Manual de Bordo do Cipeiro Desenvolvido por: André Eduardo Passaúra Victor Dilfaner Franck Mombach Projeto gráfico: Gero Garcia Jr.
Manual do Cipeiro
Sumário INTRODUÇÃO............................................................................................................5 RISCOS OCUPACIONAIS..................... ...................................................................6 Tipos de Riscos Físicos; Tipos de Riscos Químicos; Tipos de Riscos Biológicos; Tipos de Riscos Ergonômicos; Tipos de Riscos de Acidentes. MAPA DE RISCO.........................................................................................................7 Como Levantar e Identificar os Riscos Durante a Visita ao Setor; Como fazer o Mapa de Riscos. MEDIDAS DE CONTROLE.......................................................................................9 Definição e Tipos de Medidas de controle; Sinalização do Risco; Obrigações do Empregador Quanto ao Uso do EPI; Obrigações do Empregado Quanto ao Uso do EPI. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA................................................................................ 13 Como as Inspeções podem ser Realizadas; Passos a Serem Seguidos na Inspeção de Segurança. REUNIÃO DA CIPA..................................................................................................14 Sugestão de estrutura de uma Reunião da CIPA; NOÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO...............................................................14 O que fazer em caso de um princípio de Fogo; Extintores Portáteis e suas classes. PRIMEIROS SOCORROS.........................................................................................18 O que fazer em caso de Emergência.
Segurança do Trabalho
3
Manual do Cipeiro
4
Seguranรงa do Trabalho
Manual do Cipeiro
Introdução Este manual tem como alvo auxiliar e orientar os cipeiros no seu cotidiano, de modo a garantir e ajudar na sua função.
Objetivo A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes objetiva a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
Segurança do Trabalho
5
Manual do Cipeiro
Riscos Ocupacionais a. Riscos Físicos São considerados riscos físicos as diversas formas de energia, tais como: • • • • • •
ruídos; temperaturas excessivas; vibrações; pressões anormais; radiações; umidade.
b. Risco Químico Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. c. Risco Biológico São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. d. Risco Ergonomico Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc. e. Risco de Acidentes Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.
6
Segurança do Trabalho
Manual do Cipeiro
Mapa de Risco Passo a Passo para Elaboração do Mapa de Risco 1. Conhecer o processo de trabalho na empresa analisada seguindo os aspectos abaixo: O número de trabalhadores por ambiente de trabalho e ao total da empresa; Os equipamentos, procedimentos e materiais utilizados no exercício do trabalho; As atividades exercidas pelos trabalhadores; As características de cada ambiente de trabalho; 2. Identificar os riscos existentes em cada ambiente de trabalho com auxílio da tabela de classificação dos riscos ambientais abaixo
Segurança do Trabalho
7
Manual do Cipeiro
Além de seguir os passos citados, utilizar outros levantamentos ambientais, caso já tenha sido feito pela empresa, assim como declarações de trabalhadores expostos aos mesmos riscos no ambiente de trabalho e assessoria do SESMT (se houver). 3. Estabelecer a intensidade da presença dos riscos identificados durante o passo anterior através do uso de círculos, especificadamente 3 círculos: Círculo Pequeno – Intensidade ou presença baixa de risco no Ambiente de trabalho Círculo Médio – Intensidade ou presença média de risco no Ambiente de trabalho Círculo Grande – Intensidade ou presença grande de risco no Ambiente de trabalho
Risco pequeno Risco médio Risco grande
4. Escolher um programa de computador que o usuário tenha mais facilidade para desenvolver o mapa de risco, por exemplo: Autocad, Excel e PowerPoint, etc. 5. Através do layout da empresa elaborar o mapa de risco, descrevendo os itens abaixo: a. Indicar o grupo em que o risco pertence, conforme a tabela de classificação de riscos ambientais demonstradas no 2º passo; b. Estabelecer a intensidade do risco no ambiente, conforme intensidade do risco (círculo pequeno, médio e grande); c. Definir a cor a qual o risco pertence, conforme a tabela demonstrada no 2º passo; d. Estabelecer o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo; e. Especificar o agente causador dentro do círculo, por exemplo, ritmo excessivo, ergonômico- repetitividade, etc;
8
Segurança do Trabalho
Manual do Cipeiro
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS JATEAMENTO DE AREIA
SEÇÃO DE CALDEIRARIA SEÇÃO DE USINAGEM
Ruído
fagulhas nos olhos
Projeção de p partic.
