Da Unidade vai Nascer a Novidade - Chapa 3

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Da Unidade vai nascer a Novidade Transformar a universidade não é apenas possível, mas urgente. É necessário debater a realidade de cada uma/um, pensar novas formas e resolver antigos problemas. Queremos a Novidade! É com esse espírito que nos colocamos nesta eleição do Diretório Central das/os Estudantes da UFES, dos Conselhos Superiores e para o 53º Congresso da UNE. No último período, os espaços das nossas entidades presenciaram um esvaziamento político, em que as discussões limitavam nossa prática ao invés de guia – lá. Isso é inaceitável. Entretanto, se muitas são nossas necessidades, também é enorme a nossa força. Queremos construir um movimento estudantil amplo, democrático, horizontal e autônomo, que facilite a participação de todos e volte a disputar os rumos da Ufes, entendendo os debates emergentes dos cursos e o que de fato coloca as/os estudantes em movimento. Queremos que o DCE volte a ser a principal entidade da juventude do Espírito Santo, e que traga suas conquistas para todos! Construímos recentemente o Con-

gresso de Estudantes da UFES – CONEUFES-, a maior instância de deliberação das/os estudantes da UFES e a próxima gestão do DCE deve se pautar por suas resoluções políticas. Tendo isso em mente, apresentamos nesse material nossas propostas para seis das principais demandas universitárias. Mas não paramos por aqui. Pois não somos uma chapa, e sim um movimento. Somos estudantes, somos várias/os, em uma única voz, em unidade e na construção da novidade. Vamos juntas/os!


A Universidade que Queremos Se queremos uma universidade com boa infraestrutura, segurança humanizada, investimento em pesquisa e extensão, que seja um polo de ação cultural e produza conhecimento direcionado para toda população de forma gratuita, é emergente a sua transformação. Para que os anseios da comunidade acadêmica - e estamos aí incluídos sejam concretizados, precisamos participar efetivamente das decisões da Universidade. Democratizar os espaços de decisão UFES, desde os Conselhos Superiores (Universitário; de Ensino, Pesquisa e Extensão; e de Curadores), Conselho de Departamento dos Centros às Câmaras Departamentais e aos Colegiados de Cursos. Por isso, exigimos paridade entre as categorias em

todas as instâncias de poder da UFES. E mais, é necessário que todas as decisões relevantes sejam definidas em audiências públicas, para que não se repita o que vimos no ano que decorreu, com importantes questões (como a privatização do hospital universitário) passando sem discussão prévia. Isso tudo esta intimamente ligado à tão importante autonomia universitária. Temos também o financiamento, que não pode continuar sujeito a interesses privados, sem o controle da Universidade. Reivindicamos, portanto, mais recursos públicos para a educação. Precisamos disputar os rumos do PNE (Plano Nacional de Educação) por 10% do PIB para Educação Pública e gratuita.


Se sofremos medidas que precarizam a nossa Universidade devemos questionar a partir de quem a formula. O Reuni, por exemplo, estabeleceu uma política de otimização dos recursos (já escassos), expandindo o número de alunos/as sem a garantia de expansão do corpo docente e infraestrutura na mesma proporção. Basta dar uma olhada nos campi do interior para ver o crescimento da razão professor/aluno (de 14 estudantes por professor, para 18!), e de inúmeros e inúmeros exemplos de laboratórios não concluídos, de cursos sem professores para disciplinas obrigatórias, etc... Ademais, as cotas com o recorte racial, além do social, devem intensificar o processo de inserção da juventude negra na UFES no próximo período. Desse modo, a luta por uma política efetiva que garanta a permanência desses estudantes torna-se prioritária para o movimento estudantil. Cada um sabe dos problemas cotidianos que sofre, grande parte são comuns, aliás, e somente nós poderemos encontrar alternativas para resolvê-los, na nossa própria realidade. Lutamos por uma UFES com mais liberdade de expressão, mais transparente e que garanta o tripé, Ensino, Pesquisa e Extensão. Queremos democracia nas decisões dos rumos da nossa uni-

versidade e que esta se identifique com o povo capixaba. Para garantir uma educação de qualidade é necessário: • Uma área de vivência para o CEUNES; • Que a Estatuinte da UFES seja paritária; • Audiências públicas para a comunidade universitária antes de aprovar qualquer medida que as instâncias do movimento estudantil da Ufes considerem relevante; • Contratações dos professores sejam realizadas antes do período letivo; • Utilização gratuita do teatro universitário pelos estudantes em atividades com finalidades acadêmicas, culturais e políticas. • Paridade dos conselhos superiores; • Realização do orçamento participativo na universidade; • Pela revisão dos contratos das empresas que prestam serviço de segurança pra universidade.


