Portfólio

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PORTFÓLIO GABRIEL GEORGE GROSSKOPF



GABRIEL GEORGE GROSSKOPF Possuo Ensino Médio completo e graduação no curso de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina. Realizei estágio no Laboratório BIM de Santa Catarina e no escritório Patrícia Herden Arquitetura e Gestão BIM. Participei de pesquisa acadêmica nas áreas de Criminologia Ambiental, História do Urbanismo e Iluminação Natural desenvolvidas junto ao PET-ARQ UFSC, Laboratório de Urbanismo e Laboratório de Conforto Ambiental, respectivamente. Junto à universidade também participei do Grupo de Estudos em BIM (GEBIM-UFSC) no intuito de difundir conhecimento sobre a plataforma no meio acadêmico.

DA D OS

E S TÁG I O

Endereço

2019

Estagiário em Patrícia Herden Arquitetura e Gestão BIM, auxiliando no desenvolvimento de estudos preliminares e projetos executivos

2017 - 2019

Estagiário no Laboratório BIM de Santa Catarina (LaBIM-SC), parte da Secretaria de Estado do Planejamento, auxiliando no desenvolvimento de estudos e procedimentos para facilitar a adoção da Modelagem da Informação da Construção pelo estado

Rua Profª Maria Flora Pausewang, 277, apto. 104 Florianópolis, SC. CEP: 88036800 Celular (48) 991440316 E-mail gabreorge@gmail.com

P E S Q U I SA 2015 - 2017

Bolsista no grupo PET Arquitetura e Urbanismo da UFSC, tendo participado de duas pesquisas: “Padrões espaciais e criminalidade em estacionamentos na UFSC - Campus Trindade” e “Paisagens imaginárias das Cidades Utópicas”, esta vinculada também ao Laboratório de Urbanismo

2016

Voluntário na pesquisa Comportamento Luminoso de Dutos de Luz e seu Emprego como Fonte Luminosa no Método dos Lúmens, vinculada ao Laboratório de Conforto Ambiental da UFSC

Nascimento 04 / 03 / 1996 Nacionalidade Brasileiro

IDIOMAS Português (fluente)

F O R MAÇ ÃO C OM PL EM ENTA R 2019

Inglês (avançado) Espanhol (básico)

E XP ER IÊ N C I A E M SOF T WAR E S

Curso online “Princípios básicos para projetos estruturais de madeira massiva”, ofertado por Carpinteria Estruturas de Madeira Curso certificado “ArchiCAD 22” (32h), ministrado pela treinadora Arq. Patricia Herden

2018

Oficina prática de Wood-frame na Semana da Arquitetura UFSC

2017

Workshop online “Como organizar os espaços no projeto arquitetônico: da concepção à construção”, ministrado pelo Arq. Álvaro Puntoni

ArchiCAD AutoCAD Illustrator

P UB L I C AÇ ÕE S E EVE NTOS

InDesign

2019

GROSSKOPF, Gabriel G. et al. A fotografia 360 graus como ferramenta de suporte à modelagem de "as built". PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção. DOI: https://doi.org/10.20396/parc.v10i0.8653839

2018

Apresentação do trabalho desenvolvido junto ao LaBIM-SC no III Seminário Regional Sul de BIM, em Porto Alegre (RS)

2017

SOARES, Mariana et al. O ambiente construído e a ocorrência de crimes: uma análise em estacionamentos de campus universitário. PARC - Pesquisa em Arquitetura e Construção. DOI: https://doi.org/10.20396/parc.v8i2.8649893

Pacote Office PremierePro Photoshop QGIS Revit SketchUp



GRADUAÇÃO


P E SCA ART E SA NA L : T R A B A LHO E MO D O D E V IDA N A B ARRA DA L AG OA Trabalho de Conclusão de Curso Orientado pelo Prof. Américo Ishida e coorientado pela Prof.a Adriana M. Rossetto 2018-2019 B 3

6 15 4 4

A

4 5 4

15 4 4

4 4 5

1

7

4

4

4

5

14 8 2

18

12 15

11

13

15

16

4

9 4 17 4

10

5

1

10

A - Conselho Comunitário B - Escola de Ensino Médio Pref. Acácio Garibaldi Santiago C - Creche Prof.aª Elisabete Nunes Anderle D - Estaleiro de barcos artesanais

2

1 - Trapiches 2 - Área de proteção: manguezal e restinga 3 - Praça esportiva 4 - Moradias 5 - Hortas 6 - Espaços de limpeza e seleção de alimentos 7 - Sede administrativa e memorial da pesca artesanal 8 - Centro Comunitário 9 - Varais de redes 10 - Oficina de barcos / Ranchos comunitários 11 - Mercado de pescados e orgânicos 12 - Praça central 13 - Venda de produtos locais 14 - Praça elevada 15 - Reservatórios d’água 16 - Mirante 17 - Centro ecumênico 18 - Estação de tratamento de efluentes

A expansão turística na Ilha de Santa Catarina a partir da segunda metade do século XX transformou rapidamente suas orlas rurais e pesqueiras em balneários de veraneio, encarecendo o modo de vida e dificultando a permanência de populações pescadoras e agricultoras nas orlas. Casas rurais e ranchos de pesca foram substituídos por pousadas, beach clubs e condomínios de alto padrão econômico; as atividades produtoras e de subsistência deram lugar ao turismo, ao lazer e ao trabalho assalariado (LAGO, 1996; CLARAMUNT, 2008; CAMPOS, 2009; IPHAN, 2015). Atualmente a pesca artesanal se apresenta na ilha como um trabalho acessório e uma herança cultural, não mais idêntica à época rural dos colonos açorianos, mas presente ainda em muitas praias, adaptada à condição contemporânea (LAGO, 1996). Dentre os principais pontos pesqueiros remanescentes, a Barra da Lagoa se mostrou uma complexa construção social à medida em que abriga o maior núcleo pesqueiro da ilha e um popular ponto turístico de veraneio (DISON, 1982; VÁRZEA, 1989; CLARAMUNT, 2008; VAZ, 2008). A pesca artesanal faz parte da paisagem da Barra da Lagoa e se materializa onde a terra encontra a água: nos ranchos de embarcações; nas plataformas de embarque e conserto dos barcos; nas redes secando ao ar livre. Manifestase também de maneira imaterial, em saberes ancestrais: na construção artesanal de embarcações (BUBNIAK, 2007); no cerco da tainha com canoa à remo - patrimônio cultural do estado catarinense (VÁRZEA, 1989; SANTA CATARINA,

C 4

10

15 D

1

2018) - no conhecimento sobre as dinâmicas de ventos e marés (DEVOS; VEDANA; BARBOSA, 2016; GERBER, 2017); nos métodos de manipulação do pescado; na culinária local. Esse conjunto de elementos materiais e imateriais relacionados à tradição da pesca artesanal, associados ao espaço geográfico em que se encontram, constituem uma paisagem cultural (DEMANGEON, 1952; SANTOS, 2006; CASTRIOTA, 2013) na Barra da Lagoa e testemunham no presente sua origem pesqueira. Considerando-se que as orlas vêm sendo ocupadas pela expansão turística, surge o questionamento sobre o futuro, não apenas da pesca e dos pescadores, mas da história e cultura locais como protagonistas na construção do espaço, especialmente no maior núcleo pesqueiro da ilha. Desse modo, propõe-se ocupar um vazio urbano em localização estratégica com um cojunto que tornaria viável e visível o ciclo da pesca e a produção orgânica. A proposta busca ofertar moradia e equipamentos de suporte para famílias pescadoras e produtoras da Barra no intuito de possibilitar sua autonomia, subsistência e a segurança alimentar local (FAO, 2017). O estudo do projeto foi desenvolvido como a tradição estudada na pesca: artesanalmente, pelo desenho manual, desde a observação das atividades pesqueiras em campo à proposição dos equipamentos e das espacialidades do projeto. Nesse processo manual foi possível experimentar, testar e verificar proposições para um estudo preliminar de como poderia ser esse conjunto agrícola-pesqueiro.


