Figueira 75online

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JORNAL FIGUEIRA ANO 2 NÚMERO 75 FIM DE SEMANA DE 04 A 06 DE SETEMBRO DE 2015 FIGUEIRA DO RIO DOCE / GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS EXEMPLAR: R$ 1,00

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TEMPO E TEMPERATURA

28o 18o

MÁXIMA

MÍNIMA

Sol com algumas nuvens. Não chove.

APITO AMIGO

Com erros que favorecem sempre as mesmas equipes, o futebol brasileiro perde o brilho e a força. Quando será que vamos voltar a ser o país do futebol? Do jeito que está, parece que nunca. Página 6


EDITORIAL

Mandato de despejo aos mandarins do mundo Fora tu, reles esnobe plebeu E fora tu, imperialista das sucatas Charlatão da sinceridade e tu, da juba socialista, e tu, qualquer outro Ultimatum a todos eles E a todos que sejam como eles Todos! Monte de tijolos com pretensões a casa Inútil luxo, megalomania triunfante E tu, Brasil, blague de Pedro Álvares Cabral Que nem te queria descobrir Ultimatum a vós que confundis o humano com o popular Que confundis tudo Vós, anarquistas deveras sinceros Socialistas a invocar a sua qualidade de trabalhadores Para quererem deixar de trabalhar Sim, todos vós que representais o mundo Homens altos Passai por baixo do meu desprezo Passai aristocratas de tanga de ouro Passai Frouxos Passai radicais do pouco Quem acredita neles? Mandem tudo isso para casa Descascar batatas simbólicas Fechem-me tudo isso a chave E deitem a chave fora Sufoco de ter só isso a minha volta Deixem-me respirar Abram todas as janelas Abram mais janelas Do que todas as janelas que há no mundo Nenhuma idéia grande Nenhuma corrente política Que soe a uma idéia grão E o mundo quer a inteligência nova A sensibilidade nova O mundo tem sede de que se crie Porque aí está apodrecer a vida Quando muito é estrume para o futuro O que aí está não pode durar Porque não é nada Eu da raça dos navegadores Afirmo que não pode durar Eu da raça dos descobridores Desprezo o que seja menos Que descobrir um novo mundo

M

anifesto desacordo aberto ao editorial da edição mais recente deste Figueira. Pela pertinência, cabe reproduzir: “O jornal tem presenteado os seus leitores com editoriais de alta qualidade. Pode-se discordar do teor deles, mas há o reconhecimento de que são textos que exigiram estudo, pesquisa, e não menosprezam a inteligência do leitor. Pois o menosprezo veio de uma vez sob o título “Culturalmente perdidos”. Em um texto errático e repetitivo, o editorialista, este sim, perdido, comete alguns desatinos: 1. “A pasta da Cultura e dos Esportes ficou jogada ao ostracismo” – só se for o ostracismo da vontade do editor, pois escondeu no texto a construção e o funcionamento pleno da Estação Olímpica, com infraestrutura esportiva inexistente nos clubes particulares da região. Escondeu a Praça de Esportes, Cultura e Lazer, que está pronta para inauguração no bairro Santa Efigênia. Escondeu a reforma e a manutenção de dezenas de ginásios cobertos e campos de futebol nas periferias e no meio rural. Manteve equipes competitivas em várias modalidades na Praça de Esportes. Manteve e dinamizou a participação de Valadares nos Jogos Estudantis Mineiros. O fato de serem voltados para a população das periferias pode ser a causa do avaliação vesga do jornal. Quem vai ao Parque Natural Municipal e não volta de lá com a convicção de que deveria chamar-se Parque Cultural Municipal, tantos sons, cores, danças, intervenções culturais? 2. “A pasta conviveu com a escassez de recursos” – em que mundo está o editorialista? Qual município dispõe de recursos para cultura e esportes? Afora as obrigações constitucionais com a Educação e a Saúde, os municípios hoje fazem contorcionismo para manter ruas limpas. Nada mais. A Cons-

E saudando abstratamente o infinito. Álvaro de Campos – 1917

EXPEDIENTE Av. Minas Gerais, 700/601 Centro CEP 35010-151 Governador Valadares - MG Telefone (33) 3021-3498 E-mail: redacao.figueira@gmail.com

O Jornal Figueira é uma publicação da MPOL Comunicação e Pesquisa. CNPJ 16.403.641/0001-27. Em parceria de conteúdo com a Fundação Figueira do Rio Doce. São nossos compromissos: - a relação honesta com o leitor, oferecendo a notícia que lhe permita posicionar-se por si mesmo, sem tutela; - o entendimento da democracia como um valor em si, a ser cultivado e aperfeiçoado; - a consciência de que a liberdade de imprensa se perde quando não se usa; - a compreensão de que instituições funcionais e sólidas são o registro de confiança de um povo para a sua estabilidade e progresso assim como para a sua imagem externa; - a convicção de que a garantia dos direitos humanos, a pluralidade de ideias e comportamentos, são premissas para a atratividade econômica.

Reportagem Gina Pagú - DRT/MG 013672

Colunista e Colaboradores Flávio Froés Ingrid Morhy Jaider Batista José Marcelo Júlio Avelar Marcos Imbrizi

Revisão Fábio Guedes - DRT/MG 08673

Diagramação Stam Comunicação - (33) 3016-7600

Artigos assinados não refletem a opinião do jornal

tituição de 88 trouxe uma enxurrada de novos direitos sociais para o conjunto da população, sem a contrapartida da garantia dos recursos. Os municípios foram onerados com as garantias desses novos direitos. No caso de Valadares, a escassez é de sempre. Mas, o teatro Atiaia entregue pelo governo Mourão fechado havia um ano, com sistema de climatização e som surrupiados pelos que deveriam guardá-lo, foi mantido aberto em todo o atual governo, com média de 15 mil pessoas por mês. A antiga Cadeia Pública foi convertida em um belo Centro Cultural, dando sede definitiva para a Biblioteca Municipal. A Lira 30 de Janeiro não vive mais ameaças de fechamento. Fazer mais com menos, parece ser um critério de eficiência. 3. “Vivemos a pior época cultural da nossa história. Sem saudosismo.” – e, então, só destila saudosismo. Do GV Folia, a saudade da corda cultural a separar os pagantes dos “outros”? Das decadentes ACGV e CDL que não conseguem mais organizar a Expoleste e quando a faz abrilhanta a todos com lançamento do “novo sucesso repaginado de Paulinho Maloca”? Da Brasil Gemshow e os suicídios ao final da feira? Essa era “a cultura comercial da massa pobre” – de espírito. O jornal progressista está defendendo que os recursos escassos da Prefeitura sirvam para financiar eventos de donos e de ingressos pagos? 4. “Apelos sexuais machistas que denigrem as mulheres” – pronto, o que falta? Como ficam as mulheres negras, que já nasceram negras? Denigrem-se mais? Quando as rádios foram diferentes em Valadares, por favor: “Desça daí, Casca Grossa, manifeste-se, guru!”. Salve-nos dessa derrapada do Figueira. Está colocando na conta do governo exercer censura que foi proibida na Constituição de 88. Jaider Batista - Jornalista