Assistência e Permanência Uma coisa que todos/as nós sabemos é que estar matriculado em um curso de graduação não garante que tenhamos condições de concluí-lo. Estudar gera custos, como xerox, passagem, alimentação e moradia, e essas necessidades não podem ser empecilhos para nossa formação.O que chamamos de assistência estudantil, hoje, não garante de fato o que deveria: a nossa permanência. O que vemos é um esquema de bolsificação. Ao invés de se investir em políticas universais, para a utilização de todos/as estudantes (como moradia, RU, transporte intercampi), as universidades preferem destinar bolsas, somente para estudantes que comprovarem sua necessidade, através de vários documentos, o que dificulta o acesso de quem realmente precisa. Além disso, esses auxílios têm um valor muito baixo e estão constantemente atrasados. Porem, esse cenário está relacionado com as políticas de assistências estudantil do governo federal. Por isso exigimos a ampliação da verba destinada ao Plano Nacional de Assistência Estudantil. A assistência estudantil é um direito, e não um favor que a reitoria nos presta. E necessário que ele seja garantido e que nos mobilizemos quando ele for violado. Não vamos nos conformar com os atrasos frequentes dos auxílios, com seu valor miserável e cobrança de

uma prestação de contas irreal. Não podemos naturalizar o descaso como a assistência estudantil é tratada na UFES! Devemos exigir • A construção imediata da moradia estudantil em goiabeiras • A ampliação e melhoria na qualidade nas moradias de Alegre e São Mateus. • A conclusão da obra do R.U de Alegre, atrasada há quase 1 mês, obrigando os estudantes a comer marmita. • Contra cobrança de uma prestação de contas das/os assistidas/os. • 2 Bilhões de reais no financiamento do Plano Nacional de Assistência Estudantil. • Pela desburocratização do ingresso das/ os estudantes ao programa de assistência da UFES.


A Unidade vai provocar um novo olhar pela Arte e Cultura. Queremos novidade! Entendemos a Arte e a Cultura como elementos essenciais para a formação humana e indispensáveis para conhecer verdadeiramente o mundo, interagir com ele e integrá-lo. Porém, na UFES a cultura não recebe a atenção que deveria. A Reitoria insiste em manter a famosa resolução de festas, que nos impossibilita de realizar atividades culturais, tão importantes para nossa integração e para o financiamento do movimento estudantil. Para além disso, institui uma enorme burocracia para a realização de eventos e encontros pelos CA´s e DA´s e até pelo DCE. No interior, a carência de espaços para convívio e atividades culturais adequados é ainda mais grave, sendo que São Mateus não tem NENHUM espaço aonde as/os estudantes possam sentar, se conhecer e conversar sobre o cotidiano universitário. Como consequência, temos uma universidade com cada vez menos espaços ocupados pelas/os estudantes, sem o desenvolvimento de atividades artísticas e culturais que proporcionem às/aos estudantes conhecimento, valorização e apropriação da própria cultura. Uma reflexão importante que temos feito é como os espaços vazios, sem movimentação e sem vida ficam cada vez mais sem iluminação e propícios a assaltos e estupros, como tem acontecido na universidade recentemente em todos os campi. Esses foram um dos motivos que no último período a política (ou seria a falta dela?) cultural, artística e de vivência de nossa universidade começou a ser questionada mais fortemente pelas/os estudantes. Uma universidade não pode se tornar um

lugar onde as/os estudantes vão apenas para ter aulas. Devemos viver a universidade e ampliar locais propícios à crítica e troca de ideias. A UFES precisa de políticas de incentivo à expressão cultural para que não se torne um lugar estagnado. Nós da chapa 3 “Da Unidade vai nascer a Novidade” encaramos a cultura e a vivência como pontos essenciais na formação universitária! Em defesa de uma política de cultura capaz de provocar um novo olhar, propomos: • A democratização dos espaços de cultura como o Teatro Universitário, Galeria de Arte e Cinema; utilização gratuita do teatro universitário pelas/os estudantes em atividades com finalidade acadêmicas, culturais e políticas. • Criação de espaços estudantis com função de troca de experiências e vivência universitária; • Por uma nova resolução de festas e que


a administração central garanta a estrutura exigida nessa resolução em todos os campi; • Lutar por espaços para atividades culturais (festas, saraus, teatro, tendas acústicas...) em todos os Campi. • Que os portões da Universidade não fiquem fechados nos finais de semana. • A defesa do amplo acesso das/os estudantes aos eventos realizados no teatro uni-

versitário. • A construção de teatros setoriais em todos os campi. • A criação de Casa dos Estudantes, um complexo cultural esportivo e de vivência universitária, em todos os Campi. • Autonomia das entidades estudantis para realização de atividades culturais dentro dos Campi.

