Bíblia Apologética com Apócrifos

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Antigo e Novo Testamentos Incluindo notas de estudo e auxílios

Traduzida em Português por JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA Edição Revista e Corrigida

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Bíblia Apologética Copyright © 2000 ICP – Instituto Cristão de Pesquisas Texto bíblico utilizado: Almeida Revista e Corrigida - IBB Copyright © XXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX ISBN 09 078 6141-5

Todos os direitos reservados Presidente: Diretora-executiva: Editor-geral-chefe: Coordenador Teológico: Revisor de textos: Mapas: Ilustrações: Diagramação: Impressão:

Antonio Fonseca Lúcia Helena R. Fonseca Elvis Brassaroto Aleixo Luiz Guatura João Lira Missão Sepal (com adaptações) Paulo Cunha Ars Lettera Geográfica - Divisão de Bíblias

Primeira Edição 2000 1ª impressão 20.000 exemplares 2ª impressão 40.000 exemplares Segunda Edição 2005 1ª impressão 20.000 exemplares

Caixa Postal 21.061 - CEP 20081-971 - Rio de Janeiro/RJ Site: www.icp.com.br / E-mail: sac@icp.com.br Filiado à ASEC - Associação de Editores Cristãos

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Institucional do ICP

Você está disposto a fazer pela verdade o que as religiões falsas fazem pela mentira? O ICP — Instituto Cristão de Pesquisas, está respondendo a esse desafio. Desde que iniciamos nossas atividades, em 1983, estamos trabalhando ativamente para equipar o povo de Deus com informações precisas sobre as diversas religiões, que podem ser classificadas em: não cristãs, seculares, ocultistas e seitas. Somos uma missão evangélica interdenominacional, regida pela seguinte declaração doutrinária: Cremos que: 1.As Escrituras Sagradas, compostas do Antigo e Novo Testamentos, são inteiramente inspiradas por Deus, infalíveis na sua composição original e completamente dignas de confiança em quaisquer áreas que venham a se expressar, sendo também a autoridade final e suprema de fé e conduta. 2.Há um só Deus eterno, poderoso e perfeito, distinto em sua Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. 3.Jesus Cristo nasceu do Espírito Santo e da virgem Maria, sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem e o único mediador entre Deus e o homem. Somente Ele foi perfeito em natureza, ensino e obediência. 4.O Espírito Santo é o regenerador e santificador dos redimidos, o doador dos dons e frutos espirituais, o Consolador permanente e Mestre da Igreja.

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5.Em Adão, a humanidade foi criada à imagem e semelhança de Deus. Devido à queda de Adão, a humanidade tornou-se radicalmente corrupta e distanciada de Deus. O essencial para o homem é a restauração de sua comunhão com Deus, a qual o homem é incapaz de operar por si mesmo. 6.A salvação eterna, dom de Deus, tem sido providenciada para o homem unicamente pela graça do Senhor e pela morte vicária de Cristo Jesus. A fé é o meio pelo qual o crente se apropria dos benefícios da salvação da sua morte. 7.Jesus Cristo ressuscitou fisicamente dentre os mortos, ascendeu aos céus e voltará na consumação dos séculos para julgar os homens. 8.A punição eterna, incluindo separação e perda de comunhão com Deus, é o destino final do homem não regenerado e de Satanás, com todos os seus anjos. 9.A Igreja cristã, o corpo e a noiva de Cristo, é consagrada à adoração e ao serviço de Deus por meio da proclamação fiel da Palavra, a prática de boas obras e a observância do batismo e da ceia do Senhor. 10.A tarefa da Igreja é ensinar todas as nações, fazendo que o evangelho produza frutos em cada aspecto da vida e do pensamento. A missão suprema da Igreja é a salvação das almas. Deus transforma a natureza humana, e essa trans formação proporciona a redenção da sociedade. Esta missão evangélica e interdenominacional possui três objetivos principais: 1. Auxiliar os crentes, treinando-os para discernir biblicamente a verdade e o erro, tendo como alvo principal a defesa das doutrinas fundamentais da fé cristã. 2. Mobilizar a Igreja para evangelizar os adeptos de outras religiões, entendendo que esses adeptos fazem parte dos grupos e povos não alcançados: o maior desafio para a nossa geração. 3. Equipar a Igreja, por meio de materiais, informações, palestras e seminários, sobre temas relacionados à religião, seita ou heresia; 4. Promover o reino de Deus na terra, apoiando, direta e indiretamente, os crentes envolvidos na evangelização mundial.

