das
Relações Exteriores
CHEFIA DO GOVERNO do
CHEFIA DO GOVER Gabinete do Minis da
Presidência do Conselh
CHEFIA DO GOVERN
Secretaria de Estad
CHEFIA DO GOVERNO
Gabinete do Ministro
CHEFIA DO GOVERN dos
Gabinete do Ministr
Assuntos Parlamentare
CABO VERDE de
Desenvolvimento Social e Família
E A EDUCAÇÃO da
Cultura
Ministério Infra-estruturas e Economia MarÌtima
das
40 ANOS DE PERCURSO GANHOS E DESAFIOS
da Juventude, Empre Desenvolvimento do
Finanças e do Planeamento
Turismo, Indústria e Energia
dos
Secretaria de Estado
Desenvolvime Ensino Superior, Ciência e Inovação
Educação e Desporto
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Propriedade: Ministério da Educação e Desporto Textos: Adriano Monteiro Conceção: Gabinete de Comunicação e Imagem do Governo Fotos: Núcleo de Imagem e Comunicação Estratégica do MED Impressão: Tipografia Santos Setembro de 2015
NOTA DE ABERTURA Cabo Verde nasce Global neste nosso “lago atlântico” feito humanidade por africanos e europeus, a partir da sua primeira cidade, a Ribeira Grande de Santiago, o berço da Cabo-verdianidade, transformando-se num laboratório de miscigenação de homens e culturas, no sentido mais profundo da produção material e imaterial, dinâmica que mantem volvidos quase seis séculos. Considerando 1460 como o ano da identificação europeia destas “afortunadas” ilhas, Cabo Verde completou este ano 555 anos desse conhecimento. Desde o tempo do seu povoamento e durante todo o período colonial, foi um espaço de passagem e cultivo. Cultivo, de mulheres e homens, de plantas e animais para distribuição pelos trânsitos transatlânticos, das lógicas de gestão dessa época, de pensamentos, de filosofias… um espaço singular de construção de uma Nação Global. Até ao tempo da luta pela independência nacional, a educação mereceu sempre uma atenção particular. Cabo Verde completou a 5 de julho a sua quarta década de independência nacional, com orgulho pelo percurso feito, com ganhos que enaltecem o esforço dos cabo-verdianos e a solidariedade internacional. Nestes quarenta anos de Independência a Educação fez um percurso, que queremos partilhar, nesta publicação, um percurso abnegado feito de conquistas coletivas, conquistas de muitas mulheres e homens, professoras e professores, alfabetizadores, educadoras, animadores, técnicas e técnicos, dirigentes centrais, administrativos gerais, cozinheiras, pais, encarregados de educação e consecutivas gerações de crianças e jovens. A todos uma excelente leitura
Fernanda Marques Ministra da Educação e Desporto
ÍNDICE NOTA DE ABERTURA
3
INTRODUÇÃO
7
Ganhos e Desafios 1975 a 2010
9
A EDUCAÇÃO: DA INDEPENDÊNCIA AO ANO DE 1990
10
A EDUCAÇÃO NOS ANOS NOVENTA
12
A EDUCAÇÃO – DE 2001 A 2010: GANHOS E DESAFIOS
15
Investimentos no Sector das Infra-estruturas da Educação, de 2001 a 2010
24
A dignificação da Carreira Docente e os ganhos por ela conseguidos
25
Integração dos Professores e Agentes Administrativos do MED no INPS
26
Nomeação Definitiva na Carreira
27
Promoções no âmbito da Lei Medida
27
Reclassificações/Reenquadramento
28
Progressões
28
Subsidio Por Não Redução de Carga Horária No Ensino Básico
28
Subsídio de Isolamento
29
DESAFIOS E PERSPECTIVAS
30
Ganhos e Desafios 2011 a 2015
33
A EDUCAÇÃO NO LIMIAR DA VIII LEGISLATURA: DESAFIOS E PERSPETIVAS
34
A EDUCAÇÃO: DE 2011 A 2015: GANHOS E DESAFIOS
36
Caracterização por Subsistema Educativo
36
Educação Pré-Escolar
37
Educação Básica
38
O alargamento da Escolaridade Básica obrigatória
38
Experiência de Ensino Bilingue
40
Educação inclusiva: necessidades educativas especiais
40
ENSINO SECUNDÁRIO GERAL E TÉCNICO
41
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS
42
AÇÃO SOCIAL E ESCOLAR: CONQUISTAS E DESAFIOS
44
INFRAESTRUTURAS EDUCATIVAS – PARQUE ESCOLAR
45
Infraestruturas educativas construídas de 2011 a 2015
45
O ENSINO E AS NOVAS TECNOLOGIAS (PROGRAMA MUNDU NOVU)
47
GESTAO DA CAREIRA DOCENTE
50
Realizações estratégicas do setor de gestão de recursos humanos, de 2011 a 2015
50
DESAFIOS PARA O PRESENTE E FUTURO (CABO VERDE 2030)
53
OS NOVOS DESAFIOS FACE AOS GANHOS SOMADOS
53
ANEXOS
55
Matricula
56
Acesso e Participação
58
Recursos
62
Eficiência
65
INTRODUÇÃO Aquando do 35º aniversário da Independência Nacional em 2010 e em comemoração à data, o MED fez publicar uma brochura intitulada “A Educação em Cabo Verde: Ganhos e Desafios”. Decorridos cinco anos e no ano das comemorações dos Quarenta anos de país livre e independente, entende o MED seguir a experiência enriquecedora de 2010, fazendo publicar, igualmente em saudação ao evento nacional, uma nova brochura com o título “CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: QUARENTA ANOS DE PERCURSO - GANHOS E DESAFIOS”. Esta nova publicação retoma as informações e dados compilados e publicados em 2010, conforme brochura à data publicada, incorporando, desta feita, ganhos na Educação de 2011 a 2015 e os novos desafios que deles resultam, ou seja pretende-se dar a conhecer o percurso feito durante os últimos cinco anos que completam os quarenta anos da Educação em Cabo Verde - ganhos e desafios. Naturalmente que, à semelhança do percurso feito até 2010, os cinco últimos anos, em matéria de Educação, somam ganhos reconhecidos mas também desafios que resultaram do estádio de desenvolvimento irreversível do país em todos os setores e, sobretudo, graças à visão desenvolvimentista que os atuais governantes tiveram no passado e têm para o futuro, o Cabo Verde 2030.
Ganhos e Desafios 1975 a 2010
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A EDUCAÇÃO: DA INDEPENDÊNCIA AO ANO DE 1990 De entre muitos desafios assumidos, com a independência do país em 1975, a Educação, enquanto aposta estratégica, constituiu-se na prioridade das prioridades face a uma população (275.613, em 1979) na sua maioria analfabeta (63% de analfabetos), a um ensino básico elementar de quatro anos não acessível a todas as crianças, a um ensino secundário circunscrito apenas a um número muito reduzido de alunos e um corpo docente para os dois níveis na sua maioria sem formação adequada (apenas cerca de 19% com formação considerada de adequada). De 1975 a 1980 o país, ainda completamente virado para a luta de reconstrução nacional, reformula, de forma gradual, o seu sistema de ensino e lança as bases para o que mais tarde virá a ser a estruturação de um novo Sistema Educativo, consubstanciado numa nova Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº 103/III/90 – de 29 de Dezembro) com objectivos de política claros e orientadores de toda a acção educativa. A Educação em Cabo Verde não teria conseguido somar progressivos ganhos ao longo dos seus 35 anos de independência se a aposta estratégica não tivesse como eixo prioritário a formação de professores. Com efeito, em 1975, Cabo Verde tinha 1274 professores. Desses, 13,1% tinham formação para a docência, sendo um total de noventa docentes diplomados pela Escola do Magistério Primário (7,2%) e setenta e três habilitados com o Curso de Habilitação de Professores de Posto Escolar, ou seja, 5,9%. Hoje, em Cabo Verde, sendo o quadro educativo bem diferente, os alunos do ensino básico beneficiam de um corpo docente com 86,4% de professores com formação específica e adequada para a docência, razão porque a taxa de transição aparente dos alunos do Ensino Básico para o Ensino Secundário passa de 70,7%, em 2001, para 82,9% em 2008/2009, situando-se a taxa de transição real, nesse último ano, numa média de 93,4%. Para este quadro altamente positivo e animador muito tem contribuído o Instituto Pedagógico de Cabo Verde (IPCV), actualmente com três escolas de formação de professores (a da Praia, a de Mindelo e a de Santa Catarina), com a sua visão e missão claramente assumida e traduzida em projectos pedagógicos inovadores. O Instituto Pedagógico, herdeiro da Escola do Magistério Primário (EMP), foi instituído a partir de 1988, para responder aos desafios, em termos de perfil
10
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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exigido para a docência, da primeira Reforma Educativa nacional que teve lugar ao longo da década de noventa do século passado. Hoje, o desafio do IPCV, fadado a ser uma Instituição de nível superior, é a promoção da equidade e da qualidade da educação básica, através de ofertas formativas de qualidade, capazes de assegurar aos cidadãos cabo-verdianos a igualdade de oportunidades de sucesso a um ensino de qualidade num mundo cada vez mais globalizado. Ainda nos alvores da independência, o país contava apenas com 33 escolas do Ensino Básico, dois Liceus sendo o de Adriano Moreira, na Praia e o de Gil Eanes em São Vicente e uma escola Industrial e Comercial do Mindelo (EICM). A ilha do Sal acolhia uma secção, dependente do Liceu da Praia e que ensinava até o quinto ano dos liceus. Situando o leitor no ano lectivo de 1984 -1985 e em termos de corpo discente, corpo docente e infra-estruturas de acolhimento, o quadro nº 1 coloca-nos perante a seguinte realidade: Quadro 1: Dados Relativos ao ano 1984/ 1985 Professores Nível
Nº de alunos
Total
% de Habilidades
Nº de estabelecimentos de ensino
Nº de salas de aula
EBE
47.744
1588
14,9%
436
759
EBC
8.932
261
7,6%
15
140
ES
4.644
170
*37,6%
3 (SV, Praia e Sal)
--
Regime de utilização de sala Dupla
Tripla 291 140
* Formação específica
Quadro 2: Evolução de número de jardins e escolas Subsistemas
1975/1976
1990/1991
Educação Pré-escolar
2000/2001
2009/2010**
203
384
499
33
370
420
422
2
8
29
45
Ensino Médio
2
3
3
Ensino Superior
1*
4
10
Ensino Básico Ensino Secundário
* Escola de Formação de Professores do Ensino Secundário (Bacharelato) ** Dados provisórios
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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As conquistas e os ganhos em educação vão sendo cada vez mais expressivos, à medida que se caminha para os anos noventa, com impacto, mais tarde, na consolidação de um ensino que se quer ao serviço do desenvolvimento do país. Dessas inúmeras conquistas e ganhos expressivos da década de oitenta merecem registo, entre outros, pelo seu impacto nos anos seguintes: z A instituição da escolaridade básica obrigatória e gratuita de seis anos; z A criação e funcionamento do Curso de Formação de Professores para o exercício do ensino ao nível do secundário – considerado o primeiro núcleo de ensino universitário em Cabo Verde; z A criação e instalação do Instituto Cabo-verdiano de Acção Social Escolar – ICASE, com sede própria e tendo por missão a implementação de uma politica de apoios sócioeducativos; z A institucionalização do Programa de Cantinas Escolares, com apoio do PAM; z A institucionalização do Dia Nacional do professor cabo-verdiano; z A abertura do Liceu de Santa Catarina z A aprovação do Diploma que institui a redução da carga horária e a atribuição de subsídios remuneratórios pela não redução da carga horária; z A edificação de uma profunda reforma de ensino (Básico e Secundário) que veio a ser generalizada no ano lectivo de 1994/1995; z A aprovação de uma importante e moderna Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº 103/III/90, de 29 Dezembro) que marca definitivamente a consolidação de um Sistema Educativo moderno e competitivo ao serviço do desenvolvimento de Cabo Verde.
A EDUCAÇÃO NOS ANOS NOVENTA A década de noventa apresenta-se, necessariamente, como um marco importante para o sistema educativo em termos de mudanças que se operaram de forma abrangente e profunda e que advêm de novos paradigmas socio-políticos, mas também, e sobretudo, de um processo 12
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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de transformação contínua e dinâmica do Sistema Educativo e que teve toda a sua arquitectura, preparação e arranque ainda antes de 1991. Trata-se da conhecida Reforma do Sistema Educativo de 1990, consubstanciada, em termos normativos, na importante Lei de Bases do Sistema Educativo aprovada na Assembleia Nacional Popular, com data de 29 de Dezembro de 1990. Ganhos:
z “Massificação” do ensino, tornando-se a educação básica um direito de todas as crianças em idade escolar; uma melhoria na carreira docente, com expressão para os professores do EBI que resulta da própria filosofia da Reforma de Ensino para esse nível, e também da aprovação do Estatuto de Pessoal Docente, um outro importante ganho da década de 1990; z A criação do quadro privativo da Inspecção Geral de Ensino; z A transformação da Escola de Formação de Professores do Ensino Secundário em Instituto Superior de Educação; z A criação do Pólo do ISE, em São Vicente e a transformação do Centro de Formação Náutica em Instituto Superior de Engenharias e Ciências do Mar (ISECMAR); z A generalização da reforma iniciada no ano de 1990; z O reforço do parque escolar com a construção de algumas escolas básicas e das escolas secundárias: a Escola Secundaria da Várzea, hoje E.S. Cónego Jacinto, a primeira escola concebida no âmbito da Reforma Educativa, as Escolas técnicas de Porto Novo, Cesaltina Ramos, na Praia, e de Santa Catarina (Grã Duque Henri), as escolas secundárias de Suzete Delgado, Augusto Pinto, Olavo Moniz, a Constantino Semedo, as escolas secundárias do Tarrafal e Teixeira de Sousa (São Filipe), são outros ganhos conseguidos em matéria de construção escolar. Já nas vésperas do término da década de noventa, o sistema educativo começa a ser confrontado com um conjunto de questões e problemas como por exemplo, o financiamento do sistema e a sua sustentabilidade, a fraqueza institucional crescente e a primazia da quantidade em detrimento da qualidade do ensino (resultante da “massificação” do ensino). Na verdade, registase um acentuado crescimento da população estudantil mas não há correspondência em termos de capacidade de resposta por parte do sistema, impondo-se como uma imperativa exigência CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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a melhoria da qualidade do ensino ministrado nos diferentes níveis. A procura de um maior equilíbrio e equidade sustentável e as limitações orçamentais impostas pela situação económica desfavorável então vigente, constituíam constrangimentos bloqueadores, nas vésperas do chamado fim do ciclo político da então governação. Apesar de ganhos que se reconhecem à educação, o diagnóstico feito ao sector educativo em 2001/2002, visando a elaboração, pela primeira vez, de um Plano Estratégico para a Educação (aprovado em 2003) – uma exigência da nova governação estratégica e planificada, ditou o seguinte quadro de constatação: Um Sistema no qual persistem constrangimentos estruturais com efeitos negativos sobre a qualidade, a equidade e a pertinência da educação; z Uma Educação Pré-escolar reflectindo desigualdades sociais e geográficas notórias, com apenas 5% dos agentes com formação e com uma taxa de cobertura nacional de 51,7% (3 a 5 anos) e de 67% (4 a 5 anos) e com uma taxa de acolhimento de 54,3%; z Um Ensino Básico com elevadas taxas de repetência, sobretudo na primeira fase, com uma taxa de insucesso de cerca de 12%, uma ainda significativa percentagem de professores
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CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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sem qualificação para leccionar do 1º ao 6º anos e uma desigual distribuição de docentes qualificados, a nível nacional (por exemplo, 77% em São Vicente e 12% ou menos nos concelhos do Tarrafal, de São Miguel e dos Mosteiro); z Um sistema sócio-educativo com redução substancial do número de crianças em idade escolar beneficiadas com uma refeição quente; z O recurso ao uso de salas em regime de tresdobramento, sobretudo no concelho do Tarrafal; z Um ensino secundário em crescendo mas essencialmente teórico, enfrentando uma manifesta falta de professores formados e de salas especializadas e laboratórios, z Um ensino técnico ainda incipiente, despido do Ano Complementar Profissionalizante e desarticulado com a Formação Profissional; z Uma carreira docente estagnada em resultado da política de congelamento das progressões e promoções e uma classe docente desmotivada devido a uma má gestão da carreira.
A EDUCAÇÃO – DE 2001 A 2010: GANHOS E DESAFIOS Cabo Verde apostou desde sempre na valorização do factor humano enquanto sua principal riqueza, investindo fortemente na Educação considerada sector chave de desenvolvimento. A Educação para o Desenvolvimento é tida, nestes últimos anos de governação como sendo um desígnio nacional, constituindo a capacitação Profissional uma prioridade e uma aposta que vai sendo gradualmente ganha. As construções e a reabilitação de escolas continuam, mas os maiores investimentos em infraestruturas estão praticamente feitos, pelo que a aposta agora é na qualidade, com investimento no chamado soft – isto é, a capacitação e a actualização do corpo docente, o (re) equipamento de laboratórios e de salas especializadas, a instalação de salas de recurso e de orientação escolar e profissional, a instalação de unidades formativas nas escolas secundárias, o recurso às novas tecnologias de comunicação e informação no ensino/aprendizagem, a gestão e comunicação electrónica das escolas do básico e do secundário, etc.
