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Distribuição gratuita Ano IV - Nº 198 - Brasília, 7 a 13 de março de 2015
administrações regionais
A gente somos A pergunta, como na música do Ultraje a Rigor, passou a povoar as cabeças dos servidores das administrações regionais. A Câmara Legislativa começou a analisar na quarta-feira (4) a proposta do GDF de reduzir de 31 para 24 essas estruturas nas cidades do DF. Mas há quem defenda a extinção de todas elas, por considerá-las inúteis. É o caso do empresário Márcio Guimarães. Também existe quem prefira fortalecê-las, a exemplo do vice-governador Renato Santana. Leia os argumentos de ambos e forme a sua própria opinião. Páginas 4 e 5
oswaldo reis
Fábrica Social prejudica empresários
PELAÍ
Para o presidente da Acit, Justo Magalhães (foto), GDF estatizou produção de uniformes escolares
Aliado de Arruda tapa buracos e derruba Celeste Iniciativa de Alberto Meireles irritou ex-administradora de Vicente Pires
páginas 8 e 9
NUTRIÇÃO
Lucas Kotoyanes assume presidência do PEN no DF
Chef nos Eixos bomba, mas é preciso cuidado com a higiene
Alírio pode ir para o PMDB, sonhando em tomar mandato de Rôney na Câmara Federal
Páginas 13
Páginas 2 e 3
Agefis proíbe Food Trucks em Águas Claras PÁGINA 6
E
x p e d i e n t e
Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor de Arte Gabriel Pontes redacao.bsbcapital@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Contato Publicitário Pedro Fernandes pedrinhoalegria@gmail.com Cel: 61-9618-9583 Impressão Gráfica Jornal Brasília Agora Tiragem 20.000 exemplares e
Distribuição Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo
Executivo, empresas estatais e privadas), Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobra-
dinho,
SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste,
Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO) e Luziânia (GO).
Circulação aos sábados. ADE Conjunto 02 lote 07 - Ed. Sede - Núcleo Bandeirante Brasília - DF - CEP: 71735-720 - Tel: (61) 3961-7550 comercial.bsbcapital@gmail.com.br www.bsbcapital.com.br
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CARTAS
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Elogios Estou super feliz com as notas publicadas no nosso Brasilia Capital. O jornal está perfeito: design moderno, matérias claras e objetivas. Um jornal semanal gostoso de ler. Por favor, continuem dando notas a respeito do meu trabalho. Quando a causa é nobre, eu adoro aparecer.
2 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Pelai
Política
Do pau oco
Ao contrário do noticiado pela grande imprensa, a iniciativa dos moradores de Vicente Pires de tapar os buracos com “as próprias mãos” não foi uma atitude puritana de uma comunidade abandonada pelo poder público. Ou, pelo menos, não foi planejada com este fim.
Terra veio de bike
Funcionários da administração comentam que o empresário Alberto Meireles, proprietário de uma loja de bicicletas, foi quem pagou os caminhões que levaram a terra para tapar os buracos da cidade. Meireles foi candidato a deputado distrital em 2010 pelo PSL, teve 2.683 votos e foi administrador da cidade no governo José Roberto.
Chacina administrativa
Q
ue ninguém se iluda. O clima de pessimismo no Palácio do Buriti não vai passar tão cedo. Secretários e assessores do GDF estão impregnados do sentimento de que o rombo deixado pelo governo Agnelo Queiroz vai perdurar, no mínimo, até o final deste primeiro semestre. Ou seja, o governo Rodrigo Rollemberg continuará fixado no retrovisor sem vislumbrar o futuro.
Os servidores também apontam um clima de insegurança após a exoneração da administradora Maria Celeste Rêgo Liporini já na primeira turbulência de sua gestão. Lembram que isto havia ocorrido com o ex-diretor do Detran, Antônio Fúcio, com o vice Renato Santana, na Administração de Ceilândia, e na mesma quarta-feira com o comandante do Batalhão de Trânsito da PM, coronel Evaldo Soares. “Um líder deve defender seus liderados, não apedrejá-los”, dizia um funcionário da administração de Vicente Pires.
Para trabalhar Substituto interino de Maria Celeste, o vice, em seu primeiro contato com a comunidade, disse que em maio começam as definitivas obras pluviais. Já a operação tapa-buracos teve início na própria quinta-feira (5). Ele garantiu que não condena a antecessora, mas que estava ali para trabalhar.
nArmildes Corrêa, por e-mail O Brasília Capital vem fazendo uma ótima cobertura das greves que acontecem no DF, que, convenhamos, não são poucas. A imparcialidade aliada a várias opiniões distintas sobre um fato é o que está fazendo o jornal crescer tanto. nJuliana Pires – Águas Claras
É um absurdo o descaso que as autoridades têm com Taguatinga, entra governador, sai governador e as praças e avenidas continuam esse caos. Mesmo assim, temos que destacar a importância do Brasília Capital nessa caminhada, que mostra o descaso que vive nossa cidade, destaque para
matéria sobre a Praça do Bicalho da edição passada. nJair Souza - Taguatinga Vicente Pires Se não tem dinheiro em caixa, chame a população para um multirão afim de solucionar esse problema, chega de buracos em Vicente Pires. Mais respeito com os moradores! Estamos
Política Alírio sai da presidência do PEN O ex-deputado distrital e agora primeiro suplente de federal, Alírio Neto, entregou a presidência do Partido Ecológico Nacional (PEN) no DF para o empresário Lucas Kotoyanes. Carlos Nogueira, ex-administrador do Guará, ficou com a vice-presidência da legenda. As mudanças foram decididas em reunião do diretório regional na quarta-feira (4).
Rôney Nêmer que se cuide Embora pareça rotineira, a ação pode esconder um projeto mais ambicioso de Alírio. Ele mantém o controle do PEN e se libera para intensificar as ações visando a cassação do mandato do deputado Rôney Nêmer (PMDB) e assumir a vaga. O suplente pensa em se filiar ao PMDB e, assim, mostrar aos correligionários de Nêmer que tirá-lo da Câmara não significará perder uma cadeira na Casa.
3 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Aciac requenta reivindicações Cerca de trinta empresários de Águas Claras participaram de um jantar com a deputada distrital Telma Rufino (PPL). O encontro serviu para Associação Comercial e Industrial da cidade (Aciac) reapresentar reivindicações encaminhadas aos candidatos a governador durante a última campanha eleitoral. Entre elas, a construção da Via Interbairros, a retirada do albergue do Areal, duplicação da Via EPVP ao balão da linha Férrea, e construção de dois viadutos e duas passarelas na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB).