Atividades do ICP Pesquisas Além da biblioteca e arquivos especializados, o ICP conta com a assistência de alguns dos mais conceituados pesquisadores e apologistas do Brasil e de outros países. Mantém intercâmbio com agências similares no mundo todo, podendo fornecer informações e/ou serviços precisos e atualizados para: pastores, seminaristas, leigos e imprensa nacional ou estrangeira. Escola de Teologia e Apologética Cristã “Dr. Walter Martin” O ICP também oferece à Igreja evangélica brasileira a oportunidade de estudar apologética e teologia por meio de materiais didáticos profissionais e exclusivos sobre o assunto. Sem dúvida, é uma iniciativa valorosa que vem sendo confirmada pela adesão de alunos em todo o território nacional. Rádio e TV O ICP participa de vários programas, sejam evangélicos ou seculares, a convite de seus apresentadores, para discorrer sobre qualquer tema de sua área de atuação.

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Eventos O ICP também realiza vários eventos, tais como: Seminários sobre religiões, seitas e heresias, debates apologéticos sobre diversos temas e o Congresso Internacional de Apologética Cristã. Todos com a participação das maiores autoridades no assunto. O principal objetivo dos eventos é a edificação do Corpo de Cristo e a evangelização mundial. Solicite mais informações e participe. Evangelismo e missões Outro desafio ao ICP é o seu envolvimento e realização da obra missionária. Hoje, entre outros projetos, o Instituto ajuda as igrejas a fazer missões ao fornecer, por meio da revista Defesa da Fé, reportagens sobre todos os países do mundo além de vários dados estatísticos do panorama mundial missionário e religioso. E, em um futuro próximo, pretende ampliar seu trabalho na América Latina, com a publicação de todo seu material em espanhol, além de realizar preleções na América Central, na América do Sul e no Caribe; estabelecer uma rede de informações para intercâmbio de pesquisas neste campo; e criar um instituto de treinamento para preparar obreiros.

O ICP e as igrejas “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3). Outra atividade da equipe do ICP é a realização de palestras e seminários em igrejas evangélicas, no Brasil e no exterior. O objetivo desses seminários e palestras é prevenir os cristãos do assédio das seitas e dos falsos ensinos religiosos, ensinando-os a refutar seus erros doutrinários, para que possam ganhar seus adeptos para o reino de Deus.

O ICP e você “Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1Pe 3.15). Com base neste preceito bíblico, o ICP tem atuado junto às igrejas, às organizações cristãs e a todos os cristãos. Para que o trabalho do Instituto seja mais eficiente, nada melhor do que o seu apoio, amado(a). Você pode ajudar o ICP das seguintes maneiras: 1. Fornecendo notícias e literaturas de algum movimento religioso ou sociedade secreta, enriquecendo, assim, os arquivos do ICP. 2. Requisitando os serviços do ICP, ou seja, seminários, apostilas, fitas de áudio e vídeo, revistas Defesa da Fé, etc. 3. Orando pela sustentação do ICP, para que Deus mantenha o Instituto dentro da sua soberana vontade.