Esportes Geralmente, no âmbito universitário, a questão do esporte é vista de forma limitada como apenas a realização de competições e a manutenção das praças esportivas. Nós propomos uma nova ótica a respeito da prática esportiva, uma ótica onde além de promover eventos, é possível instigar o pensamento crítico e integrar a comunidade acadêmica através do esporte. Acreditamos que é importante que a universidade ofereça a estrutura necessária para a realização de uma boa prática esportiva, não só em Goiabeiras, mas também nos campi do interior e no CCS. Em São Mateus, atualmente existe um grupo de estudantes que, com a ajuda de um professor, estão treinando e aprendendo sobre a cultura do Rugby, novo esporte para as Olimpíadas do Brasil em 2016. Entretanto, apesar de existir como um projeto de extensão, os alunos não recebem nenhum auxílio da UFES e treinam um esporte que é de prática na grama em uma quadra de areia localizada em uma praça da Prefeitura da cidade, disputando os horários de treino com a comunidade. Depois que o curso de Educação Física foi extinto sem debate com a comunidade (algo, inclusive, que nos opomos) nen-

huma área para a prática de esportes foi mantida. Só existe um campinho de areia no Pólo, mal cuidado e insuficiente. Em Alegre, até pouco tempo, o único local apropriado para a prática de esportes, o ginásio, estava servindo de depósito de materiais. Já em Maruípe, se alguém quiser praticar esportes, precisa se deslocar para Goiabeiras. Por uma educação para além da sala de aula que valorize a prática esportiva nós da chapa 3 “Da unidade vai nascer a novidade” defendemos: • A manutenção e o aprofundamento da Copa UFES incentivando as modalidades femininas; • A volta do JUFES (Jogos da UFES); • A criação e reforma de espaços esportivos em todos os campi; • Reforma imediata da Praça de Esportes e com acesso livre a todas/os estudantes e comunidade externa; • Realização de debates sobre temas como: impacto social, econômico, cultural e esportivo da realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil; esporte como mercadoria; escândalos na CBF; esporte no Espírito Santo.


Opressões: Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão! Apesar de a universidade ser vista como um ambiente crítico, o que pode nos levar a acreditar que a Universidade não reproduz o senso comum, preconceitos e desigualdades que estão inerentes às nossas relações sociais e econômicas. Entretanto, as mulheres, LGBT’s, negras/ os e as pessoas com necessidades especiais continuam sendo vítimas de um modelo de sociedade e universidade que é excludente, sexista, racista e homofóbica. Basta repararmos quantas mulheres deixam a universidade quando engravidam por falta de assistência estudantil e creche; basta olharmos para os trotes que humilham e agridem ainda mais as mulheres e homossexuais, para composição majoritariamente masculina e branca dos cargos de administração e poder na universidade, para as piadas homofóbicas na sala de aula, estupros, o preconceito com estudantes cotistas, e como que a destinação da universidade aos brancos e a negação dela aos negros historicamente ainda reflete na composição de sua cor e classe social. Essas situações não são isoladas, e nem são coincidências. é essen-

cial o incentivo ao debate e a desnaturalização das opressões também no ambiente universitário. Por isso, construímos a Marcha das Vadias, a Campanha de Mulheres da UFES, o Dia Internacional da Mulher e outras diversas atividades, fortalecendo a auto-organização das mulheres e iniciando a articulação do Coletivo de Mulheres da UFES. Este será um instrumento importante para refletirmos, por exemplo, por que as mul-


