Evento Anais - Processos Tecnológicos e Práticas Inovadoras - As TIC na Preservação da Memória das E

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Eixo 01: História e Memória: Valorização e Preservação do Espaço Escolar A EDUCAÇÃO DAS JUVENTUDES NA CONTEMPORANEIDADE Adenilma Oliveira Santana Thaís Souza dos Santos Este trabalho dialoga acerca da educação das juventudes na contemporaneidade e traduz o resultado de um esforço acadêmico proporcionado pelo Programa de Pós Graduação em Educação e Contemporaneidade – PPGEduC – UNEB. Com o intuito de subsidiar a discussão ora almejada foi utilizada uma pesquisa qualitativa de base documental entrecruzada com uma investigação epistemológica que, a todo instante, buscou-se refletir a temática através da análise de conteúdos e da interpretação hermenêutica do conhecimento. Para tanto, foram estabelecidos diálogos com Freire (1996), Bauman (1997), Carrano (2000), Souza (2004), dentre outros, na construção dos pilares desta reflexão. Destaca-se a inspiração dialética de compreensão da realidade por meio da análise das suas contradições e de outros elementos constituintes do processo de conhecer e compreender o objeto com perspectivas latentes de transformação na contemporaneidade. Desse modo, uma das molas propulsoras deste trabalho é a intenção de propiciar uma discussão sobre as perspectivas das juventudes através do encontro concreto, e com sentido, não tendo, portanto, a iniciativa de prescrever ações, mas de consubstanciar, quiçá, reflexões teóricas sobre o tema àqueles que se constituírem leitores desse texto. Palavras-Chave: Educação; Juventudes; Contemporaneidade.

A EJA E A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR NO BRASIL: DA COLONIA AO SÉCULO XX Taise Longuinho Universidade do Estado da Bahia- UNEB/ MPEJA Juliana Gonçalves dos Santos. Universidade do Estado da Bahia- UNEB/ MPEJA Daniela Menezes Teixeira Universidade do Estado da Bahia- UNEB/ MPEJA Este artigo tem como proposta fazer uma análise reflexiva qualitativa acerca do processo temporal inicial de construção do espaço escolar no Brasil, que desde o processo inicial colonizador já se desenhava na configuração de uma proposta escolar que se apresentada em dois modelos educativos: um para a elite e outro para o povo, em que a educação de adultos sempre esteve presente num sentido instrucional de interesse maior por parte dos dominantes. O modelo que vigora e se estabeleceu a partir da compreensão de cada período sobre as pretensões do Estado para com o seu povo, validando uma expressão muito de interesses da manutenção da ordem em vogo e do


2 silêncio dos oprimidos. Espera-se deste trabalho intitulado “A EJA e a construção do espaço escolar no Brasil: da colonização ao século XIX, possa trazer novas problemáticas a comunidade acadêmica e de forma em geral, para despertar outras discussões sobre a estruturação do sistema educativo, para poder desconstruir paradigmas conservadores, tradicionais que atravessam nossas salas de aulas e possibilitar um novo olhar voltado para revolução. Palavras-chave: EJA; Modelos educacionais; Brasil.

A TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NA POTENCILIZAÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA. Marcos Antonio Morais Ferreira Nos últimos tempos, em razão das mudanças sociais, culturais, políticas e tecnológicas a sociedade como um todo tem cobrado e depositado suas expectativas na educação, intramuros da escola, pois está intimamente ligada aos rumos econômicos do país. Desta maneira que este artigo pretende discutir a formação do professor de História na contemporaneidade pautada nas tecnologias de informação e comunicação (TIC), os desafios encontrados pelos docentes do ensino básico a partir de uma formação reflexiva, dialogando com as tecnologias. Sendo assim, o texto almeja pensar o processo formativo dos professores acerca de suas práticas pedagógicas, analisando as rupturas, permanências e mudanças que esta ação produz na práxis. Diante das transformações ocorridas no mundo contemporâneo, a formação do professor necessita passar por um desenvolvimento baseado nas TIC adotando essas metodologias como novas práticas de ensino, como um meio de articulação, construção e difusão do conhecimento. Palavras-chaves: Educação; Formação Docente; Prática Docente; TIC.

HISTÓRIA E MEMÓRIA DA ESCOLA MUNICIPAL JOÃO PEREIRA DE PINHO Katiuscia da Silva Santos - IFbaiano O presente trabalho busca relatar a experiência do levantamento histórico escolar da Escola Municipal João Pereira de Pinho, através de atividades pedagógicas realizadas nas turmas do 8° e 9° ano nos anos de 2015 e 2016. Nesses anos foram realizadas atividades para o levantamento de dados escolares a partir de documentos encontrados no “arquivo vivo” da escola, tais como livros de matrículas, atas de resultados finais, livros de frequência, relatórios anuais, para assim conseguir levantar não apenas os matriculados, corpo docente e gestão nas primeiras turmas da escola, mas também conseguir descobrir a real data de sua criação, março de 1982, já que havia divergência entre os relatos das pessoas da comunidade e os funcionários da escola. A origem do nome da escola, foi descoberto a partir análise de relatos orais de moradores e estudantes da época. Com a participação no curso Tecnológicos e Práticas Inovadoras:


3 As TIC na Preservação da Memória das Escolas da Rede Municipal de Ensino de Salvador/BA, fiz reflexões e melhorei as estratégias de trabalho e práxis para valorização da Memória e História da Escola, e percebi que é necessário conceber e se sentir pertencente ao ambiente escolar para conseguir melhoria na Educação. Palavras Chaves: História; Memória; Escola.

REVISITANDO O MOVIMENTO DOS TRABALHADORES PELA EDUCAÇÃO 1890 A 1920 Maristela Gomes de Oliveira Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Este artigo reflete sobre o movimento dos trabalhadores pela educação na Bahia e no Brasil, nos períodos do pós-abolição e proclamação da República, identificando as ações desenvolvidas pelas suas entidades representativas, a exemplo das ligas e centros operários, partidos políticos que atuaram no espaço vazio deixado pelo Estado, principalmente, pela ausência de uma proposta educacional voltada para a população adulta. A atuação das organizações estudadas para além da instrução buscava promover uma educação voltada para a emancipação política, com destaque para a corrente anarquista que defendia uma proposta de educação desvinculada da Igreja e do Estado. O período estudado, caracteriza-se pelo inicio do processo de organização dos trabalhadores ligados as artes e ofícios, a construção civil e as indústrias têxteis e que,.ao longo do tempo, passaram a desenvolver estratégias diferenciadas de lutas em busca de justiça social e igualdade e, tinham na educação um dos pilares para essas conquistas. Metodologicamente, adotou-se a pesquisa documental em arquivos públicos e acervos e a pesquisa bibliográfica. Palavras-chaves: Movimento dos trabalhadores, educação. UM ELO PARA ALÉM DOS ESPAÇOS ESCOLARES: AS JUVENTUDES E A EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE Thaís Souza dos Santos Adenilma Oliveira Santana

Este trabalho retrata um esforço acadêmico proporcionado pelo Programa de Pós Graduação em Educação e Contemporaneidade – PPGEDUC – UNEB no intuito de lançar um diálogo pautado no elo entre a educação e as juventudes para além dos espaços escolares. Para tanto, buscamos refletir as perspectivas educacionais oferecidas à escola, e pela escola, para que se construam, na ambiência educativa, sentidos para o acesso e permanência significativa de jovens na escola. Com o intuito de subsidiar a discussão ora almejada, foi utilizada uma pesquisa qualitativa, de base documental, entrecruzada com uma investigação epistemológica que, a todo instante, busca refletir a temática através da análise de conteúdos e da interpretação hermenêutica do conhecimento. Os diálogos estabelecidos com Carrano (2013), Freire e Shor (1986), Leiro (2004), Bomfim (2015), Brandão (2000), Gramsci (1982), dentre outros,


4 constoem os pilares dessa discussão acadêmica e social, bem como, subsidiam a inspiração dialética de compreensão da realidade por meio da análise das suas contradições e de outros elementos constituintes do processo de conhecer e compreender o objeto com perspectivas latentes de transformação. Desse modo, nos esforçamos em propiciar uma discussão sobre as perspectivas dos jovens enquanto sujeitos que se vêem oportunizados através do encontro concreto e com sentido nos espaços vividos. Assim sendo, não buscamos prescrever ações, mas consubstanciar, quiçá, reflexões teóricas sobre o tema àqueles que se constituírem leitores deste texto e se aventurarem no diálogo proposto. Palavras-chave: Educação; Juventudes; Para além dos espaços escolares.

VALORIZAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR PARA A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES A PARTIR DO ENSINO DE GEOGRAFIA Itana Nascimento Cleomendes dos Santos Regiane Santana de Souza A percepção do espaço escolar é uma das contribuições da Geografia no que diz respeito ao ensino dessa disciplina às crianças - uma experiência decisiva na aprendizagem das primeiras estruturas espaciais e na formação de seu próprio esquema corporal e cognitivo. A partir das perspectivas atuais, o espaço escolar precisa ser caracterizado e analisado como um auxiliador do constructo identitário dos sujeitos. Os espaços educativos estão dotados de significados e favorecem importantes estímulos, conteúdos e valores. Assim, parte desta reflexão, é resultante de Estágios Supervisionados no Curso de Pedagogia na Universidade do Estado da Bahia, Campus I, em escolas Estaduais e Municipais no entorno do Cabula, compartilhando com as crianças o processo de aprendizagem na perspectiva de um ensino crítico, capaz de conduzir a uma inovação comportamental; e a experimentação de uma construção entre a relação social e ambiental, com os seus pares e com o mundo por meio das contribuições do ensino de geografia. Foi oportuno planejar propostas e intervir pedagogicamente no sentido de oferecer diversas atividades participativas, estimulando o cuidado com a sua escola, como exemplo da metodologia destaca-se: organização de palestras e oficinas, projeção de filmes, a construção de mapas, atividade de jardinagem, mini-passeatas e a confecção de outdoor; todas as ações voltadas à preservação do espaço escolar e do meio ambiente, bem como a conscientização de que são sujeitos pertencentes à história. Na concretização deste trabalho, observou-se que a criança interpretou, interagiu e analisou como seus atos interferem na constituição do espaço vivido, considerando a valorização do espaço escolar, sendo um espaço mediador da construção de identidades. Palavras-Chave: Espaço escolar, Construção de identidades, Ensino de geografia.


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Eixo 02: Formação e Práticas Pedagógicas Escolares A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO TERRITÓRIO DO SISAL: POSSIBILIDADES DA EAD NA CONSTRUÇÃO DE REDES DE CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS ESPECÍFICOS Paulo José Pereira dos Santos- IFbaiano E-mail: pjcazuza@gmail.com Katiuscia da Silva Santos – IFbaiano E-mail: katymssantos@gmail.com

Estudos realizados pelo Observatório de Educação de Jovens e Adultos do Território de Identidade do Sisal-OBEJA, possibilitou ter uma visão mais minuciosa sobre alguns aspectos específicos a modalidade nos seis municípios analisados (Araci, Conceição do Coité, Santaluz, São Domingos, Serrinha e Valente) principalmente mostrando a evidente necessidade de uma formação continuada que venha suprir a lacuna deixada pela formação inicial especifica para o ensino na EJA, uma lacuna que impossibilitava a melhoria da aprendizagem. A necessidade de uma formação é eminente. Portanto o presente trabalho versa sobre as especificidades da EJA no território do Sisal e a necessidade de uma formação para os docentes, mas uma formações que também considere as especificidades de espaço/tempo do professor. Neste aspecto um curso EaD que fomente indagações e culminem numa crítica das práticas pedagógicas, a partir de discussões embasadas por reflexões teóricas, e que facilite a construção de rede de saberes pedagógicos específicos à EJA, para construção/divulgação/troca conhecimentos é necessário e urgente. Palavras-chave: Formação de professores, EJA, EaD.

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES ATRAVÉS DA EXPERIÊNCIA LÚDICA NA CASA DE BRINCAR ALECRIM Rafaela Guimarães. Casa de Brincar Alecrim Ana Carla Nunes. UNEB

A Casa de Brincar Alecrim é um espaço que proporciona as crianças um ambiente lúdico e prazeroso, estimulando a socialização entre elas. O brincar, neste ambiente, é entendido como algo natural e essencial ao desenvolvimento humano, englobando uma educação holística. Há o favorecimento para o conhecimento da cultura brasileira através das músicas, dos jogos e das brincadeiras típicas, regionais e locais. Nesta perspectiva, a Alecrim realiza um projeto para Formação de professores da Educação Básica, pública e privada. O objetivo é realizar a mediação de um determinado grupo de professores de outras localidades, para que eles possam conhecer a metodologia do espaço, e assim, levar à experiência as instituições de educação formal, as quais estão


6 inseridos. Sendo assim, utiliza-se o pensamento de Nóvoa, quando ele expõe que: (...) A troca de experiências e a partilha de saberes consolidam espaços de formação mútua, nos quais cada professor é chamado a desempenhar, simultaneamente, o papel de formador e de formando. O diálogo entre os professores é fundamental para consolidar saberes emergentes da prática profissional (1992, p. 26). Desta forma, a Casa de Brincar Alecrim promove cursos de formação sobre temas que abrangem a ludicidade, jogos, brincadeiras, atividades lúdicas e desenvolvimento infantil. Assim, a formação se inicia através da vivência na cidade de Amargosa-BA. Ao chegarem a Casa de Brincar, os professores participam de rodas dialógicas sobre educação e metodologia lúdica, no intuito de proporcionar aos docentes ampliar a experiência vivenciada na Alecrim para sala de aula. Palavras-chave: Ludicidade. Educação. Formação de Professor.

A INOVAÇÃO VEM DO LIXO: A ROBÓTICA PEDAGÓGICA LIVRE NA EDUCAÇÃO CONTEMPORANÊA Lorena Bárbara da Rocha Ribeiro – UNEB. E-mail: lore_barbara@hotmail.com Tarsis de Carvalho Santos – UNEB. E-mail: ths.carvalho@hotmail.com Mary Valda Souza Sales – UNEB. E-mail: maryssales@gmail.com Os processos educacionais contemporâneos a cada dia estão mais rápidos, intensos e complexos exigindo que a escola e os profissionais da educação dialoguem com suportes tecnológicos e insiram em suas práticas cotidianas. Deste modo, a prática pedagógica precisa ser articulada aos suportes e artefatos tecnológicos para mobilizar uma ação criativa, inerente do próprio sujeito. A discussão sobre as potencialidades das tecnologias na educação há muito tempo vem se consolidando e fortalecendo, sendo suscitadas debates, investigações e problematizações por inúmeros pesquisadores como Lima Jr (2005), Hetkowski (2004), Alves (2004), Sales (2013), Pretto (2001) dentre outros. E com este fortalecimento nos questionamos se essas tecnologias estão de fato mobilizando um outro fazer pedagógico ou se é apenas mais uma promessa revolucionária para resolver os problemas da educação brasileira. Portanto, o objetivo desse escrito é relatar a experiência formativa do curso denominado “Laboratório de Robótica Pedagógico Livre”, desenvolvido pelo Departamento de Educação (DEDC) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), cuja abordagem perpassa pela discussão acerca dos aspectos teóricos e metodológicos no/do contexto da Robótica Livre na formação do pedagogo contemporâneo, bem como, compreender as potencialidades das práticas pedagógicas que utilizam os artefatos robóticos de baixo custo como recurso pedagógico. A Robótica Pedagógica Livre (RPL) surge como latência a educação contemporânea. Isso quer dizer que, em consonância com o objetivo da robótica aplicada à educação, a RPL tem por finalidade “[...] uma práxis coletiva de ensinoaprendizagem, em que todos trocam e produzem conhecimento” (SILVEIRA apud CÉSAR, 2009). Os pressupostos teóricos estão fundamentados nas TIC, Robótica Livre


7 e Pratica Pedagógica Inovadora. A metodologia para o desenvolvimento do trabalho está pautada no estudo de caso, visto as especificidades e impressões dos participantes do curso de formação. Assim, a Robótica Pedagógica Livre surge como outra proposta de redimensionamento da tecnologia, potencializando o fazer pedagógico. Palavras-Chave: Robótica; Prática inovadora; Recurso Pedagógico.

ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA PERSPECTIVA TRANSDISCIPLINAR Eliane Fátima Boa Morte do Carmo Antonia Maria Almeida Alves

Embora haja um denso material disponível relativo à temática das leis 10.639/03 e 11.645/08, a utilização desse acervo não figura como algo estruturante do/no currículo escolar, via de regra, surge como um apêndice, algo utilizado em ocasiões específicas e circunstanciais. Buscamos assim, identificar e elencar os conteúdos étnicos-raciais que dialoguem diretamente com o cotidiano escolar, tendo como lastro o debate sobre a garantia dos Direitos de Aprendizagem ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental (Ciclo de Alfabetização, tem na Educação Transdisciplinar uma perspectiva inovadora e criativa no ensino da Historia da África neste ciclo da Educação Básica. Desde modo, a abordagem pedagógica do livro didático e dos demais materiais requer a transversalidade e a interdisciplinaridade, com ênfase na implementação de projetos didáticos que articulem conteúdos e componentes curriculares de diversas áreas do conhecimento e campos disciplinares, possibilitando assim, um processo de formação das crianças com diferentes níveis de aquisição do Sistema de Escrita Alfabética, possibilitando um amplo repertório a ser adaptado pelo educador segundo as nuances e heterogeneidade dos estudantes e de cada turma. Este é o desafio exposto na prática docente. Propor novas estratégias que podem ir além dos conteúdos ministrados no cotidiano escolar. Palavras-chaves: Educação Transdisciplinar; História da África; Ensino Fundamental

IDENTIDADE DOCENTE DO PROFESSOR DA EJA: UM PROCESSO EM CONSTRUÇÃO, EM FORMAÇÃO. Daniela Menezes Teixeira Universidade do Estado da Bahia- UNEB/ MPEJA Juliana Gonçalves dos Santos Universidade do Estado da Bahia- UNEB/ MPEJA


8 Este artigo propõe uma reflexão acerca da construção da identidade docente ao longo do tempo, as relações de subjetividades na influência da formulação do seu papel, os percalços e os ranços das heranças culturais do processo temporal na construção de sua função. Assim, tencionamos apresentar uma breve discussão a respeito da identidade do docente da EJA, para entendermos como se configura ou reconfigura esse delineamento, levando em consideração o processo histórico, para que ao analisarmos possamos identificá-los na apresentação das múltiplas subjetividades desse profissional de hoje e quanta a impregnação de conceitos e práticas arcaicas ainda são latentes na conceituação dos mesmos. Esperamos que o presente artigo permita a compreensão para além das evidências, de obter a perceptibilidade das lacunas formativas voltadas a profissionalização docente e essencialmente, nós educadores da EJA, em que estamos imbuídos a um processo de construção e formação da nossa identidade. Assim, que este estudo possa inquietar profissionais de forma em geral, pesquisadores e principalmente os professores da EJA em pensar e repensar a si próprio sobre sua identidade. Palavras-chaves: Identidade. Docência. Formação.

