Revista Galena - Ed. 166

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Nutracêuticos FÁCEIS DE SUPLEMENTAR

A OBESIDADE NO BRASIL Vista como a doença do século, a obesidade tem se tornado um grave problema de saúde pública também no Brasil. Pag. 12

ANO XXIV | Edição 166

10 RAZÕES PARA PRESCREVER NUTRACÊUTICOS 5 DICAS PARA APROVEITAR A SUPLEMENTAÇÃO AO MÁXIMO 5 DICAS PARA IDENTIFICAR SE SEU PACIENTE PRECISA DE SUPLEMENTAÇÃO Pag. 29


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ÍNDICE

A obsesidade, a saúde e nossa fome por vida.

06 - A Epidemia da Obesidade 08 - O Intestino e sua Microbiota Dra. Renata Alvares Bagarolli

12 - A obesidade no Brasil 15 - MOROSIL® Redução de até 50% da gordura abdominal

17 - ID-alGTM

Tripla ação no gerenciamento do peso

22 - Cacti-NeaTM Drenagem linfática em cápsulas

25 - Enliten Adoçante natural de alta intensidade

26 - Nutracêutico Dr. Gabriel de Carvalho

30 - Saffrin® Promove saciedade e controla a compulsão por doces

32 - SerenzoTM Reduz os marcadores inflamatórios e modula o cortisol

34 - Fibregum BTM Todos os benefícios de uma fibra prebiótica sem os desconfortos intestinais

38 - ZIAM A colherada da beleza. Fibras solúveis e insolúveis para ser adicionada ao seu dia

42 - Nutracêuticos. Quem são? 47 - Mais produtos

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Dra. Renata Bagarolli traz para a mesa importantes pontos sobre o gerenciamento do peso abordando a obesidade, disbiose intestinal, inflamação até desvendar a ação e os benefícios dos principais nutracêuticos Galena.

As características e aplicações dos nutracêuticos que vão elevar a saúde e os resultados no gerenciamento do peso e na suplementação dos seus pacientes. Tudo em uma única tabela para sua rápida consulta.

Ele trouxe o conceito de Nutrição Funcional para o Brasil e nos presenteou com um bate-papo recheado de conhecimento e uma visão diferenciada sobre nutracêuticos, suplementação e boa alimentação. Acompanhe a entrevista com o Nutricionista e Farmacêutico Bioquímico Dr. Gabriel de Carvalho.

O excesso de peso é um problema sério que reduz a expectativa e a qualidade de vida das pessoas. A vida contemporânea não tem sido favorável à manutenção do peso. São tantos os afazeres e tarefas amontoadas em um único dia, que qualquer intervalo se torna um refúgio, uma desculpa celebrada como uma recompensa. Recompensa essa, geralmente, encontrada nos alimentos de fácil paladar, como doces e salgados. O que se tem notado é que este mecanismo tem ganhado uma proporção cada vez maior entre as pessoas resultando em distúrbios como a compulsão alimentar. Não à toa, acompanhamos também um incansável esforço de nutricionistas e nutrólogos para desmistificar e aumentar a aceitação de uma dieta saudável e dos alimentos funcionais, com todos os seus bioativos e substâncias fitoquímicas, em suas mais diferentes formas, como chás, produtos in natura e até mesmo guloseimas enriquecidas. Muito longe de ser um assunto exclusivamente estético, o excesso de peso tem contribuído para engrossar os indicadores diretamente ligados às alterações metabólicas, com destaque para diabetes, dislipidemia, além de também poder desencadear uma hipertensão arterial e o aumento dos riscos de infartos e acidentes vasculares. A boa notícia é que a combinação “alimentação saudável e exercícios físicos” ainda tem se mostrado um recurso simples e decisivo no gerenciamento do peso. Assim, seria uma incongruência limitar a proposta de gerenciamento do peso apenas ao emagrecimento, já que seu conceito transita por todas as fases até chegar ao apaixonante universo dos hábitos alimentares e de vida. Somado a isso, figuram os nutracêuticos, cada dia mais presentes no cardápio das pessoas e que complementam e contribuem para devolver o equilíbrio nutricional quando associados à dieta. Desta forma, trazemos à tona uma reflexão, não somente alimentar ou estética, sobre a necessidade, cada vez maior, da prática de uma nutrição personalizada e o real conceito do “saudável”. O que para alguns pode ser uma realidade distante, para muitos pode significar a sobrevivência, principalmente social.

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E você, que conhece, vive e enfrenta essa realidade todos os dias sempre com muito profissionalismo e dedicação, tem fome de que? >>

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[introDUÇÃO]

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A Epidemia da OBESIDADE

A alteração inicial básica da obesidade mais importante para o desenvolvimento de RI é a inflamação. Entretanto, o processo inflamatório decorrente da obesidade é diferente da inflamação clássica definida pelos sinais cardinais de rubor, calor, dor e inchaço. Primeiramente, o gatilho inflamatório na obesidade é metabólico e causado pelo excesso de consumo de nutrientes. Além disso, células metabólicas (como os adipócitos) são as células que iniciam e sustentam o processo inflamatório, mediando assim a interface entre metabolismo e inflamação. Em outras palavras, são os adipócitos que orquestram a inflamação tecidual e sistêmica, além de recrutarem células imunológicas (especialmente os macrófagos) para perpetuarem o processo12. Hoje sabe-se que diversos mediadores inflamatórios, tais como proteína C reativa (PCR), interleucina 6 (IL-6), interleucina 1β (IL-1β), inibidor do ativador de plasminogênio 1 (PAI-1) estão associados com a obesidade tanto em modelos experimentais, como em humanos13. É importante destacar que essa inflamação tem um caráter crônico e de baixo grau, o que são características que determinam a obesidade como uma doença inflamatória subclínica crônica, diferente das características de uma infecção, trauma, ou resposta imunológica aguda12. O estresse oxidativo é outro fator importante para o desenvolvimento da obesidade e RI. Sabe-se que o tecido adiposo de um obeso exibe elevadas concentrações de radicais livres. O tecido adiposo exposto cronicamente à excessiva ingestão de carboidratos e gorduras apresenta estresse de retículo endoplasmático e disfunção mitocondrial14. Ambas as situações geram uma deterioração na eficiência do consumo de oxigênio e no transporte de elétrons, o que acarreta em uma grande formação de espécies reativas de oxigênio, como o radical superóxido. Em humanos, o excesso de ácidos graxos livres em tecidos insulino-sensíveis e na circulação – fenômeno conhecido por lipotoxicidade – proporciona altos níveis de H2O2 na mitocôndria15,16. Neste sentido, a relação entre obesidade e estresse oxidativo pode ser devido à hiperglicemia pós-prandial, alta concentração de ácidos graxos livres circulantes, baixo nível de defesa antioxidante e inflamação crônica associada com a obesidade.

Obesidade, Inflamação, Estresse Oxidativo e Resistência à Insulina A obesidade é acompanhada da resistência à insulina (RI), que é caracterizada pela diminuição da ação desse hormônio em seus tecidos-alvos8. A RI afeta seus principais tecidos insulino-sensíveis. Em tecido muscular há uma menor captação de glicose induzida por insulina. No fígado, há maior produção de glicose por gliconeogênese9. No tecido adiposo, a resistência à insulina inicia-se mais tardiamente, contribuindo para os efeitos de hipertrofia de adipócitos e consequente desenvolvimento da obesidade10. No hipotálamo, há menores efeitos anorexigênico e termogênico deste hormônio11. Todas essas alterações metabólicas, aliadas principalmente à hiperinsulinemia crônica, causam um grupo de efeitos sistêmicos, que vão gerar as principais complicações da obesidade.

Síndrome do ovário policístico Disfunção erétil Infertilidade Macrossomia fetal

Disfunção Cognitiva Alzheimer

Intolerância à glicose Diabetes tipo 2

Câncer

Acantosis Nigricans Acne Alopecia androgenética

Acúmulo de gordura

a

Lipotoxicidade ( AGL) Hiperglicemia Defesa antioxidante

Estresse Oxidativo Secreção alterada de adipocina

Esteato-hepatite não alcoólica Síndrome Metabólica Resistência à insulina Doenças associadas à resistência à insulina

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Genética

Obesidade

Nefrolitíase Colelitíase

↑ Susceptibilidade a infecções Alergia Autoimunidade

Gasto Energético

óxi

Apneia obstrutiva do sono

Resistência à insulina

Ingestão Energética

Hip

Hipertensão Dislipidemia Estado pró-trombótico Estado pró-inflamatório DCV

Hiperuricemia Gota

am açã o

A obesidade é definida, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), como o acúmulo excessivo ou anormal de gordura, que promove alterações morfológicas e fisiopatológicas, responsáveis por reduzir o tempo e a qualidade de vida1. A sua patogenia é influenciada por elaboradas interações entre uma complexa rede de fatores, incluindo características genéticas e ambientais. Dentre os últimos fatores, destacam-se o sedentarismo aliado à abundante oferta de alimentos de alta densidade energética e pobre em micronutrientes, além dos fatores comportamentais, de identidade cultural e níveis de escolaridade e socioeconômico2. Nas últimas duas décadas, o crescimento mundial de sobrepeso (definido como índice de massa corporal – IMC ≥ 25kg/m2) e obesidade

(IMC ≥ 30kg/m2) aconteceu em proporções imoderadas. De acordo com a OMS, em 2008, cerca de 1,5 bilhão de adultos apresentavam sobrepeso e, destes, mais de 500 milhões eram obesos1. No Brasil, cerca de metade da população adulta apresenta excesso de peso, enquanto 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres apresentam obesidade3. As doenças mais relevantes associadas a esse acúmulo excessivo de gordura são: diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, esteatose hepática, doenças respiratórias e nas vias biliares, osteoartrite, neurodegeneração, além de alguns tipos de câncer (esôfago, vias biliares, pâncreas, rim, mama, útero, cólon e reto)4. A obesidade também está relacionada com problemas de fertilidade (síndrome do ovário policístico e baixa contagem de espermatozoides) e diversas alterações dermatológicas5,6. Sendo assim, pode-se afirmar que, além do forte estigma social, a obesidade está ligada a reduzida expectativa de vida e morte prematura e, de fato, a população mundial hoje vive em países nos quais os indivíduos são mais susceptíveis a morrer pelas consequê ncias do excesso de peso do que pelos fatores associados à desnutrição7. Por estes motivos, faz-se necessário compreender as bases biológicas da obesidade e descobrir novas terapias para restaurar as funções metabólicas deste crescente grupo populacional.

Infl

Dra. Renata Alvares Bagarolli Nutricionista – PUC-Campinas Especialista em Nutrição Clínica Funcional – VP/ UNICSUL Mestre e Doutora – Fisiopatologia Médica FCM/ UNICAMP Docente dos cursos de extensão e pós-graduação VP Consultoria Nutricional Atendimento em Consultório Particular

A relação entre obesidade, estresse oxidativo e inflamação

Outros fatores ambientais

Assim, percebe-se que as bases fisiopatológicas da obesidade e RI estão ligadas a mecanismos que envolvem inflamação e estresse oxidativo. Neste sentido, o uso de nutracêuticos que regulam esses processos é de fundamental importância para o tratamento eficaz da obesidade ANTIOXIDANTES

NUTRACÊUTICOS GALENA Controle da fome Saciedade Termogênese

Resistência à insulina

Captação de glicose Lipólise

Ácidos Graxos

Glicose sanguínea

Produção de glicose

Glicose sanguínea

Lipogênese Hepática

O efeito da resistência à insulina nos principais órgãos sensíveis ao hormônio e o papel dos antioxidantes / nutracêuticos nesse contexto

Referências Bibliográficas 1. WHO | Obesity and overweight [Internet]. [citado em 2014 Ago 10]. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/index.html. 2. Kopelman PG. Obesity as a medical problem. Nature. 2000;404(6778):635-43. 3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 20082009: despesas, rendimento e condicões de vida. Rio de Janeiro: IBGE; 2010. 4. Haslam D. Obesity: a medical history. Obes Rev. 2007;8(Suppl 1):31-6. 5. Yosipovitch G, DeVore A, Dawn A. Obesity and the skin: Skin physiology and skin manifestations of obesity. J Am Acad Dermatol. 2007;56:901-16. 6. Sermondade N, Faure C, Fezeu L, Shayeb AG, Bonde JP, Jensen TK et al. BMI in relation to sperm count: an updated systematic review and collaborative meta-analysis. Hum Reprod update. 2013;19(3):221-31. 7. Stevens GA, Singh GM, Lu Y, Danaei G, Lin JK, Finucane MM et al. National, regional, and global trends in adult overweight and obesity prevalences. Population Health Metrics 2012; 10: 22. 8. Ye J. Mechanisms of insulin resistance in obesity. Front Med. 2013;7(1):14-24. 9. Kahn CR. Banting Lecture. Insulin action, diabetogenes, and the cause of type II diabetes. Diabetes. 1994;43:1066-84. 10. Cancello R, Clément K. Is obesity an inflammatory illness? Role of low-grade inflammation and macrophage infiltration in human white adipose tissue. BJOG 2006; 113:1141-7. 11. Carvalheira JBC, Ribeiro EB, Araújo EP, Guimarães RB, Telles MM, Torsoni M et al. Selective impairment of insulin signaling in the hypothalamus of obese Zucker rats. Diabetologia. 2003;46:1629-40. 12. Gregor MF, Hotamisligil GS. Inflammatory mechanisms in obesity. Annu Rev Immunol. 2011;29:415-45. 13. Olefsky JM, Glass CK. Macrophages, inflammation, and insulin resistance. Annu Rev Physiol. 2010;72:219-46. 14. Curtis JM, Grimsrud PA, Wright WS, Xu X, Foncea RE, Graham DW, et al. Downregulation of adipose glutathione S-transferase A4 leads to increased protein carbonylation, oxidative stress, and mitochondrial dysfunction. Diabetes. 2010; 59: 113242. 15. Furukawa S, Fujita T, Shimabukuro M, Iwaki M, Yamada Y, Nakajima Y, et al. Increased oxidative stress in obesity and its impact on metabolic syndrome. J Clin Invest. 2004; 114: 1752–61. 16. Anderson EJ, Lustig ME, Boyle KE, Woodlief TL, Kane DA, Lin CT, et al. Mitochondrial H2O2 emission and cellular redox state link excess fat intake to insulin resistance in both rodents and humans. J Clin Invest. 2009; 119: 573-81.

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[introDUÇÃO]

O Intestino e sua MICROBIOTA Por Dra. Renata Alvares Bagarolli

O intestino é um tubo cilíndrico que se estende do piloro até o anus. Como funções básicas, o intestino é um órgão especializado em digestão, absorção e excreção de alimentos1. Entretanto, nas últimas décadas, outras funções intestinais têm ressaltado a atenção de biologistas e pesquisadores. Estas atribuições seriam: 1. imunológica – sabe-se que o intestino abriga a maior densidade de leucócitos no organismo, que supera as concentrações sanguíneas. Aproximadamente 70% das células imunológicas estão no intestino2; 2. endócrina – o intestino apresenta também boas quantidades de células endócrinas, produtoras de hormônios e moléculas sinalizadoras, que atualizam a “situação metabólica local” para as glândulas e sistema nervoso central2; 3. nervosa e motora – o sistema nervoso entérico controla processos hormonais, digestórios e imunológicos. Essa rede neuronal tem conexão direta com o Sistema Nervoso Central e garante um “diálogo” contínuo entre neurônios cerebrais e células intestinais2. Sendo assim, o intestino apresenta 7 diferentes funções e hoje é um dos órgãos que merece destaque na investigação sobre o desenvolvimento de doenças crônicas na sociedade. Neste cenário, as bactérias que nele residem também tem sido cada vez mais destacadas em pesquisas que buscam compreender sobre a origem das doenças que mais afetam a população atual3 . 500-1000 espécies microbianas

Aeróbios

Modulação do pH intestinal

Motilidade do TGI Síntese de Vitaminas

Estômago <102 ufc/ml pH 1-2

Jejuno 103-4 ufc/ml pH 6-7 Íleo 107-9 ufc/ml pH 6-7

Digestão e absorção de carboidratos, proteínas e gorduras

Duodeno 101-3 ufc/ml pH 6-7

Cólon 1010-12 ufc/ml pH 5-6

Manutenção de função epitelial de barreira

Produção de AGCC Metabolização de ácidos biliares

Desenvolvimento e modulação do imunológico intestinal

Prevenção de colonização por patógenos

Absorção de água, eletrólitos e AGCC

No total, a microbiota intestinal consiste de aproximadamente 5001000 espécies que pertencem a poucos filos de bactérias. A microbiota intestinal humana madura consiste predominantemente de dois filos: Bacteroidetes (bactérias gram-negativas, anaeróbias e não formadoras de esporos, que são enriquecidas com enzimas que degradam carboidratos complexos) e Firmicutes (bactérias gram-positivas, anaeróbias e formadoras de esporos, que fermentam açúcares simples). Entre eles, estes filos podem constituir mais de 90% das bactérias presentes no cólon. Existem também outros filos menos prevalentes, mas de grande impacto para o estado de saúde hospedeiro, como: Proteobacteria, Verrucomicrobia, Actinobacteria e Cianobacteria6 . Filo

Firmicutes

Trato gastrintestinal: funções principais e prevalência de bactérias1-4

A microbiota intestinal humana é dominada por bactérias anaeróbias, as quais superam as bactérias aeróbias e anaeróbias facultativas em 100 a 1000 vezes. No intestino de um adulto, aproximadamente 1014 células bacterianas estão presentes, o que representa dez vezes o numero total de células do organismo humano. Seu genoma combinado (denominado de microbioma) contém mais de 5 milhões de genes, superando assim, o potencial genético do hospedeiro por duas ordens de grandeza4. Esse grande arsenal de produtos gênicos proporciona um espectro diversificado de atividades bioquímicas e metabólicas que complementam a fisiologia do hospedeiro. Na realidade, a capacidade metabólica da microbiota intestinal se iguala à do fígado e ela pode, portanto, ser considerada como um órgão adicional5. Essas bactérias são essenciais para diversos aspectos

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Metabolização de carboidratos não digeríveis

Funções que a microbiota intestinal desempenha no intestino e metabolismo do hospedeiro5

Digestão e secreção ácida

Anaeróbios

da biologia do hospedeiro e desempenham diversas funções que garantem a homeostasia do organismo humano4

Bacteroidetes

Generos Representativos Ruminococcus Clostridium Lactobacillus Enterococcus Mollicutes

Bacteroides Prevotella

Proteobacteria

Escherichia Helicobacter Salmonella

Actinobacteria

Bifidobacterium

Verrucomicrobia

Akkermansia

Características Um grande filo que compreende 274 gêneros de bactérias predominantemente gram-positivas. Compreende tanto gêneros com atividade imunomodulatória benéfica (Clostridium, Lactobacillus), como gêneros que induzem inflamação e que estão associados a algumas doenças crônicas (Mollicutes) Um dos filos predominantes no intestino humano e consiste principalmente de bactérias gramnegativas, com características fermentativas e que modulam o sistema imune intestinal de forma benéfica São bactérias gram-negativas com grande variedade de formatos. O filo inclui uma grande variedade de patógenos, bem como de bactérias responsáveis por fixação de nitrogênio Consiste de bactérias gram-positivas e o seu principal gênero é comum no intestino humano, especialmente com o consumo de prebióticos A sp. Akkermansia muciniphila degrada mucina e produz grandes quantidades de AGCC, os quais apresentam efeitos benéficos na obesidade e outras doenças metabólicas

Principais filos presentes na microbiota intestinal humana e suas características6

