ó m in a m inim alista la com plea R ichard Serra con una instalación escultórica con reminiscencias del G eo-art y Andrea Zittel con una entrega de diseño tridim ensional high-tech que consiste en lavabos, oficinas y habitaciones “portátiles” y modulares que solo pueden proceder de un ox-homeless de vena bauhausiana. Nuevamente, la selección de obras minimalistas es demasiado poco representativa del talante de los artistas, considerando que corre a cargo de alguien tan familiarizado con el género como lo es Kertess. Mención especial merece el trabajo del canadiense Jeff Wall que consiste en dos grandes transparencias fotográficas, “A sudden G ust o fW in d ” y “Restoration”. Sus dimensiones ciclópeas, su lu m in o sid a d y su te m á tic a (c o tid ia n is ta p o r no d ecir ambigua) les confieren a las fotografías un carácter épico, que se torna en una kermés de luz y color. En la plástica bidimensional, el artista de origen australiano, Toba Khedoori puede bien ser

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el nombre al cual cabría augurarle una creciente proyección. Una vez más, estamos frente a lienzos de gran formato, frizados en cera y óleo, aireados de blanco y beige que se interrum pen en un pequeño segmento con la inclusión del dibujo casi infantilista de un tren de juguete. O tro nom bre a considerar, ya en la modali­ dad de instalación, es el chatarrista Nari Ward, quien resuelve con “Iron Heavens” y “Peace Keeper” un compuesto tridim en­ sional -bates de béisbol quemados sobre un mural de planchas de metal oxidado, un auto fúnebre cubierto íntegram ente en grasa- con el cual, más allá de su solvencia formal, hace denun­ cia ante las miserias de la marginalidad suburbana afronorteamericana, sin caer en terapia etnocentrista. En la sección de film y video emsamblada por Kertess y el curador fílmico del W hitney, Jo h n H a n h a rd t, d esen lian los tra b a jo s de Jim Ja rm u sc h , M atthew Barney, Ken Jacobs, Stan Brakhage y Cheryl Donegan. La m etáfora que encierra la cu rad u ría de Kertess puede bien aludir al episodio del A rca de N oé, donde las especies

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vivientes entraban al navio de dos en dos. Así, puede decirse que Kertess quiso que la m uestra constara de un desfile en parejas: un par de neo-expresionistas, dos artistas de instala­ ciones, una pareja de video-artistas de gender, sendos maestros de la tradición abstraccionista, un par de realistas líricos, dos hiperrealistas contestarios, gemelos fotógrafos de hom oerótica p re c io sista , d o s... El s e n tid o de u n id a d “te m á tic a ” está ausente, el político-m ilitante tam bién, cediendo a la fruición en la experiencia visual, al impulso esteta más abierto y formal. Si esta bienal ha de dictam inar alguna “m oda” venidera en el arte contem poráneo, es pertinente insinuar que no está arro­ jándonos pista alguna sobre una dirección específica. Lo que apenas puede ofrecer es u n a vaga y h etero d o x a n o ció n de dónde podemos estar parados hoy en día en relación al arte. •

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Stand N - 14 C en tro de A rfe E u ro a m e rica n o . Directores: Michele Ambrosino y Rosanna de Ambrosino. Calle California, Las Mercedes, Caracas, Venezuela. Telf. / Fax.: (58.2) 92.12.04. • A m b ro sin o G o lle ry . Directores: Michele Ambrosino y Genaro Ambrosino. 3155 Ronce De León Boulevard. Coral Cables, Florida 33134. EE.UU. Telf.: (305) 4452211 Fax: (305) 4440101


I N T R O D U C C I O N

En estos tiempos de preludio a una era de predominancia de lo virtual, Estilo ha decidido como "leiv motiv" de las siguientes páginas enarbolar el espacio real de la ciudad. Más allá de la fanfarria usual de las promesas políticas, los discursos de orden y sentidos actos, a través de la lite­ ratura, el arte, testimonios tangibles de una inquietud, una obsesión o el sencillo amor celebramos el día de nuestra ciudad como si fuera el de todas desde siempre. Ill

Reproducimos el texto Ciudades de Juan Ñuño, publicado en Estilo No. 13 y que posiblemente sirviera de preliminar a un texto del mismo nombre publicado en Etica y Cibernética (Monte Avila Editores. 1994, Venezuela). Sólo sus propias palabras constituyen homenaje a su ausencia, y sólo así podemos agradecer su siempre solidaria respuesta a nuestras solicitudes de colaboración. Caracas recupera el rostro amable de las evocaciones estableciendo un diálogo cromático con Carlos Cruz-Diez. Italo Calvino nos obsequia la metáfora de Las Ciudades Invisibles (Ediciones Minotauro. 1993, México) para señalar ese gran lugar común de sacralización y banalización de la condición humana del individuo. Las Ciudades Continuas Si al tocar tierra en Trude no hubiese leído el nombre de la ciudad escrito en grandes letras, hubiera creído llegar al mismo aeropuerto del que partiera. Los suburbios que tuve que atravesar no eran distintos de aquellos otros, con las mismas casas amarillentas y verdosas. Siguiendo las mismas ¡¡lechas que contorneban los mismos canteros de las mismas plazas. Las calles del centro exponían mercancías, embalajes, enseñas que no cambiaban en nada. Era la primera vez que iba a Trude, pero conocía 3/a el hotel donde acerté a alojarme: ya había oído y dicho mis diálogos con compradores y vendedores de chatarra: otras jornadas iguales a aquélla habían terminado mirando a través de los mismos vasos los mismos ombligos ondulantes. ¿Por qué venir a Trude? me preguntaba, y ya quería irme. - Puedes remontar vuelo euando quieras -me dijeron-, pero llegarás a otra Trude. igual punto por punto: el mundo está cubierto de una úniea Trude que no empieza y no termina, cambia sólo el nombre del aeropuerto.


Ensayo

por Juan Ñuño

es que Roma sembró de ciudades su m undo y de obras urbanas as ciudades no son inocentes. N i siquiera ahora, época avanzadas, vinculadas a las ciudades (acueductos, puentes, teóricam ente desacralizada y em in en tem en te u rb a n i­ zada. Prueba: aquellos candorosos h ippies que p ro ­ anfiteatros, baños), precedente repetido más tarde por el Im pe­ ponían la huida de la pecaminosa y contam inada ciudad hacia rio español en América. O tro tanto puede decirse de los griegos el campo puro y abierto, sobre el y de su veneración por la ciudad, modelo, no tan lejano (1854), de asiento de la p a tria y cen tro de Thoreau con su Walden o la vida re fe re n c ia c u ltu r a l. ^'Q uienes en los bosques. Eso de hablar mal hablan con la razón han de conLaó ciudades y los muertes de la ciudad, contraponiéndola a f i a r en lo que es com ún a todos, la naturaleza, tiene su raigambre Lo que hace a Argía diferente de las otraó ciudadeó así como la ciudad ha de confiar en el corazón h u m an o . M ucho en su leyes,,,”, fue recomendación 66 que en vez de aire tiene tierra. La tierra cubre antes de los ecologistas que hoy de Heráclito. Sin ciudad no habría completamente laó calles, las habitaciones están nos abrum an, y doscientos años sofistas, no habría Sócrates y no llenas de arcilla hasta el cielo raso, sobre las antes que T h o reau , un francis­ h a b ría Politeia ni p o lític a . Tan escaleras se apoya otra escalera en negativo, encima cano español. Fray A ntonio G ue­ orgullosos estaban de sus ciudaes de los techos de las casas pesan estratos de terreno vara, escribió con gran éxito su q u e c u a n d o la L iga E s p a rta n a rocoso como cielos con nubes. Si los habitantes Menosprecio de corte y alabanza o c u p a A ten as, pese a la d u ra y pueden dar vueltas por la ciudad ensanchando las de aldea, donde, aunque no tan prolongada guerra y en contra de galerías de los gusanos y las fisuras por las que se radical como Thoreau (al fin y al la opinión de la mayoría, Esparta insinúan las raíces, no lo sabemos: la humedad cabo, prefiere la aldea, pequeña no se a tre v e , co m o p e d ía n los demuele los cuerpos y les deja pocas fuerzas: ciudad), rechazaba la gran urbe, otros aliados, a d e stru ir la gran conviene que se queden quietos y tendidos, tan fuente de todas la iniquidades. ciudad: se lim ita a ocuparla con oscuro está. un gobierno títere. Algo parecido En el fondo, aquí también cir­ De Argia, desde aquí arriba, no se ve nada: hay quien sucedió con París al final de la cula el mito del buen salvaje, tan o c u p a c ió n a le m a n a , en 1 9 4 4 : dice: "£stá allá abajo”y no queda sino creerlo: los falsam ente m an ejad o p o r Ju an h a b ía n d e s tru id o s is te m á tic a ­ lugares están desiertos. De noche, apoyando la oreja Jacobo y que llega hasta Tolstoi, mente Varsovia y Rotterdam , pero en el suelo, a veces se oye una puerta que golpea. re fu g ia d a h u ra ñ a m e n te en su se detuvieron fascinados ante la Krasnaya Poliana, y del que, en magia de París. América, fue reflejo aquella Silva a la agricultura de la zona tórrida, para no mencionar la idea­ Por el contrario, la tradición hebreo-cristiana, sobre todo lización de los hombres del campo, desde gauchos a llaneros, hebrea, es rabiosam ente anti-citadina. La prim era vez que se pasando por' coiv~boys y los indómitos caribes, que se perpetúa menciona una ciudad en la Biblia se hace asociándola al nom ­ en nuestros días en el culto a los su p u estam en te bucólicos bre maldito de Caín: fue Caín quien levantó la prim era ciudad yanomamis y que, en ocasiones, asume proporciones genocidas y justo por eso pasó lo que pasó, en el enfrentam iento de un como sucedió con el delirio anti-urbanístico de Jm er Rouge y herm ano entregado al pastoreo (nomadismo) y otro dedicado a sigue sucediendo con la locura aledaña de Sendero Luminoso. la incipiente agricultura, la cual exigía el sedentarism o y la fijación en un emplazamiento. Jerusalén sólo se convierte en la Es de temer que esta veta anti-ciudad, este rechazo a la vida ciudad sagrada una vez que los israelitas, dirigidos por David, la urbana, ese tem or a la civitas, provenga de un fondo bíblico, de han arrebatado de la m ano de sus originales dueños, los canaotra m anía hebrea, propia de una civilización originalm ente neos, pues hasta entonces asentaban su capital en cualquier nom ádica, hecha al desierto y reacia a la vida social de los sitio. Para no citar el pregrinaje errático de Moisés y sus huestes grandes conglomerados. H a de venir de ahí, ya que no puede por el desierto. Todos los hechos notables de la mitología judía proceder de la otra fuente que alimenta la cultura occidental, la suceden en despoblado: en lo alto de un m onte pelado, le entre­ greco-latina. Para el griego antes y luego para el romano, la ciu­ gan a Moisés unas tablas; en una zarza ardiendo, tiene releva­ dad era la expresión civilatoria máxima. Prueba material de ello ciones; ju n to a una peña cualquiera, se dispone A brahám a L

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m atar a su prim ogénito obedeciendo ciegamente las órdenes Teseo a su joven esposa o porque se descuida o porque D ioni­ de un Dios implacable. Y cuando algunas ciudades de la lla­ sios, más hábil, se la roba, por lo que regresa apesadumbrado al nura alcanzan un cierto nivel de civilización y refinam iento, Atica, tanto que olvida cambiar, como habría prom etido a su com o Sodom a y G om orra, sabido es lo que les sucede. Si se padre, las velas negras, señal de duelo y fracaso, por las blancas, c o n sid e ra a la B ib lia co m o un in d icio de que regresaba tr iu n ­ inm enso todo, que arranca en el fante y con vida. El padre se arro­ llam ado A n tig u o T estam en to y ja al abismo y Teseo, en parte por llega hasta abarcar los libros cris­ expiación, en parte por la necesi­ Las ciudades y los ejes tia n o s, al fin y al cab o , tr a d i­ dad de reunir a una población dis­ ciones semitas, el proceso term i­ p e rsa , re c o g e a los d is tin to s Deópuéó de haber marchado óiete di'aó a través de na como empezó: hablando mal pobladores del Atica en una sola boscajeó, el que va a Bauci no consigue verla y ha lle­ de las ciudades. Porque al final de ciudad, y así nace Atenas. gado. Los finos zancos que se alzan del suelo a gran ese todo sería el libro de la revela­ distancia uno del otro y se pierden sobre las nubes ción de Juan, tam bién conocido También la máxima ciudad sagra­ sostienen la ciudad. Se sube por escalerillas. Cn tierra com o Apocalipsis. Y su final no da de Occidente, Roma, se apoya los habitantes rara vez se muestran: tienen ya todo lo puede ser más negativo para las en un m ito fundacional de natu­ necesario arriba y prefieren no bajar. Nadie de la ciu­ ciudades de la tierra, suplantadas ra le z a s a g ra d a . C o m o q u ie ra dad toca el suelo salvo las largas patas de flamenco por otra que bajará del Cielo al mirarse: o se acepta la autoridad en que se apoya, y en los días luminosos, una sombra térm ino de los tiempos: ta rd ía y p a trió tic a de V irg ilio , calada y angulosa que se dibuja en el follaje. Tres que in v e n tó a E neas, su p u e sto hipótesis se enuncian sobre los habitantes de Bauci: Vi cielo nuevo y u n a tierra compañero de Ulises, el héroe de que odian la tierra: que la respetan al punto de evitar nueva porque el p rim er cielo y la Troya, escapado del desastre de p rim e r a tierra h a b ía n desapa­ aquella larga guerra, y llegado a todo contacto: que la aman como era antes de ellos, y recido. Italia, funda la ciudad y la dinastía con largavistas y telescopios apuntando abajo no se Y v i la ciudad santa, la nueva de los eneidas. O se acepta la vieja cansan de pasarle revista, hoja por hoja, guija por Jerusalén, que descendía a Dios. leyenda de los dos hermanos ama­ guija, hormiga por hormiga, contemplando fascinados La Santa Jerusalén tenía un m antados por la famos loba. Lo su propia ausencia. muro alto y gt^andey doce puertas im portante fue la fundación de la y nom bres escritos de las doces ciudad con aquel arado de plata tribus de los hijos de Israel. para trazar el surco sagrado que E l m uro de la ciu d a d tenía doce hiladas y sobre ellas los marcaba los límites inviolables de la ciudad. Y la transgresión del tabú por uno de los hermanos con la consiguiente m uerte nombres de los doce apóstoles del Cordero. ritual a consecuencia de ello, a manos del otro, fratricida forza­ do en defensa de la inviolabilidad de la recién creada urbe. Así que decididam ente las ciudades no son inocentes y aun pueden ser tabú en muchos casos. N o hacen falta muchos esfuerzos para ver que tras el mito de El carácter mágico de la ciudad puede verse, por ejemplo, R óm ulo y Rem o se en cu en tra el tran su n to bíblico del otro mito, el de Abel y Caín. De nuevo: Caín fue el fundador de una en Teseo, de alguna forma fundador de Atenas y en todo caso, su héroe característico. Teseo cum plió su ciclo heroico, que ciudad, la primera, y por lo mismo, el que ha de levantar leyes incluyó al final el famoso viaje a Creta para liberar a las donce­ y prohibiciones que sirven para que Abel, el nóm ada del desier­ to, las infrinja por representar la vida pastoril, m ientras que llas del pesado tributo anual de entregar cien de ellas al terrible Asterión o M inotauro. Sabido es que entró en el laberinto del C aín era agricultor estable y sedentario. A la larga, pese a la palacio de M inos y que lo hizo provisto del hilo que la enam o­ valoración negativa de la Biblia, quien triunfó fue C aín, es rada Ariadna le había entregado con la promesa de desposarla. decir, la ciudad sobre la vida salvaje, aun al precio del estigma Cosa que, una vez m uerto el m onstruo y libre del labertino, del crimen, tal y como sucedió en Roma. Lo que cuenta es el hizo, llevándose a A riadna a la isla de Naxos. Pero allí pierde carácter religioso y cargado de leyenda, carente de toda inocen-

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de las estepas de A natolia, la m iraron con tal reverencia que da, de las dudades, hasta llegar a su sacralizadón. La d u d a d es respetada y admirada. Situación que llega hasta Constantinopla comenzaron a referirse a Constantinopla como “la ciudad” por y, a través de los turcos, a nuestros días. C onstantinópolis, la antonomasia, y de ahí le viene el nom bre actual, no turco, sino ciudad que m andó a construir Constantino, nace de la idea de griego, ya que “Istanbul” sólo es la lectura fonética deformada opacar n ad a m enos que a R om a con o tra R om a aún más de la expresión helena eis ten polín, un imperativo moral, “a la p o d e ro s a y ric a s itu a d a en el ciudad”, “hacia la ciudad”. Com o estratégico Bósforo. Surge porque quien dice a la Meca o a Jerusalén, ya Diocleciano había comenzado Las ciudades tenues dos m odelos de ciudades-im án otra vez el peregrinaje trasladando para sus fieles. C o m o p ara los Si quieren creerme, bien. Ahora diré como eó Ottavia, la cap ital a la D a d a y ta m b ié n cristianos de la Edad M edia lo fue ciudad-telaraña. Hay un precipicio entre doó monporque Asia cobraba cada vez más Santiago de Compostela, la única tañaó abruptas: la ciudad está en el vacío, atada a im portancia económica y militar. ciudad cristiana (aparte de Roma) las dos crestas con cuerdas y cadenas y pasarelas. A d em ás, R o m a era la cab eza que atrajo de tal m anera, de tan p ag an a del Im p e rio y el o p o r­ Se camina sobre los travesanos de madera, dudando “istanbúlica” manera. O como lo tu n ista C o n stan tin o acababa de fue para Ulises, Itaca, su ciudad, de no poner el pie en los intervalos, o uno se aberra a oficializar al cristianismo y quería desgarrado entre una ciudad m íti­ las mallas de cáñamo. Abajo no hay nada en cientos comenzar una nueva sede. ca (Troya) y otra, largo tiem po y cientos de metros: pasa alguna nube: se entrevé anhelada y no conseguida. más abajo el ¡jondo del despeñadero. Ssta es la base La leyenda dice que con su de la ciudad: una red que sirve de pasaje y de sostén. propia espada Constantino marcó D e ese deseo de llegar a “la ciu­ Todo lo demás, en vez de elevarse encima, cuelga los lím ites de la nueva ciudad y d a d ” nacen las utopías, p o r un hacia abajo: escalas de cuerda, hamacas, casas a n te el a so m b ro de q u ie n e s le lado, y los terrores urbanos, por hechas en ^orma de saco, percheros, terrazas como acompañaban por las m onum en­ otro. Las utopías para lograr el navecillas, odres de agua, picos de gas. asadores, ces­ tales dim ensiones del perím etro ideal siempre buscado de la ciu­ tos suspendidos de cordeles, montacargas, duchas, así trazado, se justificó diciendo dad perfecta; los terrores, como trapecios y anillas para juegos, teleféricos, lámparas que delante suyo m archaba “un el de Abel, como el de San Agustín guía invisible” y que él, C onstan­ de luces, macetas con plantas de follajes colgantes. ante la civitas diaboli, que es toda tino, aun siendo em perador, no Suspendida en el abismo, la vida de los habitantes de c iu d a d te r r e n a , c o m o el de podía parar hasta que no lo hiciera Savonarola ante los excesos de la Ottavia es menos incierta que en otras ciudades. el espiritual guía. Para embellecer­ lujuria renacentista, com o el de Sabes que la red no sostiene más que eso. la, no sólo despojó a Roma, sino Fourier ante la falta del socialis­ que, com o observa G ibbon: ¿y mo del falansterio, como el de los his commands the cities ofGreece hippies y como el de los ecologis­ a n d Asia were despoiled o fth e ir most valuable monuments. tas: eterna dialéctica Abel-Caín, del hom bre añorante de la vida animal y el hom bre que busca trascenderla a través de sus obras. En lo que se llamó el Foro, em plazado en una colina, se erguía una columna de mármol de cuarenta metros de altura, “Fourmillante cité, citéplein de reves coronado por una estatua en bronce de Apolo, transportada O u le spectre en plein jo u r raccroche le passant desde Atenas, a la que se reinterpretó como el propio C onstan­ Les mystéres p a rto u t coulent comme des séves tino, con el cetro en la diestra, el globo terráqueo en la izquier­ Dans les canaux étroits du colossepuissant.'' da y coronado de rayos solares. Las grandes familias patricias de Ch. Baudelaire, Les septs vieillards Roma fueron obligadas a trasladarse a la nueva ciudad, siguien­ do a la corte, de m odo que Roma quedó entregada a plebeyos Caracas, mayo 1992. • extranjeros. A menos de un siglo, Constantinopla ya rivalizaba con Roma en cuanto a núm ero de habitantes, palacios, m onu­ mentos y riquezas. Por algo, los nómadas (es decir, los descendientes de Abel)

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Re PORTAJ E


Sus experiencias cromáticas ocupan los espacios más singulares del territorio nacional. Este valle alberga en algunos fragmentos, en algunos momentos, las obras que no pueden ocultar su avidez de hallar la ciudad deseada. Una ciudad imaginaria que desdice este infierno de avenidas y transversales. exacto levantamiento topográfico de nuestras desgracias urbanas.