Todi fortalece o PRB Quem já abandonou o PEN foi o ex-diretor do Procon, Todi Moreno. Ele assumiu uma assessoria no gabinete do deputado distrital Júlio César e assinou a ficha de filiação ao PRB. Em breve, estreará um programa semanal de entrevistas e de defesa do consumidor, aos sábados, na TV Record local. Seguirá a fórmula de seu ídolo, o deputado federal Celso Russomano, do PRB de São Paulo.
de olho e esperamos uma solução! nRicardo Silva via Facebook Onde já se viu, denunciar os moradores que estão fazendo o que ela não deu conta. Foi tarde! Vai fazer um curso no Pronatec! nFabricio Ferreira, via Facebook
Telma promete encaminhar Acompanhada da administradora da cidade, Patrícia Fleury, a deputada se comprometeu a encaminhar as reivindicações aos órgãos competentes e fazer gestões junto ao GDF para atendê-las. Disse que utilizará a maioria das emendas parlamentares a que tem direito para a execução de obras na Grande Águas Claras.
Termografia
ERRAMOS
Na edição 197, deixamos de publicar o serviço da matéria “Termografia ao alcance de todos”. Quem se interessou pelo tema pode entrar em contato com a IPT Consultoria – Inspeção Predial Termográfica pelo www.iptconsultoria.com ou pelo (61) 9627.1181.
A edição passada do jornal Brasília Capital saiu com a numeração errada, ao invés de 197, foi veiculada a edição 196, novamente. Pedimos desculpas por qualquer confusão ocasionada por esse detalhe e informamos que, agora, está em circulação nossa edição 198.
Opinião Cristovam Buarque (*)
Nação Imergente
H
á dez anos, o Brasil era um país emergente. O nome Brasil significava estabilidade monetária com crescimento econômico e proteção social; as reservas do pré-sal fariam o povo nadar em petrodólares e assim resolver todos os problemas, inclusive a educação das crianças; Prouni,FIES e políticas de cotas pagavam a histórica dívida social; e o Brasil tinha forte presença internacional. Para alguns, já havia sinais de que essa situação tinha bases frágeis, limites fiscais, falta de educação, baixa poupança, limites ecológicos. Ou seja, indicava um esgotamento do modelo. Mas o humor nacional, insuflado pelo marketing e pela popularidade do presidente Lula, era de franco otimismo, anulando e ignorando os alertas. Dezenas de economistas, políticos, intelectuais e jornalistas alertaram para os riscos, mas as forças políticas no governo menosprezaram as críticas, e a opinião pública repudiou os críticos, preferindo o otimismo da ilusão. Em poucos anos, o humor nacional mudou. O esgotamento do crescimento da economia, os catastróficos déficits fiscal e cambial das contas públicas, a gigantesca corrupção na Petrobras, com a suspeita de que exista também em outros órgãos, a ineficiência de gestão, a escassez de energia e água com risco de racionamento, a inflação corroendo o poder de compra dos salários e da Bolsa Família, a falta de qualidade no ensino superior, a persistência dos baixos indicadores na educação básica, o descumprimento das promessas de campanha, a violência urbana e o retrocesso da presença no exterior criaram um clima oposto ao do Brasil emergente, como se o país reimergisse no “subdesenvolvimento”. Para completar essa realidade, o quadro político em nada ajuda. As forças no governo mantêm a arrogância dos anos do sucesso anterior, recusando-se a ouvir críticas, acreditando que os erros são invenção da mídia ou da oposição e que a verdade está no colorido do marketing oficial. Há dez anos, a jovem democracia carregava pujança; os eleitores tinham orgulho do presidente carismático vindo da classe operária, quebrando cinco séculos de supremacia da nobreza; os partidos tinham solidez ideológica e alguns, até, vigor transformador. Em uma década, a promiscuidade tomou conta da política, abrindo o caminho para a corrupção. Agora, a população se exaspera com o divórcio entre o discurso do marqueteiro na campanha e o do ministro da Fazenda, e frustrada mobiliza-se nas mídias sociais, às vezes caindo na tentação de um discurso de impeachment. Assim como no discurso eleitoral as forças no governo ignoraram o dia seguinte às eleições, algumas forças descontentes estão ignorando o dia seguinte a um impeachment. A sensação é de que o governo não governa e o parlamento não parlamenta. Com tantos problemas, não será possível saltar a crise e reorientar o futuro sem um debate amplo e sério, no qual o governo reconheça seus erros, as oposições ofereçam propostas e as forças políticas combinem uma agenda de ajustes econômicos com a garantia de direitos aos trabalhadores e massas pobres, com uma preocupação que vá além das próximas eleições.
(*) Professor Emérito da UnB e senador pelo PDT-DF.
Política 4/5 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Começa na CLDF debate sobre administrações Deputados analisam projeto do governo que propõe redução do número de regionais
A
Câmara Legislativa começou na quarta-feira (4) a discussão sobre a reestruturação das administrações regionais. O projeto prevê a diminuição do número de administrações de 31 para 24. Caso seja aprovado pelo Plenário, doze cidades continuarão representadas por apenas quatro administrações. Ainda não existe um consenso sobre a proposta dentro da Casa e muito menos nas comunidades. O deputado Wasny de Roure (PT) fez um apelo ao governador para re-
As administrações regionais devem ser extintas?
A ponta é imprescindível e precisa estar na era 4G
V
ivemos um novo tempo na gestão pública. Um tempo em que o Estado tem que andar em consonância com os anseios da população, que já não tem mais paciência com a letargia, a morosidade, o “jeitinho brasileiro” e a acomodação nas instituições públicas. As administrações regionais são a ponta mais próxima da estrutura governamental com o cidadão e é preciso repensar essa cadeia, jamais dar cabo a ela. Repensar a estrutura das administrações não significa que essa discussão seja ultrapassada para o campo político, como sempre o assunto é tratado quando entra em pauta. É preciso tratar esse tema com seriedade, compromisso e responsabilidade, com a coisa pública e com a população. As cidades precisam ter estruturas eficientes e eficazes que demonstrem que o Poder Público está presente. O maior problema que temos tido nesses primeiros 60 dias de governo é exatamente a ausência do Estado na ponta, com o abandono das estruturas públicas e a inoperância em vários serviços estruturantes. Não podemos transformar as reais necessidades de fortalecimento da máquina pública em uma discussão política. E
é o que não vamos fazer em hipótese alguma. A determinação do governador Rodrigo Rollemberg é que as pessoas possam sentir, de fato, a presença do Estado, na base do diálogo, da interação e da proximidade. Tenho acompanhado de perto essa rotina, ouvido administradores, gestores, funcionários, servidores, assim como eu, que tocam o dia-a-dia e convivem com as demandas, os anseios e as necessidades das cidades na ponta da gestão. E tenho constatado cada vez mais que temos um corpo de servidores excepcional, que carrega a estrutura nas costas e que sofre com os anos de desconstrução e descaso. É preciso um esforço de todos para que esse fortalecimento da máquina pública saia do papel e das nossas vontades enquanto gestores públicos. É preciso ratificar a consciência de que esses espaços são indispensáveis para a prática da boa política, de ações e resultados positivos. As estruturas das administrações regionais passam por uma remodelagem desde o dia 1º de janeiro. Constatamos na rua, no contato direto com a população, que a quantidade não tem representado qualidade no atendimento. Pelo contrário. A proposta do governador Rodrigo Rollemberg, ainda na campanha, é dar mais
Não Renato Santana (*)
É preciso um esforço de todos para que esse fortalecimento da máquina pública saia do papel e das nossas vontades enquanto gestores públicos.