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Prefácio à 3a Edição Ampliada Desde a sua primeira publicação, em 2000, a Bíblia Apologética de Estudos permanece como ferramenta obrigatória para pastores, teólogos, professores, missionários e, também, para aqueles membros com menor conhecimento bíblico, mas que se ocupam em ganhar almas para o Reino de Deus. A Bíblia Apologética de Estudo foi fruto de uma ideia que Deus colocou no coração do pastor Antonio Fonseca de difundir a defesa da Bíblia dentro da própria Bíblia, em notas de rodapé, valendo-se de anos de pesquisas de vários renomados pesquisadores que colaboraram com o ICP – Instituto Cristão de Pesquisas, desde a sua fundação. Nesse contexto, a Bíblia Apologética de Estudo surgiu credenciada no Brasil por seu pioneirismo em vários aspectos. Foi totalmente produzida por pesquisadores brasileiros no período em que a nossa teologia ainda estava se erguendo e dependia de traduções estrangeiras, algo que melhorou nos últimos quinze anos, mas, ainda, há muito a ser produzido neste cenário. Foi justamento nesse mercado editorial evangélico que a Bíblia Apologética de Estudo foi recebida como expressão inerente de uma teologia brasileira, servindo como inspiração para outras produções nacionais. Além disso, a Bíblia Apologética de Estudo foi pioneira no segmento apologético e heresiológico, proporcionando aos estudantes em geral um conteúdo que em nada foi redundante com as várias Bíblias de estudo que já existiam no mercado editorial evangélico. De fato, não se tratou de uma Bíblia de estudo a mais num catálogo, mas de uma obra com contribuições exclusivas e incontestavelmente importantes, predicados das quais é digna até hoje. O sucesso e, principalmente, o reconhecimento da Igreja evangélica brasileira levaram a equipe do Instituto Cristão de Pesquisas a pensar em formas de torná-la uma ferramenta mais eficaz do que já era. Foi, então, que começamos um trabalho de identificação de possíveis melhorias, o que redundou numa segunda edição com três vezes mais notas de rodapé, símbolos identificadores dos segmentos religiosos nessas notas, ampliação de grupos e filosofias abordados, inserção de confissões e diversos estudos no apêndice, além da atualização dos mapas e gráficos sobre religiões e uma concordância bíblica. A diferença foi notória. O ICP elevava, nessa ocasião, sua principal obra a um grau de maturidade maior, sem desmerecer o primeiro trabalho, que, sem dúvida, foi o grande responsável pelo sucesso que nos levaria à excelência da segunda edição, em 2005. Agora, passados quase quinze anos desde a primeira edição, o ICP revisita a Bíblia Apologética de Estudo para mais um aperfeiçoamento. Professor da matéria História dos Hebreus em diversos cursos teológicos há quase 30 anos, o pastor Antonio Fonseca percebeu a dificuldade dos estudantes evangélicos em acessar o conteúdo dos livros apócrifos, algo que até pouco tempo somente era possível por meio da aquisição de bíblias de editoras católicas romanas. Paralelamente, acrescenta-se a isso o fato de que grande parte dos membros evangélicos sabe da diferença numérica entre os livros da Bíblia protestante e os da Bíblia católica romana, porém, desconhece