Fumos Gases
Ruído Radiações
Poeira
Cortes Postura Levantamento de peso
Iluminação
Postura incorreta Levantamento de peso
Postura
Ruído Ilum.
Corte
SEÇÃO DE PINTURA
SEÇÃO DE GALVANOPLASTIA
FORJARIA
Névoas
Solventes
OFICINA MECÂNICA
Substãncias quimicas
Ácidos Vapores Postura
Ruído
Ruído Calor
Fagulhas
Ilum.
Postura
Ritmo Gases
Postura
Quedas
Fagulha
Ruído
Postura
Iluminação
Ritmo
Óleo solúvel
Cortes
Medidas de Controle a. Definição das Medidas de Controle Independente dos métodos usados, após a análise de risco, será necessário definir medidas de controle para diminuir e manter o risco abaixo do limite definido pela empresa em um nível aceitável. Segue abaixo alguns tipos de medidas de controle: Eliminação: Modificar a forma de trabalho de tal maneira que o perido seja eliminado, um exemplo seria modificar uma planta para trazer uma válvula para o nível do solo para evitar que o funcionário tenha que subir para manobrá-la, eliminando-se dessa forma o risco de queda. Substituição: Modificar a forma de trabalho de forma que o risco associado a nova forma seja menor que a antiga. Um exemplo seria substituir o uso de uma substância química tóxica por outra que seja menos tóxica.
Segurança do Trabalho
9
Manual do Cipeiro
Controle de Engenharia: São dispositivos que diminuem a probabilidade de contato com a fonte de perigo. Por exemplo: sensores em uma prensa que evitam o funcionamento do equipamento caso o operador aproxime a mão da parte móvel. Controle Administrativo: São controle ao nível da organização do trabalho para evitar ou diminuir a exposição ao perigo. Por exemplo: rodízio de pessoal para evitar exposição continuada a riscos ergônomicos ou procedimentos de trabalho seguro. b. Sinalização de Emergência A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e áreas de risco. A sinalização de emergência divide-se em sinalização básica e sinalização complementar. A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por quatro categorias, de acordo com sua função.
Proibição - Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu agravamento.
Alerta - Visa a alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão, choques elétricos e contaminação por produtos perigosos. Orientação e salvamento - Visa a indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso.
Equipamentos - Visa a indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e alarme disponíveis no local. A sinalização complementar é o conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens complementares à sinalização básica, porém, das quais esta última não é dependente.
10
Segurança do Trabalho
Manual do Cipeiro
Indicação continuada de rotas de saída;
Indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de saída;
Mensagens específicas escritas que acompanham a sinalização básica, onde for necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo.
