Labareda 100 Anos Galo

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LABAREDA

Revista Comemorativa do Centenário do Clube Atlético Mineiro

Atlético

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Revista do Labareda • Especial Centenário do Galo

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EDITORIAL A Família Atleticana

Ao

assumir o CAM-Labareda, em 1998, tinha só um objetivo: recuperar totalmente o semi destruído Labareda. E assim com muita dedicação, vontade e perseverança comecei a erguer este grande patrimônio do Galo. Não preciso citar nada do que foi feito, pois todos que aqui freqüentam estão orgulhosos de ver a grande mudança.

GILSON DE SOUZA

Sinto-me totalmente realizado, pois o Labareda hoje, não deve nada aos grandes clubes da Capital e, neste ano do Centenário do Galo, iremos realizar outro grande sonho: entregaremos em breve um lindo e completo ginásio poliesportivo coberto. Agradeço a todos os Diretores, funcionários, associados e amigos que comigo participaram desta grande tarefa. Em especial aos presidentes que nestes 10 anos confiaram em meu trabalho, meu muito obrigado. Abraços, Geraldo Leite Presidente Labareda


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índice

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Clube Atlético Mineiro Presidente: Ziza Valadares Vice-Presidente Jurídico: Roberto Vasconcelos Vice-Presidente Financeiro: Renato Salvador Vice-Presidente: Gil César Vice-Presidente: Ronaldo Vasconcelos

índice A Origem Símbolos campeão dos campeões maior glória

05 07

Hino da massa

14 15

campeão do gelo

16 20 atletas inesquecíveis 21 23

com a bola

24 26 clube labareda

sócios do labareda jogadores que fizeram história O manto alvinegro A força da massa títulos

Departamento Administrativo Diretor Administrativo: Franklin Delano Roosevelt Correa Supervisora Administrativa: Neide Campos Nicolau Supervisor de Tecnologia e Informática: Admílson Rodrigues da Silva

08 09 Mascote

10 maiores artilheiros

2008: ficar na memória

Departamento de Futebol Diretor de Futebol: Alexandre Faria Supervisor de Futebol: Carlos Alberto Isidoro Diretor Departamento Médico: Dr. Euller Pace Lasmar

patrimônio

29 30 convênios 37 40

labareda: constantes melhorias

48 53 curiosidades 54 56 Atlético, o galo forte 58 62 e o galo voou 65 66 números

Fotos da Capa: Centro Atleticano de Memória

Clube labareda Diretor Presidente: Geraldo de Oliveira Leite Diretor Vice-Presidente: Renato César Santos Furtado Diretor Tesoureiro: Elsio Antônio Avellar Perona Diretor Jurídico: Idalmo Constantino da Silva Diretor Social: Márcio Antônio Dias Diretores Adjuntos: Murilo Maia Gouthier Caldas, Luiz Antônio Braga, Heltemiro Gomes Ferreira, Cláudio Rosa Cesário, Daniel Diniz Nepomuceno, Daniel Chequer Ribeiro, Newilton Tadeu de Lima. gerência: Gerente Executiva: Claudilene Aparecida de Souza Gerente Geral: Waldemar Barbosa Lopes Gerente Administrativo: Jair Araújo Sub-Gerente: Glederson Antônio Freitas Gerente de Esportes: Edilberto Serpa dos Santos Av. Portugal, 4020 - Itapoã Belo Horizonte - Minas Gerais Cep: 31.710-400 Venda de Cotas e informações: (31) 3491-5222. revista do labareda Especial centenário do galo Jornalista Responsável: Gilson de Souza CTPS: 12.251 / MG

Departamento de Categorias de Base Gerente Geral: Luís Felipe Ximenes Gerente Técnico: André Figueiredo Departamento de Comunicação Assessoria de Imprensa Assessor de Comunicação: Domênico Bhering de Almeida Central de Multimídia Assessor de Comunicação: Emmerson Maurilio Santos Pereira Marketing e Comercial Diretor de Marketing: Álvaro Cotta Texeira da Costa Departamento Financeiro Diretor Financeiro: Flávio Pena Medeiros Supervisor Financeiro: Luiz Mesquita Departamento Jurídico Diretor Jurídico: Luiz Fernando Pimenta Ribeiro Departamento de Patrimônio Diretor de Patrimônio: Geraldo de Oliveira Leite Departamento de Pessoal Gerente de Pessoal: João Luiz da Silva Departamento de Projetos Assessor da Presidência: Marcos Moura Teixeira Departamento de Relações Internacionais Assessor de Assuntos Internacionais: Alexandre Barroso Departamento Sócio, Cultural e Cívico Diretor Sócio, Cultural e Cívico: José Marcos Soares de Souza

Apuração e textos: Centro Atleticano de Memória

Departamento Técnico Francisco da Silveira - Chiquinho

Fotografia: Centro Atleticano de Memória

Cidade do Galo Prefeito da Cidade do Galo: Rômulo Moreira Gerente Administrativo da Cidade do Galo: Carlos José Pereira de Oliveira

Projeto Gráfico e diagramação: Gilson de Souza Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do Clube do Labareda.

Clubes Sociais Diretor Labareda: Geraldo de Oliveira Leite Diretor Vila Olímpica: Edéferson Nilton de Araújo Assessores da Presidência Hissa Elias Moysés Alexandre Barroso


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centro atleticano de memória

A ORIGEM

Quando

19 estudantes da classe média mineira se reuniram no coreto do Parque Municipal decididos a fundar um time de futebol, jamais imaginariam que a despretensiosa iniciativa, motivada pelas corriqueiras peladas, seria a primeira página da história de um dos mais tradicionais clubes de futebol brasileiro. Foi em 25 de março, uma quarta feira, do ano de 1908.

Nascia ali o Athlético Mineiro Football Club, pelas mãos de Aleixanor Alves Pereira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, Benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, Eurico Catão, Horácio Machado, Hugo Fracarolli, Humberto Moreira, João Barbosa Sobrinho, José Soares Al-

ves, Júlio Menezes, Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Mário Hermanson Lott, Mário Neves, Mário Toledo, Raul Fracarolli e Silval Moreira. Outros três que não estiveram na reunião também são considerados fundadores: Francisco Monteiro, Jorge Dias Pena e Mauro Brochado. Naquele dia, além do nome, foram escolhidas as cores do uniforme: camisa branca com listra horizontal verde na altura do peito. Mas o listrado em preto e branco seria imortalizado ainda naquele ano. Margival Mendes Leal foi aclamado presidente; Mário Hermanson, tesoureiro; e Eurico Catão, secretário. O grupo passou a se

A Origem

Provável formação de 1914 Foto mais antiga do arquivo do Clube


A Origem

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O primeiro Escudo encontrar na casa de Mário Neves, à Rua dos Guajajaras, 317, onde seria escrita outra importante página da história do Galo. Da rotina de reuniões da turma nasceu a paixão de Alice Neves, mãe de mário, pelo recém-nascido clube. Graças a ela, o Atlético foi o primeiro do país a ter uma torcida organizada feminina, formada na maioria pelas irmãs dos fundadores. Alice ia de casa em casa pedir autorização aos pais e conseguiu reunir 50 moças. Também confeccionou o primeiro uniforme e a pioneira bandeira, além de ter guardado em casa a primeira trave usada pelos garotos. Da fundação no coreto do Parque Municipal ao primeiro gol oficial, em 21 de março de 1909, passou-se praticamente um ano. Nesse intervalo o clube criou raízes mais sólidas. Mudou de sede três vezes até ganhar o primeiro campo, em terreno aplainado pela prefeitura para as obras de extensão na Rua dos Guajajaras. Mas ainda faltava a bola, artigo raro numa Bello Horizonte ainda em cons-

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As primeiras anotações (registros de 1917) trução. O problema foi rapidamente resolvido pelo pai de Margival, que o presenteava com uma. Mais tarde, Antunes Nunes Filho mandou buscar outra na Europa, em troca de insetos que enviara a colecionadores franceses. Em 1910, o grupo deixou o terreno da Guajajaras para um campo de verdade que havia pertencido ao Sport Club Football, na Avenida Paraopeba, atual Augusto de Lima, onde hoje se localiza o Minascentro. O Sport fora fundado pelo estudante carioca Victor Serpa, precursor do Futebol em Minas Gerais. Só em 1928 o Atlético deixou a rua Paraopeba, para se alojar na Colina de Lourdes, então a região mais alta da cidade, num quarteirão não Avenida São Francisco, hoje, Olegário Maciel. No dia em que completou cinco anos de fundação, o alvinegro mudou de nome: em 25 de março de 1913, passava a se chamar definitivamente Clube Atlético Mineiro. Em 1924, abandonaria o escudo oval com as letras CAM, para adotar o emblema oficial que perdura até os dias atuais.