K-VIZ: JOGO EDUCACIONAL DIGITAL PARA APOIO AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE PLANEJAMENTO VISUAL EM DISCIPLINAS DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA Rubem Santana Filho - UNEB Josemeire Machado Dia - UNEB Esta pesquisa apresenta o K-Viz, um jogo educacional direcionado a um perfil de aluno, iniciante em design gráfico, que ainda não possui um conhecimento em design, tendo como consequência o desenvolvimento de peças gráficas de característica visual poluída ou sem um planejamento ou organização dos elementos. Para entendimento dos fatores que levam à baixa qualidade das produções visuais faz-se necessário à inserção nos lócus da pesquisa e, no que tange à metodologia, optamos pela base qualitativa com a abordagem da pesquisa participante, fazendo-se necessário a aprendizagem dos conceitos ligados à planejamento visual para potencializar os conhecimentos já existentes e adequá-los a este público-alvo através da inserção de jogos digitais como ponto inicial da situação de aprendizagem e que possa gerar uma aprendizagem significativa. A pesquisa será realizada na Uneb e Senac - Casa do Comércio, especificamente com alunos dos cursos de computação gráfica (Senac) e design gráfico (Uneb). O produto e as suas possibilidade futuras terão como base um núcleo principal do jogo. Os experimentos iniciais serão feitos através de protótipos manuais para aplicação em sala de aula com o objetivo de desenvolver as competências em planejamento visual gráfico. O projeto faz uma articulação com o K-Lab, um dos projetos articuladores do GEOTEC/UNEB, através da busca de um aprofundamento de questões relacionadas ao design de jogos, à aplicação, o desenvolvimento e o intercâmbio deste referencial teórico no espaço integrado do laboratório, ampliando e incentivando a conscientização das contribuições do design, especificamente na criação de jogos na área educacional. Palavras-Chaves: Jogos Educacionais; Planejamento Visual, K-Viz.


9 MERGULHANDO NA PESQUISA APLICADA: AÇÕES ENGAJADAS NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE SALVADOR/BA Silvia Leticia Costa Pereira Correia- UNEB A Pesquisa em educação tem como princípio conceitual pensar de forma cientifica estratégias e ações que vise a melhoria de forma substancial e qualitativa dos processos educacionais formais e não formais, porém na prática não dialogam de maneira direta na resolução dos problemas encontrados intramuros da escola. Na contemporaneidade, a tecnologia digital tem se constituído como possibilidade para outras estratégias e práticas pedagógicas à mobilização de processos formativos, partindo da problematização e contextualização do redimensionamento e uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e Geotecnologias, centelhas criativas e transformativas ao ensino público. Deste modo, este texto tem como objetivo relatar a experiência do Grupo Geotecnologias, Educação e Contemporaneidade (GEOTEC), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ante a sua implicação com a Rede Pública de Ensino de Salvador/BA, ao que corresponde ao uso das TIC enquanto estratégia e prática pedagógica. Assim, o texto, aborda a relação com a Pesquisa Aplicada, trazendo os princípios da aplicabilidade, do engajamento, a qual pressupõe intervenção nos processos educativos e formativos, uma vez que essa modalidade de investigação suscita novas reflexões sobre os pressupostos teórico-metodológicos disponíveis e sobre os parâmetros da rigorosidade do trabalho científico, explorando novos formatos de Trabalho de Conclusão de Curso. Portanto, relatamos a imersão do GEOTEC na Rede Pública de ensino, trazendo exemplos dos Projetos Guarda-Chuvas (A Rádio da Escola na Escola da Rádio; RedePub – História e Memória das Escolas; K - Lab)Por fim, é abordada questão da mobilização de uma Rede Colaborativa que fomente a relação das ações desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa com as atividades na Rede Pública de Ensino, como preposição para o entrelaçamento entre Comunidade, Escola e Universidade tendo em vista a melhoria do Ensino Público. Palavras-chaves: Pesquisa Aplicada; Educação Básica; GEOTEC

O SOFTWARE LIVRE COMO PRÁTICA ESCOLAR NA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS COMPUTACIONAIS Toni Alex Reis Borges –IFBA toni@toniborges.eti.br Josemeire Machado Dias- UNEB O compartilhamento de informações favorece o enriquecimento científico, tecnológico e cultural de uma comunidade. A necessidade de utilização das tecnologias de informação e comunicação é notória, sobretudo da comunicação, tendo em vista a necessidade de explorar a informação, garantindo assim, a evolução da humanidade. Os programas de computador possuem um papel fundamental nesse processo, na medida em que ele potencializa e se coloca em uma camada acessível para os usuários, isentando assim, a necessidade de conhecimentos inerentes apenas a profissionais da área, mas a obrigatoriedade imposta pelos modelos de licenças proprietários produz, não só uma


10 dependência tecnológica, como também, potencializa o processo de exclusão já existente, uma vez que, para o seu uso, se faz necessário o cumprimento de diversas ações impostas pelo seu criador, pensando nisso e com as possibilidades oferecidas pelo Software Livre, propomos uma investigação sobre o seu uso no cenário escolar como alternativa ao aprisionamento tecnológico e cultural existente, sustentando pelos seus pilares que perpassam pela possibilidade de executar, estudar, compartilhar e criar a partir do projeto gerador. Para tanto, utilizamos a metodologia participativa, tendo como sujeito, os pesquisadores do GEOTEC vinculados ao projeto da Rádio da Escola na Escola da Rádio na construção de um ambiente colaborativo, visando sistematizar todas as produções dos pesquisadores do projeto. Palavra-chave: Software Livre, Educação, Escola.

O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NO CONTEXTO ESCOLAR: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS COM PROJETOS DE LETRAMENTO NO PROCESSO DE ENSINO. Joseane Maytê Sousa Santos Sousa Ana Flávia Ferreira de Brito Oliveira O presente trabalho se constitui em um relato de experiências exitosas vivenciadas com Projeto de Letramento realizado no município de Salvador e Camaçari, em escolas da rede pública, com alunos do Ensino Fundamental, tendo como gênero basilar as histórias em quadrinhos. As propostas de trabalho com a leitura e a escrita que serão relatadas visaram à elaboração de materiais didáticos e realização de oficinas de produção de HQ. As histórias em quadrinhos possuem um caráter lúdico e artístico, que favorece o desenvolvimento de habilidades envolvidas na leitura de textos multimodais (mesclando imagem e texto) além da possibilidade de apoiar-se nos desenhos para produzir sentido, o que desperta ainda a criatividade e a imaginação, mecanismos emocionais acionados pela leitura deste gênero. De quadro em quadro, o leitor infere as próximas cenas e as novas situações, construindo sentido para a história narrada, compreendendo o percurso da narrativa e seus pontos-chave, o que potencializa o processo de letramento. O trabalho com os quadrinhos e com todos os outros gêneros que com eles dialogarão, deve envolver os alunos em práticas sociais letradas, que mantenham direta relação com a sua realidade e contextos sociais para que vivenciem a cultura escrita e façam uso consciente das informações de que dispõem. A proposta ora apresentada está fundamentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais e ancorados nos seguintes autores: SOARES (2010), KLEIMAN (2007), FERREIRO (2006), BRITTO (2004) E FREIRE (1999) - tratando dos letramentos - e MARCUSCHI e KLEIMAN para discutir os gêneros. Palavra-chave: Letramento. História em Quadrinhos. Leitura. Escrita.

O "VELHO" DIÁLOGO COMO UMA DAS SAÍDAS PARA ENSINAR HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Antonio Vilas Boas


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Os homens constroem a sua existência a partir da relação estabelecida com a natureza, transformando-a e sendo por ela transformados. Marx pensa dessa forma e Freire inclui nesse processo o diálogo como elemento fomentador das práticas relacionais e, assim, práxis transformadora. A partir das conclusões acima estabelecidas é possível pensarmos num ensino de História que, ultrapassando barreiras, fuja de práticas verticais nas quais o aluno assume o papel de ouvinte e o professor de transmissor e estabeleça a horizontalidade nas salas de aulas, através de uma postura metodológica que instigue o aluno a participar das aulas, construindo conceitos, discutindo situações complexas, propondo mudanças, enfim, elaborando seu conhecimento. Nesse processo, os papéis são ressignificados: o professor não é mais visto como o centro do conhecimento e o aluno não é concebido como tábula rasa, depositário fiel daquilo que o docente transmite. Pensar o ensino de História a partir das relações dialógicas se constitui como uma das possibilidades de evitar a aversão que a maioria dos alunos sente pela disciplina, vista pela maioria como inútil e desprovida de significação. Palavras-Chave: Ensino de História; Diálogos; Formação Docente.

POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS NO BRASIL: A POLÍCIA MILITAR DA BAHIA E A ESCOLA NA PREVENÇÃO DAS DROGAS. Igor Barcelar da Cruz Urpia Ana Flávia Ferreira de Brito Oliveira Elano Santos Silva

O presente estudo é fruto de uma pesquisa realizada no Programa de Mestrado em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação da Universidade Estadual da Bahia, buscando-se analisar as políticas públicas sobre drogas no Brasil, se atendo às contribuições da Polícia Militar da Bahia, no enfrentamento das questões relacionadas ao uso indevido de substâncias entorpecentes nas escolas publicas e privadas do Estado, através do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD). A pesquisa resultou de revisão de literatura sobre a temática em questão, além da pesquisa documental no Instituto de Ensino e Pesquisa da Polícia Militar da Bahia sobre os documentos relacionados ao PROERD. Analisando o processo histórico das diversas legislações espaças sobre drogas no Brasil até a formação de uma Política Nacional sobre Drogas, nota-se que inicialmente o foco era o combate as drogas e não a conscientização do cidadão para o conhecimento dos malefícios de seu uso abusivo. O Brasil seguiu os moldes das políticas internacionais, sobretudo a estadunidense, de “guerra às drogas”, amparada na concepção de que a sociedade deveria ficar livre de tais substâncias. Entendimento esse presente até a elaboração da Resolução do Conselho Nacional Antidrogas, no ano de 2005, onde o país deixou de ter como ideal construir uma sociedade livre do uso de drogas ilícitas e do uso indevido de drogas lícitas, passando a adotar uma política diferenciada, na busca de uma sociedade não livre, e sim protegida. Com a formação da Política Nacional sobre Drogas, no ano de 2006, através da Lei nº 11.343, ocorreu uma descentralização das ações preventivas, passando a responsabilidade a ser compartilhada. Nesse sentido, a PMBA e as escolas públicas e privadas do Estado da Bahia iniciam uma parceria e desenvolvem o PROERD. As


12 atividades do PROERD são realizadas no ambiente escolar, por policiais militares capacitados para atuarem em salas de aula, desenvolvendo ações que visem fomentar o diálogo entre as partes e proporcionar uma visão crítica dos malefícios causados pelas drogas, criando uma rede protetiva. Em 13 anos de atuação no estado da Bahia, o programa atingiu mais de 100 municípios, sendo desenvolvido em 792 escolas da rede estadual, municipal e rede privada, tendo formado 422.548 crianças e adolescentes e pais/responsável. Palavras-chave: Políticas Públicas sobre Drogas; Polícia Militar; Escola.

PROCESSO FORMATIVOS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA NAS UNIDADES DO COLÉGIO DA POLICIA MILITAR DA BAHIA – CPM/BA Ana Flávia Ferreira de Brito Oliveira Vanessa Souza Matos Tarsis de Carvalho Santos O Processo de formação docente é um dos principais objetos de pesquisa no campo da educação. As práticas em sala de aula, convivência no espaço escolar, o currículo oficial e o praticado são temas abordados. Mas, como a comunidade escolar pautado em Gestores, Coordenadores Pedagógicos, Servidores estão envolvido/engajados na discussão da formação continuada do quadro docente e da qualidade do ensino? Neste sentido, a coordenação do colégio da polícia Militar da Bahia – CPM/BA em parceria com o Grupo de Pesquisa Geotecnologias, Educação e Contemporaneidade – GEOTEC, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, desenvolve um curso de aperfeiçoamento chamado de "POR UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA: CONSTRUÇÃO DE UM PLANO DE GESTÃO ESCOLAR", para agregando os 03 segmentos (gestores, coordenadores e Professores) das 13 unidades do colégio da policia militar no território baiano. Assim, esse resumo tem como objetivo relatar a experiência de desenvolvimento da proposta de formação continuada, envolvendo os aspectos administrativos e pedagógicos dos treze CPM no que se refere aos processos de ensino, aprendizagem, avaliação, inclusão social e reflexões sobre “distorção de taxa de aprovação por serie”. Palavras-chaves: Processo Formativo; Prática Pedagógica; Gestão Escolar; Educação Básica; CPM


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Eixo temático 03: Gestão de Processos Gerenciais e Inovação Tecnológica A CONTRIBUIÇÃO DA FERRAMENTA JCLIC E O USO NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA Jamile de Jesus Santos O presente estudo trata da ferramenta JClic para o ensino da língua portuguesa, recurso utilizado por professor licenciado em Letras para ensino da linguagem. Por ser um software livre, o acesso a ferramenta é pela internet, que contem exemplos de como utilizar a ferramenta, inclusive no uso em jogos educativos. JClic é um software de autoria, espanhol e catalão, criado por Francesc Busquest, que pode ser usado nas diversas disciplinas do currículo escolar. É uma ferramenta desenvolvida na plataforma Java, para criação, realização e avaliação de atividades educativas com o uso da multimídia. Este trabalho tem como objetivo fazer entender a ferramenta JClic, compreender o passo a passo da ferramenta, escolher conteúdos da Língua Portuguesa de acordo a série/ano, e montar as atividades que serão desenvolvidas com os alunos. Cabe aos professores de língua portuguesa se familiarizar, manusear e aprender como montar os jogos educativos através dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Para isso deverá ser montada uma oficina para ensinar aos professores. Vale salientar que a metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi a pesquisa sistêmica, a qual foram revisados autores que escreveram sobre mídias na educação, a era da informação tecnológica, a formação de professores para utilização das novas tecnologias e os softwares livres que podemos utilizar como subsídio para bons resultados no ensino da língua portuguesa, através de jogos educativos. Portanto, foram estudados Morin, Belloni, Levy, dentre outros autores que retratam a temática deste artigo. Palavras-Chave: Mídias. Educação. Língua Portuguesa.

A RÁDIO DA ESCOLA NA ESCOLA DA RÁDIO: A GESTÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS NA REDE PÚBLICA DE ENSINO Icilma Nicolau Pazos Dourado Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Diante da infinidade de recursos disponíveis, a comunicação de forma rápida, precisa, a um simples toque, dinamizam as relações dos indivíduos, exigindo, outras habilidades que os tornem capazes de atender as novas exigências sociais. Portanto o objetivo desse resumo expandido é relatar a experiências na organização e difusão do projeto “A rádio da escola na escola da Rádio”, ao qual demandou a criação de um plano de gestão para organizar, sistematizar e ampliar á aplicação e as intervenções nas escolas da cidade de


14 Salvador/Ba, dinamizando assim, os processos formativos que ocorrem no âmbito das redes e para além dela, mobilizados pela tríade Universidade, Escola e Comunidade. Desta forma, caracteriza-se como problema de investigação o planejamento, organização, sistematização das produções ligadas ao projeto “A Rádio da Escola na Escola da Rádio”, com o intuito de dinamizar e mobilizar os sujeitos, baseando no potencial das TIC com o pressuposto de compreender a escola como lugar de construção e reconstrução de novas culturas: social, política, midiática, científica, dos alunos, dos professores e dos processos tecnológicos. Busca-se, com isso, atender às demandas de gestão colaborativa e participativa, onde o foco das decisões e construção é realizada de forma horizontalizada, permitindo uma participação solidária, no que concerne a construção do conhecimento na contemporaneidade. Trata-se de considerar que as ações implicadas no ato educativo, precisam ser sistematizadas, não como modelo pronto, mas como orientações a serem redimensionadas às características e necessidades do lugar. Deste modo, esta proposta, surge aliada aos pressupostos teóricos e metodológicos do projeto da “Rádio”, como potenciais produtores e autores de nova forma de interferir e modificar a relação entre Universidade/Escola/Comunidade, propondo outras formas de educar, construindo, reconstruindo e (re)significando, a partir do sentimento de pertencimento destes sujeitos com a escola. Palavras-chaves: Gestão de Projetos; Rede Pública; Pesquisa

AUTOAVALIAÇÃO NAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE

BÁSICA:

