REVISTA DIGITAL ANO 02 Nยบ 02
Carapitanga EU BRASILEIRO
EDITORIAL Olá, pessoal! Com muito carinho apresentamos a 2ª edição da revista Carapitanga. Durante todo o percurso nós tentamos promover a democracia através da participação de todos na produção de matérias interessantes sobre os povos que formam Paraty e o brasileiro, produzidas pelas crianças para a comunidade. Os meios de Comunicação Social possuem três funções: informar, entreter e educar. O Carapitanga busca ter foco multidisciplinar para levar experiências, opiniões, dicas e o olhar das crianças sobre os mais variados assuntos.
BOA LEITURA!
1500 -BRASL
INDÍGENAS Na chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500, estima-se que os índios brasileiros fossem entre um e cinco milhões. Nos limites das suas possibilidades resistiram à ocupação territorial, lutando bravamente por sua segurança e liberdade. Entretanto, o contato inicial entre índios e brancos não chegou a ser predominantemente conflituoso. Como os europeus estavam em pequeno número, podiam ser incorporados à vida social do índio, sem afetar a unidade e a autonomia das sociedades tribais. Após 3 décadas, quando o processo de colonização promoveu a substituição do extrativismo pela agricultura como principal atividade econômica, o padrão de convivência entre os dois grupos raciais sofreu uma profunda alteração: o índio passou a ser encarado pelo branco como um obstáculo à posse da terra e uma fonte de mãode-obra barata. A necessidade de terras e a de trabalhadores para a lavoura levaram os portugueses a promover a expulsão dos índios de seu território, assim como a sua escravização. Assim, a nova sociedade que se erguia no Brasil impunha ao índio uma posição subordinada e dependente. Perdendo seu direito as terras antes por eles habitada. Com o tempo a população indígena foi diminuindo, tribos dizimadas. Na nossa cidade temos o privilegio de termos os Guarani em suas reservas , inclusive em nosso bairro temos a aldeia Guarani-Mbya, Tekoa Araponga (223 ha) dedicando-se à agricultura, artesanato e eventualmente à caça. Deve haver respeito e o fim do preconceito contra as comunidades indígenas, preservando suas tradições culturais e religiosas, não havendo mais interferência nos seus costumes.
COSTUMES INDIGENAS
Algumas das características dos povos indígenas brasileiros, algumas são: Boa parte deles possuem um Pajé. É ele quem realiza os rituais, transmite as tradições e culturas dos antepassados para as crianças e realiza ações como curandeiro. Os índios vivem praticamente da caça, pesca e plantio de frutas, verduras, legumes e mandioca. Os índios possuem língua própria. Ou seja, as línguas nativas deles não é o Português trazido por Pedro Álvares Cabral de Portugal. Dentre os acessório indígenas, alguns que ganham destaque são: Cocar, chocalhos, coquilhas, lanças, arco e flecha. Os índios se pintam com tintas e corantes naturais, coletados nas florestas brasileiras. Os índios constroem canoas para se transportarem nos rios e pescarem. A maior parte das tribos indígenas do Brasil vive na Amazônia. Os índios moram em casas compartilhadas, ou seja, a privacidade praticamente não existe em tribos indígenas.
P O R T U G U E S E S
P A R A T Y
OS SEGREDOS DO CENTRO HISTÓRICO COM DONA ANTÔNIA
O city tour conduzido por “Dona Geralda”( SylviaJunghähnel) , uma jovem de 500 anos que apresentou algunss segredos de Paraty. O núcleo de povoamento europeu iniciou-se no morro situado à margem do rio PerequêAçu. Paraty é uma das poucas cidades que conservam sua arquitetura original ainda da época de sua construção, podemos perceber ainda hoje muros construídos com uma espécie de argamassa, composta de óleo de baleia e cascas de marisco moídos, sobrados com ornamentos maçons e o calçamento das ruas com pedras conhecidas como pé-de-moleque, graças ao desenvolvimento trazido pelo ciclo do ouro. Outra curiosidade é que durante as luas cheias a cidade, não ascendia seus lampiões da nite na rua, utilizando a luz do luar. Vimos também a inclinação da Igreja Matriz , que devido ao solo ela está com sua arquitetura inclinada.
