Lojas físicas unirão experiência do cliente com tecnologia
Vitrines virtuais em 3D, totens interativos que dão autonomia ao consu midor e experiências de compra que estimulam todos os sentidos do público são alguns recursos que devem fazer parte das lojas do futuro. Trata-se de um conceito que está sendo implementado gradativamente no varejo físi co, principalmente com o avanço de recursos omnichannel.
Um modelo de loja do futuro foi construí do recentemente pela VarejOnline, empresa especializada em tecnologia para gestão de lojas, franquias e pontos de venda (PDV), em parceria com shopping Mega Polo Moda em São Paulo, e o modelo já cativou lojistas e consumidores.
“Aplicamos na loja toda a tecnologia a partir do olhar que achamos que todo em preendedor de moda deve ter. Exploramos exposições mais assertivas, com estímulos olfativos e sonoros e recursos avançados em ERP e PDV para uma gestão mais inteligente desses negócios, que proporcione crescimento efe tivo. Queremos inspirar os lojistas para um novo conceito de varejo”, afirma Juliano Mortari, CEO e fundador da VarejOnline.
Jornada de compra do futuro
O conceito de loja do futuro deduz uma fácil operação e uma estética agradável e intuitiva. O objetivo é explorar amplas funcionalidades diaria mente, como checkout mobile, sugestão de compra, conciliador automático de cartões, omnicanalidade, prateleira infinita e troca nacional, totalmente integrados e homologados em todo o país.
“A pandemia mudou os hábitos de consumo e trouxe um cenário em que, para se manter competitivo, é mandatório entregar uma experiência com pleta e diferenciada para o consumidor. Nesse sentido, a tecnologia pode ser uma grande aliada e fazer a diferença na concepção das lojas do futuro”, comenta o CEO.
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Publicação da Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac).
Revista de distribuição gratuita, com circulação nacional e periodicidade trimestral, dirigida a lojistas de artefatos e calçados. Visite o portal da Ablac (www.ablac.com.br).
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NOSSA CAPA > Fotógrafo Gian Michailoff em campanha para a Calçados Pegada
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Prospere com a excelência
Faça mais que o básico e crie conexões emocionais poderosas
Sabe quando alguém fez uma coisa pra você e imediatamente você pensa: “puxa, ela(e) nem precisava me fazer isso!”. Aquela surpresa agradável, que faz um bem danado ao perceber o carinho de alguém com sua necessidade ou seu problema, em uma instância que a pessoa aparentemente sequer ganha para isso, o que causa até uma estranheza... Sorria, você aca bou de vivenciar a excelência!
A excelência é exceder, ir além, fazer um pouco mais que o básico que todo mundo entrega ou que é pago pra fazer. O resultado disso? Conexões emocionais poderosas gera das por gratidão, segurança e relacionamento contínuo. Na última linha, vendas, recorrência, fidelização e muito amor envolvido.Reuni aqui algumas dicas sobre a excelência para que pos sa aplicá-la, fazendo a diferença no seu merca do e na sua própria vida. Vamos lá:
1- Excelência é uma escolha pessoal. Você escolhe viver e praticar a exce lência em sua vida ou negócio. Sair um pouco mais de si pelo próximo, produzir um pouco além não porque alguém está vendo, mas porque te faz bem. É, acima de tudo, uma atitude que transforma, eleva e gera bons negócios com felicidade e fidelidade. Excelência é um estilo de vida que faz com que sua consciência te aprove por não enterrar os
seus talentos e as suas possibilidades. E, com a consciência em paz, você será feliz. Por que entregar menos daquilo que você pode fazer bem?
2- Excelência não é necessariamente mais caro. A diferença é que você vai focar em oportunidades que a maior parte das pessoas em empresas sim plesmente não nota ou negligencia. Atuar fo cado em excelência não custa mais. É apenas um foco diferente sobre as mesmas coisas. É direcionar os esforços de maneira mais proa tiva, mais significativa. É rentabilizar sua hora trabalhada com o máximo de qualidade.
3- Excelência mora nos detalhes. A maioria das pessoas não é treinada para perceber os detalhes das coi sas. Procure exercitar o olhar sobre detalhes e as oportunidades de praticar atitu des de excelência e encantamento aparecerão aos montes, surpreendendo a todos em volta. Observe atentamente em volta e perceba as inúmeras oportunidades de surpreender e en cantar que o seu negócio já tem condições hoje de gerar para seus consumidores.
4- Excelência está na empatia. Colo car-se no lugar do outro, entender o que o outro está sentindo. Todos te mos em algum grau a capacidade de sermos empáticos. A diferença acontece quan
do eu quero praticar a excelência: sem um alto grau de empatia, não percebo as oportunidades de surpreender e encantar. Notar claramente a alegria, a frustração e todos os sentimentos que fazem o outro um ser humano como nós é um prato cheio para a excelência acontecer.
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- Excelência permeia seus proces sos. Reveja sempre os processos diá rios de sua operação, perguntando-se se pode fazer isso de um jeito melhor. Assim, revisite o seu jeito de agir e de reagir so bre os processos de atendimento, logística, re lacionamento, compras, finanças, marketing... e procure em cada ponto pelas oportunidades de fazer algo diferente, menos oneroso e mais satisfatório para todos os envolvidos, surpreen dendo sempre!
6- Excelência está no liderar. Construa junto ao seu time a cultura da exce lência. Inspire pela visão de futuro e pelo seu exemplo, espalhe as boas histórias que acontecem dentro e fora de casa, pratique a excelência com o time (servir bem seu time para que ele também sirva bem seu cliente), criando um ciclo virtuoso de evolução e amor em fazer o que se faz cada vez mais e melhor.Pratique. Inspire. Faça acontecer. Sua empresa agradece, seus clientes agradecem, sua vida ganhará muito em propósito e felicida de. Viva na excelência você também!
OPINIÃO RODRIGO MARUXOVoltado para o varejo da moda, o aplicativo EcoSurpreenda! é integrado ao EcoModa e foi desenvolvido para acompanhar a performance de sua equipe de vendas de forma intuitiva e dinâmica. Ideal para incentivar o feedback e criar planos de ação.
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Construção de MARCA requer estratégia
Primeira tarefa do lojista é ter claro qual é o posicionamento do seu negócio
Aconstrução de marca no varejo é um processo que requer es tratégias. A primeira tarefa é o lojista ter claro qual é o posicio namento do seu negócio. “Saber definir qual é o seu posicionamento é a etapa inicial de um projeto de consistência de percepção de mar ca e de alinhamento dos sinais que são trans mitidos aos consumidores”, enfatiza Patrícia Couto, fundadora da Inquietas – Treinamento e Desenvolvimento na área de Marketing Digi tal, Negócios e Pessoas, de Porto Alegre/RS.
O branding envolve gestão permanente da marca, para que o negócio esteja sempre alinhado com o cliente. “É preciso estar todo o tempo se comunicando, compartilhando, criando ações e oferecendo novas experiên cias”, explica a especialista, comparando o processo com as atividades de um departa mento financeiro, que tem procedimentos diá rios para executar. Ela acrescenta que “o bran ding no varejo é uma das principais formas de fazer com que a sua marca fique na lembrança do consumidor”. Confira algumas dicas da es pecialista para aplicação do branding:
Design da marca – estratégia de posicionamento
Nome, logomarca, cores, fonte e ten dências são alguns dos itens que devem ser
pensados de forma organizada e estruturada e que devem fazer sentido com a bagagem da empresa. A sua marca, o seu DNA, é o que conecta o cliente ao seu produto ou serviço.
Marketing sensorial –estratégia para despertar os sentidos Não precisa ser somente em loja física. Odores agradáveis devem estar nas peças e em todo o ambiente. Pode-se aplicar estilos de músicas (loja física ou online) criando um ambiente positivo. No ambiente digital, o senti do da visão é muito determinante no momento da compra. Capriche nas fotos e na descrição dos itens.