[introDUÇÃO] Os recém-nascidos são estéreis ou nascem com um microbioma muito básico e pouco diversificado. A convivência com a mãe, o aleitamento materno e os outros fatores ambientais com os quais esses bebês têm contato, garantem o desenvolvimento de uma microbiota bem estabelecida e única aos 3 anos de idade e que se torna relativamente estável ao longo da vida e na idade adulta. A microbiota intestinal de um ser humano adulto é nitidamente modulada pelo ambiente, mas quando as alterações ambientais voltam a se “estabilizar”, a microbiota intestinal tende a voltar para seu padrão habitual7. Sendo assim, a formação de uma microbiota saudável tem que acontecer preferencialmente nos 3 primeiros anos de vida, já que é o período no qual há grandes modulações epigenéticas no hospedeiro para regular a interação entre imunidade e bactéria, a qual é fundamental na prevenção de doenças crônicas na idade adulta. Neste contexto, os fatores que contribuem para uma inoculação adequada de bactérias no início da vida são, principalmente: parto normal, aleitamento materno, introdução adequada de alimentos após o período de aleitamento exclusivo e ausência de terapias com antibióticos8. A microbiota intestinal também é largamente modificada com o envelhecimento. Em idosos, o microbioma humano torna-se pouco diversificado, com grande redução de bactérias benéficas ao organismo humano e consequente aumento de bactérias patogênicas7. Isso pode estar ligado aos problemas de saúde que essa classe populacional apresenta. Característica

Feto

Estéril ou com um microbioma muito pouco diversificado

Ao nascimento

Colonizado por bactérias do ambiente; presentes na microbiota vaginal e fecal ou pele da mãe

Neonato

Inicialmente baixa diversidade, bactérias anaeróbias facultativas (Proteobacteria / Actinobacteria); progredindo para uma diversidade maior e dominada por Firmicutes e Bacteroidetes

Adulto

Diversificada, com uma microbiota mais semelhante ao longo do tempo do que quando comparado com a microbiota de outro indivíduo; mecanismos de seleção podem estar envolvidos; como o sistema imunológico do hospedeiro e dieta

Adulto com DII

Reduzida diversidade microbiana, particularmente Faecalibacterium prausnitzii

Idosos

Reduzida diversidade microbiana, particularmente Bacteroidetes Baixa diversidade microbiana; redução de bactérias do filos Bacteroidetes e Actinobacteria

Composição da Microbiota Humana7,8

A simbiose complexa que existe entre microbiota intestinal e ser humano é dependente de fatores como o ambiente e a genética do hospedeiro. î î î î î î î î

Uso de medicamentos Doenças Estresse e fadiga Antibióticos Envelhecimento Infecções de repetição Dieta Toxinas ambientais e Álcool

á Bacteroidetes á Actinobactéria âpH

MICROBIOMA INTESTINAL

Fatores ambientais e de estilo de vida são responsáveis por alterações na composição da microbiota intestinal

AGCC Gases (CO2, H2, CH4) Biomassa

Proteínas de origem animal

á Firmicutes âActinobactéria ápH

Estágio

Adulto Obeso ou com SM

Carboidratos Complexos e Fibras

Amônia AGCR Fenóis/Indóis Aminas Sulfatos

Gorduras trans e saturada, açúcar á Firmicutes á Molicutes á Proteobacteria ápH

Inflamação Intestinal Endotoxemia metabólica

Dieta e modulação da microbiota intestinal. A dieta é um grande fator que interfere na composição da microbiota intestinal madura21

A harmonia que existe entre as bactérias é garantida pelo sistema imunológico do hospedeiro, que sabe conviver pacificamente com trilhões de bactérias de forma única e intrigante e, ao mesmo tempo, mantendo-se alerta para qualquer microrganismo patogênico que possa surgir no lúmen intestinal. Essa grande habilidade da imunidade intestinal busca prevenir o desenvolvimento de disbiose intestinal e aumento de permeabilidade intestinal (do inglês “leaky gut”), duas situações que são inerentes uma a outra e coexistem em algumas doenças crônicas, como a obesidade. A primeira é definida como um desequilíbrio na configuração estrutural e/ou funcional da microbiota, levando a perda da homeostasia hospedeiro-microrganismos9. A segunda acontece quando complexos juncionais - tight junctions - (que estão localizados entre os enterócitos e que conectam essas células, tornando o epitélio impermeável) se rompem ou tornam-se mais “frouxos” por uma redução de expressão de proteínas presentes nesse complexo4. Essa situação permite a translocação de bactérias, fragmentos de bactérias e toxinas do lúmen intestinal para a circulação sanguínea10 .

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[introDUÇÃO]

Ø Infecções do trato Genito-Urinário Ø Síndrome Fúngica / Candidíase Vaginal Ø Doença Inflamatória Intestinal / SII Ø Estresse / Depressão Ø Esteato-Hepatite não Alcoólica Ø Câncer Colorretal Ø Alergias / Atopias (Eczema, Dermatites) Ø Alterações Dermatológicas (acne, alopecia) Ø Doenças autoimunes Ø Doenças Metabólicas (RI, Obesidade, DM2, DCV)

Disbiose Intestinal, Inflamação e Obesidade Disbiose Intestinal é quando há uma diminuição da microbiota saudável (probiótica) em detrimento de microrganismos patogênicos ou patobiontes. Geralmente, essa desregulação de microbiota está acompanhada de aumento de permeabilidade intestinal e processo inflamatório. São sinais de disbiose: fezes com diminuição ou ausência de bactérias probióticas e AGCC. O estilo de vida ocidental está associado com o desenvolvimento da disbiose intestinal e sabe-se que o uso regular de substâncias com ação probiótica e/ ou prebiótica auxilia no tratamento desta condição.

MAGRO

nos tecidos insulino-sensíveis, contribuindo para a resistência à insulina. AMPK estimula a oxidação de gorduras e diminui os níveis de glicogênio, ações que aumentam a sensibilidade à insulina em fígado, músculo e tecido adiposo15; 4. a microbiota intestinal do obeso também produz uma maior concentração de hidrolases glicosídicas, as quais são responsáveis pela digestão de polissacarídeos complexos derivados de plantas (pouco digerido por humanos) a monossacarídeos, moléculas facilmente absorvíveis pelo intestino e que podem contribuir para a lipogênese hepática e do tecido adiposo16; 5. maior permeabilidade intestinal, o que gera aumento de translocação bacteriana e de fragmentos de bactérias, como o lipopolissacarídeos (LPS)10. Este é um composto antigênico presente na parede de bactérias gram-negativas e que, quando reconhecido por receptores imunológicos específicos, gera inflamação em tecidos insulino-sensíveis e ativa vias moleculares de resistência à insulina. Sabe-se que a resistência à insulina é o principal mecanismo fisiopatológico da obesidade, bem como de suas complicações17. O aumento de 2 a 3 vezes nos níveis plasmáticos de LPS de indivíduos obesos em relação aos magros, é caracterizado como endotoxemia metabólica10

ácapilares nas vilosidades

intestinais Microbiota intestinal com áprodução de hidrolases

glicosídicas Bacteroidetes

Proteobactéria

Actinobactéria

áde permeabilidade intestinal (â proteínas de Tight-

Firmicutes

OBESO

junctions, como ZO-1 e Ocluninas)

á LPS circulante Genética do Hospedeiro

Práticas Médicas

Fases iniciais de Colonização

• Polimorfismos e mutações genéticas em genes relacionados com o GALT

• Vacinação • Uso de antibióticos • Teoria higienista

• Parto cesárea • Uso de fórmulas infantis • Introdução de alimentos incorreta

• Dieta Ocidental • Estresse • Poluição • Envelhecimento

DISBIOSE INTESTINAL á MOs patogênicos á Inflamação á Permeabilidade Intestinal Causas da Disbiose Intestinal4,9,10

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(Endotoxemia Metabólica)

Estilo de Vida

Probióticos Prebióticos Simbióticos

Bacteroidetes

Proteobactéria

Actinobactéria

Firmicutes

âFIAF áLPL

áACC áFAS

âAMPK

Distribuição dos filos de bactérias entre seres humanos e roedores magros ou obesos12,13

Essa modulação negativa da microbiota, também chamada de disbiose, promove alterações metabólicas nos indivíduos obesos, como: 1. maior presença de capilares nas vilosidades intestinais, o que promove maior absorção de nutrientes14; 2. maior captação de ácidos graxos pelo tecido adiposo, promovendo sua expansão. Esse efeito ocorre, porque a microbiota do obeso promove uma menor expressão intestinal de Fiaf, proteína que age como um inibidor circulante de lipoproteína lipase (LPL)11; 3. menor expressão de proteína quinase ativada por AMP (AMPK)

Expansão do Tecido Adiposo Inflamação e RI

álipogênese

hepática Esteatose Hepática Inflamação e RI

Alterações Metabólicas promovidas pela microbiota do obeso 10,11,14-16

âoxidação de AG âsensibilidade à insulina Inflamação

Todos esses mecanismos já descritos enfatizam a necessidade de tratar a obesidade não apenas controlando o balanço energético, mas também modulando a qualidade e quantidade dos microrganismos que habitam o intestino desses indivíduos. Neste sentido, diversos estudos abordam sobre o uso de substâncias que promovem efeitos benéficos na microbiota intestinal - como probióticos, prebióticos e simbióticos - no tratamento das alterações metabólicas e imunológicas que estão presentes em obesos e os resultados encontrados são, em sua maioria, promissores e estimulantes18-20

PROBIÓTICO

Doenças associadas à microbiota intestinal:

A microbiota intestinal foi recentemente proposta como um importante fator ambiental no controle do peso corporal e da homeostase energética. O primeiro estudo que propôs esta temática foi publicado há uma década atrás e mostrou que camundongos germ-free apresentavam menor percentual de gordura corporal quando comparados com camundongos convencionais. Entretanto, o transplante de microbiota dos animais convencionais para os germ-free gerou um aumento considerável de gordura corporal e desenvolvimento de resistência à insulina em apenas 14 dias. Os autores relacionaram tais alterações com maior extração de energia da dieta, proporcionada pela presença da microbiota intestinal11. Mais tarde, outros trabalhos surgiram e mostraram que não apenas a presença da microbiota intestinal, mas a qualidade dos microrganismos que o intestino abriga tem associação com a facilidade em ganhar/ perder peso. A obesidade, tanto em modelos experimentais como em humanos, está associada com menor presença de Bacteroidetes e Actinobactéria e maiores níveis de Firmicutes no intestino, quando comparado com animais e indivíduos magros12,13.

Uma preparação ou um produto contendo microrganismos viáveis e definidos em número suficiente para alterar a microbiota em um compartimento do hospedeiro e exercer efeitos benéficos à saúde do mesmo. Exemplos: Lactobacillus e Bifidobactérias

PREBIÓTICO

Essas alterações intestinais já foram relacionadas com diversas doenças, como mostra o quadro abaixo:

Um ingrediente seletivamente fermentável que permite alterações benéficas específicas, tanto na composição, quanto na atividade da microbiota gastrointestinal. Exemplos: FOS, inulina, goma acácia, amido resistente

SIMBIÓTICO

[introDUÇÃO]

Um produto no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados. Exemplos: sachê de FOS + Lactobacillus acidophilus

Referências Bibliográficas 1. Hyland NP, Quigley EM, Brint E. Microbiota-host interactions in irritable bowel syndrome: Epithelial barrier, immune regulation and brain-gut interactions. World J Gastroenterol. 2014; 20(27): 8859-66. 2. Buckley MM, O’Mahony SM, O’Malley D. Convergence of neuro-endocrine-immune pathways in the pathophysiology of irritable bowel syndrome. World J Gastroenterol. 2014; 20(27): 8846-58. 3. Lee KN, Lee OY. Intestinal microbiota in pathophysiology and management of irritable bowel syndrome. World J Gastroenterol. 2014; 20(27): 8886-97. 4. Sommer F, Bäckhed F. The gut microbiota - masters of host development and physiology. Nature Rev. 2013; 11: 227-38. 5. Clemente JC, Ursell LK, Parfrey LW, Knight R. The impact of the gut microbiota on human health: an integrative view. Cell. 2012; 148: 1258-70. 6. Qin J, Li R, Raes J, Arumugam M, Burgdorf KS, Manichanh C et al. A human gut microbial gene catalogue established by metagenomic sequencing. Nature. 2010; 464: 59-65. 7. Ley RE, Bäckhed F, Turnbaugh P, Lozupone CA, Knight RD, Gordon JI. Obesity alters gut microbial ecology. Proc Natl Acad Sci USA. 2005; 102: 11070-5. 8. Sekirov I, Russell SL, Antunes LC, Finlay BB. Gut microbiota in health and disease. Physiol Rev. 2010; 90: 859-904. 9. Cani PD, Delzenne NM. The gut microbiome as therapeutic target. Pharmacol Ther. 2011; 130: 202-12. 10. Cani PD, Amar J, Iglesias MA, Poggi M, Knauf C, Bastelica D, Neyrinck AM, et al. Metabolic endotoxemia initiates obesity and insulin resistance. Diabetes. 2007; 56(7): 1761-72. 11. Bäckhed F, Ding H, Wang T, Hooper LV, Koh GY, Nagy A et al. The gut microbiota as an environmental factor that regulates fat storage. Proc Natl Acad Sci USA. 2004; 101(44): 15718-23. 12. Turnbaugh, PJ, Ley RE, Mahowald MA, Magrini V, Mardis ER, Gordon JI. An obesity-associated gut microbiome with increased capacity for energy harvest. Nature. 2006; 444: 1027-31. 13. Ley RE, Bäckhed F, Turnbaugh P, Lozupone CA, Knight RD, Gordon JI. Obesity alters gut microbial ecology. Proc Natl Acad Sci USA. 2005; 102:11070-5. 14. Stappenbeck TS, Hooper LV, Gordon JI. Developmental regulation of intestinal angiogenesis by indigenous microbes via Paneth cells. Proc Natl Acad Sci USA. 2002; 99: 15451-5. 15. Bäckhed F, Manchester JK, Semenkovich CF, Gordon JI. Mechanisms underlying the resistance to diet-induced obesity in germ-free mice. Proc Natl Acad Sci USA. 2007; 104: 979-84. 16. Samuel BS, Shaito A, Motoike T, Rey FE, Bäckhed F, Manchester JK et al. Effects of the gut microbiota on host adiposity are modulated by the short-chain fatty-acid binding G protein-coupled receptor, Gpr41. Proc Natl Acad Sci USA. 2008; 105: 16767-72. 17. Vila IK, Badin PM, Marques MA, Monbrun L, Lefort C, Mir L et al. Immune cell Toll-like receptor 4 mediates the development of obesity- and endotoxemia-associated adipose tissue fibrosis. Cell Rep. 2014;7(4): 1116-29. 18. Alligier M, Dewulf EM, Salazar N, Mairal A, Neyrinck AM, Cani PD, et al. Positive interaction between prebiotics and thiazolidinedione treatment on adiposity in diet-induced obese mice Obesity (Silver Spring). 2014; 22(7): 1653-61. 19. Savcheniuk O, Kobyliak N, Kondro M, Virchenko O, Falalyeyeva T, Beregova T. Shortterm periodic consumption of multiprobiotic from childhood improves insulin sensitivity, prevents development of non-alcoholic fatty liver disease and adiposity in adult rats with glutamate-induced obesity. BMC Complement Altern Med. 2014; 14(1): 247. 20. Stenman LK, Waget A, Garret C, Klopp P, Burcelin R, Lahtinen S. Potential probiotic Bifidobacterium animalis ssp. lactis 420 prevents weight gain and glucose intolerance in diet-induced obese mice. Benef Microbes. 2014; 25:1-9. 21. Scott KP, Gratz SW, Sheridan PO, Flint HJ, Duncan SH. The influence of diet on the gut microbiota. Pharmacol Res. 2013; 69: 52– 60.

11 | galena.com.br


A OB ES

L I S NO B R A

IDADE

5 %

Vista como a doença do século, a obesidade tem se tornado um grave problema de saúde pública também no Brasil. As causas podem ser muitas, mas é fato que algumas delas – se não todas – podem estar diretamente ligadas à alimentação, ou pior, à falta de uma boa alimentação. Mas como nossa população engordou tanto? Nós temos alguns números, acompanhe.

Da população brasileira está

acima

1,5 bilhão de adultos com sobrepeso

do peso

500 milhões de obesos

Hoje temos 2,1 Bilhões de obesos no mundo Brasil já é o 5º pais mais obeso do mundo

12,5%

dos homens são obesos

Brasil

1994

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Em 20 anos o crescimento mundial de sobrepeso e obesidade cresceu descrontroladamente

2014

J

ade, chegam t obesid am a m bém o c o t n u

o diabetes,

39%

das crianças são obesas o que representa 1.000% a mais que há 40 anos

as doenças cardiovasculares e os estigmas sociais.

16,9%

das mulheres são obesas

O aprendizado sobre o modo de comer de maneira saudável, de uma dieta personalizada e suplementada com nutracêuticos, além da prática de exercícios físicos formam um importante aliado para conter esta verdadeira epidemia.

Fontes: Censo IBGE 2008-2009. http://noticias.uol.com.br/saude http://www.bbc.co.uk


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O Morosil® é um extrato seco padronizado obtido a partir do suco da laranja vermelha Moro (Citrus Sinensis (L) Osbeck), fruta cítrica encontrada principalmente no leste da Sicília (Itália), devido às únicas condições climáticas e ambientais da região. A polpa da laranja Moro apresenta uma coloração vermelha intensa, um tom que não é usualmente encontrado em outras frutas cítricas1. Essa cor é garantida pelo pigmento hidrossolúvel antocianina, o qual não está presente nas laranjas amarelas. Além desta diferença, sabe-se que as laranjas vermelhas também possuem maior teor de vitamina C e compostos fenólicos do que as amarelas1.

*Baseado em estudo realizado para avaliar a eficácia do estrato moro na neutralização do ganho de peso e do acúmulo de gordura

morosil IN

Compostos ativos Morosil® Composto Bioativo (CBA)

CBA Prevalente na Moro

Concentração Morosil (%)

Antocianinas

Cianidina-3glicosídica (C3G)

0,8-0,9

Quantidade (g ou mg/100 g)

Flavonoides

Hesperidina Naringenina

2-2,2

8g

Ácido Hidroxiciâmicos

Ácido ferúlico

0,8-1

Proteínas

0,7 g

Ácido Ascórbico

---

4,5-4,7

Gorduras

0,2 g

Fibras

1,6 g

Água

87,2 g

Cálcio

49 mg

Sódio

3 mg

Composição nutricional da Laranja Vermelha Nutriente

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sugerindo uma potente atividade anti-inflamatória2. Hoje seu extrato seco tem exibido propriedades biológicas interessantes e é considerado um suplemento alimentar com grande potencial antioxidante. Os compostos bioativos da laranja Moro são principalmente: antocianinas, carotenoides, flavonoides, ácidos hidroxicinâmicos e ácido ascórbico1.