OMBUSDMAN

R

José Marcelo dos Santos é comentarista de política e economia e apresentador da edição nacional do Jogo do Poder, pela Rede CNT. É professor universitário de Jornalismo, em Brasília.

José Marcelo / De Brasília

Bonde do Cunha

As viagens de comitivas lideradas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao exterior já vêm sendo chamadas, por parlamentares e servidores da Casa, de bonde do Cunha. É que em plena era de austeridade fiscal, o presidente e os demais parlamentares só embarcam de classe executiva. Tudo pago com dinheiro público, evidentemente. A mais recente “excursão” do parlamentar, mais oito colegas, foi a Nova Iorque, onde participaram da Conferência da União Interparlamentar. Só em passagens, foram cerca de R$ 200 mil. Cada passagem custou R$ 17 mil em média.

Moralidade

Antes dos Estados Unidos, Cunha e colegas estiveram em Israel, Palestina e Rússia. Foram mais R$ 347 mil com passagens aéreas só nesta viagem. No caso da viagem aos Estados Unidos, houve quem levasse a esposa junto. Quem o fez jura de pés juntos que bancou a passagem com recursos próprios. Nada ilegal, mas a moralidade é questionável. A ida de cônjuge, no mínimo, indica que, no roteiro, estava previsto algum passeio familiar.

Fale com o José Marcelo: noticiasdopoder@uol.com.br

Chamada na responsabilidade

Foi vendida como uma reunião amigável, mas um parlamentar com trânsito livre no Palácio do Planalto garantiu a este colunista que a reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no início da semana, foi dura. No primeiro encontro entre os dois, desde que Cunha anunciou oposição ao governo, Dilma Rousseff fez mais que pedir apoio do parlamentar para evitar a aprovação de projetos que aumentem gastos públicos. No encontro, ela teria lembrado a Cunha da responsabilidade que o cargo de presidente da Câmara impõe e os riscos de aumentarem o desgaste dele tanto junto ao Judiciário quanto junto à população.

Recado dado

A opção do governo de, pela primeira vez na história, enviar ao Congresso o Orçamento da União com previsão de déficit foi um recado aos parlamentares. A estratégia do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, apoiada pela presidente Dilma Rousseff, foi deixar claro aos parlamentares que eles serão responsabilizados por quaisquer despesas extras que porventura possam ser inseridas no documento enquanto ele estiver em tramitação. É que depois das despesas criadas durante discussão das medidas de ajuste fiscal, Levy ficou escolado e convenceu a presidente a expor o risco e transferir o possível desgaste ao Congresso.

Conversores grátis

Os cortes no Orçamento da União para o ano que vem não vão afetar o calendário de implantação da TV digital no Brasil, segundo garantiu o secretário nacional de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, José Emiliano Silva Filho. Segundo ele, o governo já reservou inclusive o dinheiro para fornecer os conversores de sinal aos beneficiários do Bolsa Família que não tiverem condições de comprar uma TV nova. Com o equipamento, a TV analógica receberá o sinal digital normalmente.

Então...

Até aliados próximos – muito próximos, aliás – da presidente Dilma Rousseff ficaram surpresos com a declaração dela de que não gosta da CPMF, mas que não afasta a possibilidade de o governo precisar de novas fontes de receita. Soou como aviso de que ela não desistiu, apenas adiou o projeto defendido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. E por falar em Levy, um crítico do ministro disse que no governo ele vem sendo apontado como sucessor fiel de Guido Mantega, que teve longevidade no cargo graças à imensa capacidade de dizer “sim” à presidente. Uma das mostras disso foi o fato de ela sair em defesa do ministro e negar o desgaste dele no governo.

O ombudsman é o intermediador entre a editoria do jornal e seus leitores. Ele é o porta-voz dos leitores, solucionando e transmitindo as suas reclamações para o jornal.

Da Redação

Da redação

ecebemos com surpresa o artigo assinado pelo colega jornalista e colunista deste jornal intitulado “Antieditorial”. O artigo foi publicado integralmente acima, com respeito à opinião, à liberdade de ideias e como exemplo de boa recepção a críticas que deve ser tomado por todos. O Jornal Figueira, portanto, acha importante reafirmar alguns pontos que parecem ter sido mal interpretados pelo autor. Vejamos: 1. O editorial deixou claros os avanços e trabalho feito pelo governo municipal – inclusive citou o parque natural como um dos exemplos. Não escondemos avanços, que com certeza não caberiam em um editorial, mas pontuamos a crítica – papel do jornalismo. Cabe à assessoria e à própria prefeitura a divulgação de conteúdo publicitário de suas ações. O governo Elisa Costa vai deixar marcas importantes e representativas na história da cidade, como: a Escola em Tempo Integral, a universidade federal, o parque municipal, a nova UPA, a Estação de Tratamento de Esgoto, milhares de casas populares, entre outras ações. Sem dúvida, este foi o governo mais realizador dos últimos anos, mas também vai carregar o fardo de ter feito pouco pela cultura.

