Crescer Dicionário Bíblico Ilustrado
Guia Ilustrado para compreensão das pessoas, lugares e palavras importantes da Bíblia.
Dicionário Bíblico Ilustrado
Crescer
Dicionário Bíblico Ilustrado
Crescer
2ª edição
Desenvolvido por Juerp/IBB
Santo André, 2020
2ª Edição • 2020
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Dicionário Bíblico Ilustrado Crescer
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Dicionário bíblico Crescer. -- 2. ed. -Santo André, SP : Geográfica Editora, 2020.
ISBN 978-85-89956-38-3
1.Bíblia - Dicionários.
10-11336 CDD-220.3
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Dicionário Bíblico Ilustrado
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Dicionário BíblicoCrescer A
ABA – (ar., pai), nome pelo qual se dirigiam a Deus os judeus e cristãos primitivos. No Novo Testamento, é encontrado três vezes com seu equivalente no grego (Mc 14.36; Rm 8.15; Gl 4.6).
ABADOM – (do hebraico ’ªbhaddôn), significa ‘destruição’, ‘perdição’, ‘ruína’, ‘morte’. Em grego, ‘Apoliom’, o anjo do abismo, Ap 9.11.
ABANA – o principal rio de Damasco, mencionado por Naamã (2Rs 5.12). Hoje chama-se Barada, nasce a cerca de 30 quilômetros de Damasco, nas altas planícies entre o Líbano e o Antilíbano.
ABEL – (hb. sopro, vaidade; na língua da Assíria, filho, significado original), segundo filho de Adão, morto por seu irmão Caim (Gn 4.1). Temente a Deus e justo e, em contraste com Caim, é o padrão do adorador agradável a Deus, e por este motivo há de sofrer (1Jo 3.12). Descrito como justo por Jesus Cristo (Mt 23.35), e na Epístola aos Hebreus ele encabeça a lista dos heróis da fé (Hb 11.4).
ABELHA – na aparência e hábitos, a abelha da Palestina é muito semelhante à do norte da Europa, porém menor e as faixas pretas de seu corpo são mais visíveis; por isso é classificada de espécie diferente, Apis fasciata, “abelha de faixas”. Por causa de sua abundância produtiva, Canaã foi descrita como “terra que mana leite e mel” (Êx 3. 8, 17).
O mel era exportado para Tiro (Ez 27.17). (veja Vespão).
ABIBE (veja Calendário).
ABIMELEQUE – (hb. pai-rei). 1. Nome do rei filisteu de Gerar, amigo de Abraão (Gn 20 e 21). Como esse nome se encontra também na história de Isaque (Gn 26), e como Aquis, rei de Gate, (1Sm 21.10), no título do Sl 34, é chamado Abimeleque, talvez tenha sido o título comum dos reis filisteus.
2. Nome do filho de Gideão, rei de Siquém, famoso pela parábola do espinheiro – a mais antiga das fábulas de autoria conhecida, proferida a seu respeito por seu irmão Jotão (Jz 9.7 s.).
ABISAGUE – (do hebraico ’ªbhishay) ‘Meu pai foi homem errante’. A jovem sunamita trazida pelos servos de Davi para servir ao idoso rei (1Rs 1.1-4). Salomão mandou executar Adonias, filho mais velho de Davi, quando este tentou tomar a jovem por esposa. A concubina de um homem, segundo o costume antigo, tornava-se propriedade do seu herdeiro. Salomão viu no gesto de Adonias uma tentativa de apossar-se do trono.
ABISMO – (grego abyssos) significa ‘sem fundo’, ‘profundo’. A palavra é sempre traduzida como abismo no Novo Testamento. Representa a habitação de demônios (Lc 8.31, Ap 9.1-2; 9.11;
Aboboreira
11.7-8; 20.1-3); o lugar dos mortos (Rm10.7); Águas profundas (Gn 1.2).
ABOBOREIRA – trepadeira de Gilgal que produzia fruto venenoso. A planta se assemelha à parra brava com suas coloquíntidas (2Rs 4.38-41), encontrada em lugares arenosos perto do Mediterrâneo e do mar Morto. A vinha de Sodoma (Dt 32.32) e o veneno (hb. rosh, erva, Dt 29.18) eram possivelmente dessa família, como também a aboboreira de Jonas (4.6-10).
ABOMINAÇÃO – há quatro palavras hebraicas para abominação: 1)Tô ebhâ refere-se à ofensa à crença religiosa de um povo (como comer com estrangeiros Gn 43.32); mostra a indignação de Deus ao coração altivo (Pv 6.16-17; 16.5), a todo tipo de mágicas e adivinhações (Dt 18.9-14), à idolatria (Dt 7.25-26; Is 44.19; Ml 2.11), aos pecados sexuais (Lv 18.22; Dt 24.4) etc. 2) Piggul refere-se à aversão à carne para sacrifício depois de já estar velha (Lv 7.18; 19.7; Ez 4.14); 3) Shiqquç refere-se à aversão aos ídolos (1RS 11.15), e aos costumes provenientes da idolatria (Jr 16.18); 4) Shequeç usada especialmente aos alimentos proibidos aos israelitas como impuros (Lv 11.10-42; Is 66.17).
ABRAÃO (pai duma multidão; originalmente Abrão, pai exaltado), progenitor do povo hebreu, nasceu em Ur Casidim. Ur dos caldeus, propriamente, Ur dos babilônios, no sul da Babilônia, ou ainda Uri, nome sumeriano de Acade (q.v.). Tábuas de contrato – tábuas feitas de barro com pactos inscritos enquanto massa molhada, e colocadas para secar em lugar próprio – revelam que na era de Abraão, negociantes cananeus – ou “amorreus”, como eram chamados pe-
los babilônios, falando a língua de Canaã, Is 19.18) – o hebraico – fixaram residência na Babilônia. Em uma tábua datada no reinado do avô de Hamurabi, o Anrafel de Gn 14.1, uma das testemunhas é chamada “o amorreu, filho de Abiramu”, isto é, Abrão. Em emigrar para o oeste. Tera agiu de conformidade com o costume dos babilônios e dos amorreus. Assim foi parar em Harã da Mesopotâmia, cidade edificada pelos reis da Babilônia. O deus lunar, no seu grande templo erguido no centro da cidade, era o padroeiro de Ur, como também de Harã.
Mesmo em Canaã, Abraão estava sobre a influência e o governo da Babilônia. Em primeiro lugar, acampou debaixo do terebinto de Moré, defronte de Siquém; então foi a Betel, depois para o Egito (q.v.), que nesse tempo era governado pelos reis hicsos, conquistadores vindos da Ásia, em cuja corte, naturalmente, todo asiático era bem-vindo. Zoã, capital dos hicsos, ficava no nordeste do delta; assim, um viajante vindo da Ásia chegaria sem dificuldade, à presença de Faraó. Entre outros bens, Abraão possuía muitos camelos, animal peculiar à Ásia, porém, só utilizado no Egito depois na era cristã.
Quando o patriarca voltou para Canaã, foi abandonado por seu sobrinho Ló que ficara em Sodoma, tornando-se, assim, cananeu. Os príncipes cananeus do vale de Sidim se rebelaram contra os seus senhores babilônios e por isso um exército comandado por Quedorlaomer de Elão, senhor feudal da Babilônia, os combateu. Sob seu comando marcharam Anrafel de Sinar (isto é, da Babilônia setentrional), Arioque de Elasar e Tidal, que eram reis. Nomes semelhantes foram encontrados nas inscrições babilônicas.
No tempo dessa invasão, Abrão, o con-
Abraão Acabe
Nessa época, Abraão envia seu servo a Harã, na Mesopotâmia, a fim de buscar uma mulher para seu filho Isaque, entre seus parentes. Por conseguinte, Rebeca, irmã de Labão, tornou-se mulher de Isaque. Abraão foi, por parte de sua segunda mulher Quetura, progenitor de várias tribos da Arábia central. Mais tarde, morre Abraão e é sepultado em Macpela. Abraão era amigo de Deus, glorioso protótipo de obediência, de justiça, de fé, pai dos fiéis, fundador da raça hebraica, o zeloso protagonista da religião de Jeová.
ABSALÃO – (hb. pai da paz), filho de Davi e Maacá (2Sm 3.3). Por artimanhas populares, torna-se inimigo de seu pai e levanta uma revolta contra ele (2Sm 15-17); mas é derrotado e morto por Joabe (2Sm 18), para grande tristeza de Davi (2Sm 18.33; 19.4).
ABSINTO – planta cujo suco é amargo e desagradável ao paladar; muitas vezes mencionada nas Escrituras como ilustração (Dt 29.18; Pv 5.4; Lm 3.19; Ap 8.11). São encontradas cinco espécies na Palestina.
ACABE (irmão do pai) – filho de Onri, reinou em Israel durante 22 anos no tempo de Elias. Derrotou Bene-Hadade, rei de Damasco, por duas vezes, destruiu a capital e encarcerou Bene-Hadade em Afeca; mais tarde, fez-se aliado do rei encarcerado, contra a Assíria. Salmanasar II, rei da Assíria, em sua inscrição em monólito, alega ter derrotado Acabe, Bene-Hadade e outros reis, em Carcar, no ano 854 a.C. Um ano mais tarde, Acabe encontra a morte na
federado de três comandantes amorreus, morava em Manre ou Hebrom. Ao saber que seu sobrinho era cativo do exército invasor, o patriarca e seus aliados acossaram o inimigo até perto de Damasco, retomando os cativos e seus despojos. Na sua volta, o conquistador é saudado por Melquisedeque (q.v.), sacerdote-rei de Jerusalém. Abrão teve um filho, Ismael, com a escrava egípcia Agar. O nome Ismael é encontrado nos documentos babilônicos da era de Hamurabi, rei da Babilônia (q.v.). Quando Ismael estava com a idade de 13 anos, Abrão e todos os homens de sua família foram circuncidados. No Egito, a circuncisão fora praticada em data imemorável, no entanto, tornouse o selo do Pacto (q.v.) entre Deus e a descendência de Abrão, cujo nome, ao mesmo tempo, foi mudado para Abraão, significando assim que ele não era mais babilônio. Pouco depois, as cidades pecaminosas da campina, ou do vale de Sidim, foram destruídas por fogo e enxofre. Abraão intercedera, em vão, pelos pecadores; escapou somente Ló com suas filhas, que se tornaram progenitoras de Amom e Moabe. Em seguida, encontramos Abraão em Gerar, ao sul de Gaza. Nessa região, nasceu Isaque; foi ali também que Deus provou Abraão, para que em conformidade com os ritos cananeus, em um monte na terra de Moriá, ele sacrificasse seu filho unigênito, o herdeiro da repetida promessa de uma grande nação que havia de possuir a terra de Canaã. Deus, porém, mandando sustar o sacrifício de Isaque, mostrou a Abraão que Ele não exigia essa absurda oferta determinada pela religião pagã. Sua mulher Sara (em assírio Sarrat, isto é, rainha), morre em Hebrom e é sepultada no campo de Macpela, que o patriarca comprara por quatrocentos siclos de prata, dos hiteus (q.v.) que aí moravam. Os detalhes desse ajuste concordam com o processo legal babilônico a tais transações.
batalha contra Ramote-Gileade, em que Bene-Hadade o venceu com auxílio de Josafá, rei de Judá. O culto a Baal e a Astarote, introduzido por sua mulher Jezabel, princesa de Tiro, e o conflito religioso que o mesmo provocara no país, como também o roubo e a morte judiciais de Nabote macularam a memória de Acabe (1Rs 16.29 – 22.40).