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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O sistema educativo cabo-verdiano assume claramente, a partir de 2001 o objectivo maior de promover um ensino de qualidade e de gerar competências, estando cada vez mais familiarizado com as novas tecnologias e com os avanços da ciência e produção de conhecimento. O quadro nº 3 elucida bem o peso da população estudantil no cômputo geral da população cabo-verdiana residente e que se situa em cerca de 517.831 habitantes (2010), o que evidencia o peso da Educação no processo de desenvolvimento e, consequentemente, o volume de recursos que são disponibilizados pelo Governo. Quadro 3: Evolução de população estudantil Subsistemas Educação Pré-escolar Ensino Básico Ensino Secundário
1990/1991
2000/2001
2008/2009
12.464
19.810
22.191
69.823
90.640
*73.548
9.071
44.748
53.181
Ensino Médio
518
854
Ensino Superior
717
8.465
*Redução devido à diminuição da taxa de natalidade, traduzindo-se diminuição de quase 2000 alunos ano
A Educação espelha hoje a situação privilegiada em que vive o país, o especial momento vivenciado pelos cabo-verdianos e que resulta do actual estádio de desenvolvimento sustentável de Cabo Verde, a avaliar pelos ganhos registados nos diferentes níveis de ensino e que seguem: Na Educação Pré-Escolar (EPE) a taxa bruta de acolhimento situa-se nos 64,1%, sendo a taxa de cobertura, em 2008/2009, de 60,3% para a faixa etária de 3 a 5 anos, e de 74,1% para a faixa de 4 a 5 anos. O enquadramento institucional, o controlo do subsistema e o acompanhamento didáctico-pedagógico e a formação dos agentes educativos constituem ganhos reconhecidos. Tratando-se de um subsistema considerado alicerce e determinante para o sucesso do percurso de todo o aluno, medidas de politica consideradas estratégicas, nomeadamente as que se prendem com o alargamento da taxa de cobertura e que beneficiam as famílias mais necessitadas, com a implementação de um programa de formação faseada de aperfeiçoamento dos agentes educativos, estão sendo implementadas. O desenvolvimento de uma Educação Pré-Escolar enformada por uma política integrada da Pequena infância, dispondo de um quadro de agentes educativos com formação e inseridos numa carreira específica, constitui um desafio que está sendo gradualmente ganho. 16
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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No Ensino Básico Integrado (EBI), as taxas de escolarização bruta e líquida nesse nível de ensino (ano lectivo 2007-2008) situam-se em 110,1% e 91,7%, respectivamente. Actualmente, um total de 70.590 crianças (dado provisório) encontra-se matriculado neste nível de ensino. A percentagem de reprovações (2008-2009) situa-se à volta dos 10,1% e a taxa de abandono é de 2,0%. O rácio aluno/professor e aluno/turma é de 24, de aluno/sala é de 42 e de professor /turma de 42. O número de alunos femininos é de cerca de 47,9%. A Educação Especial, com ênfase na integração escolar das crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) vai se afirmando cada vez mais, na perspectiva de uma educação inclusiva. Quadro 4: Evolução de indicadores de eficiência interna no EB Indicadores
1990/1991
2000/2001
2008/2009
% de aprovação
75,0%
84,3%
87,9%
% de reprovação
19,3%
13,4%
10,1%
% de abandono
5,7%
2,3%
2,0%
A universalização do acesso à escolaridade básica e gratuita de seis anos constitui uma importante conquista da população cabo-verdiana que viu a percentagem de professores qualificados aumentar consideravelmente, passando para 86,5% em 2008/2009. O desafio que agora é aceite e assumido na nova Lei de Bases do Sistema Educativo consiste no alargamento dos actuais seis anos de escolaridade gratuita, assumindo-se, desde já, a implementação de uma escolaridade obrigatória e gratuita de oito anos, ao mesmo tempo que se elege como compromisso irreversível de ela evoluir, gradualmente e num futuro próximo, para os 12 anos de escolaridade. É mais um importante desafio a ser ganho na linha de construção de Novas Respostas para os novos Desafios que se colocam à Educação e ao país e com o objectivo de satisfação às expectativas da sociedade cabo-verdiana. A vinculação das escolas básica e secundária à educação tecnológica e ao mundo do trabalho tem significado, na prática, a implementação de importantes medidas inovadoras que marcam a diferença e estabelecem o ponto de ruptura com o já tradicional conhecimento teórico, desgarrado da prática, do fazer e do saber fazer.
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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O Programa “Mundu Novu”, - as Tecnologias de Informação e Comunicação ao serviço do Ensino em Cabo Verde - significa, no dizer do Primeiro Ministro, Dr. José Maria Neves, “Proporcionar o acesso dos jovens a uma possibilidade infinita de informação e conhecimento, através da Internet, contribuindo para uma juventude mais criativa, inovadora, empreendedora e capaz de construir um Mundo Novo em Cabo Verde.” Por outro lado, a implementação em crescendo e o funcionamento de Unidades Formativas (UF) nas escolas secundárias da via geral, que resulta de uma inteligente articulação entre os Ministérios da Educação e Desporto e do Trabalho e da Formação Profissional, tem como principal objectivo o “enquadramento de jovens em actividades de formação de curta duração, capacitando-os e garantindo a inserção de profissionais qualificados no mercado de trabalho”. No prosseguimento da necessária qualidade do ensino que se vai gradualmente construindo e consolidando, constituindo uma prioridade para o Sistema Educativo e para o desenvolvimento de Cabo Verde, depois da bem sucedida democratização do ensino, a Revisão Curricular (RC) conseguida e em implementação constitui uma outra medida inovadora que marca, igualmente, a diferença com relação à anterior reforma educativa. Da organização das componentes curriculares da nova RC resultam novas realidades construídas de conhecimento assentes em
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CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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novas abordagens e dimensões humanística, artística, científica, tecnológica, física e desportiva, orientadas para a formação integral do educando, na perspectiva de um cidadão consciente e responsável, que cultiva, defende e preserva os valores nacionais e universais. Actualmente, as taxas de escolarização bruta e líquida no ensino secundário (2008/2009) situam-se nos 69,5 e 60,1%, respectivamente. A percentagem de reprovação (percentagem de repetência) situa-se à volta de 20,3%, sendo a taxa de abandono de 8%. A proporção de meninas nos efectivos do ensino secundário é de 53,6%, ligeiramente superior à de rapazes. No tocante ao corpo docente, 75,8% dos professores do Ensino Secundário tem formação considerada suficiente para o ensino. Quadro 5: Evolução de indicadores de eficiência interna no ES Indicadores
1990/1991
2000/2001
2008/2009
% de aprovação
65,0%
65,3%
67,4%
% de reprovação
30,5%
29,0%
24,5%
O Governo tem adoptado uma política de valorização progressiva dos recursos humanos provenientes de uma população essencialmente jovem e dinâmica. A qualificação da mão-deobra disponível é determinante para poder estimular a instalação de empresas de produção, atrair o investimento externo e desenvolver o turismo em potência. Resulta deste entendimento a importância do desenvolvimento do Ensino Secundário Técnico (EST), profissionalizante, articulado com a Formação Profissional, com o enfoque na formação técnico-científica, entendida a capacitação profissional como um factor impulsionador do desenvolvimento económico e sustentado. A partir de 2001 introduz-se uma reorientação das políticas no sector educativo, particularmente na sua vertente Ensino Técnico, inserida numa estratégia global de desenvolvimento sustentado do país. Nos últimos cinco anos imprimiu-se uma maior articulação entre o Ensino Técnico e a Formação Profissional, através de medidas de reforço da pertinência e da qualidade deste ensino com a implementação de novos planos de estudo, novos cursos, com o reforço da formação gestores, de professores e de monitores para esse ensino, e o reequipamento das escolas técnicas, particularmente laboratórios, oficinas e salas de informática e bibliotecas, com o contributo de quadros nacionais. CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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Para além de ministrarem cursos técnicos ditados pelas necessidades do mercado do trabalho e do mundo empresarial, as Escolas técnicas disponibilizam a todos os jovens cursos profissionais que podem conferir certificados de nível 3 – após o 10º ano, ou certificados de nível 4 – após o 12º ano. A qualidade do ensino técnico que abarca os dois últimos anos (11º e 12º), ministrado, hoje, nas quatro escolas que acolhem um total de 1645 alunos, a sua credibilidade e aceitação social, está bem patente através da grande procura pela camada jovem e o elevado desempenho profissional dos quadros formados, em grande número, o que mostra a necessária consolidação da política formativa a nível das escolas técnicas. Como ganhos visíveis, regista-se a formação específica para o ensino de 246 professores da via técnica, muitos deles saídos das escolas técnicas; mais de 600 jovens com cursos profissionais gratuitos, no âmbito da cooperação com Canárias, quase todos com emprego garantido; mais de 1000 formados no regime de cursos profissionais pós-laboral – parceria escola técnica/empresas, para além de saídas anuais de jovens que terminam, com sucesso o 12º ano da via técnica (nível 3) e os que fazem, ainda, o Ano Complementar Profissionalizante (nível 4). Constituindo o ensino politécnico vertente privilegiada da Universidade de Cabo Verde, que também oferece cursos profissionais pós-secundário, são esperados para o ensino técnico-profissional ganhos adicionais em matéria de especialização e de investigação, com passarela para a formação profissional superior. O Ensino Superior (ES) encontra-se, actualmente, na fase de consolidação e de expansão, registando abertura de novas escolas privadas e o funcionamento de novos cursos. A Universidade Pública de Cabo Verde, um velho sonho agora materializado, configurada para a coexistência do Ensino Universitário e Politécnico, privilegiando a formação em rede, encontra-se em fase de consolidação, assenta no pressuposto de que ela deve contribuir para um ensino competitivo e de qualidade, para a redução da pobreza e para a produção de conhecimentos de suporte ao desenvolvimento sustentado do país. Por outro lado, a Direcção Geral do Ensino Superior e Ciência (DGESC) está sendo reforçada para assumir, na plenitude, as suas competências nos domínios da definição de políticas educativas para o ensino superior e da regulação e fiscalização deste ensino. Contando o país, em 2001, apenas com o Instituto Superior de Educação, cujas instalações próprias foram inauguradas em 2004 e herdeiro da antiga Escola de Formação de Professores do Ensino Secundário, hoje fazendo parte da Uni-Cv, quase dez anos depois os jovens cabo-verdianos contam com uma Universidade Publica e mais nove instituições de ensino privadas, incluindo o INIDA, com ofertas diversificadas.
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CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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Para além de poder permitir o incremento da formação de quadros no país, e os números assim o confirmam, o Ensino Superior, no país, surge como uma opção estratégica de crescimento progressivo da oferta nacional e consequente redução da procura de cursos no exterior que até há bem pouco tempo se apresentava como única alternativa para os estudantes cabo-verdianos. Presentemente, as inscrições nas instituições superiores no país são superiores às registadas no exterior. Cerca de 8465 estudantes frequentam actualmente as instituições superiores, no país, em diferentes áreas académicas. O aproveitamento das competências cabo-verdianas residentes no país e no estrangeiro e a cooperação com instituições de ensino superior de outros países, têm-se revelado fundamentais e estratégicas para a Universidade Pública de Cabo Verde e para o desenvolvimento de uma política nacional de Ciência e Tecnologia. A democratização do acesso ao ensino superior ao longo destes últimos dez anos acompanhada de uma política de atribuição de bolsas e de subsídios (quadro nº 6) atribuídos aos jovens caboverdianos, particularmente os provenientes de famílias mais desfavorecidas, a avaliar pelo quadro seguinte, põe em evidência o rosto humano do actual governo e a sua política de financiamento de estudos superiores almejado pelos jovens. Quadro 6: Evolução de novas bolsas e subsídios financiados pelo Governo de Cabo Verde - 2000 a 2009 Ano
Portugal
Beneficiários
Outros Paises
Brasil
No exterior
Em Cabo Verde
Total Geral
2000
197
87
284
292
576
2001
91
12
103
301
404
2002
41
12
53
371
424
2003
30
20
50
300
350
2004
37
20
57
300
357
2005
98
52
150
300
450
2006
125
67
14
206
322
528
2007
100
62
10
172
300
472
2008
60
50
2
112
305
417
2009
93
30
53
176
470
646
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Tendo em atenção a realidade geográfica do pais e a parceria em matéria de formação de quadros e de investigação em rede, o Ensino a Distância aparece como uma grande aposta para a Universidade Publica de Cabo Verde e para o Ensino Superior no país, devendo a Rádio e Novas Tecnologias Educativas (RNTE), a transformar-se, proximamente, na Rádio, Televisão e Novas Tecnologias Educativas, desempenhar papel preponderante. Por outro lado, regista-se a implementação de medidas que visam o reforço de mobilização para as áreas de estudo ligadas às Novas Tecnologias, às matemáticas e outras ciências puras e também da saúde, para além do reforço do ensino das línguas, já em curso, sem prejuízo para as formações ainda circunscritas às vertentes humanística e socio-económica. Constitui, portanto, um desafio, para o país, o desenvolvimento de um Ensino Superior, competitivo e de qualidade no qual se integra o funcionamento da Universidade Pública de Cabo Verde como uma instituição de referência que, na base de parcerias com instituições privadas, nacionais e estrangeiras, devem poder oferecer aos jovens um ensino cada vez de maior qualidade e competitivo A Educação de Adultos, abrangendo as componentes de Alfabetização e Pós Alfabetização, é orientada para a promoção do desenvolvimento pessoal e social. Em termos de população analfabeta, segundo os dados do QUIBB** 2007, hoje, a taxa do analfabetismo situa-se abaixo
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dos 20% contra os 63% em 1975 e mais de 25% em 2000, não obstante a disparidade social geográfica. Por exemplo, na faixa etária até 25 anos essa taxa situa-se entre 2 a 3%. O objectivo é o de reduzir para 5% a taxa do analfabetismo considerada mais alta na faixa dos 15 aos 49 anos, até 2015. A Direcção Geral de Alfabetização e Educação de Adultos (DGAEA), recentemente transformada na Direcção Geral de Educação e Formação de Adultos (DGEFA), promove a elevação do nível escolar e cultural de jovens e de adultos numa perspectiva de educação permanente e de formação profissional e por isso proporciona a educação básica de adultos que abrange a alfabetização, pósalfabetização, a aprendizagem e acções de formação profissional (nível 1 e 2), para o exercício de uma profissão e para o auto-emprego, para além do Ensino Recorrente destinado a jovens e adultos. A acção formativa da DGEFA, tem sido determinante e com muito impacto junto da camada jovem, onde se verificam ganhos indiscutivelmente reconhecidos nos últimos cinco anos, com efeito positivo no combate à pobreza, traduzindo-se na capacitação profissional – presencial e a distância – de cerca de 15.000 jovens aptos para o exercício de uma profissão e para o autoemprego. Na Educação Básica de Adultos organizada em 3 fases (1ª, 2ª e 3ª fases), equivalente ao EBI, o plano de acção abrangeu, de 2001/02 a 2009/10, cerca de 16.440 Jovens e adultos. No Ensino Secundário Recorrente – 7º e 8º Anos (promoção cultural ou profissional) como nova oportunidade para o acesso à escolarização dada àqueles que abandonaram o sistema escolar, o plano de acção abrangeu, de 2003 a 2010, cerca de 3. 327 jovens. A implementação do Desenho Curricular de Educação e Formação de Adultos, baseado em competências, com o sucesso que se espera, constitui, para essa Direcção Geral, um importante desafio já com ganhos à vista. Em matéria de apoios sócio-educativos, enquanto aposta estratégica do Governo, o sector da Educação é servido, hoje, por um Serviço Social Escolar incorporado no Instituto Caboverdiano de Acção Social Escolar – ICASE, recém transformado numa Fundação – a FICASE, e que assegura o apoio social escolar a alunos e estudantes nos diferentes níveis de ensino, – particularmente os provenientes de famílias socialmente desfavorecidas, através de um Programa de Cantina Escolar que oferece uma refeição quente, actualmente a cerca de 95.000 crianças matriculadas no Pré-Escolar e no Ensino Básico Integrado (EBI), para alem de outros
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apoios disponibilizados traduzidos em pagamento de propinas, subsídios e bolsas de estudo, distribuição gratuita de material didáctico-pedagógico, transporte e Kits escolares, acesso a lares de estudantes, traduzindo-se, de 2001 a 2010, num investimento financeiro de grande monta. Hoje o país dispõe de dois importantes programas estratégicos de alimentação e saúde escolares: o Programa Nacional de Cantinas Escolares e o Programa de Saúde Escolar. O quadro nº 7 exibe o investimento consentido pelo ICASE /FICASE, através de Programas Sócio-educativos com relação aos anos 2001/2002 a 2010 Quadro 7: Programas Socio - educativos 2001 a 2010 Programas
Nº de Beneficiários
Impacto financeiro
Transportes Escolares
32.338
127.709.964,00
Propinas
42.746
60.924.654,00
Materiais Escolares - Ens. Secundário
Apadrinhados
9.819
19.833.650,00
2.112
115.669.538,00
469
Materiais Escolares - Ensino Básico
54.790
50.632.611,00
435
Cantinas Escolares - Ensino Básico
638.186
687.996.921,00
Cantinas Escolares - Pré - Escolar
146.499
103.617.863,00
1.828
27.525.600,00
139
3.037.980,00
1.928
79.272.990,00
159.485
14.000.000,00
Residência Estudantil
Bolsas de Estudo Bolsas de Formação Profissional Subsidios - Ensino Superior Saúde Escolar Total
1.089.870
1.290.220.772,00
904
Investimentos no Sector das Infra-estruturas da Educação, de 2001 a 2010 Em 2003 o Ministério da Educação foi dotado, pela primeira vez de um Plano Estratégico que tem servido de instrumento orientador com as principais orientações estratégicas e as acções a serem empreendidas no sector educativo e com a indicação e concretização de planos sectoriais a nível concelhio. A Carta Educativa é um outro instrumento de planificação disponibilizado para o Sistema. Com ela, o parque escolar modernizou-se e alarga a sua capacidade de resposta com a construção e reabilitação das seguintes escolas, de 2001 a 2010: 24
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Escolas Secundárias de (1) Achada Grande, (2) de Calabaceira, (3) de Palmarejo, (4) de Achada Falcão, (5) de João Dias, (6) de Vila de Pedra Badejo (2ª fase), (7) de João Teves, (8) de Achada Leitão, (9) de Cabeça de Carreira, (10) de Chão Bom, (11) de Batalha, (12) de São Miguel, (13) de São Domingos (2ª fase), (14) de Coculi, (15) da Ribeira das Patas, (16) de Jorge Barbosa, (17) de Sal Rei (2ª fase), (18) as instalações do ex Instituto Superior de Educação, (19) a Escola Industrial e Comercial do Mindelo (reabilitação), (20) o Instituto Superior de Engenharias e Ciências do Mar – ex ISECAMAR (reabilitação), os complexos escolares de (21) Mancholi e de (22) Paul de Baixo, totalizando o montante em escudos cabo-verdianos de 3. 755 134 432$00. Ainda, e durante os anos 2001 a 2010, o governo investiu o valor de 922 084 637$57 em reabilitação de escolas do EBI e ES, vedação de escolas, construção de salas de aula e especializadas e de laboratórios, placas desportivas, construção e reabilitação de WCs, fornecimento de mobiliários e equipamentos educativos. Naturalmente que todo esse avultado investimento, que vai continuar ainda nos próximos anos, traduz-se numa melhor e crescente qualidade de ensino, porque significa a melhoria das condições de ensino – aprendizagem, um ambiente escolar propicio ao sucesso escolar, uma maior segurança para as escolas e para os alunos e professores, um maior envolvimento da comunidade na vida e gestão das escolas, o exercício da docência com mais e melhor motivação, o enriquecimento dos curricula escolares com recurso a actividades escolares e extra-escolares. O reforço institucional do Ministério da Educação traduzido na implementação de uma nova Orgânica e no recrutamento de quadros gestores e planificadores, completa o quadro que habilita o Sector para as exigências dos novos tempos. A dignificação da Carreira Docente e os ganhos por ela conseguidos A Classe Docente está comemorando, uma vez mais, o Dia Nacional do Professor e Cabo Verde está a poucos dias de assinalar os seus 35 anos de independência. Hoje o país é bem diferente daquele herdado em 1975. Os ganhos em Educação, de 1975 até ao presente, são inegáveis e deles só pode o cabo-verdiano sentir-se orgulhoso. Na última auscultação à população caboverdiana feita pelo Instituto Nacional de Estatísticas, 80% dos cabo-verdianos reconheceram muito satisfatoriamente a qualidade da Educação. A classe docente, detentora de um Estatuto de Carreira aprovado em 2004, que a dignifica e a valoriza, só tem razões para se sentir orgulhosa
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e satisfeita. E se atendermos aos ganhos, de 2001 a 2010, que resultam do desenvolvimento da carreira, uma carreira profissional que esteve congelada durante quase toda a década de noventa, pode-se concluir que os dois últimos governos souberam, e bem, interpretar os anseios da Classe e responder às suas expectativas e necessidades, de acordo com as possibilidades do país, tendo em conta os seguintes ganhos somados: Integração dos Professores e Agentes Administrativos do MED no INPS Com o início, a partir de 2006, do processo de integração dos funcionários públicos na Previdência Social, o Ministério da Educação, enquanto empregador do maior número de funcionários públicos, deu início, também, ao processo de integração dos seus professores e agentes administrativos. Cerca de 8.271 funcionários e agentes do MED já se encontram integrados na Previdência Social e a beneficiar das regalias existentes. Apenas, em curso um inexpressivo número de servidores do Sistema que aguardam a sua entrada, situação a ser regularizada muito brevemente.