A venda de pescados e produtos orgânicos - tainha, anchova, corvina, camarão, mandioca, milho, feijão, banana - bem como seus derivados, juntamente com a culinária local e a produção artesanal de bens, constituiriam a base econômica dos moradores desse complexo, contando também com o comércio local e com o turismo como oportunidade de complemento de renda. O projeto pretende ofertar: _____aos pescadores e produtores locais: uma oportunidade de moradia e trabalho, almejando-se a subsistência, a autonomia e a sustentabilidade; _____à comunidade da Barra da Lagoa: oportunidades de emprego, incentivo à agricultura urbana, alimentação saudável e fresca e valorização da cultura local; _____à região da Grande Florianópolis: um equipamento urbano que pode ser usufruído e visitado por todos; _____aos turistas: a promoção do respeito pela cultura local e valorização dos saberes tradicionais, esperando estimular uma reflexão crítica sobre seu impacto no espaço habitado; _____à natureza: a expansão do manguezal remanescente e da restinga no trecho de intervenção; a promoção de um modo de vida mais sustentável nos âmbitos sociais e ambientais, buscando valorizar os recursos naturais enquanto fontes de vida, energia e nutrição.


B

A

P L AN TA BAIX A TÉRREO

C

D

D

C

N

13 5

m

B

A

Figura 71: Planta baixa do pavimento térreo. Elaborado pelo autor.


B

A

P L AN TA BAIX A SU P E R IO R

C

D

D

C

N

13 5

m

B

A

Figura 72: Planta baixa do pavimento superior. Elaborado pelo autor.


C ORTE A A Figura 73

RAMPA DE ACESSO

1 2

5

PONTOS DE VENDA

PR A ÇA C

m

C ORTE BB Figura 74

ADM I NI STRA ÇÃ O

1 2

BANHEIROS

5

m

LEITURA

CU RSOS

REUNIÕES

BANHEIROS

EVENTOS / CONVÍ VI O


CENTRAL

MERCADO DE PESCADOS

CÂMARA FRIA

CANAL PROPOSTO

MANGUEZAL E RESTI NGA ( A PP)

VARAIS DE TARRAFA

OFICINA DE BA R COS


U M LOCAL PA R A T R A B A LHA D O RE S N O C E N TRO D E F LO RIA N Ó P O L IS Disciplina Projeto Arquitetônico V e VI (UFSC) Conduzido pelo prof. Américo Ishida, com colaboração do Arq. Matteo Chevallard 2017

Buscando amenizar o efeito das distâncias entre moradia e trabalho, a Fábrica-repouso busca oferecer ao trabalhador da região metropolitana de Florianópolis um centro de apoio e descanso, que conta com dormitórios e espaços de convivência. Com isso, trabalhadores que normalmente se deslocariam grandes distâncias para chegar ao centro, por exemplo, poderiam passar alguns dias da semana neste paradouro, evitando gasto de tempo com trânsito e podendo ter condições dignas de repouso após sua jornada. A Fábrica-repouso se insere em uma área central de Florianópolis, próxima a grandes equipamentos como o Terminal Rodoviário e o TICEN, contando com a futura implantação dos pontos de BRT. O projeto intenta reafirmar a natureza pública do centro da cidade, relacionando-se diretamente com um praça em níveis que se interconecta ao interior do prédio: o público e o privado são indissociáveis. Esse sistema de espaços públicos e semi-públicos dão suporte não apenas aos trabalhadores que buscam os dormitórios, mas também a qualquer pessoa que frequente o centro à procura de um local de repouso, convivência ou lazer. Além dos dormitórios, um restaurante popular no nível intermediário do edifício liga o prédio à praça, abrindose para a cidade. No nível da praça, equipamentos de apoio como a Central do Trabalho atuam de forma a oferecer serviços básicos para que cada trabalhador possa exercer

seu ofício com plenitude. Além disso, salas administrativas e espaços para os funcionários também compõem o térreo, juntamente a duas salas comerciais que consolidam o caráter misto do embasamento do edifício. Além da praça e do restaurante público, o térreo também conta com uma recepção aos hóspedes, no bloco mais alto, e salas administrativas no bloco mais baixo. Dentre essas salas, destaca-se o Central do Trabalho, que auxilia os hóspedes em dúvidas e procedimentos relativos ao exercício de suas profissões, em atividades como impressão de documentos e pagamento de contas, por exemplo. Os dormitórios se dividem em dois blocos: o mais alto abrigaria os dormitórios individuais e o bloco mais baixo, os coletivos. O bloco mais alto abrigaria 57 hóspedes, considerando-se os dormitórios individuais, e aumentaria para 114, considerando-se a possibilidade de se utilizar beliches em todos os dormitórios. O bloco mais baixo abrigaria 228 hóspedes, sendo cada andar um grande dormitório coletivo conformado por beliches modulares. O conjunto dos dois blocos totaliza capacidade de 285 hóspedes, considerando um bloco inteiramente individual e outro coletivo, e 342 hóspedes, considerando todos os dormitórios compartilhados. No pavimento de cobertura do bloco mais baixo e rompendo o bloco mais alto, há um andar inteiro composto por área de convivência para os hóspedes, com uma pequena cozinha, espaços de estar e áreas com computadores.


I M P L A N TA Ç Ã O + T É R R E O

COBERTURA

INO

LENT SCO TO

ANCI RUA FR

8

8 7 6

SOBE

5

4

Q U I N T O P AV I M E N T O 2

3

P AV I M E N T O C O N V I V Ê N C I A

1

LO

PAU

AV.

LISTA DE AMBIENTES 1

Praça

2

Recepção

3

Restaurante

4

Cozinha

5

Central do Trabalho

6

Espaço dos funcionários

7

Administração

8

Sala comercial

9

Alojamento compartilhado

10

Alojamento individual

TES

FON

P AV I M E N T O I N T E R M E D I Á R I O

T E R C E I R O P AV I M E N T O

9

S E G U N D O P AV I M E N T O 3

P AV I M E N T O T I P O

P AV . I N T E R M E D I Á R I O

9

10

N

TÉRREO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

M ESPAÇO PARA O TRABALHADOR NO CENTRO DE FLORIANÓPOLIS

PROJETO ARQUITETÔNICO VI

/

FLORIANÓPOLIS, 6 DE DEZEMBRO DE 2017

S U B S O LO

/

CENTRO TECNOLÓGICO

PROF. AMÉRICO ISHIDA

/

/

ARQUITETURA E URBANISMO

ALUNO: GABRIEL GEORGE GROSSKOPF [14100797]


ORTE AA'

CALA 1/100 m

+27,40

RESERVATÓRIO CAPACIDADE 82.000L

0,20 CAPACIDADE 64.500 L

3,60

ESCADA ENCLAUSURADA

ANTECÂMARA

CIRCULAÇÃO

3,80

0,20

+21,80

+21,60

1,80

RESERVATÓRIO DE ÁGUA

ANTECÂMARA

2,00

+25,40

DORMITÓRIO INDIVIDUAL

+10,80

CIRCULAÇÃO

1,68 0,13

+9,00

ANTECÂMARA

DORMITÓRIO COLETIVO

DORMITÓRIO INDIVIDUAL

+7,20

+7,20

ANTECÂMARA

1,68 0,13

+5,40

RESTAURANTE

DORMITÓRIO COLETIVO

MEZANINO PASSARELA

POPULAR

+3,60

+3,60

1,68 0,13

+1,80

ADMINISTRAÇÃO

ANTECÂMARA COZINHA

±0,00

3,60

3,40

0,20

±0,00

1,65 0,15

+10,80

3,60

1,65 0,15

INDIVIDUAL

1,65 0,15

DORMITÓRIO COLETIVO

DORMITÓRIO

1,65 0,15

CIRCULAÇÃO

1,68 0,13

+12,60

ANTECÂMARA

1,65 0,15

+14,40

3,60

PASSARELA

3,60

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA

+14,40

3,60

+16,20

ANTECÂMARA

1,65 0,15

+18,00

3,60

+18,00

ESTACIONAMENTO

-3,60 0,20

-3,60

E BB'

/100 m

ÁBRICA-REPOUSO: UM

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

ESPAÇO PARA O TRABALHADOR NO CENTRO DE FLORIANÓPOLIS

PROJETO ARQUITETÔNICO VI

/

/

CENTRO TECNOLÓGICO

PROF. AMÉRICO ISHIDA

/

P

ARQUITETURA E URBANISMO

/

ALUNO: GABRIEL GEORGE GROSSKOPF [14100797]

/

ARQUITETURA E URBANISMO

1

FLORIANÓPOLIS, 10 DE DEZEMBRO DE 2017

+21,60

+18,00

+14,40

+10,80

+7,20

+3,60

±0,00

-3,60

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

/

CENTRO TECNOLÓGICO

PRANCHA Nº


PAREDE EM DRY-WALL

CIMENTO QUEIMADO

LAJE STEEL DECK

VIGA METÁLICA PERFIL "H"