ACÁCIA, Madeira de Acácia – árvore de cinco a seis metros de altura, produtora de madeira de lei, de cor vermelho-alaranjada e que cresce nos vales perto do mar Morto, como também no deserto, no sul. Esta madeira foi empregada na construção do tabernáculo (Êx 25.5, 10, 13, 23; 26.15; 27.1, 6).
ACADE – (Gn 10.10), uma das quatro cidades de Ninrode em Sinar (Babilônia). Nas inscrições assírias, a terra de Suner e de Acade é significação comum para Babilônia. (veja Babilônia).
ACAZ – (hb. ‘ãhaz) ‘ele agarrou’, ’possuidor’. Tornou-se o undécimo rei de Judá em cerca de 735 a.C. Era filho do rei Jotão (1RS16.1), pecou contra o Senhor ao abraçar a idolatria assíria e queimou seus filhos no fogo segundo a prática das nações pagãs, profanou o templo e fechou seu santuário (2Rs 16.3-4, 10-16; 2Cr 28. 2-4, 23-25); fez aliança com o rei da Assíria e não confiou no Senhor como os profetas advertiram (Is 7.1-12; Os 1.1, Ml 1.1). Construiu um relógio solar, onde as horas eram vistas pelos degraus cobertos pela sombra do sol (2Rs 20.9-11). Seu reinado foi de 16 anos e não foi sepultado nos sepulcros dos reis por causa dos seus pecados (2Cr 28.27).
ACAZIAS – (hb. ’ªhazyâ ou ’ªhazyãhü) ‘ Yahweh agarrou’ ou ‘De quem Jeová é Senhor’. Foi o oitavo rei de Israel, filho
de Acabe e Jezabel (1RS 22.40; 1Rs 25.51; 2Rs 1.18). Influenciado por Jezabel, também adorou a Baal (2Rs 1.1617). Sua morte foi predita por Elias (1Rs 1.2; 2Rs 1.16-17).
ACAZIAS – Foi o sexto rei de Judá, filho mais novo do rei Jeorão. Sua mãe, Atalias era sua conselheira e o fez andar nos mesmos caminhos da casa de Acabe e Jezabel (2Cr 22.3. Reinou menos de dois anos (2Rs 8.26) e foi morto por Jeú, enquanto visitava seu tio Jeorão (2 Cr 22.7-9).
AÇAFRÃO – (Ct 4.14), planta bulbosa da família das irídeas. O estigma servia para tingir de amarelo e também como tempero a certos manjares.
AÇOITES – algumas palavras são assim traduzidas (hb. Biqqõreth, expressa a idéia de investigação, Lv 19.20; hb. Shôt, usualmente empregada em sentido metafórico, Jó 5.21; e no grego mastigoõ , Mt 10.17; mastizô , At 22.25, e phragelloô, Mt 27.26, significando chicotear, açoitar. A lei mosaica determinava o castigo por diversos crimes a pena exata de 40 açoites (Dt 25.2-3); caso ultrapassasse o número de açoites, o executor era castigado. A execução de açoites na lei romana era com azorrague, tiras de couros presas a um pequeno cabo e cheia de pedacinhos de chumbo ou ossos. Por ser exato o número de açoites, nunca excedia a 39 chicotadas (2Co 11.24-25).
ACÉLDAMA – (veja Jerusalém).
ACRABIM – ’ªqrabbim ‘escorpiões’. Um desfiladeiro entre a extremidade sul do mar Morto e o deserto de Zim (Js 15.3). A região é identificada hoje como a Naqb essãfã.
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ADÃO – da palavra hebraica que significa homem; especialmente empregada para o primeiro homem, o pai de toda a raça humana (Gn 3.20; At 17.26). Há dois relatos da criação do homem e da mulher, o primeiro em Gn 1.26-30 e o segundo em Gn 2. Usualmente, a primeira narração é chamada Eloísta, devido ao emprego da palavra Eloím; para designar Deus, a segunda, Jeovista, pelo uso do nome Jeová Eloím. A sua desobediência e conseqüente castigo são narrados em Gn 3. Na Zend Avesta, a coleção dos antigos livros sagrados dos iranianos, há um paralelo notável com a história de Adão dada em Gênesis. Com o primeiro pai do homem mortal, Paulo contrasta Cristo, o segundo homem, o último Adão, que é o fundador da raça regenerada pela graça divina (1Co 15.21, 22, 45-49; Rm 5.12-21).
ADONAI – nome hebraico de Deus. É o plural de Adon (Senhor) com o sufixo pronominal da primeira pessoa. Lendo em voz alta, quando se encontra o nome inefável de JHVH, os judeus pronunciam Adonai. A combinação das consoantes JHVH com as vogais da palavra Adonai, forma o termo bem conhecido – Jehovah (Jeová).
ADONIRÃO – hb. ’ªdhõnirãm ‘O meu Senhor é engrandecido’. O mesmo homem parece ter estado no reinado de Davi, Salomão e Reoboão, encarregado dos tributos e líder de grupos de trabalho forçado (2Sm 20.24; 1RS 4.6; 1Rs12.18). Morreu apedrejado, cerca de 922 a.C. (1Rs12.18).
ADUFE – (veja Música).
ADRAMELEQUE – hb. ‘O deus Adar é rei’. Na época do cativeiro de Israel, esse deus foi trazido de Sefarvaim e
introduzido em Samaria. Os colonos sacrificavam seus filhos a Adrameleque (2Rs 17.31).
ADRAMELEQUE – nome de um dos filhos de Senaqueribe, rei da Assíria, que com seu irmão Serezer, mataram o pai, quando adorava prostrado perante seu deus, Nisroque, em cerca de 681 a.C, 2Rs 19.37.
ADRIÁTICO – o nome provavelmente é derivado da aldeia de Ádria no rio Pó. No tempo de Paulo, o termo mar Adriático abrangia parte do Mediterrâneo entre a Sicília e a Grécia. Foi palco da naufrágio do navio que levava Paulo para a Itália (At 27.27).
ÁFIA – uma irmã da cidade de Colossos, mencionada em Fm 2, talvez a sua esposa. A história diz que Áfia, Filemom, Onésimo e Arquipo, morreram apedrejados no reinado do imperador romano Nero.
ÁGABO – um profeta de Jerusalém cuja origem do nome é incerta. Ele antecipou a grande fome que ocorreu durante o reinado de Cláudio (At 11.27-28); predisse sobre a sorte de Paulo em Jerusalém (At 21.10-11).
AGAGUE – hb. ‘chama’. Era o título comum dos reis dos amalequitas, como era do ‘Faraó’ no Egito (Nm 24.7).
ÁGAPE (do gr. amor), festa de amor. Refeição entre os primitivos cristãos na qual se dava expressão ao amor fraternal que os ligava como uma família; culminava com a Ceia do Senhor. Os abusos lamentáveis, tais como aqueles condenados em 1Co 11.17 em diante e em Jd 12, fizeram com que na igreja pósapostólica, fossem observadas em ocasiões diferentes.
ÁGATA – hb. shebo. gr., achates – derivada, segundo Plínio, de Achates, rio na Silícia, nome de pedra semipreciosa, uma variedade de quartzo, semitransparente e de cores variadas. Desde tempos remotos, a ágata tem sido usada como pedra de valor, sendo muitas vezes gravada.
AGEU – profeta judeu. No ano 520 a.C., já na sua velhice, Ageu promoveu a reedificação do Templo em Jerusalém. O trabalho começou ao 24ª dia do sexto mês, isto é, em 24 de setembro de 520 a.C. Seu livro consiste de discursos em estilo claro e simples sobre o tema. a reedificação do Templo. O livro de Ageu em esboço.
I – Ageu repreende duramente o povo por causa da inércia e o exorta a reedificar o Templo, cap. 1.
II – A glória do segundo Templo, 2.1-9.
III – Repreensão e promessa de bênçãos, 2.10-19.
IV – As nações inimigas hão de ser destruídas e Zorobabel será revestido de poder real, 2.20-23.
AGRICULTURA – até a conquista de Canaã, os patriarcas e a sua descendência eram criadores de gado (ovelhas, bois, cabritos, jumentos e camelos). Após a partilha das terras, as tribos do oeste aprenderam dos cananeus a lavrar a terra e cuidar de olivais, vinhas e figueiras. Cultivaram trigo, cevada, espelta, linho, cominho, favas, lentilhas e milho miúdo (Ez 4.9).
AGUILHADA – instrumento como uma vara longa, tendo na extremidade uma ponta aguda ou ‘ferrão’ para picar os bois quando puxavam o arado na lavoura. Um homem chamado Sangar feriu 600 filisteus com esse instrumento (Jz 3.31).
AGUILHÃO – ferrão que escorpiões, abelhas e outros insetos usam para picar (Ap 9.10). Também conota a ‘aguilhada curta’ usada para tanger os bois. Aguilhão é sempre usado como metáfora nos textos bíblicos (Nm 33.55; Ec 12.11; At 26.14; 1Co 15.55-56).
AIJALOM – hb. ‘Lugar das gazelas’. Lugar da batalha de Josué quando a lua se deteve (Js 10.12); A aldeia da tribo de Dã teve esse nome por ser edificada na entrada do vale (Js 19.42), embora nunca conseguissem tirá-la do domínio dos amorreus (Jz 1.35). O lugar foi palco de muitas batalhas (1Sm. 14.31; 2 Cr 11.10; 2Cr 28.18). Atualmente seu nome é Yalo, uma pequena aldeia a 18 quilômetros de Jerusalém. Outra referência a Aijalom está em Jz 12.12. É uma cidade de Zebulom, onde foi sepultado o juiz Elom.
AIO – grego ‘paidagõgos’ em Gl 3.2425. A mesma palavra é traduzida por ‘preceptores’ ou instrutores’ (1Co 4.15). Mas, o vocábulo é de difícil tradução devido a tantos sentidos derivativos que sofreu. Um aio, ou pedagogo, grego e romano era um auxiliar, geralmente escravo, que cuidava da educação, da conduta do menino até sua maioridade. Essa é a metáfora que Paulo usa em suas referências à Lei como nosso aio.
ALABASTRO – gr. alabastros, espécie de mármore translúcido, de cor clara, muitas vezes rajado ou mosqueado; substância empregada na fabricação de vasos ornamentais etc. (Mt 26.7).
ÁLAMO – árvore mencionada nas Escrituras. Uma espécie de choupo, da família das salicíneas que cresce no hemisfério boreal.
ALAÚDE – (veja Música).
ALELUIA – (veja Música).
ALEXANDRIA – (At 18.24), grande porto à foz do rio Nilo, fundado cerca de 332 a.C. por Alexandre Magno que dera um quarteirão aos judeus. Na era cristã primitiva, essa cidade tornou-se o principal centro de comércio entre o oriente e o ocidente, como também berço da literatura e da filosofia gregas.
ALFA e ÔMEGA – primeira e última letras do alfabeto grego. O Alfa e o Ômega são uma expressão usada em Ap 1.8; 21.6; 22.13, como título de Cristo, o Princípio e o Fim de todas as coisas (cf. Jo 1.1-3; Cl 1.15-18), (cf. também o Primeiro e o Último em Is 41.4; 44.6; 48.12, o título dado a Cristo em Ap 1.17; 2.8; 22.13).
ALFARROBEIRA – árvore da família das leguminosas, nativa do Levante. A alfarroba, fruto da alfarrobeira, talvez tenha sido o alimento dos porcos na Parábola do Filho Pródigo (Lc 15.16), e alguns há que a julguem como os gafanhotos mencionados em Mt 3.4.
ALFENA – (veja Hena).
ALHO – (Nm 11.5), ou Alho Porró, planta nativa da Palestina, mas também cultivada.
ALMUGUE – (1Rs 10.11, 12; 2Cr 2.8; 9.10-11 – madeira de algumins), possivelmente a madeira de sândalo vermelho, que se obtinha de Ofir.