El filósofo español Eugenio Trías, en su ensayo El artista y la ciudad”, se remite en las primeras líneas a Platón quien en La R ep ú b lica asegura: “Pues bien comencéyo-, la ciudad nace, en m i opinión, por darse la circunstancia de que ninguno de nosotros se basta a sí mismo, sino que necesita de muchas cosas Cierto. A pesar de estar sucumbiendo socialmente ante la fuerza irresoluta del pensar posm oderno (aunque estemos paradójicamente, situa­ dos escasam en te en la m o d e rn id a d ), basados en la defensa a ultranza del indi­ vidualismo, de la ausencia absoluta del concepto del porvenir, el necesitar uno muchas cosas hace la ciudad. Pero, ¿arte? Sí, arte. En arte debió pensar Carlos Cruz-Diez cuando em prendió su primera obra urbana. En arte, cu an d o se p re ­ guntaba, en la presentación del coloquio La arquitectura y el proceso de m oder­ nización urbana de Caracas”, en octubre de 1989, que in au g u ró la U n id ad de Arte del Instituto Internacional de Estu-

dios Avanzados: ¿Esto es provisional o es definitivo? ¿Esta c iu d a d ’ la están con­ struyendo o la están demoliendo?”En arte, cuando en ese corazón de pobreza que es C h ap ellín em p ren d ió un proyecto de recuperación de los espacios públicos con co lo res c in é tic o s, b ro c h as c in é tic a s sudores cinéticos. Bajo esta prem isa, y cual p ro m e sa sile n c io sa , fue y va en procura de llenar este m illón de metros cuadrados, aproxim adam ente, en el que vivim os y que p ro cu ram o s reco n o cer como un país. Y así están la “La Am bientación de C olor Aditivo” del Aeropuerto In te rn a c io n a l S im ó n B olívar (1 9 7 4 1978), la In d u cció n C ro m ática” que presentó con carácter efímero en la Plaza de La Pastora (1975) y que hace m uy poco revalidó en los pasos peatonales de la Plaza La C a ste lla n a , el “ M u ro de Color Aditivo” en la ribera del río Guaire a lo largo de 1300 m etros (1975), los Cilindros de Inducción Crom ática” en los silos del puerto de La Guaira (1975), el “M u ro de C ro m o satu ra ció n ” en las salas de máquinas de la Gentral Hidroeléc­ trica Raúl Leoni en Guri (1977-1986), el A m biente de C rom osaturación Progra­ m ado” de la Central Hidroeléctrica José Antonio Paéz en Santo Dom ingo (1973), la “C rom oestructura Radial H om enaje al Sol” en B arquisim eto (1982-1987), entre muchas otras intervenciones. Este artista de próceres patillas ha instaurado la posibilidad de un escenario diferente para la construcción del país. V isto p o r a lg u n o s co m o u n o de los mejores exponentes del arte por encargo, Cruz-Diez vislumbra a través de sus colo­ res una nueva ciudadela, posible calco de una Caracas recordada con una nostalgia contagiosa por nuestros antecesores. Tal vez im pulsado por ese ánim o de rem em branza Carlos C ruz-D iez acepta gustoso el periplo informal por algunas

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de las calles caraqueñas que poseen algu­ nas de sus obras, algunas de sus interven­ ciones urbanas, Pero, segundos antes de in ic ia r el re c o rrid o , d eja escapar u n a reflexión que es toda una sentencia de nuestro vivir atrapados en esta olla de m ontañas: ''Hacer algo como esto, salir a recorrer nuestra ciudad, es lo más cercano que conozco a la ejecución de un inventario de la desidia\

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pendida en sus extremos se ondea como una bandera de colores, único emblema q u e d e b e ría o fre c e rse al v ie n to co n orgullo en la ciudad, digno de ser izado, negado p o r naturaleza a ser arriado en La cuarta parada es en Las Mercedes, este te rrito rio ap átrid a. "No hablamos corazón del arte comercial. Allí, el edificio hasta los momentos del arte como empresa, no como empresa para hacer dinero. M e refiero a la empre­ Las ciudades y la memoria sa que significa concebir una obra de esta naturaleza. A q u í se demues­ Al hombre que cabalga largamente por tíerraó selvátitra que el artista no es un ser aisla­ caó le acomete el deseo de una ciudad. do. A q u í se ve que todo lo que se Finalmente llega a Isidora, ciudad donde tos palacios m ueve detrás de él: el diseño, la tienen escaleras de caracol incrustadas de caracoles logística, el equipo humano que lo marinos, donde se jjabrican según tas reglas del arte apoya a uno, Y esa noción de lo largavistas y violines, donde cuando el ¡jorastero está colectivo, tanto en el trabajo como indeciso entre dos mujeres encuentra siempre una en las percepciones, ha sido y es uno de los mejores aportes del arte”. • tercera, donde las riñas de gallos degeneran en peleas sangrientas entre los apostadores. Pensaba en todas estas cosas cuando deseaba una ciudad. Isidora es. pues, la ciudad de sus sueños: con una diferencia. La ciudad soñada lo contenía joven: a Isidora llega a avanzada edad. £n la plaza está la pequeña pared de los viejos que miran pasar la juventud: el hombre está sentado en filas con ellos. Los deseos son ya recuerdos.

La segunda parada es al borde del río Guaire, a la altura de Bello M o n te , en los lím ite s de esos redondeados puentes que la jocosi­ dad criolla bautizó, sin que se ten­ ga constancia precisa, com o “las nalgas de Rómulo”. En el m uro de contención de las estancadas aguas está el cartel “Carlos C ruz-D iez. M uro de C olor Aditivo”. El artista no evita la carcajada. "Qué bueno que vinimos. Recuerdo que años atrás vino un jodedor que alteró el cartel para que se leyera 'Carlos Cruz-Diez. Murió de color aditivo'. ¿No es buenísimo?”Vtvo, luego de la risa, surge la preocupación. "Lo hice en 1975y coincidió la inaugu­ ración del muro con la visita del artista Agam en nuestro país. A él le pareció algo fabuloso pero no pudo ocultarme su apesadumbrada visión. No lo van a cuidar, me dijo. Pero, sabes algo, aho­ ra que estoy de nuevo f ente a él, siento que los colores se han mantenido dignos. Hay que ver por lo que pasaron, ¿noN

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La primera parada es en nuestro sím­ bolo de ciudad moderna, icono imprevis­ ible de la ciudad que pensábamos para el futuro: Torre la Previsora. Allí, el año pasado, Carlos Cruz-Diez aceptó la prop­ uesta de realizar la puerta de entrada al edificio. Le llevó un año co n ceb ir esa gran franja de arte que, a pesar de sus cuatro toneladas de peso, se puede mover con tan sólo un dedo. "En serio, en serio: Fíjate'\ afirma mientras deja que su dedo índice abra y cierre, u n a y o tra vez, el telón de colores.

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La te rc e ra p a ra d a es en El R osal, u rb a n iz a c ió n que se d iv id e e n tre sus aspiraciones de im perio de la em presa privada y punto de resistencia de aque­ llos que aún se niegan a aceptar la m eta­ m orfosis hacia las elevadas c o n stru c ­ ciones retenidas en los en can d ilan tes vidrios. La obra del artista, un gigantesco tótem que crece a las puertas de una sede bancaria, parece pretender ser el cataliza­ dor de ambas pretensiones. "Creo que la obra se integra singularmente a la arqui-

tectura. Y eso es algo muy importante, el preservar siempre la fórm ula espacial entre la arquitectura y la obra de arte”.

ABA luce un techo cinético, una parcela de cielo fulgurante de colores que lucha en cada m om ento por anular la presencia del concreto que sostiene con artificial vida al edificio. El techo, el cielo, luce sig­ nos evidentes de deterioro. "Es natural”, afirm a C ruz-D iez, "han pasado más de veinte años desde que se instaló la obra y le hace fa lta un cariñito. Cuando se estaba construyendo el edificio, los promotores querían colocar en este lugar unos centros comerciales. El arquitecto y yo nos opusimos con fuerza. ¿Cómo iban hacer eso si es por naturaleza un espacio público?” La q u in ta y últim a parada es en un centro comercial de Los Palos Grandes. Su obra reta a la ley de la gravedad, sus-

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Del n e o -p rim itiv ism o al hipen-m inim alism o, el S a l ó n del M u e b l e d e Milán con las n u e v a s te n d e n c ia s del d i s e ñ o contem poráneo por Jorge F. Rivas R

l inm inente arribo del siglo XXI ha concluido la parábola de la p o st­ m odernidad, el diseño contem po­ rá n eo e v o lu c io n a a g ra n v e lo c id a d , im pulsado por el incesante cam bio en los parám etros de vida de este fin de siglo. Presenciam os una in term in ab le sucesión de efímeros m ovim ientos que se sobreponen unos a otros tratando de c o n q u is ta r el a p a re n te vacío q u e ha d e ja d o el p a ra d ig m a m o d e rn o . E n medio de esta confusión se pueden indi­ viduar una serie de elementos comunes, característicos de las diversas tendencias que constituyen el patrim onio estético del m om ento.

El d is e ñ a d o r c o n te m p o rá n e o no puede razonar en términos de tipologías tradicionales, la m agnitud del cambio en el estilo de vida actual es de tal intensi­ d ad q u e im p id e la a d a p ta c ió n de tipologías pre-existentes a nuevos usos, se im p o n e la c re a c ió n de o tra s, que respondan plenam ente a las exigencias del usuario.

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Paolo Ulian, 1994 VINCASTRO, biblioteca Estructura en madera de haya, tramos en plexiglás opalino. Producción: ALEPH para DRIADE, Spa. Italia.

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La reducción del espacio habitable hace dism inuir el tam año del mobiliario y aum enta las posibilidades de uso del m ism o. P resenciam os u n a v erd ad era invasión de m uebles plegables, m ultifu n c io n a le s, en m u ch o s casos sobre


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Cristophe Pillet, 1995 Y'S COLLEZIONE, poltrona giratoria y mesa de altura regulable Poltrona: base en presofusión de alum inio, estructura en poliuretano, revestim iento en p ie l o tela. Mesa: base en presofusión de alum inio, bandeja rem ovible en policarbonato coloreado. Producción: CAPELLINI INTERNATIONAL, Spa., Italia

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Guilio Manzoni, 1995 Estructura m etálica con m ovim ie n to mecánico recubierta en poliuretano y dacrón, tapicería en tela, ruedas en m ultiestrato de madera. Producción: FLEXFORM, Spa. - Italia

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Claudio Lazzarini & Cari Pickering, 1995 TRIC-TRAC, biblioteca plegable Madera de haya evaporada o laqueada Producción: ACIERNO ISL s.r.L, Italia

ruedas, adaptables a las más disím iles situaciones con el m ínim o estorbo.

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La búsqueda de una m oralidad for­ mal funge de guía al diseño del nuevo e q u ip a m e n to d o m é s tic o , se exige al p ro d u c to clarid ad y co h eren cia en el mensaje, atrás han quedado los excesos de los ‘80. Es el m om ento de redescubrir las form as esenciales del o b jeto c o ti­ d ian o . U n d iseñ o p o r re d u c c ió n que valoriza el gesto mínimo. Para conseguir este objetivo se apela a diversas referen­ cias estilísticas: desde un retorno a las tipologías primitivas en los proyectos de M auro M ori para C A PPE LL IN I, hasta

los o bjetos esencialistas de la escuela inglesa, com o la silla M S C , de G eo ff H ollington para SCP L IM IT E D . La ingenierización del producto y el em pleo de u n a sofisticada tecnología industrial, voluntariam ente no exhibida, perm ite alcanzar niveles de producción, calidad y costos hasta hace poco im pen­ sables, C o m o e je m p lo b asta c ita r la introducción de líneas de precio m ode­ rado y altas prestaciones por parte de los grandes industriales del sector: A LEPH A T L A N T ID E de la D R IA D E , ALFA­ B E T O S Y S T E M de C A P P E L L IN I entre otros. Detrás de una aparente sim­

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Alberto Meda, 1995 LONGFRAME, chaise-longe Estructura en alum inio extruso con elem entos en presofusión, asiento en malla de poliester revestida de PV.C. coloreado o en p ie l negra, tensores en keviar. Producción: ALIAS s.r.L, Italia

plicidad del p ro d u cto se esconden los últimos avances científicos aplicados a la industria del mueble: plásticos de nueva g en eració n con características excep­ cionales de resistencia y d u ra b ilid a d , 1 0 0 % reciclables, adhesivos especiales que perm iten la unión de materiales tan diversos como el vidrio y el metal, encha­ pado de madera sobre superficies metáli­ cas, em pleo de aleaciones especiales de alum inio y acero, así como el creciente uso del titanio en herrajes, juntas y arti­ culaciones de alta resistencia. La adop­ c ió n de estas te c n o lo g ía s c o n s ie n te m últiples innovaciones formales o pro­ ductivas, y además, constituye una eficaz


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Rodolfo Dordoni 1995 RELAX, poltrona Estructura en madera revestida en poliuretano y fibra de poliesten tapicería en pie l o tela. Producción: MOROSO, Spa., Italia

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James Irvine, 1995 SPIDER, sofá E structura m etálica re cu b ie rta en p o liu re ta n o , patasen m e ta l esm altado, a lu m in io , tapicería en p ie l o tela. Producción: CAPPELLINI INTERNATIONAL, Spa., Italia

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Bortolani & Becchelli, 1995 ERBALE, jardinera con sistema de irrigación Plástico transparente Producción: ALEPH para DRIADE, Spa., Italia

p ro tecció n al plagio, factor que en el pasado reciente ha generado enorm es pérdidas económicas en el sector. La preocupación por el am biente es o tr a im p o r ta n te c a r a c te r ís tic a d el m om ento. Se aprecia inm ediatam ente en el crom atism o del m obiliario, evi­ denciando una paleta de tonos claros, típ ic o s de las m a d e ra s n ó rd ic a s ; la exhuberancia de las especies tropicales ha desaparecido por com pleto. La cre­ ciente introducción de restricciones a la im portación por parte de la C om unidad Económica Europea, especialmente por Alemania, ha obligado al uso de produc­ tos forestales provenientes de p la n ta ­ ciones controladas.

Mauro Morí, 1995 TROPIKOS, chaise-longue Madera de palisandro o albitia rosa Producción: MONDO para CAPPELLINI INTERNATIONAL, Spa., Italia

La casa ecológica se refleja tam bién en el marcado incremento de mobiliario plástico o metálico, así com o en el uso de poliuretano sin C FC y barnices con base de agua. Evidentemente la publici­ dad del producto resalta el hecho, y en muchos casos constituye el principal ele­ m ento de la propuesta. La casa del futuro es pequeña, ligera, luminosa, cada vez más cercana a la idea de Le Corbusier: la ''machine a habiter\ un espacio vacío, transformable, donde el mobiliario constituye una herram ien­ ta para el quehacer cotidiano. U na casa com pacta: bibliotecas que desaparecen en el m u ro , m esas q u e se a d a p ta n a diversos usos plegándose y modificando

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su altura, armarios extensibles de acuer­ do a la necesidad del m om ento, pequeños muebles m ultifuncionales sobre ruedas que nos perm iten conform ar el espacio a nuestro antojo, no hay más diferencias entre el interior y el exterior de la casa, so n m u e b le s q u e re siste n c u a lq u ie r condición ambiental. El límite lo fijamos nosotros mismos. •


La Galería de Arte Naciona es el museo del arte venezolano. Posee una colección que supera las cuatro mil obras y que abarca más de cuatro siglos de expresión plástica del pais: desde el arte prehispánico hasta el contemporáneo. Ubicada en la zona cultural más importante de Caracas, esta edificación es una excelente muestra de la capacidad creadora de uno de nuestros más destacados arquitectos, Carlos Raúl Villanueva. V

La Galería de Arte Naciona organiza exposiciones individuales y colectivas, temáticas y antológicas, mostrando permanentemente un vasto panorama sobre las artes plásticas venezolanas de todos los tiempos. , •V .

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Nadie duda que son raras especies dentro de un fauna por demás sui generis. Deseosos de consolidar su epicentro de acción, localizado en viejas casas reacondicionadas para sus peculiares propósitos, ellos viven actualmente una aventura. El futuro es difícil de esbozar. Por los momentos, trabajan para hacer de El Hatillo una suerte de Sobo o Montparnasse bajo el sol y el target idiosincrático del acontecer caraqueño.

ada volvió a ser como antes. Fue necesario revitalizar añejos terri­ to rio s p e rifé ric o s p ara q u e la ansiosa espiral civilizatoria pudiera seguir tejiendo su larga telaraña más allá de la v io le n ta y s u p e rp o b la d a m e tró p o lis caraqueña. El silencio llegó a su fin y la g e o g ra fía de El H a tillo c o m e n z ó a entremezclar su aire de pueblo bucólico con un alien to n e ta m e n te com ercial. Una nueva era había comenzado. Agotadas las rutas tradicionales para matar el ocio y liberar el pequeño o gran c o n su m id o r que vive en cada u n o de quienes habitan en la Caracas del caos, los más emprendedores vieron en El Hatillo la posibilidad de abrir rentables negocios de la más distinta índole. De ahí en ade­ lante, aquellos seres abatidos por el tedio de recorrer eternamente los pasillos de los cen tro s com erciales o las atib o rrad as callejuelas de Las Mercedes encontraron aquí el hábitat idóneo para sastifacer sus necesidades. Sin embargo, entre la divergente ofer­ ta gastronómica y cierto furor por la arte­ sanía de insólita procedencia han surgido lentam ente locales destinados a ofrecer peculiares mercancías. Se trata de tiendas de arte en su m ayoría y de galerías en pocos de los casos, que han cobrado vida

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dentro de un precepto generalizado de mostrar las bondades del ingenio creativo en espacios signados por la informalidad. El vive actualmente y entre las premisas que sustentan a este singular fenómeno se encuentra el hecho de con­ cederle espacio a propuestas que tienen escasa cabida en las galerías tradicionales, además de objetos difíciles de conseguir en el mercado y poseedores de un valor estético in trín seco . T am b ién existe la consigna de poner a disposición del públi­ co toda esta gama de “productos artísti­ cos” a precios accesibles, en relación con las sumas que se pagan por trabajos de los autores consagrados. De esta manera, se abre la posibilidad de que algunos se ini­ cien en los placeres del coleccionismo o simplemente adquieran algo que estimule su sensibilidad y buen gusto. Sumada a la proliferación de galerías y dem ás establecim ientos del género, se encuentran algunas experiencias en las cuales se ha fundido la faena culinaria con la artística, que han dado como resultado restaurantes en donde, además de comer, se p u e d e a d q u ir ir o b ras de n u ev o s creadores. Lo m ism o ha o cu rrid o con algunos establecimientos de artesanía y de otros ramos que han ampliado sus hori­ zontes.


