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La identidad es sólo una estrategi a para acceder al poder Roberto Obregón
El Hombre de la Rosa
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GONZÁLEZ • Rafael Ramón González • G io r g io G o r i • L u is GUEVARA MORENO • Elsa G ram cko • G uillerm o
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C O N T E N I D O 2 3 E d ito ria l 2 6 Cine
Sick; Vida y m uerte de Bob Flanagan (Superm asoquista)
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Onofre Frías: El arte es com o una iglesia en la que se puede com ulgar todos los días por Kira Kariakin
2 9 S ilu e ta
Odalys Sánchez de Saravo: A golpe de m artillo despierta el mercado del arte nacional por Kira Kariakin
3 0 H is to ria b reve
Francisco M ichelena y Rojas: El viajero universal por KarI Krispin
3 2 N o tic ia s 3 7 Agenda 4 2 D iseño
LOT/EK: de los basureros al museo por Boris Muñoz
4 4 Reseña
69 Bienal del W hitney: Terror y fascinación en la curva del próximo milenio por Boris Muñoz
4 9 Ensayo
Mariko Mori: El nacim iento de una cybergeisha por Eurídice Arratia
53 M oda
Lo m ejor y lo peor de Angel Sánchez por Mariveni Rodríguez
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6 8 P o rtad a
Roberto Obregón: El hombre de la rosa por Sonia Casanova
73 E n trevista
Octavio Zaya: La identidad es sólo una estrategia para acceder al poder por Alejandra Pozo
75 E n trevista
Centrífugos y urbanos. Conversación con Carlos Julio Molina
por Gabriela Rangel 77 P o rta fo lio
Angela Bonadiez: La mirada del otro al otro por Aixa Sánchez
8 3 (31 X 4 6 )
María Bernárdez
91 Reseñas:
Flechas Arco Flashes por Alejandra Pozo. Iberoamérica concentró su arte en Lima por Alfredo Graffe. Joaquín Torres García en el MBA por Carlos Delgado Flores. Anotaciones sobre Viewer de Gary Gil por Sara Maneiro. Espontáneam ente coleados vamos por Carlos Sosa en colaboración. La invención de la continuidad por Sonia
Casanova 9 8 P ublicaciones
El malpensante por Maruja Dagnino
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E D I T O R I A L TRADICION VERSUS INNOVACION
El arte venezolano ha sido afectado, en un grado menor a los demás, por los factores que jugaron un papel clave en la historia del arte de otros países latinoamericanos. Para empezar, nuestra situación geográfica al NORTE DEL SUR nos ha distinguido como la Puerta del Hemisferio. Venezuela es de hecho el único país del continente cuyas costas, todas, dan con el Mar Caribe. Nuestra sociedad surgió y se desarrolló en circunstancias muy singulares, y crearon así nuestros pintores y escultores su propio lenguaje, con un temario y unos conceptos que hubieron de afrontar retos bien distintos a aquellos de los artistas de otros países, como México y Argentina. No ha de sorprender entonces que los críticos e historiadores, estudiosos de la escena del arte en nuestro continente, no se hayan dado cuenta de lo que nos distingue: parecen haber utilizado los criterios habituales para evaluarnos. Aparentemente, estuvieron en busca de colores fuertes y deslumbrantes, temas religiosos o de corte político: se deben haber sorprendido al encontrar un arte más universal y polivalente. El destacado sociólogo brasilero Darcy Ribeiro, en su obra los Procesos Civilizatorios, observa que los pueblos de la América Latina se pueden clasificar en tres grupos: los Pueblos Transplan tados, donde la cultura es mas Eurocéntrica, como es el caso de Argentina, Chile y Uruguay; los Pueblos Testimonios, cuya cultura ha partido de las grandes civilizaciones pre-hispánicas como las de México, Colombia y Perú, entre otros; y los Pueblos Nuevos, donde prevalece un evidente estado de Tabula Rasa. Tal es el caso, de Venezuela y de las naciones del Caribe, donde se manifiesta una mayor apertura a la innovación, así como a las influencias exter nas. El pertenecer a este tercer grupo obviamente ha marcado nuestra historia y desarrollo: nuestros artistas viven y trabajan en realidades y circunstancias muy diferentes a las del resto de la América Latina. No hubo en Venezuela culturas precolombinas de mayor trascendencia como las de los Pueblos Testimonios (México, Colombia, Perú, entre otros). Tampoco heredamos las tradi ciones, ni los excesos en que cayeron las cortes de los virreyes, como los hubo en México y Perú; no hubo una secuela de la decadencia reinante en las cortes imperiales del Brasil. Mas aún, la Guerra federal venezolana, que para todo efecto práctico fue una guerra civil, acabó con las instituciones y privilegios que caracterizaban la estructura social vigente hasta entonces. La destrucción de las infraestructuras dió luz al surgimiento de una
auténtica democracia social, y asimis mo el desarrollo de una sociedad más •O abierta y flexible. c 05 a(C La sociedad venezolana se presenta 0) c como única en el continente: el talento y la creatividad sustituyen en ella a los § valores tradicionales de raza y prove niencia social. En este ambiente núestros artistas han podido dar rienda suelta a su creatividad, de una manera independiente pero bien abiertos a los tiempos que les ha tocado, acompañados a la vez de un espíritu de pertenencia al mundo universal. (O
Este texto pertenece al catálogo de NORTE DEL SUR: VENEZUELAN ART TODAY, que actualmente se exhibe en el Philbrook Museum of Art, en Tulsa-Oklahoma, como parte de un proyecto en conjunto entre fUNDAClON CALARA, CITGO PETRO LEUM (subsidiaria de PDVSA con sede en esa ciudad), y el apoyo del OKLAHOMA COUNCIL fOR THE ARTS, FLINT RESOURSES y UNITED AIRLINES. Esta exposición durará hasta el mes de agosto de este año. La exhibición presenta obras de Marisol Escobar, Jesús Soto, Susana Amundarain, Aléxander Apóstol, Genaro Bastardo, Milton Becerra, María Cristina Carbonell, José Antonio Hernández Diez, Antonio Lazo, Diana López, Oscar Machado, Félix Perdomo, Mar garita Scannone, Carlos Sosa y Javier Téllez. La curaduría estuvo a cargo de Luis Angel Duque y como curadora invitada Phyllis Tuchman. La coordinadora general del proyecto fue Inés Róhl de Sosa. Esta es la primera exposición de arte venezolano que visita los Estados Unidos como invitada de una institución museística en mucho tiempo. El texto precedente fue publicado en inglés como presentación en el catálogo de la exposición, texto que decidí traducir y pu blicar como editorial en esta edición número 31 de ESTILO.
Coresse Lansberg de Alcántara
Editora-Directora Caresse Lansberg de Alcántara Editor Asociado Rafael Alcántara Gerencia General Kira Kariakin Jefatura de Redacción Aixa Sánchez Redacción Jirnena Guerrero, Ana María Vass Dirección de Arte Roberto Paró! Lacruz Diseño Gráfico Roberto Pardi Lacruz, Alexandra (Sasha) Kuhn Hildebrandt Coordinación Comercial Marisol García Representante de Ventas Celina Diez Consejo Editorial Caresse Lansberg de Alcántara, Luis Angel Duque, Kira Kariakin, Aixa Sánchez Asesor Editorial Luis Angel Duque Portada Roberto Obregón Pre-prensa electrónica Desarrollos CompuMedia, C. A. Impresión La Galaxia de Gutenberg Administración Aura de García Dis tribución Nuevo Estilo Editorial, Distribuidora Continental, Troika Editorial Cobranzas Luis García Colaboraciones escritas Boris Muñoz,Eurídice Arratia, Andrés Duque, Mau ro Barazarte, Diana Gómez, José Santos Urriola, Sara Maneiro, Carlos Sosa, Sonia Casanova, Gabriela Rangel, Mariveni Rodríguez. Mauricio Lupini, Carlos Delgado Flores. Ale jandra Pozo, Alfredo Graffe, Maruja Dagnino Colaboraciones Fotográficas: María Bernárdez, Angela Bonadiez, Ramón Grandal, Andrés Leighton, Andrés Manner, Luis Molina-Pantin, Carlos Germán Rojas. Muu Blanco. Alejandra Pozo, Kira Kariakin, Eran Beaufrand, Memo Vogeler, Mauricio Donelli, Vieri Tomaselli, Alexander Apóstol Corre sponsales Eurídice Arratia (Nueva York, USA); Boris Muñoz (Nueva York, USA);Jorge Rivas (Florencia, ltalia);lrene Garaboa (Barcelona, España) Paco Barragán (Madrid. España), Manuel García (Valencia. España) Alejandra Pozo (Canarias, España) Agradecimientos Museo de Bellas Artes. Galería de Arte Nacional, Galería Ars Forum, Jeffrey Deitch Projects. Barbara Gladstone Gallen Representantes Extranjeros Corp. Revista Número, Ltda. Bogotá, Colombia. Voz y fax: 571-3125299/ReV\sXa ESTILO es una publicación
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COÑAC
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Del 10 de agosto al 26 de octubre de 1997 Planta Principal, salas 1,2, y 3 ALEJANPMO OTERO
Alessandro Balteo Alexander Gerdel Dulce Gómez Beatriz Inglessis Diana López Yucef Merhi Pedro M ichelli Carlos Julio Molina
Juan Nascimento i Paloma Navares
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Juan Carlos Rodríguez Luis Romero Alfredo Sosa
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Del 6 de julio al 21 de septiembre de 1997 Salad MUSEO ALEJANDRO OTERO Complejo Cultural La Rinconada, Caracas. Horario: martes a viernes de 9:30 am a 4:30 pm Sábados y domingos de 10 am a 5 pm T (582) 682.18.14/09.41/71.59 F (582) 682.08.17/00.23
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r i L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O 3 E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S 1 T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O 3 E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S I I L O E S T I L O 3 E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T 1 L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S I ' I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O D E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S T I L O E S I '
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No t a s
Ca r t a s
Caracas, 22 de mayo de 1997 Señora Caresse Lansberg Directora de la Revista ESTILO Presente.Querida Caresse: "hTo sabes cuanto lamento que tu revista, en su último 1 V número, se preste también para la polémica pequeña de nuestro medio. Yo sé que no es fácil evitar estos des agradables accidentes y que como directora de una revista a menudo te debes enfrentar a situaciones que no hubieras deseado. Espero sinceramente que la triste frase que con cluye mi entrevista no haya sido más que eso, un error. No obstante, te agradecería incluir en tu próximo número esta pequeña correspondencia, para dejar claro que yo creo en la crítica, en la polémica, en el intercambio incluso duro de ideas contrapuestas, pero sólo cuando esta crítica es el resultado de una determinada posición intelectual, de una dirección espiritual y, sobre todo, cuando es ética. La frase que concluye la entrevista publicada en el número 30 de la revista ESTILO, no corresponde estricta mente a lo que pienso de la exposición CCS-10 y de sus res ponsables. En consecuenaa, y porque ella constituye un ataque público a Alvaro Sotillo, quiero, públicamente pedirle mis más sinceras disculpas por el tratamiento abu sivo al que han sido sometidas mis palabras, hiriendo a una persona a quien respeto personal y profesionalmente. Sinceramente, Ariel Jiménez.
Nota de la Editora Estimado Ariel: INSTILO no se hace eco de polémicas estériles sean és^ tas grandes o pequeñas. Lamento que la transcrip ción de la frase de la entrevista realizada a tu persona con motivo de la exposición curada por ti y Luis Pérez Oramas, te ocasionara inconvenientes personales de lamentar. Pero así como puedo hacerme responsable de la publicación de una correspondencia como esta y con testarla dignamente, también lo hago del trabajo profe sional de mi equipo de redacción que asume con se riedad el periodismo cultural He constatado en los registros de la entrevista y no hallé ningún error en la transcripción tan solo el cambio de las palabras "a de do" por "arbitraria". En ese sentido me permito repro ducir el párrafo completo de donde se extrajo esa frase: "Desde el inicio estuvimos de acuerdo en que no queríamos una exposición en la cual estuviera presente una selección de artistas contemporáneos elegidos a dedo, como lo que pasó en "CCS-10"."En ningún momento considero que hubo mala intención por parte de nuestra periodista quien se limito a reproducir tus palabras, ciertamente esperamos de nuestros entrevistados la misma responsabilidad por lo que dicen, así como nosotros nos responsabilizamos por lo que escribimos. Caresse Lansberg de Alcántara
al
Ma r g e n
En el pasado mes de mayo, fui invitada a asistir al I Encuentro Iberoamericano de Revistas Culturales en representación de Estilo, realizado en el marco de la Feria Internacional del Libro de Bogotá y organizada por la Asociación de Revis tas Culturales de Colombia (ARCCA). Concurrimos representantes de revistas de México, España, Argentina, Cuba, Ecuador y Venezuela, además de estar acom pañados, por supuesto, de representantes de las revistas colombianas. Nos re unimos entre otros representantes, Alberto Ruy Sánchez (Artes de México), Al berto Anaut (Matador), Angel Nogueira Dobano (Anthropos), Daniel Samoilovich (Diario de Poesía), Norberto Codina (La Gaceta), Celia Birbragher (Art Nexus), Mario Jursich y Andrés Hoyos (el malpensante), Guillermo González (Número), Camilo de Mendoza (91.9), Paul Bardwell (Kinetoscopio), Maruja Dagnino (Ima gen), y yo por Estilo. El encuentro estaba organizado por mesas de discusión en lo que se refería a financiación, publicidad, líneas editoriales, derechos de autor, diseño y nuevas tecnologías, etc. Sin embargo, cada discusión daba pie para conversar de todos estos aspectos en general y dar una presentación de cada una de las publica ciones. Está de más decir que el encuentro fue enriquecedor, ya no sólo por la experiencia profesional sino también por la humana pues se crearon verdaderos vínculos de amistad entre todos los asistentes. Pero por sobre todo, el encuen tro fue esclarecedor y reconfortante. Publicar en Venezuela no es fácil, editar una revista de índole cultural, lo es menos. Pero esta no es una situación exclusiva de Venezuela. Existe en todas partes. Ni siquiera la super potencia editorial de España escapa a ello. Así como dice el dicho la sangre llama a la sangre, pues en este caso la tin ta llamó a la tin ta y todos sin tapujos compartimos la experiencia de lo que significa editar una revista cultural de capital privado. Los problemas con los tiempos de salida, los problemas para convencer a los anunciantes de que efectivamente el lector inteligente tam bién es un consumidor de pro ductos comerciales, el pago de colaboraciones, los criterios de diseño frente a la necesidad de comunicación gráfica y un no rotundo a la contaminación gráfica, la distribución, las suscripciones, los estudios de mercado, y un largo etcétera de todo lo que entraña producir, crear, edición tras edición, una re vista. Porque una revista cultural tiene la responsabilidad para con sus lec tores de aportar. De convertirse en documento de consulta y por supuesto de diálogo con el lector. Y en función de esta premisa se llevaron a cabo los in tercambios de experiencias. Al regresar aquí, Maruja Dagnino y yo, aún flotando por esta experiencia deseamos convocar a las revistas culturales nacionales a encontrarnos y es tablecer también una conversación, vinculadora lo suficiente como para crear nuestra asociación nacional de revistas culturales. Hecho que fortalecerá a un medio casi inexistente como gremio, el cual una vez unido podrá con firmeza lograr un espacio relevante en el panorama cultural venezolano, y no sólo eso sino que asimismo robustecerá la vida intelectual de nuestros pensadores, es critores, artistas y de todos aquellos que comparten el gusto por la cultura. El ya cliché de "es que en Venezuela no hay critica" a veces se impone de jando traslucir el hecho triste (con excepcionales excepciones), de la ausencia de una intelectualidad valiente y autónoma, carente de pequeños miedos, ple na de responsabilidad y asunción del rol que le corresponde: ser guía, concien cia en ese ejercicio del oficio de pensar y provocadora de la construcción de un pensamiento en base a la dinámica de un diálogo inteligente. Y este diálogo só lo es posible si todas las revistas culturales se suman en conjunto a la tarea de imponerse como soporte de ese pensamiento. No tengo ánimo de polémica al decir estas cosas, sólo plantear un hecho que ha sido conversado hasta la saciedad en encuentros fortuitos con distintas personas que coinciden en lo mismo. Por otra parte, es irónico constatar el he cho de que siendo Colombia una país que siempre ha tenido menos recursos que Venezuela, florezcan aparte de las revistas de información general y política, unas diez revistas culturales de capital particular que contra viento y marea salen adelante con un éxito, sino total, bastante envidiable en comparación. Sumémosle a ello la violencia política, la generada por el narcotráfico y la mi seria y tendremos un cuadro nada halagador, que nos permite pensar en la posi bilidad de estas alternativas editoriales. Así que ya está hecha la invitación a todas las demás revistas culturales. Veremos. Por otra parte y en ese mismo sentido, ESTILO ofrece sus páginas para el diálogo inteligente. Se valen el humor, el argumento sustentado en bases firmes de pensamiento y la ironía. No se valen un lenguaje de bajo ni vel, el ataque personal o la descalificación sin argumentos de base formal. Veremos también. ESTILO es el producto del trabajo en conjunto de un equipo heterogéneo en gusto, inclinación y formación intelectual. Editorializa con su contenido y ofrece lecturas que buscan trascender lo obvio, este es el objetivo de perogrullo de cualquier publicación cultural. Ese es su sentido lúdico. Es la finalidad del equipo y el reto ofrecido al lector. Kíra Karíakin
ESTILO 25
Cine
Sick
Vida y muerte de Bqb Flqnggqn por Andrés Duque ( Supermasoquista) Bob Flanagan y Sheree Rose Foto: Michel Delsol SICK: THE LIFE AND DEATH OF BOB FLANAGAN, SUPERMASOCHIST
intentó salirse con la suya escri biendo frases cortas, sin embar Productor / Director: Kirby Dick. go, después de unos meses su Cinematografía: Jonathon Dayton, Kirby redacción mejoró. Bob no era un Dick, Geza Sinkovicz, Barbara Thole-Testa. artista que escribía para profun Editores: Kirby Dick, Dody Dorn. dizar sobre la verdad de su es ' Música: Blake Leyh. píritu. El tenía que escribir o de "Sick" es el nuevo docu lo contrario no tendría sexo. Las m ental del cineasta Kirby páginas de su diario son una clara confirma Dick. Una crónica provo ingún otro artista ción del impulsivo carácter de Bob y del abun cadora y emotiva sobre la ha examinado tan dante sentido del humor que inyectaba en su vida de Bob Flanagan, re literalmente la experien vida: En una forma bizarra^ alternativa y uni conocido artista de la es cia del dolor y los placeres versal me parezco un poco a Superman. Miren, cena sadomasoquista asociados al sadomasoarriba en el cielo, suspendido de sus muñecas norteamericana. Su obra quismo y la dominación y llevando una enorme erección, soy yo. Sí, recrea un universo marca como Bob Flanagan (1952soy yo, y la mayor parte del tiempo me siento do por juegos sexuales 1996). Bob estuvo atado como venido de otro sistema solar. Y apartan que lo llevaron a explorar de por vida a un reducido do mi físico escuálido y frágil sensibilidad, círculo de médicos y en los limites de la enfer poseo ciertos poderes y habilidades que van fermeras especialistas que medad, el dolor, la enfer más allá de cualquier otro ser humano común. desde su nacim iento le medad, el dolor, el amor y trataron un mal congéniNací con una enfermedad genética que me la muerte. to conocido como Fibrosis haría sucumbir a los diez, luego a los veinte, y así en adelante, pero Cística. La atención que conseguía de ellos venía acompañada de narcóticos e inyecciones fuertes que no fu e así. Y en una / atenuaban el intenso dolor físico provocado por la lucha interminable no por sobrevivir sino enfermedad. Muy a pesar de que los Flanagan y la para dominar a mi per ciencia médica abrigaban pocas esperanzas de vida, sistente enfermedad, pronto hubo de asomarse en el pequeño Bob una solución momentánea a sus dolencias. Su instinto aprendí a pelear la en ferm edad con la en precoz lo condujo por el camino del auto-erotismo, fermedad.^ donde la masturbación parecía funcionar como un El cineasta calianalgésico milagroso. Los juegos sexuales cam biaron su vida y pasaron a ocupar inmediatamente forniano Kirby Dick ha el centro de sus actividades rutinarias. El dolor au ganado cierta repu nado inextricablemente al placer lo llevó a una larga tación realizando do y gloriosa carrera de masoquismo extremo. cum entales sobre el En un mundo im perfecto, Bob no tuvo otro sexo en sus prácticas remedio que aguzar su conducta impropia y dejarse más inusuales. Títulos absorber por sus prácticas disolutas, dando fe ciega tan alusivos como Men de practicar actividades moralmente aceptables, al Who Are Men (Hom menos para él y su mujer Sheree Rose, video artista bres que son Hombres) y fotógrafo de California que dedicó su obra a la ex y Privates Practices: perimentación y al sometimiento físico de su amante, The Story of a Sex perm itiéndose todo lo que un par de modernos Surrogate (Prácticas Privadas: La historia de un primitivos se pudieran permitir. La lista incluye: ■substituto sexual), sirvieron de puente para su más perforaciones con objetos metálicos, tatuajes, cor reciente trabajo Sick: The Life and death of Bob tadas, latigazos, entre otras bondades que Sheree Flanagan, Supermasochist (Enfermedad: vida y registró con su cámara de video muerte de Bob Flanagan, supermasoquista). Bob Flanagan se convir y su cámara fotográfica. Du El documental hace referencia a la condición tió en una figura impor rante estas prolongadas se física de Bob Ranagan desde su nacimiento hasta su tante del post-rock. siones que luego exponían con muerte a la edad de 43 años. Las grabaciones en Hace un p ar de año la éxito en galerías y museos de cine y video registradas en sus numerosos shows e agrupadón Mine Inch norteam érica, Bob y Sheree instalaciones, así como los íntimos diarios audiovi Nails lo invitó a partici transformaron por siempre los suales que Bob y Sheree compartían, son integrados p ar en el controvertido conceptos de gratificación y en una edición brillante que atribuye un tono auto videoclip "Happiness is abstinencia, de recompensa y biográfico y bastante humano a la película. Dick fue castigo. Slavery" (La fe lid d a d es también capaz de filmar muy de cerca los dos últi A esta relación sobrevino un esclavitud). mos años de la vida de Flanagan, incluyendo su desarrollo interesante en la ca muerte, creando en su totalidad un comprensivo re rrera artística de Bob quien trato del artista y su obra. gustaba confesar su deuda con Sheree cuando le Sick fue estrenado este año en el festival de sometía a escribir todas las noches una página de su cine independiente de Sundance, donde la reacción diario. Si no escribía, ella lo amenazaba negándole de la crítica y el público fue bastante encontrada. el placer de dormir en la misma cama. Al principio Sin embargo, es innegable que el humor desarmante 1996, 35 mm., color, 90 min.
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"Sick" consiguió el premio es pecial del jurado en la últim a edición del festival de Sundance, así como re conocimientos en otros fe s ti vales internadonales.
de Bob Flanagan así como sus opiniones racionales sobre lo que podría parecer perverso, dan sentido a su vida y a esta crónica de sexo, dolor, arte y muerte. Durante el festival de cine de Sundance, en la entrevista sostenida con el director, éste declararía: ¿Qué razones te llevaron a realizar un documental sobre la vida de Bob Flanagan. Un trabajo que ya había sido iniciado por su mujer Sheree Rose? Básicam ente por tres razones. Quería hacer un documental sobre alguien que conozco muy de cer ca. Quería lograr esa intimidad con la gente que es taba filmando. También quería hacer una película sobre alguien que estuviera muriendo, quería filmar algo así desde hacía tiempo, y me pareció intere sante hacerlo con alguien que ya tenía enfocando el proceso de la muerte en su trabajo. Tercero, me in teresó mucho el material pues me resultaba explosi vo, excitante y fascinante. La cámara funcionó como un tercer ojo entre Bob y Sheree. Un lente con intenciones voyeuristas... Exacto. No hay nada de malo con el voyeurismo. Eso es parte del acto de m irar y la cámara lo manejó con efectividad... ¿Y de qué manera se involucraba la cámara con Bob y Sheree en las experiencias de dolor y sadismo? La cámara de video o la cámara fo tográfica era sencillamente un ele mento más en sus juegos íntimos. La cámara estaba casi siempre pre sente en todas sus experiencias. Pero el dolor de la enfermedad esta ba por encima de todo. El podía ejercer control concentrándose en el dolor para contolarlo y transfor marlo en placer. En parte tenía que ver con el reto que él mismo se im ponía para superar el dolor, por otra parte, Bob es taba muy metido en el bondage. Podía atarse a una posición durante toda una noche, casi estático, en una posición dolorosa, sin comida, pasando frío. En sus actividades desarrolló una serie de juegos sadomasoquistas que incluía clavarse un clavo en su pene sobre una ta bal, en tre otras cosas. Cualquier clase de idea que le obsesionaba se convertía en una experiencia que él debía probar. # Tomado de "Super man", Bob Flanagan. '
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Bob Flanagan como "Superman" Foto: Michel Delsol
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Fnas como que
por Kira Karíakin / fotografías: Ramón Grandal
nofre Frías, barloventeño, caraqueño por antigüedad (desde el año 1970 se encuentra en la c a p ita l), se inscribe d en tro de la corriente etnoplástica que asume las raíces sin perder la globalidad, y tiene más de veinte años de quehacer artístico. Su propuesta de los injertos del alma explica la inquietud de Frías de tra tar de integrar todos aquellos factores que inciden actualm ente en la vida creadora de un artista: las cargas afectivas, la formación empírica con la académica, las lecturas y relecturas, la influencia de los nuevos medios, la
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información bombardeada día con día, los viajes e intercambios con otros países, otras culturas y todo aquello aprehendido en función de una subjetividad. Su taller está lleno de obras de todos los formatos, ponien do en evidencia la actividad artística constante de Onofre (como le llama todo el mundo), y su intención de organizar, registrar y clasificar su obra en un esfuerzo por llevar el orden, un poco bajo la influencia y orientación de los talleres de gerencia dic tados en la Fundación Polar. Mi proceso ha sido entre intiutivo e ingenuo.,, y lento, porque provengo de un pueblo donde no se sabe del arte. Muy diferente al proceso que han vivido otras personas que han con tado con una educación desde la familia. Sin embargo, no me quejo, para mí ha sido muy sabroso descubrir todos los días al go nuevo que no conocía y aprender por mí mismo lo que he aprendido hasta ahora. Y no me quejo porque cumplí con fases de estudiante en el Pedagógico, luego en el CEGRA, algunos seminarios en la Universidad Central de Venezuela. También he sido muy afortunado de vivir esa maravilla que fu e el MACCSI durante los setenta que nos trajo a todos los maestros interna cionales como Henry Moore, Segal, Rauschenberg... de los cuales tuvimos la oportunidad de aprender todos los que es tábamos formándonos en esa época. Y eso fu e lo que nos mo tivó en ese entonces a seguir estudiando, a discutir y analizar los problemas del arte contemporáneo.
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arias atendidas ...El arte es como una iglesia en la cual se puede comulgar todos los días y elevar una plegaria para trascender cada vez más. Dice, y plegarias eleva Onofre con su trabajo diario de taller donde las ñores del alma, de to dos los injertos que ha vivido la suya, aparecen en los lienzos, y en los nuevos megaformatos en los cuales está trabajando actualmente. No parecieran lejanos los días de Onofre es tudiando en el Taller Libre de Catia, cuando en tró en contacto con Kandinsky, Picasso, Duchamp y los grandes creadores de este siglo a través de la mano de Samuel Baroni, su profesor de ese entonces y con los artistas Víctor Hugo Irazabal, y Antonio Lazo, entrañables amigos. Luego se inscribe en la Escuela de Arte Cristóbal Rojas para estudiar arte, algo que no sabía por esos años que se podía estudiar. Epoca de surgimien to de creadores fundamentales de nuestro esce nario p lá stic o , tiem p o s de d iscu sió n exploidción y trabajo. Identifica a Antonio Lazo como influencia fundamental en su desenvolvimiento de artista a nivel in te lectual, de conocimien tos brindados sobre el arte y la vida. Onofre tra n sita se gún sus palabras por una búsqueda de conoci m iento estudiando la filosofia Zen, identifica a Reverón como un gran ejemplo de la misma, maestro y esclarecedor p erso n aje no sólo a través de su obra sino tam b ién como in d iv i duo que vivió su vida en función del arte. Su in te ré s real no es el arte sino el indi viduo que e stá d etrás de la obra, aq u él que generó para la posteri dad un legado trascen d en te. Asimismo, con igual dedicación, estu dia las costumbres reli giosas trad icio n ales y todas aquellas inclina ciones m ísticas y co
rrientes poéticas que le perm itan desarrollar su obra. Creo que la ofrenda es fundamental en todas las culturas, es universal. He hecho una síntesis de los altares, las ofrendas y los entierros de mo nedas, de obsequios a la tierra. Esto ha generado en mí una inquietud por reflejar nuestras costumbres, nuestro contexto caribeño... He estado gerenciando una poética que tiene que ver con la gente en el sentido de que he tratado de desarrollar algo afectivo en medio de esta cri sis; de aportar una resurrección; así que en vez de ser el hombre, que sea la naturaleza, lo mágico, lo metafísico lo que invite a todo a resucitar, a re toñar... Es en este ejercicio de estudio y de desmenuzamiento de todas aque llas facetas de la cultura que nos conforma y que reflejamos, que Onofre Frías instruye sus injertos del alma que no son más que los de todos. Unas plegarias que eleva diariam ente desde el espacio de su taller. ^
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ace dos años nadie sabía de ella. Contra los augurios y con sejos de todos, instaló la galería que lleva su nombre en un centro comercial bajo la premisa de ser La casa de los maestros del arte venezolano. Poco tiempo después inició la actividad de organi zar subastas, nuevam ente en contra de todos los auspicios. Y a raíz del éxito abrumador y sorprendente para la mayoría, fundó la primera casa de subastas del país tam bién bajo su nombre, la cual lleva ya en menos de ocho meses cinco subastas llevadas a cabo con gran éxito y aún esperan para culminar el año cuatro más. Exposiciones y subastas con catálogos de lujo y bien cuidados, invitaciones y m aterial de apoyo, los cuales aparte de cumplir con todos los protocolos de la formalidad que cada evento requiere, sir ven de vehículo a la eñciencia de una estrategia de marketing n u n ca vista en el medio del arte venezolano, consolidan un estilo de hacer las cosas. Haciendo alarde de dotes de ajedrecista puso en jaque y alborotó, a un medio adormecido en la abulia provocada por la crisis. De ella se ha dicho de todo, pero nada la amilana. Por el contrario, los comentarios suspicaces y detractores que llegan a sus oídos la acicatean a seguir adelante en térm inos de excelencia y eficiencia. Los galeristas la miran de reojo, los artistas dicen que son perjudicados aunque ne gocian con ella. Sin embargo, un público entusiasta e incondicional le brinda apoyo. Porque eso sí que tiene Odalys, un club de fans constitui do por todos aquellos coleccionistas deseosos de tener en la propia pa tria un sitio que les brindara periódicamente, la emoción de la adrenali na en el cuerpo cuando una obra se dispara y de repente aumenta su valor hasta que es vendida al golpe del martillo. ¿Pero quién es esta mujer?¿Salida de dónde? Físico de profe sión, graduada en la Universidad Central de Venezuela, aplica el rigor científico a lo que hace. Y así como es capaz de lidiar contra enemigos y supuestos amigos, lleva adelante un hogar donde reinan sus tres hijos, Ronnie, Karina y Jessica, apoyada siempre en el hombro gentil de su esposo Salvador Saravo, quien asumió el riesgo junto a ella. Odalys Sánchez de Saravo, se preparó m ientras constituía su propia colección iniciándola antes de casarse. Luego, paralelamente a su desarrollo como m archante, estudiaba arte en la Escuela Fede rico Brandt, para después pasar al frente de la Galería Bracho. Su formación científica le dió las herram ientas para organizar el próspero negocio que lleva en estos momentos adelante. Y adelante es una palabra corta para los planes y aspiraciones de Odalys, que aparte de fundar la primera casa de subastas del país, desea que ésta algún día dé la pauta para la comercialización del arte en Latinoamérica ju n to a los demás Grandes Ligas del medio del arte internacional. ^
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del viajero supieron dedicar especial atención a la geografía, en especial la por Kart Kríspin / reproducciones Andrés Leighton ¿e nuestro país, como forma de es tablecer con precisión al alcance de los límites de la República. Fue peri ' -•i '-' •. ■' odista y editor de dos diarios en Ca racas: Reformas Legales y La Verdad. * t . '■ ' Vi / M ichelena y Rojas en el Perú ejerciendo el cargo de H.‘í 35 V- V---. >•"*^;r ■ concibió la vida co Secretario de la Legación de Colom mo un viaje, en pos bia. Allí conocerá al Libertador con de esa u n iv e rsa li quien no se llevará demasiado bien, dad ta n propia de habida cuenta de que el mismo los hombres delXIX, general Bolívar llegará a despedirlo 'iS. AJÍ para quienes la tier del cargo. Este hecho lo conoce ra era un espacio mos gracias a la carta que el Liber abierto, a la orden tador escribe a Santander haciendo 'i de ex p erien cias y mención al caso de Michelena: co n o cim ien to s. El -Jct, viajero se refiere a Magdalena, 27 de abril de 1826 / este aspecto: A.S.E. el General F. De P. Santander. Mis inclinaciones a 7^ los viajes, o más bien, Mi querido general: ,^Vr3r-^ ¿-<r mi loca pasión por No se admire Ud. Al saber que Michelena vuelve a conocer otros países, otros hombres, Colombia dejando vacante el em pleo de secretario otras costumbres, se desarrolló en lo de nuestra delegación en e l Perú. Yo me he visto más florido de mis años, me acom obligado a disponerlo así, porque ya no se podían n la Venezuela del diecinueve vivió el primero de los via pañó en la juventud, y aún no me ha tolerar las faltas que com etía a cada instante. Yo le jeros de su tipo en nuestra tradición. Se trata de Francisco abandonado en mi virilidad. Yo no aseguro a Ud. que jamás he conocido un muchacho Michelena y Rojas quien llegó a atesorar el epíteto del Viajero odiaba mi patria como el cosmopolita: más n ecio ni más pegado de sí mismo: él todo lo Universal. Hasta donde se conoce, Michelena y Rojas ha sido el quedaban en ella mis penates, y si había visto; todo lo sabía; y en fin, eran tantos los primer venezolano en darle la vuelta al mundo. "Don Pancho" forcejeé para realizarlos, venciendo disparates que decía que ya era muy conocido en la como es nombrado entre sus familiares, nació en Maracay en inauditas posibilidades, fue el noble ciudad. Aunque él no era malo de carácter, tien e 1801, hijo de Santiago José Ignacio Michelena, natural del valle incentivo del saber el poderoso agente; tan poca o ninguna capacidad para ejercer un desti de Oyarzum en Guipúzcoa y de la criolla María Teresa Rojas Ha fue el de ponerme en posibilidad de tera. El vasco Michelena había venido a Venezuela con la Com no de tanta importancia, que me ha parecido más contribuir a la dicha del suelo que me útil para él y para el gobierno que deje el puesto a pañía Guipuzcoana, que era la que poseía el monopolio del co vio nacer; fue más que todo mi desti otro que hablando m enos sep a más. Crea Ud. mi mercio con la m etrópoli. Además de Francisco, la pareja no, aquella irrevocable senfencí'a que querido General que nos ha desacreditado pero mu Michelena-Rojas tuvo otro hijo ilustre: Santos, quien fue el mi no es dable cambiar a los mortales, y nistro de Hacienda durante la llamada Oligarquía Conservadora cho, mucho y que cada día iba de peor en peor. que viene escrita con indestructibles Armero, de quien estoy muy, muy satisfecho, por lo (1830-1848). Estos "oligarcas" fueron más bien liberales en el caracteres en la organización de to bien que se conduce y por el interés que toma en sentido económico y si se les endilgó el epíteto de conservadores fue por sus modos de hacer política, en cuanto a que patroci los asuntos que le encarga el gobierno me ha dicho dos los seres. Acababa de cumplir que iba a proponer a Guzmán para Secretario. Yo sé naron un sistema censitario y cerrado. Sin embargo fueron estos veinte años, y mi educación literaria que este joven no quiere volver a Colombia, conoz godos los que asumieron la República luego del cisma de 1830. había terminado, cuando mis padres La pulcritud administrativa con que manejaron al país fue irre por oficio y hermanos de sangre, que co qu e tie n e b a sta n te cap acid ad , ju ic io y m o prochable. Conocida es la anécdota del propio don Santos frente desde mis tiernos años habían provis deración, y también conozco que no dejaría de con venirnos el que se quedara por acá. a un requerimiento de adelanto de sueldos del presidente Páez to a mi educación, sin límite alguno, para adquirir unas tierras. Don Santos prefirió hacerle un présta de nuevo proveyeron las cuantiosas Soy de Ud. Amigo de corazón. mo personal al presidente antes que tocar las arcas de la nación sumas que para emprender mis viajes Bolívar. ‘ en un propósito que consideraría bastardo. Y la oligarquía con y continuarlos necesitaba, y pude servadora si tuvo algún dislate en el mo realizar mis tan suspiradas, con to do de interpretar al país lo hizo al encer De la carta se deduce que Michelena y das las comodidades que la abundan rarse en una su erte de panoram a de Rojas ten ía personalidad y que hacía cia de recursos puede proporcionar. ^ escritorio, donde todas las cuentas tenían sentir sus puntos de vista. Esto tal vez De las correrías de M ichelena que honrarse sin atender demasiado a los no sería demasiado del agrado del Liber por este ancho y ajeno mundo han clam ores populares por una ap ertu ra tador, hombre acostumbrado a imponer quedado dos testimonios: sus Viajes política. Juanto a Tomás Lander, Alejo sus puntos de vista, a hablar más que a científicos en todo el mundo (entre Fortique, Andrés Narvarte, el doctor Var escuchar. El joven Guzmán a quien se los años 1822-1842), dedicado a gas, Santos Michelena perteneció al grupo refiere Bolívar no es otro que Antonio Oceanía y publicados por vez primera fundacional de la Venezuela republicana Leocadio Guzmán, quien sucedería fi por I. Boix Editor de Madrid en agos y A» e independiente. Su caída fue paralela a nalmente a Michelena y cuyo carácter to de 1843. Como cosa curiosa este íi>f o* ilf /»*hwma \(r h la de los conservadores acaso más trágica obsequiso, intrigante y adulante, sabría libro apareció gracias a una prolija ya que pereció a consecuencia de las heri complacer con esmero la personalidad lista de suscriptores venezolanos de das recibidas por la invasión del Congreso del general Bolívar. todo el país, encabezados en Caracas en 1848, promocionada por José Tadeo Más allá de su condición de viajero, Don por el general José Antonio Páez y de Monagas, para legitimar la sujeción del Pancho ejerció cargos diplomáticos en la cual Michelena hace relación al fi parlamento a su voluntad prevaricadora. México, Madrid y Roma. Fue diputado al nal del libro, con el agradecimiento La familia Michelena daría en el siglo XIX otros representante de Congreso Nacional donde sostuvo acaloradas discu de rigor y solicitando la graciosa pro reputación: Arturo, renombrado pintor, Tomás uno de los intro siones con Juan Vicente Gómez, el agrio por exce tección que han tenido a bien dis ductores del naturalismo en Venezuela, autor de novelas, entre lencia de nuestra historia del XIX. González en más pensarle para la inm ediata publi ellas Débora, de una oportunidad hizo lucir al malhablado que cación del libro sobre Asia. En todo Francisco Michelena y Rojas se formó en Caracas trasladándose vivía en él con referencia a Michelena, al despecti caso, el Asia no llegó a ser editado y con posterioridad a Francia para completar su educación en la Fa vamente referirse a que había viajado como un el único otro texto publicado por el cultad de Jurisprudencia. A los veinticuatro años lo encontramos tonel en el fondo de un barco. Las preocupaciones viajero es el siguiente cuyo títu lo
Francisco Michelena y Rojas El Viajero Universal '
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por su carácter errabundo, a pesar de que solía expresarse de las venezolanas como las com co n stitu y e un v er T '/ J pañeras ideales. Nana el caso de la isla de Rotuma, en la Polinesia donde las uniones se da dadero periplo: Explo | ¿ . ¿-í^/Wíc ban con facilidad, podían negociarse con el padre de la mujer en cuestión y hasta existía la ración oficial por la primera vez desde el figura del matrimonio temporal, que por lo regular se efectuaba con los extranjeros de pa so. Da cuenta Michelena: Norte de la América del Sur, siempre por Seis días estuvimos en Rotuma, y á pesar de las facilidades para contraer matrimonio, / ríos, entrando por las lo barato del estado, y las francas proposiciones que tuve de los jefes... ni aun allí bocas del Orinoco, de me he casado. ^ los valles de este mis Se presume que Don Pancho efectivamente escribió otras obras en relación a sus viajes, pero .“'ÍÍS,mo y del Meta, Casigran parte de sus papeles desaparecieron en México durante los azarosos momentos de una Tí y¿ revolución de entonces conocida como la Acordada. En sus Viajes científicos Michelena y quiare, Río-Negro o Rojas no se restringe a la mera crónica de sus trayectorias. En él se presenta el hombre am Guyanía y Amazonas, \ r//4í/,y.. bicioso del XIX, vale decir aquel que va a la historia, a la ciencia, a la economía, la zoo hasta nauta en el Al logía, la antropología, la religión, la botánica y el análisis social, por citar algunas disci to Marañón o Ama plinas. Michelena creía en que su paso por las tierras desconocidas lo anim aban a la zonas, arriba de las f bocas del Ucayali; ba revelación por lo descubierto, en el entendido de una explosiva sorpresa que atestiguaba. N De alguna forma cumple con esa pretensión del adelantado, que se ve compelido a fijar las jada del Amazonas hasta el Atlántico, claves de lo que atestiguan. Por ejemplo con respecto a Tahití, llega a calcular algo pare cido al producto territo rial bruto, su balance comercial y una cuadro general de su comprendiendo en es economía. De la Polinesia nos describe sus hábitos culi te espacio los Estados narios entre los que destaca como principalísimo el de Venezuela, GuayaW na Inglesa, Nueva Granada, Brasil, perro y sobre sus tabe y tatú: el primero consiste en la interdicción de las cosas san 1/^ EM i m t i tas y hasta políticas, siendo el segundo el modo de vestir la piel de todo el cuerpo. Ecuador, Perú y Bolivia. Viaje a Río De las islas de Hawai nos ilustra sobre la perversión cultural que trajeron los monjes de Janeiro, desde Belén en el Gran nxit^yt evangelizadores y en esto defiende la particularidad de cada pueblo a afirmar sus Pará, por el Atlántico, tocando en las costumbres. De estas mismas, también llamadas Sandwich, agrega que el soberano capitales de las principales provincias y' / es accesible tanto a natu del imperio. En los años de rales y extranjeros, va a 1855 hasta 1859. El libro sa itmn. comer donde le invita y Relación de los príncipales viajes realizados lió en 1867 en Bruselas bajo iílrry por Francisco Michelena y Rojas hasta 1843.' ju eg a todas las noches el patrocinio del gobierno de Vp tr ^ •ptt su partida de billar en el lyw Venezuela. /nA-prtidWjV . # ,r café. De A ustralia hace P r ir n G r V ia jG : Oe la Guaira a Saint Thomas. De alLI a Michelena y Rojas ha de //: un minucioso recuento Francia. De Marsella a Civita-Vechia. De Burdeos a Saint Thomas. bido ten er una personalidad de la colonización lleva De Saint Thomas a La Guaira. extrovertida y hasta alocada. da a cabo; de la Nueva John Williamson, cónsul de Zelanda su antropofagia Segundo Viaje: De Cartagena a Puerto-Bello y Chagres. los Estados Unidos en Ve y así sucesivamente. Su De Panamá a Guayaquil. De Guayaquil a Lima. De Lima a nezuela, llevaba un diario, pasantía por el universo Guayaquil. De Cartagena a Nueva York, viniendo de Quito, publicado luego bajo el título y Popayán y Bogotá. De Nueva York a Liverpool. De Burdeos a Las Comadres de Caracas en el acopia cada instante, ca da fecha, cada modo de Saint Thomas. De Saint Thomas a la Guaira. que se dedicó a hablar bas ser y en esto hace honor tante mal de casi todo el mun a lo que el L ibertador do. El carácter malhumorado Tercer via je : De la Guaira a FiladeLfia. De Filadelfia a criticaba de él, que "todo lo había visto". Sus Viajes científi Veracruz. De Veracruz a Filadelfia. De Nueva York a Santa Marta. del cónsul venía favorecido cos en este particular se convierten en una detallada exéDe Cartagena a Jamaica. De Jamaica a Baliza. De Baliza por el hecho de una dipsepsia gesis de la fragua cultural. y varias dolencias estomacales a Veracruz. De Veracruz a Nueva Orleans. De Nueva Orleans Durante sus incansables recorridos, este trotamundos vivió que, finalmente, causarían su a Nueva York. De Nueva York a La Guaira. integralm ente: fue huésped del poderoso y del m enes muerte. Con respecto al via teroso, del soberano y del modesto; durmió en palacios y C U B rtO V Í b J g I De La Guaira a Nueva York. De Filadelfia a jero, Williamson se refiere de habitó la choza; compartió el opulento festín del rico y la Nueva Orleans. De Nueva Orleans a Veracruz. De Veracruz a la él que siendo hijo de una de igualdad del suelo del pobre. Recorrió, en suma, el mundo Ciudad de México. De la Ciudad de México a Veracruz, De m ente (efectivam ente su Veracruz a Nueva York. De Nueva York a Saint Thomas. De Saint bajo su faz diversa haciendo profesión de fe alrededor del madre había perdido la razón) Thomas a La Guaira. hambre de saber, lo mismo en Bombay, Sydney, en las Filipdebía tenérsele como tal. En nas, en A tenas, Veracruz, Túnez o Singapur, Francisco la oportunidad de la inaugu Q uinto via je : De la Guaira a Mayagüez. De Mayagüez a Michelena y Rojas más que embajador honorario de su país ración del canal de Suez, MicheSaint Thomas. De Saint Thomas a San Lúcar de Barrameda. De fue ciudadano del mundo y así se sintió siempre, especial lena, a la sazón en Egipto, Cádiz a Port-Vendre. De Tolón a Argel. De Argel a Túnez. De mente en la escogencia del título con que gustaba presen decidió autoproclam arse re Túnez a Malta, De Malta a Civita-Vechia. De Civita-Vechia a tarse a sí mismo: "viajero alrededor del mundo". Y hasta en presentante de las repúblicas Tolón. De Bolonia a Londres. De Liverpool a La Guaira. suramerícanas y tomó asiento su muerte procuró que ésta guardara el más fiel parecido a su vida: se acabaron sus días en una expedición al Ama aliado del mismísimo Vizconde zonas cuando un árbol le cayó encima a los setenta y cuatro S G X tO V ÍB JG : De la Guaira a Tampico. De San Blas a de Lesseps. Parece que como años, aproximadamente porque se duda de la fecha. # Mazatlán. De Mazatlán a Oahu, en Sandwich. De Oahu a Hawaii. todo aventurero que se res De Hawaii a Tahití. De Tahití a Rotuma. De Rotuma a Viti-Fidji. pete, estuvo inm iscuido en De Viti-Fidji a Sydney. De Sydney a Vanicoro. De Vanicoro a más de una conspiración políti Ocean. De Ocean a Pleasent. De Pleasent a Bonybay en Las ca, cosa que no debe extrañar Notas: Carolinas, De Bonybay a Guaham en Las Marianas. De Guaham habida cuenta del carácter be 1. LECUNA, Vicente. Cartas del Libertador, Tomo V, junio de 1825 a ju a Albay en el sur de Manila. De Manila a Macao. De Macao a ligerante y de altos y bajos Cantón. De Cantón a Macao. De Macao a Singapur. De Singapur nio de 1826, Litografía Y Tipografía del Comercio, Caracas 1929, políticos que caracterizó a la a Calcutta. De Calcutta a Bombay. De Bombay a Adén. De Adén pp.278-279. Venezuela del siglo pasado. 2. MICHELENA Y ROJAS, Franásco. Viajes científicos en todo el mundo a Suez. De Alejandría a El Cairo. De El Cairo a Syra. De Syra al Cuando perm anecía mucho Píreo. Del Píreo a Atenas. De Atenas a Smyrna. De Smyrna a (En los años 1822-1842), Instituto Nacional de Hipódromos, Caracas tiempo en Caracas solía que 1971, p.p. 7-8. Boston. De Nueva York a La Guaira. jarse de su limpieza y procura 3. MICHELENA, Ibid., p. 168 ba embarcarse a la brevedad 4. Ibid, p.p. 15-18. Puertos en su mayoría, las dudades del interior, Séptim o via je : De la Guaira a Puerto Rico. De Puerto posible. Respecto del m atrisalvo excepdones, no se incluyen. momo, nunca se caso quizás Rico a Cádiz. j''. - " ^