voz e interagir ainda mais com a população. E é somente na ponta que isso se faz mais forte, com administrações operantes e fiéis à máxima de que têm que deixar de lado vaidades políticas para construir um legado e transformar a vida das pessoas. Defender a extinção desses espaços, pura e simplesmente, com argumentos rasos, é desconhecer a lógica da estrutura e fazer politicagem. É preciso remodelar, trazê-las à realidade do mundo que anda numa velocidade 4G enquanto o governo vivia na idade média. Recebi, dia desses, a visita de um grupo de servidores que não se acomodaram e nem se desanimaram com o cenário no qual estão inseridos. Eles se uniram e aproveitaram o novo cenário, sobretudo com a tecnologia altamente inserida em nossas vidas, e montaram um grupo denominado “Servidores em Ação”. Discutem políticas públicas, modernização de suas estruturas, atendimento ao público de forma mais eficiente e vieram atrás de nós, gestores, para colaborar de forma efetiva. Reestruturar e dar força à máquina pública por meio das administrações regionais é o caminho da nova realidade com a população. O gestor que não perceber essa mudança de paradigma e não souber utilizar essa estrutura para o bem da comunidade e da cidade está fadado ao fracasso.
(*) Vice-governador do DF. Servidor de carreira do GDF há 21 anos, exadministrador regional de Ceilândia e secretário de Governo.
divulgação
Moradores do Núcleo Bandeirante, contrários à união da administração com as de Candangolândia e Park Way, deram um abraço simbólico no prédio da Regional e prometem fechar a BR-060 caso o governo não volte atrás na medida
tirar a proposição da pauta. Para o distrital, a proposta apenas funde as administrações, sem implicar na redução de gastos. “É preciso ter claro que elas representam os anseios das populações, que têm realidades sociais e históricas bem diferentes. O que Park Way tem a ver com Candangolândia ou com Núcleo Bandeirante? E Varjão com Lago Norte?”, questionou. A favor da reestruturação das administrações regionais, o deputado Professor Reginaldo Veras (PDT) pontuou, no entanto, alguns problemas no texto do projeto encaminhado pelo Execu-
tivo. “Só tem sentido unir administrações se isso for para reduzir cargos. E isso não está claro no PL”, defendeu. A comunidade do Núcleo Bandeirante promete medidas enérgicas contra a fusão da administração da cidade com a da Candangolândia e do Park Way. Na quarta-feira (4), moradores deram um abraço simbólico no prédio da administração. Para a próxima semana, caso não sejam atendidos pelo governo, vão fechar a BR-060 nos dois sentidos. O governador Rodrigo Rollemberg, que durante a campanha prometeu
A inutilidade das administrações regionais
A
divisão do Distrito Federal em regiões administrativas, em tese, serviria para levar o governo para perto da população e descentralizar as decisões que precisam se tomadas pelo titular do Palácio do Buriti. Mas esses órgãos se tornaram obsoletos e inúteis. Servem apenas como cabides de empregos para políticos e seus aliados. Senão, vejamos: As administrações regionais analisam projetos? Não. Licitam obras? Não. Emitem licenciamentos (alvarás de funcionamento, habite-se, etc.)? Não. Seus titulares têm autonomia política ou financeira? Não. Seus servidores têm liberdade para fazer interpretações próprias das demandas alusivas a suas funções? Não. Têm poder de fiscalização tributária e de licenciamento? Não. Têm poder sobre a formação educacional (escolas públicas) e sobre a rede pública de saúde? Não e não. Têm alguma ingerência sobre a segurança das suas comunidades (PM e Polícia Civil)? Definitivamente, não. Então, para quê servem as nossas 31 RAs? Para nada. E se o GDF aprovar
a proposta que encaminhou para a Câmara Legislativa, reduzindo-as a 24, elas continuarão, da mesma forma, tendo utilidade zero. Pior para o contribuinte, que, ao recolher seus impostos, paga essas estruturas caríssimas e os salários de milhares de servidores públicos (concursados e ocupantes de cargos de livre provimento – estes, a esmagadora maioria). Os servidores das RAs estão acuados. Os administradores regionais perderam o poder descritivo. E quando algum deles ousa agir de forma mais efetiva, acaba tornando-se alvo de suspeição. Nesse emaranhado burocrático, acabam todos imobilizados para não se envolverem em confusões ou supostas práticas irregulares. O GDF está preparando uma proposta de criação de uma Central de Aprovação de Projetos, ligada diretamente ao gabinete do governador ou de um de seus assessores de primeiro escalão. Talvez fosse oportuno que ele aproveitasse para extinguir não apenas sete, mas, sim, todas as 31 RAs, reaproveitando os servidores de carreira em outros órgãos da estrutura administrativa do governo - quem sabe no novo Centro Ad-
Sim Márcio Guimarães (*)
Talvez fosse oportuno que ele aproveitasse para extinguir não apenas sete, mas, sim, todas as 31 RAs, reaproveitando os servidores de carreira e em outros órgãos
eleições diretas para administrador regional, prevê na matéria que esta pauta seja discutida no próximo ano. Mesmo assim, o texto não fala em eleições diretas, mas sim em participação popular (leia-se por meio do Conselho Comunitário). O Brasília Capital abre espaço para discutir o tema. Nestas páginas, o empresário Márcio Guimarães defende até a extinção de todas as regionais. Já o vice-governador Renato Santana defende a valorização de todas elas. Leia os dois e forme sua própria opinião.
ministrativo - e extinguisse todos os cargos comissionados. Assim, haveria efetiva redução de despesas sem necessidade de aumento de impostos. Obteria-se, assim, o superavit primário tão almejado. Exatamente o que defende - com toda razão - o senador José Antônio Reguffe, um dos responsáveis pela vitória de Rodrigo Rollemberg em 2014. Aí, o governador, que há anos defende a eleição direta para escolha dos administradores regionais, poderia avaliar se essas estruturas são, de fato, necessárias para o bom funcionamento da máquina governamental ou se o discurso de fortalecê-las foi útil apenas para assegurar sua vitória na corrida eleitoral do ano passado. Quem comemoraria essa medida seria o contribuinte brasiliense, que veria seus impostos economizados e, quem sabe, melhor aplicados em áreas essenciais. Só a titulo de sugestão, o dinheiro poderia ser utilizado para melhorar a saúde, a educação e a mobilidade urbana no DF, a começar com uma gigantesca ação de cidadania, melhorando o atendimento nos hospitais públicos e as condições de ensino na rede oficial. O trabalho seria coordenado pela Casa Civil, que é, de fato, o órgão do governo que cumpre esse tipo de ordem do governador.
