Balanço Social (2011) - Instituto Paulo Freire

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ARITANA ROBERTO QUEIROS DE ANDRADE GABRIELA ROCHA RIBEIRO KARINE DOS SANTOS BARBOSA MARCELLA DORATIOTO NATASHIA MIDORI KITAMURA VANESSA SAYURI FUGIMOTO

PRODUÇÃO EDITORIAL 5º SEMESTRE 2012

Caminhar Juntos

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Caminhar juntos

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Sumário 07 | Carta de apresentação ou Carta do presidente 09 | A leitura no Brasil 11 | As razões da leitura 13 | Os níveis de alfabetização 15 | O livro no Brasil colônia 16 | A influência da família real 17 | O livro como objeto cultural 18 | Cidadania 19 | Sobre o Instituto Paulo Freire 29 | Organograma do Instituto Paulo Freire 31 | Projetos área de Educação Cidadã 39 | Projetos da área de Educação Popular 45 | Projetos área de Educação de Adultos 51 | Parceiros

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EQUIPE DIRETIVA DA SEDE CENTRAL Moacir Gadotti Presidente de Honra do Instituto Paulo Freire Ângela Antunes Presidente Alexandre Munck Diretor Administrativo-Financeiro Francisca Pini Diretora Pedagógica Paulo Roberto Padilha Diretor de Desenvolvimento Institucional

Razão Social: Instituto Paulo Freire CNPJ: 69.270.486/0001-84 Endereço: Endereço da Sede Central Rua Cerro Corá, 550 1º Andar - Sala 10 - Cep 05061-100 T: 55 11 3021 5536 F: 55 11 3021 5589 www.paulofreire.org ipf@paulofreire.org

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Nossas Redes Sociais Virtuais: www.cidadaniaplanetaria.org.br www.municipioqueeduca.org www.unifreire.org facebook.com/paulofreireinstitute twitter: @instpaulofreire Outros endereços do IPF: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire editora@paulofreire.org livraria@paulofreire.org Centro de Referência Paulo Freire crpf@paulofreire.org

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Carta de apresentação As ações do Instituto Paulo Freire representam uma luta de 20 anos pela garantia do direito à educação e democratização do acesso a leitura. Através de projetos de formação inicial e educação continuada, distribuídos em três grandes áreas de atuação: Educação de Adultos, Educação Cidadã e Educação Popular, tem por objetivo assegurar a qualidade social da educação norteado pelos princípios da autoorganização, trabalho coletivo e respeito a diversidade de culturas. A transparência é valor essencial na atuação do Instituto Paulo Freire, dessa forma a prestação de contas e esclarecimento dos serviços prestados à sociedade são fundamentais, sendo tambem dever das Ongs para com os cidadãos a fim de cooperar com a democracia.

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A leitura no Brasil Ler é um processo amplo que não compreende apenas a decodificação de símbolos, mas requer a análise e compreensão da informação que se transformará posteriormente em conhecimento. É a partir do hábito da leitura que nos desenvolvemos intelectualmente e assim aumentamos nossas perspectivas de crescimento e inclusão social. A frase de Monteiro Lobato: “um país se faz com homens e livros” evidencia a importância do livro. Conforme aumenta o nível de contato e de prática do brasileiro com a leitura, o seu enriquecimento pessoal e social também será maior pelo fato do conteúdo da leitura ser compartilhado.

De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2011), o brasileiro lê em média 4,1 livros por ano, destes 2,1 são lidos inteiros e 2,0 são lidos em partes. (Instituto Pró-livro – Retratos da leitura no Brasil 2011)

O Brasil ainda é um país de poucos leitores. Considera-se leitor aquele que leu um livro dentro do período de 3 meses anteriores à pesquisa, neste parâmetro a pesquisa demonstrou que são lidos 1,85 livros no total, 0,82 em partes e 1,03 inteiros.

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Na relação de atividades que os brasileiros mais gostam de fazer em seu tempo livre feita pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil - ler (jornais, revistas, livros, textos na Internet) ocupou a 7ª posição, com o decréscimo de percentual de 36% na pesquisa realizada em 2007 para 28% em 2011. Os maiores percentuais de leitores estão nas classes B (29%) e C (52%), no

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entanto os maiores índices de não leitores também estão na classe C (50%) e D/E (32%). No que se refere à distribuição geográfica, 43% dos leitores estão na região Sudeste e 29% no Nordeste, especificamente no interior (52%), já nas capitais o índice é de 29%. Os não-leitores também se concentram em sua maioria nessas regiões, no interior 66% e na capital 22%.

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As razões da leitura Quanto ao acesso, 67% afirmam existir bibliotecas na cidade ou bairro, sendo 71% destas de fácil acesso e 20% de difícil acesso. Já 18% afirmam não existir e 15% não sabe se existe. O perfil social dos usuários das bibliotecas são principalmente as classes A/B (36%) e a maior parte pertencente à classe C (50%). Apenas 7% dos entrevistados utilizam frequentemente a biblioteca, enquanto 73% não usam. Em relação ao tipo de biblioteca, 64% frequentam bibliotecas escolares e universitárias e 50% bibliotecas públicas.

O desinteresse representa 78% da principal razão para estar lendo menos do que já leu, o acesso com 4%, destes, metade afirma que o livro é caro.

Em virtude do baixo índice de usuários das bibliotecas, a pesquisa questionou os fatores que influenciariam sua maior utilização, 20% responderam ter mais livros novos, no entanto 33% responderam que nada o faria frequentar a biblioteca. Esses dados refletem não apenas a falta de interesse em frequentar as bibliotecas, mas a falta de interesse dos brasileiros pela leitura.

(Instituto Pró-livro – Retratos da leitura no Brasil 2011)

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A pesquisa avaliou as razões que levaram os entrevistados a não terem lido nos 3 meses anteriores à pesquisa, a maioria (53%) alegou falta de tempo e 30% respondeu não gostar de ler ou por desinteresse. Foi avaliado também quais as dificuldades do leitor, 43% não têm dificuldade nenhuma e 20% não tem paciência para ler.

Por outro lado, devemos levar em consideração outros dois agentes responsáveis pelo desenvolvimento do gosto pela leitura: a escola e a família. Na pesquisa, professores são os maiores incentivadores da leitura (45%), seguidos da mãe ou outro responsável feminino (43%).