Carboidratos

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Agora, é possível entrar em forma em qualquer hora e em qualquer lugar com MOROSIL®. . Antocianinas

Potássio

200 mg

. Flavonoides

Vitamina-C

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B-caroteno

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Principais nutrientes presentes na laranja vermelha, em média1

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A laranja Moro é um importante componente da Dieta do Mediterrâneo e é usada há muito tempo na medicina por seus efeitos protetores à saúde, particularmente no tratamento de dor de garganta e tosse,

Efeito Biológico Todos agem como potentes anti-inflamatórios e antioxidantes, com capacidade para neutralizar as principais EROS e ERNS. Eles também têm efeito modulatório em reações de fase 2 de detox, além de ações antiproliferativas e pró-apoptóticas em células tumorais Trabalhos recentes têm mostrado o papel do suco de laranja vermelha no tratamento e prevenção da obesidade, resistência à insulina e doenças correlatas (especialmente esteatose hepática e doença cardiovascular)3-9. O suco de laranja Moro em animais diminui os níveis plasmáticos de triacilgliceróis e colesterol total, aumenta a sensibilidade à insulina, além de diminuir o ganho de peso (quando estes são submetidos a dietas hipercalóricas) e o tamanho dos adipócitos3. Sabe-se que a hipertrofia dos adipócitos é um mecanismo presente na obesidade e que, por gerar hipóxia tecidual, está associada com o desenvolvimento de inflamação e resistência à insulina sistêmicas4. O suco de laranja Moro, ao diminuir o tamanho dos adipócitos, reduz a hipóxia no tecido adiposo e controla os processos inflamatórios envolvidos com a resistência à insulina3,4. Além disso, esse suco parece tratar também a esteatose hepática em animais, por aumentar a expressão de genes lipolíticos e diminuir a expressão de genes lipogênicos no fígado5 .

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No fígado, o suco de laranja Moro diminui a expressão de genes envolvidos com a síntese detriacilgliceróis, como LXR e FAS e reduz de forma significativa a lipogênese. Além disso, os compostos bioativos do suco também aumentam a oxidação de gorduras via mecanismos dependentes de PPAR. O resultado dessa modulação na expressão gênica é uma melhora significativa do acúmulo de gordura no fígado e uma redução nos níveis sanguíneos de triacilgliceróis. No Tecido Adiposo, a associação de sinefrina e C3G aumenta a atividade da enzima lipasehormoniosensivel (HSL), contribuindo para a lipólise. Os outros compostos fenólicos do suco de laranja Moro contribuem para a redução da inflamação e estresse oxidativo (EO), eventos que estão associados com a hipertrofia dos adipocitose adipogenese.

MOROSIL®

Acredita-se que grande parte desses efeitos da laranja vermelha na obesidade sejam mediados pelas antocianinas (especialmente a C3G) e seus metabólitos, como o ácido procatecuico. Entretanto também sabe-se que esses antioxidantes têm seu efeito ampliado pelos outros compostos presentes na laranja Moro1,3.

ID-alG

Sendo assim, o Morosil® é um importante nutracêutico no tratamento da obesidade e suas complicações. Ele pode ser usado na forma de suplementos dietéticos em cápsulas ou sachês na dosagem de 400 mg a 500 mg/dia10. O horário de administração pode ser tanto junto às refeições como nos intervalos delas.

Dosagem Usual: 200 mg antes das principais refeições

TM

Tripla ação no gerenciamento do peso As algas são consideradas um dos alimentos nobres presentes na natureza. Elas apresentam uma composição nutricional única e rica em micronutrientes (especialmente Complexo B, Iodo, Magnésio, Cálcio e Potássio), aminoácidos essenciais, fibras, ácidos graxos ômega 3 (DHA), carotenoides e diversos compostos bioativos que apresentam potente atividade antioxidante1.

Composição Nutricional das algas marrons e seus efeitos na obesidade

Cinidina-3-Glicosídica Ácido ferúlico Hesperidina Sinefrina Ácido ascórbico

Nutriente/CBA Efeito na Obesidade Iodo (38 mg/100 g)

LXRα

PPARα

PKA

FAS

Acil-CoA Oxidase

HSL

Lipogênese

Lipólise

Lipólise

Exportação de VLDL, triglicerídeos sanguíneos e esteatose hepática Sensibilidade à insulina

Mineral essencial para produção de hormônios tireoideanos, os quais controlam a atividade mitocondrial e termogênese

Inflamação e EO

Adipogênese

Expansão do tecido adiposo abdominal Lipólise Tamanho dos adipócitos

Efeitos do suco de laranja Moro in vivo no tratamento da obesidade e Resistência à Insulina1,3,5

Em humanos, o suco de laranja vermelha reduz as concentrações sanguíneas de citocinas, endotoxinas, PCR-US, lipoproteína de baixa densidade (LDL), bem como melhora a dilatação mediada pelo fluxo, o perfil de coagulação e os níveis séricos de vitamina C e acido fólico6-9. Desenho experimental

Produzido na França

Potássio (4948 mg/100 g)

Mineral que participa da via glicolítica e apresenta ação importante na vasodilatação

Magnésio (626 mg/100 g)

Mineral co-fator de diversas enzimas envolvidas com o metabolismo da glicose e também com a sinalização da insulina

Calcio (680 mg/100 g)

O Cálcio dietético modula mecanismos orgânicos que aumentam a lipólise e inibem a lipogênese

1. Grosso G, Galvano F, Mistretta A, Marventano S, Nolfo F, Calabrese G, et al. Red Orange: Experimental Models and Epidemiological Evidence of Its Benefits on Human Health.

Alginato (30 g/100 g)

Fibra solúvel com alta viscosidade que promove redução da ingestão energética em animais e saciedade em humanos

Fucoxantina

Carotenoide com potente ação antioxidante e termogênica. Estimula a formação de tecido adiposo marrom em animais

Oxidative Med Cell Long. 2013; Article ID 157240, 11 p. 2. Cardile V, Frasca G, Rizza L, Rapisarda P, Bonina F. Antiinflammatory Effects of a Red

Antitumoral

Antioxidante

Hepatoprotetora

Antialérgica

Anticoagulante

Antidiabética

Antiobesidade

Ações reconhecidas dos florotaninos3

Sabe-se que estes sistemas estão alterados em situações de obesidade e síndrome metabólica; por isso, os florotaninos de diversos pesos moleculares têm sido muito explorados em estudos que visam o tratamento e prevenção dessas doenças4.

Florotaninos de baixo e médio peso molecular

Inibem o início do processo de diferenciação de pré-adipócitos em adipócitos â a expressão proteica de PPARγ (receptor nuclear envolvido com a adipogênese)

Florotaninos de alto peso molecular

Orange Extract in Human Keratinocytes treated with Interferon-gamma and Histamine. Taninos que auxiliam na biogênese mitocondrial, diminuem a absorção de carboidratos e gorduras da dieta, inibem a diferenciação de adipócitos, melhoram a sensibilidade à insulina e inflamação

Resultados

3. Titta L, Trinei M, Stendardo M, Berniakovich I, Petroni K, Tonelli C, et al. Blood orange

- Adultos Saudáveis Efeito Agudo - 300 kcal de suco de do consumo laranja + 1 refeição (Ghanim et al., (900 kcal) rica em 2010) gordura saturada e açúcar

• ↓ a expressão de TLR2 e TLR-4 em leucócitos • ↓ as concentrações sanguineas de endotoxinas • ↑ a sensibilidade à insulina após a refeição

4. Trayhurn P. Hypoxia and adipocyte physiology: implications for adipose tissue

Composição Nutricional das algas marrons e seus efeitos na obesidade1

dysfunction in obesity. Annu Rev Nutr. 2014; 34: 207-36.

Efeitos a curto - Adultos saudáveis, e médio prazos obesos ou com do consumo síndrome metabólica (Buscemi et - Consumo de 500 ml a al., 2012; 1 l/dia de suco de Aptekmann e laranja vermelha Cesar, 2013; - Duração: 1 semana a Napoleone et 1 mês al., 2013)

• ↓ PCR-US, IL-6 eTNF-α no sangue • ↑ FMD • ↓ atividade procoagulante • ↓ LDL colesterol, ApoB e razão LDL/HDL • ↑ os níveis sanguíneos de vitamina C e ácido fólico

2010; 91:940–9.

Por sua riqueza nutricional, elas deveriam estar presentes regularmente no cardápio dos brasileiros; entretanto, por questões culturais e de hábitos alimentares, ela é pouco consumida pela população nacional. Sendo assim, o uso de suplementos nutricionais à base de algas é uma forma interessante e prática de incluir esse alimento no cotidiano das pessoas que buscam saúde e qualidade de vida.

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Antienvelhecimento

Referências Bibliográficas

Phytother Res. 2010; 24: 414-8.

Efeitos da Laranja Vermelha na Obesidade e Síndrome Metabólica em Humanos

Anti-inflamatória

juice inhibits fat accumulation in mice. Int J Ob. 2010; 34: 578-88.

5. Salamone F, Li Volti G, Titta L, Puzzo L, Barbagallo I, La Delia F, et al. Moro orange juice prevents fatty liver in mice. World J Gastroenterol. 2012; 18(29): 3862-8. 6. Ghanim H, Sia CL, Upadhyay M, Korzeniewski K, Viswanathan P, Abuaysheh S, et al. Orange juice neutralizes the proinflammatory effect of a high-fat, high-carbohydrate meal and prevents endotoxin increase and Toll-like receptor expression. Am J Clin Nutr. 7. Buscemi S, Rosafio G, Arcoleo G, Mattina A, Canino B, Montana M, et al. Effects of red orange juice intake on endothelial function and inflammatory markers in adult subjects with increased cardiovascular risk. Am J Clin Nutr. 2012; 95: 1089–95. 8. Aptekmann NP, Cesar TB. Long-term orange juice consumption is associated with low LDL-cholesterol and apolipoprotein B in normal and moderately hypercholesterolemic subjects. Lipids Health Dis. 2013; 12:119. 9. Napoleone E, Cutrone A, Zurlo F, Di Castelnuovo A, D’Imperio M, Giordano L, et al. Both red and blond orange juice intake decreases the procoagulant activity of whole blood in healthy volunteers. Thromb Res. 2013; 132: 288–92. 10. Material Bionap Morosil®

Florotaninos

O ID-alG™ é um extrato seco da alga Ascophyllum nodosum, uma alga marrom característica da costa rochosa do Atlântico Norte temperado (presente principalmente nas costas francesas e norueguesas)2,3. Ascophyllum nodosum é uma das fontes mais ricas em florotaninos, os quais são derivados de taninos compostos por diversas unidades de floroglucinol ligadas umas às outras por ligações éter, fenil ou 1,4-dibenzodioxina. Eles apresentam diversos tamanhos moleculares que variam entre 162Da e 650KDa3. Os florotaninos são responsáveis por uma variedade de atividades biológicas, que regulam especialmente os sistemas digestório, endócrino e imunológico3.

- Inibem a adipogênese em estágios intermediários da diferenciação - â a expressão proteica de C/EBPα (receptor nuclear envolvido com a adipogênese) - â a ação da lipase e glicosidase presentes no intestino - Inibe PTP-1B (melhora resistência à insulina) Os principais efeitos até hoje descritos a respeito dos florotaninos no tratamento da obesidade e resistência à insulina são: 1. Redução da absorção de carboidratos e lipídios das refeições: os florotaninos bloqueiam de forma significativa as atividades das enzimas a-glicosidase, a-amilase e lipase in vitro e in vivo, diminuindo as concentrações de glicose e triacilgliceróis pós-prandiais, sem causar efeitos colaterais como as drogas que desempenham as mesmas funções5-8; 2. Melhora a sensibilidade à insulina: os florotaninos inibem a ação da fosfatase de tirosina PTP-1B, uma enzima que age como um regulador negativo da sinalização insulínica e desempenha um papel importante no desenvolvimento de resistência à insulina4,6;

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Suplementação fácil e natural

[ID-alGTM] 3. Ação anti-inflamatória: os florotaninos diminuem de forma expressiva a expressão gênica de IL-6, IL-1β, iNOS, Ciclo-oxigenase-2 (COX-2) e fator de necrose tumoral (TNF-α) em macrófagos, células hepáticas e em roedores9-10; 4. Ação antioxidante: os florotaninos apresentam potente atividade queladora de metais tóxicos e scavenger de radicais livres, além de inibir a glicação de proteínas e formação de produtos de glicação avançados (AGEs)4,11; 5. Redução da adipogênese: os florotaninos diminuem a lipogênese e a expressão de proteínas envolvidas com a diferenciação de pré-adipócitos em adipócitos12. Os florotaninos do ID-alG™ têm um papel importante na inibição da diferenciação de adipocitos12. Os florotaninos de alto peso molecular inibem a expressão proteica e atividade de C/EBPα. Esta é uma proteína que está associada ao estagio intermediário de diferenciação (dias 4 a 6 de diferenciação). Já os florotaninos de baixo peso molecular reduzem de forma significativa a expressão de PPARγ, o qual está envolvido com os estágios iniciais da diferenciação (dia 1 e dia 2 de diferenciação). Por estas caracteristicas, o IDaLG diminui de forma expressiva a adipogênese in vitro.

Efeito antiobesidade ID-alG™

ID-alG™ Florotaninos

Melhora da RI pela inibição da PTP-1B

Prevenção da formação de AGES

Inibição da gliconeogênese hepática (áexpressão de genes gllicolíticos - GK)

Ativação de Akt e AMPK no músculo áda translocação de GLUT4 e absorção de glicose

Inibição das enzimas digestivas α-glicosidase e α-amilase

TROQUE O ESTRESSE PELA SERENIDADE

â GLICEMIA (jejum e pós-prandial) â EO, RI, Inflamação e Obesidade

Efeito do ID-alG™ no metabolismo da glicose5-12

Florotaninos áPM

Florotaninos ↓PM

C/EBPα PPARγ

Pré-adipócito

Adipócito maduro

áFatores de crescimento

áAdipogênese

PROLIFERAÇÃO

DIFERENCIAÇÃO

(TGF-α, IGF2)

(ACC, FAS)

Florotaninos na adipogênese

6. Melhora a disfunção mitocondrial e aumenta a lipólise: os florotaninos aumentam a atividade da desacetilase de histonas sirtuína-1 (SIRT-1). Essa enzima antagoniza a senescência celular e está envolvida com mecanismos que otimizam a função mitocondrial e a geração de adenosina trifosfato (ATP) a partir da oxidação de ácidos graxos3. Todos esses efeitos dos florotaninos citados acima, a maioria observados in vitro, promovem in vivo uma redução significativa de ganho de peso, de gordura corporal, de trigliceridemia e de glicemia pós-prandial7.

ID-alG™ Florotaninos Inibição da adipogênese e lipogênese (â FAS, ACC, PPARγ, C/ EBPα)

â AGL e TG no sangue e tecidos

áAtividade das enzimas SIRT1 e AMPK (áoxidação de gorduras)

Ação AntiInflamatória (â IL-1β, IL-6, TNF-α)

Inibição da enzima digestiva lipase (â absorção de gordura)

 LIPOTOXICIDADE  RI, Inflamação e Previne a Expansão do TA

Efeito do IDAlg no metabolismo lipídico5-12

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Um estudo de ID-alG™ clínico monocêntrico, duplo-cego, randomizado e placebo controlado mostrou que a dosagem ideal para exercer esses efeitos é 400 mg/dia13, que pode ser administrada na forma de cápsulas ou sachês. Essa dosagem apresenta uma excelente quantidade de iodo, equivalente à recomendação de ingestão diária (RDA) para adultos (150 mcg)14. O horário de administração deve ser próximo às grandes refeições, especialmente quando se deseja bloquear o efeito de enzimas digestivas.

Referências Bibliograficas 1. D’Orazio N, Gemello E, Gammone MA, Girolamo M, Ficoneri C, Riccioni G. Fucoxantin: A Treasure from the Sea. Mar Drugs. 2012; 10: 604-16. 2. Dutot M, Fagon R, Hemon M, Rat P. Antioxidant, Anti-inflammatory, and Antisenescence Activities of a Phlorotannin-Rich Natural Extract from Brown Seaweed Ascophyllum nodosum. Appl Biochem Biotechnol. 2012; 167: 2234–40. 3. Lee SH, Jeon YJ. Anti-diabetic effects of brown algae derived phlorotannins, marine polyphenols through diverse mechanisms. Fitoterapia. 2013; 86: 129-36. 4. Rengasamy KRR, Aderogba MA, Amoo SO, Stirk WA, Staden JV. Potential antiradical and alpha-glucosidase inhibitors from Ecklonia maxima (Osbeck) Papenfuss. Food Chem. 2013; 141: 1412–5. 5. Moon HE, Islam N, Ahn BR, Showdhury SS, Sohn HS, Jung HA, et al. Protein tyrosine phosphatase 1B and -glucosidase inhibitory Phlorotannins from edible brown algae, Ecklonia stolonifera and Eisenia bicyclis. Biosci Biotechnol Biochem. 2011; 75(8): 1472-80. 6. Terpend K, Bisson JF, Gall CL, Linares E. Effects of ID-alG™ on Weight Management and Body Fat Mass in High-Fat-Fed Rats. Phytother Res 2012; 26: 727–33. 7. Eom SH, Lee MS, Lee EW, Kim YM, Kim TH. Pancreatic Lipase Inhibitory Activity of Phlorotannins Isolated from Eisenia bicyclis. Phytother Res. 2013; 27: 148–51. 8. Jung HA, Jin SE, Ahn BR, Lee CM, Choi JS. Anti-inflammatory activity of edible brown alga Eisenia bicyclis and its constituents fucosterol and phlorotannins in LPS-stimulated RAW264.7 macrophages. Food Chem Toxicol. 2013; 59: 199–206. 9. Kanga YM, Eomb SH, Kim YM. Protective effect of phlorotannins from Eisenia bicyclis against lipopolysaccharide-stimulated inflammation in HepG2 cells. Environ Toxicol Pharmacol. 2013; 35: 395–401. 10. Liu H, Gu L. Phlorotannins from Brown Algae (Fucus vesiculosus) Inhibited the Formation of Advanced Glycation Endproducts by Scavenging Reactive Carbonyls. J Agric Food Chem. 2012; 60: 1326−34. 11. Jung HA, Jung HJ, Jeong HY, Kwon HJ, Ali Y, Choi JS. Phlorotannins isolated from the edible brown alga Ecklonia stolonifera exert anti-adipogenic activity on 3T3-L1 adipocytes by downregulating C/EBP and PPAR. Fitoterapia. 2014; 92: 260–9. 12. Bio Serae Laboratories. Evaluation of ID-alG™’s weight-management effect on overweight women. 13. Padovani RM, Amaya-Farfan J, Colugnati FAB, Domene SMA. Dietary reference intakes: aplicabilidade das tabelas em estudos nutricionais. Rev Nutr 2006; 19(6):741-760. 14. Material ID-alG Nexira

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1.

Diminuição da glicemia pós-prandial ou em testes de tolerância oral à glicose8,9;

2. Diminuição da presença de LDL-oxidada e marcadores de peroxidação lipídica em órgãos e na circulação sanguínea1,3;

Antioxidante

Hepatoprotetora

Antibacteriana

3. Aumento dos níveis circulantes de adiponectina – uma adipocina com efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes notáveis10; 4. Aumento da sensibilidade à insulina em tecidos insulino-sensíveis (principalmente fígado)10; 5. Redução dos níveis plasmáticos de triacilglicerois e colesterol LDL pelo aumento da lipólise e redução da lipogênese hepática10,11; 6. Redução do peso e da gordura corporal pelo aumento da oxidação de gordura no tecido adiposo11;

Anticancerígeno

Antidiabética

Antiobesidade

Ações biológicas conhecidas do fruto de Opuntia ficus indica

Acredita-se que esses efeitos biológicos sejam oriundos de suas ricas características nutricionais, pois o fruto é uma fonte excelente de minerais (como Cálcio, Magnésio, Selênio, Zinco, Potássio), vitamina C, carotenoides, aminoácidos (especialmente taurina), compostos flavonoides (kaempferol e quercetina), bem como os pigmentos betalanas1,2. As betalaínas estão presentes em plantas da ordem Caryophyllales, incluindo frutos de cactos e beterraba. Esses pigmentos são derivados do ácido betalâmico e eles compreendem duas classes de compostos: as betacianinas e as betaxantinas. As primeiras proporcionam uma coloração vermelho-arroxeado aos alimentos e as últimas pigmentam os alimentos com um tom amarelo-alaranjado3. As betalaínas da beterraba são corantes naturais usados em produtos alimentícios, como: carne processada, sorvete, produtos de panificação, doces e iogurtes4. Estudos recentes mostram que as betalaínas apresentam uma atividade antioxidante notável e promovem aumento da expressão gênica de enzimas envolvidas com reações de fase II de destoxificação, como glutationa-S-transferase e quinonas redutases4-6.