Proclamo isso bem alto Braços erguidos Fitando o Atlântico

Editor Fernando Gentil - DRT/MG 18477

FIGUEIRA - Fim de semana de 04 a 06 de setembro de 2015

O antieditorial

ULTIMATUM

Diretor e Jornalista Responsável Moisés Oliveira - DRT/MG 11567

POLÍTICA | ECONOMIA 3

OPINIÃO 2

FIGUEIRA - Fim de semana de 04 a 06 de setembro de 2015

Cabe relembrar o significado de “ostracismo”: Ostracismo é o afastamento (imposto ou voluntário) de um indivíduo do meio social ou da participação em atividades que antes eram habituais. 2. A defesa apresentada no artigo é o próprio atestado de fracasso e reconhecimento da falta de recurso. Escreve o autor “No caso de Valadares, a escassez é de sempre”, indo de encontro ao que o editorial falava. O autor ainda sugere que falta dinheiro para cultura em detrimento da educação e saúde. Justificativa da qual este Jornal não pode aceitar. Além disso, o autor apresenta um número questionado de pela redação deste jornal. Quinze mil pessoas de média por mês no Teatro Atiaia? Quinhentos visitantes por dia? Será mesmo? O Figueira vai checar a veracidade desta informação. 3. Daí pra frente o editorial passa a tratar a cultura como algo da cidade e não do governo municipal. Não cabe defesa por parte da prefeitura. Tratou-se no texto do editor de um esvaziamento cultural geral. A interpretação, além disso, é errada e não faz sentido. Em momento nenhum o editorial tratou os eventos como responsabilidade da prefeitura. Perdido, o autor se porta como advogado de defesa exercendo muito mais uma comunicação militante, do que de fato jornalística. Ao questionar em que mundo o editorialista vive assume para si um mundo de fantasia onde o governo só acerta, sendo incapaz de reconhecer erros. Lamentável. O jornal não defendeu aplicação de recursos da prefeitura para eventos pagos. Não se sabe de onde o autor tirou essa colocação. Segue o trecho do editorial 74 para releitura e bom entendimento. “É evidente que a cultura não é algo completamente governável e, apesar de depender de políticas públicas, ela vem da leitura que as pessoas fazem da sua própria geração e da relação com o lugar onde vi-

Sacudindo a Figueira

vem, nem tudo fica na conta do governo – e aí sim a situação fica preocupante. Vivemos a pior época cultural da nossa história, sem saudosismo. Nossos espaços culturais foram definhando, os principais eventos da cidade (GV Folia, Festa da Fantasia, Expoleste, Brasil Gemshow) também perderam a relevância. Ficamos submersos na cultura comercial de massa e pobre. ” 4. No quarto tópico, o negócio ficou ainda pior. A paixão se tornou insanidade. A crítica é à cultura de massa e novamente se fez errada a interpretação. O autor ainda sugere uma atitude preconceituosa e racista do jornal, leia-se: “– Pronto, o que falta? Como ficam as mulheres negras, que já nasceram negras? Denigrem-se mais? ” O Figueira repudia tal colocação no texto e se manifesta radicalmente contrário a essa opinião. Novamente não encontra razões para tal acusação. Talvez seja este o verdadeiro menosprezo ao leitor. O autor continua e afirma que o Figueira está colocando na conta do governo o papel de censura. Também não se sabe de onde ele tirou isso. É óbvio que não cabe nem caberia à prefeitura o papel de censora. Parece conversa de maluco. Isso não está presente no editorial nem foi sugerido. A redação deste jornal reafirma sua posição e garante liberdade a seus jornalistas – a tão sonhada liberdade de expressão que a constituição de 88 garantiu. Vale uma adaptação do texto de Paulo Freire: Quando a política não é libertadora, o sonho do oprimido é se tornar opressor. Os que no passado lutaram pela liberdade hoje parecem sonhar com a censura quando criticados. O nosso editorial não tentou desqualificar o governo local. Pelo contrário, foi apenas uma crítica geral à cultura, na qual a prefeitura tem sua parcela de culpa e êxito. Afinal, nem só de acertos vivem prefeituras, jornais e jornalistas. Reconhecer faz bem para a cidade. Manoel Assad Espindola é jornalista, publicitário,

especialista em Gestão de Marketing pela Fundação Dom Cabral, Comunicação Organizacional pela USP e pós graduando em Marketing Político e Opinião Pública pela UFMG.

RECORTE DAS REDES

A figueira precipita na flor o próprio fruto Rainer Maria Rilke / Elegias de Duino

Sempre eles

Juntinhos

Adolescentes e o acesso à Cultura

Tem gente que critica muito, paga de bom moço, mas não é. Recentemente a Folha publicou uma excelente matéria sobre dirigentes sindicais que se perpetuam no poder. Aqui em GV não é diferente. Tem uns e outros ai que gostam de viver as custas do coletivo, alegando luta sindical.

Renato Fraga tem se aproximado muito de Mourão. Dizem que um acordo entre os dois já foi firmado. Renato primeiro precisa vencer a convenção local do PMDB e acordar com a direção estadual que tem uma parceria importante com o PT.

Racionamento

Prestigiado

Não deveria haver venda de ingressos. A entrada, mediante convite da FIEMG, oferecia apresentação da Orquestra de Câmara do SESIMINAS e a banda mineira Jota Quest. Trazia o destaque: “menores de idade terão acesso devidamente acompanhados dos pais ou responsáveis, mediante cadastro na portaria do evento.” Mas, a garantia para os adolescentes ficou no papel.

O SAAE de Valadares tem feito de tudo para aumentar a capacidade de captação. A população precisa ajudar e conter o desperdício. O Rio Doce pede socorro. Vamos cuidar, caso contrario ficaremos á seca.

Edvaldo Soares tem recebido convites de vários partidos para se candidatar a prefeito. Com certeza é um nome forte para as próximas eleições.

Renovação

O pastor dos milagres, Flamarion, tem apreço pela política. Com o PSB nas mãos ele tirou da cartola um candidato a prefeito. Mas segundo informações o coelho já mordeu o mágico.

O PSDB Jovem de Valadares deu posse a nova diretoria. Mas fontes ligadas a juventude tucana disseram que existe muita insatisfação pela pouca condição de renovação. PSDB é Mourão e pronto.

Osso duro de roer Depois do fiasco da assessoria da Expoagro cheia de deslizes e arrogância com a imprensa, assessores fazem de tudo para popularizar a imagem de Andre Merlo que é visto como pouco acessível pela população. Pouco preparados estes “assessores” cantam aos quatro ventos que ele já o próximo prefeito. Humildade não faz mal a ninguém.

Mãos a obra O Governo de Minas retomou a obra do hospital regional. Valadares e região agradecem e esperam que desta vez seja pra valer.