Juan Carlos Lazo desde Arri Art prom ueve el arte joven

De todas estas vivencias ha surgido una iniciativa com o la del C ircu ito de Arte de El Hatillo, cuya segunda edición se re a liz a rá en el m arco de la F e ria Iberoamericana de Arte -FIA- durante el mes de julio. La realización simultánea de exposiciones, de niveles disímiles a nivel cualitativo, en los distintos espacios gana­ dos a la idea de albergar manifestaciones estéticas, cultivó en el primer evento un exitoso a n te c e d e n te para p o sterio res oportunidades. Para el próximo circuito se está traba­ jando en función de una m ayor d ep u ­ ración con respecto a la calidad de las muestras, según lo com entan Verónica Lepage y Juan Carlos Lazo, dos de los organizadores. Tam bién está prevista la incorporación de conferencias y activi­ dades paralelas de perfil divulgativo. La idea a largo plazo es la conversión de El Hatillo en una suerte de Centro Cultural con rasgos, obviamente, comerciales den­ tro de lo que cabe. Después de todo, es difícil hacer de lado a la sociedad de consumo y como la apunta el mismo Baudrillard ''El consumo es un mito. Es decir, es un hablarse a la sociedad contemporánea a si misma. Y en cierto sentido, la idea de consumo es esa configuración reflexivay discursiva, indefinida­ mente recogida por el discurso cotidiano y el discurso intelectual, que ha tomado fuerza de sentido com ún\ El H atillo , con arte incluido, no puede escapar a ello.

LA FAUNA DIALOGA Juan Cardos Lazo EL riesgo: razón de ser "ElHatillo es un espacio ecléctico', enuncia este galerista, quien se instaló en el edéni­ co lu g ar d esd e hace c u a tro añ o s. La galería Arri Art, pionera en la zona es de su propiedad, al igual que tres restau­ rantes h arto particulares: Tabaco Bar, M esón La G alería y Sake R e sta u ra n t Japonés. Su p rin cip al ideal, com o él m ism o manifiesta, "es ofrecer nuevos espacios para jóvenes artistas. Algo que indudablemente contempla sus riesgos, pues hoy en día son pocos los que asumen esta clase de aventuras en el negocio". De acuerdo a su opinión, los jóvenes que están comenzando se encuentran en el vacío al momento de exhibir sus trabajos y no existe casi gente interesada en trabajar como sus productores. "Tampoco

esfácil ser galerista. El que desee dedicarse a esto tiene que tener plena conciencia del arte contemporáneo, entre otras cosas, para poder estar en la búsqueda de gente que maneje nuevos lenguajes. Claro, yo a estas alturas sé que no sé nada", afirma con un destello de picardía. Félix Perdom o, C arola Bravo, Luis Barreto, Eduardo Azuaje y Arturo Obadía Beracasa son algunos de los artistas que han expuesto en Arri Art. M ientras que en un sitio como Tabaco Bar expone, des­ de hace año y medio aproximadamente, las obras de creadores que nunca han rea­ lizado una individual. "Al organizar mues­ tras simultáneas estoy, en cierta medida, confrontándome conmigo mismo, lo cual resulta muy interesante. También establezco un juego con aquello de que el espacio dedi­ cado al arte debe ser un templo sagrado o algo semejante. Para mi, simplemente es un lugar para compartir". Al final. Lazo cree que El H a tillo puede transform arse en una especie de museo, por lo que no en vano forma parte activa del equipo que se encarga de llevar a cabo el Circuito de Arte de El Hatillo.

Manuel Aranguren Apuesta por lo no conocido D esde pequeño sintió atracción por el arte y se confiesa coleccionista de obras de jóvenes venezolanos, así como de piezas antiguas de la C olonia. Todo com enzó como un hobbie, en el cual se incluía la v isita o b lig a d a al ta lle r de un am igo creador o el asesoramiento a otro interesado en penetrar en los intríngulis del arte, en calidad de comprador. A partir de ese cúmulo de experiencias sintió el llamado y decidió abrir un nego­ cio dedicado a la venta de objetos varia­ dos -artículos de vestir y accesorios inclui-

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,i¡ M anuel Aranguren asume el eclecticismo del Hatillo en Xur-675, com binando la oferta de artículos de vestir con la de obras de arte de vanguardia y objetos de la época colonial

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da de la fam ilia para un taller de p ro ­ d u c c ió n de a rte s p lá stic a s. A lg u n o s egresados de la Escuela C ristóbal Rojas se e n tu s ia s m a ro n co n el p ro y e c to e hicieron el in te n to de instalarse en el lugar. Sin embargo. El H atillo resultaba para 1976 un destino m uy alejado y de difícil acceso para el caraqueño com ún, la in v asió n no se h a b ía in ic ia d o p o r entonces. La idea original no funcionó y Esther de Alzaibar, dueña de la casa en cuestión, vislu m b ró la p o si­ bilidad de im partir clases de cerám ica, su especialidad, en d o n d e u n a vez se p re v ió el ta lle r. "Venía mucha gente y hasta llegamos a tener diez hornos de alfarero. Pero vino el viern es negro y cambió todo el p a ­ Jessica, Verónica y norama. Nos dimos Marie Tredinick cuenta que el p a ís Pasión gráfica necesitaba produc­ ción. A partir de ahí En un principio el comenzamos a reali­ m o to r que las im ­ zar nuestras propias p u ls ó a in v o lu ­ piezas y abrimos un crarse en un nego­ espacio expositivo, es cio de s e m e ja n te decir, la G a lería naturaleza fue ven­ Barro y Fuego. A q u í der artícu lo s reíac io n a d o s c o n el Verónica Lepage abre en Boko un nicho para los objetos ligados al arte hemos trabajado des­ de 1 9 8 2 con mues­ diseño gráfico. "Mi Verónica y Gabidela Lepage tras individuales y colectivas en las cuales se hermana Verónica se casó y quería decorar ha buscado exaltar el valor de la cerámica, Belleza sin restricción su vivienda, fu e en ese momento cuando se el vidrio, el esmalte sobre m etal y otras percató de lo dificil que resultaba conseguir expresiones del fuego, aunque no por eso "Nuestra intención era tener una tienda en afiches atractivos dentro delpaís. A partir de hemos dejado de exponer pintura o escul­ donde exhibir y vender objetos bellos, sin esa experiencia se nos ocurrió que podíamos tura”, manifiesta Alzaibar. ningún tipo de restricción. La iniciativa de importarlos y venderlos ya enmarcados, lis­ C on los años el espacio cuenta con que el espacio pudiera servir para mostrar tos para colgar en la pared de cualquier una clientela cautiva, además de haber exposiciones surgió después, hablando con c¿zsa'expl'ícz retrospectivamente Jessica. amigos artistas. N unca nos planteam os albergado obras de num erosos artistas H an transcurrido cuatro años desde exponer artes plásticas en su concepción más venezolanos dedicados a esta disciplina ese e n to n c e s y p a u la tin a m e n te h an en las ú ltim as dos décadas. Ella, con convencional. Más bien nos interesaba y nos incorporado nuevos productos, siempre cierto dejo de nostalgia, afirma: "Aquí continúa interesando el diseño gráfico, la d entro de la idea de trabajar con im á­ no había prácticamente nadie y no es por fotografía y la talla, por mencionar algo. genes y d is e ñ o . P o sta le s, lib ro s de nada, pero se puede decir que somos casi Tanto es así que nuestra primera exposición fotografía y hasta ciertas cosas de papele­ pioneros en la razón”. En cualquier caso, fu e de un muchacho que hacía origami”, ría c o m p le ta n la o fe rta de la tie n d a se m uestra optim ista ante el fenóm eno explica Verónica Lepage. Colección Portafolio. que está o c u rrie n d o en el p o b la d o y Eugenio Espinoza y una colectiva de "Trabajam os poco con producción confía en iniciativas com o la del C ir­ fotógrafos conform ada por imágenes de nacional, aunque actualmente tenemos las cuito de A rte, que contribuyan a darle a Andrés M anner, Ram ón Lepage y G ui­ serigrafías de un taller que tiene gente El H atillo ese carácter de lugar idóneo llerm o de Yavorski co n fo rm an el aval como M anuel Quintana Castillo, Gabriel expositivo de Espacio Boko, durante su para el arte y sus “derivados”. • Bracho, S a ú l H uerta y A lirio Oramas, año y medio de existencia. entre otros. Sucede que en el país son muy pocos los que se dedican a la creación de Esther de Alzaibar afiches, específicamente”, com enta Veróni­ Pionera en el tiempo ca, quien estudió diseño gráfico. D u ran te el C irc u ito de A rte de El T o d o e m p e z ó co n el p r o p ó s ito de H atillo expusieron una serie de afiches, em plear los espacios de una casa hereda­ postales y estudios de A ugusto R odin,

dos- y a la realización de exposiciones. XUR- 675 es el nom bre del lugar, en el cual se han hecho muestras individua­ les de artistas como Juan Francisco Toro, C a rlo s P e rd o m o y F e rn a n d o S u cre, quienes trabajan disciplinas tan diversas como la fotografía o el ensamblaje. Por su parte, él sencillamente dice 'me interesa gente que está comenzando o cuyo trabajo sea bueno y por alguna razón no sea muy conocido. En gran medida estás lanzando a un artista y eso repercute en el pre­ cio de la obrUy a favor del comprador más jo v e n que se está incorporando al mer­ cado del consumo, sin co n ta r con la actual crisis in fla ­ cionaria que vive el país, que ta m b ién afecta al arte'\

una exhbición que se enmarca dentro de la línea que m aneja la tien d a y que le ofreció a muchos la posibilidad de adm i­ rar otra faceta del legendario artista galo. Sobre el futuro de los espacios desti­ nados al arte que actualm ente existen en El H atillo, opinan que el tiempo será el encargado de dar la últim a palabra y de decantar la calidad de las propuestas que se le ofrecen al público. Por los m om en­ tos, creen que se trata de una circunstan­ cia interesante.

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SEGUNDINO RIVERA

del 4 al 25 de junio 1995

RIGOBERTO RODRIGUEZ PEDRO SANDOVAL RAUL VARGAS M. G a l e r í a d e A rte F lo r id a

Av. Don Bosco N. 24, Qta. C astillete La Florida Tlfs.: (58-2)731.24.66 - 731.35.16 - 74.33.89 Fax:74.86.32 - Caracas Venezuela

G a l e r í a d e A rte F lo rid a Av. Don Bosco N. 24. Q ta. CastiUete - La Florida Tlfs.: (58-2)731.24.66 - 731.35.16 - 74.33.89 - F^:74.86.32 C aracas V enezuela

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Centenaria es la Bienal de Venecia. Celebrada desde , la ava edición de la Bienal plantea el tema “Identidad y Alteridad. Breve Historia del Cuerpo y el Rostro Humano”, bajo la curaduría de Jean Clair. países exhibirán a sus artistas, a la par de las exposiciones relativas al tema del centenario, eventos de Teatro, Cine y Música, que convertirán a Venecia desde junio y hasta octubre, en el centro de confrontación artística del año. 1

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m ie n tra s q u e la Alteridad irre d u c tib ilid a d del o tro ) p la n te a a los h o m b re s c o m o diversos e iguales. T a m b ié n estab lece q u e las a rte s y las cien cias d e sd e fin ales d e la Ilu stra c ió n h a sta el p re se n te se h a n o rie n ­

a B ie n a l d e V e n e c ia s ie m ­ p re h a sido, co n m ay o res o m e n o re s acierto s, u n p u n to n e u rá lg ic o e n c u a n to a c o n f ro n ta c io n e s in te rn a c io n a le s d e arte se refiere. L legada a su e d ic ió n c e n te n a r ia , d e s p u é s d e los a v a ta re s d e s u p r o p ia h is to r ia : g u e r r a s m u n d i a l e s - d u r a n t e las c u a le s se s u s ­ p e n d ió el ev en to -, in n o v acio n es, cam b io s, p r e m io s , v a n g u a r d ia s , a r te a c a d é m ic o , p ro v o cad o r, jo v en o c o n n u ev o s m e d io s, en esta o p o rtu n id a d , m ás q u e u n a re tro s­ p ectiva d e la B ienal, el c u ra d o r g eneral d e la sección d e A rtes V isuales, Jean C la ir h a p r o p u e s t o u n a r e f le x ió n s o b r e el a r te m o d e rn o .

ta d o h a c ia la b ú s q u e d a d e l r o s tr o e n la c a ra h u m a n a , p e ro p a r a d ó jic a m e n te , en este p e río d o h a sid o m á s d ifíc il la re p re ­ s e n ta c ió n d e la s in g u la r id a d d e l c u e rp o h u m a n o . E s p o r e llo , q u e la m u e s tr a se c u e s tio n a cu ál es el p re c e p to d e la Identidad fre n te al Progreso, e n b ase a h e c h o s c o m o las im ág en es v irtu a les o los a d e la n ­ tos d e la g e n é tic a , q u e in d e fe c tib le m e n te n o s r e m ite n a la id e a d e la c lo n a c ió n d e células e im á g e n e s, y p o r ta n to a la frag­ m e n ta c ió n d e la in te g rid a d co rp ó rea. A p esar d e este a p a re n te p aralelo e n tre

Cien años del cuerpo y el rostro humano

Identidad y Alteridad. Breve Historia del Cuerpo y el Rostro Humano c o m o te m a d e la e x p o s ic ió n c e n tra l d e la B ie n a l, es p r o d u c to d el tra b a jo d el fra n c é s Je a n C lair, q u ie n fu era ta m b ié n c u ra d o r en el C e n t r o G e o r g e s P o m p i d o u d e P a rís y d ire c to r del M u seo Picasso.

La 46 ava. Exposición Internacional de Arte es u n a h isto ria d e la re p resen tació n del c u e rp o h u m a n o , del ro stro en p a rtic u ­ lar, a tra v é s d e las a r te s v is u a le s d e s d e 1895 h a sta 1995.

H elen S c h ije rfb e c k S elf P ortrait w ith de Red Spot, 1944

los p a ra d ig m a s d e la cien cia y del a rte , de la h istó ric a c ru z a d a del a rte y la b io lo g ía, Je a n C la ir se c u e stio n a cuáles so n las reac­

C la ir h a q u e rid o c o n esta e x p o sic ió n p r o p o n e r u n a i n v e s t i g a c i ó n s o b r e lo s tem as d e la Identidad -re p re se n ta c ió n de sí m is m o - y la Alteridad -e l d e s c u b r i ­ m ie n to del O tr o - . E n su p ro g ra m a d e la m u e stra h istó ric a e x p o n e q u e el p ro b le m a d e la Identidad d el d e s c u b r im ie n to d el in d iv id u o , del g ru p o social, h a n sid o f u n ­ d a m e n t o s p a r a la s o c i e d a d m o d e r n a ,

cio n es, a c titu d e s y resp u estas d e los a rtis­ ta s a n te ta le s p r o b le m a s y d e a llí s u rg e Identidad y Alteridad. S e g ú n C lair, '\..no

se trata aquí de trazar un paralelo mecáni­ co entre los datos de la Ciencia -de una cier­ ta ciencia-y los adelantos o errores del Arte, ni de intentar subrayar los vínculos, siempre inciertos, o las influencias siempre dudosas, entre la ciencia y el arte. Se trata más bien

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de demostrar cómo aquíy alláy en ese mismo campo que es la historia de las ideasy tanto el artista como el científico se hallan ante un sólo y único problema: cómo representar el cuerpo y sufuncionamiento''. D e sd e el 11 d e ju n io y h a sta el 15 de o c tu b re , 7 0 0 o b ra s d e 3 0 0 a rtistas a p a rtir d e 1 8 9 5 h a s ta el p re s e n te c o n s titu y e n el n ú c le o d e la m u e s tra Identidad y Alteri-

dad.

D iv id id a g e o g r á f ic a m e n te e n d o s lo c a c io n e s (el P a la z z o G ra s s i a lo ja 4 0 0 o b ra s q u e a b a rc a n d e sd e 1 8 9 5 a 1 9 6 8 , y e n el p a b e l l ó n i t a l i a n o u b i c a d o e n lo s G ia rd in i di C a ste llo , 3 0 0 o b ra s q u e c o n ­ clu y en el p e río d o h istó ric o h a sta n u e stro s d í a s ) , la e x p o s i c i ó n e s t á s e g m e n t a d a ad e m ás c ro n o ló g ic a m e n te c o m o sigue: I. P re á m b u lo . II. 1 8 9 5 -1 9 0 5 : La era del p o sitiv ism o ; III. 1 9 0 5 -1 9 1 5 : La ex p lo sió n d el a v a n tgarde; IV. 1 9 1 5 -1 9 3 0 : H a c ia u n n u e v a h u m a n id a d ; V. 1 9 3 0 -1 9 4 5 : A rtes to ta lita ria s y a rte “d e g e n e ra d o ”; V I. 1 9 4 5 -1 9 6 0 : El p e río d o P o st-g u erra; V IL 1 9 6 0 -1 9 7 3 : M o m e n to crucial; V IIL 1 9 7 3 -1 9 9 5 : E n b ú s q u e d a d e u n a id e n tid a d p erd id a; IX. Im p re s ió n d e c u e rp o y m e n te

Los creadores presentes E n el p e r ío d o q u e v a d e s d e 1 8 9 5 h a s ta 1 9 6 8 , en el cu al se c o n c e n tr a g ra n p a rte d e la m u e s tr a , e s tá n e x p u e s ta s o b ra s d e D i a n e A r b u s , F r a n c is B a c o n , G e o r g e B a s e litz , L o u is e B o u r g e o i s , B r a n c u s i, G io r g io d e C h i r i c o , C a m i lle C l a u d e l, C h u c k G lose, E d g a r D eg as, J e a n D u b u f fet, M a rc e l D u c h a m p , O r to D ix , L u c ía n F re u d , P aul G a u g u in , A lb e rto G ia c o m e tti, D a v id H o c k n e y , J ó r g I m m e n d o r f f , W assily K an d in sk y , G u sta v K lim t, A n to ­ n io L ó p e z , K a s i m i r M a l e v i t c h , R e n e M a g r itte , M a n R ay, J o a n M ir ó , P ie t M o n d r ia n , E d w a rd M u n c h , B ru c e N a u m a n , P a b lo P ic a s s o , J a c k s o n P o llo c k , R o b e r t R a u s c h e n b e r g , A u g u s te R o d in , A n d ré s S e rra n o , y A n d y W a r h o l, e n tr e u n a vasta lista d e artistas. El p e río d o 1 9 6 8 -1 9 9 5 (la p a r te c o n ­ te m p o r á n e a d e la m u e s tra ) in c lu y e 1 5 0 o b ra s q u e e v id e n c ia n el p ro c e so d e c ó m o el a r t i s t a a b a r c a la “ im a g e n h u m a n a ” se g ú n la v isió n d e c a d a a u to r. Se o fre c e rá u n a re fle x ió n d el c o m p le jo e sfu e rz o del h o m b r e m o d e r n o p o r c o n c e b ir s u p r o ­ p io s e n tid o d e Identidad. P a rte d e e sta e x p o s ic ió n la in te g r a u n p ro y e c to e s p e ­ c ia l lle v a d o a d e l a n t e p o r el g r u p o d e a rtista s c o n o c id o c o m o GangArt:W¿me r P ic h le r , S i m o n e t t a P r o s s - F e r f o g lia , G e r tr u d P o llak , y e n tre los a rtista s in v i­ ta d o s fig u ra n : M a g d a le n a A b a k a n o v ic z ,

Eva L ó fd a h I Sin título, 1995 N a n c y B u rs o n , M a rie C a r ls o n , G ü n t e r B ru s, F ra n c e sc o C le m e n te , H e le n C h a d w ic k , J u d y F ox, G a ry H ill, M ik e K elley (y P a u l M c C a r t h y ) , B e t t y G o o d w i n , M o n a H a t o u m , P e t e r K o g le r , M a r i a L a ssn in g , G e r h a r d L a n g , W ei L iu , B ru ce N a u m a n , A r n u l f R a in e r y C i n d y S h e rm a n , e n tre o tro s. La ú ltim a s e c c ió n d e

Alteridad es la e x p o s ic ió n Cuerpo y Mente, c u r a d a

Identidad y Impresión de

Venetian Nights, Ita­ liano Panorama, Window on Images, OvertakingLañe, Retrospective, y la p r in ­ c i p a l , Venecia 52, q u e p r e s e n t a r á la s c in c o s e c c io n e s :

p elícu la s c o n sid e ra d a s c o m o las m ás sig­ n ificativ as h a sta el p resen te.