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7. E finalmente, ação diurética considerável, com aumento significativo do volume urinário, entretanto, sem interferir negativamente nos níveis plasmáticos de eletrólitos. Essa ação diurética auxilia no controle na pressão arterial, na depuração do organismo e na retenção hídrica / edema. Acredita-se que seus efeitos diuréticos sejam provenientes de suas características nutricionais, pois a Cacti-Nea™ é rica em diversos nutrientes que estimulam a diurese, como: potássio, magnésio, taurina e vitamina C12-14. Todos esses resultados reforçam seus benefícios múltiplos no tratamento de desordens associadas com a obesidade e síndrome metabólica.

Esteatose Hepática

Gordura Abdominal ↑ Oxidação de gordura em tecido adiposo ↓ Peso e gordura visceral em animais

DLP

↓ TG ↑ SREBP-1c e FAS ↓ síntese LDL em animais ↑ Adiponectina (↑ HDL)

Intolerância à Glicose/DM2 Melhora das respostas glicêmicas e insulinêmicas em GTT de animais e humanos

Efeitos da Cacti-Nea no tratamento da Síndrome Metabólica8-15

Um trabalho recente também demonstrou efeitos interessantes da suplementação da Cacti-Nea™ em ratas esterectomizadas, fortalecendo seus efeitos na saúde da mulher e nas consequências da menopausa11.

FUNÇÃO RENAL

Antiulcerogênico

Previne hipertrofia prostática

Cacti-Nea™ é um extrato seco hidrossolúvel obtido a partir dos frutos do cacto Opuntia ficus indica por um processo destinado a preservar as suas propriedades nutricionais e funcionais. É um pó solúvel padronizado, de coloração vermelhoâmbar naturalmente rico em betanina e indicaxantina, com a indicaxantina representando 65% a 85% do total de betalaínas7. Diversos trabalhos que usam o extrato seco do fruto de Opuntia ficus indica em animais e humanos mostram suas ações na obesidade e síndrome metabólica, incluindo:

Síndrome Metabólica

- Contém á concentrações de nutrientes diuréticos (Mg, Vit C, K, Taurina) - á diurese, sem á excreção urinária de K e Na - â retenção hídrica / inchaço

GORDURA ABDOMINAL

Opuntia ficus indica é um cacto que cresce em regiões áridas e semiáridas da América, África e do Mediterrâneo. O fruto desse cacto apresenta alta capacidade antioxidante in vitro e in vivo em diversos estudos, além de muitas propriedades benéficas à saúde humana.

↓ 50% TG hepático ↓ Hepatomegalia ↓ ALT, AST, GGT ↑ Oxidação AG no fígado ↑ GSH, CAT, SOD

HAS

- â expressão de enzimas lipogênicas - á expressão de enzimas lipolíticas - â a concentração de gordura abdominal e peso em mulheres e ratas

SAÚDE ÓSSEA

Dosagem Usual: 1 g a 2 g ao dia

↑ Ácido úrico

- Previne â na DMO de ratas esterectomizadas no fêmur - â expressão de proteínas envolvidas com a reabsorção óssea (osteocalcina, fosfatase alcalina)

ENVELHECIMENTO

Drenagem linfática em cápsulas

Ação diurética – controla volemia e DC Fonte de nutrientes vasodilatadores (Mg, K, Taurina)

↑ Excreção urinária de ácido úrico

- â marcadores de peroxidação lipídica - á GSH, GPx, CAT, SOD - â a oxidação de LDL

Figura 3. Efeitos da Cacti-Nea na Saúde da Mulher11-15

Para que a Cacti-Nea™ proporcione suas ações benéficas, ela deve ser utilizada em doses de 1 g a 2 g/dia15 e preferencialmente em cápsulas pelas suas características organolépticas. Por seus efeitos diuréticos, os melhores horários de administração são de manhã ou à tarde. Referências Bibliográficas 1. Brahmi D, Bouaziz C, Ayed Y, Mansour HB, Zourgui L, Bacha H. Chemopreventive effect of cactus Opuntia ficus indica on oxidative stress and genotoxicity of aflatoxin B1. Nutr Metab. 2011; 8:73. 2. Stintzing FC, Carle R: Cactus stems (Opuntia spp.): a review on their chemistry, technology, and uses. Mol Nutr Food Res 2005, 49:175-194. 3. Tesoriere L, Allegra M, Butera D, Livrea MA. Absorption, excretion, and distribution of dietary antioxidant betalains in LDLs: potential health effects of betalains in humans. Am J Clin Nutr. 2004; 80: 941–5. 4. Lee CH, Wettasinghe M, Bolling BW, Ji LL, Parkin KL. Betalains, Phase II EnzymeInducing Components From Red Beetroot (Beta vulgaris L.) Extracts. Nutr Cancer. 2005; 53(1): 91–103. 5. Medina-Torres L, Vernon-Carter EJ, Gallegos-Infante JA, Rocha-Guzman NE, HerreraValencia EE, Calderas F, et al. Study of the antioxidant properties of extracts obtained from nopal cactus (Opuntia ficus-indica) cladodes after convective drying. J Sci Food Agric. 2011; 91: 1001–5. 6. Alimi H, Hfaeidh N, Bouoni Z, Sakly M, Rhouma KB. Protective effect of Opuntia ficus indica f. inermis prickly pear juice upon ethanol-induced damages in rat erythrocytes. Alcohol. 2012; 46: 235-43. 7. Material Cactinea – Bio Sereae Laboratories 8. Butterweck V, Semlin L, Feistel B, Pischel I, Bauer K, Verspohl EJ. Comparative Evaluation of Two Different Opuntia ficus-indica Extracts for Blood Sugar Lowering Effects in Rats. Phytother. Res. 2011; 25: 370–5. 9. Godard MP, Ewing BA, Pischel I, Ziegler A, Benedek B, Feiste B. Acute blood glucose lowering effects and long-term safety of OpunDiaTM supplementation in pre-diabetic males and females. J Ethnopharmacol. 2010; 130: 631–4. 10. Moran-Ramos S, Avila-Nava A, Tovar AR, Pedraza-Chaverri J, Lopez-Romero P, Torres N. Opuntia ficus indica (Nopal) Attenuates Hepatic Steatosis and Oxidative Stress in Obese Zucker (fa/fa) Rats. J Nutr. 2012; 142:1956–63. 11. Ko BS, Lee HW, Kim DS, Kang S, Ryuk JA, Park S. Supplementing with Opuntia ficus-indica Mill and Dioscoreanipponica Makino extracts synergistically attenuates menopausal symptoms in estrogen-deficient rats. J Ethnopharmacol. 2014; 155: 267–76. 12. Bisson JB, Daubié S, Hidalgo S, Guillemet D, Linarés E. Diuretic and Antioxidant Effects of Cacti-Nea®, a Dehydrated Water Extract from Prickly Pear Fruit, in Rats. Phytother Res. 2010; 24: 587–94. 13. Galati EM, Tripodo MM, Trovato A, Miceli N, Monforte MT. Biological effect of Opuntia ficus indica (L.) Mill. (Cactaceae) waste matter. Note I: diuretic activity. J Ethnopharmacol. 2002; 79: 17–21. 14. Harris NN, Javellana J, Davies KM, Lewis DH, Jameson PE, Deroles SC, et al. Betalain production is possible in anthocyaninproducing plant species given the presence of DOPA-dioxygenase and L-DOPA. BMC Plant Biology. 2012; 12:34. 15. Clinical Study – BioSereae Laboratories

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O Enliten é um adoçante natural derivado das folhas da planta Stevia rebaudiana bertoni4. Possui alto teor (95%) de Rebaudiosideo A (Reb A), um componente livre do sabor amargo desagradável, que outros compostos da Stevia apresentam5.

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A doçura do Enliten é muito superior à da sacarose e sua intensidade de sabor pode ser ampliada com o uso de outros adoçantes naturais, especialmente eritritol e xilitol4. Além disso, sua doçura é altamente estável durante o prazo de validade dos produtos, mesmo em condições ácidas ou quando os alimentos são submetidos a altas temperaturas4. Por isso, o Enliten tem uma infinidade de possibilidades de aplicação em formas farmacêuticas, alimentos industrializados e para uso culinário.

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Em relação aos benefícios para a saúde, além de ser natural, o Reb A apresenta ação prebiótica leve6, que pode ser ampliada com a associação com xilitol (um poliol com efeito bidifogênico considerável)7. O Reb A também não apresenta qualquer característica genotoxica, mesmo em altas concentrações em estudos in vivo5. Além disso, o Reb A, ao contrário do açúcar, não altera o pH da boca e não contribui para a formação de biofilme por bactérias nos dentes, sendo considerado um adoçante não cariogênico8. Outra propriedade interessante do Reb A é que ele possui boa aceitação sensorial, entretanto, sem causar um comportamento viciante, como o açúcar ou o adoçante sacarina, que aumentam a presença de dopamina em regiões cerebrais de recompensa e proporcionam sensações de prazer e bem-estar intensas em animais e humanos3,9. Em outras palavras, apesar do sabor agradável proporcionado pelo Reb A, ele não ativa na mesma intensidade que a sacarina os receptores gustativos T1R3, presentes na língua e no intestino, que ativam o sistema de recompensa cerebral, gerando vicio do sabor doce com o seu consumo regular9,10. Isso foi observado claramente em roedores, que não aumentam de forma significativa a ingestão de água quando ela é adoçada com Reb A; porém, o mesmo não acontece quando com a adição de sacarina na água, que amplia consideravelmente a ingestão hídrica dos animais9.

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Estimula a sensação de saciedade e controla a compulsão por doces de forma natural.

Os efeitos nocivos à saúde em relação ao elevado consumo de sacarose por humanos já estão bem descritos na literatura1. O excesso de glicose e frutose na dieta estão associados com obesidade, resistência à insulina, doenças cardiovasculares, esteatose hepática, dislipidemia2, além do desenvolvimento de um comportamento viciante e compulsivo3. Por essas razões, tem crescido o interesse dos consumidores em adquirir produtos que substituam o açúcar em suas bebidas e preparações, sem incrementar em calorias e que, de preferência, não sejam artificiais.

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Em suma, o Enliten é um adoçante seguro, de sabor agradável e que não causa os mesmos efeitos deletérios à saúde gerados pelo açúcar ou pelos adoçantes sintéticos. Sugere-se a sua associação com xilitol para ampliar suas propriedades benéficas ou seu sabor doce. Referências Bibliográficas 1. Barclay A, Petocz P, McMillan-Price J, Flood VM, Prvan T, Mitchell P, Brand-Miller JC. Glycemic index, glycemic load, and chronic disease risk—a meta-analysis of observational studies. Am J Clin Nutr 2008; 87: 627-37. 2. Malik VS, Popkin BM, Bray GA, Després JP, Hu FB. Sugar-sweetened beverages, obesity, type 2 diabetes mellitus, and cardiovascular disease risk. Circulation. 2010; 121(11):1356-64. 3. Ren X, Zhou L, Terwilliger R, Newton SS, de Araujo IE. Sweet taste signaling functions as a hypothalamic glucose sensor. Front Integr Neurosci. 2009; 3:12. 4. Material Enliten - Galena 5. Williams LD, Burdock GA. Genotoxicity studies on a high-purity rebaudioside A preparation. Food Chem Toxicol. 2009; 47: 1831–6. 6. Denin I, Semjonovs P, Fomina A, Treimane R and Linde R. The influence of stevia glycosides on the growth of Lactobacillus reuteri strains. Let Appl Microbiol. 2013; 58: 278-84. 7. Ur-Rehman S, Mushtaq Z, Zahoor T, Jamil A, Anjum Murtaza M. Xylitol; A review on Bio-production, Application, Health Benefits and Related Safety Issues. Crit Rev Food Sci Nutr. 2013. [Epub ahead of print] 8. Brambilla E, Cagetti MG, Ionescu A, Campus G, Lingström P. An in vitro and in vivo Comparison of the Effect of Stevia rebaudiana Extracts on Different Caries-Related Variables: A Randomized Controlled Trial Pilot Study. Caries Res. 2014; 48:19–23. 9. Sclafani A, Bahrani M, Zukerman S, Ackroff K. Stevia and Saccharin Preferences in Rats and Mice. Chem Senses. 2010; 35: 433–43. 10. Sclafani A. Sweet taste signaling in the gut. Proc Natl Acad Sci U S A. 2007; 104(38): 14887-8.

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NUTRACÊUTICO NUTRIÇÃO PERSONALIZADA E SEUS RESULTADOS NO GERENCIAMENTO DO PESO Generoso e relevante, o maior expoente da nutrição funcional no Brasil fala abertamente, e ensina, sobre suplementação personalizada, resultados e tendências.

Nutrição funcional, gerenciamento do peso, suplementação e nutracêuticos. Esses foram os ingredientes do nosso bate-papo com o Dr. Gabriel de Carvalho, Nutricionista e Farmacêutico Bioquímico que introduziu a Nutrição Funcional no Brasil, ainda em 1999, e atual Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional. Além de conceitos e definições certeiras, Dr. Gabriel de Carvalho compartilha seu pensamento, através de uma série de perguntas respondidas por e-mail e que buscavam desvendar a real importância de manter esses diferentes assuntos dentro da mesma cápsula. O encontro foi rápido, mas os ensinamentos, com certeza, vão durar muito. E você confere tudo isso agora.

Sabemos que os estudos demonstram cada vez mais que a individualidade bioquímica é uma realidade. Sendo assim, a nutrição personalizada faz-se necessária. De que maneira as fórmulas personalizadas, aliadas à dieta, podem contribuir para o resultado no gerenciamento do peso? Como a nutrição funcional se transformou em uma das principais pautas quando o assunto é prevenção da saúde e qualidade de vida? Essa transformação deveu-se a um trabalho de muitos nutricionistas. Deveu-se a um trabalho através de cursos de extensão, entrevistas, cursos de pós-graduação, congressos, chegando à população de forma cada vez mais massiva. Além disso, só funciona quando existem resultados práticos e a nutrição funcional é científica e prática. Nós, baseados na ciência, mudamos os hábitos alimentares, usamos intervenções com suplementos e o resultado é que funciona! Se não funcionasse, ela não teria se tornado o sucesso que se tornou, iniciado há 15 anos e crescendo cada vez mais. Então, a resposta é que nos temos que atuar cientificamente e assim obter resultados duradouros e objetivos.

A suplementação personalizada aliada à dieta e hábitos saudáveis pode otimizar os resultados na prevenção de doenças, assim como atenuar algumas patologias pré-existentes. Como isso ocorre? Sim, a suplementação aliada à dieta, hábitos alimentares e de vida saudáveis vai otimizar, sem nenhuma dúvida, o funcionamento das nossas células e, por isso, vamos prevenir doenças e tratar as pré-existentes. As pessoas deixam suas células desnutridas e não existem células que funcionam sem nutrientes, assim como não existem células que funcionem bem com menos nutrientes. Menos nutrientes, pior função celular e o aparecimento de doenças. Aquilo que era para ser algo eventual e intermitente, como o estresse, hoje, tornou-se crônico. As pessoas estão estressadas 24 horas. Elas vão dormir preocupadas e isso desequilibra todo o ritmo metabólico. A exposição solar, que antes era alta, agora, é baixa. Hoje também, a higiene é excessiva e isso altera o microbioma intestinal. Enquanto a exposição tóxica aos poluentes é demais, os nutrientes são de menos! Quando somamos todos esses fatores a gente vê por que as pessoas estão adoecendo. Portanto, fazendo uma suplementação personalizada, ou seja, atuando sobre os pontos chaves daquele indivíduo melhorando a alimentação e os hábitos de vida, sempre, em todos os casos, há prevenção de doenças e a atenuação das patologias, já que existe um >> tratamento das doenças em condições clínicas já existentes.

As fórmulas precisam ser personalizadas, porque as causas da obesidade são distintas. Alguns indivíduos estão cronicamente estressados apesar de uma boa alimentação e, com isso, os níveis de cortisol ficam muito elevados gerando resistência à insulina, por exemplo. Então, vamos usar fórmulas com ativos para modulação do cortisol. Outros indivíduos, além desse estresse, apresentam insônia. Então, temos que usar formulações para tratar essa insônia, porque sem o sono adequado, apresentamos resistência à leptina, aumento da grelina e do NPY e isso tudo vai gerar o aumento do apetite. Outros indivíduos têm uma dieta ruim, com muito poucas fibras, ocasionando desbiose intestinal e mais resistência à insulina, além de inflamação metabólica crônica. Então, mais que apenas melhorar a alimentação aumentando fibras, a gente suplementa, por exemplo, com fibras prebióticas especificas. Portanto, temos que fazer a avaliação individualizada para que o tratamento seja personalizado e o resultado obtido com sucesso.

Quais os requisitos necessários para um nutracêutico garantir os melhores resultados? O primeiro ponto começa com a fonte. A fonte dever ser de primeira qualidade. Determinadas plantas, determinadas ervas têm no seu habitat natural a garantia ou não do resultado. Uma planta oriunda de uma região seca, plantada em uma região de maior umidade, muda completamente seu perfil fitoquímico. O mesmo acontece com as plantas de uma região fria em uma região quente. Então, o habitat dessa planta é fundamental! O clima, o local, a origem e, inclusive, as formas de extração, é que vão ditar o resultado final. Depois, esse produto deve ser testado na sua biodisponibilidade, ou seja, qual é a matriz? O que envolve aquele fitoquímico? Portanto, o conjunto de fitoquímicos também vai contribuir para o resultado final. É um conjunto! E isso tudo tem que ser respeitado na hora da análise de um nutracêutico.

Há uma tendência mundial em relação à qualidade da alimentação e patologias associadas. Alguns países, como Austrália e Chile, já adotam campanhas educativas, e até práticas, como adicionar fibras nos alimentos com o intuito de prevenir doenças na população, no caso da obesidade e

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outras patologias correlacionadas. Qual a sua expectativa em relação ao Brasil? As ações governamentais dependem do Presidente da República, do Ministro da Saúde, fundamentalmente. Elas são as pessoas que podem ter ideias que irão gerar mudanças. No último governo, tivemos gratas surpresas. A restrição do uso dos antibióticos foi uma delas. Isso aumenta o controle sobre as prescrições gera um impacto muito importante no microbioma intestinal da população e, assim, possivelmente na obesidade. Teríamos que ter ações positivas também, por exemplo, em relação aos partos. A diminuição de cesarianas, aumentando os partos normais, pode ter mais impacto na obesidade. Tivemos também a redução no teor de sódio em muitos alimentos, resultado daquele planejamento da reunião de cúpula da indústria com o governo. Enfim, as coisas estão melhorando. Óbvio que a gente quer sempre mais e rápido. Imagino que precisamos de mais ideias, mais pessoas motivadas, que realmente enxerguem o caos que está a saúde pública hoje. Assim, da maneira em que está, ninguém ganha. Muito pelo contrário, o governo e a população só perdem dinheiro. Quem ganha são as grandes indústrias internacionais. Uma população doente gera um país doente, sem produtividade, com pouca inteligência e com pouco desenvolvimento. Minha expectativa é que as coisas melhorem. Vamos torcer para que nas próximas eleições isso ganhe um novo impacto e uma nova realidade.