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No que diz respeito aos familiares beneficiários dos funcionários integrados (cônjuges e ascendentes), o processo encontra-se em curso e a morosidade verificada se deve apenas a procedimentos puramente administrativos. Até à presente data foram já inscritos cerca de 2.320 agregados familiares e diligências estão sendo feitas para a finalização, com sucesso, do processo. Nomeação Definitiva na Carreira O ingresso no quadro definitivo de muitos professores, uma acertada decisão do MED e que tem sido muito aplaudida, constitui um outro ganho para a classe docente. Na verdade, este foi durante alguns anos uma legítima aspiração de muitos professores que vinham trabalhando em regime de contrato de trabalho. O processo teve o seu início em 2009 com 1736 pedidos recebidos. As tramitações administrativas estão em curso. Desses pedidos, em número crescente, cerca de 483 já tiveram publicação, enquanto outros tantos pedidos encontram-se em análise, na Administração Publica, com vista à sua publicação, o que deverá acontecer brevemente. Deve ser dito que o processo de entrada para o quadro está em aberto para todo aquele que, de acordo com a lei, reúne os requisitos que são legalmente exigidos. Deve-se acrescentar que nos anos 2005 e 2006 mais de 500 professores entraram para o quadro definitivo, numero esse que não aparece, aqui, contabilizado. Promoções no âmbito da Lei Medida Com a implementação da Lei Medida (Decreto-Lei nº 17/2005) foram contemplados 420 professores, como mostra o quadro nº 8, tendo os mesmos sido beneficiados do desenvolvimento profissional na vertical, traduzindo esse facto em melhorias significativas para o professor contemplado. Quadro 8: Promoção na Cadeira Docente Níveis de Ensino
Nº de Beneficiários
Encargo Financeiro
Ensino Básico
276
Ensino Secundário
144 Total
420
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87.102.041,00
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Reclassificações/Reenquadramento Foram feitas reclassificações, de 2001 a 2006, beneficiando um total de 1.480 professores, distribuídos pelo EBI e ES, conforme mostra o quadro nº 9, com um investimento financeiro na ordem dos 229.651.590,00. As reclassificações relativas a 2007/2009, foram já retomadas, estando o processo em curso, pelo que é de se acreditar que o processo estará concluído brevemente. Quadro 9: Reclassificação/ Reenquadramento na Carreira Docente Níveis de Ensino
Nível
2001 a 2006
Nº de Beneficiários
Valores Financeiro
Ensino Básico
782
Ensino Secundário
689
Total
1.480
229.651.590,00
Progressões No âmbito do desenvolvimento profissional mediante progressão, com relação aos anos de 2001 a 2006, foram já beneficiados, em matéria de progressão, 2.644 professores, atingindo a soma de 108.811.466$00, conforme evidencia o quadro nº10. As progressões de 2007 a 2009 estão em curso, devendo as mesmas serem publicadas muito brevemente Quadro 10: Progressões na Carreira Pessoal Docente 2001 a 2006 Nível de ensino
Nº de Beneficiários
Ensino Básico
Encargos Financeiros 1.924
Ensino Secundário
720 Total
2.644
108.811.466,00
Subsidio Por Não Redução de Carga Horária No Ensino Básico Os subsídios por não redução da carga horária atribuídos aos professores do EBI são estipulados em 10%, 20%, 30% e 40% sobre o vencimento de base do professor: Esses subsídios têm correspondência respectiva com os 15, 20, 25 e 30 anos de serviço docente. Em curso está o pagamento do subsídio, conforme o quadro nº 11, referente ao ano de 2005/2006, sendo 28
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beneficiados um total de 762 professores de diferentes concelhos do país, o que, certamente, contribuirá para uma melhoria na massa salarial. Com relação aos anos de 2007 a 2009, o processo visando o pagamento do subsídio esta em curso, de acordo com os compromissos assumidos com os Sindicatos. Quadro 11: Subsídios de carga horária Anos
Nº de Beneficiários
Encargos Financeiros
2001
151
6.541.000,00
2002
255
10.238.000,00
2003
241
15.915.000,00
2004
261
13.754.000,00
2005/2006
762
7.724.176,00
Total
1.670
40.463.176,00
Subsídio de Isolamento O subsídio de Isolamento é atribuído aos professores que residem ou se deslocam, diariamente, para exercerem funções nas escolas das localidades consideradas isoladas, concebido como uma forma de incentivo à expansão do ensino a todas as localidades. Neste momento já foram efectuados os respectivos pagamentos de acordo com o quadro abaixo nº 12. Quadro 12: Subsídios de isolamento Anos letivos 2003/2004 Nº Beneficiários Montantes Financeiros
2004/2005
2005/2016
2009/2010
806 17.286.275,00
21.770.648,00
197 22.395.423,00
18.965.205,00
Totais 1.003 80.417.551,00
Apesar desses inúmeros e significativos ganhos, reconhecidos pela classe docente e pelas organizações sindicais, a verdade é que o engajamento do Governo é cada vez maior e com redobrada e inabalável vontade de trabalhar no sentido de fazer mais e melhor perante os novos desafios que exigem novas respostas que resultam do próprio processo de desenvolvimento do país. Estamos em presença de novos desafios de uma Educação competitiva e exigente,
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face a exigências compreensíveis de um corpo docente cada vez mais profissional e que deve apostar na auto-formação, procurando estar à altura de um Cabo Verde moderno, competitivo e exigente, que continua elegendo a Educação e a valorização dos seus recursos humanos como uma aposta estratégica, uma condição primeira para um desenvolvimento sócio-económico sustentado, abrangente e equilibrado, favorável à inclusão social e à solidariedade social. Por isso, as expectativas são elevadas e, por isso mesmo, as perspectivas são enormes e o sucesso está ao alcance todos e de cada servidor do Sistema.
DESAFIOS E PERSPECTIVAS A realidade do Cabo Verde de hoje põe em evidência a clarividência das opções estratégicas e a eficácia das medidas adoptadas nos últimos 10 anos de governação. Por isso, existe a consciência clara de que o desenvolvimento de Cabo Verde passa necessariamente por um ensino e uma formação profissional cada vez mais de qualidade, alicerçados nas novas tecnologias, competitivos e modernos, capazes de permitir ao jovem cabo-verdiano de hoje e também às próximas gerações, conhecimentos que servem de motor do desenvolvimento pessoal e do pais, e, ao mesmo tempo, de instrumento de progresso em Cabo Verde e no mundo. E agora que o país integra o grupo de Países de Rendimento Médio, há a consciência clara que disso resulta para o Ministério da Educação um quadro de desafios e perspectivas, próprias de um pais que se sente orgulhoso mas consciente das responsabilidades, que o Ministério da Educação responsavelmente
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assume, em consonância com os grandes Objectivos do Milénio (já quase todos alcançados), da Educação para Todos, sem se esquecer dos desafios subjacentes à Estratégia de Crescimento e de Redução da Pobreza que, com certeza, serão atingidos. Para além dos desafios atrás referidos, outros ainda o Ministério da Educação abraça com firmeza, determinação e com a firme convicção do sucesso porque constituem objectivos estratégicos e orientadores da acção educativa para os próximos tempos. São eles: z A melhoria da qualidade de um ensino que deve ser cada vez mais competitivo, dando suporte à modernização e sustentabilidade do Sistema Educativo; z A continuidade do reforço da formação e capacitação de agentes educativos nos diferentes níveis e subsistemas educativos e a melhoria das carreiras docente e inspectiva; z O funcionamento integrado do Sistema Educativo e a adopção de práticas pró-activas e de gestão de excelência; z A desenvolvimento de uma política de boa governação das escolas que fazem parte de um parque escolar moderno e atractivo, posicionando elas como escolas cidadãs e seguras, e o acesso das mesmas às novas tecnologias de comunicação e informação; z O desenvolvimento de um Ensino Superior, inserido num quadro normativo-jurídico, competitivo e de qualidade no qual se integra o funcionamento da Universidade Pública de Cabo Verde como uma instituição de referência, oferecendo, em parceria com as instituições privadas, nacionais e estrangeiras, um ensino de qualidade; z O reforço do combate ao analfabetismo de retorno, com recurso à formação a distância, na linha de uma redução gradual da taxa de analfabetismo (actualmente de 20,4%), de modo a que em 2015 se atinja a taxa de 5% na faixa dos 15 aos 49 anos, complementando uma política de formação profissional para adultos visando a inclusão social, o combate à pobreza, o auto-emprego e o empreendedorismo; z O reforço de mecanismos de segurança e integridade dos espaços educativos e o fomento do cultivo de valores da democracia, da cultura da paz, da solidariedade, da cidadania e de cidadão do mundo;
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zz A cultura digital e o reforço nos domínios da gestão, planificação, avaliação e capacitação técnica do sistema e dos subsistemas de ensino e de formação; zz A adaptação do actual estatuto do Pessoal Docente aos novos tempos e ao desenvolvimento do país, com impacto positivo na remuneração dos professores; zz A generalização do alargamento da escolaridade básica obrigatória gratuita de oito anos; zz O cumprimento integral dos Objectivos do Milénio, e a melhoria dos indicadores de qualidade responsáveis pela eleição de Cabo Verde como PRM, continuando a Educação a ser, indiscutivelmente, o principal eixo do desenvolvimento global de Cabo Verde. E porque, já o dissemos, os progressivos ganhos conseguidos ao longo dos 35 anos de independência não teriam sido conseguidos sem a contribuição exemplar da classe docente, e porque também este trabalho tem lugar a poucos dias do passado 23 de Abril, estão de parabéns o(a) professor e professora cabo-verdiano(a) pela passagem de mais um Dia Nacional do Professor. Enquanto Professor vencedor, tal como Cabo Verde o é, indiscutivelmente, e com a inabalável vontade de fazer mais e melhor, o professor e a professora cabo-verdiano(a) têm sobejas razões para festejar, de forma confiante e alegre, o hoje, presente, e acreditar no amanhã, futuro, porque este será ainda muito melhor e promissor, devendo, por isso, assumir-se, na plenitude e desde já, como PROFESSOR INOVADOR PARA UMA NAÇÃO VENCEDORA. Parabéns está, também, o nosso país Cabo Verde, a poucos dias de poder assinalar os seus trinta e cinco anos de pais livre e independente. São 35 anos de esforço sem limite, de trabalho consentido e de inabalável determinação de um pequeno país, hoje de Rendimento Médio mas com aspiração a país Desenvolvido e próspero. São, na verdade, 35 anos de um exemplar percurso bem sucedido, de pleno sucesso, que nos orgulham a todos, cabo-verdianas e cabo-verdianos, no país e no mundo, e nos motivam a continuar sempre na senda do progresso. E como no passado e no presente, a Educação estará sempre na vanguarda enquanto pilar do desenvolvimento sustentável dos cabo-verdianos. Parabéns, CABO VERDE – NAÇÃO VENCEDORA E GLOBAL – ILHAS AFORTUNADAS – POVO VENCEDOR, Sempre.
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Ganhos e Desafios 2011 a 2015
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A EDUCAÇÃO NO LIMIAR DA VIII LEGISLATURA: DESAFIOS E PERSPETIVAS A governação do país, a partir de 2011, teve início sob o signo de uma nova Legislatura – a VIII, tendo como objetivo maior e imperativo nacional a “Construção de uma Nação mais inclusiva, justa e próspera, com oportunidades para todos”. Uma vez mais, a Educação ganha realce no Programa do Governo para 2011 a 2016 e para o Setor da Educação, estabelecendo nele e como objetivo primeiro para o referido setor “Capacitar os recursos humanos / Qualificar e especializar o capital humano”, estabelecendo, para o efeito, entre outras, as ações seguintes: z Melhorar o Sistema Educativo nacional, do pré-escolar ao secundário; z Consolidar o sistema integrado de educação-formação-emprego para responder às necessidades estratégicas do país; z Criar condições para estender o ensino obrigatório até ao 12º ano de escolaridade; z Fazer evoluir o ensino secundário para a promoção de saídas profissionais sem excluir o acesso direto ao Ensino Universitário;
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z Adequar o conteúdo do ensino às exigências dos novos tempos, com ênfase em disciplinas-chaves e na informática, dotando os formandos de competências essenciais a mercados de trabalho, marcados cada vez mais por tecnologias sofisticadas de informação e comunicação; z Facilitar a aprendizagem ao longo da vida e implementar programas para o “aprender fazendo” e a formação em exercício. Já nas vésperas das eleições legislativas de Fevereiro de 2011, havia já a consciência clara dos ganhos e dos avanços conseguidos em matéria de educação e ensino, registados na Brochura “Cabo Verde e a Educação - ganhos e Desafios - Junho de 2010” mas, igualmente, o país e os responsáveis pela Educação tinham já a consciência clara que desses ganhos e avanços resultavam para o Ministério da Educação “um quadro de desafios e perspetivas… mas que o mesmo responsavelmente assume -. Por isso, na referida brochura o Ministério da Educação elencou os seguintes objetivos estratégicos e orientadores da ação educativa para os próximos cinco anos (2011 a 2016): z A melhoria da qualidade de um ensino que deve ser cada vez mais competitivo, dando suporte à modernização e sustentabilidade do Sistema Educativo; z A continuidade do reforço da formação e capacitação de agentes educativos nos diferentes níveis e subsistemas educativos e a melhoria das carreiras docente e inspetiva; z O funcionamento integrado do Sistema Educativo e a adoção de práticas pró-ativas e de gestão de excelência; z O desenvolvimento de uma política de boa governação das escolas que fazem parte de um parque escolar moderno e atrativo, posicionando elas como escolas cidadãs e seguras, e o acesso das mesmas às novas tecnologias de comunicação; z O reforço do combate ao analfabetismo de retorno, com recurso à formação a distância, na linha de uma redução gradual da taxa de analfabetismo (atualmente de 20,4%), de modo a que em 2015 se atinja a taxa de 5% na faixa dos 15 aos 49 anos; z O Reforço de mecanismos de segurança e integridade dos espaços educativos e o fomento do cultivo de valores da democracia, da cultura da paz, da solidariedade e da cidadania;
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z A cultura digital e o reforço nos domínios da gestão, planificação, avaliação e capacitação técnica do sistema e dos subsistemas de ensino e de formação; z A adaptação do atual Estatuto do Pessoal Docente aos novos tempos e ao desenvolvimento do país, com impacto positivo na remuneração dos professores; z A generalização do alargamento da escolaridade básica obrigatória gratuita de oito anos; z O cumprimento integral dos objetivos do Milénio para a Educação e a melhoria dos indicadores de qualidade responsáveis pela eleição de Cabo Verde como PRM, continuando a Educação a ser, indiscutivelmente, o principal eixo do desenvolvimento global de Cabo Verde.