VIGA METÁLICA PERFIL "I"

MESA-GUARDA-CORPO DE CONCRETO

LAJE DE CONCRETO ARMADO

CAMADA DE REVESTIMENTO EM CIMENTO QUEIMADO

DETALHAMENTO ESCALA 1/25 m +10,83

+10,80

CHAPA DE AÇO GALVANIZADO PERFURADA

SUPORTE METÁLICO PAREDE EM BLOCOS DE CONCRETO

PAREDE EM DRY-WALL

BRISE METÁLICO PIVOTANTE

BLOCO DE CONCRETO COBERTURA TRANSLÚCIDA COM REDUÇÃO DE RADIAÇÃO SOLAR

PERGOLADO COM VIGAS DE AÇO

CAMADA DE REVESTIMENTO EM CIMENTO QUEIMADO

VIGA-BANCO

+7,20

+7,23

MESA-GUARDA-CORPO DE CONCRETO

CAMADA DE REVESTIMENTO EM CIMENTO QUEIMADO

LAJE DE CONCRETO ARMADO JUNÇÃO ENTRE PILARES DE CONCRETO E DE AÇO

+3,60

+3,63

BANCO DE CONCRETO

BANCO DE CONCRETO

±0,00

+0,05

UN

USO: UM

ESPAÇO PARA O TRABALHADOR NO CENTRO DE FLORIANÓPOLIS

PR

FL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

FÁBRICA-REPOUSO: UM

ESPAÇO PARA O TRABALHADOR NO CENTRO DE FLORIANÓPOLIS

PROJETO ARQUITETÔNICO VI

/

/

CENTRO TECNOLÓGICO

PROF. AMÉRICO ISHIDA

FLORIANÓPOLIS, 10 DE DEZEMBRO DE 2017

/

/

ARQUITETURA E URBANISMO

ALUNO: GABRIEL GEORGE GROSSKOPF [14100797]

PRANCHA Nº

14

19


P ROP OSTA PA R A S E TO R D O B A IRRO SAC O G RAN D E Disciplina Urbanismo III (UFSC) Realizado com Carolina C. Freire, Fellipy Hipólito, Nicole B. Goularte, Renata F. Martins e Suelem França Conduzido pelos professores Marina T. Siqueira, Sérgio T. Moraes e Soraya Nór 2017

No estudo preliminar da área observou-se a presença de um grande contraste sócio espacial, advindo da conformação urbanística da mesma, onde grandes empreendimentos ao longo da SC 401 servem como barreira para com o restante. Além disso, tais edifícios não visam atender a demanda local, causando uma carestia em serviços públicos. Na proposta urbanística apresentada, com previsão para 30 anos, trabalhou-se desde a macro escala urbana, com as conexões do bairro com a cidade, até a escala de vizinhança, com as relações entre o indivíduo e o espaço. Para isso reformulou-se os usos do solo, priorizando a implantação de mais quadras com uso residencial ou misto que, além de manter um caráter mais espontâneo que incentivasse essas relações de vizinhança, também faria a comunidade se apropriar das vias locais. Associado a tais medidas estaria a reestruturação do sistema viário, ampliando ruas e adequando-as ao plano urbanístico. Entre estas incluem-se a ampliação da SC 401 que receberia pistas para ônibus, e a melhora na Virgílio Várzea, ambas ganhando calçadas compartilhadas com ciclistas.

A área em questão possui uma grande riqueza ecológica, com manguezais, córregos e vegetação em encosta, estando muitas vezes sobrepujado em detrimento da expansão urbana. Para preservar esses espaços, limitouse a ocupação em Áreas de Preservação Permanente e em áreas de risco, além de criar programas de conscientização ambiental. Por se tratar de um bairro, foi necessária a ação conjunta de todos os setores para definir alguns pontos do projeto. Entre estes incluem-se a criação de um parque linear ao longo da SC 401, a distribuição dos equipamentos públicos e a conformação do sistema viário. Voltandose a uma escala menor, buscou-se melhorar a condição de habitação juntamente à implementação de serviços e políticas públicas que atendessem a essa demanda. Dessa forma, a população não estará mais limitada a uma parcela do bairro, mas sim se apropriará dele como um todo. Tais medidas visam atender todos os aspectos do bairro, prevendo um aumento populacional e a necessidade de verticalização, mas fazendo com que esta ocorra de maneira controlada e sem que o local perca o caráter desejado


Incentivo à agricultura urbana na escala residencial

Possível uso futuro cultural para edificações históricas locais

Agricultura urbana na escala do bairro

1.6 m Passeio

6m Rua

3m Passeio

R U A VIR G Í L I O V Á R Z E A

2.5 m 1.8 m Passeio Ciclofaixa

3m Rua

2m Passeio

4m Rua

0.6 m

8m Rua

1m

SC - 4 01

8m Rua

0.6 m

4m Rua

2m Passeio

2.7 m Rua

1.8 m Ciclofaixa

3m Passeio


NATURALIDA D E : H A B I TAÇÃO S O C I A L N A V IL A APARE C IDA Disciplina Projeto Arquitetônico IV (UFSC) Realizado com Elaine A. Queiroz, Fellipy Hipólito, Gisele Schweitzer e Taís Zarpelon Conduzido pelos professores Themis da C. Fagundes, Ayrton P. Bueno, Silvana Silvestre e Veridiana A. Scalco 2016

A proposta de Habitação de Interesse Social desenvolvida pelo Grupo Naturalidade buscou tomar como partido as pré-existências físicas e sociais da Vila Aparecida, bem como intervir no bairro buscando a integração e a aproximação com o modo de viver local. O projeto buscou a valorização e integração com a topografia do terreno de intervenção e do entorno, assim como com as edificações adjacentes, optando-se por trabalhar com uma série de unidades e módulos diluidos pelo terreno. Trabalhou-se com unidades expansíveis e plantas livres no intuito de trazer flexibilidade e adaptabilidade ao projeto. Os modos de viver foram prioritários na elaboração da proposta, buscando-se manter a coabitação, a apropriação dos espaços públicos, a autoconstrução, a circulação peatonal, as relações próximas de vizinhança e a proximidade com a escala humana. Nas edificações, espaços semi-públicos e pequenas áreas compartilhadas foram propostas no intuiro de aproximar os moradores e oportunizar o convívio.



INSTALAÇÕES PREDIAIS EM RESIDÊNCIA UNIFAMI PLANTA BAIXA - PAVIMENTO SUPERIOR

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TÉRREO

P ROP OSTA-E S T U D O D E I NS TA L AÇ Õ E S H ID RO SSAN ITÁ RIAS ESCALA 1:100 m

ESCALA 1:100 m

Disciplina Instalações Prediais II (UFSC) Conduzido pelo professor Luis Alberto Gomez INSTALAÇÕES PREDIAIS 2016

B

EM RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

B

DN20

DN20

TJ

AQ2 28

PLANTA BA

ESCALA 1:100 m

ESCALA 1:100 m

AF2 25

0,05

4,3

4

8,3

DN 50

AF2 25

DN100

CG (30x30x40)

i = 1% DORMITÓRIO 2

CG CI 2 (30x30x40)

(60x60x65)

HALL DE ENTRADA

GARAGEM

CV2 100

(60x60x70)

A

A'

(60x60x70)

CI 6

DN100

i = 1%

DN100 4

DN28

DN10 0

i = 1%

CV1 100

CV2 100

CI 6 (60x60x70)

DN100

1

AQ1 28

DN20

SUÍTE

RE

2

RE DN20

AAF 20

1

RE

metá

6,15

6,3

GARAGEM

HALL DE ENTRADA

AF1 25 1

A

A'

(60x60x70)

AAF 20

0,10 SALA

CI 3

i = 1%

50 DN 1% i=

i = 1%

DN100

AAF 20

DN 100

BWC 2

CS

DN20

i = 1%

DN100

DN 1% i = DN100 i = 1%

(60x60x70)

DN20

2,80

DN32

i = 1%

CIRCULAÇÃO

AAF 20

DN 50 i= 1%

100

A'

i = 1%

SALA

CI 6

CI 3

CI 3 (60x60x70)

CV2 100

DN100

DN 100

DN 100 i = 1%

AF3 25

BWC 2

CS

DN20

6,3

20

(60x60x70)

50 DN 1% i=

(60x60x65)

BWC 1

CS

TQ1 100

1,85

0 DN10 i = 1%

TQ2 100

CI 6

2,80

CI 2

(30x30x40)

