ATELIÊ DE POESIA CRIAÇÃO DOS ALUNOS
Língua Portuguesa | Professora Alice Ribeiro ES Dr. Joaquim Ferreira Alves - 2012
Toca a fazer POESIA!
ATELIÊ DE POESIA O Jogo dos Recortes 1ª FASE 1.Tirem do envelope uma mão cheia de palavras e espalhem-nas na mesa. 2.Escolham as que considerarem mais expressivas, originais, poéticas… 3. Construam versos com as palavras selecionadas (incluam preposições, determinantes, conetores…)
2ª FASE 1.Ordenem os versos, de modo a criar sentido. 2.Construam um poema com esses versos, organizando-os, se quiserem, em estrofes. 3. Procedam ao aperfeiçoamento do texto – p.ex. substituição de palavras por outras mais poéticas, introdução de pontuação, eventuais rimas… 4. Criem um título para o poema e copiem-no para a segunda folha.
Ana Sofia Leão João Novo Mafalda Amaral Maria Viana
I Quero o reencontro… A tua voz dá-me confiança Para viver na sombra do desejo. O coração protege A vontade de partir Para um rumo mortal, Desejo de falar, De viver a tua despedida. É tempo de ajudar o amor A ser perfeito, De não sentir falta da emoção Musical e irresistível. Fiel apenas à alma, Companheira da natureza.
II Elegância do tempo Nunca mais ficarás Longe da diversão. As vozes silenciosas Dão as novidades Do milagre Que se reserva Na elegância Do tempo.
Ana Sofia Leão, João Novo, Mafalda Amaral, Maria Viana
III Vontade
Voar na imaginação Onde tudo é possível Nada te impede de Teres o teu mundo na seduç Ão do desejo Da força dos re Encontros
IV Chocolate Carícia à alma sofrida Há muito destroçada. Ouve as nossas mágoas Como um amigo inseparável. Olha por nós com o desejo de Lentamente Ajudar a esquecer Tenebrosas emoções Esquecidas com o tempo.
Ana Sofia Leão, João Novo, Mafalda Amaral, Maria Viana
ATELIÊ DE POESIA O Jogo dos Recortes 1ª FASE 1.Tirem do envelope uma mão cheia de palavras e espalhem-nas na mesa. 2.Escolham as que considerarem mais expressivas, originais, poéticas… 3. Construam versos com as palavras selecionadas (incluam preposições, determinantes, conetores…)
2ª FASE 1.Ordenem os versos, de modo a criar sentido. 2.Construam um poema com esses versos, organizando-os, se quiserem, em estrofes. 3. Procedam ao aperfeiçoamento do texto – p.ex. substituição de palavras por outras mais poéticas, introdução de pontuação, eventuais rimas… 4. Criem um título para o poema e copiem-no para a segunda folha.
André Matos Francisco Osório Miguel Vasconcelos Tomás Sousa
I Sonhos. Vida da morte é liberdade, é um novo saber. A maior riqueza é contar as oferendas da sombra. Seguros do silêncio, do som musical no mundo dos que são felizes, contamos a travessia dos sonhos.
II Vida. A nossa maior riqueza. A beleza não traz saber. O silêncio não é atitude. O abuso dos sonhos não oferece uma nova vida. Nela, cem mil cores, cem mil momentos difíceis. Eis a Beleza da Vida. André Matos, Francisco Osório, Miguel Vasconcelos, Tomás Sousa
III Frustração Miséria Desgraça Palavras frias para esquecer. Pobreza Morte Solidão sentimentos que a vida nos traz. Felicidade Vida Liberdade são apenas momentos bons guardados pelos guardiões do tempo que prevalecem nos recantos poeirentos da mente. Respeito A palavra-chave da vida. Lealdade, verdade e confiança palavras que a acompanham.
IV No mundo há momentos difíceis Às vezes com saber Às vezes com atitude. Aproveite a beleza dos sonhos Abuse do bem-estar Mergulhe na grande travessia da vida. Não aceite as oferendas da sombra Nem cem mil anos de silêncio. Mergulhe nos sonhos Dê-lhes mais valor. Eles são a fotografia da vida.
André Matos, Francisco Osório, Miguel Vasconcelos, Tomás Sousa
ATELIÊ DE POESIA O Jogo da Folha Dobrada 1ª FASE 1.Definam, no grupo de trabalho, o tema a abordar no poema (p.ex. o mar, a guerra, o amor, a paz, o medo…).
2ª FASE
2.Um elemento do grupo escreve, na folha branca, uma primeira frase criativa sobre o tema escolhido e dobra a folha, escondendo-a.
1.Desdobrem a folha e leiam todas as frases escritas.