heres ocupam apenas 8% dos cargos políticos no Brasil e a participação feminina é tão pequena na política. O debate tem crescido e conseguimos dar um salto importante: no CONEUFES, propusemos e aprovamos a cota de 50% de mulheres na gestão do DCE. Essa é uma vitória do movimento estudantil, das/os estudantes e de sua unidade. Mais mulheres na política é o que queremos ter! Nós defendemos um movimento estudantil que não trate o combate às opressões como enfeite para teses ou discursos, mas que construa cotidianamente a visibilidade dessas desigualdades, a organização desses sujeitos e que assuma suas pautas como luta das/os estudantes por um outro modelo de universidade e educação. Por uma educação libertária e por uma política compromissada com o combate ao machismo, racismo, homofobia e todas as formas de opressão, defendemos: • Construção da Campanha de Mulheres “Mulheres em luta para transformar a Universidade” como políti-

ca permanente do DCE UFES; • Construção do Encontro de Mulheres da UFES; • Que o DCE lute pela ampliação de vagas da creche universitária, pelo seu funcionamento durante todo o período de aulas e pela criação de creches nos campi de Alegre e São Mateus; • Que o DCE formule uma cartilha de combate às opressões contemplando todos os campi da universidade e que esta seja usada na Recepção de Calouras/os do DCE; • Que o DCE lute pela acessibilidade total em todos os campi da UFES; • Que o DCE construa a Marcha Contra o Extermínio da Juventude Negra em parceria com o FEJUNES; Pela construção da agenda de lutas deliberada no CONEUFES em parceria com os movimentos sociais de combate às opressões: 08 de março – Dia Internacional da Mulher; Maio - Marcha das vadias; 17 de maio – Dia Nacional Contra a Homofobia; 20 de novembro – Dia da Consciência Negra; 25 de novembro – Dia nacional de luta pelo fim da violência contra a mulher.

Saúde não é Mercadoria A saúde brasileira hoje não vai nada bem, e como a Universidade que queremos não está envolta por uma bolha, nem descolada da realidade social, em cujo contexto a saúde se insere, defendemos um movimento estudantil que lute por saúde para estudantes e para todo o povo, pois da unidade nascerá a

saúde pública, gratuita, universal e de qualidade. Consideramos uma vitória que na IX edição do CONEUFES, as/ os estudantes tenham tornado a Coordenação de Saúde em permanente, na gestão do DCE. Mais do que uma simples mudança no estatuto, isso potencializa a organização dos estudantes da saúde


e contribui ainda mais para que o tema seja discutido em toda a Universidade. O Sistema Único de Saúde – SUS –, construído a partir da mobilização social e forjado na necessidade de se transformar a saúde num DIREITO DE TODAS/ OS, é um dos poucos Sistemas de Saúde no mundo que universaliza o direito a saúde em todos os níveis. Mas o que vemos estampados nos jornais e TV’s, é apenas o SUS das filas e do sucateamento. Esse SUS existe, mas nunca é mostrado o SUS que dá certo, e o objetivo da mídia não é defender a qualidade do SUS, e sim convencer a população de que o público é sempre ruim, e que só o que é privatizado é bom. Ao invés de seguir esse caminho, seguimos o da LUTA em Defesa dos Princípios do SUS, e o DCE deve enfrentar seus problemas e defender seus avanços. Para os Hospitais Universitários Federais (HU’s), a “salvação” tem nome, sobrenome e seu endereço fica em Brasília. Estamos falando da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH –, uma empresa estatal de direito privado criada no dia 31 de dezembro de 2011 pelo então presidente Lula para gerir todos os HU’s Federais do país, tirando-os da responsabilidade da universidade, e centralizando a gestão nesta empresa. Traçando um raio-X da EBSERH, pode-se afirmar que a mesma FAZ MAL À SAÚDE PÚBLICA, uma vez que abre precedente para a dupla porta de entrada nos atendimentos dos HU’s, rifa a produção científica produzida nos hospitais

para empresas privadas, estimulando pesquisas que interessem a iniciativa privada em detrimento das necessidades da população, além de ferir os princípios e diretrizes do SUS, a exemplo do controle social, que não é previsto na organização da Empresa. Acessibilidade não se refere apenas a deficiência, e sim a condições para utilização de produtos, serviços e informação por qualquer pessoa inclusive, portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Mas ao circularmos pelos espaços urbanos e pela nossa universidade percebemos que temos condições precárias de acessibilidade. Carecemos discutir acessibilidade, pensar em ações e consolidá-las. Lembrando que acessibilidade não é um assunto que deve ser discutido somente em saúde é um assunto que atravessa a sociedade. Também lutamos contra o abuso das Internações Compulsórias e Involuntárias de populares de rua e usuárias/ os de Crack, que estão na moda hoje de maneira irresponsável, se articulando com o excesso de Comunidades Ter-