2,15

50

LAVABO CS

AF1 25

i = 1%

i = 1%

CV1 100

DN

TQ1 AAF100

AQ1 28

0

CV2 100

A

A'

(60x60x70)

DN10

i = 1%

(60x60x60)

CG DN 50 CIRCULAÇÃO

DN 50 iDORMITÓRIO =1 2 %

100 DN 1% i = DN100 i = 1%

CI 1

i = 1%

DN100

CI 3

BWC 1

CS

TQ1 100

DORMITÓRIO 1

AF3 25

DN100 ABRIGO DO GÁS

2,15

i = 1%

DN100

CI 2 (60x60x65)

DN 100

DN100

JANTAR

DN20

A

CG (30x30x40)

AF2 25

i = 1%

i = 1%

0

DN 50

AF3 25

CI 6 (60x60x70)

TQ2 100

0 DN10 i = 1%

LAVABO CS

CV1 100

DN10

0

AF1AQ2 28 25

AQ1 28

4

N5

1,85

DN100

DN 75

DN75

(60x60x60)

COZINHA

A

CI 1

i = 1%

GÁS D

F4 7000

TQ1 100

DN100

i = 1%

DN100

i = 1%

CS

JANTAR

0

AF3 25

ÁREA DE SERVIÇO VARANDA

DN10

ABRIGO DO GÁS

4

DORMITÓRIO 1

i = 1%

(60x60x60) DN20

DN 50

(60x60x65)

CI 1

i = 1%

DN100

TJ

CI 2

i = 1%

COZINHA

DN20

i = 1%

AF2 25

0,05

AQ2 28

(60x60x60) DN100

75

DN75

DN

CI 1

i = 1% TJ

GÁS

F4 7000

AQ2 28

DN100

2,15

DN100

ABRIGO DO GÁS

ABRIGO DO GÁS

CS

B

B ÁREA DE SERVIÇO VARANDA DN20

TJ

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO SUPERIOR

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TÉRREO ESCALA 1:100 m

4,3

4

8,3

R

3,35

i = 1%

DN100

i = 1%

DN100

SUÍTE

i = 1%

DN100

0,05

i = 1%

DN100

i = 1%

DN100

met

CI 4

i = 1%

DN100

LIXEIRAS

CI 4

DN100

CI 4

i = 1%

CI 5

(60x60x77)

ACESSO PEDESTRE

CI 5

(60x60x77)

(60x60x77)

ACESSO VEÍCULO

DN20

i = 1%

LIXEIRAS

DN20

DN20

DN100 CI 5 (60x60x77)

DN20

(60x60x77)

(60x60x77) ABRIGO DO HIDRÔMETRO

ABRIGO DO HIDRÔMETRO

CI 4

i = 1%

CI 5

(60x60x77)

ABRIGO DO HIDRÔMETRO

DN20

DN100

LIXEIRAS

ABRIGO DO HIDRÔMETRO

(60x60x77)

LIXEIRAS

ABRIGO DO HIDRÔMETRO

PASSEIO DN20

DN20

PASSEIO ACESSO PEDESTRE

ACESSO VEÍCULO

PISTA DE ROLAMENTO

0,00

PISTA DE ROLAMENTO

PASSEIO

REDE DE ABASTECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA

PASSEIO

REDE DE ABASTECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA

PISTA DE ROLAMENTO

0,00

DN20

0,05

CI 5 (60x60x77)

DN20

DN20

0,10

PISTA DE ROLAMENTO

REDE DE ABASTECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA

REDE DE ABASTECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA

REDE DE ABASTECIM

REDE PÚBLICA COLETORA DE ESGOTO

REDE PÚBLICA COLETORA DE ESGOTO

REDE PÚBLICA COLE

REDE PÚBLICA COLETORA DE ESGOTO

REDE PÚBLICA COLETORA DE ESGOTO

B'

B'

B' B'

4,3

4

4,3

4

6,65 6,65

1,65

1,65

CORTE BB' BB' CORTE

CORTE AA'

ESCALA 1:100 1:100 mm ESCALA

ESCALA 1:50 m

CORT

ESCALA

CV1 100

DETALHE

ESCALA 1:20 m

DETALHE

RESPIRO COLETOR SOLAR

7,40 DN20

5,50

0,6 BOMBA DE CIRCULAÇÃO

2,6

REDE COLETORA DE ESGOTO

AP2 125

ABASTECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA

5,50

AP1 125

2,80

CV1 100

AP2 125

30° BOILER SOLAR 400 L

TQ1 100

AP5 125

COLETOR SOLAR

BOMBA DE

DN20 CIRCULAÇÃO CAIXA D'ÁGUA 1000 L

0,73

0,95

CV1 100

CAIXA D'ÁGUA 1000 L

30° 0,6

BOILER SOLAR 400 L

CANTEIRO DE PEDRAS PARA ESCOAMENTO DA ÁGUA PLUVIAL

REDE COLETORA DE ESGOTO ABRIGO DO HIDRÔMETRO

AAF TQ1 20 2,80

TJ

ABASTECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA

AP1 125

100

2,6

AP5 125

7,40

1

AP4 125 2,6

CANTEIRO DE PEDRAS PARA ESCOAMENTO DA ÁGUA PLUVIAL

RESPIRO

CAIXA D'ÁGUA 1000 L

1

AP4 125

CAIXA D'ÁGUA 1000 L

0,73

0,95

ESCALA 1:20 m

TQ1 100 ABRIGO DO HIDRÔMETRO 0,00

0,77

0,7

DN20

0,05

CI 5

AAF 20

DN 100 DN20

2,6

DN20

0,6

0,10

CI 3

CAIXA DE INSPEÇÃO

i = 1% DN20

CI 2 0,65

CI 1

DN20

DN20

TJ 0,10

HABITAÇÃO

0,05

CI 5

JARDIM

PASSEIO

0,00

RUA

i = 1% DN20

DN20

DN20

JARDIM

DN 100

0,7

DN20

HABITAÇÃO

0,77

CI 3 0,65

CI 2 0,6

CI 1

JARDIM

DN20

JARDIM

DN20

PASSEIO

RUA


PRANCHA

1/4

IFAMILIAR

ERIOR

PLANTA BAIXA - BARRILETE

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO + COBERTURA

ESCALA 1:100 m

ESCALA 1:100 m

8,3

B

B

DN20

TJ

DN20

TJ

N

TJ

AP5 125

DN125 i = 0,5%

RE

DN100

CI 3

i = 1%

DN25

A'

(60x60x70)

CV2 100

RE

BOILER SOLAR 400 L

RE

RE

LIMPEZA

i = 1%

DN100

i = 1%

DN100

i = 1%

DN100

i = 1%

3,35

AA 22

5,50

AP2 125

DN100

CI 4

i = 1%

CI 5

DN125

i = 0,5%

i = 0,5%

CI 4

i = 1%

(60x60x77)

(60x60x77)

LIXEIRAS

LIXEIRAS

DN20

ABRIGO DO HIDRÔMETRO

DN20

AP1 125

DN100 CI 5

(60x60x77)

(60x60x77) ABRIGO DO HIDRÔMETRO

DN125

DN20

DN20

LAJE DE COBERTURA

CI 4

i = 1%

AQ 22

1,14

COLETORES SOLARES I = 30° / 66,67%

5,01

1,32

6,15

AAF 20

CIRCULAÇÃO NOS COLETORES SOLARES

metálico

DN25

PASSEIO

PASSEIO

PISTA DE ROLAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO

REDE DE ABASTECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA

REDE DE ABASTECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA

REDE PÚBLICA COLETORA DE ESGOTO

REDE PÚBLICA COLETORA DE ESGOTO

PRANCHA

ISOMÉTRICA - BARRILETE

ISOMÉTRICA - BWC 01 E 02

ESCALA 1:50 m

ESCALA 1:50 m

ESCALA 1:200 m

4

AF2 25

AQ2 28

25

28

AF3 25

5 DN

25

28

DN

2,1

RG RG

DN28

25

RP 0

1,1

CV1 100

S

RIO

A RV

SE

RE

0L

0

1.0

2x

OR

AS

AV

TR

EX

RP

AF

BW

C

AQ

0

2,1

DN

3

LEGENDA

0

Registros monocomando

TUBULAÇÕES

1

Água fria

0

0,2

DN22

DN DN

altura final dos registros = 1,10 m

ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO CONSIDERADA

AF2 25

AQ2 28

ESCALA 1:50 m

Saída para registros monocomando (ambos os banheiros)

DN25

CORTE AA'