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Con la puesta en escena del readymade, "objeto que es promovido a la categoría de objeto de arte por la sola voluntad del artista"’, el Museo Alejandro Otero rememorará el trabajo de Marcel Duchamp a través de la exposición Re-readymade, a realizarse ba jo la curaduría de Miguel Miguel, entre el 10 de agosto y el 26 de octubre, en las salas principales del Museo Alejandro Otero. El telón se abrirá en la sección Re-readymade, con las instalaciones de Alessandro Balteo, Alexander Gerdel, Dulce Gómez, Beatriz Inglessis, Diana López, Carlos Julio Molina, Juan Nascimento, Juan Carlos Rodríguez, Luis Romero, Alfredo Sosa, Yucef Merhi y Pedro Michelli, artistas nacidos después de los años '60 que se dieron a la tarea de crear obras específicamente para la ocasión, inspirados en el leit motiv de la muestra. Acto seguido, el públi co se enfrentará con cinco readymades originales de Duchamp, en la sala Homenaje a Marcel Duchamp, la cual albergará piezas p erten ecien tes a colecciones públicas y privadas caraqueñas. Luego el Espacio Didáctico, abrirá el espectro del concepto readymade, incluyendo las ideas de semireadymades y anti-readymades en los trabajos de dieciseis artistas contem poráneos venezolanos; Mario Abreu, Aziz+Cucher, Sigfredo Chacón, José Gabriel Fernández, Gego, José Antonio Hernández-Diez -quien presentará la primera obra de arte que creó a los dieciocho años-, Marisol Escobar, Gabriel Morera, Roberto Obregón, Alejandro Otero, Claudio Perna, Alfredo Ramírez, Armando Reverón, Meyer Vaisman, Carlos Raúl Villanueva y Alfred Wenemoser; aunado al panel didáctico con la biografía de Duchamp, texto razona do de la obra y pensamiento del artista y fotografías de piezas clave de su trayectoria. La muestra contará además con algunas sorpresas, objetos u obras encontrables en baños y pasillos del museos, que complementarán la visión sobre los readymades. Tiempo de encuentros En el marco de Re-readymade se abrirán di versos espacios para el diálogo. El 12 de agosto se realizará un foro bajo la moderación de Miguel Miguel, en el cual los artistas de la primera sección re sponderán a la interrogante ¿Por qué retomar el readymade? Posteriormente, tocará el turno a los especialistas Ruth Auerbach, María Luz Cárdenas, Luis Angel Duque, Jesús Fuenmayor, Julieta González y Antonieta Sosa, quienes girarán en torno al tema de La Influencia de Duchamp en el arte de hoy, ba jo la moderación de Gabriela Rangel. El ciclo de conferencias se in ic iará con el tópico Duchamp y lo Duchampiano/Etica y Cinismo en el Arte, el cual será desarrollado por el artista plástico Alí González (1962). Días después arrivará al país el argenti no Raúl Antelo, para hablar acerca de la literatura duchampiana como an te sala a la charla que dictará Celeste Olalquiaga en torno al punto de La Apropiación. Finalmente se develará ¿Quién es Duchamp? según la experien cia de Clara Diamet Sujo, organizadora del "Primer Homenaje Póstumo a Mar cel Duchamp" en el Espacio Actual por el año 1968. Completan los eventos paralelos, la lectura de poesía surrealista bajo la asesoría de Yolanda Pantin; la presentación de conciertos de música dadá y rock, y el taller infantil El Objeto Encontrado que Juan Carlos Rodríguez dic tará a niños entre 8 y 12 años, con la ayuda de los habitantes de la comu nidad La Bandera: Maira Bello "Cayita", Víctor Cárdenas "Cuni" y José Morales "El Trompetista". Visitas guiadas especializadas se aunarán a tan vasto panorama, junto a la disposición de textos acerca de Duchamp en el Centro de Documentación Alejandro Otero. # ’
COMPAGNON, Antoine: Las cinco
paradojas de la modernidad. Mote Avila Editores, 1993, Pág. 90
ame H M m W ham na con Invitado por la asociación VIA FARINI de Milano, el artista americano Jimmie Durham organizó un workshop de una semana -entre el 26 y el 30 de mayollamado Invitatio to a pointless investigation con 14 jóvenes artistas (Sil via María Barna, Jen Budney, Valerio Carrubba, Enzo Distinto, Tarín Gartner, Mauricio Lupini, Paola Pivi, Irene Prinzivalli, Gabriel Picco, Ewa Rapacz, Bar bara Rosseti, Paola Sabatti Bassini, Lorenzo Silvan y Michela Veneziano) que trabajan en la ciudad. La actividad finalizó con una exposición colectiva, que actualmente se exhibe al público hasta el mes de septiembre, y en la cual se mostró lo producido en la semana de trabajo. En los primeros días del workshop Durham realizó una serie de reflexiones sobre el hacer arte, el lenguaje, el lenguaje del arte, el sistema internacional de distribución del arte, el rol del artista y del arte en la sociedad. Temas que abordó con la simple eficacia y el humor que caracteriza su pensamiento. El sentido universal y orientación filosófica de su discurso recuerda los textos que Italo Calvino desarrolló en las Lecciones Americanas. Autor que a Durham le interesa pues de hecho seleccionó dos textos de Calvino sobre la pérdida del lenguaje y la poesía de lo invisible, en la monografía de su obra publicada por la Phaidon press de Lonres. Durham no se comportó como un director que organiza las actividades de su grupo. Desde el primer momento no hubo indicación de cuál era el rol de cada quien ni de cuál era la actividad a desarrollarse, solamente hubo es pacio para la reflexión. Su actitud, con un dejo de sabiduría, consistió en no promover nada y en dejar que la comunidad se organizase según la vo luntad de sus miembros. Luego del período de reflexión cada participante realizó lo que deseó y cómo lo deseó. En realidad este sentido de libertad era relativo. Relativo a la estructura de pensamiento que se estableció en esta pequeña comunidad. Durham se comportó como un miembro más del grupo frente al cual cada quien tenía los mismo deberes y derechos. La res ponsabilidad social es uno de los aspectos fundamentales de la vida de este artista. En los años 70, mientras vivía en Europa, se vio en la necesidad de regresar a Estados Unidos para hacer frente a los sucesos dramáticos acon tecidos a la comunidad cherokee de la cual el artista es descendiente. Con un aire fatalista, afirma que fue una decisión del presidente Mixon mas que suya. Por diez años se convirtió en un activista político y llegó a sel primer portavoz de la comunidad cherokee ante la ONU. El arte de Durham es extremadamente político, es un arte que no desea limitarse a las funciones a las cuales está predestinado; si bien se coloca den tro de las estructuras del arte, museo y galerías, las críticas, y se opone a ellas. La misma idea de convertir su exposición en una muestra compartida de 14 personas diferentes indica su voluntad crítica frente al sistema fuertemente jerarquizado y elitesco del arte. Durham afirma que no le gusta el sistema occidental del arte, no lo que allí se promueve, lo define como "una industria del arte" muy similar a la in dustria del cine de Hollywood. El realiza un arte de modo que no parezca tal, desdeñando e ironizando sobre la producción de objetos que alim entan el comercio del sistema del arte. Frente a las obras del artista debemos desarro llar una actitud de alerta y de vigilancia, lo que vemos como una inofensiva composición de aspecto folklórico puede esconder una feroz e irónica crítica a los estereotipos occidentales del arte. Ante la pregunta de un periodista de cómo se desarrollaba el workshop con los jóvenes artistas, Durham respondió: Yo no dirijo a nadie, ni indico lo que cada quien tiene que hacer. Estamos en este momento confundidos y ligeramente nerviosos, pero no demasiado nerviosos, porque nos preguntamos si tiene sentido utilizar una semana en lo que estamos haciendo. Yo espero que al final, el viernes (día de la inauguración de la muestra) hallamos realizado algunas cosas de las que no estemos completamente seguros, que sigamos sintiéndonos confundidos y ligeramente nerviosos y pensemos que hemos realizado algo que quizás no tenga ningún sentido... #
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Tequeños para leer Enrique Enriquez arremete de nuevo. Su más recinte creación, el libro titulado Nadie deja pasar un tequeño pro í,: V .1 * I
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mete un apetitoso recorrido por esta tradición culinaria de índole nacional. A lo largo de 256 páginas de puro texto, Enrique Enriquez aborda el tema del tequeño desde las más diversas ópticas: orígenes, industrialización, valoración social y culinaria, sin dejar de ofrecer a los lectores recetas, un ranking de los mejores tequeños de la ciudad, un test para determinar la tequeño dependencia así como Himnos, Oraciones, Mani fiestos y demás variaciones en pro de la exhaltación de un producto de verdadero origen vernáculo. Y es que el tequeño seduce tanto a Enrique Enriquez por el carácter de producto cultural que a sus ojos se asoma, que no podía dejar pasar por alto la importancia del mismo. El asunto es trabajar un poco la idea de los productos cultu rales que le permiten a la gente identificarse con un país o con ellos mismos. Y yo siento que aquí en Venezuela no sucede eso. Entonces la idea es tomar esos objetos y darles esa estructura de mercadeo que permitan que sean pro ductos culturales. Así que decidí empezar por el tequeño pues es una de las cosas más maravillosas que existen en el mundo, afirma Enriquez. El origen del mismo a los momentos de iniciarse la investigación eran más que un misterio. Después de realizar las consultas pertinentes con investigadores gastronómicos del ámbito local, un encuentro casual con el nieto de una de las creadoras del tequeño, le dio las claves para enunciar sin tem or a equívocos su verdadero valor como producto originario de Los Teques, ta l y como habría de suponerse. De allí en adelante el libro se pasea por entrevistas a cheffs e investigadores como Armando Scannone, José Rafael Lovera u Oscar Yanez, así como a co munes mortales, víctimas por igual del síndrome de la tequeño afición. El lanzamiento y presentación oficial de Nadie deja pasar un tequeño será el 5 de julio en stand de D'Museo en la FIA a las cinco de la tarde con la presentación de María Luz Cárdenas y en compañía de numerosos tequeños. #
Tres en el Mismo Espado
Dulce Gómez, Pablo Ballini y Luis Romero form an p arte de la llam ada nueva generación a rtístic a venezolana, que en la actualidad tienen en común la exposición llamada Plica que se exhibe en la Galeria Ars Forum. Paradójica mente, la única articulación que existe entre los tres artistas, es la de compartir el espacio expositivo y la de conducir a la reflexión de la comteporaneidad del arte a través de propuestas divergentes. Cada cual opera en diversos soportes, materiales y recursos téc nicos dando muestras del alcance de su proceso creativo. Ballini es coge la instalación. Romero el fotograma y Gómez la pintura. Pablo Ballini introduce en su espacio v irtu al al espectador con Sobresalto, 1997; pieza construida dentro de un plano in sta lado en la sala de la galería. Los lím ites de este plano están de marcados por un contorno que fluye por la sala, el cual debe ser visto desde dentro y a la vez desde arriba. Al entrar en la in sta lación, el público interactúa con la obra "leyendo" una secuencia de imágenes, conectadas casi narrativam ente, llenas de "sobre salto", encontrando a su paso una gran cantidad de pelotas. El azar y movimiento cons tan te de las pelotas, parte del sentido crítico de esta instalación, patentiza la ineludible condición de vivir en sobresaltos -como víctim as de estados alterados- fracción del imaginario cotidiano que nutre esta pieza. Un caso aparte es el de Dulce Gómez, quien es fundamentalmente pintora. Su obra gravi ta en la poética del paisaje, aparentemente arraigado a una tendencia académica y tradicional, sin dejar de lado tendencias neoconceptuales, percibidas en la agresividad y cierto desaire en el tratam iento de los elementos plásticos incorporados al cuadro (rasgados en la tela, in clusión de materias orgánicas, etc.). Sus cuadros los trabaja a partir de pigmentos diluidos con resina, e intervenciones con óleo, logrando atmósferas profundamente expresivas. Sus obras Landescape, 1992; Las tuberías, 1993-94; y la serie Gatos, 1997; presentan la materialidad del paisaje bajo el peculiar clima de indeterminación que evidencia su obra. Luis Romero propone la representación del objeto en cuanto a su desmaterialización, reelaborando el camino transitado a principios de siglo por las vanguardias artísticas, al descontextualizar la realidad circundante en su obra. En su instalación Ausencia, 1995; y R.O.
(Homenaje a Roberto Obregón) recreación del autoretrato que este artista presentara en 1975, la disposición de los objetos sobre el papel fotográfico, al modo como se organizan los objetos en la venta de un mercado, reflejan la alteración temporal registrada en la obtención de las imágenes a través de la luz. Romero ex pone también diversos objetos. Los platos, 1997; fusión de obje to y fotograma. En LAR, 1997; objeto-sandwich, propone un paisaje idealizado, realizado en yeso relleno de margarina. En ese lugar inexistente imaginado en la obra LAR, construye una ale goría acerca de lo permanente y efímero de la condición humana. La diversidad conceptual de las propuestas reunidas en es ta muestra, aproximan a un arte sin idealizaciones, producto de la escen a u rb a n a y del p re se n te , so ste n id o m ed ian te p la n te a m ie n to s form ales y e sté tic o s in sc rito s d en tro del lenguaje contemporáneo. #
De Venezuela a Oklahoma Por primera vez en cuatro décadas, el arte contemporáneo vene zolano se hace patente ante los ojos de espectadores norteamericanos con la muestra colectiva Norte del Sur: Venezuelan Art Today que se presenta en el Philbrook Museum ofArt de la ciudad de Tulsa, Oklahoma, desde el 22 de junio. Organizada por la Fundación Calara, institución dedicada a la promoción del arte local de nuestros días, la exhibición congrega la obra pictórica de Susana Amundarain, Carlos Sosa, Félix Perdomo y Antonio Lazo. Trabajos a los cuales se suman las esculturas e instala ciones de Genaro Bastardo, Milton Becerra, María Cristina Carbonell, Oscar Machado y Javier Téllez. En fotografía la repre sentación reposa en las imágenes de Diana López, Alexander Apóstol y Ricardo Armas, mientras que en la categoría video-arte, José Antonio Hemández-Diez se erige como único portavoz. Por último, los escultores Marisol Escobar y Jesús Soto amplían el espectro de posibilidades visuales, con sus piezas "Children sitting on a bench"(1995) y "Esfera"(1994), respectivamente. La curaduría es de Luis Angel Duque, quien fue acompañado en estas lides por la investigadora y escritora neoyorquina Phylüs Tuchman. Inés Róhl de Sosa fue la coordinadora internacional y CITGO Petroleum Corporation (filial de Petróleos de Venezuela) el patrocinante. Colaboraron también el Consejo de las Artes del Estado de Oklahoma, Flint Resources Company, Philbrook Contemporary Consortium y United Airlines. Norte del Sur: Venezuelan Art Today cuenta con un catálogo en el que se despliegan la totalidad de las obras expuestas, a manera de postales junto a los textos de los curadores y las presentaciones de Caresse Lansberg de Alcántara, Presidente de la Fundación Calara y Marcia Manhart, Directora del Museo Philbrook. La muestra clausurará el 17 de agosto, para posterior mente recorrer otros museos de los EE.UU., país que no recibía un contingente artístico como éste desde los años '50. #
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Cuatro Len tes al Desnudo Pequeño Formato Concurso de JOSUnG UOrrOnSOÍO
iras ser homenajeada con U ex posición Una Curadora y 9 Fotógrafos, realizada por el Museo de Bellas Artes entre el 2 de marzo y el 27 de abril, Josune Dorronsoro recibe otro agasajo postumo por parte de la misma institución. Se trata del Premio de Fotografía Latinoamericana Josune Dorronsoro, concurso dedicado a to dos aquellos artistas -latinoamericanos o no- que deseen expresarse libre mente a través de imágenes procedentes de cualquier técnica fotográfica, género o formato. Para poder identificar al ganador de los tres mil dólares que se ofrecen, las cinco o veinte fotografías participantes deben estar acompañadas de un dossier, el cual debe incluir el nombre o pseudónimo del autor, curriculum, título de la serie, año y técnica de cada obra. La inscripción es gratuita, pero el participante tiene que aportar el costo del ñ ete del reenvío de las obras si no resulta ganador. La recepción del m aterial se efectuará en la sede del museo hasta el 13 de octubre. Para mayor información comuni carse con Tomás Rodríguez al teléfono 578.18.16 o vía fax al 571.01.69 #
es el nombre de una pequeña galería, quizás desconocida para muchos pero que ha establecido su campo de operaciones desde hace muy poco tiempo en Colinas de Bello Monte. Es en este espacio que a partir del 6 de julio se podrán apreciar las propuestas fo tográficas en pequeño form ato de María Fernanda Di Giacobe, Ana María Ferrís, Ricardo Gómez-Pérez y Ricardo Jim énez. La exposición titu la d a Desnudos estará conformada por 24 imágenes, 6 por autor, que retratan la desnudez m asculina y fem enina en fotografias en blanco y negro. Pequeño Formato queda en la calle Chopin, edif. Tabira, P.B., local A2, Colinas de Bello Monte. ^
Proyecto de Escultura en Münster
Este verano, Europa está destinada a convertirse en el foco del arte contemporáneo internacional. Kassel y Venecia se ofrecen a primera vista como las grandes protagonistas pero hay que acotar que a su vez se llevará a cabo la tercera edición de la exhibición de Skulptur: Projekte in Münster que tendrá lugar en Münster, Alemania. La muestra abrió el 22 de junio y se extenderá hasta el 28 de septiembre. Como en ocasiones anteriores, los orga nizadores de este año son Kasper Konig y Klaus Bussman, cuyas m uestras previas de Proyecto de Escultura de 1977 y 1987 son recordadas como marcas en el crecimiento del arte, así como en el concepto de los espacios públicos expositivos. Uno de los aspectos más interesantes de la muestra de 1987, fue sim plem ente cam inar Rebeca Horn. alrededor de la ciudad, tratando de encontrar las obras. Este recor rido fue diseñado armónicamente para m ezclar las piezas con los espacios públicos de esta resuci tada ciudad universitaria, obligan do al espectador a familiarizarse con la ciudad "cazando" arte a su paso. Diez años después, la in s ta lación veraniega de la muestra de Proyectos de Esculturas en Münste promete retomar su papel de caluroso an fitrió n , entre las espectativas del éxito que tuvo la muestra de 1987 y los inexorables cambios que se han suscitado en el arte durante esta década. Esto no implica que el evento tenga la misma clase de relación estable cida entre el espacio-obra-espec tador que la de las dos últimas re alizadas en la ciudad anfitriona. Una de las diferencias que Konig identifica en esta muestra, es un individualismo más pronunciado en las corrientes actuales que en los '80. El trabajo contemporáneo } es más pequeño y más personal en su naturaleza; aún con el públi co específico para el cual está hecha esta muestra, los artistas no son artistas 'públicos'. En esta oportunidad ha sido exigido en las obras un compro■ M -.Á -'/ sí''
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miso con la ciudad, respondiendo a necesidades claves que presentan los límites del casco antiguo de Münster y la ubi cación de numerosas piezas que puedan entrem ezclarse con la ciudad sin ta n ta dificultad, en todo caso, en este aspecto la simplicidad puede resultar engañosa. El registro de participantes anunciados incluye 65 reconoci dos artistas entre ellos Sol Le Witt, Cari André, Michael Asher, Darüel Burén, Isa Gensken, Dan Graham, Hans Haacke, Raymond Hains, Rebecca Horn, Ylia Kabakov, Elsworth Kelly, Gabriel Orozco, Rirkrit Tiravanija, Mark Dion, Andrea Zittel, Bruce Nauman, Claes Oldenburg, Nam June Paik y Rachel Whiteread. La mayor parte de los trabajos estarán concentrados en el casco antiguo de Münster, que al igual que muchas ciudades alemanas tuvo que ser reconstruida casi en su totalidad des pués de la II guerra mundial y que goza de fácil acceso a pie o en bicicleta. Además de las piezas públicas exhibidas, se le ha encar gado a todos los artistas crear una obra para espacios in te riores que estarán expuestas en el ala vieja del Westfalisches Landesmuseum. Por otro lado, la muestra ha generado uno de los proyec tos más im portantes de arte em parentado con In te rn e t del cual se espera más de 1500 páginas Web y ofrece 3000 gráfi cos con aplicaciones de realidad virtual y audio-entrevistas con los artistas. Los interesados pueden visitar la siguiente dirección electrónica: http://www.artthing.de/muenster. ^
Lyon en verano
Desde de 1991, la bienal de Lyon se ha caracterizado por mostrar los a r tis ta s em erg e n te s más conocidos de cualquier punto de la tie rra . Siempre e stru c turada alrededor de tem as, en bienales anterio res h an sido explorados los paradigm as cam biantes que constituyen el arte con Y todos ellos cambian el mundo, 1993, y con Puestos a la vista los nuevos medios Cine, Video, Informática, 1995. Los directores artísticos Thierry Raspail y Thierry Prat han encomendado la organización y curaduría del evento, a realizarse entre el 9 de julio y el 24 de septiembre, al legendario y vete rano curador de la Documenta, Harald Szeeman para L 'autre (El otro) el cual examinará las in numerables formas de alteridad, otredad y dife rencias en lo p erso n al, p o lítico , físico y p s i cológico. ^
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7 visw le 2Í997 es el títu lo de la segunda instalación rea lizada por Magdalena Fer nández en 1997, y que desde el pasado mes de junio hasta julio tiene co mo ambiente expositivo la Sala Múltiple del Museo de Arte Moderno Jesús Soto, en Ciudad Bolívar. Esta obra consiste en una estructura ñ o ta n te , móvil, com puesta por líneas luminosas reflejadas por 180 m. de tubos de PVC, donde el espacio y la luz, determinan la construcción de la atmósfera que habita la pieza. La instalación consolida los diversos estadios que Fernández ha venido trabajando durante años, para alterar los espacios y el equilibrio de lo visi ble bajo un juego de aparición y desaparición de lo perceptible, a través del artificio de la iluminación. 2Í997 accede al gesto, la transfiguración, el enceguecimiento y el es pejismo por medio de una m etáfora de lo óptico, además de encerrar las múltiples lecturas que se encuentran en la im pronta del abstraccionismo objetivo. Inevitablemente evoca la tradición cinética, en la cual Jesús Soto se erige como una m arca en la h isto ria de las a rte s visuales c o n tem poráneas, sin por esto caer en tradicionalismos, sino como un cabal acto de reconocimiento y espejo infranqueable de su propia realidad. #
El Arte Nuestro
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Francisco Narváez
Una obra de arte, independientemente de su clasificación arbitraria y fantasiosa donde la tratan de ubicar los especialistas, tiene vida propia. La misma vida que le dio el artista. Francisco Narváez pertenece a esa generación de grandes artistas que transmitían a su trabajo toda su sensibilidad, su ternura y mucho de su personalidad. ;Era genuino! Esa mujer reclinada que levantó tanto entusiasmo en Caracas al llegar el catálogo de Sotheby's y luego en Nueva York en la misma sala de subastas, pequeña, intensa, brillaba con luz propia en la exhibición de Sotheby's, entre 300 obras diversas de toda América Lati na. Y cuando apareció en el atril en el momento de su venta, un murmullo invadió la sala repleta de aficionados al arte. Este murmullo se volvió aplausos nutridos y largos cuando se fue aU.S. $ 150.000. Pero no se fue, regresa a Venezuela, después de agotarse 10 "apostadores". La pugna fue intensa. Hace tiempo que en Sothebys no se había sentido este escalofrío; un gran colec cionista argentino, quizás el más importante, se enfrentaba a un venezolano terco y, no lo dudo, Francisco Narváez empujaba su mano. Fue su última obra. # Bemard Chappard, Nueva York, 3 1 /5 /9 7
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Desde el 27 de febrero pasados, el Museo de Arte Moderno de Nueva York, dedicó una gran retrospectiva a Hanna Hoch, pionera en el desarrollo del fo tom ontaje en el siglo xx, que a través de sus experim entos sostenidos en el medio, la convirtieron en una de la más aventu radas y adeptas practicantes. Hannah Hoch (1889-1978) formó parte de la escena artística de Berlin cuando, simultáneamente, la I Guerra Mundial y el movimiento Expresionista estaban en pleno estallido. En 1918, un grupo de jóvenes artistas berlineses desilu sionados se unen bajo el nombre de "Dada", palabra fortuita que reflejaba la profunda desconfianza hacia el sistema de valores tradicionales, tan to estética como culturalm ente. A través de
nuevas aproximaciones en arte, poesía, performance y crítica. Dadaistas tales como Hoch, Raoul Haussman, George Grosz, y John Heartfield, entre otros, expresaron la confusión existencial instaurada durante la I Guerra Mundial. El fotomontaje constituyó el medio más explotado y efectivo de los dadaistas. Cortando fotografías y palabras extraídas de re vistas populares y panfletos, articulaban nuevos contextos con las mismas. Hoch y otros artistas dadá, tomaron las representaciones clichés de la vida cotidiana en obras cuyo contenido virulento ponía en juego las normas sociales, levantando a su paso una es truendosa resonancia política. Hoch comprometió el mundo político contemporáneo y algu nas de sus figuras en fotomontajes tales como Dada Panorama y Cut wiht the Kitchen Knife Dada trouhg the Last Weimar Beer-Belly Cultural Epoch of Germany, ambos exhibidos en la controversial First International Dada Fair de 1920. En cada uno, aparecían per sonajes reconocibles como el Presidente del Reich Alemán, Friedrich Ebert y el depuesto Kaiser Wilhelm, absorvidos por un abundante despliegue de medios imaginarios. Hoch practicó el fotomontaje durante cinco décadas, no obs tante, sus trabajos sufrieron cambios dramáticos a nivel formal y temático, desde el mordaz comentario social desde una impronta feminista, tocando la fantasía surrealista hasta la abstracción. A pesar de la variedad e innovación expresadas por Hoch en su obra, es reconocida primordialmente por los fotomontajes pro ducidos en el temprano y breve período Dadaista, durante el cual fue la única mujer entre el legendario círculo vanguardista. Esta retrospectiva, con más de un centenar de fotom on tajes refleja las m últiples facetas de la obra de Hoch, ofre ciendo una revisión de la consumación de la artista y exami nando el impacto de su desarrollo artístico enmarcado en los cambios sociales de la tam baleante sociedad alemana a prin cipios de siglo. #
G uadalajara del arte c o n te ^ l^ ív U fo
cada
vez se hace más cotidiano el desbordamiento de los límites en el arte contemporáneo. La era de información se hace patente en las propuestas que drásticamente se alejan de las expresiones plásticas tradicionales. El espectador se abarrota de más infor mación. Se amplía el horizonte para los coleccionistas de arte contemporáneo, individuos atrevidos y versátiles que han asu mido el reto de invertir en las nuevas obras, en aras de mantener en boga su gusto por lo reciente. En líneas generales este es el panoram a. Sin embargo, para tocar fondo, la ciudad azteca de Guadalajara abrirá dos espacios de análisis y confrontación, el VI Foro Internacional sobre Teoría de Arte Contemporáneo (FITAC) y Expoarte-Feria Internacional de Arte de Guadalajara, eventos que se desa rrollarán entre el 26 y el 29 de septiembre, en el auditorio del H otel C o n tin en tal Plaza y el Centro de E xposiciones de Guadalajara, respectivamente. El prim er acontecim iento se concentrará en tres áreas temáticas: Dinámicas de los nuevos medios. Centrales de mece nazgo: institucional, individual y otros apoyos esenciales y Geo grafías posmodernas: el efecto del nomadismo en el arte, tópicos que serán desarrollados por destacados investigadores locales e internacionales, cuyas conferencias completarán la publicación antológica que se editará para la ocasión. En Expoarte la promoción del arte de nuestros días se encar nará en las exhibiciones de ochenta galerías de Latinoamérica, Europa y Estados Unidos. Según Guillermo Santamarína, Director del Foro Internacional de Teoría sobre Arte Contemporáneo, La situación provocará que galeristas, coleccionistas y críticos de arte deambulen de una a otra sede.,, para conocer más sobre lo que piensan y hacen las mejores mentes de hoy. Ocasiones anteriores han tenido en su lista de invitados del Foro a reconocidos críticos, artistas y curadores del ámbito in ternacional como Catheríne David, Achille Bonito Oliva, Robert Storr, Ivo Mosquita, James Lingwood, Wieland Schmiedt, Jane Fisher, Fernando Castro Flores, Gabriel Orozco, Ulf Rollof, Hou Hanru, Rirkrit Tiravanija, Gerardo Mosquera, Stephen Prina, Thomas McEvilley, Carlos Basualdo, Olu Oguibe, Oliver Debroise y Louise Nerí, entre otros. ^
Fluxus no ha muerto Ligado desde sus inicios a las tendencias videoartísticas, el grupo Fluxus pervive inmerso en las profundidades de las ahora cotidianas páginas de la web. La clave de ingreso es http: / / www.panix.com/--fluxus/, ventana que se abre a la contemplación de un verdadero espec táculo multimedia en el que el video en 3D funge como protago nista, acompañado de característicos sonidos. Sin duda, el nave gante puede encallar en los trabajos de Nan June Paik o Joseph Beuys, entre otros, orientado por un carnavalesco mapa virtual que da la bienvenida. Ya se habían tardado demasiado, puesto que la web es el medio perfecto para desarrollar su estética lúdica y extravagante. #
Diseño, Gráfico^ Venezolano Premiado en él txtenor La Alianza Gráfica Internacional (AGI), prestigiosa organización suiza de diseño gráfico, otorgó su membresía a los diseñadores gráficos vene zolanos Santiago Pol, Alvaro Sotillo y Carlos Rodríguez, quienes completan el cuadro de integrantes latinoamericanos junto al brasilero Oswaldo Miranda y el mexicano Félix Beltrán. Desde su creación en 1952, la AGI se reúne cada cinco años para estable cer jornadas laborales, en las cuales se incluye la discusión en torno a la escogencia de nuevos miembros, diseñadores que sólo se pueden integrar a la alianza si son postulados por algún afi liado. Este año la reunión se ejecutó en la ciudad de Barcelona (España), escenario en el que los diseñadores Werner Jeker (suizo) y Fernando Medina (español) asumieron el rol de padri nos de quienes han trazado la historia gráfica de Venezuela des de los años 70. #
Intercambios Marsella-Caracas A comienzos de año, la ,,
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Alianza Francesa de Chacaíto presentó una exposición de fo tografías del francés Robert Santero titulada Zumbadera Viva. La ocasión sirvió para dar a conocer una serie de intercambios a nivel cultural que están realizando el grupo venezolano de m úsica Madera y la agrupación m arsellesa de jazz Zumbao. En c o n ju n to h an formado el gru po "Z um bade ra", m ezcla de ritm o s y n a c io n a lid a d e s , con la finalidad de promover es ta aventura mu sical. En medio de e sta com u n id ad m usical, en busca de un registro c re a ti vo, el fotógrafo m a r s e 11 é s Robert Santero asumió este re to dejando co mo re su lta n d o una serie de fo to g rafías re a li zadas según un sistema de vira jes químicos de nominado Méto do Jaffeux. Este p ro c e d im ie n to fue elaborado por el fotográfo francés Fierre Jaffeux en 1972, co n siste b ásicam ente en transform ar una imagen fotográfica en blanco y negro en una imagen coloreada en 1 o varios colores. Una infinidad de m at ices de cada color puede ser obtenida como resultado de estos virajes. Esta operación es ampliamente utilizada por fotográfos profesionales, publicistas y científicos prestando nuevas vías en m ateria de creación pura o de investigación. Las fotografías, registros de presentaciones de esta alian za sirvieron de excusa para dejar constancia de una explosión apasionada de energía y de los poderosos lazos de am istad tejidos entre los franceses y los venezolanos, como testim o nio del producto de lo que puede germinar el trabajo en con ju n to . A fin de m aterializar una vez más la riqueza de esa singular aventura musical, se realizará una obra fotográfica de esta gira en plena acción. Tanto la exposición como el li bro realizados con las fotografías, serán difundidos en Eu ropa: París, Barcelona, Berlín, Londres, Marsella y Roma, con miras de perm itir a la ZUMBADERA cubrir un vasto campo de acción a nivel de intercambio cultural. Finalmente, siempre abiertos a nuevas propuestas y con ánimos de fortalecer las relaciones Caracas-Marsella, el pro ductor de este conjunto de acciones Cristóbal Cagimanoli se ha ofrecido para establecer los contactos necesarios con es pacios expositivos en Marsella en caso de que algún fo tó grafos venezolano estuviese interesado en exponer allá, pro visión de materiales fotográficos, técnicas, afiliarse al grupo o cualquier otra inform ación que considere necesaria. Para establecer contacto con él, llamar al 00-33-4-91642011.
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Agenda MUSEOS E INSTITUCIONES CULTURALES MUSEO DE BELLAS ARTES (MBA)
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" Litografía: arte V técnica de reproducción". Curaduría: José Ignacio He rrera. Biblioteca MBA. Entre e! 4 de mayo y el 4 de sep tiembre. ■ "Joaquín Torres-Gardo v la Escuelo del Sur". En esta exhibición se recopila la obra de Joaquín TorresGarcía (1874-1949), artista uruguayo que intentó implan tar el constructivismo en su país, tras su estudio y desarro llo tanto en Europa como en Estados Unidos. Conforman la muestra, dibujos, acuarelas y óleos del autor, junto a 12 piezas constructivista europeas y 71 trabajos de sus dis cípulos de la Escuela del Sur: Julio Alpuy, Elsa Andrada, Daymón Antúnez, Carmelo de Ardazún, G onzalo Fonseca, José Gurvích, Francisco Matto, Am alia Nieto, Manuel Pailós, Héctor Ragni y Augusto y Horacio Torres. SALA 2 y Anexo 2. A partir del 20 de mayo hasta el 17 de agosto. ■ " Cindv Sherman". Gracias a la selección que realizara la Eli Broad Family Foundation ¡unto a la curaduría de Julie ta González, la SALA 1 del museo expone 65 fotografías de la a rtis ta n o rte a m e ric a n a C ín d y S herm an, quien plantea una revisión crítica de las imágenes del cine de Hollywood, las revistas de moda, la crónica roja y la pin tura de los clásicos. Desde el 25 de mayo hasta el 20 de julio. ■ " Testigos del Tiempo. Fotografías de Flor Gorduño". Bajo la curaduría de A driano Heitmann, 72 imá genes de mediano formato, dan a conocer la búsqueda estética de la fotógrafa suizo-mexicana Flor Garduño, en cuyos tra b a jo s se dan c ita v a ria d o s sím bolos de la mitología latinoamericana. SALA 6. Desde el 1 de junio hasta el 3 de julio. ■ " La M ano Izquierda - Ensayo con Imagen D ig ita l y Fotocopias". Desde el 8 de junio, el Gabinete de Dibujo, Estampa y Fotografía exhibe el arte digital de Claudio Perno, Luis Guevara M oreno y Héctor Fuenmayor, artistas que entendieron a la máquina como un nuevo reto de experimentación plástica. Hasta el 10 de agosto. ■ " Los Legados del C ubism o". En esta cuarta muestra m onográfica de la colección cubista del MBA, Raquel Bentolila (curadora), desde una perspectiva neta mente didáctica, brinda al público la oportunidad de te ner un acercamiento con algunas obras de los más afama dos representantes de esta tendencia artística: Picasso, Monet, Boccioni y Delaunay, entre otros. SALA 3. Agosto. ■ " Pedro F ig g ri". Plagada de manuscritos, fotografía, libros y pinturas, esta exposición recoge las reflexiones que plantea el artista uruguayo Pedro Figari, acerca de temas tan diversos como la pena de muerte y la reforma de la educación artística de su país. Sala 1. A partir del 3 de agosto hasta octubre. Exposiciones permanentes: " Intervenciones en el Espacio". Edificio del Museo. ■ " For ma V Razón de la Cerámica C hina". SALA 4. ■ " Arte y Escritura en el Arte Egipcio". Rampas. >
formas de abordar el género retratístico, la investigadora M arian C aballero, presenta en la colectiva siguiente un compendio de retratos que pertenecen a la Colección del siglo XIX de la Galería de Arte N acional. Desde el 21 de septiembre hasta diciembre. ■ " En qué piensa M iranda". Propuesta de exploración didáctica en la cual los jóvenes y los niños podrán entrar en contacto con la obra "M ira n da en la C arraca" de Arturo Michelena, a través de activi dades especialmente diseñadas para la ocasión. Desde el 21 de septiembre hasta diciembre. Exposiciones Per m an en tes " Petroglifos del G u ri". (Jardín Interno) ■ "Jardín de Esculturas" . P la za d e los M u se o s, Los C a o b o s. Telf: 5 7 8 1 8 1 8
MUSEO ALEJANDRO OTERO (M AO) >- " Estrellos de
■ "Ana Eckell". Entre el 31 de agosto y el 21 de septiem bre las salas del museo estarán plenas de la obra más reciente de esta creadora argentina. ■ "Taller Líbre de Arte". Muestra antológica. Del 17 de agosto al 12 de octubre. P a rq u e d e l O e s te J ó v ito V illa lb a , A v . S u c re . C a tia . Telf: 8 6 2 0 4 2 7 -8 6 2 8 1 0 1
M U S E O SACRO DE CARACAS
"R e v e la c io n e s Cromáticas". O bra pictórica reciente de Daniel Córdova, arquitecto, artista del g rabado y experto en materia de arte cibernético. Entre el 22 de junio y el 2 7 de julio. ■ "Q bros de Luis Carias". A partir del 3 de agosto hasta el 7 de septiembre. Exposiciones Permanentes SALA I: Imágenes, pinturas y objetos pertenecientes a la Catedral y a otros tem plos de la ciu d a d . ■ SALA II: O b ra s de pertenecientes a los antiguos conventos caraqueños. >
P a rq u e C e n tra l, El C o n d e . Telf: 5 7 3 5 2 2 4 - 5 7 3 0 0 7 5
M gnog". Instalación más reciente de) artista venezolano Pedro Terán, en la cual se descubren sus reflexiones acer ca del fenómeno de la violencia, junto al estudio de los conceptos de espacio, tiem po y mito; reflexiones que Terán define como "esenciales" al momento de entrar en contacto con sus creaciones. Curaduría: G abriela Rangel. Sala 6. A partir del 18 de mayo hasta el 2 0 de julio. ■ "Trazos de Ciudad. Arquitecturas posibles para Santiago de León de C a ro co s". E xhibición que junta proyectos inéditos de catorce arquitectos, cuya propuesta plantea la reconquista de nuestra ciudad capital en las postrimerías del siglo XX. Arquitectos participantes: A zier Calvo, Hugo D'Enjoy, Manuel Delgado, Raúl Lander, Enrique Larrañaga, Pablo Lasóla, Juan José Luchsinger, Fernando Lugo, Ana M a ría M arín, Vilm a O b a d ía , Edwing O tero, Juan Carlos Parilli, M arisela Peña, G iam pero Pierucci, Carlos Pou, J o rg e R ig a m o n ti, A lfre d o S a n a b ria , José Luis Sónchez, M a ría Isabel Sánchez, D om énico Silvestre, Rafael Urbina y Fina W eitz. SALAS 1, 2 y 3. Curaduría: W illiam N iño Araque. Desde 18 de mayo hasta el 20 de julio. ■ " Hacer M e m o rio ". Ruth Auerbach presenta las imágenes de los artistas Rosángela Renno, Eugenia Var gas, G erardo Suter, Alexander Apóstol y M iguel Río Bron co, quienes se han dado a la labor de forzar el discurso tradicional de la fotografía, con el fin de trascender su carácter discursivo y anecdótico. SALA 5. Entre el 13 de abril y el 13 de julio. ■ " Escenografías Alejandro Otero y Mercedes Pardo". Curadoras: M arisela M oreno y Rosa G ó m e z. C entro de D ocum entación A le ja n d ro O te ro (CEDAO). Desde el 25 de junio. ■ " Preludio de un jardín A rtificia l. Paloma N avares". La crítico de arte española Menene Gras Balaguer, traerá a Venezuela la reflexión que sobre el papel de la mujer en la cultura realizare, en fotografías, la artista española Paloma Navares. Sala 4. A partir del 6 de julio hasta el 21 de septiembre. ■ " ReReadym gde". En esta muestra jóvenes creadores vene zolanos nacidos a partir de la década de los 'óO, conce birán obras "site-specific" (instalaciones especialmente creadas para la exposición), tomando al Readymade u o b je to encontrado com o excusa. P articiparán en esta primera parte de la exhibición Alessandro Balteo, Alexan der Gerdel, Beatriz Inglessis, Dulce Gómez, Juan Nascimento, Diana López, Yucef M erhi, Pedro M ichelli, Carlos Julio M olina, Juan Carlos Rodríguez, Luis Romero y Alfre do Sosa. En otra instancia, se mostrarán cinco obras ori ginales de M arcel Duchamp pertenecientes a colecciones públicas y privadas del país y en un espacio didáctico se expondrán Readymades, Semi-readymodes y Antireadymades de quince artistas venezolanos contemporáneos entre los cuales se encuentran M ario Abreu, Aziz-fCucher, Sigfredo Chacón, José Gabriel Fernández, Gego, Marisol Escobar, y José Antonio Hernóndez-Diez. Salas 1, 2 y 3. A partir del 10 de agosto hasta el 26 de octubre. ■ " 16 ecciones de A le ja n d ro O te ro ". C u ra d u ría : O sw a id o Debrot. Sala 5. Desde el 10 de agosto. ■ " Instalación Fotográfica. M arianna Collet". Curaduría: Miguel Miguel. Desde el 10 de agosto hasta el 28 de septiembre.