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Os níveis de alfabetização O INAF - Indicador de Alfabetismo Funcional classifica 4 níveis de alfabetização: os analfabetos absolutos e os alfabetizados em nível rudimentar que fazem parte do grupo de analfabetos funcionais; e os alfabetizados em níveis básico e pleno que constituem o grupo de alfabetizados funcionalmente. Os dados da pesquisa de 2009 revelaram que Quanto ao nível pleno, que contempla aqueles que têm o domínio da escrita e leitura, que não apresentam restrições para compreender e interpretar textos, e além das habilidades textuais, possuem domínio da matemática, dos que cursaram alguma série ou concluíram o ensino médio, apenas 38% fazem parte desse grupo fazem parte desse grupo. No ensino superior corresponde a 68%, o que era de se esperar um percentual de 100% tanto para o os concluintes do ensino médio como para o ensino superior.

Em uma população com idade de 15 a 64 anos, 28% são analfabetos funcionais, destes, 7% em nível absoluto e 21% em nível rudimentar. Os alfabetizados funcionais correspondem a 72%; 47% em nível básico e somente 25% em nível pleno. (INAF - Índice de analfabetismo funcional 2009)

Os níveis de alfabetização também se relacionam aos níveis sociais, a pesquisa

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mostrou que o analfabetismo funcional é predominante em familias com renda de até um salário minimo, sendo 20% pertencente ao nível de analfabetismo absoluto. Enquanto o alfabetismo pleno, predomina nas famílias com renda familiar acima de cinco salários minimos.

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O incentivo por parte da família também é de suma importância, dos 89,8 milhões de não leitores, 63% disse que nunca veem ou viram a mãe lendo. Dos 47 milhões que receberam livros de presente, 88% disseram que foi importante para incentivar o gosto pela leitura.

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O livro no Brasil colônia Os habitantes do Brasil Colônia só tinham acesso ao livro ao importarem-no de Portugal e enfrentavam uma série de trâmites burocráticos e censura lusitana. Esse sistema hierárquico acabou por privar o Brasil de um contato mais precoce e mais próximo com o texto impresso; o que não impediu que alguns comerciantes, religiosos e eruditos criassem seus próprios mecanismos de aquisição ou fossem pacientes com todas as etapas de importação, com o objetivo de trazer para a colônia histórias e clássicos de sucesso na Europa. Outro grande impedimento do acesso aos livros pelos habitantes da colônia foi a questão do gênero. Segundo El Far (2006), se para os homens, o acesso à educação constituía um privilégio, as mulheres, reservadas ao espaço doméstico por conta de rígidas regras morais da época, tinham uma dificuldade muito maior, uma vez que era costume dos pais e maridos dessa sociedade tão patriarcal proibi-las o acesso à educação.

Algumas décadas antes de o Brasil ser descoberto, Johann Gutenberg dava um novo impulso aos trabalhos de impressão com a invenção dos tipos móveis. Depois disso, as tipografias europeias, até então acostumadas a imprimir textos utilizando uma matriz única feita de madeira ou metal, começaram a fabricar tipos móveis feitos de chumbo fundido. Esse novo método garantiu uma redução nos custos e, ao mesmo tempo, rapidez e flexibilidade na elaboração do livro. Pouco a pouco, as obras escritas por intelectuais e homens de letras em geral ganharam uma arena de repercussão capaz de ultrapassar com mais facilidade fronteiras geográficas e culturais. (EL FAR, 2006, p. 10)

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A influência da família real D. João VI fundou, no dia 13 de maio de 1808, a Impressão régia, inicialmente, com o objetivo de divulgar documentos oficias da Coroa. Como mecanismo de controle e censura do montante de textos impressos que entrava e saía dos portos brasileiros, o governo atribuiu à Mesa do Desembargo do Paço a função de fiscalizar os títulos à venda e a fidelidade das impressões. Aos poucos, o livro passou a ser não só objeto cotidiano na vida da corte, como passou a ter importância fundamental para o processo de civilização do país. Depois de instalada, a Real Biblioteca passou a acolher grandes doações. Mesmo com a volta de D. João VI para Portugal, o que viria a ser denominada a Biblioteca Nacional, em 1876, permaneceu no Rio de Janeiro, como representante de um bem simbólico para uma nação rumo à civilização.

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A chegada da família real portuguesa aos trópicos desencadeou uma série de mudanças e progressos em nosso país. Fugindo das tropas de Napoleão, que naquele momento invadiam Portugal, D. João VI escolheu o Brasil como sede do Estado português. Com ele, todo o aparato administrativo e burocrático do governo – com seus altos funcionários, servidores da casa real e membros seletos da nobreza – tomou o mesmo rumo, instaurando no Rio de Janeiro o terreno necessário para suas atividades. (EL FAR, 2006, p. 15)

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O livro como objeto cultural O crescente mercado do livro impresso passou a atrair livreiros e tipógrafos estrangeiros, como o francês Pierre Plancher e o jovem comerciante Eduardo Lammert. Em 1844, chegou ao Brasil também Louis Baptiste Garnier com seu grande estoque de livros, que chamou imediatamente a atenção da elite letrada brasileira. Pedro da Silva Quaresma foi outro brasileiro que soube aproveitar bem as oportunidades oferecidas pelo texto impresso neste período. Pedro Quaresma investiu na literatura infantil, numa época em que ela ainda era inexistente. Editou também manuais práticos que ensinavam desde habilidades profissionais à receitas culinárias. Os livros, agora, não mais eram restritos às camadas mais abastadas da sociedade; o que permitia que pessoas advindas das camadas mais baixas tivessem acesso ao texto impresso, agora tratado como instrumento de passatempo e diversão.

Sob o título “Livros baratíssimos” ou “Tudo de bom e barato no treme terra e terror dos careiros”, Pedro Quaresma divulgava listas e mais listas de obras dos mais variados gêneros da literatura. A partir da década de 1890, ele mesmo começou a editar. Já que livreiros como Garnier e Lammert faziam fama com seus volumes bem encadernados e autores renomados pela crítica da época, Quaresma, com o objetivo de conseguir um lugar ainda pouco explorado no mercado editorial carioca, resolveu apostar na publicação de livros baratos e, ao mesmo tempo, de leitura fácil e atraente. Nesse viés, lançou à luz uma literatura bastante variada, autores ainda desconhecidos e narrativas que chegaram a alcançar tiragens surpreendentes no decorrer de sucessivas edições. (EL FAR, 2006, p. 25)

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Cidadania Os direitos do cidadão podem ser divididos em civis, políticos e sociais. Os direitos civis garantem a liberdade individual em relação ao Estado, ou seja, a livre escolha sobre os rumos da própria vida, bem como a igualdade de condições perante as leis. Os direitos políticos referem-se à participação do cidadão na administração da sociedade, a sua atuação no Estado e na vida social. Já os direitos sociais relacionam as necessidades básicas do ser humano, entre elas, saúde, habitação e educação.