ALOÉS – usado como perfume para roupa (Sl 45.8; Ct 4.14), para camas (Pv 7.17) e também por ocasião de enterro (Jo 19.39). Provavelmente, resina duma
árvore nativa da Índia.
ALPARCAS
– (veja Sapato).
ALTAR – elevação de terra e pedras onde eram oferecidos sacrifícios, e lugar para comunhão dos fiéis com Deus (Gn 8.20; 12.7; 35.1, 7; Êx 20.24, 25). A lei impôs que os sacrifícios só deviam ser prestados à porta do Tabernáculo, mas os hebreus persistiam em trazer altares aos altos (q.v.), até que, sob a reforma de Josias, o Templo (q.v.) em Jerusalém, com seu altar de incenso no lugar santo e o de holocaustos no pátio interior, veio a ser reconhecido como o único lugar onde os sacrifícios eram oferecidos conforme fora ordenado. Os picos nos quatro cantos do altar eram mais sagrados. O sangue do sacrifício fora derramado nesses picos em que os fugitivos tocavam para reclamar assim o direito de abrigo (Êx 27.2; 30.10; 1Rs 1.50).
ALTOS – colinas edificadas e destinadas a cultos e sacrifícios a um deus local. O mandamento para que se desfizessem os altos (Nm 33.52) não estava sendo cumprido, pois tanto o rei quanto o povo prestavam sacrifícios sobre eles (1Rs 3.2; 2Cr 28.4; etc.). Indignados, os profetas protestavam (Os 10.8; etc.), e os reis reformadores então mostravam seu zelo querendo destruí-los (2Rs 18.4; etc.).
AMALEQUITAS – descendentes de Esaú, povo nômade e guerreiro, da península de Sinai e do deserto entre a parte meridional da Palestina e do Egito (Gn 36.12; Nm 13.29; 1Sm 15.7); povo com quem os israelitas lutavam desde o tempo de Moisés até sua derrota por Saul e Davi. Nas tábuas de Te-el-Amarna (q.v.), os amalequistas são classificados como devastadores ou saqueadores.
ÂMBAR – (hb. chamal; gr., elektron), resina fóssil, amarela, extraída da raiz de um pinheiro que crescia na parte sudeste, daquela região, atualmente bacia do mar Báltico. Em Ezequiel, três vezes encontramos a expressão “metal candente”, ou âmbar (1.4, 27; 8.2), há quem opine não à resina fóssil amarela mas a uma liga metálica, de ouro e prata, conhecida hoje por eletro.
AMÉM – palavra hebraica que significa verdade (Is 65.16) usada como advérbio para exprimir apoio enfático (cf. Dt 27.15). Usada no término da oração, significando – Que assim seja. Ilustração em Sl 106.48; 1Co 14.16; etc. No Evangelho de João, exclusivamente, a expressão amém, amém, aparece 25 vezes. Tradução. “em verdade, em verdade”. O Amém – isto é, o Fiel e Verdadeiro, Onipresente – é um título para Cristo (Ap 3.14).
AMENDOEIRA – refere-se à amendoeira comum, cujas flores, matizadas de rosa e branco, aparecem em janeiro, entre as primeiras do ano; no hebraico significa o acordar. A amendoeira é nativa nos planaltos da Palestina. Há diversas referências a essa árvore na Bíblia (Gn 43.11; Êx 25.33-35; Nm 17.8; Ec 12.5; Jr 1.11,12; etc.).
AMETISTA – (hb. achlamah, gr., amethystus), variedade roxa de quartzo (sílica cristalizada), com freqüência usada como adorno. Tem aparência de vidro roxo-claro, porém é mais duro. Os antigos gregos acreditavam ter essa pedra a propriedade de preservar da embriaguez; os judeus, que ela trazia sonhos agradáveis (Êx 28.19; 39.12; Ap 21.20).
AMONITAS – descendentes de Ló (Gn
19.38), semíticos, habitantes da região nordeste do mar Morto. Os israelitas conquistaram aquelas terras no tempo dos juízes e eram seus inimigos até o segundo século a.C. No terceiro século d.C., Orígenes se referiu aos amonitas como sendo uma tribo árabe existente.
AMOREIRA – (2Sm 5.23, 24). Árvore identificada como balsameiro (1Cr 14.14) ou álamo. Sabe-se que a amoreira crescia em Jerusalém.
AMORREUS – segundo monumentos primitivos da Babilônia, toda a Síria, inclusive a Palestina, era conhecida como terra dos amorreus; segundo monumentos do 15ª século a.C., toda a região ao norte da Palestina pertencia aos amorreus. Os monumentos egípcios os caracterizavam como louros, de olhos azuis, nariz aquilino e barba pontuda. Quando os israelitas invadiram a Palestina, sua primeira investida foi rejeitada pelos amorreus que, com os hiteus (q.v.), formaram as principais tribos entre os cananeus daquele tempo (q.v.). (veja Abraão).
AMÓS – (provavelmente “sobrecarregado”), um dos profetas menores, pastor de Tecoa, na Judéia, profetizou em Betel nos reinados de Usias, rei de Judá e de Jeroboão II, rei de Israel, cerca de 787 a.C. Os sacerdotes o acusaram de traidor, expulsando-o do Reino do Nor-
te. Suas profecias se referem à queda do Reino do Norte, cuja queda ele predisse. (veja Profetas Menores). Livro de Amós em esboço.
I – Ameaças proféticas contra diversas nações, inclusive Judá, caps. 1 e 2.
II – Três discursos proféticos sobre os vícios e maldades de Israel, caps. 3 e 6.
III – Diversas visões proféticas nefastas, concernentes a Israel e à promessa de tornar a levantar a tenda de Davi caps. 7 e 9.
AMPLIATO – ‘ampliatus’ um nome escravo latino. Foi um amigo do apóstolo Paulo, saudado em Rm 16.8; pouco se sabe a seu respeito, além de muitas especulações.
ANAMELEQUE – hb.; ‘O deus Anu é príncipe’. A semelhança de Adrameleque; foi trazido para Samaria pelos colonos de Sefarvaim no período de cativeiro de Israel. Em culto a esse deus, o povo queimava seus filhos (2Rs 17.31).
ANÃO – o sentido da palavra hebraica original não é conhecido. Todavia, a palavra é usada para apontar um defeito que desqualificava o homem para o ofício sacerdotal (Lv 21.20); e foi empregada para as vacas magras e espigas secas, do sonho de Faraó (Gn 41.3 e 23). Isso mostra que o termo pode ser aplicado a ‘um homem que tem estatura pequena’ ou a ‘uma pessoa extremamente magra’.
ANAQUIM – filhos de Anaque (pescoço comprido), raça de gigantes que, expulsos das montanhas de Hebrom por Calebe (Js 15.14) ou por Josué (Js 10.36,39), encontraram refúgio na Filístia.
ANÁTEMA – empregado na Septuaginta traduzindo herem, isto é, tudo o que
for entregue à destruição, solenemente e por mandamento de Deus, significando. homem ou coisa inteiramente abandonados e abomináveis (cf. Rm 9.3; 1Co 12.3; Gl 1.8). Anátema Maranata , aquele que, na vinda do Senhor, é amaldiçoado (1Co 16.22).
ANATOTE – cidade situada cinco quilômetros do nordeste de Jerusalém, terra natal de Jeú e de Jeremias.
ANCIÃOS – chefes de famílias e de tribos entre os hebreus primitivos e outros povos remotos (Gn 50.7). Administravam a justiça, e, em tempo de guerra, serviam de capitães em seus exércitos (cf. o xeque árabe, ancião; e veja-se Êx 3.16; 19.7; 24.1; Nm 22.7). Mais tarde, os anciãos da cidade (Dt 19.12; 21.3; 22.15; etc.) substituíram os de tribos e de famílias retendo as funções judiciais destes (Dt 22.18). Possivelmente os juízes e oficiais de Dt 16.18 (cf. 21.2) agiram respectivamente como administradores e legislativos da justiça entre os anciãos. Quando a sinagoga (q.v.) se tornou instituição bem estabelecida entre os judeus, os anciãos, autoridades civis de um lugar, exerceram suas funções na própria sinagoga local. Os anciãos, presbíteros ou bispos das igrejas primitivas eram moderadores ou pastores, escolhidos segundo o costume da sinagoga. Acredita-se que, desde o princípio, fossem eleitos pelo povo e, depois de aprovados pelos apóstolos, eram empossados com oração e imposição das mãos. Como pastores, seu trabalho consistia em. exercer uma vigilância espiritual sobre o povo, visitar os doentes, cuidar dos pobres e dos estrangeiros, manter disciplina nas assembléias religiosas, ensinar e administrar os negócios da congregação em cooperação com os diáconos (At 20.28; 1Ts 5.12; 1Tm 3.2; 5.17; Tt
1.7-9; Tg 5.14; 1Pe 5.1-3; etc.). No Novo Testamento, os três títulos (hb. ancião; gr., presbítero; lt., bispo), são usados indistintamente para o cargo de pastor. Isto se explica pelo fato de que havia cristãos entre os judeus, gregos e romanos. Assim aconteceu até 150 d.C. quando, pela primeira vez, os presbíteros eram subordinados aos bispos. (veja Bispo).
ANDRÉ (varonil) – um dos 12 discípulos, irmão de Simão Pedro, filho de Jonas ou João. Nascido em Betsaida, às margens do mar da Galiléia (Jo 1.44). Mais tarde, ele e Pedro se tornaram pescadores. Entre os discípulos de João Batista, André foi um dos primeiros a seguir a Jesus (Jo 1.37-40); alegre por ter encontrado o Messias, André levoulhe seu irmão Simão Pedro (Jo 1.41, 42). O Mestre prometeu-lhes que os faria pescadores de homens (Mt 4.18-22; Mc 1.16,17). Dos 12, depois de Pedro, Tiago e João, julga-se que André era o mais íntimo do Mestre (Mc 13.13; Jo 6.8, 9; 12.22). Jesus o nomeara um dos 12 apóstolos (Mt 10.2; Mc 3.18). Em Atos dos Apóstolos, André é mencionado uma só vez (1.13). Segundo a tradição, pregando o evangelho na Grécia, em Acaia, André foi martirizado numa cruz em forma de X.
ANFÍPOLIS – grego ‘A cingida cidade’. Seu nome origina-se pelo fato de o rio Stryman (Struma) correr quase em toda sua volta. A cidade está situada na grande estrada romana, a via Egnatia. Sob os romanos foi transformada na capital do primeiro distrito da Macedônia; Paulo e Silas passaram por ela a caminho de Tessalônica (At 17.1).
ANJO – (literalmente mensageiro e assim traduzido em Lc 7.24 etc., mas especialmente um “mensageiro de
Deus” um dos invisíveis habitantes (cidadãos) dos céus, que, de acordo com a opinião hebraica e cristã, estão continuamente cumprindo as ordens do Altíssimo). Ente espiritual, superior aos homens, tanto no serviço de Deus no céu quanto também a seres terrestres (Sl 8.5; 104.4; Hb 1.14; 2.7). Há diversas categorias de anjos, como. arcanjos, tais como Gabriel (Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19, 26) e Miguel (Dn 10.13, 21; 12.1); querubim (Sl 80.1); Serafim (Is 6.2-7). São seres finitos, sujeitos à tentação, pois sabemos de anjos decaídos no serviço de Satanás (Mt 25.41; Ap 12.7,9). No Velho Testamento, o Anjo de Deus e o Anjo de Jeová, significam Deus, manifestando-se a si mesmo (Gn 22.11, 12, 15; 32.24, 30; Êx 3.2,4; Js 5.13-15; etc.). No Apocalipse, a expressão os anjos das sete igrejas significa seus pastores ou personagens dessas próprias igrejas.