Tras seis años de ausencia en los espacios expositivos venezolanos, Antonio Lazo presenta una faceta diferente de su obra, en la cual el dibujo figura como protagonista. SALAS 1 y 2. Entre el 8 de junio y el 20 de julio. Parale lamente, M ónica Montañés da a conocer una muestra de pequeñas esculturas de cerám ica, b a jo el título "R ío". Librería. ■ " Seminario conJean Francois Lvotard". Bajo la ó p tic a p o sm o de rna , el filó s o fo francés J. F. Lyotard, analizará durante cuatro sesiones matutinas, la obra que M e rlea n-P o n ty d e d ic ó a Paul C é za n n e : "El O jo y el Espíritu". /B s. 1 0 0 .0 0 0 ,o o Estudiantes e investigadores de in s titu c io n e s m u s e ís tic a s y p e d a g ó g ic a s - Bs. 12 0 .0 0 0 ,o o Público General. Se entregará certificado de asistencia. Cupo limitado. Auditorio del Edif. Las Funda ciones, Piso 9. Del 16 al 19 de julio. ■ " Edward Muvbridqe". En 1875, el fotógrafo inglés Edward Muybridge, realizó un viaje a Guatemala. Allí captó con su lente la serie de fotografías que la Sala M endoza exhibirá durante el mes de agosto. Inauguración: 1 0 /0 8 /9 7 ■ " Luís M olina-Pantin". De nuevo la fotografía gana un espacio en la sala. Esta vez, las visiones urbanas, turísticas y a p o calípticas del joven fo tó g ra fo venezolano Luis M o lin a Póntin serán exhibidas entre el 14 de septiembre y el 5 de octubre.
GALERÍA DE ARTE NACIONAL (GAN)
La R in co n a d a . Telf: 6 8 2 0 8 1 7
Av. A n d ré s Bello. E d if Las F u n d a cio n e s, PB, L o ca l 10. Telf:
MUSEO JACOBO BORGES >■ " Ediciones Españolas".
5 7 1 7 1 2 0 - 5732031 -5 7 4 1 0 1 3
Colectiva realizada junto con las galerías madrileñas Sen y Estampa, en la cual se exhiben, desde el 22 de junio, o bje tos co n ce b id o s p o r los artistas contem poráneos españoles Ceesepe, Juan H id a lg o , G o rd illo , U rculo, G ilb e rt & G e o rg e y A n to n io M u n ta d a s, entre otros. Clausura: 3 de agosto. ■ "Ten Years After. Diez años de El H erbario". Colectiva en la cual se expone el trabajo pictórico de Carlos Deeamodtt, Rolando G arrido, Alfredo G il, Ricardo Ruiz, Félix Perdomo, Jesús M endoza, W illiam Lira, Consuelo Laya, Gladys Medina, Carlos García, Joel Nacache, Pedro Hernández, Roy Dos Ramos, Enil Celis, N o rm a M o ra le s , Ivett G a rc ía , A lv a ro S ilva, N elson Sánchez, José G. Castro, José Rivas, Arturo M ujica, Edgar Moreno, M aría Josefina Báez y David Colmenares. Desde el 22 de junio hasta el 3 de agosto. ■ " Códigos. Lluis Bar ba". Los clones y la alienación del hombre de fin de siglo serán tratados por el artista catalán Lluis Barba, quien develará al público una instalación junto a su obra pic tórica más reciente. Entre el ó de julio y el 10 de agosto.
CENTRO DE ARTE LA ESTANCIA
P a rq u e Los C a o b o s. Telf: 5 7 1 0 1 6 9 - 5 7 6 2 9 0 8
MUSEO DE ARTE CONTEMPORÁNEO DE CARA CAS SOFÍA IMBER (MACCSI): ► " Plotería Italiana 1970-1990". Entre el 15 de junio y el 2 0 de julio. ■ "J.J. Moros M anzo". Del 22 de junio al 17 de agosto. ■ " Artis tas Contemporáneos Argentinos". A partir del 17 de julio hasta el 8 de septiembre. ■ " Zapata en Internet". Entre el 2 7 de ju lio y el 17 de septiem bre. ■ " Así Pintan los Niños". Inouguración: ó de julio. ■ " Alejandro Otero en la Colección SIR". Agosto y septiembre. ■ " La Colección, estudios". Desde el 17 de agosto hasta el 5 de octubre. ■ " III Salón Pirelli de Jóvenes Artistas". A partir de octubre hasta enero de 1998. ■ " Henrv Bermúdez v Dietmanr Jáker". Del 15 de octubre al 5 de diciembre. Exposiciones Permanentes " Colección Permanente: Chogall, Brgque, Botero, Tápies, Marisol Escobar, entre otros". SALA 14. ■ SALA Picasso: Dibujos elaborados por el artista español a mediados de siglo. " La Inven ción de la Continuidad". Con este ambicioso proyecto de los investigadores, Luis Pérez Orarnos y Ariel Jiménez, la G A N cierra la celebración de su vigésimo aniversario. A lo largo de las diez salas del museo, el público puede efectuar un am plio recorrido por el arte contemporáneo ve n e zo la n o , e x p lo ra n d o las co in c id e n c ia s tem áticas establecidas entre algunos artistas de diversas genera ciones. Desde el 20 de a bril hasta el 31 de agosto. ■ " Elsa Gramcko. Una Alquimista de Nuestro Tiempo. Mues tra antológica (1956-1994)". Desde el 14 de septiembre, 69 obras revelarán las diferentes etapas del trabajo de Elsa Gramko, creadora venezolana que no expone desde 1980. Hasta el 23 de noviembre. Curador: Juan Carlos López. ■ " Lewis Adams R.A. Í1 809-1 8531" y " El Retrato en la Colección del Siglo XIX". Bajo la curaduría de Car los F. Duarte la primera muestra da a conocer la fisonomía de 41 p e rs o n a je s de la h is to ria d e c im o n ó n ic a de Venezuela, que fueron pintados por el artista inglés Lewis Adams, tras su paso por Venezuela. En estrecho vínculo con esta exhibición y en aras de manifestar las diferentes >
E S T I L O 37
Torre a G ra d illa s , P la z a B olívar, a l la d o d e la C a te d ra l. Telf: 8616562
F U N D A C IÓ N C EN TR O DE E S TU D IO S LA TI NOAMERICANOS RÓMULO GALLEGOS (CELARG) >• SALA RG " A g u a ce ro ". C olectiva de M aestros Vene zolanos: Diego Barboza, Ricardo Benaím, Saúl Huerta, Ismael Mundaray, Manuel Espinoza, Carlos Prado, Angel Peña y A donay Duque. Todas las obras serán vendidas con el fin de recaudar fondos p ara la re a liza ció n del proyecto de Viviendas-Taller. Entre el 12 de junio y el ó de julio. ■ " Pedro Fuertes". Pinturas recientes. Con el auspi cio de la Embajada del Perú. Del 5 ai 17 de agosto. ■ " Bienal de Cuenca". Además de contar con el trabajo pic tó ric o d e l a rtis ta p lá s tic o fa lc o n ia n o Ernesto Z a lé z (ganador de la bienal), esta colectiva exhibirá las obras del resto de la d elegación venezolana: C arlos Zerpo, O c ta v io Russo, Luis Romero, Laura S tagno y N a ta lia Critchley. A partir del 21 de agosto al 14 de septiembre.® SALA N G "Andrés Eloy Blanco". Fotografías y proyección de cortometraje. Homenaje que rinde la embajada colom biana al poeta venezolano Andrés Eloy Blanco. Del 29 de junio al 2 0 de julio. ■ "Juan Rulfo". Con esta exposición, que auspiciará la Embajada de M éxico, se develará al público a faceta de fotógrafo del escritor mexicano Juan Rulfo, en el marco de la entrega del Premio Internacional de Novela Rómulo Gallegos. Desde el 31 de julio hasta el 17 de agosto. ■ " Nelson Jovondaric". Dibujos y pinturas de este joven artista aragüeño. A partir del 24 de agosto hasta el 14 de septiembre. C a s a R ó m u lo G a lle g o s , A v . Lu is R o c h e , A lt a m ir a . Telf: 2852821 - 2852990
SALA M ENDOZA > " Horizontes, Límites de una Idea".
" Cíen Sillos Clási cas". M iniaturas procedentes del Museo Vitra de Alema nia. Desde julio hasta septiembre. Paralelamente, " Senta dos en un S ig lo ". 4 5 silla s de c o le c c ió n en tam año original. ■ " Grandes Carteles de Todos los Tiempos". El cartel como medio de comunicación. A partir de octubre hasta diciembre. >
A v. F ra n cisco d e M ir a n d a , La Floresta, fre n te a l E d if C a vendes. A c c e s o p e a to n a l p o r la e s ta c ió n d e l m e tro A lta m ira . T e lf 2 0 8 6 6 2 2
ESPACIOS U N IÓ N >• " El Futuro de una Tradición". El Ban co Unión es el tema central de esta exposición que a través de fotografías, planos y documentos presenta cincuenta años de labor ininterrumpida. Bajo la curaduría de Enza García, la co o rd in a ció n de Vilm a Ramio y la p a rtic ip a c ió n de Haydee Alvarez, esta muestra cierra las múltiples actividades con las cuales se ha celebrado el quincuagésimo aniversario de la mencionada institución. A partir del 18 de mayo. Torre U n ió n , Av. U n iv e rs id a d , Esq. El C h o rro . T elf 5 0 1 8 1 5 0
ESPACIO ATLANTIC >- '^Absolut Desiqn". Una propues ta de los alumnos de Pro-Diseño sobre el concepto public itario de Absoiut Vodka. Septiembre. ■ '^N o te rías que es verdad^'. Instalación de Enrique Enríquez. O ctubre. ■ "B eatriz_G rgu". Fotografías. N oviem bre. ■ M ensual mente: ''Carne” . Proyecto editorial de la Fundación Espa cio Atlantic. P.B. E d ific io A tlá n tic , Av. A n d ré s B ello d e los Palos G ra n d e s. Telf: 2 8 5 .9 6 .1 7 - 2 8 5 .7 9 .4 8
A SO CIACIÓ N CULTURAL HUM BOLDT/GOETHE INSTITUT CARACAS >- " Ernesto León: Dibujos de Nue vo Cuño” . Con esta muestra se inicia la presentación de artistas plásticos venezolanos en esta asociación. Foyer de la ACH. A partir del 12 de junio al 31 de julio. ■ "Edición Fonal de Suizo” . Desde el 17 de julio en el Foyer de la ACH. ■ Entre el 8 de agosto y el 8 de septiembre - Cer rado. ■ "Afiches de Günter Schmidt". Este diseñador grá fico, miem bro fundador dei " Ideenschmiede M ünster" (Fábrica de Ideas de Münster), y creador del concepto visual para la "Germán Designer's Saturday" de Düsseldorf, presentará su obra en la SALA 2, entre el 18 de sep tiembre y el 31 de octubre. Av. Juan G e rm á n Roscio, en tre Av. Los Próceros y Av. Jo rg e W a s h in g to n , San B e rn a rd in o . Telf: 5 5 2 . 6 4 . 4 5 / 7 6 . 3 4 / 9 4 . 6 7
INSTITUTO DE ARTE FEDERICO BRANDT
Entre el 27 de julio y el 15 de agosto, el Instituto de Arte Federico Brandt presentará, su tradicional muestra colectiva de fin de curso. Colectiva en la cual se exhibirán dibujos, pin turas y esculturas pertenecientes a los alumnos del perio do lectivo 9 6 -9 7 . En septiembre se a b rirá n las incripciones para los talleres de d ib u jo , pintura, escultura, lenguaje plástico, técnicas y materiales, historia del arte y fotografía, cursos que impartirán los reconocidos artistas plásticos: Onofre Frías, Lihie Talmor, Enrico Armas, María Toledo, Carlos Poveda, Vanna Tursini, M áxim o Graterol, Nuri M orillo, Félix Suazo y Edgar Moreno. >
A v e n id a T a m a n a co , Q ta . El S a m á n , S an B e rn a rd in o . TelFax: 5 1 .4 7 .1 6
UNIVERSIDAD S IM Ó N BOLÍVAR
" 5 0 Años de Pasión Fotográfica". Imágenes de A do lacobelli. En e marco de esta exhibición acontecerán diversos encuen tros con artistas: N acho M arín - 5 de julio; José Alberto Lapa Martins - 12 de julio y Federico Hernández - 19 de julio. Hasta finales de julio. G alería de Arte Edificio de Comunicaciones. ■ " Hierofania: Pórtico vEspejo".O bras de Felipe Herrera; "Transfiguración v C o lo r". Trabajos de Victoria De Torre M erchán; " Contem poraneidad de lo P o s ib le " de Luisa R ic h te r; " C a m in o a l S o l" de Moustafa Ahmad y "Amazonos: Símbolos v Colores" de Primi M anteiga. Hasta finales de julio. G alería de la Bi blioteca Central. ■ " Segmentos". Esculturas de Sydia Reyes, ju lio . Jardines y áreas externas del pabellón de arquitecrura de la USB. >
ciones y propuestas estéticas de Emilia Azcárate, Diego Barboza, Samuel Baroni, Rafael Barrios, Ricardo Benaím, C o rin a Briceño, Francisco Bugallo, S igfredo Chacón, A donay Duque, Eugenio Espinoza, G loria Fiallo, Jason G alarraga, José Guédez, Felipe Herrera, Juan Iribarren, Luis Lartitegui, Antonio Lazo, Ernesto León, Luis Lizardo, Oscar M achado, James Mathison, Eduardo M olina, J.J. M o ro s, Ju lio Pacheco Rivas, P á ja ro , Félix Perdom o, A d riá n pujol, C arlos Q uintan a , Néstor A lí Q uiñones, Sydia Reyes, Octavio Russo, Marcos Solazar, Harry Shuster, Carlos Sosa, Pedro Terán, Lihie Talmor, Patricia Van Dalen, Ernesto Zaléz y Carlos Zerpa. Las directrices que determinan el concepto de esta exhibición provienen del trabajo curatorial de M aría Luz Cárdenas, Víctor Guedez y A dolfo W iison, quienes congregan a artistas menores de cincuenta y cinco años, que durante el año 9 6 hayan tenido relevancia en el medio de la plástica nacional e internacional y cuyas obras deben ser inéditas de reciente d ata (1 9 9 6 -1 9 9 7 ). En el m arco de la e xp o sició n se realizará un ciclo de conferencias relativo a la muestra. Desde el 22 de junio hasta el 31 de agosto. ■ "FIA '9 7 ". Artista representado Oswaido Vigas. Del 2 al 7 de julio. Hotel Caracas Hilton. ■ "Arte Europeo". Septiembre. CENTRO DE ARTE EUROAMERICANO > "Desechos Sim bólicos". Apostando por el arte joven, esta galería presentará la obra de Alessandro Balteo, creador de los archiconocidos "esquínos" que pululan por las "esquinas" de toda la ciudad. Entre el 2 0 de julio y el 3 de agosto. Del 3 al 31 de agosto - Cerrado. B " Mimesis". Exhibición fotográfica que devela la percepción urbana de los artis tas del lente venezolanos, Esso Alvaréz y Edgar Moreno. Del 7 al 28 de septiembre. C a lle C a li f o r n i a c o n c a lle P e r ijá , Las M e r c e d e s . Telf. 921204
M G ARTE III
"Colección Permanente". Colectiva de los artistas plásticos Adrián Pujol, Rafael Barrios, N adia Benatar, O nofre Frías, G azniella Pagazani, entre otros. Inauguración: 6 de julio. B Entre el 15 de agosto y el 15 de septiembre - Vacaciones de verano. B "O scar M olinari. O bra reciente". Inauguración: 21 de septiembre. "Taller Huella: C orina Briceño. A d riá n Pujol, Solange Solazar. M alina G allac. G azniello Pagazani". Desde e 19 de octubre. B " Exposición Colectiva". A partir del 16 de noviembre. >
llo, Ricardo Benaím, Enrico Armas, M á xim o G raterol, Beatriz Blanco, Luisa Richter, Diana Roche, A lirio Pala cios, N e rio M oreno, Juan M anuel de La Rosa, Beatriz Kohn, G ladys M a rco tu lli, Néstor M arín, N ela O choa, Eberth Pérez, Ricardo Goldman y Carlos Poveda. Desde el 6 de marzo hasta septiembre. P arq ue H u m b o ld t, C e n tro E m p re s a ria l Torre H u m b o ld t, N iv e l A cce so . T e lf 9 0 4 8 6 2 7 / 8 3 2 7 F ax: 9 0 4 8 4 9 3
GALERÍA DE ARTE FLORIDA
"Detalles". Obras de Nelson Boscán, David Contreras, Rigoberto Rodríguez, Daniel Kany, Muss Hernández y Cristina Colichón. Desde el 2 9 de junio hasta el 2 7 de julio. B " FIA '9 7 ". Esta galería participa con los artistas arriba mencionados. Entre el 2 y el 7 de julio. B "Colectiva". Agosto/septiembre. >
A v . D o n B o s c o ^ 2 4 , Q t a . C a s tille t e , La F lo r id a . Telf. 7 3 1 2 4 6 6 -7 3 1 3 5 1 6
IC O N O GALERÍA DE ARTE
"D e s c a rria d o ". Esta muestra recopila las más recientes esculturas de la artista venezolana Sydia Reyes, quien trabaja con el hierro des de sus comienzos en el taller de Pedro Barreto. El tema de la exhibición responde a la inquietud que tiene Reyes por demostrar que "somos unos descarriados, unos locos, hombres y mujeres que avanzamos hacia un proyecto y de pronto ese mismo p royecto... se convierte en algo desconocido que nos lleva, a veces, a ca m b ia r de un lu g a r a o tro , com o esos rieles en h ie rro que p o r un instante se doblan y pierden su esencia para ganar en sensualidad, en formas, en juegos de textura y color" según sus propias palabras. "Descarriados" toca también el tópico de lo urbano en relación con el hombre, nexo que Reyes no ha abandonado en ninguna de sus exhibi ciones anteriores y que en este caso se hace patente a través de "la escoria del hierro" con la que trabaja: vallas dobladas y materiales oxidados. Entre el 29 de junio y el 3 de agosto. B "Todo como es". Heriberto Nieves, artista p u e rto rriq u e ñ o . Del 6 a l 31 de a g o s to . B " C o rin a Briceño". Entre el 3 y el 21 de septiembre. B " Néstor Ali Q uiñones". A p artir del 24 de septiembre hasta el 19 de octubre. >
C a lle M a d r id e n tre C a ro n í y N u e v a York, Resd. C a s a b la n ca , PB. Las M e rce d e s. Telefax: 9 2 .3 2 .3 1
ODALYS GALERÍA DE ARTE
" Francisco de G oyo". Grabados de la serie " Los Caprichos". Entre el 8 de junio y el 3 de agosto.
A v e n id a S a n to n a , Q u in t a D o s a m o n te s , E l P e d r e g a l.
O d a ly s G a le r ía d e A r te . C .C . C o n c re s a , n iv e l P.B., lo c a l
Telf:7 4 .8 1 .9 5 -1 0 1 4 1 2 6 .9 9 .3 5
1 1 5 B, u rb . P rados d e l Este. Telf 9 7 9 5 9 4 2
GALERÍA MEDICCI
GALERÍA OKYO
" Flores del A lm a". 22 pinturas recientes del maestro Onofre Frías. Desde el 12 de junio hasta el 7 de julio. B "Colectiva: Federico Vegas. Oswaldo Yones. Elizabeth P ilé. José Zambrano M olina. Nicolás Piquer v Samuel Baroni". Julio y agosto. B " Paúl del Río". Obras recientes. Septiembre. B "José Campos Biscardi". Exposición individual de formatos pequeños y medianos. Presentación de Módulos Virtuales. Octubre. B " Rostros v paisajes de A licia Arvelo". Octubre y noviembre.
" FIA' 9 7 ". Asdrúba! Colmenárez, Jesús Cayiglia, |yán Rojas y Jonny Salazar". Del 2 al 7 de julio. B "Colectiva". Julio - agosto. B " Pinturas de Jonny Sgigzgr". Artista margariteño. Septiembre.
Las M e rc e d e s , c a lle París e n tre T rin id a d y N e w York, E dif.
922023.
Themis M a ry , P.B. Telf: ( 0 1 6 ) 2 1 .4 8 .9 7
GALERÍA ALTAMIRA >■ "Eduardo Arévalo". Esculturas.
GALERÍA ACQUAVELLA >■ " N a ufra gio de una Isla".
GALERÍA LEO BLASINI
Pinturas de Humberto Calzada. Desde el 29 de junio has ta el 13 de julio. ■ " FIA '9 7 ". Con la exhibición de las obras de Anthony Caro, Rafael Cauduro, Manuel de la Fuente, Felipe Herrera y Darío M orales. Del 2 al 7 de "Co ectivg". Artistas representados por la galería: o. Ernesto B arreda, Hum berto C a lz a d a , A nthony C aro, M iguel Castro Leñero, Rafael C auduro, M anuel de la Fuente, W iston G arcía, Felipe Herrera, Ana Mercedes Hoyos, Ernesto León, Darío Morales, Virgilio Patiño, Lluis Roura y Francisco Zúñiga. Agosto - septiembre. A v . P p a l. d e l B o s q u e , E d if . T o rre d e l B o s q u e . T e lf:
bajos realizados en Nueva York. SALAS 1 y 2. Paralela mente, en las SALAS 3 y 4, " M oría Elisa Castro. O bra reciente". Entre el 6 y el 27 de julio. B " Harry Abend v La Encrucijada". Esculturas del artista ¡unto a los trabajos de sus alumnos: Teresa Cerra, Eric Ghelman, Julio Méndez, H e n riq u e M a rg u lis , A n n ie A b a d í, M a tz a , R ola nd o González Marrero, M ary Carmen Ezcurra, Douglas Car rasco y Teidy M ora. A partir del 3 de agosto hasta el 14 de septiembre. B " Yobel Parra". Pinturas de este joven artista de San Félix (Edo. Bolívar). Desde el 21 de sep tiembre hasta el 19 de octubre.
Julio. II " Colectiva G rá fic a ". Agosto. B " Colectiva de Artistas M argariteños". Septiembre.
7 1 .3 6 .8 9 /7 6 2 .8 9 .0 9
A v. El E m palm e, Q ta . "G a le ría Leo B la s in i", El Bosque. Telf.
U n iv e rs id a d S im ó n B olívar, V alle d e S artenejas.
GALERÍAS
GALERÍA AMÉRICA
>
> "Pablo Hurtado". Ultimos tra
"El Herbario en la América. La Historia Continúa". Artistas participantes: José Gregorio Castro, Enil Celis, Dayib Colmenares, Luis Galindez, Car los. Deeamondtt, Consuelo Laya, Rolando G arrido, N or ma Morales, Alfredo Gil. José Rivas y Ricardo Ruiz.
" Luis Romero. Dulce Gómez y Pablo Ballini". Instalaciones. Entre el 29 de junio y el 27 de julio. B Agosto - septiembre: mes de organización interna de la galería.
B o u le v a rd A m a d o r B e n d a yá n , P la z a M o ro lo s , E dif. A z te c a ,
Esq. c a lle París con N e w York, Las M e rce d e s. Telf 9 9 3 0 9 1 7
P.B. M e tro d e Bellas A rte s d e trá s d e la Torre V iasa. Tel-fax:
GALERÍA FREITES >
5 7 1 .2 3 .6 8
" Lynn Chadwick". Las obras que integran esta exhibición constituyen un singular recorrido por cada una de las eta pas de esta escultor británico que siempre ha trabajado la figura humana. Entre el 15 de junio y el 13 de julio. " Exposición antológica de Luis G ueyara M oreno". Pin turas. Desde el 17 de agosto hasta el 7 de septiembre.
>
FUNDACIÓN PREVISORA GALERÍA
"Acercamien to o Oscar Zoñartu". Pinturas. Desde mayo hasta julio. ■ " PaulusJ. W . Geeve". Entre julio y septiembre. ■ EL LOBBY: " Sueños C atódicos según H alcón. Fotogrofias de Nicolo Rocco". El gran protagonista de esta exhibición es el televisor como objeto irradiador de luz que derrama sus rayos catódicos sobre los cuerpos vivientes de quienes posan para ser descubiertos. El artista, Nicola Rocco, un reportero gráfico de Reuter de formación autodidacta. >
7 3 1 0 4 4 3 -7 3 1 0 5 3 2
ARS FORUM GALERÍA DE ARTE
>
A v. O rin o c o , N ° 11. Las M erce des.
D ' MUSEO
" O bjetos". O b ra abstracta de Sigfredo Chacón. Desde el 25 de junio hasta finales de ulio. B "Colectiva". Agosto. B "Antonio M oya". Septiembre. >
T o rre La P r e v is o r a , PB, lo c a l 5 , S a b a n a G r a n d e , Telf:
C a lle C a lifo rn ia , e n tre M u cu ch íe s y P e rijá , Res. S o n o ra , PB.
7091888 - 7091842
Las M e rce d e s. Telf 9 9 3 1 7 9 8 - 9 9 3 8 4 0 2
GRUPO Ll - CENTRO DE ARTE
> "Cosecha 9 7 "
Esta muestra es la repetición cíclica de la recolección efectua da en "Cosecha 9 6 " y presenta las últimas investiga
DESING CENTER > " 5ta. Exposición C olectiva". Pin turas, esculturas, g ra b a d o s y cerám icas de B altazar Armas, M aría Cristina A rria, Alejandro Bello, Angel Be
>
C a lle C a lifo rn ia , Q ta . Las C h u rru c a s e n tre Ja lis c o y M o n te r rey, Las M e rce d e s. T e lf 9 2 8 0 4 2 .
SALA ALTERNATIVA >■ " Eugenio Espinoza/ Julio M ar g a l". A partir del 3 de ¡ulio hasta agosto. C a lle P arís c o n M u c u c h íe s . Las M e rc e d e s . T e lf 9 2 2 0 3 2 -
4 ta . A v . e n tr e 3 r a . y 4 t a . tr a n s v e r s a l. A l t a m i r a . T elf: 2 6 3 4 4 3 1 /2 6 3 3 3 9 5
GALERÍA DURBÁN
"Jesús Soto V irtual". Desde el 2 9 de junio hasta el 3 1 de agosto. B " FIA '9 7 ". Home naje a A lirio Rodríguez. Entre el 2 y el 7 de julio. Hotel Caracas Hilton. >
C a lle M a d r id , Las M e rce d e s. T e lf 9 2 4 2 3 1 - 9 2 2 3 5 3 .
GALERÍA FÉLIX
" Los D ibujos del Libro Rojo de la Fauna Venezolana". Exhibición realizada en homenaje a la Sra. Kathy Pheips a b e n e ficio de la A so cia ció n Provita. Desde el 21 de junio hasta el 6 de ¡ulio. B " FIA '9 7 ". Pinturas de Yván Q uintero y A lexis Fernández. Esculturas de Santiago Pallini. Stand # 2 3 . Entre el 2 y 7 de julio. Hotel Caracas Hilton. B " Colectiva de G rá fico V enezolano". Del 10 al 3 0 de ¡ulio. B A gosto • C e r r a d o . B " C o le c tiv a d e in a B a in o v a . M ie te k Detvniecki, John Fraser, Rafael Sánchez v M iguel Sanoja ". Septiembre. >
A v. M a n u e l F e lip e T o v a r c o n A v. A g u s tín C o d a z z i. S an B e rn a rd in o (N o rte ). T e lf5 5 2 7 8 0 6 - 5 5 2 7 4 4 9
OCRE ARTE > " Seguidilla Seconda". Muestra colecti
1
C( r
va de los artistas plásticos venezolanos Asdrúbal C ol menárez, Carlos M endoza, Elias Toro, M aría Cristina A r r ia , Luis R om ero, D u lce G ó m e z , N é s to r M a y a , W illia m Lira y Jesús M endoza. A partir del 28 de junio hasta el 9 de agosto. C a lle A y B, C e n tro In te g r a l S a n ta R o sa , P iso 4 , L o c a l 4 0 6 , S a n ta Rosa d e Lim a. T e lf 9 2 . 1 8 . 2 1 - 9 2 . 1 8 . 6 5
GALERÍA MUCI
"FIA '9 7 ". Colectiva: Manuel Q uin tana Castillo, M ateo M anaure, Gustavo Acosta, Edgar Guinand y Carlos Prado". Del 2 al 7 de ¡ulio. Hotel Cara cas Hilton. B " C olectiva C ontem poránea 9 7 : M anuel Q uin ta n a C astillo, M a te o M onaure. G ustavo Acosta. >
l
11 a i
’i E S T I L O 38
Edgar G u in a n d , C arlos Prado, E duardo M o lin a , Luis A lb e rto Hernández. M a ría Eugenia M an riq ue , Leonor M endoza". Agosto. ■ " Espacios Espirituales". Exposición individual del artista M arco M ilia n i". Septiembre. C a lle M a d r id , e n tre calle s V e r a c r u z y c a ro n í. Las M e rce d e s. Telf: 9 1 5 1 0 9 ^ 9 9 3 4 0 0 4 .
GALERIA Ll
" Hom enaje g A n to n io H errera Toro". Julio. " Grondes Maestros de la Plástica N acionol" Arturo M ic h e le n a , A n to n io H e rre ra Toro, F ed erico B randt, M anuel C abré, A rm a n d o Reverón, A n to n io Edmundo Monsanto, Héctor Poleo, Francisco N arvóez, Pedro Cen teno V a lle n illa , Juan V icente F a b b ia n i, Pedro A n g e l G onzález, Luis A lfredo López M éndez, Tomás G olding, Rafael Ramón G onzólez, Antonio Alcántara y Francisco Fernández. Agosto y septiembre. >
C e n tro P la za , N iv e l J a rd ín La Floresta. Telf: 2 8 5 . 7 4 . 5 7
ESPACIOS M IR A N D A
" A rtistas... Soñadores". De reciente inauguración, esta galería presenta trabajos bidimensionales de Luis Daniel (cabeza regente del espacio) José Campos Biscardi, Onofre Frías, Fran Soteldo, Pablo Picasso, M arina Centeno Vallenilla, José Guedez, David Contreras, Jeanette Ramírez, Eduardo A zuaje, José Luis Poleo, Montse M orillo, Arm ando Barrios, Jorge Contreras, Bruno G a rcía , W illia m Lira y Yobel Parra. Del mismo modo, cuenta con esculturas de Rosa Angelina, Alejandra C olina, Félix Perdomo, Bruno G arcía, Leonel M oreno y Luis Daniel. Desde el 5 de marzo. >
P a rq u e C e n tra l, Torre O este, S ó ta n o 1.
g a l e r ía c o r p o r a c ió n a n d i n a de f o m e n t o
>■ " Golpe, Cuerdo y Soplo...". Muestra de instrumentos m usicales p ro p io s de la re g ió n la tin o a m e ric a n a y caribeña, pertenecientes a la colección de la Fundación de Etnomusicología y Folklore (FUNDEF). A partir del 3 de julio. ■ " Exposición de Esculturas". Septiembre. Av. Luis Roche, Torre CAF, N iv e l A v e n id a . A lta m ira . C a ra cas. Telf: 2 0 9 .2 1 .1 1 .
LA CO M PAÑÍA G UIPUZCO ANA DE CARACAS > " Doscientos Años Después". Con el fin de revivir el encan to de los creadores del siglo XVIII, esta galería de reciente inauguración, expone pinturas de estilo figurativo de los maestros Setién, B arral, H lld e m a ry V iz c a y a , Van de Voorde, Lewis, Franco y Arocena. Complementan la mues tra figuras de alabastro, objetos de bronce y porcelana, pequeños muebles y antigüedades. Hasta el 12 de julio. C ru ce d e la Av. V e nezu ela co n la A v. S o ro c a im a d e E l Ros a l. S e m is ó ta n o E d ific io Esedra. D ia g o n a l a la B olsa d e V a l ores. Telf: 9 5 3 .5 8 .3 7
LA PANINOTEKA >■ " De Nuevo Juguetes" e " Instala ciones". La prim era e x h ib ic ió n presenta los ya tra d i cionales juguetes de m adera de M a rio C a ld e ró n . La segunda el pasado inmediato de Iván O ropeza. Entre el 30 de junio y el 1 8 de julio. ■ " Promesas y Piel". Con esta exposición fotográfica Rigoberto Rodríguez devela el horizonte más íntimo del ser humano: el desnudo. Desde el 21 de julio hasta el 15 de agosto. ■ " Vidrios". Escul turas, fuentes, platos y platones de vid rio lam inado de Isaac Sieiman. A partir del 18 de agosto hasta el 5 de septiembre.
C huao". Una vez más la com unidad aragüeña contará con un espacio dentro de la institución, para d a r fe de una de sus más arraigadas costumbres. Curadora: Katherine C hacón. Sala 1. Entre el 16 de noviem bre hasta enero de 19 98 . ■ " El expresionismo en la plástica vene zolana". Con esta muestra el público tendrá la posibili dad de entrar en contacto con a expresión de un nutrido grupo de creadores venezolanos: la Pintura Religiosa C olonial (Cristóbal Rojas, Arturo M ichelena), el Círculo de Bellas Artes (Nicolás Ferdinandov, Federico Brandt, Rafael Monasterios, Luis O rdás y Arm ando Reverón), el Realismo Social (G abriel Brocho, César Rengifo), el Su rrealismo (M ario Abreu, O swaido Vigas), la Nueva Figu ración (Jacobo Borges, Luis Guevara Moreno, Pedro León Zapata, Manuel Espinoza, A lirio Rodríguez, A lirio Pala cios, Régulo Pérez), los Disidentes (Alejandro Otero, Pas cual Navarro, Mateo Manaure), el Arfe Ingenuo (Antonio José Frenández, Elsa M orales, Bárbaro Rivas, G erardo Aguilera Silva) y con la obra de artistas de diversas ge neraciones (Luisa Richter, Manuel Quintana Castillo, Fran cisco Hung, Edgar Sánchez, Luis Dom ínguez Solazar, Ernesto León, Carlos Zerpa, M iguel Von Dangel y Adonay Duque, entre otros). Curaduría: Adolfo W iison. SALA 2. Entre el 3 0 de noviembre y enero de 1998. Av. 1 9 d e a b ril, C o m p le jo Santos M ic h e le n a , M a ra c a y (Edo. A ra g u a ). Telf:(043¡ 3 3 3 9 5 4 - 3 3 6 9 8 0 - 3 3 7 8 3 1 - 3 3 8 5 3 4
MUSEO DE ARTE M O DERNO DE MÉRIDA JUAN ASTORGA ANTA > " Premios Bienales de M é rid a ". Colección permanente del Museo de Arte M oderno de M érida Juan Astorga Anta. SALA 3. Desde el 13 de junio hasta el 1 8 de iulio. ■ "Premios Nacionales de Artistas Plásticos". C ole cció n perm anente del M useo de A rte M oderno de M érida Juan Astorga Anta. SALA 1. Del 13 de junio al 19 de julio. ■ "Tigre v León". Exposición indi vidual de Carlos Zerpa. SALA 4. Hasta el 12 de julio. ■ " San Sebatián de los Reves". Fotografías de Vladim ir Sersa, Sebastián G arrido y Alexis Pérez Luna. SALA 2. Des de el 11 de julio al 14 de septiembre. ■ " Informe para Ciegos". Pinturas de Hernán Alvarado. SALA 4. A partir del 18 de julio hasta el 21 de septiembre. ■ "Trompos. Cúpulas V Vuelos". Dibujos de Oscar Chaparro. Sala 1. Del 2 7 de julio al 1 8 de septiembre. ■ " Bajo el Som brero". Pinturas de Germán Pebres. SALA 3. Desde el 27 de julio hasta el 28 de septiembre. ■ " Paisajismo". Obras de la colección permanente del museo. SALA 2. A partir del 19 de septiembre. ■ " Arte Ingenuo". O bras de la colección permanente del museo. Desde el 2 6 de sep tiem bre. ■ " C iclos de charlas sobre Artes Plásticas". Todos los jueves a las 6 :3 0 pm. SALA GERMAN BRICEÑO FERRIGNI de! Centro Cultural "Tulio Pebres Cordero". Av. 2 entre calles 21 y 2 2 . C e n tro Tulio Pebres C o rd e ro . M é r i d a (Edo. M é rid a ). Telf: [0 7 4 ) 5 2 2 7 8 4 - 5 2 2 9 2 8 . Ext. 1 7 y
18.
González, Ramón Vásquez Brito y Ornar Carreño. C a lle Ig u a ld a d , cru ce co n c a lle D ía z , P o rla m a r (Edo. N u e v a E sp arta ). Telf: (0 9 5 ) 6 1 8 6 6 8
GALERÍA FORMAS ► " Esculturas de Pedro Barreto y Pinturas de O nofre Frías". A partir del 10 de julio hasta el 7 de agosto. C a lle R ivas, C e n tro P ro fe s io n a l C ris ta l, Piso 1, O fic in a 1. M a ra c a y ^ Edo. A r a g u a . Telf: (0 4 3 )4 6 4 8 2 1
GALERIA M O R O >■ " A n to n io M o y a ". Pintor vene zolano. Desde el 10 de iulio. ■ "Colectiva: O nofre Frías. Enrique Lobo, José Agotopo v otros". Agosto. Av. 3 F e n tre calles 7 0 y 7 1 , se c to r Bellas A rte s . M a r a c a ib o (Edo. Z u lia ). Telf: ( 0 1 4 ) 6 2 4 1 3 4
EN EL EXTERIOR ESPAÑA MADRID M U SEO N A C IO N A L CENTRO DE ARTE REINA SOFÍA > " G e ra rd o Rueda". Hasta el 7 de ju lio . ■ " Eugenio D 'Q rs". Hasta el 3 0 de septiembre. Exposi ción perm anente " La Colección". Schnabel, Picasso, Dalí y M iró, entre otros. S a n ta Isabe l, 5 2 .
ACADEMIA DE BELLAS ARTES DE SAN FERNANDO > Exposición perm anente O bras de M urillo, Goya, Corregió y Arcimbolo, entre otros. A lc a lá , 13.
F U N D A C IÓ N LA C A IX A >- " Im á g e n e s M a d r id Barcelona". Desde junio hasta agosto. S e rra n o , 6 0 .
MUSEO DEL PRADO
" Arte G ótico C atalán de los Siglos XIV y XV". Hasta el 20 de julio. Exposición p er m anente "Colección". Obras de Rembrandt, Velázquez, Goyo y El Bosco, entre otros. >
Paseo d e l P ra d o s / n
MUSEO TH Y S S E N -60R N E M IS ZA > Exposición perm anente " Obras maestras de la Colección ThyssenBornemisza".
CANAL ISABEL II
//
"C u a n d o la M ira d a A c a ric ia Fotografía española. A lb e rto G a rcía A lix , O uka Lele, Campano y Jorge Lenz, entre otros. Junio - julio. >
S a n ta E n g ra c ia , 125.
CÍRCULO DE BELLAS ARTES DE MADRID
" Glam Celestiaz". Hasta el 22 de iunio. ■ "M aría Esteiran". Del 24 de junio hasta el 13 de julio. ■ " Homenaje o Antonio Tabuchi". Julio. Exposición perm anente " Legado Jua na M o rd ó ". >
A lc a lá , 4 2 .
ANGEL ROMERO
> " Ciuco Gutiérrez". Junio- julio (pre
via cita). San P e dro, 5.
CENTRO DE ARTE DE MARACAIBO LÍA BERMUDEZ
A N TO N IO M ACHÓN >• "Colectiva". Bonifacio, M aría
>■ " Las Formas del Lago. Lo Evolución C artográfico del Lago de M aracaíbo en la Epoca C olonial". Salas 1 y 2. Hasta el 31 de agosto. ■ " El Universo Nuestro Inmenso H ogar". Exhibición didáctica en la cual el público podrá apreciar los planetas, las estrellas y otros elementos que forman parte del universo. Con esta exposición se evi dencia la continuidad de! convenio establecido entre el CAM-LB, el CENAMEC y la Universidad del Zulia. Centro de Información y Documentación. Desde el 12 de junio hasta el 21 de septiembre. ■ " Venezuela Entre 3 ". Esta muestra fue exhibida con antelación en el Museo Jacobo Borges de Caracas y presenta tres percepciones fotográ ficas diferentes de la realidad, en la mira de los artistas venezolanos Rodrigo Benavides, Carlos Germán Rojas y M agüi Trujillo. ■ Paralelamente, " Riada". Exposición individual de la única fémina del grupo de artistas antes mencionado, que además de contener fotografías, cuenta con video-arte y textos en los que se evidencia la sutileza del agua enfrentada al rigor de la piedra o del hierro. SALAS 5 y 6. A partir del 13 de junio hasta el 13 de julio. " Primigenios". SALAS 5 y 6. Desde e! 2 0 de julio hasta el 31 de agosto.
Gómez, G ordillo y Antonio Rojas, entre otros. Conde de Xiquena, 8. ELBA BENÍTEZ >■ " Beatriz M ilhozes". Junio-julio. San L o re n zo , 11. MELGA DE ALVEAR > "C olectiva". Christine Boshier, Mitsuo M iura, Javier Vallhonrat, Palacín y Corbeira, entre otros. Julio.
"Cruising L.A: 5 artistas de los Angeles". Hasta finales de julio.
