Gabrielle Marconi PortifĂłlio e CurrĂculo
Índice
Currículo Praça Escola de Educação Profissional e Praça Casa de Estrutura de Madeira Casa de Estrutura Metálica Vídeo - Análise de Intervenção no Largo do Rosário Revista Arquitetura e Paisagem Vitrine Viva - Iluminação Artificial Poltrona BL Projeto de Restauro: Complexo FEPASA - Campinas Fotografias pessoais
Gabrielle Marconi
desde 2015
Educação:
Contato:
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, PUC-Campinas
(19) 99974-9400
desde ago/2017 Curso Particular de Italiano - Elena Schembri 2014
Conclusão do Ensino Médio - Colégio ETAPA Valinhos
jul/2013
Curso de Inglês em Cambridge pelo Colégio ETAPA Valinhos
2005-2013
Curso de inglês - escola Michigan Idiomas
gabriellemarconi@hotmail.com
Estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na PUC-Campinas - 7º período; 20 anos; Valinhos - SP. Disponibilidade: segunda-sexta; período da manhã; com cnh e carro.
Experiência:
Programas:
fev-dez 2017
Monitoria da disciplina de Topografia - FAU PUC-Campinas
AutoCad 2D
mar-abr 2017
Estágio - Marmoraria Valinhos Orçamentos, desenhos 3D e projetos executivos
Google SketchUp V-Ray Adobe Photoshop Adobe InDesign
Características:
Adobe Ilustrator CorelDraw
Desenho
Microsoft Office
Trabalho em Equipe Comunicação
Línguas:
Criatividade Organização
Português
Aprender Rápido
Inglês Italiano
Interesses:
Espanhol
Arquitetura
Cinema
Fotografia
Música
Artes
Projeto Paisagistico Praça Estudos Preliminares:
Corte AA
Corte BB
Para a disciplina de Paisagismo B, foi proposta um projeto paisagístico buscando uma revitalização no espaço da Praça Augusta Pires de Morais, localizada no distrito de Barão Geraldo na cidade de Campinas, SP. Foram estudadas outras duas praças do bairro e feitos estudos sobre o entorno e usos que cada praça poderia trazer, de acordo com as necessidades dos moradores da região. O novo projeto para a Praça Augusta Pires de Morais busca a vivência da população no espaço público como lugar de convivência, encontro, contemplação e diversas atividades. A comunidade da Igreja Santa Isabel é um dos públicos alvos para a utilização da praça, uma vez que o centro comunitário foi revitalizado, perdeu as grades e se abriu, criando um percurso com diferentes usos e sensações até a igreja. Além do novo centro comunitário, a praça foi projetada com um parquinho, em uma área mais sombreada e adequada para crianças, áreas de contemplação e permanência, espaço para comércios móveis, quadra poliesportiva, redário e banheiro público. Os diferentes pisos foram projetados como indutores do espaço e das passagens e as coberturas vegetais, desde forrações até as árvores de grande porte, são responsáveis pelas mudanças de impressões, uma vez que cada uma floresce ou tem algum aspecto particular em determinada época do ano e isso faz com que em cada mês a praça tenha uma aparência e estimule sensações diferentes. Algumas flores e frutas podem também atrair diferentes animais como pássaros, além de servirem como atração para o próprio homem.
Projeto Executivo
Implantação
Disciplina: Paisagismo B - 4º período. Orientadores: Leandro Schenk, Nelly Nahum e Vanessa Bello. Autores: Bianca Pereira, Emmanuelle Coelho, Gabrielle Marconi, Isabela Martins e Júlia Gurgel.
Escola de Educação Profissional e Praça
Implantação Geral
A disciplina Projeto E propôs como tema de trabalho, a elaboração do projeto de arquitetura de uma Escola de Educação Profissional, a ser construída em parte do quarteirão situado na confluência da Rua dos Aimorés Av. Santa Genebra, Av. Pamplonae rua Frei Francisco de Mont Alverne, no Jardim Santa Genebra, Campinas. “A implantação da Escola é parte de um Plano de Reabilitação Urbana para o lugar que, devido a presença de um Centro Comunitário e de Equipamentos Esportivos, já manifesta vocação para constituir uma centralidade de bairro” (Plano de Ensino da disciplina). Disciplina: Projeto E - 5º período. Orientadores: Alexandre Panizza, Fábio Boretti, Luis Amaral e Roberto Leme. Autores: Felipe Persio, Gabrielle Marconi e Isabela Martins.