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. (Lei LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 - Capítulo IV Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer)

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Sobre o Instituto Paulo Freire O Instituto Paulo Freire (IPF) surgiu a partir de uma ideia do próprio Paulo Freire no dia 12 de abril de 1991. Ele desejava reunir pessoas e instituições que, movidas pelos mesmos sonhos de uma educação humanizadora, pudessem aprofundar suas reflexões, melhorar suas práticas e se fortalecer na luta pela construção de um outro mundo possível. A fundação oficial do IPF se deu em 1º de setembro de 1992. Desde o início, Paulo Freire acompanhou todos os momentos dessa história: apresentou nomes, participou da discussão do Estatuto e da definição da linha básica de atuação e, após sua fundação oficial, tomou parte nas principais decisões e sempre contribuiu com suas valiosas e esclarecedoras reflexões sobre os projetos desenvolvidos. Atualmente, considerando-se Cátedras, Institutos Paulo Freire pelo mundo e o Conselho Internacional de Assessores, o IPF constitui-se numa rede internacional que possui membros distribuídos em mais de 90 países em todos os continentes, com o objetivo principal de dar continuidade e reinventar o legado de Paulo Freire.

Nossa missão O que nos move é a utopia de construir a cidadania planetária, a planetarização, combatendo a injustiça, a desigualdade social, cultural e qualquer tipo de violência, de preconceito e de exclusão, educando para a transformação, à luz de uma nova cultura política inspirada no legado freiriano, que privilegia a escuta, o diálogo e promove uma vida sustentável e humanizadora.

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O que e como fazemos Desenvolvemos programas e projetos de assessoria, de consultoria, de pesquisas, cursos de formação (presencial e a distância) e acompanhamento, orientados pelas dimensões socioambiental e intertranscultural, constituindo três áreas: Educação de Adultos, Educação Cidadã e Educação Popular. Não deveríamos destacar outras áreas de atuação, mesmo que não tenham a mesma evidência, como por exemplo, tecnologia da informação, educação a distância, comunicação, memória etc? A Área de Educação de Adultos, além de desenvolver estudos e pesquisas, oferece consultoria e/ou assessoria para a implantação de Movimentos de Alfabetização (MOVA); para a formulação e implantação de planos estaduais/municipais de Educação de Jovens e Adultos (EJA); realização de Reorientação Curricular de EJA (Receja); formulação e implantação de planos estaduais de educação em prisões; realiza cursos e oficinas pedagógicas de formação inicial e educação continuada, presencial e a distância, para educadores de jovens e adultos das redes municipal e estadual, de ONGs e Movimentos Populares; elabora subsídios didático-pedagógicos na área de EJA (materiais impressos, como cadernos de formação para educadores e educandos, materiais em DVD, formação por meio de programas radiofônicos etc.) A Área de Educação Cidadã oferece consultoria, assessoria e cursos, presenciais e a distância, de formação inicial e educação continuada, oficinas e palestras sobre: Planejamento Dialógico, Projeto Eco-Político-Pedagógico, Fortalecimento da Gestão Democrática, Formação de pais e familiares, Colegiados Escolares, Progressão Continuada, Ciclos e Avaliação Dialógica, Leitura do Mundo, Currículo Intertranscultural, Pedagogia da Sustentabilidade, Plano de Educação Municipal, Avaliação Educacional Dialógica das redes municipais e estaduais de educação. A Área de Educação Popular tem por objetivo desenvolver estudos, pesquisas e formação em Educação Popular, orientados pelos referenciais teórico-metodológicos freirianos, contribuindo com o desenvolvimento de uma consciência crítica, que desvele e supere a realidade opressora, de forma conjunta com as organizações

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populares e movimentos sociais. A Educação Popular oferece assessoria e cursos, presenciais e a distância, de formação inicial e educação continuada, oficinas e palestras sobre: Orçamento Participativo, Formação de Educadores Populares em Saúde, de Educadores Populares em Direitos Humanos, Formação de Conselhos Gestores etc. Para melhor cumprir sua missão institucional o IPF criou quatro Instituições Mantidas: • Editora e Livraria Instituto Paulo Freire que tem por finalidade publicar, distribuir e comercializar, sem fins lucrativos, material de qualidade e relevância científica, cultural e didática; • Casa da Cidadania Planetária, com o objetivo de desenvolver projetos e participar de fóruns de discussão e mobilização social - locais, regionais, nacionais e internacionais, tendo como principal desafio contribuir para a construção da cidadania planetária, ativa e crítica, em diferentes espaços educativos, na perspectiva de uma cultura de sustentabilidade; • Centro de Referência Paulo Freire, que se constitui num espaço de estudo, pesquisa e documentação de e sobre Paulo Freire, com bibliotecas que pertenceram a Paulo Freire e inúmeros registros audiovisuais, manuscritos e outros documentos disponíveis ao público interessado; • UniFreire - Universitas Paulo Freire, que tem por missão interconectar a comunidade freiriana pelo mundo por meio da articulação de cátedras, institutos e outros centros nacionais e internacionais de tradição freiriana, bem como desenvolver pesquisas e oferecer formação inicial e educação continuada, presencial e a distância. Além das Áreas e Instituições Mantidas, há os Setores do IPF: Tecnologia da Informação, Comunicação, Educação a Distância e Gestão de Projetos (retirar???: e Desenvolvimento Humano), que têm como principais atribuições atender às demandas internas dos programas e projetos, bem como do cotidiano institucional. Nossas ações fundamentam-se nos princípios da horizontalidade e do trabalho coletivo, utilizando metodologia essencialmente dialógica, inclusiva, respeitosa da diversidade, das diferenças e das semelhanças entre as culturas e os povos, fundada no