A v. L ib e rta d o r, a n tig u o M e r c a d o P rin c ip a l d e M a r a c a ib o
O r fila , 5.
s e c t o r P la z a B a r a lt . T e lf: ( 0 6 1 ) 2 3 . 1 3 . 5 5 - 2 3 . 1 7 . 5 3 -
GAMARRA >■ "Xovier Guardans". Junio - julio.
A v. Lo P la y a , S e c to r las 1 5 Letras, C a lle jó n C o ló n , N ° 1 7 .
2 3 .0 1 .6 6
D o c to r F ourquet, 12.
C a s tille te d e A r m a n d o R everón, M a c u to - La G u a ira . Telf:
M U S E O DE ARTE M O D E R N O JESÚS SO TO >
GALERÍA FÚCARES >■ " A nge la N ordenstedt, Sofía
[0 3 1 )4 6 1 4 5 2 -4 6 1 3 5 7
" 2 i9 9 7 ". Exposición individual de la artista venezolana M agdalena Fernández. A partir del 1 de junio.
Jack. Marisco Vonkamp". Hasta finales de julio.
A v e n id a g e rm a n i, C iu d a d Bolívar. Telf: (0 8 5 ) 2 0 5 1 8 - 2 4 4 7 4
MUSEO DE ARTE CONTEMPORÁNEO FRANCISCO NARVÁEZ > SALA PRINCIPAL"Ambitos del Encuentro.
BARCELONA M U S E O DE ARTE C O N T E M P O R Á N E O DE BARCELONA ► " Introversiones". Con la fin a lid a d de
Primera Bienal de Arte Fondene". Más de un centenar de artistas, en su mayoría pertenecientes al oriente de! país, integran este nuevo espacio de confrontación de! que son ju ra d o de c a lific a c ió n M a ría Luz C árdenas, M anuel Espinoza y Llilian Llánez (Presidenta de la Bienal de Arte de La Habana). Desde el 4 de julio hasta el 31 de agos to. Sala Perm anente Pinturas y esculturas de los Pre m ios N a c io n a le s F ra n cisco N a rv á e z , Pedro A n g e
enaltecer la esencia de cuarenta obras de arte de su colección, el Museo de Arte Contemporáneo de Barcelona inauguró el 6 de febrero esta gran colectiva que per manecerá abierta al público hasta el 31 de agosto del corriente. Entre los creadores presentes se encuentran Frederic Amat, Tonet Am orós, Joseph Beuys, Christian Boltanski, Louise Bourgeois, Antony Gormley, Ramón Guillén-Balmes, Anish Kapoor, Eva Lootz, José M aldonado,
C a lle El E m p a lm e , La C a m p iñ a . Telf: 7 4 .8 3 .2 1
EN EL RESTO DEL PAIS FU N D A C IO N MUSEO A R M A N D O REVERON > " A p ro x im o c ió n D id á c tic a a la O b ra de A rm a n d o Reverón". Réplicas de obras y objetos o rig in a le s de Arm ando Reverón inundan las SALAS 1 y 2 del edificio anexo a El Castillete, con el fin de dar a conocer la vida y obra de este gran mago de la luz, a docentes y estu diantes en especial. Muestra itinerante: Agosto-octubre - La Victoria (Edo. Aragua); Octubre-enero de 1998 - San Casimiro. ■ " Temperar en Macuto. Seis Villas Centena rias en G uzm ania".Estg muestra presentará fotografías, maquetas, textos y gráficos relativos a las joyas de la arquitectura caribeña de Macuto propias de la época de Guzmán Blanco, en el marco del 2 5 7 aniversario de su fundación. SALAS 1 y 2 del edificio anexo a El Castillete. Entre el 24 de agosto y enero de 1998.
MUSEO DE ARTE CONTEMPORÁNEO DE MARACAY MARIO ABREU (MACMA) > " 22 Salón Nacionol de Arte Aragua". SALAS 1 y 2. A partir del 18 de mayo hasta el 2 0 de julio. ■ "Aproxim ación didáctica a la vida V obra de Armando Reverón". SALA ANEXA ORQUESTA SIN FO N IC A JUVENIL. Clausura: 2 0 de julio. ■ "Jorge Martínez". Curador: Gustavo Navarro. SALA 1. Desde el 3 de agosto hasta el 7 de septiembre. ■ " Naturaleza Vir tual". De cara al futuro, el M A C M A abre de nuevo sus puertas a la realidad virtual del artista marabino Pedro Morales. Curadora: Ruth Auerbach. SALA 2. A partir del 17 de agosto hasta el 19 de octubre. ■ "El cacao de
E S T I L O 39
D o c to r F o u rq u e t, 12.
LEVY >- " Ren Roño". Hasta el 26 de julio. L ó p e z d e H o yo s, 3 8 .
JUANA DE AIZPURU ► "José Pedro C roft". A partir de! 6 de junio hasta el 6 de julio. ■ " Propuesta para una Colección Contemporánea". Agosto. B a rq u illo , 4 4 .
MARLBOROUGH >- "Colectiva". Artistas de la galería. Entre julio y septiembre. O r fila , 5.
AELE/EVELYN BOTELLA > " Eduardo G ruber". Hasta el 15 de julio. C la u d io C o e llo , 2 8 .
SOLEDAD LORENZO
>
C o n d e d e X iq u e n a , 12-1 IZ O .
13, ru é d e Téhéran, 7 5 0 0 8 . Telf: 3 3 - 1 - 4 2 . 8 9 / 3 4 . 3 3
Estilos". Entre octubre y diciembre de 1997.
M ANTOUX-GIG NAC
FLORIDA PALM BEACH EATON FINE ART, INC.
Angeles Marco, Pedro M ora, Michelangelo Pistoletto, Kikl Smith y Bill Viola. ■ " M áscara v Espejo: Fotografías de Sophie Calle. Nuria Canal. Cindv Sherman, Annie Sprinkle. Orlan, Chrístine Webster". Hasta el 31 de agosto.
" Shirlev G oldfarb ". Trabajos del período 1960-1975. Hasta el 18 de septiembre.
P la za d e los A n g e le s , s /n . Telf: (9 3 ) 4 1 2 0 8 1 0
GALERIE THADDAEUS ROPAC
CENTRO DE ARTE DE SANTA M Ó N IC A
"O tra mirada: Arte argentino". A partir del 17 de junio hasta finales de agosto. >
R a m b la d e S a n ta M é n ic a , 7.
FUNDACIÓN ANTONI TÁPIES " Laszlo M oholv N a q y". A partir del 8 de julio hasta el 28 de septiembre.
>
5 5 , ru é des A rc h iv e s , 7 5 0 0 3 . Telf: 3 3 -1 - 4 2 7 8 / 4 0 3 7 > "A ndvW arhol Heads
gfter Picasso". Desde el 3 de mayo hasta el 5 de julio. 7, rué D e b e lle ym e , 7 5 0 0 3 . Telf: 3 3 - 1 - 4 2 7 2 / 9 9 0 0 GALERIE RENOS XIPPAS > Artistas que se presen tarán en la galería para el resto del año 1 99 7: David Reed, Lucas Samaras, Joseph M arioni, Kara V^alker, Nancy Dwyer, David Rabinowitch, Robert Irwin. 1 0 8 , ru é v ie ille d u T e m p le , 7 5 0 0 3 P a ris , F r a n c ia . Telf: 0 1 4 0 2 7 0 5 5 5 F ax: 0 1 4 0 2 7 0 7 1 6
A ra g ó , 255.
"Tgrsila do Amaral. Frida Kohio. Amelia Pelóez". Hasta el 15 de agosto. Passeig d e S a n t Jo a n , 108.
FUNDACIÓN JOAN M IRÓ
" Lux Lumen". A partir del 19 de junio hasta el 14 de septiembre. >
Pare d e M o n fju ic
A N TO N IO DE BARNOLA >- 'Mosé Manuel Ballester". A partir del 10 de junio hasta finales de julio. Paiau, 4.
BERINI > "Alonso G il". Julio. P la z a C o m e rc ia l, 3.
"Joan Brossa". Julio.
R a m b la C a ta lu ñ a , 5 4 .
MAEGHT >■ " O bra gráfica M anolo Valdés". Hasta sep tiembre. M o n te a d a , 2 5 .
TRAMA >- " Colectiva". Artistas de la galería. P etritxol, 8.
CARLOS TACHÉ V " Colectiva". Julio. C o nsell d e C ent, 2 9 0 .
VALENCIA INSTITUTO VALENCIANO DE ARTE M O DERNO CENTRE JULIO GONZÁLEZ > " El Realismo M ágico de Fronz Roh. Pintura Europea 1 91 7 -1 9 3 6 " ■ " Franz Roh fgtom gntgdor". Entre junio y agosto.
ESTADOS UNIDOS NUEVA YORK THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART "Cartier: 1 9 0 0 -1 9 3 9 ". Más de doscientas piezas de jo yería conforman esta muestra, que se presenta en el con texto del 150 aniversario de la Casa Cartier. Hasta el 3 de agosto. ■ " Las C uatro Estaciones". Con el fin de demostrar la influencia de la moda en los cambios de la vida social y en el marco de las exposiciones relativas a ese tópico, esta exhibición presenta ochenta piezas de vestir pertenecientes al Museum's Costume Institute. Hasta el 17 de agosoto. ■ " La G loria de Bizancio". Entre el 11 de marzo y el 6 de julio. ■ "Pinturas de la Corte India de los Siglos 16 V 19". Hasta el ó de julio. ■ " Ritmos Per d u ra b le s: Instrumentos M usicales A frica n o s v A m e ri canos". Hasta el 3 de agosto. ■ " Siguiendo a las EstreII q s : Imágenes del Zodíaco en el Arte Islámico". Hasta el 31 de agosto. ■ " Mortales Extraordinarios: Lo humano v lo no tan humano del arte figurativo japonés". Hasta el 5 de octubre. I " La Estampa en el N orte: La época de Alberto Durero v Lucas Van Levden". Entre el ó de mayo y el 13 de julio. ■ " Ivan Albright: Realismo M ág ico ". Des de el 17 de junio hasta el 7 de septiembre. ■ " Georgia O'Keeffe: Un retrato de Alfred Stieqiitz". Desde el 25 de julio hasta el 5 de octubre.
LUIS ADELANTADO ► " A le ja n d ro Ic a z a ". Hasta
h ttp ://w w w .m e tm u s e u m .o rg
finales de julio.
WHITNEY MUSEUM OF AMERICAN ART
B o n a ire , ó.
finales de julio.
" Kieth H arina". A partir del 18 de junio hasta el 21 de septiembre. ■ " Richard Diebenkorn". A partir del 8 de octubre.
P la za C o rre o V ie jo , 3.
9 4 5 M a d is o n A ve n u e . Telf: 1- 2 1 2 - 5 7 0 3 6 7 6
PUNTO >■ "M att Lomb". Hasta finales de julio.
GUGGENHEIM MUSEUM (SOHO) >► " Cristina Igle
Av. B a ró n d e C árcer, 3 7 .
sias". La fusión entre la materia orgánica y la industrial se hace patente en las esculturas de esta artista española de la generación emergente. Figuras de concreto, hierro y alum nio se yuxtaponen a superficies realizadas con elementos naturales tales como hojas, cañas de bambú y enredaderas, en muchos de los casos. Para Iglesias, q u ie n p o r p rim e ra ve z e xp o n e in d iv id u a lm e n te en norteamérica, sus piezas semejan pensamientos, lugares desde los que uno puede ver, espacios que se encuentran entre la realidad y la imagen, entre la presencia y la re presentación, espacios que hablan de otros espacios". Desde el 18 de junio hasta el 7 de septiembre. ■ " Des de Durero hasta Rauschenberq". Del 20 de junio al 24 de agosto.
M Y NAME'S LOLITA ART > " M ateo Charris". Hasta
" C olectiva". Fotógrafos de la galería. Hasta finales de julio. >
C o rre tg e ria , 2 6 b a jo . >
"Artistas de la G alería". Hasta septiembre.
N ave 25.
SANTIAGO DE COMPOSTELA CENTRO GALLEGO DE ARTE CONTEMPORÁNEO >• " Dan G raham ". Desde el 2 6 de junio hasta el 2 de noviembre. ■ "Jorge Barbie". A partir del 10 de julio has ta el 5 de octubre. V alle in e lá n , s /n .
BADAJOZ MUSEO EXTREMEÑO E IBEROAMERICANO DE ARTE CONTEMPORÁNEO > "Pedro Proenza-Guiller-
INTERNATIO NAL CENTER OF PHO TO G R APHY (M IDTO W N ) > " Helen Levitt: Crosstown". Entre el 25
D e l M u se o ,
de abril y el 7 de septiembre.
LAS PALMAS DE GRAN CANARIA CENTRO A TLÁ N TIC O DE ARTE M O D E R N O >
1 1 3 0 F ifth A v e n u e . Telf: 1 - 2 1 2 - 8 6 0 1 7 7 7
NATIONAL DESIGN MUSEUM
JGM GALERIE > "Colectiva de Artistos de la G alería".
" Las Joyas de Tone V iqelond". Primera retrospectiva del trabajo de esta jo yera noruega. Exposición itinerante. Entre el 17 de junio y el 24 de agosto. ■ " Henrv Drevfuss: D irigiendo el Di seño". El termostato redondo de HoneyweII y la aspi radora Hoover 150 fueron algunos de los objetos del hogar que diseñó Henry Dreyfuss (1904-1972), primer consultor de diseño industrial que centró su prioridad en la creación de artefactos cóm odos y seguros que se ajustaran a las exigencias del consumidor. La muestra com pila varios de esos objetos ¡unto a sus respectivas maquetas, dibujos y bosquejos. Desde el 18 de marzo hasta el 3 1 de agosto.
Junio - agosto.
2 East 9 1 s t Street. Telf: 1 - 2 1 2 - 8 6 0 6 8 6 8 .
8 b is, ru e J a e q u e s C a llo f, 7 5 0 0 6 . Telf: 3 3 - 1 - 4 3 2 6 / 1 2 0 5
NEW MUSEUM OF CONTEMPORARY ART
GALERIE JOUSSE SEGUIN I
de el 31 de mayo hasta el 31 de julio.
Rinqgold: Colección franceso v colección americana" "M ona Hatoum". Desde 1997 hasta 1998.
3 4 , ru é d e C h a ro n n e .
5 8 3 B ro a d w a y . Telf: 1 - 2 1 2 - 2 1 9 1 3 5 5
" Colección C A A M ". Hósta el 15 de agosto. Los B alcones, 9 -1 1 . >
" Rav Smith". Julio.
D e l P ino, 1.
FRANCIA PARÍS THESSA HEROLD >■ " Richard Texier". Pinturas recientes. Desde el 22 de mayo hasta el 5 de julio. 7 ,ru e d e Thorígny, 7 5 0 0 3 . Telf: 3 3 - 1 - 4 2 7 8 / 7 8 6 8
> " Michael Ashkin". Des
GALERIE JOUSSE SEGUIN II
>
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arquitectura mob lario Su función primordial es lo articulación de las formas de diseño en condiciones específicas en cuanto a contextos, temos y tipologías; haciendo que estos contribuyan a la solución de problemas derivados del habitar como un proceso mumrunciona Itifu y poli-escénico. THC usa la arquitectura como pretexto para hablar de otras cosas, estableciendo redes de conexión con otros territo rios, extendiendo las áreas !
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DI SENO
Los extremos se tocan
LO T/EK: DE LOS BASUREROS
cultos en un clandestino loft, ubicado en la zona de frigoríficos de la parte ba ja de Manhattan, dos arquitectos italia nos, le han dado un giro de 180 grados a la idea de la arquitectura. No hay muchos nombres que puedan reunir en un solo concepto la fun cionalidad, la calidad estética y la originalidad. Ada Tolla y Giuseppe Lignano lo lograron. Pero la novedad no es sólo un diseño completa mente insólito de objetos y espacios, sino, so bre todo, los elementos empleados en su elabo ración: chatarras. Sus materiales constructivos son en apariencia inservibles: neveras viejas, televisores de segunda mano, cavas de camiones que iban directo al cementerio automotriz, re cipientes para detergentes de lavar ropa. Las obras de LOT/EK han cumplido un viaje impo sible: de los basureros a los museos. LOT/EK nació en 1992, después de que el dúo de arquitectos, concluyó un año de in vestigaciones en la Escuela de Arquitectura de la Universidad de Columbia. Provenían de las cátedras europeas, donde demasiados siglos de tradición habían convertido la enseñanza de la arquitectura en un arte inmóvil, en el que no pasaba nada nuevo desde los años 40, un m undo tan petrificado como las ruinas del Coliseo romano. Además de darles un corrientazo cultural, Nueva York los puso en contac to con la vanguardia del diseño y la arquitec tura. En Europa el signo del hombre está en todas partes. Durante un viaje de tres meses que hicimos por la Costa Oeste de Estados Unidos nos dimos cuenta que aquí era al revés: un mun do de grandes extensiones naturales y espacios
despoblados donde aún quedan muchas cosas por hacer. La vida en Nueva York nos marcó todavía más. Esta ciudad es una metrópoli de realidades superpuestas. A cada paso lo marginal convive con lo elitesco, lo industrial con lo casi rural. A quí caminamos, sacamos fotos y pensamos mucho, dice Ada. En pocos meses descubrieron que les resultaba imposible pensar como antes. Fue co mo si de un solo viaje se les abrieran al mismo tiempo las puertas del conocimiento y las de una nueva vida profesional. Así que un día ini ciaron la odisea de abrirse paso en esa ciudad de seres anónimos. La tarea al principio fue tan difícil que para poder sobrevivir se fijaron una disciplina militar: llegar religiosamente a la oficina a las 9 de la mañana, trabajar sin des canso hasta las 3 y media, para luego hacer guardia de 4 de la tarde a 12 de la noche como mesoneros en bares y restaurantes. D urante más de tres años asum ieron esta rutina sin dramatismos, hasta que poco a poco sus proyec tos les dieron un espacio y un nombre.
FRAGMENTOS A SU IMÁN Primero fueron pequeños objetos. Lámparas, cuya pantalla es un recipiente usado comercial mente para el jabón de lavadoras del que salen rayos de luz azules, anaranjados o verdes, pero que ensamblado en una nueva función, con sigue ser un nuevo objeto no solamente cu rioso, sino también útil y decorativo. Muebles hechos con circuitos impresos de computadora y cauchos rotos; carros de transportar carne convertidos en mesas, sillas con respaldares y asientos compuestos por las paredes de una gavera plástica o butacas forradas con retazos de goma espuma. Pero lo importante de estos ob jetos no es sólo el ingenio de convertir algo que puede considerarse basura en otra cosa, sino, sobre todo, el hecho de desarrollar una nueva relación entre estos objetos archicotidianos con el espacio humano que estos habitan. La operación es doble: necrológica y ecológi ca. Necrológica pues la base del trabajo de LOT/EK reposa en la exhumación de objetos muertos, despojos que han dejado de cumplir su función, ya no son útiles y por esa razón re posan en los basureros, el cementerio de la so ciedad de consumo. Ecológica, porque de allí son rescatados y sometidos a un proceso inver so a la autopsia. Al exhumarlos, los objetos co bran nueva vida y pasan a form ar parte de nuevos objetos. Así, LOT/EK logra conciliar los extremos del ciclo creación-destrucción. Su necrología es una actividad vivificante. No existe proceso de creación predecible. A veces las piezas sueltas tienen el poder de su ESTILO 42
gerir formas que fi nalmente se convier ten en objetos. Otras veces ocurre a la inversa: las ideas reclaman un objeto específico, sin el cual no logran manifes tarse en su verdadero rango de creación. El de sarrollo conceptual actúa como un poderoso magneto capaz de reunir los fragmentos disper sos en un ensamblaje coherente e integrado. Lo extravagante es, a simple vista, lo primero que llama la atención. Sin embargo, si se obser va con más detenimiento, es posible descubrir, una verdadera reflexión sobre cada producto. Más allá del efectismo, hay en la composición de estos objetos, un elemento que los acerca a la escultura y los aleja del diseño. El punto central del trabajo de LO T/EK no es reciclar; sino crear a partir de materias que pueden tener una aplicación aún desconocida. Esta diferencia es básica para comprender todo su trabajo. Porque si bien, aunque sin ninguna duda hay entre su curioso portafolio algunas piezas que parecie ran rendir culto al reciclaje, otras trascienden el mero juego para constituirse en la reelabo ración objetual, es decir, para convertirse en al go completamente nuevo. Por esa razón, los proyectos de LOT/EK no deben confundirse con algún tipo de arte ambiental ni con cualquier otra corriente sujeta a los vaivenes de la moda. Esta filosofía da mejores resultados de lo que podría suponerse. Su mobiliario comenzó a ser objeto de culto entre un círculo de com pradores que agotaban rápidamente la produc ción. De vez en cuando diseñaban el interior de una tienda o remodelaban el apartamento de algún amigo. El golpe de suerte llegó el día en que los llamaron para confeccionar la vitrina de la exclusiva tienda por departamentos Barneys en M anhattan. Una semana después los edi tores americanos de la revista de modas Vogue pidieron una cita para hacer un reportaje, des plegado en el número de primavera de 1994.
AVALANCHA MEDIÁnCA El propósito de Vogue era hacer una reseña de tallada del trabajo de LOT/EK. Pero los arqui tectos se encontraron con un problema...grave. Aparte de los objetos y unas cuantas remodela ciones, no tenían nada salvo muchísimos dise ños en la cabeza y en papeles que no habían tenido otra fortuna que el archivo. En menos de un mes debían preparar algo especial para la revista. Una amiga que acababa de comprar un pequeño apartamento en el centro de Manhat tan fue el conejillo de indias. Trabajando sin parar durante varias semanas armaron hasta los más insignificantes pormenores del apartamen to. Desde la mesa central hasta los closets.
pasando por los percheros, parabanes y mue bles fueron literalmente inventados de acuerdo con las características particulares del sitio. Apenas apareció la revista ya eran famosos. Fue como un certificado de calidad que puso a co rrer su nombre en el mundo del alto diseño y la arquitectura. En poco tiempo aparecieron re señas y entrevistas en publicaciones especiali zadas de Italia, Estados Unidos y Japón. El ver dadero trabajo apenas comenzaba. Esta idea los llevó a dar el salto del diseño a la arquitectura. Y la oportunidad llegó cuando un matrimonio, formado por una diseñadora y un fotógrafo, contrató a LOT/EK para el dise
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ño y construcción de su loft, ubicado en la calle 35 entre Octava y Novena Avenida. No fue sencillo. Además de convencer a los propieta rios con planos aparentemente descabellados, debían crear un espacio que durante el día tu viera el aire de seriedad y negocios que caracte riza a una oficina y que en las noches fuera tan acogedora como una casa. La solución, por inverosímil que parezca, fue lo más sencillo: di vidir el espacio con las paredes del container de un camión. El container funcionó como una cortina. Pero no sólo dejaba al cubierto los dor mitorios, sino que por su carácter modular, podía plegarse y transformar el lugar de muchas maneras, como una casa de Lego. La utilidad de este dispositivo es múltiple, pues cada fragmento funciona también como cocina, lavaplatos, muebles para los aparatos de video y sonido. El otro gran invento que LOT/EK creó para el apartamento fue un gi gantesco aparato multi-uso, hecho de neveras viejas que ensambladas unas con otras, funcio nan como escritorio, depósito de material fo tográfico, archivo de correspondencia, mesa de diseño, y finalmente como mesa de comedor. Una vez concluido el trabajo los dueños no podían creer que todo lo que estaba en el proyecto hubiese sido convertido en realidad. A las pocas semanas en algunas de las revistas más prestigiosas de arquitectura y diseño, apareció su hogar convertido en una de las claves de la nueva arquitectura.
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AMERICAN D IN N E R I Pero esta nueva arquitectura no se origina por un proceso de generación espontánea. Aunque las investigaciones de LO T/EK heredan por
Las puertas a cada extremo del rectángulo son ideales para mantener la idea de flujo y circu lación propias de los establecimientos de comi da rápida.
partes iguales a la arquitectura experimental italiana de los años 60 y 70 y al arte ecológico de esa misma época, no se puede ignorar la in fluencia del collage Kurt Scwitters y H anna Hoch, de los objetos dardos de Duchamp, del italianísimo futurismo y aún de los olvidados iconoclastas del Grupo Fluxus. Algunas de nues tras ideas habían sido trabajadas antes de distinta manera por otros artistas^ diseñadores y arquitec tos, pero el contacto con las referencias lo tuvimos después, A veces luego de terminar el trabajo llega ba alguien con una imagen que tenía aire de fa milia, afirma Ada. La presencia de estos artistas y movimien tos es una huella presente, aun cuando los pro pios arquitectos no la hayan asumido delibera damente. Sus fuentes los llevan a la elaboración de palimpsestos materiales y conceptuales. Una idea sobre otra, un material sobre otro, hasta constituir un ensamblaje ecléctico. A unque todavía la etiqueta de extrava gantes que llevan muchos de sus trabajos, los aleja de un gusto masivo, la avalancha mediáti ca les ha conseguido propuestas de trabajo in cluso más curiosas que las que ellos mismos pueden inventar. Un empresario japonés, atraí do por la novedad de los proyectos de LOT/EK les propuso la idea de crear el diseño de una ca dena de Dinners -comederos de comida barata y de típico estilo americano-. LOT/EK invirtió una buena cantidad de neuronas en el concep to de American D inner L El proyecto exigía economía de espacio, facilidad de instalación y funcionalidad. Todo se resumió de nuevo en la forma del container, pero esta vez no fue uti lizado con el objeto de dividir el espacio, sino como un dispositivo integrado. En American D inner I-zn n por realizar-, mediante un cielo de cristal, se unieron dos contenedores. Uno cumple la función de la cocina; el otro la de barra de asientos. Las paredes de ambos tienen ventanas que inundan de luz natural el interior.
UNA SILLA PARA BARBIE A raíz de esa experiencia aparecieron nuevas misiones. Algunas pintorescas, como un con curso Perfect Chair fo r Barbie D olí in the 90, auspiciado por V itra Design M useum, loca lizado en la pequeña, pero encantadora ciudad alemana de Vitra. Esta silla que obtuvo el ter cer lugar en el concurso es quizás la síntesis de la filosofía arquitectónica de LOT/EK. En la punta de una antena de televisor fue colocado un diminuto monitor a escala de Barbie, y en la base un asiento ergonómico desde donde la reina de la belleza artificial observa las imá genes del mundo. En este objeto se concentra la tendencia a la hibridación de tecnologías al tas y bajas con materiales desechados. Cualquier observador se dará cuenta de paso que de ahí, de ese punto de convergencia entre las tec nologías bajas con las altas, provienen las si glas que forman la compañía: LO, de inglés low, que significa bajo, yTEK , que no es otra cosa que Tech, abreviatura universal de tec nología. Esta fusión entre lo alto y lo bajo apunta hacia un reencantamiento del objeto, al in ten to de devolverle su aura perdida, a fuerza de uso y familiaridad. Tal vez por este motivo, en los últimos tra bajos de LOT/EK los monitores son una marca recurrente. No sólo sirven de surtidor de imá genes, sino también como iluminación del es pacio. Estas aplicaciones acercan los experi mentos de LO T/EK a una concentración de medios derivada de la video instalación, pero que a la vez trasciende el concepto del objeto artístico para ubicarse en el terreno de lo domés tico. A fin de cuentas ¿existe algo más domésti co que un televisor? Hoy, en la arquitectura, co mo en las otras artes los extremos se tocan. Por esta razón resulta imposible aplicar una etiqueta a este conjunto de artículos. ¿Son especula ciones sobre la arquitectura y lo objetual? ¿Son obras de arte con funciones y usos rutinarios co mo las cosas? Lo mejor de todo es que son am bas cosas a la vez. ■ it i
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69 Bienal del Whitney
T E R R O R Y FA S C IN A C IO N EN LA CURVA por Borís Muñoz / Fotografías: Andrés Manner
n los vagones del metro de Nueva York, atrapado entre ofertas de psíquicos y acupunturistas milagrosos, se puede leer el siguiente anuncio: La amarás o la odiarás pero no puedes perdértela. El car tel desplegado en colores chillones -fucsia y verde limón- se refiere, por supuesto, a la 69 Bienal del Whitney. A juzgar por las larguísimas colas a las puertas del museo, ubicado en la avenida Madison con la calle 76, el anuncio publicitario tiene razón. Cada dos años miles de personas aguardan pacientemente, llueva, truene o relampaguee, como sucede al gunos sábados de primavera, para ser testigos con sus propios ojos del evento consagratorio de la provocación. Es natural. Hace muchos años que el Whitney es considerado el punto de referencia de las nuevas co rrientes en el arte norteamericano. También es cierto que desde hace al gunos años no sucede algo importante en la Bienal. Pero en esta edición algo está pasando. La provocación que ha acompañado inseparablemente cada edición de la bienal, como el zumbido a la abeja, no es esta vez la es trella exclusiva del evento. El primer objetivo de contem plar en vivo y en directo transgre siones contra el orden establecido queda siempre satisfecho. A fin de cuentas, desde que Duchamp puso un urinario en el medio del Armony Show^x\ 1917, la provocación es lo más natural en el arte contem poráneo. Pero, en segundo término, una cadena de preguntas comien zan a dispararse en el espectador, como si la Bienal fuera el resorte de una bomba de tiempo de dudas ontológicas. Las reacciones van de lo reflexivo a lo escandaloso: ¿Está en crisis el arte? pero ¡Esto es arte! ¿Ha trascendido el arte sus propias barreras para integrarse a discursos más cotidianos? No hay una sola respuesta a estas preguntas. A la primera interrogante, sin embargo, se podría contestar afirmando que no hay nada tan aburrido como la sorpresa convertida en regla, la provocación en sistema, el desafío en lugar común. La segunda parece más materia de críticos e historiadores del arte que de un espectador corriente. La tercera puede inducir a creer que, una vez desaparecida su aura celestial y elitesca, el arte ha condescendido a bajar a la tierra para integrarse, por fin, a la vida de los hombres de carne y hueso. En este punto, sin embargo, resultan inevitables otras interrogantes: ¿Si es así por qué sigue el arte encarcelado en los museos y galerías? ¿Por qué, si pretende ser cada día más comunicativo, está cada vez más codificado? Pero no resulta tan fácil descalificar a esta Bienal por lo difuso de su propuesta conceptual y su carácter, esencialmente, tremendista. En seguida estas sospechas abren paso a otras: ¿Hay un reacomodo del arte del fin de si glo? ¿Están los artistas regresando del largo viaje de la posmodernidad, de la disolución genérica, de la distancia irónica con el mundo empíri co? ¿Estamos en presencia de una reconstrucción de los géneros, de las fronteras, de la función mítica-restauradora del arte? Nuevamente es difícil ensayar una respuesta. Sobre el filo de estas ambigüedades se desliza la 69 Bienal del Whitney.
EL CIRCO DEL ARTE Sorpresa, mareo, confusión, son los signos que florecen apenas se cruza la puerta del museo. La 69 Bienal del Whitney constituye un desafío a la comprensión y es, al mismo tiempo, el mejor lugar para asomarse a estas contradicciones. Su mitológica reputación descansa más en la noción de circo y espectáculo, que en el concepto de Salón de Arre. No sólo por su extrañeza sino también por su diversidad. Entrar a la 69 Bienal del W hit ney es entrar a una carpa de atracciones. Reunidos en un solo sitio, es posible ver como público de primera fila, en diferentes turnos, los osos tragafuegos, la mujer barbuda, el San Nicolás Escatológico, el equilibrista de Ballard Street, unos cuantos enanos, dos o tres escapistas y una doce na de excelentes magos. Entre los 69 artistas que se han dado cita en el Whitney se puede conseguir lo mejor y lo peor que ha producido el arte hecho en los Estados Unidos durante los últimos años.
ACCESIBILIDAD Accesibilidad es la palabra clave que unifica toda la muestra. Las cu radoras Lisa Phillips y Louise Neri han querido dotar a esta edición de la Bienal de una lectura orgásmica, una cartografía, cuyo signo domi nante es la potente narratividad de algunas obras. De acuerdo con las curadoras, el acceso está marcado por la intersección entre los mundos privados del artista y las realidades públicas. Enlazadas, estas líneas de berían presentar la idea de un tejido. Pero la muestra es un centro sin eje, o mejor dicho con muchos ejes: instalación, pintura, fotografía, es cultura y nuevos medios. La búsqueda del punto medio quiere estable-
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cer un meridiano de equilibrio entre lo puramente conceptual y abs tracto y los temas y preocupaciones de dominio corriente. El resultado es un orden asimétrico, un laberinto de maravillas y desastres. Así, es comprensible que Minutemam la investigación fotográfica sobre los arsenales atómicos americanos, realizada por Paul Shambroom, sea vista como una metáfora de la ansiedad colectiva que sigue generando la carrera armamentista, aún después de la caída del muro de Berlín. Otro criterio de accesibilidad estaría encarnado en las insta laciones de Charles Long, especialmente Buloop, formada por una in mensa bola de masa de chicle virgen y dispositivos estereofónicos que emiten música de la banda británica Stereolab. En la pieza de Long, el chicle se transforma en un increíble material constructivo. Los especta dores dejan de serlo. Se transforman en hacedores o -como quería la prim era vanguardia- en artistas que intervienen la instalación y la transforman incesantemente. A medida que escucha la música en los audífonos, la persona va haciendo figuras con el chicle: dinosaurios, perros, gatos, caballos, tigres y otros animalitos en miniatura, edificios, carros, casas, órganos genitales, rostros, cuerpos completos o desmem brados, artículos electrodomésticos, letras, palabras. De esta manera, Buloop, se va construyendo como una torre de Babel, hacha con la ar cilla de las fantasías de miles de personas que transcurren a diario frente a la instalación. Al proyectarse el espectador sobre la materia, reinventa la obra. El alto grado de interactividad de esta pieza es, sin duda, uno de los momentos claves de la exposición: su corporalidad murante, se logra ubicar en el centro exacto de la intersección realidad e imagi nación a la que apuestan las curadoras. M ediante el artificio de la interacción con el público, la disolución de las barreras que separan el arte de la realidad, consigue transformarse en una ilusión sólida. Este tipo de obra, emblemática de la accesibilidad como categoría curatorial, es, sin embargo, la excepción y no la regla.
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LAS SECCIONES La accesibilidad está representada también por puntos de unión y de fuga que unen o separan, a conveniencia, las categorías clásicas pintura y escultura, con las más recientes de fotografía, video y cine. El concep to de instalación ocupa el centro de atención de la muestra. Como un poderoso núcleo de atracción en torno a él giran, como planetas con órbita propia o como simples satélites, todos los demás géneros y pro puestas. La encrucijada entre el universo íntimo y la esfera pública es tan seductora como peligrosa. Esto es especialmente cierto en las insta laciones del Whitney. A la luz de una visión de conjunto se asoman claramente tres grandes grupos: malos, feos y buenos.
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MALOS Liderizados por Gabriel Orozco, artista con largo currículum , este grupo está integrado por obras con grandes pretensiones narrativas y poca sustancia artística. En otras palabras: mucho ruido y pocas nue ces. Las fotografías Fountain ofshade. Parachute in Island, Pig Bang, Dog Circle, Manguera Dormida, Ovejas y Cauchos, que integran su ins talación se proponen como los fragmentos de un relato retrospectivo y autobiográfico sobre la obra de Orozco. Ellas rodean la mesa de una m aqueta que contiene sobre un mapa, una versión a escala del au tomóvil Citroen que le dió fama a Orozco, a principio de los 90. Las piezas están allí, unidas en apariencia por un hilo invisible, que es el hi lo del conocimiento de la obra. Sin embargo, no existe un relato, los fragmentos no se integran en el rompecabezas y, en consecuencia, el es fuerzo por narrar la mirada retrospectiva, se convierte en una simple proyección de una autoestima exagerada. Tal vez esta sea una lectura negativa. Puede que, a través de su monta je sinuoso y sim ultaneísta, la obra real m ente aspire a la desaparición de lo anecdótico, o a recha zar la ilusión de ser reflejo biográfico, y por esta vía ser una asociación libre de elem entos sin argu mento predetermina Gabríel Orozco do. Es posible. Pero, aun así resultan inexplicables o al menos caprichosas, las claves de su propio trabajo anterior, incluidas por Orozco en esta obra. Las dos lec turas invitan a concluir que hay algo de truco mal ensamblado que está relacionado con la confesa indiferencia que manifiesta Orozco ante los contenidos de la obra. Jason Rhoades con su operático pasticho cultural, sigue el mismo camino de Orozco. La instalación de Rhoades The Theater o f my Dick -en español El Teatro de mi Güevo- es una especie de ferretería a gran es cala, donde se superponen objetos de la más diversa procedencia con referencias raciales de la cultura de masas americana de los años 70. El caos de objetos es regulado por una cadena de ensamblaje industrial. Un video ironiza sobre el proceso de producción de la obra. Pero ni siquiera este dispositivo autorreflexivo y a la vez voyeurista, cuyo propósito es parodiar la obra pero al mismo tiempo informar sobre ella, puede dar coherencia a lo que no pasa de ser un autom ercado de bisuterías. El conjunto no lleva a ningún lado. Ni siquiera la idea de un coctel cultural: una reflexión sobre el conflicto racial, la alienación del trabajo y el fetichismo objetual, realizada por un artista blanco, logra darle vida. Pero eso, sin embargo, sería lo de menos. El problema real es que al recorrer la instalación la obra se descubre no como el resultado del simulacro hermético, al que son tan aficionadas las artes contem poráneas, sino como algo distinto: una gigantesca estafa. El videoartista Paul McCarthy cierra el círculo vicioso de las peores instalaciones. Su Santa Claus es un monumento al kitch escatológico. A medio camino entre la parodia pornográfica y el culto a la defecación, no es difícil sentir repulsión ante la imagen de una San Nicolás transexual y su corte de venaditas homosexuales que, simulando el placer de la forni cación, se revuelcan dentro de charcos de sirope de chocolate. Detrás de la orgía excremental se oculta la transgresión a dos de los valores sagrados de la cultura puritana: la fábula navideña y la libre empresa. La doble
moral que encierra este juego de navidad-comercio, es el blanco de ataque. Pero, el shock que produce la agresividad de las imágenes en seguida se desvanece y transforma la orgía en mero jadeo. El tema de las heces y el arte proviene de una larga tradición mística y pagana, donde la idea de rito, erotismo y muerte van asociadas con la transgresión y co munión religiosa. Durante este siglo, inspirados en Sade, los surrealistas plagaron su arte de estas referencias. En el otro extremo el realismo críti co marxista hizo lo mismo. Uno de los ejemplos más logrados lo consti tuye la película Saló: 120 días en Sodoma del director italiano Pier Paolo Passolini. No es necesario repetir el escabroso argumento de la película. Baste decir que en su tiempo fue tanto motivo de culto como de conde na. Con ella Passolini impugnó contundentemente los fantasmas del fas cismo que rondaban Italia. La instalación de McCarthy, en cambio, no trasciende el arrebato. Su apuesta política concluye en la retórica y el hastío que, por otra parte, son las consecuencias más obvias de una satur nal. Hay, a pesar de estas inconsistencias, un elemento que la salva: el mérito de ejercer provocación contra un sistema capaz de legitimar cualquier barbaridad mientras no contradiga los cánones sagrados de lo políticamente correcto, sobre los cuales se edifica la moral norteameri cana y su cultura del eufemismo.
FEOS Este conjunto de instalaciones están comunicadas por el choque visual, pero a diferencia de los MALOS, poseen coherencia discursiva interna y externa. Hay dos ejemplos inevitables. El primero es Brian Crockett y su instalación Pools Pire (Studyfor 'Hard Upj. Colgados del techo flotan do cenas de globos unidos a otros globos. Cada uno, a su vez, alberga en su vientre a otros globos y estos a otros, como una cadena de visceras sin principio ni fin. A pesar de su carácter em inentem ente her mético, la instalación provoca reacciones instantáneas. Desde luego, no se trata sólo de un com plicado juego de perspectivas y espejos. Las in n u Brían Crocket merables cápsulas cre an el efecto de una matriz capaz de duplicarse en diferentes estadios, pero no de engendrar. El clonaje en ella no es sólo un símil. La duplicación ac túa como un argumento del horror, que remite al espectador a un tiem po -origen o fin- donde la indiferenciación es la norma. El segundo ejemplo es la increíble Pizza Cityác: Chris Burden. Burden recurre al igual que Orozco a la maqueta como instrumento artísti co, pero no sólo amplía sus funciones con un manejo virtuoso de la es cala, sino que invierte la noción misma de maqueta. Su obra no parece interesada en crear una ciudad inexistente o imposible, sino en algo más difícil: recrear lo imposible: la ciudad existente. Nueva York y Los Ange les, son sometidas a un proceso de miniaturización al absurdo. En la mesa principal se encuentra Manhattan, más allá el aeropuerto, un poco al sur los suburbios angelinos, asentamientos satélites de donde cada día entran y salen como hormigas millones de personas que ganan la vida en las megaciudades. La fragmentación a la que es sometido el escenario ur bano, en vez de acentuar la incoherencia del modelo real, subraya la es trecha relación de sus partes. La esencia urbana y arquitectónica proyec tadas al progreso, han sido atrapadas en unos cuantos metros. La vista aérea permite conseguir un orden, a lo que desde el suelo puede ser visto como un caos. Pero la perfección perseguida por Burden es una perfec ción aséptica. La ciudad, configurada a imagen de una pizza, ha sido des pojada de su ingrediente principal: la gente. En consecuencia es una ciu dad desierta, inhumana. Este es el punto. En numerosas representaciones artísticas, desde los dadaístas hasta nuestros días, la metrópolis ha sido imaginada según la dualidad multitud-soledad, cosmopolita-inhumana. Nadie, sin embargo, ha retratado con tanto rigor esta idea. Pizza es tá destinada a pasar a las enciclopedias de arte y libros de urbanismo. BUENOS Las instalaciones consiguen su mejor momento en Treatment with Me-
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morieSy la gran narra tiva del artista ruso Ilya Kabakov. Su es tructura es compleja pero fascinante. En el cuarto piso del museo, Kabakov edi ficó una réplica re ducida de un hospi tal ruso, donde van a parar víctimas de es Ilya Kabakov clerosis degenerativa. La enfermedad les ha robado la memoria, sumiéndolos en el foso de la depresión. La misión de la obra consiste en devolverles sus recuerdos. El interior de cada habitación ha sido equipado con un proyector de dia positivas que emite fotografías de momentos significativos en la vida de cada paciente. Las imágenes van acompañadas de una voz sosegada que narra esos momentos. El viaje al pasado histórico del personaje de las fotografías es el viaje hacia la recuperación de la memoria del paciente y, por lo tanto, de su identidad. Así, Kabakov avanza por los laberintos perdidos del recuerdo. Y, como un discípulo de Dostoievsky, levanta una cartografía polifónica de la mente humana en proceso de decrepi tud. El documentalismo conceptual dibuja nuevamente los fuertes la zos que unieron en la antigüedad las nociones arte-ciencia-vida. Al pro poner una restitución ontológica del Ser, el proceso desemboca en una reconciliación entre el arte y el mundo. La obra no sólo rescata la fun ción trascendental del arte, sino que la dota continuam ente de un fuerte contenido vivencia! y anecdótico. Algo más: también la despoja de las gruesas capas de modismos y tecnicismos teóricos que, a fuerza de interpretaciones abyectas, han infiltrado al arte contemporáneo. Dentro de la muestra sólo pueden ser comparados con ella, Talking Heads, la video instalación de Tony Ousler y las obras de Charles Long. Tanto en contenido como en resolución TalkingHeads se construye co mo una verdadera video instalación. El uso técnico de los soportes re cuerda las obras de Gary Hill, pero, sin duda, Ousler con sus huevos parlantes y vulgares, le añade un sentido del humor ausente por com pleto en las obras de Hill. No hace falta decir más sobre las instala ciones. Tal vez sólo que su dom inio en la escena artística ya no es hegemónico. Después de haber hecho explotar el concepto de obra de arte y objeto artístico desmitificando, absorbiendo e integrando las for mas tradicionales e incorporando discursos tanto comerciales como científicos y comunicacionales, la instalación abre de nuevo las puertas hacia la revisión de los géneros clásicos y la valoración de expresiones como la fotografía o la imagen en movimiento. Es una llave sí, pero una llave que abre las puertas infinitas de la creación artística. Su espíritu in clusivo incorpora todas las tendencias y todos los medios. Por esta vía.
en vez de decretar la muerte de la escultura o la pintura, se propone co mo un punto de referencia para su renovación.