Experiência do cliente – estratégia para sentir-se único e especial Atendimento agradável, ambiente organi zado, produtos diferenciados e preço compe titivo (vale para físico e online). Se branding no varejo é sobre experiências e emoções relacio nadas à sua marca, a experiência do cliente deve ser a mais positiva possível.
Conheça seus clientes – estratégia de persona/público/comunicação
Um negócio não vive de “achismos”, por isso é necessário entender o que o cliente busca, prefere ou se interessa para sabermos
como nos comunicar melhor. Pesquisas de mercado são muito usadas e extremamente eficazes, trazendo informações valiosas. In vista!
Relacionamento – estratégia de conhecer x “cacarejar”
Após a pesquisa, conhecemos melhor nosso cliente, e então conseguimos nos rela cionar com assertividade, falando a sua língua e oferecendo o que ele precisa. O cliente quer se relacionar com marcas que tenham os mes mos valores que ele, então deixe claro o seu ponto de vista.
Atrair, converter e fidelizar
Além de deixar essas dicas sobre como aplicar o branding para varejo, Patrícia Couto sugere também que os lojistas privilegiem o networking, participem de eventos e troquem experiências. “Atualmente tem muito conteúdo disponível em podcasts, no YouTube, mas eu gosto mesmo é do ‘olho no olho’, das conver sas, das visitas, dos eventos e das oportunida des de conhecer o que está sendo feito e as tendên cias”, explica.
Impacto positivo da venda em MULTICANAIS
Aumento de vendas, satisfação dos clientes e acesso a relatórios completos estão entre as vantagens do modelo de negócio
Ajornada de compra no varejo tem sofrido muitas mudanças à medida que a tecnologia avança e novos canais surgem. Os consumidores estão mais empoderados no momento da compra. Com apenas um cli que, é possível pesquisar preços, modelos, tamanhos, taxas de entrega e muito mais. Com o objetivo de corresponder ao alcance que o consumidor dispõe, diversos varejis tas passaram a investir em estratégias que contemplam vendas multica nais.
Devido à relação diária do consumidor com a tecnologia, as pesquisas não se limitam a um único canal para procurar produtos ou serviços. Quem consome quer ter opções de maneira prática. De acordo com uma pesquisa de 2021 do International Data Corporation (IDC) e Infobip, 25% dos clientes gastaram mais com empresas que utilizam plataformas digitais integradas à experiência do usuário.
“Uma estratégia multicanal considera
a comunicação baseada em preferências e a forma que cada público se comporta e interage com a sua marca, visando ao desen volvimento de uma boa estratégia de relacio namento com todos, por meio dos diversos canais que são disponibilizados”, afirma Marcelo Navarini, COO do Bling, sistema de gestão da Locaweb Company.
Os empreendedores que possuem lojas físicas e querem iniciar uma estratégia em multicanais devem investir em plataformas baseadas no conceito de omnichannel. Desta forma, o negócio estará presente no âmbito digital por meio de um sistema facilitador que armazenará todas as informações em um úni co lugar, facilitando o dia a dia da operação.
“Cada canal terá suas próprias neces sidades. Você precisará escolher aqueles que mais atendam às características do seu negócio. Por exemplo, se sua opção for in vestir em mídias digitais, é necessário ter um profissional especializado, como um social media ou analista de redes sociais”, comenta o executivo.
Para escolher os melhores canais de venda, é preciso estar atento ao público-alvo do negócio e se certificar sobre como utilizar a demanda de sua empresa. Estudar sobre
produtos que podem ser oferecidos no meio virtual e físico, de acordo com a probabilidade de vendas e alcance, é uma etapa essencial para o sucesso da estratégia.
“Há inúmeras vantagens em utilizar uma estratégia de venda em multicanais, entre elas estão a otimização do tempo, o aumento no número de vendas, a possibilidade de propor cionar um atendimento personalizado para o cliente, o acesso a relatórios completos para localizar pontos de melhoria e também fazer com que seus clientes se sintam mais satis feitos com o atendimento proporcionado”, diz Navarini.
Estratégia multicanal
É importante ressaltar que uma estraté gia multicanal não diz respeito a uma divul gação disparada em meios de comunicação diferentes, de forma simultânea. É um conjun to de ações que visa a alcançar vendas, por meio de diversos canais que usam linguagens distintas. O Bling possui soluções que visam a ajudar a transformar a experiência de venda em multicanais dos empreendedores. Por meio dos serviços oferecidos pela plataforma, é possível vender sem burocracia nos maiores marketplaces do país.
OMNICHANNEL atrelado à jornada do consumidor
O consumidor, agora, pesquisa, lê comentários e compara preços. Ou seja, está mais exigente!
Acredite ou não, mas uma jor nada de compra dificilmente passa apenas por um canal.
Com os novos hábitos dos con sumidores mais em alta do que nunca, graças à aceleração digital, é improvável (para não falar impossível!) que o comprador online e offline de hoje tenha apenas um ponto de contato com a sua marca. Afinal, ele não tem mais um comportamento linear e previsível como tinha há dez anos. O consumidor, agora, pesquisa, lê comentários e compara preços. Ou seja, está mais exigente!
Por essas e outras que investir em uma abordagem omnichannel se torna cada vez mais importante. Atualmente, a maioria das empresas oferece uma ampla varieda de de canais para se comu nicar e engajar seus clientes, como e-mail, WhatsApp, mídia social, vídeo, chatbots etc. Mas isso não significa que tenham uma estratégia ou visão abrangente de como os consumidores inte ragem com sua marca. Resultado? Perda de
conversões ou rotatividade!
É justamente aí que reside a diferença entre uma abordagem multicanal e uma abordagem omnicanal. De acordo com o The ultimateguidetoomnichannel (2021), desenvolvido pela Twilio – plataforma líder de comunicação em nuvem, em parceria com a Segment e SendGrip –, 45% dos con sumidores admitiram que uma experiência de compra despersonalizada os impediria de se tornarem clientes recorrentes de uma marca. Por sua vez, 60% disseram que a personalização os convenceriam a retornar.
Portanto, ofereça jornadas hiperperso nalizadas que vão além de usar apenas o primeiro nome do cliente em um e-mail, por exemplo. Em primeiro lugar, as empresas precisam ter a infraestrutura certa. Quando você tem os sistemas para capturar todas as informações do cliente – do que ele gosta, do não gosta e do que precisa – e disponibilizá-as prontamente para suas equipes internas, é possível atingir públicos específicos com mais eficiência, fornecer conteúdo personalizado e atender a negó cios direcionados.
Como implementar tudo isso? Lançan do mão de ferramentas pautadas no combo acessibilidade, escalabilidade e automação. Assim, é possível ter:
1- Um sistema centralizado que consolida os dados do cliente de qualquer fonte em tempo real e integra-se facilmente com novos aplicativos e plataformas;
2- Capacidade de mesclar o histórico completo de cada cliente em um único perfil (atualizado em tempo real), não importa onde eles interagem com o seu negócio;
3- Possibilidade de orquestrar várias ações em um conjunto de ferramentas de engaja mento do cliente para for necer comunicações personalizadas com base nas interações e preferências dele.
adotar uma aborda gem omnichannel na jornada do consumi dor proporciona uma visão integrada do comportamento dele, além de possibilitar capacitar sua equipe para identificar tendên cias e lidar com problemas a partir de uma visão geral. Dessa maneira, é possível criar estratégias para ampliar os pontos de con tato com o consumidor e transformá-los em verdadeiras oportunidades de vendas.
Conclusão:
FIDELIZAÇÃO é a chave para o sucesso
Gestores devem colocar em prática inovações na operação para manter clientes
Para Danilo Mendes, empresário e especialista em gestão de empresas, os novos hábitos da população, aliados à tecnologia disponível nos dias de hoje, tornam a fideliza ção de clientes ainda mais importante. “Atrair novos clientes é fundamental, mas, atual mente, fidelizar se torna ainda mais relevante e estratégico. Captar novos consumidores é algo caro e existe uma concorrência gigantes ca em todos os lugares. Uma vez que o cliente chega ao seu estabelecimento, seu papel é encantá-lo, entregar um alto valor agregado e superar as expectativas para gerar uma fidelização. O investimento para levá-lo até ali já aconteceu, agora é hora de fazer o seu melhor para que ele fique, gaste mais e com frequência”, relata.