Varzeano Digital O futebol amador de Valadares historicamente mobilizou muita gente. Desde que a Liga saiu de cena, graças a falta de responsabilidade nas contas, o futebol amador vem sobrevivendo graças ao whatsapp. Grupos se organizam e marcam jogos e têm mantido acesa a chama do esporte.

Tirado da cartola

Um bom mineiro Leonardo Monteiro tem ficado quietinho, na dele. Discreto e de pouca ousadia o deputado fica na miúda, só esperando o momento das definições.

381 parada Mais uma vez a obra da duplicação da BR 381 está parada. Via fundamental para Valadares, seu descaso nos joga no abismo da distância. Valadarenses esperam uma ação suprapartidária de deputados estaduais, federais e prefeitos da região para destravar esta obra.

Um sócio chamado aluga-se O número de imóveis comerciais para alugar no centro da cidade é assustador, assim como os preços. Apesar da alta oferta de imóveis, as imobiliárias e donos de imóveis insistem em não abaixar o preço. É lógica da sangria, sangram o inquilino até ele não aguentar mais. E quando não houver mais ninguém para sangrar?

Adultos importantes demais O que se viu, de fato, foi a imposição de constrangimento a centenas de meninos e meninas ávidos por algo melhor no circuito cultural comercial em Valadares. A única atitude sensata foi a da Polícia Militar, que entendia a presença dos adolescentes dentro do previsto no Estatuto e de conformidade com os termos do convite. De um lado para o outro, a juíza Andreya Alcântara declarou que proibiu a entrada dos adolescentes, a pedido da FIEMG. Os organizadores da FIEMG diziam não ter pedido nada.

Frustração Enquanto isso, Marconi do BigMais, o jornalista Carlos Albuquerque, o Defensor Público Gilvan de Oliveira, e mais dezenas de pais incomodados com a humilhação imposta aos filhos, preferiram recolher os pupilos, pedir desculpas a eles e levá-los de volta para casa. Quando virão as desculpas da FIEMG aos convidados?


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POLÍTICA | ECONOMIA 4

INTERNACIONAL 5

Pepe Mujica dá aula de cidadania na UERJ

Integração de setores busca salvar bacias hidrográficas de Minas Programa de Disponibilidade de Água do IBIO-AGB Doce visa a recuperar os mananciais da região

U

m dos oito compromissos firmados pelos Pacto de Minas pelas Águas foi concretizado em Governador Valadares. O Programa de Disponibilidade de Água do Rio Doce (PDA Doce) aconteceu no último dia 1º de setembro, no Clube Filadélfia, com o objetivo de promover a recuperação da água dos mananciais da região. Por meio de ações integradas e articuladas entre os diversos setores que atuam na bacia, trabalhos serão direcionados para recuperar e preservar a mata nativa. A agricultura sustentável será incentivada e o desperdício de água combatido por meio de capacitação para promover o uso racional. Ações de inovação tecnológica serão realizadas para que se usem os recursos hídricos de forma sustentável. O projeto do Instituto BioAtlântica (IBIO-AGB Doce), organização sem fins lucrativos que trabalha para aumentar a qualidade ambiental e promover a gestão sustentável dos recursos naturais, com o apoio dos Comitês da Bacia do Rio Doce (CBHs), da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e participação de grandes empresas que atuam na região. Todos assinaram o termo de adesão ao PDA Doce. A Celulose Nipo-Brasileira S.A. (Cenibra) já garantiu aporte de recursos para apoiar o programa, assinando um termo de cooperação técnica com o IBIO. Eduardo Figueiredo, diretor presidente do IBIO, o Programa de Disponibilidade de Água é uma proposta de integração das ações

e investimentos dos diversos setores, públicos e privados, com base em uma priorização das áreas com maior vulnerabilidade na bacia do Rio Doce. “Essa iniciativa só é possível porque nossos Comitês de Bacias estão consolidados e funcionam como fórum de articulação e negociação entre os diversos interesses da sociedade. Temos recursos financeiros e técnicos limitados para aumentar a segurança hídrica na bacia. Precisamos integrar efetivamente nossos esforços.” Participaram do evento o presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior; o presidente da Faemg, Roberto Simões; a prefeita municipal de Governador Valadares, Elisa Maria Costa; o conselheiro fundador do IBIO, Erling Lorentzen; o diretor presidente do IBIO, Eduardo Figueiredo; o presidente do CBH-Doce, Leonardo Deptulski; o diretor-geral do IBIO-AGB Doce, Ricardo Valory; o gerente-geral de Meio Ambiente da ArcelorMittal Brasil, Guilherme Corrêa Abreu; o presidente da Cemig, Mauro Borges Lemos; o diretor da Brasil PCH S.A., Márcio Barata Diniz; o diretor presidente da Usiminas, Rômel Erwin de Souza; o presidente da Anglo American (unidade de negócio minério de ferro Brasil), Paulo Roberto Castellari Porchia; o diretor-presidente da Cenibra, Paulo Eduardo Rocha Brant; o diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi de Aragão; o gerente de relações institucionais da Fibria, Armando Amorim; o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo e do Conselho Temático e Meio Ambien-

Líder latino-americano mostra que coragem é necessária para realizar mudanças Foto: Fernando Gentil

te da CNI-Coema, Marcos Guerra; o secretário de Estado de Meio Ambiente do Espírito Santo, Rodrigo Júdice; e a diretora presidente do IEMA, Sueli Passoni Tonini.

FERRAMENTAS

Pacto Segundo Figueiredo, a iniciativa pretendeu unir competências para identificar como cada setor pode contribuir para o uso racional dos recursos hídricos. “O pacto propõe, entre outras ações, o uso de tecnologias para melhorar processos produtivos, apoiar a cadeia de fornecedores para aperfeiçoar a performance hídrica e um trabalho para alertar a comunidade do entorno das empresas para o uso racional da água. Por outro lado, sugere ao governo o fortalecimento dos órgãos gestores dos recursos hídricos.” Na bacia do Rio Doce existem nove comitês de bacias hidrográficas de rios afluentes, sendo seis em Minas Gerais e três no Espírito Santo, além do CBH-Doce, comitê de integração que possui representantes de diversos segmentos de usuários: indústrias, mineração, produtores rurais, hidroeletricidade, empresas prestadoras de serviço de saneamento, órgãos públicos e sociedade civil de Minas Gerais e do Espírito Santo. Figueiredo explica que os comitês de bacias hidrográficas têm a missão de articular os diversos atores sociais para garantir a oferta de água, em quantidade e qualidade, visando ao desenvolvimento sustentável e à melhoria da qualidade de vida na bacia hidrográfica do Rio Doce.

