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1.2. Independência da América espanhola
Influenciada pelos ideias liberais a elite criolla da América desejava sua autonomia em relação a Espanha e aos chapetones (altos funcionários espanhóis que administravam as colônias americanas). As Guerras Napoleônicas na Europa e a consequente invasão da França à Espanha, com a deposição de Fernando VII e ascensão de José Bonaparte (irmão de Napoleão) facilitaram os desejos de independência da elite colonial americana.
À direita: estátua de Simon Bolívar, um dos grandes líderes do processo de independência.
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Fonte: http://davidhdz.tumblr.com
Principais Causas:
Influência das ideias Iluministas e da Revolução Francesa. Interesse de Inglaterra (Revolução Industrial) e Estados Unidos em ampliar mercados. Influência da independência dos Estados Unidos. Contrariedade ao sistema de exploração econômica, o Pacto Colonial. Interesse dos Criollos em conquistar o poder político. Formação das oligarquias rurais, os Caudilhos, chefes políticos e militares regionais. Invasão Napoleônica à península Ibérica, desestabilizando controle espanhol sobre colônias.
Depois da Independência
Com o sucesso das independências, a maioria dos novos países estabeleceu a república como sistema de governo, agora invariavelmente sob a liderança dos antigos criollos. Esta formatação política contribuiu para a fragmentação do território hispano-americano, pois os interesses desses líderes locais em manter o domínio sob suas regiões fragilizavam qualquer tentativa de unificar essas áreas. Simón Bolívar [imagem ao lado] foi o grande representante do projeto unitarista, defendendo a união das ex-colônias espanholas em uma única e grandiosa nação independente. Bolívar advogou esta proposta no Congresso do Panamá, encontro que buscava definir os caminhos a serem tomados pelos novos países latino-americanos. No entanto, frente aos interesses das lideranças locais e ao desejo da Inglaterra e dos Estados Unidos em impedir a formação de uma potência rival na região, seu programa unitarista foi derrotado. Deste modo, a fragmentação do território foi consolidada e a formação de vários países estabelecida.
FONTE: http://educacao.globo.com/historia/assunto/independencia-das-americas/independencia-da-america-espanhola.html
Leitura complementar: Independência do Haiti
Na metade do século XVIII a colônia de São Domingo (Haiti), colônia francesa, juntamente com a Jamaica, eram as principais produtoras de cana-de-açúcar do mundo. EM 1789, o Haiti era responsável pela produção de 40% do açúcar mundial. Com uma grande população de escravos, o Haiti apresentava também um grande numero de revoltas feitas por cativos fugidos ou libertados, que com frequência atacavam as lavouras de açúcar ou café. A taxa de mortalidade ultrapassava a de natalidade, devido à alimentação inadequada, aos maus tratos aos escravos e os constantes surtos de febreamarela. Em meio às agitações da Revolução Francesa (1789) foi que os escravos e negros libertos se voltaram contra a opressão branca na ilha. Em 1791, sob liderança de Toussaint Louverture (imagem ao lado) iniciou a grande revolta que criou a primeira nação independente da América Latina. A população negra do Haiti se inspirava nos ideais iluministas de liberdade e igualdade. Após a morte de Louverture, Outro líder negro, Jean Jacques Dessalines continuou a luta contra os franceses de Napoleão, até expulsa-los definitivamente do Haiti. Em 1° de janeiro do 1804 foi proclamada a República do Haiti.
RASCUNHO