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quais são esses livros e não sabe do que eles tratam, sendo comum até a maioria pensar que vários desvios da Igreja Católica Romana estão endossados nesses livros, o que é uma verdade parcial, pois, por estranho que pareça, algumas dessas obras opõem-se, em determinados sentidos, a certas práticas do próprio catolicismo romano, como pode ser verificado nas notas de rodapé. Considerando, então, a importância histórica que alguns livros apócrifos possuem, em detrimento de seus problemas doutrinários, históricos e geográficos, e, também, levando em conta a necessidade de conhecê-los um pouco mais para melhor refutá-los, foi concebido o projeto de publicação de uma nova edição da Bíblia Apologética de Estudo, com os sete livros apócrifos do Antigo Testamento, juntamente com as duas adições escriturísticas, contemplando-se, portanto, a seguinte lista: O livro de Tobias, O livro de Judite, O livro de Sabedoria, O livro de Eclesiástico, O livro de Baruc, O primeiro livro dos Macabeus, O segundo livro dos Macabeus, Acréscimos ao livro de Ester e Acréscimos ao livro de Daniel. Reuniões ocorreram, a fim de se determinar alguns detalhes desse empreendimento editorial, fomentados por discussões cujas deliberações, acreditamos, terem sido conduzidas conforme a vontade de Deus. As duas questões principais envolveram a concessão do texto bíblico e o posicionamento das obras entre os livros canônicos. Entendemos que era necessário obter os textos apócrifos de uma editora católica romana que fosse reconhecida neste segmento, e conseguimos o direito de publicação de Edições Loyola, editora jesuítica e uma das mais tradicionais nesse âmbito em nosso país. Concluímos que, posicionar os livros apócrifos na mesma ordem em que constam nas bíblias católicas romanas, em meio aos livros canônicos, seria prejudicial à utilização desta Bíblia nos cultos evangélicos, uma vez que alteraria a dinâmica na localização dos livros inspirados que utilizamos, e, além disso, poderia ser mal-interpretado por alguns, como se estivéssemos equiparando os livros apócrifos aos canônicos. Assim, acreditamos ter decidido, acertadamente, inaugurar o apêndice desta terceira edição com os livros apócrifos, posicionando -os num lugar privilegiado no apêndice, porém, não ao lado dos livros inspirados e reconhecidos pela Igreja Cristã através dos séculos. Ao todo, foram desenvolvidas 70 notas de rodapé com abordagens inéditas e bem fundamentadas, desenvolvidas com a colaboração de Eguinaldo Hélio de Souza, professor e capelão da agência missionária Missão Antioquia; João Flávio Martinez e Paulo Cristiano Silva, respectivamente, presidente e vice-presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas; Ailton Bezerra, pastor e presidente da Associação Brasileira de Apologistas Cristãos; Emerson Fagundes, professor da Faculdade Teológica e Apologética Cristã Dr. Walter Martin; além do pastor Antonio Fonseca, presidente do Instituto Cristão de Pesquisas; e Elvis Brassaroto Aleixo, editor-geral desta obra. A todos estes colaboradores, o Instituto Cristão de Pesquisas registra o seu agradecimento e orações, para que o Senhor retribua os esforços empreendidos na realização desta arrojada publicação. Por fim, intercedemos a Deus para que esta obra seja utilizada com a sabedoria que provém dele, sob a condução do Espírito Santo, que é o único capaz de convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). E, em nome de Jesus, nosso Redentor, convocamos a todos os cristãos a procederem como assevera o autor do texto de ouro da nossa missão: “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 1.3).

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Prefácio à 2a Edição Ampliada Todos os cristãos estão familiarizados com a GRANDE COMISSÃO, expressão que se refere à ordem de Jesus para que o evangelho fosse pregado a toda criatura, conforme lemos em Mateus 28.19, que diz: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Cf. tb. Mc 16.15,16; At 1.8). Todavia, muitos dos que se dedicam à pregação do evangelho, obra ordenada por Jesus, sentem grande dificuldade em manusear corretamente a Palavra de Deus quando são questionados sobre a exposição que fazem do evangelho. Alguns escritores, quando abordam sobre o tema “evangelismo pessoal”, costumam dividir as pessoas com quem vão dialogar em quatro grupos: a) cristãos; b) desviados — subdivididos em duas classes: penitentes e impenitentes; c) incrédulos — pessoas que pouco ou nada ouviram do Senhor Jesus Cristo; d) heréticos. Se perguntarmos qual dos grupos é mais difícil de ser abordado, a resposta será, sem dúvida: “Os heréticos”. Isso porque não só hostilizam a pregação do evangelho, mas também apresentam fortes objeções às doutrinas bíblicas, causando grande embaraço àquele que evangeliza. Por esse motivo, não são poucos os cristãos que abandonaram o trabalho de evangelização pessoal, por não se encontrarem preparados para dialogar com os adeptos das seitas e das religiões não-cristãs. Esse problema suscita um paradoxo que pode ser resumido da seguinte forma: Todos os cristãos evangélicos reconhecem a Palavra de Deus como fonte de autoridade indiscutível em matéria de fé e prática. Em uníssono, os CREMOS ou os ARTIGOS DE FÉ das igrejas evangélicas declaram, com pequenas diferenças, sua fé na autenticidade da Bíblia. De modo geral, seus credos declaram: “Cremos ser a Bíblia a Palavra de Deus, a única regra de fé e prática para o cristão”. Essa unanimidade em aceitar a Bíblia como infalível Palavra de Deus é notável, e isso está plenamente de acordo com a posição dos crentes de Tessalônica, como podemos ler em 1Tessalonicenses 2.13: “Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes”. Mas se isso é uma realidade inegável, por que, então, poucos crentes conhecem satisfatoriamente a Palavra de Deus? Por que muitos não estão aptos para atender à recomendação de 1Pedro 3.15, que diz: “Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”?