FOTOGRAFÍA La fotografía está representada en la Bienal por pocos, pero excepcionales ejemplos. Desde The face ofRachek fotonovela negra de Zoé Leonard hasta Street Work á t Philip Lorca di Corcia, la fotografía encuentra temas, lugares, técnicas y resoluciones que le otorgan certificado de gran arte. Aunque los montajes son muy sencillos y los procesos aparentemente simples, las imágenes tienen una potencia que las transforma de inmedia to en un medio de comunicación directa con los espectadores. El éxito entre sus lectores, reposa en su calidad estética. Nuevamente el docu m entalism o conceptual aparece como arco tendido entre distintos géneros y enfoques narrativos. Documentalismo y conceptualismo se manifiestan en un interés ex preso en reconstruir sagas y relatos. Douglas Blau, es quizás el artista que mejor representa esta tendencia. Su SacredAlegory^ ensambla en imágenes la larga historia de la copa, como objeto donde se operan las transmuta ciones más fabulosas de la materia, el recipiente sagrado donde el hombre busca, a través de la alquimia, reformular su destino. Compuesto por cientos de fotogramas pertenecientes a la imaginería cinematográfica y televisiva del siglo XX, el ensamblaje de Blau va de los gabinetes clandes tinos del medioevo, hasta los centros hipertecnológicos de la actualidad, pasando por el laboratorio del Dr. Frankenstein. Sus imágenes heredan en las mismas proporciones lo mejor del gótico cinematográfico, encar nado por las figuras de Peter Cushing y Boris Karloff, y del primer expre sionismo de Eduard Münch y Ludwing Kirchner. Pero son otros dos artistas los que le otorgan a la fotografía el ver dadero rango documental dentro de la Bienal. La primera es Wendy Ewald, quien como una incesante reportera ha viajado por medio mun do para vencer una imposibilidad lógica: fotografiar los sueños. Lo ha lo grado a través de su trabajo con niños pertenecientes a diversas geografías y situaciones económicas, culturales y políticas. El proceso recuerda algu nas técnicas psiquiátricas. Ewald le entrega su cámara a los niños para que tomen sus propias fotografías. Otras veces les solicita que representen sus sueños. El resultado es de un dramatismo sorprendente. Quien crea que el mundo infantil es el mundo de los dulces sueños se equivoca. Cierto, muchas de las imágenes alcanzan estados de hermosura casi absoluta, y no por eso son menos terribles. Entre los niños que viven en com u nidades en guerra, la representación de la muerte es una imagen más que recurrente, obsesiva. Sublimación y desublimación se dan la mano. En el sueño y la imaginación, Ewald encuentra las imágenes, formas y fanstasmas que la realidad niega. El segundo es John Schabel. Su serie Passengers retrata ese instante en que todo viajero se asoma a través de la ventanilla de un avión a punto de partir. Angustia, alegría, tristeza, miedo: la expresividad de los rostros es tan singular que casi se pueden leer en sus gestos los pensamientos del pasajero. Es uno de esos raros momentos en que el hombre es sorprendi do en el delito de ser él mismo, despojado de máscaras, desnudo como una piedra, una piedra sensible. Las fotografías mostradas en esta edición de la Bienal se distancian
Philip-Lorca diCorda, cortesía Whitney Museum
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del efectismo y la vio lencia gratuita. Al ale jarse de la estética del reality show o del rea lismo sucio, simultá neamente recuperan temas y situaciones tan legítimas como la T transexualidad, la so dom ía y la violencia callejera, pero sin ce Zoé Leonard, cortesía Whitney Museum der terreno a una es tética subordinada por los medios de masa. En el conjunto de fotografías, sobre todo, es apreciable un intento de rescatar el poder del adjetivo poético, una voluntad de hacer y rehacer la función de lo imaginario su blime, más allá de los meros actos reflejos de una crisis centrífuga en la que había quedado atrapado el arte posmoderno. Estos dos elementos in tentan restablecer la desprestigiada idea de la inmanencia en el arte.
PINTURA Un fenómeno análogo ocurre con la pintura. Por su variedad de temas y por los diversos grados de calidad, la pintura constituye el elemento cru cial de la muestra. Aunque no son muchas ni de gran escala, algunas son excelentes. Los nom bres se reducen a poco más de m edia docena: Richard Phillips, Lari Pitman, Sue Williams, Matthew Ritchey, Anette Lawrence, Francesco Clemente, Shazia Sikander y Kerry James Marshall. Cada uno en dirección distinta propone una lectura de las coordenadas pictóricas que m arcan la confusión contem poránea. Las obras de Richard Phillips son una versión hiperrealista y kitch, de imaginería de revistas de moda. Pitman elabora un conjunto nostálgico, pero a la vez new age, de las megaciudades de fin de siglo. En Once Aukward, now Spacious and Elastic, el orden espacio-tiempo ha sido quebrado en uni dades interdependientes, pero autónomas. La circulación del tránsito au tomotor, las señales de vialidad y el flujo que imponen los medios de co municación se convierten en los únicos vínculos de un escenario lanzado al vértigo. Más que una fiesta de la com uni cación, el grupo de pinturas marcan el acento, precisamente en lo contrario: la circulación y el flujo tam bién fragm entan al individuo y lo separan de sí mismo. / rm El sexo y sus rituales, es decir, el erotismo, es una de las llamas que dan luz a esta Bienal. La marca de lo fluido se encuentra en las obras de Sue Williams. Pero en ellas lo que domina es, al mismo tiempo, la metáfora del hastío sexual. La orgía se revuelve en un refoscilamiento sin fin. Sus óleos son lo más parecido a un juego cronotópico de M. C. Escher, donde el tiempo y el espacio se pliegan y despliegan en imposi bles y absurdos. El todos contra todos, la álgida I batalla sexual es más un letargo que una exal tación. Su sofisticado trazo es el reflejo de un ta lento maestro y es, al mismo tiempo, una feroz crítica contra el proceso de banalización de una sexualidad reducida a la producción industrial, por efecto de los medios de masa. Al borde de la vulgaridad, Williams logra lo más difícil: crear una verdadera obra a través de la perfección téc nica del dibujo. Lo mismo ocurre con los pasteles eróticos de Francesco Clemente. Con el uso del pastel, un material considerado menor en el ámbito de la pintura, Clemente quien en los 80 fuera el niño mimado de los coleccionistas neoyorquinos, al canza un alto grado de sofisticación no sólo téc nica sino temática. El pastel es elevado a través de la ejecución y la manipulación sin igual de los matices cromáticos. Ovillado en el expresionis mo, Clemente intenta darle un poco de calor a una tradición sometida al rigor del claroscuro. Richard Phillips El expresionismo es recreado en una casi inédita
vertiente erótica. No es que la trage dia esté ausente en las imágenes, pero la tragedia se encuentra en riquecida por una imaginación per versa, y simultáneamente tierna y sensual. En la oscuridad de los ros tros desgarrados aflora la incandes cencia del placer. Shazia Sikander utiliza los mis mos elementos que Clemente, pe ro dándoles un sentido contrario. La tradición tántrica de la India es revisada en sus mínimos cuadros. Francesco Clemente, cortesía Whitney Museum Mediante una revisión simbólica, el principio de energía femenina, Shakti, y la idea de la simiente masculi na, Shiva, son desacralizados y perturbados en su eternidad simultánea. Por su preciosismo técnico, por su limpieza resolutiva y por su visión de una imaginería ancestral, las pinturas de Sikander quizá sean la respuesta más lograda dentro de la selección de pintura. En el otro extremo de la preocupación erótica, se encuentra la críti ca social. En esa dirección apuntan sus misiles Kerry James Marshall, con su ácida parodia del american way o flife tn versión negra, o mejor dicho, afroamericana, como prefieren distinguirse a sí mismos en Esta dos Unidos los hijos de Martin Luther King. En Our Time y Watts los elementos raciales han sido invertidos, manipulados y finalmente, in tervenidos con manchas de realismo sucio. La crítica racial no es nada nuevo en la pintura norteamericana. Lo novedoso de Kerry James Mar shall, entonces, no es su tema, sino el disolvente irónico que utiliza para secuestrar la atención del espectador. C uando una p in tu ra logra sobornar al espectador y detenerlo frente a ella para pensar, al menos un segundo, el resultado ha sido logrado. Y aunque las ideas parezcan estar a años luz de la mentalidad de ese espectador, no hay duda sobre el proceso que se ha activado: un elemento peligroso, como el virus de una computadora ha invadido los sentidos y el cerebro del vidente. En ocasiones como ésta la pintura tiene algo que decir.
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ESCULTURA La sección de escultura es sólo com prensible desde la óptica de la paradoja. Se pueden contar con los dedos de una mano los escultores presentes en la Bienal. Kathy Schimet es una, la otra Louise Burgoise y unos pocos más. Burgoise es la personificación de la paradoja. Su lec ción es doble: no sólo porque sus obras Sin Título y Cell (Clothes)^ jun to a Treatment with Memories de Kabakov, pueden ser consideradas las mejores piezas de la Bienal, sino también porque en ellas se concentra una contradicción generacional: aunque la artista ha llegado a la venerable edad de 85 años, sus piezas son las más persuasivas y poderosas. Así, lo más natural es que su sola presencia sea una cátedra de maestría e ironía; el producto de un verdadero talento, curado de las vanidades de la moda, concentrado más allá de la especulación, con un dom inio absoluto de su objeto. Sus temas son el recuerdo y el re conocimiento de las incapacidades de la vejez. Con fuertes girones au tobiográficos, la obra se construye a partir de ropas, despojos y otros efectos personales. En los percheros, están colgados los vestidos y pren das que pertenecieron a Burgoise en su juventud. Cuelgan, pero cuel gan de huesos, como si se tratara de pellejos inservibles, fantasmas de otra vida. Igual sucede con los maniquíes, cuyos brazos están formados por prótesis ortopédicas. La estampa cabalga entre lo dantesco y lo tier no, pues los maniquíes, pese a sus limitaciones, hacen el amor. Después de ver a Burgoise queda poco. Sin duda, la inclusión de cine, video y nuevas tecnologías, es una apertura importante, en la que el Whitney ha sido pionero antes que cualquier otro museo. Aun así, las carac terísticas específicas de estos medios siguen representando un problema para su exhibición. Son el punto más débil de la Bienal. No por la inco modidad del montaje ni por la calidad de sus obras, pues entre los asis tentes hay artistas con prontuario más que probado como Dan Graham o Bruce Nauman, sino porque esta sección parece encarnar la batalla perdi da entre el arte y el poderoso imaginario de las tecnologías audiovisuales.
Louise Burgoise
LA MATAFORA MILENARIA Hay metáforas que marcan épocas enteras. El fin de siglo está determina do por la idea de la línea, el cable, la fibra. Estos hilos forman la imagen del mundo como una red. La red es una entidad viva en las obras de la Bienal. No sólo en lo material -diversas obras utilizan cables, alambres, cuerdas e hilos-, obras que tejen o destejen, también en lo referencial; muchas aluden a la comunicación, a los circuitos, a los sistemas, a los modelos de emisión y recepción. Pero no se trata de una retícula lineal, sino de una urdimbre, es decir, una red neo-barroca. La idea del laberin to asimétrico es la que mejor expresa a la 69 Bienal del Whitney. La obra emblemática de esta idea, aunque seguramente no la mejor, es Unlaced Atlas / Mundillo Desencajado del español Antonio Martorell. Formada por gigantescos mapas tejidos a ganchillo, ella es el reflejo de la forma de un tiempo en el que economía, raza, nación, religión, política, comuni cación, cultura, sociedad, son discursos en crisis. El mundo de hoy está sostenido por hilos, líneas que entrelazan bordes confusos y umbrales in decisos. En el centro de la confusión está el hombre de cada día. El arte tiende a ser una expresión de esta situación angustiosa, pero a diferencia
del barroco clásico, que imaginaba el mundo replegado sobre sí mis mo en un orden abigarrado de sig nos y referencias, y al mismo tiem po invulnerable, jerárquico, geométrico; la red neo-barroca, propone leer la confusión finisecu lar desde la apertura, es decir, en Jason Rhoades sentido inverso y desjerarquizado. Detrás del barroco se encuentra la confusión de no poder decir que de semboca en un mundo sin ventanas ni puertas. El neo-barroco enfrenta la misma encrucijada pero la resuelve abriendo las ventanas y puertas, de moliendo los muros que separan a los géneros y redefiniendo las viejas y desteñidas categorías históricas. La voluntad desjerarquizadora es el vín culo que une, en la teoría y, sobre todo, en la práctica a la mayoría de las obras. La Bienal tiene otro mérito: salva el escollo de que todo puede ser arte. No, no todo es arte, aunque todo sea susceptible de convertirse en arte. No, no cualquiera es artista, aunque ciertam ente haya artistas mejores que otros. El problema de la coherencia y la realización, dos ele mentos que siempre deben ir de la mano, vuelve a entrar en juego. A pe sar de que la diversidad reunida pone en peligro cualquier tentativa de unidad, la visión de conjunto es esencialmente coherente. Dado el des bordamiento genérico en el mundo del arte, atributo de la coherencia más que un consuelo es una urgencia. Accesibilidad, coherencia dentro de la confusión, es el elemento gracias al que la Bienal cruza la cuerda flo ja. La coherencia busca recuperar no al espectador sino al arte. Y así, ten der de nuevo el puente entre el mundo concreto y la preocupación indi vidual, se trata de una salida de la calle ciega en la que ha estado atrapado el arte desde hace ya mucho tiempo.
DESPUES DE LA ESQUINA Después de la intoxicación conceptual y de los excesos banalizadores de la disolución posmoderna vividos en la ultima década, se observa un re greso de los sentidos. El arte, aun el más abstracto, no puede prescindir de los sentidos. El pensamiento debe atravesar la alcabala que ellos impo nen y tomar forma en la idea y la hechura de la obra. Aunque la crítica y la abstracción hayan conseguido un espacio relevante en el arte de este siglo, hasta fundirse con ella en un solo cuerpo, esta conquista no debe ser una sustitución de los sentidos; la obra sigue siendo una flecha en bus ca de un blanco. La flecha busca acertar en esa diana que son los sentidos del espectador, para impactar en su cerebro, que es el sitio donde la idea y su imagen provocan la emoción sensible. Agresión y atracción se re sumen en un solo término: seducción. Abstracción y sensorialidad se aso man como dos elementos en proceso de fusión. La atracción parece reve larnos la resurrección del compromiso moral y formal, mejor dicho, estético del arte consigo mismo y con la realidad empírica. Al cruzar la curva del siglo XXI, en menos de cinco años, cualquier especulación sobre el fin del siglo XX, pertenecerán a un pasado remoto. Pero queda un dilema por resolver: ¿cómo llamar a ese fenómeno de cri sis una vez que haya concluido el siglo XX y comenzado el nuevo mile nio? ¿Seguirá la crítica en su regodeo funerario, exhumando de las arcas museísticas, como si fueran ánimas en pena, los momentos y los nombres que representaban al arte vivo, o, por el contrario, buscarán nuevas justi ficaciones para especular y así m antener vivo el pensam iento y, si multáneamente, la entidad pensada? ¿Continuarán los artistas atrapados en el círculo vicioso de la intertextualidad, la cita, el reflejo ególatra y la ironía congelada o, en cambio, serán capaces de recargar las baterías que mantenían en movimiento el circuito vicioso entre lo sagrado y lo coti diano? Todas estas dudas empiezan a hervir en la cabeza después de visi tar la 69 Bienal del Whitney. En la esfera de las artes visuales, lo mismo que en el pensamiento intelectual y en la literatura, estas dos interro gantes dibujan los términos de una apuesta. Por ahora esta Bienal del Whitney se propuso la hazaña de trascender esa encrucijada. Pero ¿lo ha logrado? Nadie sabe hasta ahora qué puede pasar. Nadie sabe cómo ganar la apuesta que propone el fin de siglo. Para saberlo tal vez habrá que es perar hasta doblar en la esquina del próximo milenio. ■
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Mariko Morí
EL NACIMIENTO ^ rY R %
U A riF T < ; por Eurídice Arratia / Fotos: Cortesía Deitch Projects, N X
Maríko Morí, Empty Dream, 1995 Cíbachrome prínt, aluminum, wood smoke aluminum, 6 panels. 9' X 2 4 ' X 3 inches
Las máquinas de finales del siglo XX han hecho profundamente ambigua la diferencia entre natural y artificial, mente y cuerpo, lo que se desarrolla por si mismo y lo dise ñado externamente, así como muchas otras distinciones que se aplicaban a los organismos y máquinas. Nuestras máquinas están perturbadoramente vivas y nosotros aterradoramente inertes. Donna Haraway^
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n sus elaborados foto-perform ances Mariko Morí es a veces una prostituta, otras una nubil colegiala, o tal vez una sumisa oficinista. Ataviadas con vistosos trajes futuristas, las diversas mutaciones de la joven artista japonesa posan provocativamente en alucinantes escenarios hiperurbanos, satura dos por sofisticada tecnología. El cultivo del autorretrato y el gusto por los disfraces, son las características más obvias de la obra de M ori que inevitablem ente la sitúan como heredera de la línea de trabajo de Cindy Sherman. Pero lejos de ser confrontacional o sub versivam ente fem inista, las fotografías de M ori, con su juvenil sentido del humor, su impecable y lujosa producción (que incluye diseñadores de escenarios, maquilladores y procesos de digitalización por computadora) donde se intersecta la publicidad, la moda, el cuerpo femenino y la tecnología, expresa un paródico disfrute por esta era del simulacro, por la superabundancia y circulación infinita de signos y mercancías. Ambivalentemente, estos fantásticos tableaux fotográficos, donde Mori hace gala de su formación como dise ñadora de modas y experiencia como modelo, insinúan el vacío de la cultura de consumo, a la vez que despiertan la excitación que produce el acto de consumir. C om o una despreocupada adolescente aparece M ori en Birth o f a Star (El N a cimiento de Una Estrella). Rodeada por colo ridos globos, en m inifalda y botas de vinyl blanco y la cabeza coronada por un par de au dífonos, Mori recuerda a las jovencitas japone-
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l D onna Haraway, Sim ians, Cyborgs, a n d Women. The Reinvention o fN a tu re (New York: Routledge, ¡991). Las subsiguientes citas del autor provienen del mismo texto.
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Maríko Morí, Birth of a star. 1995 3D Duratrans prínt, acrylic, fluorescent lights 180 X 120 c m
sas, poseedoras de ilimitado poder adquisitivo que vorazmente invaden las tiendas de “ropa de marca” en cualquiera de las grandes me trópolis del m undo. Los ojos desmesurada mente abiertos y totalmente en blanco, dotan con una cualidad de automatón a la modelo. No por ello la imagen deja de ser seductora. Acertadamente ya dijo Walter Benjamin que la moda siempre ha tenido la habilidad de im buir de sex-appeal a lo inorgánico. Este efecto de ciencia-ficción, de lo que retorna del m un do inanimado, es exacerbado por la superpo sición de una caja de luz que convierte a la fo tografía en un holograma en 3-D. Inspirada por la indiscriminada fascina ción que la tecnología ejerce sobre la sociedad japonesa no es de extrañar que las encarna ciones de Mori sean precisamente fragmentos de la cultura del video game^ mezclas de heroí nas de tiras cóm icas futuristas y de ilus traciones de revistas soft-porn niponas. M is personajes son todos cyborgs-\\di proclam ado innumerable veces la artista- criaturas ciber néticas, m itad máquinas y m itad humanas, que pueden ser leídas como un comentario sobre los represivos roles que ocupa la mujer en Japón. Una cybergeisha es sin duda el personaje protagónico en la serie Tea Cerem ony (La Ceremonia del Té), título que al sobreponerse izquierda: Maríko Morí, Red Liqht 1995 Duraflex print, 180 x 120 cm obajo: Maríko Morí, Tea Ceremony, 1994 Duraflex prínt, 122 x 152.5 cm
a la imagen, ofrece un comentario irónico so bre uno de los rituales milenarios de la cultura asiática: Enfundada en un parco y corporativo uniforme de secretaria y con la cabeza cubier ta por una gorra plateada que culmina en un par de puntiagudas orejas sintéticas del mis mo color, Mori sonríe plácidamente mientras ofrece tazas de té a desconcertados ejecutivos que salen de sus oficinas en el d istrito fi nanciero de Tokio. Muchas de las locaciones seleccionadas por Mori para tomar las fotos, incluyen exteriores de su ciudad natal y las reacciones de los que casualm ente por allí transitan. En cada uno de mis performances la gente responde de manera diferente. La reacción de la gente es muy importante para la pieza y de hechoy éstas aparecen en la fotografía. Casi im perceptible es la reacción del público que acci dentalmente presenció la realización de la se rie Red Light: Al toparse con Mori en la zona roja de Tokio, teléfono celular en mano, en revelador vestido carmesí, con las piernas cu biertas por medias de látex brillante y capucha orejona, un grupo de transeúntes espontánea mente se congregó a corear: ¡extraterrestrey ex traterrestre! El androide como una figura capaz de des m antelar fantasías masculinas ya había sido imaginado por el “Manifiesto Cyborg”, texto que en los noventa se convertiría en referencia obligada para estudiosos del ciberespacio, feministas, críticos culturales o todo aquel que lidie con las intersecciones del arte, la política
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Maríko Morí, Miko no inorí, 1996 Video still
y la tecnología. En el manifiesto, la bióloga e historiadora de las ciencias D onna Haraway define al cyborg como una presencia ubicua en el mundo postindustrial: La ciencia ficción contemporánea está llena de cyborgs -criaturas simultáneamente animal y máquina que habitan mundos ambiguamente naturales y construidos. Llena de cyborgs está también la medicina moderna con sus cópulas de organismo y máquinay cada una concebida como un aparato codificado, en una intimidad y con un poder no generado por la historia de la sexualidad... Para finales del siglo XX, nuestro tiempo, un tiempo mítico, todos somos quimeras, teorizados y fabricados híbridos de m áquinay organismo, en pocas palabras, somos cyborgs. El
parcialidad, ironía, intim idad y perversidad, com o un ente que encierra la prom esa de disolver m uchas de las dicotom ías sin to máticas del mundo occidental; yo/otro, natu-
cyborg es nuestra antología; él nos provee de nuestras políticas. En vez de distopia apocalíptica, Haraway imaginó al cyborg, con su compromiso con la
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raleza/cultura, civilizado/prim itivo, realidad/apariencia, fem enino/m asculino. Basta haber visitado alguna de las múltiples exhibi ciones de Mori (al menos 6 muestras en galerías newyorkinas el año pasado), para entender que la artista comparte el mismo entusiasmo por el potencial radical de esta metáfora post modernista: Estoyfascinada por las maneras co mo construimos sistemas que usan la tecnología para intervenir y realzar la naturaleza. No quedan ya rastros de las divisiones en tre el mundo natural y la civilización en Empty Dream (Sueño Vacío), otro cibachrome de gran formato manipulado por computadora. Aquí, como una espectacular sirena de aletas azul eléctrico Mori se asolea en la arena de una playa artificial de Tokio. Un ciclorama hace de firmamento, y en varias isletas sintéticas re posan idénticas réplicas de la sirena, pero poca curiosidad provoca la fantástica visión entre la multitud de bañistas. Sólo un niño indiscreta mente la escudriña, mientras un turista la gra ba furtivamente con una cámara de video. En este mundo de plástico, no hay indicio de las ansiedades que desde los relatos homéricos conjuran a la sirena desde el terreno de lo monstruoso. (Como otros monstruos, la sire na aparece en el mito precisamente cuando la frontera entre humano y animal ha sido trans gredida). Desde este edén del Pacífico donde la tecnología ha “realzado’' a la naturaleza al punto de hacer los límites entre lo imaginario y lo real indistinguibles y obsoletos, la cyborgsirena nos conduce, con una sonrisa, ha cia el fin de siglo. ■
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■ izquierda: Maríko Morí, Last Departure. 1996 and Egg Capsule I. 1996, instalation view
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abajo: Maríko Morí, Entropv of iove. 1996 Cibachrome, aluminium, wood, fórmica frame. 5 ponéis eacb 48' x 120' cm
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LO MEJOR Y LO PEOR DEAN
i se quiere ver, el fenómeno de La moda en el mundo ha conjugado propiedades artísticas que le han ganado espa cios hasta ahora consagrados por entero a Las Bellas Artes. De allí que a Los creadores de Las pasarelas se Les in vite a des coser Las intimidades de sus colecciones, que el trabajo tan menudo de un taller y tan preciso como el que caracteriza a Los desfiles se abra a los espectadores, tras desmontar el proceso creativo de un diseñador de moda -de una fírma como Lagerfeld o Christian Dior. Este fenómeno, definitivamente, plantea algo con Lo cual hay que guardar escasa distancia, especialmente cuando existe alguna coin cidencia entre la moda y el arte como expresiones artísticas.
York- que sus exhibiciones hayan cedido el lugar privilegiado del arte a las mues
Una buena proporción de mi trabajo implica la limpieza de los elemen tos que, en el caso de los escultores formales, se conjugan para llegar a percepciones simbólicas o sugerentes.
tras de grandes colecciones de moda, según la actual tendencia.
¿U n arquitecto form alista
La moda, el creador y su proceso evolutivo. Tres nociones que han motivado en algunos centros museísticos -como el Metropolitan y el Guggenheim de Nueva
que le gu iñ a el ojo al d ise ñ o de m oda?
DIOR UNA PIEZA DE MUSEO, SÁNCHEZ UN G O L D C O A S T Lineas depuradas. Modelos sugerentes que juegan con la arquitectura del cuer po y el balance del movimiento. Detrás de cada boceto y modelo de Angel Sánchez, de su actual fama como diseñador de moda, se aprecia un trabajo no exclusivamente privilegiado por La celebridad. Su reputación supone dos conceptos: fo r mación y rigor. Ambos, ciertamente, vinculados al arte, al creador y su proceso. Antes de que llegara a ganarse el premio Gold Coast Fashion Award, (1996, Chicago)
tras diez años en el mundo de La moda, y depurar un estilo, Angel Sánchez ha unido a su vida el concepto de confección y d i seño. Su madre es modista. EL, un tru jillano que a prueba de cierres, medidas y puntadas ha hilvanado al detalle la moda venezolana, volcando su intuición, con ceptos y filosofía a La estética de La mu je r contemporánea. De él se ha dicho casi todo, que es es to y aquello, que a sus ojos de lupa no se les escapa un detalle, que es exigente, un obsesivo, un testarudo, inclusive, en los reinos celestiales donde algunos ángeles van en contracorriente -en resúmen- un per feccionista. Un hombre ambidoso a quien no le tembló el pulso para escoger profesional
El concepto global de forma está ubicado dentro de una estructura en movimiento: el cuerpo. Luego se añaden elementos adicionales, lo etéreo. Es cuando empiezo a introducir recursos, a sugerir caídas, perso nalidad de uso y respeto a la femineidad. En el fondo, lo que me interesa es que mi trabajo exprese la contemporaneidad, aquello que la gente necesita para sentirse bien representado a través del vestido. Ese es uno de mis incentivos como dise ñador. La moda tiene unos rigores, como el arte los tiene. No es lo mismo -agrega- crear un objeí arte, que tiene un sentido más atempo, que un vestido, cuyo uso es muy tempoil. Dentro de lo efímero, cabe la palabra, un verdadero vestido, con resoluciones técnicas y formales, puede trascender a través del tiem po en su apreciación, más no en su uso. Es como entrar a una exposición en el Museo M etropolitano de Nueva York y apreciar los vestidos de Chris tian Dior, vestidos de los '30, ‘40 o del siglo pasado, con la idea de analizarlos como piezas que con tribuyeron al desarrollo de la estéti ca de la moda o como representantes del m om ento social en que estos vestidos fueron piezas de modelos. Por eso lo más im portante es que yo sea representante, a través de mi traba jo, de mi contemporaneidad.
mente por una carrera u otra: Arquitectura o el
¿D e qué form a?
arte del diseño de moda, como tampoco Lo hizo cuando, cómodo con su fama y etiqueta de "dise ñador nacional", estiró sus piernas, se puso en pie, y se fue a trabajar a Nueva York, llevando como báculos sus bocetos e inspiración. En su caso -puede percibirse- la moda y el arte se unen co ► j
mo hilo y aguja. ¿D ise ñ ad o r y artista?
Es un proceso diferente. La moda es más comercial, porque tiene un concepto distinto del arte, que no es para usar, sino para adm irar aunque también el arte se comercialice. No obstante, la moda es una expresión artística muy válida. Mi proceso es netamente formal. Quizás por mi educación como arquitecto. Al salir de la Universidad al escenario de la moda vene zolana parto de conceptos ya incorporados: líneas, forma y equilibrio.
Observando todo lo que está ocurrien do, sabiendo apreciar los procesos que pasan alrededor e interrelacionán dolos con las transformaciones y conceptos que me circundan: apre ciando las artes plásticas, la literatura, los per formances, inclusive los avances de la infor mática, porque todo eso me da una gama de información que me dice absolutamente que la mujer que me toca vestir es diferente a aquella de los años 40. No son las mismas necesidades ni la misma mentalidad, porque un gesto hay que saberlo interpretar en el tiempo.
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su TRABAJO CON OTRAS DISCIPLINAS Ha concebido proyectos conjuntos con com pañías artísticas. De hecho, su trabajo como diseñador de moda se ha aplicado a m ontajes teatrales y d a n d stic o s que tuvieron su repercusión. ¿Cóm o trabaja ese concepto, acaso ig u a l que un d e sfile ?
¿Cómo aplico -se repregunta- mi trabajo creativo al de otras personas que también están creando intelectualmente una obra, una danza, un con cepto artístico que busca expresar algo? En mi caso, cuando lo he hecho, es un proceso menos individual que cuando creo una colección. A ) veces interpreto el trabajo de los otros creadores 9 y otras los confronto. Eso ha sucedido. Mi tra bajo se interrelaciona con el de ellos, pero tam bién les doy recursos adicionales para que ellos terminen de definir sus personajes o dramaticen una acción con otras herramientas, con algo que no tenían previsto. Me ha pasado con Danzahoy, también con el monta je Los muertos las prefieren negras, en el cual tuve que irme a las refe rencias de la Caracas de los años ‘50. Con la danza fue un poco contrastante la experiencia. Especialmente porque descubrí que tenía que asumir el movimiento de los bailarines contemporáneos; una danza que puede llegar a ser muy brusca, con mucha rudeza y con fuerzas diferentes a las que suben un vestido a una pasarela. Las telas que se usan deben ser diferentes, las caídas, en fin...
COMO CUALQUIER ARHSTA, UN NARCISO Y LA MODA EL OCTAVO ARTE
nam iento y hacia la búsqueda de lo esen cial. Yo antes era más recreativo, iba más ha cia las referencias, recreaba un lenguaje inclinado al recuerdo y la memoria nostál gica. Hoy por hoy el trabajo está más cen trado en el juego con las texturas, con las líneas, en saber cómo las contrasto con mis proporciones. Esos son mis códigos y he rram ientas. Sin p re tender caer en una in terp retació n de la mujer contemporánea que vaya fuera de mis propios recursos. Trabajando sí con el minimalis mo, con unos recursos esenciales y logrando una representación más nítida y clara y, si se quiere, menos aparatosa del proceso de vestir. Es el encuentro con el proceso de esa mujer que no está dispuesta al aparataje, a lo artificioso y que va hacia un practicismo refinado. Si fue siempre así o no, a primera vista Angel Sánchez lo reconoce.
Por supuesto -recuerda, enfatizando en la honestidad de sus palabrasque también caí en esa parte de la construcción de los vestidos y estruc turas armadas, pero ésa no era mi esencia. En la moda hay una gama de opciones como en el arte. Uno escoje. Con la moda también ocurre. No me puedo imaginar, hoy día, a una mujer que se expone a realizar tres pruebas para medirse un vestido. Es casi un trabajo improcedente en un tiempo actual.
Diez años, una carrera vertigin osa con proyección internacional desde hace tres años para acá. ¿Y su proceso? ¿Con qué se ha confrontado?
Como creativo pienso que el proceso de madurez debe ir hacia un refi
Danzahoy. Obra: Fémina 1991. Coreografía: Adriana Urdaneta, Luz Urdaneta. Escenografía: Edwin Ermín. Vestuario: Angel Sánchez. Foto: Roland Streulí. Músico: Collage Musical
moda y que ésta no pueda llegar a tener su etiqueta de “pieza artísti ca” y no solam ente cuando nos referimos a términos artesanales, porque siempre la moda ha tenido la etiqueta artesanal o comercial, pero en Venezuela nunca se le ha colocado la etiqueta de arte.
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¿C u ále s de su s piezas pueden llevar esa etiqueta, a tal punto de que el nom bre de A n ge l Sánchez no se lleve en el revés de un m odelo, sin o que se reconozca en la primera c o n te m p la d ó n ?
C om o form alista que soy lo re sumo en aquellos conceptos apre ciados como arte: líneas, formas, equilibrio o en los vestidos que yo creo haber logrado porque me dieron una lectura inédita de mi propio trabajo. Los tengo como piezas trascendentes. Son aquellos modelos que llegaron a tocarme, con los que tengo una relación íntima, casi apasio nada, porque consideré que a través de ellos yo dije algo nuevo. Me explico, supongamos que realizo una exposición de mi trabajo. Allí incluiría todos los modelos, incluso las piezas intermedias, porque el arte nunca pasa desapercibido. El concepto de apreciación del arte contiene un concepto de universalidad. Yo no creo en el arte elitesco, en ese arte que sólo es para entendidos, eso es un autoengaño. Lo bueno, el arte en mayúscula, se impone. Por eso las confrontaciones, no sólo competitivas, son importantes. Las pasarelas son como un montaje de exhibición para un artista plásti co, lo que yo no creo es que un artista plástico pueda pasar sus obras por una pasarela.
UNA EXPOSICIÓN QUE DIALOGUE CON EL PÚBLICO Una h ip ó te sis: ¿Q ué haría A n ge l Sánchez si su obra lograra entrar en los salo n e s m u se ístic o s?
Ocurre que venimos de una cultura del modista artesanal que he roto paulatinamente, porque no me meto a la moda por la necesidad de hacer vestidos. Salgo de la arquitectura, que me gusta mucho, porque pienso que el proceso de diseñar un vestido me expresa y me complace a mí mismo. Detrás de todo en todo gran artista hay un gran egocen trismo, Es el concepto del Narciso de los escritores y artistas que de seamos hacer algo y ser admirados por nuestro trabajo.
Una exposición de cualquier índole debe ser didáctica para que se apre cie y se disfrute por completo el proceso del artista. Debe haber un dis curso en el cual el creador sea capaz de presentar hasta sus propios erro res. Así lo haría yo para m ostrar un trabajo evolutivo, entre la ornamentación, la parte formal, lo más limpio, lo etéreo, lo drástico. Yo soy el principal observador de mi obra.
Sin enredos, un escritor es un artista,
¿E l mejor observador y el p r in d p a l critico com o para
un diseñador de m oda ¿q u é e s?
descubrir lo que no se conoce de su trabajo, su s costuras?
El problem a de los diseñadores es que vivimos en un vértigo de la actualización que no creo que viva el arte. El vértigo que genera cada temporada, el hecho de que tengas un discurso identificable aunque con modificaciones, es algo curioso, que lo describo en mi proceso co mo angustia. El artista plástico, por ejemplo, se complace con un pro ceso íntimo. En la moda esta complacencia es más amplia, más colecti va, más comercial. Sin duda hay un vértigo de confrontación intelectual en ambos, pero con sutiles diferencias, que nos lleva a ser artistas. Yo no sé si a la moda la llamarán el Octavo Arte. ¿Tú no crees que se le pueda llamar así, como la fotografía que está compitiendo por ese lugar junto a las tecnologías o el diseño gráfico que ya, hoy en día, pueden llegar a competir por ese puesto?
Sí, definitivamente. De mí, pienso que se conoce el trabajo más público, pero no necesariamente el más representativo, porque ¿cuál es tu manera de llegar a mi trabajo? Una manera bastante externa quizá, pero dentro de todo eso hay un proceso interno mucho más nutritivo, incluso más igno rado, que no se puede ver como un todo. En ese sentido soy muy analíti co: saber hacia donde voy, qué es lo que no debo seguir haciendo, es un proceso dialéctico. En esa supuesta exposición yo tendría el cuidado de mostrar todo mi proceso. Lo más claro, lo menos atiborrado de imágenes, pero mostraría también mis errores y, por supuesto, mis grandes logros. Llegar a esas
¿En qué se basaria su propuesta?
Todos están a punto de llegar a la meta: el fin del siglo.
Es posible, lo cierto es que ya los museos se quitaron las caretas. Sus sa lones alojan exposiciones dedicadas a la moda. Antes no se atrevían. Aquí en Venezuela no es que tengamos una cultura de moda muy de sarrollada, como sí la tienen los franceses o italianos. Enajenarse con la etiqueta de lo efímero, fatuo o comercial de la moda, es también una equivocación. Total, la moda es un medio expresivo, no sólo contem poráneo, sino de forma, de proposición a futuro, de concepto. Uno escoge su ropa en función de una necesidad, no de una defini ción artística, en cambio lees un libro o ves una exposición y allí hay una búsqueda más intelectual. El consumidor de moda no aprecia el trabajo de arte, lo que no implica que los rigores conceptuales del arte, la forma, el equilibrio, la proposición de un lenguaje propio no se conjuguen en la E S 1 11. o
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¿Cóm o sería su in te rre lad ó n con ese público tan diverso,
un espectáculo que incida en el ánim o del público, que refleje cada paso que yo hago como ex presión y registro de mi trabajo. En esos diez años de vitrina invitaría a un grupo que tenga un compendio de mi obra: invitaría a Enrique Enríquez, que ironizó con mi lenguaje, Alexander Após tol, quien le cortó la cabeza a la modelo porque no le gustaba y yo aprecié esa pieza mutilada o el preciosismo de Eran Beaufrand o Carlos Quintana. Tengo un m on tón de recursos... o la música de Vinicio Adames o los figurines que recrearon mi infancia o mi adolescencia, porqué no, mis tra bajos en arquitectura, que son una de mis herramientas, todo es válido porque todo ha sido uti lizado por mí.
no ya el de los desfiles, sin o el que asiste a una sala
¿Q ué m á s? ¿Q u ién es serían los p ro ta go n ista s? ¿Con cuál actríz o actor
expositiva, con m iradas tan a m p lias como calificadoras?
venezolano y extranjero trabajaría? ¿Q uién haría el g u ió n ?
Mis presentaciones son como un performance, no sólo musical, que van apoyadas por un contexto, maquillaje, accesorios o la falta de acce sorios. Luna luna, por ejemplo, nació de diseñar sobre un papel, de unos bocetos. Cada colección es un reto -expresa Angel Sánchez, al tiempo que rela
La danza, lo que he tratado de hacer a través de ella, o ante el diseño gráfico, también lo incluiría. Invitaría a un cineasta para que realizara un guión sólo con personajes femeninos y sólo con mis vestidos. Algo más poético, creando interrelación entre el guión, actrices como Lupe Gerenbeck, quien representa la mujer teatral, la camaleónica, la fe menina y lánguida. Las actrices de esa película vivirían ocupadas en ac tuar bajo las fuerzas de los sentimientos de intrigas, dentro de un espa cio lleno de puertas que se abren y se cierran y donde los vestidos van de un lado a otro. Mujeres no tan conscientes de su sexualidad. La ac triz, Juliette Binoch, trataría de importarla, igual que otras con mucha dureza como Holly Hunter. No me gusta la mujer obvia, que se des cubra de un solo vistazo. Asimismo, incluiría como personaje a una mujer misteriosa, con mucha clase, que represente lo que queda del glam our en extinción. El guionista, con toda y su frivolidad y conocimiento del oropel y la fanfarria, sería Roland Carreño, con un curador paralelo, dirigido por mí. La muestra podría llamarse Lo Mejor y lo Peor de Angel Sánchez.
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piezas iconos sin mostrar el proceso, es una gran mentira, porque es un trabajo desigual que viene con distintas cargas de aprendizaje por parte del artista. Claro que hay exposiciones contemplativas pero como espec tador, a mí me complace también aprender, contemplar y saber que me fui de una sala expositiva recibiendo algo más, algo que dialogue conmi go, que intercambie.
ciona inm ediatam ente el mundo de la moda con este proyecto expositivo-
porque yo involucro mi proceso creativo con otros, por ejemplo, la música puede estar relacionada con los fenómenos de la naturaleza, con un espectáculo multimedia o cuando me fui con la investigación de la cursilería latinoamericana y me confronté con todo un recorrido musi cal, con la milonga, la samba. Apreciar cómo todo ese proceso del ser latinoamericano se podía trabajar con la luz, con la Floripondia -nom bre que llevó mi trabajo- de manera de ubicarlo en un contexto. Juguem os con la idea de la e x p o sid ó n , qué in clu iría y qué no.