El Festival de Música Contemporánea es o tro d e los ev en to s q u e se realizará d e n ­ tro d e las celeb racio n es d e la B ienal. T i t u ­ l a d o "La hora más allá del tiempo.

p o r A d a lg is a L ugli, y q u e ig u a lm e n te tie n e lu g a r en el P a b e lló n Ita lia n o . P a rtie n d o del c o n c e p to q u e se ñ a la a u n a “ im p re s ió n ” c o m o u n a

h u e lla d e existen cia, esta m u e s tra ap ela a la in te rv e n c ió n d el c u e rp o d el a rtis ta en su o b ra , la cu al refleja in d e fe c tib le m e n te la p r e s e n c ia d e é s te , se a e n u n a f o r m a m o ld e a d a , u n a silu eta o s im p le m e n te u n a s o m b ra . A lg u n o s d e los a rtista s q u e p a r ­ tic ip a n s o n : V in c e n z o A g n e tti, F ra n c o A n g e lí, J o s e p h B e u y s , A n d r é B r e t ó n , C ésar, M arc el D u c h a m p , L u cio F o n ta n a , B ru c e N a u m a n , M e re t O p p e n h e im y M a n Ray, e n tre otros.

A l margen de la muestra E x p o sic io n e s p aralelas, festivales y e v e n ­ to s d iv e rs o s c o m p le m e n ta n la m u e s tr a c e n tra l d e A rtes V isu ales d e la Bienal de

Venecia. ''Cien años del retrato fotográfi­ co en Italia"ts u n a selección d e a lre d e d o r 3 0 0 re tra to s fo to g ráfico s realizados e n tre 1895 y 1 9 9 5 en Italia. E sta e x h ib ic ió n se p re se n ta en el P ab elló n Ita lia n o del 11 de ju n io al 2 6 d e o c tu b re d e 1995 y fu e c u ra ­ d a p o r J e a n C la ir, Ita lo Z a n n ie r , G a rlo B ertelli y R en zo Z o rzi. P a ra le la m e n te , d el 3 0 d e a g o sto al 9 d e se p tie m b re se relizará el 52 avo Festi­ val Internacional de Cine b ajo la d ire c ­ c ió n d e G illo P o n te c o rv o , e n el P alazzo del C in e m a e n el L id o d e V enecia. T e n d rá

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Meten S c h ije rfb e c k Meduse, 1980


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c u a le s e n e s ta c e l e b r a c i ó n c e n t e n a r i a fu ero n : “L eó n d e O r o en P in tu ra ” a R o n a ld B. K itaj d e los E stad o s U n id o s “ L e ó n d e O r o e n E s c u ltu r a ” a G a r y

Las c u a tro m e n c io n e s d e h o n o r fu e ro n p a ra N u n z io ( I ta lia ) , H ir o s h i S e n ju (J a p ó n ), J e h o n S oo C h e o u (C o re a ) y R ic h a rd K riesch e (A ustria). •

H ill d e E stad o s U n id o s M e jo r ex p o sició n n a c io n a l a E g ip to P re m io D u e m ilia a u n jo v en artista , a la irla n d esa K a th y P re n d e rg n st P r e m io A d q u i s i c i ó n d e la C a s a d e R isp a rm io al u ru g u a y o Ig n acio Itu rria

\ E d w ard P oltras Coyote, 1994

Momentos de espiritualidad en la música contemporánea'', t e n d r á lu g a r d u r a n t e to d o el m es d e ju lio , te n ie n d o c o m o te m a c e n t r a l el ro l d e la m ú s ic a s a c r a e n la creació n c o n te m p o rá n e a . P ara el p ró x im o a ñ o se a n u n c ia la 6^^

Exhibición Internacional de Arquitectura, la c u a l se lle v a r á a c a b o b a jo la d ire c c ió n d e H a n s H o lle in en los G ia rd ini d i C a ste llo y el A rsen a le C o rd e rie , los cu a les p o r e s ta r o c u p a d o s p o r la 46ava Exposición Internacional de Arte n o p e r­ m itie ro n q u e la m u e s tra d e a r q u ite c tu ra se p u d i e r a re a liz a r. L o s te m a s d e e s te e v e n to s e rá n Sconftnamento y La Pre­

sencia del Futuro. Es d e d esta ca r q u e e n esta e d ic ió n de la B ienal, n o se llevó a cab o el tra d ic io n a l­ m e n te c o n s a g ra d o esp a cio d e a rte jo v e n q u e c o n stitu ía el Aperto d esd e 1 9 8 0 . Bajo la c o n d u c c ió n d e A chile B o n ito O liv a, se e rig ió c o m o el e s p a c io re v e la d o r d e las n u e v a s p r o p o s ic io n e s p lá s tic a s a n iv e l m u n d ia l d e n tro del evento.

Los Premiados C o m o c o r r e s p o n d e a c a d a e d ic ió n s o n e n tre g a d o s los p re m io s d e la B ien al, los

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R E P R E S E N T A C I O N E S

Los pabellones, naciones y artistas participantes en la Exhibición Internacional de Arte son: Australia: Bill Henson Austria: Coop Himmelbiau, (Wolf D. Prix, Helmut Swiczinsky), Peter KIoger, Richard Kriesche, Constanze Ruhm, Peter Sandbichier, Eva Schiegel, Ruth Schnell Alemania: Catharina Fritsch, Martin Honert, Thomas Ruff Bélgica: Didier Vermeiren Brasil: Arthur Bispo do Rosario, Nuno Ramos; Canadá: Edward Poltras Croacia: Coran Petercol, Martina Kramer, Mirko Zrinscak República Checa: Karel Malich Dinamarca: John OIsen Egipto: Medhat Shafik, Hamdi Atteia Ahmed, Akram Elmagboud República Federal de Alemania: Catharina Fritsch, Martin Honert, Thomas Ruff Francia: César Gran Bretaña: León Kossoff

Lucían Freud Benefits S upervisor Resting, 1994 N A C I O N A L E S Grecia: Takis Holanda: Marlene Dumas, Maria Roosen, Marijke van Warmerdam Hungría: Gyorgy Jovanovics Islandia: Birgir Andrésson Israel: David Grossman, Joshua Neustein, Uri Tzaig Japón: Jae Eun Choi, Katsuhiko Hibino, Yoichiro Kawaguchi, Hiroshi Senju Países Bajos: Maria Roosen, Marijke van Warmerdan Países Nórdicos: Finlandia: Nina Ross; Noruega: Per Maning; Suecia: Eva Lófdahl Polonia: Román Opalka Portugal: José Pedro Croft, Rui Chafes, Pedro Cabrita Rets República de Armenia: Garen Andreassian, Samuel Baghdassarian República de China en Taiwan-Tapei: Lien Te Cheng, Hou Chun-Ming, Huang Chin-Ho, Huang Chih-Yang, Wu Mali República de Corea: Hyong-KeunYun, In Kyum

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Kim, Jehon Soocheon, Kwak Hoon República de Eslovaquia: Josef Jankovic República de Eslovenia: V.S.S.D. (Janez) República de Yugoslavia: M i los Sobaíc Jordán, Alen Ozbolt España: Andreu Alfaro, Eduardo Arroyo Suiza: Peter Fischii, David Weiss, Christian Marclay Estados Unidos: Bill Viola Uruguay: Ignacio Iturria Venezuela: Sammy Cucher (en colaboración con Anthony Aziz), Paolo Gasparini Instituto Italo Latino Americano: Argentina: Jorge Orta, Colombia: Elias Heim, Costa Rica: César Valverde Vega, Cuba: Eduardo Rubén, Ecuador: Luigi Stornaiolo, El Salvador: Oscar René Chacón; México: Fernando Leal, Panamá: Rodney R. Zelenka, Paraguay: Nélida Mendoza, Perú: Lucy Jochamowitz Chile: Arturo Duelos


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por Tahía Rivero

E n el h e r m o s o p a b e lló n d e V e n e z u e la , d is e ­ ñ a d o p o r el a r q u ite c to v e n e c ia n o C a rio

T in a M o d o tti. R e c o rrie n d o la m e m o ria v isu al d e A m é r i c a L a t i n a , v is u a l i z a s u s r e g is tr o s fo to g rá fic o s (y los d e o tro s) m e d ia n te la c o n ­ fo rm a c ió n d e esa m ú ltip le y f r a g m e n ta r ia im a g e n q u e es el f o to m u r a l, d e c o n s tu y e n d o

S c a rp a , se d a n c ita d o s a rtista s p e rte n e c ie n te s a g e n e ra c io n e s d is tin ta s , así c o m o d iv ersas s o n su s p r o p u e s t a s p lá s tic a s y s u s tr a y e c t o r i a s . P r o b a b l e m e n t e , el p u n t o d e c o i n c i d e n c i a , a q u e l l o q u e lo s u n e s e a , c a s u a l m e n t e , el

a lg u n o s d e los ic o n o s q u e h a n r e p r e s e n ta d o p o s ib ilid a d e s e m a n c ip a to r ia s p a r a e s ta p a r te d el c o n tin e n te . S u p e rs p e c tiv a sin e m b a rg o , es

s o p o rte fo to g rá fic o e n sus tra b a jo s . S o n ellos P a o lo G a s p a r i n i ( 1 9 3 4 ) y S a m m y C u c h e r (1 9 5 8 ). L a p a r tic ip a c ió n v e n e z o la n a in te n ta in te r ­ p re ta r, d e s d e v arias aristas, el te m a p ro p u e s to : I d e n tid a d / A lte rid a d . C o n la in te n c ió n d e d e s v irtu a r la v is ió n c e n tr is ta q u e c a ta lo g a el a r te la tin o a m e r ic a n o c o m o u n p r o ­ d u c t o n a c io n a l, lo s a r tis ta s s e le c c io n a d o s h a n in v e s tig a d o y d e s a rro lla d o b u e n a p a r te d e su p r o d u c c ió n , ta n to e n o tro s p a í­ ses l a t i n o a m e r i c a n o s c o m o e n la s m e t r ó p o l i s d e l a r t e . L a m e ta b o liz a c ió n d e la e x p e rie n c ia d e v iv ir y tr a b a ja r m á s allá d e n u e s tra s fro n te ra s g eo g ráfic a s les h a p e r m itid o el d iá lo g o e n tre lo p r o p io y lo a je n o . L a d if u s ió n y el a u g e d e l id e a l m o d e r n is ta h a p r o p ic ia d o u n a c u ltu r a re sid u a l e n la q u e las fó rm u la s s u b s titu y e n a las fo r­ m a s o b s tr u y e n d o la e x p e r ie n c ia in te le c tu a l y g e s ta n d o , m á s b ie n , u n c o n s u m o sin je ra rq u iz a c ió n . A l re c h a z a r la id e n tid a d c o m o c o n v e n c ió n física, te rrito ria l o h is tó ric a es d ifícil d ib u ja r u n ro s tro y es fácil d e se a r c o n s titu irs e c o m o o tro . El te m a d e la B ie n a l p a re c ie ra d is e ñ a d o p a r a lo s a rtis ta s P a o lo G a s p a r in i y S a m m y C u c h e r , q u ie n e s h a n v e n i d o t r a b a j a n d o s o s t e n i d a ­ m e n te las h e n d id u ra s d el te m a d e la id e n tid a d y la a lte rid a d . P a o lo G a s p a r in i p o s e e u n a v a s ta e x p e r ie n c ia c o m o f o t ó ­ g rafo ; su tra b a jo h a se rv id o d e h o riz o n te , in s p ira c ió n y d e b a te p a ra m u c h o s d e sus colegas. E s c o n s id e ra d o c o m o p io n e ro d el o ficio e n n u e s tro m e d io . E n esta o p o r tu n id a d p a r tic ip a c o n los fo to m u ra le s: E l c u e rp o d e l C h e , E l c u e r p o d e T i n a y E l r o s tr o b a r r id o , en los cu ales se m e z c la n fo to g ra fía s d e o tro s a u to re s, d e a u to re s a n ó n im o s y d el p r o p io a rtista . P o d ría a firm a rse q u e el re c u rso d e in c o rp o ra r im á g e n e s céleb res ju n to a las suyas o p e ra a la in v e rsa d el p ro c e so d e apropiación', ta n u sa d o p o r los a rtis ­ tas d e la d é c a d a d e los o c h e n ta . P ro b a b le m e n te p o r su d is id e n ­ cia p o lític a p e rm a n e n te , G a s p a rin i se p r o p o n e d esa g reg a r c ríti­ c a m e n te c ie rto s ic o n o s sim b ó lic o s, c o m o so n el C h e G u e v a ra y

la d el d e s e n c a n to : la v io le n c ia d e s a ta d a p a re c e te ñ ir to d o s los p ro c eso s q u e a h o g a n esas p o s i­ b ilid a d e s . E l f o to m u r a l se n o s re v ie rte e n el ro s tro so cial d e A m é ric a L a tin a . P ero ta m b ié n se c o n s titu y e e n e s p a c io s íq u ic o , n o ic ó n ic o s in o ic o n o c la sta , d o n d e el a rtis ta se m u e s tr a c o m o tra n s e ú n te , d o n d e lib e ra e in te r p r e ta sus im p re s io n e s d e l p a s a d o y el p r e ­ s e n te . E l tr a b a jo , e n s u to ta lid a d , r e m o n ta las ra íce s c o n c e p ­ tu a le s q u e d ie r o n o r ig e n a a q u e lla s b ú s q u e d a s a r tís tic a s i n i ­ c ia le s , q u iz á s c o n el p r o p ó s i t o d e e x p l ic a r s e la v i g e n c i a y p e r d u ra b ilid a d d el p ro p io h e c h o creativ o . S a m m y C u c h e r , p o r s u p a r t e , p a r t i c i p a c o n la s e r i e D y s to p ia c o n s titu id a p o r d ie z fo to g ra fía s d ig ita liz a d a s realiza­ das c o n el a rtis ta n o rte a m e ric a n o A n th o n y A ziz. E l a n te c e d e n te i n m e d i a t o d e l a c t u a l t r a b a j o d e C u c h e r p r o b a b l e m e n t e lo r e p r e s e n te : F e, h o n o r y b e lle z a , e x p u e s ta e n la G a le r ía J a c k S h a in m a n d e N u e v a Y ork e n 1 9 9 2 . A llí e la b o ra im á g e n e s q u e c a r a c t e r i z a n a l g u n o s e s t e r e o t i p o s d e la s o c i e d a d a c t u a l im p u e s to s m a s iv a m e n te p o r los m e d io s p u b lic ita rio s . Seres sin g e n ita le s q u e p e rd ie ro n su id e n tid a d sex u al y d e a lg u n a m a n e ra c a ric a tu riz a n ir ó n ic a m e n te la s o c ie d a d d el fu tu ro . E n los re tra to s d e D y s to p ia , n iñ o s , a d u lto s y a n c ia n o s h a n p e rd id o , p o r u n p ro c e so d e d ig ita liz a c ió n , los rasgos faciales q u e a su vez c o n s titu y e n los ó rg a n o s d e los s e n tid o s . E l ro s tro es u n p la n o so b re el c u a l el s u je to p u e d e e jerc er c a m b io s c o m p u lsiv o s c o n s e c u tiv o s . M o ld e a r la p r o p ia a p a rie n c ia p a ra a lc a n z a r u n a im a g e n c o rp o ra l id eal o d e la id e n tid a d a d e c u a d a . L a d ig ita liz a ­ c ió n d e los re tra to s o p e ra c o m o u n a esp ecie d e c a lc in a c ió n d e las h u e lla s d ig ita le s , s ig n o c o n v e n c io n a l d e la i d e n t i d a d . E l re tra to sin ro s tro es ta m b ié n u n a c o m p u e r ta h a c ia el c o n s u m o d e u n a faz d esle z n a b le , e n c a m b io p e r m a n e n te y a la m e d id a d e la p u b l i c i d a d c o m e r c i a l . U n r e c o r d a t o r i o d e la f r a g i l i d a d sico ló g ica d e los seres h u m a n o s . •

ESTILO 69


La noche

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por Elíseo Sierra

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P aolo G asp arin i / El Cuerpo del Che, 1993 Fotom ural

u e stra d e lim ita c ió n en el tie m p o es h o m b r e e n esa h is to r ia . C o in c id e n c ia lfin is e c u la r, y ello a c a rre a c o n s ig o m e n te , el d e sa rro llo d e la o b ra d e P ao lo m ú ltip le s m u e rte s , c o m o u n a e s tru c tu ra G a s p a r i n i se h a c i r c u n s c r i t o a e s t a d e n a i p e s q u e al p r i m e r s o p l i d o se t e m á t i c a d e s d e lo s a ñ o s 5 0 . C o r r e l i ­ d e sv a n e c e . E n su te x to c u r a to r ia l, J e a n g i o n a r i o d e s d e e n t o n c e s d e l r e a lis m o C la ir p ro p o n e u n a re -v isita c ió n d e la h is­ fo to g rá fic o , su tra b a jo h a sid o la e x p re ­ to ria d el a rte m o d e rn o , y e sp e c ia lm e n te , s ió n d e los e m b a te s q u e h a n s u frid o sus d el lu g a r q u e h a o c u p a d o la im a g e n del c o n v ic c io n e s p o lític a s y estéticas.