Cleide Pereira Oliveira – SMED A prática da avaliação institucional na educação teve início no ensino superior com o Programa de Avaliação das Universidades Brasileiras – PAIUB (1993). Com a sua crescente importância para a educação, ganhou visibilidade e chegou até a educação básica. Na atualidade é preciso que as unidades escolares percebam a importância de avaliar seus percursos, assim, poderão se autoconhecer e propor mudanças de práticas que visem uma melhor qualidade do serviço oferecido à comunidade escolar, mas infelizmente, esta ainda não é uma prática comum. O Plano Nacional de Educação PNE, decênio 2014 – 2024 destaca que as escolas de educação básica precisam fomentar processos contínuos de autoavaliação. A inserção da prática de autoavaliação na escola não pode ser a novidade educacional do momento. O interesse em se autoavaliar deve emergir da própria escola, a partir da compreensão de que somente avaliando os processos vivenciados dentro e fora do espaço escolar, é que ocorrem transformações nas práticas e nos currículos. Para que a avaliação institucional interna se consolide como uma prática nas escolas de educação básica, é imprescindível que, na sua concepção, se idealize o projeto de avaliação institucional que se pretende realizar, este deve estar articulado com o Projeto Político Pedagógico - PPP da escola. Isto não é tarefa fácil de realizar, pois o tema da autoavaliação é novo no contexto da educação básica. A autoavaliação favorece a tomada de decisões com base em dados reais, o que, consequentemente, permite redefinir, redesenhar a forma de organização da gestão e atuação da comunidade escolar, portanto precisa ser legitimada pela comunidade escolar. Palavras chaves: avaliação institucional – autoavaliação – gestão escolar


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EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E PROCESSOS TECNOLÓGICOS COMO PRÁTICAS INOVADORAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Kátia Soane Santos Araújo A educação carece de proposições que reconstituam o modelo vigente, cujas práticas pedagógicas negligenciam representações que os alunos constroem a partir de senso comum, que são importantes para desenvolvimento de saberes escolares que, por sua vez, quando utilizados de forma sistemática, pelo professor, podem ser transformados em conhecimentos científicos. Nesse sentido, a (re)significação desses saberes pela Educação Científica em consonância com as mudanças que vem ocorrendo na contemporaneidade podem proporcionar aos sujeitos cognoscentes uma formação holística. Essa demanda da escola e da sociedade um pensar e agir sobre temáticas que evidenciam a sociedade, levando-nos a refletir a lógica contemporânea. A Educação tem conseguido mobilizar reflexões acerca das relações constitutivas entre os sujeitos, tecnologias e os ambientes que os cercam? Não são necessários grandes esforços e destacar importantes aspectos que denotam a fragilização educacional formal e evidenciar o distanciamento entre o desenvolvimento das instâncias tecnológicas e científicas e a Educação. Contudo, não se pode ausentar da discussão que obliteram os processos educativos e o propor ações que ressignifiquem a construção do conhecimento. A importância desse debate consiste em ressaltar que a Educação é um processo constante e que não se esgota apenas na escolarização, mas que a partir dela se constrói fomento para consciência ideológica, crítica como ação possibilitadora de novas construções formativas, das relações socioculturais e na perspectiva de lançar novos olhares para formas outras de produção e difusão do conhecimento. Palavras-Chaves: Educação, Educação Científica e Escola

ESTRATÉGIAS PARA AVALIAÇÃO DE JOGOS EDUCACIONAIS DIGITAIS Josemeire Machado Dias

Esta pesquisa apresenta resultados sobre avaliação de jogos educacionais digitais e como a comunidade acadêmica, alunos, professores e pais se inserem na concepção e escolha desses jogos, que são desenvolvidos e direcionados à escola, como proposta de potencialização de aprendizagens de conteúdos inerentes ao currículo escolar. A relevância da pesquisa situa-se nas possibilidades de aproximação dos jogos educacionais digitais dos sujeitos, para os quais estes jogos são desenvolvidos, uma vez que há um consenso de que o jogo, quando desenvolvido com um propósito educacional, tende a se distanciar da diversão e consequentemente das possibilidades de aprendizagem. A pesquisa é pautada em uma metodologia qualitativa realizada de forma colaborativa, tendo como estratégia a Pesquisa Participante, realizada em três escolas da Rede Pública de Ensino da Cidade de Salvador - Bahia e do Grupo de Pesquisa da UNEB/GEOTEC. O processo de estruturação das estratégias contou com o


16 acompanhamento do desenvolvimento do Jogo-simulador Kimera - Cidades Imaginárias, um simulador de cidades com conteúdos pedagógicos voltados para a Educação Cartográfica. A Pesquisa também apresenta, de forma inédita, a avaliação baseada em perspectivas na área de Jogos Educacionais Digitais, apresentando possibilidades de inserção dos sujeitos, alunos, professores, nas decisões e desenvolvimento de jogos voltados para a educação. Palavras-chaves: Jogos Educacionais; Avaliação de Jogos, Avaliação baseada em Perspectivas.

HIPERTEXTO E GÊNEROS DIGITAIS: NOVOS MODOS DE LER E DE ESCREVER, NOVAS FORMAS DE INCLUSÃO SOCIAL E CULTURAL Andréa Beatriz Hack de Góes Observa-se na atualidade a difusão cada vez maior de novas formas de leitura e de escrita, pautadas pelas tecnologias presentes no cotidiano. Tais meios de comunicação impõem uma dependência complexa da rede, a web, que “dissolve” as fronteiras do tempo e do espaço. Isso modificou a estrutura convencional do texto impresso, introduzindo novas formas de linguagem, de leitura e de escrita, afetando também as relações sociais. Tal reconfiguração acarretou em deslocamentos significativos dos sujeitos autor e leitor, transformando, desconstruindo e reconstruindo a dimensão e a relação desses elementos na superfície do texto e na composição dos discursos no bojo da cibercultura. Diante desse quadro, instável e desafiador, pergunta-se: como a escola tem lidado com essa nova realidade, que lhe impõe novas práticas de leitura e escrita, quebrando e reformulando os paradigmas da cultura impressa? As linguagens multimodais, profícuas nesse contexto, têm tido lugar nas aulas de Língua Portuguesa? E os professores, como têm sido preparados para adotar essas tecnologias e novos formatos de texto – hipertexto sem simplesmente “trocar o quadro pela tela”? Essas são algumas das questões propostas pelo presente trabalho, com vistas a promover uma importante reflexão sobre o papel do hipertexto e dos gêneros digitais no ensino de Língua Portuguesa.

Palavras-chave: cibercultura; hipertexto; ensino de língua portuguesa.

K-ÁGORA: DESENVOLVIMENTO DE UM ARTEFATO GEOTECNOLÓGICO PARA A COMPREENSÃO DE ESPAÇO Iury Barreto da Silva - UNEB Tânia Maria Hetkowski - UNEB André Luiz Andrade Rezende - IFBAIANO O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, em particular das Geotecnologias, é potencial para o entendimento do Espaço, auxiliando nas noções cartográficas e geo-letramento dos sujeitos. Este trabalho objetiva apresentar o processo de desenvolvimento do K-Ágora, uma expansão para o jogo-simulador Kimera – Cidades Imaginárias, acessível diretamente através do navegador. A solução


17 geotecnológica possibilita o intercâmbio de conteúdo cartográfico entre diferentes programas com suporte ao formato KML (Keyhole Markup Language), e tem por objetivo possibilitar a (re)imaginação, (re)significação e (re)dimensionamento da compreensão de Espaço, através da simulação da construção de uma cidade, valorizando os aspectos que a criança considera significativos para sua vida e para a harmonia do Espaço/lugar vividos. Esta proposta apresenta a concepção e as características pedagógicas e técnicas do K-Ágora, os métodos e fundamentos conceituais que sustentam este projeto, explorando a Metodologia Colaborativa Aplicada, fundamentos da engenharia de software, modelo de gestão de projetos PDCA e método PDSII. Este trabalho descreve também o ciclo de desenvolvimento, documentos gerados e testes realizados, com o objetivo de explorar e validar o K-Ágora como elemento facilitador aos alunos e professores, na Rede Pública de ensino. Palavras-chave: geotecnologias; educação cartográfica; kml

LUÍZA E A LUA PROCESSO DE IMERSÃO EM ARTE TECNOLÓGICA Regiane coelho - Nucleo de estudos e pesquisa de Camaçari - NEPEC O projeto apresentado neste memorial é uma instalação interativa. Esta prima pela participação do público e o convida a passear pelas suas memórias infantis, penetrar ou rememorar seus sonhos de criança, o cheiro da infância, ao entrar no quarto e deitar-se na cama para sonhar ao lado de uma boneca de pano com sensores que permitem uma interação simples com o fruidor. Este trabalho intitulado “Luísa e a Lua” propõe uma reflexão sobre as relações entre as tecnologias e as pessoas, fazendo um paralelo entre o real e o virtual. Tem fundamentação principalmente nos preceitos de Lucia Santaella e Diana Domingues, propondo uma relação simbiótica entre os sistemas artificial e biológico, a partir de uma obra-dispositivo. Palavras-chaves: Interatividade, instalação Interativa, arte-computação

POTENCIALIDADES DA GAMIFICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA ENGAJAMENTO DE ALUNOS NA EDUCAÇÃO. Josevaldo Pereira de Souza Jodeilson Mafra Martins Este artigo tem a finalidade demonstrar conceito para o fenômeno da gamificação, que vem ganhando visibilidade por sua capacidade de promover experiências significativas quando aplicada com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino, criar uma educação eficiente e inclusiva. Nesse sentido uma breve análise da relação das novas tecnologias computacionais e o relevante papel das TICs para a qualidade do ensino na modalidade à distância. Por meio do desenvolvimento dos estudos mencionados neste artigo, foi possível observar a importância, as vantagens e as possibilidades da aprendizagem baseada na gamificação, de forma a promover uma educação mais atrativa e eficaz, ou seja, com foco no aluno. Serão utilizadas como referências as ideias de Demo sobre o uso das tecnologias e a formação docente, os conceitos de Belloni sobre a educação à distância e as ideias de Cruz a respeito das linguagens midiáticas, a educação e a