Una exposición... De allí saldrían recursos nuevos, en térm inos de plantear cómo transformar mi trabajo de moda, cómo puede ser didác tico, contemplativo y al mismo tiempo artístico. Quizás haría una re trospectiva, aunque suene bien pavoso, porque esta mos hablando de diez años de carrera. Involucraría dis tintas disciplinas artísticas: la fotografía que sería la ma nera como yo he querido que los trajes term inen perteneciéndom e, aunque sea a través de la memoria fotográfica y con los fotó grafos de mi época, en la cual a través de sus lentes yo he dejado registros, como Eran Beaufrand, Ricardo Al caide, Reinaldo M orales, Nacho M arín, Memo Vogeler, Alexander Apóstol, M aurico D onelli, Vieri Tomazelli, quienes tienen un cam po fotográfico in teresante y que pienso hay que compartir. Hay mucha gente interesada en la moda en Venezuela, pero muy poca información. También me haría de mis colecciones en video, porque el video ha sido el reflejo en movimiento de mi trabajo. ESTILO
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Fotoarafía: Muu Blanco
i V 1 plantearnos la realización de este pequeño * ■ dossier, ESTILO se preguntó ¿qué más puede 1 decirse sobre el coleccionismo y el coleccionista de arte de este país? A lo largo de sus ocho años, de una u otra forma, este El acto de coleccionar traduce una man aspecto del m undo del arte ha sido objeto de preocu era de ver el entorno y asumirlo, drena obse pación y difusión en sus páginas. Ha dado cuenta del de siones, neurosis, stress y ocasiona tanto an sarrollo de un sector que además de ser producto del obje gustia como paz. Es el solaz y la pesadilla de to de una pasión, constituye en nuestros días parte del muchos, quienes una vez contagiados del afán establishment cultural venezolano. Tanto así que colec colector nunca lo logran abandonar. Del celo ciones privadas han sido objeto de exposición, como la de al fetichismo, de la certeza al azar, de la estafa al Ignacio y Valentina Oberto en el M ACCSI, o configu éxito, del conocimiento a la intuición, se esconde raron entre varias la muestra Sin Fronteras en el MAO. un juego manifiesto en tiempo, audacia y vocación Del desarrollo del coleccionismo de arte es sabido que par casi detectivesca. ticipan no sólo el insaciable coleccionista sino también cu ¿Quiénes son los coleccionistas de Venezuela? ¿Qué radores, críticos, restauradores y conservadores, quienes coleccionan? ¿Cómo? ¿Cuándo? ¿Dónde? Las cinco preguntas han contribuido a profesionalizar (podría decirse), el mis elementales del periodismo básico nos dio pie a echar un vistazo a este universo que de mo. Colecciones como las de Patricia de Cisneros, Alfon incógnito convive con todos nosotros. El resultado es breve por espacio pero reve so Pons, Bernard Chappard, entre otras, testimonian un lador. De la ardua pesquisa de nombres y colecciones que pudiesen ser documentadas, marcado interés por el arte más actual que se produce a realizamos una ecléctica escogencia que resume vivencias y aficiones, atesoradas en ob nivel nacional e internacional. Carlos D uarte y Arnold jetos coleccionables. Objetos que reposan bajo el celo de sus Zing delatan una pasión por dueños y quienes movidos quizás por cierto espíritu exhibi el arte colonial. Asimismo la 'j Tj cionista han permitido que nuestra curiosidad traslade al papel exposición G randes Foto! Ñ aquello que acogen en la intimidad. grafos en Colecciones Veneil Por no poder abarcar lo inabarcable, fuera de este dossier han zolanasáa'por sentado la exis quedado infinidad de coleccionistas reconocidos. A su vez he tencia de un creciente número mos atesorado una cantidad considerable de rumores sobre los de coleccionistas de fotografía más variopintos personajes de la escena nacional quienes se han como María Teresa Boulton, dado a la tarea de poseer aquellos oscuros objetos de sus deseos Alí Cordero, Paolo Gasparital y como se dice de Armando Scannone que colecciona autén ni, y Gorka Dorronsoro entre ticas lámparas Tifanny y objetos Art Deco, Lila Morillo zapatos, muchos otros. Jaime Ballestas (Otrova Gomas) máquinas de es Este hecho manifiesta ma 1 cribir y armas blancas, Raúl Amundaray objetos durez en el medio del arte. Y e imágenes de artistas de Hollywood, Luisa Gorestá bien para el arte, Pero ¿qué pasa con el otro? Con el rondona de Revenga trajes de los más afamados coleccionista experto de su colección de estam pillas, diseñadores del siglo XX, Paquita Parodi trajes monedas, botellas, muñecas, cromos, juguetes, impresos, antiguos venezolanos, Miguel Sanoja relojes an iconos, antigüedades, piezas arqueológicas, vasos, discos, tiguos, Sandro Oramas fotografía de sitios arplatos, libros, zapatos, ropa, y un largo etcétera que puede abarcar todo lo humanamente conocido y coleccionable. quelógicos y paisajes de fotógrafos de los siglos 18, 19 y 20; el numismático y filatelista Vladimir ¿Es el coleccionista de arte nacional realmente un pro Gamboa que tiene colecciones completas de es ducto de nuestra pequeña industria cultural o un auténtico obsesionado por una pasión? Contestar esta pregunta quizás tampillas, monedas, medallas y billetes vene zolanos, además de juegos de ajedrez y fósiles; el sea objeto de otro dossier. En todo caso, sabemos por refe maestro cervecero Lino Ayala vasos de cerveza; rencias bibliográficas y experiencia empírica que el colec de ópera se sabe por lo menos de tres colecciones cionista generalmente no lo es sólo de una cosa. Aquel que notables como son las de Isabel Palacios, el inge colecciona arte lo puede ser también de impresos y corbatas, niero José Luis Pacheco y el periodista Carlos de las cuales se especula que Ignacio Oberto posee más de / WOrtega, y así entre muchos otros personajes al 1200. O de relojes de pulsera, tal y como se dice de Hans gunos conocidos otros menos que han visto en Neumann. Así este razonamiento nos llevó al hecho de que distintos objetos la finalidad de su pasión. existe otro coleccionismo en el país al cual quizás no se le ha En fin el coleccionismo da para todo y mucho más, una excursión por la web prestado mucha atención, sólo oca puede iluminar aún más este testimonio, como por ejemplo en la categoría de cosionalm ente y como curiosidad en llectibles de la página del nerdworld (www.nerdworld.com) se pueden encontrar medio de la avalancha de noticias que nos azotan diariamente. autógrafos, Barbies, tarjetas telefónicas, porcelana Lladró, antigüedades de la guerra civil norteamericana junto a objetos de La Guerra de las Galaxias, coleccionistas de En realidad no es otro coleccionis ositos Teddie, y barajitas de béisbol entre todo un universo insólito de objetos. mo, pues es un solo coleccionismo. En el caso venezolano, la especialización en ciertos géneros de colección se tra El mismo que lleva a famosas casas de subastas como Sothebys y Christie’s duce en un misterio del cual limitadamente mostramos a nuestros lectores un atis a subastar objetos tan diversos como bo, así como una guía de anticuarios, filatelias, numismáticas, restauradores, con los de la familia Kennedy, Rudolph servadores, asesores de arte y demás profesionales que contribuyen a desarrollar el Nureyev o los de la carrera espacial coleccionismo en el país. Exposición de inclinaciones disímiles y singulares que nos obligan a decir que son colecciones de colección. • soviética, con la misma relevancia con que se subasta arte o antigüedades. Kira Kariakiny Aixa Sánchez
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l llegar a la casa de Felipe M árquez, la primera impresión es la de estar entrando al hogar de una suerte de asceta que habita su espacio sólo con los objetos mínimos necesa rios a su alrededor. Una vez iniciada la conver sación, al rato nos introduce en las habita ciones de su apartamento donde atesora en un alarde de optimización del espacio la multitud de colecciones que posee. Su colección es variada por una cuestión de personalidad, le gustan muchas cosas y todas le interesan por igual. Por ello afirma que se parecen a él. Atri buye su afán coleccionista a un hábito incul
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cado por su familia e iniciado por su abuelo el pintor Federico Brandt, quien coleccionaba muebles coloniales antiguos. De este hábito se deriva el culto de la familia a preservar lo que tiene. Sin embargo, los caminos que siguieron las múltiples obsesiones colectoras de Márquez, no lo llevaron por los derroteros de la afición de sus ancestros. Cuando comenzó a coleccionar, coleccio naba lo primero que se le atravesaba. Y al princi pio obedecía a un impulso compulsivo y ob sesivo. Empezó a coleccionar juguetes viejos y antiguos en un afán consciente de recuperar su ESTILO
infancia. Luego se dedicó a los impresos, qui zás por su profesión de diseñador gráfico, don de están incluidos los cromos, las postales an tiguas, fotografías, libros sobre la historia del libro, libros antiguos ilustrados, libros infan tiles, entre otros, a la par de su gran interés por la música. Con el tiempo y a raíz de un comentario de Pedro Vallenilla se deshizo de algunas de sus colecciones y depuró aquellas que quería con tinuar, después de un análisis profundo de sus verdaderos gustos. Luego de vender más de quinientos objetos, en una gran purga de las mismas, considera que las ha decantado y sólo mantiene lo que posee un valor para él, tra ducible en un placer, fetichista si se quiere, intasable. Yo soy un gozón de la imagen y por eso me gustan los libros ilustrados. Me produce cierto placer saber sobre todo en el caso de incunables venezolanos que sólo yo los tengo, o que en todo caso soy uno de los pocos que los tiene. Es sabroso sentir eso. Las colecciones más emblemáticas de su personalidad son la de impresos; la de discos tanto de pasta, vinil y compactos clasificada por grupos musicales (como Led Zeppelin, Jethro Tull, Yes, etc) y com positores; la de dados -faceta curiosas que quiso develar- y la de naipes, que refleja su lado tarotista. Sin embargo, Felipe Márquez, a pesar de la evidencia, se confiesa un ex coleccionista o en todo caso un coleccionista de colecciones, porque perdió el afán acumulador. Luego de haber refinado y sistematizado las suyas, ahora se concentra en mejorarlas y en establecer o conseguir parám etros para co n stitu ir sub géneros dentro de las existentes. Por ejemplo guiarse por la lista dada el pasado año por un grupo de intelectuales (C onsalvi, Sanoja Hernández, Iribarren, entre otros), sobre los cincuenta libros venezolanos más importantes editados durante el presente siglo y constituir su colección en base a ella con las primeras ediciones y si son autografiadas mejor. Paralela a la preocupación de definirse co mo un no coleccionista que colecciona, está la otra del para qué o la trascendencia de colec cionar. En medio de la conversación transita mos por anécdotas y comentarios sobre colec ciones de cierta fama en Venezuela, y cuyo destino final fue la biblioteca de alguna insti tución o algún museo, o su desmembración por desidia, ignorancia e incluso odio de herederos que nunca supieron ver el sentido de las mismas. Asimismo también, está la in quietud y necesidad de compartir lo poseído, lo descubierto, desem polvado y traído del olvido. Por ello, ha curado ya varias exposi ciones con material de sus colecciones, en el Foro Libertador del Instituto Autonómo Bi blioteca Nacional, en la Sala M endoza y el Museo de Bellas Artes dándole un lugar así al valor docum ental del coleccionismo de im presos dentro del panoram a museístico na cional. • Kira Kariakin
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EN UN CLOSET EN LOS CASTORES
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i coleccionista nacCy no se hace, es el slogan de Mazula Manil. Colec cionista de arte precolombino de la zonas de Bajo Centroamérica (desde Honduras hasta Panamá) y Venezuela, en su casa convertida en museo, se pueden encontrar alrededor de unas 2500 piezas -de la región venezolana calcula unas 1000-, sin contar aquellas que pertenecen a su colección etnológica o a su colección de arte moderno. 40 años sumida en compañía de su esposo Harry Manil en las lides de atesorar piezas de su agrado, han conformado su colección motivada más por el valor estético que le producen las piezas que por su valor ar queológico. No obstante, su ojo es más feroz que el de un águila, sin as pavientos confieza reconocer a simple vista una pieza original de aque lla que no lo es. Numerosas experiencias en este campo le han otorgado tanta satisfacción, que no escatima en relatar anécdotas que le reafir man su vocación. Cuenta que recientemente compró una pieza en una subasta, en cuyo catálogo se afirmaba que ésta tenía incisos modernos, mas le gustó tanto que la compró y una vez en su poder la mandó a es tudiar. El resultado: una masterpiece con los incisos de la época, los des gastes del alabastro correspondientes y ninguna señal que delatara la utilización de elementos modernos. Piezas que van del 800 al 300 a.c. testimonian una afición que se explaya tanto en los jardines, vidrieras, plataformas, y en particular en las salas especialmente diseñadas con todo el rigor necesario para alber gar los frutos de una vida consagrada a la búsqueda física e intelectual de los orígenes prehispánicos. Afirma que su origen maracucho le sembró cierta predisposición por el culto a las piezas etnológicas así como su firme creencia en la educación y el conocimiento de nuestras raíces. Razones que la lle varían a concebir en los años 70 la existencia de un museo de arte indí gena venezolano, pero que no ha podido llevar a cabo por la falta de in terés por parte del gobierno y la empresa privada, quienes han truncado a lo largo de estos últimos años uno de sus sueños más preciados. No obstante, con el tesón que la caracteriza proclama Yo tiro la toalla todas las noches pero cuando sale el sol la vuelvo a recoger porque pienso que ten go un deber social Si uno ha recibido algo uno tiene que dar algOy el pro blema es que no sé a quién dárselo. Y es que yo he estado muy involucrada en mi coleccióny la he catalogadoy he tenido una arqueóloga involucrada y es muy triste no poder hacer nada con todo eso. •
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Aixa Sánchez
ESTILO
anuel Lebón es uno de los DJ s o pinchadiscos más mentados del patio. 31 años, casita tranquila en Los Castores y un closet de madera donde duermen rígidamente más de dos mil discos. Sin duda, una ecléctica selección de las voces más innovadoras y tangenciales dentro del espectro musical de las últimas década. El cuarto del M C Lebón guarda ese aire ambiguo donde se funden los gustos hipervanguardistas de su dueño con detalles infaltables de mesa de noche, lamparita campestre y cubrecama estilo clásico europeo -esas cosas dadas por mamá de las cuales es cosa ardua deslastrarse-. La colección de discos aparece tras las puertas del closet, impecable, prote gida por un deshumidificador, ordenada según intérpretes y sellos dis queros. Manuel es confeso fetichista, capaz de quitarle el habla a quien ose arrugarle un blooklety hay algunas piezas que definitivamente no las presta ni a los más queridos. De los dos mil compactos del closet la mayoría son discos de techno, electrónica, ambient, trip hop, brit pop, indie americano, música neogótica y psicodelia. E ntre sus joyas más preciadas cuenta un envidiable disco de D j Krush and Coldcut -obra importantísima que recoge el espíritu de estos tiempos-. Las Polifonías Corsas de Héctor ZazoVy un disco de Spiritualizede\\xc despide fulgores verdes en la noche y una colección catalogada como la biblia del aislacionismo -una de las corrientes más curiosas y tétricas del ambient, que funde el dark con densas texturas electrónicas-. La colección de Lebón, como todas, tiene su anecdotario; entre ellas rescata aquella ocasión, por 1987, cuando fue a comprar unos dis cos de Tuxedo Moon a cierto misterioso personaje que vivía en Los Pa los Grandes. Toda la situación estuvo envuelta en tal hermetismo y sus penso que parecía tratarse más bien de una transacción de alcaloides con un narcotraficante. MC Lebón considera que no hay heredero digno de su colección, si tuviera que dejarla, por causa de fuerza mayor, la repartiría quizás entre alguno que otro amigo. • José Santos UrrioLi
acín, retrete, vas de nuit, silla perforada, letrina, capilla privada, chaise p’affaires, pott, huecos sacerdotales, bacinilla, pato, necesarium, le pott de chambre, water closet, a jaker, secreta, tiesto, beque, excusado, quiosco de necesidad, sillico de alivio, tibor, inodoro, evacuatorio, reservado, común, périco, en fin y en cotidiano lenguaje cristiano; poceta. Son m últiples designaciones como variados los modelos, tamaños, versiones e informaciones coleccionados por un apasionado de tan útiles dispositivos domésticos. No, no, no, en lo absoluto es un invento escatológico. De carne y hueso Ramón León es un arquitecto, dibujante y profesor univer sitario de la Universidad Central de Venezuela, Prodiseño y el Instituto Armando Reverón, cuya condición atípica está dada por su afi ción curiosa. Gracias a sus astucias, desde hace
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treinta años los nobles retretes abandonaron sus originarios planos arqu itectó n ico s y adquirieron un Corpus nuevo como protago nistas de extrañas anécdotas esbozadas por León. El humor impregna todo con su corro sivo aroma. Nada queda oculto bajo el sol cuando de sus mimados personajes se trata. Vilipendia dos y estigmatizados por el pudor hum ano, León se encarga de redimensionarlos y colo carlos en la primera fila de la esperada fun ción. Todo es importante sobre ellos: historia, evolución, novedades tecnológicas, chistes, documentación diversa y, obviamente, la pre sencia materializada de los mismos a escala, procedencia y naturaleza variopinta. Cual Reino de los Cielos, en su casa la discrim i nación no tiene cabida al instante de ofrecer les albergue, pues los criterios de selección se E S T I L O 60
diluyen y no es hecho extraño la existencia de piezas repetidas. Todo comenzó cuando acabado de gra duarme trabajé en la construcción de viviendas prefabricadas del Banco Obrero y me asignaron todo lo relacionado con el sistema de serviciosy que incluía el baño. Para canalizar mis labores por la vía humorística se me ocurrió im agi narme las pocetas como seres con personalidad propia y empecé a dibujarlas. Todavía guardo un collage que me hizo m i jefe en ese entonceSy Henríque HernándeZy quien tiempo después se ganó elpremio Nacional de ArquitecturUy donde aparezco yo pensando en los retreteSy rememora. El resto se lo debe a la “alcahuetería” de los amigos, ese entorno solidario que alimenta la picardía de unOy como él mismo señala, quienes no pierden la oportunidad para regalarle un ejemplar, generalmente modelos pequeños de escritorio, o proporcionarle un dato bibliográ fico, hemerográfico o visual de los objetos en cuestión. Inodoros de barro, fabricados en plástico, con funciones de ceniceros, de juguete, poseedores de mordaces letreros y de mecanismos autom áticos que simulan a los verdaderos, entre otros especímenes, se en cuentran entre sus posesiones, así como mues tras reales em pleadas com o m ateros en el jardín familiar. El orden impera en el asunto. Montones de recortes de prensa y revistas, clasificados e identificados respectivamente, se hayan en carpetados. También su patrimonio incluye li bros con títulos inverosímiles como The wa ter closet. Pulcro y decente, The bath room, The toilet room y El especialista, para men cionar algunos, sumado al material gráfico de carácter técnico, cómico y artístico. La inquie tud de editar un libro con el sugerente nom bre Ese rincón sonriente es un proyecto que se mantiene como posibilidad abierta; cono cimientos le sobran. Existen hallazgos de sanitarios en el antiguo EgiptOy así como en Grecia donde estos eran compartidoSy pero una de las experiencias más interesantes es la de Leonardo Da Vinciy quien inventó un mecanismo con drenaje manual de agua corriente y todo. En cuanto a épocas posterioreSy los ingleses hicieron sus adelantos entre lo que fueron los siglos X V IIIy XlXy además ellos han producido bastante de la literatura que hay en ese sentido, comenta. Entre los suyos no hay un sanitario espe cial, cada uno tiene su carga afectiva. Tam poco desea alguno en particular, aunque no deja de divertirle la idea de incorporar a su colección el retrete inteligente, inventado en 1990 por los japoneses, capaz de diagnosticar signos vitales y medir el estado de salud del usuario. Nunca se sabe, quizás después de ver T ra in sp o ttin g se em ocione y conserve en video, como registro audiovisual, la secuencia en que el protagonista, M ark R enton, se sumerge ávido dentro del excusado más sucio de Edimburgo para recuperar sus preciados alucinógenos. Sería el principio de un nuevo capítulo de esta historia. • Diana Gómez
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ernán Russ es divino, tan divino como lo fue ese icono de la moda llamado Diana Vreeland, y es precisamente con el libro Allure de esta im portante mujer de la moda, que Hernán me recibe en su multicolor y particular espacio. No es fácil entrar a su mundo. Hernán es introvertido, sumamente discreto, prudente, callado y sobre todo cauteloso con el mundo exterior. Entrevistar a alguien que no desea dar respuestas es una de las tareas más difíciles. En el espacio donde habita es complicado visualizar algo. Paredes y pisos están abarrotados de objetos (no sólo moda), de las más variadas for mas, texturas y colores. Le pido a Hernán que me guíe y aparece una colección de corbatas de seda (más de doscientas) de gran colorido, de los años 60-70, firmadas por Emilio Pucci. Seguimos con Pucci, pero ahora me muestra vestidos, faldas y blusas. Descubro que los Puccis son sus fa voritos; se me parecen un poco a él. Son llamativos, coloridos, psicodélicos, difíciles de llevar... Hacia finales de los años sesenta comenzó su pasión por la moda y por coleccionar objetos. Revisa con pasión los estilos Art Nouveau y Menphis, luego la joyería de plata antigua y no antigua. Todo lo que fuera en filigrana de plata era más importante para Hernán que alimentarse. Luego vino la compra de trapos y ya no pudo deshacerse más de ellos. Todo lo guarda, todo lo mantiene. A principios de los setenta en un crucero que lo llevó hasta Miami, de la mano de su padre, adquirió sus primeros pantalones de botas campana y sus primeros zapatos de plataforma. Se sentía fantástico siendo el primer chico del colegio en Caracas en llevar zapatos tan altos. Desde entonces ha adquirido en cada venta, en cada sitio, en cada closet de esta y otras ciudades piezas hermosas de los más variados diseñadores y estilos. Hernán es exquisito, tiene un gran ojo para seleccionar cada nueva prenda que entra en su colección. Me muestra un traje de chifón negro fir mado Coco Chanel, un Chanel de verdad. Luego un abrigo rosado de Balmain, quizás de finales de los cuarenta; otro plateado de Chloé, varios Meliets, Nina Riccis, otro Balmain, más Puccis que luego mezcla con algunas zapatillas rosadas firmadas por Christian Dior en los años cincuen ta, luego unos stilettos rosados escarchados, casi esculturas, de la casa Albanesse. Sandalias, carteras, chales, sombreros, petos, cinturones, lentes... No hay espacio para tanto. Hernán se lamenta de no tener el espacio suficiente para poder exhibir sus prendas y para conservarlas en mejor esta do. Sueña con tener algunas piezas de Paco Rabane de finales de los sesenta. Le pregunto que si tuviese que deshacerse de su colección y escojer una sola de sus piezas con cuál se quedaría. Hernán no responde. •
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Mauro Barazarte
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uando el pequeño Jacques Braunstein contaba seis años hubiera preferido las bondades de un balón de fútbol a las rigurosidades del violín, pronto supo que pesan más los mandatos de una madre judía que los gustos de un mocoso, así que pasó -inmediatamente- a convertirse en el estudiante más joven del Conservatorio Nacional de Rumania. Allí aprendió a modelar su amor por la música, a los siete ya era dueño de 150 discos y de un tocadiscos Victrola. Ese fue su mejor amigo durante la Segunda Guerra y le acompañó fielmente hasta que Braunstein se des pidió de su natal Rumania para emigrar al Brasil. Atrás quedaron sus primeros 150 orgullos; hoy los recuerda con un aire de nostalgia que ni siquiera los 18.000 discos de vinil y los 10.000 discos compactos que rebosan los espacios de su apartamento han logrado suplir. De los casi treinta mil discos -ordenados según disqueras e intérpretes- la mayoría son de Jazz, algunos de música académica, algo de música brasileña y complementan la colección unos centenares de discos venezolanos. Comprar discos es, sencillamente, un vicio. El único que tiene. A ese vicio le debe los cuarenta años del programa El Idioma delJa zzy el privilegio de haber trabado buena amistad con fascinantes figuras del ámbito: Paquito D ’Rivera, Carlos Franzetti, D. Gillespie, Gilberto Gil, entre tantos más. Braunstein se niega a jerarquizar sus discos, para él cada uno de ellos tiene su peso es pecífico, su pequeña gran anécdota. El día que tenga que separarse de ellos la primera op ción será para su esposa y sus hijas, el resto de la colección la donaría con gusto a una insti tución que le supiese dar el justo valor. Quizás a la Biblioteca Nacional o al Archivo Musical de la Filarmónica. Jacques Brauntein guarda una anécdota fantástica: un día fue a cenar a su casa el gran jazzista D. Gillespie, quien se puso a hurgar entre los discos del coleccionista, extrajo unos cuatro o cinco de su propia autoría y los puso aparte. Jaques le preguntó: ¿Esos son tus discos que menos te han gustado? y con sonrisa descarada Gillespie respondió: No, estos son los discos míos que yo no tengo... ¿por qué no me los vendes? •
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José Santos Urriola
ubén Monasterios, el compañero de todos los corazones solitarios que transitan de 6 a 7 de la noche embarcados en las tradicionales tran V cas del tráfico caraqueño, también ha cedido al afán colector. Abstraído de los avances tecnológicos usa para su t \ diario oficio de escritor una antigua / máquina de escribir, y para escuchar música un aparato de sonido recien temente repotenciado, los cuales jun to a una copiosa biblioteca y carpetas FOTO: KIRA KARiAKlN clasificadas por temas en donde acu mula recortes de prensa y revistas, constituyen su sistema multimedia computarizado con el cual elabora y medita sus programas que dice le cuestan cada uno de ellos media hora de escritura y cuarenta años de vida intelectual. A pesar de que se reconoce como coleccionista de piezas Art Nouveau y Deco, así como de cómics, por todas partes en su casa se hace evidente la tendencia a coleccionar. En una mesita se pueden en contrar varios páticos de diferentes estilos y colores, en una vitrina la colección de Deco y Nouveau, en una pared obras de arte de reconoci dos pintores venezolanos, en otra varias caricaturas de sí realizadas por nuestros humoristas más connotados, una caja con alrededor de cin cuenta discos de 45 revoluciones, un corcho lleno de pines, y los 2000 cómics ocultos por la doble hilera de libros que colman hasta el techo la biblioteca. A m í me mueve a coleccionar lo que mueve a todos aquellos que colec cionamos cosas, nos mueve una especie de instinto porque hay en el hombre una disposición biológica y una continuidadfilogenética a coleccionar, a re unir cosas. Hay una continuidadfilogenética porque hay animales inferio res al Homo Sapiens que coleccionan o por lo menos que reúnen cosas. Por ejemplo la urraca colecciona objetos brillantes, pedacitos de metal, vidrio; escarbar en un nido de estos pájaros es encontrar toda clase de cositas, e igualpasa con la ardilla y otros animales. Pues bien, el hombre tiene esa dis posición a reunir cosas, a atesorar, hecho que tiene que ver con el sentido de la posesión, del dominio. Claro que, el hombre es el único animal que clasi fica, que ordena, llegando a un nivel más sofisticado de coleccionismo.
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Afirma que comenzó a coleccionar estatuillas Art Nouveau y Axt De co por una necesidad estética cuando la gente no tenía ni idea de lo que valían esas piezas; valor que ni él mismo conocía y que fue descubriendo gracias a las investigaciones que realizara en torno a ambos movimientos. Y luego vino el boom del coleccionismo de este tipo de arte, en el cual los pre cios subieron a niveles exhorbitantes. Lo dejé de coleccionar porque reconocer una pieza auténtica de una falsa es muy difícil, a expertos reconocidos les meten a veces medio palo, así de simple. Su otra gran colección, la de cómics, la asume como una colección más tardía que comienza después de lo que él denomina como el desarro llo del comic intelectualizado. Yo estaba al tanto de lo que era el comic underground norteamericano, que ellos lo escriben con equis alfinal para difer enciarse del otro, esefue un movimiento asociado al hippismo y a las protestas de la época, y yo comencé a leer aquellas cosas porque me interesaban por su expresión estética y social. Así que traté de conseguir ejemplares, piezas claves dentro del proceso histórico o que me gustaran simplemente por un sentido de la estética muy personal. Entre viaje y viaje, dado que en Venezuela no se encontraban los cómics de su afición, fue armando su colección. Incluso relata que llegó a conocer en persona a Crumb, uno de los mayores creadores de cómics de todos los tiempos. Depurando un estilo, después de haber recolectado las más variadas temáticas decidió especializarse en el comic de carácter eróti co. Su adicción llegó a tal punto que incluso realizó una tesis de postgrado basada en el comic de Tarzán de los Monos titulada Lectura Transtextual de Tarzán de los Monos, en la cual logró crear incluso un instrumento para el estudio del comic. Se considera un veradero conocedor de la mate ria, pero a pesar de tener a grandes como Manara o Liberatore dentro de su colección, confiesa que suele agotarse con un mismo tema, que el de sapego a las cosas materiales lo tiene siempre presente y que por ello nun ca volvió a intentar armar una colección. No obstante como buen espíritu movido por el ánimo colector otros intereses lo acompañan, también tiene una colección de música antigua así como una cantidad considerable de pipas que no las considera una colección por aplicarles un uso cotidiano sin ánimos de ser sistemático co mo los coleccionistas más elevados. •
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Kira Kariakin
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todo aquel que pertenece al mundo del li bro, le es conocida la singular figura de Iván D renikoff. Búlgaro de origen, llegó a Venezuela para quedarse, proveniente de París en 1968. Gracias a su venida a Venezuela, D renikoff pudo abstraerse de todo aquello que determ inaba su vida en Europa perm i tiendo que recuerdos de sus vidas anteriores afloraran a través de sueños fu n d am en tal mente. Estos recuerdos devinieron en un libro publicado por la Editorial Planeta Venezolana, titulado M em orias de una reencarnación^ luego de comprobar que todo lo soñado había ocurrido en el pasado a través de intensas búsquedas en antiguos archivos de toda Eu ropa. H a publicado tam bién varios libros en Francia sobre yoga y meditación, y otros en el país sobre la h isto ria de la im p ren ta en Venezuela. Especialista en libros antiguos, fue fundador y director de la sección de libros raros y manuscritos del Instituto Autónomo Biblioteca Nacional por 22 años. D renikoff verificó que su vocación de coleccionista provenía de su anterior vida hace cuatrocien tos años en Europa, y su pasión por lo esotéri co y la brujería por otra vivida en la India; sin em bargo reconoce que el hábito y los conocim ientos de sistem atización que en trañan el acto de coleccionar le fueron incul cados por su herm ano quien era un colec cionista universal, así com o por su padre quien reunía todo lo relacionado a la historia de la aviación (fue el último jefe de la aviación real búlgara). El conocim iento sobre libros raros, antiguos y manuscritos le proviene de sus excursiones por anticuarios y librerías de viejo acompañando a su hermano Kyril, aveza do como coleccionista, en distintos sitios de Europa. Gracias a este precedente a cualquiera se le ocurriría pensar que Drenikoff es coleccionista de libros antiguos, pero no es así. En tono di vertido dice que los libros en grupo crean mu chos problemas, individualm ente son muy buenos, pero en grupo crean muchos problemas, por eso la Golección Kyril Drenikoff (heren cia de su hermano), descansa desde 1987 en la Biblioteca de la Universidad de Stanford. La colección com prende aproxim adam ente 12.000 volúmenes específicamente sobre Bul garia, otros 3.000 sobre Los Balcanes, la Unión Soviética y la Segunda Guerra Mundial. Una extensa colección de diarios y otras publica ciones periódicas, 300 mapas y grabados, 2.500 fotografías y postales, y voluminosos ál bum es de recortes. A dicionalm ente, una valiosa colección de manuscritos que incluyen las notas y diarios del padre de Kyril e Iván, archivos de la legación de Bulgaria en Frankfurt y los del tratado de Paz firmados por el rey Boris III. Pero, la colección que desvela y apasiona a Iván D renikoff corresponde a sus intereses místicos en relación a las culturas del Tíbet y la India principalmente. La misma llegó a tener unos 1200 objetos relacionados con rituales mágico religiosos, y ahora tiene sólo 400 luego
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de haber decidido especializarse concretamente en objetos tibetanos e indios, de los cuales 55 son relicarios tibetanos, el resto lo constituyen amuletos de la India, el Tibet y unos muy raros de Polinesia. Gracias a este interés es conocido por todos los anticuarios desde Amsterdam a Viena. Igualmente, posee una colección pe queña pero significativa de textiles precolombi nos, y de figuras de dioses hindúes. Drenikoff atribuye su inclinación por este tipo de objetos a otra de sus vidas anteriores transcurrida en la India, por lo que siempre porta sus amuletos personales. Su casa está registrada como museo oficialmente y aquel que desease ver la colec ción puede comunicarse con él, aunque sus E S rIL O 63
piezas más significativas no se encuentren en el país, pues están prestadas a distintas ex posiciones organizadas fuera de Venezuela. Actualmente, continúa su pesquisa personal en base a sus recuerdos del pasado vivido con anterioridad a esta vida y termina su segundo libro, versión aumentada del primero, sobre dichos recuerdos, que ya en su primera edi ción otorgaron una interesante y amena lec tura a aquellos que lo leyeron. En realidad, la búsqueda de Drenikoff, su afán y desvelo es buscar en sus recuerdos todas las vidas vividas siendo esta compilación su verdadera y más interesante colección. • Kira Knriakin
Guía del Coleccionista CASAS DE A N T IG Ü E D A D E S AE L IM E S A R T E C O L O N IA L , C .A M u eb le s c o lo n ia le s españoles, alacenas, estufas, mesas de trilla, platos, botijos, jarras, cuencos, tinajas. Fabricación por encargo. • Encargado: Sr. Angel Limes y Alfonso Limes. • Av. Río de O ro cruce con calle Girasol edif. AE LIM ES, Prados del Este • Teifs: 9771570 -9 7 8 2 7 8 0 • H orario: lun. a viern. de 8:00 a 12:00 pm - 1:30 a 6:00 pm / sáb. 9:00 a 1:00 pm AEB A N TIG Ü ED A D ES, C A . Objetos antiguos; muebles ingleses y españoles. ♦ Encargado: Beatriz de Cadenas. • Final calle Bolívar #2-1. El Hatillo.* Teifs.: 963.5128 • Horario: mart. a sáb. 9:30 a 12:30 pm - 3:00 a 6:00 pm / dom. y lun. cerrado A N T IG Ü E D A D E S C O L O N IA L E S , H U G O D A ZA , S .R .L . Restauración de muebles antiguos y coloniales. Tapicería. Compra y venta de muebles antiguos y coloniales. • Encargado: Hugo Daza • Km 3, Filas de Mariche. Sector El Negrito. 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ESTILO
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Sus servicios giran primordialmente en torno a la elaboración, coordinación y ejecución de proyeaos en el campo de las artes y las ciencias, además de ofrecer servicios de asesorías y asistencias en valoración, conservación y divul gación de bienes patrimoniales, culturales y naturales.« Esta empresa está estructurada por un equipo de asesores expertos en cada una de estas áreas, que garantizan a sus clientes un amplio menú de servicios respaldados por un alto nivel profesional. « Sus ámbitos principales abarcan la valorización de colecciones, conservación y restauración de bienes patrimoniales y otros servicios museológicos y museográficos. • El estudio del valor de una colección, como hemos mencionado, cons tituye una de sus especialidades, realizado a través de una acuciosa investigación de todos las caraaerísticas que conforman el valor de un objeto patrim onial. 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1993
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1895
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Datos Técnicos
135.00 cm
Unidades
Colección
f* Al dorso |
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Contempoféneo
Técnica/M ateriales: jAcrílico sobre Patineta Año:
J d
Procedencia:
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Cutura:
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EL H O M BRE por Sonia Casanova
Esta entrevista está dedicada por el artista a su tatarabuelo. Coronel Manuel María Obregón tuque, "nacido en Barinas, Venezuela, quien hizo toda la campaña del Libertador, por veinte años, desde la Campaña de Coro en 1810, hasta las batallas de Boyacá, Pichincha y Ayacucho, siendo condecorado con los respectivos emblemas de las mismas".
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da el artista sobre sí mismo son como Hilly Billy, hombre de campo, no urbano, que re side en Tarma, cerca de El Junquito, aunque su depurada estética nos indique el conocimien to de las teorías y movimientos del arte con temporáneo y un interés particular por los ele mentos del arte Pop. Igualmente se reconoce como maracucho, ya que vivió en esa ciudad entre los seis y los veinte años, luego en Cara
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mi solo, y por supuesto nadie le hizo caso. Pero A nna G radow ska, apoyándose en la proposición de Pérez O ram as, redactó un docum ento, con ocho citas célebres, donde proponía a Rolando Peña y a mí, y fue aproba do. Yo estaba en Tarma, no sabía nada, me sorprendí el lunes cuando salió en el periódi co. En un primer m omento dije que no iba, pero la gente a mi alrededor me convenció para cambiar de decisión. Inmediatamente elaboré una proposición en relación al espacio con Alfred Wenemoser, con quien tengo diez años trabajando a todo nivel. Seguimos las mismas ideas. Es una disec ción alrededor de todo el espacio, como un friso muy alto, a cuatro metros del suelo, con un elemento central que es como una urna o vitrina que contiene un libro con disecciones reales (fig.l).
¿Puedes describir un poco más lo obro, qué materíoles utilizas?
oberto O bregón es uno de los “ artista que nos representa este año £ en la 4 7 ^ edición de la Bienal de Arte de Venecia, gracias a una acertada selec ción del jurado basada en su trayectoria artísti ca y en la vigencia de su obra actual. Obregón ha dedicado veintidós años de su vida a traba jar la temática de la rosa. La rosa disecciona da, pintada, dibujada, fotografiada, en serigrafías, acuarelas, grabados, en instalaciones, son manifestaciones del desarrollo coherente de un lenguaje artístico basado en este único elemento y llevado hasta sus límites; lenguaje inagotable donde los pétalos de las rosas de vienen en caracteres que hablan de las per sonas y las experiencias. El acercamiento sensible a la rosa como elemento artístico ha desencadenado en un in terés profundo por el elemento natural, por lo que Obregón ha creado un sistema de estudio muy personal que lo lleva a definirse como "botánico empírico". Otras definiciones que
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cas, y que la circunstancia de su nacimiento en el país vecino es un azar. Sólo en Venezuela ha podido desarrollarse como creador, y por ello dedica este artículo a su bisabuelo, barinés y héroe de la Independencia. Nos encontramos ante un personaje sen cillo de pensamiento complejo, que nos habla de las familias de plantas que ha llegado a re conocer, del cultivo de flores, del arte contem poráneo, de su colaboración creativa con otro reconocido artista contem poráneo, Alfred Wenemoser (reciente ganador de la beca PSl), con quien trabaja las instalaciones en el espa cio, con fluidez y conocim iento, y también con cierta ironía.
¿Correo fue el proceso de selección pora la Bienal de Arte de Venecia? ¿Presentaste uno propuesto? Eso es un misterio. Hubo una comisión que se reunió tardíamente, porque recibieron la in vitación tardíamente. Luis Enrique Pérez Ora mas, quien conoce mi trabajo, me propuso a ESTILO 68
Los pétalos son en Durasol, que es como un caucho sintético. Los llevo desde aquí, y allá los colocaré sobre una cuadrícula de estambre rojo. El estambre rojo lo comencé a usar en el 84, cuando hice una exposición llamada Al ternativa 1. Voy a retomar el estambre, que tiene mucho que ver con lo artesanal de mi trabajo, en lugar del tiralíneas de albañil que usé, por ejemplo, en la exposición Uno, Dos, Tres, Cuatro. Además del carácter artesanal, uso el estambre tam bién como hom enaje a Lucas Samaras, quien ha hecho maravillas con el mismo. Samaras dice que él no hace arte, que hace cosas, y siento que de alguna manera yo también hago cosas, no arte. La obra está basada en una pieza que pertenece a la Galería de Arte Nacional. Es una pieza grande, (fig2) que estuvo expuesta en A dquisiciones R ecientes de la GAN, y que fue hecha en un principio para un proyec to de Michael Mezzatesta, de la Duke University. R esponde al concepto de instalación clandestina, que consiste en apoderarse de un espacio, m o n tar la obra, fotografiarla y llevársela. Es una obra im portante, y está
1946 - Venezolano. Nace en Barranquilla, Colombia. Gatería Ars Forum lo representa Exposiciones Individuales 1997 - Arco'97 (One man Show). Galería Ars Forum.
Madrid, España. 1995 - 22 Disecciones Reales. Galería Ars Forum. Ccs, Vzla. 1993 - Bejotaeleoerre. Portón Rojo. Ccs, Vzla. 1992 - Deefeobe. Galería Sotavento. Ccs, Vzla. 1990 - Disecciones. Galería Sotavento. Ccs, Vzla. 1988 - Collages. Galería Sotavento. Ccs, Vzla. 1982 - Veinte Disecdones. Museo de Bellas Artes. Ccs, Vzla. 1978 - El Agua como Ciclo. Sala Mendoza. Ccs, Vzla. 1967 - Roberto Obregón, 20 Pinturas. Galería 22. Ccs, Vzla.
1964 - Centro de Bellas Artes. Maracaibo, Vzla. Exposidones Colectivas 1997 - Colectiva. Christopher Grimes Gallery, Los Angeles, USA. /La Invendón de la Continuidad. Galería de Arte Nacional. Ccs, Vzla. /Así está la cosa: arte-objeto e instaladones en América Latina. Centro Cultural Arte Contemporá
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neo A.C.. México D.F., México. 1996 - Sin Fronteras. Arte Latinoamericano Actual. Museo Alejandro Otero. Ccs, Vzla. /La Intimidad. Espados Unión.
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"Instalación Clandestina 2 ", 1993, Galería de Arte Nacional, Durasol, medidas variadas, foto: Carlos G.Rojas
basada en una rosa del 75 a la que llam o ADN, es decir, Agua de Nieve. Voy a reinsta lar la pieza de la GAN, presentada de una manera mucho más horizontal . La portada de ESTILO es un pétalo de esa instalación. Donde tuvimos dificultades fue en cono cer las m edidas reales del espacio, porque nadie las tiene y porque ha sido demasiado intervenido. Nos estamos basando en unas que tom ó Platone cuando expuso Pacheco Rivas. Obviamente, tendremos que improvi sar in situ.
En un catálogo de 1967, de la Galería XX2, de una exposidón de obras figurativas, decías estar "buscando un lenguaje, no un estilo". ¿Encontraste ese lenguaje a través de las flores? De las rosas, siempre rosas, sólo rosas. Esa fue mi primera exposición. Yo creo haber estable cido un lenguaje y, es más, llego a la pretensvui de creer que cada una de e*sas formas es un '.'tácter.
¿Li^C'^do comienzas a trabajar la rosa? Entre i:V 5 y 76 empecé a hacer simultánea mente registros fotográficos de secuencias de rosas, acuarelas y flores de papel, aunque antes las había pintado. Una de las cosas que me llama la atención respecto al arte es que debe estar dirigido de alguna manera a sensibilizar el ojo, y a través de mi búsqueda en relación a la rosa mi ojo se ha vuelto mucho más culto en relación al en torno botánico, lo que disfruto mucho, sobre todo viviendo como vivo yo, en el monte.
¿Por diseccionar, pintor, fotografiar, dibujar rosas llegaste a tener un conodmiento botánico de los mismas? Cuando Luis Angel Duque fue por primera vez a Tarma me preguntó qué era yo, y le res pondí que era un botánico empírico. He de sarrollado una sistemática muy personal en relación al trabajo. Hago dibujos de plantas tropicales, y luego las reconozco y las nombro a través de libros como Flores de Caracas y Flores de El Avila. Ya hay familias que se re
conocen, las Hypomeas, que son como campanitas y crecen desde la costa hasta las zonas más altas de la Colonia Tovar.
¿ Y haces dibujos artísticos o partir de los plantos que observas? No, es un disfrute visual, lo que hago son apuntes botánicos. Tengo pretensiones de tener colecciones de plantas en mi casa. Ten go varias cartáceas, y unas que se llaman sansivieiras, llamada también lenguas de suegra, que son largas y m uy corrientes, de origen africano.
Has desarrollado el conocimiento botánico y experiencias artísticos sobre los rosas hasta sus límites. Sí. Es algo obsesivo, pero yo soy obsesivo. En un sentido me relaciono con Warhol pero ha ciendo todo lo contrario. Warhol repite el mis mo módulo, las sopas Campbell, y yo las rosas, con la diferencia de que la rosa siempre es dis tinta. Com partim os el mismo grado de ob sesión. El otro día me pidieron una frase para internet, para la Bienal de Venecia y, basado en una idea de Lourdes Blanco, dije que ten go 51 años, 22 de ellos dedicados a la rosa, y que poco a poco me he convertido en el hom bre de la rosa. Yo quiero la posesión total, llegar a lo genético, ver y retratar genes de rosas. Y tra bajar con rosas botánicas, por lo que tendría que irme a Londres o a los Estados Unidos. Las rosas botánicas son las silvestres, que se dan por sí solas; las demás son hibridación e invento comercial. Las silvestres son muy sen cillas, tienen cuatro o cinco pétalos.