Muitos gestores não sabem como manter os clientes de seu negócio através de inova ções na operação. Mas, para Danilo, realizar o básico de forma bem-feita já pode ser a razão por trás do destaque de uma empresa. “Um bom produto, marketing, posicionamento digi tal, divulgação física, pesquisas de satisfação e programas de fidelização são ações míni mas que todo o empreendedor deve fazer. Hoje é dia, em um mercado acirrado, tudo isso é praticamente uma obrigação para qualquer negócio. No entanto, o grande diferencial é a maneira de fazer isso. Uma apresentação criativa de um produto com uma campanha original, atendimento personalizado e humani
zado, tudo isso fará a diferença para a capta ção e fidelização dos clientes”, pontua.
De acordo com o empreendedor, existem ferramentas que podem identificar as neces sidades dos consumidores, mas é necessário ter cautela. “Desde soluções simples, como pesquisas de satisfação e questionários de identificação, até as mais complexas, como estudos de neurociência e neuromarketing que mapeiam as necessidades das pessoas e, com isso, abrem a possibilidade de promo ver ações e criar produtos e serviços que as atendam. No entanto, vale lembrar que, se Karl Benz, antes de inventar e patentear o pri meiro carro, fizesse pesquisas para identificar o que as pessoas da época precisavam, muito provavelmente ele se depararia com resulta dos como ‘cavalos mais rápidos’ e ‘carroças melhores’, deixando de criar uma das coisas mais inovadoras e transformadoras da huma nidade, o automóvel. O ponto é: nem sempre o seu cliente sabe o que precisa e, muitas vezes, é possível ir além das necessidades que ele demonstra ter”, relata.
Para o especialista, quando um empreen dimento não está trazendo o retorno esperado é importante contar com a ajuda de alguém que queira apostar nesse negócio. “Quando falamos de investimento, não significa, neces sariamente, aporte financeiro. Muitas vezes o empreendedor está em busca do famoso ‘Smart Money’, que são conexões, parcerias, contatos e knowhow que podem auxiliar e
antecipar o crescimento de um negócio de uma forma estruturada. São recursos que o investidor pode usar para melhorar o cenário que o estabelecimento se encontra, mas sempre lembrando que qualquer investimento tem riscos relacionados e o sucesso nunca é garantido”, relata.
Empresários precisam estar atentos aos sinais do mercado para investir no momento certo e não desperdiçar capital em situações de desvantagem. “Por exemplo, em 2020 e 2021 estávamos com uma baixa taxa na Selic, que é a taxa de juros básica do mercado financeiro brasileiro. Com isso, muitos investi dores procu raram novas possibilida des de aloca ção do seu dinheiro e, com a grande expansão do mercado digi tal, principalmente por consequência da pan demia, muitas fintech e edtechs se tornaram atrativas, pois apontavam grandes potenciais de crescimento no cenário daquele momento. Agora, com o mercado mais estável e com a Selic alta, é possível conseguir bons retornos, sem precisar tomar grandes riscos, o que significa que muito dinheiro vai sair de investi mentos em empresas para voltar ao mercado financeiro”, finaliza Mendes.
SANTA LOLLA adota soluções da Linx
ASanta Lolla, rede de calçados com atuação em todas as re giões do país, adotou soluções da Linx em todas as suas fran quias. As ferramentas permitiram que os fran queados plugassem seus produtos dentro do e-commerce da marca. Com isso, apenas este ano, houve aumento de 55% nas vendas. Atual mente, 43% das vendas digitais da Santa Lolla são dos produtos das lojas físicas da rede.
Após o projeto piloto, que foi realizado em três lojas, a rede deu início ao roll-out do proje to. Entre abril e agosto, todas as 280 franquias passaram a atuar com o auxílio do LinxSeta Digital, sistema de gestão completo desenvol vido especificamente para o setor calçadista. O objetivo da Santa Lolla é evoluir em gestão nas lojas físicas dos franqueados e simplificar o processamento das vendas online que as lo jas recebem do e-commerce da marca.Além disso, a loja online da franqueadora utiliza a
solução Linx E-Millenium, que é um sistema de gestão especializado em e-commerces.
“Assim que entendemos quais eram as principais necessidades da Santa Lolla em relação à digitalização e à agilidade dos pro cessos nas lojas, colocamos toda a força do portfólio Linx para superar cada desafio que o cliente tinha em seu negócio. O varejo calçadista atual não é o mesmo de dez ou até de cinco anos atrás.As grandes marcas buscam proximidade com o consumidor, que está mais digital, e sabemos que nossas solu ções ajudam a superar todos os desafios de integrações entre sistemas, proporcionando vida leve e resultados positivos para clientes da marca, franqueados e franqueadora. Essa parceria é mais um passo na consolidação da vertical de calçados da Linx no mercado”, comenta Rafael Reolon, diretor da vertical de calçados na Linx.
Esses investimentos nas transformações digitais trouxeram mu danças positivas para o negócio. “A possibilidade de transformar cada fran quia em um microcentro de distribuição a partir das soluções omnichan nel está sendo um dos pilares da transformação
digital da Santa Lolla. Com isso, as nossas lo jas deixaram de ser apenas pontos de vendas tradicionais e se transformaram em pontos de vendas digitais. Com as ferramentas da Linx, os estoques estão mais próximos aos clien tes, o que traz agilidade e conveniência, além de uma experiência diferenciada de compras”, afirma Paulo Madureira, diretor de digital na Santa Lolla.
Em função da conveniência, a Santa Lolla optou pelo formato Same Day Delivery, uma entrega realizada no mesmo dia, em poucas horas após a compra. Hoje, 30% dos pedidos da Concept Store, localizada na Rua Oscar Freire, em São Paulo, atuam com essa modali dade de entrega.Além disso, o cliente também pode fazer uma compra no site e buscar o pro duto na franquia próxima de sua residência.
“Toda essa movimentação trará ganhos para os nossos franqueados e às lojas mul timarcas que vendem nossos produtos, além de facilitar a vida do consumidor. Um dos pro jetos da companhia, intitulado Santa Lolla/SL On, visa à criação de um marketplace com as tecnologias da Linx. As franquias conectadas a esse projeto aumentaram a receita em 20%. A nossa expectativa é implantar o SL On em todas as lojas da rede”. A meta é que até o final do ano todas as lojas estejam operando com as ferramentas Linx.
QUATRO HABILIDADES principais de um líder
Coragem, proteção, altruísmo e saber guiar são características essenciais para quem lidera
Ser um líder em uma empresa não está relacionado com hie rarquia, mas sim com o ser se guido por outras pessoas. Isso é o que pensa Fernando Senna, cofunda dorda Start Empreendedor, edtech criada por empreendedores para empreendedores com o propósito de apoiar em todas as etapas da jornada de uma startup.
“Esse é um conceito que muita gente ainda não entende e acaba confundindo liderança com chefia. Ser um líder não é sobre estar no comando, mas sim sobre tomar conta daqueles que estão sob nossa responsabilidade. Além disso, antes de tudo, é de grande importância ter consciên cia, autoconhecimento e controle para dar o próximo passo”, diz.
Com isso, Fernando aponta dois pilares chaves que se desdobram em diversas ações fundamentais: inspirar pessoas em uma determinada direção ou objetivo e
cuidar delas com feedbacks transparentes e empáticos.
“Líderes não são apenas aqueles que estão em altos cargos, mas sim aqueles corajosos, dispostos a tomar riscos, que são exemplos para os demais”, comple menta. E, para exercer a liderança, é per ceptível que alguns traços e habilidades sejam relevantes para aqueles que dese jam se fortalecer, são elas:
- Coragem: líderes são desafiadores, estão acostumados a tomar decisões sob pressão e não têm medo de errar, porque entendem que faz parte do processo de inovação;
- Tomar conta dos liderados: um bom líder apoia seu time em todos os momen tos e está presente para cuidar, criando um ambiente seguro, com empatia e que seja amigável às falhas.