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arquivo Clube atlético mineiro

Hino da Massa “Nós somos do Clube Atlético Mineiro Jogamos com muita raça e amor Vibramos com alegria nas vitórias Clube Atlético Mineiro Galo forte vingador Vencer, vencer, vencer Esse é o nosso ideal Honramos o nome de Minas No cenário esportivo mundial Lutar, lutar, lutar Pelos gramados do mundo prá vencer Clube Atlético Mineiro Uma vez até morrer Nós somos campeões do gelo O nosso time é imortal Nós somos campeões dos campeões Somos o orgulho do esporte nacional Lutar, lutar, lutar Com toda nossa raça prá vencer Clube Atlético Mineiro Uma vez até morrer

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SÍMBOLOS

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SÍMBOLOS

O primeiro Hino O primeiro hino do Atlético foi escrito pelo poeta Djalma Andrade, com música do maestro e professor Augus-

arquivo Clube atlético mineiro

O Hino atual Em 1969, Vicente Motta, mineiro de Montes Claros, foi convidado por Alberto Peerini, membro da diretoria, para que compusesse novo hino para o Atlético. O músico, que havia vencido os dois últimos concursos de marchinhas de

to César Moreira, tendo sido entregue ao presidente do Clube em 10 de fevereiro de 1928.

carnaval de Belo Horizonte, aceitou o convite prontamente. Entretanto, recebeu algumas exigências: o hino deveria exaltar a campanha vitoriosa de 1950 na Europa, a conquista do título de Campeões dos Campeões em 1937 e o lado vingador do Galo.


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Raras vezes a escolha de um símbolo foi tão feliz quanto ao galo carijó

Mascote: O símbolo perfeito

Poucos

clubes no país têm identificação tão forte com sua mascote, como o Atlético. A sonoridade da palavra “Galo” contribui para que ela seja gritada a plenos pulmões nos estádios e seu tamanho facilita os títulos de jornais e revistas. Atualmente, há várias versões para o símbolo, desenha-

das por diversos autores, e variações como o “Galo Doido”, mas todas devem tributo à idéia original do cartunista Fernando Pieruccetti, conhecido como Mangabeira. Em 1945, quando trabalhava na Folha de Minas, ele recebeu do jornalista



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Embora Mangabeira tenha sido o pai da mascote, foi o jogador Zé do Monte que mais contribuiu para a divulgação do símbolo. O volante atleticano sempre entrava em campo com um galo carijó nas mãos. Após a conquista do pentacampeonato estadual de 1952 a 1956, a torcida atleticana passou a adotar o grito de “Galo!”, entoando-o em todos os estádios onde o Atlético joga.

Em 1946, Zé do Monte (ao centro, com Mexicano e Silva), que imortalizou o símbolo do Galo Carijó como mascote do Atlético por sempre levar um para o campo.

SÍMBOLOS

curiosidade:

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SÍMBOLOS

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Por Volpi

Álvares Maciel a incumbência de criar bichos que representassem os clubes mineiros e ilustrassem as páginas do jornal. Assim nasceu não só o Galo, mas também a Raposa (Cruzeiro), Coelho (América), Leão (Villa Nova), Zebu (Uberaba), Tigre (Sete de Setembro) e Tartaruga (Siderúrgica), entre outros. Nas charges, os bichos conversavam entre si e comentavam os jogos da rodada. Foi um sucesso. Mangabeira, que morreu em no-

Por Ziraldo

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vembro de 1994, aos 94 anos, justificava assim a escolha do galo carijó para representar o time alvinegro: “Além das cores preta e branca, o bicho demonstrava grande valentia, parecida com o futebol do Atlético, que, em campo, se comporta como um galo numa rinha, lutando sempre, sem nunca se entregar”. Para o desenhista, a maior prova de reconhecimento e gratidão de seu trabalho é ouvir o grito de guerra da massa no mineirão: “Gaaaalôôô!!!”



CAMPEÃO

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CAMPEÃO DOS CAMPEÕES centro atleticano de memória

Na competição entre vencedores de quatro estaduais, Atlético faturou o título

Criado em 1936, o primeiro cam-

peonato de grande importância organizado no país pela Federação Brasileira de Futebol foi disputado no início de 1937, com participação dos campeões dos quatro estados que compõem hoje a Região Sudeste: Atlético (Minas Gerais), Portuguesa (São Paulo), Fluminense (Rio de Janeiro) e Rio Branco (Espírito Santo). Pelo regulamento, os clubes, jogaram entre si, em turno e returno, com os jogos de ida em janeiro e os de volta em fevereiro. Na estréia, o Galo foi goleado pelo time carioca por 6 a 0, no Rio, e empatou por 1 a 1 com o Rio Branco, em Vitória. A recuperação e a arrancada rumo ao título ocorreram contra a Portuguesa: goleada em casa por 5 a 0. No returno, o Atlético não deu motivos para dúvidas de que seria o

campeão dos campeões. Devolveu ao tricolor a derrota na fase anterior ao goleá-lo por 4 a 1. Precisando de apenas uma simples vitória sobre o Rio Branco para ficar com o título antecipado, emplacou outra festa de gols: 5 a 1. Com o título assegurado, o jogo final, diante da Lusa, teria ares de amistoso, não fosse a vontade daquele time dirigido pelo técnico Floriano: Kafunga, Florindo e Quim; Zezé Procópio, Lola e Bala; Paulista, Alfredo, Guará, Nicola e Rezende. A campanha foi encerrada com nova vitória, 3 a 2, e com o artilheiro do torneio: Paulista, que fez oito gols.


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Campeão do Gelo centro atleticano de memória

Imortalizada no hino do clube, a excursão à Europa, em meio ao frio e à neve, teve o sabor de heróica conquista

o

Título de “Campeão do Gelo” pode até ser simbólico, mas não deixa de reverenciar uma das gerações mais brilhantes que já vestiram a camisa do Atlético. E, com justiça, foi eternizado no hino escrito por Vicente Motta. Em 1950, durante dois meses, o Galo excursionou pela Europa e enfrentou algumas das grandes forças do continente. Voltou para casa com seis vitórias, dois empates e duas derrotas, além de grandes histórias e muitas lembranças na bagagem. A delegação alvinegra, que embarcou no Aeroporto da Pampulha, em 23 de outubro, era composta pelo técnico uruguaio Ricardo Díez, o médico Abdo Arges e 20 jogadores, a maioria inte-

A grandes nomes - como Kafunga, Zé do Monte, Afonso, Lucas, Alvinho e Haroldo, entre outros -, juntaram-se Zezinho, contratado ao América, Vicente Perez, Barbatana, Vaguinho e Murilinho, oriundo do Metaluzina. Além deles, o jovem atacante Vavá, de 18 anos, substituiu Ubaldo, não liberado pelo serviço militar. Carango, machucado, foi outra baixa. O prestígio obtido em campos cobertos de neve foi conseguido graças à raça e ao talento. Afinal, um fator a mais dificultava a jornada alvinegra: o rigoroso inverno europeu. No retorno ao Brasil, a delegação foi recebida com festa por milhares de torcedores, que cercaram os jogadores no aeroporto e os carregaram pelas ruas da cidade. As taças conquistadas na excursão estão expostas na sala de troféus da sede de Lourdes, para que o feito continue a ser contado às novas gerações.

CAMPEÃO

grante do grupo que conquistara o bicampeonato mineiro de 1949 e 1950.