A EDUCAÇÃO: DE 2011 A 2015: GANHOS E DESAFIOS Caracterização por Subsistema Educativo: É de justiça reconhecer que a primeira década do novo século fica marcada por um esforço considerável traduzido na modernização do Sistema Educativo, tanto a nível de infraestruturas como a nível de gestão e planeamento do próprio Sistema. Em matéria de infraestruturas educativas e condições pedagógicas e do exercício da atividade docente, a situação mudou consideravelmente para melhor, ao mesmo tempo que a capacidade nacional de produção de normativos e de material didático-pedagógicos de apoio a alunos, professores, diretores e gestores escolares, nomeadamente legislação específica em matéria de educação e de ensino, equipamentos especializados e comprometidos com as novas tecnologias, salas especializadas e de apoio às crianças com necessidades educativas especiais, bibliotecas bem apetrechadas, elaboração e produção nacional de manuais escolares, etc. Os últimos quase cinco anos da presente Legislatura – 2011 a 2015 – foram de continuação do excelente trabalho desenvolvido no setor da Educação e, consequentemente de ganhos adicionais. Na verdade, foram de consolidação, extensão e reforço dos ganhos que são já reconhecidos, graças aos princípios norteadores dos Programas de Governo das três últimas legislaturas, mas também devido à visão estratégica dos mesmos e aos desafios estratégicos e programáticos a que os governos se propuseram nos últimos três mandatos de governação. 36
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De acordo com essa visão estratégica para o setor, a Educação afirmou-se nos quinze anos de governo como fator determinante e impulsionador de todo o processo de desenvolvimento de Cabo Verde, assumido como um instrumento privilegiado de capacitação e valorização do capital humano, ao mesmo tempo que suportado por princípios eleitos que dão substância às intervenções educativas, nomeadamente a Equidade, a Qualidade, a Eficácia e a Modernização e Sustentabilidade do Sistema Educativo. É neste quadro propiciador de mudanças, de modernização e de ganhos para o Sistema Educativo que o Setor da Educação desenvolveu, na continuidade das duas legislaturas anteriores (20012006 e 2006-2011) as suas ações planificadas e que se traduzem, hoje, completos os quarenta anos de país independente e nas vésperas do início de uma nova legislatura, em resultados quantitativos e qualitativos bem expressivos e reconhecidos por toda a sociedade cabo-verdiana. Cabo Verde tem, hoje, mais, melhor e inclusiva Educação e uma população detentora de um maior grau de escolarização, o que significa dizer que os recursos humanos cabo-verdianos estão mais bem capacitados e ou qualificados, com inegável grau de especialização do capital humano. A Educação para o desenvolvimento continua sendo um desígnio nacional, ao mesmo tempo que a aposta na qualidade aparece cada vez mais assumida, particularmente nos últimos cinco anos de governação e no Setor da Educação, articulado com a formação profissional para a integração na vida ativa (emprego). A qualidade que o Sistema Educativo tem em processo de edificação e afirmação deve poder resultar da permanente melhoria e do crescente alargamento da capacidade de acolhimento do parque escolar em resultado de uma inovadora Carta Educativa, do reforço e atualização do Corpo Docente e a consequente melhoria de gestão da Carreira e do desenvolvimento profissional. De 2011 à presente data, o quadro que se apresenta, a nível nacional e em matéria de Educação e de ganhos assumidos de forma indiscutível pelos cabo-verdianos, é o seguinte: Educação Pré-Escolar Em 2001 o número de alunos na Educação Pré-Escolar (EPE) era de 19 810 crianças, tendo este número aumentado para 23 316 em 2014/2015. A taxa bruta de acolhimento situa-se, actualmente em 78,5%, sendo que a taxa de cobertura é de 70,6% para a faixa etária de 3 a 5 anos é de 85,1% para a faixa de 4 a 5 anos. CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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Neste subsistema o enquadramento institucional, o seu controlo, o acompanhamento didácticopedagógico e a formação dos agentes educativos, à luz do que a Lei de Bases estipula, assim como a existência de uma rede de jardins-de-infância, com forte participação do setor privado, dos municípios e do governo local, constituem ganhos reconhecidos. As melhorias a nível de infra-estruturas, a criação definição do perfil e a institucionalização da figura do Coordenador pedagógico do Pré-escolar em todos os concelhos, a criação/definição de normas pedagógicas para a Educação Pré-escolar e a aprovação e a implementação do Documento do Plano Nacional para a Pequena Infância, no ano letivo 2015/16, são, certamente, a emanação de outros ganhos a serem somados aos já conseguidos e consolidados. Educação Básica No Ensino Básico (EB), as taxas de escolarização bruta e líquida (ano letivo 2014/2015) situamse em 103,4% e 92,8%, respetivamente. Em 2001, o número de alunos matriculados neste nível de ensino foi de 90 640 crianças. Estima-se que, no presente ano letivo 2015/2016 encontramse matriculadas 62 761 crianças do primeiro ao sexto ano de escolaridade. Tal diminuição se deve à gradual redução da taxa de natalidade registada, o que se traduz, segundo dados oficiais, numa acentuada redução do número de filhos por casais. De uma média de 4 filhos em 2000, passou-se para 2,3 filhos em 2015. O total de alunos matriculados no Ensino Básico atinge os 85 663, estando neste número incluídos os alunos pertencentes ao 7º e 8º anos que passaram a integrar os oito anos de escolaridade básica obrigatória. Em matéria de corpo docente, Cabo Verde tem no Ensino Básico quase 100% de professores com formação adequada. A taxa de transição aparente de alunos do Ensino Básico para o Ensino Secundário passou de 70,7%, em 2001, para 89,7% em 2014/2015 e a taxa de transição real nesse último ano situou-se nos 97,7%. O alargamento da Escolaridade Básica obrigatória Em 2010, Cabo Verde viu aprovada uma nova Lei de Bases do Sistema Educativo, pelo Decretolei nº 2/2010, de 07 de Maio, depois da prolongada vigência da primeira Lei de Bases aprovada em Janeiro de 1990 que introduziu a escolaridade básica obrigatória de seis anos. A nova Lei 38
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para além de outras inovações apresentadas, introduz a escolaridade básica obrigatória de 8 anos, distribuídos por três ciclos, acentuando o princípio do alargamento progressivo até perfazerem os 12 anos de escolaridade. Trata-se de um enorme ganho para o sistema Educativo e para os caboverdianos. No quadro da Lei de Bases de 2010, o MED deu início à considerada terceira reforma educativa que visa a melhoria da qualidade do ensino, ao mesmo tempo que introduz métodos inovadores no processo educativo e de avaliação das aprendizagens, segundo a Pedagogia da Integração fundamentada numa Abordagem por Competências. Neste sentido, novos planos de estudos, com particular ênfase para novas disciplinas como Educação para a Cidadania nas suas diferentes dimensões como a Educação para os Direitos Humanos, Igualdade de Géneros, Educação para a Saúde Reprodutiva e Sexualidade Humana, para a Interculturalidade, Educação Ambiental e para o Desenvolvimento Sustentável, para a Paz, Defesa e Segurança, Educação para o Empreendedorismo e para a Cidadania Fiscal, para a Ética e Exercício de uma Cidadania Democrática, entre outras, de História e Geografia de Cabo Verde, Educação Artística, as TIC, etc., que foram introduzidas no Sistema Educativo.
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A elaboração, produção e distribuição de manuais nacionais do Ensino Básico, em Cabo Verde, com o envolvimento de autores cabo-verdianos e das gráficas, no país, constitui, igualmente, um outro elemento inovador no processo, com acentuado ganho para o processo de ensinoaprendizagem e para a qualidade do ensino ministrado. Hoje, o ano do quadragésimo aniversário da Independência Nacional a escolaridade obrigatória de 8 anos é realidade para todos os cabo-verdianos e todas as cabo-verdianas. Ela foi já generalizada em todas as escolas básicas do país. O novo Ensino Básico estrutura-se em três ciclos, sendo o primeiro constituído pelo primeiro, segundo, terceiro e quarto anos de escolaridade, o segundo ciclo que reúne o quinto e o sexto anos de escolaridade e o terceiro ciclo que abarca o sétimo e oitavo anos que dantes integravam o chamado 1.º ciclo do ensino secundário. Experiência de Ensino Bilingue Como forma de valorização da língua cabo-verdiana e no sentido da melhoria do ensino e das aprendizagens da língua portuguesa, o MED apostou, convictamente, na introdução no Ensino Básico da experiência do ensino bilingue. Com esse propósito, o Ministério criou as necessárias condições para a bem sucedida experiência piloto (ainda em curso) em ensino bilingue, envolvendo, inicialmente, quatro turmas do Ensino Básico distribuídas pelos concelhos da Praia, de S. Miguel e do Tarrafal de Santiago. Neste ano letivo de 2015/2016, a experiência foi alargada a São Domingos, na ilha de Santiago e a São Vicente, com duas turmas a funcionar em cada um desses dois concelhos. A experiência conta com professores capacitados para o ensino bilingue, com a disponibilidade de programas e materiais didático-pedagógicos adequados e com a mobilização e o necessário envolvimento dos pais e encarregados de educação dos alunos envolvidos. Educação inclusiva: necessidades educativas especiais No quadro da política de Educação Inclusiva e no respeito pelo sagrado princípio de Educação para Todos, diretivas de apoio à educação inclusiva têm sido dadas e cumpridas no sentido do atendimento educacional especializado e complementar para alunos com Necessidades Educativas Especiais – uma acertada opção, traduzida em ganhos para as crianças necessitadas
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e suas famílias. Ganhos relevantes foram alcançados nesse domínio graças ao investimento consentido na formação de agentes educativos para atendimento educacional especializado, nomeadamente em áreas específicas como Sistema de Leitura/Escrita Braille e surdez, a criação do Núcleo de Educação Inclusiva e Orientação Vocacional e Profissional , a criação de 14 salas de recursos nas escolas, nas Delegações do MED e nos serviços centrais, de Núcleos de Educação Inclusiva a nível das Delegações do MED para um maior e melhor atendimento de alunos com necessidades Educativas Especiais, o forte investimento nos recursos materiais que se traduzem na aquisição de equipamentos de montagem de Salas de Recursos e produção de material didático específico.
ENSINO SECUNDÁRIO GERAL E TÉCNICO Contrariamente ao que se verifica com o Ensino Básico que vê a sua população estudantil reduzirse significativamente, de 2001 a 2015, por razões avançadas, o Ensino Secundário, graças a uma acentuada democratização, apresenta, para o mesmo período, um crescimento significativo dos efetivos deste nível de ensino, passando de 44 748 no ano letivo de 2000/2001, para 52 294, no ano letivo de 2014/2015. Este aumento aparece acompanhado por uma política de distribuição mais equilibrada de professores com formação exigida, ao mesmo tempo que se reforça a formação técnica e pedagógica de docentes, no país e no exterior, de acordo com um programa integrado de formação e de capacitação de professores, gestores, formadores e monitores. De entre os muitos ganhos alcançados neste nível de ensino, destacam-se: (1) a generalização do terceiro ciclo do ensino secundário a todos os concelhos, (2) a introdução das tecnologias de informação e comunicação no sistema do ensino, com equipamento e funcionamento de salas de informática e laboratórios na maioria das escolas secundárias, inserido na estratégia de melhoria da qualidade do ensino, destacando-se a aquisição e distribuição, de uma só vez, de cerca de 400 computadores, (3) no quadro da introdução das TIC no sistema de ensino, 4 413 professores dos ensinos básico e secundário foram formados em Programa Intel Ensino, curso de iniciação, (4) a criação do portal de conteúdos multimédia e-scola, (5) a implementação do Sistema Integrado de gestão escolares nas escolas secundárias e a conectividade de 15 escolas, (6) o reforço do Ensino das Ciências, através de seguimento
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e avaliação do ensino experimental das ciências nas ES, (7) a implementação das Olimpíadas de Matemática a nível nacional e da CPLP e de Língua Portuguesa a nível nacional, (8) a revisão/adequação do sistema de avaliação das aprendizagens à nova abordagem pedagógica avaliação por competências, (9) a elaboração e implementação do sistema de Avaliação Externa das aprendizagens para aferição da qualidade do ensino, (10) a implementação de novo modelo de organização e gestão das escolas e novo modelo de coordenação e supervisão pedagógica (nível escola, concelhia e central), (11) a aprovação e publicação de um quadro orientador para o desenvolvimento da formação – Regime Jurídico Geral da Formação Profissional, criando condições de base para a estruturação de um sistema integrado de Educação/ Formação/Emprego, promovendo uma ligação efetiva entre a educação formal, a formação técnico profissional e o mercado de trabalho,(12) a capacitação de docentes em abordagem por competência, no âmbito da implementação das novas qualificações profissionais, (13) a implementação de 4 qualificações profissionais de nível 4 dentre as oito que foram adaptadas ao ETP, nas Escolas Técnicas e Escolas Secundárias de via geral, (14) o aumento de nº de turmas de qualificações profissionais adaptadas à via técnica, sobretudo nas escolas secundárias de via geral, (15) o alargamento da via técnica a 5 escolas secundárias da via geral (16) Implementação de formações de qualificação profissional com níveis de qualificação que variam entre três e cinco e num universo de 08 famílias profissionais, desenvolvidas em 11 escolas secundárias de via geral e de via técnica, (17) criação de Unidades Formativas nas escolas secundárias da Via Geral, (18) a implementação de qualificações profissionais no Ano Complementar Profissionalizante – ACP, (19) a Introdução de empreendedorismo no plano curricular dos alunos do 9º a 12º anos de escolaridade, (20) aquisição de equipamentos e o fornecimento de materiais para as Escolas secundárias – via geral e técnica, no âmbito da implementação do Catálogo Nacional de Qualificação Profissional (CNQP) no Ensino Técnico Profissional (ETP).
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Na sua história de país independente, Cabo Verde conseguiu fazer uma luta vitoriosa contra o analfabetismo e o obscurantismo que carateriza o estádio da população cabo-verdiana à data da independência. Na verdade, nessa altura, mais de 63% dos cabo-verdianos não sabiam ler nem escrever. A luta persistente dos cabo-verdianos, a boa e estratégica política seguida pelos sucessivos governos e o apoio expresso da comunidade internacional conduziram o país a 42
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resultados hoje considerados exemplares, com a significativa redução da taxa do analfabetismo, o que justifica, plenamente, o prémio internacional atribuído a Cabo Verde em matéria de alfabetização como via de desenvolvimento, de libertação e de afirmação de um povo fustigado por uma natureza agreste, ou seja o “Prémio de Alfabetização UNESCO Rei Sejong 2010” – conquistado no concurso internacional, promovido anualmente pela UNESCO, com objetivo de premiar as boas práticas no âmbito da educação de adultos. De acordo com os dados do último Inquérito Multi-objectivo Contínuo (IMC) de 2013, sob a responsabilidade do INE, a taxa de alfabetização da população de Cabo Verde, 15 anos ou mais, é de 87,2%, registando no masculino 91,0% e no feminino 83,4%. Quanto a alfabetização juvenil, 15-24 anos, a taxa é de 97,8%, registando no masculino 97,2% e no feminino 98,4%; a implementação do Ensino Recorrente Secundário em quase todos os concelhos do país, abrangendo mais de 5000 jovens e adultos, desde 2003. A adopção de um novo “Desenho Curricular de Educação e Formação Geral de Adultos, integrado, assente numa nova abordagem por competência e numa estrutura modular, com articulação com o emprego, o auto-emprego e o empreendedorismo, a produção e implementação de cerca de 32
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ações formativas socioprofissionais e certificadas mais de 25.000 formandos, a nível nacional, segundo Sistema ECCA de Formação a Distância, mais de 4000 mil jovens e adultos abrangidos nas ações de Aprendizagem e Formação Profissional, em diferentes áreas, articulando a vertente académica com o profissional, a nível nacional, constituem ganhos marcantes e estruturantes em matéria de educação e formação de adultos.