- Ser altruísta: o líder coloca a neces sidade e o bem de outras pessoas acima de si mesmo. Como o velho ditado diz: líderes comem por último e não deixam ninguém para trás.
- Guiar o time: o bom líder não deixa seu time no escuro e dá uma visão clara do caminho, em contexto, expectativas, direção e objetivos.
Liderar um time não é uma tarefa fácil e vai ficando cada vez mais complexo à medida que o
time aumenta, pois, de forma natural, a quantidade de interações e trocas crescem rapidamente.
“Lidar com as expectativas e as frus trações de cada um, manter o time moti vado e engajado, identificar rapidamente quem não está no mesmo barco e encon trar um bom work-life balance, são alguns dos principais desafios do dia a dia de um time”, diz Senna. O empreendedor sintetiza em quatro pontos os principais aprendiza dos que teve na sua jornada como líder:
1- A primeira coisa é ter em mente que pessoas são pes soas e que cada um tem a sua individualidade, sonhos, traumas e experiências, que o fazem único no modo de pensar e agir;
2- Segundo ponto é conectar -se com as pessoas de ver dade, entender as dores e as aspirações delas, saber o que as move;
3- O terceiro aspecto é enten der que é vulnerável. Essa é uma via de mão dupla e a forma mais genuína de desenvolver uma relação verdadeira com outra pessoa;
4- Por fim, seja transparente, honesto e direto, mas sempre com empatia.
2023 vem aí
Saiba como conquistar o novo consumidor no próximo ano
Para saber o que espera o se tor de varejo em 2023, a Zebra Technologies, em conjunto com a NielsenIQ, realizou um evento virtual voltado para especialistas do setor em que foram discutidos os novos desafios e tendências do varejo para o próximo ano. Ricardo Gutierrez, customer success leader da NielsenIQd, Andrés Ávila, gerente de mar keting de verticais da Zebra Technologies, e Lucas López, vice-presidente de marketing e customer experience do Grupo Éxito, discuti ram os três elementos que o varejo deve levar em conta para atender às expectativas de um cliente cada vez mais exigente:
Dados e análises
Para poder falar de uma transformação baseada em um ecossistema digital, que, ao mesmo tempo, seja acompanhada por uma transformação cultural na empresa, é preciso saber que o analytics é a base, pois por meio dele pode-se entender melhor um consumidor em mudança.Andrés Ávila men ciona que, antes de criar qualquer estratégia, é importante saber quais são as expectativas do consumidor, bem como seus hábitos de compra. Com base nessas informações, o planejamento das etapas a seguir será muito mais fácil, resultando em maior satisfação do cliente e melhor posicionamento da empresa no mercado.
Proximidade com o cliente
A pandemia acelerou a implantação de
novos canais de vendas e comunicação com o consumidor. Agora, o comprador procura varejistas para manter a proximidade, sa bendo quais são suas novas preocupações e oferecendo soluções para elas.Por exemplo, diante da incerteza econômica que o mundo atravessa atualmente, 79% dos consumido res estão preocupados com o aumento dos preços e 66% com a escassez nas lojas, para os quais esperam que as empresas consigam manter um controle em seus estoques que lhes permita saber exatamente o preço e a disponibilidade dos produtos.
Hiper-personalização
De acordo com estudos, apenas um em cada dez profissionais de marketing conseguiu criar estratégias personalizadas, focadas na comunicação com o cliente e na melhoria da experiência proporcionada ao mesmo. Além disso, pesquisa realizada pela Zebra Technologies também apontou que o aprimoramento do omnicanal e a persona
lização da oferta serão dois dos principais desafios do setor.
Dentro do cenário atual, a inteligência artificial e a automação podem ser grandes aliadas para segmentar com eficiência os consumidores, oferecendo-lhes serviços fo cados em suas necessidades, o que, por sua vez, se traduzirá em maior fidelização.
Como aponta Lucas López, que pôde tes temunhar as vantagens da implementação tecnológica nas fileiras do Grupo Éxito, todos os elementos mencionados acima devem ser considerados em sua totalidade e não como componentes isolados para criar fluxos de trabalho capazes de se adaptar à volatilidade destes tempos.
Dentro de toda essa transformação em direção à digitalização, os varejistas terão que superar várias dificuldades. Porém, com a tecnologia e aliados certos, o setor poderá enfrentar um consumidor híbrido que espera em uma loja digital os mesmos benefícios e facilidades de uma loja física.
VISUAL MERCHANDISING na loja física
Por que é importante ter muito mais do que um espaço bonito
Ao bater na porta do varejo, a digitalização trouxe grandes mudanças para o setor, com a criação de novos canais de venda e de comuni cação com os consumidores. Neste processo, enquanto a luz dos holofotes se volta para o universo online, as lojas físicas pedem atenção para desempenhar o papel fundamental de criação de elo entre consumidores e marcas.
Camila Salek, especialista em futuro do varejo e funda dora da Vimer Retail Experience, afirma que muitas marcas estão perdendo ao tratar a loja física apenas como um es toque de produtos. “Os varejistas precisam, definitivamente, considerar fatores além das vendas por metro quadrado para medir o real valor de ter uma loja física”. Ou seja, na visão da especialista, diante da transformação digital, o varejo físico deve ser considerado um espaço de experiência.
E, nesse sentido, encarar o papel estratégico do visual merchandising é uma taca da certeira para obter resul tados. Não à toa, desde a reabertura de lojas após o período de fechamento do comércio durante a pan demia, vemos a evolução do uso desta ferramenta. “Visual merchandising não é vitrine ou loja bonita. Ele é um aliado comercial, uma ferramenta de marketing
que trabalha a estratégia de jornada em loja e a relação de engajamento e conversão que a marca estabelece com o consu midor através de todos os pontos de contato, exposi ção de produto e diálogo”.
Camila ressalta a importância de entregar uma boa narrativa para o consumidor, por meio de uma comunicação composta de linguagens diversas, imersi vas e provocantes “Questiono muitas marcas se estão men surando o impacto de 15 segundos que o consumidor passa na frente de uma vitrine da mesma forma que levantam o retorno de anúncios de 15 segundos no Youtube. Não basta a marca investir em anúncios em veículos de mídia como TV ou jornal, além de fazer um trabalho relevante nas redes sociais, se a loja física, que é um ponto de contato direto de grande proximidade do consumidor, não tangibiliza o que é reverberado nesses canais de comunicação. A integração é fundamental!”.
Lojas físicas como palco
Para Camila, as marcas devem usar suas lojas físicas como palco para reverberar o seu tom de voz. “O visual mer chandising trabalha o despertar dos sentidos conectando o
consumidor com a mensagem transmitida pela marca e assim a tornando mais eficien te”, destaca.
A especialista vai além. Para ela, a expressão artística pode ser uma aliada para criar essa jornada. “Por meio do apelo sensorial e emocional, espaços físicos se tornam fonte de exploração, inspiração e autodescoberta”.
Na visão da fundadora da Vimer, o varejo tem grande potencial ao trabalhar projetos de loja que buscam um visual merchandising mais experiencial, imersivo e divertido. “O apelo visual, somado aos demais sentidos, cresce em um mundo que aprendeu a viver na base do ‘lowtouch’”.
Causa e propósito
Uma das apostas de Camila para o visual merchandising é a força das ativações em lojas físicas com o foco voltado para susten tabilidade nos quesitos social e ambiental.
Temas como inclusão, diversidade, reuso, reciclagem e matéria-prima, entre outros, entram na pauta desse contexto.
E um dos clientes da Vimer que está entendendo o potencial disso é a Natura. Ao criar uma campanha que trabalha o conceito “Transborde Amazônia”, junto aos produtos da marca Ekos, que envolvem mais de 8 mil famílias no processo produtivo e contribuem para a conservação de mais de 2 milhões de hectares de floresta, é destacada a vida pulsante da Amazônia e a potência regenera tiva do ciclo da matéria-prima.