GLÓRIA

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maior glória

Dia 19 de dezembro de 1971 é uma data sagrada para todos os atleticanos: O Maracanã e o país inteiro se rendiam aos pés do Galo

Nenhum

torcedor tem dúvida em apontar a maior conquista da história do Clube Atlético Mineiro: o título nacional de 1971. Sob o comando do técnico Telê Santana, a equipe demonstrou muita raça e determinação para levan-

tar o primeiro Campeonato Brasileiro, com a inesquecível vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, no Maracanã com gol marcado por Dario. A primeira fase da competição teve os 20 times divididos em dois grupos


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de 10, mas todos se enfrentaram, em turno único. Depois de 19 rodadas, classificaram-se os seis primeiros de cada chave. A segunda fase teve três grupos de quatro times com o vencedor de cada um garantindo vaga no triangular final, depois dos jogos de ida e volta. O Atlético terminou a primeira fase em segundo lugar no seu grupo. Na segunda, caiu numa chave com Internacional, Vasco e o Santos de Pelé. Depois de muito equilíbrio, o Galo avançou no saldo de gols, superior ao dos gaúchos. No triangular final, com Botafogo e São Paulo, os jogos voltaram a ser apenas em um turno. Em casa, o Atlético fez sua parte e derrotou o São Paulo por 1 a 0, gol de falta do lateral esquerdo Oldair, que teve atuação brilhante. Outro destaque foi o goleiro Renato, que defendeu chute à queima-roupa do tricampeão mundial Gérson. Como o tricolor paulista goleou o Botafogo por 4 a 1, no Morumbi, o Galo foi ao Maracanã dependendo do empate para ser campeão, em 19 de dezembro de 1971. Com o apoio da massa, que compareceu em bom número ao jogo decisivo, o Atlético fez mais do que o necessário: ganhou do time carioca por 1 a 0. O gol do título foi aos 18 minutos do segundo tempo: Humberto Ramos escapou pela esquerda, chegou à linha de fundo e cruzou com precisão; Dario subiu mais que a defesa adversária, para cabecear fora do alcance do goleiro Wendell. A festa começou no campo, com o capitão Oldair erguendo a taça. Em Belo Horizonte, prosseguiu com a chegada dos campeões. O técnico Telê Santana, em entrevista à revista comemorativa dos 30 anos da conquista,

GLÓRIA

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GLÓRIA

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relembrava a chegada dos campeões: “quando descemos no Aeroporto da Pampulha, não imaginávamos que a recepção seria tão calorosa. O percurso do aeroporto ao Palácio da Liberdade, onde fomos recebidos pelo governador, foi uma eternidade. Por onde passávamos, éramos aplaudidos como verdadeiros heróis. Uma cena lindíssima, uma emoção que guardo no coração”. Ao voltar à capital mineira, o treinador até que tentou cumprir a promessa de ir a pé até a igrejinha de Pires, perto de Congonhas do Campo, acompanhado de membros da comissão técnica. Mas, com poucos quilômetros de caminhada, acabou aceitando carona da equipe de reportagem da Rádio Guarani, que o acompanhava. de gilson de souza Fotos: reprodução

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raridade! Jorge Mucci, Conselheiro eleito do Galo, exibe com orgulho o ingresso da saudosa partida entre Atlético x Botafoto, com as assinaturas no verso de Telê Santana, Nelson Campos, Odair e do Artilheiro do Brasileirão de 1971, Dario, que naquele jogo fez o gol de vitória do Galo. “Ele (Dario) chora toda vez que vê esse ingresso”, diz Mucci.


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Destaque na galeria de troféus na sede do Galo

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Telê Santana paga a promessa na igrejinha de Pires na estrada para Congonhas do Campo.


história

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atletas inesquecíveis centro atleticano de memória

Reinaldo, Éder Aleixo e Nelinho carregam troféu Bola de Prata da Revista Placar em 1985


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Gabrich

1958/66

MARQUES

Batista de Abreu 1997/06 de memória centro atleticano

8º 135 LUGAR

ubaldo Miranda 1950/61

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de Cássio Alves

6º 142

1999/03

LUGAR

NÍVIO Gabrich

1944/51

5º 152 LUGAR

lucas Miranda 1944/54

gols

NÍVIO

gols

Batista Cardoso

LUGAR

guilherme

1944/51

Nilson

7º 139 gols

gols

9º 127

gols

10º 125

LUGAR

LUGAR

gols

10 maiores Artilheiros


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história

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10 maiores Artilheiros 1933/41

3º 203

gols

LUGAR

mário de castro

1926/32

dario

José dos Santos

1926/32

1º 255

LUGAR

José

gols

Guaracy Januzzi

de memória centro atleticano

gols

guará

gols

LUGAR

LUGAR

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2º 4º 168 211

reinaldo de Lima 1973/85


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patrimônio

sede social

A sede do Atlético encontra-se num prédio de dois andares, onde funciona o setor administrativo do Clube. Localiza-se na Av. Olegário Maciel, 1.516, no bairro de Lourdes, próximo à região central de Belo Horizonte.

loja do galo

A Loja do Galo é um importante canal de varejo do Clube e constitui-se, atualmente, das seguintes unidade: uma na Sede Social, outra no Clube do Labareda, no centro da cidade, na Savassi, no Barreiro e no Centro de Betim. O Atlético conta também, com a Galo Express, primeira loja móvel de artigos de futebol do país, inaugurada em 2003. Integra o patrimônio do clube, a loja virtual, que comercializa produtos oficiais pela internet.

Centro de treinamento - cidade do galo

A Cidade do Galo é um dos mais completos centros de treinamentos e concentração da América do Sul. Nas instalações, encontram-se: • Laboratório de fisiologia no exercício; • Departamento de fisioterapia; • Departamento médico; • Estrutura composta por salas de radiografia e ultrassonografia, consultório dentário, sala de musculação com

equipamentos de última geração, piscina aquecida, tanque de gelo, caixa de areia, campos de treinamento, vestiários, sala de imprensa, lavanderia.

vila olímpica

A Vila Olímpica foi construída em 1973 e dela fazem parte: um campo de futebol com gramado de alta qualidade, departamento médico, salão social, sauna, academia de ginástica, parque aquático e restaurantes.

Diamond Mall

O antigo Estádio Antônio Carlos deu lugar ao Diamond Mall, luxuoso shopping que possui mais de duzentas lojas, uma praça de alimentação e seis salas de cinema. Está localizado na Avenida Olegário Maciel, ao lado da sede do Clube.

Estádio

O Atlético tem um projeto para a construção de um novo estádio a partir de 2008, como parte da comemoração do centenário.

clube labareda

Localizado ao lado da cabeceira do Aeroporto da Pampulha, o Labareda é um clube moderno, dinâmico, com quadras de esporte, piscinas, restaurantes e salão social panorâmico. O Ginásio passa por reformas e será entregue em breve.


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com a bola...

Ziza Valadares marcos alexandre

Como

presidente do Clube Atlético Mineiro, acredito muito na equipe que possuo. Acompanho e relembro fatos positivos em todas as áreas e particularmente no patrimônio que o Galo possui. O Clube do Labareda detém grande expressão na cidade de Belo Horizonte e, atualmente, é palco de várias solenidades do Atlético. Em particular o belíssimo Reveillon de 2008, no qual fincamos uma bandeira grandiosa que reflete as alegrias do Centenário, tornando-se reflexo do clube para os atleticanos e todos os belorizontinos que por ali passam diariamente. O busto recém inaugurado logo na entrada do clube homenageia Nelson Campos, o homem que comandou o Atlético em tempos de glória, como o campeonato de 1971 (Nelson Campos

foi Presidente nos anos de 1958 a 1959, 1970 a 1975 e 1986 a 1988). Além do lançamento das camisas comemorativas do Atlético, com diversos jogadores, ex-jogadores e modelos, que também ocorreu nas dependências do Labareda. Para o time do Galo, precisamos de paz para trabalhar, sempre buscando otimizar os ativos e abrigar novos associados, peço ajuda à torcida atleticana, já que o Clube está sofrendo fortes mudanças no futebol e trabalhamos sempre com a maior transparência possível. Parabéns a toda diretoria do Labareda, em especial ao presidente Geraldo Leite pela administração que tem modernizado e dado expressão a esse importante patrimônio do Galo.


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com a bola...

Ronaldo Vasconcelos ligação com o Clube Atlético Mineiro, pode-se dizer, ultrapassa os limites temporais, emocionais e familiares. O primeiro é o temporal, pois uma entidade, empresa, associação ou um Clube de Futebol que alcança os 100 anos de idade, é uma estrutura de base sólida e que ultrapassa os limites, pois muitas empresas no Brasil não chegam nem aos dois anos de vida. Aos 100 anos, essa entidade, empresa, associação, ou Clube de Futebol demonstra a força que possui. A segunda ligação é a emocional. Pois a história do Galo se confunde com a história da própria cidade de Belo Horizonte. BH possui hoje 110 anos, foi fundada em torno do Parque Municipal Américo Renné Gianneti, o Clube Atlético Mineiro tem 100 anos e o primeiro grupo se reuniu no coreto do mesmo Parque Municipal. Como Vice-Prefeito da Capital mineira e como Vice-Presidente do Clube Atlético Mineiro a minha ligação emocional com o Galo é muito grande.