3/4

B'

B'

INSTALAÇÕES PREDIAIS EM RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

Água quente

2 22

1

0

Esgoto primário

DN

25

0,3

DN

ZA

io

BW

tór

va

La

C

Esgoto secundário

2

PE

IM

/L

25

ixa

ca c/ ária a nit arg sc de

DN

25

cia

DN

o

Ba

Esgoto pluvial

de

Gás

sa

eir

uv

Ch

Ventilação

DN

20 28LAVATÓRIO

VASO SANITÁRIO

DN32

AF1 25

DN

32

2

DN28 DN25

RESPIRO

RE

1

D

RE lico tá

AQ1 28

me me

AQ - Descida de água quente

25

Registro monocomando

AF2 25

AQ2 22

CG - Caixa de gordura CS - Caixa sifonada CV - Coluna de ventilação

DN

RE

DN - Diâmetro nominal do cano

AF

o

6,65

AAF 20

AP - Descida de água pluvial CI - Caixa de inspeção

tálic

FORRO FALSO

AF - Descida de água fria

ESCALA 1:50 m

ZA

LIM

AAF - Alimentação de água fria

AAF 20

ISOMÉTRICA - ÁREA DE SERVIÇO + COZINHA

PE

DN

25

0 N2

R

A OL RS ILE 0 L BO 40

0,34

DN32

25

28

d em e v res qu ua leto ra ág co pa ai s ev qu tore ua ole ág os c + de ba ão m bo ulaç c cir

DN

DN20

DN

DN

SIGLAS

os

2,6

RE

CAIXA SIFONADA

0

2,1

RE - Registro esfera

AQ

RG - Registro gaveta

ISOMÉTRICA LAVABO RP - Registro de pressão ESCALA 1:50 m

TQ - Tubo de queda a

ina

de

lav

ar

roup

ue

nq

Ta

de

ar

lav

pa

rou

0,3

0

Pia

qu

EA

DE

CENTRO TECNOLÓGICO

O

0

ZINH

A

SE

R 2x VAT 1.0 ÓR 00 IOS L

DN

a = 6,65 m b = 9,30 m h (laje superior à cumeeira) = 4,27 m

5

2 DN

AQ2 28

DN

28

3

DN

25

RG

DN25

R 40 SOL 0 L AR

me

LIM

PE

DN

25

ZA

ág ua qu co e ve leto m res dos ua os que co vai leto pa bo + res ra cir mba cu laç de ão ág

ixa

cia

ca c/ ária a nit arg sc de

de

sa

FLORIANÓPOLIS, 18 DE NOVEMBRO DE 2016 Ba

La

io

tór

va

LA

VA

28 25

DN

DN25

ALUNO: GABRIEL GEORGE GROSSKOPF (14100797) 0

DN

ILE

PROF. LUIS ALBERTO GOMEZ 'INSTALAÇÕES PREDIAIS EM RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR' 0,2

AF2 25

RG

RE

RE

A = [a + (h/2)].b A = 81,69 m²

AF

INSTALAÇÕES PREDIAIS II CO

28

RE

RG

ARQUITETURA E URBANISMO

9,3

0

2,1

ESCALA 1:50 m

RE lico

0,2

SE

RV

BO

AF3 25

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

ÁR

CAIXA DE INSPEÇÃO

ISOMÉTRICA - BARRILETE

AAF 20

TJ - Torneira de jardim

2,26

TQ1 100

RESPIRO

DN100

DN100

DN20

metálico

(60x60x77)

A'

(60x60x70)

CV2 100

CI 6 (60x60x70)

RESPIRO

AAF 20

CI 3

i = 1%

A

1

DN20

i = 0,5% DN 100

12,3

DN 100

AP3 125

DN125

CV1 100 EXTRAVASOR / LIMPEZA

(60x60x65)

i = 1%

DN20

CG (30x30x40)

DN100

AQ1 28

(60x60x70)

CI 2

i = 1%

RE

2

1 CI 6

2x1000 L

DN25

A

A'

DN 50

(60x60x65)

AF3 25

CI 1 (60x60x60)

i = 1%

DN25

CG (30x30x40)

RESERVATÓRIOS

1 RE

DN32

CI 3 (60x60x70)

AF1 25

i = 1%

CI 2

i = 1%

DN28 2,15

DN100

i = 1%

CV1 100

DN100

i = 0,5%

i = 1%

DN 50

5

4

(60x60x65)

DN125

(60x60x60)

DN100

DN25

CI 1

i = 1%

ABRIGO DO GÁS

DN28

4

DN28

DN25

i = 1%

DN100

3 CI 2

AP4 125

DN100

i = 1%

AF2 25

(60x60x60)

DN100

CI 1

1%

ABRIGO DO GÁS

AQ2 28

N100

4

BO

LEGENDA TUBULAÇÕES Água fria Água quente

25

DN

EX

5

TR

AV

DN

AS

25

OR

/L

Esgoto primário Esgoto secundário

5

2 DN

Esgoto pluvial Gás Ventilação

IM

PE

ZA

SIGLAS AAF - Alimentação de água fria AF - Descida de água fria

AF3 25

AP - Descida de água pluvial AQ - Descida de água quente CI - Caixa de inspeção CG - Caixa de gordura CS - Caixa sifonada CV - Coluna de ventilação DN - Diâmetro nominal do cano RE - Registro esfera RG - Registro gaveta RP - Registro de pressão TJ - Torneira de jardim TQ - Tubo de queda

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO ARQUITETURA E URBANISMO INSTALAÇÕES PREDIAIS II PROF. LUIS ALBERTO GOMEZ 'INSTALAÇÕES PREDIAIS EM RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR' ALUNO: GABRIEL GEORGE GROSSKOPF (14100797) FLORIANÓPOLIS, 18 DE NOVEMBRO DE 2016


RECONHECENDO O LUGAR

Localização da Praça Santos Dumont em relação a entorno / Fonte: Geoprocessamento da Prefeitura Municipal de Florianópolis

IDENTIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS DE PROJETO

Fotografias mostrando a atual situação da Praça Santos Dumont / Fonte: foto da Igrejinha da UFSC disponível em: <http://mapio.net/s/29682562/>. Acesso em 20 de junho de 2017. O restante das três imagens são de acervo dos autores.

Investigando o Processo Projetual: uma Reflexão sobre Procedimentos Manuais Gabriel, Grosskopf ; Maristela, Almeida ; Carlos, Vaz.

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO, CENTRO TECNOLÓGICO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, FLORIANÓPOLIS - BRASIL.

SITUAÇÃO ATUAL DA PRAÇA SANTOS DUMONT Concentração de fluxos nos passeios

RESUMEN

Ambiência escura e com pouca visibilidade deivo à densidade da vegetação

REORDENAMENTO DO ESPAÇO PÚBLICO Dificuldade do pedestre na travessia

Implantação da praça escalonada em platôs com circulação por escadarias

SITUAÇÃO PROPOSTA PARA A PRAÇA SANTOS DUMONT Diluição dos fluxos pelo espaço público integrado

Reordenamento do paisagismo criando eixos e possibilitando maior visibilidade

Travessia em nível

Implantação da praça em piso inclinado almejando princípios do desenho universal

PROPOSTA VOLUMÉTRICO-ESPACIAL

Maquete que deu origem à elaboração do Partido Arquitetônico

O desenvolvimento do Anteprojeto arquitetônico se deu de maneira integrada com desenho e modelos físicos, ambos em escala, de tal maneira que cada ferramenta complementava o entendimento da outra.

Concepção do Partido Arquitetônico da edificação proposta. A volumetria da edificação visa a atender às diretrizes estabelecidas para o projeto, buscando-se uma conexão simultânea da edificação com a praça e com a via pública, atuando também como recepção e espera de ônibus.