ANO SABÁTICO (Êx 23.10, 11; Lv 25.1-7; Dt 15.1-11; 31.10-13) – Todo sétimo ano, segundo a lei, os campos e vinhas não seriam cultivados, e se produzissem, a colheita seria distribuída aos pobres, estrangeiros e animais da terra. Os israelitas, entre si, deveriam liquidar suas dívidas. Conta-se que nos anos sabáticos, Alexandre Magno e Júlio César isentavam os impostos dos judeus. Na lei mosaica, depois de sete vezes sete anos sabáticos, havia um ano de jubileu, durante o qual todas as terras vendidas ou confiscadas seriam devolvidas a seus primitivos proprietários, e todos os escravos seriam libertos (Lv 25.13, 14; 25.39-54; 27.16-24). Apesar de não conhecermos detalhes dessa observância do ano jubileu, todavia há referências nas Escrituras (Is 5.7-10; Ez 7.12, 13; 46.16-18; Ne 5.1-19).
CRESCER
ANTICRISTO – um termo usado somente por João no Novo Testamento (1Jo 2.18, 22; 4.3; 2Jo 7). Entretanto, essa idéia era familiar aos leitores de Ez 38, 39 e Dn 7. No Novo Testamento, esse termo significa – aquele que usurpa o lugar de Cristo, ou aquele que se julga o substituto de Cristo. Suas características. 1 – negar a encarnação, que revela a benéfica vontade de Deus unindo a matéria ao espírito por Cristo; e 2 – afirmar a divindade do homem em separado de Deus em Cristo. Paulo adverte (2Ts 2.3-10) que o anticristo virá como adversário de Cristo, isto é, como o homem do pecado, instigado por Satanás, com falso poder e sinais e prodígios mentirosos, se assentarão no santuário de Deus, impondose como Deus, mas será aniquilado na vinda do Senhor. Assim como Moisés foi exemplo de Cristo, também Balaão, o “anti-Moisés”, o foi do anticristo (Ap 2.14; Jd 11; 2Pe 2.15).
ANTILEGÔMENA
(gr., contestado) –
na primeira compilação do Novo Testamento, todos os livros que atualmente o compõem não eram reconhecidos como canônicos. O Apocalipse e certas epístolas gerais (2 e 3João, 2 Pedro e Judas) não se encontram no Novo Testamento siríaco. Semelhantemente, os livros do Velho Testamento não foram logo reconhecidos como autênticos. Não existe documentação alguma na história de que o Cânon (q.v.) se declarasse fechado, mas não há dúvidas de que o Velho Testamento, na forma que o temos hodiernamente, se completara desde o tempo do Novo Testamento. Seu tríplice arranjo aparece claramente nos comentários feitos pelo Senhor ressurreto sobre aquilo que, a seu próprio respeito, fora escrito na lei de Moisés, nos profetas, nos Salmos; Salmos é o
primeiro livro da terceira divisão da Bíblia hebraica.
Há propensão em datar ainda para mais tarde o encerramento final do Cânon hebraico. O Talmude nos narra as discussões surgidas sobre Ezequiel, Eclesiastes, dos Cânticos de Salomão e Ester, as quais só terminaram por um concílio em Jâmnia, cerca do princípio do segundo século (veja Cânon do Velho Testamento).
ANTÍLOPE (Dt 14.5. Is 51.20; etc.) –animal ruminante, árabe, de chifres mais retos do que a espécie africana. com freqüencia usado na escultura egípcia. Animal garboso de mais ou menos 1,25 metros de altura, muito arisco, veloz e, feroz quando perseguido.
ANTIMÔNIO – não é encontrado na Bíblia, porém, no oriente, a estibina (sulfureto de antimônio) é ainda elemento químico empregado para escurecer as pálpebras. Jezabel usou essa pintura (2Rs 9.30).
ANTIOQUIA. 1 – da Síria, situada no rio Oronte, grande cidade e a primeira cidade depois de Roma e Alexandria. Lugar onde se empregou o nome cristão, pela primeira vez (At 11.26); 2 –da Pisídia, cidade visitada por Paulo e Barnabé (At 13.14).
ANTIPÁTRIDE (At 23.31) – cidade situada no caminho principal entre Jerusalém e Cesaréia; recebeu seu nome de Antipater, pai de Herodes, o Grande.
APOCALIPSE – (gr., revelação) escrito por João, o apóstolo (1.1,4 e 9), provavelmente cerca de 95 ou 96 d.C. Apresenta-se como revelação divina (1.1), um livro profético (1.3; 22.18, 19). É o único livro canônico escrito entre uma classe numerosa de escritos
cristãos chamados Apocalipse. Caracteriza-se pelo uso de visões simbólicas, como veículo de profecia, modelo referido no livro de Daniel. Tema do livro. o triunfo gradual do reino de Deus, culminando com o segundo Advento. Jo 16.33 é usado como texto. A maioria dos expositores aceita essa declaração como interpretação geral desse livro difícil, o Apocalipse, no entanto, divergem quanto aos seus detalhes. Alguns acham (datando-o cerca de 68 d.C.) que o livro simboliza apenas os primeiros anos depois do Primeiro Advento; outros, que somente as últimas cenas antes do Segundo Advento; ainda outros o têm como relato inspirado na história eclesiástica e universal. Outros há, que têm o livro como obra ilustrativa do fato de que a mão de Deus opera em toda a História e não como a História previamente narrada, e também o têm como obra escrita para fortalecer os cristãos a suportar os sofrimentos, confiando sempre no Senhor. Entre o prólogo (1.1-8) e o epílogo (22.6-21), há uma série ascendente de sete partes paralelas, divididas em 3.22; 8.1; 11.19; 14.20; e 19.21.
APÓCRIFA – (gr., secreto, escondido) é empregado como designação a uma classe de escritos que foram definitivamente rejeitados pelo Cânon das Escrituras Sagradas. Esses livros nunca fizeram parte do sagrado cânon hebraico; jamais foram citados por Cristo, pelos apóstolos ou por outros escritores do Novo Testamento. (veja Antilegômena). O erro de incluí-los no sagrado cânon teve origem na Septuaginta (q.v.). De ordinário, a parte Apócrifa inclui os seguintes livros ou partes de livros que não tenham alguma autenticidade ou, se a têm, é de caráter secundário e muito duvidoso.
1 – Acréscimos a livros canônicos e intercalações – Epístola de Jeremias, Baruque, Oração de Manassés e acréscimos a Daniel e a Ester.
2 – Continuação de livros canônicos –1 e 2 Esdras.
3 – Romances – Tobias e Judite.
4 – Livros sapienciais – Sabedoria de Salomão e Eclesiástico ou a Sabedoria de Jesus, o filho de Siraque.
5 – Livros históricos – Os Macabeus. Em oposição à crítica dos reformadores, todos esses livros foram declarados canônicos pelo Concílio de Trento (1546 d.C.), com exceção da Oração de Manassés e dos dois livros de Esdras. Os livros apócrifos são descritos em artigos diferentes.
APOLO – judeu de Alexandria, que nos tempos apostólicos se tornou professor proeminente. “Fervoroso de espírito”, “Eloqüente”, “Poderoso nas Escrituras”, isto é, do Velho Testamento. Ele fora discípulo de João, Priscila e Áquila, de Éfeso, lhe expuseram claramente o caminho de Deus (At 18.22-28). Depois que Paulo partiu de Corinto, Apolo pregou o Evangelho ali. Apesar de um partido na igreja de Corinto ter tomado para si o nome de Apolo (1Co 1.12; 3.4), acredita-se que mantivesse relações amistosas com o apóstolo Paulo (1Co 3.6), com quem mais tarde, trabalhou em Éfeso (1Co 16.12). A última menção dele é apresentada em Tt 3.13. Lutero foi o primeiro a sugerir que Apolo fosse o autor da Epístola aos Hebreus.
APOSTASiA – o termo original grego ‘apostasia’ refere-se à revolta ou defecção política. Nas Escrituras, referese ao pecado de desviar-se da fé e ao abandono de Deus Dt 13.13; Js 22.22; 2Cr. 29.19; Sf 1;1-4; Mt 24.11; At 21.21; Gl 5.4; 2Ts 2.3; etc.
CRESCER
Apóstolo AraráAPÓSTOLO – (gr., embaixador), termo usado pela primeira vez no Novo Testamento para designar os 12 discípulos que Jesus escolhera para serem companheiros constantes e núcleo da sua igreja. Seus nomes são registrados em Mt 10.2-4; Mc 3.16-19; Lc 6.1416; At 1.13. Pedro, o primeiro a conhecer Jesus como o Messias, Tiago e seu irmão João, são os mais conhecidos. Durante o ministério do Senhor na Galiléia, os 12 foram enviados em missão especial (Mc 6.7 s.) “às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10.5, 6). Mais tarde, foram caracterizados como o apostolado da circuncisão (Gl 2.8), em contraste a Paulo que fora chamado para ser o apóstolo aos gentios. O Salvador, depois da sua ressurreição, estendeu a comissão deles de modo a incluir o mundo inteiro (Mt 28.18-20; Mc 16.15; Lc 24.47; At 1.8). Depois da ascensão, o número dos apóstolos não se limitou aos 12 (“os doze apóstolos do Cordeiro” em Ap 21.14 é expressão figurada). Além de Matias, que tomou o lugar de Judas, o traidor (At 1.21-26), havia outros como Paulo e Barnabé, sem dúvida alguma, (At 14.14; etc.). Tiago, irmão do Senhor Andrônico, e Junias, com grande probabilidade (Gl 1.19; 1Co 15.7; Rm 16.7), possivelmente Silvano, o mesmo que Silas. Um apóstolo devia possuir os seguintes requisitos. 1 – ter visto o Senhor e poder dar testemunho da sua ressurreição (Lc 24.48; At 1.8, 21-22; 1Co 9.1); 2 – seu ministério distinguia-se pelos seguintes sinais do apostolado. “toda paciência, sinais, prodígios e maravilhas como também o selo de bom êxito na obra missionária” (1Co 9.2; 2Cor. 12.12); 3 – dando à igreja (Ef 4.11) e colocado nela (1Co 12.28), por chamado divino (Rm 1.1, etc.).
ARÃ – (hb. serrania), título que, no
Velho Testamento, indica a Síria e a Mesopotâmia, às vezes usado somente para a Síria.
ARAMAICO – propriamente falando, era a língua do povo de Arã, que ocupava uma parte da Mesopotâmia superior que, na Bíblia, é conhecida por dois nomes, Arã-Naaraim (Arã dos dois rios) e Padã-Arã (planície de Arã). A língua se dividia em dois dialetos – o do nordeste, falado na Mesopotâmia, e que com o desenvolvimento, veio a ser, mais tarde, a língua siríaca; e o do sudoeste – erroneamente chamado caldeu. No Velho Testamento, esse dialeto é conhecido como aramaico, e nessa língua foram escritas as seguintes passagens. Dn 2.4 e 7.28 e Ed 4.8-6, 18 e 7.12-26. Na Ásia ocidental, a língua aramaica se difundiu largamente, assumindo no comércio o lugar ocupado pelo inglês ou francês, atualmente. Na própria Assíria e na Babilônia, o aramaico suplantou a velha língua assíria, e ali prevaleceu até o domínio árabe. O seu predomínio nos meios de comunicação é atestado por 2Rs 18.26 e por meio dos pesos e tabuinhas de barro dos assírios, lado a lado com as suas inscrições cuneiformes. Na Palestina, o aramaico foi substituindo o hebraico, gradativamente, até que, no tempo dos Macabeus, o suplantou completamente no uso popular.
ARANHA – (veja Lagartixa).
ARÃO – (esclarecido, inteligente), orador, profeta e irmão de Moisés. A classe hereditária de sacerdotes de Israel descendeu dele por seu filho mais velho, Eleazar.