Para levar essa campanha para a loja física da Natura da rua Oscar Freire, em São Paulo, a Vimer literalmente está levando um pedaço da floresta para dentro do espaço, construindo uma cenografia de impacto, com materiais naturais e susten táveis. “Criamos uma cenografia que carre ga significado através do visual, capaz de entregar rapidamente a mensagem central
da marca.”, ressalta Camila.
A ideia também é trabalhar a sustentabi lidade social na campanha. No projeto ceno gráfico, está prevista a participação a artista Kety Shapazian, que é sócia do ateliê de flo res e arranjos Flores para Refugiados, projeto criado com sua filha Gabriela Shapazian, para financiar o trabalho humanitário, acolhendo refugiados de guerra no mundo todo.
“Acreditamos muito neste princípio sus tentável da colaboração que trouxemos para o projeto, respeitando o espaço que a marca dá para comunidades em toda cadeia de produção, da matéria-prima ao consumidor”.
Na visão de Camila, iniciativas como essa permitem que o consumidor não so mente conheça, como também aprenda com o discurso da marca. “A cada lançamento de produto ou novo ciclo da Natura, criamos nar rativas completas para as lojas, para envolver o consumidor nas missões da marca”, finaliza Camila.
Iluminação de NATAL deve ser bonita e segura
Instalação elétrica das luzes para a data comemorativa deve oferecer segurança às pessoas
Está chegando a hora de enfeitar o ambiente para o Natal. Além de árvores, bolas, fitas e outros ador nos, é essencial o uso da iluminação para compor a decoração e encantar pessoas de todas as ida des. Porém, antes de ligar as lâmpadas e piscas-piscas, é im portante analisar as condições da rede elétrica, para que tudo funcione perfeitamente e garanta segurança - e isso vale para casas, comércios, áreas públicas, igrejas, condomínios, etc.
Para evitar possíveis sobrecargas, choques elétricos, cur tos-circuitos, queima excessiva de lâmpadas e incêndios, vale a pena consultar um eletricista. “A visita de um profissional da área de eletricidade é importante porque ele indicará o dimen
sionamento de acordo com as especificações da norma ABNT 5410, que traz os parâmetros de desempenho das instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pes soas e animais, o funcionamento adequado das instalações e a conservação dos bens”, explica André de Lima, diretor execu tivo da fábrica de materiais elétricos da Tramontina.
Disjuntor
É um dos produtos que os eletricistas indicam para a se gurança e proteção das instalações elétricas, pois, em caso de sobrecarga ou curto-circuito, ele desarma a rede elétrica de de terminado circuito, evitando possíveis acidentes e danos aos
equipamentos e à instalação. “Para a deco ração natalina de áreas externas, é recomen dado o uso de DR (Dispositivo Residual), que desliga automaticamente o circuito elétrico ao detectar fugas de corrente de baixa inten sidade, protegendo pessoas e animais contra choques elétricos, e também as edificações e seus equipamentos de avarias e até incên dios”, completa o diretor da Tramontina.
Improvisos
Outra iniciativa importante na hora de ligar a iluminação de Natal é não fazer gambiar ras ou improvisos. “O profissional vai indicar os itens que trarão mais segurança a todos”, conclui Lima. A Tramontina lista, a seguir, ou tros cuidados a serem observados na hora de utilizar lâmpadas, enfeites eletrônicos e outros equipamentos na decoração de Natal:
Cuidados com a água Equipamentos elétricos devem ser insta lados em locais secos e abrigados de água, umidade ou chuva - e todas as emendas dos
condutores devem ser protegidas com fitas isolantes, para garantir a integridade das ins talações.
Cuidados com a decoração
Boa parte dos enfeites de papel, papelão ou plástico não podem entrar em contato di reto ou próximo de lâmpadas e luminárias, sob risco de incêndio. Já os enfeites energizados devem ficar afastados de cortinas, tapetes e sofás, pelo mesmo motivo. Desta forma, prio rize itens feitos com materiais isolantes e bio degradáveis.
Áreas externas
Tenha muito cuidado ao instalar enfeites em locais altos, pois eles podem se encostar na fiação elétrica, causando acidentes. Por fim, a Tramontina destaca a importância de manter as extensões e fiações longe do al cance de crianças e animais, além de desligar a decoração de Natal, sempre que não tiver ninguém no ambiente, com exceção do varejo.
Cuidados com sobrecargas
É importante distribuir a ligação da deco ração de Natal em diferentes tomadas ou uti lizar extensões múltiplas para ligar aparelhos que consomem pouca energia elétrica, sem ultrapassar a capacidade de corrente da to mada. Mas, se há necessidade de ampliar as instalações (internas ou externas), a Tramonti na lista os produtos que podem ser especifica dos pelos eletricistas: canaletas, eletrodutos, conduletes, caixas, junções, luvas de emenda, abraçadeiras, conjuntos montados para inter ruptores e tomadas, fitas isolantes, etc. Estas soluções, além de organizar e proteger os ca bos elétricos, facilitam o acesso às tomadas e interruptores.
Cuidados na hora da compra
Dê preferência por produtos de marcas reconhecidas pela qualidade e que sejam aprovados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), pois itens fora de padrão são um risco para qualquer ins talação.
CINCO DICAS para pequenos varejistas
Caminhos saudáveis para que empreendedores possam solucionar problemas do dia a dia
Desde o início da pandemia da Covid-19, o Ser viço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) alerta que a menor taxa de sobrevivência entre os pequenos negó cios está relacionada à capacidade de gestão. Para a Tiba, fintech de soluções financeiras para o pequeno varejo, é preciso resolver a dor da gestão financeira saudável para que esses empreendedores consigam furar a arrebenta ção que provoca a mortalidade de quase um terço dos
negócios com menos de cinco anos de atividade. Para isso, o CEO Ramires Paiva preparou cinco dicas de gestão direcionadas aos micro e pequenos. “Esses pe quenos empreendedores demandam contabilidade, folha de pagamento, contas a receber, contas a pagar e não têm tudo isso numa solução só. A nossa experiência mostra que pequenas mudanças no dia a dia podem ser úteis na gestão de qualquer negócio”, diz. Veja, a seguir, as cinco dicas preparadas pelo especialista:
1Controle de caixa eficiente
Por mais básico que seja, é preciso dar atenção qualificada ao movimento de en tradas e saídas do dinheiro do caixa da empresa. Um bom fluxo de caixa detalha todos os ganhos e gastos com disciplina e sem erros. O recorte pode ser diário, se manal ou mensal, mas é importante que os valores sejam transparentes para o empreendedor. Isso garante ferramentas para analisar o negócio. “Um grande erro é pensar que temos experiência o suficiente para controlar tudo só de olhar. Isso pode criar a falsa impressão de que tem dinhei ro sobrando na empresa e impede olhar os gastos que vêm pela frente. Neste cenário, a realidade financeira da empresa pode fi car escondida”, explica.
2Otimize a gestão do estoque
O controle de estoque vai muito além de não deixar o produto faltar. Quando se consegue ter dados para se pensar es tratégias, é possível ter informações reais sobre cada item chave, se há margem de segurança, se os fornecedores estão alinhados com a estratégia, se a deman da tende a aumentar em alguma época, entre outros. Ter um sistema de vendas e estoque especializado e completo para a gestão permite que o olhar de todos da empresa fique mais atento à estratégica do que no operacional. “Uma má gestão de estoque pode levar sua empresa a um armazenamento inadequado de produtos, que poderão se tornar obsoletos no de correr do tempo ou mesmo ter o prazo de validade expirado, gerando desperdícios e prejuízos”, acrescenta.
4Contabilize os gastos e não esqueça do plano de contas
Contabilize os gastos do seu negócio, tendo em vista o registro de todas as entradas e saídas da empresa. Desta maneira, será possível checar o que pode estar fora de controle para, então, se necessário, ser revisa do. Categorizar os gastos da empresa pode dar uma dimensão do que pode ser melhor controlado ou oti mizado. “Na correria do dia a dia, muitos empresários passam a não ter tempo de fazer este controle e aca bam se perdendo em meio às atividades financeiras de uma empresa. Anote todas essas movimentações, seja numa planilha ou no seu sistema ERP, desde que fique evidente e que você consiga analisá-los depois”, alerta.