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incentivo à auto-organização, à autodeterminação e também às relações construídas por meio das redes sociais virtuais. Em todas as suas atividades, o IPF orienta-se pelos seguintes princípios: • Respeito à dignidade humana e às liberdades fundamentais; • Proscrição de tratamento desigual, desumano, degradante e cruel por preconceitos de qualquer ordem; • Defesa da justiça social e da solidariedade emancipatória em todos os níveis e âmbitos; • Respeito à pluralidade de concepções sócio-culturais e de comportamentos, desde que não violem princípios éticos fundamentais da pessoa e dos diferentes agrupamentos humanos; • Educação como um direito humano universal, de qualidade social e desmercantilizada; • Democratização da informação, do conhecimento, da educação, da comunicação e da cultura; • Observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência; • Adoção de práticas de gestão administrativa necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório. Para cumprir nossa missão, procuramos: • Apoiar e incentivar a criação de redes de ação solidária e práticas sustentáveis, estabelecendo alianças estratégicas de fortalecimento da cidadania planetária; • Apoiar e incentivar novas formas de organização social e comunitária; • Desenvolver ações orientadas por princípios éticos, que permitam incidir sobre as políticas públicas que combatem a desigualdade e estimulam a participação cidadã;

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• Desenvolver projetos de intervenção em escala local, regional e internacional, sistematizando novas formas de gestão compartilhada que orientem e facilitem a execução de políticas voltadas para a inclusão social, os direitos humanos e que potencializem a dimensão educativa das iniciativas locais; • Estabelecer pontes entre o pensamento crítico em educação e as práticas da gestão das políticas públicas; • Fortalecer a participação da Sociedade Civil no controle das políticas públicas de educação, ecologia, cultura e comunicação; • Lutar contra a discriminação e a exclusão de pessoas jovens e adultas analfabetas, garantir o direito humano fundamental à educação para todos(as) e formar para o exercício da cidadania desde a infância. Nossa atuação compreende, entre outras ações, formação em: • Avaliação Institucional e do Processo de Ensino e Aprendizagem; • Criação de (retirar criação de, deixar genérico) Sistema Municipal de Educação • Currículo da Escola Cidadã e Ciclos de Aprendizagem; • Economia Solidária; • Ecopedagogia e Sustentabilidade; • Elaboração de (retirar elaboração de, deixar genérico) Plano Municipal da Educação; • Formação para e pela Cidadania desde a Infância ; • Gestão Compartilhada de Programas e Projetos; • Gestão Democrática e Princípios de Convivência; • Governança Local Cooperativa para Ações Intersetoriais e Interorganizacionais; • Inclusão e Diversidade Cultural;

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• Múltiplas Linguagens em Educação; • Orçamento Participativo; • Organização de Colegiados Escolares; • Pensamento e Legado de Paulo Freire; • Planejamento Dialógico e Projeto Eco-Político-Pedagógico; • Programa Educação para a Cidadania Planetária. • Programa Município que Educa; • Reorientação Curricular da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos; • Software Livre e Tecnologias da Informação; O Instituto também integra as seguintes redes e articulações: • Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU) • Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) • Associação Brasileira de Livreiros (ABL) • Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) • Campanha Nacional pelo Direito à Educação • Conselho de Educação de Adultos da América Latina (CEAAL) • Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) • Conselho Nacional da Juventude (CNJ) • Encontros Nacionais de EJA (ENEJAs) • Fórum Estadual de Educação de Jovens e Adultos • Fórum Mundial de Educação

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• Fórum Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente • Fórum Paulo Freire • Fórum Social Mundial • Iniciativa da Carta da Terra • International Council of Adult Education (ICAE) • Jornadas Internacionais de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global • Movimento dos Trabalhadores Sem Teto • Movimento Nacional dos Direitos Humanos • Movimento Nossa São Paulo • Plataforma Educacional Mercosul (PEM) - ainda estamos? • Rede Brasileira de Orçamento Participativo • Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil (RAAAB) • Rede de Educação Cidadã (Recid) • Rede de Educação Popular • Rede de Tecnologia Social • Rede MOVA-Brasil • Universidade Popular dos Movimentos Sociais

Programa Município que Educa O Programa Município que Educa é uma iniciativa do Instituto Paulo Freire que propõe contribuir para o desenvolvimento local, com base na identificação, fortalecimento e mobilização do potencial educativo de todas as ações, espaços e tempos da municipalidade.

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Inclui a realização de fóruns, encontros, assessorias e formações. Esse conjunto de ações volta-se para a construção de uma nova arquitetura da gestão pública e para a consolidação da educação integral dos municípios.

Programa Educação para a Cidadania Planetária O Programa propõe construir novos referenciais prático-teóricos que sirvam aos propósitos de uma Educação para a Cidadania Planetária, buscando oferecer contribuições para a educação não-formal e para a definição de políticas públicas, no que diz respeito ao currículo da educação formal, partindo de uma perspectiva intertranscultural e transdisciplinar de experiências educacionais desenvolvidas no Brasil e em diferentes países com os quais o Instituto Paulo Freire estabelece relações. Trata-se de um Programa originalmente comum e internacionalmente partilhável, em seus fundamentos e destinações que deve, necessariamente, respeitar a peculiaridade de cada contexto social amplo em que se realizará (cada país, cada nação), como também a originalidade de cada contexto cultural delimitado, em que suas experiências pedagógicas serão de fato efetivadas.

Fóruns Paulo Freire O Fórum Paulo Freire consiste num espaço de estudo e atualização do legado de Paulo Freire e de fortalecimento de vínculos, por meio de encontros entre pessoas e organizações que desenvolvem trabalhos e pesquisas na perspectiva da filosofia freiriana. Estrutura-se em duas dimensões: presencialmente, nos encontros internacionais a cada biênio, e virtualmente, por meio de discussões na rede social da UniFreire. Nos dias 28, 29 e 30 de abril de 1998, cerca de um ano após a morte de Paulo Freire, educadoras e educadores do IPF organizaram, no Instituto Pio XI, o I Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, em São Paulo (São Paulo). Contando com o apoio da Unesco, esse evento elegeu como tema “O Legado de Paulo Freire”. A Carta de São Paulo constituiu-se no documento final desse encontro.