ARARÁ – região do rio Aras, na Armênia; também o monte de 5.221 m. de altura no qual a arca ficou depois do di-
lúvio (Gn 8.4). (veja Dilúvio).
ARAUTO – aramaico kãrôz, o que clama’. O arauto era um pregoeiro, um funcionário do rei que fazia proclamações em alta voz, Dn 3.4. O vocábulo grego keryx é traduzido no português como ‘pregador’, 1Tm. 2.7; 2 Tm. 1.11; 2Pe. 2.5.
ÁRBITRO – hb. Yãkhah, significa ‘argumentar, decidir’. O termo designa aquele que tem função de juiz, que resolve questões por um tribunal ou pelo entendimento das partes envolvidas, Êx 21.22; 1Sm. 2.25; Cl 2.28, 3.15.
ARCA DO TESTEMUNHO – (veja Tabernáculo).
AREÓPAGO – no grego Areios Pagos, ‘Colinas de Ares’. Era o deus grego da guerra como era o deus Marte para os romanos. De fato, uma colina em frente da Acrópole de Atenas foi chamada de ‘Colina de Marte’ ou Areópago, por ser o lugar onde o deus Netuno chamou esse deus a juízo. Todavia, o sentido grego do termo diz respeito à Colina de Ares e o nome Areópago também foi dado ao Supremo Tribunal de Atenas, a instituição mais venerável da cidade, composta de 31 membros, juízes, que ao ar livre, assentados em lugares escavados na própria rocha faziam seus trabalhos. É nesse lugar que o apóstolo Paulo esteve ‘perante o Areópago’, At 17.21-31.
ARGUEIRO – grego, karphos – ‘cisco’, ‘aresta’. O substantivo pode significar qualquer fragmento que cai no olho humano. Jesus usou o termo aplicandoo a coisa insignificante, Mt 7.3-5; Lc 6.41-42.
ARIEL – hb. ’ªriel, ‘fornalha de Deus’. Várias interpretações têm surgido para o termo. ‘monte de Deus’, ‘altar-fornalha’ e ‘leão de Deus’, interpretação menos aceitável. 1) Nome de um dos homens enviados para buscarem levitas- Ed 8.16; 2) Nome do altar de ofertas queimadas descrito por Ezequiel – Ez 43. 15-16; 3) Nome dado a Jerusalém Is 29.1-2,7.
ARMAGEDOM – (Ap 16.16) Monte Megido. (veja Megido).
ARMAS, Armadura – até a era de Davi, o exército de Israel consistia exclusivamente de infantaria, ao que parece, dividida em duas classes – a de armadura pesada, compreendendo capacete, cota de malha (q.v.), perneiras, espada, um ou dois dardos, e lança pesada; e a de armadura leve, compreendendo capacete, cota de couro, espada, arco e funda. Nos tempos remotos, o bronze, provavelmente uma liga de cobre e estanho, foi o primeiro metal a ser empregado na fabricação dessas armas. O uso de ferro importado ocorreu mais tarde. Quando o apóstolo Paulo escreveu, em Efésios 6, sobre a armadura de Deus, é provável que tivesse em mente o equipamento do soldado romano.
Soldado assírio, vestindo uma armadura pesada
ARRABALDE – hb. Mighrãsh – ‘terras de pastagens ou terras comuns’. Geralmente o termo é aplicado às terras de pastagens, não cultivadas, que cercavam as cidades dos levitas- Lv 25.34.
ARRUDA (Lc 11.42) – planta da família das rutáceas, de propriedades medicinais.
ARVADE – ilha perto da costa da Síria, antigamente Fenícia. Os arvadeus são mencionados em Gn 10.18; em Ez 27.8-11, onde subordinados a Tiro, forneciam marinheiros e homens valentes para defender a cidade.
ÁRVORE VERDE
– não significa uma espécie distinta e sim uma árvore qualquer que se torna frondosa na sua terra natal (Sl 37.35). Não vemos razão para identificá-la com o nobre loureiro, como alguns tradutores o têm feito.
ASDODE (Js 11.22 etc.) – cidade principal dos filisteus, perto de Asquelom, que, segundo documentação, foi tomada por Sargão, em 711 a.C.
ASERA – árvore sagrada (com freqüência substituída por um poste), que com a Masseba, o sagrado obelisco de pedra (cf. Dt 16.21, 22), crescia perto do altar em cada um dos altos (q.v.) cananeus. Como alguns acreditassem que a divindade estivesse presente na Assera, foi aceita como deusa, e identificouse com o Astarote (q.v.).
ASFALTO – (veja Mar Morto).
ASIMA – um deus introduzido em Samaria pelo povo de Hamate, quando foi deportado pelos assírios – 2Rs 17.30.
ASNO – (veja Jumento).
ÁSPIDE – (veja Serpente).
ASQUELOM (Js 13.3 etc.) – uma das principais cidades dos filisteus, situada nos rochedos perto do mar. Terra natal de Herodes, o Grande.
ASSASSINOS (At 21.38) – quadrilha de salteadores que, durante o proconsulado de Félix, existiu na Judéia, salientando-se na guerra dos judeus. Seu nome Sicarri derivou-se de um punhal curvo (lat. sica), que os salteadores escondiam dentro da roupa e com o qual feriam suas vítimas nos ajuntamentos e nas festas.
ASSÍRIA – nome greco-romano dado à parte superior da Mesopotâmia, conhecida no Velho Testamento como Assur, pântano, a terra de Ninrode (Mq 5.6; cf. Gn 10.11). A Assíria, de origem babilônica, tornou-se reino independente em 1.700 a.C. e numa luta conquistou Babilônia, Damasco, Samaria e Fenícia e, fez da Judéia, Filístia e Iduméia Estados súditos.
Assur, a primeira capital, ficava à margem ocidental do rio Tigre. Mais tarde, ela foi transferida para Nínive, à margem oriental desse mesmo rio; cerca de 1.300 a.C., Salmanazar I fundou, ao sul de Nínive, a cidade de Calá.
A seguir, houve invasões assírias da Palestina, confirmadas pelos monumentos. Da metade do 12º século em diante, Israel e Judá virtualmente se tornaram vassalos da Assíria. Tiglate-Pilnéser I (cerca de 1.130 a.C.) e Assurnasirpal (883 – 859 a.C.), o edificador do grande palácio situado no noroeste de Calá, estenderam seu domínio até o Mediterrâneo; e o filho de, Salmanazar II ( 858 – 824 a.C.) com seus aliados, um dos quais era Acabe de Israel, derrotou na grande batalha de Carcar (854 a.C.),
Hadade-Ézer (ou Bene-Hadade) de Damasco. Salmanazar recebeu tributo de Jeú, filho de Onri. No Museu britânico, se encontra atualmente um obelisco de mármore preto onde estão representados os portadores de tributo em Israel. Pul, isto é, Tiglate-Pilnéser III (745 –728 a.C.), recebeu tributo em 738 a.C. de Rezim de Damasco e de Menaém de Samaria (2Rs 15.19, 20). Em retribuição ao reconhecimento de seu domínio, vai em auxílio de Acaz de Judá (2Rs 16.7), contra Peca de Samaria e Rezim de Damasco (734 – 732 a.C.). Eliminando Rezim e abolindo seu reino, também diminuiu o de Peca (2Rs 16.9; 15.29). Morto Peca, estabeleceu a Oséias como rei tributário (729 a.C.). Salmanazar IV (727 – 723a.C.), castigando a deserção de Oséias, cerca Samaria, mas morre durante o cerco (2Rs 17.5; cf. 18.10), e a vitória cabe a Sargão (722 – 706 a.C.) que registra em seus anais a tomada de Samaria como seu primeiro sucesso militar. Sargão então leva para o cativeiro 27.280 dos habitantes de Samaria e deixa ali colonos orientais. Em seus anais, Judá também é mencionada como tributária. Ele avança até as fronteiras do Egito e toma Asdode (Is 20.1). Sendo morto Sargão, 705 a.C., o sucede seu filho Senaqueribe (705 – 682 a.C.), que em 701 comanda um exército à Palestina, a fim de punir Ezequiel, seu rebelde vassalo. Tiraca, rei do Egito, aliado de Ezequias é derrotado em Elteque, sendo destruídas as cidades e as vilas de Judá, e 200.150 pessoas são enviadas cativas para a Assíria. Senaqueribe prossegue contra Jerusalém, mas todo seu exército é eliminado numa só noite. Esar-Hadom (681 – 669 a.C.), o segundo colonizador de Samaria (Ed 4.2), impõe que Judá e toda Palestina paguem tributos, como se verifica na lista de tri-
buto onde se encontra o nome de Manassés. A submissão de Judá continua apesar da revolta do rei judeu (2Cr 33.11), sob o domínio de Assurbanipal (Sardanapalo 668 – 626 a.C.), chamado Osnapar em Ed 4.10. Somente no término do reinado de Assurbanipal, no declínio geral do império da Assíria, que Judá recobra sua independência, entretanto por pouco tempo, pois a perde, primeiramente para o Egito sob FaraóNeco e depois para a Babilônia, sob Nabucodonosor. Em 607 a.C. Nínive é destruída e termina assim o império da Assíria.
Além de Assur (deus do céu), o supremo deus da Assíria, e Rimom (em aramaico, Rimom, deus das tempestades) havia muitos outros deuses e deusas de origem babilônica. Os assírios se distinguiram como negociantes, soldados e administradores políticos e deveram seu império à perfeição de sua organização militar. As descobertas de Layard e Rassam, que se deram há meio século em Nínive, e a decifração de caracteres cuneiformes por Grotefend e Sir H. Rawlinson, constituíram a chave que tornou possível a leitura dos textos lavrados nas estátuas e obeliscos ou nas tábuas de barro dos monumentos da Assíria, guardados nas bibliotecas gerais. Esse trabalho, continuado por G. Smith, Dr. Sayce e muitos outros, nos proporciona um relato muito completo da história da Assíria, ilustrando, muitas vezes, os livros de Reis e outras partes do Velho Testamento. Jeú, Azarias, Menaém, Peca, Oséias e Ezequias são mencionados pelos reis contemporâneos da Assíria.
ASSUERO – rei persa Xerxes (485 –465 a.C.) citado em Ed 4.6 e no livro de Ester. O Assuero mencionado em Dn 9.1 ainda não está identificado satisfatoriamente.
ASSUR – (veja Assíria).
ASTORETE – (plural Astarote), deusa fenícia (Ashtart), análogo de Baal fenício (Melkart), reconhecida tanto como deusa de guerra e destruição quanto de amor e vida. Seu culto permitido predominava no sul de Canaã, mas foi proibido por Josias. A palavra Ashtart foi derivada do nome assírio-babilônico Istar; no tempo de Jeremias, era venerada pelas mulheres de Judá, como rainha dos céus (Jr 7.18; 44.17-19).
Istar, dos monumentos assírios
ATENAS – capital da Ática; a principal divisão da Grécia antiga e berço da literatura, arte e civilização grega. Cidade visitada por Paulo na sua segunda viagem missionária (At 17.15; 1Ts 3.1) onde, do Areópago ou Colina de Marte, ele proferira famoso discurso (At 17.22-31).
ATOS, OS ATOS DOS APÓSTOLOS
– títulos que surgiram no segundo século, porém não foram dados ao livro pelo autor. O último, embora designando “todos os apóstolos”, somente relata obras de dois apóstolos, Pedro e Paulo, por extenso. É obra histórica, da qual o Evangelho segundo Lucas constitui o primeiro livro. O segundo livro descre-
ve os estágios, fases, pelos quais o cristianismo se espalhou de Jerusalém, a capital sagrada, até Roma, a capital política do mundo. O batismo do etíope (At 8.27 s.) e a presença de muitos cristãos em Damasco (At 9.2, 10, 19) são exemplos do processo pelo qual o Evangelho se difundiu para o sul e para o leste. Todavia, para o autor, o desenvolvimento da igreja parecia ser determinado pela sua história na parte civilizada do mundo, e por isso ele relata somente essa narrativa.