Abordando os adeptos das seitas Este é o título do capítulo14 do livro O caos das seitas, no qual, o autor, J. K. Van Baalen, argumenta: “Ninguém chega a saber demais e, quanto mais completo o nosso conhecimento, com maior facilidade podemos fazer uso dele para fins práticos. Ao mesmo tempo, uns poucos fatos

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dos quais realmente nos assenhoreamos são de muito maior utilidade do que muitos fatos dos quais temos uma idéia geral, mas que não podemos defender contra ataque sutil. A resposta do escolar: ‘Eu sei, mas não sei explicar’, engana somente o escolar. Se não soubermos responder ao argumento do sectário é porque não dominamos os fatos. É nosso conhecimento inadequado que nos obriga a abandonar o campo derrotado, desonrando o Senhor”. O ideal seria que todos os cristãos conhecessem profundamente aquilo em que crêem. Mas, infelizmente, muitos não são capazes de definir nem de defender sua fé.

A Bíblia Apologética de Estudo Assim, o ICP (Instituto Cristão de Pesquisas), diante das dificuldades de muitos cristãos nesse aspecto, preparou esta nova edição da Bíblia Apologética de Estudo, cujo conteúdo, 100% ampliado, visa ajudar a atual geração de cristãos que se esforçam em evangelizar os não-alcançados (grupo ao qual pertencem os sectários) e sentem falta de uma ferramenta de trabalho que facilite o seu diálogo com aqueles que desmerecem e/ou desconhecem a PALAVRA DE DEUS e a SALVAÇÃO oferecida por Cristo. Tal tarefa, no entanto, não seria fácil se não pudéssemos contar com o auxílio de diversos colaboradores, entre os quais, destacamos: Natanael Rinaldi, Eguinaldo Hélio de Souza, Jailson Marinho, Hugolino Sena Batista, Marcos Heraldo Paiva, João Flávio Martinez e Paulo Cristiano da Silva. Servos de Deus que se dedicaram mais diretamente neste projeto. Não poucas vezes, fomos solicitados a ajudar irmãos com problemas relacionados às seitas, porque, ao serem visitados por seus adeptos, não souberam refutar os argumentos apresentados contra a fé cristã. Sem contar os casos em que alguns cristãos perderam parentes para as seitas e, desesperados, tentaram resgatá-los, mas sem resultados satisfatórios. É justamente por esse motivo, entre outros, que a equipe do ICP espera que, com a Bíblia Apologética de Estudo (edição ampliada), os irmãos se sintam mais bem preparados para o ministério. Trabalhemos enquanto é dia, como obreiros capazes e frutíferos nos campos do Senhor, defendendo a nossa fé! “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 1.3).

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Como usar os recursos da Bíblia Apologética A Bíblia Apologética com apócrifos (Terceira edição) emprega como base a tradução de João Ferreira de Almeida, edição revista e corrigida, publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil. Uma de suas características é a de ser uma tradução de equivalência formal em linguagem erudita, onde o tradutor procura reproduzir no texto traduzido os aspectos formais do texto da língua original, ou seja, o seu vocabulário, estrutura e aspectos estilísticos. Traz também uma variedade de recursos apologéticos, entre os quais destacam-se suas notas de rodapé e seu apêndice, que contém dados importantes sobre o conceito histórico e cultural, o significado religioso e o conteúdo doutrinário das religiões, seitas e movimentos ideológicos. A seguir relacionamos e explicamos como utilizar esta que é sem dúvida uma indispensável ferramenta para o exercício da apologética cristã:

Introduções aos livros bíblicos Textos explicativos que contemplam a origem do título do livro, autoria, datação, assunto primordial e, especialmente, sua ênfase apologética.