Planta Nível 4,5
Planta Nível 7,5
3
A
B A
C
D
E
F
9
A
B
C
D
E
F
Corte AA 11
12
10
8
9
7
6
5
4
9
3
2
1
Corte BB
Detalhamento Construtivo Auditรณrio - Forma Ativa: 12
Planta Cobertura
Planta Piso
2
1
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
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A quadra organiza-se a partir de dois eixos estruturantes, os quais se equivalem aos principais fluxos. A proposta de uma escola profissionalizante em meio a uma praça pública implicou a necessidade de criar diferentes ambientes e uma transição gradativa entre o público, o “público/coletivo” e o coletivo. Para isso, foi usado o desenho da edificação em conjunto com a topografia, a qual é modulada e forma um grande talude que induz o olhar do pedestre, através de um afunilamento para um grande pátio coberto. Esse pátio marca o ingresso à escola sendo ele espaço de permanência dos estudantes. 20 18 cria a intercecção 17 21 isso se torna Com o coração do19 projeto, onde se do público16 e do coletivo. 15 Assim que se adentra a escola a partir do pátio pode se observar a relação do canteiro de obras com as salas de aula, ateliês e laboratórios. Essa relação acentua a importância dos canteiros por constituírem o principal local de aprendizagem, o qual é envolvido pelo edifício que compõe a escola. Em um dos volumes se encontra a biblioteca e o auditório, que apresentam relações diretas com a praça pelo uso público. No último pavimento da biblioteca encontra se uma área livre que se estende a um terraço com vista privilegiada. A forma do auditório, os mezaninos da biblioteca e a relação de cheio e vazio entre eles ajudam a criar espaços de permanência qualificados, além de trazer mais originalidade ao edifício. A estrutura metálica foi adotada por sua leveza que, em conjunto aos pilares de concreto, permitem que os volumes fechados e as passarelas pareçam “soltos” da estrutura. A biblioteca foi projetada em diferentes níveis e é sustentada por tirantes de aço presos em 3 pórticos metálicos. Para a execução do auditório é necessária uma trama metálica em forma-ativa, tanto na cobertura quanto na base deste.
A
B
Corte DD - com detalhamentos construtivos
C
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Casa de Estrutura de Madeira Projeto de casa a partir de uma estrutura de madeira. Disciplina: Materiais e Técnicas B - 5º período. Orientadores: Fábio Muzetti e Maxim Bucaretchi. Autores: Felipe Persio, Gabrielle Marconi e Isabela Martins.
Planta Térreo
Corte AA
Elevação 4
Planta 1º Pav.
Planta 2º Pav.
A casa em estrutura de madeira parte de um paralelepípedo modulado em três retângulos. A forma da estrutura é dada por recortes no térreo, que resultam em uma casa em níveis. Com isso, a mesma acaba produzindo diferentes relações tanto com o interno, ao passo que cria certa restrição aos cômodos mais íntimos, quanto com o externo, ao produzir duas áreas abertas no térreo. Utilizando a madeira como elemento estrutural e de revestimento, foi decidido aproveitar-se de duas de suas grandes características, a compressão e a tração. As extremidades da casa, no primeiro e no segundo pavimento, possuem grandes aberturas anguladas, potencializadas pela inclinação da cobertura, aprimorando sua forma. Essas empenas de vidro, anguladas, são sustentadas por quatro pilares, que requadram o módulo central, a partir da tração dada pela cobertura.
Corte BB
Elevação 3
Perspectiva simplificada
Casa de Estrutura MetĂĄlica
Planta TĂŠrreo
Planta 1Âş Pav.
Deetalhamentos: encontro de vigas com pilar/encontro entre vigas
A Casa de Estrutura Metálica tira partido da estrutura para criar cheios e vazios que qualificam seu interior. O fechamento a partir de painéis wall e suas grandes aberturas com vidro suavizam ainda mais estrutura que se suporta a partir, apenas, de quatro grandes pilares de forma diferenciada que partem do solo com uma dimensão mínima e chegam à cobertura com dimensão mais evidente. As vigas, além de seu papel estrutural, criam um contorno na casa e a modulam trazendo racionalidade ao projeto. A estrutura é quem cria o efeito de cheios e vazios intencional do projeto. Do térreo, o quarto aparece em destaque entre vazios de pé direito duplo. Projeto de casa paralelepípedo em estrutura metálica. Disciplina: Materiais e Técnicas B - 5º período. Orientadores: Fábio Muzetti e Maxim Bucaretchi. Autores: Felipe Persio, Gabrielle Marconi e Isabela Martins.