A Galena acredita que os nutracêuticos, quando associados a uma vida saudável, levam as pessoas a viverem mais e felizes. Você compartilha desta visão? Não tenho duvida, compartilho muito dessa visão! Tanto que faço isso na minha prática e na minha vida pessoal há mais de 20 anos. Tenho plena confiança que o uso dos nutracêuticos, mais hábitos de vida saudáveis geram mais saúde, mais qualidade de vida, mais felicidade, mais anos de vida e de vida saudável. Estamos falando de um retardo do envelhecimento , um aumento da expectativa de vida com saúde e tenho visto ao longo desses 20 anos com observações próprias e de muitos pacientes. Suplementos nutricionais e nutracêuticos bem utilizados, acompanhados com melhores hábito de vida, geram melhoras em todos os níveis, seja mental, emocional, físico, intestinal, hepático, cardiovascular etc. Realmente é muito bom participar desta revolução na saúde em nosso país e no mundo. Isso é Nutrição Funcional. É dar para as pessoas a possibilidade de ter a sua saúde em suas mãos. Saúde para todos e até mais.

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POR QUE NUTRACÊUTICOS GALENA? Eles têm origem.

10 RAZÕES PARA PRESCREVER NUTRACÊUTICOS

Quando olhamos para a origem e os métodos de extração dos nutracêuticos Galena, fica fácil entender o porquê de serem diferenciados.

3- Prevenção e tratamento eficaz das doenças

As políticas de produção e a promoção do consumo sustentável nunca estiveram tão em evidência como agora. Assim, desenvolver e colocar em prática medidas de produção que favoreçam e preservem a saúde das pessoas e do planeta é prioridade na Galena, através da representação exclusiva dos principais laboratórios do mundo. Esse é o caso da ABYSS INGREDIENTS e da NEXIRA, ambas empresas francesas e comprometidas com o desenvolvimento dos melhores ativos e do melhor aproveitamento dos recursos naturais.

5- Fidelização do paciente no tratamento

Para se ter uma ideia, a ABYSS INGREDIENTS, especializada em ativos marinhos, faz parte de uma cadeia de pesca que comercializa o pescado em partes – e não o peixe inteiro – para o melhor aproveitamento dos subprodutos. Desta forma, é possível realizar o melhor aproveitamento do animal, já que 50% do seu peso não são consumidos. Essa valorização de subprodutos confirma a estratégia sustentável de desenvolvimento de ingredientes para a indústria da nutrição, uma vez que permite encontrar as melhores maneiras de usar a quantidade total das partes dos peixes, como cartilagem, peptídeos ativos, minerais, óleo de peixe, fosfolipídios, colágeno etc, com total rastreabilidade e sem o uso de antibióticos nocivos à nossa saúde.

8- Correção para uma alimentação inadequada por exercer um cargo estressante

1- Otimização do funcionamento das células 2- Desintoxicação 4- Diminuição dos sintomas e efeitos das doenças 6- Melhora do sono como um todo (ação reparadora) 7- Melhora da fluidez e das funções orgânicas 9- Melhora da aparência da pele 10- Proporcionar um tratamento específico sem alterar expressivamente a palatatividade do paciente

5 DICAS PARA APROVEITAR A SUPLEMENTAÇÃO AO MÁXIMO 1- Respeitar os horários corretos - Quando nosso organismo tolera mais a absorção de determinado nutriente. 2- Trocar a dosagem única por pequenas porções consumidas ao logo do dia - Nosso organismo absorve melhor os nutrientes quando a dosagem é frequente e menor. 3- Evitar o consumo de muitos componentes ao mesmo tempo - Muitas substâncias têm apenas um receptor no nosso organismo, envolver 3 componentes para apenas 1 receptor deverá gerar competição entre eles. 4- Consumir o suplemento com algum alimento ácido pode favorecer a absorção de certas vitaminas No mesmo ritmo sustentável, está a NEXIRA e o desenvolvimento da Goma Acácia na África (Fibregum B™), voltados não somente com os olhos para a produção, mas a proteção dos recursos naturais, o desenvolvimento industrial que respeita o meio ambiente e contribui para o crescimento local, através da AIDGUM (Internacional Association for the Development of Natural Gums), fornecendo apoio científico e tecnológico aos agricultores e especialistas na aplicação de novas técnicas de sangria das árvores, colheita, além de estabelecer novos patamares de qualidade e classificação das matérias-primas. Isso, sem mencionar a extração sem o uso de solventes tóxicos empregados na produção de Oli-Ola™, Cacti-Nea™, NeOpuntia® e ID-alG™. É claro que muito mais se pode dizer sobre a qualidade e a tecnologia dos nutracêuticos Galena. O que não se pode negar, é que essa intermediação na disponibilização cada vez maior de ativos diferenciados continua sendo decisiva para que o setor nacional tenha à sua disposição os melhores e mais modernos ingredientes para fórmulas manipuladas customizadas e dietas personalizadas com resultados cientificamente comprovados e repletos de benefícios. Afinal, eles somam-se com a alimentação para o consumo ideal dos nutrientes que o corpo precisa para se manter saudável e sempre funcionando.

e minerais, como a vitamina C, por exemplo. 5- Suplementos não ácidos são melhores absorvidos se consumidos com água.

5 DICAS PARA IDENTIFICAR SE SEU PACIENTE PRECISA DE SUPLEMENTAÇÃO 1- Cansaço aparente 2- Marcas ou hematomas que aparecem com frequência e com qualquer batida fraca 3- Sangramento na gengiva ou gengiva inflamada, além de sensibilidade nos dentes 4- Excesso de ansiedade ou desejo compulsivo por comida, com alteração de humor e presença de insônia 5- Queda abrupta de cabelo mesmo sem o uso de procedimentos químicos

Livre de Glúten

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Livre de Lactose

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* Dicas do nutricionista Michael Beppu Sócio Diretor do grupo de Consultoria e assessoria em Nutrição Esportiva NUTRICORE


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O Saffrin® também apresenta efeitos benéficos em tecidos periféricos (especialmente músculo e tecido adiposo) que melhoram o quadro clínico da obesidade. O safranal é um potente inibidor da fosfatase de tirosina PTP-1B, uma reguladora negativa da via da insulina e que está envolvida com a resistência à insulina10.

Produzido na França

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Insulina

Total diário : 176,5 mg dividos em duas doses diárias

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Açafrão, também conhecido como “ouro vermelho”, é um tempero extraído da flor Crocus sativus L., a qual é encontrada nas regiões do Mediterrâneo ou na vegetação típica da América do Norte1. O açafrão é considerado a especiaria mais cara do mundo, pois sua obtenção é extremamente onerosa e ineficiente: aproximadamente 150 flores formam apenas 1 g de açafrão seco, que é produzido por secagem a partir dos três finos estigmas vermelho da flor Crocus sativus L1,2. O açafrão é geralmente utilizado na cozinha como uma especiaria ou como um agente de coloração. Caracteriza-se por seu sabor amargo, causado pela crocina e safranal. Ele também contém crocina, um carotenoide, que dá a cor amarelada ouro aos pratos contendo açafrão2. Além de ser utilizado na culinária, o açafrão também apresenta diversas propriedades medicinais pela presença de elevadas concentrações de crocina e safranal2.

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Os efeitos centrais do Saffrin® são interessantes no tratamento da obesidade, já que a otimização de vias serotoninérgicas e dopaminérgicas cerebrais auxiliam no controle hipotalâmico da fome e da termogênese, promovendo redução da compulsão alimentar e aumento do gasto energético basal5. O efeito ansiolítico do Saffrin® (via GABA)6 também auxilia no controle da ingestão alimentar associada ao estresse e à ansiedade, dois transtornos comuns em pessoas obesas e que contribuem para o excesso de produção de cortisol nesses indivíduos7. Sabe-se que o cortisol auxilia no desenvolvimento de resistência à insulina e promove ganho de gordura abdominal e o Saffrin® pode, por diversos mecanismos, regular essas ações relacionadas ao hipercorticosolismo6,8,9. Na obesidade, o aumento da presença de citocinas inflamatórias como TNF-α e IL-1β estimula a atividade do eixo Hipotalamo – Hipofise – Adrenal (HHA) e consequentemente a produção do hormônio cortisol. Além disso, individuos obesos apresentam alta atividade no tecido adiposo da enzima 11βHSD-1, que converte a cortisona (forma inativa) em cortisol (hormônio ativo). O resultado dessas ações é o aumento significativo de cortisol circulante em individuos obesos, quando comparado com os eutróficos. O excesso de cortisol nesses indivíduos está relacionado com compulsão alimentar e intensificação da resistência à insulina. Por todos os mecanismos descritos na literatura, o Saffrin parece diminuir os efeitos sistêmicos promovidos pelo excesso de cortisol em obesos, além de modular positivamente o sistema nervoso central através da regulação de neurotransmissores como dopamina e serotonina.

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Saffrin®

} Antibacteriano

Y Y P P

Y Y

Y Y

P P

IRS

Y Y

Glicose GLUT4

PTB-1B

P P

Saffrin®

Pl3K PDK1 GLUT4

Akt Efeitos Metabólicos

Dessa forma, o Saffrin® auxilia na melhora da sensibilidade à insulina e na redução dos níveis glicêmicos e insulinêmicos de indivíduos obesos. O safranal também reduz as concentrações sanguíneas de lipídios e marcadores de peroxidação lipídica em modelos experimentais de diabetes e obesidade10-12 Em tecidos periféricos, o safranal age diminuindo inflamação e o estresse oxidativo. Essas ações permitem a inibição da síntese e atividade de moléculas envolvidas com a RI, como a PTP-1B e melhoram o controle glicêmico e a síntese de gorduras pelo tecido adiposo e fígado. Já no sistema nervoso central, tanto a crocina como o safranal têm efeitos importantes no aumento dos níveis cerebrais de dopamina e serotonina, promovendo mudanças positivas em alterações do humor, depressao e compulsão alimentar. O resultado dessas ações é redução do peso corporal e controle das mudanças orgânicas promovidas pela obesidade.

Saffrin e Obesidade

Antidepressivo

↑ CORTISOL Expectorante

Antidiabético

Neuroprotetor

↑ cognição

Ações biológicas conhecidas do Crocus sativa L.

O Saffrin® é o extrato seco do estigma de Crocus sativa L. padronizado em 0,3% de safranal (óleo volátil responsável pelo aroma do açafrão) e rico em crocinas (derivado de carotenoide responsável pela cor do açafrão). Em relação aos seus efeitos biológicos, o Saffrin® tem se destacado principalmente pelas suas ações em sistema nervoso central, pois age na concentração sináptica de neurotransmissores como GABA, Dopamina, Norepinefrina e Serotonina e exerce funções ansiolíticas, antidepressivas, anticonvulsivantes e que melhoram a performance cognitiva3. Estudos em animais também reforçam seus efeitos antioxidantes em diversas estruturas cerebrais, o que auxilia no tratamento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson4.

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↓ Captação de glicose

↑ Deposição de gordura

Tecidos periféricos (músculo e fígado)

Sistema Nervoso Central

↓ A expressão e atividade da PTP-1B ↓ Marcadores de peroxidação lipídica e estresse oxidativo ↓ concentração de TG ↓ Inflamação Melhora ação da insulina

↓ Estresse Oxidativo em hipocampo ↓ Frequência de beliscar Crocina – inibe a recaptação de dopamina Safranal – inibe recaptação de serotonina Metabólitos do safranal – agem como inibidores da MAO

↓ Resistência à insulina

↓ Compulsão alimentar ↑ Prazer, bom-humor

Efeitos do Saffrin na Obesidade1-15

↑ Glicogênese

↑ Secreção de insulina

↑ Ingestão alimentar ↑ Depressão ↑ Ansiedade Figura 2. Estresse, Cortisol e Obesidade 6-9

As ações periféricas e em sistema nervoso central descritas acima tornam o Saffrin® uma opção interessante para o tratamento da obesidade e doenças associadas. Dose usual 176,5 mg/dia e usadas preferencialmente sob a forma de cápsulas duas vezes ao dia1. O

A via da insulina é marcada por fosforilações em tirosina que culminam na translocação de GLUT-4 para membrana plasmática e consequente regulação da glicemia, além de outros efeitos metabólicos clássicos da insulina. A Proteína fosfatase de tirosina 1B (PTP-1B) regula negativamente a sinalização insulínica por promover a desfosforilação em tirosina do receptor de insulina (RI) e dos substratos dos receptores de insulina (IRS). Sua expressão e atividade aumentadas estao envolvidas com a patogênese da Resistência à insulina. Dessa forma, a inibição de PTP-1B auxilia no tratamento da obesidade. Sabe-se que o composto safranal presente no estigmada Crocus sativus L. é um potente inibidor da atividade de PTP-1B, o que amplia a translocação de Glut-4 em miocitos in vitro. O safranal também melhora a tolerância à glucose em animais obesos resistentes à insulina. Dessa forma, o safranal é um potente composto no tratamento da Resistência à insulina10.

Saffrin® pode ser associado a fitoterápicos adaptógenos e que estão envolvidos com a compulsão alimentar, bem como a aminoácidos envolvidos na produção de neurotransmissores. Ele também pode ser oferecido em conjunto com antidepressivos com a finalidade de melhorar disfunções sexuais ligadas ao uso crônico desses farmacos13. Referências Bibliográficas 1. Material Safrin Plantex 2. Bathaie SZ1, Mousavi SZ. New applications and mechanisms of action of saffron and its important ingredients. Crit Rev Food Sci Nutr. 2010;50(8): 761-86. 3. Rezaee R, Hosseinzadeh H. Safranal: From an Aromatic Natural Product to a Rewarding Pharmacological Agent. Iran J Basic Med Sci. 2013; 16(1): 12-26. 4. Sadeghnia HR, Kamkar M, Assadpour E, Boroushaki MT, Ghorbani A. Protective Effect of Safranal, a Constituent of Crocus sativus, on Quinolinic Acid-induced Oxidative Damage in Rat Hippocampus. Iran J Basic Med Sci. 2013; 16(1): 73-82. 5. Blum K, Bagchi D, Bowirrat A, Downs BW, Waite RL, Giordano J, et al. Nutrigenomics of Neuradaptogen Amino-Acid-Therapy and Neurometabolic Optimizers: Overcoming carbohydrate bingeing and overeating through neurometabolic mechanisms. Funct Foods Health Dis. 2011; 9:310-78. 6. Hosseinzadeh H, Noraei NB. Anxiolytic and hypnotic effect of Crocus sativus aqueous extract and its constituents, crocin and safranal, in mice. Phytother Res 2009; 23:768-74. 7. Kyrou I, Tsigos C. Stress hormones: physiological stress and regulation of metabolism. Curr Opin Pharmacol. 2009; 9(6): 787-93. 8. Kyrou I, Chrousos GP, Tsigos C. Stress, visceral obesity, and metabolic complications. Ann N Y Acad Sci. 2006; 1083: 77-110. 9. Gout B, Bourges C, Paineau-Dubreuil S. Satiereal, a Crocus sativus L extract, reduces snacking and increases satiety in a randomized placebo-controlled study of mildly overweight, healthy women. Nutr Res. 2010; 30: 305–13. 10. Maeda A, Kai K, Ishii M, Ishii T, Akagawa M. Safranal, a novel protein tyrosine phosphatase 1B inhibitor, activates insulin signaling in C2C12 myotubes and improves glucose tolerance in diabetic KK-Ay mice. Mol Nutr Food Res. 2014; 58: 1177–89. 11. Samarghandian S, Borji A, Delkhosh MB, Samini F. Safranal Treatment Improves Hyperglycemia, Hyperlipidemia and Oxidative Stress in Streptozotocin-Induced Diabetic Rats. J Pharm Pharm Sci. 2013; 16(2): 352-62. 12. Mehdizadeh R, Parizadeh MR, Khooei AR, Mehri S, Hosseinzadeh H. Cardioprotective Effect of Saffron Extract and Safranal in Isoproterenol-Induced Myocardial Infarction in Wistar Rats. Iran J Basic Med Sci. 2013; 16(1): 56-63. 13. Modabbernia A, Sohrabi H, Nasehi AA, Raisi F, Saroukhani S, Jamshidi A, et al. Effect of saffron on fluoxetine-induced sexual impairment in men: randomized double-blind placebo-controlled trial. Psychopharmacology. 2012; 223:381–8. 14. Schmidt M1, Betti G, Hensel A. Saffron in phytotherapy: pharmacology and clinical uses. Wien Med Wochenschr. 2007;157(13-14):315-9. 15. De Monte C, Carradori S, Chimenti P, Secci D, Mannina L, Alcaro F, et al. New insights into the biological properties of Crocus sativus L.: chemical modifications, human monoamine oxidases inhibition and molecular modeling studies. Eur J Med Chem. 2014; 82: 164-71.

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[SERENZO ™]

SERENZO

Produzido na França

Efeitos IN VIVO do Serenzo™

Reduz os marcadores inflamatórios e modula o cortisol desenvolvendo equilíbrio emocional Dosagem usual: 500 mg ao dia

Situações como estresse ativam a produção e liberação de CRH pelo núcleo paraventricular hipotalâmico. Esse hormônio, ao atingir a hipófise, estimula a liberação de ACTH por esta glândula. O ACTH, por sua vez, ao atingir as glândulas adrenais, incita a produção e secreção de cortisol, hormônio que orquestra grande parte das respostas orgânicas associadas ao estresse.

STRESS

CARCADIAM RHYTHMS

PVN CRH

ACTH

LOCUS CERULEUS

EPINEPHRINE NOREPINEPHRINE CORTISOL

Tensão ou dor muscular

Hipertensão

Inquietação e Irritabilidade

Dislipidemia

Fadiga/Fraqueza

Hiperglicemia

Sudorese - mãos frias e úmidas

Resistência à insulina

Impaciência

 Godura abdominal e  massa muscular

Pouca concentração ou memória prejudicada

Agregação plaquetária e disfunção endotelial

Insônia

 Metabolismo basal ( produção de T3)

Compulsão alimentar

 Libido

Imunossupressão

 Retenção de água e sódio

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O estresse está diretamente associado à obesidade por diversos motivos descritos na tabela anterior, mas as razões que mais se destacam são: • o aumento da gordura visceral e o consequente desenvolvimento de resistência à insulina2,3; • o aumento da expressão de neurotransmissores orexigênicos no hipotálamo (como NPY), que induzem à compulsão alimentar2,3. De forma semelhante, a obesidade também pode gerar o hipercorticosolismo pelo: • processo inflamatório subclínico crônico que incita a produção de cortisol pelas adrenais na tentativa de conter a produção de mediadores inflamatórios3; • expressão aumentada da enzima 11βHSD-1 no tecido adiposo, que transforma a cortisona (inativa) em cortisol (ativo)4. Sendo assim, o indivíduo obeso e estressado apresenta uma alta concentração de cortisol em seu organismo e com consequências muito mais severas do que os indivíduos eutróficos apresentam. Por isso, aprender a modular os níveis de cortisol, bem como os efeitos provocados pelo estresse é muito importante para tratar de forma eficaz e abrangente a obesidade e suas doenças correlacionadas. O Serenzo™ é um ativo de origem natural e que apresenta certificados Ecocert e Kosher. Ele contém D-limoneno obtido a partir do Citrus sinensis (laranja)5. Este composto bioativo é responsável pela fragrância característica dos cítricos e na aromaterapia o óleo essencial do gênero Citrus (rico em D-limoneno) tem ações ansiolíticas, tranquilizantes e sedativas reconhecidas e alivia sintomas de estresse em alguns estudos6-8. O Serenzo™ age de forma eficaz na diminuição de fatores negativos induzidos pelo estresse e com efeitos confirmados em estudos in vitro, in vivo e em humanos9-11

Eixo HHA – hipotálamo-hipófise-adrenal1

Consequências do Hipercorticosolismo2-4

• Os resultados observados foram: -  sintomas de estresse e ansiedade

O estresse pode ser definido como qualquer situação que apresenta uma ameaça ou um desafio para o bem-estar dos seres vivos. É uma resposta do organismo a demandas externas e extremas1. Do ponto de vista fisiológico, o estresse ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) de forma intensa e produz grandes concentrações de cortisol e catecolaminas, que culminam em uma série de sintomas clássicos desse fenômeno, como: taquicardia, suor, frio, boca seca, aumento da produção de calor e aumento do estado de alerta / atenção1. Quando o estresse atua de forma aguda em um indivíduo, ele pode apresentar efeitos transitórios e muitas vezes benéficos, de adaptação a situações estressantes. Entretanto, quando o estresse persiste e se torna crônico, ele pode representar sérios riscos à saúde humana e até reduzir a expectativa de vida1-3.