(*) Empresário e ex-administrador de Taguatinga
Cidades 6/7 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Agefis proíbe Foods Trucks em Águas Claras FOTOS: OSWALDO REIS
Da Redação Uma grande operação integrada pela Agência de Fiscalização (Agefis), Vigilância Sanitária, Policia Militar (17º Batalhão), Departamento de Trânsito (Detran), Companhia Energética de Brasília (CEB) e Administração Regional de Águas Claras foi realizada na manhã de sexta-feira (6) para proibir a realização de uma feira gastronômica conhecida como Foods Trucks, que aconteceria até domingo (8) "A licença eventual deve ser na praça da solicitada com, no mínimo, Quadra 206 de Águas 30 dias de antecedência. Claras. E isso não ocorreu" De acordo com a Administração Patrícia Fleury, administradora Regional, o de Águas Claras evento não tinha a licença eventual, obrigatória para a realização de qualquer atividade em área pública. A determinação da Agefis, conforme foi informado aos organizadores, é de que a festa não poderá ser realizada. Para os órgãos de Segurança Pública envolvidos na ope-
ração, o local escolhido pelos organizadores não oferecia possibilidade de ação da Polícia Militar e nem do Corpo de Bombeiros, em uma eventual emergência, podendo causar transtornos aos frequentadores e, principalmente, aos moradores do local. Isso porque a Quadra 206 é dotada de apenas uma entrada e saída e veículos. O coordenador da Agefis, Wagner Abelha, explicou que para a realização de uma atividade deste porte é necessário ter a autorização da Administração Regional e dos órgãos de fiscalização e postura. "Sem a autorização da Administração e as referidas documentações dos órgãos fiscalizadores, o evento não poderá ocorrer", frisou. Patrícia Fleury, administradora regional de Águas Claras, disse que o ofício emitido pelos organizadores solicitando a autorização para a realização do evento só foi protocolado na RA na terça-feira (3), com pouco tempo para tramitar as autorizações. "A licença eventual deve ser solicitada com, no mínimo, 30 dias de antecedência. E isso não ocorreu", esclareceu.
Os organizadores do evento já montavam as estruturas quando foram abordados pelos fiscais da Agefis. Administração alega pouco tempo para emitir autorizações
divulgação
Motoristas estacionam em área verde e são multados pela PM
Falta estacionamento no parque
O
maior centro de lazer de Águas Claras está ficando pequeno para a demanda da população. O crescimento da cidade, que recentemente foi alvo de retaliações do Ministério Público, está atingindo diretamente o parque ecológico. Frequentadores não estão tendo alternativas para chegar ao local. A estação do metrô mais próxima está a mais de 1 km da entrada principal. Chegar sem ser de carro exige coragem. O caminho para quem vai de bicicleta ou a pé não é nada fácil. É necessário dividir o espaço da Avenida Parque com carros nos dois sentidos ou se equilibrar nas calçadas maltratadas pelas construtoras. Ciclovia, não existe. Juntos, os três estacionamentos internos do parque têm capacidade para aproximadamente cem carros. No principal, próximo à administração, existem apenas 42 vagas. O número não é suficiente para as mais de seis mil pessoas que usufruem diariamente das belezas naturais do espaço. “A nossa reivindicação é a construção de mais bolsões de estacionamento nos pontos principais do parque”, clama o frequentador Gustavo Taveira, morador da QSA 14, em Taguatinga, que três vezes por semana pratica corrida no Parque de Águas Claras. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) esclareceu que não existe a previsão de construir mais vagas de estacionamento no parque e que o objetivo é que os frequenta-
dores utilizem meios alternativos de transporte, como a bicicleta. O Ibram informa ainda que “está trabalhando para realizar consultas com os usuários dos parques urbanos com o objetivo de relacionar, de forma participativa, as reais necessidades de cada unidade para futuras melhorias”. Multas - Com a escassez de vagas, motoristas usam da criatividade para parar os carros. No acostamento da pista principal, nem as barreiras feitas pela administração do parque são páreo para os frequentadores. Sobra também para a entrada do banheiro e as áreas gramadas próximas à entrada principal. Todo lugar acaba virando um cantinho de parar carro. Outros usuários, alegando conhecer o proprietário do outro automóvel, acabam parando em fila dupla, impedindo a saída do “amigo”. Mas a Polícia Ambiental, responsável pela fiscalização do espaço, não deixa barato. Durante todo o dia, multas são aplicadas e motoristas são advertidos quanto ao estacionamento irregular. A infração pode render um prejuízo de R$ 127,69 além de cinco pontos na carteira. Dica - Quem conhece os atalhos do parque e não quer ter problemas com o Detran, opta pelo estacionamento externo próximo à entrada três, na Avenida Flamboyant. Quase sempre vazio.
Cidades 8/9 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Fábrica Social prejud microempresá
O
setor de confecções do DF é formado, em sua maioria, por micro e pequenos empresários. Em dezembro de 2013, a decisão do governo de doar uniformes aos alunos das escolas públicas prejudicou mais de cem empresários que confeccionava-os há mais de vinte anos. A atividade gerava, segundo a Associação de Confecções do Polo de Moda do Guará II, cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos. Sidney Graciano é dono de uma malharia no Gama e foi um dos prejudicados. “A empresa possuía dez funcionários. Na época de confecção dos uniformes chegávamos a treze colaboradores. Hoje em dia, trabalho, no máximo, com seis”, afirma. No ano letivo de 2015, iniciado na segunda-feira (2), as pequenas confecções voltaram a ser lembradas pelos pais e alunos. O diretor de uma escola no Gama, que preferiu não se identificar, conta que, este ano, os uniformes chegaram sem controle de quantidades, numerações ou estoque. “Algumas camisetas ficaram imensas, outras são tão pequenas que não entram em nenhum estudante”, relata. Assim, as vendas das confecções subiram 40% em relação a 2014, segundo os comerciantes. “Mas ainda não conseguimos nem empatar”, diz Graciano. Levantamento feito pela Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit) mostra que o custo de uma camiseta produzida pela Fábrica Social pode chegar a R$ 70. Já as empresas locais vendem a mes-
gabriel pontes
O valor é exorbitante para uma fábrica que deveria servir de centro de treinamento para fornecer mão de obra especializada ao mercado”. Justo Magalhães Presidente da Acit
A Fábrica Social, na Estrutural, é a maior confecção do DF e está tirando a clie
ma peça pelo valor unitário de R$ 12 a R$ 15. De acordo com o presidente da Acit, Justos Magalhães, “o valor é exorbitante para uma fábrica que deveria servir de centro de treinamento para fornecer mão de obra
especializada ao mercado”, avalia. Produção - A Fábrica Social é, de longe, a maior confecção do Distrito Federal e região. São 514 máquinas de última geração, alocadas em
um espaço preparado e com mão de obra qualificada não só para executar o serviço, como, também, para ensinar qualquer pessoa a costurar. Os Capacitandos, em treinamento na fábrica, ficam por dois
dica ários
DIVULGAÇÃO
Malharias acusam o GDF de estatizar o setor de confecções da cidade divulgação
Associações pedem centro de capacitação
O
entela de mais de 100 empresas do setor
anos. Podem receber até R$ 2 mil por mês, de acordo com sua produção. “A concorrência é desleal. Somos pequenos empresários que estamos neste ramo há muito tempo”, afirma a empresária Neusa.