JARDINAGEM RAÇÃO SEMENTES

Rua José Luís Nogueira, 443 - Centro - GV Fone: (33) 3021-3002

Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Multidão no anfiteatro da universidade ovaciona Pepe Mujica

J

Fernando Gentil

É preciso salvar o Rio Doce antes que seja tarde demais.

Foto: Diego Barros

Café com Leite Marcos Imbrizi / De São Paulo

Ex-presidente uruguaio José Mujica visita o Grande ABC Na semana passada, depois de passar pelo Rio de Janeiro, onde recebeu o prêmio Personalidade Sur 2015 da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, o ex-presidente uruguaio José Mujica esteve em São Paulo e fez questão de conhecer o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, berço político do também ex-presidente Lula. Pepe, como é também conhecido, foi recebido pelo presidente da entidade, Rafael Marques, e tratou de temas como a situação política com os governos de esquerda na América Latina, o combate às drogas, a luta dos movimentos sociais junto ao governo e o que deseja para o futuro. “Mujica deu uma aula de mundo. Do que é construir uma nova sociedade, das mudanças necessárias de comportamento, do modo de consumo, do tratamento ao meio ambiente e o papel de um estadista”, destacou o presidente do Sindicato. Ainda em São Bernardo do Campo, no sá-

Foto: Filipe Peçanha

Gina Pagú

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bado passado, no encerramento do Seminário Internacional Participação Cidadã, Gestão Democrática e as Cidades no Século XXI, os ex-presidentes Pepe e Lula discorreram sobre “A importância da participação cidadã na América Latina”, com mediação do prefeito da cidade, Luiz Marinho. Mujica ressaltou que em uma sociedade democrática os indivíduos devem estar inseridos em partidos políticos. “As pessoas se unem em um partido por conta de um sonho, uma utopia e ninguém deve ser maior que isso. Não há homens imprescindíveis, mas sim causas imprescindíveis”, comentou. Em sua participação o ex-presidente Lula lembrou o Orçamento Participativo, modelo de gestão pública implementado pelo Partido dos Trabalhadores. “Antes, o morador não sabia quais eram as propostas para seu bairro. Com o OP, nós convidamos essas pessoas a dizer quais são as suas necessidades e nos ajudar a elencar as mais importantes”, destacou. Sempre muito aplaudido pelo público,

Lula e José Mujica falaram da importância da participação cidadã na América Latina

Lula também afirmou que um dos aspectos mais importantes da participação cidadã nas políticas públicas é o governante saber ouvir a população. “Não há uma participação completa sem isso. Agreguei muito conhecimento ouvindo movimentos sociais e sindicais ao longo dos meus mandatos”, disse. NOVOS VOOS – Em seu pronunciamento, Lula comentou ainda os frequentes ataques dos adversários políticos, para quem o ex-presidente está morto. E mandou um recado: “Só se mata pássaro que está parado no galho. Então é o seguinte: voltei a voar”, afirmou. 19ª VÍTIMA – E na semana passada

também morreu a 19ª vítima da chacina nas periferias das cidades de Osasco e Barueri, na Grande São Paulo. Na noite de 13 de agosto, a adolescente de 15 anos foi a uma lanchonete comprar um lanche, quando foi baleada. A vítima, enquanto estava consciente no hospital, disse a familiares que os criminosos passaram atirando e rindo. Até o início desta semana, apenas um soldado, reconhecido por um sobrevivente, teve a prisão preventiva decretada. Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos, da Prefeitura de São Bernardo do Campo e da Agência Brasil.

Marcos Luiz Imbrizi é jornalista e historiador, mestre em Comunicação Social, ativista em favor de rádios livres.

osé Pepe Mujica. Nome de um dos principais líderes da história atual da América Latina. Foi para a Universidade Estadual do Rio de Janeiro receber uma homenagem. Mais de cinco mil pessoas foram ouvir suas palavras atentamente. Só se ouvia o barulho calmo da voz dele. Ao ir almoçar, Pepe foi para o Bar do Zé, comeu uma rabada, uma feijoada e tomou umas cervejas. Quem não gosta de tomar uma cervejinha? Ainda mais acompanhado de Mujica. Pense nisso. Imagine uma conversa de boteco com Pepe. E outra: ao som de Amado Batista. “Escolhi a trilha sonora porque gosto e deu um clima mais legal pro almoço. Nunca imaginei ter um presidente aqui”, disse o dono do bar, José Alves Ferreira, de 62 anos, ao portal Pragmatismo Político, que completou, ao resumir o que aconteceu naquele dia. “Trabalhei muito a vida toda. Hoje é um dia feliz.” A visita do líder não foi apenas para desfrutar as iguarias da culinária brasileira. Pepe dialogou com mais de cinco mil pessoas no anfi-

teatro da UERJ. Foi aplaudido de pé e mostrou por A mais B o porquê de ser tão seguido pelos jovens e militantes progressistas. “Liberdade não se vende, se ganha fazendo algo pelos demais”, disse ao público. Mujica tratou de vários temas. Desde o golpismo na América Latina até o que considera ser o principal ponto das políticas públicas da região. “Necessitamos de confiança. Temos que aprender que a mensagem é uma: nós podemos andar em um Fusca. Somos consequência do interesse do nosso povo [...]. O problema mais grave da América Latina é a desigualdade. Temos que ter recurso e isso se chama política fiscal. Na América do Sul o rico não paga quase nada”, disse à plateia. Pepe deixou claro que não é somente com sonhos que se muda o mundo, é preciso lutar. Pôr a mão na massa para que as coisas realmente mudem. “Nós temos que pensar como espécie e não como países. E isso engloba o mundo inteiro. Os pobres da África não são da África, são do mundo inteiro. Os

homens que atravessam o Mediterrâneo são nossos. Todos são nossos conterrâneos. A liberdade não se vende, se ganha fazendo algo pelos demais”, explicou o líder. Ele também se referiu ao “complexo de vira-lata” em que os brasileiros se enfiaram e do qual não conseguem sair mais. “O Brasil tem força suficiente para superar as dificuldades. O problema é que vocês se apegam ao derrotismo e acham que nada serve para nada. Vocês têm um país maravilhoso, só depende de vocês para seguir em frente”, exclamou. Sobre as tentativas de golpe, ele deixou claro. “Qualquer democracia, por pior que seja, é melhor que os militares no poder”, contou um dos principais lutadores contra a ditadura militar uruguaia. Sobre os comentários irresponsáveis de que ele é a favor do uso de drogas por conta da regulação da maconha no Uruguai, Mujica é claro. “Nós não cremos que nenhum vício seja bom. Salvo o do amor, todos os demais são ruins. Mas, se o vício vai dominar uma pessoa, te-

