PORTFOLIO
gabriella angelucci paineli arquitetura & urbanismo
curriculum | interiores | casa RV | interiores | apto RF | interiores | sala MP | trabalho final de graduação | alexios jafet | edital CAU
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/8a6ae04e83efd0288080f8dbb2eed561.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/b62875b3e1ec4715bb960060920ba91c.jpeg)
projeto para Vila Brasil Arquitetura
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/720c88ab5919b466d9120639f4f517ce.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/f92e017ba1556bebcbf0d50be898c3a5.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/0512acc9df1ed632575b9f98b7d44bdd.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/07b96dedcb5ef0436695621bae1cfd98.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/774f24a77453fdde0f6b03e0062a4b0a.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/b7c5780c3556a49ad686684394ef0630.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/f81554d57251753d5a26d82f4952b8ba.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/6b8048caecb41aff58e8af9cbeee6582.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/fc485b9b7b2cd00babd152252f1ad6af.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/d0424dfa830b871aeab181c1dfe34e73.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/dbf413aa06baf55364ac5b68decafadb.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/07b00ddd92c7b01ff20711034fa63036.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/5d01716949ab46d64c8d18ccba3ddd27.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/f92938c14166932b7ce9cd7fabb8fc56.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/0a5468ef1fdac3a440ad100e7878285b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/39a0a0978d71b3fc52a3afc6af987e3b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/e5a2a930a2cd4c725dc22d315a30b3c7.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/39a0a0978d71b3fc52a3afc6af987e3b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/e5a2a930a2cd4c725dc22d315a30b3c7.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/fcd63cd69b01f8da8cb46238f3e19b05.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/f92938c14166932b7ce9cd7fabb8fc56.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/5cf5e439ccf4ce9e20968129bf8205a9.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/e5a2a930a2cd4c725dc22d315a30b3c7.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/f92938c14166932b7ce9cd7fabb8fc56.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/d7027f27529ed1300fe81fc75b842ba3.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/39a0a0978d71b3fc52a3afc6af987e3b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/f92938c14166932b7ce9cd7fabb8fc56.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/dd51628ce72c597a450c95d8878e6274.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/181b7ea15aac59edc60513ae59e13a3b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/bf6c1ba5d08124f523f58c06c41ed8e4.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/35c321bd8d41bf553ee6e0deee83fbb6.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/181b7ea15aac59edc60513ae59e13a3b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/bf6c1ba5d08124f523f58c06c41ed8e4.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/6eaf0fdb0aac414f975596552b11d611.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/c9ca38089e596412f602fc7ee533b373.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/7e7b054f2336a1790183cd8d8da42aca.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/51ac179545b8965f7e6029e6e9ec2926.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/dcd96808d187d9c6779cf93a101c4ec7.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/143b824bbf840419ea234760810ef171.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/01ff9544a95e53a97137a4482710353b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/613babd06bb6367921928a7a26409df4.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/613babd06bb6367921928a7a26409df4.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/20093d55494887f6b19566fb3e16bd78.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/8ac0482ce2f0b1fc1207ae069361a2d1.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/884a65d5d5b7befd0fda066124fd478b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/e265a8f6af83bacea15bca7e92ffc175.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221116131146-15d832307206118fe48b636422082cc9/v1/0efbeb38a478989adc4eaf72deff87d1.jpeg)
gabriella angelucci paineli arquitetura & urbanismo
curriculum | interiores | casa RV | interiores | apto RF | interiores | sala MP | trabalho final de graduação | alexios jafet | edital CAU
ENTRE A UTOPIA E A DISTOPIA DOS ESPAÇOS DO VIVER trabalho final de graduação
“A questão de que tipo de cidade queremos não pode ser divorciada do tipo de laços sociais, relação com a natureza, estilos de vida, tecnologias e valores estéticos desejamos. O direito à cidade está muito longe da liberdade individual de acesso a recursos urbanos: é o direito de mudar a nós mesmos pela mudança da cidade. Além disso, é um direito comum antes de individual já que esta transformação depende inevitavel mente do exercício de um poder coletivo de moldar o processo de urbanização. A liberdade de construir e reconstruir a cidade e a nós mesmos é, como procuro argumentar, um dos mais preciosos e negligencia dos direitos humanos.”
Como preceitua Raquel Rolnik, a cidade significa ao mesmo tempo, maneira de organizar o território e uma relação política. De modo que, através da exploração do trabalho e corpos, a cidade sempre foi palco da centralização do poder para a imposição de hierarquias sob interferência na vida cotidiana dos indivíduos. Assim, através do estudo sobre o Direito à Cidade, pode-se compreender o controle e distribuição da propriedade privada no sistema capitalista como resultado de uma relação dialética entre estrutura econômica e atores sociais.
Em ‘‘A Questão Urbana’’, Castells explora a ligação entre capitalismo e produção urbana para afirmar que a cidade, tanto em sua forma quanto em suas funções, resulta das relações sociais ou de classes. Neste sentido, verifica-se que papel desempenhado pelo Estado nos processos espaciais urbanos consiste direta ou indiretamente na acumulação de capital. Neste contexto, o domínio e disposição da propriedade privada são utilizados como condição de ma nutenção do poder, a fim de ampliar a divisão social imposta através dos processos históricos de col onização e escravização dos povos africanos e indígenas. Assim o espaço urbano brasileiro não apre sentou mudanças significativas em relação à sua estrutura fundiária, expressando uma distribuição da terra altamente concentradora, desde a formação da propriedade.