18 comunicação. Após a conceituação das relações, segue uma breve descrição das habilidades desenvolvidas a partir de sistemas gamificados e, por fim, algumas linhas gerais para a sua aplicação. Palavras Chaves: Gamificação, Educação, Tecnologias

PROCESSOS GERENCIAIS NAS ORGANIZAÇÕES: HISTÓRIA E MEMÓRIA NO CONTEXTO SOCIAL Magaly Menezes Andrade - UNEB Francys P. S. Figueiredo - UNEB Wesley Braga Da Silva - UNEB

Este estudo objetiva analisar o processo gerencial nas organizações, destacando a história e a memória no contexto social. Busca-se também diagnosticar os problemas existentes nas organizações e traçar o perfil histórico das mesmas, criando um novo contexto desde sua concepção até o momento atual. Desse modo, o questionamento norteador de investigação: Como ocorrem os processos gerenciais nas organizações, tendo em vista suas histórias e memorias no contexto social? Para a realização desse estudo ocorreu uma análise de conteúdo de documentos científicos-tecnológicos. Estudo qualitativo das informações obtidas através de meios eletrônico, referenciais bibliográficas, vivências dos pesquisadores no processo de gestão organizacional e atividades acadêmicas. Assim, identificou-se que o reconhecimento do espaço deve ter olhar judicioso do gestor, para melhor alocar/realocar de maneira devida os recursos humanos em seu ambiente gerencial para melhor aproveitamento das potencialidades de cada um, atentando-se para as linguagens que possibilitam o desenvolvimento do trabalho no contexto organizacional, que tende a abranger-se, se modificar e se desenvolver através da história, resgatando sua memória através do seu arquivo “vivo”. Sendo também necessário um olhar democrático, buscando facilitar o dialogo desde o nível operacional mais simples ao gerencial complexo, no contexto social em que a organização e seus colaboradores estejam inseridos. Palavras-chaves: Processo gerencial; História; Memória.

PROJETO DE EXTENSÃO ESTAÇÃO ARTE MOVIMENTO: OBSERVATÓRIO DE CULTURA, ESPORTE E LAZER COMO AGENDA PÚBLICA Francys P. S. Figueiredo - UNEB Wesley Braga da Silva - UNEB O projeto de extensão Estação Arte Movimento: observatório de cultura, esporte e lazer como agenda pública, coordenado pelo professor doutor José Antônio Carneiro Leão, lotado no DCH I e detém como unidade executora o Colegiado de Administração Deptº: Ciências Humanas - DCH I Campus I, o Núcleo de Atividade Física, Esporte e Lazer (NAFEL), o Núcleo da Universidade Aberta da Terceira Idade (NUATI) e o Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional (CPEDR). Possui vinculação com


19 o projeto de Linha de Pesquisa e Extensão, onde seu foco principal é o público composto por: Alunos, técnicos, professores e serviços gerais no Campus I, com um total de 237 beneficiados. Sua área temática predominante é a saúde, cultura e a qualidade de vida dos indivíduos, com enfatize nas áreas do conhecimento das Ciências Sociais Aplicadas, das Ciências Humanas e da Linguística, Letras e Artes. As principais atividades desenvolvidas pelo projeto de extensão estão relacionadas com a pesquisa de anamnese com os funcionários do campus I / UNEB; implementação do projeto com práticas esportivas, como agenda pública no DCH I; articulação com outros projetos de extensão do DCH I/UNEB (recicla UNEB, tbc, cine Club UNEB); configuração do grupo de extensão e pesquisa (observatório multidisciplinar), que vem possibilitando espaço de estudos e estágios supervisionados para os alunos da graduação e da iniciação científica, na linha de avaliação e acompanhamento de políticas públicas (AAPP/CNPQ), contribuindo para o projeto político pedagógico do curso de bacharelado em administração do DCH I. Palavras-chaves: Arte Movimento; Saúde; Qualidade de Vida.

PROTOTIPAGEM E PRODUÇÃO DE JOGOS ANALÓGICOS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA Jodeilson Mafra Martins Josevaldo Pereira de Souza Desde a introdução da informática no contexto social, a universidade tem sido um dos principais agentes promotores da democratização das tecnologias da informação e comunicação e da inclusão digital. As solicitações de uso da tecnologia dentro do espaço escolar representaram e representam a resposta às exigências da sociedade. Segundo McLuhan (1974) "Em nossas cidades, a maior parte da aprendizagem ocorre fora da sala de aula. Desde muito cedo as crianças já são acostumadas a interagir com o celular, câmera fotográfica, computador, internet e com os jogos eletrônicos. Nesse sentido, o trabalho do historiador seja ele pesquisador ou professor da Educação Básica é interpretar os fatos históricos ou as experiências humanas com a ajuda dos registros e vestígios que foram deixados por um povo em um determinado espaço e tempo. Assim, na contemporaneidade, as mídias digitais desempenham papel crucial nos modos de compreensão da cultura e da sociedade, configurando-se, em sua quase onipresença, em diversificados gêneros e formatos narrativos e de representação do cotidiano. Os estudos referentes à compreensão, construção e reflexão de práticas de ensino de História estão ganhando cada vez mais destaque no meio acadêmico, principalmente quando se referem à Educação Básica. Dentre as diversas discussões, encontram-se a busca de uma concepção interdisciplinar de ensino que valorize as experiências dos sujeitos envolvidos e aproximações com temáticas que transversalizam o Ensino de História. Nesse contexto, estabelecemos conexões com a área de desenvolvimento de jogos digitais a fim de possibilitar aos professores o entendimento do processo de desenvolvimento de jogos digitais. Palavras Chave: Prototigem, Ensino de História, Jogos analógicos.


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SOFTWARES COMO FERRAMENTAS DE INCLUSAÇÂO DIGITAL E AUXILIO NO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Silvanete de Souza Santos Keila Theófila Silva Guirra Almeida Márcia Raimunda O presente trabalho intitulado Softwares como Ferramentas de Inclusão Digital e Auxilio no Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil. Tem por objetivo geral: discutir os softwares educativos como ferramenta de auxilio no trabalho pedagógico e de aplicação dos conteúdos de forma dinâmica, inovadora. Do ponto de vista metodológico a pesquisa é de natureza qualitativa, sendo que foi desenvolvido um estudo de campo. Como instrumento de coleta de dados adotou-se a observação direta junto às crianças, no período de 15 horas de desenvolvimento da proposta, no sentido de refletir como o software pode contribuir como ferramenta pedagógica no processo de ensino e aprendizagem de crianças de cinco anos. Esta proposta foi desenvolvida durante o componente curricular Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em Pedagogia, a partir do projeto de estágio, no contexto de uma classe de crianças de 5 anos de idade, em uma escola pública do município de Serrinha-BA. Também realizouse entrevista semi-estruturada junto a professora da classe. A partir das observações realizadas desenvolveu-se registros escritos, tendo em vista a reflexão da prática executada durante o projeto de estágio, sendo que pudemos perceber que a professora não usa o laboratório de informática, nem os softwares como ferramenta de auxilio no trabalho pedagógico. Diante dessa constatação pode-se problematizar, discutir sobre a importância dos softwares para uma prática pedagógica inovadora. Palavras-chave: Educação Infantil; Inclusão; Softwares Educativos.

SOFTWARES EDUCATIVOS COMO FERRAMENTA NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL Márcia Raimunda de Jesus Moreira da Silva O presente trabalho de pesquisa intitulado “Softwares Educativo como Ferramenta no Desenvolvimento do Processo de Aprendizagem na Educação Infantil” construído e desenvolvido durante o curso de Licenciatura em Pedagogia na disciplina de Estágio Supervisionado, na educação infantil, com crianças de cinco anos, com carga horária de 15 horas, no Departamento de Educação do Campus XI – Serrinha, com graduandas do sexto semestre, sob orientação docente. A proposta gestada se deu a partir da inquietação observada na considerável existência de laboratórios, em grande parte das escolas de educação básica. A proposta teve como objetivo geral discutir a importância dos softwares educativos no desenvolvimento do processo de aprendizagem na educação infantil. O aporte teórico sustentou-se em estudiosos como: Gil (1999), Minayo (2010), Prata (2007), Lima (2007), dentre outros. A metodologia de pesquisa de natureza qualitativa, na perspectiva do Estudo de Caso. Como instrumento de coleta de


21 informações adotou-se a observação direta junto às crianças, no período de 15 horas de desenvolvimento da proposta, no sentido de refletir como o software poderia contribuir como ferramenta pedagógica no processo de aprendizagem dessas crianças, em uma escola pública do município de Serrinha-BA. A partir das observações realizadas constatamos a subtilização por parte de docentes do laboratório de informática, bem como a deficiência de utilização de softwares educativos na prática docente. Diante dessa constatação pode-se problematizar, discutir e inserir temáticas sobre a importância dos softwares para uma prática pedagógica inovadora e uma ferramenta de suma importância na aprendizagem infantil, Palavras-chave: Softwares Educativos. Educação Infantil . Prática Pedagógica