s dois anos de duração do curso de formação dado na Fábrica Social não são usuais no mercado de costura brasileiro. Instituições como o Sesc e Senai fornecem treinamentos semelhantes com duração de 160 horas em, no máximo, três meses. Caso o aluno queira pagar, o mais longo curso é de 12 meses. A comodidade de ter um emprego fixo por dois anos fez com que funcionários saíssem das pequenas malharias para tentar uma vaga na instituição governamental, mesmo que já tivessem noções de corte e costura. No governo Agnelo, a Fábrica Social era subordinada à Secretaria Especial da Copa (Secopa). Atualmente, é uma subsecretaria da Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo. Ainda na campanha, em reunião com empresários do Polo de Modas do Guará II, o governador Rodrigo Rollemberg prometeu tomar providências quanto ao prejuízo do setor nos últimos dois anos. “Mas até agora não nos atendeu. A única coisa que ele fez foi renovar o contrato do chefe da fábrica da época do Agnelo, Gerêncio do Bem”, afirma Nágela Maria, presidente Associação de Confecções do Polo de Moda do Guará II.
Vasco Gonçalves, o primeiro brasiliense a presidir o BRB
Câmara aprova Vasco para o BRB Pela primeira vez, um funcionário de carreira assume a presidência do Banco de Brasília (BRB) em 48 anos de existência da instituição. Vasco Gonçalves foi sabatinado na terça-feira (3) pela Comissão de Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa em em seguida teve seu nome aprovado por unanimidade pelos vinte parlamentares presentes no plenário. Vasco falou sobre sua formação profissional e os projetos para sua gestão, dentre eles alguns voltados à área de Tecnologia da Informação (TI), à revisão da concessão e avaliação do crédito, ao treinamento dos empregados para melhoria do atendimento e às linhas de desenvolvimento voltadas para o Distrito Federal e Entorno. E descartou a possibilidade de privatização do banco. “Aceitei esse desafio e fiz o compromisso de me dedicar e defender o Banco e os funcionários em todas as instâncias”, reforçou. Os deputados questionaram o novo presidente do BRB sobre a estrutura organizacional, programas motivacionais para os empregados e de encerramento de carreira, sistemas de controle, projetos para a área de tecnologia, equilíbrio financeiro das empresas do conglomerado, atuação no segmento Pessoa Ju-
rídica, políticas de patrocínio, projetos de governança corporativa, estratégia de captação internacional para fortalecimento do BRB, rede de conveniência e ações voltadas à sustentabilidade. “Este encontro foi uma oportunidade única e de extrema importância, pois tive a chance de apresentar minhas propostas e fazer um balanço sobre o Banco. Sei que tenho grandes desafios e responsabilidades pela frente, por ser de carreira e pelo cenário econômico atual. Mas estou preparado”, afirmou Vasco Gonçalves. Perfil - Empregado de carreira do BRB com mais de 20 anos de casa, Vasco nasceu em Brasília e cursou Administração, com habilitação em Comércio Exterior. Fez pós-graduação em Finanças no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibimec). Ambos os cursos foram custeados com benefícios concedidos aos empregados do BRB. Além disso, ocupou diversos cargos na empresa, como o de diretor-financeiro da Regius; gerente na Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BRB DTVM); superintendente-financeiro; superintendente de Recuperação de Crédito; superintendente de Governo; e superintendente de Con
Cidades
10nBrasília, 7 a 13 de março 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
fotos: divulgação
ÁGUAS CLARAS
Hortas comunitárias cobram apoio do GDF Representantes de 18 hortas urbanas participaram, domingo (1º) de uma reunião de articulação de grupos de agricultura urbana do DF (Agau). O encontro contou com a participação do secretário de Meio Ambiente, André Lima. De acordo com o organizador, Daniel Pereira, a intenção do evento foi agregar mais coletivos de hortas comunitárias e sugerir a participação do governo na construção e na manutenção desses espaços.
DISTRITO FEDERAL
Mané vai ser palco de barnabés
Mato toma conta do centro de Taguatinga A leitora Deborah Mendes nos enviou uma foto (abaixo) que mostra o excesso de mato nas ruas da QSA próximas ao centro de Taguatinga. De acordo com a moradora, há mais de mês não é feita a roçagem na região. “O mato alto traz insegurança a todos. Bandidos se escondem no local, sem contar no perigo para as crianças, já que acumulam ratos e baratas”, afirma Mendes.
Atualmente instaladas em um prédio alugado na 509 Norte, as secretarias de Economia e Desenvolvimento Sustentável, de Desenvolvimento Humano e Social, e do Esporte e Lazer passarão a funcionar no Estádio Nacional Mané Garrincha. A
mudança deve ocorrer ainda em março. Segundo o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antonio Paulo Vogel, aproximadamente 400 servidores ocuparão as 40 salas disponíveis na arena. A economia anual prevista é de R$ 10,5 milhões.
Instituto oferece atendimento para 40 casais inférteis Em homenagem ao mês da mulher, o Instituto Verhum vai atender 40 casais brasilienses de baixa renda com dificuldade para ter filhos para orientálos sobre fertilidade. A ação será no dia 14 de março, entre 8h e 12h. A iniciativa integra o “Projeto Ser Mãe ao Alcance de Toda Mulher”. De acordo com a entidade, 15% da população brasileira em idade fértil é afetada pela infertilidade conjugal. Os interessados no tratamento poderão conseguir descontos em exames e em medicamentos. O médico Vinicius Medina Lopes disse que, em geral, casais pagam até R$ 8 mil pela fertilização.
Metrô licita planejamento de transportes sobre trilhos
Governo anuncia emissão simplificada de alvarás Os empresários do Distrito Federal contarão, em breve, com um processo simplificado para a emissão de alvarás. Conforme determinado pelo governador Rodrigo Rollemberg, um grupo de trabalho vai elaborar um decreto com as novas regras.
O anúncio da iniciativa foi feito na manhã desta quarta-feira (4), durante cerimônia no Palácio do Buriti, quando foram lançadas outras medidas para os empreendedores do DF, como a simplificação da abertura de empresas, em parceria com o governo federal.
A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lançou, quartafeira (4), edital de concorrência para contratação de serviços de elaboração do plano de desenvolvimento do transporte público sobre trilhos do DF e da Pesquisa de Mobilidade Urbana. A sessão pública para recebimento da documentação e das propostas das empresas interessadas será dia 23 de abril, às 10h, no auditório do metrô, em Águas Claras. O contrato será no valor de R$ 5,5 milhões.