SOBRE A TIBA - A Tiba é uma fintech que levantou R$ 23 milhões em uma rodada seed liderada pela Canary e o Global Founders Capital em fevereiro deste ano. Ela oferece uma solução gratuita de software com
3Estipule metas e faça previsões de cenários futuros
Para que o seu negócio cresça de forma saudável e efetiva, a estipulação de me tas é essencial para conquistar novos recursos. Definindo um planejamento estratégico, as metas servem como um ponto de chegada na trajetória anual da empresa. No início de cada ano, deve-se definir a meta para ser adquirida durante o ano, o semestre e os meses. “Uma das maiores dificuldades no varejo está em traçar previsões futuras do próprio negó cio alinhadas com as tendências do mer cado. Independentemente da fase em que sua empresa se encontra, ou o tama nho dela, elaborar um planejamento vai preparar você para enfrentar as variações na demanda por produtos ou serviços da sua empresa”, diz.
5
Defina orçamentos
Sua empresa funciona como um corpo humano. Precisa que todos os ór gãos estejam saudáveis para se manter em pé. Seu negócio também é assim. Cada área precisa ser olhada com atenção, seja a financeira, de marketing ou de vendas. Elas precisam ter condições e estrutura para fun cionar, com um centro de custos próprio. Por isso, defina orçamentos para cada uma das áreas, estabelecendo quanto financeiramente cada uma destas áreas pode investir ou usar para aprimoramento. Com o orçamento fechado, não deixe que o custo se exceda, mas cuide para que não fique abaixo do esperado também. “É um erro definir um orçamento igual para todas as áreas, desconsiderando as diferenças de gastos de cada uma. Destinar o mesmo orçamento pode gerar um desequilíbrio, uma vez que cada setor da empresa tem necessidades específicas”, conclui.
contabilidade, folha de pagamento, contas a receber e a pagar, conta digital, e mais. O foco está nos varejistas com lojas físicas e optantes pelo Simples Nacional. Atualmente opera no Rio, Brasília e Goiânia, com expec
tativa de expandir a operação para os demais centros urbanos e outras regiões do Brasil à medida que o negócio for se consolidando. Os recursos da captação foram investidos em tecnologia, pesquisas e contratações.
Vinho, a mais nova aposta de JORGE BISCHOFF
Jorge Bischoff, um dos mais conceituados desig ners brasileiros de calçados e CEO do Bischoff Group, com sede em Igrejinha, agora divide seu tempo com uma nova atividade, a produção de vinhos finos na Argentina. Nela, tal como no segmento de moda, o empresário evidencia seu perfil empreendedor e brinda consumidoras e consumidores com produtos com a sua personalidade.
“Assim como os sapatos são a perfeita definição de po der e autoestima, os vinhos Jorge Bischoff propõem uma ex periência gustativa que expressa a alma e o coração de seu criador”, descreve um folder promocional do Bischoff Wines.
No varejo de calçados, o empresário comanda uma rede com mais de 100 lojas exclusivas/franquias em todo
o país, além de comercializar sua linha de calçados, bolsas e acessórios em outros 700 pontos multimarcas de norte a sul. Juntos, os dois segmentos totalizam 2 milhões de produtos vendidos ao ano, no Brasil e em outros 60 países, em todos os continentes.
A marca se destaca pelo design autoral, pela elegância e pelo conforto em criações que encantam e enaltecem o lifestyle de mulheres e homens contemporâneos.
Conforme revelou ao participar de evento da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, em outubro, a marca, criada em 2001, hoje tem milhares de admi radoras e admiradores que a utilizam em todos os momentos da vida e este ano deve vender o equivalente a R$ 190 milhões, um aumento de 57% na comparação com o ano anterior.
Mas o começo não foi fácil. “Foi uma verdadeira ousadia criar uma grife de li festylequando não existia nenhum nome masculino no segmento de sapatos femi ninos”, diz. Com o propósito de tornar a marca referência em design no varejo de sapatos para o Brasil e o mundo, Jorge Bis choff inaugurou, na Rua Padre Chagas, em Porto Alegre, em 2003, a primeira loja pró pria, com estacionamento, piscina e espu mante para as clientes. O local era um dos mais caros da capital gaúcha e a proposta da loja não tinha similar na Região Sul. Depois, vieram as lojas em Gramado, em 2005, como foco em visitantes de ou tros estados, e no Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, em 2008. Nesse mesmo ano, foi aberta a loja conceito, também em Gra mado, e, em 2010, a grife chegou à sofis ticada Rua Oscar Freire, nos Jardins, em São Paulo.
O sucesso destas unidades levou à criação do projeto de expansão por meio de franquias, em que a marca conquistou o Brasil e também alcançou projeção in ternacional. Atualmente, 102 unidades fí sicas estão em operação, mais a butique on-line. Outras cinco vão ser abertas ainda em 2022. “Só não vamos abrir mais lojas este ano devido à falta de pontos”, explicou o designer.Com pelo menos 12 contratos já assinados, a meta da empresa é chegar ao final de 2023 com 140 lojas e, de 2024, com 200 unidades, entre elas algumas pró prias. As novas franquias estarão distribuí das em todas as cinco regiões do país.
Diferenciais da marca
A diretora de Franquias e Expansão, Adriane Lopes dos Santos, pontua que a força da marca, o suporte para a eficiência do negócio e um modelo de gestão focado em rentabilidade são importantes diferen ciais da Jorge Bischoff.
Um exemplo é a Prateleira Infinita, ferra menta que permite ao franqueado usufruir o estoque do Centro de Distribuição (CD) da com panhia sem custo adicio nal. São mais de 20 mil itens à disposição das lojas. “Mais um recurso para que não se perca nenhuma oportunidade com o cliente, mesmo que sem ter o produto em estoque naquele momento”, explica. E ela vem potenciali zando muito as vendas: sua utilização já evoluiu mais de 300% na comparação com 2021. Além disso, a marca é reconhecida pelo alto índice de mark-up, item funda mental na lucratividade do lojista. Fatores como estes é que também levaram a em presa a conquistar pela sétima vez o Selo de Excelência da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a principal chancela do setor no país.
LOCALIZAÇÃO DAS LOJAS Região Sul - 37 Sudeste – 33 Centro-Oeste – 12 Nordeste - 14 Norte - 6
Vinhos de personalidade
Vinhos também são uma paixão de Jorge Bischoff e a ideia de produzir seus próprios rótulos surgiu durante um evento multissetorial de que Jorge Bischoff parti cipou em Mendoza, na Argentina. Após ad quirir uma área de terras no Valle do Uco, aos pés da Cordilheira dos Andes, principal região produtora de vinhos do país vizinho, o empresário colocou em operação a Finca Jorge Bischoff, utilizando barricas impor
tadas da Europa e dos Estados Unidos e a consultoria de um enólogo italiano.
O clima desértico, a 1,3 mil metros de altura, favorece a produção de uvas de qualidade e vinhos que permitem aos apre ciadores viver uma experiência de aromas e sabores. O portfólio da marca quatro op ções: Authentic Malbec, Cabernet Sauvig non, Pinot Noir e Blend de Blancs, lançados este ano. O Bischoff Wines inclui também espumantes brut rosé e moscatel, os mes mos que são servidos nas lojas exclusivas, produzidos em Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha, pelo premiado enólogo Mário Geisse e pela família Geisse.
Além de não ser um especialista na ati vidade, Jorge teve que enfrentar, no início da produção vínicola, a pandemia de co vid-19, que levou ao fechamento das fron teiras com o Brasil durante alguns meses e impedia viagens ao país vizinho. “Em pleno período de degustação da safra de 2019, o pânico tomou conta de todos, mas foi contornado pelo envio de quatro garrafas ao Brasil”, lembra.
Com a aprovação do lote, a produção pode então seguir e, hoje, a marca já brin da os clientes com vinhos que carregam a filosofia de trabalho de Jorge Bischoff combinada com a história, os sabores e os aromas únicos da região do Valle do Uco.