¿Utilizas lo rosa como símbolo? La rosa es un símbolo universal, y es difícil de trabajar como tal. En una entrevista que me hicieron en el marco de la exposición Ccs-10 decía que imaginaba al hombre del Paleolítico con un perro y un jardín de rosas. Eso es ver dad, porque las rosas tienen como 40 m i llones de años sobre la tierra, son anteriores al hombre, y siempre han estado ligadas a ritos funerarios o a dioses. ESTI LO 69
Ccs, Vzla. 1995 - Alternando Historia, Alternando Historias. Museo de Bellas Artes. Ccs, Vzla. /Colecdón Ignado y Valentina Oberto. Museo de Arte Contemporáneo de Caracas Sofía Imber. Ccs, Vzla. /Los 60. Una Década Prodigiosa. Museo de Bellas Artes. Ccs, Vzla. 1994 - La Desnudez del Papel. Museo de Bellas Artes. Ccs, Vzla. /IV Bienal Nadonal de Arte de Guayana. Museo Jesús Soto. Ciudad Bolívar, Vzla. / I Bienal Gran Premio Dimple. Museo de Arte Contemporáneo de Caracas Sofía Imber. Ccs, Vzla. 1993 - V Bienal de La Habana. La Habana, Cuba. /CCS-10. Arte Venezolano Actual. Galería de Arte Nacional. Ccs, Vzla. / I Bienal Gran Premio Dimple 15 Años. Salón IIIRegión Central. Ateneo de Valencia. Valencia, Vzla. /Nuevas Adquisidones 1991-1992. Galería de Arte Nacional. Ccs, Vzla. 1992 - X Mostra da Gravura. Museo Cidade de Curitiba. Curitiba, Brasil. /America: Bríde of the Sun. Royal Museum of Fine Arts. Amberes, Bélgica, 1991 - Uno, Dos, Tres, Cuatro. Museo de Bellas Artes. Ccs, Vzla. /Accrochage. Galería Sotavento. Ccs, Vzla. 1990 - Los 80. Panorama de las Artes Visuales en Venezuela. Galería de Arte Nacional. Ccs, Vzla. /Laberintos de la Identidad. Galería de los Espacios Cálidos. Ccs, Vzla. 1985 - Edidones Limitadas. Galería Sotavento. Ccs, Vzla. 1984 - Cincoinddenddentes. Museo de Barquisimeto. Barquisimeto, Vzla. 1983 - Alternativa 1. Espacio Alterno, Galería de Arte Nadonal. Ccs, Vzla. 1981 - Indagadón de la Imagen. Galería de Arte Nacional. Ccs, Vzla. /La Naturaleza y la Huella del Hombre. Sala Mendoza. Ccs, Vzla. 1980 - Arte Bípedo. Galería de Arte Nacional. Ccs, Vzla. 1979 - Manos de Siempre, Signos de Hoy (exposición iti nerante). Galería de Arte Nacional. Ccs, Vzla. /Jóvenes Artistas Venezolanos. Centro de Arte y Comunicación para la América Latina CAYC, Buenos Aires, Argentina. 1978 - Arte en Venezuela. Fotocopias Pedentes, Librería Cruz del Sur. Ccs, Vzla. 1977 - Gauraira-Repano. La Gran Montaña. Galería de Arte Nacional. Ccs, Vzla. /Trece Dibujantes. Instituto de Diseño Neumann-Ince, Ccs, Vzla. 1975 - 9 Dibujantes Jóvenes Venezolanos. Museo de Be llas Artes. Ccs, Vzla. 1973 - Plástica Venezolana. Ateneo de Ccs. Vzla. 1968 - Pintura Zuliana de las Colecdones de Maracaibo. Casa de la Cultura. Maracaibo, Vzla. / 10 Pintores Vene zolanos de la Nueva Figuradón. Sala Mendoza. Ccs, Vzla. Recompensas y Mendones
1997 - Artista escogido para representar a Vzla en la XLVII Bienal de Venecia. Italia. / Artista escogido para representar a Venezuela en la V Bienal de Estambul, Turquía. 1994 - Mención Especial, I Salón Dimple. Museo de Arte Contemporáneo de Caracas Sofía Imber. Ccs, Vzla. / Primer. Premio IV Bienal de Guayana. Ciudad Bolívar, Vzla. 1967 - Premio Roma y Premio del Colegio Nacional de Arqui tectos, XXVIII Salón Ofícial Anual de Arte Venezolano. Museo de Bellas Artes, Ccs, Vzla. 1966 - Premio First National City Bank, X Salón D'Empaire de Pintura, Maracaibo, Vzla. 1962 - Premio Estímulo, VIII Salón D'Empaire de Pinturas, Maracaibo, Vzla. 1960 - Medalla de Oro Homenaje al Arbol, Compañía Shell, Ccs, Vzla.
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(flg3). "Disecdones". 1975 / 1982, acuarela sobre papeL Fotografía: Acé Araujo
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C Oberto, quien ha promocionado mi trabajo y lo ha dado a conocer a través de su colección. Alfonso Pons y Patricia Phelps también han adquirido algunas obras fundamentales.
¿Trabajas en seríes? He hecho muchas series. Comencé las acuare las sobre papel (fig. 3) en 1975; las mostré prim ero en la Sala M endoza y las continué trabajando hasta que las expuse en 1982 en el Museo de Bellas Artes. De los collages (fig 4) hice dos series, una en 1985 y otra en 1986.
¿ Titulas las obras según la serie a la que pertenecen? Ahora les pongo nombres de mujeres abrevia dos. ADM, de 1990 (fig. 5), quiere decir Agua de Mar, y responde a una experiencia en la que pintaba con agua de mar, de río, de lluvia. Hice una exposición llamada Agua como ciclo. (p9
ELEERRE (fig. 6) es de 1979, pertenece a los collages, y es el punto de partida para una serie que desarrollé posteriorm ente llamada Niágara, que es biográfica y en la que he esta do trabajando últimamente.
¿Qué signijican los signos que aparecen en las obras de la serie ''Niágara"? Com o dije, la serie com ienza en 1979 con ELEERRE, y la simplifico y desarrollo a otro nivel. Hay signos zodiacales. En otros países los signos astrológicos se consideran folklóri cos, de manera que desde el punto de vista de la comunicación son pop. También están las iniciales con siluetas de rosas botánicas; Camp bell es una referencia a W arhol. Incorporo propagandas, y nombres de rosas en otro idio ma. Me interesa lo emblemático. Las obras de la serie Niágara (figs. 7 y 8) están divididas. Las rosas en la parte superior son como cosas sublimadas, es como el cielo.
"ADM ". 1990, acrflico sobre tela. Fotografío: Carlos Germán Rojos
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(fig 4). "Collages" 1 9 8 5 /1 9 8 6 , collage. Fotografía: Carlos Germán Rojas
Yo me replanteo el tema de la rosa como un flamenco del siglo XVII. En Amberes, Alfred y yo hicimos una obra tan espeluznante que la gente se sentía afectada al pasarla. Era un vanitas. Existe también la sublimación. Para mí, la rosa es femenina, y cuando hago disecciones de flores reales, con pétalos reales, me trans formo en un ginecólogo; cuando las disec ciones son a otra escala y con materiales in dustriales soy como un carnicero. De ginecólogo a carnicero. De alguna manera, hay una sublimación sexual a través de la rosa.
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¿Siempre trabajas tus instalaciones en conjunto con Alfred Wenemoser? Hay una técnica de medidas y proporciones que yo no manejo, que por lo general manejan o bien Wenemoser, o Santana o Sotillo. Siem pre hay alguien, y yo creo, como cree Barthes, que la creación es un asunto de combinatoria. Es mentira que uno trabaja únicamente porque Dios lo inspira, siempre hay ideas de los demás, una com binatoria. Uno es un ser vivo que recibe información y ayuda de todo el mundo. Si estoy vivo, es porque la gente me ha dado lo mejor de sí. La idea de Barthes la tomé de un ensayo sobre el Marqués de Sade, en el que expone que la sociedad, por un mito romántico, cree que la creación es una cosa única, sublime, cuando en realidad es una combinatoria. Es lo único que he leído de Barthes porque lo detesto. Yo adoro a Foucault. Quisiera mencionar a los coleccionistas que me han apoyado como, por ejemplo, Ignacio
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(fig 6), "Eiierre", 1979, collage, acuarela sobre papel. Fotografía: Carlos Germán Rojas
y en la tierra es donde se desarrolla la vida y es tán los personajes. Me faltan dos obras de la serie Niágara para completar seis que serán expuestas en el MAO el próximo año. Quisiera hacer un Niágara No. 2 en los Estados Unidos, con personajes esencial m ente latinoam ericanos. Me interesan Eva Duarte e Isaías M edina Angarita; estoy estu diando la emblemática referida a ellos. La serie Niágara tiene carácter biográfico. Yo quisiera hacer un programa de computado ras donde saliera toda la gente que me rodea, como un casting universal. En serie, es la única solución. Un programa donde los perfiles vayan cambiando. Sería mi biografía a través de las personas que me rodean, de los mitos y de ese tipo de cosas.
¿Qué planes tienes a futuro? Para Estambul tengo una nueva obra sobre La
rosa enferma, con una rosa del mismo origen, obsequio de Luis Salmerón, pero esta no está carcomida. Pienso hacer una obra muy alta, con una especie de reclinatorio con el poema de William Blake sobre la rosa enferma. Me gustaría trabajar en clasificación botáni ca, pero el nivel científico es muy estresante, tienes que estar publicando rápido, antes de que se te adelanten. Una acción Warholiana que logré reciente mente hasido registrar comercialmente ROBER
TO OBREGON en letra gótica, junto a la silue ta de una rosa. Eso es mío. Alfred me quiere comprar el nombre para pagarme regalías.
¿De manera que vas a seguir trabajando sobre lo roso? Sí, porque además no me queda mucho tiem po. Me quedan com o veinte años, y ¿qué puedo inventar en veinte años? ■
(fig 8), "Ellerre Oache", 1993, siluetas en Durasol recortado con bisturí quirúrgico, óxido de hierro y tiralíneas de albañil sobre pared, 400 X 640 cm. (Obra con la que participó en la Bienal de La Habano 1994, Fotografía: Nelson Garrido, cortesía: Galería Ars Forum,
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Octavio Zaya, curador de "Latinoam érica en Arco
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LA ID EN TID A D ES SOLO UNA ESTRATEGIA texto y fotos por Alejandra Pozo
además no cuentan con presupuestos que puedan perm itir grandes ctavio Zaya, curador independiente, canario de origen y resi proyectos. denciado hace muchos años en Nueva York, tenía cierta pre ¿N o s e p u e d e c o n v e r tir en a lg o p e lig ro s o u t iliz a r e l p o d e r para disposición a las entrevistas que enfrentaba durante ARCO. m a n te n e r e s a id e n t id a d ? Como si hablar de arte en América Latina y de su presencia en la feria Todo lo contrario, más allá de eso la identidad no sirve para nada, es constituyera una respuesta anticipada a todos los lugar comunes en los una estrategia que se disuelve, y, de hecho, se está disolviendo ya. No que quedamos atrapados de tanto querer escapar. nos interesa mantener ese tipo de diferencias que son casi cartesianas ni Antes de empezar a conversar, esta entrevista tenía una dirección que ese tipo de lecturas margen-centro, ya que tanto margen como centro una vez sentados en el “punto de Encuentro” de ARCO y con el tiempo están contaminados. contado sufrió un giro y fue absorbida por la desmitificación de las pos turas generalizadoras del arte. Zaya es un hombre joven, culto, estratega, ¿C u á n d o s e in ic ia e s ta m ira d a f a n á t ic a h a c ia A m é ric a L a tin a descubridor y misionero. Arte del “tercer mundo” llega de su mano al re q u e su b ra y a ARCO 1 9 9 7 ? conocimiento internacional, a codearse de tú a tú con los legítimos, En 1992, cuando surge en España la problemática de contestación cul porque lo tiene como un aliado que demuestra en primera persona la tural a las hegemonías europeas y occidentales. Problemática multicuU necesidad de permear y contaminar las estructuras de poder. tualXz. llaman en España. Concretamente ARCO, recogiendo los ru mores del entorno, encuentra la necesidad de crear un Arco Data, en lo ¿C o n q u é tip o de a r t is t a s y q u é tip o de e s p a c io s que yo no tengo ninguna relación, que trata de aglutinar a través de la t e in t e r e s a n para d e s a r r o lla r t u s p ro y e cto s c u r a t o r ia le s ? acumulación de información todo un material en torno al arte contem Lo que quiero es trabajar en espacios institucionales en la medida en poráneo y moderno de los países de América Latina y para ello se in que legitiman los artistas con los que trabajo; en general son artistas volucran a intelectuales, académicos, críticos, artistas, galeristas, etc., latinoamericanos, africanos y algunos asiáticos que no son reconocidos de toda Latinoamérica. Entonces, una vez planteado eso, y tras conflic institucionalmente. Utilizo la identidad y la diferencia como estrategia tos con algunas personas, Rossina Gómez-Baeza (Directora de ARCO) para acceder al poder. Otro tipo de espacios alternativos no me intere consciente de mi labor con artistas latinoamericanos no sólo como cusan, por una parte porque hace que los artistas se vean marginales, y
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rador sino también como editor asociado de la revista Atlántica (publicación del Centro Atlán tico de Arte M oderno de Las Palmas de Gran Canaria), y a partir de las sugerencias de Fernan do Castro Flores (Co-director de los Encuentro Teóricos durante ARCO) y de mi hermano An tonio (Director-Editor de Atlántica) me plantea organizar un pabellón de Latinoam érica. Así comienzo a desarrollar lo que considero que debe estar representado en la feria. No he pretendido para nada representar una región ni un país porque esos son esquemas contestados por la propia realidad sino lo que cualquier persona debe plantearse frente a ARCO: la repre sentación ferial de unas galerías partiendo de la estructura ya creada por la feria que apunta hacia el arte contemporáneo que responde a una dinámica de mercado. Esto no es un museo, esto no representa nada más que la dinámica del mercado. Lo que sí he hecho es articularlo de manera que el público y la crítica española que no tiene la más mínima información de lo que sucede con el arte contemporáneo en América Latina pudieran informarse de las problemáticas discursivas a través de un encuentro teórico sobre el tema para lo cual asesoro a José Jiménez y Fernando Castro Flores sobre aquellas personalidades que deben ser incoporadas en los ciclos de conferencia y asesoro por otro lado a mi her mano junto con un equipo en el que participa Gerardo Mosquera, Charles Merewether y Berta Sichel en la realización del boletín ARCO LATINO en el que se plantea y se discute las problemáticas propias del arte de América Latina.
cultural europea que procede del siglo XVIII en Francia y que la asume España por intereses políticos, exactamente por el dominio que em pezaba a surgir en EE.UU. de acaparación domi nante de toda la América. Ya nos lo enseñó Foucault y Borges que todas las lecturas y todas las clasificaciones son selectivas, discriminatorias y artificiales. Lo que vamos a hacer es poner en en tredicho toda esa concepción de lo latinoameri cano como región. Entredicho incluso a nivel conceptual porque esto va a ser una exposición casi poética en la que vamos a crear un jardín de senderos que se bifiarfan y eso puede interpretarse como el entendimiento que tenemos de Latinoamérica. Como bien lo transmite el cuento de Borges al igual que la Biblioteca de Babel, es un encabalgamiento infinito de cosas. C u and o h a b la m o s de A m é ric a L a tin a ¿ n o re c o n o c e s c ie r t a s c o n d ic io n e s c u lt u r a le s , h is t ó r ic a s , g e o g rá fic a s q u e le son p r o p ia s ? ¿N o re c o n o c e s en e l a rte q u e s e g e n e ra en A m é ric a L a tin a un d is c u rs o o u na id e n tid a d c o m ú n ?
Me rechazaron tres espacios que yo considero fundamentales en el arte contem poráneo de América Latina: el Espacio 204 de Caracas, el Grupo Rojas de Buenos Aires y la Panadería de México, porque según el comité no responden a dinámicas comerciales. También se me re chazó la inclusión de tres galerías norteamericanas por estar en territo rio de los Estados Unidos y entonces aducían que EE.UU. ya había es tado invitado a la feria hace dos años. Una galería concretamente de mi lista, Carica Stewell, había aplicado para ser representante de EE.UU. en 1995 y el curador de aquella feria le contestó que ella no participaba de la órbita de lo propiamente norteamericano, pero luego, cuando yo la incluyo tampoco se me permite por ser galería norteamericana. Se la ha ubicado en un limbo entre la partida y la llegada.
Creo que lo que me planteas es una visión europeizante, no concibo para nada que haya habido nunca una univocidad o unidimensionalidad en nuestros continentes. No podem os hablar de pluralidades, porque lo que hacemos es enmascarar los conflictos bajo la máscara de la igualdad, lo que tenemos que hacer sencillamente es determinar las particularidades. Me muevo entre lo global y lo local, no me muevo ni en terrenos nacionales ni plurales porque eso no es más que una tram pa de la homegeneización europea y americana. Cada quien tiene sus prácticas a partir de sus medios de creación. Considero que cuando se habla de Latinoamérica habría que preguntarle siempre al exponente de esas ideas qué entiende por ese término porque en primer lugar hay que tener en cuenta que se compone de dos vocablos: Latino, proce dente de latín, y América, de Américo Vespucio. Ambas referencias ob vian y desplazan completamente el com ponente precolombino. Por otro lado sabemos que el término implica, en el caso de España, aque llos países exclusivamente de habla hispana y portuguesa, los franceses se refieren a todos esos más Haití y Martinica pero aún se discrimina a Jamaica, Belice y aquellos países de habla holandesa o inglesa. Sólo con esto podemos ya ver el rompedero de cabeza que implica este término, además de que en cada país ha tenido no sólo raíces completamente distintas sino procesos de modernización absolutamente diferentes.
Fu era d e l co n te x to de e s ta f e r ia , ¿ t e in t e r e s a r ía o rg a n iz a r
¿ Q u é d e f in e un d is c u rs o a r t ís t ic o c o n te m p o rá n e o ?
una m u e stra d e l a rte de A m é ric a L a tin a o e s un m o tivo
El que se plantee dentro de un territorio artístico contemporáneo.
¿ T u v is t e t o t a l lib e rta d en la s e le c c ió n de la s g a le r ía s ?
que c o n s id e ra s vago e in s o s t e n ib le ?
No me interesa ningún proyecto nacionalista ni que se organice a par tir de esos presupuestos. En primer término no entiendo la existencia de un “arte latinoamericano” así como tampoco entiendo la existencia de un “arte europeo” actualm ente. Seguram ente en el siglo XVI hablaría de otro modo. Sin embargo yo sí puedo reunir a artistas de Latinoamérica porque entiendo que alguien sea artista español o ruso, lo que no entiendo es que se haga “arte ruso” o “química francesa” a pe sar de que reconozco que se esté involucrado en una práctica determi nada y esa práctica com porta una serie de relaciones e influencias porque no vivimos en espacios aislados. ¿Q u é p ro yecto o rg a n iz a s en e s te m o m e n to ?
Trabajo en una exposición que se celebrará en el 98 en Copenhague. Se titula E l Jardín de los Senderos que se bifurcan y la componen alrede dor de veintiséis artistas de procedencia latinoamericana, es decir, artis tas que viven en Latinoamérica, artistas que nacieron en Latinoaméri ca, artistas que viven fuera de Latinoamérica pero que mantienen una relación con el continente, artistas que están exilados de Latinoaméri ca, artistas cuyas culturas parten de Latinoamérica, en fin, la categoría de lo latinoamericano es absolutamente abierta y flexible.
¿ I n c lu y e s la c u ltu ra cu a n d o s e c o n v ie r te en t r a d ic ió n ?
Ninguna cultura en el mundo es estática, todas dialogan con su pasado, con su presente. Nunca se detiene, por ejemplo la santería proviene de Africa pero se adapta, evoluciona y se transforma al penetrar en otros espacios. Todas las culturas, incluso las religiosas, incluso la católica, evolucionan y cambian. Fíjate, la religión católica que hace unos años mandaba a la gente a la hoguera discute hoy en día la participación de la mujer en el sacerdocio. Definitivamente la realidad rompe las relaciones y todo en la vida es una problemática de negociaciones. Ni las religiones, ni las culturas, ni las ideologías se van a quedar congeladas porque la realidad las ab sorbería. Por ejemplo, si vas a Santa Fe, un pueblo en el que su gente realiza determinado tipo de artesanía para vender a los turistas y resulta que hay una señora llamada María que es la que más vende y es la cele brada y coronada como la auténtica alfarera, llega un momento que los demás le venden sus piezas a ella para que las firme. Así todo el mundo gana al adaptarse a las demandas del mercado, eso implica que ellos es tán haciendo una transacción contemporánea. ¿ C u á l e s tu a p o rte com o c u ra d o r y c r it ic o d e n tro de e s te gran e s p e jis m o c u lt u r a l?
¿ C u á l e s e l co n ce p to d e l
Jardín de los senderos
que se Mfurcanl Es la confrontación definitiva con las imágenes de la univocidad o la lectura unidimensional del concepto de lo latinoamericano, la pues ta en entredicho a todo ese concepto que no es más que una fabricación
Trato de contribuir todo lo que puedo en la exposición y la contami nación de los centros. Me interesa que esos centros de poder explosio nen con los lenguajes subalternos y de la periferia. Quiero contribuir con ese lenguaje que ya está establecido como dinámica. ■
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C EN TR IFU G O S Y U R B A N O S CONVERSACION CON MOLINA por Gabrila Rangel / Fotos: Luis Molina-Pantín
LO:CAL 4 (Detalle) Caída (Suicidio de fusil), 1997 Madera, tubo PBC, fusil quemado. Dimensiones variables Al fondo: Caída (Actos repentinos de ausencia), 1997 Coleto, hilo, crossfader. Dimensiones variables
a tradición artesanal ha de jado de ser un atributo del arte. La condición vicaria se antepone como premisa a la práctica autoral. Otro ejecuta la idea concebida por el artista. El autor camuflajea su identidad y la obra se abre sin prejuicios a una multi plicidad de registros que abarcan desde las disciplinas funcionales hasta el dibujo y los mass media. Más aún, el objet trouvé tn c itu z una multiplicidad de relecturas cifradas en la historia del arte. Esta im pronta, casi de manual, describe las coordenadas del trabajo reciente de Carlos Julio Molina. El artista además ha afirmado que es la idea quien le impone las reglas teórico-formales. El joven artista participante de varias entregas del Salón Pirelli y del Premio Eugenio Mendoza, regresó con una exposición individual en la Sala Seis del MAO crípticamente llamada Lo:Cal. Sin embargo, después de instalar esta última muestra donde se permite poner en escena la vio lencia contemporánea, Carlos Julio Molina, en compañía de un grupo de artistas, intenta cons truir una poética musical de la apropiación como DJ 13 en sesiones vertiginosas de rap.
Desde el comienzo tu trabajo se desprendió de lo tradición artesanal, es decir que tus obras son ideadas por ti y realizadas por otro. ¿Por qué ha dejado de tener importancia para los artistas el contacto con lo moteriolidod de lo obro? Esa pregunta no te la puedo responder porque tu planteamiento ya trae un punto de vista de terminado. Estás planteando que yo pierdo el contacto directo con la materialidad de la obra, estás tratando de implicar algo.
Estoy trotando de aclarar por qué muchos artistas, especialmente desde lo oparídón de Duchamp y los ready-mode, porten de un objeto que encuentran o que realizan otros. Desde Da Vinci se parte de una idea. La idea es todo.
¿Se puede decir que en tu trabajo está presente lo jicción?
artista de mi tiempo, además yo creo que na da puede vivir aislado. Las relaciones entre una cosa y otra son muy cortas. En la inte gración es donde hay un crecimiento, una ex pansión y una evolución. Hay muchas mane ras de hacerlo y muchos tipos de colaboración.
Es decir que te estimulo el trabajo con los otros. No me estimula personalmente sino que es necesario para la creación de la obra. Es nece sario por la idea. Mi gusto personal es mío... es privado.
Cuando hablas de lo ideo pareciera que se trotara de uno entidad fuero de ti. Sí porque yo soy un mediador.
Te refieres o que el trabajo que realizas no es directo. También puede ser directo.
En el coso de tus sesiones de DJ utilizas un sistemo de trabajo más directo sobre el soporte. Quiero decir, cuando creas músico o través de los sonidos que produces al rasgar varios discos de vinil. De cierta manera sí pero el soporte que utilizo como DJ es, en sí, un soporte que fue maneja do antes por otros músicos. Hay una cosa muy cercana a la apropiación. Se podría hacer un paralelo entre el curador y el DJ. También de pende de cómo se haga el trabajo de DJ.
¿Me puedes hablar un poco más de este trabajo como DJ 13?
La narrativa es algo que la idea que estoy traba jando me está pidiendo que utilice y que en foque. No tengo ningún especial con la narrativa, es la idea la que me pide que la uti lice o no la utilice. En los últimos años he usa do la ficción. Cuando hablo de narrativa es de eso que me permite desarrollar una cadena.
Más que una rockola es una filosofía, un esti lo de vida en el cual la proporción tiene mu cho que ver. Tu estás manejando dos tor namesas que llegan a ser como dos mundos que se van enlazando uno a otro. De esa mez cla vas creando un nuevo mundo, tu propia música a partir de los demás.
¿ Tu portes, por ejemplo, de uno anécdota?
¿En qué se parece esto músico o los ex perimentos de John Coge?
Si la idea me lo permite sí. A veces invento una anécdota que me funcione para el tipo de idea.
Que todo está dirigido por la idea. Cuando esa gente (los DJ) se acerca a los tornamesas se acerca con un concepto claro, con una filosofía, con un procedimiento.
¿Por qué tu exposición se llamo Lo:Col? ¿Es un juego de palabras o es un recurso conceptual? El título fue pensado y concebido como si fuera una obra. Explicarte el título sería como explicarte las obras de la exposición.
LO:CAL 6 (Detalle) Gran Flama (Regulador), 1997 Regulador de voltaje automático, carro portamaleta, madera. Dimensiohes variables
A propósito de Lo:Col me llamo lo aten ción el énfasis que pones en el trabajo interdisciplinorio, colectivo, cuando en ésta época yo no se promueve el trabajo grupol en el arte porque la experiencia tiende a ser más individualista.
¿Pero el sistemo es oleotorío o hoy uno preselección de lo que van o tomar de los discos?
Ambas cosas son muy im portantes. Es lo que tiene del ja zz qut dió como origen al hip hop que es la música en la que yo me especializo, que es una versión d A ja zzy del be bop... Es como una cultura que tiene
En esta época nada está aislado. Yo soy un ESTILO
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que ver con lo urbano, con lo repetitivo, como un patrón. En eso hay toda una identificación con la arquitectura y con todo un estilo de vi da. Además tiene muchas ramificaciones como el rap, el ganster rap, etc.
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¿ Y tiene que ver con la subcultura de las minorías norteamericanas? Sí pero yo no quiero irme por ese lado.
¿Quiere decir que en los EE.UU. esas minorías le están dando una solución poética a los discos de vinil que creíamos fallecidos por formar parte de la chatarra de la industria del disco?
LO:CAL 2 (Detalle) Fiesta etíope / Tapara / Caníbal (Maracas/69), 1997 Tapara, cinta adhesiva, piedras y llaves. Dimensiones variables
Puede ser. Cuando te acercas a la tornamesa hay una mezcla de espontaneidad, de free style, es una mezcla de mundos.
Hablando de minorías, ¿en qué medida te ha influido el haber vivido en la Costa Oeste de los EE.UU. y en Canadá? A lo mejor en una cierta facilidad para ex ponerme hacia cierto tipo de vida.
La violencia es una constante del arte de nuestra época. En excelentes películas como Trainspotting, Crash o Reservoir Dogs la violencia es tratada como un recurso estilístico kitsch y de puesta en escena, más que de crítica social. En tu trabajo me parece que ocurre algo parecido.
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las metáforas y hacia las cosas simbólicas. Me parece que mi trabajo trasciende eso de la violencia cruda o de la violencia sexual.
¿En qué coindden los recursos que utilizas y aquellos que utiliza, por ejemplo, lo publiddad más violenta? En mi caso hay algo directo entre la idea y la persona que ejecuta la idea. Es una cosa muy pura que no tiene la publicidad. No hay una unión creativa en la publicidad por muchas razones. Eso se siente hasta en el cine. No es lo mismo ver una película escrita y dirigida por alguien que esas películas donde la idea se perdió, se transformó ... donde no hay un direct Une.
LO:CAL 2 (Detalle) Fiesta etiope (Tambores, english leader y ungaro París), 1997 Cuñetes y forros de plástico para trajes. Dimensiones variables
Yo no sé lo que querían hacer los directores de esas películas con su trabajo, pero el pre sentar una violencia estilizada es tomar una posición política.
En tu obra hay una recurrenda a la violencia sexual. Al menos en esta exposidón de Lo:Cal. Bueno, yo no le veo nada de sexual. Yo traba jo con la realidad, con lo que hay.
Al salir de Venezuela primero poro estudiar en Canadá y en los EE.UU. y luego vivir en México ¿cómo ha quedado tu relación con el país?
Cuando salí siempre me mantuve muy unido a esto, traté de mantener un vínculo. Mis exposiciones han sido en Venezuela y mi carrera la he desarrollado aquí. Irme fue una aventura que tenía que ver con mi ca rrera, un riesgo, un viaje que yo asumí. Cuando viví en Halifax, viví en una ciudad donde había 8 meses de invierno, el sol a ve ces se iba a las 3 de la tarde, era un sitio donde no había nadie... pero eso me obligó a estudiar.
Los dibujos muestran situaciones explídtas de agresión sexual.
¿Dirías que o pesor de tu formodón hablas un lenguaje común al de los artistas jóvenes que no han salido del país? Sí hay un lenguaje común. Muchos artistas de aquí tienen un trabajo paralelo al mío. Pero la enseñanza del arte en el país es el col mo de la mediocridad que queda y corroe en este país. No puede ser que en una escuela de artes plásticas no existan ni libertades ni ra mificaciones del arte. Hay unos dinosaurios que hasta que no mueran o no pasen a otra etapa, la enseñanza del arte contemporáneo en Venezuela no va a nacer.
Volviendo o Lo:Cal, ¿los dibujos que recrean escenas estereotipados de lo latinidad o de contenido violento son alegorías al comic? Yo no tengo ningún interés ni vinculación con el comic. Simplemente la idea que yo manejo me pide que utilice imágenes figurativas, bási cas en blanco y negro, pero su realidad no tiene que ver con el comic. Quien las hizo tal vez tenga algún vínculo con él pero mi acer camiento no viene de ese punto de vista.
Puede ser que tu interés en el comic no seo el mismo que utilizaron los artistas del pop ort, pero los dibujos de lo exposición son formalmente cómics. Bueno... pero es la idea que pide que eso sea así....Tú me preguntas por cosas que estoy buscando y que me cuestiono todos los días. Ahora no tengo una respuesta. Es parte de mi estudio y mis preocupaciones.
Jesús Fuenmoyor, curador de Lo:Col, ha escríto en el texto que los dibujos correspondientes o paisajes o o lugares comunes del trópico (motas de plátano, mongos, "fiesta etíope ) son parte de uno estrategia irónico y de outoexotizoción. ¿Qué opinas de lo polaridad centro-periferia de lo cual hablo lo crítico?
Tú le puedes dar a todo una lectura literal... Claro yo juego con eso. Las imá genes que yo trabajo pueden tener una lectura literal. Te puedes perder por ahí, pero hay muchas maneras de leer mi obra.
Pero pora no perdernos, ¿nos puedes explicar un poco tus intenciones?
Sí claro, yo juego con eso... no para protestar sino para mirar la realidad. Es un poco iróni co pero no te lo puedo explicar porque tam bién hay un misterio en la obra.
Yo trabajo con la realidad, con lo que existe como te dije antes. Yo juego con la realidad y con las ficciones por una inclinación hacia
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¿Hay un misterio en uno obro de acento conceptual? i ESTILO
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Ya que hablabas de lo importancia de un concepto ton romántico como el misterio, ¿crees que aún es posible lo belleza en el arte? Depende de cuál con cepto de belleza quieras manejar.
Lo belleza de una Madonna. ¿Cuál Madonna?
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En toda obra de arte es necesario el misterio.
Lo Madonna de los Rocas, por ejemplo.
Quiere decir que la última palabra no la tiene la idea.
Sería interesante saber cómo se haría una M adonna hoy en día.
Bueno eso es una cosa que podemos debatir. La última palabra la tengo yo o el espectador o el sitio donde está la obra.
Siendo más radicales que Morinetti, me refiero o la posible belleza presente en lo violencia visual.
¿La obra habla por sí mismo?
Te refieres a mi obra. Mira lo más importante de mi obra es el humor. Lo demás es una lec tura que se hace de la capa literal de ella.
Debería.
El espacio de los museos ¿es suficiente poro exhibir uno obro o lo limito? No creo que sea limitante.
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¿Entonces lo obra que hoces sobre franelas, libros y calcomanías, que al parecer necesito salirse de los paredes es diferente o lo que exhibes en los museos? Sí, porque hay que tomar ciertas cosas en cuenta.
¿Hoy límites éticos en lo obro de arte? No hay. Si te dijera que sí, estaría yendo en conta de mi propia obra. Ese es el beneficio de trabajar con la idea... aunque también existe un peligro.
Entonces el artista no es responsable de lo que muestro. Por supuesto que hay una gran responsabili
dad con la idea. De lo que hagas tienes que estar claro y ser honesto.
Háblame del grupo con quien colaboras en México. Creative Community Seriusly I Swear (Co munidad Creativa En Serio te lo Juro). Me ha inspirado para muchas cosas. Es una agru pación de artistas quienes llevan a cabo una serie de actividades que pueden ser paralelas a su trabajo artístico. Hay gente que trabaja con moda, yo que trabajo como DJ, están los músicos de la banda Los Superelegantes. Hemos expuesto juntos pero lo que nos unió fue la energía de trabajo. De crear, de traba jar, de responder.
¿Te identificas o logros recibir los influencias de los grandes artistas venezolanos? Sí, ellos han sido muy importantes para mí desde un punto de vista centrífugo o sea para afuera. Desde un Reverón hasta un Renny Ottolina me han influenciado de una manera u otra. Sobre esa fuerza centrífuga pienso que nosotros los latinos somos más universales. Nos movemos en todas direcciones y asimi lamos todo. Además, las personas clasificadas por la cultura de las minorías quedan atra padas por el sistema. ■
LO:CAL Vísta de la Instalación
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Julio y su familia
Angela Bonadlez
LA M IR A D A el estereotipo que comúnmente suele acompañar la presencia foránea y del exotismo que emana a ojos de extraños, subyace la mirada del otro al otro, la de las culturas encontradas. Un poco por azar y otro tanto por obsesión, Angela Bonadiez se dio a la tarea de documentar, vía ensayo fotográfico, la cultura china en Venezuela. Una convocatoria en la prensa que anunciaba una próxima edición del Concurso Banco de Imágenes y que proponía -coincidencialmente- la inmigración como tema, fue una excusa más que suficiente para que el trabajo ya comenzado apelara por su continuidad. La obten ción del premio -ser uno de los tres portafolios seleccionados- le dio un final certero, aunque abierto a múltiples relecturas. Después de numerosos devaneos por restaurantes chinos de toda Caracas queriendo traspasar las fachadas que ocultan una cultura, pau latinamente fue encontrando a sus interlocutores. Primero fue Oni un cocinero de El Palmar que por no hablar casi español vio truncadas sus expectativas. Gracias al auge que en su momento tuviera el Hurtan Garden al exorcizar la movida nocturna a punta de comida china y toques de salsa, logró dar con Guillermo, el regente del local, quien le presentó a su
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gente. Finalmente sería Luis, el mesonero del Hunan, quien serviría de transición entre lo público y lo privado. Confiado y sin prejuicios primero dejó fotografiar a su familia fuera de su contexto habitual para luego abrirle las puertas de su austero hogar y develar su interior. Así entre amigos, conocidos o rostros simplemente familiares, fue posible el documento realizado - acercamientos como los llama Angelael cual podría verse como un periplo iniciado por los lugares comunes que envuelven al inmigrante chino promedio: restaurantes, tintorerías, negocios... para transitar de soslayo por los problemas culturales inhe rentes a la migración de un pueblo que a lo largo de este siglo, y ya por tradición cultural, se ha dado a la tarea de poblar los más heterogéneos rincones de la geografía occidental siempre guardando con celo su iden tidad y costumbres. Y si bien esta selección de imágenes, a juicio de su autora, no develan la totalidad de su aproximación, afirma que su continuidad descansa en el reverso de la moneda: los hijos de la tecnología, tecnócratas a ultranza, quienes pareciera no se distinguen a primera vista pero que deambulan por las calles de ésta y cualquier otra ciudad.
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E S T IL O SE ENCUENTRA EN LOS SIGUIENTES PUNTOS DE VENTA: Librerías zona metropolitana: Ateneo de Caracas, Monte Avila, Lectura, Suma, Washing ton, Nacho (Parque Cristal), Nacho (CCCT), Caurimare, Puntos y Comas, Los Pinos, Tock, El Pasillo UCV, Panorama, Tamanaco Libros, El Pasillo, Lectura Técnica, Winaday, Las Mercedes, Centro Plaza, Vizcaya, Arpegio, Almar, Chuao, Cumbres, Visión, Lea, Pensum, Americana. Interior: Imporli (Valencia), Clip (Puerto La Ordaz), Bellas Artes (Mérida), Universitaria (Mérida), Nacho Occidente (San Cristóbal), Book Magazine (Valencia), Sin Límite (San Cristóbal), Cultura (Maracaibo), Universal Book Shop (Maracaibo), El Estu diante (Barquisimeto), Moderna (Cumaná), Best Seller (Barcelona), El Carmen (Punto Fijo), Cultura (Valencia), Majay (Valencia). Cadenas de Librerías: Las Novedades del Bloque De Armas (más de treinta librerías en el territorio nacional). Fundación Kuaimare: Centro Simón Bolívar, Carmelitas, Plaza Venezuela, Chacaíto, Altamira, Aero puerto Nacional, Aeropuerto Internacional, Mérida, Cumaná, Maracay, Ciudad Bolívar, Barquisimeto, Valera, Maracaibo. Kioscos: Boulevard de Altamira (frente a la clínica Avila), Los Palos Grandes, Génesis de Colinas de Bello Monte. Galerías y Museos: Galería Ars Forum, Museo de Arte Contemporáneo de Caracas Sofía Imber, Museo de Bellas Artes, Galería Graphic CB-2, Museo Jacobo Borges, Sala Mendoza, Galería de Arte Nacional, Centro de Fotografía, Museo Alejandro Otero, Galería Leo Blasini, Museo de Arte Contemporáneo Mario Abreu (Maracay), Centro de Arte de Maracaibo Lía Bermúdez, Museo de Coro, Museo de Mérida. Tiendas: Entreacto (Teresa Carreño), Cinemateca (Tere sa Carreño), Fundación de Arte de Maracaibo (Zulia).En el Exterior: Colombia: Librería Lerner (Bogotá), Museo de Arte Moderno (Bogotá),Librería del Centro Colombo Ameri cano (Medellín). ■
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O U u Título: Sagratum Terra Medidas: 100 x 150 cm Colección: Alfredo Ron O. Fotógrafo: Charlie Riera
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Re s e ñ a s
FLECH AS A R CO FLASH ES ebrero, desde hace muchos años, es el mes de la feria de Arte Contemporáneo de Madrid. El evento, como comentábamos con Arturo Duelos durante esta reciente edición 1997, tiene un formato de medio de comunicación social: temporal -del 13 al 18 de febrero-, rápido -sólo seis días de espectáculo-, masivo -miles de miles de personas la visitan y millones de especta dores pasivos la reciben sin buscarla a través de todas las publicaciones, radio y televisión. Madrid es ARCO, ARCO invade Madrid y las colas del autobús que trans porta pasajeros hasta el periférico recinto ferial son kilométricas. Una vez en el lugar no existe recorrido sistemático que abar que todos ios stands sin desorientarnos y caer en el mismo sitio. Tampoco hay ca pacidad mental ni sensible para abarcar todas las infinitas piezas de esta super reunión. En la memoria de cada quien se van imprimiendo ciertas obras, aquellas con las que sin saber por qué nos identifi camos, nos perturban, nos gustan, nos lla man. Pero al fin y ai cabo el lugar es idó neo sobre todo para el que apuesta por adquirir alguna que otra nueva obra para su colección y para quien disfruta del es pectáculo. Una lectura más coherente del arte contemporáneo, entre tal cantidad, calidad y variedad de expresiones, se basa precisamente en la heterogeneidad multimediática propia de estos días. 212 galerías de Arte Moderno y Contemporáneo, gale rías Cutting Edge, galerías de Fotografía, galerías de edición y múltiples. Libros de Artistas, Arte Electrónico, cinco Colec ciones institucionales y Corporativas, re vistas, ediciones en Cd-rom, programas culturales, Latinoamérica en ARCO a través de 34 galerías. Programa de Encuentros en el Arte Contemporáneo según cinco ciclos, "Horizontes del Arte Latinoamericano", "Coleccionismo Corporativo, Institucional y Privado", "Aproximación ai Arte Elec trónico", "La función del Museo de Arte ante el siglo XXI" y "Jornadas de Estudio de Fotografía Contemporánea". Gran festín ai que todos quisieron acudir. Ciertos platos servidos destacaron por su curiosidad, anécdotas sobresalientes que coincidieron con nuestro humilde mirar y que recor damos a continuación sin desmerecer otras infinitas facetas que no dieron en este blanco.
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El proyecto de Chillida provoca taquicardias LATIDOS EN EL CORAZON DE TIN PAYA
La m o n t a ñ a de Tindaya, u b ic a d a en Fuerteventura, la más cercana a la cos t a a f r i c a n a de las islas c a n a r i a s habitadas.se revelóante Eduardo Chilli \ ^ da con todo su esplendor como n a tu raleza im p o n e n te a in te rv e n ir por el f a r a ó n ic o p ro y ecto del escultor. "He visto m o n ta ñ a s en Finlandia, Suiza y K< Sicilia, pero ninguna es como Tindaya", declaraba Chillida al periódico español El País en julio del 96, "es espléndida, s u r g e del mar, t i e n e u n a m a g n ífic a ubicación, unos fa n tá s tic o s a c a n tila I dos de basalto negro y una llanura por delante. He visto sus huellas prehistóri , cas y hasta me parece haber observado *■Ui.::: alguna similitud con mi firma en algu na de ellas. Quiero esa m o n ta ñ a y no estoy dispuesto a hacerle daño". El proyecto, síntesis de la obra del escultor, surge de la amistad personal y artística con Jorge Guillén, quien escribía en M as A llá "lo profundo es el aire" sobre cuya reflexión resultaron seis esculturas de granito tra bajadas desde adentro, tra ta n d o de introducir el aire dentro de la piedra. Más tarde surgiría la idea de trabajar dentro de una montaña. El proyecto de Chillida, creación entre el artista, ingenieros, geólogos y explotadores de la piedra, consiste en c re a r un e sp a c io c ú b ic o de 50x50 m e tro s a 80 m e tro s de profundidad con tres embocaduras, dos cenitales y una tran s versal que funcionaría como entrada al lugar, de 15 x15 m e tros cada una. Este elogio al espacio, que encierra la "frialdad de las formas en el calor de la tierra" busca además crear un canal de comunicación entre el hombre, habitante de las e n trañas geológicas con la luz exterior, generada ya sea por el sol o la luna, invitada de honor a través de las entradas supe riores. Este m a g n o p r o y e c to sin p r e c e d e n te s , realización suprema, quizá megalómana, del artista, dotaría a Fuerteven tura de una increíble obra de categoría internacional. Sin em bargo este "M onum ento a la Tolerancia" no es aceptado por todo el mundo. El stand de ARCO que exhibía maquetas, planos y am bientaciones de la obra proyectada era presentado por el Gobierno de Canarias en nombre de la Conserjería de Turismo y Trans portes, sus más acérrimos defensores. La noche inaugural de la feria de arte desfilaban con pancartas en las manos un grupo de ecologistas cuyos argumentos, compartidos por antropólo gos e historiadores, sostienen que la obra dañaría irremedia blemente el conjunto patrimonial del lugar. Y es que Tindaya, como es de esperarse, no es una m ontaña cualquiera. Explica el D epartam ento de Prehistoria, Antropología e Historia An tigua de la Universidad de La Laguna que en la cúspide de Tin daya existen en torno a 250 figuras de podomorfos grabadas en la roca que según los estudios arqueoastronómicos de in vestigadores del in stitu to de Astrofísica de Canarias tienen una orientación solilunar. Según ecologistas y catedráticos es absolutam ente incompatible el proyecto escultórico para cuya ejecución se necesitarían extraer 125.000 metros cúbi cos de roca, con la preservación del patrimonio arqueológico. Otro tema polémico es el relativo al tipo de explotación turística que implicaría la instalación de la obra en ese lugar, que si bien conforma un archipiélago cuya economía de pende fundam entalm ente del turismo, habría que cuidar que el espacio casi sagrado que propone el escultor contagie con el mismo espíritu el exterior de la zona. Sin duda si la obra en Tindaya está cargada de las fuerzas sobrenaturales que el artista descubre en ella, m ientras políticos y profesionales discuten sobre su realización, serán los espíritus quienes decidan su destino. '• . H ■^ • 'i',.
