TCC - Terminal de Transferência Liga - Arquitetura e Urbanismo

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Arquitetura e Urbanismo

GABRIEL CARRILHO MARTINEZ / AU9A39 / T55968-5

TERMINAL INTERMODAL Mobilidade urbana

São Paulo 2019


UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Arquitetura e Urbanismo

TERMINAL INTERMODAL Mobilidade urbana

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao programa de Arquitetura e Urbanismo da Instituição Universidade Paulista, para obtenção do título de graduação em Arquitetura e Urbanismo. Orientadora: Thais Anastácio

São Paulo 2019


AGRADECIMENTOS:

Quero agradecer a Deus em primeiro lugar aquele que me guia e me sustenta todos os dias, sem ele tudo ainda seria um sonho. Aos meus pais que sempre me apoiaram e incentivaram, em especial ao meu pai, que hoje não está presente, mas tenho certeza que do céu segue me olhando e se orgulhando. A toda minha família, meus irmãos, tios(as), avós que me acolheram onde tudo começou e todos meus amigos que de alguma forma contribuiu e participou desta conquista.


RESUMO:

ABSTRACT:

O trabalho de conclusão de curso de arquitetura e urbanismo tem como objetivo a criação

The conclusion work of architecture and urbanism course aims to create an intermodal

de um terminal intermodal em uma zona de reestruturação urbana no município de Santo

terminal in an urban restructuring zone in the municipality of Santo André. Given the survey of

André. Diante o levantamento da região de estudo foi diagnosticado o difícil acesso dos

the region of study was diagnosed the difficult access of inhabitants and workers to the

habitantes e trabalhadores a região leste onde em 2006 a prefeitura fechou a estação Pirelli,

eastern region where in 2006 the city closed the station Pirelli, alleging lack of movement.

alegando falta de movimentação. Com o avanço imobiliário no setor e a construção de

With the advancement of real estate in the sector and the construction of large projects,

grandes empreendimentos, entre eles o shopping center Atrium, a área passou a ter grandes

including the Atrium shopping center, the area began to have large flows of people and with

fluxos de pessoas e com a estação fechada muitos utilizam veículos particulares gerando

the closed season many use private vehicles generating large traffic jams. Thus, a terminal is

grandes engarrafamentos. Assim, é apresentado um terminal que visa a comodidade e

presented aimed at the convenience and ease of people to access the east of the area. In

facilidade das pessoas em acessar o leste da área. Além disso, um bicicletário é incluso

addition, a bike rack is included encouraging people to cycle and use non-motorized vehicles.

incentivando a população a pedalar e usar transportes não motorizados.


LISTA DE FIGURAS: FIGURA:

PÁGINA:

FIGURA:

PÁGINA:

Figura 1 - Município de Santo André............................................................... 12

Figura 31 - Volume - Terminal Dra. Evangelina............................................... 36

Figura 2 - Área de intervenção........................................................................ 12

Figura 32 - Localização – Estação Principal de Graz...................................... 37

Figura 3 - Mapa de zoneamento..................................................................... 12

Figura 33 - Vista aérea – Estação Principal de Graz...................................... 38

Figura 4 - Parâmetros urbanísticos................................................................. 16

Figura 34 - Terminal de ônibus ao lado da estação de Graz........................... 38

Figura 5 - Coeficientes urbanístico.................................................................. 16

Figura 35 - Plataforma - Estação Principal de Graz........................................ 38

Figura 6 - Ciclovia na área de intervenção...................................................... 17

Figura 36 - Circulação horizontal - Estação Principal de Graz........................ 39

Figura 7 - Avenida Alexandre de Gusmão....................................................... 17

Figura 37 - Setorização - Estação Principal de Graz...................................... 39

Figura 8 - Calçada na região norte da área..................................................... 17

Figura 38 - Estudo de insolação - Estação Principal de Graz......................... 39

Figura 9 - Parque regional da criança palhaço estremelique.......................... 19

Figura 39 – Estratégias projetuais - Estação Principal de Graz...................... 39

Figura 10 - Creche pública Jardim Alzira Franco............................................ 19

Figura 40 - Setorização - Estação Principal de Graz...................................... 40

Figura 11 - Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental I... 19

Figura 41 - Escada - Estação Principal de Graz............................................. 40

Figura 12 - Mobilidade urbana – vias.............................................................. 20

Figura 42 - Implantação - Estação Principal de Graz...................................... 40

Figura 13 - Mobilidade urbana – transportes próprio autor.............................. 20

Figura 43 - Corte esquemático – Estação Principal de Graz.......................... 40

Figura 14 - Equipamentos urbanos................................................................. 20

Figura 44 - Túnel - Estação Principal de Graz................................................ 40

Figura 15 - Áreas contaminadas..................................................................... 25

Figura 45 - Corte longitudinal - Estação Principal de Graz............................. 40

Figura 16 - Ilhas de calor................................................................................ 25

Figura 46 - Estrutura - Estação Principal de Graz........................................... 41

Figura 17 - Áreas verdes e hidrografia............................................................ 25

Figura 47 - Iluminação natural - Estação Principal de Graz............................ 41

Figura 18 - Cheios e vazios............................................................................ 25

Figura 48 - Estrutura da plataforma - Estação Principal de Graz................... 41

Figura 19 - Estado de conservação................................................................ 29

Figura 49 - Volume da plataforma - Estação Principal de Graz...................... 41

Figura 20 - Gabarito de altura......................................................................... 29

Figura 50 - Onda - Estação Principal de Graz................................................ 41

Figura 21 - Uso do solo................................................................................... 29

Figura 51 - Planta de situação....................................................................... 42

Figura 22 - Intervenção urbanística................................................................. 30

Figura 52 - Terminal de ônibus....................................................................... 42

Figura 23 - Localização - Terminal Dra. Evangelina........................................ 32

Figura 53 - Terminal de ônibus elétricos......................................................... 42

Figura 24 - Cobertura - Terminal Dra. Evangelina........................................... 33

Figura 54 - Circulação vertical....................................................................... 42

Figura 25 - Captação de luz natural - Terminal Dra. Evangelina....................

33

Figura 55 - Leito carroçável........................................................................... 42

Figura 26 - Estrutura metálica - Terminal Dra. Evangelina.............................

33

Figura 56 - Planta de situação - Terminal Principal de Graz........................... 43

Figura 27 - Implantação - Terminal Dra. Evangelina....................................... 34

Figura 57 - Planta térreo - Terminal de ônibus elétricos.................................. 43

34

Figura 58 - Área externa - Estação principal de Graz..................................... 43

Figura 29 - Circulação horizontal - Terminal Dra. Evangelina......................... 35

Figura 59 - Terminal de Transferência Central de Arnhem.............................. 44

Figura 30 - Circulação de ônibus e bicicleta - Terminal Dra. Evangelina......... 35

Figura 60 - Localização - Terminal de Transferência Central de Arnhem........ 44

Figura 28 - Corte - Terminal Dra. Evangelina.................................................


LISTA DE FIGURAS: FIGURA:

PÁGINA:

FIGURA:

PÁGINA:

Figura 61 - Alemanha...................................................................................... 44

Figura 91 - Rotas............................................................................................ 52

Figura 62 - Holanda........................................................................................ 44

Figura 92 - Diagrama solar............................................................................. 54

Figura 63 - Bélgica.......................................................................................... 44

Figura 93 - Terminal de Transferência – Liga: Acesso principal...................... 68

Figura 64 - Arnhem 1944................................................................................ 45

Figura 94 - Área externa................................................................................. 68

Figura 65 - Arnhem 1977................................................................................ 45

Figura 95 - Ciclovia: Acesso ao bicicletário..................................................... 68

Figura 66 - Arnhem 2018................................................................................ 45

Figura 96 - Saguão......................................................................................... 68

Figura 67 - Localização - Estação de Arnhem................................................. 45

Figura 97 - Plataforma “C” de ônibus.............................................................. 69

Figura 68 - Vista Aérea - Terminal de Transferência Central de Arnhem......... 45

Figura 98 - Passarela..................................................................................... 69

Figura 69 - Processo construtivo - Terminal de Transferência de Arnhem...... 46

Figura 99 - Acesso ao terminal pelo parque.................................................... 69

Figura 70 - Processo construtivo - Terminal de Transferência de Arnhem...... 46

Figura 100 - Plataforma de trem - sentido Brás.............................................. 69

Figura 71 - Processo construtivo - Terminal de Transferência de Arnhem...... 46

Figura 101 – Definição: espaço por pedestre................................................. 71

Figura 72 - Estrutura - Terminal de Transferência Central de Arnhem............ 46

Figura 102 - Estudo de insolação................................................................... 72

Figura 73 - Corte - Terminal de Transferência Central de Arnhem.................. 46

Figura 103 - Elevação posterior..................................................................... 72

Figura 74 - Volume - Terminal de Transferência Central de Arnhem............... 47

Figura 104 - Painel perfurado......................................................................... 72

Figura 75 - Setorização - Terminal de Transferência Central de Arnhem........ 47

Figura 105 - Especificação técnica................................................................. 72

Figura 76 - Localização do Masterplan........................................................... 48

Figura 106 - Elevação frontal.......................................................................... 72

Figura 77 - Proposta Masterplan Liga............................................................. 48

Figura 107 - Gráfico rosa dos ventos.............................................................. 72

Figura 78 - Área de intervenção...................................................................... 49

Figura 108 - Estudo do vento predominante................................................... 72

Figura 79 - Entorno imediato – Vista aérea..................................................... 49

Figura 109 - Corte esquemático..................................................................... 73

Figura 80 - Shopping global............................................................................ 49

Figura 110 - Corte esquemático...................................................................... 73

Figura 81 - Ferrovia........................................................................................ 49

Figura 111 - Cobertura.................................................................................... 73

Figura 82 - Shopping Atrium........................................................................... 49

Figura 112 - Painéis fotovoltaicos................................................................... 73

Figura 83 - Masterplan Liga............................................................................ 50

Figura 113 - Referência de painel adotado..................................................... 73

Figura 84 - Área de intervenção...................................................................... 50

Figura 114 - Primeiro reservatório da cisterna................................................ 73

Figura 85 - Linha T-14/Ana Maria.................................................................... 51

Figura 115 - Revestimento para tratamento de ruídos nos ambientes............ 74

Figura 86 - Linha T-14/Centro Sto. André....................................................... 51

Figura 116 - Piso com manta acústica............................................................ 74

Figura 87 - Linha 177...................................................................................... 51

Figura 117 - Grupo, ocupação e divisão......................................................... 74

Figura 88 - Linha 160 EX1.............................................................................. 51

Figura 118 - População e capacidade de unidade de passagem.................... 74

Figura 89 - Linha 382...................................................................................... 52

Figura 119 - Distâncias máximas a serem percorridas................................... 74

Figura 90 - Linha 382...................................................................................... 52

Figura 120 - Tipos de escadas de emergência por ocupação......................... 74


“A cidade avançada não é aquela em que os pobres andam de carro, mas aquela em que os ricos usam transporte público.” Enrique Peñalosa


SUMÁRIO: CAPÍTULO 1: ÁREA DE ESTUDO 1.1 SANTO ANDRÉ: EIXO TAMANDUATEÍ........................................................................... 12

2.2.1.1 FICHA TÉCNICA............................................................................................. 32

1.2 DADOS DO MUNICÍPIO.................................................................................................. 13

2.2.1.2 ILUMINAÇÃO NATURAL E CONFORTO........................................................ 33

1.3 HISTÓRIA DE SANTO ANDRÉ........................................................................................ 13

2.2.13 COBERTURA................................................................................................... 33

1.3.1 ESTAÇÃO PREFEITO CELSO DANIEL – SANTO ANDRÉ –

2.2.14 ESTRUTURA.................................................................................................... 33

LINHA 10 TURQUESA................................................................................................. 13

2.2.15 SETORIZAÇÃO................................................................................................ 34

1.3.2 ANTIGA ESTAÇÃO PIRELLI............................................................................... 13

2.2.16 CORTE LONGITUDINAL.................................................................................. 34

1.4 LEGISLAÇÃO: PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE SANTO ANDRÉ........................ 14

2.2.17 CIRCULAÇÃO.................................................................................................. 35

1.4.1 NÍVEL DE INCOMODIDADE............................................................................... 14

2.2.18 PROGRAMA DE NECESSIDADE.................................................................... 36

1.4.2 PARÂMETROS URBANÍSTICOS........................................................................ 15

2.2.2 ESTAÇÃO PRINCIPAL DE GRAZ................................................................................. 37

1.5 LEVANTAMENTO............................................................................................................. 17

2.2.2.1 FICHA TÉCNICA............................................................................................. 37

1.5.1 MOBILIDADE URBANA...................................................................................... 17

2.2.2.2 OBRA.............................................................................................................. 38