E por último, minha ligação familiar. Na minha família, houveram três presidentes do Clube Atlético Mineiro: Meu tio avô, Tomás Naves (1933 a 1938), meu primo, Carlos Alberto de Vasconcelos Naves (1968 a 1969), e meu tio, Geraldo Vasconcelos presidente por três meses do ano de 1949. Em relação ao Clube do Labareda sou sócio desde sua fundação. Participo de todas as festividades e sou muito bem relacionado com meus amigos de lá. Parabenizo pela excelente administração que revolucionou o Clube, a qualidade e o prazer com que é gerenciado, para que os associados possam desfrutar sempre de novidades, como o campo de futebol, ginásio e play ground das crianças. Tenho auxiliado como vice-prefeito, das melhorias no Clube. Pedi para que trocassem a iluminação pública, aumentando a quantidade de lâmpadas e melhorando a qualidade. O que trouxe mais segurança para a região deste que é um Clube de referência na capital dos mineiros.

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minha


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clube labareda

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Patrimônio Vivo do Galo O Labareda iniciou sua história no ano

de 1970, com a aquisição do terreno de 30.000m2 pelo então Presidente do Atlético Valmir Pereira. Em 10 de maio de 1980, já na administração de Elias Kalil, o Labareda era oficializado e formava sua primeira diretoria. Geraldo Leite foi empossado como Diretor Social, permanecendo até o ano de 1990. Em 1998, assumiu o cargo de Diretor Presidente. O Labareda nasceu do Atlético, cresceu e, hoje, é consi-

derado um dos melhores clubes da região: moderno e com opções variadas para o lazer numa excelente infra-estrutura. O Labareda promete através de novos empreendimentos maior valorização para benefício de seus associados, funcionários, colaboradores, ex-Presidentes e diretores do Atlético e em especial ao Presidente, Luiz Otávio Ziza Valadares, seus vice-presidentes os sinceros agradecimentos de toda diretoria do clube. O Labareda é parte desta grandiosa vitória.


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Bastidores

Funcionários mais Antigos

gilson de souza

Claudilene Aparecida de Souza

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maria de lourdes martins O lugar preferido dela é na cascata do clube. E foi lá que ela confessou que as maiores dores na sua vida é quando o Galo não ganha em campo. Prefere ver o time do seu coração ganhando sempre. Mas tem uma dica importante para todos: “Não desistir nunca”, que considera seu lema. Maria de Lourdes trabalha na Secretaria desde 2 de janeiro de 1992. Nesses 16 anos fez muitos amigos no Labareda. Sempre conversa com todos e, aliás, fazer amizade é o que mais gosta de fazer, confessa animada.

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No Labareda desde 8 de fevereiro de 1997, são 11 anos de história com o clube. Atleticana doente, disse que sua maior dor foi quando o Galo caiu para a segunda divisão. A maior alegria foi quando voltou à Elite Brasileira. Sempre atenta aos movimentos no Labareda, conhece a todos e diz que as mudanças que estão acontecendo são “só alegria!”. Em dias de semana costuma se refugiar na piscina. “Aqui fico viajando...”, diz. Considera seu trabalho uma segunda casa e parte de sua vida. Tem um apreço muito grande pelos funcionários que conhece a todos pelo nome. Seu maior ídolo é o Danilinho.


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Bastidores

Funcionários mais Antigos

gilson de souza

reginaldo dos santos “Falou que é verde, este é meu lugar”, disse Reginaldo quando define seu trabalho. É jardineiro do Labareda à 23 anos. Sem somar os três anos e meio que trabalhou no clube, anteriormente. Fazendo as contas, desde quase a fundação do Labareda! “Aqui era meu lugar, e continua sendo, por isso não saio daqui por nada”, explica. Gosta de tudo, nada te atrapalha, como ele mesmo diz. ”Aqui é minha casa”, reflete. Seu grande ídolo é o Marques, mas quem ele gosta mesmo de ver jogando é Rafael Miranda. Reginaldo diz que Rafael frequentou muito o clube e que começou sua carreira na Escolinha de Futebol do Labareda. “Aqui é uma grande oportunidade”, define. Perguntado sobre seu sonho, diz com um sorriso: “já realizei! Tenho um bom emprego, saúde e trabalho com o que mais gosto: plantas!” gilson de souza

Waldemar Barbosa lopes Entrou para o Labareda no dia 13 de janeiro de 1996, acompanhou as grandes mudanças que ocorreram nos últimos 12 anos. Waldemar disse que a situação do clube era lastimável, estava degradado e não havia muitas opções de lazer para os associados. “Geraldo Leite revolucionou o Labareda”, disse. O número de sócios mais que duplicou, as reformas no salão social fazem dele nossa maior fonte de renda, já que durante o ano todo ocorrem eventos. Ginásio, saunas, piscinas, enfim, toda a área esportiva do Labareda hoje é outra completamente diferente. “Meu local de refúgio é na sala de sinuca. Lá fico à vontade pois sua vista é maravilhosa e privilegiada”, completa.


2008: É para ficar zero horas do primeiro dia de 2008, o Labareda festejava o Ano Novo e o início das comemorações do Centenário do Galo. Ziza Valadares, presidente do Clube Atlético Mineiro e Geraldo Leite, presidente do Labareda anunciaram com muito orgulho o primeiro evento comemorativo do Centenário: o Reveillon. Logo após, Ziza Valadares comunicou a todos as diversas atividades propostas para o ano, dentre elas, shows com duplas sertanejas e Ivete Sangalo. Após o pronunciamento, o público presente assistiu à queima de fogos da Lagoa da Pampulha e, em seguida, foi a vez da queima de fogos do Atlético, um belo espetáculo nos céus do Labareda. Uma grande bandeira do Atlético foi hasteada no clube e a Charanga do Galo tocou animadamente puxando o público por onde passava. O mascote do Galo também teve sua participação nessa grande festa, cumprimentando e alegrando a todos os atleticanos presentes. O Labareda abriu com estilo as atividades comemorativas pelo Centenário do Clube Atlético Mineiro.

fotos: arquivo labareda

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na Memória

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sócios

O clube épara eles... gilson de souza

Gilberto de Oliveira Com 63 anos de idade, sente-se orgulhoso de ser sócio do Atlético desde 1961. Ao adquirir a área para ser construída o clube do Labareda, comprou sua cota no primeiro lote das 500 cotas. E no dia da inauguração do clube jogou a primeira pelada do Labareda. História à parte, hoje é frequentador assíduo das piscinas e aos finais de semana é sempre um dos primeiros a chegar e dos últimos à sair. Encontra sempre com craques que fizeram história, como Oldair e Dario para jogar sinuca aos domingos no clube. Gilberto foi Conselheiro do Atlético, eleito pelo Labareda entre 1992 e 1995, período que lembra com carinho.

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Durante muitos anos ficou namorando o clube Labareda, até que, em 1999 comprou a tão sonhada cota. Juntamente com o marido e suas filhas, freqüenta o clube desde então. Aqui ela gosta de tudo e de todos. Participa da hidroginástica, das piscinas, saunas e é só elogios para o clube. Observa com satisfação dos inúmeros melhoramentos do Labareda e confessa que as melhores festas de sua vida, são as festas do Labareda. Elogia principalmente a segurança: “Posso deixar minhas filhas virem sozinhas, pois fico tranquila e sei que estão seguras”, diz. Seus amigos do peito são: Luciana, Eduardo e Glaucilene, funcionários do Labareda, “me ajudaram muito no momento que mais precisei”, confessa.

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Rosangela Gonzalez Duarte braga


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Bastidores

DiretoriaPresente

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Márcio antônio dias (marcinho) “Marcinho”, como é carinhosamente chamado por todos, agora é Diretor Vice-Presidente do clube. Sente-se honrado por estar no Labareda todos esses anos, sendo sócio desde 1981. Tem dois filhos e uma filha e todos foram criados no clube. “Aqui é o prolongamento da minha casa”, diz em meio a cumprimentos de vários sócios que passavam por ele. “Vi essas palmeiras serem plantadas. Todas elas cresceram e eu não! Por isso quando morrer, quero que minhas cinzas sejam jogadas neste jardim!”, completa empolgado.

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idalmo constantino da silva Idalmo é Diretor Jurídico do Labareda. Está no clube desde 1982 e é o Diretor mais antigo. Já participou de muitos bons momentos aqui dentro, entre eles, poder compartilhar o crescimento dos filhos nas piscinas infantis do clube. Faz aniversário no dia primeiro de janeiro e sua maior alegria são as 15 viradas de ano que passou no Labareda. “Sou agraciado com o privilégio de receber muitos convidados ilustres nas minhas grandes festas de aniversário”, diz, sempre com um sorriso no rosto, dos Reveillons no clube.