PROPOSTA ARQUITETÔNICA DA EDIFICAÇÃO SUPORTE 1. Café

1 2

2. Banheiros públicos 3

3. Informações

Este trabalho tem o obje�vo de realizar uma reflexão sobre o processo projetual no ateliê de Projeto Arquitetônico III, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Situado na metade do curso, este ateliê (aqui chamado P-3) consiste no reordenamento de uma centralidade da cidade de Florianópolis (SC), com o lançamento de par�do arquitetônico para edificação de uso público de pequeno a médio porte a ser implantada na área de estudo. No semestre 2015-2, o local de intervenção foi a Praça Santos Dumont, localizada no acesso ao Campus Trindade da UFSC. A orientação de P-3 consis�a no desenvolvimento da proposta a par�r de processos experimentais manuais – como o desenho à mão e o estudo em modelos �sicos em escala. Esta sistemá�ca está focada no incen�vo à criação de respostas projetuais intui�vo-experimentais, aliadas ao incen�vo à autonomia do aluno para desenvolver um caminho próprio no processo de projeto que melhor responda a sua intenção. A inves�gação e o desenvolvimento das habilidades de apreensão e representação das ambiências desejadas são �dos como aspectos norteadores da desse ateliê. Sabendo-se disso, faz-se aqui o registro da reflexão do aluno sobre seu processo inves�ga�vo. Por meio de textos, desenhos, esquemas e fotografias, apresenta-se um infográfico-síntese dessas reflexões contendo as etapas, pensamentos e processos definidores do desenvolvimento da proposta realizada em 2015-2. Com esse infográfico, buscou-se expressar a não-linearidade do pensamento no ato de projetar e também a integração e simultaneidade das ferramentas cria�vas analógicas – desenho livre, modelos �sicos, fotografias, diagramas, desenho técnico etc – demonstrando assim as múl�plas possibilidades de conexões entre diferentes saberes e áreas do conhecimento. Sendo assim, assume-se neste trabalho que a ação projetual se constrói a par�r de relações e conexões de maneira mul�dimensional, mesclando passado, presente e futuro; tempo e espaço; pensamento e matéria; abstração e realidade. Entende-se que o resultado desse estudo, embora expresse um processo individual, contém elementos que evidenciam de uma forma mais explícita boa parte dos processos projetuais desenvolvidos pelo conjunto de alunos no atelier desde o referido semestre. Portanto, a presente exposição do resultado pretende abrir uma discussão sobre a per�nência dos instrumentos sensíveis e sua potência para gerar soluções aos problemas de projeto, notadamente nessa etapa de lançamento do par�do geral da proposta.


CONCEITO PARTIDO

SIMBIOSE

ANTEPROJETO

GABRIEL GEORGE GROSSKOPF PROJETO ARQUITETÔNICO II PROFª MARIA INÊS SUGAI 2015.1


T ERMINAL PA R A A L AGOA DA C O N C E IÇ ÃO Disciplina Projeto Arquitetônico e Paisagismo I (UFSC) Realizado com Fellipy Hipólito Conduzido pelo professor Renato T. Saboya 2014

Como parte de um projeto maior que busca reformular o centrinho da Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC), foi projetado para fazer parte dessa proposta um novo terminal lacustre com a função de abrigar, de forma confortável, todos aqueles que fazem uso do transporte aquaviário - tanto para turismo quanto para travessia diária. A proposta construtiva para o terminal foi inspirada na ação “cortante” que os barcos produzem na superfície da água, contando com uma grande cobertura que abriga atendimento, áreas de espera e café.

O equipamento contaria também com banheiros acessíveis, escada de acesso a um mezanino, bem como elevador. O mezanino contaria com áreas de estar e estaria atirantado às treliças de madeira que sustentam a cobertura. Desse modo, tem-se um espaço amplo e com visuais para a Lagoa da Coceição. O embarque seria realizado por um trapiche entre o terminal e a lagoa.


MEZANINO

CAFÉ “FOGO-FÁTUO”

ESPERA ATENDIMENTO


P ROJ ETO DE I NT E R I O R E S PA R A APARTAME N TO Disciplina Oficina de Desenho II (UFSC) Conduzida pela Prof.a Raquel Martinelli 2014



ANE XO PARA A CASA DAS CA N OAS, D E N I E ME Y E R Disciplina Introdução ao Projeto de Graduação (UFSC) Conduzida pelos professores Gilberto S. Yunes, Maristela M. de Almeida e Marta Dischinger 2014




E STÁGIO


AS-BUILT D O 1 º B ATA LH ÃO D E B O MB E IRO S MIL I TA RE S D E F LORIANÓP O LI S + PR O PO S TA DE RE F O RMA E AMP L I AÇ ÃO Desenvolvido durante estágio no Laboratório BIM de Santa Catarina (LaBIM-SC) Realizado com Yasmin Herden e coordenado pelo Eng. Rafael Fernandes Teixeira da Silva 2018

Enquanto estagiário no Laboratório BIM de Santa Catarina - uma iniciativa do governo estadual de adotar o Building Information Modelling (BIM) nas obras públicas - participei na elaboração do as-built do Primeiro Batalhão do Corpo de Bombeiros Militares de Florianópolis, localizado no Estreito. Além disso, foi estudada uma proposta de reforma e ampliação para a edificação existente. Para a elaboração do as-built foram utilizadas ferramentas diversas como: visitas a campo; modelagem BIM a partir das plantas existentes; medições; fotografias. Contudo, destaca-se o uso da metodologia de modelagem sobre nuvem de pontos e o uso de fotografias 360 graus para validação de dados, processos ainda considerados inovadores e de vanguarda na construção civil brasileira, especialmente na elaboração de modelos de as-built.Partindo-se da nuvem de pontos, foi possível atualizar o modelo BIM conforme a realidade executada da obra, aproximando-se o máximo possível da realidade. Para a elaboração do projeto de reforma e ampliação, trabalhouse com a informação associada aos elementos do modelo BIM. Desse modo, foi possível classificar cada elemento modelado conforme seu estado: existente/mantido, a demolir ou a construir. Desse modo foi possível trabalhar tanto com o as-built quanto com a reforma em um único arquivo de modelo. Além disso, foi possível produzir quantitativos e informações diversas relativas a elementos que seriam demolidos ou construídos, tais como metragem quadrada de revestimentos, identificação de portas e janelas, dentre outras.



AS-BUILT DA FU NDAÇÃO NOVA V IDA ATUA L E P Ó S- RE F O RMA Desenvolvido durante estágio no Laboratório BIM de Santa Catarina (LaBIM-SC) Realizado com Yasmin Herden e Rafael Sicilliani e coordenado pelo Eng. Rafael Fernandes Teixeira da Silva 2018

Foi solicitado ao Laboratório BIM-SC a modelagem da edificação existente que abriga a Fundação Nova Vida, em Florianópolis (SC), que passaria por uma reforma interna e substituição de mobiliário. O intuito era ter um registro documental mais detalhado e preciso das condições atuais da edificação, além de registrar também as modificações realizadas. Adotou-se a modelagem na plataforma BIM no intuito de realizar um inventário dos móveis e itens, bem como documentar a edificação em plantas, cortes, fachadas, modelo virtual, além de gerar tabelas de aberturas e listagem de mobiliario. Após o primeiro levantamento, os membros da equipe iniciaram a modelagem da edificação de forma colaborativa, no software BIM ArchiCAD. Foram modelados os elementos materiais da edificação (estrutura, paredes, aberturas, revestimentos, etc.) e o mobiliário interno, contando também com o terreno e as vias de acesso. O registro fotográfico serviu como banco de dados para validar dúvidas referentes às anotações manuais, auxiliando também na identificação de mobiliário, dos tipos de revestimento e demais aspectos visuais de elementos da construção, como portas, janelas e paredes. O uso de fotografias 360 graus para o levantamento de dados contribuiu como parte de um estudo, publicado no periódico PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção da UNICAMP, versando sobre o uso desse tipo de tecnologia e sua aplicação na modelagem de as builts em softwares BIM.




C ONCURSOS


“THE DRAIN HO U S E ” ( A CASA D RE N O ) Concurso universitário Archsharing + TECHO Paraguay Trabalho realizado com Elaine A. Queiroz, Fellipy S. Hipólito e Jazmín T. C. D. Royg 2018

O acesso à habitação, serviços públicos e condições de vida digna é um privilégio de poucos e está na raiz de uma série de problemas sociais, como a desigualdade e a segurança pública. Considerando-se as condições atuais de moradia em comunidades pobres no Paraguai, o protótipo da Casa Dreno procura oferecer uma solução de emergência que forneça um modelo de baixo custo e rápida montagem e permita uma vida mais confortável e autônoma. O projeto usa materiais comuns e acessíveis, especialmente a madeira e os paineis de OSB, com instruções de construção simples. O PVC branco encerado fornece uma alternativa barata para a cobertura, criando uma cavidade de ar acima do teto que protege a casa do aquecimento direto do sol e permite a ocorrência do efeito chaminé através da ventilação. Além disso, a cobertura recolhe a água da chuva e armazena diretamente sobre as instalações sanitárias, caso a residência não esteja ligada à rede de abastecimento de água. Quanto às instalações sanitárias, as áreas do WC e do banho estão separadas para o uso simultâneo. A área do dormitório é designada de forma a garantir privacidade aos ocupantes e tem suas janelas voltadas para o leste. A área de expansão é delimitada sob o prolongamento da lona para o oeste, atuando como proteção da insolação e como um espaço coberto ao ar livre.