1.5.2 MOBILIDADE URBANA - LINHAS...................................................................... 18

2.2.2.3 PLANTA DE SITUAÇÃO.................................................................................. 39

1.5.3 EQUIPAMENTOS URBANOS............................................................................. 19

2.2.2.4 PROGRAMA DE NECESSIDADE................................................................... 39

1.5.4 DIAGNÓSTICO GERAL DE EQUIPAMENTOS URBANOS E MOBILIDADE..... 20

2.2.2.5 SETORIZAÇÃO EM CORTE........................................................................... 39

1.5.5 ÁREAS CONTAMINADAS.................................................................................. 21

2.2.2.6 ESTUDO DE INSOLAÇÃO.............................................................................. 39

1.5.6 ILHAS DE CALOR.............................................................................................. 22

2.2.2.7 PLATAFORMA: ACESSOS.............................................................................. 40

1.5.7 ÁREAS VERDES E HIDROGRAFIA................................................................... 23

2.2.2.8 SETORIZAÇÃO............................................................................................... 40

1.5.8 CHEIOS E VAZIOS............................................................................................. 24

2.2.2.9 COBERTURA: A ONDA................................................................................... 41

1.5.9 DIAGNÓSTICO GERAL DE ILHAS DE CALOR, ÁREAS CONTAMINADAS,

2.2.2.10 ENTORNO IMEDIATO................................................................................... 42

CHEIOS, VAZIOS, ÁREAS VERDES E HIDROGRAFIA.............................................. 25

2.2.2.11 TERMINAL DE ÔNIBUS URBANO E ELÉTRICO.......................................... 42

1.5.10 ESTADO DE CONSERVAÇÃO......................................................................... 26

2.2.2.12 PROJETO PREMIADO.................................................................................. 43

1.5.11 GABARITO DE ALTURA................................................................................... 27

2.2.3 TERMINAL DE TRANSFERÊNCIA CENTRAL DE ARNHEM........................................ 44

1.5.12 USO DO SOLO................................................................................................. 28

2.2.3.1 FICHA TÉCNICA............................................................................................. 44

1.5.13 DIAGNÓSTICO GERAL DE USO DO SOLO, ESTADO DE CONSERVAÇÃO

2.2.3.2 LINHA FÉRREA E O TERMINAL COMO ELEMENTO ...................................

E GABARITO DE ALTURA........................................................................................... 29

REESTRUTURADOR DO ESPAÇO URBANO............................................................ 44

1.6 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO..................................................................................... 30

2.2.3.3 ARNHEM: CONTEXTO HISTÓRICO DA REGIÃO.......................................... 45

CAPÍTULO 2: TEMA

2.2.3.4 PROCESSO E SISTEMA CONSTRUTIVO..................................................... 46

2.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................................ 31

2.2.3.5 ESPAÇO E FORMA........................................................................................ 47

2.2 ESTUDO DE CASO......................................................................................................... 32

2.2.3.6 PROGRAMA DE NECESSIDADE................................................................... 47

2.2.1 TERMINAL DE ÔNIBUS DRA. EVANGELINA DE CARVALHO PASSIG............. 32


SUMÁRIO: CAPÍTULO 3: TERRENO 3.1 PROPOSTA MASTERPLAN............................................................................................ 48

4.11 ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS............................................................................................ 72

3.1.1 LOCALIZAÇÃO.................................................................................................. 48

4.11.1 SOL - CONFORTO TÉRMICO.................................................................................... 72

3.1.2 ENTORNO IMEDIATO....................................................................................... 49

4.11.1.1 SOMBREAMENTO DE ABERTURAS (VERÃO)............................................ 72

3.2 QUADRA DO TERMINAL DE TRANSFERÊNCIA – LIGA............................................... 50

4.11.1.2 ABERTURAS PARA AQUECIMENTO SOLAR (INVERNO)........................... 72

3.2.1 JUSTIFICATIVA DO TERRENO......................................................................... 50

4.11.2 AR - VENTILAÇÃO NATURAL.................................................................................... 72

3.2.2 LINHAS DE ÔNIBUS COM ACESSO AO TERMINAL........................................ 51

4.11.2.1 IDENTIFICAÇÃO DO VENTO PREDOMINANTE.......................................... 72

3.2.2.1 PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE DUAS NOVAS LINHAS....................... 52

4.11.2.2 VENTILAÇÃO CRUZADA E EFEITO CHAMINÉ............................................ 73

CAPÍTULO 4: TERMINAL DE TRANSFERÊNCIA - LIGA

4.12 ESTRATÉGIAS ECOEFICIENTES........................................................................................... 73

4.1 OBRA.............................................................................................................................. 53

4.12.1 LUZ - ESTRATÉGIAS DE CAPTAÇÃO DE LUZ NATURAL........................................ 73

4.2 SERVIÇOS...................................................................................................................... 53

4.12.2 ENERGIA - PAINÉIS SOLARES................................................................................. 73

4.3 ESTUDO DE INSOLAÇÃO.............................................................................................. 54

4.12.3 ÁGUA - CAPTAÇÃO E TRAMENTO PARA REUTILIZAÇÃO...................................... 73

4.4 PROGRAMA DE NECESSIDADE................................................................................... 55

4.12.3.1 RESERVATÓRIO DE ÁGUA POTÁVEL........................................................ 74

4.5 FLUXOGRAMA............................................................................................................... 56

4.12.4 SOM - CONTROLE DE RUÍDOS................................................................................ 74

4.6 ÍNDICES.......................................................................................................................... 56

4.13 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA..................................................................................................... 74

4.7 CONCEITO E PARTIDO.................................................................................................. 57

CONCLUSÃO.................................................................................................................................. 75

4.8 PROPOSTA: RECONEXÃO............................................................................................ 57

BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................ 76

4.9 PROJETO........................................................................................................................ 58 4.9.1 SITUAÇÃO......................................................................................................... 58 4.9.2 IMPLANTAÇÃO.................................................................................................. 58 4.9.3 TÉRREO............................................................................................................ 59 4.9.4 TÉRREO + 1...................................................................................................... 60 4.9.5 MEZANINO........................................................................................................ 61 4.9.6 COBERTURA..................................................................................................... 62 4.9.7 COBERTURA GERAL........................................................................................ 63 4.9.8 CORTES............................................................................................................ 64 4.9.9 ELEVAÇÕES...................................................................................................... 65 4.9.10 ESTRUTURA................................................................................................... 66 4.9.11 PASSARELA.................................................................................................... 68

4.9.12 MAQUETE ELETRÔNICA................................................................................ 69 4.10 FLUXOS ....................................................................................................................... 71


INTRODUÇÃO:

No século XX o Brasil passou por um processo de industrialização que aconteceu de forma

região. No capítulo quatro é apresentado todo projeto, plantas, cortes, elevações, soluções

rápida e descontrolada. A oferta de empregos e serviços ficou concentrada em bairros mais

projetuais e muito mais. Contudo, a intermodalidade otimiza o tempo gasto nas viagens dos

nobres, por tanto a população de baixa renda encontrava dificuldade no deslocamento de

usuários, podendo ser convertido em práticas de atividades físicas e mais tempo gasto com a

grandes distâncias. A prioridade sempre foi os carros em detrimento do coletivo e com o avanço

família, elevando desta forma a saúde e qualidade de vida da população..

da indústria automobilística em meados do século XX o problema agravou ainda mais. O número de carros não pararam de crescer e por conta da pressão das indústrias ao governo de Juscelino Kubitschek o plano de estimular o uso do veículo particular e construir ainda mais estradas para carros deu um grande salto. O modelo rodoviário implantado comprometeu gravemente as questões contemporâneas do Brasil e o governo começa a refletir sobre essas

ações. Aquecimento global, sustentabilidade, qualidade de vida da população, são questões contemporâneas e para conseguir uma melhora nesses fatores, intervenções começam a ser tomadas, entre elas: a prioridade de transporte do particular para o coletivo. O terminal por sua vez é um elemento reestruturador do espaço urbano e aumenta a produtividade do local onde é inserido. “O desenvolvimento econômico tem, na maior mobilidade das cidades, um aumento de produtividade. Contudo, o elemento essencial da urbanização brasileira – a priorização do transporte individual em detrimento do coletivo – compromete a produção de uma cidade mais compacta.” (ASCHER, 2010, p. 13)

No primeiro capítulo será apresentado um levantamento de dados e um diagnóstico geral diante a área de estudo no município de Santo André no eixo Tamanduateí, com essas informações foi possível analisar os pontos positivos e negativos da região. Após a análise foi desenvolvido uma intervenção geral em uma escala urbana, e diante das propostas apresentadas surgiu a ideia da realização de um terminal intermodal. Diante o tema escolhido, o segundo capítulo traz os estudos de casos, onde temos a busca de conhecimento e informações de projetos de terminais intermodais bem sucedidos, apresentando diagramas, fluxogramas, programas de necessidades, estudo de insolação e muito mais. Com o estudo de caso concluído é apresentado no terceiro capítulo o terreno de intervenção,

onde será realizado um masterplan denominado pelos integrantes como "masterplan liga". O terreno foi dividido em lotes pela equipe, e o terminal intermodal é projetado próximo a ferrovia. O projeto apresenta-se como uma solução para as necessidades econômicas e sociais da


CAPÍTULO 1: ÁREA DE ESTUDO 1.1 SANTO ANDRÉ: EIXO TAMANDUATEÍ N

Figura 2 – Área de intervenção. Fonte: próprio autor

Área de intervenção Sem escala

Linha férrea

Figura 1 – Município de Santo André. Fonte: disponível em: https://consulta.siscam.com.br/camarasantoandre/Documentos/Documento/43921

LEGENDA:

Eixo Tamanduateí

Área de intervenção

Área de estudo, eixo Tamanduateí, classificada como zona de reestruturação urbana. Segundo o plano diretor da cidade de Santo André, a Zona de Reestruturação Urbana caracteriza-se pela predominância de uso misto, carência de equipamentos públicos, incidência de edificações não

Sem escala

utilizadas e terrenos subutilizados ou não utilizados.

Figura 3 – Mapa de zoneamento. Fonte: disponível em: https://consulta.siscam.com.br/camarasantoandre/Documentos/Documento/43921

12


1.2 DADOS DO MUNICÍPIO Segundo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

1.3.1 ESTAÇÃO PREFEITO CELSO DANIEL – SANTO ANDRÉ – LINHA 10 TURQUESA

• População estimada (2019) 718.773 pessoas

• População no último censo (2010) 676.407 pessoas

A estação de trem da linha 10 Turquesa da CPTM que hoje é denominada Prefeito Celso

• Densidade demográfica (2010) 3.848,01 hab/km²

Daniel – Santo André surgiu em 1867 antes mesmo de Santo André ser considerado um

• Salário médio mensal dos trabalhadores formais (2017) 3,0 salários mínimos

distrito., no início chamada “Estrada de Ferro Santos Jundiaí” sua principal função era o

• Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade (2010) 97,4 %

transporte de mercadoria e cargas. Hoje a ferrovia não vai mais até Santos, e sua prioridade

• Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (2010) 0,815

são os passageiros, que tem a necessidade de grandes locomoções. Santo André faz divisa

• Mortalidade Infantil (2017) 7,59 óbitos por mil nascimentos vivos

com diversos municípios e com isso a mobilidade urbana deve ser bem desenvolvida.

1.3 HISTÓRIA No século XVI se inicia a história de Santo André que no começo foi integrado a cidade de São Paulo como um bairro, em 1889 Santo André começa a ter um rápido desenvolvimento econômico, em 1910 passa a ser considerado um município e a partir da divisão de diferentes distritos ganhou o nome de Santo André. Na década de 1960 a economia do município começa a evoluir de forma rápida. Instalações de montadoras automobilística ganha destaque no espaço urbano, além de indústrias de produtos de borracha, autopeças e eletrônicos.

1.3.2 ANTIGA ESTAÇÃO PIRELLI Santo André visa implementar uma “nova estação de trem” que ficará entre as estações Prefeito Celso Daniel – Santo André e Capuava (Mauá) da linha 10 – Turquesa. O município já

teve a parada Pirelli, porém foi fechada em 2006 por falta de movimentação segundo a prefeitura. O custo e o desenvolvimento dos projetos serão de responsabilidade do município, a CPTM participará fornecendo todo o suporte técnico (fonte: diário regional), contudo visa-se melhoria na mobilidade urbana, revitalização do entorno e diminuição do fluxo de veículos em vias próximas ao centro da cidade.

Em 1990 o setor industrial começa a perder força e os segmentos do comércio e serviço se destacam na região, e hoje (2019) Santo André é a quarta cidade do estado de São Paulo que mais gera empregos formais, possuindo assim uma economia forte e consolidada. No atual período (2019) o município possui uma grande infraestrutura, rede de linhas municipais, intermunicipais, corredor ABD de trólebus (considerado o mais eficiente da região), trens da CPTM, terminal rodoviário, mais de dez vias de acessos para outras cidades, redes de hospitais, maternidades, áreas verdes, cultura e muito mais, contudo com mais de 700 mil habitantes o plano diretor destaca que segmentos como mobilidades, cultura, lazer, educação e segurança deve estar em constante melhoria para continuar sendo uma cidade compacta.

13


1.4 LEGISLAÇÃO: PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE SANTO ANDRÉ Segundo o plano diretor da cidade de Santo André, a Zona de Reestruturação Urbana

I.

nas Vias Metropolitanas;

caracteriza-se pela predominância de uso misto, carência de equipamentos públicos,

II.

nas Vias Arteriais Primárias e Secundárias;

incidência de edificações não utilizadas e terrenos subutilizados ou não utilizados.