Cidades
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Crônica
8 de março
Fernando Pinto (*)
Este cara não sou eu
É dia dela Gustavo Goes Oito de março é o Dia Internacional da Mulher. A data foi criada a partir de uma greve de operárias em uma fábrica de tecidos norte-americana de Nova Iorque, em 1857, que reivindicavam melhores condições de trabalho. A data, que surgiu a partir de um conflito, é o símbolo da luta das mulheres contra o modelo machista imposto pela sociedade patriarcal. Elas conquistaram o direito ao voto, tornam-se parlamentar, prefeitas e governadora e, hoje, é estão na presidência da República. Mas também obtiveram várias outras conquistas. Hoje, além de dividirem faixas de trânsito com homens, as mulheres compram seus próprios carros. Ainda com pouca idade, conciliam a maternidade com os estudos e o trabalho. São maioria nas universidades e, mesmo assim, não ocupam os principais cargos no mercado de trabalho. Elas controem suas histórias para melhorar o “amanhã”, que há de ser melhor. Segundo a chefe da Agência das Nações Unidas para a Promoção da Igualdade para as Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, uma menina nascida hoje será avó aos 81 anos, antes que tenha a mesma chance de homem de se tornar executivo-chefe em uma empresa. A declaração foi dada na sexta-feira (6). Por mais espaço no mercado de trabalho, menos violência doméstica, menos preconceito, e diante de muitos outros problemas, o Dia Internacional da Mulher deve ser celebrado sem esquecer que essa não é apenas uma data comemorativa do calendário, mas um dia para a reflexão. Como elas e os apaixonados por ela dizem: “todo dia é dia da mulher”.
Eventos - Para essa data especial, o Brasília Capital listou os principais eventos comemorativos. Em destaque, o projeto Março Mês de Todas as Mulheres, organizado por diversas entidades e instituições que promovem uma série de atividades comemorativas. No domingo, acontece a caminhada e corrida “Justiça pela Paz em Casa”, às 8h, no Parque da Cidade (Estacionamento 10). Depois, às 16h, as Donas da Rima, representantes femininas do rap, e Down Jones, fazem shows no local. Ao mesmo tempo, no Museu Nacional da República, ocorre a exposição Afrolatinas, das 9h às 18h30, que trata do empoderamento de mulheres negras. Os eventos continuam durante a semana. Na segunda-feira (9), ocorre a “Semana das Mulheres”, no CREAS Estrutural, das 14h às 17h. Na Câmara Legislativa será realizada uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, às 15h. Na terça-feira (10), a “Oficina sobre o significado do Dia 8 de Março”, das 17h às 18h30, no Núcleo de Atendimento às Famílias e aos Autores de Violência Doméstica, no Núcleo Bandeirante.
Nome Sagrado // Nelson Cavaquinho O nome de mulher é tão sagrado Mulher é nome pra ser respeitado A cobra não morde uma mulher gestante Porque respeita seu estado interessante Minha mãe também tem nome de mulher Tenho que defender Eu choro quando vejo ela sofrer Deus, Nosso Senhor, devia castigar O infeliz que faz uma mulher chorar
C
omo nada acontece por acaso (segundo o filósofo suburbano de plantão), apertei errado uma tecla de meu computador e de repente apareceram inúmeros Fernando Pinto, homônimos que volta e meia me causam problemas. O mais grave aconteceu em novembro de 1964, três meses depois de ser inaugurada a ditadura militar, quando fui preso ao ser confundido por um jornalista maranhense, o que valeu por um violento pescoção no pé do ouvido, aplicado por um tenente, cujos efeitos devem ter contribuído para agravar a minha surdez atual. Para que o leitor faça uma avaliação de minha periclitante rotina aqui em Brasília, no Centro Brasileiro da Visão, na qual em breve deverei ser submetido a uma cirurgia, há nada menos de três Fernando Pinto, o que ocasiona pequenos vexames na hora da inscrição das consultas, contratempo que não cabe a menor culpa ao funcionário atendente. E fico com o maior temor de que, em vez de ser submetido a uma simples intervenção cirúrgica de catarata, o médico oftalmogista me opere de outra ziquisira ocular, fazendo uma inconveniente salada de alhos com bugalhos. Voltando ao referido susto proporcionado pelo Google televisivo, há Fernando (s) Pinto (s) das mais variadas profissões e para todos os gostos. Alguns da alta classe dos Verys Importants Persons – os VIPs, a exemplo de um rico empresário gaúcho que foi, por muitos anos, presidente da TAP lusitana e da Varig brasileira, mas que nunca me ofereceu a cortesia de uma passagem de ida e volta ao Rio de Janeiro, para assistir um jogo do meu Botafogo, no Maracanã. Pelo visto, dos tantos FPs, o quem mais mereceu publicações na imprensa foi um jovem pernambucano que despontou no carnaval do Rio de Janeiro, por volta de 1971. Mas, diga-se de passagem, pelas inúmeras manchetes e fotos inseridas na Internet, esse Fernando Pinto carnavalesco mereceu toda essa glória por seu talento explícito. Afinal, durante 16 anos consecutivos, daria a vitória a tradicionais escolas de samba cariocas, como Salgueiro e Mangueira, escrevendo enredos sensacionais, nos quais exaltava a brasilidade de nosso povo. Criôlo alto e simpático, ele também era famoso por ser um ostensivo boiola. Quanto a isto, a livre opção era exclusivamente dele. Mas como também estou na lista dos FPs, faço questão de esclarecer, respeitosamente: este cara não sou eu!
(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor
Geral
12 n Brasília, 7 a 13 de março 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com
fotos: divulgação
CBF vai tirar pontos quem atrasar salário Globoesporte – 2.3 A tabela do Campeonato Brasileiro foi divulgada na segunda-feira (2) pelo conselho técnico da CBF. No evento foram anunciadas possíveis punições para clubes que atrasam os salários dos jogadores, inclusive com possibilidade de perda de pontos na tabela. Os representantes das equipes aprovaram a medida por unanimidade, já para a edição de 2015. Falta definir como será aplicada a punição.
Gata cor-de-rosa morre intoxicada
PM matou dançarino do ‘Esquenta’ Época – 4.3
Correio Web – 25.2 Uma gata morreu de intoxicação por substância presente em uma tinta usada por sua dona para deixá-la cor-de-rosa em uma festa temática. O felino teria lambido o próprio pelo por diversas vezes, causando o envenenamento, segundo veterinários russos. As informações são do The Mirror. Lena Lenina, a dona do animal, tem sofrido repreensões de defensores de animais, que buscam alguma forma de penalidade.