Corte AA
Corte BB
Vídeo - Análise e Intervenção no Largo do Rosário A disciplina propôs a apresentação, em qualquer tipo de documento, do estudo da história de determinada praça de Campinas e a proposição de uma intervenção na mesma. A praça estudada foi o Largo do Rosário. Este, atualmente, se encontra interrompido pela Av. Francisco Glicério, desqualificando-o e divindo-o em duas praças. Porém, o Largo possui grande potencial para tornar-se uma importante centralidade no âmbito municipal, apesar de apresentar-se esquecido pelos campineiros. O vídeo trata a história do Largo do Rosário de forma dinâmica, apontando suas mudanças conforme o tempo, Para que as praças voltem a ser entendidas como uma única e o Largo volte a ter sua importância para a cidade, propomos a criação de uma praça subterrânea, interligada por duas rampas, uma em cada praça, e marcada por uma cúpula de vidro. Além disso, o subterrâneo seria conectado à outros pontos da cidade, também marcados por cúpular, criando uma integração maior do centro da cidade. Disciplina: Teoria da Arquitetura - 5º período. Orientadores: Ana Paula Farah e Wilson Roberto Mariana. Autores: Camila Cristina, ‘Felipe Persio, Gabrielle Marconi, Isabela Martins, Júlia Gurgel e Paula Zuliane. Link para vídeo: https://youtu.be/6KbNDtAv0_o
Revista Arquitetura e Paisagem Disciplina: Teoria da Arquitetura - 5º período. Orientadores: Ana Paula Farah e Wilson Roberto Mariana. Autores: Gabrielle Marconi, Isabela Martins e Júlia Gurgel. Link para revista: https://issuu.com/gabriellemarconi/ docs/revista_arquitetura_e_paisagem
Editorial A Revista Arquitetura e Paisagem foi desenvolvida para a disciplina Teoria da Arquitetura, conduzida pelos docentes: Profª. Dra. Ana Paula Farah e Prof. Dr. Wilson Roberto Mariana da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas e tem como objetivo analisar e discutir a relação da arquitetura com a paisagem. Em cada seção é discutido um assunto separado em subtemas que, quando analisadas como um todo, interligam-se. Primeiramente procura-se discutir a transformação de grandes áreas verdes de preservação em arquiteturas de espaços coletivos. Logo após são apresentados exemplos diferenciados da arquitetura dos edifícios em si relacionados às paisagens. E, por último, é feito um ensaio sobre o estudo da arquitetura e sua relação com a paisagem.
Gabrielle Marconi 15048614 Isabela Martins 15072515 Júlia Gurgel 15013345
Sumário
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Inhotim
As faces da arquitetura da
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Galeria Adriana Varejão
e a transformação de áreas verdes em áreas coletivas
Como a interação entre a arte e um paisagismo exemplar qualificaram um espaço originalmente inutilizável pela comunidade.
13
19
Álvaro Siza
eo enquadramento da paisagem
A necessidade de integração entre o meio ambiente e a construção e como o uso da paisagem qualifica um projeto.
Um projeto que harmoniza e relaciona a arquitetura com a paisagem do local em que obra se encontra.
Arquitetura e Paisagem
Relação
Vegetação e Arquitetura
21
Biblioteca
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da Universidade Positivo
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Concurso para a
Ensaio sobre o estudo da
Futura Unidade IMPA
arquitetura e sua relação com a
paisagem A visão do aluno sobre os aprendizados relacionados ao paisagismo e ao projeto.
Acima, capa e sumário da revista Arquitetura e Paisagem. Abaixo, parte da matéria Inhotim e a transformação de áreas verdes em coletivas: como a interação entre a arte e um paisagismo exemplar qualificaram um espaço originalmente inutilizável pela comunidade. Por: Gabrielle Marconi.