III.

nas Vias Coletoras Primárias;

São objetivos da Zona de Reestruturação Urbana:

IV.

nas Zonas Especiais de Interesse Comercial (ZEIC);

Reconverter e implantar novos usos e atividades, inclusive o habitacional;

V.

na Zona de Reestruturação Urbana;

Requalificar a paisagem;

VI.

na Zona Exclusivamente Industrial

Estabelecer um controle ambiental eficiente; Valorizar e proteger o patrimônio cultural

Art. 82. Os usos e atividades Incômodos nível III somente poderão se localizar na Zona de Reestruturação Urbana e na Zona Exclusivamente Industrial. Parágrafo único. Excetua-se

1.4.1 NÍVEL DE INCOMODIDADE

do disposto no "caput" a ZEIC A.

Com o objetivo de estabelecer medidas de controle do uso do solo no tocante à

Art. 84. Em edificações multifamiliares, será admitido o uso não-residencial não incômodo,

interferência ou incomodidade que os usos não residenciais geram na vizinhança

limitado aos dois primeiros pavimentos da edificação.

residencial, a legislação vigente estabeleceu parâmetros de incomodidade relacionados: Art. 90. São considerados Empreendimentos de Impacto: I.

não incômodos – o uso residencial e as categorias de uso não-residencial que não

I.

interfiram negativamente no meio ambiente; II.

III.

incômodos nível I – categorias de uso não-residencial compatíveis com o uso

as edificações não-residenciais com área construída igual ou superior a 5.000 m² (cinco mil metros quadrados), com exceção do previsto no inciso II;

II.

os empreendimentos residenciais com mais de 200

(duzentas) unidades

residencial;

habitacionais ou quando situados em terreno com área igual ou superior a 15.000 m²

incômodos nível II – o uso não-residencial, cujo nível de incomodidade permite sua

( quinze mil metros quadrados).

instalação nas proximidades do uso residencial, conforme o disposto no artigo 81; IV.

incômodos nível III - o uso não-residencial, cujo nível de incomodidade restringe sua instalação à localização definida no artigo 80;

V.

incômodos nível IV – o uso industrial e correlatos, cujas atividades apresentam níveis de incomodidade e nocividade incompatíveis com o uso residencial.

Art. 80. Os usos e as atividades não incômodos e os incômodos nível I poderão se instalar em toda a Macrozona Urbana

Art. 81. Os usos e atividades Incômodos nível II deverão se localizar: 14


Art. 91. São considerados Empreendimentos de Impacto, independentemente da área construída:

• O uso não residencial localizado no setor de uso misto da área do Projeto Eixo Tamanduateí, em

I.

shopping-centers;

lotes com testada mínima de 10m (dez metros) e área mínima de terreno de 5.000m² (cinco mil

II.

centrais de carga;

metros quadrados), poderá, opcionalmente, optar pelo coeficiente de aproveitamento de até 4

III.

centrais de abastecimento;

(quatro), mediante Outorga Onerosa do Direito de Construir. Neste caso, além do recuo frontal

IV.

estações de tratamento;

serão exigidos recuos laterais de 2 metros e de fundos de 4 metros a partir do 3º pavimento,

V.

terminais de transporte;

observadas as disposições do COESA com relação a iluminação e ventilação dos

VI.

transportadoras;

compartimentos. Observar gabarito G≤ 3(r+L).

VII

garagens de veículos de transporte de passageiros;

VIII

cemitérios;

IX

presídios;

1(uma) vaga, no mínimo, para unidades com área privativa de até 58 m² (cinquenta e oito metros

X

postos de serviço com venda de combustível;

quadrados);

XI

depósitos de gás liquefeito de petróleo (GLP);

2 (duas) vagas, no mínimo, para unidades com área privativa superior a 58 m² (cinquenta e oito

XII

depósitos de inflamáveis, tóxicos e equiparáveis;

metros quadrados).

• Para o uso residencial multifamiliar vertical serão exigidas vagas de estacionamento na proporção:

XIII supermercados e hipermercados; XIV casas de "show“; XV

• Fica permitida a redução de um dos recuos de frente para 2,00m (dois metros) nos lotes de

estações de rádio-base

esquina se: edificação de uso residencial com até 4 (quatro) unidades; para os 2 (dois) primeiros pavimentos

1.4.2 PARÂMETROS URBANÍSTICOS

das demais edificações desde que utilizem coeficiente básico de aproveitamento de até 1,5 (um e cinquenta centésimos).

Com o objetivo de regular a ocupação do território urbano fica estabelecidos alguns parâmetros de controle do uso do solo estabelecidos na legislação vigente.

• O uso não-residencial ou misto enquadrado como Não-incômodo ou Incômodo nível I, poderá valer-se dos parâmetros urbanísticos do uso residencial multifamiliar vertical da zona.

Art. 93. São parâmetros urbanísticos reguladores da ocupação do solo: I. coeficiente de aproveitamento ou CA; II. taxa de ocupação ou TO;

9 (nove) metros de altura, contados a partir do ponto mais baixo do alinhamento até o nível mais alto da laje de cobertura do pavimento mais alto.

III. taxa de permeabilidade do solo; IV. recuo;

• Observar quota mínima de terreno por unidade habitacional:

V. gabarito.

a. Multifamiliar de Pequeno porte 31,25m² b. Vila = 40,00m² c. Vertical = 15,00m² 15


Podemos observar nas tabelas as categorias construtivas com seus respectivos parâmetros urbanísticos, tabela foi editada com números de acordo com o código de obras de Santo André - COESA

Parâmetros Urbanísticos - Zona de Reestruturação Urbana CA

Residenciais

Categoria Construtiva

Recuos Mínimos (m)

Descrição Min Med. Max

TO Máx.

Frente Fundo Lateral

Numero máx. de pavimentos

Gabarito Max. de Altura (m)

Unifamiliar

Apenas uma unidade no lote

0,4

1,34

4

67%

5

1,50

2

4

9

Pequeno Porte

Unidades Isoladas, justapostas ou geminadas e sobrepostas com no máx. uma sobre a outra

0,4

1,34

4

67%

5

1,50

2

4

9

Vila

Unidades habitacionais que poderão ser isoladas, justapostas e ou sobrepostas com no máx. uma sobre a outra, desde que garantido o acesso individual direto de todas as unidades para via ou praça interna descobertas.

0,4

1,34

4

67%

5

1,50

2

4

9

Vertical

Edificação composta de unidades habitacionais sobrepostas em múltiplos pavimentos

0,4

1,34

4

67%

5

1,50

2

8

18

Atividades comerciais, industrial, prestação de serviços ou institucional

0,4

1,5

3

75%

5

2

4

9

Não Residencial

1,50

Figura 4 – Parâmetros urbanísticos. Fonte: disponível em: https://consulta.siscam.com.br/camarasantoandre/Documentos/Documento/43921

NOTA: Na “ Categoria Construtiva – Não Residencial “, o número máximo de pavimentos segundo a cartilha disponibilizada pessoalmente na própria prefeitura de Santo André é de 21 ( vinte e um ) pavimentos na zona de reestruturação urbana, alterando assim, o gabarito de altura para região.

Figura 5 – Coeficientes urbanístico. Fonte: disponível em: https://consulta.siscam.com.br/camarasantoandre/Documentos/Documento/43921

Podemos observar a taxa de permeabilidade, no eixo Tamanduateí exigida nos parâmetros urbanísticos do plano diretor Podemos observar a taxa para substituição da área permeável por caixas de retenção onde será reservada a agua captada NOTA: Nos casos em que se optar por substituir uma fração da taxa de permeabilidade

inferior ao máximo admitido, o aumento do volume da caixa de retenção deverá seguir a proporção direta da porcentagem substituída. 16


1.5 LEVANTAMENTO

1.5.1 MOBILIDADE URBANA

17


1.5.2 MOBILIDADE URBANA - LINHAS

18


1.5.3 EQUIPAMENTOS URBANOS O parque possui playground, vias para caminhada, equipamentos de ginástica, quadras, sanitários, bebedouros e muito mais. A creche tem capacidade de 148 crianças. Figura 9

Figura 10 Figura 11

Figura 09 - Parque Regional da Criança Palhaço Estremilique. Fonte: disponível em: http://www.viajantebrasileiro.com.br/atracoes/parque-regional-da-crianca-palhaco-estremilique Figura 10 - Creche Pública Jardim Alzira Franco. Fonte: disponível em: https://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/noticias/item/5954-Prefeitura-entrega-creche-no-Jardim-Alzira-Franco Figura 11 - Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Fonte: disponível em: 19 https://www.reporterdiario.com.br/noticia/2656027/escolas-do-abc-recebem-acoes-do-programa-braskem-de-educacao-ambiental/


1.5.4 DIAGNÓSTICO GERAL DE EQUIPAMENTOS URBANOS E MOBILIDADE

Figura 12 – Mobilidade urbana – vias. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

Figura 13 – Mobilidade urbana – transportes. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

Figura 14 – Equipamentos urbanos. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

De acordo com a análise de mobilidade e equipamentos urbanos no perímetro de estudo, o transporte público atende grande parte da região que contém equipamentos urbano, porém as pessoas não veem vantagem em trocar seus veículos particulares por qualquer outro meio de mobilidade. Calçadas irregulares e estreitas, lotes sem recuos e com muros altos e ciclovias sem planejamento são alguns dos motivos por optarem por seus veículos. A área do eixo Tamanduateí foi de uso predominantemente industrial, hoje encontra-se grandes glebas vazias e/ou desocupadas. Traçando um eixo usando como base a ferrovia notamos que o lado sul não interage com o norte, pois a ferrovia funciona como uma barreira entre as áreas. Através do estudo realizado na região norte da área, é possível perceber uma carência de equipamentos urbanos de saúde e educação pública, nesta área ainda temos a av. do Estado que divide mais uma vez a região criando uma nova barreira para os moradores e usuários locais. A segurança pública também é um déficit dessa região. O movimento maior é de carros e nos horários comerciais, sendo assim o pedestre não se sente seguro. A região localizada ao sul do mapa, tem uma área consolidada com habitações, comércios, serviços e industrias, porem carente também em equipamentos urbanos. A dificuldade maior é transpor as barreiras e ligar o lado norte com o sul, usufruir das áreas vazias criando mais moradias, áreas de lazer , saúde e educação, o deslocamento também é um ponto a ser estudado, trazer equipamentos que facilitem a vida do usuário.

20


1.5.5 ÁREAS CONTAMINADAS

21


1.5.6 ILHAS DE CALOR

22


1.5.7 ÁREAS VERDES E HIDROGRAFIA

23


1.5.8 CHEIOS E VAZIOS

24


1.5.9 DIAGNÓSTICO GERAL DE ILHAS DE CALOR, ÁREAS CONTAMINADAS, CHEIOS, VAZIOS, ÁREAS VERDES E HIDROGRAFIA.

Figura 15 – Áreas contaminadas. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

Figura 16 – Ilhas de calor. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

Figura 17 – Áreas verdes e hidrografia. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

Figura 18 – Cheios e vazios. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

Conclui-se através das análises dos mapas que a área em estudo possui bastante terrenos vazios, porém eles não estão contaminados, podendo ser ocupados sem nenhum problema; As grandes glebas apresentam mais vazios do que cheios, e em geral esses vazios são áreas permeáveis, contudo, a existência de poucas áreas verdes arborizadas (possuindo somente o 25 Parque Regional da Criança e o do Grupo de Escoteiros) num perímetro extenso do eixo justifica as altas temperaturas apresentadas no mapa térmico.


1.5.10 ESTADO DE CONSERVAÇÃO

26


1.5.11 GABARITO DE ALTURA

27


1.5.12 USO DO SOLO

28


1.5.13 DIAGNÓSTICO GERAL DE USO DO SOLO, ESTADO DE CONSERVAÇÃO E GABARITO DE ALTURA

Figura 19 – Estado de conservação. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

Figura 20 – Gabarito de altura. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

De acordo com a análise de estado de conservação, gabarito de altura e uso do solo no perímetro de estudo, percebe-se que o gabarito de altura mais alto fica na região oeste da área, onde por sua vez encontra-se mais comércio e serviço. A linha férrea é um divisor da cidade, nota-se que maior número de habitação fica ao norte da linha e os serviços prestados a população ao sul. No perímetro da ferrovia entra-se as indústrias que contém um gabarito de altura em geral médio (térreo+2). A área de uso irregular como apresenta o mapa de estado de conservação ocorre justamente onde a um maior número de habitações.

Figura 21 – Uso do solo. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

29


1.6 PROPOSTA GERAL DE INTERVENÇÃO:

Figura 22 – Intervenção urbanística. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

30


CAPÍTULO 2: TEMA 2.1 JUSTIFICATIVA Diante o levantamento de dados no perímetro de estudo, percebe-se um difícil acesso a

região leste da área, local onde foi constatado um alto número de empregados, pois na área encontra-se um shopping center, dois supermercados, uma empresa de telecomunicação e muito mais. A proposta de um terminal de ônibus na região já traria muitos benefícios a população, porém grande parte ainda necessita da interligação do transporte com outros municípios, Santo André por sua vez faz divisa com grande parte do ABC e por conta da ferrovia e a avenida dos Estados consegue interligar a grandes bairros de São Paulo. Tendo esse embasamento surgiu a proposta do terminal intermodal, onde sem muita locomoção as pessoas conseguem descer do ônibus e fazer a ligação com o trem ou vise – versa. Além disso o terminal irá contar com um bicicletário, que junto com uma nova ciclovia trará incentivo a população a pedalar mais e ao deixarem seus veículos em casa a região passará por alguns processos, como: desafogamento do trânsito, diminuição da emissão de gases poluentes e melhoria na saúde e qualidade de vida dos habitantes.