AÇÃO SOCIAL E ESCOLAR: CONQUISTAS E DESAFIOS Desde 2010 que, com o chamado desengajamento e retirada do PAM, Cabo Verde assumiu, por inteiro, o Programa Nacional de Cantinas e Saúde Escolares, o que representa, em termos orçamentais, custos elevados inteiramente suportados pelo Orçamento Geral do Estado que coloca à disposição da FICASE recursos necessários para garantir apoios socioeducativos, incluindo a saúde escolar, a cerca de 100 mil alunos anualmente beneficiados com refeições quentes em todas as escolas do EB. Por outro lado a política de apoio social continua, traduzindose no pagamento de propinas e bolsas de estudo a mais de 8.400 alunos do ensino secundário, e, também, a 4.457 estudantes do ensino superior que recebem bolsas de estudo e subsídios, para além de cerca de 40.000 kits escolares orçados em 36.000 contos e que são anualmente distribuídos a alunos, no início de cada ano letivo, atingindo tudo a soma de 691.998.927 ECV. Em matéria de alimentação escolar, a experiência cabo-verdiana tem sido um sucesso a ponto de ser considerado por outros países, como exemplo a ser seguido. E a realização do XVII Global Child Nutrition Forum realizado na cidade de Santa Maria, ilha do Sal, de 28/09 a 02/10 de 2015, que contou com a presença e participação de 45 países, de 18 Ministros, de organizações internacionais de renome como As Nações Unidas, o Programa de Alimentação Mundial, o Global Child Nutrition Foundation, o Centro de Excelência Contra a Fome do Brasil, o Fundo para o Desenvolvimento da Educação, Brasil, o Serviço de Alimentação e Nutrição dos Estados Unidos da América e cerca de 250 participantes, incluindo 13 ministros provenientes de fora, é a confirmação da boa governação cabo-verdiana neste setor e do reconhecimento de medidas de política estratégicas e acertadas em matéria de alimentação escolar, com resultados reconhecidos pela sociedade cabo-verdiana e pelas organizações internacionais que lidam com esta tão importante quanto complexa matéria de alimentação escolar e saúde escolar como suporte de toda a política educativa no país. Fique claro o reconhecimento pelo sucesso na implementação 44
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das experiências piloto e bem-sucedidas, no país, relacionadas com hortos escolares a nível concelhio para melhorar a dieta alimentar das crianças e garantir a sustentabilidade das refeições quentes servidas nas escolas, e com a Escola Promotora de Saúde, envolvendo 15 escolas distribuídas pelas ilhas de Santo Antão, São Vicente, Santiago e Fogo, traduzidas em visitas médicas, consulta de oftalmologia com oferta de óculos prescritos, consultas dentárias, Kid’s Atletics, etc. Se os ganhos em matéria de ação social escolar, com ênfase para a alimentação escolar são evidentes e reconhecidos, particularmente nos últimos cinco anos em que Cabo Verde passou a contar com o seu Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar, a verdade é que os desafios não são menores e de pouca monta. Na verdade, a questão que se coloca é a da sustentabilidade do Programa em matéria de disponibilidade de recursos financeiros. Assim se compreende o fato de Cabo Verde ter sido o país anfitrião do recente Fórum internacional na ilha do Sal, em que, para além de outros objetivos visados, se elegeu como desafio, enquanto imperativo nacional, para o qual se impõe respostas acertadas e urgentes, a inovação no financiamento para a nutrição, a nível de Programas nacionais de alimentação escolar, tendo como razão plausível a Educação enquanto bem comum, onde o desenvolvimento sustentável é uma preocupação central e uma necessidade crucial, alicerçada numa abordagem humanística e solidária.
INFRAESTRUTURAS EDUCATIVAS – PARQUE ESCOLAR Infraestruturas educativas construídas de 2011 a 2015 O país dispõe, hoje, de um parque escolar moderno e apelativo a uma aprendizagem de sucesso. A Carta Educativa, instrumento de base e norteador de todo o processo de planificação, construção e de gestão das infraestruturas educativas ao serviço do Sistema Educativo, põe em evidência a quantidade e a qualidade de novas escolas construídas e inauguradas, enquanto outras se encontram em construção e ou ainda em projetos sob processo de financiamento. Com a estabilidade da população estudantil, com tendência para um decréscimo controlado mas permanente (menos de cerca de dois mil alunos ano, devido à redução da taxa de natalidade) a estratégia passa a estar direcionada para a intervenção nas escolas construídas há mais de duas décadas, visando a sua recuperação/ampliação e modernização, de modo a poderem igualar-se CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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às mais modernas em matéria de condições exigidas para uma boa aprendizagem de sucesso. Nos últimos cinco anos e na continuidade da dinâmica da primeira década do novo século, o investimento em infraestruturas educativas tem sido bem expressivo, atingindo o montante global de 11 milhões de escudos cabo-verdianos. Na verdade, o MED continuou com a sua aposta na modernização das infraestruturas educativas e na criação de melhores condições para o processo do ensino/aprendizagem. De 2011 a esta parte foram construídas várias escolas secundárias modernas de terceira geração, (com laboratórios e salas especializadas, equipamentos e novas tecnologias), com dupla valência para o ensino geral e técnico-profissional, constituindo assim, uma grande mais-valia para a Educação, Formação e Emprego, tais como o complexo Educativo de Santa Maria, na ilha do Sal, ES Corsino de Azevedo, no Tarrafal de São Nicolau, ES do Maio, ES dos Mosteiros e ES Pedro Verona Pires, em Ponta Verde, ilha do Fogo, recentemente inauguradas e que respondem aos desafios da Educação. Na cidade da Praia, na zona de Alto Safende, foi edificada uma nova escola básica com melhores condições. Para além das construções citadas, foram realizadas várias intervenções de reabilitações nas escolas do EB do país, procedeu-se à construção de cozinhas e casas de banho e placas desportivas. Para além dessas obras referidas, consideradas escolas de “terceira geração”, com impacto deveras positivo na melhoria de condições do exercício da docência e do ensino/ aprendizagem que proporcionam uma melhor gestão pedagógica, administrativa e financeira das mesmas, está em curso a construção das escolas secundárias de Paul, da Boavista e de Eugénio Tavares, na ilha Brava, para além das escolas de formação de professores do Ensino Básico do Mindelo e de Assomada. Como já foi dito, concluída a fase em curso de connstrução dessas escolas, o desafio que se colocará ao MED prende-se com a manutenção, conservação e recuperação das infraestruturas educativas, sobretudo as mais antigas e que exigem, de imediato, a sua quota parte de investimento na melhoria das condições de acolhimento e do próprio ambiente e processo das aprendizagens, desafio esse já plena e publicamente assumido pelo Senhor Primeiro Ministro.
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O ENSINO E AS NOVAS TECNOLOGIAS (PROGRAMA MUNDU NOVU) Modernizar o processo de ensino/aprendizagem através da utilização das tecnologias de informação e comunicação tem sido um dos grandes propósitos do Programa Mundu Novu (PMN), que foi introduzido no Sistema do Ensino, em 2010. Desde então, várias escolas do país foram apetrechadas com equipamentos tecnológicos de gama variada, o que permitiu uma verdadeira implementação do Programa, como também a utilização efetiva das tecnologias em sala de aula, como ilustra o quadro abaixo. Quadro 1: Equipamentos Distribuídos Quantidade
Designação
651
Kits tecnológicos*
717
Computadores salas Informática
200
Impressoras
20
Quadros Interactivos
A formação de professores constitui um dos importantes pilares do Programa Mundu Novu. Desde sua implementação apostou-se fortemente na capacitação dos docentes e já foram formados 4 761 professores dos Ensinos Básico e Secundário no Curso de Iniciação Intel Ensino, para além de serem ministradas outras formações, como Informática Básica, Curso PIL (Partners in Learning); Utilização Prática do Quadro Interativo; Formação na Plataforma Moodle; Formação Intermédio em PL/SQL; Formação em SPSS. Quadro 2: Professores formados no Curso Intel Ensino (2009 a 2015) ESCOLAS Básicas Secundárias Formadores Seniores I. Pedagógico Total
Prof. Formados por ano 2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Total
-
300
246
31
338
519
289
1434
-
1138
729
54
713
301
59
2935
30
-
-
-
-
14
-
-
-
30
1438
989 85
1051
30
-
14
- 820
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A disponibilização de conteúdos multimédia tem sido um dos grandes desafios do PMN. Graças a uma aposta concertada de vários parceiros foi criado em 2014 o Portal de Conteúdos Multimédia e-scola (www.e-scola.edu.gov.cv) que já se encontra disponível para professores e alunos. Entretanto, os trabalhos de elaboração de conteúdos continuam com uma vasta e dinâmica equipa que tem contribuído para a disponibilização de fontes de acesso ao conhecimento, de partilha e de elaboração de novos. A conetividade de 15 escolas secundárias à Internet constitui o grande salto qualitativo do PMN no que se refere ao ano de 2014. Esta conetividade (pedida e desejada há muito tempo pelas escolas) irá, certamente, revolucionar todo o sistema e o programa em si, o que já está acontecendo. Quadro 3: Lista de escolas já com conetividade: CONCELHO
ESCOLAS
Conectividade (WIMAX+Konekta)
E. S. Pedro Gomes
Concluído Cablagem e Konecta
Liceu Domingos Ramos
Concluído Cablagem e Konecta
E. S. Manuel Lopes
Concluído Cablagem e Konecta
E. S. Cônego Jacinto
Concluído Cablagem e Konecta
Liceu Amílcar Cabral
Concluído Cablagem e Konecta
E. T. Grão Duque Henri
Concluído Cablagem e Konecta
S. L. Dos Órgãos
E. S. Luciano Garcia
Concluído Cablagem e Konecta
S. S. Do Mundo
E. S. Carlos A. Gonçalves
Concluído Cablagem e Konecta
Liceu Ludjero Lima
Concluído Cablagem e Konecta
E. S. Augusto Pinto
Concluído Cablagem e Konecta
Porto Novo
E. T. João Varela
Concluído Cablagem e Konecta
Sal
E. S. Olavo Moniz
Concluído Cablagem/Sem Konecta
Boavista
E. S. Da Boavista
Por fazer / Sem Konecta
Tarrafal S. Nicolau
E. S. Pedro C. De Azevedo
Por fazer
Maio
E. S. Do Maio
Concluído Cablagem e Konecta
Praia
Stª Catarina Santiago
S. Vicente
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Perspetiva-se ainda, até o final do ano de 2015 a conetividade a mais escolas secundárias do país. Um outro grande ganho do PMN, marcante para o 2014, foi o início dos trabalhos de implementação do Sistema Integrado de Gestão Escolar (SIGE) em 13 escolas secundárias do país, projeto esse que vai revolucionar a gestão escolar dos estabelecimentos de ensino. O quadro seguinte mostra a lista de 15 escolas com o SIGE implementado e funcional: Quadro 4: Lista de Escola com SIGE Implementado Concelho
Praia São Domingos São Vicente Sal Maio Porto Novo Boavista São Felipe Tarrafal de S. Nicolau Brava
Escola
Ano Letivo
SIGLA
Escola Secundária Pedro Gomes
2014/2015
ESPG
Liceu Domingos Ramos
2014/2015
LDR
Escola Secundária Manuel Lopes
2014/2015
ESML
Escola Secundária Abílio Duarte
2010/2011
ESAD
Escola Secundária Fulgêncio Tavares
2014/2015
ESFT
Escola Secundária Augusto Pinto
2014/2015
ESJAP
Liceu Ludjero Lima
2014/2015
LLL
Escola Secundária Jorge Barbosa
2010/2011
ESJB
Escola Secundária Olavo Moniz
2014/2015
ESOM
Escola Secundária do Maio
2014/2015
ESM
Escola Técnica João Varela
2014/2015
ETJV
Escola Secundária da Boavista
2014/2015
ESBV
Escola Secundária Teixeira de Sousa
2014/2015
ESTS
Escola Secundária Pedro Corsino de Azevedo
2014/2015
ESPCA
Escola Secundária Eugénio Tavares
2014/2015
ESET
Para este ano de 2015, perspectiva-se contemplar mais escolas secundárias do país com o SIGE.
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www.minedu.gov.cv Quadro 5: Lista de Escolas que vão receber o SIGE ainda em 2015: Ilha
Santiago
Concelho
Praia
Escolas
Nº de Salas
Escola Secundária Cônego Jacinto
24
Escola Secundária Constantino Semedo
24
Escola Secundária Regina Silva
12
Escola Técnica Cesaltina Ramos
32
Escola Secundária Achada Grande
14
Escola Secundária Ponta Verde
18
Escola Secundária de Cova Figueira
7
Fogo
São Filipe
Stº Antão
Rª Grande
Escola Secundária Suzete Delgado
27
São Nicolau
Rª Brava
Escola Secundária Baltazar Lopes
17
São Vicente
São Vicente
Escola Industrial e Comercial do Mindelo (EICM)37 Guilherme Chantre
GESTAO DA CAREIRA DOCENTE Realizações estratégicas do setor de gestão de recursos humanos, de 2011 a 2015 A melhoria de gestão da Carreira Docente, incluindo o desenvolvimento profissional dos professores e a consequente capacidade de resposta na satisfação dos direitos já adquiridos pelos professores tem sido uma realidade nos últimos anos, com ganhos reconhecidos para o Setor da Educação. Não obstante as limitações de ordem financeira, a dinâmica imprimida na resposta às situações pendentes, isto é, aos chamados pendentes tem sido apanágio da governação do setor, não descurando, contudo, a existência, ainda, de pedidos que aguardam, a seu tempo, resposta, devido ao calendário negociado com as organizações sindicais que vão no sentido do escalonamento por anos, em virtude das limitações orçamentais impostas pelos parcos recursos financeiros, próprios do país.
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De 2012 a 2015, já se aposentaram um total de 791 professores dos Ensinos Básico e Secundário, quer por tempo de serviço prestado e exigido por lei, quer por idade atingida; É, na verdade, um render da guarda, pois que a chamada geração de professores pós-independência está dando lugar à nova geração de docentes, o que, na prática, significa o rejuvenescimento da Classe Docente cabo-verdiana. No tocante a desbloqueamento de carreiras profissionais e outros benefícios, de 2012 a 2015 foram publicadas as progressões na carreira, beneficiando 1.836 docentes, referentes aos 2009 a 2011, com impato financeiro de 79.581. 752$00. Foram reclassificados 580 professores e beneficiados com subsídio por não redução da carga horária um total de 479 docentes respetivamente e correspondente a 124.689.131$00 e 39.045.343$00. Em matéria de Subsídio de isolamento, o MED respondeu positivamente a direitos adquiridos, disponibilizando, para o efeito, montantes que rondam os 18.965 contos cabo-verdianos, atribuindo subsídios de isolamento a um total de 195 professores. Durante longos anos, a entrada para o quadro docente, com ganhos evidentes para o docente, foi uma justa aspiração por parte de um elevado número de professores. De 2011 a 2015 foram nomeados, com vínculo definitivo, 2.698 professores que passaram a pertencer ao quadro docente, passando os mesmos a usufruírem dos direitos e das regalias que a situação confere. Em 2006 deu-se início ao processo de integração de funcionários públicos no INPS, abrangendo, igualmente os professores. Este processo teve continuidade nos últimos cinco anos, com benefícios evidentes para os professores e também seus descendentes em matéria de assistência médica e medicamentosa. Estima-se que já estarão integrados cerca de 8 271 funcionários e agentes do MED, ao mesmo tempo que mais de 3000 familiares desses funcionários também já estejam protegidos pelo Sistema de Previdência Social. A modernização do Sistema Educativo em todos os seus aspetos também constitui um desafio a ser ganho, aliás, medidas inovadoras já se encontram em processo de implementação, pelo que resultados positivos serão visíveis num futuro bem próximo. A agenda Legislativa do Governo e do MED aponta para a elaboração e aprovação de novos instrumentos de legislação que se traduzem, na prática, numa expressiva melhoria em termos pedagógicos, administrativos, financeiros e de gestão. Na verdade, muitos diplomas estão em processo de aprovação e ou de CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
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publicação oficial. Assim, (1) um novo Sistema de Avaliação das Aprendizagens no Básico e no Secundário, largamente discutido e construído com o envolvimento da classe Docente, aguarda a sua publicação no BO, devendo produzir efeitos ainda este ano letivo, de forma faseada em termos de anos escolares abrangidos, (2) à Inspeção Geral da Educação atribui-se competências alargadas que passam pela Formação Profissional e pelo Ensino Superior, passando a ser A Inspecção Geral da Educação e de Ensino Superior (IGEFES), (3) do diploma que regulamenta as Delegações concelhias do MED espera-se uma maior organização e articulação dos serviços concelhios da Educação, ao mesmo tempo que se reforçam as responsabilidades das mesmas e do Delegado na gestão do Pessoal Docente dos Ensinos Básico e Secundário. Outros importantes diplomas encontram-se em processo de revisão e ou de elaboração, nomeadamente os que apontam para (1) uma maior e justa comparticipação das famílias nos custos da Educação no Ensino Secundário – Emolumentos e Propinas, (2) o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, (3) a Organização e Gestão dos Estabelecimentos de Ensino Secundário; (4) Utilização e Prestação de Contas, etc. A Classe Docente passará a estar, dentro de dias, dotada de um novo Estatuto de Carreira Docente (ECD), que introduz o princípio de justiça na avaliação do desempenho no exercício da função docente, que estabelece o mérito como critério fundamental na discriminação pela positiva para o desenvolvimento na Carreira, consagra ganhos já adquiridos e reforça-os outros novos, ao mesmo tempo que consolida o prestígio e promove a Classe para novos patamares de uma Carreira cada vez mais exigente e com acesso apenas para os que têm formação própria e
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exigida para o exercício da função docente. Com o novo ECD as pendências, ainda existentes, ficam resolvidas e ultrapassadas de todo, ficando assim estabelecido um ambiente libertador do conjunto de preocupações que mais afectavam o Corpo Docente no exercício das suas funções docentes.