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reprodução de gilson de souza

Labareda de ontem e... ...de hoje: modernidade e requinte


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labareda:

ConstantesMelhorias

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Piscina principal: ponto de encontro do Labareda


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Sempre

buscando inovar e aperfeiçoar cada espaço físico do clube Labareda, Geraldo Leite, diretor presidente, procura nestes 10 anos de administração, melhorar o patrimônio mais querido do Clube Atlético Mineiro. As reformas estão por toda parte.

De acordo com o gerente administrativo Waldemar Lopes, que já trabalhou em outros clubes de Belo Horizonte, a administração da atual diretoria vem revolucionando o Labareda de diversas formas. “Hoje, o clube é outro. Muito próximo de clubes que só conhecemos de longe”, explica. Com apenas uma caminhada rápida pelas dependências do Labareda percebe-se essas mudanças. Guarda-corpos estão re-estilizando todo o clube. Feitos com vidros blindex de primeira categoria podem ser observados nas diferentes localidades, circulando toda a piscina principal, próximo às quadras de peteca e nas escadas que dão acesso ao amplo e moderno salão de festas. Este por sua principal característica ser um dos maiores da capital

As constantes obras de melhorias são vistas em todas as partes do clube

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fotos: gilson de souza

Guarda-corpos estilizados mudaram a paisagem...

...em diferentes pontos do Labareda


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O acesso para o novo Ginásio é amplo e deve ser a nova sensação do clube

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gilson de souza

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mineira e, portanto, bem requisitado para festas: formaturas, casamentos, bodas, entre outras. De acordo com Waldemar Lopes é a principal fonte de renda do clube e, a todo instante, pessoas entravam e saíam do clube só para conhecer essa obra prima.

fotos: gilson de souza

Conversando com diversos sócios, por unanimidade, os elogios são para as saunas e para a piscina que ganhou aquecimento. De acordo com Gilberto de Oliveira, sócio antes mesmo da inauguração, “pode fazer o frio que for, mas quando se tira a lona da piscina da cascata, a água está quentinha, quentinha”, diz animado, já que é assíduo nas aulas de hidroginástica e natação. Para Rosângela Braga, que ama uma boa sauna, as alegrias são muitas. “Até esqueço da vida quando entro lá”, responde. Funcionários, como Claudilene de Souza, também gostam de freqüentar as piscinas. Ela, sempre bronzeada e simpática, diz que em seus dias de folga e durante a semana gosta de pegar sol próximo à praça das águas. Na área que muitos diziam esquecida e totalmente perdida, o bosque ao lado do ginásio, uma ampla churrasqueira foi construída e entregue a pouco tempo para os associados. Até para um grupo grande de 50, 60 pessoas essa área é ideal diz Waldemar Lopes. Já o Ginásio, de acordo com Geraldo Leite, o projeto é grandioso. “Queremos entrar na agenda dos principais campeonatos mineiros. Sediar inclusive eventos nacionais, como a última etapa da Copa do Mundo de Judô que aconteceu em Belo Horizonte”, comenta. De fato, é um espaço que com o investimento empregado pode ser palco para grandes torneios.

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Aguarde!


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Na seqüência das fotos: amplo estacionamento dentro do clube, vestiários para o novo Ginásio...

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fotos: gilson de souza



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fotos: gilson de souza

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...aquecimento solar, guarda-corpos na piscina principal, playground para crianças, barracas lanchonetes, vestiário, área de sinuca panorâmica, churrasqueira para grandes grupos


jogadores

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jogadores que fizeram Mário de Castro:

“Ele driblava tão bem que, com a bola no pé, passando entre os adversários, era capaz de escrever, pelos gramados onde atuava, o seu nome: Mário de Castro”. Esta frase, de um jornalista desconhecido, é uma bela definição sobre o primeiro ídolo do Atlético. E o próprio Mário de Castro eternizou ao dizê-la logo depois de receber uma homenagem do clube, pouco antes de morrer. Mário de Castro abandonou o futebol aos 26 anos de idade para se dedicar exclusivamente a outra paixão: a medicina. Possui a melhor média de gols por partida com a camisa do Galo: duzentos e três gols em noventa jogos.

Said:

Por causa do seu forte chute, que amedrontava os goleiros da época, Said ganhou do jornalista Menotti Mucelli, do Diário da Tarde, o apelido de “AbiChute”. Abi, significa “pai” em árabe. Depois de encerrar sua carreira como jogador, Said foi treinador do Clube e ocupou ainda, o cargo de diretor de futebol.

História


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Kafunga

Durante quase duas décadas, a escalação do Atlético começou por Kafunga, um goleiro de muita personalidade. O arqueiro disputou quinhentos e quatro jogos pelo Atlético, onde encerrou a carreira em 1954. Participou da conquista do Torneio dos Campeões em 1937, e também da vitoriosa excursão à Europa em 1950. Popular, Kafunga trabalhou como comentarista esportivo da Rádio Itatiaia (uma das maiores do mundo), onde criou expressões que fizeram história no futebol mineiro, como: “não tem coré, coré” e “gol barra limpa”.

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Guará

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Ele foi um dos grandes ídolos da história do Atlético e o terror da defe-

sa do Palestra Itália, atual Cruzeiro. Nos clássicos que disputou na década de 1930, fez 27 gols, marca que lhe dá a condição de maior artilheiro no confronto. Guará era um atacante difícil de ser marcado, pois era muito habilidoso e ágil. Em 1939, aos 24 anos, no auge da carreira, Guará sofreu um choque de cabeça com um zagueiro do Palestra Itália. Nunca mais foi o mesmo e assim antecipou o fim da sua curta, mas brilhante, carreira.

Carlyle

Carlyle entrou para a história do Atlético em 11 de abriu de 1948, por ser o primeiro jogador do Clube a disputar uma partida oficial com a camisa da Seleção Brasileira. Convocado por Flávio Costa, ele substituiu Friaça numa partida contra o Uruguai, pela Copa Rio Branco, no Estádio Centenário de Montevidéu, quando marcou um gol. No mesmo ano, quebrou a invencibilidade de quinze jogos do goleiro Barbosa, do Vasco, num amistoso. Carlyle fez gols maravilhosos.

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Murilo

Um dos melhores zagueiros do Galo. Técnico e clássico, ganhou o troféu Belfort Duarte, graças a sua categoria e disciplina.

Nívio

Titular absoluto do Atlético durante seis anos, Nívio era um ponta esquerda nato e famoso por seus poderosos chutes. Marcou 126 gols pelo clube. Nívio foi contratado em 1944, depois de se destacar no futebol amador de Santa Luzia. Dois anos depois tornouse titular no início de um período em que o Atlético ganhou nove dos onze títulos mineiros. Na excursão à Europa, em 1950, fez cinco gols.

Zé do Monte

Titular do Atlético desde os 18 anos e por dez temporadas consecutivas, Zé do Monte era um volante com passes milimétricos e lançamentos precisos. Considerado um galã, ele fez aumentar a presença feminina nos estádios. As moças da época suspiravam com a beleza física do jogador. Foi um dos destaques na excursão à Europa de 1950 e, assim, recebeu posteriormente vários convites para jogar no exterior, mas os recusou. O Galo foi o único clube da sua sensacional e vitoriosa carreira. Conquistou oito campeonatos mineiros dos dez disputados.

Lucas Miranda

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dência. Esse centroavante posa n os suía facilidade incrível de de paixão fazer gols difíceis. Quando a bola estava quase saindo pela linha de fundo, ele a alcançava na corrida e, a ponto de cair, chutava, conseguindo fazer o gol. Após vitórias sobre o América e o Cruzeiro, era carregado pelos torcedores até a Praça Sete, no centro de Belo Horizonte. Foi artilheiro no pentacampeonato de 1952 a 1956, com 39 gols.

Dario (Dada Maravilha)

Com o jeito brincalhão e a mania de dar nome aos gols, Dario foi o primeiro grande ídolo do Atlético na Era Mineirão. Em 1969, tornou-se artilheiro do Campeonato Mineiro e se destacou em vitórias do Galo sobre a Seleção Brasileira e a União Soviética. No ano seguinte, brilhou na conquista do primeiro título mineiro do Atlético no Mineirão. E o seu grande momento aconteceu em 1971, quando fez o gol de cabeça na vitória do Galo sobre o Botafogo, garantindo a conquista do Campeonato Brasileiro e a artilharia da competição. Dario, o “peito de aço”, deixou o clube em 1973 e voltou em 1974, saiu novamente e retornou em 1978, ganhando seu último campeonato Mineiro. Em todos os Campeonatos Mineiros, ele é o maior artilheiro, com 30 gols.