31


2.2 ESTUDO DE CASO 2.2.1 TERMINAL DE ÔNIBUS DRA. EVANGELINA DE CARVALHO PASSIG 2.2.1.1 FICHA TÉCNICA: ARQUITETOS: 23 SUL Arquitetura

LOCALIZAÇÃO: Ribeirão Preto, SP, Brasil

Figura 23 – Localização – Terminal Dra. Evangelina. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalho-passig-23-sul-arquitetura

ÁREA: 2.800 m² ANO DO PROJETO: 2015 MATERIAL: Aço / concreto

Ônibus urbano -

Bicicletário Acessibilidade

O projeto está inserido às margens do córrego Ribeirão Preto, prioriza a leveza e a visibilidade do rio e do parque de suas plataformas. A estrutura se destaca da paisagem urbana que está inserido, com o uso de material metálico o projeto ganha apelo estético mesmo sendo discreto.

32


2.2.1.2 ILUMINAÇÃO NATURAL E CONFORTO

2.2.1.3 COBERTURA

Figura 24 – Cobertura - Terminal Dra. Evangelina. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalho-passig-23-sul-arquitetura

Entre as plataformas são criadas aberturas entre as coberturas, dessa forma ocorre a entrada da luz solar com maior intensidade, não necessitando de luz artificial durante o dia.

Figura 26 – Estrutura metálica – Terminal Dra. Evangelina. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalho-passig-23-sul-arquitetura

Composta por uma estrutura metálica e fechamento do forro em PVC a cobertura traz sombra para o local deixando mais confortável o ambiente para o usuário e além disso ocorre aberturas entre ela, criando uma passagem para a luz solar e um espaço para evacuação da fumaça liberada pelos ônibus urbanos.

2.2.1.4 ESTRUTURA A estrutura é composta de metal na área de embarque e desembarque e de concreto no setor administrativo e social, onde se encontra: bicicletário, lanchonetes, banheiros e mais. Os pilares e as vigas metálicas medem aproximadamente 15 e 50 centímetros sucessivamente como Figura 25 – Captação de luz natural - Terminal Dra. Evangelina. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalho-passig-23-sul-arquitetura

Para proporcionar maior segurança e conforto nos dias chuvas para os usuários, uma cobertura de vidro é projetada sobre a travessia entre as plataformas.

apresentado na imagem acima. 33


2.2.1.5 SETORIZAÇÃO: LEGENDA: Plataformas

Travessia de pedestres

Acessos

Central de resíduos, depósito geral, sala de manutenção, quadros elétricos, gerador, reservatório de água Bicicletário

Lanchonete, bilheteria, sala de espera, sanitário público masculino, sanitário público feminino, vestiário administrativo feminino, sala de segurança, vestiário administrativo masculino, vestiário operação feminino, depósito de material de limpeza, vestiário operacional masculino, refeitório, culata, sala operação/cco, sala administrativa, culata, sala órgão gestor, sanitário PNE feminino, sanitário PNE masculino, fraldário

Figura 27 – Implantação – Terminal Dr.a Evangelina. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalho-passig-23-sul-arquitetura

2.2.1.6 CORTE LONGITUDINAL:

Sem escala Figura 28 – Corte – Terminal Dra. Evangelina. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalho-passig-23-sul-arquitetura

34


2.2.1.7 CIRCULAÇÃO

Figura 29 – Circulação horizontal – Terminal Dra. Evangelina. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalho-passig-23-sul-arquitetura

LEGENDA: Circulação de pedestre

Figura 30 – Circulação de ônibus e bicicleta – Terminal Dra. Evangelina. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalho-passig-23-sul-arquitetura

LEGENDA: Circulação de ônibus Rota para o bicicletário

35


2.2.1.8 PROGRAMA DE NECESSIDADE

1 – Plataformas

15 – Sala operação/cco

2 – Lanchonete

16 – Sala administrativa

3 - Bilheteria

17 – Culata

4 – Sala de espera

18 – Sala órgão gestor

5 – Sanitário público masculino

19 – Sanitário PNE feminino

6 – Sanitário público feminino

20 – Sanitário PNE masculino

7 – Vestiário administrativo feminino

21 – Fraldário

8 – Sala de segurança

22 – Bicicletário

9 – Vestiário administrativo masculino

23 – Central de resíduos

10 – Vestiário operação feminino

24 – Depósito geral

11 – Depósito de material de limpeza

25 – Sala de manutenção

12 – Vestiário operacional masculino

26 – Quadros elétricos

13 – Refeitório

27 – Gerador

14 – Culata

28 – Reservatório de água

LEGENDA: Plataformas Travessia de pedestres Administração e serviço

Figura 31 – Volume – Terminal Dra. Evangelina. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalho-passig-23-sul-arquitetura

36


2.2.2 ESTAÇÃO PRINCIPAL DE GRAZ 2.2.2.1 FICHA TÉCNICA: ARQUITETOS: Escritório Zechner & Zechner

LOCALIZAÇÃO: Graz, Áustria

Figura 32 – Localização – Estação Principal de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

Principal de Graz - Trem

Elétricos – ônibus urbano

ÁREA: 2.800 m² ANO DO PROJETO: Estação principal 2003 (reforma 2015) / Elétricos 2012 MATERIAL: Aço / concreto

Ônibus Elétrico

Ônibus urbano

Trem Bicicletário Escada Rolante

Acessibilidade

+40 mil passageiros (conexão internacional)

Elevador

37


Figura 33 – Vista aérea – Estação Principal de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

Figura 35 – Plataforma - Estação Principal de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

2.2.2.2 OBRA Um dos centros de transportes mais importantes da Áustria passa por uma reforma em sua cobertura e plataforma, o escritório que já estava envolvido no planejamento da estação faz a ampliação do edifício. Uma nova passagem é implantada, levando o acesso a todas as plataformas, além disso o projeto proporciona a conexão com a cidade. Ao lado da estação encontra-se um terminal de ônibus elétricos e urbanos levando mais comodidade e plasticidade ao passageiros. Mais de 40 mil viajantes passam pelo local por dia, em nível internacional a estação intermodal conecta toda a cidade.

Figura 34 – Terminal de Ônibus ao lado da estação de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

38


2.2.2.3 PLANTA DE SITUAÇÃO

2.2.2.4 PROGRAMA DE NECESSIDADE

A estação principal de Graz foi construída no início do século XXI e em 2015 passou por

1. SALA DE ADIMINISTRAÇÃO

uma reforma onde o foco foi a cobertura da edificação.

2. SALA DE FUNCIONÁRIOS

Com 30 mil viajantes por dia a estação é um dos centros de transporte mais importante da

3. BANHEIROS MASCULINO (PCD)

Áustria, em dias mais movimentados a estação atinge 40 mil passageiros. Trazendo

4. BANHEIRO FEMININO (PCD)

comodidade, sofisticação, menos tempo gasto nas viagens, segurança, desenvolvimento

5. VESTIÁRIO MASCULINO

sustentável, dentre outros aspectos, o projeto é um dos pontos chave do país. Em nível

6. VESTIÁRIO FEMININO

internacional a estação trabalha junto com terminal de ônibus urbano e elétricos para servir

7. ÁREA DE DESCANSO

toda sua população.

8. DEPÓSITOS DE MATERIAIS DE LIMPEZA 9. BANHEIRO PÚBLICO (F / M / PCD)

2.2.2.5 SETORIZAÇÃO EM CORTE:

10. PLATAFORMA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE 11. BILHETERIA TREM 12. SALA DE CONTROLE 13. GUARITAS 14. ÁREA DE GERADOR

Figura 37 – Setorização – Estação Principal de Graz. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

LEGENDA: Salão central

Circulação vertical

Administração

Circulação horizontal

Plataforma

2.2.2.6 ESTUDO DE INSOLAÇÃO

Figura 38 – Estudo de insolação – Estação Principal de Graz. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacaoprincipal-de-graz-zechner-and-zechner Figura 36 –Circulação horizontal – Estação Principal de Graz. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-daestacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

Circulação horizontal

Figura 39 – Estratégias projetuais. Estação Principal de Graz. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principalde-graz-zechner-and-zechner

A cobertura é projetada para que a luz natural adentre na estação, mas não de forma direta para não aquecer a região da plataforma onde terá centenas de passageiros a espero do transporte. As aberturas são laterais, desta forma a superfície barra a entrada de água em dias chuvosos, como apresentado nos diagramas ao lado. 39


2.2.2.7 PLATAFORMA: ACESSOS

Figura 40 – Setorização – Estação Principal de Graz. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

Os acessos as plataformas são feitos por circulação vertical, escadas fixas e elevadores.

2.2.2.8 SETORIZAÇÃO Figura 43 – Corte esquemático – Estação Principal de Graz. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

Figura 41 – Escada – Estação Principal de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-daestacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

1 - Salão central

6 - Túnel de passageiros sul

2 - Plataforma central

7 - Rua Vagner Birô

3 - Plataforma de transporte

8 - Terminal urbano

4 - Plataforma principal

9 - Passagem inferior

5 - Túnel de passageiros norte

Figura 44 – Túnel – Estação Principal de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

A passagem que da acesso a todas as plataformas é revestida por obras de artes, criando um corredor de exposições e uma identidade a edificação.

Figura 45 – Corte longitudinal – Estação Principal de Graz. Sem escala. Fonte: disponível em:https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-degraz-zechner-and-zechner Figura 42 - Implantação – Estação Principal de Graz. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacaoprincipal-de-graz-zechner-and-zechner

1 - Administração

3 - Túnel de passageiros / túnel da arte

2 - Plataforma

4 - Plataforma de ilha

5 - Arqueado 40


2.2.2.9 COBERTURA: A ONDA

Figura 48 – Estrutura da plataforma – Estação Principal de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

Figura 46 – Estrutura – Estação Principal de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

Figura 49 – Volume da plataforma – Estação Principal de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

As vigas possuem formatos de arco e

enquanto

estrutural

as

é

feito

vigas

a

função

da

ganhos

estéticos a estação. Na estrutura grandes aberturas são feitas para a capitação de luz natural durante o dia, as plataformas ficam bem iluminada e

a

cobertura

ainda

proporciona sombra aos usuários. A imagem da “onda” é símbolo da dinâmica do transporte.

Figura 47 – Iluminação Natural – Estação Principal de Graz.Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-daestacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

Figura 50 – Onda – Estação Principal de Graz. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/774632/ampliacao-da-estacao-principal-de-graz-zechner-and-zechner

41


2.2.2.10 ENTORNO IMEDIATO

2.2.2.11 TERMINAL DE ÔNIBUS URBANO E ELÉTRICO

Escadas rolantes e elevadores são instalados no nível da praça para pessoas com mobilidade reduzida ter acesso ao subsolo.

Figura 52 – Terminal de ônibus. Fonte: disponível em: https://pt.slideshare.net/deabrunetti/estao-graz-austria

Figura 54 – Circulação vertical. Fonte: disponível em: https://pt.slideshare.net/deabrunetti/estao-graz-austria

Grandes aberturas levam iluminação e ventilação para a estação de elétricos e em caso de incêndio a fumaça é evacuada pelo vão.

Figura 53 – Terminal de ônibus elétricos. Fonte: disponível em: https://pt.slideshare.net/deabrunetti/estao-graz-austria

Na parte externa da estação principal de Graz encontra-se o terminal urbano que atende toda população da cidade, no subsolo do terminal uma estação de ônibus elétricos foi projetada, desta forma o transporte da cidade passa a ser um dos mais eficientes do país. Figura 55 – Leito carroçável. Fonte: disponível em: https://pt.slideshare.net/deabrunetti/estao-graz-austria Figura 51 – Planta de situação. Fonte: disponível em: https://pt.slideshare.net/deab runetti/estao-graz-austria

42


Acesso do terminal a estação principal de Graz. No percurso lojas, lanchonetes, restaurantes e outro estabelecimentos estão a disposição que por vezes o aluguel faz a auto sustentação financeira da estação.