DESAFIOS PARA O PRESENTE E FUTURO (CABO VERDE 2030) Os Cabo-verdianos podem, hoje, contar com (1) uma Educação Pré-escolar de qualidade, e de maior equidade, assente numa política integrada da criança e na ação estratégica de fomento ao acesso proveniente de famílias carenciadas; (2) com um ensino Secundário que reforça valores e a formação para o exercício de cidadania, que dá visibilidade ao ensino técnico e prioriza saídas profissionalizantes, conferindo competências para o saber fazer, o auto-emprego, o empreendedorismo e para o exercício de uma atividade profissional; (3) uma Educação e Formação de Adultos baseada em competências educativas e com suporte das tecnologias de informação e comunicação, combinada com ações formativas, particularmente a alfabetização digital, orientada para a inclusão digital da população socioeconomicamente desfavorecida; (4) um sistema de apoio socioeducativo que se traduz num reforço do investimento na alimentação e Saúde Escolar, nas escolas, na mobilização de produtores e fornecedores nacionais de géneros alimentícios para a merenda dos alunos, cada vez mais enriquecida e diversificada, nos apoios socioeducativos traduzidos, sobretudo aos mais carenciados. A partir de 2010 o país passou a contar com a FICASE e assumiu, por inteiro, o financiamento do Programa Nacional de Cantinas Escolares, complementado com o Programa de Saúde Escolar, beneficiando, anualmente, 110.017 alunos com refeições quentes e saúde escolar, com um investimento anual de 585.609.904 ECV distribuídos pela alimentação escolar e saúde escolar, pagamento de bolsas de estudo e propinas, transporte escolar e atribuição de kites escolares, etc.
OS NOVOS DESAFIOS FACE AOS GANHOS SOMADOS Os novos desafios e as perspetivas que se colocam ao Sistema Educativo estão na proporção direta dos ganhos e avanços conseguidos em termos qualitativos e quantitativos e prendem-se ainda, sobretudo, (1) com a melhoria da qualidade de um ensino cada vez mais competitivo e de
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suporte à modernização e sustentabilidade do Sistema Educativo; (2) com a eficácia e eficiência de um sistema integrado de Educação / Formação / Emprego, contribuindo, com o auto-emprego e o empreendedorismo, para a redução efetiva da taxa de desemprego no seio dos jovens; (3) uma política de sucesso em matéria de boa governação na gestão das escolas, e na recuperação das escolas de construção mais antiga; (4) a cultura digital e o reforço nos domínios da gestão, planificação, avaliação e capacitação técnica do Sistema e subsistemas de ensino, de formação; (5) fazer afirmar a Educação, enquanto pilar do desenvolvimento sustentável de Cabo Verde e dos cabo-verdianos, possibilitando a produção e partilha do conhecimento, a investigação e a inovação, nas nossas escolas; (6) avaliação do sistema educativo, de modo a aferir a qualidade do ensino ministrado e propor medidas de políticas correctivas, numa perspectiva de maior e melhor empregabilidade. Em CONCLUSÃO, os próximos tempos serão de enormes desafios para o Sistema Educativo, consequentemente para a Educação que terá que estar sintonizado e em harmonia com os desafios que Cabo Verde assume nesta sua nova fase, rumo a país desenvolvido, capaz de cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O nosso país, inserido num mundo cada vez mais global e concorrencial, precisa de ter, como importante pilar de desenvolvimento integral e sustentável, para melhor competir, em igualdade de condições, com outros países, uma Educação de Qualidade, permissiva à excelência, articulada com a formação profissional e com a investigação e produção de conhecimentos. Nesse sentido, o engajamento de todos, sobretudo os políticos, as organizações sociais e profissionais e instituições religiosas, o próprio Sistema Educativo e os seus responsáveis, os professores e alunos, os pais e encarregados de educação / a família toda, toda a comunidade educativa e a sociedade cabo-verdiana em geral, todos, mas todos, são chamados a dar o seu contributo. Trata-se de uma responsabilidade de todos que exige a efetiva participação de cada um, sob pena de fracassarmos no compromisso de assegurar às gerações vindouras, um Cabo Verde cada vez melhor e mais desenvolvido. Como é costume dizer, todos são poucos para bem educar uma criança. E a criança cabo-verdiana, como todas as outras do mundo inteiro, tem o sagrado direito a uma boa educação, a uma educação de qualidade e de excelência. Assim será para os próximos quarenta anos de luta heróica do povo cabo-verdiano, continuando a Educação e a Formação, enquanto apostas acertadas, como a prioridade das prioridades.
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ANEXOS
EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DA EDUCAÇÃO DE 2001 A 2015
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
Cabo Verde
19 810
20 642
21 207
21 003
21 569
19 810
21 358
22 191
22 610
22 052
Tx. Var.
2014/15 23 316
23 316
17,7% Tx. Var.
2014/15
2013/14
22 144
22 144
23 316
Tx. Var.
22 052
2014/15
22 144
23 316
2013/14
2012/13
22 052
21 933
21 933
2013/14
2012/13
2011/12 2011/12
Tx. Var.
17,7%
22 610
21 933
2012/13
23 316 21 632
2010/11
23 316
21 632
22 610
2011/12
2014/15
2010/11
22 144
22 191
2009/10
21 632
2013/14
2008/09
2009/10
2008/09
22 052
22 148
22 148
2009/10
2008/09
2007/08
22 191
2012/13
2011/12
21 933
21 576
21 576
2007/08
2006/07
21 358
22 148 Anos letivos
Anos letivos 2007/08
2010/11 22 610
21 576 2006/07
2005/06
2009/10
21 569
2006/07
21 003
21 632
21 358 2005/06
22 191
2005/06
2008/09
2003/04
2007/08
21 207
21 569 2004/05
2003/04
2002/03 2006/07
20 642
22 148
2004/05
19 810
21 576
2003/04
21 358
Anos letivos 21 003
21 207 2002/03
2001/02 2001/02
2005/06
20 642
2002/03
2000/01
Cabo Verde
21 569
2000/01
21 003
2000/01
Crianças por idade
20 642 21 207 Crianças por idade
2001/02
Tabela 5: Evolução dos efetivos no Pré-escolar
2004/05
2003/04
Tabela 5: Evolução dos efetivos no Pré-escolar Cabo Verde 19 810 2002/03
2001/02
Crianças por idade
2004/05
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO Anos letivos DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
Tabela 5: Evolução dos efetivos no Pré-escolar
2010/11
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO Matricula DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
Pré-Escolar
17,7%
17,7%
23 316 23 316
19 810 19 810 19 810
Ensino Básico Tabela 11: Evolução dos efetivos no Ensino Básico
Cabo Verde
90 640
80 000 100 000 90 640 70 000 100 000 90 000 60 00090 640 90 000 80 000 50 000 80 000 70 000 40 000 70 000 60 000
89809
87843
85138
82985
81162
78523
76007
69115
64591 64591 64591 64591
30 000 60 000 50 000 20 000 50 000 40 000
000000 40 00010 30 30 000 20 0000 20 000 10 000
0
10 000 0
56
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
66665
64591
64591
-28,7%
-28,7% Tx. Var.
2014/15
Tx. Var.
65954
64591
Tx. Var.
2014/15
2013/14 65954
2013/14
2012/13
66665
65954
2014/15
2012/13
67903
66665
2013/14
2011/12 67903
2011/12
-28,7%
69115
67903
2012/13
Tx. Var.
2010/11
71134
2010/11
64591
71134
69115
2011/12
2009/10 2009/10
2010/11
71134
65954
73548
2014/15
2013/14
2008/09 73548
2008/09
66665
76007
73548
2009/10
78523
2012/13
2007/08 2007/08
Anos letivos 67903
2008/09
2011/12
Anos letivos 76007 2007/08
2006/07 2010/11
2006/07
69115
81162
78523 2006/07
2005/06 2009/10
2005/06
71134
82985
81162 2005/06
2004/05 2008/09 73548
85138
82985 2004/05
2004/05
76007
87843
85138 2003/04
2007/08
Anos letivos
87843
2003/04
78523
89809
2003/04
2002/03 2006/07
2001/02
81162
90 640
2002/03
90 640
90 000
82985
2005/06
2004/05
85138
2000/01
87843 Cabo 100 Verde000
2001/02
89809 Matricula
2000/01
2003/04
2002/03
2001/02
Matricula
89809
2002/03
2001/02
2000/01
Anos letivos
EnsinoMatricula Básico Tabela 11: Evolução dos efetivos no Ensino Básico no Básico Cabo Verde dos efetivos no Ensino Básico 90 640 Tabela 11: Evolução
-28,7%
11,9%
13,4%
12,0%
14,0%
10,0%
12,0%
8,0%
11,9%
10,0%
6,0%
8,0%
4,0%
6,0%
2,0%
4,0%
0,0%
2,0%
Ensino Secundario
11,9%
10,5%
9,9%
10,0%
9,0%
9,9%
8,3%
9,0%
9,0%
Dif.
15,5%
11,9%
8,3% 8,3% 8,3% 8,3%
0 0 0 0
44 748
48 055
49 522
49 790
52 969
53 465
53 039
53 181
53 403
53 691
53 545
52 427
54 000 56 000 56 000
Tx. Var.
2014/15 2014/15
Tx. Var.
2013/14 2013/14
52 427
16,9%
52 294
16,9%
16,9%
52 294 52 294
48 000 50 000
50 000
46 000 48 000
48 000
44 000 46 000
46 000 44 000
53 632
52 294
52 294
50 000 52 000
52 000
52 294
52 427
52 294
52 000 54 000
54 000
53 545
53 632 Tx. Var.
53 691
53 632
53 545
2012/13 2012/13
16,9%
2014/15
53 403
53 691
2011/12 2011/12
52 294
2013/14
53 181
53 403
2010/11 2010/11 Tx. Var.
52 427
2009/10 2009/10 2014/15
53 181
2012/13
53 039
2008/09 2008/09 2013/14
53 632
2011/12
53 465
2007/08 2007/08 2012/13
53 545
2010/11
52 969
2006/07 2006/07 2011/12
2005/06 2005/06 2010/11
2004/05 2004/05 2009/10
52 671
53 691
53 039 2009/10
49 790
53 403
Anos letivos
53 465 2008/09
49 522
52 671
53 181
52 969 Anos letivos 2007/08
48 055
53 039
52 671 2006/07
53 465
49 790 2005/06
000 4456 748
49 522 2004/05
52 969
2002/03 2002/03 2007/08
2001/02 2001/02 2006/07
2000/01 2000/01 2005/06
52 671
48 055 2003/04
Cabo Verde
44 748 2002/03
49 790
2004/05
2003/04
Cabo Verde Ano e fase de estudos
Anos letivos
2003/04 2003/04 2008/09
Anos letivos
2001/02
2002/03
-3,6%
0,0%
Tabela 32: Evolução dos efetivos no Ensino Secundário público Ano e fase de estudos os efetivos no Ensino Secundário público
2000/01
8,3%
15,5%
Ensino Secundario
44 748
-3,6%
-3,6%
Tabela 32: Evolução dos efetivos no Ensino0,0% Secundário público
49 522
8,3%
Dif.
9,9%
2014/15 2014/15
2013/14 2013/14
2012/13 2012/13
10,0%
-3,6%
Dif.
9,6%
10,0%
2011/12 2011/12
10,5%
8,3%
2014/15
10,4%
10,5%
2010/11 2010/11 Dif.
9,6%
9,0%
2013/14
11,6%
15,5% 9,6%
2009/10 2009/10 2014/15
10,4%
9,9%
2012/13
12,9%
10,4%
2008/09 2008/09 2013/14
10,0%
2011/12
14,1%
11,6%
2007/08 2007/08 2012/13
2006/07 2006/07 2011/12
10,5%
11,6% 2010/11
15,5%
12,9%
2005/06 2005/06 2010/11
2004/05 2004/05 2009/10
9,6%
Anos letivos
12,9% 2009/10
13,0%
16,0%14,1% 18,0% 14,0% 16,0% 12,0% 14,0% 10,0% 12,0% 8,0% 10,0% 6,0% 8,0% 4,0% 6,0% 2,0% 4,0% 0,0% 2,0%
14,1% Anos letivos 2008/09
13,4%
15,5%
16,0%
11,9%
10,4%
18,0%
15,5%
18,0%
14,0%
11,6%
15,5%
2007/08
13,4%
13,0%
16,0%
13,0% 2006/07
11,9%
13,4%
12,9%
2004/05
14,1%
13,4% 2005/06
13,4%
2003/04
15,5%
2002/03 2002/03 2007/08
2001/02 2001/02 2006/07
11,9%
2002/03
Cabo Verde
18,0%
2000/01 2000/01 2005/06
2004/05
2003/04
13,0%
2001/02
2002/03
13,4%
2000/01
,4%
Cabo Verde Repetencia
Anos letivos
2003/04 2003/04 2008/09
Anos letivos
Tabela 18: Evolução da % repetência no Ensino Básico Repetencia a % repetência no Ensino Básico
5
www.minedu.gov.cv
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃOEGERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Tabela 18: Evolução da % repetência no Ensino Básico
44 748
42 000 44 000
44 748 44 748
40 000 42 000
42 000 40 000 40 000
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
57
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO
DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO www.minedu.gov.cv
25,0%
25,0%
20,0%
23,4%
2013/14
2014/15
Dif.
21,2%
20,4%
19,6%
1,7%
Dif.
2012/13
2014/15
20,4% 20,1%
2011/12
21,2% 20,9%
19,6% 21,1%
1,7%
23,4% 19,6%
20,0%
17,9%
2013/14
2012/13
21,1% 20,3%
2010/11
20,1% 19,6%
2009/10
2011/12
2010/11
20,9% 19,8%
2008/09
20,3% 22,2%
2007/08
2009/10
2008/09
19,6% 23,4%
2006/07
19,8% 19,6%
Anos letivos 2005/06
2007/08
2006/07
22,2% 20,1%
2004/05
23,4% 20,5%
2003/04
19,6% 17,9%
2005/06
2004/05
2003/04
20,1%
2002/03
20,5% Cabo Verde
2001/02
17,9%
2000/01
2002/03
2001/02
2000/01
Anos letivos % Repetência por ano e ciclo de estudos
19,6%
17,9%
15,0%
15,0%
10,0%
10,0%
5,0%
5,0%
0,0%
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
0,0%
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
e taxas de acolhimento
Acesso e Participação
Pré-Escolar Escolar Tabela 81: Evolução de taxas de acolhimento
Anos letivos
80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0%
1,05
1,001,00
1,03 1,03
1,03
1,06
1,06
1,06
1,00
1,00
1,00 1,00
78,5%
70,0%
70,0%
66,9%
71,0%
66,9% 55,0% 60,0% 55,0% 50,0% 52,4% 66,9% 50,0% 52,4% 40,0% 55,0% 40,0% 30,0% 30,0% 52,4% 20,0% 20,0% 10,0% 10,0% 0,0% 0,0%
0,99
0,99
1,01
78,5%
1,20
85,1% 78,5%
60,0%
71,0%
1,00 0,80 0,60
0,40
0,99
0,99 0,99 1,20
0,97
77,3%
0,98 0,97
Dif.
68,7%
71,0
78,5%
23,6%
23,6% 64,5% 71,0%
18,6%64
18,6%
85,1% 80,7%80,0% 85,1% 77,7% 18,3%
80,0% 0,98
2012/13
Dif.