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Ars Forum y Alternativa, invitadas de ARCO VENEZUELA A DOS VOCES A pesar de los criterios anti-nacionalistas del curador de "Latinoamérica en Arco", Octavio Zaya, no dejó de lla marnos la atención que sólo dos gale rías venezolanas representasen al país con el mercado de arte más fructífero de todo el continente. Las agraciadas fueron Ars Forum y Sala Alternativa. La primera presentaba un stand uniper sonal protagonizado por la obra limpia y hermosa de R oberto O bregón. La larga y paciente meditación del artista a partir de la disección de una rosa, de tan tas rosas, origina su profunda in vestigación en el plano de lo real, lo simbólico y lo ideológico, siempre uti lizando el mismo elemento taxonómi co propuesto en diferentes soportes y técnicas. El espacio de Ars Forum en Arco, sensiblem ente m ontado, co n servaba la sobriedad poética de la obra de Obregón. Pétalos reates, de durasol, vaciados en caucho, montados sobre madera o papel, cada obra respiraba tranquila y espléndidamente el espa cio de cada pared. Además de la cali dad ysensibilidad de la obra de Obregón, el espacio de Ars Forum destacaba sin gularmente por su nivel de apuesta y criterio de montaje en el contexto de la Feria de Arte. Frida y Rosana, direc trices de la galería, recibieron mereci dos elogios. El resto de los artistas re-
O bregón, tie m p o y e sp a cio p a ra la reflexió n (arriba) / A p ó s to l p o r el p is o d e T h o m á s C phn (abajo)
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cuadros portables en cómodos y prácticos formatos cuyos estuches de plástico con asas convierten el objeto artístico en originales carteras. Del Diseño al Hecho..., instalación de Alfredo Sosa de infini tas posibles lecturas, invitaba al espectador a profundizar en ella co mo quien busca en el fichero de una biblioteca. Carlos Julio Molina llega a sus dibujos que le autorretratan en situa ciones cotidianas a través de un proceso performántico cuyo registro fotográfico es proyectado para lograr la serie de caricaturas finales. Perdomo, precursor de un estilo; Galarraga, expresión-explosión; Tagliafico, concepto y poesía. Otro artista criollo que se dejó ver y ver su obra en ARCO fue Alexander Apóstol. Dos de sus trabajos fotográfi cos copiados sobre azulejos reposaban en el suelo de Thomas Cohn Galería de Arte, y en el marco de las jornadas sobre fotografía Apóstol revisaba toda su obra y sus sin ceros, cotidianos, familiares e irónicos contenidos.
además a escala urbana y funcionando como museo le hacía cobrar una espectacularidad inigualable.
TODOS BEBEN COCA, TODOS PINTAN CO-CO
GUGGENHEIM BILBAO: LA MAYOR DE LAS ESCULTURAS En 1958, Frank Lloyd W right diseñaba el Salomón R. Guggenheim Museum en Manhattan. Otro arquitecto de los grandes, Frank Gehry ganaba en un concurso interna cional la autoría de la nueva gran obra de la Fundación: el Museo Guggenheim Bilbao que proyecta inaugurarse en 1997. Las instituciones vascas decidieron con este edificio la recuperación urbanística de la antigua zona industrial y portuaria de Abando-lbarra! "Estar en la curva de un río industrial cruzado por un gran puente que conecta el teji do urbano de una ciudad densamente poblada a la orilla del río con un lugar dedicado al arte moderno es mi idea
presentados por la galería estuvieron presentesen carpetas, para degustación de espectadores dedicados. Entre ellas figuraba el trabajo fo to g ráfico de Cristmeby Delgado, una joven andina que viajó a la feria patrocinada en parte por la Lotería del Táchira, enti dad regional que, al igual que la pren sa y la opinión pública tachiren se, apoyan incondicionalmente a la triun fante artista. El trabajo de Cristmeby parte de la fotografía para intervenirla ya sea mediante técnicas manuales o cibernéticas obedeciendo la carga psi cológica y existencia! que motivan sus imágenes. La desilucíón de la fotógrafa fue no verse representada en las virtuales paredes de la feria pero la de cisión de la galería estimulada por el comité seleccionador de ARCO de in cluir un solo artista significaba a la vez de un privilegio el sa crificio de los ausentes. La que sí viajó con su estela de artis tas fue Elvira Neri de la Sala Alternati va. Además de sus obras, le acompaña ron a la feria Eugenio Espinoza, Jason G alarraga, Clem encia Labin y Pedro Tagliafico. Los trabajos de Carlos Julio Molina, Félix Perdomo y Alfredo Sosa también conformaron la representación alternativa. En general la esquina de Elvira fue realmente atractiva, fresca, colorida, joven, atrevida. Vimos dete nerse en ella más de un especialista en arte seducido por el carácter de la selec ción y sus propuestas individuales. Clemencia Labin tenía además de sus experiencias pictóricas de gran formato.
de un paraíso", escribía Gehry, quien se inspiró, según cuenta, en la película Metrópolis (1926) de Fritz Lang y en las toscas superficies labradas de una cantera. En ARCO se exponía espléndidamente el proyecto de Gehry, suerte de gran barco revestido de piedra y sobre todo metal lleno de rampas, curvas y salientes que lejos de pretender aislarse del en torno, se adapta perfectamente al territorio industrial sobre el que se edifica. Scott Gutterman describe el edificio con las siguientes palabras: "Se accese a la entrada principal del museo descendiendo por una larga rampa escalonada. Cruzada la entrada hay un atrio m onumental, una referencia transatlántica al vacío masivo de Wright. El atrio de Gehry está rematado por lo que él llama 'la flor', una masa floreciente de formas cuya piel de metal evoca una sen sación de fuerza, mientras que los lucernarios y su forma desmate rializada sugieren ingravidez. Más allá del atrio hay dos niveles de galerías coronadas por lucernarios. En el extremo más oriental del museo se halla lo que el Gehry llama el 'alto lector', una estructura elevada y autónoma que, afirma el arquitecto 'no será un espacio funcional, pero tendrá una importancia urbanística crucial'". El proyecto de Gehry, en el contexto de la feria de arte, destaca ba como una escultura in cre íb le y com pleja que im ag in a rla
A r t C o - C o " , u n a obra p a r tic ip a tiv a en c o n s ta n te ejecu ció n
Se dice que Coca-Cola es el símbolo de nuestra civi lización, aseveración-que lamentablemente cuesta poner en duda. En ARCO contaba la excitante bebi da, en nombre de su Fundación española, con un stand que además de exhibir parte de la colección compuesta por obras de artistas españoles adquiridas en las precedentes ediciones de la feria madrileña, invitaba cada día al público asistente a intervenir el lienzo ART CO-CO, obra en continua transformación bajo las innumerables pinceladas a la que fue someti da durante los seis días de feria. La refrescante Fun dación española tiene como objetivo apoyar a la ju ventud del ibérico país a través de sus cuatro ramas operativas: Arte Contemporáneo, Música Sinfónica, Periodismo y Universidad de Vanguardia.
DE REHEN A SECUESTRADOR
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Cuando Carlos Runcie Tanaka comenzó a trabajar en La Espero, obra en barro compuesta por un numeroso grupo de seres en impacientes actitudes, aún no se le revelaba el verdadero sentido de su creación. La obra, casi finalizada, tuvo que aguardar el regreso de su au tor quien tras salir una noche a una recepción en la Embajada Japonesa del Perú, formó parte del grupo de rehenes secuestrados por el Movimiento Revolu cionario Tupac Amarú. Sólo fueron cinco eternos días los que Carlos Runcie tuvo que esperar cuando al fin le tocó enfilarse en el tercer grupo de rehenes por li-
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berar. Ocho horas de pie, uno tras otro, agradeciendo el poco valor político de sus pellejos. Carlos llegó a su taller donde le esperaban en fila sus seres an gustiados. Comprendió que eran sus propios rehenes y le encontró nuevo sentido a la obra, al arte, a la vida. Al segundo día de ARCO, Carlos terminaba de montar la obra: quince pequeños desesperados rodeados de paredes de vidrio en cuyas bases se en contraban expuestos en vitrinas de cristal copias del negativo portador de la única correspondencia que pudo hacer llegar el artista a su familia los días de encierro.
CUBA LE DIO UNA MANO A ARCO La revista de El Mundo y la Fundación Argentaría invitaron a todo el público asistente a ARCO a votar por la "mejor obra de la feria". La obra ganadora tiene cinco dedos, cuarenta compartimientos y tres autores: "La Mano Creadora" rea lizada por Los Carpinteros, un trío de artistas cubanos -Alexandre Arrechea, Marcos Castillo y Dagoberto Rodríguezque desde sus incursiones artísticas co mo estudiantes de arte trabajan en colectivo y con los materiales y herra mientas propias de la carpintería. La re vista cubana Loquevenga publicaba en el año 95, el texto de defensa de la tesis de "Los Carpinteros" como fueron bau tizados por el entorno mismo. "...Hemos hecho de la creación un juego, y para esta clásica tentación -característica del medio- tenemos una sola respuesta: nuestro estilo operativo, que convierte los problemas de la producción artística en mera diversión y que utilizamos co mo energía intuitiva en la construcción de nuestras ideas. Es por eso que en un principio creimos perdido el juego. En todo caso, si se termina, se comienza otro. La muerte de nuestro juego no es lo malo. ¡Peor sería perder las ganas!". Hoy Los Carpinteros son los triu n fa dores de ARCO e inauguraron el 14 de marzo una individual -bocetos, dibujos y piezas tridimensionales- en la galería Angel Romero de Madrid. "Construimos el puente para que cruce la gente, cons truim os paredes para que el sol no llegue".
Alejandra Pozo
IB ER O A M ER IC A C O N C E N T R O i i J X r Í ? ^ * l I U a * * * * Artistas Iberoamericanos se reunieron en L im a , ciudad de los Festiva les In tern acion ales de Lima dramáticos contrastes y guardiana de un rico tesoro cultural, para celebrar la designación de esta ciu abrió las puertas de casi cuarenta casonas coloniales, iglesias, dad como Plaza M ayor de la Cultura conventos, teatros y museos, para albergar en ellos lo mejor Iberoamericana para 1997. Por Venezuela del talento artístico iberoamericano en los Festivales In ter fueron in vita d o s el fo tó g ra fo Edgar nacionales de Lima, evento que convirtió a esta capital en el Moreno, el pintor Carlos Alberto Garda y punto de encuentro de la cultura de la región durante febrero el escultor Oscar Machado. y marzo pasados. Estos Festivales se crearon para celebrar la designación de Lima como Plazo Mayor de lo Cultura Iberoamericana, título que otorga la Unión de Ciudades Capitales de Iberoamérica a una capital de la región para que muestre durante un año las manifestaciones artísticas de esta comunidad y al mismo tiempo, dar a conocer su propia riqueza patrimo nial, cultural e intelectual. La seleccionada en 1995 fue Asunción, le siguió Buenos Aires en el '96 y el próximo año la anfitriona será Sucre, capital de Bolivia. Programados en tres etapas: febrero-m arzo, julio-agosto y octubre-noviem bre, estos Festivales son organizados por la Municipalidad de Lima, entidad que ha invitado a artistas de Iberoamérica para que visiten el Perú y muestren allí su talento, centrando su primera etapa en el movimiento plástico. Como los Festivales pretenden además reactivar el Centro Histórico de Lima, declarado Patrimonio Cultural de la Humanidad por la UNESCO, se habilitaron casonas nun ca antes abiertas al público y monumentos históricos como espacios culturales y así dar cabida a la primera avanzada de artistas provenientes de veintiún países.
Las primeras impresiones de Lima son quizás, el tráfico y el olor. En esta inmensa ciudad de ocho millones de personas que se desparrama sobre el océano Pacífico, abundan los taxis y las ventas de comida. En carritos ambulantes o en de cenas de restaurancitos que pueblan el centro de la ciudad, el nativo y el turista se topan con ventas de pollo en brasa con papitas fritas, anticuchos, suerte de pinchos o brochetas de corazón de res, y cebiche, plato nacional del Perú elaborado a base de pescados y mariscos, cocinado en jugo de limón, ají picante y cebollas. Lima Cuadrada, como también llaman al Casco Central, sumerge al visitante en un torbellino humano y motor, que navega locamente entre suntuosos palacios coloniales, pétreas iglesias de fachadas barrocas, amplias plazas y pintorescas calles -Jirones, para los locales-, sin perturbar la paz de sus fascinantes altares, conventos y misteriosas catacumbas.
El amplio edificio del Correo Central presentó una selección de los 400 estandartes realizados por artistas peruanos, con la realidad cultural, político y social de este país como trasfondo. A los pies de la enorme torre del Convento de Santo Domingo, bajo un techo machihembrado de más de tres siglos se exhibían los lienzos de cuatro pintores chilenos: Ser gio Lay, Malú Stew art, José Esteban Basso y Félix Lazo. Por su parte, la Caso Nicolás de Ribera mostró una de las exposiciones más completas del evento. Allí, el paraguayo Oswaido Salerno sorprendía con una impecable instalación de pañuelos de lino blanco bordados con números y coro nados con la frase Ne pás plier s.v.p. (no doblar por favor), compuesta por letras hechas de pan. Al frente, una decena de inconfundibles fotografías sepias con brillantes tonos blancos delataban al guatemalteco Luis González Palma. En seguida y con una sencillez de recursos e impecable factura, se presentaban las pequeñas y puras fotografías de la cubana M arta M aría Pérez. Nuevamente aparecía Félix Lazo con unos tapices de rojos intensos y ondulantes líneas am arillas, azules y verdes, rodeando una estructura geométrica central armada con grandes batatas y varillas de madera. Bolivia llevó el trabajo de Gastón Ugalde, quien también recurrió a tapices indígenas para intervenirlos con dibujos, pinturas y estacas o da gas de madera. La Coso Nicolás de Ribero presentó además a artistas de Ecuador, M éxico, Panamá, Puerto Rico y República Dominicana. Al lado del Palacio de Gobierno, en la Casa del Oidor, el colombiano Oscar Muñoz jugaba con el aliento del visi tante sobre láminas de metal y cubos planos con agua y objetos que se transformarían al evaporarse el líqui do. Una cuadra más arriba, el Convento de Son Francisco, custodio de tesoros artísticos de incalculable valor, entre ellos un inmenso techo abovedado de madera con inspiración mudéjar y las estrechas catacumbas, úni cas en esta parte del continente, exhibía una muestra de esculturas de artistas peruanos en homenaje a su tutora, la escultora Anna Macagno. La barroca Coso del Conde de Barbieri, antiguo solar construido en 1537 y reconstruido en el siglo XVII, a l bergó una completa muestra de instalaciones creadas por artistas de Brasil, Bolivia, República Dominicana y Venezuela. Finalm ente, la remodelada Cosa Grace fue un espléndido marco para la antología del peruano Em ilio Rodríguez Larraín, mientras que en el Museo de Arte Popular Riva Agüero se presentaba la extraordi naria exposición Ayocucho en Limo, un estudio de la imaginería de los artistas de esta región del Perú, resi
Los Carpinteros, dos d e tres, autores de la obra m ás a p laudida p o r el pú b lico : “La M ano Creadora
dentes en Lima. Recorrer más de cuarenta exposiciones, bajo el sofocante calor del verano limeño, resultó titánico y agotador, sobretodo cuando entre casona y casona, se encontraban iglesias, museos, plazas y restaurantes con comida típica peruana, que seducían y obligaban la parada para sucumbir ante los exquisitos platos de la picante gas tronomía de este país. Lima fue una digna anfitriona de tan variados artistas y propuestas. Los Festivales Interna cionales continúan en agosto con una serie de eventos musicales y de plástica local, para cerrar en el mes de noviem bre con la / Bienal Internacional de Lima.
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MALU STEWART (Chile) "Serie II Multitude" Acrílico sóbretela. Esta joven chilena se llevó a Lima una serie de pinturas con los tótems de la Isla de Pascua como p rin ci pales protagonistas y que en algunos casos parecían nacer o sur gir de grandes cactus o figuras vegetales. Las obras de Stewart esta ban elaboradas en su mayoría con m ateri ales tan diversos como papier maché, yeso, madera, pintura acrílica y óleo, desechosysemillas.formatosdesiguales, colores intensos en unas y ausencia de los mismos en otras. Desérticas y sen suales, estas pinturas impactaban por sus trazos y su desparpajo.
LINA KIM (B rasil) "Tanto". Plumas de ave,
cam isas de lino y m ateriales varios. La se n cille z y laboriosidad de Lina Kim. se destacó con un hermoso man to co lg an te, form ado por m iles de plum as blancas ilu minadas desde abajo con un b o m b illo . Fren te a este des cansaba un pequeño bulto de cu e llo s de camisa de hilo blan co sobre el cual re posaba una ramita de vainilla. Kim, descen diente de coreanos, presentó una in sta lación utilizando ob jetos cotidianos, que son parte de su c u l tura, transform ándo los visual y plásticamente para crear su propio y m uy c a ra c te rís tic o lenguaje.
EDGAR MORENO (Venezuela) "La Carga". Papel, cartón, yute, nylon y mecate. Moreno exhibió solo en una pequeña casa llamada la Triple "A". Para su ins talación recurrió a sacos de yute ata dos con mecates y cuerdas de nylon negro. La entrada de La Carga era una especie de laberinto de altos blo ques rectan g u lare s que daban al patio central de la casa. En sus paredes, bajo una luz 100 % natural, se mostraban una vein tena de im pecables fo to g rafías blanco y negro, de gran fo rm a to , con c a r gadores de profesión con crueles car gas al hombro como protagonistas y tomadas en la India, Nepal, Indone sia, México, Egipto y Nueva Guinea.
RICARDO M IGLIORISI (Pa raguay) "Viaje a las Cataratas".
IGNACIO ITURRIA (Uruguay) " También Tobi"
Toallas blancas, alfileres, pintura acrílica, platos de porcelana y materiales varios. En la planta baja de la acogedora ca sona del Museo de Arte Popular Riva Agüero, un poco escondido tras la ca fetería, el paraguayo Ricardo Migliorisi presentó una teatral instalación de toa llas blancas que colgaban con siluetasdecaimanes verdes pintados al frente y atrave sados con miles de alfileres, teniendo como fondo el azul intenso de las paredes. Viaje a las Cataratas surgió de la iconografía turística del Paraguay: las Cataratas del Iguazú, que consti tuyen uno de los lugares comunes más característicos de su im aginario na cional y patrimonial. Una instalación enérgica, de fino humor, nostálgica, crítica e inteligente.
Oleo sobre tela. 186 x 150 cm La vedette de la Caso Nicolás de Ribe ra. Iturria presentó una completa se rie de p in tu ras urbanas, donde re saltaban el negro y los tonos grises, m arrones y blancos. P in tu ras de planteam iento escenográfico, simé tric a s y arm oniosas, que se tra n s formaban frente al espectador. Fanta siosas, irreverentem ente absurdas y melancólicas. Casi planas, sin perspecti va, c u a d ri culadas por líneas espe sasen latela, cargadas de situ acio n e s tr a g ic ó m i cas y pro tagonizadas por"personitas" aso madas en las ventanas. Iturria captó en Lima sonrisas, m iradas de reojo, mucha curiosidad y sorpresa.
TOMIKO YAMAKAWA.
OSCAR MACHADO (Venezuela) "Jardín Interior".
El antiguo Convento de San Fran cisco sirvió de marco para la obra "Los Abuelitos" de la peruana Tom iko Y a m akaw a, quien ju n to a un grupo de a rtista s de este país, rin d ie ro n homenaje a su tutora, la escultora Anna Macagno.
Cemento, PVC, metal, pintura acrílica y silicón. En la Coso B a rb ie ri a M achado le correspondió uno de los lugares más in só lito s a nivel arq u ite ctó n ico de los Festivales: una sala barroca con a ltísim o s te ch o s ornad os en oro, pisos de madera y una extraña ven tana o teatina en lo alto de la m is ma. A llí dió vida a más de doscientas k
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PAULO CLIMACHAUSKA (B ra sil). "Anda". Madera, cera, yodo, vidrio y látex. En la Caso del Conde de B arbieri, C lim ach au ska m ostró una sala de p en etrante olor a cera para pisos, sembrada por palas de madera que se enterraban en brotes de pasta ro jiza, mientras que en las paredes col gaban vasos y catéteres médicos de látex que c h o rre a b a n yodo debajo de palabras escritas (camina, anda...) con este lí quido. Una in sta la ció n in te le ctu a l que pretendía mostrar la transferen cia de energía y la imantación de los elementos recolectados a su alrede dor, a través de un ejercicio de pen samiento que toma la práctica artís tica como una posibilidad de crear un sentido.
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m ariposas verdes tornaso l, grises y transparentes, que invadieron el es pacio, posándose en techos, pisos, paredes y p u e rta s. C om pletaba la instalación un elemento central rea lizad o en m etal, a modo de panal que sa lía del su elo . La luz n atu ral que entraba por el techo, com ple m entaba la atm ó sfe ra de esta in teresante y poética muestra. El Jardín Interior óe Machado era misterioso, tra n q u ilo , y ad ap tad o in te lig e n tem ente al espacio sin transform ar el lugar.
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Alfredo Graffe
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JO A Q U IN TO R R ES G A R C IA EN EL M BA l Museo de B ellas A rtes ad elan tó la m uestra del m aestro uruguayo Pero la intención principal de la muestra no era pedagógica, ni analítica, Joaquín Torres García, para hacerla coincidir con la visita oficial que el sino más bien emotiva: reproducir mediante una lectura evolutiva de su obra, presidente de esa nación realizara al país en mayo, lo cual no fue óbice parasu influencia en la de sus discípulos en su taller, el que diera inicio a la Escuela que el público pudiera revisar -esta vez no tanto de una manera analítica sino del Sur. de una manera especular, puesto que lo que se mostraba en la disposi más bien, integrada y sensible- la contribución que JTG realizara a la form a ción a la izquierda (las obras de la colección Adolfo Maslach) tenía resonancias ción de la mirada contemporánea, desde la propuesta constructivista. en las obras del ala derecha (Colección Cecilia Torres). La exposición contó con la curaduría de Federica Palomero y en ella se Resonancias que van desde lo genealógico, hasta lo compositivo, que ilustran deslindó la intenció n de re a liza r el espíritu del constructivismo como cosmovisión artística y como propuesta ética de entonces y ahora, en pro de la una genealogía de la formación del originalidad y la congruencia y de la afirm ación am eri c o n stru c tiv ism o como o b jetivo cana. Emoción despojada de gestualidad, de ethos teatral, principal, cosa que quedó resuelta si se quiere, doblemente articulada en el optimismo infati con una cronología bastante com gable del maestro, pero también en las relaciones intrínse pleta del m aestro y con la co lo cas entre las escrituras de su alfabeto constructivista y las cación, sin señalamiento concreto, cartografías del imaginario colectivo latinoamericano: la de obras de Malevich, Kupka y Moninfancia, el viaje, las huellas sospechadas de los ancestros, drian, entre otros, como in flu e n el trazo fuerte que sugiere las pulsiones y la apuesta -entre cias de corte iniciador del proceso sutil y rotunda- por la vida. constructivista.
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Carlos Delgado Flores
J o a q u ín Torres G a r d a . “C o n stru c tiv o con 5 c o lo r e s ”. 1 9 4 3 . Oleo so b re C artón.
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| \ I OS enfrentamos en un espacio expositivo con I \ gente anónima ai tiempo que como especta dores cuestionamos la razón de ser de una pieza de esta naturaleza. Las miradas de los personajes capta dos por la cámara de video de Gary Hili nos observan silenciosamente, como congelados en un falso "still". Este trabajo denominado \//eiver (Observador) co mienza por plantear la interrogante de quién es el observador -o de quién es la mirada-, y cuál es la na turaleza de su mirada. Hill contrató para este proyecto a 17 individuos de la calle, obreros que cobraban por el minuto de pose para la grabación. Desconocemos sus identi dades, pero nos muestran la palma de su mano y sus fisonomías corresponden a las categorías étni cas definidas por los norteamericanos como negros, hispanos y nativos am ericanos. ¿De quién es en tonces la mirada? ¿Acaso de los personajes emer gentes de un proyector o del espectador que se dispone a ser observado y devolver la mirada? La esencia semi tangible de estos personajes "aparecidos" se proyecta casi infinita en un tiempo ficticio que contiene su presencia enfocada ante
D EV O LV IEN D O LA M IR A D A A N O TA C IO N ES SO B R E la cámara, el tiempo de proyección y nuestro tiem po de observación. La fortaleza de estas minorías d esco n textu alizad as retratada por la cám ara de video se presenta en form a de grandes retratos vivientes -paisajes humanos- que devuelven la mi rada, quizá por vez primera. El tiempo del retrato está constituido por el tiempo de observación de la proyección. De pie y alineados en serie nos observan los curtidos rostros callejeros. No interactúan entre ellos y los separa una línea imaginaria divisoria mientras el espectador se sitúa en un plano exterior. La escala grandiosa de la proyección se acerca más al gran formato de la pintura y de la fotografía que al del video. Nos encontramos entonces ante el umbral de una identidad emergente definida por la naturaleza de la mirada (proyección-espectador-sujeto) y por el medio de proyección. Nuestra presencia y la de los
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otros es requisito indispensable para que el en cuentro suceda, para que la obra exista. Es quizá como un primer encuentro con alguien desconoci do a quien observamos y escrutamos para que des pués la historia comience a suceder.
Sara Maneiro Montiel
A rrib a : “H a n D H e a rD ”. 1 9 9 5 - 9 6 . F iv e -c h a n n e l V id eo In s ta lla tio n . C ortesía B a rb a ra G la d sto n e.
Izq u ie rd a : “V ie w e r ”. 1 9 9 6 . F iv e -c h a n n e l V id eo In s ta lla tio n view , detalle. B a rb a ra G la d sto n e G allery, N u e v a York. C o r f e s if l B a rb a ra G la d sto n e.
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ESPONTANEAM ENTE
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Carlos Sosa en colaboración con: Yitzbak Fowks Mana Teresa Fuentes Daniela Guglielmetti Marcos Jiménez Javier León Mana Emilia Miró Mariana Monteagudo Marcos Mujica Hermes Pérez Julia Zurrilla
ACLARATORIA Debido a las repetidas demandas por parte de los espectadores que han manifestado el deseo de disponer una mayor información respecto a esta exposición, hemos ideado este relato. Con vencidos de que siendo ésta la verdadera ver sión, arrojará más luz sobre las íntimas cone xiones que se cruzan entre estas obras. INTRODUCCIÓN Escenificada como una versión libre de posible alegoría del poder, pretende inmiscuirnos en el medio de sospechosos anhelos. Estas obras pujan por parecer personajes de un ambicioso play. Primero Ella...
¡COMO LA MUEVE! Dibujo. Desnudo elaborado con café so bre periódicos chinos, entelados sobre canvas y acabado a la cera caliente. "Aunque cree mere cerlo todo, su alma de papel tra n sfo r ma la noticia en una vano ilusión... Ociosa todo el dia suspira por su amor, su amor suspiro por ello y así sucesivamente" ¿C ausa esta posición una cu rio sa consecuencia?
¿INMORTAL AMOR PROPIO? Objeto. Espejo ovalado con inscripción. ‘A llí la sober ano suspira por su 0mor pero su amor cansado de tonto repetir se le gri to uno pesadez" ...Mis oídos van en bus ca de una pre gunta en el refle jo del otro, para así obtener una réplica de mi entendimien to. Del otro lado Ecos, fácil de reflejar, más difícil de digerir. Las aspirantes...
el poder o llegar o ser. Dóciles donce llas que al parecer utiliza la soberano para hacer cum plir sus caprichos. Aunque d istin ta s entre s í como el día y lo noche, o como el color y el frío defienden con un m ism o celo aquello cosa" ...Vamos tomados de la mano sin razón aparente, aunque el mando se me es capa, la memoria de su triunfo me ali menta en este tránsito sorprendente.
AGUJERO "Asomados ahora por este agujero podemos mirar más cerca, más" "Una vez dentro de la alcoba interior... y mientras más cerco más lejos. El es pejo repite lo dicho como un loro y el loro repite el espacio como un espejo..."
...Y MIENTRAS MÁS CERCA MAS LEJOS
In s ta la c ió n . B o te lla s susp end id as que contienen preguntas sobre hojas de uva de playa digitalizadas. En esta e sq u in a... veo a todos ir y ve n ir, cu rio so s leen en mis hojas nuevas preguntas. Luego, ios veo re tirarse como encubriendo el naufra gio de ideas fla to le n tas que nunca entenderán.
LAS SIN FONDO Señoritas: Miss July y Miss January Pintura industrial sobre tela. "Aspirantes que ambicionan algún día
¡AQUI ES! Instalación. Ilusión de un espacio de ra tonera compuesta de dos obras.
S a la M e n d o z a Este proyecto propuesto como seminario, ha contado con la participación de un selecto grupo de alumnos del instituto Universitario de Estudios Superiores de Artes Plásticas Armando Reverón.
1. EL GUISO Instalación. Formada por un ejército de niños encapsulados dentro de resina sintética y programados como chips con confites de torta. Los niños gritan: ¡Aquí es! ¡Aquí es! Sin deseo de poder ¿Qué? ¿Colearse o comer? 2. ¡AQUÍ ESI Objeto. Diversos materiales conforman la construcción de esta SUPERMODELO de carroza espacial, tirada por cuatro encantadores corceles Y ello... "En éxtasis pasea su beldad desnuda arrojando con fites a su agradecido público..."
SIEMPRE SIN FONDO Pintura industrial sobre tela. Bajo el tí tulo de: Pet of the Year. ‘Voluptuosa mascota que se nos ofrece abierto durante todo el año. ...Prístino territorio paro desear por siempre..."
...SI TAN SOLO. SOLO Pareja de afiches computarizados colo cados al frente del Pet of the Year. "Pretende representar el sueño ino cente amparado en el regazo de sus Madonnas. ...Si ton solo poder serlo y la soledad de haberlo sido. El, convertido desde ahora y para siem pre en Capitán Planeta, sueña con defender o los suyos. Ella, paralizada por el pudor quedó atrapada entre el querer y no poder serlo. Con burlo los demás niños lo lla man equivocadamente La Bobo E sa ." Ninja M etal, modelo exp erim ental estructurada para cum plir la misión que servirá de enlace entre la fantasía y la realidad.
LA VERDADERA BOBA ESA Instalación en proce so. Plafón de Blackout perforado, batea de madera cubierta con lona sintética, es pejos rotos, agua y aceite de transmisión.
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Ambientada con una grabación de un recreo de niños realizada por un niño. "Aunque pieza fundamental en toda esta historio, vive confinada en un oscuro recinto. Victimo inocente de las murmuraciones. Hoy con la razón perdida, no logro diferenciar entre lo de arribo y lo de abajo. Su m ente permanece sumida en una profunda confusión..." Pregunta por mis labores... Me hacen envejecer rápidamente pero me dis traen de las verdaderas luces. Con cualquier excusa me escapo para ir al bebedero, aquí me quedo mirando mi reflejo como una boba...
ME ATRAVIESA Y DESPUES ME EMPUJA Objeto. Escritorio de madera con las patas recortadas, ^ alma de goma espu ma, piel de vinil cubierta con vidrio, portarretratos ordena dos y nombre grabado en plástico ilum inado con seguidor. "Caído en d esg ra cio , fue a yer rey mimado de la cosa. ...N i su p ie tocaba el su elo n i su s caprichos encontraban peros. Atravesado hoy en el medio de vanas ambiciones, ostenta disminuido es critorio de empleaducho público. ...-Moñona veremos-, esquiva le con testo ella, y sabe siempre como aho gar con migajas sus plañideras que ja s. Solo se consuelo con lo s g ra to s recu erd os de su pasada gloria. ...Tiempo, que has chupa do el n écta r de su s s u s piros, no has tenido poder sobre sus encantos.".. Si tu v ie ra otra o p o rtu nidad, me mant endr í a fuera de mi alcance, sen cillo, realista, sincero.
Caracas, abril 1997
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LA INVENCION DE LA CONTINUIDAD • • o GALERIA DÉ ARTE NACIONAL
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a exposición de arte moderno y contemporá neo La Invención de !a Continuidad Ú3 la clave para su lectura en el título. Los curadores Luis Pérez Oramas y Ariel Jiménez presentan una visión, una "invención" de relaciones entre obras de la década Izq u ie rd a : M e y e r V a istn a n . "V erde p o r fu e r a , rojo p o r d e n tr o ”. 1 9 9 3 . del 70 y anteriores, y obras del 90, las cuales definen In sta la c ió n . M a te ria le s d iverso s. como "continuidades inatendidas" de la historia re ciente del arte venezolano. A b a jo : J e s ú s S o to . "P e n e tra b le ”. 1 9 9 4 . Para demostrar al público la existencia de las In sta la c ió n . E s tru c tu r a m e tá lic a y c in ta s c ilin d ric a s p lá s tic a s . continuidades, el recorrido es explícito. Comienza por los Caminos Contemporáneos (Salas 1, 2, 3, 4) tivism o, con las obras conceptuales donde se nos ofrece una visión antológica del tra de Espinoza y Fuenm ayor, y otras bajo de algunos artistas que han marcado un hito tie n e n menos se n tid o , com o en la para nuestro arte contemporáneo desde una ten c o n fro n ta c ió n de la obra de Juan sión consciente con la tradición constructiva que Iribarren y Alejandro Otero, más allá los precedió. Ellos son Víctor Luceno, Claudio Perno, del hecho obvio de la práctica de la Antonieta Sosa, H éctor Fuenmayor, Eugenio Es abstracción. Pero el concepto general pinóla, Sigfredo Chacón, Rolando Peño, Diego Barde la muestra y la argum entación y boza y Gego. Esta polémica selección, a primera creatividad de sus curadores no sólo vista, parece querer establecer quiénes fueron los es v á lid a , sino im p o rtan te , porque artistas más im portantes activos desde los 70, en profundiza en el a n á lisis e h is to ri cuyo caso resultaría incom pleta. La intención es zación de nuestro arte. demostrar cómo las obras de estos artistas presentan La exposición demuestra la exis elementos de continuidad entre el arte del pasado y tencia de una profunda relación en el presente, y nos conducen, en el contexto de la ex tre el arte de los 70 y el de los 90, que posición, hacia la teoría fundamental de la muestra. excluye los 80 porque la obro de los La Invención de la continuidad se titula la se más jóvenes artistas venezolanos (y de diferentes técnicas y estilos, en una pequeña sala de la GAN a lo gunda parte del recorrido, (salas 5, 6, 7, 8, 9, 10), en esto siguen uno tendencia que es largo de 1996. definida en el catálogo como Uno selección de hoy internacional) es que su obro se En la revista E S T IL O No. 30 apareció publicada una selección artistas en lo consolidación de lo madurez de su encuentra, en espíritu, mucho más de a rtista s que, según el c rite rio de un grupo de curadores, trabajo (..Jcuyo obro puede interpretarse como uno cerco de las generaciones de los años definirían el arte de los 90. Este método de historización por dé continuidad confrontado con la de los m aestros sesenta-setenta que de sus predece cadas, que tanto éxito tuvo en la exposición Los 80. Panorama de consagrados de nuestra modernidad (...). Esto con sores inm ediatos, los neoexpresiolos Artes Visuales en Venezuela (GAN,1990), arroja resultados con tinuidad, que es simplemente la permanencia de lo nistos y postmodernistos de los años cretos y es de fácil lectura. De ocasionar polémicas, suele ser por la dinámico creativa, tiene dos vertientes fundamen ochenta. selección más que por el concepto. Como todo sistema tiene ven tales: uno vertiente antropológica, en la que los Entre las co n tin u id ad es in v e n tajas y desventajas, entre otras que no podemos esperar el final de artistas formalizan problemas referidos al espacio tad as, alg u n as tom an c a rá c te r de cada década para indagar en el arte del pasado reciente o de! pre humano y o lo habitabilidad o problemas referidos certezas. Una de ellas es el tratam ien sente. La exposición de Los 80 marcó una pauta, y es reciente al cuerpo, al género y o la sexualidad, y una ver to del Avila como concepto plástico mente que aparecen nuevos planteamientos teóricos para la his tiente óptico, en lo que los a rtista s form alizan inag o tab le, que marcó el paso a la torización y análisis del arte contem poráneo. La exposición El problemas referidos a la percepción visual y o su modernidad en las obras de la Escuela mirar de lo mirada (GAN, 1997) hizo un esfuerzo en este sentido, transcripción plástico o problemas referidos a lo de Caracas y que reaparece en obras presentando una visión que se alejaba de los esquemas conven construcción, o lo rememoración y o lo percepción contemporáneas, dentro de un con cionales, y proponiendo una lectura del arte venezolano basada en del paisaje. Com parten las salas m aestros de la cepto diferente de paisaje, cuyo análi tres metáforas, apoyándose a nivel teórico en el estu modernidad (Manuel sis lleva a los curadores a definir un dio de textos filosóficos y científicos y en la creatividad Cabré, Pedro Angel interesante gesto de nuestra contem de un equipo de investigadores de diferentes disci G onzález, A rm an poraneidad: lo mirado opaco sobre plinas. Al igual que la exposición que nos ocupa ac do Reverón, Alfredo los cosas. Evidenciamos la presencia tualmente, El mirar de lo mirado no dió resultados de Boulton, Alejandro constante del constructivism o, res fin itiv o s ; form a parte de la discusión teórica sobre Otero, Jesús Soto, pondiendo en cada momento a dife nuestro arte y su historia, que continúa abierta en el Carlos Cruz Diez) y ar rentes contenidos y nociones de un presente. Siguiendo el recorrido de La Invención de la tistas contem porá país, y reapareciendo en la obra de los Continuidad llegamos a la sala 11 y los pasillos de la neos (Meyer Vaisman, artistas más jóvenes. Menos evidente GAN, donde se presentan obras de jóvenes artistas Roberto Obregón, Os es la existencia de una corriente de contemporáneos cuyas obras parecen resonar a la luz car Machado, Sammy arte antropológico representada, en de los pistas formales y temáticos de lo contempo Cucher y Anthony Atre otras obras, por unas descontexraneidad y de su hipotética continuidad. Los artistas ziz, José Gabriel Fer tualizadas muñecas de Reverón. son: Magdalena Fernández, Franco Contreras, Juan nández, Juan IribaLas inquietudes a lasque responde Araujo, Luis Molina Pantin, Mauricio Lupini, Alessandro rren, Alfred Weneesta exposición son actuales y están Balteo, Myieen Gutiérrez, Dulce Gómez, Luis Romero, moser, José Antonio parcialmente respondidas. El público, Diana López y Alí González. Hernández Diez y sensibilizado, comienza a jugar a las La Invención de la Continuidad no arroja resultados Memo Vogeler). Estas M agdaJena F ernández, " 1 1 1 9 9 7 ”. continuidades en lugar de a las rup concluyentes. Se puede apreciar como un experimento, que abre confrontaciones re 1 9 9 7 . In sta la ció n : P V C y m adera turas o divisiones temporales. La In nuevas vías para la lectura del arte venezolano, entendiéndolo flejan el interés del p in ta d a . vención de la Continuidad complecomo más rico y complejo de lo que parece a primera vista, o de curador Pérez Ora jiza nuestra mirada. como lo ha tratado su propia historia. Algunas de las relaciones mas, quien hizo lee-
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turas cruzadas de obras del pasado y del presente.
nos parecen posibles y llenas de sentido, como la del construc-
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Sonia Casanova
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u b l i c a c i o n e s
el malpensante. Pjc^(;tpx;
Lecturas paradójicas.
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Hace apenas unas semanas asistía junto a Kira Kariakin al / Encuentro Iberoameri cano de Revistos Culturales que se celebró en Bogotá. Ella representaba a E S T IL O y yo a Imagen. Participaban unas 10 publicaciones colombianas, entre las cuales so bresalían Número; 91.9 (Javeriana Estéreo): y por supuesto, el malpensante. Por Es paña estuvo El Matador. Por México Artes de México. Por Argentina Diario de Poesía. Había muchas más de Latinoamérica y España, pero en el paisaje de la ima ginación puede decirse que las nombradas son de mi mayor interés, aunque estos apuntes van por el malpensante. Cuando se hace una revista sobre arte, literatura y pensamiento, por lo general existen dos caminos: se asume como un producto elitesco, o se concibe bajo la dic tadura del didactismo (valga la cacofonía). Lo primero es honesto. No se intenta engañar a nadie, se trabaja para un público a quien no se está tratando de con vencer para que adquiera nuevos hábitos de lectura. De lo segundo resulta una edición mediocre, banal y muy pavosa, puesto que la cultura es un asunto difí cil de traducir. Se aprende leyendo lo que hay que leer, viendo el teatro que hay que ver, escuchando lo que hay que escuchar. Los editores de el malpensante están asumiendo uno de los más difíciles riesgos, pues llegar a un tiraje de 15.000 ejemplares sosteniendo la más al ta calidad literaria, en un país tercermundista, no es cosa fácil. Hasta ahora se han publicado cuatro números, cuyas características no son difíciles de descubrir: Textos bien seleccionados, de todas las épocas, siempre de una vigencia inusitada. Diseño muy contemporáneo, muy de mogazine, pero tan sobriamente alegre que invita a la lectura, el malpensante nos seduce, se autopropone, exhibe su corporeidad volup tuosa, viciosa, así como ha de ser su lector; ya que si la escritura es cuerpo, la lectura ha de ser su amante perfecta, pues da y toma. En relación a la actualidad de los textos que ofrece, de haberse publicado después del congreso de la lengua recientemente realizado en México, la Corta erudito XXXIII óe Benito Feijóo (el m alpensante N°1), bien podría interpretarse como una respuesta a la polémica suscitada por García Márquez en torno a la reinvención del castellano. En el mismo número tropezamos con los Consejos o la juventud de Mark Twain, que en lugar de moralizar desmitifican el mundo de las falsas buenas costumbres. Aunque su mejor lección es, después de todo, lo delicioso de su escritura. En El podre de mis hijos, Antonio Ca ballero aborda el mundo contemporáneo nacional desde el tema de la violencia sexual, no obstante desmitificada. Propiciar la incomodidad en una so ciedad todavía obviamente conservadora, es una actitud sana y responsable, el malpensante se alimenta de la controversia, incita al cuestionamiento de las certezas; propone lecturas paradójicas, desestabilizadoras, inquietantes y encojonadoras. Se propone como un interlocutor y se responsabiliza por los textos publicados en sus páginas, al contrario del común de las revistas. Recibe, publica y responde correspondencia. El correo de el malpensante es una es pecie de termómetro que ayuda a interpretar el estado del pensamiento medio contemporáneo colombiano. Mario Jursich, su editor, nos decía que a el malpensante le importa menos la posición política o moral de los textos que publica que su calidad literaria. Y es que la literatura y la creación son el único campo en el cual es posible sustraerse de la tiranía del mundo social. No importa si el comandante Marco es justo. Im porta, en términos literarios, si es poeta o no. Quebrar las bases del sentido común, banal y ficticio de las mayorías es responsabilidad de las minorías. Así hay que en tenderlo en esta posmodernidad desbordada de fanatismo. Que un lector de el malpensante reaccione contra una crítica formulada a la calidad literaria del co mandante Marcos, será una victoria sobre la inercia del razonamiento cotidiano de los teleadictos de los noventa.
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En su número 4 encontraremos unas Palabras inoportunas, cuento del neoyorkino Paul Bowles; algunas cartas de Baudelaire; un asombroso y polémico texto acerca del fumar, de Richard Klein (Cornell University); y Tradiciones en salsa verde, crónicas bolivarianas subidas de color, del peruano Ricardo Palma (1833-1919); poe mas de Ramón Cotey otros textos, en su mayoría beligerantes. En el malpensante podemos leer también a Susan Sontag, Salman Rushdie, Claudio Magris, Atila Karlovich, Ana Lydia Vega, a los venezolanos Blanca Strepponi, Silda Cordoliani y An tonio López Ortega, entre muchos. M a ru ja D ag nino
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Galería de Arte - Florida. Av Don Bosco # 24, Qta Castillete; La Florida Caracas - Venezuela (58-2) k Teifs: 743389-7313516
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