Os livros apócrifos do Novo Testamento Comentário inserido entre o Antigo e Novo Testamento, apontando o perfil dos principais livros apócrifos neotestamentários, com destaque para uma apresentação cronológica do surgimento dessas obras.

Notas de estudo Trazem informações a respeito de diversos grupos religiosos. Respondem e argumentam especificamente os versículos citados pelos movimentos heréticos e religiões. As respostas apologéticas foram elaboradas de maneira prática e concisa, especificamente para responder as religiões e seitas que citam a Bíblia Sagrada, com objetivo primordial de capacitar os cristãos evangélicos a lutar pela Defesa da Fé (Jd 3). Nesta terceira edição, o ICP acrescentou diversas notas inéditas extraídas diretamente dos livros apócrifos do Antigo Testamento reconhecidos pelo catolicismo romano, proporcionando à Bíblia Apologética um conteúdo exclusivo em língua portuguesa. Para preservar-se o caráter de livro não recepcionado pela Igreja Cristã, tais livros estão inseridos no apêndice desta Bíblia, inaugurando-o, tal como podemos constatar na explicação a seguir.

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Apêndice Atualizado e ampliado em mais de 300% do conteúdo de sua primeira edição. Nele os estudantes terão diversas informações relevantes para o contexto apologético e heresiológico: os livros apócrifos do antigo testamento: Apresentação dos livros apócrifos do Antigo Testamento, seguido dos textos apócrifos sagrados pelo catolicismo romano, com introduções a cada livro e notas de rodapé, dispostos na seguinte ordem: O livro de Tobias, O livro de Judite, O livro de Sabedoria, O livro de Eclesiástico, O livro de Baruc, O primeiro livro dos Macabeus, O segundo livro dos Macabeus, Acréscimos ao livro de Ester e Acréscimos ao livro de Daniel. glossário: Um glossário de palavras e termos usados nas notas marginais, onde esclarecemos os termos teológicos mais comuns no mundo das seitas. credos primitivos: Seção em que apresentamos as declarações dos pais da Igreja e de concílios de épocas posteriores, que nortearam a Igreja frente às falsas doutrinas que se levantaram contra a Igreja de Cristo. Destacam-se nesta nova edição a inserção de um comentário sobre o “Credo Primitivo” e a Transcrição integral do “Tomo de Leão”. os patriarcas: Síntese biográfica de doze “pais” da igreja cristã primitiva. os heresiarcas: Síntese biográfica de nove hereges que afrontaram e distorceram as doutrinas apostólicas nos primórdios da igreja cristã. quadro resumido dos concílios trinitários e cristológicos: Planilha simplificada apontando local, data, assunto em discussão e resultado do fórum doutrinário. as 95 teses de lutero: Reprodução na íntegra das famosas teses do reformador Martinho Lutero, com uma introdução explicativa das correntes de exposição históricas do episódio e os diversos fatores que culminaram para o estopim da Reforma Protestante. cronologia das principais confissões de fé protestantes: Planilha com as datas, nomes e um pequeno comentário das confissões doutrinárias cristãs que surgiram ao longo da história. estudo sobre hermenêutica: As seitas não possuem princípios hermenêuticos e interpretam os textos bíblicos conforme suas conveniências. Quando estivermos evangelizando os sectários, será fundamental que lhes chamemos a atenção para uma interpretação legítima do texto em questão. Para isso, precisamos conhecer algumas regras e leis fundamentais como as que apresentamos aqui. como identificar uma seita: Script da palestra que já foi ministrada em mais de cinco mil púlpitos em todo o Brasil. Uma seção que demonstra as características das seitas e dos falsos

