Na década de 40 do séc. XX, Luigi Fontanarosa, italiano, reformado da Embaixada de Itália, num fim de semana ocasional, passou pela Azinhaga. Gostou do que viu: terras planas, férteis, fáceis de regar. Prometeu a si mesmo voltar para construir uma fábrica de concentrado de tomate pois descobrira só o maior centro produtor do País, dessa planta solonácea. Procura financiadores, e após um inicio pouco auspicioso, a Sociedade Industrial de Concentrados ganha um novo impulso com o financiamento de José Rodrigues Serrano, um Industrial de Matosinhos, que transformou a fábrica na mais moderna instalação do género, existente em Portugal. Estava-se em 1945/6 e a Azinhaga e arredores explodiram de grandeza. O dinheiro cresceu. As terras valorizaram-se, rendiam. Assim, por muitos e bons anos. Até à década de 80.