Muitas características sugerem que o livro fora escrito depois de 75 d.C. Quando o plano dessa história se concretizou, já existiam muitos relatos do Salvador (Lc 1.1), e calcula-se que as datas de Lc 3.1 ocorreram entre 79 e 81 d.C.
A insistência com que Jesus e depois Paulo foram repetidamente declarados inocentes de qualquer crime contra a lei romana (Lc 23.2, 4, 14 e 22; At 18.16 e 24.23; 25.25; 26.31; 27.3; 28.31, e presumivelmente no julgamento em Roma), sabendo-se que o livro de Atos surgira numa época de perseguição (14.22) depois que o governo declarara o cristianismo como ilegal, sujeito à pena de morte, acredita-se que o autor foi levado, até certo ponto, pelo desejo de apelar à verdade da história contra o método imoral e funesto da perseguição. Supunha-se que o livro contivesse, entre outras coisas, o relatório moderado e solene dos dados a respeito da formação da igreja, de sua lealdade imutável para com o governo romano, de sua recepção amigável pelos romanos e da triunfante vindicação no grande julgamento de Roma.
A marcante vivacidade e precisão dos fatos e personagens da narrativa deixa visíveis o conhecimento do autor. O retrato da vida de Paulo é tão fiel e acentuado por afetuosa admiração que denota a mão
de amigo e discípulo. O pronome “nós” empregado (16.10-17; 20.5-15; 21.1-18; 27.1-28) significa que o autor estava envolvido nos incidentes relatados. Seus gostos e ideais, tanto quanto se notam, são gregos. Pequenos detalhes revelam interesse pela medicina. Essas características concordam e confirmam as primitivas tradições de que o autor seja Lucas, o amigo e “o querido médico” de Paulo (Cl 4.14).
Esboço do livro.
I – A difusão do cristianismo irradiando de Jerusalém como centro e tendo como principais propugnadores os discípulos liderados por Pedro e João, caps. 1-12.
II – Expansão do cristianismo irradiando de Antioquia e tendo como principal propugnador o grande Paulo ajudado por Barnabé, Silas, Timóteo e Lucas, caps. 13.1-21 e 15.
III – Expansão do cristianismo, tendo como figura principal Paulo nas suas prisões, caps. 21.16 e 28.31.
ÁTRIO – (veja Templo).
A.U.C – (Anno Urbis Conditae, ou Ab Urbe Conditae). No ano partindo da construção da cidade, isto é, Roma.
AVES – na Palestina, há cerca de 350 espécies de aves, das quais 26 são peculiares àquela terra. Na lei, 19 (Lv 11.13-19) ou vinte (Dt 14.11-20) as aves, na maioria carnívoras (inclusive o morcego), são declaradas imundas. As aves usadas como alimento eram pombas, perdizes e codornizes. A pomba é mencionada na Bíblia mais de 50 vezes e era a ave mais familiar entre os israelitas. A rola e pombinhos eram os únicos pássaros empregados para sacrifícios; por isso eram vendidos na vizinhança do Templo. Nas Escrituras, são en-
contradas muitas referências sobre os hábitos da pomba, como em Ct 2.14; Jr, 48.28; Sl 55.6; Sl 68.13. Na Palestina, são numerosos os pombais feitos de vasos metidos em barro (cf. Is 60.8); são encontrados com freqüência dentro de paredes das casas dos pobres.
Ainda hoje, especialmente no vale do Jordão, há abundância de perdizes e patos do mato; e a cegonha (Hb, a ave piedosa) é muito comum nas planícies. Oito espécies de corvos e vários tipos de abutres e falcões vivem, especialmente, perto do mar Morto. Em geral há deficiência de pássaros canoros na Palestina, embora o melro, a cotovia, o pintassilgo, o cuco e o rouxinol (árabe, bulbul) sejam ouvidos na primavera. Além das aves mencionadas como imundas, outras encontradas na Bíblia são. o galo e a galinha (não mencionados no Velho Testamento, porém comum no tempo do Novo Testamento), o grou, o pavão (importado por Salomão), o pardal e a andorinha.
AZAZEL (Lv 16.8, 10, 26) – conforme a tradição, o espírito mau do deserto ao qual o bode carregado de pecados do povo será enviado no Dia da Expiação (veja Dia da Expiação).
AZINHEIRO – espécie de carvalho (veja Terebinto e Carvalho).
BBAAL – (dono, senhor) pl. Baalim, deidade adorada em todas as povoações fenícias e em Canaã. Cada região cultivada possuía seu próprio Baal que, segundo a crença, fecundava a terra por meio de sua fontes e, a quem, como dono divino, se devia tributo. O Baal introduzido em Israel por Acabe foi o Melkart de Tiro (veja Astorete).
BAAL-BERITE – hb. ba‘al berith, ‘Senhor do Pacto’. Era um deus cananeu, adorado pelo povo de Siquém, após a morte de Gideão – Jz. 8.33, 9:4.
BAAL-ZEBUBE (2 Reis 1.2, 3, 6, 16) –Nome formado de Baal (dono, senhor) e Zebube (mosca), assim é Baal ligado de algum modo às moscas; deus adorado em Ecrom e famoso por proferir oráculos. Belzebu, que no tempo do Novo Testamento (Mt 10.25; 12.24, 27; Me. 3:22; Lc. 11.15, 18, 19), veio a ser designação para “o príncipe dos demônios”; é a pronúncia mais fácil do mesmo nome.
BAAL-ZEFOM – hb. ‘Senhor do Universo ou Senhor do Norte’. Uma cidade egípcia, localizada na fronteira do mar Vermelho, onde os israelitas acamparam antes de atravessá-lo- Êx .14.2,9; Nm 33,7.
BABEL – (porta de Deus), forma grega para Babilônia, a grande cidade, edificada nos dois lados do Eufrates inferior que foi a capital do império babilônico, desde o tempo de Hamurabi (2.100 a.C.). A Bíblia registra a sua origem primitiva (Gn. 10.10), e a Torre de Babel foi encontrada no seu templo de Bel. Essa torre se originou para salvaguardar as tribos do perigo de serem dispersas. Como nessa região não havia pedras nem cal, usaram-se tijolos e betume na construção, o que foi contrário à vontade de Deus, motivando a confusão da sua língua (Gn 11.1-9). O resultado foi que as tribos se dispersaram, ficando somente os semitas no Oriente.
Babilônia foi para os profetas hebreus o que Roma fora para João no Apocalipse: o berço da glória e impiedade do mundo. Atualmente é uma ruína completa.
BABILÔNIA
– nome antigo da Mesopotâmia meridional. Sumeriano ou acadiano é o nome dado à língua da Babilônia. Julgam alguns que é de origem não-semítica, falada pelos primitivos habitantes, inventores do sistema cuneiforme de escrever, pelos edificadores das suas grandes cidades e pelos fundadores de sua cultura. Esses foram despojados pelos semitas que adotaram e melhoraram a civilização encontrada no país e devido a esses casamentos mistos os babilônios posteriores eram de
raça mista. No entanto, alguns eruditos duvidam da existência duma raça isolada sumeriana, falando sua própria língua, e opinam que os primeiros habitantes da Babilônia eram semitas. Babilônia estava dividida em dois distritos: de Acabe no norte e Sumer (provavelmente Sinar do Velho Testamento) no sul. Entre as grandes cidades contam-se: Ur, Ereque, Babel (Gn 10.10), Larsa (Elasar de Gn 14.1), Nipur, Sefarvaim (2Rs 17.24), Eridu (a cidade boa); e Calné (Gn. 10.10). Os pântanos salinos à foz do Eufrates e do Tigre (o Merataim de Jr. 50:21) eram habitados pelos caldeus, no princípio. Dos primitivos reis da Babilônia, os mais famosos foram: Sargão, de Acabe (cerca de 3.800 a.C.) e seu filho NaramSim, que conquistara uma grande parte da Ásia ocidental, inclusive a Palestina. Uma grande biblioteca foi fundada na Babilônia no reinado de Sargão. Subseqüentemente, a Babilônia caiu no domínio de Elão, até quando Hamurabi (o Anrafel de Gn 14.1) expulsou os elamitas, venceu seu príncipe Arioque e cerca de 2.100 a.C. e fundou uma monarquia unida. Aproximadamente no ano de 1.726 a.C. e foi conquistado por Cassi ou cosseanos, das montanhas do Elão, e assim uma dinastia cassita reinou por 576 anos e nove meses. Nessa data, Canaã passou às mãos do Egito. Em 729 Babilônia foi tomada pelo rei assírio Tiglate-Piléser III, mas por ocasião da morte de Salmanazar IV (723 a.C.), apoderou-se dela o príncipe caldeu Merodaque Baladã (2 Rs 20.12-19), cujo domínio continuou até 709 a.C., quando ele foi expulso por Sargão, sucessor de Salmanazar IV. Babilônia se revoltou contra Senaqueribe, o qual destruiu em 689 a.C. a cidade de Babilônia. Mais tarde, é reconstruída por Esar-Hadom, que fez dela uma de suas
residências; para essa cidade Manassés foi levado como prisioneiro (2 Cr 33.11).
Depois da morte de Esar-Hadom, SamasSumukin, vice-rei da Babilônia, se revolta contra seu irmão, rei da Assíria, mas a rebelião foi abafada embora com dificuldade.
Em 607 a.C., quando Nínive foi destruída, Nabopolassar, vice-rei da Babilônia, tornou-se independente. Seu filho Nabucodonosor, depois de derrotar os egípcios em Carquêmis, o sucedeu como rei (605 a.C.) e fundou o Novo Império da Babilônia. O novo rei fortificou a cidade de Babilônia e a adorna com palácios. Evil-Merodaque, filho de Nabucodonosor, que o sucedeu em 561 a.C., foi morto depois de reinar dois anos. O último monarca do Império Babilônico foi Nabonido (555-538 a.C.), cujo filho mais velho, Belsazar, é mencionado em diversas inscrições. Em 538 a.C., Babilônia foi conquistada por Ciro e, apesar de se rebelar mais de uma vez, jamais recobrou sua independência. Uma tábua cronológica de Ciro, atualmente no Museu Britânico, descreve a queda do Império da Babilônia em 538 a.C. Em junho, o exército babilônico foi derrotado em Opis e, sem resistência, toma-se Sipara. Gobrias, o governador de Kurdistan, capturou, sem oposição, a cidade de Babilônia como também o rei Nabonido; em outubro, Ciro assumiu o título de Rei da Babilônia. Uma proclamação de Ciro declara que ele restaurara às suas próprias terras os exilados que se achavam na Babilônia, com os seus deuses. Os judeus, que não possuíam imagens, levaram os vasos sagrados do Templo.
O padroeiro da cidade de Babilônia era Bel-Merodaque, com freqüência chamado Bel, isto é, senhor, que mais tarde se tornou o deus supremo de toda a Babilônia. Nebo (o profeta), a quem se
atribuiu a arte de escrever, era ministro e intérprete de Bel. A principal deusa era Istar (adorada em Canaã como Astorete, q.v.), deusa das estrelas da manhã e da tarde. Havia também Tamuz, deus do sol, cuja suposta morte era lamentada anualmente pelas mulheres (Ez 8:14); e Ramã ou Rimom, ou Hadade, era o deus da atmosfera, cujo nome aparece em Gate-Rimom etc. Dagom e Moloque foram também importados da cidade de Babilônia.