LC

• Ratas saudáveis usaram 50 mg/kg de Serenzo™ ou placebo e foram submetidas a testes de ansiedade / estresse 1,2 ou 3h após a administração oral do suplemento

Control

 citocinas inflamatórias como TNF-α e IL-6, que estimulam eixo HHA  CORTISOL

 PESO CORPORAL

A interconexão da obesidade e estresse na produção de cortisol e de mediadores inflamatórios1-11

Serenzo™

-  da curiosidade dos animais

O Serenzo™ pode ser associado a fitoterápicos adaptógenos e micronutrientes que estão envolvidos com o controle do estresse e com a saúde da adrenal. Ele pode ser utilizado nas formas de cápsulas ou sachês e em doses de aproximadamente 500 mg/dia, dividida em duas vezes ao dia.

- melhora na força física e concentração Efeitos in vivo do Serenzo™10

Estudo Clínico Serenzo™ • 40 sujeitos de 18 a 60 anos diagnosticados com estresse crônico • 500 mg/dia de Serenzo™ por 12 semanas • Estudo monocêntrico desenvolvido na Alemanha • A ingestão por 3 meses de Serenzo  as sensações subjetivas de estresse crônico em diversos aspectos do cotidiano, incluindo no trabalho • O uso de Serenzo™  as concentrações de cortisol salivar ao acordar, o que indica melhor resposta da adrenal ao ritmo circadiano Estudo clínico Serenzo™11

Efeitos IN VITRO do Serenzo™ • As condições de vida estressantes induzem a um status pró-inflamatório difuso, que resulta em disfunção endotelial pelo  níveis circulantes de TNF-α • Células endoteliais em cultura, quando instigadas por TNF-α,  a produção de ICAM-1 e iniciam o processo de disfunção endotelial. O uso de Serenzo™  a expressão de ICAM-1 e controlou o processo inflamatório em células endoteliais CRH ADIPÓSITOS

ESTRESSE  Gordura visceral  na expressão de NPY e compulsão alimentar  Metabolismo basal  Massa muscular

-58%

Efeitos in vitro do Serenzo9

Serenzo  Na expressão de 11βHSD-1 no tecido adiposo

120 100 80 60 40 20 0

-  da resposta à dor

OBESIDADE

% ICAM-1 expression

[SERENZO ™]

ACTH

IL - 6 TNF-a

CÉLULAS IMUNOLÓGICAS CORTISOL

RESPOSTA IMUNE Figura 3. Efeitos in vitro do Serenzo9

Referências Bibliográficas 1. Head KA, Kelly GS. Nutrients and botanicals for treatment of stress: adrenal fatigue, neurotransmitter imbalance, anxiety, and restless sleep. Altern Med Rev. 2009;14(2):114-40. 2. Kyrou I, Tsigos C. Stress hormones: physiological stress and regulation of metabolism. Curr Opin Pharmacol. 2009; 9(6): 787-93. 3. Kyrou I, Chrousos GP, Tsigos C. Stress, visceral obesity, and metabolic complications. Ann N Y Acad Sci. 2006; 1083: 77-110. 4. Wake DJ1, Walker BR. Inhibition of 11beta-hydroxysteroid dehydrogenase type 1 in obesity. Endocrine. 2006;29(1):101-8. 5. Material Serenzo – BioSereae Laboratories 6. Pimenta FCF, Correia NA, Albuquerque KLGD, De Sousa DP, Da Rosa MRD, Pimenta MBF, et al. Naturally occurring anxiolytic substances from aromatic plants of genus citrus. J Med Plants Res. 2012; 6(3): 342-7. 7. Goes TC Antunes FD, Alves PB, Teixeira-Silva F. Effect of Sweet Orange Aroma on Experimental Anxiety in Humans. J Altern Complem Med. 2012; 18(8): 798–804. 8. Sun J. D-Limonene:Safety and Clinical Applications. Altern Med Rev. 2007; 12(3): 259-64. 9. Bio Sereae Laboratories. Effect of Serenzo™ on the reduction of inflammatory disorder induced by stress. 2009. 10. Bio Sereae Laboratories. Effect of Serenzo™ on the reduction of stress symptoms and mood disorders induced by stress. 2009. 11. Nexira Health. Evaluation of benefit and tolerability of Serenzo™ in Chronically stressed subjects. Open-labe, pilot monocentric study. 2012.

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[FIBREGUM B™]

[FIBREGUM B™]

FIBREGUM B

Produzido na França

Todos os benefícios de uma fibra prebiótica sem os desconfortos intestinais Dosagem usual: 5 g a 10 g ao dia

A goma acácia é uma fibra dietética solúvel em água derivada dos exsudatos de goma seca dos caules e ramos da Acacia senegal. Ela é rapidamente solúvel em água sem incrementar viscosidade e é considerada pelo FDA (Food and Drug Administration) como uma das fibras dietéticas mais seguras1. Sua estrutura compreende polímeros de galactans altamente ramificados, com cadeias laterais de galactose ou arabinose, possivelmente com terminações de resíduos de rhamnose ou ácido glicurônico2. Essa goma não é digerida pelos seres humanos; por isso, ela apresenta-se quase intacta às bactérias do cólon, onde é fermentada e produz grandes quantidades de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que induzem mudanças positivas na microbiota intestinal (como o aumento de bactérias dos gêneros Bacteróides e Bifidobactéria e redução do gênero Clostridium)3. Por esses eventos no trato gastrintestinal, a Goma Acácia é considerada um prebiótico natural. Vale ressaltar que sua ação prebiótica é proporcionada com doses baixas, a partir de 6 g/dia em humanos, além de apresentar efeitos prebióticos sinérgicos com fruto-oligossacarídeo (FOS)4

Crescimento da Bifidobactéria

Vantagens únicas da Fibra Fibregum B™: • • • • • • •

Facilmente diluída em água Não apresenta odor e sabor desagradáveis Não incrementa textura ou viscosidade aos líquidos nos quais ela é adicionada Apresenta fermentação e degradação lenta e gradual ao longo de todo o cólon pelas bactérias Não promove flatulência, cólicas e distensão abdominal como outras fibras prebióticas, mesmo em doses mais altas (>10g e <50g/dia) Natural e segura Livre de modificações genéticas e enzimáticas

Entre suas funções, podemos destacar seu efeito modulador do ritmo intestinal, pois a goma acácia auxilia tanto na diarréia (estimula a absorção intestinal de água e sódio)1, como na constipação (aumenta a biomassa, o peso e a umidade das fezes)6. Ela também otimiza a absorção de minerais, como: zinco, magnésio e cálcio - nutrientes que estão comumente deficientes na população atual - por diminuir o pH intestinal, auxiliando na ionização e captação intestinal desses minerais7. Além disso, diversos estudos, tanto em animais como em humanos, demonstram os efeitos benéficos da goma acácia no tratamento de doenças crônicas, especialmente em obesidade, diabetes, dislipidemias e doença renal crônica8-10. E todos os efeitos terapêuticos da goma acácia para essas doenças partem quase que exclusivamente de um único mecanismo: da produção de AGCC formados a partir da fermentação colônica desse prebiótico. A fermentação da goma forma os três principais AGCC: acetato, propionato e butirato6 Propionato 16,64%

Butirato 8,65%

Propionato 21,11%

Butirato 13,22%

Figura 2. Efeito sinérgico do uso de Goma acácia + FOS no crescimento colônico de bifidobactérias4

Outra característica única dessa fibra é o seu tipo de fermentação bacteriana: um estudo in vitro - que representou fielmente o trato gastrintestinal de seres humanos e que teve o cólon colonizado com bactérias fecais humanas - mostrou que sua fermentação foi lenta e gradual ao longo das três semanas de estudo, além de estar presente nos três cólons: ascendente, mas principalmente transverso e descendente5. Geralmente, as fibras prebióticas (como o FOS) são fermentadas rapidamente na primeira porção colônica e geram efeitos colaterais, como distensão abdominal, flatulência e cólicas. Entretanto, a goma acácia é bem tolerada e esses efeitos começam a surgir com doses acima de 50 g/dia em humanos4.

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Acetato 74,71%

FOS

Acetato 65,67%

Goma Acácia

Estudos que associam o uso da Goma Acácia na obesidade e resistência à insulina mostram que seu uso regular tanto em humanos (dose de 20 g)13 como em animais (dose: 100 g/L de água) 2 reduz de forma significativa a resposta glicêmica e insulinêmica das refeições (especialmente aos 90 minutos após a ingestão da refeição + goma acácia). Em animais, o uso regular da goma acácia por 4 semanas também promove a redução significativa do ganho de peso, estimulado por uma dieta hipercalórica e rica em carboidratos simples2. Outra ação interessante em humanos é que o uso de 25-30 g/dia da Goma Acácia por um mês reduz moderadamente os níveis sanguíneos de colesterol total e de colesterol LDL8. O propionato parece ser o protagonista desses resultados, pois regula vias metabólicas e a expressão gênica de hormônios que estão relacionados com a homeostasia da resposta insulínica, do metabolismo lipídico e do sistema imunológico14,15

Efeitos no organismo do hospedeiro

Acetato

O Consumo de fibras fermentáveis promove bom aporte de acetato na veia porta e na aorta. Esse AGCC age como importante fonte energética para as células humanas e também está envolvido com a lipogênese no tecido adiposo

Propionato

O Propionato é encontrado em concentrações médias na veia porta e na aorta após consumo de fibras fermentáveis. Essa substância age como fonte de energia para as células (esp. hepatócitos), mas também promove inúmeros efeitos metabólicos benéficos que auxiliam no tratamento da obesidade, dislipidemia e diabetes

Butirato

O Butirato raramente é encontrado na aorta; apenas pequenas concentrações são encontradas na veia porta. Esse AGCC é muito volátil e também grande parte dele é consumido pelos enterócitos. No intestino, ele apresenta funções anti-inflamatórias e antiproliferativas consideráveis e também está envolvido com a síntese de hormônios intestinais

Acetato

Propionato

Butirato

Ação poupadora dos rins:

 a excreção de uréia pelas fezes, o que promove um concomitante decréscimo no total de N excretado na urina

Efeitos na saciedade:

1. Dobra as concentrações sanguíneas de leptina ( a produção de leptina pelo tecido adiposo) 2. Liga-se a receptores específicos nas células L intestinais e ativa a produção de GLP-1 e PYY

Redução da produção de colesterol

Age como inibidor da atividade de HMG-CoA redutase, uma enzima crucial na síntese hepática de colesterol

Ação na permeabilidade intestinal:

Liga-se a receptores específicos nas células L intestinais e ativa a produção de GLP-2, incretina que promove a síntese de proteínas relacionadas com a formação de tight junctions, diminuindo a permeabilidade intestinal

Efeitos do propionato na saúde humana14,15 A fermentação de FibreGum B pela microbiota colônica resulta em grande produção de propionato. Este, por sua vez, se liga a um receptor acoplado à proteína G - denominado GPR43- que, quando ativado, incita a síntese de duas incretinas: GLP-1 e GLP-2. A primeira está envolvida com melhora da sensibilidade à insulina em tecidos-alvo do hormônio e também com a ativação de vias anorexigênicas no hipotálamo. A segunda é responsável pela produção de proteínas relacionadas à formação de tightjunctionsou junções estreitas, como ZO-1 e Ocludina, que fortalecem a ligação entre os enterócitose diminui a permeabilidade intestinal e a translocaçãode LPS. Esse efeito de GLP-2 garante a redução da endotoxemia metabólica e resistência a insulina.

Microbiota Intestinal

FIAF

FIBREGUM B

↓ Fome ↑ Saciedade

GPR43  Inflamação

Vilo Intestinal

Os principais ácidos graxos de cadeia curta produzidos pela microbiota intestinal e seus efeitos no hospedeiro14,15

A modulação que a Goma Acácia proporciona à microbiota intestinal também é outro fator que está associado aos seus efeitos benéficos na obesidade: doses equivalentes a 10 g/dia em humanos por 3 semanas diminui a razão Firmicutes / Bacteroidetes em 50%, além de aumentar de forma significativa a espécie F. Prausnitzii5, que está envolvida com aumento da produção intestinal da interleucina anti-inflamatória IL-10 e também com a redução na síntese de citocinas inflamatórias no cólon16. Esses resultados reforçam o papel prebiótico da goma acácia e também mostra que a modulação intestinal realizada por esta fibra pode ter efeitos impactantes e positivos no tratamento de doenças metabólicas.

Goma Acácia na Obesidade / Síndrome Metabólica / Diabetes tipo 2 •  a expressão gênica e proteica de SGLT-1, principal transportador intestinal de glicose. Sendo assim, seu uso reduz a resposta glicêmica de uma refeição contendo carboidratos; •  o ganho de peso em camundongos depois de um mês de seu consumo concomitante com uma dieta rica em calorias e carboidratos simples; •  propionato de forma significativa no cólon, sangue e fígado, o que resulta em saciedade e melhor sensibilidade insulínica; •  butirato, especialmente em cólon, o qual  a expressão de marcadores inflamatórios como NF-kB e PCR nos enterócitos; • melhora a disbiose intestinal associada à Resistência à Insulina e Obesidade:  Bacteroidetes  Firmicutes  Bifidobactérias  F. Prausnitzzi

Propionato

Produção de AGCC a partir da fermentação de FOS ou Goma Acácia4 A produção de butirato e propionato a partir da fermentação da Goma Acácia, quando comparado com o FOS nas mesmas condições e dosagens.

Pelo alto conteúdo de galactose, a goma acácia gera principalmente propionato11; butirato só é formado em situações de pH mais ácidos (5,4-5,6) ; ou seja, só em cólons muito equilibrados, saudáveis e ricos em bactérias probióticas é que esse AGCC consegue ser formado em boas concentrações com a degradação da goma acácia12. Sendo assim, acredita-se que depois de algum tempo de modulação da disbiose intestinal, consegue-se atingir bons níveis de butirato.

AGCC

 GLP-1  GLP-2

Célula L

Tight-junctions  ZO-1  Ocludina  LPS plasmático

Efeitos do Fibregum B™ (por meio da produção de propionato) na expressão gênica de células enteroendócrinas (células L) e na obesidade4,5,14,15

Expressão de proteínas inflamatórias Produção de IL-10

Efeitos da Goma Acácia na Obesidade e doenças relacionadas1-16

Referências Bibliográficas

1. Nasir O, Artunc F, Saeed A, Kambal MA, Kalbacher H, Sandulache D, et al. Effects of gum arabic (Acacia senegal) on water and electrolyte balance in healthy mice. J Ren Nutr. 2008; 18: 230-8. 2. Nasir O, Artunc F, Wang K, Rexhepaj R, Föller M, Ebrahim A, et al. Downregulation of Mouse Intestinal Na+-coupled Glucose Transporter SGLT1 by Gum Arabic (Acacia Senegal). Cell Physiol Biochem. 2010; 25: 203-10. 3. Phillips GO: Acacia gum (gum Arabic): a nutritional fibre; metabolism and calorific value. Food Addit Contam. 1998; 15: 251–64. 4. Material FibreGum Nexira 5. Kathleen Terpend. in vitro study with the Twin-Shime model made by ProDigest. 2010 6. Cherbut C, Michel C, Raison V, Kravtchenko TP, Meance S. Acacia gum is a bifidogenic dietary fiber with high digestive tolerance in healthy humans. Microbial Ecol Health Dis. 2003; 15: 43-50.7. Ibrahim MA, Kohn N, Wapnir RA. Proabsorptive effect of gum arabic in isotonic solutions orally administered to rats: effect on zinc and other solutes. J Nutr Biochem. 2004; 15: 185-9. 8. Jensen CD, Spiller GA, Gates JE, Miller AF, Whittam JH. The effect of acacia gum and a water-soluble dietary fiber mixture on blood lipids in humans. J Am Coll Nutr. 1993; 12: 147-54. 9. Ali BH, Za’Abi M, Ramkumar A, Yasin J, Nenmar A. Anemia in Adenine-Induced Chronic Renal Failure and the Influence of Treatment With Gum Acacia Thereon. Physiol Res. 2014; 63: 351-8. 10. Leclère CJ, Champ M, Boillot J, Guille G, Lecannu G, Molis C, et al. Role of viscous guar gums in lowering the glycemic response after a solid meal. Am J Clin Nutr. 1994; 59: 914– 21. 11. Ali BH, Ziada A, Blunden G. Biological effects of gum arabic: A review of some recent research. Food Chem Toxicol. 2009; 47: 1–8. 12. Michel C, Kravtchenko TP, David A, Gueneau S, Kozlowski F, Cherbut C. InVitro prebiotic e¡ects of Acacia gums onto the human intestinalmicrobiota depends on both botanical origin and environmental pH. Anaerobe; 1998; 4: 257-66. 13. Sharma RD. Hypoglycemic effect of gum acaccia in healthy human subjects. Nutr Res. 1985; 5: 1437-41. 14. Vinolo MA, Rodrigues HG, Nachbar RT, Curi R. Regulation of inflammation by short chain fatty acids. Nutrients. 2011; 3(10): 858-76. 15. Kimura I, Inoue D, Hirano K, Tsujimoto G. The SCFA Receptor GPR43 and Energy Metabolism. Front Endocrinol (Lausanne). 2014; 5:85. 16. Sokol H, Pigneur B, Watterlot L, Lakhdari O, Bermúdez-Humarán LG, Gratadoux JJ, et al. Faecalibacterium prausnitzii is an anti-inflammatory commensal bacterium identified by gut microbiota analysis of Crohn disease patients. Proc Natl Acad Sci U S A. 2008;105(43):16731-6.

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MUFFINS DA BELEZA Ingredientes:

. 2 ovos . 1/2 xícara (chá) de açúcar . 1/4 xícara (chá) de óleo . 1/4 xícara (chá) de Iogurte Natural . 1 colher (sopa) de essência de baunilha . 3 colheres (sopa) de ZIAM . 1 xícara (chá) de farinha de trigo . 1 colher (chá) de fermento em pó

Modo de Preparo Bata as gemas, o açúcar, o iogurte, a essência e o óleo até obter um creme homogêneo e esbranquiçado. Diminua a velocidade da batedeira e adicione a farinha, o ZIAM e o fermento até obter uma massa homogênea. Distribua a massa em forminhas individuais. Coloque em uma assadeira e leve ao forno médio-alto (180°C), préaquecido, por cerca de 30 minutos ou até dourar. Sirva. DICA: Para garantir que os muffins mantenham seu formato ao assar, coloque as forminhas de papel dentro de formas de alumínio para empada.