N

ESTILO 70

S o n ta g h a d ic h o q u e e n la m e d id a en

\z fotografía es (o debería ser) acerca del mundo y el fotógrafo cuenta poco y pero en la medida que es el instrumento de una su b je tiv id a d in trép id a y exploratoriay elfotógrafo es todo (1). E sa que

in g e n u a f r o n te r a q u e se le v a n ta e n tre el Yo y el m u n d o se d e s p lo m a r e ite r a d a -


m e n te e n la b u e n a fo to g ra fía . L o q u e se d a es u n t r á f i c o p e r m a n e n t e e n t r e lo in te r io r y ex terio r. E l m u n d o se d e sp lie g a f r e n t e al f o tó g r a f o c o m o e s c e n a r io d e c u e r p o s , p e r o es s u s u b je tiv id a d la q u e in te r p r e ta sus c o n tin g e n c ia s . E n la m ira d e s u o b je tiv o G a s p a r i n i h a c o lo c a d o , re ite ra d a m e n te , al h o m b r e y su c o n te x to ; así h e m o s d e v e n id o e n te stig o s o c u la re s d e las s u c e s iv a s t r a n s f o r m a c i o n e s q u e e s to s h a n r e g is tr a d o e n el tie m p o .

P a ra d ó jic a m e n te , y d e m a n e ra s im u l­ tá n e a , h a d e s c a rg a d o so b re la fo to g ra fía u n a fero z e im p a siv a c rític a , d e n u n c ia n ­ d o , e n el m a r c o d e u n a s o c ie d a d c o n ­ s u m is ta q u e la s o m e te a la h ip e rtro fia , u n p r o c e s o d e v e lo z d e s g a s t e , s u v i r t u a l b a n a liz a c ió n y su s e ro s io n a d a s p o s ib ili­ d a d e s d e c o n s t r u i r u n s e n tid o . E n e sta c r u c ia l c o y u n t u r a , la f o t o g r a f í a h a d e p re p a ra rs e p a ra e n f r e n ta r tal vez el re to m ás g ra n d e d e su h isto ria : re iv in d ic a rse e n m o m e n to s e n q u e las te c n o lo g ía s d e p u n ta a m e n a z a n c o n c o n v e rtirla e n r u d i­ m e n ta ria té c n ic a d el p a s a d o - c o m o m e d io d e r e p r e s e n t a c i ó n d e l m u n d o . P ero q u é decir, si hoy, en el c e n tro d e las d isc u sio n e s, -ta l y c o m o lo a firm a C la ire stá el d e te r m in a r , c o m o c o n s e c u e n c ia d el d e sa rro llo d e esas m ism a s te c n o lo g ía s, cu ál es el e s ta tu to d e la id e n tid a d h u m a n a f r e n te al p ro g re s o (2 ). D e s p r o v is ta s d e

u n m e ta r r e la to q u e le g itim e su s p r á c t i ­ cas, éstas c o m ie n z a n a p ro y e c ta r al h o m ­

E n esto s fo to m u ra le s , y lejos d e la p o s tu ­ ra e v o lu c io n is ta d e sig n o m u ta n te , G a s­

b re c o m o s im b io sis d e v isce ra y m á q u in a .

p a r in i a p u e s ta p o r el p re s e n te y su p a sa ­ d o . A l ig u a l q u e C la ir, i n t e n t a ta m b ié n

S u m e r g id o , a s im is m o , e n lo s i n s o n d a ­ bles y p o lid im e n s io n a le s la b e rin to s d e la re a lid a d v irtu a l, el h o m b re , sin e m b a rg o , p a re c e d a rle la e s p a ld a a su re a lid a d m ás in m e d ia ta , a q u e lla p la g a d a , ju s ta m e n te , d e in n u m e ra b le s d ific u lta d e s , c o n f o r m a ­

u n a r e v is ita c ió n d e la h i s t o r i a , e n e s te caso d e A m é ric a L a tin a y d e su fo to g ra fía . N o se tra ta d e la h is to ria e n te n d id a c o m o a c o p io d e “h e c h o s ” , c o m o lin e a l re c u e n ­ to c ro n o ló g ic o . E n este s e n tid o , G a s p a ri­

d a p o r u n s in f ín d e v io le n ta s ir r e s o lu ­ c io n e s e c o n ó m ic a s y sociales, p o lític a s y

n i h a a f ir m a d o q u e s u in te ré s a p u n t a a

c u ltu ra le s , é tn ic a s y religiosas, sa n ita ria s

genes de nuestra memoria, utilizando fotografías de prensa, de archivos, de la historia de la fotografía, (Alvarez Bravo, Tina Modotti, Weston, etc.), junto con imágenes tomadas por mí, a veces en los mismos lugares, pero en tiempos distin­ tos. L a s u y a es u n a v is ió n d e l i b e r a d a ­

y e c o ló g ic a s . T ales c o n f lic to s tie n d e n a c o n c e n tra rs e ju s ta m e n te allí d o n d e p ro life ra n los m á rg e n e s e n tre las e c o n o m ía s m á s p o d e r o s a s , y a q u e lla s m á s p o b r e s , a tra v e s a d a s p o r la c o m p le ja re d d e los d e s te r r ito r ia liz a d o s in te re s e s tr a s n a ­ c io n a le s . A m é r ic a L a tin a s o b re v iv e e n esos m á rg e n e s. Y s o b re ellos P ao lo G a s ­ p a rin i d e p o s ita su m ira d a p a ra d e sn u d a r, a tra v é s d e la fo to g ra fía , a lg u n a s d e sus m ás v elad as c o n tra d ic c io n e s ; e x tra y e n d o d e e llo s los f r a g m e n to s v is u a le s q u e le p e r m i t a n r e c o n s t r u i r - a p e s a r d e lo s p esares- u n s e n tid o , a q u e l q u e se e sc o n d e b ajo la su p e rfic ie d e la realidad. C o n La Pasión Sacrificada c o n ju n to d e tres fo to m u ra le s : El Cuerpo de Tina

El Cuerpo del Che (1 9 9 3 ) y El Rostro Barrido (1 9 9 5 ), P ao lo G a s p a rin i (1 9 9 3 ),

p a rtic ip a en la X L V I B ie n a l d e V en ecia.

E S T I L O 71

articular temas de la historia con imá­

m e n te p e rs o n a l, d iría s e c o m p r o m e tid a , u n a p e r s p e c tiv a f r a g m e n ta d a , q u e n o s c o n f r o n ta c o n u n a h is to r ia d e v io le n c ia so b re la cu al se a s ie n ta el m a n to s im b ó li­ co d e los ritu a le s d e m u e rte . E ste ú ltim o es el g ra n te m a p ro p u e s to p o r G a s p a rin i. U n a g a le r ía d e p e r s o n a je s d e s f ila n p o r e sta s o b ra s : E l C h e G u e v a r a , T i n a M o d o tti, E m ilia n o Z a p a ta , T ro sk y , C ris to , L e n in , J u lio A n to n io M e lla , F rid a K a h lo , D ie g o R iv e r a , e tc . C u a n d o re c o n o c e m o s a d iv erso s p e rso n a je s cu y o s d eceso s se v e rific a n e n d is tin to s m o m e n ­ to s d e la h is to r ia d el ú ltim o sig lo , G a s-


p a r i n i n o s e s tá h a b la n d o d e la m u e r te e n té r m in o s d e u n a c o n tin g e n c ia re c u rre n te . A sim ism o , d e n u n c ia la in c o n s is te n c ia d e esa s u c e ­ s ió n lin e a l d e la h is to ria , y p r o p o n e u n tie m p o c irc u la r d o n d e los e p iso d io s tie n ­ d e n a re p e tirse c íc lic a m e n te . D e tal m a n ­ era, q u e el a rtis ta se vale d e la fo to g ra fía p a ra re fle x io n a r so b re la h is to ria e, in v e r­ s a m e n te , se vale d e la h is to ria p a ra reflex­ io n a r so b re las m iserias d e la fo to g ra fía . E n a m b o s c a so s a u n q u e el b a la n c e es d e s c o n s o la d o r, las in te r p r e ta c io n e s s o n m ú ltip le s . G a s p a rin i n o s h a b la ta m b ié n d e ciertas fuerzas q u e se d e sp lie g a n so b re el s u b c o n t i n e n t e l a t i n o a m e r i c a n o : p o d e re s q u e e sta b le c e n p ro fu n d a s c o m ­ p lic id a d e s c o n la m u e r te ; s ig n o s d e la re p re sió n y la d e r ro ta (3). O tra s d e rro ta s, o tra s m u e r te s s im b ó lic a s se e s c e n ific a n en estos m u rales: el d e r r u m b a m ie n to d el p ro y e c to d e é p o c a d e la m o d e r n id a d , el fracaso d e las u to p ía s p o lític a s, a b o rta d a s p r e m a tu r a m e n te , o n a c id a s m u e rta s ; la d e f u n c i ó n d e su s r e s p e c tiv o s id e a le s , to d o s e s to s p r o y e c to s d e c i m o n ó n i c o s q u e e n c u e n tr a n h a c ia el fin d e este siglo, su tie m p o d e m e n g u a . E n to d o caso, en e s to s m u r a le s P a o lo G a s p a r i n i p a r e c e d ev elar lo tu rb io d e la p a s ió n h u m a n a . G a s p a r in i n o s h a b la ta m b i é n d e la d e rro ta y a g o n ía d e la fo to g ra fía , q u e tal y c o m o a firm á b a m o s e n u n p á rra fo a n te ­

rio r, e n f r e n ta a h o r a el r e to d e su s u p e r v iv e n c ia . E l r o s tr o y el c u e r p o d e l C h e , la d e v a lu a c ió n d e s u im a g e n re p ro d u c id a in d is c rim in a d a m e n te p o r lo s mass media, la im a g e n ig u a lm e n te d e v a lu a d a d e Z a p a ta , f o r m a n p a r t e d e u n a rse n a l d e ic o n o s , q u e le sirv e n p a ra c o n s tr u ir su v e rsió n d el Juicio Final. La m is m a o rg a n iz a c ió n d e las fo to g ra fía s, a m a n e ra d e d a m e ro , n o s h a b la y a d e sd e la p e rs p e c tiv a f r a g m e n ta r ia d e la s o c ie d a d a c tu a l. L a m is m a p r o lif e r a c ió n d e im á ­ genes en esto s fo to m u ra le s p o d r ía e n te n ­ d erse, ta m b ié n , c o m o u n a p ro y e c c ió n d e la m e t á s t a s i s a la c u a l é s ta s h a n s i d o s o m e tid a s e n la s o c ie d a d d e c o n s u m o . E n ú ltim a in s ta n c ia , G a s p a rin i tra n s f o r­ m a c a d a u n a d e e s ta s m o n u m e n t a l e s o b ra s en redes de comunicaciones ( h o r i­ z o n t a le s , v e r tic a le s y d i a g o n a l e s ) . N o m ás la fo to g ra fía ú n ic a , a q u e lla q u e e n el in te r io r d el e n c u a d re re s ta b le c e -e n m a y o r o m e n o r m e d id a - la u n id a d p e r d i­ d a. T al u n id a d la h a c e e s ta lla r en p e d a ­ zos. L a r e la c ió n e n t r e u n a f o to g r a f ía y o tr a p o te n c ia , p ro fu n d iz a , re ite ra y p a ro ­ d ia los d iv e rso s n iv eles d e s e n tid o ; c a d a i m a g e n se e n c u e n t r a e n el c e n t r o d e m ú l t i p l e s r e la c io n e s d e s i g n i f i c a c i ó n . V a lié n d o s e d e l re c u rs o d e a p r o p ia c ió n , re e n c u a d ra , fra c tu ra , y v io le n ta las im á ­ g en es d e los o tro s , c o m o p a ra e x tra e r de ellas su m á x im o p o te n c ia l d e e m o tiv id a d y d e sig n ific a c ió n .

ESTIL O

A tr a v é s d e l i n v e n ­ ta rio d e los m ú ltip le s ro s tro s , G a s p a rin i re c o n s tru y e , c o m o e n u n ro m p e c a b e z a s , el r o s tr o s o c ia l d e A m é r ic a L a tin a . C o m o A r ta u d , lo q u e re c o n s tru y e n o es m á s q u e u n campo en ruinas. V is to así, ¡q u é t r i s t e s e i n ú t i l e s la s e p o p e y a s d e a lg u n o s d e sus h é ro e s!, ¡q u é d e se n la c e d e v io le n c ia , m is e ria y m u e rte ! E n sus n o ta s , el a r tis ta h a e sc rito : la intención

es casi exhumar cierta iconografía momificada (cadavérica, congelada como la fotografía misma) y sacar a la luz lo olvidado. Para no olvidarlo. •

1. Susan Sontag, Sobre la fotografía. Barcelona, Edhasa, 1981. p.l32 2. Jean Clair, Programa de la muestra histórica: identi­ dady alteridad. XLVl Bienal de Venecia, 1995. 3. Herbert Marcase, Eros y civilización, Barcelona, Edi­ torial Seix Barral, 1976, p 256.

Arriba P ao lo G asp arin i / E l Cuerpo de Tina, 1993 Fotom ural Abajo P ao lo G asp arin i / El Rostro Barrido, 1995 Fotom ural


S a m m y C u c h a r (en colaboración con A n th o n y Aziz). M a ría ,1994. Serie Dystopia. Fotografía intervenida digitalm ente.

S

a m m y C u c h e r -ta n to en su tr a ­ b a jo in d iv id u a l c o m o e n su o b ra re a liz a d a e n c o la b o r a c ió n c o n el

a r t i s t a n o r t e a m e r i c a n o A n t h o n y A z iz f o r m u la la r e a lid a d a lte r n a a n te la p é r ­ d id a d e id e n tid a d e n el m u n d o c o n t e m ­

p a re n te s c o y, ju s ta m e n te e n ese e sp a c io d e s c o n f ig u r a d o y a le ja d o d e l c o n c e p to

e n ta b la r re s o n a n c ia s p o é tic a s al c o lo c a r al h o m b r e fre n te a su e sp e jo so cial, c u l­

m o n o l í t i c o y u n i t a r i o d e i d e n t i d a d , se c o lo c a la r e f le x ió n d e m u c h o s a r tis ta s q u e se a l e j a n d e lo s c ó d i g o s c o n v e n ­

tu ra l, m o ra l, p o lític o y é tic o , n i d e a c e n ­ tu a r la p r e g u n ta d e c ó m o la te c n o lo g ía y

c io n a le s d el re a lism o y la re p re s e n ta c ió n ,

p o r á n e o ; e m p r e n d e la g e s ta d e c re a c ió n d e u n n u e v o im a g in a rio n a rc isista , c u y o re fle jo /v e s tig io en

lo s v a lo re s p o s t / h u m a n o s h a n a lte r a d o p o r c o m p le to n u e s tra p e rc e p c ió n d el c u e rp o . E l a s u n to p o r él p la n te a d o n o es la re p re s e n ta c ió n d el Yo c o m o re g istro d e lo B ello o c o m o e n fo q u e e stílistic o , s in o , p o r el c o n tr a r io , es la e x c u s a d e l r o s t r o c o m o v ía d e

la fu e n te es m ás b ie n u n a s o m b r a f u g a d a q u e a la v e z se c o n v ie r te e n ú n ic a y d e s d ib u ja d a g a r a n tía

acceso a u n n iv e l m á s p r o f u n d o d e v e rd a d : el d e v e s tig io , o d e h u e lla d e r r id ia n a ( 2 ) , a la c u a l só lo es p o s i­ b le a c c e d e r d e s p u é s d e h a b e r h a b i­

d e r e c o n o c i m ie n to . M á s e s p e c í­ fic a m e n te , a b o rd a el e n sa y o p o s t / h u m a n o ( l ) d e c o n s tr u i r u n

ta d o las o b s e s io n e s , las a fe c c io n e s, lo s d e s ó r d e n e s d i s o m ó r f i c o s , las p a to lo g ía s y las p e r tu r b a c io n e s q u e se c ru z a n e n la m a n e ra d e n o m b r a r y lleg ar a ese ro stro . L a S e rie D y s t o p i a r e a liz a d a e n c o la b o r a c ió n c o n A n t h o n y A z iz y c u y a raíz e tim o ló g ic a o p o n e el té r ­ m i n o al d e utopía^ e s ta b le c e á m ­

r o s t r o a p r o p i a d o a n u e s t r a e ra : u n a era s ig n a d a p o r la a lte r id a d y la a l t e r a c i ó n c o m o r u t i n a s d e c o m p o r t a m i e n t o s o c ia l, p o r la e m e rg e n c ia d e n u e v o s c o n te x to s , n u e v a s p a to lo g ía s y n u e v o s r itu a ­ les en la c o n s titu c ió n d e la n o c ió n d e l Yo q u e , d e s p u é s d e h a b e r s u f r i d o la d e s i n t e g r a c i ó n p o s t ­ m o d e r n a , h a d e b id o ser r e in v e n ­ ta d a al m e n o s p o r los a rtis ta s . E n u n a s o c ie d a d e n la c u a l la c u ltu r a te c n o ló g ic a y d e c o n s u m o d e sa fía n los lím ite s d e l a n tig u o c o n c e p to d e lo h u m a n o y se a b re u n s e n d e ro a o t r o s e s t a d i o s d e n t r o d e la e v o lu c ió n d e las e sp e c ie s c o n su S a m m y C u ch er (en colaboración con A n th o n y Aziz) c o r r e s p o n d ie n te p a tr ó n c o rp o ra l, M a y,1994. Serie Dystopia. la a n t e r i o r e s t r u c t u r a d e l Yo h a Fotografía intervenida digitalm ente. d e j a d o d e c o r r e s p o n d e r c o n la p a ra le v a n ta r c o n c e p tu a lm e n te sus p r o ­ n u e v a e s tr u c tu r a d el c u e rp o , p o r lo c u a l p u e s t a s e n el o s c u r o e i m p r e c i s a b l e se to r n a im p e rio s a la d e m a r c ió n d e u n a m o m e n to e n el cu al el reflejo d e N a rc iso n u e v a f r o n te r a p a r a la d e f in ic ió n d e la a n te las ag u as d e ja d e ser u n a im a g e n y id e n tid a d , n u e v a s p e rc e p c io n e s d el e s p a ­ p asa a p ro y e c ta rse c o m o h u e lla d e sí m is ­ c io y e l t i e m p o y n u e v a s f o r m a s d e m o , a p e n a s o rig e n . re la c ió n c o n el Yo. Si b i e n e n s u o b r a t e m p r a n a y lo s P a re c e ría h a b e r sid o d e f in itiv a m e n te p rim e ro s v id e o s r e m o n ta b a la re fle x ió n a tra sp a sa d a la a rtic u la c ió n d e la p e rs o n a li­ los m ito s y a rq u e tip o s clásicos e n a b ie rta d a d c o m o u n siste m a cuyas raíces e n c u e n ­ re fe re n c ia a las m ito lo g ía s d el c o tid ia n o tra n esp ejo y reflejo en los lazos fa m ilia ­ p o s tm o d e r n o , n u n c a d e jó C u c h e r, n i d e res o las tr a d ic io n e s y o b lig a c io n e s d e l

ESTILO 73

b ito s in é d ito s p a ra s u g e rir u n n u e ­ vo m o d e lo d e ro s tro e x tr a ñ a m e n te ex p resiv o c u y o s rasg o s, fa c c io n e s y o rific io s h a n s id o re m o v id o s , d ig i­ ta lm e n te e lim in a d o s y s u s titu id o s p o r u n “r u d i m e n t o d e g e s to ” . L a e x p e rie n c ia d e l ro s tro h u m a n o a b a n d o n a el e sp a c io d e la re a lid a d y p e n e tr a e n el o r ig e n d e sí m is m o . I n t e r e s a a c á la m a n e r a c o m o se a b o r d a el e m p le o d e la te c n o lo g ía , y e n d o m u c h o m á s allá d e la s u p e rfic ia li­ d a d d e l u so d el re c u rs o , o d e l s im p le ju e g o c o n la m a q u in ita , p a ra so c a v a r la n o c ió n im p e r a n te d e id e n tid a d y m o v erse h a c ia el d ifícil p la n o d e las p o sib le s s o lu ­ c io n e s q u e c a d a i n d i v i d u o a s ig n e a s u re la c ió n c o n el Yo. La o b ra in te n ta , e s e n c ia lm e n te , e n c o n tr a r la “cara” d e u n m u n d o q u e h a h e c h o c o la p sa r la re la c ió n “cara a cara” y a s u m ir la c o n d ic ió n d e r u in a o d e v esti-


í.