apêuticas, que oferecem conversão religiosa ao invés de tratamento, e lucram em cima do sofrimento das pessoas que de fato precisam de tratamento. Muita gente está sendo internada desnecessariamente, apenas para “limpar” as ruas, de maneira higienista, violando os direitos humanos, e descumprindo a Lei da Reforma Psiquiátrica, que prevê atenção psicossocial para transtornos mentais e abuso de drogas, priorizando a integração comunitária e promoção de direitos, ao invés do isolamento e da moralização. Precisamos de políticas que defendam a saúde das pessoas, uma rede de saúde mental que atenda toda a população. Usuários que estão em situação de rua precisam ser atendidos pelo mecanismo de consultórios de rua, precisamos debater este assunto, fortalecer as políticas de redução de danos e a ed-

ucação adequada sobre drogas. Na defesa de uma saúde humanizada e 100% pública, propomos: • Um DCE que lute contra a EBSERH, OS’s e OSCIP’s e demais formas de privatização da saúde; • Que DCE que encampe a defesa dos 10% PIB para a Saúde Pública • Incentivo e respaldo do DCE para a construção do VERSUS –ES • Que o DCE se engaje na Luta Antimanicomial, defendendo intervenção estatal na clínica Santa Isabel. Por uma sociedade sem manicômios! • Que o DCE, participe ativamente da construção do Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública; • Que o DCE encampe a luta pela acessibilidade dentro e fora da UFES;

Da Unidade vai nascer um Novo Movimento Estudantil Para a construção de um movimento estudantil encantador e transformador é preciso que o movimento se renove a cada dia, repensando suas práticas, construindo pautas concretas e zelando pelo envolvimento de todas/os estudantes, com independência em relação a partidos e reitoria. Nossa força não é construída nos espaços de direção, mas sim na ação política coletiva, lado a lado com os estudantes que acreditam e se mobilizam, junto de suas entidades (DCE, Centros e Diretórios Acadêmicos), pela construção de uma outra realidade. Se o que vemos hoje não é bem isso, acreditamos que é somente com a unidade que construiremos a novidade no movimento estudantil. Temos que torná-lo cada vez mais convidativo, com construção coletiva,

plural e horizontal, de forma a agregar cada vez mais as/os estudantes. Para isso é fundamental que o DCE esteja articulado aos Centros e Diretórios Acadêmicos, presentes no cotidiano dos cursos e ligados às demandas mais concretas dos estudantes, fortalecendo o Conselho de Entidades de Base (CEB) e entendendo estas entidades como protagonistas na construção do movimento estudantil. Acreditamos que o movimento estudantil deva romper com os muros da Universidade, sendo capaz de articular junto com outros movimentos sociais, bem como os professores e técnicos-administrativos da universidade, para que assim possamos fortalecer lutas como por educação pública de qualidade, saúde, transporte, moradia e contra a violação de direitos humanos.


O que queremos é que a UNE volte a ser perigosa! A União Nacional dos Estudantes (UNE) historicamente cumpriu papel fundamental nas principais lutas dos estudantes do país, em especial na defesa da universidade pública, na campanha “O Petróleo é nosso!”, na resistência à ditadura, nas “Diretas já!” e no “Fora Collor”. Entretanto, no mesmo período em que completa 75 anos de vida, a entidade se vê dominada por um grupo político que se perpetua no poder há mais de duas décadas, demonstrando nenhuma autonomia a partidos e ao governo. Prova disso é o completo distanciamento da entidade do dia a dia dos estudantes, que em grande parte desconhece suas ações. A UNE abandonou seu histórico de lutas e precisa retomá-lo. A entidade só retomará sua trajetória a partir da mobilização do movimento estudantil. É papel dos/as estudantes brasileiros/ as exigir espaços radicalmente democráticos em seus fóruns internos. Por isso, nós construímos a Oposição de Esquerda da UNE, que compõe criticamente a entidade e luta para que esta volte a representar, de fato, os estudantes e nossas pau-

tas de reivindicação. O que queremos é uma UNE comprometida com as lutas sociais e estudantis. Queremos que a UNE volte a ser perigosa! Por um Movimento Estudantil próximo das/os estudantes e que saiba entender nossas demandas cotidianas, defendemos: •Pelo fortalecimento das entidades estudantis dos campi do interior, em especial os DAs de Alegre e São Mateus, enquanto entidades autônomas; •Realizar atividades sobre a UNE para debater com as/os estudantes sobre a necessidade de construir a entidade; •Fortalecimento da comunicação do DCE: criação de um jornal periódico e de um programa informativo na Rádio Universitária; •Reforçar as instâncias do movimento estudantil da UFES, como o Conselho de Entidades de Base e as assembleias estudantis; •Realizar prestação de contas do DCE bimestralmente; •Que o DCE se some às lutas dos movimentos sociais por uma sociedade mais justa, igualitária e sem opressões;