Oldair

Ponta direita nato, foi dono da camisa 7 do Atlético por dez anos consecutivos. Atualmente, já não existem pontas como ele, que ia à linha de fundo, levantava a cabeça e cruzava com perfeição. Lucas Miranda foi, ainda, artilheiro, com 152 gols pelo Galo, tornando-se o quinto goleador da história do Clube. Lucas era um líder em campo, sendo o capitão do time no período em que o defendeu. Muito disciplinado, ganhou o troféu Belfort Duarte da CBD, por nunca ter sido expulso de campo.

Em 1970, Oldair foi um dos destaques na conquista do primeiro Campeonato Mineiro do Atlético na Era Mineirão. E teve seu grande momento no ano seguinte, como capitão do time brasileiro. Mesmo jogando como lateral-esquerdo, foi o vice-artilheiro da equipe, com sete gols, sendo que o mais importante foi marcado contra o São Paulo no Mineirão, no jogo que garantiu a vitória do Galo por 1 a 0.

Ubaldo

João Leite

Foi o jogador mais querido da torcida atleticana no período em que os jogos eram disputados no Estádio Indepen-

O “Goleiro de Deus” (era assim chamado por ser evangélico e


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distribuir bíblias aos adversários nas partidas a n os que disputava) foi o joo ã de paix gador que mais vestiu a camisa do Galo. Foram 684 partidas, sendo também o recordista de títulos (dez estaduais e uma na Copa Conmebol). Fez também o maior número de jogos pelo Atlético contra o Cruzeiro, 57 vezes. Formado nas categorias de base, assumiu a titularidade em 1977, quando foi peça importante na campanha invicta do Brasileiro daquele ano. Até 2007, é o goleiro com maior invencibilidade em jogos do Galo pelo Campeonato Brasileiro. Em 1978, permaneceu 773 minutos sem sofrer gols.

Toninho Cerezo

Poucos jogadores se identificaram tanto na história do Galo como Toninho Cerezo. Seu amor ao Atlético é tamanho que sempre se referiu ao Clube como “o Glorioso”. Com as pernas longas e os braços compridos, o craque parecia ser desengonçado, e alguns comentaristas o chamavam de peladeiro. Entretanto, na verdade, Toninho Cerezo foi um grande meio de campo na história do futebol brasileiro. Seus lançamentos eram milimétricos, seu poder de marcação era preciso e sua imensa facilidade para armar o jogo deu-lhe o apelido de “carregador de piano”.

Reinaldo

Reinaldo é o maior ídolo de todos os tempos da torcida do Galo, que durante anos lotou os estádios para ver o espetáculo dado por aquele centroavante, sempre caçado pelos zagueiros adversários. E Reinaldo, como um gênio da bola, nunca decepcionou a massa, principalmente contra o Cruzeiro. É o maior artilheiro do clássico na Era Mineirão, com 16 gols. É, também, o maior artilheiro da história do Atlético, com 255 gols. As jogadas do craque ficaram na memória de todos aqueles que tiveram o privi-

légio de ver o “rei” jogar. Reinaldo participou da Copa de 1978, na Argentina e marcou 14 gols em 37 jogos pela Seleção Brasileira. No Campeonato Brasileiro de 1977, foi o artilheiro com 28 gols em 18 partidas (média de 1,55 gol por jogo). A quantidade de gols foi superada, mas a média ainda é um recorde seu.

Paulo Isidoro

Paulo Isidoro foi o maior curinga do Galo, uma vez que jogou como armador, atacante, ponta de lança, centroavante e ponta-direita. Em todas as posições, desempenhou a função com muita eficiência e categoria. Foi revelado nas categorias de base do Atlético e, por seu condicionamento físico extraordinário, conseguiu jogar até quase 40 anos de idade.

Luisinho

Luisinho raramente cometia faltas para roubar a bola dos atacantes adversários e praticamente não dava chutões. Em 1980, já era titular da sensacional Seleção Brasileira formada por Telê Santana para a Copa do Mundo de 1982. O jogador foi revelado pelo Villa Nova, de Nova Lima. Foi transferido para o Atlético em 1979, já que o Cruzeiro, que tinha a preferência na compra do passe, não o quis em seu elenco.

Éder

Revelado pelo América Mineiro no início da década de 1970, Éder foi contratado pelo Atlético na gestão Elias Kalil, em 1980, numa troca com o Grêmio por Paulo Isidoro. A “bomba de Vespasiano”, era ídolo da torcida, principalmente por sua capacidade de colocar a bola onde queria. Fazia muitos gols olímpicos, aqueles de escanteio, como ninguém. Foi um dos destaques na campanha do vicecampeonato brasileiro de 1980. Também participou da Seleção Brasileira na Copa de 1982, comandada por Telê Santana.

Taffarel

Seis meses depois da conquista do tetracampeonato mundial pela Seleção Brasileira nos Estados Unidos, em 1994, o Atlético viajou para Europa e, numa atitude ousada, contratou o goleiro Taffarel.

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Na chegada a Belo Horizonte, foi carregado pela torcida da sala de embarque do Aeroporto da Pampulha até o carro que o levaria à sede. A contratação do goleiro encheu de orgulho os torcedores atleticanos. Durante os três anos em que defendeu o Clube, tornou-se ídolo da massa atleticana. Em todos os jogos, a torcida gritava: “el, el, el, vai que é sua Taffarel”.

Guilherme

Chegando ao Atlético, em 1999, Guilherme contou com grande apoio da torcida, que o idolatrava. E o jogador fez por merecer a confiança que lhe era depositada: tornou-se o artilheiro do Campeonato Brasileiro daquele ano com 28 gols, marca alcançada por Reinaldo em 1977. Desses gols, quatro foram marcados contra o Cruzeiro nos dois jogos das quartas-de-final. O Galo venceu essas partidas apesar do favoritismo do adversário. No ano seguinte, as negociações com o Vasco foram concluídas, e Guilherme foi vendido definitivamente ao Atlético. Começou, a partir de então, uma relação de amor e ódio com a torcida atleticana, embora o craque continuasse a fazer muitos gols.

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Gilberto Silva

Em janeiro de 2000, houve uma batalha entre Atlético e Cruzeiro para contratar do América o volante Gilberto Silva. O Galo venceu a disputa. O jogador veio a ser titular da Seleção Brasileira campeã na Copa de 2002, sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari. Tornou-se, assim, o primeiro jogador atleticano titular da Seleção na conquista de uma Copa.

Marques

Contratado para a disputa do Campeonato Brasileiro de 1997, Marques chegou desacreditado ao Clube. Durante aquele ano, porém, começou a ganhar a confiança da torcida e seu espaço no Galo, desempenhando papel importante na conquista do Torneio Centenário, da Copa Conmebol e na excelente campanha do Brasileirão de 1999. Tornou-se ídolo da massa atleticana, que antes da partida o saudava com gritos de: “olé, Marques, olé, Marques...”. Está de volta ao Galo no centenário do Clube.


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Curiosidades

• Em Belo Horizonte, o Atlético é o mais antigo clube de futebol em atividade. • O “Campeão do Gelo” de 1950 é uma história interessante. A CBD não queria permitir a excursão de um time brasileiro à Europa, pois a perda da Copa do Mundo de 1950 no Maracanã ainda abalava o País, e a equipe estaria representando o Brasil no exterior. Mas o Galo fez bonito: das 10 partidas disputadas na Europa, venceu seis, empatou duas e perdeu duas. Algumas delas foram disputadas em campos cobertos de neve com temperatura abaixo de zero.

• O Atlético foi convidado para representar o Brasil num amistoso contra a Iugoslávia, em dezembro de 1968. E, mais uma vez, conforme o hino de Vicente Motta, o time honrou o Brasil no cenário esportivo mundial, vencendo o jogo por 3 a 2, com o uniforme da Seleção Brasileira. • Em 1969, a Seleção Brasileira se preparava para a Copa de 1970. Foi, então marcado, um amistoso contra a Seleção Mineira, no Mineirão. No entanto, a equipe que jogou com a camisa vermelha da Seleção Mineira foi a do Galo, que venceu a brasileira, comandada por João Saldanha, por 2x1, gols de Amaury e Dario. O técnico atleticano Yustrich mandou os jogadores darem a volta olímpica, usando a camisa do Atlético que cada um vestia sob a camisa vermelha. A massa atleticana vibrou de alegria. • Um grupo de atleticanos que eram integrantes da escola de samba “Surpresa”, do bairro Lagoinha, decidiu unir a música e o amor pelo Galo, criando a primeira charanga. Na década de 1960, Júlio, comerciante da cidade, resolveu patrocinar a idéia e chamou Bororó, excelente músico mineiro, para comandar os instrumentistas. Assim nasceu a Charanga do Júlio, ou a Charanga do Galo, a mais famosa do Brasil, que há mais de 40 anos, com muita empolgação, vai para a arquibancada aplaudida pela torcida, que canta animadamente o hino. • O Atlético Mineiro possui uma parceria com o DC United, uma equipe de grande expressão dos EUA, dedicada à formação de novos talentos para o futebol mundial. • A Prefeitura de Belo Horizonte publicou, no Diário Oficial do Município, a Lei nº 9.483, de 19 de dezembro de 2007, instituindo o dia 25 de março como o “Dia do Atleticano”. A Lei é originária do Projeto de Lei nº 1.368/ 07, de autoria do vereador Reinaldo Lima.