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O II Encontro, intitulado “O Método Paulo Freire e as Novas Tecnologias”, realizou-se em março do ano 2000, na Universidade de Bologna (Itália). Naquele encontro, a Carta de Bologna lançou o Movimento Pró-Universitas Paulo Freire. Em setembro de 2002, ocorreu o III Encontro Internacional do Fórum, na cidade de Los Angeles (EUA), na Universidade da Califórnia, local em que se discutiu a “Educação: o Sonho Possível”. Na ocasião, foi redigido e aprovado o manifesto Eleições Planetárias. O IV Encontro foi acolhido na cidade do Porto (Portugal). “Caminhando para uma cidadania multicultural” tornou-se o foco central daquele evento que proclamou a Carta do Porto, cujo conteúdo incorporou essa mesma temática. Entre 12 a 15 de setembro de 2006 ocorreu em Valência (Espanha), o V Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, “Sendas de Freire: Opresiones, Resistencias y Emancipaciones en un Nuevo Paradigma de Vida”. Em 2008, nos dias 16 a 20 de setembro, comemorou-se o marco de dez anos do primeiro encontro e 40 anos da Pedagogia do Oprimido, em São Paulo, novamente no Brasil, tendo por tema “Globalização, educação e movimentos sociais: 40 anos da Pedagogia do Oprimido”. Nos dias 12 a 19 de setembro de 2010, ocorreu em Praia (Cabo Verde), o primeiro encontro do fórum em continente africano. Este encontro foi um novo marco na história dos fóruns e dos Institutos Paulo Freire, tendo como tema “Paulo Freire e Amílcar Cabral: Por uma Releitura da Educação e da Cidadania Planetária”. Por definição do Conselho Mundial dos Institutos Paulo Freire, o próximo encontro, em 2012, acontecerá em Los Angeles (EUA). Organizado pelos Institutos Paulo Freire da Inglaterra e de Los Angeles apresentará o tema “Educação freiriana socialmente justa: sonhando com um mundo onde seja mais fácil amar” (“Imagining a World Where It’s Easier to Love: Paulo Freire’s Social Justice Education”).

Fórum Social Mundial O Fórum Social Mundial (FSM) é um espaço aberto de construção de alternativas à globalização capitalista. Constitui-se num processo permanente de aglutinação

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mundial de luta por “um outro mundo possível”. O IPF é membro do Conselho Internacional do FSM.

Fórum Mundial de Educação O Fórum Mundial de Educação (FME), de cuja Secretaria Executiva o IPF faz parte, constitui-se num espaço aberto de construção de alternativas à educação neoliberal. Ele está estreitamente vinculado ao FSM, adotando a sua Carta de Princípios. Fazem parte de sua estrutura um Conselho Internacional e Comitês Organizadores dos eventos. O FME surgiu no contexto do primeiro Fórum Social Mundial. Na primeira edição do FSM, a presença setorial da educação não foi expressiva. Entre as poucas organizações que apresentaram atividades na área educacional estava o IPF. Uma delas foi uma conferência sobre a práxis freiriana que contou com a participação de mais de três mil pessoas. A partir da avaliação dessa conferência e de outros eventos educacionais realizados na primeira edição do FSM, constatou-se a necessidade de maior participação da educação no FSM. Surgiu, então, a ideia de realização de um evento denominado Fórum Mundial de Educação.

Modelo organizacional do IPF • O modelo organizacional do IPF compreende a presidência do IPF, quatro diretorias (Diretoria de Desenvolvimento Institucional, Diretoria de Gestão do Conhecimento, Diretoria Administrativa e Diretoria Pedagógica), quatro Instituições Mantidas (Casa da Cidadania Planetária, Centro de Referência Paulo Freire, UniFreire, Editora e Livraria Instituto Paulo Freire), três áreas (Educação de Adultos - EA, Educação Popular - EP, Educação Cidadã - EC) e quatro setores; Tecnologia da Informação, Educação a Distância, Gestão de Projetos e Desenvolvimento Humano, organizados em três colegiados: • Diretoria - composta pelo Presidente e os quatro diretores.

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• Diretoria Ampliada - composta pelo Presidente, pelos quatro diretores, pelos coordenadores das quatro Instituições Mantidas (UniFreire, Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, Centro de Referência Paulo Freire e Casa da Cidadania Planetária) e pelos coordenadores das três áreas (EA, EP e EC). • Colegiado Integrado - composto pelo Presidente, quatro diretores, coordenadores das quatro Instituições Mantidas, das três áreas, dos programas, dos setores e dos projetos.

Organograma do Instituto Paulo Freire UniFreire

Ed. Popular Ed.L Ed. Adultos

CRPF

Diretoria de Desenvolvimento Institucional

Diretoria de Pedagógica Ed. Cidadã

CCP

Contabilidade

Gestão de Projetos Diretoria de Gestão do Conhecimento

Diretoria de Administrativa

Financeiro

RH

Prestação de contas

STI

Comunicação

EaD

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PROJETOS ÁREA DE EDUCAÇÃO CIDADÃ

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PROGRAMA OSASCO, POVO QUE EDUCA (2011-2013) Parceria: Prefeitura e Secretaria de Educação de Osasco Abrangência: Município de Osasco / SP Atividades: Assessoria especializada visando a ampliar as ações educativas no âmbito do Município, que já vêm sendo realizadas junto à Secretaria de Educação e também por outras áreas e setores, partindo do princípio de que este Programa se concretiza na medida em que se estreitam as relações entre escola, comunidade, bairro e instituições governamentais e não governamentais que se localizam na territorialidade municipal. Esse processo pretende contribuir com a construção dos diálogos intersetoriais entre as associações comunitárias, empresas, sindicatos, órgãos de comunicação, universidades, ministério público, movimentos sociais, instituições religiosas, dentre outras, para fortalecer o trabalho integrado, o compartilhamento dos saberes e aprendizados em busca de um município e de um povo que

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educa. Assessoria para elaboração, em 2011, do Plano Municipal de Educação (PME 2011-2020), e posterior constituição do Fórum Permanente do PME (2012) para acompanhamento das ações conforme metas e prazos estabelecidos no novo PME. Registro do processo por meio de audiovisual – filmagem, audio e fotos - e de textos impressos - relatórios, publicação de dois boletins informativos e de um livreto com o texto do PME; Realização da VII Conferência Municipal de Educação de Osasco (em 2012); Realização de 2 Conferências Municipais Lúdicas (2011 e 2012) com até 250 representantes das crianças, incluindo a realização das pré-conferências lúdicas; Realização de 2 Seminários de Práticas da EJA/MOVA (em 2012); Realização de dois Encontros Internacionais de Educação (2º EIE em 2011 e 3º EIE em 2012) e assessoria para organização da participação dos professores da rede e da própria equipe da Secretaria da Educação de Osasco nos encontros, objetivando