Imagine tomar uma cerveja e discutir política em um boteco com o líder uruguaio

mos tempo de atendê-la porque a temos identificada e conhecida. Se a deixo no mundo clandestino, ela vai seguir se aprofundando no vício”, disse o líder latino-americano. Para completar, Mujica deixou um recado para os brasileiros. “Aos 80 anos, eu não venho buscar aplausos, mas venho buscar acender a mente da militância por uma causa nobre. Não há homens insubstituíveis, há causas insubstituíveis, e essas causas precisam de defesa coletiva e organizada dos homens. Necessitamos de ferramentas coletivas para modificar a realidade. As pessoas, por mais geniais que sejam, serão só franco-atiradoras. Temos que criar ferramentas

de compromisso coletivo e aprender a dor de andar coletivamente. E temos que aprender a perdoar, porque ninguém é perfeito [...]. Por que uma pessoa, para ser feliz, precisa comprar um celular a cada três meses? Para que precisa de um novo carro a cada dois anos? Pagar contas é sinônimo de felicidade? É necessário tempo para dar um beijo nos filhos, ficar com os amigos, com a mulher querida. Isso não é apologia à pobreza e à violência, é um outro tipo de riqueza [...]. Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem se levantar”. E concluiu: “A generosidade é o melhor negócio para a humanidade e o pior negócio são os bancos.”

Episódios de “Narcos” são liberados O realismo mágico colombiano está disponível na web. O Netflix publicou todos os dez episódios da série “Narcos”, produção dirigida pelo brasileiro José Padilha com seu parceiro Wagner Moura como personagem principal. Além de contar sobre a vida de Pablo Escobar e do Cartel de Medellín, “Narcos” aborda aspectos da política colombiana e internacional da época. Mostra filmagens reais dos anos 1970-

80 e contextualiza o público com um jogo de cenas que vão e voltam no tempo. A série mantém o estilo de Padilha, com um narrador oficial que conta a história enquanto vai passando pela tela. A notícia ruim é que só assinantes do Netflix podem assistir à série. Cada episódio tem em média 50 minutos. Para ver “Narcos” acesse o site www. netflix.com/narcos.


FIGUEIRA - Fim de semana de 04 a 06 de setembro de 2015

CAPA 6

CAPA 7

Erros de arbitragem definem o Campeonato Brasileiro Mais uma vez, times paulistas e cariocas tiram vantagem sobre os outros clubes do país Fernando Gentil

H

á nove anos um escândalo de corrupção abalou o futebol mundial. O Calciopoli rebaixou times grandes do campeonato italiano suspeitos de fraudes e favorecimento em jogos por parte da arbitragem. O esquema de manipulação de resultados rebaixou equipes fortes como a Juventus, Milan, Lázio e Fiorentina. Após isso, o futebol italiano passou por uma reformulação que tenta, ano após ano, acabar com toda e qualquer corrupção na arbitragem dos campeonatos nacionais. Mas no Brasil tudo continua na mesma. Em 1998, o Fluminense jogou pela Série B do Campeonato Brasileiro pela primeira vez. Deu vexame, caiu para a terceira divisão do nacional. Ao subir novamente para a segunda divisão, com ajuda dos clubes e da federação do Rio de Janeiro, voltaram direto para a Série A, em um esquema que preferiram chamar de Copa João Havelange. O campeonato foi um marco na história da corrupção do futebol brasileiro e terminou com as cenas trágicas da queda do alambrado do estádio do Vasco da Gama. Na época, o presidente Eurico Miranda apoiou e ajudou a volta do Fluminense para a primeira divisão do nacional. Além disso, mandou o jogo da final continuar, mesmo com centenas de feridos na arquibancada. Em 2014, outro escândalo tomou conta das páginas de jornal. E de novo com o Fluminense. Após uma irregularidade, a Portuguesa caiu para a Série B no lugar do tricolor carioca. Muitos acharam a punição severa demais. O time de São Paulo havia escalado um jogador indevidamente. O problema é que o Flamengo também fez a mesma coisa e não perdeu os pontos de seus jogos. A lei no futebol brasileiro não é aplicada a todos. Quando pode favorecer um grande time, os cartolas mexem seus pauzinhos para tirarem vantagem sobre os outros clubes. O problema é que outros times grandes sofrem com isso. Um exemplo é o Atlético Mineiro. Com o apoio descarado da rede Globo, o Corinthians consegue resultados positivos para o seu time de forma irregular. Diversos erros de arbitragem coloca a equipe paulista na primeira posição do brasileiro. Caso não houvesse os erros, o Timão teria 15 pontos a menos do que tem hoje no campeonato. O que faria do Galo o primeiro colocado do Brasileiro. A gota d’água para a torcida e para os dirigentes atleticanos foi na última quarta-feira. Tanto o Atlético Mineiro, quanto o Fluminense (que estava enfrentando o Corinthians), foram prejudicados por erros de arbitragem. O time paulista abriu sete pontos de vantagem sobre o Galo. Em uma disputa que estava acirrada, essa diferença de pontuação dá um grande alívio ao Timão na segunda parte do campeonato nacional. O ex-presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, não aceitou os erros do juiz. “Marcelo de Lima Henrique, você é um vaga-