BALAÃO – profeta da Mesopotâmia intimado pelo rei moabita Baraque a amaldiçoar Israel; na realidade, o abençoou, porém, subornado pelo prêmio da injustiça, seduziu o povo à impureza. Ele é o tipo do falso profeta, no Novo Testamento.
BALAQUE – rei de Moabe que contratou Balaão para amaldiçoar os israelitas – Nm 22.1-6. Edificou três altares, sob instrução do profeta Balaão, em diferentes lugares, com o propósito de atrair maldição divina sobre Israel. Seu nome veio a designar aqueles que são insensatos o bastante para tentar distorcer a vontade do Senhor (Yahweh)- Js 24.9; Jz 11.25.
BALEIA – (hb. tannin, monstro marinho). A palavra hebraica tannin é traduzida três vezes como monstro marinho; em outras passagens dragão, serpente, áspide, grande peixe etc. No relato da criação, evidentemente essa palavra se refere a todas as criaturas grandes que habitam os mares, inclusive especialmente as baleias. Na história de Jonas, não se encontra a palavra tannin, mas sim um grande peixe, do qual nada sabemos sobre sua espécie. No Mediterrâneo e no mar Vermelho há muitas espécies de baleias, ou cetá-
ceos. Os escritores primitivos nos narram que ali existiam muitas das maiores baleias, porém, quase todas foram exterminadas por completo, como aconteceu à baleia extinta da Biscaia, nos mares boreais.
BALSAMEIRO (1 Cr 14.14) – nome dado a espécies de árvores que produzem bálsamo (veja Amoreira).
BÁLSAMO – resina de odor agradável. Muito apreciada no oriente por suas qualidades curativas (Jr 8.22; 46.11; 51:8). Artigo de comércio entre os judeus e os habitantes de Tiro (Ez 27.17).
BAMOTE-BAAL – hb. ‘Lugares altos de Baal’. Lugar na Transjordânia, onde os israelitas fizeram uma parada, ao norte do rio Arnon Nm 21.19-20. A terra pertencia aos moabitas e ganhou seu nome devido à adoração idólatra que ali havia.
BARAQUE – (relâmpago), de Quedes de Naftali, filho de Abinoão. Encorajado pela profetisa Débora a assumir a liderança na luta contra os cananeus, com 10 mil homens Baraque apoderou-se do monte Tabor, e correndo montanha abaixo, derrotou ao longo da margem direita do Quisom, perto de Megido, o exército de Sísera. O belo cântico de Débora e Baraque celebra essa vitória (Jz. 5).
BARBA (Lv 19,27) – Era usada comprida e bem feita. Negligenciá-la era sinal de luto (Is 15,2); segurar e puxar a bar-
ba de alguém era um insulto.
BAR-JESUS – significa ‘Filho de Jesus ou Filho de Josué’. Judeu mágico e falso profeta ligado à corte de Sérgio Paulo, procônsul de Chipre. É lhe dado o nome de Elimas (sábio) – At 13.6. Foi oposição a Paulo e Barnabé em Pafos.
BARNABÉ – (filho da exortação ou consolação), sobrenome dado pelos apóstolos a José, levita de Chipre (At 4.36), enviado pelos apóstolos a Antioquia para confirmar a igreja daquele lugar. De Antioquia foi para Tarso em busca de Saulo que antes fora apresentado a Pedro e a Tiago como novo convertido em Jerusalém. Chegando a Antioquia, os dois permaneceram ali por um ano e instruiram muita gente (At 11.25, 26). Barnabé acompanhou a Paulo na sua primeira viagem missionária, como também na viagem para assistir à assembléia em Jerusalém e regressaram para Antioquia (At 15.35). Paulo recusou levar João Marcos, primo de Barnabé, na sua segunda viagem missionária, então os dois apóstolos se separaram, Barnabé levando Marcos à ilha de Chipre. Em 1 Co 9.6; Gl. 2.13; Cl 4.10, Paulo menciona Barnabé. Tertuliano atribuiu a Barnabé a autoria da Epístola aos Hebreus. O Codex Sinaiticus inclui uma Epístola de Barnabé, que por muitos na igreja primitiva fora reputada como canônica; entretanto, julga-se que essa escrita foi datada cerca do princípio do segundo século d.C.
BARRABÁS – grego ‘Filho do Rabbi’. Derivado do aramaico ‘Filho do pai ou Filho de Abas’. Aprisionado e condenado à cruz, segundo a lei romana, por fazer terrorismo político e homicida –Mc 15.7; Lc 23.18s.
BARTOLOMEU – (filho de Talmai), um dos 12 apóstolos de Jesus (Mt. 10:3; Me 3:18; Lc 6.14; At 1.13). Geralmente, é identificado como Natanael, de Canaã da Galiléia (Jo 1.45-51; 21.2), baseado nisto vemos: 1 – Bartolomeu não é mencionado em João, nem Natanael nos outros três evangelhos; 2 – nos três primeiros evangelhos, Filipe associa-se com Bartolomeu e no Evangelho de João com Natanael.
BARUQUE – (bem-aventurado). Livro de Epístola de Jeremias. O Livro de Baruque, do qual, a Epístola de Jeremias constitui o sexto capítulo na Vulgata, é escrito em nome de Baruque, o escriba de Jeremias, e contém exortações aos cativos em Babilônia com promessa de liberdade e retorno. A Epístola de Jeremias, que usualmente se liga ao livro de Baruque, é um protesto contra a idolatria.
BARZILAI – hb. ‘feito de ferro ou homem de ferro’. Nome de vários homens da Bíblia, dentre eles um Gileadita de Rogelim, ao oriente do Jordão, que forneceu alimento para o rei Davi e seu povo na fuga de Absalão- 2 Sm 17.27-29.
BASILISCO – (veja Serpente).
BATE-SEBA – heb. ‘A sétima filha ou filha do juramento’. também chamada de Bate-Sua (1 Cr 3.5). Era filha de Eliã ou Amiel, e neta de Aitofel, mulher de Urias, guerreiro heteu que comandava o exército de Davi. Nos escritos rabíniBate-Seba
cos, eles descreviam Bate-Seba como mulher muito bem informada, de mente brilhante e de incomum beleza física. Ela é mencionada na genealogia de Jesus (Mt 1.6). Foi com ela que Davi pecou, e com quem se casou depois da morte de Urias. Bate-Seba foi a mãe de Salomão- 2 Sm 11.34; 2Sm 12.24; 1 Rs 1.11.
BATISMO – o banho simbólico que significa arrependimento, lavado do pecado e início de uma nova vida. Pela primeira vez o batismo aparece no Novo Testamento em conexão com o ministério de João Batista (Mt 3.6); e mais tarde, durante a vida de Jesus na terra (Jo 4.2), como também após a sua ascensão (At 2.38), é ligado à pregação dos apóstolos.
BDÉLIO – (hb. bedo-lach; tradução grega, Gn 2.12, anthrax; Nm. 11.7, crystallus). De significado duvidoso; provavelmente pedra preciosa, entretanto, alguns o classificam como goma vegetal enquanto outros acham que se refere à pérola.
BEEMOTE (Jó 40.15-24) – hipopótamo, nome hebraico formado da palavra egípcia, boi aquático (cf. o nome árabe, búfalo aquático). Um antigo monumento egípcio representa o hipopótamo sendo apanhado por lança e armadilha, métodos empregados atualmente pelos sudaneses (cf. Jó 40.24).
BEL – forma babilônica e assíria de Baal (q.v.). (veja Babilônia).
BELÉM ou BETE-LEÉM – ( casa de pão), ou Efrata (frutífero) – Gn 35.19 etc. – uma vila de Judá, aproximadamente, a oito quilômetros ao sul de Jerusalém. Terra natal de Davi e berço do Se-
nhor e Salvador Jesus Cristo. Atualmente, uma cidadezinha florescente de cinco mil habitantes. No tradicional lugar da manjedoura de pedra lavrada, erguese uma igreja, que é, talvez, a mais antiga do mundo.
BELIAL – (perversidade). Não é nome próprio no Velho Testamento. Homem de Belial significa homem vil. Usado em 2 Co 6.15, é a personificação do mal.
BELSAZAR – (veja Babilônia).
BERÉIA – cidade ao sul da Macedônia, cerca de 90 quilômetros de Tessalônica e 44 quilômetros da costa. Cidade visitada por Paulo e Silas- At 17:5-11. Apesar de terem enfrentado oposição, os bereianos ganharam destaque por ‘examinarem as Escrituras’– At 17.11. Na quela época, a cidade já era um centro próspero onde habitavam muitos judeus. Atualmente é a moderna cidade de Verria.
BERILO – (hb. tarshish, gr. beryllion), pedra semipreciosa, de cor amareloouro, às vezes esverdeada (veja Feldspato verde). Nas eras clássicas, o berilo era bem conhecido, mas não há certeza de que seja significação exata da palavra hebraica tarshish; era encontrada no Egito e por isso é bem possível que fosse usada pelos israelitas (Êx 28.20).
BETÂNIA – (casa de tâmaras – Mt 21.17. etc.), vila situada na ladeira sudeste do monte das Oliveiras, aproximadamente a três quilômetros de Jerusalém.
BETE-ÁVEN – hb. ‘casa de vaidade, ou casa da idolatria, ou casa de iniqüidade’. Lugar perto de Ai e a leste de Betel
-Js 7.2. O local servia como fronteira no território de Benjamim – Js. 18.12. Foi chamada de ‘casa do falso deus’, por se tornar a sede de adoração de bezerros de ouro – Os. 4.15, 5.8, 10.5.
BETFAGÉ – aramaico ‘lugar de figos novos ou verdes’. Uma vila no monte das Oliveiras, próxima a Betânia e a estrada que ia de Jericó a Jerusalém- Mc. 11.1; Lc 19.29.
BETE-PEOR – heb. ‘Casa de Peor, ou Casa da abertura’. Cidade na região montanhosa de Moabe- Dt. 3:29; Js. 13:20. Tornou-se famosa como santuário daquela divindade.
BETESDA – (veja Jerusalém).
BETEL – (casa de Deus), local do altar de Abraão, perto de Luz, aproximadamente a 18 quilômetros de Jerusalém. Durante o período dos juízes, era lugar sagrado, mas no reinado de Jeroboão tornou-se a sede principal da idolatria.
BETUME – hb. kõpher (revestir) ou zepheth (líquido). Substãncia liquida amarelada e inflamável, ou sólida e negra. Encontra-se em grandes massas no centro da terra. No Oriente Médio, de 2500 a.C. em diante, tornou-se um artigo comerciável. O material era usado para vedação, como na Arca de Noé, e também como argamassa na construção da Torre de Babel. refs. Gn 6:14; Gn 11.3; Gn 14.10; Êx 2.3; Is 34:9.
BÍBLIA – palavra derivada do grego bíblia, que significa livros. A coleção inteira das Sagradas Escrituras foi chamada Ta Bíblia, isto é, os livros, por excelência. O plural grego, bíblia, veio a ser no latim posterior nome feminino no singular, por isso, nas línguas mo-
dernas temos: La Bíblia, Die Bibel, A Bíblia etc.
A Bíblia está dividida em duas partes, comumente chamadas o Velho e o Novo Testamentos, ao invés do título mais completo Livros do Velho e do Novo Testamentos. A palavra Testamento vem do latim testamentum, tradução da Vulgata para a palavra grega diatheke, usada em 2 Co 3.14 por Paulo.
Na Septuaginta, diatheke, tradução da palavra hebraica berith, significa concerto. A lei se baseava num Concerto (q.v.), portanto, o Livro do Concerto (Êx. 24:7) deveria ser o título para o escrito que a incorporou. Como o Evangelho é o novo concerto em contraste com o velho, dizemos o Velho e o Novo Concerto, quando queremos significar as duas dispensações.