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Can

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Bruno

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o manto

alvinegro O Atlético lançou as camisas oficiais de jogo da ‘Coleção Centenário’. Os novos uniformes já estão disponíveis em todas as Lojas do Galo.

Nas

primeiras reuniões que ocorreram na época da fundação do Clube Atlético Mineiro, foi decidido pelos fundadores que o time utilizaria camisas brancas com uma faixa verde horizontal na altura do peito. No entanto, a proposta não foi levada adiante. O Galo começou vestindo, em seus primeiros treinamentos, camisas pretas com detalhes em branco. Mas, em sua primeira partida, em 1909, a vitória por 3 x 0 sobre o Sport, o Atlético já utilizava camisas pretas com listras brancas verticais. Após alguns anos com esse modelo, passou-se a usar camisas com tamanhos de listras iguais, verticais, em preto e branco. O uniforme número dois do Clube faz uso prioritário da cor branca, usando detalhes em preto. Não se sabe com precisão quando foi a primeira vez que o Galo usou camisas brancas, mas arquivos do Centro Atleticano de Memória revelam que, já em 1920, o Clube usava o uniforme branco. Desde 2003, quando completou 95 anos, o Atlético lança um modelo de camisa preta, sendo este o terceiro uniforme. A primeira camisa preta utilizada pelo Galo foi no ano 2000, na disputa da Copa Libertadores da América. Já o primeiro uniforme número três do Atlético foi lançado em 1996. O modelo, semelhante ao tradicional, apresentava como novidade, dentro das listras brancas, as datas dos anos em que o Clube havia sido campeão mineiro. Neste ano, em comemoração ao Centenário, o tercei-


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de paixão

Fotos: Bruno Cantini

No entanto, o Clube vem comercializando, deste outubro de 2004, modelos de camisas retrô. Foram desenvolvidas camisas similares às usadas na época correspondente das mesmas. O Atlético lançou nove modelos, um para cada década do Clube a partir de 1910, até 1980. Nesta última, foram lançados dois modelos, um de camisa listrada e um de camisa branca. Os modelos seguem fielmente as camisas utilizadas na época, sem menções a patrocinadores ou fornecedores de material esportivo. Um detalhe especial na camisa do Galo é a estrela amarela que repousa acima do escudo, relativa ao primeiro Campeonato Brasileiro da história, conquistado pelo Clube. O Galo foi o primeiro time do futebol brasileiro a adotar a prática, até então inédita no país, logo após a conquista do título. Em 1978, o Atlético venceu o tor-

neio Campeão dos Campeões do Brasil, que agregou os times que haviam sido campeões brasileiros nas sete primeiras edições da competição. Para celebrar a conquista, o Galo usou, por alguns meses, uma camisa com uma estrela amarela e outra vermelha e, depois, retornou ao modelo anterior. Outra alteração só aconteceu na estréia do Brasileiro de 1983, contra o América-RN, quando foi usada uma camisa comemorativa ao Pentacampeonato Mineiro, conquistado em 1982. No início da década de 1980, os campeonatos brasileiros eram disputados no primeiro semestre e os regionais no segundo. Uma nova mudança só voltou a ocorrer após o título da 1 Copa Conmebol, em 1992, quando o alvinegro voltou a usar uma estrela amarela e uma vermelha sobre o escudo. Após o bicampeonato da competição, em 1997, o Galo acrescentou uma terceira estrela, também vermelha, centralizando a amarela. A partir de 1999, o Atlético voltou a usar apenas a estrela amarela sobre seu escudo.

uniforme

ro uniforme é um modelo retrô, assim como a camisa número um da Coleção Centenário. Os detalhes são o primeiro escudo e as amarras na gola, que remetem aos anos 1920 e homenageiam o início da vasta história da instituição.


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Atlético, o Galo forte As rinhas de galo fizeram, por várias

décadas, parte do cotidiano da sociedade brasileira. Em 1961, o então presidente da República, Jânio Quadros, finalmente proibiu as brigas, que culminavam na morte de um dos animais. Tratando-se especificamente de Minas Gerais, as rinhas de galo, entretanto, tiveram grande importância na consolidação da imagem do clube mais tradicional do Estado.

Fundado em 25 de março de 1908, o Clube Atlético Mineiro é cercado, desde seus primeiros anos de vida, por alguns traços inconfundíveis. Time do povo, que nunca discriminou por origem ou condição social - o que ajudou na consolidação de sua apaixonada torcida - aguerrido, vingador, brigador. Essas últimas características, associadas às cores preta e branca, fizeram o Atlético ser comparado, na década de 1930, a um Galo Carijó que dominava as disputas de rinhas. O animal, de penas alvinegras, detinha a mesma raça que simbolizou o Atlético durante todo o seu primeiro século e acabou sendo logo associado ao time. O torcedor do Atlético sabe que, não importa o jogo, sempre que seu time está em campo o grito de “Galo” será

entoado. Essa prática começou na década de 1960 e tornou-se uma das marcas registradas da massa alvinegra. Diferentes versões do mascote são utilizadas. Além da original, criada por Mangabeira, existem o Galo Volpi e o Galo criado pelo cartunista Ziraldo. Nos jogos no Mineirão, o “Galão inflável” marca presença, com seus 13 metros de altura. Além do “Galão”, há ainda o mascote do Clube, apelidado pela Massa de Galo Doido, que além de animar a torcida no Mineirão acompanha o time, eventualmente, em jogos fora de casa. No entanto, a versão atual do mascote não é a primeira. Houve também um “Galo” na década de 1980. Coube a Ligeirinho, auxiliar de serviços gerais do Clube, por diversas vezes, vestir a fantasia do mascote. No início de 1999, o Atlético criou o Galo de Prata, a maior comenda concedida pelo Clube. O Galo de Prata homenageia pessoas ou organizações que, através dos anos, ajudaram a enaltecer, construir ou divulgar a história do Galo. Por fim, o Centro de Treinamento do Atlético, em Vespasiano, que possui uma das maiores estruturas do futebol mundial, foi batizado como Cidade do Galo.


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galo forte

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A força da massa Ela joga com o time e, se preciso, garante vitórias e títulos

O

levantamento dos 100 anos de história do Atlético não estaria completo sem um capítulo especial dedicado à torcida. Sem o grito da massa e sua incondicional dedicação, certamente a trajetória alvinegra perderia muito do seu charme. Tamanha devoção rendeu justa homenagem, com a imortalização da camisa 12, em 2006. A paixão é comprovada em números: o Galo foi campeão de público em 10 das 37 edições da Série A do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999 e 2001); foi o time que mais levou torcedores aos estádios entre todas as divisões nacionais em 2006 – 606.520 pagantes em 19 jogos (média de 31.922); detém o recorde de todos os tempos no Mineirão (sem contar os clássicos estaduais), marca registrada em partida contra o Flamengo, em 13 de fevereiro de 1980: 115.142 pagantes. Anônimos e famosos, ricos e pobres, homens e mulheres. O amor pelo Atlético não distingue sexo, religião ou


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condição econômica. Fascínio personificado de forma emblemática em alguns torcedores. José Gomes Ribeiro era um deles. O famoso sempre faz jus ao apelido: não largava o Galo por

nada. Fizesse chuva ou sol, lá estava ele ao lado do time, especialmente nos tempos em que o Independência era o principal palco do futebol em Belo Horizonte. Presença praticamente di-


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ária no Clube, nos anos 1940, 1950, 1960 e 1970, ficou conhecido pelos gritos roucos e fortes. Assistia às partidas de pé e, da arquibancada, aos berros, passava instruções aos jogadores. “Mexicano! Vai, Zé do Monte! É nossa, Carlyle! Aperta, Mário de Castro! Segura mais esta, Kafunga!”, dizia. Afeição Vinte e quatro torcidas organizadas estão cadastradas no Clube, sendo a mais antiga a Dragões da FAO (Força Atleticana de Ocupação), que acompanha o Galo desde 1969. Funcionários com dedicação que extrapolava as relações trabalhistas também são figuras marcantes na trajetória atleticana. Um dos grandes exemplos é Zé das Camisas, roupeiro do time profissional, foi também revelador de talentos, como Lacy, Ronaldo e Lola, entre outros.

