Questão problema: Os meios de comunicação usam a imagem como uma forma de manipulação ou lugar de acesso à informação total? A tese que vou defender é que, dependendo das situações e da fonte da informação, podemos ter ou não acesso à total informação. Começarei por dar o exemplo das "revistas cor de rosa" que nos expõem a vida das pessoas e muitas vezes nos dão informações erradas sobre as mesmas, manipulando imagens e até mesmo o texto a elas inerente. Já nos canais de informação e jornais sabemos que podem ter mais credibilidade, pois por vezes assistimos ao testemunho de pessoas que comprovaram um ou outro acontecimento. É certo que possamos pensar que não temos provas se a informação que recebemos corresponde à realidade a menos que presenciemos o acontecimento.Mas chegar a tal ponto seria algo ridículo. Podemos considerar acesso à informação total, quando esta nos chega em forma de vídeo ou nos é confirmada por uma entidade responsável e confiável ligada a determinada notícia. Tendo em conta que defendo que, em certa medida podemos ter acesso à informação total, seria útil esclarecer a definição que atribuí a "total" tendo em conta o contexto. Para mim, nesta tese, “informação total” corresponde não à quantidade de informação e detalhes da mesma, mas sim à sua validade e credibilidade, aspectos estes que podemos tomar confiáveis quando toda a informação acerca de determinado assunto se apresenta em conformidade com todas as outras noticias relacionadas com o mesmo tema, não tendo sido informações especuladas mas sim previamente analisadas e só depois de uma certeza sobre as mesmas são divulgadas. Concluirei por reforçar que devemos ter um pensamento critico no que diz respeito a certas informações, tendo em conta a manipulação de texto e imagem hoje em dia.Por estes motivos, a informação pode não estar a ser transmitida em toda a sua verdade. Por outro lado,podemos considerar aquisição da “informação total” quando esta se baseia em provas de entidades confiáveis e não é falseada por outra fonte. Mara Cunha, 11ºC
Artigo escrito no âmbito das aulas de Filosofia iProfessora: Sónia Múrias