Foto: Casa do Árbitro

FIGUEIRA - Fim de semana de 04 a 06 de setembro de 2015

A crise de paradigmas no futebol brasileiro

A

pós a humilhante derrota para os alemães na última Copa do Mundo, temos discutido intensamente as alternativas para que o futebol brasileiro retorne aos seus dias de glória. Muitos têm sugerido a repatriação dos nossos craques que jogam no exterior como uma forma de valorização do campeonato nacional. Considero tal medida um paliativo. O problema é muito mais profundo. Falta tudo, inclusive craques. Falta um projeto que tenha organicidade, que defina o futebol brasileiro desde as suas categorias de base até o nível profissional, propondo características próprias e continuidade de trabalho. Vinte anos depois, o pragmatismo mostrou a sua verdadeira face. Se em 1994 a vitória nos Estados Unidos atendeu a um anseio coletivo gerado por um jejum de 24 anos, agora, num momento de crise e de reflexão, não temos mais referências sobre o nosso próprio

futebol. Destruímos os nossos paradigmas e não sabemos o que colocar no lugar. Nesse vazio, a experiência alemã surge como um exemplo. Após a conquista da Copa de 1990, o futebol germânico também perdeu as suas referências. Achavam que a grandiosidade de sua tradição bastaria para conquistas futuras. Entretanto, tiveram de repensar o seu futebol por causa do fraco desempenho nas Eurocopas de 2000 e 2004 e da proximidade da Copa de 2006, a ser realizada na própria Alemanha. Foram obrigados a sair do pedestal. Nos anos seguintes, a federação obrigou todas as equipes das 1.ª e 2.ª divisões a terem centros de excelência para a formação de jovens atletas. Além disso, montou 366 centros futebolísticos espalhados por todo o país. O estilo de jogo da seleção também passou por transformações. Adotaram dos espanhóis o seu constante toque de bola, o domínio do meio de campo e a compactação da equipe.

Porém, não abriram mão do que faziam de melhor: a objetividade, a verticalidade, a disciplina tática e o equilíbrio entre defesa, meio e ataque. Os resultados foram surgindo: 3.º lugar na Copas de 2006 e 2010 e na Euro de 2012, vice na Euro de 2008 e, finalmente, a conquista máxima na Copa de 2014. Voltando ao Brasil, o exemplo alemão nos mostra que sem o planejamento de médio e longo prazo não haverá solução milagrosa que salve o nosso futebol. Os dirigentes, atletas e torcedores precisam ser mais modestos. Contrariando o senso comum, os craques não estão surgindo a todo momento. O poço secou! Também temos de reavaliar a atual legislação esportiva. A CBF é considerada uma associação de direito privado e não tem a obrigatoriedade legal de desenvolver projetos de formação de base. Finalmente, devemos entender que o estilo de jogo de uma seleção não nasce naturalmente. Ele é fruto de um processo histórico complexo em que intera-

gem diferentes atores sociais. Um exemplo bem prático: como poderemos ter uma seleção brasileira jogando um futebol vistoso, que geralmente chamamos de “futebol-arte”, se os atletas já estão desde a mais tenra idade nas mãos de empresários (graças à Lei Pelé) que observam o mercado internacional e que procuram desenvolver em seus “pupilos” as características mais valorizadas nesses lugares? Não estou, com isso, defendendo a volta da Lei do Passe, quando os clubes tinham mais tempo de aprimorar determinados hábitos em seus meninos nas divisões de base e quando os torcedores conseguiam identificar com grande antecedência os futuros craques. O que estou defendendo é que precisamos urgentemente rever a Lei Pelé. Sem essa revisão, qualquer projeto de renovação do futebol brasileiro e de seu estilo de jogar a partir das categorias de base estará fadado ao fracasso. Denaldo Alchorne de Souza,

Pós-doutorando em História na USP, é pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre Futebol e Modalidades Lúdicas (Ludens) da USP.

CLASSIFIGUEIRA Arbitragem tem sido decisiva nos resultados do campeonato

bundo e ladrão”, escreveu o antigo cartola, no Twitter. O agora torcedor do Galo continuou suas críticas. “Fomos campeões da Libertadores porque tiramos esses ratos das nossas vidas”, afirmou Kalil. Além dele, o atual presidente do Atlético Mineiro também resolveu agir contra a arbitragem do Campeonato Brasileiro. Na sala de coletivas do estádio Independência, o dirigente foi enfático. “Eu vou pedir perdão para vocês da imprensa, porque até vocês vão ser prejudicados, que hoje ninguém vai falar, só eu. A mordaça do futebol já está vista. Já tem três jogadores indiciados, porque são erros atrás de erros e ninguém pode falar nada, o treinador não pode falar nada. Então, se tiver que suspender alguém, vão suspender o presidente. O senhor Sérgio (Côrrea, presidente da comissão de arbitragem) não tem condições de pisar amanhã na CBF. Ele tem que ser afastado agora, porque ele não vai conseguir acabar com o futebol. Não adianta ficar presidente de clube toda semana tentando moralizar e ajudar a Confederação Brasileira de Futebol, sem que esse senhor, que já reconheceu que os erros estão acontecendo, dentro do seu cargo, que é impossível de ser tocado, já passou o prazo de coincidência e limite de erros. O senhor Sérgio não pode entrar na CBF amanhã. O campeonato está acabando. A imprensa, os atletas, a torcida... Todos nós chegamos no nosso limite. Perdão por não deixar nin-

Foto: Estado de Minas

guém do Atlético falar, porque são nesses detalhes e nessa intimidação que eles estão acabando com o nosso futebol”, disse Daniel Nepomuceno. O goleiro Victor, que protagonizou um lance bem duvidoso no jogo de quarta, também criticou a arbitragem do campeonato. “Saímos tristes, é o mesmo sentimento do torcedor, de indignação, de tristeza. Não vejo igualdade de condições nesta competição. Mais uma vez, a equipe foi prejudicaKalil e Nepomuceno criticaram fortemente a arbitragem do Brasileirão da, uma expulsão injusta. Na sequência, para mim houve abuso de autoridade. Isso acaba nos deixando e se expor claramente contra o ‘sistema’ paaborrecido e triste pela derrota, mas sabemos gam caro. Difícil destruir o poder extracampo que não foi por mérito do adversário”, disse o dos paulistas! Vários jogos fomos prejudicalíder da equipe. dos pelas arbitragens. Nossa constatação claO goleiro ainda completou. “Foi a gota ra, não choro”, revelou o cartola pelo Twitter. d’água. Arbitragem confusa, perdida em camO que se espera com a CPI da CBF é que po. Isso vai atrapalhando, é uma sequência a relação quase amorosa entre federações, de erros que acaba atrapalhando demais, co- comissões de arbitragem e redes de televisão locando a perder todo o trabalho. É ruindade mude de uma vez por todas. É inaceitável o mesmo, mas não vão conseguir nos fazer de- futebol viver a mercê de resultados influensistir de nossos sonhos”, finalizou Victor. ciados por esse tripé que comanda o esporte O presidente do Atlético Paranaense tam- nacional. Para que o Brasil volte a ser o país do bém criticou o favorecimento ao Corinthians futebol, primeiro tem que deixar de ser o país na competição. “Os clubes que ousam criticar do favorecimento ilícito e da corrupção.