Figura 56 – Planta de situação – Terminal de Graz. Fonte: disponível em: https://pt.slideshare.net/deabrunetti/estao-graz-austria

Figura 58 – Área externa – Estação principal de Graz. Fonte: disponível em: https://pt.slideshare.net/deabrunetti/estao-graz-austria

2.2.2.12 PROJETO PREMIADO Arquitetos Zechner e Zechner receberam o WORLD INFRAESTRUCTURE AWARD 2014, este prêmio internacional é concedido a projetos proeminentes e inovadores em infraestrutura e no ano de 2014 levou o projeto austríaco. O trabalho foi reconhecido pelo júri com alta qualidade no design da nova estação de

bonde, integração no contexto urbano e a conexão de vários meios de transporte diferentes – bonde, ônibus e trem. Figura 57 –Planta térreo-Terminal de ônibus elétricos. Fonte: disponível em: https://pt.slideshare.net/deabrunetti/estao-graz-austria

1 – Plataforma 2 – Pista – Área descoberta 3 – Passagem inferior 4 – Sala de engenharia

43


2.2.3 TERMINAL DE TRANSFERÊNCIA CENTRAL DE ARNHEM

O terminal de transferência surgiu como elemento principal de Arnhem, uma porta de entrada para a cidade holandesa, interligando Alemanha, Bélgica e outras cidades do próprio país. Com isso o projeto oferece grandes serviços para seus usuários, tais como: terminal de ônibus, estação de trem, bicicletário, áreas comerciais, centro de conferências, ligação á praças do entorno, estacionamento subterrâneo, escritórios, lojas, sanitários, área de convívio e muito mais. O projeto teve início em 1996 e no ano de 2000 foi concluído o terminal de ônibus, porém a demanda de deslocamento e as questões contemporâneas fizeram com que o escritório UNStudio ampliasse o terminal. Propondo ligação em nível nacional foi integrado ao projeto uma estação de trem, tudo com segurança, comodidade e qualidade. Com tudo, o projeto possui 5 modais e o usuário pode escolher de qual forma pretende chegar ao seu destino.

2.2.3.2 LINHA FÉRREA E O TERMINAL COMO ELEMENTO REESTRUTURADOR DO ESPAÇO URBANO O projeto da estação de trem foi elaborado em nível nacional.. A ferrovia além da Holanda chega em

Alemanha e Bélgica. Figura 59 – Terminal de Transferência Central de Arnhem. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/783410/terminal-de-transferencia-arnhem-central-unstudio

2.2.3.1 FICHA TÉCNICA

ÁREA: 21.750 m²

ARQUITETO: Escritório UNStudio

ANO DO PROJETO: 2015

LOCALIZAÇÃO: MA Arnhem, Países Baixos, 6811

MATERIAL:

Vidro, concreto,

aço

Figura 61 – Alemanha

Figura 62 - Holanda

Figura 63 - Bélgica

LIGAÇÃO DA LINHA FÉRREA Fonte: Fig. 61 disponível em: https://www.noticiasaominuto.com/ Fonte: Fig. 62 disponível em: https://pt.dreamstime.com/ Fonte: Fig. 63 disponível em: https://www.estudopratico.com.br/

Desta forma os habitantes consegue facilmente se locomoverem, aumentando a distância da busca

de emprego, educação, lazer, cultura e muito mais. O terminal por sua vez é em escala própria da cidade, porém além da mobilidade traz um outro fator importante, a reestruturação do espaço urbano onde é inserido. O terminal é um gerador de fluxo de pessoas e a população contribui para o desenvolvimento econômico da área. Em Arnhem no entorno do terminal encontra-se: comércio, serviço, áreas de lazer, hotelarias, teatros e muito mais, sendo alguns mais novos que o próprio Figura 60 – Localização – Terminal de Transferência Central de Arnhem. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/783410/terminal-de-transferencia-arnhem-central-unstudio

edifício.

44


2.2.3.3 ARNHEM: CONTEXTO HISTÓRICO DA REGIÃO

Figura 64 – Arnhem 1944. Fonte: disponível em: https://pt.wikipedia.org/ wiki/Batalha_de_Arnhem

Figura 65 – Arnhem 1977. Fonte: disponível em: https://www.absolutviajes. com/holanda-en-la-segunda-guerra-mundial-puente-de-arnhem/

Figura 66 – Arnhem 2018. Fonte: disponível em: https://www.hotelarnhem .nl/en/packages

Uma guerra travada entre as forças Alemã e as tropas aliadas

Em 1977 após um longo período sem guerra a região começa

Em

2018

Arnhem

tem

um

grande

desenvolvimento

nas cidades holandesas causam grandes estragos e deixam

ser reestruturada, área verde, mobilidade, empreendimentos,

econômico. Empreendimentos, interesses privados, melhoria

marcas e ruínas em Arnhem.

segurança, espaços começam a ser repensados.

na infraestrutura são destaques.

Figura 67 – Localização - Estação de Arnhem. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/783410/terminal-de-transferencia-arnhem-central-unstudio

Um resultado de 20 anos de trabalho do escritório UNStudio, com objetivo de reestruturar o espaço urbano. Um dos maiores empreendimentos pós guerra da Holanda e um dos mais

complexos da Europa. Conta Karin van Helmond, gerente de projeto e desenvolvimento de estações da ProRail. "Nos últimos vinte anos, muitas coisas mudaram na economia, na tecnologia, na política e no entorno social. Ao focarmos nosso objetivo final, o edifício desta

Figura 68 – Vista Aérea – Terminal de Transferência Central de Arnhem. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/783410/terminal-de-transferencia-arnhem-central-unstudio

magnífica estação, conseguimos superar todos os contratempos e dos riscos, trabalhando em estreita colaboração foi possível atingir a plenitude desse projeto sem precedentes".

45


2.2.3.4 PROCESSO E SISTEMA CONSTRUTIVO O projeto teve início em 1996, levou 4 anos até ser concluído o terminal de ônibus que a princípio era o único modal, porém a partir do início do século XXI o governo holandês analisou por anos a possibilidade da ampliação deste terminal, após diversas questões contemporâneas

serem abordadas e no ano de 2015 é concluído a estação e junto a ampliação de todo edifício. O terminal hoje possui mais de 20.000 m² e se tornou o projeto mais complexo da Holanda e é a porta de entrada de Arnhem.

Figura 69-71 – Processo construtivo – Terminal de Transferência Central de Arnhem. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/783410/terminal-de-transferencia-arnhem-central-unstudio

Uma estrutura complexa, onde pilares, lajes e vigas se difundem e através de paredes em formatos de “V” a luz natural é levada aos ambientes e por conta de toda ondulação intuitivamente as pessoas utilizam o espaço, os matérias utilizados forma concreto, aço e vidro.

Figura 72 – Estrutura – Terminal de Transferência Central de Arnhem. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/783410/terminal-de-transferencia-arnhem-central-unstudio

Figura 73 – Corte – Terminal de Transferência Central de Arnhem. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/783410/terminal-de-transferencia-arnhem-central-unstudio

46


2.2.3.5 ESPAÇO E FORMA 2.2.3.6 PROGRMA DE NECESSIDADE

8

6

10

Terminal de ônibus

Estacionamento subterrâneo

Estação de trem

Escritórios

Áreas comerciais

Lojas

Centro de conferências

Sanitários

Ligação á praças do entorno

Área de convívio

LEGENDA

2 2 1

1. SAGUÃO DE ENTRADA 2. LOJAS 3. BICICLETÁRIO 4. ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO 5. ENTRADA DE AUTOMÓVEIS 6. ESCRITÓRIOS 7. RUA DE ACESSO 8. VARANDA 9. NOVA ESTAÇÃO DE RUA 10. FERROVIA 11. EDIFÍCIO COMERCIAL

3

3

Figura 74 – Volume – Terminal de Transferência Central de Arnhem. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/783410/terminal-de-transferencia-arnhem-central-unstudio

Figura 75 – Setorização – Terminal de Transferência Central de Arnhem. Sem escala. Fonte: disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/783410/terminal-de-transferencia-arnhem-central-unstudio

47


CAPÍTULO 3: TERRENO 3.1 PROPOSTA MASTERPLAN Realizado pela equipe UNIP Anchieta, turma au9a39, integrantes: Gabriel Carrilho, Caroline dos Santos, Lilian Amparo, Fernanda Ribeiro e Tatiana Minutelli. Masterplan para arquitetos e urbanistas significa representar o planejamento urbano de uma cidade ou parte dela como se fosse um grande projeto de arquitetura. O masterplan deve levar em considerações todas as transformações e adaptações imagináveis para a cidade. O projeto desenvolvido pela equipe tem como objetivo requalificar o espaço urbano em uma área localizada entre a linha férrea e a avenida dos Estados no município de Santo André. É proposto edifícios multifuncionais, habitacionais, hotelaria, terminal intermodal, áreas verdes, equipamentos urbanos, centro de educação unificado e a inclusão social, através da criação de duas passarelas interligando a região norte onde a predominância é classe social de baixa renda e o lado sul da ferrovia, onde se localiza maiores empreendimentos, como: shopping, mercados, comércios e serviços. Fonte: equipe masterplan UNIP Anchieta, turma AU9A39

3.1.1 LOCALIZAÇÃO

1. C.E.U 2. Habitação 3. Equipamentos de saúde 4. Comércio e serviços 5. Terminal Intermodal 6. Passarela 7. Multifuncional 2 1

8

8. Hotelaria

3 4

5

2

4 6

2

2

7 Figura 76 – Localização do Masterplan. Fonte: próprio autor

LEGENDA

Terreno de intervenção

Terreno de intervenção

Ligação

LOCAL: Avenida dos Estados, 8110, Santo André – SP, Parque Capuava ÁREA MASTERPLAN: 171.870,66 m²

Sem escala Figura 77 – Proposta Masterplan Liga. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39

48


3.1.2 ENTORNO IMEDIATO 6 6

3 1 4

2 5 7

8 Figura 78 –Área de intervenção. Fonte: próprio autor

3 – SHOPPING GLOBAL

Figura 79 – Entorno imediato – Vista aérea. Fonte: disponível em: google maps https://www.google.com/maps/place/Auto+Shopping+Global/@-23.6566774,-46.5067862,15z

5 – LINHA FÉRREA

8– SHOPPING GLOBAL LEGENDA: 1 – Masterplan 2 – Terreno de intervenção 3 – Shopping global 4 – Walmart (mercado) 5 – Linha férrea 6 – Edifícios habitacionais 7 – Carrefour (mercado) 8 – Shopping atrium

Figura 80 – Shopping global. Fonte: disponível em: https://www.autoshoppingglobal.com.br/oshopping.asp

Figura 81 – Ferrovia. Fonte: próprio autor

Figura 82 – Shopping Atrium. Fonte: disponível em: https://www.abcdoabc.com. br/santo-andre/noticia/feira-artesanato-acontece-atrium-shopping-30072

49


3.2 QUADRA DO TERMINAL DE TRANSFERÊNCIA - LIGA LEGENDA Ciclovia

Via – novas ruas

Área verde / Parque

Passarela

Ponto de ônibus

Terminal intermodal

Figura 84 – Área de intervenção. Fonte: próprio autor

PARQUE TERMINAL INTERMODAL

3.2.1 JUSTIFICATIVA DO TERRENO Em uma escala de cidade foi optado pelo lado leste para a implantação do terminal, desafogando o fluxo de veículos que se voltam para oeste no sentido do terminal e estação já existente, além disso o leste da área de estudo possui grandes empresas com milhares de empregados e o difícil acesso a área por transporte público resulta em ruas tomadas por veículos estacionados. Na escala do masterplan foi optado pela região sul, com o lote próximo a linha férrea foi possível criar a conexão dos modais e dos lado norte ao sul por meio da passarela.

Figura 83 – Masterplan Liga. Fonte: equipe UNIP Anchieta, turma AU9A39. Sem escala

50


3.2.2 LINHAS DE ÔNIBUS COM ACESSO AO TERMINAL

Figura 85 – Linha T-14/Ana Maria. Fonte: disponível em: https://onibusbrasil.com/kaiquephotos/2474279

Figura 86 – Linha T-14/Centro Sto. André. Fonte: disponível em: https://onibusbrasil.com/felipealves.falves88/4270295

Figura 87 – Linha 177. Fonte: disponível em: https://onibusbrasil.com/index.php/dalmopereir acosta/6486347

Figura 88 – Linha 160 EX1. Fonte: disponível em: https://onibusbrasil.com/endrewfelipe1/3256471

LINHA T-14

LINHA T-14

LINHA 177

LINHA 160 EX 1

SENTIDO: ANA MARIA

SENTIDO: CENTRO STO. ANDRÉ

SENTIDO: RIBEIRÃO PIRES

SENTIDO: SÃO CAETANO

EMPRESA: VIAÇÃO GUAIANAZES

EMPRESA: VIAÇÃO GUAINAZES

EMPRESA: VIAÇÃO RIBEIRÃO

SULEMPRESA: EAOSA – Empresa

PIRES

Auto Ônibus Santo André

MUDANÇA DE ROTA: A rota atual do

MUDANÇA DE ROTA: A rota atual

ônibus T-14 Ana Maria é composta por um

do ônibus T-14 Centro Santo André é

MUDANÇA DE ROTA: A rota atual

MUDANÇA DE ROTA: A rota atual

grande trecho na Avenida dos Estados

composta por um grande trecho na

do

é

do ônibus 160 EX1 São Caetano Sul /

(única via de acesso ao masterplan liga),

Avenida dos Estados (única via de

composta por um grande trecho na

Esperança é composta por um grande

desta forma ao passar do shopping global

acesso ao masterplan liga), próximo ao

Avenida dos Estados (única via de

trecho na Avenida dos Estados (única

o ônibus irá entrar na via de redução local

shopping global encontra-se um retorno,

acesso ao masterplan liga), desta

via de acesso ao masterplan liga),

aos

realizando-o o ônibus terá acesso direto

forma ao passar do shopping global o

próximo ao shopping global encontra-

empreendimentos da região e no número

a via de redução local já existente, no

ônibus irá entrar na via de redução

se um retorno, realizando-o o ônibus

8110 o ônibus deve seguir até o final do

número 8110 irá acessar o masterplan,

local já existente que da acesso aos

terá acesso direto a via de redução

masterplan (parte sul), após a realização

seguirá em frente até o terminal (parte

empreendimentos da região e no

local já existente, no número 8110 irá

da parada deve contornar o masterplan,

sul) realizando sua parada e voltando

número 8110 o ônibus deve seguir até

acessar o masterplan, seguirá em

voltar para Avenida dos Estados e seguir

para Avenida dos Estados novamente.