2011/12
2014/15
2014/15
2013/14
2010/11
2012/13
2009/10
2011/12
0,97
71,1%
73,3% 73,3% 65,9%66,7%78,5% 64,6% 66,7% 71,0%
79,9% 77,3%
77,7%
2013/14
71,0%
71,0% 64,7% 64,5% 64,6% 77,7%
64,5%
0,99
1,20
0,98
0,98 0,99
18,3%
77
0,97
0,60
0,40 0,20
1,05
0,
0,98
1,00 0,80 0,60
0,40 Anos letivos Anos letivos
0,20
TBA (3-5 anos) (4-5 anos) (3-5 anos) (4-5 anos)
TBA
69,2%
68,7%
0,99
0,99
0,80
0,00
0,00
80,7% 84,0%
2012/13
2010/11
2008/09
1,01
71,1%
68,7% 67,2% 65,9%
1,05
1,05 1,00
0,20
0,97
0,97
20,0% 10,0%
71,5%
2011/12
70,7%
69,2% 69,2% 66,3%64,7%71,1% 67,2% 64,7% 65,9% 84,0% 82,9%79,9% 80,7% 79,9%
85,1%
71,0%
2010/11
71,5%
71,5% 62,9% 66,3% 67,2% 82,9% 78,3% 84,0%
1,01
2009/10
2008/09
67,6%
70,7%
2009/10
2007/08
2006/07
0,99
2008/09
2007/08
2006/07
2007/08
2005/06
0,99
0,99 1,00 85,1%
80,0%
80,0%
Anos letivos
66,4%
66,4% 67,6% 66,4% 67,6% 70,7% 61,9% 63,4% 63,4% 61,9% 62,9% 61,9% 62,9% 66,3% 82,4% 80,1% 78,3% 82,4% 80,1% 80,1% 78,3% 82,9%
66,7% 61,0% 61,0% 63,4% 77,7% 77,7% 82,4%
1,00
2006/07
66,7%
2005/06
2004/05 2005/06
2004/05
2004/05
2003/04 2003/04
2003/04
2002/03
2002/03
2002/03
2001/02
2001/02
1,00
64,1%
66,7%
90,0%
90,0%
90,0%
63,4% 63,4% 64,1% 60,0% 56,7% 60,0% 60,0% 61,0% 74,3% 79,0% 79,0% 79,0% 77,7%
60,0% 52,4% 56,7% 56,7% 66,9% 74,3% 74,3%
64,1%
Indice de Paridade na TBA
Paridade Paridade 1,05 1,05
60,0%
63,4%
Indice de Paridade na TBA
Paridade
55,0%
55,0% 52,4% (3-5 anos) (3-5 anos) 52,4% (4-5 anos) 66,9% (4-5 anos) 66,9%
60,0%
Anos letivos
Indice de Paridade na TBA
(4-5 anos)
2000/01
2000/01
55,0%
TBA TBA
(3-5 anos)
2000/01
Taxa de Acolhimento Taxa de Acolhimento
2001/02
Tabela 81: Evolução de taxas de acolhimento
e Acolhimento
0,0%
0,00
Ensino Básico no Básico
Tabela 96: Evolução das taxas líquida e bruta de Admissão Tabela 96: Evolução das taxas líquida e bruta de Admissão
120,0%
92,0% 93,2% 91,2% 92,5%
91,2% 92,5%17,5% -9,9%
Dif.
Dif.
2014/15
2014/15
92,9% 94,3% 92,0% 93,2%
2013/14
2012/13
2011/12
95,0% 96,7% 92,9% 94,3%
2013/14
95,4% 97,8% 95,0% 96,7%
2012/13
2010/11
93,1% 97,2% 95,4% 97,8%
2011/12
2009/10
89,2% 101,1% 93,1% 97,2%
2010/11
2009/10
83,6% 96,5%89,2% 101,1%
2008/09
2008/09
86,9% 102,0% 83,6% 96,5%
2007/08
2006/07
83,2% 101,7% 86,9% 102,0%
2007/08
2006/07
2005/06
2005/06
2004/05
2003/04
2004/05
86,0% 105,9% 83,2% 101,7%
17,5% -9,9%
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS 12/13
11/12
10/11
09/10
Anos letivos
92,5% 91,2%
08/09
92,5% 91,2%
07/08
102,3%
73,7%
78,9% 101,3% 86,0% 105,9%
Anos letivos
06/07
80,0%
80,2% 109,1% 78,9% 101,3%
05/06
102,3% 100,0%
2003/04
2002/03
2002/03
2001/02
2001/02
67,1% 98,4% 80,2% 109,1%
04/05
100,0%
73,7% 102,3% 67,1% 98,4%
Anos letivo
Anos letivos
(4-5 anos)
03/04
120,0%
00/01
e Admissão
58
73,7% 102,3%
(3-5 anos)
02/03
as taxas líquida e bruta de Admissão
2000/01
TLA TBA
01/02
TLA TBA
2000/01
TBA Taxa de Admissão Taxa de Admissão
30,0%
0,40
90,0%
20,0%
0,20
70,0%
Di
62,9%
80,1%67,6%
78,3%70,7%
71,0% 66,3% 0,98
71,5% 82,9%
2011/12
2010/11
65,9%
79,9%71,1%
80,7%68,7%
60,0%
61,0%
63,4%
61,9%
62,9%
66,3%
67,2%
64,7%
65,9%
64,5%
79,0%
77,7%
82,4%
80,1%
78,3%
82,9%
84,0%
79,9%
80,7%
77,7%
1,03
1,03
1,06
1,06
1,00
1,00
1,00
1,00
0,99
0,99
85,1%
0,99
0,99
1,01
1,01
85,1%
0,99
0,99
1,20
1,20
71,0%
78,5% 71,0%
52,4%
30,0% 52,4% 20,0% 10,0%
20,0%
64,7%
84,0%69,2%
74,3%
55,0%
55,0% 40,0%
30,0%
67,2%
56,7%
1,00
Anos letivos
0,0%
10,0%
TBA
0,0%
(3-5 anos) TBA
TBA
(4-5 anos)
(3-5 anos)
(3-5 anos)
1,00 0,80 0,60
0,97
0,97
0,99
1,05
0,99
71,0%
1,00
0,60
0,40
73,3%
78,5%
23,6%
64,5%
64,6%
66,7%
71,0%
18,6%
77,7%71,0%
77,3%73,3%
80,0%78,5%
23,6% 85,1%
18,3%
0,80
64,6%
71,0% 0,98 85,1%
66,7%
0,97 77,3%
0,970,60
0,99
1,05
1,05 0,80
0,40
1,20
68,7% 1,00
71,1%
2011/12
61,9%
82,4%66,4%
69,2%
2010/11
2008/09
63,4%
77,7%66,7%
2009/10
2007/08
61,0%
79,0%64,1%
66,9%
60,0%
40,0%
71,5%
78,5%
50,0% 66,9%
50,0%
0,0%
2007/08
60,0%
74,3%63,4%
1,00
70,0%
60,0%
0,00
78,5%
70,7%
56,7%
80,0% 80,0%
67,6%
2006/07
66,4%
2005/06
2004/05
66,7%
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
2002/03
2003/04
64,1%
66,9%60,0%
66,9%
90,0% 1,05
63,4%
2002/03
2001/02
60,0%
Anos letivos
52,4% 52,4% 1,05
(4-5 anos)
52,4%
0,99 0,97 www.minedu.gov.cv
1,01
Indice de Paridade na TBA
0,80(3-5 anos) Paridade 0,60Paridade
10,0%
55,0%
(4-5 anos)
40,0%
80,7%
0,99
0,98
Indice de Paridade na TBA
Indice de Paridade na TBA
50,0%
66,9%(3-5 anos)
55,0%
55,0%
2000/01
1,05 TBA Taxa de Acolhimento 1,00
2001/02
2000/01
1,20
TBA 60,0%
65,9%
79,9%
Anos letivos 85,1%
Taxa de Acolhimento
70,0%
64,7%
84,0%
18,3% 0,99
Tabela 81: Evolução de taxas de acolhimento
80,0%
67,2%
82,9%
Dif.
0,98
18,6%
1,00 85,1%
66,3%
78,3%
2014/15
0,97
1,00 80,0%
62,9%
Dif.
77,7%
80,1%
71,0%
66,7%
1,0677,3%
0,99
82,4%
2013/14
64,6%
201
201
201
77,7%
2014/15
80,7%
0,97
64,5%
DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
63,4% DA EDUCAÇÃO E DESPORTO 61,9% MINISTÉRIO
DIREÇÃO GERAL DO78,5% PLANEAMENTO, ORÇAMENTO 73,3% 23,6% E GESTÃO
2012/13
0,99
79,0%
1,03
61,0%
71,0%
2013/14
Tabela 81: Evolução de taxas de acolhimento
é-Escolar 90,0%
65,9%
79,9%1,00
Pré-Escolar
1,01
201
74,3%
64,7%
1,05 84,0%
60,0%
68,7%
2012/13
66,9%
67,2%
Paridade 2,9%
56,7%
71,1%
2008/09
6,3%
69,2%
2009/10
(4-5 anos)
201
52,4%
71,5%
Indice de Paridade na TBA
7%
200
200
(3-5 anos)
0,98 80,0%
0,98
18,6%
18,3%
0,98
0,40 0,98
0,20 0,00
0,20 0,00
0,20 0,00
Anos letivos
(4-5 anos)
Anos letivos
(4-5 anos)
Ensino Básico
TLA TBA
73,7%
102,3%
67,1% 98,4%
80,2% 109,1%
78,9% 101,3%
86,0% 105,9%
102,3% 100,0%
80,0%
80,0%
60,0% 73,7%
60,0%
40,0%
40,0%
20,0%
80,0%
73,7% 20,0%
0,0%
60,0%
0,0%
120,0%
92,5%
83,2% 101,7%
86,9% 102,0%
83,6% 96,5%
92,9% 94,3% 92,9% 94,3%
89,2% 101,1%
93,1% 97,2%
91,2% 92,5%
91,2% 73,7%
92,5%
92,5% 91,2% 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
TLA TBA 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 TLA
TBA
40,0% 20,0% 0,0%
2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 TLA
TBA
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
59
Dif.
2014/15
92,0% 93,2%
92,0% 93,2%
91,2% 92,5%
Dif.
2013/14
2014/15
2012/13
2013/14
95,0% 96,7%
2010/11
95,0% 96,7%
2012/13
2011/12
2011/12
95,4% 97,8%
95,4% 97,8%
2009/10
93,1% 97,2%
2008/09
2010/11
2009/10
2010/11
2008/09
Anos letivos 93,1% 97,2%
2007/08
89,2% 101,1%
2009/10
2008/09
96,5%
83,6% 96,5%
89,2% 101,1%
2006/07
Dif.
17,5% 83,6% -9,9%
91,2%
102,3% 100,0%
Anos letivos
83,2% 86,9% 92,5% 101,7% 102,0% 86,9% 102,0%
Anos letivos 2007/08
2006/07
91,2%
2005/06 2007/08
83,2% 101,7%
2014/15
2005/06
2004/05
86,0% 105,9%
86,0% 93,2% 105,9%
2006/07
2013/14
2004/05
101,3%
78,9% 101,3%
92,0% 2005/06
2012/13 2003/04
92,9% 78,9% 94,3%
109,1%
80,2% 109,1%
2003/04
2002/03
2011/12
95,0% 80,2% 96,7%
2003/04 2004/05
67,1% 98,4%
67,1% 98,4%
2002/03
2000/01
73,7% 97,8% 102,3%
73,7% 102,3% 120,0%
102,3% 100,0% 120,0%
95,4%
2001/02
93,1% 97,2%
2001/02
TLA TBA
TLA TBA
2000/01
89,2% 101,1%
Taxa de Admissão
2000/01
3,6% issão 6,5%
Taxa de Admissão
2002/03
2008/09
Tabela 96: Evolução das taxas líquida e bruta de Admissão
2001/02
Tabela 96: Evolução das taxas líquida e bruta de Admissão
s líquida e bruta de Admissão
2010/11
sino Básico
2009/10
nos letivos
17,5% -9,9%
95,4% 97,8%
17,5% -9,9%
www.minedu.gov.cv
Tabela 99: Evolução das taxas líquida e bruta de Escolarização
140,0% Paridade TLE TBE 116,4%
120,0% 140,0%
100,0% 120,0% 140,0% 80,0% 100,0%
0,96
Paridade
116,4% 96,0%
0,96
0,95
0,95
0,95
96,0% 116,4%
94,7% 115,3%
95,5% 115,3%
95,3% 114,8%
95,9% 114,9%
0,96
0,96
0,95
0,95
0,95
0,95
0,95
96,1% 115,8% 103,4%
0,93
0,93
0,93
0,91
92,9% 0,91 105,4%
0,91
2014/15 2014/15
92,9% 105,4%
92,8% 103,4% 92,8% 0,92 103,4%
2014/15
93,1% 0,91 106,5%
2013/14 2013/14
93,1% 106,5%
2013/14
94,2% 0,91 108,5%
2012/13 2012/13
94,2% 108,5%
2012/13
93,7% 0,93 109,6%
2011/12 2011/12
93,7% 109,6%
2011/12
94,5% 0,93 111,1%
2010/11 2010/11
2009/10 2009/10
94,5% 111,1%
2010/11
95,3% 0,93 113,3%
96,0% 115,3%
95,8% 115,1%
95,3% 113,3%
94,5% 111,1%
93,7% 109,6%
94,2% 108,5%
93,1% 106,5%
92,9% 105,4%
0,91
0,92 92,8% 103,4%
0,95
0,95
0,93
0,93
0,93
0,91
0,91
0,91
0,92
0,95
0,95
95,3% 113,3%
2009/10
95,8% 0,95 115,1%
2008/09 2008/09
95,8% 115,1%
2008/09
96,0% 0,95 115,3%
2007/08 2007/08
2006/07 2006/07
96,0% 115,3%
96,1% 0,95 115,8%
103,4% 92,8%
96,0% 116,4%
120,0% 60,0% 80,0%
96,1% 115,8%
2007/08
95,9% 0,95 114,9%
2005/06 2005/06
95,9% 114,9%
2006/07
95,3% 0,95 114,8%
2004/05 2004/05
95,3% 114,8%
2005/06
95,5% 0,95 115,3%
2004/05
95,5% 115,3%
94,7% 0,96 115,3%
2003/04 2003/04
94,7% 115,3%
2003/04
96,0% 0,96 116,4%
2002/03 2002/03
96,0% 116,4%
2002/03
Anos letivos
2000/01
EscolarizaçãoTLE TBE Taxa de TLE EscolarizaçãoParidade TBE
2001/02 2001/02
Anos letivos
Tabela 99: Evolução das taxas líquida e bruta de Escolarização Taxa de
2001/02
Taxa de Escolarização
2000/01 2000/01
Anos letivos Tabela 99: Evolução das taxas líquida e bruta de Escolarização
103,4% 92,8%
100,0% 40,0% 60,0%
96,0%
80,0% 20,0% 40,0% 60,0% 0,0% 20,0%
92,8%
40,0% 2000/012001/022002/032003/042004/052005/062006/072007/082008/092009/102010/112011/122012/132013/142014/15 0,0% 20,0% 2000/012001/022002/032003/042004/052005/062006/072007/082008/092009/102010/112011/122012/132013/142014/15 TLE TBE 0,0%
Índice de paridade na Taxa Bruta de Escolarização
2000/012001/022002/032003/042004/052005/062006/072007/082008/092009/102010/112011/122012/132013/142014/15 TLE TBE
1,20
Índice de paridade na Taxa Bruta de Escolarização
TLE
0,96
1,20 1,00
TBE 0,92
Indice de Paridade na TBE na TBE Indice de Paridade Indice de Paridade na TBE
Índice de paridade na Taxa Bruta de Escolarização
1,00 0,80 1,20 0,80 0,60 1,00
0,96
0,92 0,96 0,92
0,60 0,40 0,80 0,40 0,20 0,60 0,20 0,00 0,40 0,00 0,20
Anos de letivo
0,00
Anos de letivo
Ensino Secundário Tabela 114: Evolução das taxas líquida e bruta de Admissão
Anos de letivo
Ensino Secundário
100,0% 120,0% 80,0% 80,0% 100,0% 60,0%
60,0% 80,0% 40,0% 40,0% 60,0% 20,0% 20,0% 40,0% 0,0% 0,0% 20,0% 0,0%
28,6% 79,4%
26,8% 77,0%
30,7% 81,9%
79,4%
33,9% 82,0%
35,6% 85,8%
33,0% 81,0% 91,2%
36,1% 87,4%
35,6% 81,2%
42,7% 90,8%
42,0% 91,7%
91,2%
79,4%
52,6% 91,2% 52,6%
79,4% 28,6%
52,6%
28,6%
28,6% 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 TLA TBA 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
60
TLA
TBA
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 TLA
TBA
48,1% 95,6%
47,1% 91,6%
52,0% 92,9%
50,7% 87,7%
2014/15 2014/15
50,7% 87,7% 50,7% 87,7%
2014/15
2013/14 2013/14
52,0% 92,9% 52,0% 92,9%
2013/14
2012/13 2012/13
47,1% 91,6% 47,1% 91,6%
2012/13
2011/12 2011/12
48,1% 95,6% 48,1% 95,6%
2011/12
2010/11 2010/11
42,0% 91,7% 42,0% 91,7%
2010/11
2009/10 2009/10
42,7% 90,8%
42,7% 90,8%
2009/10
2008/09 2008/09
35,6% 81,2% 35,6% 81,2%
2008/09
2007/08 2007/08
36,1% 87,4% 36,1% 87,4%
2007/08
2006/07 2006/07
33,0% 81,0% 33,0% 81,0%
2006/07
2005/06 2005/06
35,6% 85,8% 35,6% 85,8%
2005/06
2004/05 2004/05
33,9% 82,0% 33,9% 82,0%
2004/05
30,7% 81,9% 30,7% 81,9%
2003/04 2003/04
26,8% 77,0% 26,8% 77,0%
2003/04
2002/03 2002/03
28,6% 79,4% 28,6% 79,4%
2002/03
Anos letivos
2000/01
TLA Taxa de Admissão TBA 120,0% TLA TBA 120,0% 100,0%
2001/02 2001/02
Anos letivos
Tabela 114: Evolução das taxas líquida e bruta de Admissão
Taxa de Admissão TLA TBA
2001/02
Taxa deSecundário Admissão Ensino
2000/01 2000/01
Anos letivos Tabela 114: Evolução das taxas líquida e bruta de Admissão
52,6% 91,2% 52,6% 91,2% 52,6% 91,2%
Indice
0,40 0,20
www.minedu.gov.cv
0,00
Anos de letivo
Ensino Secundário Tabela 114: Evolução das taxas líquida e bruta de Admissão
28,6% 79,4%
26,8% 77,0%
30,7% 81,9%
33,9% 82,0%
35,6% 85,8%
33,0% 81,0%
36,1% 87,4%
35,6% 81,2%
42,7% 90,8%
42,0% 91,7%
48,1% 95,6%
47,1% 91,6%
2014/15
2013/14
2012/13
2011/12
2010/11
2009/10
2008/09
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
2002/03
2000/01
TLA TBA
2001/02
Anos letivos
Taxa de Admissão
52,0% 92,9%
52,6% 91,2%
50,7% 87,7%
120,0% 100,0%
91,2% 79,4%
80,0%
52,6%
60,0% 40,0%
28,6%
20,0% 0,0%
2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 TLA
TBA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Tabela 117: Evolução das taxas líquida e bruta de Escolarização
57,2% 68,8%
1,10
56,9% 68,0%
60,6% 71,2%
1,11
1,12
62,0% 72,0%
1,14
1,15
90,0%
80,0%
60,0%
70,0%
50,0%
50,0%
63,7%
1,15
63,8% 73,4%
1,16
65,1% 75,6%
1,16
66,8% 77,9%
68,3% 79,9%
1,13
1,14
69,4% 82,3%
1,13
1,16
70,1% 82,9%
1,12
1,16
70,8% 84,1% 84,1% 1,10
1,13
17,9% 20,5%
Dif.