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colocar ao alcance da rede municipal de educação de Osasco, e de todos os participantes, pesquisas e discussões de temáticas atuais que ocorrem no Brasil e no mundo que possam contribuir para as políticas públicas adotadas no âmbito do município. A realização das Conferências, dos Seminários e dos Encontros Internacionais oferece aos educadores e aos representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar espaços de socialização teórico-prático de experiências e reflexões educacionais. Registro das ações (audiovisual – filmagem, audio e fotos - e impresso, por meio de relatórios e dossiês, publicação de textos das atividades realizadas em boletins informativos, revistas da educação, publicação de cadernos de práticas da EJA, anais das Conferências, produção das crianças); Formação continuada e específica às equipes da SE (conforme demandas da Secretaria), ao Trio Gestor (Diretores, Vice-Diretores e Coordenadores Pedagógicos) e Formação Continuada aos Professores na perspectiva do Programa “Osasco, Povo que Educa”, contribuindo para que a escola vá se assumindo como gestora social do conhecimento que melhore a qualidade sociocultural da educação, garantindo o direito de

aprender, e, consequentemente, que melhora a qualidade de vida da comunidade: PEPP/PTA/RECEI/RECEF/Leitura do Mundo Ampliada/Festa da Escola Cidadã/Comunicação Educativa/Avaliação/Gestão Democrática/Exercício da Cidadania desde a Infância/Programa de Educação para a Cidadania Planetária/ Plano Municipal de Educação, etc; Curso de Especialização aos professores sobre Currículo e Práticas de Ensino; Assessoria técnico-pedagógica e formação para aperfeiçoamento do processo de Avaliação Institucional, Dialógica e Formativa da rede, com sistematização dos dados,

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elaboração de relatórios analítico-propositivos e orientações à equipe da SE; Assessoria para atualização dos Projetos Eco-Político-Pedagógicos, elaboração dos PTAs de 2012 e 2013, estabelecendo as devidas interfaces com o processo de Reorientação Curricular da Educação Infantil, Reorientação Curricular do Ensino Fundamental, e, no caso da EJA, continuidade das ações da Reorientação Curricular da Educação de Jovens e Adultos (em 2012) com ênfase na formação dos vice-diretores para que assumam o papel

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de coordenadores da EJA nas unidades educacionais onde há oferta desta modalidade de ensino. Estabelecendo também interface com todas as ações da política educacional; Fortalecimento da Gestão Democrática – Formação aos Secretários dos Conselhos de Gestão Compartilhada, Realização de 4 Interconselhos (ago/2011, fev/2012, ago/2012, fev/2013), assessorar o processo eleitoral do CGC de 2013; Fortalecimento do exercício da cidadania desde a infância, criando condições para consolidar

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a cultura da participação das crianças nas unidades educacionais, garantindo a participação qualificada das crianças na reorganização dos espaços, no currículo, nas reuniões do CGC, nos desfiles de 7 de setembro, nas Assembleias Escolares, nas Conferências Lúdicas, no processo de atualização do PEPP, na elaboração do Regimento Escolar, no Plano Municipal de Educação, assegurando sempre devolutiva às crianças. Criar condições para a construção de “ecossistemas comunicativos” também para as crianças, utilizando meios de comunicação como vídeo, Internet, áudio, livros feitos pelas crianças; Por meio dos professos formativos, assessorar a SE e a rede municipal de Educação para a realização da Leitura do Mundo e da Festa da Escola Cidadã no contexto do aniversário de 50 anos de Osasco, início do ano letivo de 2012; Assessorar as unidades educacionais para a implementação e potencialização dos espaços lúdicos, por meio de atendimento e orientações de especialistas da área de Arquitetura; Assessorar a SE e a rede municipal de educação contribuindo com a Comunicação Educativa para fortalecer a política de comunicação da Secretaria de Educação, tendo como objetivo construir, processualmente, “ecossistemas

educativos” mediados por processos de comunicação que usam tecnologias de comunicação e também espaços de diálogo e expressão das ideias (usar recursos audiovisuais, Internet, recursos impressos para fortalecer o processo educativo). Procura- se, no essencial, promover o acesso democrático dos cidadãos à produção e difusão da informação e do conhecimento; democratizando a produção das narrativas (que não sejam só as institucionais, do governo para com

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a população, mas também as da população para com os órgãos governamentais); facilitando o processo de ensino-aprendizagem através do uso criativo dos meios de comunicação; Programa de Educação para a Cidadania Planetária – oferecer assessoria para a consolidação de novas práticas curriculares na unidade educacional onde o Programa já vem sendo desenvolvido e, em 2012/2013, ampliar para mais 1 unidade educacional (1 unidade na Zona Sul e 1 unidade na Zona Norte)

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Público participante: Grupo Gestor, coordenado pela Secretaria da Educação, e composto também por representantes de outras Secretarias, Setores e Áreas do poder público, além de representantes da sociedade civil (lideranças comunitárias, associações comunitárias, empresas, sindicatos, órgãos de comunicação, universidades, magistério, movimentos sociais, instituições religiosas, ongs locais) das duas regiões de alcance deste Programa.

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CONSELHOS DE GESTÃO COMPARTILHADA EM AÇÃO (2009-2011) Parceria: Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Prefeitura Municipal de Osasco e Petrobras. Abrangência: Município de Osasco / SP Atividades: Cursos de formação com os segmentos de familiares e educandos/ as, funcionários de apoio e professores dos Conselhos de Gestão Compartilhada (CGC) nas escolas da rede educacional do Município de Osasco, de maior vulnerabilidade social, sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, possibilitando

a caracterização das necessidades locais para identificação e encaminhamento das violações cometidas contra a infância e a adolescência e das possíveis ações sociais pertinentes às demandas, bem como propiciar, sua multiplicação visando ampliar a rede de proteção para Garantia dos Direitos Criança e do Adolescente. Público participante: 511 pessoas dos segmentos de familiares e educandos/as, funcionários de apoio e professores dos Conselhos de Gestão Compartilhada.