Eixo 04: A Pesquisa em ambientes Escolares A POLÍCIA MILITAR DA BAHIA, O PROERD E A ESCOLA: UMA PARCERIA NA PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DE DROGAS E DA VIOLÊNCIA. IGOR BACELAR DA CRUZ URPIA ANA FLÁVIA F. DE BRITO OLIVEIRA ELANO SANTOS SILVA

O presente artigo tem como foco analisar a trajetória histórica da Polícia Militar da Bahia, dividida em três fases, como estabelece Gomes (2002): da criação, da busca da identidade institucional e da modernidade administrativa e aproximação com a sociedade. Será delineado um quadro comparativo entre a modelo de policiamento tradicional, pautado essencialmente na repressão, na resolução do crime e no emprego da força tática para resolução de problemas e o modelo de policiamento comunitário, onde as responsabilidades com a Segurança Pública são compartilhadas em prol do bem comum e da resolução dos problemas sociais. Em seguida, será abordada a parceria entre a Polícia Militar e as escolas do Estado da Bahia, se atendo ao Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD). Este programa, desenvolvido por policiais militares, visa trabalhar em sala de aula questões relacionadas à violência e ao uso indevido de substâncias psicoativas. O Proerd consiste na parceria entre a Polícia Militar, Escola e Família com o intuito de desenvolver ações estratégicas que auxiliam os jovens em idade escolar, a reconhecer as situações de pressões e as influências diárias que favorecem o uso de drogas e à prática de violência, desenvolvendo habilidades para resisti-las. Palavras-chave: Polícia Militar; Policiamento Comunitário; Escola; Prevenção das Drogas.

A RÁDIO DA ESCOLA NA ESCOLA DA RÁDIO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL GOVERNADOR ROBERTO SANTOS SOBRE CIÊNCIAS


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Rosangela Patrícia de Sousa Moreira Kátia Soane Santos Araújo

O que é ciência? Ainda compreendida de maneira pragmática e transversalizada pelos ranços dos tempos modernos, a ciência é exaltada como teoria da certeza, da legitimidade, da exatidão, do conhecimento paulatinamente comprovado e outorgado pelo mais alto escalão dos centros acadêmicos e pelo resultado dos experimentos e pesquisas laboratoriais. Ao expandir a compreensão para além dos moldes hegemônicos para uma perspectiva outra, a qual a ciência é entendida como um ato dialético, criativo, educativo e integrante de um processo emancipatório, evidenciando o potencial criativo e transformativo para a produção do conhecimento. É que buscamos, através desse ensaio, traçar uma discussão sobre a ciência na contemporaneidade, debatendo acerca do paradigma moderno e a sua estreita relação com o processo educacional. Em que destacamos o projeto A Rádio da Escola na Escola da Rádio, como possibilidade de intervenção presente em algumas escolas públicas dos estados da Bahia e Sergipe, onde alunos da educação básica descobrem a ciência através da iniciação à pesquisa. Aqui, o recorte é feito a partir de uma experiência com alunos do Ensino Fundamental II, da Escola Municipal Governador Roberto Santos, na cidade de Salvador/BA. O trabalho apresenta duas partes estruturantes, sendo a primeira um arcabouço teórico sobre ciência e educação, bem como a apresentação do Projeto A Rádio da Escola na Escola da Rádio, desenvolvido pelo grupo de pesquisa em Geotecnologia, Educação e Contemporaneidade – GEOTEC / UNEB, dentre algumas ações já realizadas. No segundo momento, descrevemos algumas atividades que buscavam revelar as representações sociais de um dos grupos de alunos partícipes da proposta, sobre a percepção de ciência, pesquisa e cientista. Palavras-Chave: Ciência; Educação Científica;Projeto A Rádio da Escola na Escola da Rádio. AS CATEGORIAS FREIRIANAS COMO FONTE DE PESQUISA PARA OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DOCENTE E DOS AMBIENTES ESCOLARES Juliana Gonçalves dos Santos. Universidade do Estado da Bahia- UNEB/ MPEJA juli.goncalves10@yahoo.com.br Daniela Menezes Teixeira Universidade do Estado da Bahia- UNEB/ MPEJA

O presente trabalho visa uma reflexão sobre as categorias freirianas como fonte de pesquisa e ao mesmo tempo, contribuir para repensar posturas formativas e contextos escolares. Nesse sentido, as categorias aqui mediatizadas compreende a docência crítica, autônoma e investigativa da própria práxis. Como poderá a classe docente ter interesse em uma aprendizagem contínua na pesquisa e no desvelar constante do novo, se não há identificação com o que se faz? Como instigar alguém, quando não há o despertar do instinto investigativo para que, novos saberes, novas possibilidade possam ser


23 desvendadas?A partir dessas percepções e devido as contribuições das concepções freirianas que difundem no mundo, nos inquietou saber diante dos desafios expostos que perpassam a formação docente e os ambientes escolares, de que maneira os professores que atuam na modalidade EJA II percebem as categorias freirianas em sua práxis e formação? Partindo do entendimento que a sala de aula é um laboratório vivo, nela são construídas as significativas experiências da docência e que as práticas exitosas legitimam o processo educativo que está em constante movimento e que nada se dá por acaso. As inquietudes profissionais podem despertar à ampliação da diversidade de experimentos, onde estes vão modelando, agregando valores. Destarte, espera-se que este trabalho favoreça a compreensão do leitor, a partir dos elementos expostos, que possam ter anseios em mergulhar e praticar as categorias freirianas como fonte de pesquisa e de rompimento ao determinismo de ordem social que reproduz modelos que mantém opressores e oprimidos. E ainda assim, possa inquietar a comunidade acadêmica em ampliar suas pesquisas a respeito desta temática, com a intencionalidade de propor nas instituições de ensino a vivência destas categorias, para que os sujeitos estudantes da modalidade EJA e sociedade em geral possam elevar seus conhecimentos e ter autonomia para lutar e conquistar seus direitos. Palavras-chave: Pesquisa. Formação docente. Categorias Freirianas.

DO KABULA AO CABULA UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COM OS ALUNOS DO 3º ANO A DA ESCOLA MUNICIPAL GOV. ROBERTO SANTOSSALVADOR-BA. Autora: Márcia Sousa Orientadora: Patrícia Almeida Moura O presente resumo é a sistematização de uma proposta de intervenção realizada a partir dos pilares do Projeto : “ Do Kabula ao Cabula: Diversos olhares, olhares diversos” da Escola Municipal Gov. Roberto Santos-Salvador/Ba. A intervenção procura retratar o olhar dos alunos em torno do lugar em que vive refletindo sobre as transformações sócioespaciais. Assim, o objetivo da proposta é diferenciar os modos de viver ( no mesmo espaço) no presente e em outros tempos percebendo por meio das intervenções as transformações sócioespacias no lugar. Dividimos a intervenção em dois momentos num primeiro momento abordamos a temática bairro, no qual procurou-se discutir sobre o nome do bairro que eles moram fazendo uma abordagem do contexto histórico sobre o Bairro Cabula desde o significado do nome até a formação do bairro. Após esse momento de contextualização partimos para o segundo momento da intervenção que foi o mapeamento das comunidades presentes na sala de aula. Por meio do mapeamento foi constatado que a maioria dos alunos do3º ano A são moradores da Timbalada, então a partir desse mapeamento apresentamos a turma um vídeo construído pelos pesquisadores Juniores da escola nesse vídeo os pesquisadores falam sobre a comunidade da Timbalada. No decorrer da exibição do vídeo foi possível vivenciar a euforia e vibração de grande parte da turma por reconhecer os estabelecimentos do seu bairro e ouvir o depoimento de alguns moradores. Posso dizer que esse foi um dos momentos mais gratificante e revelador de toda intervenção, posto que, tive à oportunidade de presenciar todo o sentimento de pertencimento dos educandos pela sua comunidade . Assim, Tuan( 2016, p.01 ) discorre que “Os lugares são centros aos quais


24 atribuímos valor”. E no decorrer dessa intervenção foi possível constatar o valor por parte dos alunos pela sua comunidade e o desejo de melhorias. Propostas como essas ajudam a despertar o olhar questionador e reflexivo do aluno, o levando a pensar sobre os espaços que o cercam de forma reflexiva e critica. Desta forma FREIRE (1996) coloca que a criticidade é um dos fatores primordial no processo ensino aprendizagem e que é fundamental que professor e alunos saibam que a postura deles é dialógica, aberta e voltada para a curiosa e reflexão de forma que venha facilitar o processo de construção e reconstrução de conhecimentos e aprendizagens. Palavras Chave: Lugar- Cabula- Comunidade

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: EXPERIÊNCIAS EXITOSAS COM PROJETOS DE LETRAMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL Joseane Maytê Sousa Santos Sousa Ana Flávia Ferreira de Brito Oliveira