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Para correria do dia a dia acrescente apenas uma colherada de ZIAM nos seus alimentos, frutas ou lanches rápidos entre as refeições. Kosher

Pareve

Gluten free

PÃO INTEGRAL DE ZIAM Ingredientes:

· 800 g de farinha integral fina . 200 g de ZIAM · 1 colher de sopa de sal marinho · 1 envelope de fermento biológico seco · 2 copos e meio de água morna · ½ copo de óleo ou azeite . 1 colher de sopa de castanha triturada

Modo de Preparo

Pré-Aqueça o forno em fogo médio. Numa tigela grande, misturar bem 300 g (pouco menos da metade do pacote) de farinha integral e o restante dos ingredientes secos. Acrescente o óleo e toda a água morna de uma vez. A massa ficará bem mole. Adicione o restante da farinha integral aos poucos, mexendo bem, até a massa desgrudar da mão. Divida a massa nas porções desejadas (filão ou bolinha) acomode na forma. Deixe crescer até dobrar de tamanho. Depois de crescida a massa, coloque a forma no forno médio pré-aquecido e deixe por 40 minutos (ou até dourar). Depois, é só retirar do forno, esperar esfriar e saborear.

PÃO DE QUEIJO COM FIBRAS Ingredientes:

. 500 g de polvilho doce . ½ xícara (chá) de ZIAM . 1 e ½ xícara (chá) de leite . 1 colher (sopa) de sal . ½ xícara (chá) de óleo . 2 ovos . 3 xícaras (chá) de queijo de minas meia-cura ralado

Modo de Preparo

Em uma tigela grande, coloque o ZIAM e o polvilho. À parte, aqueça o leite com o sal, o óleo e misture ao polvilho. Acrescente os ovos, um a um, alternando com o queijo e sovando bem após cada adição, até que a massa fique homogênea. Unte as mãos com óleo e enrole bolinhas de 2 cm de diâmetro. Coloque-as em uma assadeira untada com óleo e leve ao forno médio (180ºC), pré-aquecido, por cerca de 30 minutos ou até dourarem. Sirva.

DICA: O polvilho doce pode ser substituído pela mesma quantidade de polvilho azedo.


[ZIAM]

[ZIAM]

ZIAM

Produzido nos Estados Unidos

A colherada da beleza. Fibras solúveis e insolúveis para serem adicionadas ao seu dia.

Dosagem usual e recomendações: 5 g a 10 g, que corresponde de 1 a 2 colheradas. Pode substituir até 20% das farinhas de trigo, arroz e mandioca, sem modificar a característica da receita.

Amido O amido apresenta diversas moléculas de glicose unidas por diferentes ligações glicosídicas, com diferentes graus de hidrólise pelas enzimas digestivas humanas. Todos os amidos são compostos por dois tipos de polissacarídeos: amilopectina e amilose. O primeiro é altamente ramificado e deixa uma grande área de superfície disponível para digestão. A amilopectina é quebrada rapidamente e produz um grande aumento na glicemia e insulinemia. Já a amilose é uma cadeia linear, o que limita a área de superfície da molécula disponível para digestão. Alimentos ricos em amilose são digeridos mais lentamente. Eles produzem menos picos de glicemia ou insulinemia pós-prandiais. Sendo assim, os amidos podem ser divididos em amidos rapidamente digeríveis (ARD), amidos lentamente digeríveis (ALD) e amido resistente (AR)1

ALD

ARD

AR

Digerido vagarosamente

Rapidamente digerido e absorvido

Não digerido (Digestão parcial)

Liberação de glicose lenta e sustentada

Rápida elevação da glicemia

Fermentação Colônica Bacteriana

↓ Resposta insulínica

↑ Secreção de Insulina

Formação de AGCC

Saciedade sustentada por mais tempo

Hipoglicemia

↑ Saciedade

Ingestão energética controlada

Falta de controle da ingestão energética – Compulsão alimentar

Controle da Ingestão Energética

Características fisiológicas e bioquímicas dos diferentes tipos de amido1

O AR é assim nomeado por resistir à digestão. Grande parte do AR não é digerido no intestino delgado e atinge o cólon, onde é fermentado pelas bactérias residentes dessa porção intestinal. Dessa forma, ele age de forma semelhante às fibras solúveis2. O amido resistente é classificado em cinco tipos:

Designação Tipo 1

Tipo 2

Descrição

Exemplos

É o amido fisicamente inacessível a enzimas digestivas devido à presença de tegumento, gérmen

Cereais, grãos integrais

É inacessível às enzimas devido à conformação do amido

Ziam, Batata Crua, Banana Verde Macarrão, arroz cozidos e depois resfriado

O AR é encontrado em diversos tipos de alimentos na natureza, como mostra a tabela abaixo3.

Alimento

AR (g/100g)

Alimento

AR (g/100g)

Amido de batata crua

66,7

Pão de centeio

3,2

Raiz de lótus

19,7

Polenta

1,3

Feijão branco cozido

16,5

Pão de aveia

1,2

Lentilha vermelha

13,8

Farelo de aveia

1

Feijão preto cozido

10,8

Feijão enlatado com molho

0,9

Feijão vermelho

10,6

Macarrão

0,78

Amido de milho

8,1

Milho enlatado

0,3

Aveia crua

7,8

Pipoca

0,3

Banana verde

4,7

Banana madura

0,3

Homus

4,1

Batata cozida

0,16

Milho cozido

4

Bolos, muffins

0,1

Pistache torrado

3,43

Chips, snacks

0,1

Tipo 3

É o amido retrogradado (alimentos em amido cozidos e depois resfriados)

Tipo 4

Amidos quimicamente modificados para tornarem-se resistentes à digestão

Amido reticulado

Através da tabela pode-se perceber que a forma como os alimentos ricos em amido são preparados e consumidos hoje, diminui de maneira significativa a presença de AR dos alimentos, como cereais, tubérculos e frutas. Na realidade, quanto menor o grau de processamento desses alimentos, menor a energia que eles oferecem proveniente do amido3.

Tipo 5

Complexo de amilose com lipídios

Amido rico em amilose e complexado com ácido esteárico

O ZIAM é o AR proveniente do amido de milho rico em amilose. Ele é classificado como AR do tipo 2, ou seja, é de origem natural. Isso o torna muito atraente para o desenvolvimento de pesquisas e para a aplicação

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em suplementos e alimentos, pois está prontamente disponível e é mais natural, econômico e saudável para os consumidores, comparando com os AR químicos ou retrogradados4. O ZIAM é um amido de digestão muito lenta. Apenas 40% sua estrutura é digerida lentamente no intestino delgado, enquanto 60% é fermentado pelas bactérias do cólon, por muitas horas, e libera ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e outros produtos de fermentação (metano, H2, CO2)5. Ele oferece 1,6kcal/g e os amidos 100% digeríveis oferecem 4kcal/g4. Por esses efeitos ele é considerado um potente prebiótico e que proporciona modulações na microbiota e no metabolismo do hospedeiro favoráveis ao tratamento da obesidade e resistência à insulina RI5.

EFEITOS DO ZIAM NA OBESIDADE 1. ZIAM e Modulação da Microbiota Intestinal Dietas ricas em AR geram uma mudança significativa na microbiota intestinal. Geralmente, o uso regular de ZIAM proporciona um crescimento significativo de bactérias probióticas, pois muitas delas usam AR para produção de energia e AGCC6. O ZIAM aumenta de forma significativa a presença de microrganismos dos filos Actinobacteria e Bacteroidetes e diminui o filo Firmicutes, gerando uma microbiota com características antiobesidade7,8. Em relação aos gêneros e espécies, o ZIAM aumenta: • Bifidobacterium, Bacteroides, Ruminococus e Eubacterium: pois são bactérias capazes de metabolizar a amilose para a geração de energia7,8; • Microrganismos secundários de degradação de AR, como Allobaculum, os quais são consumidores de lactato e dissacarídeos para o crescimento e produzem butirato como produto da fermentação7,8; • Akkermansia muciniphilla: espécie que fermenta mucina e produz propionato. Sua concentração no intestino está diretamente associada com sensibilidade à insulina e negativamente associada com a obesidade7-9. Neste sentido, parece que a fermentação bacteriana do ZIAM apresenta efeitos benéficos na modulação da microbiota, visto que Allobaculum, Akermansia e Bifidobacterium estão associados com homeostase metabólica e prevenção de obesidade10 2. ZIAM como Antioxidante Sabe-se que o H2 age como um forte agente redutor e também elimina de forma eficiente espécies reativas de nitrogênio e oxigênio, como o radical hidroxila e o peroxinitrito in vitro11. Diversos estudos também mostram que o H2 age como um antioxidante in vivo12,13. Uma das forma eficientes e naturais de se obter H2 é consumindo fibras, especialmente AR14. A concentração de H2 no ar expirado aumenta quando indivíduos saudáveis consomem AR14 e, um estudo interessante com camundongos, mostrou que o consumo de uma dieta com 20% de ZIAM por 8 semanas aumenta significativamente a presença de H2 na circulação portal. Esse aumento foi suficiente para diminuir o estresse oxidativo e aumentar as concentrações de glutationa no fígado desses animais, que estavam com uma grande lesão hepática promovida pelo fenômeno de isquemia-reperfusão15. Neste sentido, o ZIAM pode modular a presença de H2 no sangue e agir como um AO indireto no tratamento estresse oxidativo induzido pela obesidade.

3. ZIAM e Metabolismo Lipídico Um dos efeitos interessantes do AR é a sua ação sob o metabolismo de gordura e colesterol. A produção de AGCC (especialmente propionato) pode inibir o uso do carboidrato como fonte energética para o fígado e conseqüentemente aumentar a quantidade de gordura destinada à produção de energia nos hepatócitos16. Em outras palavras, há um aumento da lipólise hepática, o que tem repercussão benéfica na esteatose e nos níveis plasmáticos de triacilgliceróis. No tecido adiposo, o butirato e o propionato também promovem o aumento da lipólise e a inibição da adipogenese in vitro e em camundongos17. Já na síntese de colesterol, o propionato age como um inibidor de HMG-CoA redutase, uma enzima fundamental para a síntese de colesterol. Esse efeito do propionato diminui de forma significativa as concentrações plasmáticas de colesterol LDL18. Sendo assim, o ZIAM pode diminuir a lipotoxicidade da resistência à insulina, um fenômeno comum em indivíduos obesos19. O Acetato e o butirato promovem diversas alterações no intestino e no metabolismo sistêmico, melhorando a resistência à insulina e inflamação de indivíduos obesos:

Bifidobacterium Akkermansia Allobaculum Bacteroides Eubacterium

Butirato Propionato

 IL-10  PYY  GLP-1  GLP-2  Permeabilidade e pH intestinais

 Lipogênese  Esteatose  síntese CHOL  LPS  gliconeogênese  inflamação

 Saciedade  POMC  inflamação

 Oxidação de gorduras  Gordura abdominal  Adipogênese  Inflamação  LPS Efeitos do amido resistente ZIAM no tratamento da obesidade, a partir da modulação da microbiota e da produção de AGCC7-b, 16-19

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Suplementação fácil e natural

[ZIAM] Alegações Funcionais do ZIAM nos EUA:

4. ZIAM e sensibilidade à insulina em humanos Diversos estudos em humanos evidenciam que o ZIAM tem um grande efeito no tratamento da resistência à insulina tanto em indivíduos obesos como diabéticos tipo 2, como mostra a tabela abaixo:

Estudo

Sujeitos Tratamento

Resultados

Robertson 200320

10 adultos saudáveis

100 g ZIAM / 1 dia (60 g fibra)

 67% a sensibilidade à insulina no teste tolerância à refeição

Robertson 200521

10 adultos saudáveis

50 g ZIAM / 4 sem (30 g fibra)

 14% a sensibilidade à insulina no teste de clamp

40 pacientes com DM2

30 g ZIAM / 4 sem (18 g fibra)

A resposta insulínica pósprandial  O índice de sensibilidade à insulina

Johnston 201023

20 adultos com RI

67 g ZIAM / 4 sem (40 g fibra)

 30% a sensibilidade à insulina no teste de clamp

Maki 201224

30 adultos SP

25 g ZIAM / 4 sem (15 g fibra)

 75% a sensibilidade à insulina em homem mas não em mulher

Robertson 201225

15 adultos obesos e RI

67 g ZIAM / 8 sem (40 g fibra)

 21% a sensibilidade à insulina no teste de clamp

Zhang 200722

APLICAÇÕES DO ZIAM Além de todas as suas propriedades fisiológicas e bioquímicas benéficas, o ZIAM também tem características organolépticas excelentes para o seu consumo regular. Ele pode substituir parcialmente a farinha branca em diversos produtos industrializados, incluindo: pães, bolos, biscoitos, massas, molhos, cereais matinais, pré-misturas para panificação26. Estudos que avaliam a aceitabilidade dos produtos feitos com Ziam, mostram que ele não altera as características sensoriais do produto, o que reforça sua pequena interferência no sabor, textura e consistência dos alimentos26. Na realidade, o ZIAM pode substituir a farinha branca em até 20% na receita, sem alterar de forma significativa a qualidade sensorial do alimento26 Melhora a textura dos alimentos

Agente espessante Massas mais fáceis de manusear

 Absorção de água, o que  vida de prateleira

Ziam em produtos de panificação: Sabor mais “limpo” do que o integral

Ausência de ajustes na composição

Massas suaves e lisas

Frente a todas essas evidencias, os Estados Unidos permitem que alimentos que contenham mais de 5 g de AR tenham alegações funcionais. Neste sentido, o ZIAM pode ser considerado um ingrediente funcional e seu uso em produtos alimentícios pode gerar as seguintes alegações funcionais4:

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Alegação

Quantidade Ziam

Boa fonte de fibras

4,5 g (2,5 g de fibra)

Busca do peso saudável

9 g (5 g de fibra)

Auxílio na glicemia saudável

9 g (5 g de fibra)

Promoção de saúde digestiva

9 g (5 g de fibra)

Efeito prebiótico

9 g (5 g de fibra)

Referências Bibliográficas 1. Aller EEJG, Abete I, Astrup A, Martinez JA, van Baak MA. Starches, Sugars and Obesity. Nutrients. 2011; 3: 341-69. 2. Birt DF, Boylston T, Hendrich S, Jane JL, Hollis J, Li L. Resistant Starch: Promise for Improving Human Health. Adv Nutr. 2013; 4: 587–601. 3. Moongngarm, A. Chemical compositions and resistant starch content in starchy foods. Am J Agr Biol Sci. 2013; 8(2): 107-13. 4. Material Ziam Galena 5. Vidrine K, Ye J, Martin RJ, McCutcheon KL, Raggio AM, Pelkman C, et al. Resistant Starch from High Amylose Maize (HAM-RS2) and Dietary Butyrate Reduce Abdominal Fat by a Different Apparent Mechanism. Obesity. 2014; 22: 344–8. 6. Slavin J. Fiber and Prebiotics: Mechanisms and Health Benefits. Nutrients. 2013; 5: 1417-35. 7. Tachon S, Zhou J, Keenan M, Martin R, Marco ML. The intestinal microbiota in aged mice is modulated by dietary resistant starch and correlated with improvements in host responses. FEMS Microbiol Ecol. 2013; 83: 299–309. 8. Kalmokoff M, Zwicker B, O’Hara M, Matias F, Green J, Shastri P, et al. Temporal change in the gut community of rats fed high amylose cornstarch is driven by endogenous urea rather than strictly on carbohydrate availability. J Appl Microbiol. 2013; 114: 1516-28. 9. Everard A, Belzer C, Geurts L, Ouwerkerk JP, Druart C, Bindels LB, et al. Cross-talk between Akkermansia muciniphila and intestinal epithelium controls diet-induced obesity. Proc Natl Acad Sci U S A. 2013;110(22):9066-71. 10. Zhao L. The gut microbiota and obesity: from correlation to causality. Nat Rev. 2013; 11: 639-47. 11. Ohsawa I, Ishikawa M, Takahashi K, et al. Hydrogen acts as a therapeutic antioxidant by selectively reducing cytotoxic oxygen radicals. Nat Med. 2007; 13: 688-94. 12. Hayashida K, Sano M, Ohsawa I, et al. Inhalation of hydrogen gas reduces infarct size in the rat model of myocardial ischemia-reperfusion injury. Biochem Biophys Res Commun. 2008; 373: 30-5. 13. Fukuda K, Asoh S, Ishikawa M, et al. Inhalation of hydrogen gas suppresses hepatic injury caused by ischemia/ reperfusion through reducing oxidative stress. Biochem Biophys Res Commun. 2007; 361: 670-4. 14. Muir JG, Lu ZX, Young GP, et al. Resistant starch in the diet increases breath hydrogen and serum acetate in human subjects. Am J Clin Nutr. 1995; 61: 792-9. 15. Nishimura N, Tanabe H, Sasaki Y, Makita Y, Ohata M, Yokoyama S, et al. Pectin and high-amylose maize starch increase caecal hydrogen production and relieve hepatic ischaemia–reperfusion injury in rats. Br J Nutr. 2012; 107: 485-92. 16. Keenan MJ, Martin RJ, Raggio AM, McCutcheon KL, Brown IL, Birkett A, et al. A microarray study indicates high-amylose resistant starch increases hormones and improves structure and function of the GI tract. J Nutrigenet Nutrigenomics. 2012; 5(1): 26–44. 17. Kimura I, Inoue D, Hirano K, Tsujimoto G. The SCFA Receptor GPR43 and Energy Metabolism. Front Endocrinol (Lausanne). 2014; 5:85. 18. Lee MK, Park YB, Moon SS, Bok SH, Kim DJ, Ha TY, et al. Hypocholesterolemic and antioxidant properties of 3-(4-hydroxyl)propanoic acid derivatives in high-cholesterol fed rats. Chem Biol Interact. 2007; 170(1): 9-19. 19. Verma MK, Yateesh AN, Smitha R, Neelima K, Pallavi PM, Reddy M, et al. Integrated analysis of chronic lipotoxicity on muscle metabolism and stress and its reversal by antioxidants. Springerplus. 2014; 3: 251. 20. Robertson MD, Currie JM, Morgan LM, Jewell DP, Frayn KN. Prior short-term consumption of resistant starch enhances postprandial insulin sensitivity in healthy subjects. Diabetologia. 2003; 46(5): 659-65. 21. Robertson MD, Bickerton AS, Dennis AL, Vidal H, Frayn KN. Insulin-sensitizing effects of dietary resistant starch and effects on skeletal muscle and adipose tissue metabolism. Am J Clin Nutr. 2005; 82(3): 559-67. 22. Zhang WQ, Wang HW, Zhang YM, Yang YX. Effects of resistant starch on insulin resistance of type 2 diabetes mellitus patients. Zhonghua Yu Fang Yi Xue Za Zhi. 2007;41(2):101-4. 23. Johnston KL, Thomas EL, Bell JD, Frost GS, Robertson MD. Resistant starch improves insulin sensitivity in metabolic syndrome. Diabet Med. 2010; 27(4): 391-7. 24. Maki KC, Pelkman CL, Finocchiaro ET, Kelley KM, Lawless AL, Schild AL, et al. Resistant starch from high-amylose maize increases insulin sensitivity in overweight and obese men. J Nutr. 2012; 142(4): 71723. 25. Robertson MD, Wright JW, Loizon E, Debard C, Vidal H, Shojaee-Moradie F, et al. Insulin-sensitizing effects on muscle and adipose tissue after dietary fiber intake in men and women with metabolic syndrome. J Clin Endocrinol Metab. 2012; 97(9): 3326-32. 26. Maziarz M, Sherrard M, Juma S, Prasad C, Imrhan V, Vijayagopal P. Sensory characteristics of highamylose maize-resistant starch in three food products. Food Sci Nutr. 2013; 1(2): 117–24.