Mundialmente reconhecido, Inhotim é um museu a céu aberto que permite que quem o visite tenha experiências únicas e imagens individuais da paisagem. Esta paisagem é formada por galerias, esculturas e um jardim botânico os quais, juntos, tem a finalidade de criar uma estreita relação entre arte e natureza. Bernardo Paz, fundador do museu, teve a intenção de alterar sua fazenda para um museu único, que pudesse transformar positivamente seus visitantes. Houve a ideia de se fazer um museu contemporâneo inserido em um grande parque, onde, espalhados por ele, foram projetados diversos pavilhões e galerias, os quais possuem uma identidade diretamente relacionada a cada artista e às obras que abrigam. O grande desafio ao projetar o Instituto Inhotim foi interferir na mata ao passo que pudessem ser feitas diversas intervenções que transformassem e qualificassem a área como um museu a céu aberto. Com isso, decidiu-se manter a mata original em grande parte da gleba de quase 300 hectares. Aproximadamente metade dessa área foi utilizada para o projeto do museu, o qual
7
Arquitetura e Paisagem Junho 2017
preserva parte da mata além de inserir novas espécies e criar um jardim botânico. Atualmente a área de visitação conta com 140 hectares, porém, fora isso, mais 145 hectares dão área à Reserva Particular do Patrimônio Natural Inhotim (RPPN). É possível perceber que o diferencial do Instituto Inhotim não está apenas em como galerias, pavilhões e esculturas se dispõem em um grande parque, mas também na forma como tudo é integrado com o paisagismo de Burle Marx, além de cada galeria ter características próprias e possuírem uma relação única e específica com a vegetação que a rodeia. Assim, este museu à céu aberto proporciona à todos uma experiência artística, paisagística e arquitetônica. Outro ponto notável e passível de análise é que o museu se encontra em uma área com alto índice de pobreza e possui entrada paga. Porém isso não impediu que pessoas com baixa renda ficassem impossibilitadas de apreciar a arte, a paisagem e a arquitetura. Isso porque foram criados diversos programas para a comunidade, não só para a visitação, mas também cursos artísticos, etc.
“” A construção da paisagem é considerada uma ação arquitetônica, que leva em consideração
não só questões físicas do meio, mas também
valores
culturais
e
hábitos
dos indivíduos. Funciona como espaço de
encontro, discussões e experiências corporais (...) A arquitetura reflete, materializa,
e torna eternas as ideias e
imagens da vida ideal. Ana Isabel Oliveira Ferreira; Márcia Metran de Mello
Junho 2017
Arquitetura e Paisagem
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Vitrine Viva - Iluminação Artificial Tema: Filme Peter Pan A proposta da disciplina foi aplicar os conhecimentos estudados em aula quanto à iluminação artificial em uma “vitrine viva” temática. Na vitrine levou-se em conta a intensidade e temperatura de cada lâmpada para melhor compor a cena proposta. O tema escolhido para as vitrines foram “filmes” e a nossa, em particular, retratava cenas mais marcantes do filme Peter Pan. Os ambientes criados retratavam o quarto de Wendy (a frente) e a luta entre Peter Pan e Capitão Gancho no navio (ao fundo). O quarto de Wendy, além da decoração infantil, trazia a imagem do Big Ben fazendo alusão à clássica cena em que Wendy, seus irmãos e Peter pan voam pelo céu londrino. A cena é destacada pela luz que vem do interior do Big Ben (uso de uma lâmpada mista), o que ressalta o desenho do relógio e mostra a silhueta dos personagens voando. Na cena da luta no navio, foram posicionadas 3 lâmpadas. A primeira, uma lâmpada dicróica, dentro de um lampião, destacando a silhueta da persongem Sininho. A segunda, uma lâmpada, também dicróica, com luz direta em Wendy. E a terceira uma lâmpada de gás de mercúrio contrária à Peter Pan e ao Capitão Gancho, formando a silhueta dos personagens, em batalha, no pano branco, que representa a vela do navio. Disciplina: Conforto Acústico e Iluminação Artificial - 5º período. Orientadores: Cláudia Pezzuto e Helena Padovani Autores: Bianca Pereira, Emmanuelle Coelho, Gabrielle Marconi, Isabela Martins e Júlia Gurgel.