O presente trabalho se constitui em um relato de experiências exitosas vivenciadas nos municípios de Salvador e Camaçari, em escolas municipais e com alunos do Ensino Fundamental, tendo como gênero basilar as histórias em quadrinhos, também conhecidas como HQ. As propostas de trabalho com a leitura e a escrita que serão relatadas visaram à elaboração de materiais didáticos e realização de oficinas de produção de HQ. As histórias em quadrinhos possuem um caráter lúdico e artístico, que favorece o desenvolvimento de habilidades envolvidas na leitura de textos multimodais – nesta caso, mesclando imagem e texto – além da possibilidade de apoiar-se nos desenhos para produzir sentido, o que desperta ainda a criatividade e a imaginação, mecanismos emocionais acionados pela leitura deste gênero. De quadro em quadro, o leitor infere as próximas cenas e as novas situações, construindo sentido para a história narrada, compreendendo o percurso da narrativa e seus pontos-chave, o que potencializa o processo de letramento. O trabalho com os quadrinhos e com todos os outros gêneros que com eles dialogarão, deve envolver os alunos em práticas sociais letradas, que mantenham direta relação com a sua realidade e contextos sociais para que vivenciem a cultura escrita e façam uso consciente das informações de que dispõem. A proposta ora apresentada está fundamentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais e ancorados nos seguintes autores: SOARES (2010), KLEIMAN (2007), FERREIRO (2006), BRITTO (2004) E FREIRE (1999) - tratando dos letramentos - e MARCUSCHI e KLEIMAN para discutir os gêneros. Palavras-chave: Letramento. História em Quadrinhos. Leitura. Escrita JOGO-SIMULADOR KIMERA COMO PROPOSIÇÃO GEOTECNOLÓGICA PARA O ENTENDIMENTO DE ESPAÇO André Luiz Andrade Rezende andre.luiz.rezende@gmail Tânia Maria Hetkowski


25 Esta pesquisa situa-se na proposição do jogo-simulador Kimera: Cidades Imaginárias, como uma possibilidade Geotecnológica para o entendimento de Espaço. Assim, articula-se, através do redimensionamento das TIC, a aproximação entre as Geotecnologias e os Jogos Digitais, argumentando-se que os constructos supracitados possuem como gênese os processos criativos dos homens. Assim, concebe-se o Kimera como potencial Geotecnológico, capaz de modificar o pensar/fazer dos sujeitos, neste caso, a respeito da compreensão de Espaço. Essa estruturação teórica constituiu-se na existência de um hiato entre a Educação Cartográfica e o entendimento de Espaço, este último atrelado aos limites tecnicistas (cores, símbolos e traços) estabelecidos nos mapas. Essa situação ecoa, na sala de aula, por meio da materialização descontextualizada dos conteúdos didáticos, vez que é desconsiderada a complexidade desse “espaço de relações” Neste contexto, as Geotecnologias tornam-se potenciais na ruptura das práticas escolares que vinculam exclusivamente o espaço geográfico aos mapas. Essa investigação buscou apontar as características que direcionem o Kimera como uma possibilidade Geotecnológica na compreensão de Espaço. Para tanto, foi imprescindível identificar quais concepções Geotecnológicas sustentam o jogosimulador. Ademais, foi preciso verificar quais conceitos, a respeito de Espaço, permeiam a gênese do jogo. E, por fim, reconhecer quais os pressupostos relativos ao espaço geográfico, podem ser articulados na interação com o Kimera. No que tange a metodologia, esta pesquisa pautou-se em uma análise qualitativa, através do estudo de caso, utilizando questionários como dispositivos de coleta, fundamentado no método de avaliação baseado em perspectivas. Palavras-chave: Geotecnologias; Entendimento de Espaço; jogo-simulador Kimera

O K-ÁGORA COMO POSSIBILIDADES PARA AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO CITADINO JUNTO AOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I DA REDE PUBLICA MUNICIPAL DE SALVADOR. Nina Flora Miranda Lucas - UNEB Tânia Maria Hetkowski - UNEB

No trabalho em questão, investiga-se como as Geotecnologias, em particular o K-Ágora, pode contribuir para as práticas de letramento, explorando a realidade citadina dos alunos, através da interação com os mapas, neste caso, da cidade de Salvador/Bahia.Sendo assim, no intento de explorar o uso e as práticas sociais da escrita e leitura, entremeadas ao entendimento de Espaço e as dinâmicas socioespaciais, por meio das Geotecnologias, foi adicionado ao K-Ágora, a funcionalidade "Cartas Voadoras". De maneira resumida, essa opção intenciona motivar os alunos a externarem, por meio da escrita, suas experiências e o que acham significativos a sua vida. Sendo assim, ao término da construção textual, o aluno poderá encaminhar ao professor. De posse das informações, será possível proceder à intervenção individual (na própria carta do aluno) ou enviar um comunicado (em forma de carta) a todos que estiverem on-line, funcionando como uma ferramenta bidirecional de orientação e comunicação. Cabe ressaltar, que as atividades de letramento serão contextualizadas, por meio do espaço-geográfico, sendo materializadas através do mapa, visando aproximar os alunos de práticas sociais com elementos do seu cotidiano, sua cidade, seu bairro, sua rua.


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Palavras-chave: Geotecnologias; Letramento; K-Ágora.

O RESGATE DAS BRINCADEIRAS CANTADAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS 2º ANO A E B DA ESCOLA MUNICIPAL GOV. ROBERTO SANTOS. Adriana Marques de Almeida Cirino Vera Lúcia Costa Barreiro Patrícia Almeida Moura O presente resumo descreve uma experiência pedagógica desenvolvida nas turmas dos 2° anos A e B da Escola Municipal Governador Roberto Santos , com base no material de Língua Portuguesa – “Nossa Rede” do Município de Salvador- Ba. No primeiro Bimestre do ano corrente foram realizadas algumas atividades referentes à leitura e escrita através das brincadeiras cantadas. Por meio dessa intervenção pedagógica procurou-se fazer um resgate histórico e de memória de algumas brincadeiras cantadas que faziam parte da infância de nossos pais, tios e avós trabalhando de forma lúdica e mágica o processo de Alfabetização. Le Goff (1994) descreve que a memoria e a história devem vir como alicerce nesse processo de construção e desconstrução de saberes e olhares no qual esse passado deve vir como suporte nesse processo de aprendizagem colaborando assim para a libertação dos sujeitos. Desta forma, o trabalho foi iniciado com roda de conversas no qual procurou-se saber os conhecimentos prévios e em seguida a socialização dos mesmos associado as brincadeiras cantadas socializadas. Ao longo do processo foram elaboradas algumas atividades entre elas: cartazes, entrevista com os pais e familiares, lista coletiva, brincadeiras em torno da temática, leitura e escrita de textos sobre as brincadeiras que as crianças já tinham conhecimento ou as que elas conheceram por meio da pesquisa realizada dentre outras atividades. Na etapa, da entrevista foi possível observar o contexto histórico cultural das crianças com a infância dos seus pais e familiares. Após a entrevista os alunos socializaram as mesmas em sala de aula possibilitando a troca imediata de saberes e de conhecimentos em torno de “novas” brincadeiras levando o aluno a comparar as brincadeiras que os pais gostavam com as dele. A culminância dessa proposta de intervenção foi à apresentação de uma brincadeira cantada para outra turma da escola e a gravação da pesquisa realizada pelos alunos para a rádio da escola por meio do Projeto “A Rádio da escola na escola da Rádio” nessa programação para rádio intitulada de “ Brincando e aprendendo”, procurou-se descrever sobre o que vem a ser as brincadeiras cantadas e qual a sua importância nesse processo de construção de conhecimentos. Por meio da rádio esperou-se divulgar as experiências construídas pelos alunos do 2º A e B para toda a escola de forma que o olhar e/ou aprendizado desses alunos fossem difundidos coletivamente. Assim, Buzen (2006), descreve que a escola precisa refletir sobre o seu papel, essa reflexão diz respeito não só a mudança nas concepções do ensino da leitura e da escrita, mas de inserir nas práticas diárias ferramentas que venham a somar com esse caminhar de forma a ir de encontro com o olhar dos alunos. Palavras chaves: Brincadeiras cantadas, Memória, Alfabetização.


27 PERFIL DA EJA DA ESCOLA MUNICIPAL JOÃO FÉLIX FILHO Betânia de Jesus Santos Katiuscia da Silva Santos

A pesquisa sobre qual versa este artigo foi realizada na Escola Municipal João Félix Filho, apresenta dados estatísticos referentes ao perfil da Educação de Jovens e Adultos (EJA) entre os anos de 2010 e 2014, realizando um comparativo entre os números de alunos aprovados, reprovados, evadidos e transferidos dentre o número de alunos matriculados e fazendo um diálogo constante com autores como Knijnik, Wanderer e Oliveira (2006), Freire (1981 e 1983), Haddad (1992) e Gadotti (2000), além de reflexionar sobre o ensino da matemática, como ela vem sendo ensinada por meio metodologias indiferentes ao público estudado e apontando como positivas o seu relacionamento com os saberes cotidianos, utilizando fundamentados da Etnomatemática apontados por Ubiratan D’Ambrósio (2005). Por meio das análises, pode ser verificada a necessidade de reformas no currículo e da articulação metodológicas voltadas para as classes da EJA. Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; Etnomatemática, Evasão escolar


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