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NUTRA CÊUTI COS Quem são?

Para lutar contra a balança é preciso escolher os alimentos que contribuem para o emagrecimento e a manutenção da saúde. Disso, todo mundo já está cansado de saber, certo?! O que é preciso sempre lembrar – e que muitos já lembram – é que de um tempo para cá, muitos nutracêuticos também passaram a compor esta receita infalível no gerenciamento do peso. Afinal, eles contribuem para transpor qualquer barreira que possa existir no emprego da dieta convencional. Um dos benefícios evidentes da suplementação está quando nos deparamos com a intolerância apresentada por muitas pessoas a açúcares e proteínas específicas, como lactose e o glúten, para ficarmos apenas nas mais recorrentes. Assim, apresentamos nossos nutracêuticos, que trarão ainda mais saúde e resultados para a suplementação dos seus pacientes. ATIVOS GALENA PARA O GERENCIAMENTO DO PESO >>

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MODULAÇÃO DA GLICEMIA E ALTERAÇÃO DO METABOLISMO LIPÍDICO

ATIVO

ORIGEM

ZIAM

Amido de milho Benefícios das 5g a 10g/dia modificado fibras solúveis e insolúveis

Fibregum B™ Goma Acácia

FUNÇÃO

DIMINUIÇÃO DA RETENÇÃO DE LÍQUIDOS

DOSAGEM USUAL

Fibra solúvel sem os desconfortos intestinais

2g a 10g/dia

ID-alG™

Alga Ascophyllum nodosum

Inibe a absorção de gorduras e carboidratos, ação termogênica

200mg, 2x ao dia

NeOpuntia®

Folha do cacto Opuntia ficus-indica

Reduz a absorção de gorduras sem os desconfortos intestinais

1g, 2x ao dia

Morosil®

Suco das laranjas vermelhas Moro

Rica composição antioxidante que reduz em até 50% da gordura abdominal

400mg a 500mg/dia

ATIVO

ORIGEM

FUNÇÃO

Cacti-Nea™

Fruto do cacto Elimina o Opuntia excesso de ficus-indica líquidos sem a perda de minerais

CONTROLA A COMPULSÃO ALIMENTAR

INIBIÇÃO DOS MARCADORES INFLAMATÓRIOS

DOSAGEM USUAL

ATIVO

ORIGEM

FUNÇÃO

DOSAGEM USUAL

ATIVO

ORIGEM

FUNÇÃO

DOSAGEM USUAL

0,5g a 2mg/dia

Saffrin

Estigma da flor Crocus sativus L.

Controla a saciedade e ansiedade pela inibição da recaptação de serotonina

176,5 mg, divididos em duas doses diárias

Resveravine® Vitis vinifera L. Composto por

5g a 10g/dia

Serenzo™

Citrus sinesis

Reduz os 500mg/dia marcadores inflamatórios associados ao sobrepeso

Tocotrimax® Óleo do farelo Rico em

312mg a 750mg/dia

oligo-estilbenos com máxima potência antioxidante e cardiovascular

de arroz

tocotrienol e tocoferol, grande potencial antioxidante


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CONCEITO “IN ” E “OUT ” NO PROCESSO E MANUTENÇÃO DA PERDA DE PESO

USO IN - NUTRICOSMÉTICOS

USO OUT - DERMOCOSMÉTICOS

PREENCHIMENTO, SUSTENTAÇÃO, ELASTICIDADE E HIDRATAÇÃO

REDENSIFICADOR E PREENCHEDOR

DIMINUIÇÃO DA CELULITE

ATIVO

ORIGEM

FUNÇÃO

DOSAGEM USUAL

ATIVO

ORIGEM

FUNÇÃO

Collyss®

Marinha (peixes)

Colágeno tipo I para aumento da firmeza e sustentação da pele

1g a 4g/dia

Serilesine®

Hexapeptídeo

Cartidyss®

Marinha (raia)

Colágeno tipo II e glicosaminoglicanos que promovem sustentação e hidratação à pele

200mg a 300mg/dia

Promove 1% a 10% elasticidade no colo e pescoço por aumentar a coesão entre derme e epiderme

Pele Sustentação e preenchimento Cabelo Elasticidade, brilho e resistência Unhas Fortalecimento

50mg a 600mg/dia

Nuticolin®

Silício estabilizado em colina

Uplevity™

Tetrapeptídeo

Nutripeptides® Peptídeos do arroz

CONCENTRAÇÃO DE USO

Previne os efeitos 2% da força da gravidade mantendo o contorno facial Promove 1% a 4% preenchimento por estimular colágeno e fibronectina

ATIVO

ORIGEM

FUNÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE USO

Liporeductyl® Estrutura

Ação lipolítica 5% a 10% e ativação da microcirculação

Remoduline® Laranja

Ação descongestionante e drenante

2% a 5%

Melhora o aspecto da pele e diminui o acúmulo de lipídeos

2%

lipossomada

amarga

Silusyne™

Hexapeptídeo com aminoácidos naturais

Algea Esthe Alga Powder (AEP) Ascophyllum nodosum

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FIRMADOR CORPORAL

Atua no 10% a 15% sistema linfático, na matriz extracelular e no sistema microcirculatório

PREVENÇÃO E DIMINUIÇÃO DAS ESTRIAS

ATIVO

ORIGEM

FUNÇÃO

Actigym™

Biotecnologia marinha

Melhora o 5% tônus corporal, redefine a silhueta, reduz a medida do abdômen, coxa e braço

CONCENTRAÇÃO DE USO

ATIVO

ORIGEM

FUNÇÃO

Vanistryl®

Combinação de dois peptídeos e glicoproteína em um sistema micelar

Reestruturação e 5% fortalecimento da matriz extracelular e aumento de colágeno e elastina

Efaderma®

Rica associação de ácidos graxos essenciais

Restaura a 0,5% a 3% função barreira e proporciona intensa hidratação corporal

CONCENTRAÇÃO DE USO


GLOSSÁRIO 11βHSD-1 – 11 beta hidroxiesteroide desidrogenase do tipo 1 4,5DOD – DOPA-4,5 dioxigenase ACC – acetil-CoAcarboxilase ACTH – hormonioadrenocorticotrópico. AG – ácido graxo AGCC – ácidos graxos de cadeia curta AGCR – ácidos graxos de cadeia ramificada AGEs – compostos finais de glicação avançada AGL – ácidos graxos livres Akt – proteína quinase B ALD - amido lentamente digerível ALT – alanina aminotransferase AMPK – adenosine monophosphateactivated protein kinase apo B – apoliproteína B (proteína presente na fração hidrossoluvel da LDL) AR - amido resistente ARD - amido rapidamente digerível AST – aspartato aminotransferase C/ EBPα - CCAAT/enhancer binding protein alpha C3G – cianidina 3 glicosidica CAT – catalase CHOL - colesterol CRH – hormônio liberador de corticotropina DC – debito cardíaco DCV – doença cardiovascular DII – doença inflamatória intestinal DM2 – diabetes tipo 2 DMO – densidade mineral óssea DOPA-OX – DOPA oxidas EO – estresse oxidativo ERNS – espécies reativas de nitrogênio EROS – espécies reativas de oxigênio FAS – ácido graxo sintase Fiaf – fastinduced adipose factor FMD – dilatação mediada pelo fluxo (é um método que avalia a complacência da artéria – quanto maior o FMD, maior a

elasticidade da artéria e menor é o risco cardiovascular) GALT – tecido linfoide associado ao intestino GGT – gama GT GK – glicoquinase GLP-1 - glucagon-likepeptide 1 – peptídeo semelhante ao glucagon 1 (promotor de saciedade em sistema nervoso central) GLP-1: peptídeo semelhante ao glucagon 1 GLP-2 - glucagon-likepeptide 2 – peptídeo semelhante ao glucagon 2 (envolvido com a diminuição da permeabilidade intestinal) GLP-2: peptídeo semelhante ao glucagon 2 GLUT4 – transportador de glicose dependente da ação da insulina GPx – glutationaperoxidase GSH – glutationa GTT – teste de tolerancia à glicose (curva glicêmica / insulinêmica) HDL – lipoproteína de alta densidade HHA – eixo hipotalamohipofise adrenal HSL – hormônio lipase sensível IGF – fator de crescimento semelhante à insulina 2 IL-10 – interleucina 10 (que tem ação imunomodulatoria / anti-inflamatoria) IL-1β – interleucina 1β IL-6 – interleucina 6 K – potássio LDL – lipoproteína de baixa densidade LPL – lipoproteína lipase LPS - lipopolissacarídeo LXRα – liver X receptor MAO – monoaminoxidase (enzima que degrada serotonina, dopamina e norepinefrina) Mg – magnésio MOs – microrganismos N – nitrogênio

Ativos exclusivos Na – sódio NF-kB – nuclear factor kappa b NPY – neuropeptídeo Y PCR – proteína C reativa PCR-US: proteína C reatina ultra sensível PKA – proteína quinase A PM – peso molecular POMC - proopiomelanocartina – precursor do peptídeo α-MSH, que tem funções anorexígenas no nucleo arqueado do hipotálamo PPARα - peroxisomeproliferator-activated receptor-α PPARγ - peroxisomeproliferator-activated receptor-γ PTP-1B – proteína fosfatase de tirosina 1B PVN – núcleo paraventricular do hipotálamo PYY – peptideo YY (promotor de saciedade em sistema nervoso central) RI – resistência à insulina S – conversão espontânea SII – síndrome do intestino irritado SIRT1- sirtuina 1 SM – síndrome Metabólica SOD – superoxidodismutase SP – sobrepeso SREBP-1c - Sterol Regulatory ElementBinding Protein - 1c TA – tecido adiposo TG – triacilgliceróis TGF- α - Transforming growth factor alpha TLR-2 – toll-like receptor 2 TLR-4 – toll-like receptor 4 TNF-α – fator de necrose tumoral α TY-OHase – tirosina hidrolase VLDL – lipoproteína de densidade muito baixa (que carreia triglicerídeos do fígado para a circulação) ZO-1 – zonula ocludens1

Definições

Produtos industrializados que possuem esses ativos

O que é? Ativo cosmético natural derivado da aveia é extremamente versátil. O processo de fabricação patenteado disponibiliza e viabiliza as beta-glucanas.

AVEIA COLOIDAL

Hidratante natural versátil para pele do bebê ao idoso

Como funciona? A presença de beta-glucanas, flavonoides, saponinas e avenantramidas aumenta a hidratação além de oferecer propriedades anti-irritantes e antioxidantes. Como utilizar? 3% a 10% em formulações hidratantes, protetor solar, antiaging, sabonetes e pós-barba. Pode ser utilizada em todos os tipos de pele, principalmente nas mais sensíveis. Para o cuidado da pele do bebê, adicionar na água de cada banho 10 g da aveia coloidal pura.

O que é? Ativo de origem natural obtido do fruto do cacto Opuntia fícus-indica.

CACTI-NEA™

Drenagem linfática em cápsulas

Como funciona? Controle do peso corporal, através da sua ação diurética e antioxidante, sem a perda de minerais.

Como utilizar? 0,5 g a 1 g, duas vezes ao dia.

O que é? Peptídeos de alta biodisponibilidade pelo baixo peso molecular (< 3000 daltons) que contém 60% de colágeno marinho tipo II e 40% de glicosaminoglicanos.

CARTIDYSS® Preenchedor Natural

Como funciona? Autopreenchedor que age repondo glicosaminoglicanos, proporcionando sustentação, hidratação, elasticidade e firmeza para a pele.

Como utilizar? 200 mg a 300 mg ao dia em formulações para pele, cabelo e unhas.

O que é? Peptídeo de colágeno marinho hidrolisado tipo I, com excelente biodisponibilidade devido aos peptídeos de baixo peso molecular (<2000 Da).

COLLYSS®

Autopreenchimento Cutâneo

Como funciona? Aumenta a firmeza e elasticidade da

pele, diminuindo as rugas e linhas de expressão através da reposição e estímulo de colágeno na pele.

Como utilizar? 1 g a 4 g em formulações para pele, cabelo e unhas.

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Ativos exclusivos

Definições

Produtos industrializados que possuem esses ativos

Ativos exclusivos

ENLITEN

Adoçante natural

O que faz? Adoçantes de mesa, alimentos e bebidas com

partir do Citrus sinensis.

Serenzo™

Modulação do cortisol e redução dos marcadores inflamatórios

redução de calorias.

sequência da cadeia alfa de laminina.

ácido graxo essencial, com certificado ECOCERT.

Hidratação fácil e rápida durante o banho

único, aveludado e sedoso.

ansiedade, controla as alterações de humor e sono, modula o cortisol, diminui o estresse e reduz os marcadores inflamatórios associado ao sobrepeso.

O que é? Hexapeptídeo sintetizado a partir de uma

O que é? Emulsificante obtido a partir da sacarose, rico em Como funciona? Hidrata proporcionando um sensorial

Como funciona? Diminui a compulsão alimentar e a

Como utilizar? 500 mg, podendo ser dividida a dosagem em 2 vezes ao dia.

Como utilizar? 0,04% a 0,05%.

ÉSTERES DE SUCROSE PS750-C

Produtos industrializados que possuem esses ativos

O que é? Ativo natural que contém D-limoneno, obtido a

O que é? Adoçante de origem natural obtido a partir das

folhas da planta Stevia rebaudiana bertoni, com alto teor de Rebaudiosideo A, um componente livre do sabor amargo desagradável.

Definições

SERILESINE

Conectando a pele contra o envelhecimento

O que faz? Promove estruturação da função normal cutânea e combate a degeneração da junção dermoepidérmica com efeito redensificante da derme, melhorando a elasticidade, tonicidade e suavidade da pele. Como utilizar? 1% a 10% principalmente na região do colo

Como utilizar? 1% a 5% em formulações antiaging,

e pescoço.

esfoliante, demaquilante e hidratante para o banho.

O que é? Combinação de ativos encapsulados em um

sistema de micelas, envolto por lipossomas, promovendo uma melhor penetração no estrato córneo.

O que é? Ativo obtido da alga marina marrom Ascophyllum nodosum.

ID-alG™

Tripla ação no gerenciamento do peso

Como funciona? Estimula o metabolismo e reduz a absorção de carboidratos e gorduras promovendo a diminuição de medidas e peso corporal.

VANISTRYL

Prevenção e cuidado das estrias

Como utilizar? 200 mg antes das principais refeições.

O que faz? Diminui as estrias já formadas e previne as que estão em formação, através da proteção da degradação do tecido conjuntivo, da inibição das metaloproteinases, da reconstrução dos componentes da matriz extracelular ao aumentar o colágeno e a elastina, da redução da tensão da pele e diminuição da formação de marcas e estriamento. Como utilizar? 5% em formulações para a prevenção e cuidado das estrias.

O que é? Excelente absorção percutânea, que converte de

O que é? Extrato do suco das laranjas vermelhas Moro,

forma eficaz a vitamina C livre na pele para executar suas diversas funções fisiológicas.

ativo natural, composto por antocianinas em específico a C3G, flavonoides, ácido ascórbico e ácidos hidroxicinâmicos.

Como funciona? Um aliado na redução de medidas e no

MOROSIL®

Alternativa natural do mediterrâneo no gerenciamento do peso

gerenciamento do peso. Reduz os níveis de triglicerídeos e colesterol total, gordura abdominal em 25% a 50% e aumenta a sensibilidade à insulina, pela sua potente e importante ação antioxidante.

Como utilizar? 400 mg a 500 mg ao dia, administrado em cápsulas, sachês e adicionados em alimentos funcionais como bebidas instantâneas.

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VC-IP DERMIS ®

Ativo multifuncional - reduz a acne pela potente ação antioxidante

Como funciona? Proporciona uma pele mais firme,

uniforme e iluminada por reduzir e impedir a formação das lesões inflamatórias, estimular a síntese de colágeno, proteger dos efeitos nocivos do sol e inibir as reações oxidativas na síntese de melanina.

Como utilizar? 3% a 10% em formulações para acne, antiaging e uniformizar o tom da pele.

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ULTIMATE FIT GALENA Nutrição máxima para dietas personalizadas

Saffrin

®

Controla a saciedade pela inibição da recaptação de serotonina. Auxilia na perda de peso diminuindo a ansiedade, o estresse e os sintomas da depressão.

CONJUNTO DE NUTRACÊUTICOS QUE COMPLEMENTAM E AMPLIFICAM A NUTRIÇÃO PERSONALIZADA ULTIMATE FIT GALENA chega como um importante aliado da saúde e do equilíbrio nutricional. Um conjunto de ativos que, associado à dieta personalizada, apresenta máxima potência para resultados nutricionais ainda mais efetivos.

SerenzoTM Reduz os marcadores inflamatórios associados ao sobrepeso, além de modular o cortisol devolvendo o equilíbrio emocional. 500 mg/dia

176,5 mg, divididos em duas doses diárias

NeOpuntia®

ID-alGTM

Reduz a absorção de gorduras sem os desconfortos intestinais. Composto natural e de baixo potencial alergênico.

Inibe a absorção de gorduras e carboidratos. Ação termogênica. Fonte de micronutrientes, aminoácidos essenciais, fibras, ácidos graxos, além de apresentar carotenoides e polifenóis.

2 g, divididos em duas doses diárias

400 mg, divididos em duas doses diárias

Morosil®

ZIAM

Rica composição antioxidante que reduz em até 50% a gordura abdominal

Benefícios das fibras solúveis e insolúveis. Modula a resposta glicêmica – ideal para diabéticos. Fornece 60% de fibras insolúveis e 40% solúveis, proporciona saciedade, favorece o bom funcionamento do intestino e substitui as farinhas de trigo, arroz e mandioca em 20% nas receitas. Kosher Pareve Glúten Free

400 mg a 500 mg/dia

5 g a 10 g/dia

Cacti-NeaTM Elimina o excesso de líquidos sem a perda de minerais. Apresenta uma composição única de vitaminas, minerais, lipídeos, aminoácidos – como cisteína e taurina – e antioxidantes poderosos como glutationa e flavonoides, além de outros compostos fenólicos e betalaínas. 0,5 g a 2 mg/dia

Tocotrimax ® O melhor da vitamina E. Combinação única e rica entre Tocotrienol e Tocoferol, com grande potencial antioxidante. 312 mg a 750 mg/dia

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Fibregum BTM Fibra solúvel sem os desconfortos intestinais. Extremamente importante para a proteção do funcionamento mecânico e metabólico do intestino. Modula a flora intestinal através do efeito bifidogênico e mantém sua função digestiva e imunológica. 2 g a 10 g/dia

Resveravine ® Composto por oligo-estilbenos com máxima potência antioxidante e cardiovascular. 5 mg a 30 mg/dia

Suplementação fácil e natural


Suplementação fácil e natural

Oli-Ola

Morosil

®

Dolcévia

®

Saffrin

®

Serenzo

Fibregum B Enliten ™

ID-alG ® galena.com.br Remetente: Galena Química Farmacêutica Ltda. Rua Pedro Stancato, 860 - Campo dos Amarais 13082-050 | Campinas | S.P.

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