2014/15
2013/14
2012/13
2011/12
66,8% 77,9%
Dif.
2010/11
65,1% 75,6%
2014/15
2009/10
2008/09
1,15
63,8% 73,4%
2013/14
2011/12
1,15
62,1% 71,7%
2012/13
2007/08
2006/07
1,14
62,0% 72,0%
2010/11
2005/06
1,12
60,3% 71,3%
2009/10
1,11
60,6% 71,2%
68,3% 79,9%
69,4% 82,3%
70,1% 82,9%
70,8% 84,1%
1,14
1,13
1,12
1,10
70,8%
84,1% 63,7% 52,8%
70,8%
40,0%
52,8%
30,0%
40,0%
20,0%
30,0%
10,0%
20,0%
0,0%
10,0% 0,0%
2004/05
62,1% 90,0% 71,7%
70,0%
80,0%
60,0%
1,10
56,9% 68,0%
2008/09
1,05
2003/04
2002/03
60,3% 71,3%
57,2% 68,8%
2007/08
1,07
55,4% 68,4%
2006/07
52,8% 63,7%
2005/06
2000/01
Paridade
2004/05
2003/04
2002/03
TLE TBE
2001/02
Anos letivos
Taxa de Escolarização
2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 TLE
TBE
2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 TLE
TBE
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
61
17,9% 20,5%
www.minedu.gov.cv
Recursos
Pré-Escolar Pré-Escolar
-
500 500
504 504
507 507
516 516
526 526
540 540
-
-
-
-
-
-
Tx. Tx. Var.Var.
-
2014/15 2014/15
-
2013/14 2013/14
-
2012/13 2012/13
492 492
-
2011/12 2011/12
484 484
-
2010/11 2010/11
473 473
-
2009/10 2009/10
465 465
-
2008/09 2008/09
460 460
-
2007/08 2007/08
446 446
-
2006/07 2006/07
419 419
2004/05 2004/05
413 413
-
-
2003/04 2003/04
384 384
2001/02 2001/02
Cabo Verde Cabo Verde
Anos letivos 2000/01 2000/01
Estabelecimentos Estabelecimentos
-
2002/03 2002/03
Anos letivos
2005/06 2005/06
Tabela 137: Evolução do número de estabelecimentos do Pré-escolar Tabela 137: Evolução do número de estabelecimentos - do Pré-escolar -
40,6% 40,6%
Gráfico 15: Evolução do número de salas na Educação Pré-escolar Gráfico 15: Evolução do número de salas na Educação Pré-escolar
600 600
540 540
500 500 400 400
384 384
300 300
200 200 100 100 -
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Ensino Básico Tabela 144: Evolução dos estabelecimentos no Ensino Básico
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
422
425
423
422
426
424
420
418
421
420
450 400
420
414
350 300 250
200
62
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
420
421
420
414
Tx. Var.
2014/15
2013/14
2012/13
2011/12
2010/11
2009/10
2008/09
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
420
2002/03
Cabo Verde
2001/02
Estabelecimentos
2000/01
Anos letivos
-1,4%
422
425
423
422
426
424
420
418
421
420
420
www.minedu.gov.cv 421
420
414
450 400
414
420
350 300 250
200 150 100
Tabela 145: Evolução do número de salas no Ensino Básico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2100
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
2012/13
2013/14
2014/15
1813
1804
1807
1808
1820
1828
1836
1828
1822
1823
1825
1817
1843
Tx. Var.
2003/04
1782
2,6%
1843
1900
1700
1796
2002/03
Cabo Verde
2001/02
Salas
2000/01
Anos letivos
1796
1500
1300 1100 900 700 500
300 100
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
63
Tx. Var.
2014/15
2013/14
2012/13
2011/12
2010/11
2009/10
2008/09
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
420
2002/03
Cabo Verde
2001/02
2000/01
Anos letivos
Estabelecimentos
-1,4%
www.minedu.gov.cv Ensino Secundário Gráfico 16: Evolução de estabelecimentos no Ensino Secundário
Cabo Verde
29
30
30
29
29
32
41
43
44
45
49
48
49
50
Tx. Var.
2014/15
2013/14
2012/13
2011/12
2010/11
2009/10
2008/09
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
2002/03
2001/02
2000/01
Anos letivos
Escolas
50
60 50
50
40
30
29
20
10 0
Tabela 150: Evolução de salas do Ensino Secundário
731
791
828
809
834
882
880
904
924
932
975
1200 1016
1000 800 600
731
400 200 0
64
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
983
981
993
1016
Tx. Var.
2014/15
2013/14
2012/13
2011/12
2010/11
2009/10
2008/09
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
2002/03
2000/01
Cabo Verde
2001/02
Anos letivos
Salas
39,0%
731
791
828
809
834
882
880
904
924
932
975
www.minedu.gov.cv
983
981
993
1016
Tx. Var.
2014/15
2013/14
2012/13
2011/12
2010/11
2009/10
2008/09
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
2002/03
2000/01
Cabo Verde
2001/02
Anos letivos
Salas
39,0%
1200 1016
1000 800
731
600
400 200 0
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
Eficiência Ensino Básico Ensino Básico
Tabela 194: Evolução da % de Aprovação
Tabela 194: Evolução da % de Aprovação
83,9%
85,0%
100,0%
83,6%
87,4%
2014/15
2010/11
89,2%
2013/14
2012/13
87,9%
2009/10
88,6%
2008/09
88,0%
2011/12
2010/11
2008/09
2009/10 87,8%
86,5%
90,3%
87,8%
90,2%
88,0%
90,2%
80,0%
90,0%
87,9%
90,2%
90,0% 84,3% 100,0% 70,0%
84,7%
2007/08
87,4%
2006/07
86,5%
2005/06
84,7%
81,5%
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05 83,6%
2004/05
81,5%
2003/04
85,0%
2003/04
2002/03
2001/02 83,9%
84,3%
2002/03
84,3%
Cabo Verde
2000/01
Anos letivos
2001/02
Cabo Verde
Anos letivos
2000/01
%dede Aprovação % Aprovação por por ano estudos anodede estudos
84,3%
80,0% 60,0% 50,0%
70,0%
40,0%
60,0%
30,0%
20,0% 50,0% 10,0%
40,0%
0,0%
30,0%
2000/01
2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
20,0% 10,0% 0,0% 2000/01
2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
Tabela 197: Evolução da % de Reprovação
Cabo Verde
13,4%
13,0%
11,8%
15,9%
13,9%
12,5%
11,4%
10,6%
10,1%
10,5%
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS 18,0%
16,0% 15,9% Tabela 197: Evolução da % de Reprovação
10,3%
9,8%
9,3%
2014/15
2013/14
2012/13
2011/12
2010/11
2009/10
2008/09
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
2002/03
2001/02
2000/01
Anos letivos
% de Reprovação por ano de estudo
8,6%
65
8,8%
www.minedu.gov.cv Tabela 197: Evolução da % de Reprovação
Tabela 197: Evolução da % de Reprovação
8,6%
2013/14 2014/15
2013/14
9,3%
9,8%
2012/13
2012/13
2011/12 9,8%
10,3%
2011/12
10,3%
10,5%
2010/11
10,5%
10,1%
2010/11
2009/10
2008/09 10,1%
10,6%
2009/10
10,6%
11,4%
2008/09
11,4%
12,5%
2007/08
12,5%
13,9%
Anos letivos
2007/08
2006/07
2005/06
13,9%
15,9%
2006/07
15,9%
11,8%
2005/06
11,8%
13,0%
2004/05
2003/04
2002/03
13,0%
13,4%
2004/05
13,4%
2003/04
Cabo Verde
Cabo Verde
2002/03
por ano de estudo
2001/02
2000/01
2001/02
2000/01
Anos letivos
% de Reprovação de estudo %por deano Reprovação
8,8%
9,3%
8,6%
18,0%
18,0%
16,0%
15,9%
16,0% 14,0%
13,4%
14,0% 12,0%
13,4%
15,9%
12,0% 10,0%
8,8%
8,0% 10,0%
8,8%
6,0% 8,0% 4,0% 6,0% 2,0%
4,0%
0,0%
2,0% 0,0%
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO DIREÇÃO GERAL DO PLANEAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
3,2%
2,6%
3,2%
2,5%
3,2%
2,8%
2,6%
2,5% 2,2%
2,8% 2,0%
2,2% 2,0%
2,0% 1,7%
2,0% 1,7%
1,7%
1,7%
1,6%
1,6%
3,5%
3,5%
3,0%
3,0%
2,5%
2,3%
2,3%
2,0%
2,0% 1,5%
1,5%
1,0% 1,0%
1,0%
1,0% 0,5%
0,5%
0,0%
0,0%
66
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
1,6%
1,1%
1,6%
1,0%
1,1%
2014/15
2013/14
2012/13 2014/15
2011/12 2013/14
2010/11 2012/13
2009/10 2011/12
2010/11 2008/09
2008/09 2006/07
2007/08 2005/06
2004/05
2006/07
2003/04
2005/06
2002/03
2004/05
2001/02
2000/01 2,3%
4,0%
4,0%
2,5%
3,2%
2003/04
Cabo Verde
2002/03
2001/02
2000/01 2,3%
2009/10 2007/08
Anos letivos
Anos letivos
% de abandono por ano de estudo
1,0%
www.minedu.gov.cv Relação Relação entre entre professores professores com com formação formação e e aprovação aprovação no no Ensino Ensino Básico, Básico, em em 2013/2014 2013/2014 Relação entre0,94 professores com formação e aprovação no Ensino Básico, em 2013/2014 0,94
0,92 0,92 0,94
yy == 0,2597x 0,2597x ++ 0,636 0,636 R² R² == 0,1512 0,1512
% Aprovação % %Aprovação Aprovação
0,9 0,92 0,9
y = 0,2597x + 0,636 R² = 0,1512
0,9 0,88 0,88
0,88 0,86
0,86
0,86
0,84 0,84
0,84
0,82 0,82
0,82
0,8 0,8
0,8
0,78 0,78
0,78 0,84 0,84 0,84
0,86 0,86
0,86
0,88
0,88 0,88
0,9 0,9
0,92 0,92
0,94 0,94
% 0,92 0,94com 0,96 % professores professores com formação formação % professores com formação
0,9
0,96 0,96
0,98
0,98 0,98
1 1
1
1,02 1,02
1,02
Ensino Secundário EnsinoSecundário Secundário Ensino Tabela 212: Evolução % Aprovação Tabela212: 212:Evolução Evolução da % de de Aprovação Tabela dada % de Aprovação
66,7% 66,7%
62,1% 62,1%
67,6% 67,6%
62,8% 62,8%
62,8% 62,8%
67,4% 67,4%
67,3% 67,3%
67,5% 67,5%
67,6% 67,6%
80,0%
80,0% 80,0%
70,0%
70,0% 70,0% 60,0%
66,7%
66,7%
69,5%
69,5%
60,0% 60,0%
50,0%
50,0% 50,0%
40,0%
40,0% 40,0%
30,0%
30,0% 30,0% 20,0% 20,0% 10,0% 20,0% 0,0% 10,0% 10,0%
0,0% 0,0%
CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
67
67,9% 67,9%
69,5%
2013/14 2013/14
70,2%
2014/15
2013/14
2012/13
67,9%
2012/13 2012/13
67,6%
2011/12 2011/12
2011/12
2010/11
67,5%
2010/11 2010/11
67,3%
2009/10 2009/10
2008/09 67,4%
67,0% 67,0%
2009/10 2008/09 2008/09
67,0%
67,8% 67,8%
2007/08 2007/08
2007/08
2006/07 67,8%
65,2% 65,2%
2006/07 2006/07
65,2%
2005/06 2005/06
2005/06
2004/05 62,8%
2004/05 2004/05
62,8%
2003/04 2003/04
67,6%
2003/04
2002/03
2001/02
62,1%
2002/03 2002/03
66,7%
Total Total
2001/02 2001/02
2000/01
ano de estudo
Total
2000/01 2000/01
Anos letivos Anos letivos Anos letivos
% % de Aprovação por % de deAprovação Aprovaçãopor por ano anode deestudo estudo
70,2% 70,2%
Tabela 215: Evolução da % de Reprovação
www.minedu.gov.cv
25,2%
24,9% 24,9%
25,2% 25,2%
25,6% 25,6%
24,7% 24,7% 24,7%
24,0% 24,0% 24,0%
2012/13
2011/12
2010/11 25,6%
25,6%
2014/15 2014/15 2014/15
24,9%
24,5% 24,5%
2009/10
2008/09
2007/08 24,5%
25,2%
2013/14 2013/14 2013/14
24,8% 24,8%
24,9%
2013/14 2013/14 2013/14
24,8%
23,7% 23,7%
24,5%
2010/11 2010/11 2010/11
23,7%
24,8%
2009/10 2009/10 2009/10
24,2% 24,2%
2006/07
2005/06
2004/05 24,2%
23,7%
2008/09 2008/09 2008/09
26,0% 26,0%
24,2%
2007/08 2007/08 2007/08
26,0%
2006/07 2006/07 2006/07
27,8% 27,8%
26,0%
2005/06 2005/06 2005/06
2003/04 27,8%
22,7% 22,7%
2004/05 2004/05 2004/05
2002/03 2002/03 2002/03 2002/03
2003/04 2003/04 2003/04
2001/02 2001/02 2001/02 2001/02
22,7%
28,5% 28,5%
27,8%
2012/13 2012/13 2012/13
20,0%
28,5%
29,0% 29,0%
22,7%
2010/11 2012/13 2012/13 2012/13
29,0% 29,0%
28,5%
2011/12 2011/12 2011/12
29,0%
30,0% 30,0% 25,0%
25,0%
29,0%
29,0%
35,0% 35,0% 30,0%
29,0%
Anos letivos Anos letivos
2011/12 2011/12 2011/12
30,0% 35,0%
Anos letivos
2000/01 2000/01 2000/01
35,0%
Total Total
2000/01
Anos letivos
Tabela 215: Evolução % de Aprovação por da % de Reprovação ano de estudo Tabela 215: Evolução Tabela Evolução da % de215: Reprovação da % de Reprovação % Total de Aprovação por ano de estudo % de Aprovação por % dede Aprovação ano estudo por Total ano de estudo
24,7%
24,1% 24,1% 24,1%
24,1% 24,1% 24,1% 24,1%
25,0% 25,0% 20,0%
15,0%
20,0% 20,0% 15,0%
10,0%
15,0% 15,0% 10,0%
5,0% 10,0% 10,0% 5,0% 5,0% 0,0% 5,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Tabela 217: Evolução da % de Abandono
8,0%
4,0%
9,6%
9,4%
11,3%
8,2%
7,8% 7,8%
11,3%
6,4% 6,4%
4,3%
6,4%
4,3% 4,3%
4,3% 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
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CABO VERDE E A EDUCAÇÃO: 40 ANOS DE PERCURSO – GANHOS E DESAFIOS
7,3%
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Anos letivos Anos letivos
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Total Total Total
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Tabela 217: Evolução da % de Abandono
Tabela 217: Evolução da % de Abandono Anos letivos Tabela 217: Evolução da % de Abandono Anos letivos % de Abandono por
6,4%
6,4% 7,4% 6,4%
CHEFIA DO GOV
Secretaria de E
CHEFIA DO GOVE
Gabinete do Minist
CHEFIA DO GOV dos
Gabinete do Min
Assuntos Parlame
de
Desenvolvimen Social e Famíl
da
Cultura
das
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