Idoso apanha de estudante que urinava em sua casa G1 – 3.3
“Melhor morrer de vodka do que de tédio” Citação feita pelo estudante Humberto Moura Fonseca, de 23 anos,em sua página no Facebook. Ele morreu no sábado (28), após ingerir 25 doses da bebida e sofrer coma alcoólico.
Um aposentado de 81 anos diz que foi agredido com socos e pontapés após jogar água num estudante de 19 anos que urinava em sua casa, na noite de sexta-feira (27), em Santo André, no ABC paulista. O jovem admitiu à policia que empurrou o aposentado e afirma que, depois, pediu desculpas.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu na terça-feira (3) a investigação sobre a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, do programa “Esquenta!” da TV Globo, em abril do ano passado. Segundo o inquérito, o tiro que matou o jovem de 26 anos saiu da arma de um policial militar. O delegado Gilberto Ribeiro afirmou que vai pedir a prisão do soldado Walter Saldanha Correa Júnior, acusado de homicídio. Outro seis PMs vão responder por falso testemunho e prevaricação.
Música sertaneja fica mais pobre com morte de Zé Rico
Chuva causa calamidade pública em Rio Branco
G1 – 3.3
Correio Braziliense – 3.3
Morreu na terça-feira (3), aos 68 anos, o cantor sertanejo José Rico, que fazia dupla com Milionário. Ele foi internado na segunda-feira (2) no hospital Unimed, de Americana (SP), cidade onde morava. Segundo o boletim médico, José Rico teve insuficiência do miocárdio, seguida de parada cardíaca. Seu corpo foi sepultado na quarta-feira (4).
O rio Acre alcançou na segunda-feira (2) o nível mais alto já registrado em Rio Branco (17,83 metros). A maior alta do curso d’água havia ocorrido em 1997, quando chegou a 17,66 m. Dezesseis mil pessoas abandonaram suas casas e se instalaram em abrigos improvisados. A Eletrobrás cortou o fornecimento de energia nas áreas afetadas para evitar acidentes.
MARCELO RAMOS
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O REPÓRTER DO POVÃO
Programa O Povo e o Poder de segunda a sábado das 8h às 10h
Rádio Bandeirantes - AM 1.410 Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br
Geral
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José Matos
Sofrimento de religiosos do Além
H
á muita revolta de religiosos em sofrimento no Além. É o que atestam mensagens mandadas pelo espírito André Luis por intermédio da mediunidade de Chico Xavier. Em Obreiros da Vida Eterna, vamos conhecer as razões do sofrimento do Padre Domênico, há 50 anos numa região de sofrimento. Em Libertação, é a vez de Gregório, ex-papa, habitando uma cidade das trevas. E, em Os Mensageiros, é a vez dos espíritas. Pela mediunidade de Carlos Bacelli,
ex-pupilo de Chico Xavier, conhecemos o sofrimento de evangélicos, adormecidos por acreditar que assim devem ficar até o juízo final ou acordados mas, convictos, de que ainda continuam encarnados. Há ainda informações, em um dos livros do conhecido espírito Luis Sérgio, de espíritos que foram pastores, agora presos em regiões inferiores. O que concluímos é que quando os religiosos não praticam os ensinamentos recebidos, não são éticos, compassivos e caridosos, o resultado é o sofri-
mento para refletirem e se educarem. Aos que pregaram o Evangelho, mas não o praticavam, Jesus já tinha alertado: “ haverá falsos cristos e falsos profetas que farão prodígios e enganarão a muitos”. A partir dos anos 1960, com a chegada da Teologia da Prosperidade, que de Teologia nada tem, muitos templos transformaram-se em verdadeiras casas de negócios, prometendo melhoras na vida material, contrariando o ensinamento do Mestre que recomendou
Chef nos eixos X Higiene dos alimentos
N
o domingo (1º) tivemos a segunda edição de um evento gastronômico que levou os chefs dos principais restaurantes de Brasília para as ruas. Eu, particularmente acho a ideia genial, pois democratiza o acesso à alta gastronomia da cidade. Prestigiei o evento e me deliciei com as refeições de um restaurante especializado em gastronomia funcional. Estava tudo delicioso! Pensando nesse tipo de evento, onde dependemos de armazenamento e
preparo de alimentos em estruturas temporárias na rua, devemos, mais do que em situações normais, prestar atenção nos quesitos ligados à higiene. Afinal, basta um vacilo e podemos sofrer um surto de intoxicação alimentar. Atente sempre a limpeza dos manipuladores de alimentos, desde o uniforme (que deve ser branco ou de cor clara, exatamente para percebermos a higiene), se usam toucas na cabeça para evitar que caia cabelo nas preparações, unhas curtas e limpas (mulheres
Caroline Romeiro
Sáude e Nutrição sem esmalte), nada de anéis, pulseiras ou outro tipo de adornos nas mãos. Ob-
a busca do Reino de Deus e o cumprimento dos 10 mandamentos. Para um candidato que queria segui-lo, afirmou: “o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Fazer negócios com as coisas sagradas é crime de simonia. Não adianta alegar o “tudo o mais lhe será dado em abundância”. Deus olha a intenção e, o que vemos no caso de muitos dirigentes religiosos é que eram pobres e agora são ricos por práticas desonestas. Nada de perguntar depois: “Mas Senhor não falamos em teu nome? A resposta já foi dada há 2 mil anos: “Afastai-vos de mim demônios. Não os conheço”.
serve se o ambiente é limpo e – um item fundamental – se a pessoa que mexe com o dinheiro não está manuseando os alimentos. Tudo isso ajuda na garantia de segurança no quesito higiene, além de um ambiente limpo e um fluxo que não favoreça a contaminação cruzada de alimentos prontos com os que ainda não estão prontos, ou com o lixo do local. Todos devem vestir a camisa de fiscal sanitário nesses momentos, para que os expositores percebam que esse é um item importante para o consumidor, além, é claro, do sabor das preparações oferecidas.
Geral
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ENTRETENIMENTO tirinha
O proprietário de vários cavalos de corrida chega em casa e encontra mulher na cama com o jóquei. Frio, controlado, ele diz: - Pode começar a procurar outro emprego, Jarbas. Esta foi a última vez que você montou para mim! - Pai, é verdade que em algumas partes da África o homem não conhece a esposa até casar com ela? Resignado, o pai responde: - Aqui também é assim, filho...
Estão abertas as inscrições para o curso de desenho técnico da Ilustriarte. As aulas são destinadas aos estudantes que desejam cursar Desenho Industrial na UnB. Vagas são limitadas! Mais informações: 3541-4933
Cruzadas
Piadas
Nova Iorque, 11 de setembro de 2001, 7 da manhã. O sujeito despede-se da esposa e vai para o escritório no 85º andar de uma das torres do World Trade Center. No caminho resolve mudar os planos e segue direto para a casa de sua amante. Chegando lá, desliga o celular e vai com ela para a cama, sedento por sexo. Às 11h, já satisfeito e bem disposto, resolve ir para o escritório, veste-se, liga o seu celular, que toca insistentemente. Era sua mulher, em pânico, gritando aos prantos: - Graças a Deus! Onde você está??? - Aqui no escritório querida, tomando um cafezinho. Aconteceu alguma coisa?