COMUNICAÇÃO INTEGRADA para vender mais
Varejo de criar e manter portas de entrada a partir de todos os pontos de contato com os potenciais clientes
Chacrinha, famoso apresentador de televisão das décadas de 1970 e 1980, tinha um bordão clássico: “Quem não se comunica, se trum bica”. Por trás dessa lógica, há uma verdade que segue atual em um cenário de transformação digital.
Sem uma estratégia de comunicação integrada, ninguém consegue atingir seus objetivos. Isso vale para as pessoas e, claro, para as empresas, que precisam aumentar conti nuamente suas vendas.
Não é uma tarefa fácil. Uma pesquisa conduzida pela
Play2sell, plataforma que capacita e incentiva vendedores por gamificação, mostra que 44% das empresas têm difi culdades para capacitar seus vendedores. Não bastasse isso, outro levantamento, realizado pela Bis2Bis, mostra que 61% das lojas virtuais no Brasil acreditam que o mar keting é o principal desafio em suas rotinas. Entretanto, al guns passos simples podem mudar esse cenário. Confira:
Crie portas de entrada para os usuários
As vendas só acontecem quando os consumidores se relacionam com as marcas, certo? Então, o primeiro passo é apostar em iniciativas que levem esses usuários para a empresa. A pessoa precisa se sentir convidada a interagir com a organização e realizar suas compras nela. Em suma: é necessário criar “portas de entrada” a partir de todos os pontos de contato com os potenciais clientes.
É fundamental implementar uma boa estratégia para captar esses leads, uma vez que eles podem trazer não apenas os dados que servirão de base para a ação, mas principalmente os comportamentos. Os formulários, por exemplo, são indispensáveis para iniciar esse relaciona mento – seja com quem busca promoções, seja com quem quer receber conteúdos informativos. Por meio deles, é possível fazer iniciativas de boas-vindas e comunicações personalizadas, além de atualizar a base de dados.
Construa os perfis de seus consumidores
A captação desses leads é um primeiro passo impor tante, mas é necessário também determinar preferências e necessidades desses consumidores. Isso é possível a partir da combinação dos dados coletados anteriormente com as interações comportamentais obtidas nos contatos posteriores, como o envio de e-mail marketing e a própria navegação no site da empresa.
Dessa forma, a equipe de marketing e vendas pode rea lizar uma comunicação bem mais direcionada e personali zada, aumentando as chances de conversão. Conteúdos de relacionamento que valorizam comportamentos positivos, como programas de fidelidade, ou que antecipam soluções para dores ou necessidades, como e-books e posts em blogs, são diferenciais que ajudam o potencial cliente a de
cidir pela conclusão do negócio com a marca.
Defina um ecossistema de automação de marketing
Todo o esforço para definir as portas de entrada e cole tar os dados estratégicos terá sido em vão se a empresa não conseguir desenvolver a comunicação no exato momento em que o usuário está em contato com a marca. Como diz a sabedoria popular, cavalo selado só passa uma vez. Para isso, é essencial criar um ecossistema de automação para que a jornada desse potencial cliente aconteça.
A estratégia de comunicação deve estabelecer um fu nil de vendas para que a marca possa enviar um conteúdo personalizado a partir de gatilhos que direcionam ou aju dam na tomada de decisão. Ações como boas-vindas, car rinho abandonado ou conteúdos por categoria de produtos podem – e devem – ser programados para que a experiên cia da pessoa seja a melhor possível sem perder o timing da venda.
Mantenha as portas abertas
Ok, a estratégia funcionou e o potencial cliente se transformou em um consumidor, de fato, da empresa. O problema é que o processo de vendas é contínuo, isto é, não pode parar. É necessário estimular constantemente esse ecossistema para que o usuário volte a comprar, pro porcionando mais rentabilidade. Assim, é imprescindível verificar a última data da compra, os produtos adquiridos e informações que possam personalizar novas ações.
São dados que possibilitam a criação de conteúdos personalizados para o público, permitindo complementar ou atualizar uma compra feita anteriormente. No caso de uma duração específica, é possível criar um e-mail de re compra periódico. Além de incentivar novas compras, a es tratégia cria fluxos de automação com foco na fidelização do cliente, entendendo quais são os pontos fortes de seus produtos e o que precisa melhorar.
Como se vê, uma boa comunicação pode impulsionar as vendas e, consequentemente, o faturamento da empre sa. Com o apoio de ferramentas de automação de marke ting, a estratégia da marca finalmente pode entrar na nova era global, marcada pelo uso inteligente dos dados e pela capacidade de entregar praticidade para os consumidores.
5G no varejo
Previsto para estar disponível em todas cidades brasileiras antes de 2030, o 5G já é uma realidade em algumas capitais. Cerca de 20 vezes mais rápida que o 4G, espera-se que a quinta geração de internet móvel traga experiências diferenciadas para os consumi dores no varejo.
“O 5G aumenta a conectividade de sis temas e, com isso, a rapidez e a eficiência de processos voltados à experiência do
A maior velocidade na transmissão de dados do 5G e sua baixa latência, que é o tempo de resposta da rede ao comando do usuário, impactam todas as etapas da jornada de com pra. As páginas de um site carregam mais rápido e o tempo que o consu midor espera para ver uma foto ou vídeo ou mesmo para finalizar seu pagamento passa a ser muito me nor. “A experiência de compra online será otimizada e isso deve, inclusi ve, reduzir a margem de clientes que abandonam o carrinho ao serem direcionados para a página de paga mento”, aponta Dias.
Lojas
inteligentes serão tendência e apresentam diversas vantagens
usuário. Outras características da nova rede, como a maior densidade nas conexões e a baixa latência, propiciam que tendências tecnológicas sejam aproveitadas em mais profundidade para elevar a jornada do consumidor”, comenta Andrei Dias, head de vendas da Nexaas, retail tech especialista em inovação para o varejo.
Pensando nisso, o especialista traz três vantagens do 5G que deverão ser cada vez mais percebidas no mercado. Confira:
2Realidade aumentada e virtual
Essa tendência tecnológica já está presente no varejo e deve ser im pulsionada com o 5G. Recursos de realidade aumentada e de realidade virtual podem ser usados, por exem plo, para fazer os consumidores ex perimentarem produtos virtualmente e interagirem com eles dentro de rea lidades criadas artificialmente.
“Esse tipo de experiência imersiva se reflete muito positivamente nas ven das. Lojas de decoração de interiores, por exemplo, já estão possibilitando que os clientes visualizem como de terminados móveis ficam em suas casas, se cabem nos cômodos e se as cores combinam com o ambiente. Com a baixa latência do 5G, experiên cias proporcionadas com recursos de realidade virtual e aumentada tendem a ser mais comuns e quem oferece isso para o público ganha em compe titividade”, comenta o executivo.
3Internet das Coisas (IoT)
Outra tendência que se beneficiará da rede móvel de quinta geração, principalmente devido à maior co nectividade entre dispositivos, é a Internet das Coisas (IoT). No varejo, as aplicações vão de manutenção preditiva de equipamentos, a trans porte inteligente e gestão otimiza da de estoques.”É a era das lojas inteligentes. E, além de tudo isso, essa alta conectividade expande as soluções omnichannel, aprimoran do a integração de recursos físicos e digitais e fortalecendo assim o varejo phygital”, finaliza Dias.
TRANSFORMAÇÃO digital e de mentalidade
Por mais que a tecnologia esti vesse presente no cotidiano de grande parte das empresas, a verdadeira importância desse recurso para a sobrevivência dos negócios ficou em evidência na pandemia, o que fez com que os executivos priorizassem a transformação digital no ambiente corpo rativo. O estudo ‘Digital Investment Index 2022’, elaborado pela consultoria EY Par thenon, registrou neste ano um aumento de 65% de investimentos em TI em compara ção a 2020.