Rotas de saída - Visa indicar o trajeto completo das rotas de fuga até uma saída de emergência (indicação continuada). Obstáculos - Visa a indicar a existência de obstáculos nas rotas de fuga, tais como: pilares, arestas de paredes e vigas, desníveis de piso, fechamento de vãos com vidros ou outros materiais translúcidos e transparentes etc. c. Obrigações do Empregador Quanto ao Uso do EPI • A empresa tem a obrigação de fornecer gratuitamente o EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento aos seus empregados sempre que as outras medidas não ofereçam completa proteção; • Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; • Exigir seu uso; • Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho; • Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, armazenagem e conservação; • Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Segurança do Trabalho
11
Manual do Cipeiro
• •
d. •• •• •• ••
Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada; Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
Obrigações do Empregado Quanto ao Uso do EPI; Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; Responsabilizar-se pela guarda, conservação e higienização; Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
12
Segurança do Trabalho
Manual do Cipeiro
Inspeção de segurança a. Como as Inspeções podem ser Realizadas; A inspeção de segurança nada mais é que a procura de riscos comuns, já conhecidos teoricamente. Esse conhecimento teórico facilita a eliminação ou neutralização do risco, pois as soluções possíveis já foram estudadas por um grande número de técnicos. Os riscos mais comumente encontrados em uma inspeção de segurança são: Falta de proteção nas maquinas; Falta de ordem e limpeza; Mau estado das ferramentas; Iluminação e instalações elétricas deficientes; Pisos escorregadios, deficientes, em mau estado de conservação; Insuficiência ou obstrução de portas e outros meios de saída; Equipamento de proteção contra incêndio em mau estado ou insuficiente; Pratica de atos inseguros. b. Passos a Serem Seguidos na Inspeção de Segurança. •• •• •• •• •• ••
Observação do ambiente e dos meios de trabalho; Coleta de informações; Registro de dados e elaboração do relatório; Apresentação nas reuniões da CIPA; Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA; Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.
Segurança do Trabalho
13
Manual do Cipeiro
Reunião da Cipa Sugestão de estrutura de uma Reunião da CIPA; •• •• •• •• •• •• ••
Ler a ata da última reunião. Retomar, se necessário, algum conteúdo pendente. Fazer a leitura das fichas de acidentes, investigar causas e propor mudanças. Enumerar tarefas a serem realizadas nesta reunião. Se forem muitas, selecionar as mais urgentes. Realizar as tarefas, uma por vez, pela ordem de urgência. Estudar algum tema relativo à prevenção de acidentes, apresentado por um dos elementos do grupo. Avaliar a reunião, considerando as decisões tomadas e o desempenho de cada participante. Lembrar ao final de cada reunião: o dia, o local e o horário da próxima.
Noções de Combate a Incêndio a. O que fazer em caso de um princípio de Fogo; Isolamento - Afastar o que está pegando fogo. Por exemplo, se um cesto de lixo está pegando fogo, deve-se afastar o cesto do local de trabalho e, principalmente, deixá-lo longe de objetos e locais que facilmente pegariam fogo. Abafamento - Este método tem por fim cessar o contato do fogo com o comburente (geralmente o oxigênio). É uma maneira simples e usada por todos, no dia-a-dia. Geralmente fazemos o abafamento quando lançamos algum objeto sobre o fogo. Resfriamento - A técnica do resfriamento tem por objetivo reduzir a temperatura sob qual a reação química da combustão está ocorrendo, e ao fazer isso o calor necessário para a existência do fogo cessará, fazendo com que o fogo também acabe. Os ditos agentes extintores são substâncias como espuma especial, substâncias químicas específicas, como dióxido de carbono e o agente extintor mais comum: a água.
14
Segurança do Trabalho
Manual do Cipeiro
b. Extintores Portáteis e suas classes. Tipos de extintores portáteis:
O extintor tipo “Espuma” será usado nos fogos de Classe A e B.
Segurança do Trabalho
O extintor tipo “Dióxido de Carbono” será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
15
Manual do Cipeiro
O extintor tipo “Químico Seco” usarse-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo “Químico Seco”, porém o pó químico será especial para cada material.
O extintor tipo “Água Pressurizada”, ou “Água-Gás”, deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade variável entre 10 e 18 litros.
Classes Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
16
Segurança do Trabalho
Manual do Cipeiro
Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.; Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc. Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio. Classe K – Óleo, graxa, gordura, combustível, diesel.