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ensinos religiosos. Um paradigma com quatro pontos básicos que será uma ferramenta útil para o seu reconhecimento das heresias no seu cotidiano. diferenças entre as seitas e a igreja: Aqui são analisadas as características das seitas e da Igreja verdadeira. Aspectos sociais, estrutura organizacional, liturgia e doutrina são comparadas, visando à compreensão dos objetivos das seitas. o frágil alicerce das seitas: Análise dedutiva acerca de alguns dos falsos fundamentos mais empregados pelos sectários para defender a legitimidade de seu grupo. a salvação nas várias religiões: Trata sobre o desenvolvimento da doutrina da salvação em diversas religiões atuais. Aqui os posicionamentos soteriológicos das grandes religiões são comparados e analisados à luz das Escrituras Sagradas. síntese histórica das religiões e seitas: Esse item ajudará o estudante a ter uma visão dos pontos mais comuns de atuação dos grupos religiosos. Foram inseridos esboços históricos de todas as grandes religiões mundiais, além de uma separação didática com destaque para os grupos sectários oriundos do Brasil. confronto doutrinário: Esse quadro confronta as seitas, especialmente as pseudocristãs, entre si, a partir de seus conceitos acerca de “Deus”, “Jesus”, “Espírito Santo”, “Bíblia” e “Salvação”. vocabulário grego: Contendo quase 200 palavras empregadas no Novo Testamento, esse vocabulário traz o verbete na Língua Portuguesa, o correspondente no grego, sua transliteração, e um versículo neotestamentário em que a palavra se encontra inserida. Com isso temos a proposta de compartilhar noções da língua grega, dada a sua relevância para a exegese bíblica. O vocabulário é ainda acompanhado de algumas informações históricas sobre a Septuaginta e o alfabeto grego. a supremacia do novo testamento: Comentário sobre a inerrância e confiabilidade histórica e documental do Novo Testamento em face de outras obras seculares históricas. cronologia das heresias católicas: Apontamento detalhado e cronológico das heresias católico-romanas adotadas durante um período de 1650 anos. bibliografia: Dividida em duas sessões: Bibliografia de obras ortodoxas, onde sugerimos mais de 120 obras visando a ampliação de pesquisas na área apologética; e Bibliografia de obras heterodoxas, onde apontamos mais de 300 fontes de onde extraímos os comentários dos grupos religiosos refutados nas notas de rodapé da Bíblia Apologética de Estudo. índice remissivo: Em separação alfabética, indica todas as notas comentadas na obra, segundo o emprego respectivo do grupo religioso, com subtópicos, conforme a disposição doutrinária do movimento. concordância bíblica: Ferramenta para pesquisa e localização rápida de versículos bíblicos.

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mapas coloridos: Demonstração do panorama religioso mundial e brasileiro a partir de dados estatísticos recentes. Nossa intenção é ajudar o estudante a entender os desafios e progressos da Igreja na evangelização do mundo.

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Símbolos utilizados nas notas da Bíblia Apologética com Apócrifos Comentário Apologético. Tomamos a cruz, como principal símbolo cristão, para representar o posicionamento ortodoxo diante de passagens bíblicas importantes que defendem as doutrinas evangélicas. Trata-se de textos que quase nunca são utilizados pelas seitas, pois lhes são inconvenientes. Resposta Apologética. Com esta insígnia, expressamos a “sentença” ortodoxa diante das más interpretações e apropriações sectárias. O teor dessa nota será sempre uma réplica explicativa e retificação do erro impetrado pelo grupo sectário que distorce o versículo em análise. Catolicismo Romano. A fim de distinguir o catolicismo romano do cristianismo bíblico, buscamos representá-lo com algum elemento que lhe fosse peculiar. Acreditamos que a mitra, parte da indumentária papal, atende perfeitamente a esta necessidade. Judaísmo. O menorá, castiçal de sete hastes, é um antigo símbolo judeu derivado do castiçal que originalmente ficava no templo de Jerusalém, erguido pelo filho de Davi, Salomão, no século 10 a.C. Islamismo. Também chamado hilal, tornou-se o símbolo adotado pelo islamismo. Possui uma antiga conexão com a realeza e, entre os muçulmanos, guarda ressonância com o calendário lunar, que ordena suas vidas religiosas. Hinduísmo. O OM, ou AUM, é o som mais sagrado para os hindus e a semente de todos os mantras. O “3” representa a tríade dos deuses da criação, da preservação e da destruição. O “O” é o silêncio para se alcançar Deus. Budismo. Diz-se do Buda que ele colocou em movimento a roda da vida (dharma) quando explicou a lei natural das coisas para cinco ascetas durante seu primeiro sermão em Sarnath, na Índia. Mormonismo. Este grupo associa o anjo mencionado em Apocalipse 14.6 ao anjo Moroni, que, segundo seus adeptos, teria sido o responsável por terminar a compilação das placas de Mórmon (profeta e pai de Moroni). Testemunhas de Jeová. Seu tradicional símbolo é a antiga torre de vigilância, o posto da sentinela que alerta as pessoas do perigo próximo, comportamento arrogado pelo grupo por meio de suas mensagens apocalípticas. Espiritismo Kardecista. São os “espíritos” que, segundo Kardec, ditaram aquilo que é considerado hoje o cânone do espiritismo. Daí, a representação do grupo pelo espírito coberto por um lençol, imagem que ficou popularmente estereotipada.