A Bíblia é uma biblioteca divina, consistindo de muitos livros produzidos em diversas épocas e por muitas maneiras, todos inspirados por um só propósito divino.
Os livros são de diversos estilos literários e variam muito em assuntos, entretanto, unidos, abrangem a revelação divina, e muito apropriadamente se designam como a Palavra de Deus. Isto não no sentido que todo versículo e cada frase sejam oráculos proclamados do céu, como julgam os maometanos o seu Alcorão, porque, nas páginas da Bíblia tanto a loucura dos homens é permitida quanta a sabedoria de Deus é encontrada, e lado a lado estão o relatório completo da perversidade humana com a mais clara expressão da bondade e da justiça divinas. Não é nas palavras e frases soltas que se encontra o valor desses livros como uma revelação, mas sim na continuidade e conexão do conjunto.
BICHO (Is. 51:8) – a larva da traça co-
mum. (veja Traça). A palavra em Sl 22.6 e Is 41.14, se refere a uma espécie de lombriga (minhoca). Quase sempre quando encontramos esse termo, significa a larva da mosca (Êx 16.24; Jó 21.26; etc.).
BISPO – (gr. superintendente). No Novo Testamento, é um dos superintendentes de uma igreja; sinônimo de presbítero, ancião (q.v.). No segundo século, o dirigente ou moderador distinguiuse como o primus interpares (isto é, o primeiro entre seus iguais), com os seus co-anciãos, exercendo simultaneamente a superintendência com a instrução da igreja; por isso o nome de bispo veio a ser usado somente para designar essa pessoa.
BOANERGES – hb. benê reghesh, ‘filhos de confusão ou trovão’. Nome dado por Jesus a Tiago e João, filhos de Zebedeu, interpretado nas Escrituras como ‘filhos do trovão’–Mc 3.17. O termo pode derivar-se de bene reghaz, ‘filhos da ira’– Jó 37.2.
BOAZ – hb. ‘felicidade ou rapidez’. Rico proprietário de terras em Belém que redimiu Rute, sendo antecessor de Davi e por consegüinte de Jesus Cristo – Rt cap. 2 a 4; Mt 1.5.
BODES, CABRAS, CABRITOS – gado de importante riqueza pastoral no Oriente. Estes animais eram criados pelo mesmo pastor, mas pastavam separados das ovelhas (Gn 30.32; Mt 25.32). O leite da cabra era o preferido e a carne do cabrito alimento importante (Dt 14.4). De seu pêlo tecia-se uma fazenda (Êx 35.26). A lei os escolheu como holocaustos e sacrifícios pelo pecado (Êx 12.5; Lv 1.10; Sl 66.15; Hb 9.12).
Cabra montês (Capra beden)
BODE EMISSÁRIO – (veja AZAZEL).
BOI – (veja Gado).
BOI SELVAGEM – (veja Antílope).
BORLAS – ‘ornamentos torcidos ou fios torcidos’. Composto, geralmente, de um pé ou botão de onde pende um feixe de fios de seda, algodão, lã, ouro ou prata. Eram costuradas na beirada das vestes segura por um fio azul Dt 22.12. Servia para lembrar os mandamentos de Deus e a necessidade de obedecê-los Nm 15.38-39. No tempo do Novo Testamento, muitos, religiosos por se dizerem piedosos, exibiam borlas extremamente largas em suas vestes Mt 23.5
BOSQUE – (veja Asera).
BOTIJA – hb. hemeth, nõ‘dh e nebhel. No grego, askos. vasilha cilíndrica, de barro, de boca pequena, gargalo curto e pequena asa. No Egito, os vasos eram de vidro, mas muito raros na Palestina. As botijas mencionadas na Bíblia eram feitas de peles de cabra, de ovelha, ou de couro de boi, curtido e costurado. Essas botijas eram usadas para conter água, vinho, leite e outros líquidos; estavam sujeitas à deterioração do tempo e a rasgões Js. 9.4; Mt 9.17.
BRONZE – liga de vários metais, na
qual o cobre é principal elemento (veja Cobre).
BUGIOS – hb. koph, no latim cephus. Espécie de macaco que não é nativo da Palestina, mas foi importado para a corte de Salomão – I Rs 10.22; 2 Cr 9.21. Provavelmente, esses animais eram trazidos do leste da África ou da Índia.
BUXO – árvore duas vezes mencionada em conexão com as faias e olmeiros
(Is 41.19; 60.13). Crescem juntos, formando a beleza do Líbano. Alguns opinam que essas passagens se referem ao cipreste; mas no Líbano também cresce o buxo que atinge uma altura considerável. Para confirmação, os revisores traduziram Ez 27.6, que os bancos dos navios de Tiro foram feitos de marfim engastado em madeira de buxo das ilhas de Quitim.
BUZINA – (veja Música).
CCABELO – Entre os hebreus, era adorno para o homem ter cabelo e barba espessa. Muitos usavam cabelo comprido, pelos ombros (cf. Lv 19.27; 2Sm 14.25, 26). Era um insulto cortar a barba (q.v.) de um homem (cf. 2Sm 10.4). Somente por ocasião de luto, usava-se cabeça rapada. Isto era feito com faca muito afiada ou com navalha de barbeiro (Ez 7.18; Am 8.10; Ez 5.1). Trançava-se o cabelo como no caso de Sansão (Jz 16.13); também o ondulavam (Is 3.24).
CABOUQUEIRO – Aquele que trabalha em minas ou pedreiras (2Rs 12.12).
CABRA – (veja Bodes etc.).
CABRA MONTÊS, CABRITO MONTÊS – (hb. o pulador – Dt 14.15; Pv 5.19; 1RS 4.23), animal que vive nas regiões montanhosas, especialmente na Europa.
CABRITO – (veja Bodes etc.).
CABRITO MONTÊS – (veja Cabra Montês).
CABUL – hb. Sujo. Cidade da tribo de Aser a 16 quilômetros a nordeste do monte Carmelo (Js 19.27). Também foi nome de uma região de 20 cidades que Salomão deu a Hirão, rei de Tiro, como pagamento dos serviços prestados na edificação do Templo (1RS 9.13). O rei não se agradou das terras, e a devolveu mais tarde a Salomão (2Cr 8.2).
CABZEEL – hb. ‘Deus recolhe’ ou ‘Deus traz junto’. Cidade pertencente a Judá (Js 15.21), onde nasceu Benaía,
um dos heróis do rei Davi e comandante de sua guarda pessoal (2Sm 23.2023; 1Cr 11.22).
CACHO DE CHIPRE – (veja Hena). Ct 1.14
CADES – (santo, consagrado), nome de diversas cidades da Palestina e da Síria. Cades-Barnéia (Gn 14.7) dista 11 dias de viagem de Sinai e foi, por duas vezes, acampamento do povo de Israel. Pela primeira vez chegou ali em meados do segundo ano de sua jornada no Egito (Nm 13.29), e desse lugar foram enviados espias para Canaã. O relatório adverso desses espias amedrontou de tal maneira que o povo se recusou a partir para a Terra Prometida e foi condenado a ficar no deserto durante 40 anos (Dt 1.46). Nessa região, morreram e foram sepultados Miriã, irmã de Moisés e Arão (Nm 20.1). Foi ali também que Moisés e Arão, falando à rocha em seu próprio nome, deixaram de glorificar a Deus (Nm 20.1-13). De Cades, Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom, pedindo licença para passar por sua terra (Nm 20.14, 16, 22; Jz 11.16, 17). Segundo tradição judaica e cristã, Cades-Barnéia tornouse mais tarde Petra.
CADMONEUS – (os do leste), chamados também filhos do leste (Jó 1.3; Gn 15.19; Gn 29.1; 1Rs 4.30; Ez 25.4, 10). Eram semitas de descendência árabe.
CADO – Antigo vaso de barro onde se guardava bebidas (Lc 16.16).
CAFARNAUM – hb. Kephar nahüm, ‘cidade de Naum’ ou ‘consolação’. Situava-se a noroeste do mar da Galiléia, na
região de Zebulom e Naftali (Mt 4.1316). Foi o centro do ministério de Jesus, onde pregou e operou milagres (Mt 4.17, 8.5, 17.24). Não é mencionada no Velho Testamento por ter sido fundada depois do cativeiro da Babilônia. Nessa cidade, Jesus chamou Mateus para o ministério apostólico. A dureza de coração de seus habitantes fez com que Jesus decretasse seu juízo (Mt 11.23-24).
CAFTOR – terra natal dos filisteus (Am 9.7; Jr 47.4; Dt 2.23). Há quem julgue que os caftorins (Gn 10.14; 1Cr 1.12; etc.), originalmente egípcios, passaram a viver em Caftor de onde descenderam os filisteus. No Egito setentrional, encontra-se a palavra Caftor em hieróglifo, no templo de Kom Ombo, construído pelos ptolomeus e escavado em 1.892 a.C. Supõe-se que Caftor seja a ilha de Creta.
CÁGADO – espécie de tartaruga de água doce, considerado animal imundo para o judeu, segundo a lei do Velho Testamento (Lv 11.29).
CAIADURA – Parede tratada com cal ou o próprio reboco da parede de uma casa (Dn 5.5).
CAIFÁS (Mt 26.3, 57; Jo 11.49; 18.1328; Lc 3.2; At 4.6) – sumo sacerdote judeu no tempo de Jesus. Seu nome era José, e Caifás o sobrenome. Foi genro de Anás, o sumo sacerdote (7-14 d.C.) Sob domínio romano, os sumo sacerdotes eram mudados com freqüência, mas Caifás exerceu esse cargo por muito tempo. Nomeado por Valério Grato, antecessor de Pilatos (15-26 d.C.), provavelmente cerca de 18 d.C., foi removido somente depois da deposição de Pilatos por Vitélio, governador da Síria, em 36 d.C. A declaração (em Jo 11.49;
18.13) de que Caifás era “sumo sacerdote naquele ano”, tem levado à errônea suposição de que o sumo sacerdote dessa época era mudado de ano em ano. O costume de Josefo de empregar o título de “sumo sacerdote” para todos os que em qualquer tempo tivessem exercido o cargo e ainda estivessem vivos explica por que Anás assim fora chamado em At 4.6 e, provavelmente, em Jo 18.19, 22.
CAINÃ – hb. ‘possuidor’. Filho de Arfaxade, neto de Sem e bisneto de Adão (Gn 11.11-12; Lc 3.36). Também o nome do filho de Enos, neto de Sete e bisneto de Adão, que morreu com 910 anos (Gn 5.9-14).
CAJADO – bastão, bordão de pastor, com sua extremidade arqueada (Gn 32.10; Êx 12.11; 2 Sm 23.21; Sl 23.4).
CALÁ – hb. ‘firmeza’. Cidade antiga da Assíria, edificada por Ninrode (Gn 10.11-12). Era lugar preferido para residência dos reis assírios durante 150 anos. Estava localizada ao nordeste dos rios Zabe Superior e Tigre, e cerca de 39 quilômetros ao sul de Nínive.
CALABOUÇO – Um tipo de prisão subterrânea. Jeremias ficou preso por muitos dias em uma prisão assim (Jr 37.16).
CÁLAMO ou CÁLAMO AROMÁTICO – importado de países distantes e vendido nas feiras de Tiro (Ez 27.19). É ainda trazido da Arábia para o mercado de Damasco. O rizoma é aromático. Era o principal ingrediente do azeite da Santa Unção (Êx 30.23).
CALCEDÔNIA – (gr. chalkedon – Ap 21.19) – pedra semipreciosa encontrada, segundo Plínio, nas minas de cobre,
Dicionário Bíblico Ilustrado Crescer
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ISBN 978-85-89956-38-3
Conhecimento Bíblico