ME SINHA-SI R I XIII Prêmio Design Universitário Tok&Stok (não-classificado) Trabalho orientado pela Prof.a Ana Verónica Pazmino 2018

A comunicação virtual e o compartilhamento de dados em rede criaram uma independência entre trabalhador, espaço e tempo até então não vivenciada. Surgiram novas formas de trabalho, como o home office (“escritório em casa”) e o freelance (acordo temporário por serviço específico). O trabalhador saiu do escritório, mas agora leva o trabalho para casa. Nesse sentido, a Mesinha Siri é uma afirmação: trabalho em casa deve ser confortável e adequado o habitar. A proposta é de um mobiliário prático, confortável e versátil. O trabalho também é ampliado a artesanato e desenho, bem como estudos, tarefas cotidianas, leituras, pagamento de contas e pequenos consertos. A mesa é um mobiliário de fácil manuseio e de medidas adequadas ao uso, podendo ser utilizada no sofá, na cama, e até mesmo em terminais rodoviários, aeroportos, bibliotecas etc.

O mobiliário segue a tendência TOK&STOK “Urbano Vintage”, valorizando a leveza no desenho dos elementos e celebrando o habitar. O tampo pode ser em madeira aparente ou pintado colorido, podendo variar entre branco, azul, amarelo ou ainda outros. A estrutura possui quatro apoios, em peças de madeira pregadas e coladas. Um tampo de 550 por 300 milímetros possui dis trincos metálicos parafusados, de um lado, e dobradiças parafusadas do outro. As dobradiças permitem ao plano de trabalho se deslocar, inclinando-se em duas diferentes angulações, enquanto os trincos fixam o tampo inclinado. Desse modo, é possível obter duas posições distintas. Por seu porte carregável pelo corpo humano, o mobiliário pode ser facilmente armazenado e transportado em embalagem pequena que cabe em automóvel e/ou ônibus.


O projeto foi elaborado com desenhos e modelos físicos de papel. Após a elaboração do projeto detalhado, a mesinha foi produzida na Pronto 3D da UFSC, tendo sido materializada em madeira na escala real (1:1 m).


ME SA SOBE-D E S CE XII Prêmio Design Universitário Tok&Stok (não-classificado) Trabalho orientado pela Prof.a Ana Verónica Pazmino 2017

Evocando a diversidade do mundo contemporâneo, a Mesa Sobe-desce se caracteriza por sua versatilidade, adaptando-se a diferentes situações e exigências. Constituída por peças desmontáveis que se encaixam, a mesa expressa o estado dinâmico de mudanças e reformulações característico do mundo globalizado. Sua capacidade de se adaptar a diferentes contextos a torna um item oportuno para a vida em apartamentos, pois esse móvel pode ser utilizado de formas diversas e ser transportado para passeios e viagens. Possuindo duas alturas de uso distintas, a mesa se mostra o mobiliário ideal para espaços pequenos, mudando de função quando necessário, podendo ser usada para refeições, conversas e partidas de jogos, por exemplo. Por ser desmontável e suas peças empilháveis, a mesa poder

ser transportada em uma embalagem-maleta, podendo ser levada para diferentes lugares, mostrando-se bastante útil em atividades ao ar livre como viagens, piqueniques, idas à praia, acampamentos etc. Seguindo a tendência Tok&Stok Regional Puro, adotou-se a madeira de pinus em todas as suas peças, mantendo-a exposta e caracterizando a mesa, ao mesmo tempo, num mobiliário com identidade material e também passível de se adequar a diferentes contextos. A mesa possui peças de encaixe intuitivo, facilitando o processo de montagem do móvel pelo usuário. O desenho das peças é simples, retilíneo e pode ser facilmente reproduzido em cortadoras e marcenarias.




PE SQUISA


PAISAGEM I M AGI NÁ R I A DAS C I DA D E S U TÓ P IC AS Pesquisa acadêmica vinculada ao PET-ARQ e ao LABURB-UFSC Com Lia M. Bizzo e Susan L. N. Oliveira, orientada pelas professoras Elizabeth de Siervi, Marina T. Siqueira e Soraya Nór 2016-2017

O termo utopia – que significa lugar algum – foi inaugurado pelo advogado e escritor inglês Thomas Morus em 1516 para nomear uma ilha imaginária habitada por uma sociedade idealizada, centrada em valores de justiça e igualdade (MORUS, 2001). Desde então, o uso do conceito de Utopia passou a ser tratado de forma múltipla, tendo sido incorporado no vocabulário popular com o sentido de descrever uma situação irreal e inalcançável, distante da realidade. José Teixeira Coelho Netto (1981) estabeleceu uma definição mais precisa da ideia. Diferente do sonho - produto mental subconsciente e imposto ao Ser - a utopia assumiria uma postura crítica e consciente, com caráter propositivo de mudança e não um mero devaneio como muitas vezes esse conceito é tratado. Para esse autor, o caráter imaginário das utopias deve ser compreendido como uma ação propositiva contrária a uma situação vigente, e também como um produto de seu tempo: a soma entre os dados reais de um período, as correntes filosóficas e tendências sociais daquele momento e a vontade humana alimentada por uma postura crítica (NETTO, 1981). A questão da utopia pode ser tratada em diferentes disciplinas, e dentro do universo da Arquitetura e do Urbanismo, Françoise Choay (1985) defendeu a inclusão dessas ideias utópicas na reflexão teórica sobre a construção da História do Urbanismo. Além dos Tratados de Arquitetura, elaborados como conjuntos de normas e regras para a construção do espaço habitado, a autora defende a inclusão dos pensamentos utópicos nessa linha do tempo, considerando-os também textos instauradores e influentes no processo de produção do espaço. Choay contrapôs as utopias (modelos) aos tratados (regras), enfatizando que, apesar de delegadas ao universo da ficção, as utopias representaram a aspiração por mudança sobre a cidade no início da era Moderna (CHOAY, 1985).

Semelhante aos Tratados de Arquitetura do Renascimento, a construção textual das utopias se deu na forma de crítica a uma realidade vigente e a posterior proposição de modelos espaciais que abrigassem novas concepções e organizações sociais. Desse modo, tanto os Tratados quanto as Utopias abordaram a construção urbana no plano intelectual e exterior à realidade vivida, submetido à perspectiva de seu autor, tal qual o fizeram também Alberti, em seu tratado De re aedificatoria (1452), e Filarete em seu Trattato di Architettura (1464), no qual desenhou uma proposta de cidade ideal chamada Sforzinda (BERRIEL, 2004b; CHOAY, 1985; GRENDLER, 1965). Desse modo, a contribuição de Choay consiste em apresentar um novo olhar sobre as utopias, considerando-as dispositivos de crítica social, não apenas de forma verbal e escrita, mas propositiva e espacializada em modelos de cidades utópicas, que abrigariam organizações sociais também utópicas. A partir desse entendimento, iniciamos em 2015 uma pesquisa intitulada Paisagens Imaginárias das Cidades Utópicas, desenvolvida em parceria entre o grupo PET Arquitetura e Urbanismo e o Laboratório de Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (NÓR ET AL, 2016). O objetivo do estudo é representar graficamente os modelos espaciais de cidades utópicas, devido à escassez de representações dessas espacialidades. Com base na pesquisa bibliográfica, foram selecionadas onze cidades utópicas da Idade Moderna, das quais foram detalhadas cinco, compreendidas num período de 166 anos, entre 1516 e 1682. São elas: Utopia, de Thomas Morus - 1516; Mundo Sábio e Louco, de Anton Francesco Doni - 1552; Cidade do Sol, de Tommaso Campanella - 1602; Cristianópolis, de Johannes Valentinus Andreae - 1619 e Sinapia, atribuída a Pedro Rodríguez de Campomanes - 1682.



http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc http://dx.doi.org/10.20396/parc.v10i0.865383

A FOTOGRAFIA 360 GRAUS COMO FERRAMENTA DE SUPORTE À MODELAGEM DE AS BUILT THE 360-DEGREES PHOTOGRAPHY AS A SUPPORT TOOL TO AS BUILT MODELING Gabriel George Grosskopf 1 Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, gabreorge@gmail.com

Yasmin Sarquis Herden 2 Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, yasminherden@gmail.com