o final do masterplan (parte sul), após

frente

a realização da parada deve contornar

realizando sua parada e voltando para

o masterplan, voltar para Avenida dos

Avenida dos Estados novamente.

existente

sua rota atual.

que

da

acesso

ônibus

177

Ribeirão

Pires

até

o

terminal

(parte

sul)

Estados e seguir sua rota atual. 51


3.2.2.1 PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE DUAS NOVAS LINHAS Atualmente Santo André possui dois terminais urbanos, um em escala de bairro localizado na Avenida Dom Pedro I – 4143 – Vila Luzita – Santo André – SP, e o outro no centro como apresentado no diagnóstico do trabalho. Contudo, a maior parte das linhas de ônibus de Santo André faz o mesmo sentido, formado por uma linha reta entre os terminais, deixando dessa forma a região leste menos atendida, e a oeste maior congestionada. Com a proposta de novas linhas interligando os terminais com poucas paradas entre o trajeto, procura-se atender melhor a população do município e maiores quantidades de bairros, transformando a linha reta do exemplo Figura 89 – Linha 382. Fonte: disponível em: https://onibusbrasil.com/ramirosnovais13/5761469

Figura 90 – Linha 382. Fonte: disponível em: https://onibusbrasil.com/ramirosnovais13/5761469

LINHA 382

LINHA 382

SENTIDO: SÃO CAETANO DO SUL

SENTIDO: MAUÁ

EMPRESA: EAOSA – Empresa Auto

EMPRESA: EAOSA – Empresa Auto

Ônibus Santo André

Ônibus Santo André

MUDANÇA DE ROTA: A rota atual do

MUDANÇA DE ROTA: A rota atual

ônibus

é

do ônibus 382 Mauá é composta por um

composta por um grande trecho na Avenida

grande trecho na Avenida dos Estados

dos Estados (única via de acesso ao

(única via de acesso ao masterplan liga),

masterplan liga), próximo ao shopping

desta forma ao passar do shopping

global encontra-se um retorno, realizando-o

global o ônibus irá entrar na via de

o ônibus terá acesso direto a via de

redução local já existente que da acesso

redução local já existente, no número 8110

aos empreendimentos da região e no

irá acessar o masterplan, seguirá em frente

número 8110 o ônibus deve seguir até o

até o terminal (parte sul) realizando sua

final do masterplan (parte sul), após a

parada e voltando para Avenida dos

realização da parada deve contornar o

Estados novamente.

masterplan, voltar para Avenida dos

382

São

Caetano

do

Sul

Estados e seguir sua rota atual.

em um triângulo, conforme o diagrama abaixo. TERMINAL CENTRO

TERMINAL DE TRANSFERÊNCIA LIGA (NOVO)

TERMINAL VILA LUZITA Figura 91 – Rotas. Fonte: disponível em: https://www.google.com/maps/place/terminal+vila+luzita/@-23.6834213,-46.5239816,13.92z

Perímetro atual atendido Novo perímetro atendido, após criação das duas novas linhas para o trajeto 52


CAPÍTULO 4: TERMINAL DE TRANSFERÊNCIA - LIGA 4.1 OBRA O projeto está situado no município de Santo André próximo a antiga estação Pirelli.

Com cinco modais conectados o Terminal de Transferência – Liga proporciona grandes benefícios a população, além disso, conta com uma passarela que liga o lado norte ao sul quebrando a barreira gerada pela linha férrea.

4.2 SERVIÇOS Ônibus Municipal

Ônibus Intermunicipal

Estação de trem

Bicicletário

Escada Rolante

Acessibilidade

Elevador

Estimativa de: 22 mil passageiros

Passarela Acesso ao lado sul da ferrovia

Acesso ao Parque

53


CAPÍTULO 4 4.3 ESTUDO DE INSOLAÇÃO:

SOLSTÍCIO DE VERÃO EQUINÓCIO

SOLSTÍCIO DE INVERNO

PERÍODO DA TARDE

LINHA FÉRREA

NORTE

TERRENO

SUL

Figura 92 – Diagrama solar. Fonte: instituição UNIP

De acordo com a análise de estudo de insolação no terreno, percebe-se que a fachada com incidência de luz solar mais forte é a sudoeste, como

Terreno

PERÍODO DA MANHÃ

representado no estudo de insolação pela cor laranja, onde no verão a partir do período da tarde a região de Santo André tem tendência de 30 C° ou mais. Por outro lado, a fachada privilegiada que recebe o sol do inverno e barra o sol do verão é a nordeste como representado no estudo de

Fachada norte e leste necessita de maiores aberturas para entrada de iluminação. Fachada oeste, necessita de tratamento para obstrução da luz solar

insolação pela cor azul. De todo modo o projeto é elaborado para garantir o maior conforto aos usuários em qualquer ambiente da terminal.

54


4.4 PROGRMA DE NECESSIDADE

55


4.5 FLUXOGRAMA

4.6 ÍNDICES PLATAFORMA B SENTIDO BRÁS TREM

PLATAFORMA A SENTIDO RIO G. DA SERRA

CIRCULAÇÃO VERTICAL

ÁREA TOTAL DO TERRENO: 13.967,90 m² ZONEAMENTO: ZONA DE REESTRUTURAÇÃO URBANA USO: NÃO RESIDENCIAL – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO OU INSTITUCIONAL

PARÂMETROS URBANÍSTICOS

CIRCULAÇÃOVERTICAL

SAGUÃO EMBARQUE PARA O TREM

BILHETERIA / BALCÃO DE INFORMAÇÃO COMÉRCIOS E SERVIÇOS

LEGISLAÇÃO

SETOR ADMINISTRATIVO

COMÉRCIOS E SERVIÇOS SANITÁRIO PÚBLICO SANITÁRIO, VESTIÁRIO E REFEITÓRIO

PLATAFORMA A

MEZANINO SANITÁRIO PÚBLICO

PLATAFORMA B

PARQUE

PLATAFORMA C

PROJETO

LEITO CARROÇÁVEL

SAÍDA

GARAGEM

VALOR

COEFI. DE APROVEITAMENTO MÍNIMO MÉDIO MÁXIMO

0,4 1,5 3

5.587,15 m² 20.951,85 m² 41.903,70 m²

TAXA DE OCUPAÇÃO

75%

10.475,90 m²

TAXA DE PERMEABILIDADE (mín.)

25%

3.491,95 m²

RECUOS MÍNIMOS (m) FRENTE FUNDO LATERAL

X X X

5,0 metros 1,5 metros 2,0 metros

MÁXIMO DE PAVIMENTOS

X

21 pav.

GABARITO DE ALTURA

X

9 metros

1,15

16.050,75 m²

TAXA DE OCUPAÇÃO

61,15 %

8.540,40 m²

TAXA DE PERMEABILIDADE

29,96 %

4.184,90 m²

RECUOS MÍNIMOS (m) FRENTE FUNDO LATERAL Dir. LATERAL Esq.

X X X X

11,00 metros 19,40 metros 17,00 metros 1,50 metros

GABARITO DE ALTURA

X

10,50 metros

COEFI. DE APROVEITAMENTO

PASSARELA SAGUÃO PRINCIPAL

ÍNDICES

BICICLETÁRIO NOTA: De acordo com a cartilha disponibilizada pessoalmente na prefeitura de Santo André, o número máximo de pavimentos na zona de reestruturação urbana é de 21 ( vinte

ENTRADA ÔNIBUS

TÁXIS E OUTROS VEÍCULOS

ENTRADA PEDESTRE

ENTRADA CICLOVIA

e um ), desta forma, é permitido a ultrapassagem dos 9 metros no gabarito de altura. 56


4.7 CONCEITO E PARTIDO

4.8 PROPOSTA: RECONEXÃO

O Terminal de Transferência - Liga vai além do embarque e desembarque, através dele é

COMO ESTÁ:

possível ter acesso ao parque e fazer a travessia da região norte a sul. Com a ideia de levar

LINHA FÉRREA

comodidade e segurança aos usuários alguns pontos foram primordiais no projeto.

1. Separação de forma clara a circulação dos diferentes modais

LADO SUL DA FERROVIA 2. Vias mais largas em trechos de grandes fluxos.

LADO NORTE DA FERROVIA

3. A extensão da ciclovia da área externa ao bicicletário ou ao parque com segurança, sem

colocar em risco a vida dos usuários e/ou do próprio ciclista.

4. O pedestre em nenhum instante precisa se preocupar com a via de outro modal, tudo por

COMO FICA:

conta do estudo da setorização do complexo.

5. Áreas onde o fluxo de pessoas são maiores foi alargadas e no decorrer das vias não contém mobiliários, paredes, ou qualquer outro objeto arquitetônico que possa comprometer a circulação.

LADO SUL DA FERROVIA

PASSARELA

LADO NORTE DA FERROVIA

6. O terminal possui uma estrutura ampla, desta forma é elaborado vazios em sua cobertura para que a luz natural seja levada a áreas internas, além disso é feito a evacuação de gases poluentes liberado pelo ônibus.

7. A ventilação cruzada é dada pela abertura do mezanino com a fachada livre de vedação, que junto com a evacuação dos gases poluentes pela abertura na cobertura o ambiente fica mais confortável. Shopping Atrium 8. Uma estrutura leve e eficiente. Com o uso do aço é possível vencer grandes vãos,

Multifuncional (masterplan) Linha férrea

Habitação: Classe média e baixa Terminal de Transferência - Liga

Passarela

otimizando pilares no térreo para melhor circulação dos viajantes. Acesso ao trem

Lado sul da ferrovia

Lado norte da ferrovia 57


4.9

PROJETO

LEGENDA: PLANTA DE SITUAÇÃO 01. Terminal de Transferência - Liga 03. Parque 02. Passarela

PARQUE CONFORME PLANTA DE SITUAÇÃO PROPOSTO EM INTERVENÇÃO GERAL

LEGENDA: IMPLANTAÇÃO 16. Lojas 01. Acesso principal 17. Bilheteria 02. Acesso ao parque 03. Ciclovia - acesso ao bicicletário 18. Circulação vertical, acesso administrativo 04. Via de ônibus 19. Lotérica 05. Parada rápida de veículos 20. Caixas eletrônicos 06. Ponto de táxi 21. Lanchonetes 07. Sanitários (público) 22. Sala de segurança 08. Bicicletário 23. Plataforma de trem A 09. Balcão de informação 24. Plataforma de trem B 10. Saguão principal 25. Saída alternativa 11. Elevador 26. Guarita 12. Plataforma de ônibus A 27. Sala de gerador de energia 13. Plataforma de ônibus B 28. Garagem de ônibus 14. Plataforma de ônibus C 29. S. de descanso e refeitório 15. Saguão da estação de trem 30. Sanitários (operacional)

N

142,53 37,5 11

37,5

11

37,5 CONFORME IMPLANTAÇÃO GERAL

750,35

ACESSO AO PARQUE

16 16 16 16 17

18

19

20

11 8

27,2

15 24

23

10

8

22

7

9

7 7 SHOPPING GLOBAL

750,15

98

751,52

29

30 30 21 21 21 21 21

27,2

12

11

2

13

750,15

14

11 28

3

27

1

750,15

4 26

1

25 FAIXA DE PEDESTRE

LINHA FÉRREA

750,00

4.9.1 SITUAÇÃO ESC: 1:2500

2

3

5 RUA NOVA

4.9.2 IMPLANTAÇÃO ESC: 1:750

N QUADRA NOVA MASTERPLAN

ACESSO PRINCIPAL

ACESSO AO PARQUE

N 6

58


1

3

37,5

4

37,5

6,25

6,25

6,25

6,25

FL0 B

6,25

D FL00

6,25

FL00 A

N 5,65

LINHA RESERVADA PARA MANUTENÇÃO DE CARROS

2

37,5

CONFORME IMPLANTAÇÃO

ACESSO AO PARQUE

ACESSO AO PARQUE

PROJEÇÃO PASSARELA

750,30 PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL LIMP.

FL00 B

LINHA SENTIDO R. GRANDE DA SERRA

LINHA SENTIDO BRÁS

PROJEÇÃO PASSARELA

LOJA 1

LOJA 2

LOJA 3

LOJA 4

BILHETERIA S

FILA

A

FL00 B

CAIXAS ELET.

LOTÉRICA

FILA

PROJEÇÃO MEZANINO

750,15 i = 8,33% C = 18,0 m

S

B

LANC. 2

LANC. 3

LANC. 4

San. PCD

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

PROJEÇÃO COBERTURA DA PLATAFORMA

LANC. 1

VEST. MASC.

SANITÁRIO MASC.