Não pode faltar, ainda, Júlio, “o mais amigo”, criador da charanga do Galo, que embala torcedores e jogadores desde a década de 1960. Como Geraldo Profeta, o abnegado criador do departamento de atletismo do Clube. E o escritor Roberto Drummond, que levou seu amor às páginas de jornal.

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Nessa galeria também estão os massagistas Hermes Eduardo Vasconcelos, o Du, e Belmiro de Oliveira, o Bel; e o auxiliar de campo Rubens Pinheiro, o Ligeirinho. O trio faz parte de um grupo especial, no Clube há várias décadas, que perdeu, ano passado, o roupeiro Valter Lopes, o Valtinho. Este trabalhava no alvinegro desde 1959.


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gilson de souza

eo GALO VOOU... no centenário do Clube Atlético Minei-

ro nasceu o Voa Galo – O galo alado ao seu lado – tornando-se a primeira equipe de pára-quedistas do Estado de Minas Gerais a representar oficialmente uma agremiação futebolística. Com as asas nas costas e o galo no coração, chegamos para colorir de preto e branco os céus das arenas mineiras. O Voa Galo tem sua origem no primeiro clube de pára-quedismo de Minas Gerais e um dos primeiros do Brasil, o Clube de Pára-quedismo Paladinos do Espaço, fundado em 29 de setembro de 1963, dia em que se comemora com alegria a festa de três arcanjos: Miguel,

Gabriel e Rafael, os protetores e intercessores que do céu vem em nosso socorro. São Miguel é o padroeiro universal das tropas pára-quedistas. Fundado por um grupo de 05 (cinco) ex-pára-quedistas egressos das Forças Armadas – Oyama de Almeida Motta, Jairo de Miranda Costa, Ney Fernandes de Melo, Emerval de Oliveira Lisboa e Paulo Marcos de Castro Valente, o clube teve como seu primeiro nome “ Paladinos do Espaco - Pára-quedistas de Socorro”, sendo considerada uma entidade de utilidade pública, portanto em condições de prestar ajuda vonlutária ao poder público.


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Mais tarde muda o nome para Clube de Páraquedismo Paladinos do Espaço. Paladinos eram os cavaleiros que faziam a segurança pessoal do imperador Carlos Magno, rei dos Francos. A palavra paladinos adquiriu uma conotação de defensor, destemido, corajoso.

O Paladinos tem seu nome associado ao pioneirismo. Realizou em Minas os primeiros saltos noturnos, aquáticos e de formação em queda livre. Foi, inclusive, premiado pelo Estado Maior das Forças Armadas pelas suas façanhas. É nesta ceara vanguardista que o Clube também abrigou a Brigada Voluntária Pára-quedista de Combate a Incêndio Floresta – BVPqdt, fundada em 24 de setembro de 2006, integrando a Força-Tarefa Previncêndio, que tem sua base na cidade de Curvelo/MG – centro geodésico do Estado de Minas Gerais – integrante do Instituto Estadual de Florestas (IEF) que foi apresentada ao Governador Aécio Neves, com saltos de demonstração no Aeroporto local quando de sua inauguração. A BVPqdt veio a resgatar um pouco das origens que levaram a fundação do”Pára-quedistas de socorro” cujo respectivo Estatuto constava em seu parágrafo 1, Artigo 1, o seguinte: “As finalidades dos Paladinos dos Espaço são: formar uma equipe de socorro, técnico e desportivo, com o objetivo de promover estudos e aplicação das medidas socorro e salvamento no Estado de Minas Gerais e em território nacional ou mesmo fora deste, quando solicitados pelos poderes públicos, Cias. Comerciais e de aviação e por todos que necessitarem dos serviços deste entidade.”

O Voa Galo seguindo a tradição que começou com a Brigada Voluntária, desenhou seu macacão de salto, botons, brevê e brasão. O brevê do Voa Galo traz consigo os louros da vitória, na cor verde que representa a esperança. O pára-quedas redondo que homenageia a Brigada Pára-quedista do Exército Brasileiro, na cor amarela-laranja, a cor universal do salvamento lembrando também a estrela que representa a conquista do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1971. As asas homenageando a aviação, sem a qual não haveria a prática do pára-quedismo. O triângulo eqüilátero na cor vermelha, honrando a bandeira do Estado de Minas Gerais e inserido naquele triângulo, na cor preta, o primeiro escudo do Clube Atlético Mineiro. Estes somos nós, realizando o sonho de Ícaro. Cumprindo com bravura nossa missão, honrando e preservando a rica história de nosso Estado, contribuindo para a divulgação do esporte no cenário nacional. www.voagalo.com.br

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A história do Voa Galo inicia em 09 de fevereiro de 2008, quando da realização da 118ª Assembléia Geral Extraordinária do Clube de Pára-quedismo Paladinos do Espaço que acatou a proposta de seu vice-presidente Hércules Oliveira, de homenagear as festividades do centenário do Clube Atlético Mineiro criando em 25 de março de 2008, o primeiro grupo de pára-quedismo, do primeiro clube das Gerais, vinculado ao primeiro campeão brasileiro de futebol.


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fotos: gilson de souza

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Galo fazprimeiro o salto o primeiro salto do Voa Galo não poderia ser feito por outra pessoa, que não o torcedor-símbolo do Clube Atlético Mineiro: o Galão. Veja só o que ele tem a dizer sobre a emoção do primeiro salto: Antes de mais nada gostaria de lembrar uma frase do curso “Não existe esporte perigoso, mas sim esporte mal praticado!”

fotos: Breno Moreira

Nunca imaginei que me sentiria tão seguro e satisfeito ao saltar de páraquedas. O curso foi bastante esclarecedor e tranquilizador, hoje me sinto uma outra pessoa, de alma lavada, renovado, pronto para enfrentar os desafios do nosso cotidiano! Foi a experiência mais incrível de minha vida! Muito obrigado a toda equipe do Paladinos do Espaço. Obrigado!


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títulos do 15 2 3 5 2 1 39 2 1 3 Troféus Internacionais

Copas Conmebol

1992 e 1997

Campeão dos Campeões

Taças Minas Gerais

1970, 1975 e 1976

1936 e 1978

Brasileiro 1971

Mineiros

Brasileiro da Série B 2006

1915, 1927, 1932, 1938, 1941, 1946, 1949, 1952, 1954, 1956, 1962, 1970, 1978, 1980, 1982, 1985, 1988, 1991, 1999, 2007

1926, 1931, 1936, 1939, 1942, 1947, 1950, 1953, 1955, 1958, 1963, 1976, 1979, 1981, 1983, 1986, 1989, 1995, 2000 e

Taças Belo Horizonte 1971 e 1972

• Taça Belo Horizonte: 1929 • do Gelo: 1950 • Torneio de Leon: 1972 • Torneio Conde de Fenosa: 1976 • Torneio de Vigo: 1977 • Torneio Costa do Sol: 1980 • Torneio de Paris: 1982 • Torneio de Bilbao: 1982 • Torneio de Berna: 1983 • Torneio de Amsterdã: 1984 • Torneio de Cadiz: 1990 • Torneio Ramon de Carranza: 1990 • Copa Centenário de BH: 1997 • Taça Millenium: 1999 • Copa dos Três Continentes: 1999

Torneios Nacionais • Taça Bueno Brandão: 1914 • Taça Inconfidência: 1970 • Torneio de São José dos Campos: 1970 • Torneio de Goiânia: 1970 • Torneio da FMF: 1974

Copas São Paulo de Juniores 1975, 1976 e 1983

números

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números

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Quem maisjogou

684 559 537 507 jogos

jogos

joão leite

434 jogos

vanderlei

328 jogos

procópio cardoso

telê santana

jogos

luizinho

jogos

vantuir

Quemdirigiu mais 227 174 jogos

barbatana

jogos

levir culpi

números até 31 de dezembro de 2007:

4.751 jogos, 2.597 vitórias, 1.121 empates, 1.033 derrotas, 9.384 gols a favor, 1,98 média de gol por jogo, 6.032 gols sofridos, 1,27 média de gol por jogo




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