S a m m y C u ch er (en colaboración con A n th o n y Aziz) John, 1994. Serie Dystopia. Fotografía intervenida digitalm ente.

n

S a m m y C u ch er (en colaboración con A n th o n y Aziz) Pam and Kim,1994. Serie Dystopia. Fotografía intervenida digitalm ente.

g io c o m o ú n i c a c o n d i c i ó n p o s ib le d e e n c o n t r a r s e a sí m i s m o . C o n e s t o s « yy r e tr a to s , e s ta m o s a n te r o s tro s q u e d e s a u to r iz a n los p a tr o n e s c lá sic o s d e la id e n tid a d , d islo c a n las e s tru c tu ra s q u e lo s o stie n e n c o m o a r q u ite c tu r a c o n c e p tu a l y se i n s t i t u y e n e n e s p a c io i n f i n i t o d e c o n e x io n e s to p o ló g ic a s c u y a im p o s ib ili­ d a d d e p r e s e n ta r ra sg o s d e f in id o s d e ja a b ie rto el c a m p o a u n p e r m a n e n te re e n ­ v ío a la d e s m a n te la d a id e n tid a d :

Nuestro objetivo, sin embargo, es preservar en tanto sea posible la humanidad de los 'modelos'', creando entonces una tensión paradójica entre su carencia de rostro y la expresión de una vida que se ha volcado completamente hacia adentro, pero que aún sale a la superficie con vestigios rudimentarios de gestos quizas inútiles (3).

c o n s i g o m i s m o q u e p e r m i t e la e r a p o s t/h u m a n a . E l d e s p la z a m ie n to se re a ­ liza, a q u í, d e “a fu e ra b a c ia a d e n tr o ” , y la d is o lu c ió n d e la n o c ió n d e id e n tid a d se e x h ib e c o m o i n t e n t o e x tr e m o d e r e c u ­ p e r a c ió n d e la u n id a d p e r d id a a tra v é s, n a d a m e n o s , q u e d el reg reso al v estig io . T al v ez n o e s te m o s a n te u n r o s tr o s in o a n te to d o s lo s ro s tr o s , a n te el lu g a r d e re la c ió n p r im ig e n ia c o n la in te r io r id a d d e s d e el c u a l s u r g e n to d o s lo s r o s tr o s . C o m o m o d e l o d e c o m p r e n s i ó n d e lo h u m a n o , a s u m e e n te r a m e n te u n a d e las d is y u n tiv a s m o ra le s y p sic o ló g ic a s q u e la esp e cie h u m a n a h a y a te n id o ja m á s, tra s ­ c ie n d e al o b je to y la p e rs o n a c o m o tales

y se u b ic a e n el e sp a c io o rig in a l y a tá v i­ c o d e la e x p e r i e n c i a d e la i d e n t i d a d , a p r o x im á n d o n o s a u n p u n t o e n el c u a l el Yo d e ja d e ser in d iv id u o c re a d o a r tif i­ c ia lm e n te y se e n f r e n ta a su s m á s h o n ­ d o s y e n ig m á tic o s c o n te n id o s y s e n tid o s d e la v e rd a d . •

Notas (1) “Post/humano'* en el sentido planteado por el curadorJejfrey Deitch en el texto de la exposición Post Human, Castello de Rivoli, Museo d'Arte Contemporánea, Rivoli, 1992. (2) ElfilosófofrancésJacques Derrida haformula­ do un complejo sistema teórico de aproximación al status de la pérdida de identidad racional en la estética contemporánea. Se trata de la deconstruc­ ción, método que opera como una especie de pa­ lanca del espacio del pensamiento tradicional o principio'' defisuración interna del discurso con­ vencional, acentuando las grietas que quiebran los formulismospara llegar así a la noción de 'huella" como principio central y única posibilidad de acceder a estadios profundos de encuentro con la verdad. Se ha tomado la noción derridiana huella"en tantopunto departida para la conexión con la identidad personal perdida en la obra de Sammy Cucher.

D y s t o p i a f u n c i o n a c o m o alegoría yy psicológica d e u n a esp ecie d e “b a rric a d a c re a d a p o r el p ro p io in d iv id u o p a ra p r o ­ te g e rse d el m u n d o e x te rio r, p a g a n d o el p re c io d el c o m p le to exilio e n la c o m u n i­ c a c ió n . S in ^ e m b a rg o , n o p o r e ste c o m ­ p ro m is o in ic ia l c o n el Yo, la o b ra d e ja d e te n e r d e riv a c io n e s o a lu sio n e s m o ra le s y p o l í t i c a s : al p r e s e n t a r el r o s t r o c o m o “r u d i m e n t o d e u n g e s to ” , se a c u d e al ú l t i m o r e f u g io d e v e r d a d o e n c u e n t r o

S a m m y C u ch er (en colaboración con A n th o n y Aziz) Mike, 1994. Serie Dystopia. Fotografía intervenida digitalm ente.

ESTILO 74

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NUESTROS CHEFS

l A TRADICIÓN DE EA COCINA

EDIFICIO FERTÉC, P.B. C h ACAO


El Artebajo íag aguaiS E l a f f a ir C O Ñ A C v s V a is m a n El Diario de Caracas ( 6.12.1994) MEYER VAISMAN Exposiciones individuales 1995 Thomas Cohn Arte Contemporánea, Río de Janeiro, Off-Shore Gallery, East Hampton, N.Y.

1994

Turkeys", Galerie Templon, París Roma", Meyer Vaisman & Thomas Struth, Edition Julie Sylvester, N.Y. 1993 "Meyer Vaisman Obras Recientes", Centro Cultural Consolidado, Caracas, Venezuela; Biblioteca Luis Angel Arango, Santa Fe de Bogotá, Colombia; Fundación para el Arte Contemporáneo, Ciudad de México, Museo de Monterrey, Monterrey, México Edition Julie Sylvester, N.Y. (con Franz West) 1992 "Recent Work", Galerie Templon, París Jason Rubell Gallery, Palm Beach Jablonka Galerie, Colonia Turkeys", Leo Castelli Gallery, N.Y. 1991 // Meyer Vaisman: New Paintings",, Akira Ikeda Gallery, Tokyo Mario Diácono Gallery, Boston Jay Gorney Modern Art, N.Y 1990 Sonnabend Gallery, N.Y. Jablonka Galerie, Colonia Editions llene Kurtz, N.Y. Waddington Galleries, Londres Casino Knokke, Knokke-Heist, Bélgica Jay Gorney Modern Art, N.Y. 1989 "Live the Dream",, Edition Julie Sylvester, N.Y. Jablonka Galerie, Colonia "The Beaver Show", Beaver College Art Gallery, Glenside, PA Mario Diácono Gallery, Boston Rhona Hoffman Gallery, Chicago Lawrence Oliver Gallery, Philadelphia 1988 La Jolla Museum of Contemporary Art, La Jolla, CA. University Art Museum, University of California 1987 Jay Gorney Modern Art, N.Y. Leo Castelli Gallery, N.Y. 1986 Daniel Weinberg Gallery, Los Angeles Jay Gorney Modern Art, N.Y. White Columns, N.Y. Principales Exposiciones colectivas 1995 "Limiares-Threshold", Fundagao de Serralves, Oporto, Portugal Space of time", Centerforthe Fine Arts, Miami, Fl. Ars 95", Museum of Contemporary Art, Helsinki, Finlandia "Border Crawl", curada por Jeffrey Deitch, Kukje Gallery, Seúl, Korea 1994 "Das Jahrhundert des Múltiple - Von Duchamp bis zur Gegenwart", Deichtorhallen Hamburg, Alemania "Transformers", curada por Ralph Rugoff junto con Independen! Curators Inc., Bard College, N.Y. "Patrick Painters Editions", Galerie Johnen & Schottle, Colonia, Alemania Das Americas", Galería Luisa Strina, Sao Paulo, Brasil The Label Show", Museum of Fine Arts, Boston, M.A. Written/Spoken/Drawn in Lacanian Ink", Thread waxing Space, N.Y. "A Fashion Gallery", Holly Solomon Gallery, N.Y. 1993 "Nuevas Adquisiciones 1991-1992", Galería de Arte Nacional, Caracas, Venezuela. "Genetische Kunst" Eroffnung Der Ausstellung, Landesmuseum, Linz, Austria 'Tutta Le Strade Postano A Roma", Pallazzo delle Esposizioni, Roma, Italia "Chacón, Cucher, Espinoza, Gómez, Hernández-Diez, Kuitca, Marcaccio, R í o s , Vaisman" Galería Namia Mondoifi, Caracas, Venezuela Buildíng a Collection", Museum of Fine Arts, Boston. Contemporary Self-Portraits 'Here's Looking At Me", Centre d'Echanges de Perrache; Musee d'art Contemporain, Lyon; itinerante por Berlín, Alemania; Londres, Inglaterra; Sevilla, España. "A Prívate View: Artist Photographs", Blum/Herlman Warehouse, N.Y. "Sculpture & Múltiples", Brook Alexander, N.Y. "Extravagant: The Economy of Elegance", Tony Shafrazi Gallery, N.Y; Russisches Kulturzemtrum, Berlín, Alemania "American Art of the 80's", Galerie Nikolaus Sonne, Berlín, Alemania /f

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“M e y e r V aism an es el a rtis ta c o n m á s p ro b a b ilid a d e s p a ra re p re s e n ta r a V en ezu ela e n la X L V I B ienal d e V enecia” (R u b é n W iso tz k i)

Consejo Nacional de la Cultura (7.12.1994) “Los m ie m b ro s d el C o n s e jo N a c io n a l d e la C u ltu ra , re u n id o s ayer en la ta rd e , d e c i­ d ie ro n a m p lia r la c o n s u lta a los e x p e rto s e n el área d e artes visuales p a ra sele cc io n ar al a rtis ta q u e re p re se n ta rá a V en ezu ela e n la X L V I B ien al d e V enecia”.

El Nacional (10.12.1994) “L a p re sió n p a ra q u e el se le cc io n ad o sea V aism a n llegó a ta l p u n to esta s e m a n a q u e su p ro y e c to fu e p u b lic a d o e n la p re n sa ” (C h e fi B o rzacch in i)

El Diario de Caracas (11.12.1994) “A p a r tir d el p ró x im o a ñ o la selecció n d e la re p re se n ta c ió n a la B ien al m ás im p o r ta n te d el m u n d o , así c o m o a la B ienal d e Sao P au lo , su rg irá d e u n c o n c u rso cuyas bases se c o m e n z a ro n a d ise ñ a r a fin d e n o r m a r u n p ro c eso q u e d e b e g o zar d e a m p litu d y rig o r...” (R u b é n W iso tz k i, “V enecia p o n e d e cabeza al a rte v e n e z o la n o ”)

El Diario de Caracas (13.12.1994) “P aolo G a s p a rin i y S a m m y C u c h e r v a n a V enecia”

El Nacional (13.12.1994) “M e y e r V aism an fu rio so re tiró su c a n d id a tu ra : M e sie n to in m u n d a m e n te d e sp re c ia d o ”

El Nacional (14.12.1994) H a y d é e E sp in o z a : “ L a r e n u n c ia d e M e y e r V a ism a n se c o n o c ió c u a n d o la C o m is ió n llev ab a m e n o s d e u n a h o r a in s ta la d a . Im a g in o q u e a fe c tó la d e c is ió n , p o r c u a n to c u a tro d e los v o to s q u e o b te n d r ía d e se g u ro s u p o s tu la c ió n , n o p u d ie r o n c o n c re ta rs e N o p u e d o o p in a r p o r to d o s los p re se n te s, p e ro m i v o to d e se g u ro n o se ría p o r el s e ñ o r V a is m a n ...”

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El Diario de Caracas (17.12.1994) “¿ Q u ié n p o n e e n la lín e a d e p a rtid a a los a rtistas p a ra q u e to d o s c o rra n e n las m ism as co n d icio n es? ¿ Q u ié n re g la m e n ta la p a rtic ip a c ió n d e u n artistas a V enecia? ¿ C ó m o es q u e so b re la m a rc h a se crea u n a c o m is ió n p a ra q u e d e c id a q u ié n va a re p re se n ta rn o s en V enecia?” (“Los coletazos d e u n a to r m e n ta v en e c ia n a ”, R u b é n W iso tz k i).

The N ew York Times (Estados Unidos) (23.12.1994)

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“D u r a n te 2 4 h o ra s, M e y e r V aism an , q u ie n vive en N u e v a York, p e n só q u e él era el a rtista esco g id o p a ra re p re se n ta r a V en ezu ela e n la B ienal d e V enecia. E n u n a re u n ió n , c e leb rad a el 6 d e d ic ie m b re , seis d e los d iez m ie m b ro s d el c o m ité d e selección del C o ñ a c , v o ta ro n a fav o r d e V aism an . E se m is m o d ía se le in fo rm ó d e la v o ta c ió n y q u e n o p o d ría e x h ib ir la o b ra q u e él h a b ía p ro p u e sto : <V erde p o r fu era, ro jo p o r d e n tr o > ” (“In sid e A r t”, C a ro l V ogel)

El Nacional (4.1.1995) “C u ra d o re s in te rn a c io n a le s re sp a ld an a M e y e r V aism an ”

El Nacional (5.1.1995) N o h u b o c e n su ra h acia M e y e r V aism an: E l C o ñ a c rech aza acu sacio n es”

Liberation (Francia) (5.1.1995) C e n s u ra n o b ra d el a rtista v en e zo la n o M e y e r V aism an ”

ESTILO 76


Post Human", Israel Museum, Jerusalén Everyday Life", Kim Light Gallery, Los Angeles, C.A. "CCS-10, Arte Venezolano Actual", Galería de Arte Nacional, Caracas, Venezuela. "Dark Decor" 1992-1993, Independent Curators Incorpo rated, Depree Art Center, Hope College, Holland MI. "The Writing on the Wall", 303 Gallery, N.Y. "American Art ofthe 1980's", Palazzo delleAlbere, Museo d'Arte Moderna e Contemporánea di Trento e Rovereto, Trento, Italia Works on Paper", Galerie Gorges-Philippe Valois, París. Quotations: The Second History of Art", The Aldrich Museum of Contemporary Art, Museum of Contemporary at Wright State University, Dayton, O.H. Object Lessons", Leo Castelli Gallery, N.Y. Tatoo", Andrea Rosen Gallery, N.Y "El Jardín Salvaje", Fundado Caixa de Pensione, Sala de Exposiciones, Madrid, España "Jessica Diamond, Peter Nagy, Meyer Vaisman", Galería Wilma Toiksdorf, Hamburgo, Alemania "Contemporary Art from the Collection of Jason Rubell", Duke Museum of Art, Durham, N.C. Rope", Fernando Alcolea, Barcelon, España Anni Novanta", Gallería Comunale d'Arte Moderna, Bologna; Musei Comunal!, Rimini; ex colonia "Le Navi", Cattolica, Italia "Objects for the Ideal Home: The Legacy of Pop Art", The Serpentine Gallery, Londres, Inglaterra "Art of the 1980's: Selections from the Collection of the Eli Broad Family Foundation", Duke University Museum of Art, Durham, N.C. "History as Ficiton", Meyers/ Bloom Gallery, Santa Mónica, California Gold", Stuttgart Kunstverein, Stuttgart, Alemania Aítrove: Imagine e Identita, Fra Identita e Tradizione", curada porOctavio Zaya; Museo d' Arte Contemporánea Luigi Peed, Prato,Italia "Desplazamientos: Aspectos de la Identidad y las Culturas", Centro Atlántico de Arte Moderna, Las Palmas de Gran Canaria, España "About Collecting: Four Collectors/Four Spaces", Galerie Ronny van de Velde, Antwerp, Bélgica "Mike Keíley, Tim Rollins & K.O.S., Meyer Vaisman", Jay Gorney Modern Art, N.Y "About Round, Round About", Anders Tornberg Gallery, Lund, Suecia "Pharmakon", Níppon Convention Center, Makuhari Messe International Exhibition Hall, Tokyo, Japón "Una Art de la distinction: Les Annees '80", Centre D'Art Contemporain, Abbaye Saint-Andre, Meymac, Francia "Comedus / Dramatiques", Arthur Roger Gallery, New Orleans. "Figures", Galerie Municipale d'Art Contemporain de Saint-Priest, Saint- Priest, Francia "The Silent Baroque", Galerie Thaddaeus Ropac, Salzburgo, Austria "Wiener Diwan; Sigmund Freud Heute", Museum des 20 Jahrhunderts, Vienna, Austria "A Decade of American Drawing: 1980-1989", Daniel Weinberg Gallery, Los Angeles, C.A. "Premio Christian Dior", Museo de Arte Contemporáneo, Caracas, Venezuela "Cultural Geometry", Deste Foundation of Contemporary Art, Atenas, Grecia "New York in View", Kunstverein Munchen, Munich, Alemania "BINATIONAL: American Art ofthe Late 80's", Museum of Fine Arts, Boston and Instituto of Contemporary Arts, Boston; Kunsthalle Dusseldorf, Alemania "The Carnegie International 1988", The Carnegie Museum of Art, Pittsburgh, RA. "Post-Abstract Abstraction", The Aldrich Museum of Contemporary Art, Ridgefieid, Ct. New York Now: The Saatchi Collection", Londres. Currents: Simulations, New American Conceptualism", Milwaukee Art Museum, Milwaukee, W.l. "Recent Tendencies In Black and White", Sidney Janis Gallery, Nueva York "Three Decades of Exploration", hommage to Leo Castelli, Museum of Art, Ft. Lauderdale. "Leo Castelli y sus Artistas", Centro Cultural de Arte Contemporáneo, Ciudad México, México "Rooted Rhetoric", Castel Delí'Ovo, Naples, Italia "Paravision", curada por Collins & Milazzo, Margo Levin Gallery, Los Angeles, C.A. "Castelli at Gagosian", Larry Gagosian Gallery, L.A. "Selected Artists of the East VíMage", Holly Solomon Gallery, N.Y. The Anticipated Ruin", The Kitchen, N.Y. World View", C.E.P.A. Galleries, Buffalo, N Y Smart Art", Joseph Luis Sert Gallery, Harvard University, 2 Smart Art Too", 55 Mercer Gallery, N.Y. Benefit Exhibiton", White Columns, N.Y. Doppleganger", Aorta, Amsterdam Cult Decorum", Tibor Nagy Gallery, N.Y. "Alice Albert, Peter Nagy & Meyer Vaisman", International with Monument Gallery, N.Y. "Philosophies on the Art Process", Galerie Makkom, Amsterdam "Natural Genre", Fine Arts Gallery, Florida State University,"Still Life with Transaction", Galerie Jurka, Amsterdam "The New Capital", White Columns, N.Y //

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Meyer Vaisman Verde p o r fuera, rojo p o r dentro (versión jardín form al con plantación de caraotas negras) Fundación de Serralves, Oporto, Portugal 1995

1989

El Universal (8.1.1995) “M e y e r V aism an : ¡U n p re m io e n V en ecia q u e n o fue!”, Ig n a c io E n riq u e O b e r to 1988

El Nacional (13.1.1995) “E l g o b ie rn o d e V en ezu ela le d e d ic a m ás d in e ro p e r c á p ita a la c u ltu ra q u e el d e E sta ­ d o s U n id o s; p e ro es u n d in e ro m a lg a sta d o e n p e q u e ñ a s ex p o sicio n es y p re m io s, a c o m ­ p a ñ a d a s d e p a n fle to s q u e a lg u n o s califican c o m o serios catálo g o s” (M ey er V aism an e n tre v ista d o p o r la p e rio d is ta Y asm ín M o n salv e)

1987

Tribuna (España) (16.1.1995)

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“B aja el C o n se jo N a c io n a l d e la C u ltu r a d e V en ezu ela p o r c e n su ra r u n a o b ra d el a rtista in te rn a c io n a lm e n te re c o n o c id o M e y e r V aism an ”

A rtN ew s (Estados Unidos) (1.2.1995) “T o d o asp ecto d e la v id a es p o litiz a d o ” (M ey er V aism an e n el a rtíc u lo “N o V enice fo r V aism an ”)

1986

Exceso (1.3.1995

1985

“M ey er V aism an vs. O s c a r S a m b ra n o U rd a n e ta : E l a rtis ta ib a a re p re se n ta r a V zla. en la B ienal d e V enecia, m as el p re s id e n te d el C o ñ a c c o n v o c ó a u n a n u e v a v o ta c ió n d iz q u e p o rq u e a q u é l e x p o n d ría u n país p o b re . S u o b ra: u n ra n c h ito ” .