Rafael Fernandes Teixeira Silva 3 Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, rafaelfernandes@spg.sc.gov.br

Fernanda Fernandes Marchiori 4 Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, fernanda.marchiori@ufsc.br

Resumo Considerando a pertinência do as built para reformas e manutenções e a ascensão de novas tecnologias na Indústria 4.0, foi analisada a contribuição de fotografias 360 graus nas etapas de levantamento de dados e validação de informações para modelagem desse documento, comparando-a com a fotografia tradicional usualmente utilizada. Partindo-se de pesquisa empírica em campo, foram modelados dois as built em software BIM do processo de reforma da edificação da Fundação Nova Vida, em Florianópolis (SC), dedicada à assistência social. Com os as built pré-reforma e pós-reforma foi possível comparar as duas modalidades: fotografias tradicionais na etapa pré-reforma e fotografias com lente esférica 360 graus na etapa pós-reforma. Parâmetros como quantidade de informações contidas e tamanho dos conjuntos de arquivos fotográficos gerados foram considerados no estudo. A fotografia 360 graus apresentou mais dados e maior área de abrangência, reduzindo a quantidade de arquivos gerados e o tamanho do conjunto de arquivos armazenados. A fotografia tradicional, por envolver a tomada de decisão sobre o que registrar, demanda tempo extra em levantamentos em campo, enquanto a fotografia 360 graus faz um registro global. A fotografia 360 graus mostrou-se mais eficaz do que a tradicional, proporcionando maior agilidade na coleta e conferência de dados para a modelagem BIM. Palavras-chave: Fotografia 360 graus. Fotografia imersiva. As built. Reforma. BIM.

Abstract Considering the relevance of ‘as built’ for renovations and maintenance and the rising of new technologies in the 4.0 Industry, the contribution of 360-degrees photography in data survey and information validation stages for ‘as built’ modeling was analysed, comparing this technology to the traditional photography usually adopted. Based on empirical field surveys, two as built of the Fundação Nova Vida renovation process, in Florianópolis (SC), a public building dedicated to social assistance, were modeled in BIM software. With pre-renovation and post-renovation as built was possible to compare the two modalities: traditional photographs were taken in the pre-renovation stage, and 360-degrees spherical lens photographs were taken in the post-renovation stage. Parameters such as amount of contained information and size of generated photographic files were considered in the study. The 360-degrees photograph presented more available data and larger coverage area, which reduced the amount of files generated and the size of stored files. It was also verified that the traditional photograph, by not only involving the record itself, but also the decision-making about what to register, demands extra time in field surveying, while the 360-degrees photograph makes a global record. The 360degrees photograph presented itself as a more effective tool if compared to the traditional photograph, allowing more agility in data verification to BIM modeling. Keywords: 360-degrees photography. Immersive photography. As built. Renovation. BIM

How to cite this article: GROSSKOPF, G. G.; HERDEN, Y. S.; SILVA, R. F. T.; MARCHIORI, F. F. A fotografia 360 graus como ferramenta de suporte à modelagem de "as built". PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, v. 10, p. e019021, 28 maio 2019. DOI:https://doi.org/10.20396/parc.v10i0.8653839.

Received in 30.10.2018 - accepted in 02.05.2019 – published 28.05.2019

e019021-1 | PARC Pesq. em Arquit. e Constr., Campinas, SP, v. 10, p. e019021, 2019, ISSN 1980-6809


http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc http://dx.doi.org/10.20396/ parc.v8i2.8649893

O AMBIENTE CONSTRUÍDO E A OCORRÊNCIA DE CRIMES: UMA ANÁLISE EM ESTACIONAMENTOS DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO THE BUILT ENVIRONMENT AND THE OCCURRENCE OF CRIMES: AN ANALYSIS IN UNIVERSITY CAMPUS PARKING LOTS Mariana Soares 1

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, mariana_soa@hotmail.com

Gabriel George Grosskopf 2

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, gabreorge@gmail.com

Julia Roberta Eli 3

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, julia.eli96@gmail.com

Renato Tibiriçá de Saboya 4

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, rtsaboya@gmail.com

Fernando Barth 5

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, fernando.barth@ufsc.br

Resumo Embora haja um grande número de estudos que analisam a relação entre a forma urbana e arquitetônica e a ocorrência de crimes, estudos específicos em ambientes universitários ainda são raros. Neste trabalho, são analisados dois pares de estacionamentos no campus principal da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, para verificar se a visibilidade, permeabilidade, nível de apropriação e diversidade de uso do solo podem ser fatores explicativos de uma maior ou menor ocorrência de crimes nesses locais. Eles foram escolhidos por apresentar, em cada par, quantidades semelhantes de vagas e quantidades contrastantes de crimes, sendo um estacionamento com alta e o outro com baixa ocorrência. A análise comparativa foi feita com base em levantamentos in loco, observação e elaboração de mapas. Os resultados indicam que a visibilidade e permeabilidade são efetivamente importantes para diminuir a ocorrência de crimes. Por outro lado, a quantidade de pessoas em cada local, por si só, não foi capaz de explicar as diferenças nas taxas de crimes, a não ser quando foi considerada sua distribuição ao longo do dia e a visibilidade a partir dos principais caminhos para os estacionamentos. Quanto aos usos do solo, os resultados mostraram-se contrários à crença disseminada entre arquitetos e urbanistas de que maior diversidade estaria relacionada a menor número de ocorrências criminais. As conclusões trazem elementos para fomentar os debates, planos e intervenções em campi universitários sob a lógica da segurança. Palavras-chave: Campus universitário. Ocorrência de crimes. Visibilidade. Vigilância Natural. Usos do solo.

Abstract Although there are many studies about the relationship between urban and architectural form, and the occurrence of crimes, studies that deal specifically with university environments are still rare. In this work, we analyze two pairs of parking lots on the main campus of the Federal University of Santa Catarina (UFSC), in Florianópolis, to ascertain if visibility, permeability, number of users and land use diversity are relevant explanatory factors of higher or lower quantities of crime occurrences in these areas. Each pair comprised one parking lot with high and other with low crime rate, both with similar amounts of parking spots. Field surveys, observations, and maps supported a comparative analysis. The results indicate that visibility and permeability are effectively crucial in reducing the occurrence of crimes. On the other hand, the sheer number of people in each place was not able to explain the differences in crime rates, except when its distribution throughout the day and the visibility provided by the primary circulation paths to the parking lots were taken into account. As for land uses, the results were contrary to the widespread belief among architects and urbanists that greater diversity is related to a lower number of criminal occurrences. The conclusions bring forth essential aspects to be considered in debates, masterplans and spatial interventions on university campuses. Keywords: University campus. Crime occurrence. Visibility. Natural surveillance. Land use. How to cite this article: SOARES, Mariana et al.. O ambiente construído e a ocorrência de crimes: uma análise em estacionamentos de campus universitário. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, Campinas, SP, v. 8, n. 2, p. 102-116, jun. 2017. ISSN 1980-6809. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8649893>. Acesso em: 14 dez. 2017. doi:http://dx.doi.org/10.20396/parc.v8i2.8649893. Received in 14.07.2017 - accepted in 14.11.2017

102 | PARC Pesq. em Arquit. e Constr., Campinas, SP, v. 8, n. 2, p. 102-116, jun. 2017, ISSN 1980-6809



ILUSTRAÇ ÕE S


P E S C A A RT E SA N A L DA TA I NHA NA BA RRA DA L AG OA F LO R I A N Ó P O L I S , 2 0 1 8


P R AI A DA AR MAÇ ÃO, F LO R I A N Ó P O L I S , 2018

R AN C H O D E P E S C A D O “ S E U D E C A” , C A M PECHE , F LORI A NÓPOL I S, 2018


M AR Q U I S E D O PA R Q U E I B I R A P UE R A , O SCA R NI EM EYE R SÃO PAU LO, 2017


MU S E U D E ART E MO D E R NA D E SÃO PAULO, OSCA R NI EM EYE R

SÃO PAU LO, 2017


FAC U LDAD E D E A R Q UI T E T U R A E UR B A NI SM O DA U SP, VI L A NOVA A RTI G AS SÃO PAU LO, 2017

M U S E U BR AS IL E I R O DA E S C U LT UR A , PAU LO M E NDE S DA ROCHA SÃO PAU LO, 2017



CASA D E F IM D E S E MA N A , S P B R A R Q UI TE TOS SÃO PAU LO, 2017


SE S C P O M P É I A , L I N A D O B A R D I SÃO PAU LO, 2017



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