BALCÃO INFO.

750,15

SANITÁRIO FEM.

8 7 6 5 4 3 2 1

PROJEÇÃO COBERTURA DA PLATAFORMA

PROJEÇÃO COBERTURA DA PLATAFORMA

27,2

FL0 D

SEG.

DESC. REF.

LANC. 5

PROJEÇÃO MEZANINO

VEST. FEM.

PROJEÇÃO MEZANINO

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL TRAJETÓRIA DO BALANÇO DIANTEIRO

TRAJETÓRIA DO BALANÇO DIANTEIRO

PROJEÇÃO DA RODA TRASEIRA ESQUERDA

27,2

750,30

PROJEÇÃO DA RODA TRASEIRA ESQUERDA GRADE DE PROTEÇÃO

GRADE DE PROTEÇÃO

750,15 PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

750,00

PROJEÇÃO PASSARELA

751,52

GRADE DE PROTEÇÃO PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

GRADE DE PROTEÇÃO

750,15

750,00

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

750,15

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

SALA DE GERADOR DE ENERGIA

750,30

GUARITA

750,15

750,15

FL00 A

A FL0

D FL00

i = 8,33% C = 16,5 m

PROJEÇÃO COBERTURA DA PLATAFORMA

PROJEÇÃO COBERTURA DA PLATAFORMA

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

C

FL00 C

BICICLETÁRIO ÁREA DE MANUTENÇÃO

S

751,52

C FL0

751,52

FL00 C

ALUGUEL DE BIC. E PATINETE

751,52

RECEP.

FILA

FAIXA DE PEDESTRE

ACESSO PRINCIPAL

0

4.9.3 TÉRREO

N

0

10

25

50

ACESSO AO PARQUE

100 m

59


2

37,5

LINHA RESERVADA PARA MANUTENÇÃO DE CARROS

FL00 A

CONFORME IMPLANTAÇÃO

3

37,5

LINHA SENTIDO R. GRANDE DA SERRA

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

DA PLATAFORMA

LINHA SENTIDO BRÁS

PROJEÇÃO PASSARELA

FL00 B

A 751,52

751,52

ADM.

SALA FUNC.

SALA DE DESCANSO S

FL00 B

GESTOR

S. ÓRGÃO S. REUNIÃO

PROJEÇÃO MEZANINO

754,40 751,52

750,15

B

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

PROJEÇÃO COBERTURA

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

PROJEÇÃO COBERTURA DA PLATAFORMA

FL00 C PROJEÇÃO COBERTURA DA PLATAFORMA

PROJEÇÃO MEZANINO

27,2

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

750,15

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

PROJEÇÃO COBERTURA DA PLATAFORMA

PROJEÇÃO COBERTURA DA PLATAFORMA

PROJEÇÃO PASSARELA

750,15

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

750,15

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

27,2

FL00 C

C

N

4

37,5 D FL00

1

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

D FL00

FL00 A

750,15

CONFORME IMPLANTAÇÃO

4.9.4 TÉRREO +1

N

0

10

25

50

100 m

60


3

37,5

N

4

37,5

LINHA SENTIDO R. GRANDE DA SERRA

CAIXA D'ÁGUA

757,52

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL REFEITÓRIO

A

FL00 B

757,46

GUARDA-CORPO

GUARDA-CORPO SEGUNDA

CISTERNA

S. CONTROLE

ALMO.

FL00 B

LIMP.

FL00 C REST. 1 ESPAÇO PARA EXPOSIÇÕES /

REST. 2

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

LOJA 6

756,15

LOJA 7

LOJA 8

LOJA 9

LOJA 10

LANC. 7

LANC. 6

SAN. MASC.

LANC. 8

LOJA 5

27,2

FL00 C

CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS SAN. FEM.

LINHA SENTIDO BRÁS

LINHA RESERVADA PARA MANUTENÇÃO DE CARROS

FL00 A

CONFORME IMPLANTAÇÃO

2

37,5

D FL00

1

PCD

756,15 LOJA 11 GUARDA-CORPO

B

LOJA 12

LOJA 13

LOJA 14

GUARDA-CORPO

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

27,2

750,15

757,52

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

D FL00

PROJEÇÃO COBERTURA DO TERMINAL

FL00 A

C

CONFORME IMPLANTAÇÃO

4.9.5 MEZANINO

N

0

10

25

50

100 m

61


D FL00

LINHA SENTIDO R. GRANDE DA SERRA

LINHA SENTIDO BRÁS

LINHA RESERVADA PARA MANUTENÇÃO DE CARROS

FL00 A

CONFORME IMPLANTAÇÃO

FL00 B

PAINÉIS SOLARES

FL00 B

ESPAÇO PARA ANTENAS

760,52

FL00 C

FL00 C

VAZIO

D FL00

FL00 A

VAZIO

CONFORME IMPLANTAÇÃO

4.9.6 COBERTURA

N

0

10

25

50

100 m

62


D FL00

N

LINHA SENTIDO R. GRANDE DA SERRA

LINHA SENTIDO BRÁS

LINHA RESERVADA PARA MANUTENÇÃO DE CARROS

FL00 A

CONFORME IMPLANTAÇÃO

FL00 B

PAINÉIS SOLARES

FL00 B

ESPAÇO PARA ANTENAS

FL00 C

D FL00

FL00 A

FL00 C

CONFORME IMPLANTAÇÃO

4.9.6 COBERTURA

N

0

10

25

50

100 m

63


A

B

C

27,2

27,2 760,95 (+10,80m)

4.9.8 CORTES

757,95 (+7,80 m) 756,15

753,15 (+3,00 m)

750,15

750,15

CORTE - AA 0

10

25

50

A

B

C

27,2

760,95 (+10,80m)

CONFORME IMPLANTAÇÃO

CONFORME IMPLANTAÇÃO

27,2

757,95 (+7,80 m)

750,15

760,95 (+10,80 m)

756,15 (+6,00 m)

751,52 (+1,37m) 750,15

CORTE - DD 0

4

10

3

37,5

25

50

2

37,5

1

37,5 6,25m

6,25m

6,25m

6,25m

6,25m

6,25m

5,65m

5,85m

VIGA VIERENDEEL CAIXA DE MÁQUINA

1,37m

750,15

2,7m

ESCADA ROLANTE ELEVADOR

8,67m

756,15

3,06m

756,15

2,82m

3,06m

LAJE MACIÇA

750,15

CORTE - BB 0

10

25

100 m

50

4

3

2

37,5

37,5

1

5,85m

756,15

VIGA VIERENDEEL ESCADA ROLANTE

1,37m

CAIXA DE MÁQUINA 750,15

750,15

CORTE - CC 0

10

25

50

100 m

64

8,67m

2,82m

37,5


4.9.9 ELEVAÇÕES

PAINEL PERFURADO

ELEVADOR

COBERTURA / PLATAFORMA

ELEVAÇÃO LESTE (FRONTAL) 0

10

25

100 m

50

BRISE / SETOR ADMINISTRATIVO PAINEL PERFURADO

VIGA VIERENDEEL ELEVADOR

COBERTURA / PLATAFORMA

ELEVADOR

BICICLETÁRIO

ELEVAÇÃO OESTE (POSTERIOR) 0

10

25

50

100 m

PASSARELA

VIDRO / BICICLETÁRIO

ACESSO AO PARQUE

CONFORME IMPLANTAÇÃO

PAINEL PERFURADO / MEZANINO

ELEVAÇÃO NORTE (LAT. DIREITA) 0

10

25

50

100 m

ELEVADOR COBERTURA

BRISE PAINEL COR: BRANCO

ESCADA ROLANTE

COBERTURA / PLATAFORMA PLATAFORMA SENTIDO BRÁS

PLATAFORMA SENTIDO BRÁS

ELEVAÇÃO SUL (LAT. ESQUERDA) 0

10

25

50

100 m

65


1

2

37,5

3

37,5

4

37,5

43,15m

V2 20x55

V2 20x55

L5 P13 h=15 20 x 20 V2 20x55

6,25

12,5

P7 20 x 20

P6 20 x 20 V1 20x55 L6 h=15

P14 V2 20x55 20 x 20

V17 20x30

V1 20x55 L4 h=15 P12 20 x 20

6,25

V1 20x55

V1 20x55 L7 h=15 P15 520 x 20

12,5

12,5

12,5

12,5

12,5

5,75

P8 20 x 20 V18 20x30

6,25 P5 20 x 20

P16 85 x 85

P17 D= 1,14m

V3 30x450 (VIERENDEEL)

P18 D= 1,14m

V3 30x450 (VIERENDEEL)

V2 20x55

N

V4 20x25

P21 50 x 50

L14 h=25

L15 h=25

V28 30x90

L13 h=35

V27 30x90

L12 h=35

V26 30x90

L11 h=35

V25 30x90

L10 h=35

V24 30x90

V23 30x90

L9 h=35

V22 30x90

L8 h=35

V21 30x90

P20 50 x 50 V20 20x30

V19 20x30

V1 20x55 L3 h=15 P11 20 x 20

V2 20x55

P19 50 x 50

6,25 P4 20 x 20

V16 20x30

V1 20x55 L2 h=15 P10 50 x 50

V2 20x55

27,2

V13 20x30

V1 20x55 L1 h=15 P9 20 x 20

V12 20x30

V11 20x30

A

6,25 P3 20 x 20

V15 20x30

6,25 P2 20 x 20

V14 20x30

5,65 P1 20 x 20

P22 50 x 50

MONTANTE (VIGA VIERENDEEL)

VAZIO

PILAR METÁLICO

P33 20 x 20

V6 20x60

V6 20x60

L18 h=35 P34 20 x 20

V10 20x60

P27 20 x 20

V10 20x60

L19 h=35 P35 20 x 20

P29 D= 1,14m

P30 D= 1,14m

P36 20 x 20

P31 D= 1,14m

V7 30x450 (VIERENDEEL)

V8 30x450 (VIERENDEEL)

V8 20x25

V10 20x60

27,2

V9 20x75

P26 20 x 20

CHAPA EM L SOLDADA NO PILAR

P32 20 x 20

L17 h=35

V31 20x30

V6 20x60 P28 D=1,14m

L16 h=35

V30 20x30

B

V29 20x30

V5 20x75

P25 20 x 20

V33 20x30

P24 20 x 20

V32 20x30

P23 20 x 20

PARAFUSO

CAPA DE CONCRETO PAINEL ALVEOLAR

CHAPA EM U/ SOLDADA NO BANZO INFERIOR DA VIGA VIERENDEEL

PARAFUSO

VIGA SECUNDÁRIA

0

P38 D= 1,14m

10

25

P39 D= 1,14m

P40 D= 1,14m

PRÉ DIMENSIONAMENTO DOS PILARES PILAR

MATERIAL

P1-9 e P19-22

CONCRETO CONCRETO CONCRETO CONCRETO

SEÇÃO DO PILAR 300,00 cm² 4788,00 cm² 656,40 cm² 112,50 cm²

PRÉ DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS VIGA

DIMENSÃO 20x20 (QUADRADO) 70x70 (QUADRADO) 30x30 (QUADRADO) 19x19 mín. norma 20x20 adotado ÁREA

AÇO

510,00 m²

2

800 kgf/m²

680,00 cm²

d=110cm D=114cm (TUBULAR VAZADO)

MATERIAL

CG ly lx

VIERENDEEL Bs h Bi

4.9.10 PLANTA DE FORMA - MEZANINO

N

VÃO (L)

6,25 m AÇO 4,20 m CONCRETO 8,80 m CONCRETO 6,30 m 3,50 m V11-20 e 29-33 CONCRETO V21-28 AÇO 27,20 m AÇO V3 e V7 37,50 m CONCRETO

V1-2 V4 e V8 V5 e V9 V6 e V10

d D

P10 e P16 P11-15 P23-27 P32-36 P17-18 P28-31 P37-40

ÁREA DE PAV. CARGA INFLUÊNCIA 10,00 m² 3 1000 kgf/m² 266,00 m² 2 900 kgf/m² 21,88 m² 3 1000 kgf/m² 11,25 m² 1 1000 kgf/m²

DETALHE DE LIGAÇÃO ESC: 1:20

100 m

50

R

C

P37 D= 1,14m

H

L E

ALTURA VÃO /12 EM CONCRETO VÃO /20 EM AÇO

55 cm 30 cm 75 cm 60 cm 30 cm

PRÉ DIMEN. DE LAJES LAJE

TIPO

L1-8 MACIÇA L16-19 L9-15 ALVEOLAR PRÉ-FABRICADA

DIMENSÃO ALTURA DA LAJE = 10 cm 2% (lx+ly/2) 3,5 + 6,25 / 2 = 4,9 2% de 4,9 = 0,09 cm > 10 cm ALTURA DA LAJE = 35 cm CATÁLOGO VÃO = 12,5 m CARGA = 8 KN (tabelas)

90 cm VIGA SECUNDÁRIA

450 cm L = 37,5 m h = 12% de L = 4,5 m E = H / 4 = 2,7 / 4 = 0,675 cm L (espaçamento) = < H = < 2,7 Banzo superior e inferior: 51 h Bs: 90 cm / Bi: 90 cm

66


1

2

37,5

3

37,5

P17 D= 1,14m

N

4

P10 50 x 50

P16 50 x 50

P18 D= 1,14m

P24 D=1,14m

P25 D= 1,14m

P26 D= 1,14m

P27 D= 1,14m

P33 D= 1,14m

P34 D= 1,14m

P35 D= 1,14m

P36 D= 1,14m

27,2

A

37,5

27,2

B

C

0

10

25

PLANTA DE FORMA - COBERTURA DO TERMINAL

100 m

50

N

67


87m 15,5m

14m

S

14m

S

14m

S

14m

S

S

i = 8,33% C = 72,0 m

S

4.9.11 PASSARELA

CONFORME IMPLANTAÇÃO

CONFORME IMPLANTAÇÃO

36,35m

LINHA RESERVADA PARA MANUTENÇÃO DE CARROS

LINHA SENTIDO BRÁS

LINHA SENTIDO R. GRANDE DA SERRA

36,35m

PLANTA N

m ,51 34

S S

34

,51

71,7m

m

5m

S

81,73m

TERMINAL

63,72m

FERROVIA

REGIÃO SUL

ELEVAÇÃO OESTE

PARQUE CONFORME IMPLANTAÇÃO

REGIÃO NORTE

TERMINAL

TERMINAL

6m 9,47m

S

ELEVAÇÃO NORTE

0

10

25

50

100 m

68


Figura 93 – Terminal de Transferência – Liga: Acesso principal. Fonte: autor, 2020.