Chapa: Da unidade vai nascer a novidade Administração - Mariana Kuster, Lucas dos Santos, Marcus Kaschner, Viviane Vaz, Jessyca Fraga. Arquitetura - Vicente Gonçalves, Telmi Adame, Jessica Pizzeta Arquivologia - Karol Dias, Guilherme Alves. Artes Plásticas - Kahren Agrizzi, Isabela Bimbatto Artes Visuais - Thiara Pagani Biblioteconomia - Danúbia Florindo, Gabi Gobbi, Letícia Aurora Biologia (Ceunes) - Jessica Cristina, Tomas de Lima Rocha Biologia (CCHN) - Douglas Ticono Biologia (CCA) - Talita Molina, Ciências Sociais - Renata Rodrigues, Derick Bezerra, Rafael Caetano (Sequela), Francisco Ricardo, Vinicius Tomaz, Bianca de Jesus Comunicação Social - João Oliveira, Thais Stein, Ohana Waichert. Desenho Industrial - Karina de Sá, Cristiano Teixeira, Gustavo Binda, Iury Borel, Magno Calderon, Rayza Mucunã. Direito - Luiza Holmes, José Eduardo Coelho, Raquel Mattos, Camilo Pessali, Artur Almeida, Sebastião Machado, Henrique Tissianel, Thaís Henriques, Paulo Henrique Fraga, Larissa Firme, Rayane Marinho, Economia - Lucas Martins Educação Física - Rodrigo Pimentel Engenharia Civil - João Paulo Sewaybricker Engenharia Mecânica - Larissa Guimarães, Alcenir Beling, Allan Vitor Clemente, Andre Veturin, Daniela Moulin, Gabriel Alves, Jackson Damascena, Kianne Kessie, Lorena Damas, Manuelle Curbani, Maysa Pacheco, Pamella Esteves, Rômulo Perim, Farmacia - Sara de Oliveira.

Farmacia (Ceunes) - Kellen Teixeira Filosofia - Iago Torezani, Antonio Marcos Frisso Física (Ceunes) - João Paulo Pinheiro Fisioterapia – Elizabeth Cordova, Pablo Rocon, Joyce Pacheco Fonoaudiologia - John Elick. Gemologia - Euzane Serafim, Walmir Junior, Ana Caroline Ferreira Geografia - Danny Borges, Pedro Waichert Geologia (CCA) - Carlos Alberto Alvarenga História - Arthur de Freitas, Douglas Edward, Gabriela Rodrigues, Marlon Pittol, Vinicius Machado, Allan Luccas Miranda Letras - Isabela Rodrigues, Ádamo Moscon, Aila Felicio, Lucas Cardoso, Camila Queiroz, Karla Vilela, Marcelo Burmann, Wesley Buleriano, Thiago Augusto, Augusto César Dantas Matemática (Ceunes) - Jussana Gomes Mestrado em Letras - Victor Camponez Mestrado em Psicologia - Marlon Caliman Música – Rafael Borges, Gustavo Henrique Araújo, Nutrição – Katarina Valente, Sophia Rosa Pedagogia - Leticia dos Santos, Syllas Rafael, Ricardo Nespoli, Rayner Raulino Psicologia - Helom de Oliveira, Jozé Anézio, Lucas Simas, Pedro Henrique Pirovani, Fabricio Martins, Alice Andrade, Gabriela Boldrini, Nayara Mairinck, Química (Ceunes) - Thyara Dantas Serviço Social – Vander Meirelles, Tuanne Almeida, Sarah Hintz, Naiara Abdalla, Lara Salles, Gabriela Oliveira, Luana Marques, João Paulo Valdo, Shanna Rangel, Rosane Tineli, Suellen Silva. Terapia Ocupacional – Marina Batista, Kelli Fernandes, Leone da Silva, Ana Paula Verly, Jessica Lopes


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