Poltrona BL A Poltrona BL traz em seu nome a sigla da palavra que resume seu partido: balanço. A junção do assento e do espaldar traz um desafio estrutural ao ser projetada em balanço para valorização do vazio concebido por sua relação com as peças dos pés da poltrona. Vazio que se repete nos apoios de braço ao não alcançarem o espaldar. Os ângulos também são recorrentes e indispensáveis para a idealização do projeto. Os materiais utilizados também foram cruciais para o resultado formal da poltrona, uma vez que os paus roliços de 37 mm de diâmetro de madeira garapeira, por serem mais densos, formaram a estrutura e a concepção dos vazios e as réguas de madeira de pallet foram apoiadas lado a lado e constituíram o assento e o espaldar tornando-os mais confortáveis. A estrutura da poltrona é constituída por 12 peças de paus roliços, resultando em seis tipos diferentes (A, B, C, D, E, F) que são espelhados e possuem cortes em maior parte angulados. Para o assento e o espaldar foram necessárias 12 peças de régua de pallet (80x110x20 mm), sendo 10 do tipo G e 2 do H, sendo as primeiras cortadas ortogonalmente resultando em um comprimento de 500 mm e as do segundo tipo cortadas ao meio em sentido longitudinal em ângulo de 55º, além do mesmo corte ortogonal das primeiras. Os encaixes são trabalhados nas peças dos paus roliços e complementados por cavilhas entre os paus roliços e cola de madeira cascorez em todos os encaixes. Disciplina: Desenho do Objeto A - 6º período. Orientadores: Cláudia Ribeiro, Nelly Nahum, Wilson Barbosa Autores: Bianca Pereira, Gabrielle Marconi, Isabela Martins, Júlia Gurgel e Vinícius Piccolomini.
Projeto de Restauro Complexo FEPASA - Campinas Inaugurada na década de 1870, a Estação Ferroviária de Campinas tem grande importância histórica e faz parte da identidade do município. Porém, ainda nessa época, por delimitar o contexto urbano da cidade se tornou uma barreira, a qual dificulta, até hoje, a integração da vila industrial, construída posterior ao centro da cidade já consolidado. Percebemos o potencial do complexo de integrar a cidade, principalmente com o centro, ao torná-la permeável. Para isso criamos novos acessos relacionados aos principais fluxos, como o movimento intenso da rodoviária até o Terminal Cury. Assim, para uma integração entre todos os edifícios do complexo, guiamos o pedestre através de um projeto paisagístico, com praças e caminhos delimitados por vegetação, criando uma promenade arquitetônica.
Usos Predominantes
Vias e Fluxos
áreas verdes
túnel subterrâneo de pedestres
fluxos principais
residencial
via local
Edifícios Demolidos
Setorização
institucional
via coletora
demolidos
comercial
esportivo
comercial
cultural
comercial
via arterial
preservados
institucional
A CEPROCAMP foi escolhida como local de intervenção por guardar em seu prédio memórias da história de Campinas e de sua produção cafeeira. Mas nele, moram também legados de importantes arquitetos, como o de Ricardo Badaró, que restaurou o prédio a pedidos de Antonio da Costa Santos, prefeito e arquiteto que queria revitalizar o centro de Campinas e transformar o vazio urbano em uso público. Buscando dar continuidade ao desejo do prefeito Toninho e a elementos usados no projeto do professor Badaró, como as estruturas metálicas pretas, detalhes vermelhos e vidros, foi incorporada à CEPROCAMP uma nova construção em seu subsolo, de maneira a não prejudicar o projeto nele já realizado, mas complementá-lo. O novo subsolo do edifício se dá a partir de pátios em níveis que, além de direcionarem o pedestre a alcançar o nível térreo, agora qualificado em forma de praça, possuem estabelecimentos comerciais de interesse aos alunos, pela facilidade de acesso da escola. Em complemento aos pátios no subsolo, foram propostos um auditório e um planetário de uso institucional. Estes foram posicionados estrategicamente a fim de criar um eixo, destacado por um pórtico vermelho, entre a Escola Técnica já mencionada e a Escola E.E. Professor Antonio Vilela Junior projetada por Paulo Mendes da Rocha.
Projeto de Restauro FEPASA Campinas Diciplina: Projeto F - 6º período. Orientadores: Ana Paula Farah José Roberto Merlin Pedro Paulo Mainieri Roberto Leme Autores: Bianca Pereira Gabrielle Marconi Isabela Martins Júlia Gurgel
PROGRAMA praça subterrânea
{
Papelaria Livraria Gráfica Farmácia Loja Lanchonete
{
Cozinha Dispensa Sanitários Bancada de pagamento
auditório
{
Foyer Palco Apoio de palco Instalações Sala de projeção Almoxarifado Sanitários Lugares para cadeirantes
planetário
{
Sala de exposições Administração Depósito Sala de projeção Sala de espera Recepção
2º Pav. CEPROCAMP
Entrada da escola
Implantação Nível Terreo
Corte GG
Corte HH
Corte LL
Implantação Nível Subterrâneo
Fo to g ra f i a s Pessoais