“O conceito de transformação digital nunca recebeu tanta atenção do mercado quanto agora. Atualmente, empreendi mentos de todos os tamanhos e segmen tos estão indo em busca dos melhores caminhos para digitalizar seus processos e operações. Por esta razão, apenas se manter atento às tendências não é mais um diferencial mercadológico. É necessário ter uma mentalidade assertiva durante esse processo”, afirma Murilo Gomes, CEO da MAGIT, empresa especializada em transfor mação digital.
Pensando em auxiliar os empreendedo res que desejam promover um avanço tecno lógico realmente assertivo, o executivo listou os passos fundamentais. Confira ao lado:
Trace um planejamento estratégico
Para que a transformação digital con siga trazer impactos positivos e de longo prazo para a empresa, o ideal é deixar de se prender às tendências tecnológicas e olhar mais para as dores internas. Neste caso, as reflexões pertinentes são: por que quero in vestir em tecnologia neste momento? Que ro sanar uma dor interna ou simplesmente aprimorar processos? Quais são as melho res maneiras de alcançar esses objetivos?
“Sem uma reflexão antecipada sobre as metas e os passos necessários para alcan çá-las, levando em conta o tempo e o orça mento disponíveis, as chances de desper diçar horas e dinheiro em uma tecnologia que não será efetiva são altas. É importante focar inicialmente em um planejamento es tratégico”, diz Gomes.
Trabalhe na mentalidade da gestão
Antes de colocar o plano estratégico em prática, é fundamental trabalhar a men talidade da gestão. Afinal, o avanço tecno lógico não se trata apenas da adoção de uma nova ferramenta e a iniciativa também irá mudar os processos e as formas de tra balho. “Os gestores precisam ter uma visão
alinhada com o planejamento porque além de estarem abertos a essas implementa ções, também vão coordenar os colabora dores. Portanto, para ter um engajamento da equipe, esses profissionais devem ter uma mentalidade dinâmica e encarar essa fase como sendo positiva”, explica o CEO.
Desenvolva uma cultura voltada a dados
Com a implementação das ações pla nejadas, será natural para a empresa obter um grande volume de dados. No entanto, essas informações não são o suficiente se não forem bem aproveitadas. É fundamen tal, portanto, desenvolver uma cultura de dados. “Incentive a análise e o uso desse conteúdo nas tomadas de decisão a fim de promover ações mais estratégicas e com embasamento”, comenta o executivo. Go mes também ressalta que a estruturação deste processo é uma forma de acompa nhar os impactos da transformação digital.
Foco deve ser no CLIENTE
Na medida em que o final do ano se aproxima, uma pergunta unânime surge na cabeça dos lojistas: o que fazer para vender mais? Existem diversos caminhos possíveis. Para Augusto Rocha, vice-presidente de vendas e marketing da Pmweb e co-fundador da Oto CRM, é necessário analisar o investimento x pers pectiva de retorno. Mídias como o Google, Instagram, Facebook e Youtube são, se gundo ele, os canais mais procurados pelas marcas que querem melhorar resultados. No entanto, no seu entendimento, nem sempre essas mídias são usadas pelos anunciantes da forma adequada. “Isso acontece porque, na maior parte das vezes, a gente não identifica o cliente. Não busca entender o motivo de ele estar procurando
determinado produto, como podemos cha mar a atenção dele e quais as artimanhas que podemos usar. Portanto, no fim das contas, este acaba não sendo um investi mento inteligente”, analisa.
O cliente está dentro da loja
O primeiro passo antes de colocar di nheiro nos canais digitais, de acordo com Rocha, é estudar como falar com os clientes de forma direta. Para essa finalidade, existe o CRM, ferramenta de coleta de dados que permite analisar o comportamento, as prefe rências e o histórico de compra das pessoas. “Pelo CRM, conseguimos entender a jornada completa, o ‘micromomento’ do cliente na sua trajetória de compra”, explica. “A partir daí, podemos analisar como trazê-lo de volta
para a nossa loja. Quando descobrimos isso, conseguimos fazer as pessoas voltarem, seja no físico ou no digital.”
Foco no cliente vem com treinamento
Outro ponto levantado pelo palestrante quando se trata de investimento é a falta de atenção com quem está diretamente em contato com o cliente. Na visão de Rocha, a maioria das pessoas investe em site, em reforma e melhorias no visual da loja, mas não investe em treinamento para o vendedor e o atendente. “Está errado. Tem que investir nesse pessoal, pois são essas pessoas que devem estar no centro da transformação digital para que você consiga conhecer mais sobre o seu cliente”, enfatiza.
Entenda o perfil de cada DEVEDOR
Relação de cobrança mudou e tem que ser vista sob a ótica mais humana
Hoje, um dos grandes de safios dos gestores, sob o ponto de vista financeiro, é lidar com a inadimplência. A relação de cobrança no mercado mudou e não se pode mais utilizar o mesmo discur so para todos. É necessário pensar numa relação mais humanizada. Existem deve dores que acabam reincidindo por anos, pois evoluíram bastante e sabem como contra-argumentar. Para obter resultados positivos em uma negociação, é necessá rio ter uma visão clara de que essa relação precisa ser reavaliada. Conhecer algumas motivações e melhorar a relação de co brança podem minimizar prejuízos.
Sidney Almeida, CEO da Holdbrasil, fintech voltada às soluções para endivida mentos empresariais, destaca alguns dos
perfis mais conhecidos e que, certamente, você já viu alguns deles no seu negócio.
DEVEDOR AVENTUREIRO - Ocupa
35% das carteiras de cobrança. Ele não tem conhecimento do mercado,não tem recurso e nem estrutura.
DEVEDOR DE CRISES - 25% desse perfil vivem em crise, atrasam com regu laridade e sua justificativa sempre está pautada em algum impedimento, seja ele pessoal ou externo.
DEVEDOR ESPERTO - 10% - Armam o golpe e criam o ambiente para o golpe. Nesse caso, a análise de crédito pode aju dar. Desconfie se na vida, principalmente, pós pandemia ele não tiver qualquer tipo de apontamento.
DEVEDOR GRANDE - 2,5% - Multina
cionais, estatais e empreiteiras, por exem plo. Essa situação passou a ser mais fre quente pós pandemia. Nesse caso, a maior dificuldade é de chegar em quem decide. A solução pode ser bem morosa.
DEVEDOR INGÊNUO - 10% - Aquele que compra o produto por impulso e não vê saída para pagamento, já que a compra não tinha sido planejada. Geralmente as ações judiciais baixam a inadimplência. Vale uma análise de crédito.
DEVEDOR PROFISSIONAL - 15% - Para sempre um devedor, pois isso já está no san gue. Sempre usa o discurso de pago quando puder. Conhece as leis e geralmente programa a compra prevendo o atraso do pagamento.
DEVEDOR SOLIDÁRIO - 2,5% Pessoa física que garante o débito da pessoa jurídi ca – nesse caso, vale uma avaliação de am bos. Geralmente a cobrança tem sucesso, mas o prazo sempre será longo.
DEVEDOR GERAL - Esse perfil transi ta sobre todos os tipos e não tem muito o que fazer o percentual é pequeno, mas vale atenção.
Embora a dívida esteja estabelecida, as motivações são diferentes e pessoas com perfis distintos não podem ser niveladas igualmente. A relação da cobrança não pode ser baseada em discursos ostensivos e ameaçadores, nem tão pouco amistosos em demasia, trata-se de uma relação comercial e deve ser vista como tal.
An
unciantes, empresas, feiras, profissionais e entidades citados nesta edição
ABLAC 62 99943.5637 www.ablac.com.br Página 04
ANDREI DIAS 11 99438.3984 www.nexaas.com Página 30
AUGUSTO ROCHA 51 3393.8000 www.pmweb.com.br Página 32 BLING 54 3057-9470 www.bling.com.br Página 12 COREBIZ 11 3090.1039 www.corebiz.ag/pt Página 14
CAMILA SALEK vimervm.tumblr.com Páginas 20 e 21 DANILO MENDES br.linkedin.com/in/danilomendess Página 16
DINAMIZE SOLUÇÕES DIGITAIS 51 4007.1251 www.dinamize.com.br Páginas 28 e 29
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