Segurança do Trabalho
17
Manual do Cipeiro
Primeiros Socorros a. O que fazer em caso de Emergência; Queimaduras: No caso de queimaduras térmicas, causadas por líquidos e objetos quentes, vapor e fogo, esfrie a área queimada com água fria (não use gelo), cubra com um pano limpo e remova objetos antes que a área afetada comece a inchar. Já queimaduras químicas, causadas por contato com produtos como ácidos, também é importante enxaguar o local por 20 minutos em água corrente e remover os resíduos de roupa contaminados pelo produto. Em queimaduras elétricas, causadas por correntes de baixa voltagem, não se deve tocar na vítima e desligar a corrente elétrica. Em todo caso, encaminhe a pessoa ao médico. O que não fazer: Não use pasta de dente, pomada, ovo, manteiga ou óleo sobre a área queimada, não remova tecidos grudados (corte cuidadosamente e retire o que estiver solto) e não estoure bolhas.
Hemorragias: No caso de sangramento de braços e pernas, tente estancar a hemorragia fazendo compressão direta no ferimento com um pano limpo ou curativo. Também é possível elevar o membro afetado acima do nível do tórax, controlando a hemorragia de uma extremidade, ou fazendo compressão indireta de alguma artéria próxima ao ferimento, como a braquial e a femoral. Se o sangramento for no nariz, é necessário sentar a vítima com a cabeça para frente para evitar que ela engula o sangue - também é importante que ela respire pela boca. Então, deve-se pressionar as narinas com o dedo indicador e o polegar durante 10 minutos.
18
Segurança do Trabalho
Manual do Cipeiro
Em caso de sangramento na boca, deve-se realizar compressão do sangramento dos lábios ou, caso seja nos dentes, é necessário preparar uma gaze ou um pano limpo e pedir para a vítima morder durante 10 minutos. Intoxicações: Transporte a vítima sempre em posição lateral, a fim de evitar aspiração de vômito, caso ocorra. Nos casos de intoxicação por contato de pele, lave abundantemente o local afetado com água corrente e encaminhe a pessoa ao médico. Se ocorrer intoxicação por inalação, remova a vítima para um local arejado e chame um médico. O que não fazer: Nunca deixe a vítima sozinha. Também não se deve deixá-la falar, para que ela não se sinta desconfortável. Se a intoxicação for por ingestão de produtos cáusticos, derivados de petróleo, metais pesados ou resíduos sólidos, não provoque vômito e não ofereça água, leite ou qualquer outro líquido. Nesse caso, é necessário encaminhar a vítima ao médico imediatamente. Engasgos: Enlace a vítima com os braços em volta do abdome e mantenha uma das mãos fechada sobre a «boca do estômago», enquanto a outra mão comprime a primeira, empurrando-a para dentro e para cima, como se quisesse levantar a vítima do chão. No caso de bebês, posicione-o de bruços em seus braços e efetue cinco compressões entre as escápulas. Depois, é necessário retirar o corpo estranho de sua boca. Picadas ou mordidas de animais venenosos: Mantenha a vítima calma e deitada. Por fim, localize o local do machucado e limpe com água e sabão. Cubra com um pano limpo e remova anéis, pulseiras e outros objetos que possam garrotear caso o local inche. Evite que a vítima se movimente para que o veneno não seja absorvido e mantenha a área afetada no mesmo nível do coração ou, se possível, abaixo dele. Leve a vítima e, se possível, o animal, imediatamente, ao serviço de saúde mais próximo. O que não fazer: Não faça torniquete, pois isso pode causar gangrena ou necrose local, não corte o local da ferida para fazer sangria e não aplique folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, isso pode provocar infecção.
Segurança do Trabalho
19
Manual do Cipeiro Kit de primeiros socorros •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• ••
Tesoura Pinça Termômetro Gaze esterilizada (em pacotes separados) Curativos ataduras de vários tamanhos Esparadrapo e fitas adesivas Bandagem Antissépticos líquidos e outras soluções Solução iodada ou similares Vaselina estéril Soro fisiológico Bolsa de água quente ou gelada Cotonetes Repelente de insetos Luvas de látex
20
Segurança do Trabalho
Manual do Cipeiro
Seguranรงa do Trabalho
21
SEGURANÇA
DO TRABALHO