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PROJETOS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO POPULAR

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EDUCAÇÃO POPULAR E MOBILIZAÇÃO SOCIAL PARA EFETIVAÇÃO E EXERCÍCIO DOS DIREITOS HUMANOS (2007-2011) Parceria: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Talher Nacional – Secretaria Geral da Presidência da Republica e Rede de Educação Cidadã (RECID) Abrangência: Nacional - Todos os estados brasileiros e Distrito Federal. Aproximadamente 610 municípios. Atividades: É uma experiência de gestão político-pedagógica e

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administrativo-financeira compartilhada por meio de uma rede formada por organizações na sociedade civil de todos os estados da federação, denominada Rede de Educação Cidadã. Suas ações buscam, por meio da educação popular, promover a partir das demandas locais a participação ativa e consciente na formulação e controle social, além de estimular a conquista e a efetivação dos direitos humanos (civis, políticos, econômicos, sociais

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e culturais). As ações de formação visam possibilitar a compreensão a respeito dos mecanismos da sociedade brasileira; elevar a capacidade de organização das pessoas, da participação e do acesso às políticas públicas; como também, potencializar formas estruturais de geração de trabalho e renda, tais como qualificação profissional, elevação dos níveis de escolaridade, acesso a financiamentos públicos, formação de cooperativas ou associações entre outras. A experiência tem demonstrado a potencialidade das ações populares em rede ao estabelecer relações afetivas, cooperativas e solidárias, com práticas pedagógicas participativas, propositivas e respeitosas e que possibilitou a resignificação de concepções e práticas, como também o encontro, os confrontos e a construção de saberes (epistemologia) e de estratégias de intervenções concretas na realidade. As formações acontecem em todos os estados brasileiros incluindo do distrito federal e tem como objetivo: • Capacitar em direitos humanos educadores e educadoras a partir da metodologia da educação popular na perspectiva multiplicadora. • Desenvolver processos de formação de base, com grupos vulneráveis,

articulados em rede, para afirmação de direitos (proposição, defesa, garantia, promoção) e controle social das políticas públicas. • Qualificar os processos metodológicos (organização em rede; planejamento e gestão compartilhada; comunicação e construção de saberes; estudo e aprofundamento; registro e sistematização de experiências) para aprimorar o controle social das políticas públicas e a garantia dos direitos humanos. • Garantir, a partir da diversidade de experiências, a construção de saberes e a troca de práticas de educação em DH para fortalecer e difundir os processos pedagógicos na educação formal e não formal. Público participante: A última fase (2009/2011) atingiu 72.000 participações em atividades de oficinas realizadas pelos 180 educadores populares. Participam das atividades formativas quilombolas, indígenas, mulheres, jovens, assentados, catadores, pescadores, marisqueiros, trabalhadores rurais, pessoas em situação de privação de liberdade, entre outros grupos.

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ORÇAMENTO PARTICIPATIVO GUARULHOS (2005-2012) Parceria: Prefeitura do Município de Guarulhos e Coordenadoria do Orçamento Participativo Abrangência: Município de Guarulhos/SP Atividades: Construção de um processo de formação continuada para lideranças locais, delegadas(os) e conselheiras(os) do Orçamento Participativo de Guarulhos, a fim de incentivar a construção da visão crítica dos sujeitos, contribuir para a ampliação da participação e da autonomia em sua atuação. Visa potencializar a participação das lideranças populares

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locais de forma qualificada e de ação dos representantes eleitos do programa Orçamento Participativo de Guarulhos, tendo como fundamentação teórico-metodológica o referencial freiriano de educação popular. A assessoria oferece formação e acompanhamento em educação popular para a equipe interna da Coordenadoria do Orçamento Participativo para o planejamento e execução dos cursos de formação para os participantes. Quantidade de Participantes: Emiliano passará informação

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PROJETOS ÁREA DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS

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PROGRAMA MOVA-BRASIL (2004-2012) Parceria: Petrobras através do Programa Desenvolvimento e Cidadania, Federação Única dos Petroleiros (FUP), Ministério da Educação (MEC) e IPF. Abrangência: Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Amazonas. Aproximadamente 190 municípios por ano. Atividades: Inspirado no Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA),

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criado pelo educador Paulo Freire, o Projeto MOVA-Brasil segue no caminho para além das letras e números. Tem como finalidade promover a dignidade humana garantindo aos indivíduos e às comunidades a oportunidade de reconstruírem seu destino e de conquistarem o direito à cidadania plena e participativa. A ação pedagógica se desenvolve com base na Leitura do Mundo do(a) educando(a), a partir da qual se identificam as situações significativas da realidade em que está inserido.

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Desse processo, surgem os Temas Geradores que, por sua vez, orientam a escolha dos conteúdos programáticos. O objetivo geral do programa é contribuir para reduzir o analfabetismo no Brasil, fortalecer a cidadania, gerar trabalho e renda e construir políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos. Assim, realiza-se formação inicial e continuada com os Coordenadores de Pólo, Assistentes Pedagógicos,

Auxiliares Administrativos, Coordenadores Locais e Monitores (alfabetizadores). Público participante: Em suas fases iniciais (2004/2008), o programa alfabetizou 74.908 jovens e adultos em 211 municípios do país. Atualmente encontra-se em sua 5ª fase tendo como meta, entre o período de 2009 a 2012, alfabetizar 145.404 jovens e adultos, formar 5.817 alfabetizadores e 388 coordenadores de locais.

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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES DE EJA – MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS/PA (2012) Parceria: Secretaria Municipal de Educação de Paragominas Abrangência: Municipal Atividades: Promover a inclusão social, contribuindo para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem da EJA e,

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consequentemente, contribuindo para diminuir o índice de evasão escolar no município de Paragominas. Público participante: 175 educadores de EJA da rede municipal de educação.

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PROGRAMA SEJA SALVADOR (2010-2011) Parceria: Prefeitura e Secretaria de Educação de Salvador Abrangência: Município de Salvador / BA Atividades: Projeto de Assessoria à Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Salvador-Ba, para formação inicial e educação continuada, presencial e a distância, de Educação de Jovens e Adultos, visando à construção das diretrizes curriculares do

SEJA como referenciais fundamentais para orientar a elaboração da Proposta Pedagógica do SEJA. As ações Construir, com a equipe responsável pela EJA na Secretaria da Educação (SMEC), subsídios teórico-prático-metodológicos para a realização da Leitura do Mundo (LM) inicial junto à rede. Público participante: 1.200 professores e coordenadores da rede municipal de educação.