HINO DE PARATY
EXALTAÇÃO A PARATY Paraty cidade a beira mar Meu cantinho adorado Tens o céu bordado de estrelas És tu Paraty amado. Um leito de cetim feito de rosas Um belo pedacinho do Brasil Paraty, oh minha terra És linda como um céu de anil
Letra de autoria de Aldmar Gomes Duarte Coelho e música do maestro Benedito das Flores, mais conhecido como Maestro Potinho. Tornou-se hino oficial através da Lei Municipal N°587, de 19 de Setembro de 1980.
Parat y f oi , durant e mui t o t empo, o úni co ou o mai s rápi do acesso do l i t oral para as ci dades de Mi nas Gerai s e do Val e do Paraí ba. Por i sso, durant e os ci cl os do açúcar, ouro e caf é, era pel o port o da ci dade que chegavam os navi os negrei ros com escravos dest i nados a essas regi ões. O segundo mot i vo é que por ser uma vi l a pequena, não havi a f i scal i zação de aut ori dades ci vi s, mi l i t ares e ecl esi ást i cas que embaraçavam o desembarque, l ei l ão, venda e ent rega dos escravos. O pri n c i pa l lo c a l d e d e s e m b a rq u e d e e s c r a v o s e r a n o f u n d o do Sa c o d e M a m a n g u á . Um a b u la pa pa l pr o i b i a a v e n d a o u le i lã o de e sc ra v o s a n t es d e s e r e m b a t i za d o s . D a í o m o t i v o d a c o n s t r u ção e m 1720 d a c a pe la d e N o s s a S e n h o r a d a C o n c e i çã o d e M a m a n gu á. O re g i s t r o e r a f e i t o a pe n a s d o pr i m e i r o n o m e e da i d a d e est i m a d a . P o u c o m a i s t a r d e a c a pe la f o i t r a n s f e r i d a para P a ra t y-m i ri m o n d e c r i o u - s e u m a e s t r u t u r a d e d e s c a n s o , e n g orda, b a t i z a d o e v en d a d e e s c r a v o s . Tã o i n t e n s o f o i e s s e m o v i m e n to qu e o t erri t óri o d e P a r a t y - M i ri m f o i e le v a d o à c a t e g o r i a d e P a róqu i a po r d ec r e t o - pr o v i n c ia l d e 18 3 6 . Co m t a n t a f a c i li d a d e pa r a o b te r e s c r a v o s , P a r a t y f o i c o n s t ruída u t i li z a n d o esse t i po d e m ã o d e o b r a . Fo r a m o s n e g r o s q u e m o v era m o s en g e n h o s d e a çú c a r e o s a la m b i q u e s d e pi n g a , c a lça ra m a s ru a s d a c i d a d e e as e s t r a d a s d a s e r r a c o m pe d r as, su b i ra m a serra c o m m e r c a d o ri a s d e s t i n a d a s a o i n t e r i o r e d e sc era m c o m o u r o e c o m c a f é , c u i d a r a m d a s pla n t a çõ e s , m a n t i v era m o s r i o s li m po s d e g a lh o s e á r v o r e s pa r a e v i t a r e n c h en t es. O f i m do t ráf i co negrei ro e, l ogo depoi s, a abol i ção da escravat ura f oi um gol pe para a economi a parat i ense. Al ém da recei t a gerada pel a i nt ermedi ação da venda de escravos, os al ambi ques perderam ao mesmo t empo sua mão de obra e seu pri nci pal cl i ent e: o t raf i cant e, que usava a pi nga para t rocar por escravos na Áf ri ca. Fonte:http://www.paraty.tur.br/negros/
NA NOSSA ESCOLA TAMBÉM TEM MORADOR DO QUILOMBO
O Quilombo Campinho da Independência está localizado entre os povoados de Pedra Azul e Patrimônio, à 20 km do município brasileiro de Paraty, na região sul do estadodo Rio de Janeiro. É banhado pelo Rio Carapitanga e contém cachoeiras e matas pertencentes à Mata Atlântica.A origem do Quilombo Campinho da Independência é muito particular. Todos os moradores são descendentes de três escravas: Antonica, Marcelina e Luiza. Segundo as histórias contadas pelos mais velhos, as três não eram escravas comuns, pois possuíam cultura, posses e habitavam a casa-grande. Conta-se também que existiam muitas fazendas no local, inclusive a maior delas: a Fazenda Independência. Após a abolição da escravatura, os fazendeiros abandonaram suas propriedades e foram depois divididas entre aqueles que ali trabalharam. Além da história desse quilombo estar guardada na memória dos homens mais antigos, passadas para as novas gerações, a tradição do quilombo pode ser conhecida na Casa do Quilombo, que conta com utensílios e materiais de trabalho usado por seus moradores, além de um amplo acervo fotográfico.