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El Nacional (6.3.1995)

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“Yo n o d u d o c u a n d o el se ñ o r O b e r to p la n te a la p o sib ilid a d d e q u e V aism an h u b ie ra p o d id o g an arse u n p re m io e n V enecia. Sí, tra n q u ila m e n te . P ero, ¿d eb eríam o s n o so tro s aleg rarn o s d e re cib ir u n p re m io e n esas co n d icio n es? P rem io s te n e m o s b asta n tes, te n e ­ m o s el c o n c u rso d e M iss V en e zu e la...” (M ig u el v o n D a n g e l e n tre v ista d o p o r el e q u ip o d el área c u ltu ra l d e d ic h o p erió d ico )

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Exposición y venta de pinturas, esculturas, gráficas, joyas, artesanías, cerámica, libros, catálogos, tarjetería y objetos especialmente diseñados para el Museo. Servicio de enmarcado.

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Abiertas todos los días de 10:00a.m. a6:00p.m. Nivel PlazaContemporánea, ZonaCultural, Parque Central Teléfono: 5767064

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Restauración Cuadros Marcos Avenida Orinoco, Qta N° 15 Las Mercedes Caracas, Telefonos: (582) 993.6733 Fax: 993.8533

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Perú: un recorrido Qj* por el arte preincaico. incaico y colonial l a

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Galería de A rte Nacional

OS a r tis ta s G u ille r m o C u é lla r , J o s e f in a A lv a re z , G is e la T e llo , N o e m í

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M á rq u e z , L o u rd e s Silva, A lexis d e la S ierra, K e llm is F e rn á n d e z , L a m is F e ld m a n , R e n a te P o z o y B e lé n P a ra d a , b a jo la c u r a d u r í a d e A lb e r to A s p rin o , to m a r o n p o r a sa lto la in s titu c ió n m u s e ís tic a d e la P laza M o re lo s q u ie n c e r te r a m e n te se r in d ió a n te u n a d e las e x p re s io n e s p lá stic a s v e n e ­ z o la n a s m á s re c o n o c id a s a n iv el ¿n acio n al? e in te rn a c io n a l. L a m u e s t r a c o le c tiv a , q u e o c u p ó g r a n p a r t e d e la G a l e r í a d e A r t e N a c io n a l, b r in d ó la o p o r tu n id a d d e a c erc arse al q u e h a c e r c re a d o r d e u n só lid o g r u p o , p o r lo d e m á s re p re s e n ta tiv o , d e la c e rá m ic a , la o rfe b re ría y el e s m a lte s o b re el m e ta l y el v id rio . E l b a la n c e p o s itiv o , m á s allá d e l g o c e v is u a l q u e r e p r e s e n tó p a r a u n p ú b lic o m u ltitu d in a r io d u r a n te v arias se m a n a s, e s tu v o e n fo c a d o h a c ia la c o n q u is ta d e l e sp a c io m u s e ís tic o , ta l c o m o lo d e fin ió el p r o p io A s p rin o .

'Tara nuestras Artes del Fuego el ganar territorio en el ámbito museístico del país no ha sido tarea fácil. La historia de estas artes es relativamente corta, y aunque su relación con los museos se ha dado a cuenta gotas, el haberla establecido es una de sus mayores ganancias''. E n to d o caso, f o r tu n a tu v ie r o n los d e e ste tie m p o al p o d e r a c e rc a rse a la n o ta b le s im p le z a d e las o b ra s d e C u é lla r, la in s ta la c ió n t o té m ic a d e P o zo , las re d o n d e c e s d e T e llo o el m a r azu l d e B elé n P ra d a , f o r tu n a q u e a m e n a z a d e lic io s a m e n te c o n p r o lo n g a r s e e n el f u tu r o , e n las m a n o s d e a rtis ta s m á s jó v e n e s, rico s h e re d e ro s d e e sta le g ió n d e a rtis ta s c o n s a g ra d o s al c a lo r d el fu e g o . •

1 N o e m í M á rq u e z / Héroes de barro que rezan p o r t i 1992 - 1994 (detalle) Cerámica 2 G u ille rm o C u é lla r / Jarra, yunom i, tarro y tetera, 1993 - 1994 Cerámica 3 Lam is Feldm an / Trfptiko Datura, invierno, 1989 Esmalte sobre cobre 4 A le x is de la S ierra / Báculo cerem onial "De A lexis para M e rlín " (detalle) 1994 Técnica m ixta

ESTILO 83


Un día en el

Museo de A rte Contemporáneo de Caracas Sofía Imber

¿Es éste el hombrey es éste sufin? El Diario de Varsovia de Haim A. Kaplan

E l H o lo c a u s to c o n tin ú a g en e­

p e ro se p u e d e p e rc ib ir la e m p a tia

r a n d o u n a f u e r te p o lé m ic a e n to rn o a su sig n ificació n , c o m o lo d e m u e s tr a el e s c r ito r h ú n g a r o Im re K e rte s z , c r o n is ta d e A u sch w itz, q u ie n p la n te a q u e el H o lo c a u s to , creó u n v alo r p o rq u e este c a m p o d e c o n c e n tra c ió n V

y d ese sp e rac ió n q u e vivió al d es­ c u b rir el h o r r o r e n el m ism o . L a e x p o s ic ió n b r in d ó ig u a l­ m e n t e , u n a c la r a y m i n u c i o s a r e tr o s p e c tiv a h is tó r ic a t i t u l a d a “ C o n s e c u e n c ia s d e la I I G u e r r a M u n d ia l e n el a r te d e l s ig lo X X ” , e n la c u a l se e x p o n e el h o r r o r d el H o lo c a u s to ju d ío y la estrech ez id eo ló g ica d el n azism o fre n te al a rte m o d e rn o . C o n u n a a c e r ta d a r e f le x ió n c r o n o ló g ic a o f r e c ió u n a c e r c a m i e n t o a las

ha convertido en un símbolo mitológico universal y en una parábola morar. E stas c o n sid e ra ­ c io n e s le d a n s e n tid o a la n e c e ­ s a r i a c o m p r e n s i ó n d e lo q u e d e b e r ía s e r ir r e p e ti b le , y si n o fu era así, ''esto supondría elfin de la vida... d ice K ertesz. A sí c o m o A u sch w itz, el G h e ­ t t o d e V a r s o v ia f u e p a r t e d e l h o rro r nazi. La c o m u n id a d ju d ía m á s g r a n d e d e E u r o p a se c o n ­ c e n tra b a e n la cap ital d e P o lo n ia, q u e c o n s titu ía a p ro x im a d a m e n te el tercio d e s u p o b la c ió n . V a rso v ia fu e in v a d id a p o r el ejército a le m á n , el 2 8 d e se p tie m b re d e 1 9 3 9 , in ic iá n d o s e la p e r s e c u c ió n y e x te rm in io d e los ju d ío s e n P o lo n ia. P a rte d el re tra to d e lo q u e fu e el G h e ­ tto d e V arsovia, lo recogió H e in z J ó st, u n h o te le ro d e la c iu d a d d e L a n g e le n sh e im y so ld a d o d el ejérc ito a le m á n , q u ie n p asó el d ía d e s u c u m p le a ñ o s e n el G h e t t o d e V a rs o v ia y f o to g r a f ió t o d o lo q u e v ió . N u n c a r e v e ló la e x i s t e n c i a d e d i c h a s fo to s, h a s ta p rin c ip io s d e la d é c a d a d e los ‘8 0 e n q u e h iz o e n tr e g a d e la s m is m a s p a r a s u p u b lic a c ió n a lo s e d ito r e s d e la revista “S tern ” . E l M A C S S I n o s b rin d ó la ex p o sició n “ U n d ía e n el G h e tto d e V arsovia” , d o n d e se in c lu y e n las 1 2 9 fo to g ra fía s to m a d a s

re p e rc u sio n e s d el n a z ism o e n las v a n g u a rd ia s artísticas y a los p o s­ tu la d o s e sté tico s d el p a r tid o d el F ü h re r, así c o m o la o b ra y v id a d e a rtis ta s q u e fu e ro n c e n s u ­ rad o s y p erse g u id o s p o r s u o p o s i­ c ió n al n a z ism o . E sta re tro s p e c ­ p o r J ó s t. L a s e c u e n c ia fo to g rá fic a va re c o n s tru y e n d o la p esad illa v iv id a p o r los h a b ita n te s d el G h e tto . E l h o r r o r a b so lu to se re fle ja e n los ro s tro s d e lo s h o m b r e s , m u je re s y n iñ o s q u e m o ría n d e h a m b re , e n f e r m e d a d e s y f r ío , si n o d e l p r o p i o acoso d e los nazis. H e in z J ó s t, d o c u m e n t ó ig u a lm e n te los e n tie rro s y fosas c o m u n e s d o n d e eran d e p o sita d o s los cadáveres d e sn u trid o s. A u m e n ta b a el n ú m e ro d e g e n te ex ter­ m in a d a p o r el p la n n azi c o n o c id o c o m o “ l a s o l u c i ó n f i n a l ” , y m u e r t a p o r la s c o n d ic io n e s d e h a c in a m ie n to e in sa lu b ri­ d a d d el G h e tto , h a sta q u e o c u rrió la q u e ­ m a y d e s tru c c ió n d el m ism o . Se d e s c o n o c e n los m o tiv o s c o n c re to s q u e im p u ls a ro n a J ó st, fo tó g ra fo a ficio n a­ d o a d o c u m e n ta r su in c u rs ió n al G h e tto ,

ESTILO 84

tiv a h is tó r ic a e s tá c o m p l e m e n t a d a c o n lib ro s y tr a ta d o s d e “a r t e d e g e n e r a d o ” , c o m o p a r te d e la c la s ific a c ió n a r tís tic a e m p re n d id a p o r el ré g im e n h itle ria n o . L a e x p o s ic ió n c o n c lu y e c o n u n te s tim o n io h is tó ric o : u n u n ifo rm e u sa d o p o r u n so b rev iv ien te d e la II G u e r r a M u n d ia l en los c a m p o s d e c o n c e n tra c ió n nazis. S alim o s a te rro riz a d o s d e la m u e stra , y n o s p r e g u n t a m o s si la h u m a n i d a d h a d e ja d o d e re p e tir estos h e c h o s, y d e n o ser así: ¿a d ó n d e n o s c o n d u c iría el o lv id o del H o lo c a u s to ? . N o o lv id a r el h o r r o r n o s p e r m i t i r í a sab e r "lo que hay que hacer y lo que no, lo

que está permitido y lo que está prohibido”, c o m o n o s d ice K ertesz. •


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I C u a r e n ta y c in c o p in to r e s c h ile n o s

1 M u s e o d e A rte C o n te m p o r á n e o d e C a ra c a s S o fía I m b e r p r e s e n t ó e n su s e s p a c io s t o d o u n c h o q u e e sté tic o . P a ra le la m e n te a la e x h ib ic ió n d e “ U n d ía e n el G h e t t o d e V a rso v ia ” , c o n los c u e rp o s d e r r u id o s p o r el te r r o r d e u n a é p o c a q u e a m e n a z a c o n regresar, se p u d o a p r e c i a r la e x p o s i c i ó n “ C u e r p o s P i n t a d o s ” ,

F o to g r a fía s d e R o b e r to E d w a r d s

m u e s tra d e c u a re n ta y c in c o p in to re s c h ile n o s q u e p la s­ m a r o n su s e n tir a rtís tic o s o b re v ario s c u e rp o s h u m a n o s , d e sta c a d o s p o r sus b ellas fo rm a s , p o ses y co lo res, p a ra

Museo de A rte Contemporáneo de Caracas Sofía Im ber

lu e g o ser fo to g ra fia d o s p o r R o b e rto E d w a rd s. E l fo tó g ra fo , q u e a c o m ie n z o s d e los a ñ o s o c h e n ta tra b a ja b a e n u n a revista d e m o d a fe m e n in a , m a n ife stó su in terés, tal c o m o está d e sc rito e n el lib ro -c a tá lo g o , p o r el arte, la fo to g rafía, las artes gráficas y la belleza d el c u e rp o h u m a n o . ''Sin que lo pudiera evitar, esas cuatro pasiones lo

empujaron un día a iniciar tímidamente un experimento inédito: reunir a grandespintores de Chiley proponerles que usaran el cuerpo humano como soporte de su arte. Así mostrarían globalmente el arte del país de un modo distin­ to y extenderían suspropiasfronteras expresivas''. I m p o s i b l e d e s a t e n d e r el ll a m a d o d e u n a m i r a d a "light"sohi^ esos seres h e r m o s a m e n te m o ld e a d o s p o r la n a tu ra le z a y lu e g o d e s ta c a d o s c o n el h e c h o p ic tó ric o . El re s u lta d o s o n u n a s u e rte d e b e llo s p o s te rs , d e u n a lto c o n t e n i d o d e c o r a tiv o , d ig n o s d e s e r c o lg a d o s e n las frías p a re d e s d e esos e s ta b le c im ie n to s d e c o m id a rá p id a o d e u n a b o u tiq u e , m u y f a s h io n ella, d e u n c e n tr o c o m e r c i a l . O d a a la b e lle z a c o n v e n c i o n a l , s in fisu ras, a lte ra d a so la­ m e n te p o r la fu e rz a

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d el color. F o to s d el G h e ­ t t o d e V a rs o v ia . C u e rp o s e s q u e ­ lé tic o s , c u e r ­ p o s sin v id a, c u e r­ p o s q u ie to s , c u e rp o s a p ila d o s en u n a o s c u r a y s u c ia fo sa c o m ú n . F o to s d e c u e r ­ p o s p in ta d o s . C u e rp o s re sa lta d o s e n ro jo s y a z u le s , c u e rp o s re b o sa n te s d e v id a, c u e rp o s en m o v im ie n to . El c o n t r a s t e d e las d o s e x p o s ic io n e s , in te n c io n a d o o n o , fu e o p o rtu n o . El d o b le d is c u r s o q u e p r o p ic ia el c u e r p o h u m a n o lla m a a la reflex ió n . ¿C u ál d e los d o s es el v e rd a d e ro ? •

ESTILO 85


Eugenio Espinoza Museo de Artes Visuales Alejandro Otero l M u s e o d e A r te s V is u a le s A le ­ ja n d r o O te r o se lle n ó d e p a la b ra s a trav és d e la o b ra d e este a rtis ta q u e p a re c e ir e n p r o c u r a d el rev iv ir c ie r­

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to s g e s to s d e ir r e v e r e n c ia , p r o p i o s d e l a r te e n su m á s re c ie n te p a sa d o . Irre v e re n ­ cia q u e h a lla sa lid a p rá c tic a y e x p e d ita en el h u m o r, s e n tid o q u e E s p in o z a y a e x p e ­ r im e n tó c o n a lg u n a f o r tu n a e n la m u e s ­ tra C C S - 10. A rte C o n te m p o r á n e o V e n e ­ z o la n o , g ra c ia s al e m p le o , u n a v ez m á s v e rb a l, d e u n a p a n ta lla e le c tró n ic a . L a e x p o sic ió n e stu v o c o n f o r m a d a p o r la serie M a m á L a tin a , c o m p u e s ta p o r 2 5 d ib u jo s e n a c rílic o s o b re p a p e l, re a liz a ­ d o s e n 1 9 9 2 ; y la s e r ie L í n e a B la n c a ,

o r ig in a

c o n c e b id a p o r 2 5 e n s a m b la je s e n lá m i­ n a s d e v in il y o b je to s d iv e rs o s , c re a d o s d e sd e 1 9 9 3 h a s ta la fech a. C u r a d a p o r E liseo S ie rra , la m u e s tra d el a rtis ta c o b ra u n a fu e rz a s in g u la r p a ra

la t e r n u r a ?