Como reflexo do êxodo rural e do início da industrialização houve a ocupação desordenada das ci dades. Isto ocorreu principalmente em razão da omissão do Poder Público no exercício de sua atividade fiscalizadora e promotora do desenvolvimento urbano e habitacional, contribuindo de forma decisiva para a situação de injustiça social vivenciada em inúmeros núcleos habitacionais. Deste modo, ocorreu a valorização das áreas providas de infraestrutura urbana, ou seja, aquelas áreas com investimento público, o que veio a acarretar o aumento do valor de mercado dos imóveis e con sequentemente do custo de vida na “cidade formal”. Tal condição obrigou a população de baixa renda a encontrar abrigo na periferia, onde as propriedades são mais baratas, justamente por se localizarem distantes dos centros, bem como, serem carentes de infraestrutura e serviços públicos. Desta maneira, a expansão urbana seguida do crescimento exponencial e desordenado da cidade, promoveu a proliferação dos vazios urbanos, frutos do estoque de terras especulativas, com finalidade única de valorizar o capital, se tornando locus da desigualdade sócio espacial e da segregação. Assim, o crescimento demográfico localizado e a escassez da habitação levaram ao surgimento de bairros distantes, implicando em deslocamentos maiores, caracterizando o predomínio do padrão de urban ização disperso.
À vista disso, o processo de urbanização brasileiro se estruturou através concentração de riquezas, o que estabeleceu a desigualdade social como fator determinante na conformação do seu tecido urbano e instaurou a segregação sócio espacial em seu território.
DIREITO À CIDADE DIGNA trabalho final de graduação
10 pavimentos
1-3 pavimentos 6 pavimentos 20 pavimentos
A Declaração de Vancouver sobre Assentamentos Humanos (Habitat I) de 1976 e designada Agenda Habitat II realizada em Is tambul no ano de 1996, promoveram o reconhecimento e proteção do direito à moradia, bem como, passaram a indicar as diretrizes para viabilizar o desenvolvimento dos assentamentos humanos.
Conforme entendimento global, o direito à moradia digna se refere não só à ocupação de um lugar no espaço, mas às condições que tornam este espaço um local próprio para habitação. Assim, é necessário que este ‘‘morar’’ esteja estruturado por condições mín imas e cercado de serviços públicos básicos, de modo a respeitar a dignidade humana. Sendo assim, este direito caracteriza-se de extrema importância para o exercício da cidadania que, uma vez garantido, acaba por contribuir também, para o acesso a outros di reitos fundamentais sociais como educação, saúde e lazer.
O Direito à Moradia foi expressamente instituído como Direito Fundamental Social através da Emenda Constitucional nº 26/2000 que o inseriu no artigo 6º da Constituição Federal de 1988. Ante sua dimensão positiva prestacional, exige a atuação ativa do Estado na composição de políticas públicas capazes de apresentar soluções para os problemas da regularização fundiária urbana e do acesso à moradia por todas as camadas da população.
Assim, cabe destacar que, com finalidade de viabili zar a implementação desse direito, houve a elaboração de vári os instrumentos normativos por parte do legislador pátrio com o propósito de facilitar o acesso à moradia e reduzir o déficit habitacional. Dentre eles, cabe destacar a Lei nº 10.257/01 (Es tatuto das Cidades), qual regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece as diretrizes gerais da políti ca urbana. A Lei nº 11.481/2007 que prevê medidas voltadas à regularização fundiária de interesse social em imóveis da União e a lei nº 11.977/09 que dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas.
Contudo, em decorrência do desinteresse estrutural do Es tado na promoção de políticas habitacionais visando à implemen tação desse direito em melhores condições existe um choque de larga escala entre a letra da lei e a realidade social imposta.
PICO DO JARAGUÁ | SÃO PAULO
edital 007/2021 CAU/SP
O projeto Alexios Jafet tem seu inicio em 2010 quando 3 en tendidades da sociedade civil de luta por moradia se unem para consquistar o direito básico à moradia digna. Ao longo dos anos e com a extinção do programa governamental Minha Casa Minha Vida Entidades, o projeto passou por muitas dificuldades financeiras o que atrasou em 3 anos sua conclusão. Apesar das adversidades, o projeto seguiu.
Com a abertura do edital 007/2021 financiado pelo Con selho de Arquitetura e Urbanismo do estado de São Paulo (CAU/ SP), foram selecionados 20 arquitetos e urbanistas para compor a equipe que atuaria na pós ocupação do empreendimento. E assim foi, foram 2 meses visitando a fase final da obra, entrevistando cada morador que se inscrevesse e pensando, juntos, a melhor forma de ocupar o que seria suas futuras casas. Todos os finais de sema na, nós, arquitetos e urbanistas de dentro e fora da cidade de São Paulo, atendemos as familias das 7h às 13h e no dia seguinte, en tregamos à eles uma planta base pensada para suas necessidades individuais.
Tanto os líderes da comunidade quanto o escritório Ambi ente Arquitetura, escritório de Acessoria Tecnica voltada a Habi tação Social e os arquitetos selecionados pelo edital acreditaram e acreditam nesse projeto como revolução, pois serão 1.350 familias em situação de vulnerabilidade que atraves de politicas afirmativas alcançaram a tão sonhada casa própria.
O projeto em si consiste no conjunto de 15 torres, cada uma com 15 andares com 6 apartamentos por andar. Os apartamentos foram pensados a priori com dois dormiórios sala de estar e jan tar conjugadas, cozinha e varanda, onde alguns apartamentos per mitem a divisão do segundo dormitório em dois, dependo da ne cessidade da familia. Todo projeto foi pensado em assembléia, junto aos futuros moradores e grande parte da obra construída em forma de mutirão, onde os próprios moradores se organizavam em frentes de trabalho para erguer os edifícios.