CAIÇARA Denominam-se caiçaras os habitantes tradicionais do litoral das regiões Sudeste e Sul do Brasil, formados a partir da miscigenação entre índios, brancos e negros e que tem em sua cultura a pesca artesanal, a agricultura, a caça, o extrativismo vegetal, o artesanato e, mais recentemente, o ecoturismo. A pesca de cerco é a mais comum entre os pescadores que trazem sororoca, carapau, espada, etc. A visita ao cerco ocorre três vezes ao dia e pode chegar a 2000 kg de peixe.Nas comunidades caiçaras, as tradições e costumes vão passando de geração em geração, assim a cultura das comunidades caiçara se preservam. O conserto de rede e a própria confecção dela, é um dos mais antigos costumes do povo caiçara sendo os mais velhos incubidos da tarefa de passarem o ensino aos mais novos. Casa construída em pau-a-pique, obra simples mas de grande eficácia, pode chegar a durar dezenas de anos conforme a manutenção, característica marcante do modo de vida dos caiçaras.
A IDENTIDADE CULTURAL DE SEU POVO É PARA SE PRESERVADA
Eduardo Santos é o campeão Latino Americano de Downhill 2018
Eu sou brasileiro Eu sou Patrimônio Fomos entrevistar e conhecer o atleta com alma de menino Eduardo Santos para conhecer o Bike Park e sua história de vida. Achamos que ele já nasceu em uma bicicleta tamanha a quantidade de plaquinhas de competições. Nos aconselhou sobre alimentação saudável, seguir nossos sonhos, pular obstáculos, não atropelar pessoas. Foram muitas dificuldades até aqui, esportista é difícil patrocínio, o ser acreditado e valorizado. Eduardo Santos é grande campeão do Latino Americano de Downhill de 2018. O título foi conquistado em Medelin, na Colômbia, no último final de semana, dias 3 e 4. Foi a 3ª etapa da competição que contou com 200 participantes de toda a América. Os alunos do 5º da Escola Municipal Theóphilo Rameck se despede para uma nova caminha e assim como você em busca de seus sonhos. Sou brasileiro e nunca desisto dos meus sonhos.
OUÇA SINTA SAUDADES HTTPS://GOO.GL/QYORZU
EXPEDIENTE REVISTA DIGITAL CARAPITANGA
PROGRAMA
DE
TECNOLOGIA
E
INOVAÇÃO
-
ASSOCIAÇÃO
CAIRUÇU
Gilmara Kíria - Coordenação e educadora
EDUCADORA
DO
5
º
ANO
DA
E.M.
THEÓPHILO
RAMECK
Janaína Siqueira FOTOGRAFIA
Janaína Siqueira, Gilmara Kíria, Linda Lima, Maria Luíza Viana PESQUISA
,
ENTREVISTAS
E
TEXTOS
ALLAN CRVSTOPHER RAMALHO, ALLVCE DE LIMA, ANA CLARA SOUSA LIMA, ANNY EDUARDA DA SILVA, CAMILY VITÓRIA FARIA DE LIMA, DAPHINE FRAGOSO DE OLIVEIRA DAVIDE OLIVEIRA ,DAVID DE OLIVEIRA SANTOS, FELIPE GABRIEL DE SOUZA BARROS, ISAC DE SOUZA GONÇALVES, JHENISSON ALVES DE OLIVEIRA JHONATAN RODRIGUES BARREIRO, JONATAS DE AGUIAR, JULIA ROCHA DE WINTER, LINDAALINE SOUZA DE LIMA, LUIZ GUSTAVO DO NASCIMENTO, MÁRCIA MAVELEM DOS SANTOS, MARIA HELOÍSA JESUS GOMES, MARIA LUIZA FLEGLER VIANA MIRANDA, MIQUÉIAS SOUZA DE ALVARENGA, NAILSON LOURENÇO, QUEZIA STHEFANY TEIXEIRA ALVES, RAI BENTO DOS SANTOS, RAVSSA VIANA DE JESUS
REALIZAÇÃO
PARCERIA
www.cairucu.org.br