3. Um segundo elemento do grupo escreve outra frase sobre o tema (sem conhecer a anterior) e dobra a folha.
2.Selecionem as frases ou partes delas que vos pareçam ser as mais criativas, originais, poéticas…
4. Repitam o procedimento, percorrendo todos os elementos do grupo duas vezes.
3. Ordenem-nas de modo a construir um texto poético com sentido. 4. Procedam ao aperfeiçoamento do texto – p.ex. substituição de palavras por outras mais poéticas, introdução de pontuação, eventuais rimas… 5. Criem um título para o poema e copiem-no para a segunda folha.
Alexandre Correia David Alzamora Guilherme Curado Renata Paiva
I A Vida
Lágrimas escorrem dos olhos expressando a tristeza num aperto de alma. Ultrapassar a tristeza em solidão É um erro. A solidão dentro de nós leva-nos a desistir da vida, o nosso bem mais precioso.
II A Guerra Sangue derramado. Famílias destruídas. Foram balas desperdiçadas em inocentes. Casas ardiam, corpos mortos também. O ódio e a tristeza eram o exército do povo que lutava numa ilusão. Alexandre Correia, David Alzamora, Guilherme Curado, Renata Paiva
III Ondas vêm e vão Num som puro e confortante Vindas do mar do Azul esverdeado.
A coragem não existe. Existe a loucura nos que enfrentam a casa das feras.
A melodia do mar é a música que mantém os marinheiros vivos.
Alexandre Correia, David Alzamora, Guilherme Curado, Renata Paiva
ATELIÊ DE POESIA O Jogo da Folha Dobrada 1ª FASE 1.Definam, no grupo de trabalho, o tema a abordar no poema (p.ex. o mar, a guerra, o amor, a paz, o medo…).
2ª FASE
2.Um elemento do grupo escreve, na folha branca, uma primeira frase criativa sobre o tema escolhido e dobra a folha, escondendo-a.
1.Desdobrem a folha e leiam todas as frases escritas.
3. Um segundo elemento do grupo escreve outra frase sobre o tema (sem conhecer a anterior) e dobra a folha.
2.Selecionem as frases ou partes delas que vos pareçam ser as mais criativas, originais, poéticas…
4. Repitam o procedimento, percorrendo todos os elementos do grupo duas vezes.
3. Ordenem-nas de modo a construir um texto poético com sentido. 4. Procedam ao aperfeiçoamento do texto – p.ex. substituição de palavras por outras mais poéticas, introdução de pontuação, eventuais rimas… 5. Criem um título para o poema e copiem-no para a segunda folha.
Eunice Lemos Gabriela Pereira Matilde Prata Marta Basto
I O Mar Era como se olhasse para o espelho e visse a minha alma. Mistérios, beleza e sonhos. O destino desenhado na palma da minha mão. O meu coração pertence ao mar, a minha alma às ondas Balanço ao som do vento quando chega a noite e vem o pesadelo: medo, mágoas e ruídos. E eu num turbilhão, num duelo.
II O Sonho É um pensamento que nos vem encantar É o poder de acreditar É o desejo de realizar. É um mundo de fantasia De medo e aventura Um lugar incógnito Onde todos podem entrar É um percurso de liberdade A que todos têm direito. Revela o nosso interior O que escondemos do mundo. O sonho é ser vencedor Num jogo imaginário Sem objetivo.
Eunice Lemos, Gabriela Pereira, Matilde Prata, Marta Basto
ATELIÊ DE POESIA O Jogo da Poesia Visual Orientações 1.Definam, no grupo de trabalho, o tema a abordar no poema (p.ex. a liberdade, a justiça, o amor, a amizade; a defesa da natureza: mar, animais, plantas, árvores…). 2. Criem frases expressivas, originais, poéticas, relacionadas com o tema escolhido. 3. Decidam, em grupo, a forma visual que vão dar a esses versos (ex. se os versos forem sobre a defesa da natureza, podem formar com eles o desenho de uma árvore) 4. Criem um título para o poema e copiem-no para a segunda folha. Nota – podem usar cores ou só preto e branco.