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Maçonaria. O esquadro e o compasso são seus símbolos mais comuns. O primeiro representa o destino, o caminho para cima, dirigindo-se ao infinito, a Deus. O segundo, o senso de medidas das coisas, e significa a justiça. Adventismo do Sétimo Dia. O decálogo de Moisés, notadamente a observância do sábado, como consta no quarto mandamento, é o sustentáculo das doutrinas adventistas, que pregam que a salvação em Cristo está condicionada à guarda das leis. Teologia da Prosperidade. Embora tenhamos optado por simbolizar esse movimento com as cédulas, por representarem o aspecto de mais vulto dentro dessa corrente, tal prosperidade que apregoa não se restringe apenas ao aspecto financeiro. Seitas Unicistas. O triângulo eqüilátero representa a igualdade das pessoas divinas na unidade composta da trindade cristã. A tarja sobre o triângulo remete à rejeição dos grupos unicistas a esta doutrina bíblica. Seitas Novaerenses. A fita entrelaçada foi concebida pelo esoterismo teosófico para explicar a interação do homem com as forças do cosmo: o homem unido ao visível e ao invisível, ao poder de supostos mestres de outras dimensões. Hare Krishna. Segundo as escrituras indianas, foi do umbigo do deus Vishnu que teria nascido a flor de lótus, da qual surgiu outra divindade: Brahma. Na iconografia hindu, a epifania de Krishna se dá sobre a flor de lótus. Seitas Orientais. A meditação é ponto comum entre quase todas as diversas seitas orientais. A concepção que possuem acerca desta prática está voltada a uma concentração intensa do espírito por meio de oração mental na posição de lótus. Ocultismo. O pentagrama evoca simbologia múltipla com variadas interpretações místicas, mas quase sempre esteve associado à magia, à bruxaria e ao ocultismo em geral. Seu uso é ostensivo entre as sociedades religiosas secretas e no esoterismo. Cultos Afros. Há quem acredite que sem o ritmo do atabaque não há Candomblé nem qualquer outro culto afro. No entanto, ressalvamos que se trata somente de uma ilustração, não devendo atribuir-se carga pejorativa a qualquer instrumento musical. Ceticismo. Empregamos este símbolo para referendar as incompreensões, dúvidas e supostas contradições que alguns céticos alegam existir nas páginas das Escrituras Sagradas e nas doutrinas cristãs. Filosofias e Movimentos Seculares. “O pensador” de Rodin simboliza os conjuntos doutrinários, escolas de pensamentos ou movimentos seculares que confrontam a Bíblia com princípios e raciocínios complexos e filosofantes. Outros grupos religiosos. Dada a insuficiência simbólica para conceituar todos os grupos religiosos com idéias díspares, escolhemos o globo para representá-los, afinal, todos têm origem e expressão em várias partes do mundo.

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