E ugenio Espinoza / Peor N~ 5, 1995 Objeto, v in il sobre m etal pintado al horno 100 x 100 cm.

el e s p e c t a d o r c o m ú n e n la s e r ie L í n e a B la n c a y a q u e el e m p le o r e c u r r e n te d e o b j e t o s d e la c o t i d i a n i d a d ( m u ñ e c a s , i n s t r u m e n t o s m u s ic a le s , c a r n e ts , e n tr e m u c h o s o tr o s ) , a c e rc a esas m ira d a s c u rio s a s s a tis fe c h a s al r e c o n o c e r ic o n o s d e la v id a d ia ria , d e s c o n te x tu a liz a d o s d e su u so c o rrie n te . E s ta n u e v a m u e s tr a d e E u g e n io E s p in o z a , j u n t o a la d e S ig fred o C h a c ó n e n la g alería U N O y a la p a rtic ip a c ió n d e S a m m y C u c h e r e n la B ien a l d e V en ecia, h a v u e lto a c o lo c a r e n el ta p e te al c o n ­ j u n t o d e a rtista s q u e el d is e ñ a d o r g ráfico A lv a ro S o tillo d e s ta c ó e n la c o n tro v e rsia ! m u e s tr a C C S - 10 q u e se p u d o a p re c ia r en la G a le ría d e A rte N a c io n a l e n 1 9 9 3 . •

CASA ABIERTA Estudios de la colección de pintura y escultura del MBA Museo de Bellas Artes 'A:'Av

E l m u s e o v e rtic a l d e L os C a o b o s tiró la c a s a p o r la v e n t a n a o f r e c i e n d o u n a m u e s tr a q u e , s in lu g a r a d u d a s , s e rá d e la s m á s r e c o r d a d a s e n e s t e a ñ o . E l a f r o n ta r , d e c i d i d a m e n t e y s in re se rv a s, u n a m i r a d a i n t r o s p e c t i v a d e s u c o le c ­ c ió n , q u e ab a rca se to d o s los esp acio s d el e d ific io es u n re to q u e se a g ra d e c e p o r su c a rá c te r d id á c tic o y d iv u lg a d o r. D esd e 1 9 1 7 fu e ro n a g ru p á n d o se o b r a s e n e s a i n s t i t u c i ó n q u e h o y , a la s o m b ra d e las d é c a d a s p asa d as, se p re s e n ­ ta r o n e n s e c c io n e s c la r a m e n te d e te r m i­ n a d a s ; A rte L a tin o a m e r ic a n o ; A rte E u r o p e o M e d ie v a l y M o d e r n o ; A rte C o n te m p o r á n e o E u ro p e o y N o r te a m e r i­ c a n o ; y E s c u ltu ra s ; C o le c c io n e s de C u b is m o y T e n d e n c ia s A fin es; A te E g ip ­

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P ab lo Picasso / Estudio para "M u je r sentada en s illó n ", 1913 Acuarela y lápiz Conte sobre papel

ESTILO 86

c io ; y C e r á m i c a C h i n a y o t r a s p ie z a s o rie n ta le s. G ra c ia s a u n tr a b a jo c u r a to r ia l e in v e s tig a tiv o s is te m á tic o , lle v a d o a c a b o p o r C a rm e n H e rn á n d e z , C a ro lin a P é r e z , R a q u e l B e n t o l i l a , I r is P e r u g a , A n t o n i e t a N u ñ e z d e S a la s, P ía I lla r a m e n d i , J o s é I g n a c io H e r r e r a y M a r t a L ia ñ o , el M u s e o d e B ellas A rte s o fre c ió la p o s ib ilid a d d e d is f r u ta r d e g ra n p a r te d e la h i s t o r i a d e la s a r t e s p l á s t i c a s , n a c io n a l e in te r n a c io n a l, y d e c o m p r e n ­ d e r la im p o r ta n c ia c a p ita l d e las c o le c ­ c io n e s d e las in s titu c io n e s m u s e ís tic a s , p a tr im o n io s c u ltu ra le s d e in d u d a b le v a lo r p a r a el a fia n z a m ie n to d e la m e m o ­ ria h is tó ric a d e u n p aís. •


Pu b l i c a c i o n e s por Juan Carlos Chirinos García E n 1993 tuvo lugar el I Taller de Estética del Acero en el taller central de m an ten im ien to de S ID O R . E n él participaron nueve escultores: A sdrúbal C olm enarez, Carlos M edina, Pedro Terán, Sidia Reyes, Luis Lartitegui, H ern án Rodríguez, M iguel Acosta, Ingrid Lozano y B eim ar M onje. Este taller consistió en la concentración de estos artistas en la planta siderúrgica, con equipos, m ateriales y obreros de la m ism a para que crearan piezas de gran form ato en hierro y acero que luego form arían parte de la colección S ID O R . D e esta experiencia em ergió el libro La estética del acero (S ID O R , s/f, esp/ingl) con textos de E duardo P lanchart Licea y fotografías de Lionel Arteaga. Libro lujoso y atractivo, confusam ente diseñado (carece de índice; no creo que haya algún lector que no agradezca u n índice), puede ser u n d o cu m en to im p o r­ tante en el estudio de la obra de cualquiera de los artistas que allí trabajaron. Previam ente, P lanchart Licea hace un ensayo sobre el acero y su relación con la industria, el arte y la vida cotidiana; El acero, presente en la estética contem poránea, ha ido creciendo dentro y fuera de los espacios consagrados al arte. El esqueleto de la ciudad está form ado p o r cabillas y alam brones, d eterm in an d o sus form as arquitectónicas (p .l8 ), y caem os obviam ente en la cuenta de que estam os rodeados de acero y que el arte del acero, las construcciones de acero serán los restos arqueológicos del futuro. E m ociona u n poco, tam bién, leer lo siguiente: “El escultor Hernán Rodríguez conversaba con el técnico que lo ayudó en la realiza­

ción de una de sus obras. Le preguntó porqué soldaba. El técnico le respondió: <<Porque me gusta esa luz, ese instante, ese colory forma del acero cuando sefunde> >” (p. 18). M ás adelante, el texto se centra en cada SIDOR La estética del acero

Eduardo Planchart Licea 1994, CVG Siderúrgica del Orinoco C.A., Ciudad Guayana, Venezuela. 148 págs.

escultor, analizando su obra anterior y las características que se m anifiestan en el trabajo de S ID O R . Así, co m enta sobre el “lucidismoparadójico''A sdrúbal C olm enarez, el “constructivismo m utable" Carlos M edina, el trabajo de “inversionesy temporalidad"ás. Pedro Terán, la “linealidad urbana"át Sidia Reyes, la “manipulación sensorial" Luis Lartitegui, la “transparenciay organicidad"áe. la obra de H ern án Rodríguez, lo “lúcido"At M iguel Acosta, la “sacralización"át Ingrid Lozano, y el “ podery simetría" tra­ bajo de B eim ar M onje. E n cada caso, las im ágenes captadas p o r Lionel A rteaga (salvo las dedicadas a A sdrúbal C olm enarez que pertenecen a Edgar M oreno) ilustran el -en ocasiones m uy denso- texto de P lanchart Licea, las cuales perm iten, de u n a form a u otra, la confrontación de las ideas del ensayista con la obra com entada (antes, el texto tam bién se acom paña con tom as grandiosas o discretas de la siderúrgica). Por ejem plo, a la hora de describir la obra “vegetal" H ern án R odríguez (una obra m etálica de inclina­ ciones m orfológicas con lo orgánico) com enta: "En la obra escultórica de Hernán Rodríguez el acero se busca

a sí mismo, no se violenta, no se transgrede, no se oculta sino sepotencia su esencia. Son obras que crecen con lentitud, golpe a golpe, soldada a soldada, convirtiendo en un misterio el tejido del alambrón" (p. 101). Texto e im agen se com plem entan en el ritm o del lector. El libro concluye con notas biográficas de los artistas, el escritor y el fotógrafo; y el texto en inglés. Interesante objeto para guardar y, sobre todo, para mirar. •

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Extra Cámara

Amazonia #2 marzo 1995, publicación trimestral.

La D irección G eneral Sectorial de C ine, Fotografía y V ideo del C O Ñ A C ha lanzado el segundo n ú m e ro de E x tra C am ara. El tem a de esta ocasión es la A m azonia, territo rio p o r dem ás fotografiado y del cual se h a escrito casi desde el com ienzo de la C o n q u ista. E n principio, fueron sobre to d o sacer­ dotes católicos (G um illa, G ilij...) quienes d iero n los prim eros testim onios de la zona, quienes p rim ero la acecharon con sus palabras y sus cosas, (tam bién adversando: el padre G ilij, en su Saggio..., p o n e en escena la cu ltu ra de su paladar al despreciar sin am bages el casabe). H istó rica y actual, la A m azonia ha co n stru id o siem pre un terreno de disputa, u n a de las razones que M aría Teresa B oulton, directora de la revista, aduce para dedicarle espacio visual y textual en la p u b li­ cación. O c h o artículos y u n portafolio am azonia (con trabajos de la prem io nacional de fotografía 1994 B árbara B randli -la foto de la p o rtad a tam b ién es de ella- y del desaparecido en acción R oberto C o lan to n i) desarrollan el tem a con perspectiva plural. D estaca el artículo de M iguel Posani La Amazo­ nia, laberinto de mitos, con el cual hace u n suscinto y eficaz recorrido p o r los m itos que cubrieron (y cubren) la selva: El D o rad o , la am azonia inm u tab le, la am azonia fértil, la am azonia solitaria, la am a­ zonia p u lm ó n ... El artículo de Sandro O ram as, N aturaleza vs. C u ltu ra, interesa de in m ed iato sobre to d o p o r la reproducción de fotos atribuidas a T h e o d o r K o ch -G ru m b erg a u to r del libro D el R o raim a al O rin o c o , en tre las cuales está la fotografía de u n indio de la región O rin o co V entuari (c a .l9 2 5 ) q u ien “asombrado al versepor primera vez en unafotografía, tomó una de susflechas y comenzó a raspar

angustiosamente lafrágil superficie del negativo dejando en él una marca irreversible" úp.2tí). A ngela M agallanes toca el tem a de la selva com o espacio de reflexión artística, revisando las posibili­ dades realistas y m im éticas de la fotografía; y las posibilidades antropológicas de la m irad a del otro dirigida hacia la selva. Los dem ás textos nos entregan otros tantos (interesantes) abordajes sobre el tem a que no se agota en esta publicación pero se abarca con suficiencia. N o deja de agradar, desde luego, el elegante y discreto so p o rte visual que la o p o rtu n a aparición de u n a im agen gráfica produce. El p o rtafo ­ lio, to q u e de color, puede decir más que cualquier palabra (quisiera rem itir directam en te a Ji-Paraná, de M arcos Santilli -p .5 9 - fiesta de la luz y la sensualidad). A vuelta de página aú n nos espera u n a sor­ presa m ayúscula: M auricio L upini y su nuca de Barbie m arcada cual ciu d ad an o orw elliano. C o n este n ú m ero . E xtra C á m a ra em pieza a hacerse necesaria en las anacrónicas, escuálidas (y banales) estanterías de revistas de la ciudad. •

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Servicios Antigüedades Ventas V en ta d e A n tig ü e d a d e s, m u e b le s, c u a d ro s y p o rc e la n a C o n ta c ta r: Sra. M a ría d e G arcía. T eléfono: 5 7 2 8 0 3 9

Arquitectura Doris Mata, arquitecto. Servicio: P royectos, a rq u ite c tu ra in terio r, d e c o ra c ió n

Interactive Multimedia T alleres d e c re a tiv id a d y estrateg ia d irig id o a artistas, c o m u n ic a d o re s y p u b lic istas D ic ta d o p o r: K a tiu sh k a B orges. D ire c c ió n : C o lin a C rea tiv a , U n iv e rsid a d M e tro p o lita n a . T lf: 2428114

Galería Odalys

T lf: 2 4 3 1 7 2 7 , 2 4 3 2 3 0 7 , (0 1 4 )2 3 3 5 8 6

1. C u rs o d e m a n te n im ie n to y co n se rv a c ió n d e o b ras d e a rte

Comunicación Gráfica Eric Méndez / Asesor de imagen

D irig id o a co leccio n istas D ic ta d o p o r: Lie. G lo ria H a n k ile v ic h D u ra c ió n : sá b a d o 11 d e ju lio

Servicio: Im a g e n co rp o rativ a , d ire c c ió n d e arte, red acc ió n creativa. P ro d u c c ió n gráfica y fotografía. T lf: 7 4 4 6 5 6 -7 4 1 6 3 1

Pictograma Estudio de Diseño R o b e rto P ardi Servicio: D ise ñ o G ráfico y C o m u n ic a c ió n V isual. T l f : 2 1 5 7 7 5 - 2 1 3 7 3 5 Fax: 2 2 2 5 3 5

2. T aller: “C re a tiv id a d in fa n til” D irig id o a n iñ o s m e n o re s d e 12 añ o s. D ic ta d o p o r: D ie g o B arb o za, H e n r y B e rm ú d e z y P atric ia V an D a le m . Fecha: S áb ad o s d el m es d e agosto In scrip cio n e s: G a le ría O d aly s. T eléfo n o : 9 7 9 5 9 4 2 D ire c c ió n : G a le ría O d a ly s, C .C . C o n c re sa . N iv el P.B., local 115 B. U rb . P rad o s d el E ste.

Atomo CCS T em is N u ñ e z y D a v id W rig h t Servicio: D ise ñ o gráfico y a n im a c ió n 3 D

Iluminación Atmósfera Proyecto / C.A.

T e lf 2 5 6 2 9 2 3

Servicio: A sesoría, d ise ñ o y s u m in is tro d e ilu m in a c ió n p a ra o b ras d e arte. R esp o n sab le: R ig o b e rto A p o n te y C ris tia n a T h o n o n . D ire c c ió n : e d i f L os P arques. T o rre S u r p iso 4 Av P p al. d e S eb u cán .

Culinarios Café del Museo. Restaurant T o rta s p o r encargos L la m ar c o n d o s días d e a n tic ip a c ió n T eléfono: 5 7 3 7 2 8 9 - 5 7 3 4 6 0 2 . ext. 2 0 7 Fax: 5 7 7 8 1 3 2

Repostería E sp ecialid ad en to rta s d e ch o co late. L la m ar c o n u n d ía d e a n tic ip a c ió n C o n ta c ta r: Sr. S alvador G a rc ía T elefóno: 5 7 2 8 0 3 9

T l f : 2 8 6 2 3 5 2 Fax: 2 8 3 7 2 6 5

Música Cocomusic L a tie n d a d e discos in d isp e n sa b le p a ra los a m a n te s d el jazz y la m ú sic a b rasilera N u e v a d irecció n : Av. P rin c ip a l d e S an M a rin o , Q ta . S a n ta A n a, P B , C h a c a o . (D ia g o n a l a “M a n h a tta n Plaza”)

Repostería T o rta s p o r en carg o d e exquisitas v aried ad es L la m ar c o n u n d ía d e a n tic ip a c ió n C o n ta c ta r: L o re n a G u e rre ro . T eléfono: 9 4 1 5 0 1 6

Post-producción Cuts-post-producciones CA.:

Cursos y Talleres Manoa Arte y Fotografía

T lf: 782 0 6 1 7

T alleres teó rico s y p ráctico s d e en se ñ an za fo to g ráfica D irig id o s a p rin c ip ia n te s y en g en eral a p erso n as in teresad as e n d esarro llar u n len g u aje fo to g ráfico D ic ta d o p o r: R icard o A rm as D u ra c ió n : 8 sem an as, 6 4 h o ra s d e taller D irecció n : C alle C u ira , Q u in ta M a n o a , C o lin a s d e B ello M o n te

Pre-prensa electrónica Desarrollos CompuMedia

Servicio: O ff-lin e d e co m erciales, d o c u m e n ta le s, etc. E fectos especiales y gráfica e n video. C o n ta c ta r: Sr. J u a n L ucks.

Servicio: D ig ita liz a c ió n d e im ág en es a alta reso lu ció n . S alid a e n film a d o ra s d e h a s ta m e d io pliego. R e to q u e fo to g ráfico p a ra efectos especiales e n im p resio n es. R esponsables: E d u a rd o y D e n is F ra n k T lfs.: 2 1 5 7 7 5 '2 1 3 7 3 5 Fax: 2 2 2 5 3 5

T e lf 7 5 1 8 6 7 3

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Protocolo Excluservice S ervicio: P ro to c o lo y a n fitrio n a je . R ecep cio n es, ev e n to s y seg u rid a d . T raslad o s y a lq u ile r d e carros. T lf : 9 5 1 2 0 9 4 -^ 9 5 1 0 8 6 4 D ire c c ió n : Q ta . E sm e rald a , Av. Los C o rtijo s . C a m p o A legre C o n ta c ta r: R a m ó n R an g e l y M a ria n a P arra.

Restauración y conservación de obras de arte Galería Clave Servicio: R e sta u ra c ió n y co n se rv a c ió n d e o b ras d e a rte R esp o n sab le: Sr. Ju lio Irib a rre n T eléfo n o : 9 1 3 0 7 0 D ire c c ió n : C alle P erijá e n tre C a lifo rn ia y O rin o c o . Las M erced es. C e rra d o los D o m in g o s


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Es una edición de:

Verde por fuera, rojo por dentro

Nuevo Estilo Editorial, C.A

(versión jardín formal con plantación de carao tas negras) M eyer Vaisman Fundación de Serralves. Oporto, Portugal 1995

Editor: Caresse Lansberg de Alcántara Editor Asociado: Rafael Alcántara Gerente General: Kira Kariakin Jefe de Redacción: Rubén Wisotzki Coordinador Editorial: Aixa Sánchez Asistente Editorial: Jimena Guerrero Gerente de Ventas: Beatriz García Ejecutiva de Ventas: Ninoska Sueis Concepto Gráfico: Roberto Pardi Lacruz Fotografía: Ramón Grandal Circulación: Eriinda Siso Administración: Carmen Caferatta Cobranzas: Luis García.

Av. Urdaneta con Fuerzas Armadas. Edif. Sudameris. Piso 9. Ofic. 9-11. Caracas, Venezuela. Tfs: 563. 0366, 563. 0377. Fax; 563.0775

ESTILO

E S T I L O 23

Es una edición de;

M ay (de la serie Dystopia)

Nuevo Estilo Editorial, C.A.

Sammy Cucher en coloaboración con Anthony Aziz

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Editor: Caresse Lansberg de Alcántara Editor Asociado: Rafael Alcántara Gerente General: Kira Kariakin Jefe de Redacción: Rubén Wisotzki Coordinador Editorial: Aixa Sánchez Asistente Editorial: Jimena Guerrero Gerente de Ventas: Beatriz García Ejecutiva de Ventas: Ninoska Sueis Concepto Gráfico: Roberto Pardi Lacruz Fotografía: Ramón Grandal Circulación: Eriinda Siso Administración: Carmen Caferatta Cobranzas: Luis García.

Av. Urdaneta con Fuerzas Armadas. Edif. Sudameris. Piso 9. Ofic. 9-11. Caracas, Venezuela. Tfs: 563. 0366, 563. 0377. Fax: 563.0775

E S T I L O 23 M alecó n de La Habana Ramón Grandal

ESTILO Es una edición-de:

Nuevo Estilo Editorial, C.A. Editor: Caresse Lansberg de Alcántara Editor Asociado: Rafael Alcántara Gerente General: Kira Kariakin Jefe de Redacción: Rubén Wisotzki Coordinador Editorial: Aixa Sánchez Asistente Editorial: Jimena Guerrero Gerente de Ventas: Beatriz García Ejecutiva de Ventas: Ninoska Sueis Concepto Gráfico: Roberto Pardi Lacruz Fotografía: Ramón Grandal Circulación: Eriinda Siso Administración: Carmen Caferatta Cobranzas: Luis García.

Av. Urdaneta con Fuerzas Armadas. Edif. Sudameris. Piso 9. Ofic. 9-11. Caracas, Venezuela. Tfs: 563. 0366, 563. 0377. Fax: 563.0775


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Es una edición de: Nuevo Estilo Editorial,I

i/erde por fuera, rojo por dentro Versión jardín formal con plantación de carao tas negras)

Vleyer Vaisman

Editor; Caresse Lansberg de| Editor Asociado; Rafael A Gerente General: Kira K Jefe de Redacción; Rubén Coordinador Editorial: Aix Asistente Editorial; Jimen Gerente de Ventas: Beatn! Ejecutiva de Ventas: Niño: Concepto Gráfico: Roberto P| Fotografía: Ramón Gn Circulación: Erlínda Administración: Carmen Cobranzas: Luis Gar

fundación de S e rra lve s, Oporto, Portugal 1995

Av. Urdaneta con Fuerzas Edif. Sudameris. Piso 9. 0 Caracas, Venezuei Tfs: 563. 0366, 563. 0¡ Fax: 563.0775

Venezuela Bs. 2.120

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Países de América US $ 40 Otros US $ 50

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