Bruna Guedelha Margarida Constantino José Rufino Tiago Barros
I
II
Bruna Guedelha, JosĂŠ Rufino, Margarida Constantino, Tiago Barros
III
O cisne branco desliza sobre a água negra, profunda, misteriosa. Elegante desliza majestosamente, príncipe do seu meio, Guardião dos mistérios do lago profundo. Bruna Guedelha, José Rufino, Margarida Constantino, Tiago Barros
IV
O tempo passa e não pára | o tempo passa e a vida passa O tempo pára e acaba | a vida passa e não pára É hora de mudar! Bruna Guedelha, José Rufino, Margarida Constantino, Tiago Barros
V
VI
Bruna Guedelha, JosĂŠ Rufino, Margarida Constantino, Tiago Barros
ATELIÊ DE POESIA O Jogo das Expressões 1ª FASE 1.Alinhem, numa folha, 10 expressões ligadas por preposição (ex. verniz das unhas; pêssegos em calda). 2.Atribuam um número à primeira palavra da expressão e uma letra à segunda palavra (ex. 1 verniz das unhas A; 2 pêssegos em calda B). 3. Um elemento do grupo esconde a folha com as expressões registadas e regista as escolhas que os restantes vão fazer.
2ª FASE 1.Selecionem apenas as expressões mais originais, criativas, poéticas.
4. Cada elemento do grupo diz, ao acaso, um número e uma letra (ex. 1B – verniz em calda; 2A – pêssegos das unhas).
2.Construam um poema com as melhores expressões, de modo a criar sentido.
5. Registem todas as novas expressões criadas (variem as preposições)
3. Procedam ao aperfeiçoamento do texto – p.ex. introduzam outras palavras, pontuação, conetores eventuais rimas… 4. Criem um título para o poema e copiem-no para a segunda folha.
Ana Rita Silva Carolina Ferreira Joaquim Pereira
I Vida sem sentido
Janela de carvão Construída por um lápis sem alma. Nudez de um coração de aço. Ausência de flores Frieza da chuva Pedaços de experiência De uma fita de infância Recordando as mágoas De uma vida sem sabor.
II Amizade sem contacto
Ao meu amigo dei Camisola de contacto Dia após noite pensei No sentido desse ato Nesse dia sem sabor Muitas frases por dizer Vida sem luz nem cor Espaços por preencher
Ana Rita Silva, Carolina Ferreira, Joaquim Pereira
ATELIÊ DE POESIA O Jogo dos Versos à Solta 1ª FASE 1.Folheiem, ao acaso, os livros de poesia. 2.Também ao acaso, parem os olhos sobre versos soltos (completos ou só pedaços deles). 3. Registem, numa folha, os versos que considerarem mais expressivos, criativos, poéticos…
2ª FASE 1. Ordenem os versos, de modo a criar sentido. 2. Construam um poema com alguns desses versos, organizando-os, se quiserem, em estrofes. 3. Procedam ao aperfeiçoamento do texto – p.ex. substituição de palavras por outras mais poéticas, introdução de pontuação, eventuais rimas… 4. Criem um título para o poema e copiemno para a segunda folha.
Ana Ester Ribeiro Mariana Marques Mariana Pereira Viviana Castro
I Palavras Não sei se tens reparado Que a vida é um sorriso. Nas tristezas das ruas Caminho sem pés e sem sonhos. Pelo aroma do luar E pelo cheiro da sombra As palavras perdem-se Na entrada de um labirinto sem fim. Procurei-as num dia limpo E o sol alto, fundo e aberto Iluminou-as.
II Novo começo Cabe-me nos bolsos Qualquer sinal de poesia Completando a minha esperança Nas páginas da vida. O tempo passou E a esperança aumentou. Uma página se virou E algo novo começou. Fiquei sem alma, Sem rosto, Sem nada…
Ana Ester Ribeiro, Mariana Marques, Mariana Pereira, Viviana Castro
III Sem ti Pelos campos subterrâneos de neve Rói a solidão Que o teu frio olhar contém Quando passas a meu lado. Eu queria correr Correr atrás de ti Sobre a neve branca e fria No momento em que te vi. Vem para mim E cega-me com esse misterioso olhar Estou à tua espera No fundo do luar
IV Finges que não queres ver. Os meus lábios de areia Unem o teu olhar à minha dor. As nuvens desenham figuras Tão nítidas e precisas… Encontram o teu olhar Partem a alma Em pedaços. Memórias Sorrisos Um tempo perdido. E os teus olhos nunca mais voltaram a olhar.
Ana Ester Ribeiro, Mariana Marques, Mariana Pereira, Viviana Castro
V Lágrimas Só elas conhecem o sabor da sombra O cheiro da morte A última ilusão Da alma.
VI Lágrima celeste Lágrima de azul Leva-me contigo A ouvir a melodia Do violino. Chamei-te E tu não voltaste. É o destino Que eu espero No mel do luar.
Ana Ester Ribeiro, Mariana Marques, Mariana Pereira, Viviana Castro
ES Dr. Joaquim G. Ferreira Alves
Língua Portuguesa | Professora Alice Ribeiro
Oficina de Escrita Criativa
ATELIÊ DE POESIA
8º A
2011-2012