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PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (2011-2012) Parceria: Mineradora Ferrous Resources do Brasil, a Secretaria Municipal de Educação do município de Presidente Kennedy-ES e São Francisco de Itabapoana-RJ Abrangência: Município de Presidente Kennedy-ES e São Francisco de Itabapoana-RJ Atividades: O programa busca oferecer espaços de alfabetização e de formação de alfabetizadores de jovens e adultos numa perspectiva emancipadora e promotora da justiça socioambiental, econômica e cultural. Todo o processo – desde as formações até as aulas – é pautado nos

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princípios freirianos, que valorizam os saberes dos(as) educandos(as) e pretendem contribuir para que compreendam “seu estar sendo no mundo” e, além de “ler o mundo”, sejam capazes de reescrever sua história e de sua comunidade. A parceria oferecerá formação inicial e educação continuada, presencial e a distância, aos educadores de jovens e adultos, buscando inclusão e justiça social. Público participante: 1.000 alfabetizandos (entre pescadores, agricultores rurais, catadores de caranguejos e quilombolas),

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PARCEIROS Ação da Cidadania

Centro de Assessoria Multiprofissional – CAMP (RS)

Ação Educativa

Centro de Direitos Humanos de Taguatinga – CDHT (TO)

Agência de Desenvolvimento Solidário da CUT (PB)

Centro de Direitos Humanos de Taguatinga (TO)

Altermidia

Centro de Documentação Maurício Tragtenberg

AMAZONA - Associação de Prevenção à AIDS (PB)

Centro de Educação e Assessoria Herbert de Souza (RN)

ANTEAG - Associação Nacional de Trabalhadores e Empresas de Autogestão

Centro de Estudos e Assessoria ao Desenvolvimento Territorial (SC)

Associação Brasileira de ONGs (Abong)

Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação (Cenpec)

Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu – Acbantu (BA) Associação da Escola Família Agroecológica do Macacoari – AEFAM (AP)

Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araujo – CEFURIA (PR) Centro Popular de Formação da Juventude (DF)

Associação de Empreendimentos Solidários Emrede do Rio Grande do Sul

Ciranda Internacional de Comunicação Comunitária

Associação de Organizadores Sociais e Serviços (CE)

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)

Associação dos Educadores Populares do Ceará – Movimento Ceará Associação dos Pequenos Agricultores do Estado de Sergipe – Apaese Associação Instituto Hexágono (PA)

Comissão Pastoral da Terra – CPT (AC)

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) Conselho da Terra (Earth Council)

Associação Mata Nativa

Conselho de Educação de Adultos da América Latina (Ceaal)

Associação Nós Existimos – ANE

Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso)

Association pour la Recherche Interculturelle (Aric)

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

BUDAPESTI MUSZAKI ES GAZDASAGTUDOMANYI EGYETEM – Budapeste (Hungria) Campanha Global pela Educação Campanha Nacional pelo Direito à Educação Cáritas Arquidiocesana de Manaus Cáritas Brasileira Regional NE II (PE) Cedeca Paulo Freire Central Única dos Trabalhadores (CUT) Centro Acadêmico Paulo Freire

Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed) Coop. Constrular Produções Alternativas Solo Cimento Ecologia – Coopasce (RJ) Cooperativa de Mulheres e Homens Trabalhadores Autônomos do Estado do Rio de Janeiro Cooperativa de Tecnologias Livres (Colivre) Cooperativa dos Artistas e Artesãos do Estado de Mato Grosso

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Coopsate (ES)

Grupo Colméias

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)

Iniciativa Internacional da Carta da Terra

Diocese de Macapá Diocese de Roraima

Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase)

Editora Cortez

Instituto C&A

Editora Esfera

Instituto Casa Operária Vale do Cotinguiba (SE)

Editora Publisher Brasil

Instituto de Cidadania Padre Josimo Tavares (SP)

Encontros Nacionais de EJA (Enejas)

Instituto Ethos

Escola de Formação Paulo de Tarso (PI)

Instituto Florestan Fernandes (IFF)

Federação Única dos Petroleiros (FUP)

Instituto Ides Sapê (ES)

Fórum Estadual de Educação de Jovens e Adultos

Instituto Luso-Brasileiro de Educação e Ciências – Centro de Investigação Paulo Freire (Ilbec)

Fórum Internacional da Sociedade Civil (FISC) Fórum Mundial de Educação Fórum Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente Fórum Paulo Freire Fórum Permanente Contra Violência em Alagoas Fórum Social Mundial Fundação Banco do Brasil Fundação Bradesco Fundação Darcy Ribeiro (Fundar) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) Fundação de Amparo ao Preso (Funap) Fundação Itaú Cultural Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) Fundação Perseu Abramo Fundação Roberto Marinho Fundação Vale do Rio Doce Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) Furnas Centrais Elétricas Governo do Estado de São Paulo Governo do Estado do Maranhão

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Instituto Acordar (SC)

Instituto Madeira Vivo (RO) Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (MG) Instituto para o Desenvolvimento Solidário e Sustentável da Amazônia – AJURI (PA) Instituto Pólis International Community Education Association (Icea) International Council Adult Education (Icae) Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação IRPAA - Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada Laboratório de Políticas Públicas da UERJ (LPP-Uerj) Menon – Bruxelas (Bélgica) Ministério da Cultura (Minc) Ministério da Educação (MEC) Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) Ministério do Meio Ambiente (MMA) Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Movimento de Organização Comunitária (BA) Movimento de Trabalhadores Cristãos – MTC (PE) Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

Instituto Paulo Freire

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Movimento Nossa São Paulo

Rede Município que Educa

Núcleo Mover

Rede Paulista pela Democratização da Comunicação e da Cultura

Obra Kolping Estadual de Piauí Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) Petrobras Plataforma Educacional Mercosul (PEM) Prefeitura de Guarulhos Prefeitura de Nova Iguaçu Prefeitura de Osasco Prefeitura de São Paulo Prefeitura de Sorocaba Prefeitura Municipal da Estância Balneária de Peruíbe Prefeitura Municipal de Várzea Grande Programa Núcleos Regionais de Educação Ambiental (Ceam) Rádio Neaderland Red de Educación Continua de Europa Y Latinoamerica – Bogotá (Colômbia) Rede Abelha (RN) Rede Acreana de Jovens em Ação

Secretaria de Direitos Humanos – Presidência da República (SDH-PR) Secretaria Geral da Presidência da República Secretaria Nacional de Juventude – Presidência da República (SNJ-PR) Serviço Social da Indústria (Sesi) Serviço Social de Aprendizagem Comercial (Senac) Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional Talher Nacional – Presidência da República (PR) Teatral Grupo de Risco (MS) Teknillinen Korkeakoulu – Espoo (Finlândia) The Center for the Study of the Gift Economy União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) União Nacional dos Estudantes (UNE) UNISOL - Cooperativas União e Solidariedade das Cooperativas

Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil (Raaab)

Universidad Politecnica de Valência – Valência (Espanha)

Rede de Comunicadores a Serviço da Cultura e da Ética – Comunicativa (GO)

Universidade de Brasília (UnB)

Rede de Educação Cidadã (Recid) Rede de Educadores Populares (REP) Rede de Tecnologia Social Rede Mova Brasil

Universidade Popular de Roma (Upter) Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS) University of Malaya – Kuala Lumpur (Malásia) Vitae Civilis Vivendo com a Mata Atlântica (VCMA)

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