Figura 94 – Área externa. Fonte: autor, 2020.

Figura 95 – Ciclovia: Acesso ao bicicletário. Fonte: autor, 2020.

Figura 96 – Saguão. Fonte: autor, 2020.

69


Figura 97 – Plataforma “C“ de ônibus. Fonte: autor, 2020.

Figura 98 – Passarela. Fonte: autor, 2020.

Figura 99 – Acesso ao terminal pelo parque, Fonte: autor, 2020.

Figura 100 – Plataforma de trem – sentido Brás. Fonte: autor, 2020.

70



4.11 ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

4.11.1.1 SOMBREAMENTO DE ABERTURAS (VERÃO)

4.11.2 AR – VENTILAÇÃO NATURAL

O projeto apresenta diversas soluções técnicas para garantir e

Na fachada oeste se localiza o setor administrativo com dois

De acordo com a análise do gráfico da rosa dos ventos para a

proporcionar o maior nível de conforto aos usuários,

pavimentos, desta forma, brises verticais a 45° com

região de estudo, nota-se a predominância de sudoeste, desta

considerando técnicas de conforto luminoso, acústico, térmico

espaçamento entre eles foram instalados para barrar a luz

maneira foi projetado aberturas para a ventilação cruzada,

e sustentabilidade.

solar do período da tarde do verão, possibilitando que as

deixando o ambiente mais confortável ao usuário.

4.11.1 SOL – CONFORTO TÉRMICO

janelas fiquem abertas durante as jornadas de trabalho,

Um estudo de insolação foi realizado sobre a implantação,

reduzindo o uso de luz artificial no ambiente.

desta forma medidas foram tomadas para amenizar o impacto ambiental nas regiões comprometidas. SOLSTÍCIO DE VERÃO

Figura 103 –Elevação posterior – Sem escala. Fonte: próprio autor

EQUINÓCIO

Figura 107 – Gráfico rosa dos ventos. Fonte: disponível em: http://projeteee. mma.gov.br/dados-climaticos/

SOLSTÍCIO DE INVERNO

PERÍODO DA TARDE

4.11.2.1 IDENTIFICAÇÃO DO VENTO PREDOMINANTE Figura 104 -Painel perfurado. Fonte: próprio autor / Figura 105-Especificação técnica. Fonte: disponível em: www.lumibrise.com.br/img/pdf/150-275/1.pdf

NORTE

O brise escolhido foi o 150 da fabricante Lumibrise, vertical, pintado em tinta poliéster e com formato de asa de avião. O perfil em alumínio é leve, fácil de limpar e instalar. No mezanino um painel metálico perfurado foi escolhido,

SUL

contudo parte da luz natural é barrada e a outra parcela cria um efeito que se misturar com a sombra do pavimento. N

PERÍODO DA MANHÃ

4.11.1.2 ABERTURAS PARA AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO (INVERNO) N Figura 106 – Elevação principal. Sem escala. Fonte: próprio autor

Figura 102 – Estudo de insolação – sem escala. Fonte: próprio autor, 2020.

Fachada norte e leste necessita de maiores aberturas para entrada de iluminação. Fachada oeste, necessita de tratamento para obstrução da luz solar

A fachada principal está voltada para o leste, contudo uma

Figura 108 – Estudo do vento predominante. Fonte: próprio autor, 2020. Sem escala.

Direção do vento

grande abertura foi projetada levando luz natural para o

Após a análise dos ventos predominantes, foi criado uma

interior do edifício. Em sua forma, um movimento foi criado na

vegetação na fachada do terminal na altura do pedestre, com

distribuição dos painéis sem que perdesse a conexão com as

isso, o usuário que se encontra nas plataformas ficam protegido

demais elevações.

e o ambiente fica agradável.

72


4.11.2.2 VENTILAÇÃO CRUZADA E EFEITO CHAMINÉ

4.12.1 LUZ - ESTRATÉGIAS DE CAPTAÇÃO DE LUZ NATURAL

O terminal de transferência oferece grandes aberturas em

suas

elevações,

contudo

a

ventilação

cruzada

ocorre

naturalmente pelo projeto tanto no piso térreo como no mezanino, desta maneira a troca de ar no edifício deixa o ambiente mais agradável. No leito carroçável foi criado um efeito chaminé em sua cobertura, sendo assim, ocorre de forma mais eficiente a evacuação do gás liberado pelos

As elevações do terminal apresentam grandes aberturas e automaticamente a luz natural entra no edifício, porém o projeto

é mais horizontal do que vertical, contudo, na cobertura foi utilizado o vidro para levar a luz solar ao interior da edificação. Esse material se encontra na segunda cobertura, essa que por sua vez proporciona o efeito chaminé, com isso é aproveitado o

Figura 112 – Painéis Fotovoltaicos. Sem escala. Fonte: próprio autor

No projeto os painéis foram

vazio da cobertura geral.

ônibus.

N

instalados na laje de cobertura do setor administrativo, todos com face para norte onde receberá luz solar em todas Figura 109 – Corte esquemático. Sem escala. Fonte: próprio autor

Figura 113 – Referência de painel adotado. Fonte: disponível em: https://www.neosolar.com.br/aprenda /saiba-mais/painel-solar-fotovoltaico/

Ventilação cruzada

as estações e no verão a

intensidade

da

radiação

é

maior, sendo mais eficiente.

4.12.3 ÁGUA – CAPTAÇÃO E TRATAMENTO PARA REUTILIZAÇÃO Uma cisterna foi inserida no projeto, seu primeiro reservatório se

encontra no mezanino ao lado da segunda caixa d’água e o Figura 111 – Cobertura. Sem escala. Fonte: próprio autor

Figura 110 - Corte esquemático. Sem escala. Fonte: próprio autor

Efeito chaminé (ar frio)

Efeito chaminé (ar quente)

4.12 ESTRATÉGIAS ECOEFICIENTES As estratégias ecoeficientes é uma mistura de eficiência econômica e ecológica no projeto. No terminal de transferência soluções foram adotadas para produzir mais produtos e serviços com menos recursos e resíduos.

N

recipiente para captação e tratamento abaixo do nível do solo,

O vidro escolhido é insulado e permite a entrada de luz

no jardim lateral que da acesso ao parque, local com grande

natural, além disso possui alto nível de controle na entrada de

área permeável.

calor. Na cobertura é instalado telhas de aço pré-pintado da fabricante Alubel que permite baixa inclinação.

4.12.2 ENERGIA - PAINÉIS SOLARES Os painéis fotovoltaicos tem como objetivo transformar

N

energia solar em energia elétrica, passando pelo inversos e não pelo relógio medidor de energia, desta forma é economicamente viável para o terminal. A energia pode ser usada em diversas áreas e setores.

Figura 114 – Primeiro reservatório da cisterna. Sem escala. Fonte: próprio autor Local do reservatório 73


O segundo reservatório é utilizado para conter por um período

4.13 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

a água que é despeja na rede e tem como destino o rio

Quanto a classificação e ocupação do edifício para locais de

Tamanduateí, desta forma ameniza os impactos causados na

reunião de público como é considerado, a NORMA 9077-01

região como as enchentes.

SAÍDAS DE EMERGÊNCIA DE EDIFÍCIOS pede para

4.12.3.1 RESERVATÓRIO DE ÁGUA POTÁVEL O cálculo de caixa d’água para terminais e estações é de 25 litros por passageiros. Como já apresentado, a estimativa é de 22.5 mil passageiros diários, desta forma a caixa precisa armazenar 562.500 litros e por tanto precisa de um volume de

consultar as instruções técnicas do corpo de bombeiros local, desta forma, na INSTRUÇÃO TÉCNICA N°. 11/2018 do CORPO DE BOMBEIROS do ESTADO DE SÃO PAULO, foi obtido o grupo, ocupação, uso e divisão, contudo foi calculado as distâncias máximas a serem percorridas, tipos de escadas e dimensionamentos conforme apresentado a seguir.

Figura 119 – Distâncias máximas a serem percorridas. Fonte: Norma 907701 Saídas de Emergência de Edifícios

562,5 m³. Este volume foi dividido em dois reservatórios, mais de 80% na caixa externa e o restante próximo aos sanitários públicos.

4.12.4 SOM – CONTROLE DE RUÍDOS Os diferentes modais tem em comum o grande barulho que produzem, sejam carros, ônibus, trens ou até a travessia de pedestres em grande escala. Contudo, medidas foram tomadas para a redução de ruídos no setor administrativo e operacional, locais com presença de pessoas em exercícios

Figura 117 – Grupo, ocupação e divisão. Fonte: Polícia Militar do Estado de São Paulo – Corpo de Bombeiros -

em grande escala de trabalho. As paredes são espessas, possuem lã de rocha com alta capacidade de absorção Figura 120 – Tipos de escadas de emergência por ocupação. Fonte: Norma 9077-01 Saídas de Emergência de Edifícios

acústica, e um fechamento em gesso. No piso uma manta acústica é aplicada entre a laje e o contra piso, contudo é

Quanto aos tipos de escadas de emergência por ocupação, o

proporcionado conforto aos usuários.

nenhum nível do edifício está acima de 12 metros do térreo

Paredes:

(piso de descarga) desta forma até no setor administrativo foi

Placa de gesso 1,25 cm

possível o uso de escada não enclausurada (escada comum)

Lã de rocha 9 cm Placa cimentícia 1cm Figura 115 – Revestimento para tratamento de ruídos nos ambientes. Fonte: disponível em: http://projeteee.mma.gov.br/componentesconstrutivos/ Figura 116 – Piso com manta acústica. Fonte: disponível em: https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/manta-para-piso/

Figura 118 – População e capacidade da unidade de passagem. Fonte: Norma 9077-01 Saídas de Emergência de Edifícios

74


CONCLUSÃO:

O objetivo deste trabalho foi reestruturar um espaço do eixo Tamanduateí no município de Santo André, SP. Com a proposta do masterplan, visamos recursos melhores para população, aumentando a produtividade, áreas verdes, comércios, serviços, melhorias na mobilidade e instituições beneficentes e eficazes. O Terminal de Transferência - Liga por sua vez, atua na melhoria da mobilidade urbana e aumento da inclusão social da classes de baixa e média renda com o projeto de uma passarela ligando o lado norte da ferrovia com a sul, pois a mesma, atua como uma cicatriz urbana dividindo as regiões. A intermodalidade otimiza o tempo de viagem dos usuários, podendo ser revertido em mais tempo com suas famílias ou práticas de atividades físicas, proporcionando benefícios na saúde e qualidade

de vida dos viajantes.

75


BIBLIOGRAFIA:

SITES: VASCONCELOS, Filipe. Mapas das ciclovias e ciclofaixas de Santo André-SP. Bike é legal, 2015. Disponível em: https://bikeelegal.com/mapa-das-ciclovias-e-ciclofaixas-de-santo-andresp/amp/%20Mapa%20equipamentos%20urbanos:/. Acesso em: 22 de ago. de 2019.

Parque regional da criança palhaço estremelique. Viajante Brasileiro, [s.d]. Disponível em: http://www.viajantebrasileiro.com.br/atracoes/parque-regional-da-crianca-palhaco-estremilique. Acesso em: 22 de ago. de 2019.

PREFEITURA entrega creche no Jardim Alzira Franco. Prefeitura de Santo André, [s.d]. Disponível em: https://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/noticias/item/5954-Prefeitura-entrega-creche-noJardim-Alzira-Franco. Acesso em : 25 de ago. de 2019

TERMINAL de ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig / 23 SUL Arquitetura. ArchDaily, 2016. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/792674/terminal-de-onibus-dra-evangelina-de-carvalhopassig-23-sul-arquitetura?ad_source=myarchdaily&ad_medium=bookmark-show&ad_content=current-user. Acesso em: 06 de set. de 2019.

TERMINAL

Multimodal

/

Tetrarc

Architects.

ArchDaily,

2013.

Disponível

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