Respostas O casal de velhinhos ouvia um programa religioso pelo rádio. E o pastor que prometia curas milagrosas: - Coloque uma mão no rádio e outra na parte do seu corpo que está doente! Eu vou curá-lo!A velha coloca uma mão no rádio e outra nas costas. Imediatamente some a dor que ela sentia há cinco anos! - Funcionou, meu velho! - Diz ela, entusiasmada. O vovozinho não pensa duas vezes e põe uma mão no rádio e outra no pênis. A esposa faz uma cara de desprezo e detona: - Ele disse que vai curar os doentes e não ressuscitar os mortos!
Lazer
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cinema divulgação
P.H. Almeida E por falar de amor sem dor Talvez você não saiba, mas eu mudei de endereço. E não sei se você conseguirá me encontrar. Foi uma tarefa difícil sair. Percebi que, dentre tudo que eu guardava, muito pouco já me supria. E abandonei tudo que não preenchia, até algumas roupas que nunca tive onde usar. Doei alguns objetos. Coisas que sempre ocuparam espaço e eu nunca soube direito onde deveria colocar. Os porta-retratos eu aumentei. Mas diminui as pessoas das fotografias. Substitui algumas por mais momentos com outras que mereceram ficar. Arrastei todos os móveis. Eu precisava encarar o pó que estava retido. Limpei o chão, e descobri que a vida tem acúmulos que a gente nem percebe juntar. Deixei tudo mais próximo, não queria espaço. Não adianta fugir dos tropeços, a gente tem que saber onde caminhar. Talvez você não saiba, mas tracei algumas linhas no meu coração. Agora tudo está organizado onde deve ficar. Não retirei ninguém, ainda não sei controlar esse entra e sai dentre as batidas. Mas percebi que a bagunça impede que a gente sobreviva, e quando a gente vê, o que faz sorrir fica perdido se a gente não souber procurar. Organizado, eu permito que as coisas coincidam. Organizado, eu sei que há um lado que dói. Mas sei que há o outro que faz bem. E compreendi que amar é deixar as portas dos lados do coração abertas, e que não adianta discutir com o lado que a pessoa insiste em ocupar. Não estou amando menos. Não me interprete mal! Nunca fui de amar pouco. Mas tenho filtrado tudo que quer chegar. Fiz um acordo com a serenidade e apenas me enlaço naquilo que preserva minha paz. Talvez você não saiba, mas uma casa que requer paz, não é bem-vinda para quem não faz questão de ficar. E o coração sabe que amor de mãos dadas com a paz é uma raridade, e não é qualquer sentimento que ele vai deixar passar. Talvez você não saiba. Mas mudei de endereço. E organizei meu coração. Não estranhe quando bater na porta. Você vai perceber que ir atrás de mim não é suficiente para me encontrar.
A Onda / Dennis Gansel Em uma escola da Alemanha, alunos têm de escolher entre duas disciplinas eletivas, uma sobre anarquia e a outra sobre autocracia. O professor Rainer Wenger (Jürgen Vogel) é colocado para dar aulas sobre autocracia, mesmo contra sua vontade. Após alguns minutos da primeira aula, ele decide, para exemplificar melhor aos alunos, formar um governo fascista dentro da sala de aula. Eles dão o nome de “A Onda” ao movimento, e escolhem um uniforme e até mesmo uma saudação. Só que o professor acaba perdendo o controle da situação, e os alunos começam a propagar “A Onda” pela cidade, tornando o projeto da escola um movimento real. Quando as coisas começam a ficar sérias e fanáticas demais, Wenger tenta acabar com “A Onda”, mas já é tarde demais.
Programação Domingo (8/3) - Um Samba para Elas, com Senha 1, Bom Partido, Teresa Lopes e Kris Maciel, às 14h, no Poizé Beira Lago – SCES Trecho 2. Ingresso antecipado R$ 20 e na hora R$ 30. Classificação 18 anos. - Sunset Boat Women’s Day, com DJ’s Myrela Dantas, Vanessinha Halls, Abel Flash e Neno Lima, às 17h, ao lado do Clube Cota Mil, em frente ao Coco Bambu – SCES Trecho 2. Ingresso feminino R$ 80 e masculino R$ 120. Classificação 18 anos. - Procura-se: Homem Fiel, às 20h30, no Teatro da Escola Parque 308 Sul. Ingresso R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira). Classificação 14 anos. - Contrações, às 18h, no CCBB – SCES Trecho 2. Ingresso R$5 (meia) e R$ 10 (inteira). Classificação 14 anos. Quinta-feira (12/3) - Exposição Afrolatinas, das 9h às 18h30, no Museu Nacional – Eixo Monumental. Entrada franca e classificação livre. - Arte em Metais, das 10h às 22h, no Alameda Shopping – Comercial Sul. Entrada franca e classificação livre. - Casulo, das 9h às 21h, no Jardim do CCBB – SCES Trecho 2. Entrada franca e classificação livre. Sexta-feira (13/3) - Boom Blue, com Sweet N’ Viciou, Simple Jack,
Joe Kinni, Hugo Drop, DJ’s Kacá e Flavio FatBoy, às 22, na Ascade – SCES Trecho 2. Ingresso Pista feminino R$ 40 e masculino R$ 60; Camarote R$ 40. Classificação 16 anos. - Cabaré, com Leonardo e Eduardo Costa, às 21h, no Ginásio Nilson Nelson – Eixo Monumental. Ingresso uperior R$ 70; frente palco open bar R$ 140; cadeira premium R$ 300. Classificação 18 anos. Sábado (14/3) - Liv Beat, com DJ’s 2Live, Diogo Lima & Renan Franco, Sanlike, Fahel Castro e Saraiva, às 22h, no Clube dos Bombeiros – SCES Trecho 2. Ingresso Vip R$ 30; Camarote R$ 70. Classificação 16 anos. - Uma Noite Carioca, com Melanina Carioca e DJ Tartaruga, às 22h, no Villa Mix – SHTN Trecho 2 (ao lado do Espaço da Corte). Ingresso frente palco masculino R$ 60 e feminino R$ 40. Classificação 18 anos. - Descomplica, com Tropkillaz e VJ Arthur Pessoa, às 15h, na Orla do Lago – SCEN. Ingresso masculino R$ 70 e feminino R$ 50. - Vampyric Party, com Kell Kill, Jadson Junior, Hewerton Sarx Atrum, Rodrigo Bscream e Ana Chanàs, às 22h, no Gate’s Pub – 403 Sul. Ingresso feminino R$ 15 e masculino R$ 20. Classificação 18 anos. - Swing Tântrico, às 21h, no Teatro Goldoni – 208/209 Sul. Ingresso R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira). Classificação 14 anos.
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