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CIDADES 8

FIGUEIRA - Fim de semana de 04 a 06 de setembro de 2015

CIDADES 9

Júlio Avelar

BRAVA GENTE

MEDITE NISSO! Pois é, já diziam os grandes pensadores: se você aprecia uma flor, não a colha. Porque se colhê-la ela morre e deixa de ser o que você ama. Então, se você ama a flor, deixe-a viver. O amor não está na posse. O amor está na apreciação. Seja assim com as pessoas que você diz amar, tudo vai ser bem diferente... Muito diferente! A vida é maravilhosa... Nós é que a complicamos.

Júlio Avelar é jornalista, apresentador na TV Rio Doce e membro da Academia Valadarense de Letras

Quer falar com este colunista? zapzap 33-99899200 ou julioavelargv@gmail.com Avenida Minas Gerais, 700 sala 610 após 14h.

RETA FINAL Faltam poucos dias para os interessados a desfiliarem de partidos e filiarem a outros. Assim poderão candidatar a vereador, prefeito e vice nas eleições de 2016. Dia 30 de setembro é o ultimo prazo.

Abraão Soares, presidente do PV, Rosana Azevedo, presidente regional da FIEMG, e Olavo Machado Jr, presidente estadual da FIEMG

EM BRASILIA

Dra. Elita de Souza: brilhante e bela advogada

A grande Dra. Ruty Leila França está de malas prontas para alguns meses em Brasília, onde atenderá grandes figurões juntamente com seu filho Afonso Junior. Ambos são especialistas na odontologia sistema, uma das maiores revoluções e evoluções da odontologia ainda pouco aplicada entre os profissionais. Ruty é sem dúvida alguma competentíssima!

BOATO OU FATO Uma raposa felpuda contou a este colunista que dois grandes vereadores e médicos de Valadares podem não mais disputar eleição para vereador no ano que vem. São eles Dr. Marcilio Alves do PMDB e Dr. Luciano de Oliveira do PSDB. Foram bons de votos e ninguém entende o porquê dessas desistências.

CONFIANDO

MENOS QUATRO Também uma raposa petista confirmou que o atual vereador Padre Paulo não disputa as eleições ano que vem e que tudo indica que o vereador ex-presidente da Câmara Municipal Giovani Honorário também não dispute reeleição pelo PT por não ter boa convivência com mandantes do partido. Daí já são menos 4 cadeiras de 4 bons de votos e com salários acima de 12 mil por mês.

O QUE SOBRA? Se perdurar essas 4 desistências, bons de votos ficam Chiquinho do PSDB e Paulinho Costa do PDT mais Iracy de Mattos que podem ter cadeiras garantidas. O resto só nas urnas, porque nenhum deles teve atitude e muitos votaram no aumento da taxa de água e esgoto no ano passado.

Flausino e Rosana Azevedo

FALTA DE PUNIÇÃO É incrível o machismo, em Minas Gerais cerca de 47 mulheres são mortas por mês por companheiros ou ex-companheiros que as matam pelo ciúmes ou violência doméstica. Como as nossas leis são brandas ou nem existem, as vidas vão indo e os assassinos soltos e fazendo mais e mais.

TITITI Afinal, o catador de latinhas de praia foi o último pivô da separação; ela disse basta depois de muitas traições do belo marido. Valadares é assim, tem de tudo um pouco!

É VERDADE Valadares, como outros centros onde tudo é muito caro, vem ganhando o nome da “Cidade do vende e aluga”, o centro esta abarrotado de lojas, salas, apartamentos e casas fechadas. Uns porque faliram, outros Minha Casa Minha Vida e a maioria cujos donos e imobiliárias não tem noção do valor e andam pedindo alto... Continuarão fechados!

FIGUEIRA - Fim de semana de 04 a 06 de setembro de 2015

NA POLÍTICA?

Heloisa Luca e Penha Luca. Mãe e filha sempre elegantes

PRO FUTURO! Wigor Vinicius Gonçalves, Ana Carolina Avelar Dornelas e Bruno Henrique Silva têm se dedicado e muito ao excelente curso de Direto da ‘nossa’ Univale. A propósito, o presidente da Fundação Percival Farquhar, Dr. Rômulo César Coelho, realmente empenhado no Curso de Medicina para 2016.

Agradecemos as autoridades e o povo em geral pela participação no “Concerto de Câmara do SESIMINAS da da Banda Jota Quest” como também do lançamento do “Programa Pacto de Minas Pelas Águas “ todos eles realizados em Governador Valadares.

A FORÇA QUE FAZ

FEIRA DA PAZ COM PAZ

APAE É COISA SÉRIA! Gente, a APAE é coisa séria, se os pais não participarem ativamente e as autoridades não ajudarem ela fecha. E ai ficará pior para as famílias que são mais de 300 que ali dependem só em Governador Valadares. A comunidade tem que participar e a diretoria da entidade realmente intensificar a divulgação.

Bacharel em Direito, o jovem talento Hudson de Almeida que foi criado em Matias Lobato vem ai com novidades... Por hora, só focado nos estudos e nas provas da OAB! Quem viver verá!

Parabéns ao novo Secretário de Cultura de Valadares, senhor João Paulo, e esperamos que ele possa realmente alavancar a cultura e a arte em Valadares. Resgatar as quartas culturais que reunia nada menos que 400 pessoas todas as semanas, as exposições de artes plásticas com os artistas da cidade (que são algumas dezenas de grandes artistas), os arraiais comunitários, os campeonatos varzeanos, quartas culturais nos bairros, desfile de Sete de Setembro, iluminação da cidade no Natal (que até apareceu no fantástico em 96), mais exibições de peças teatrais, um encontro regional de secretários de cultura, entre outros. Esperamos e acreditamos.

Ainda hoje até domingo tem na Praça dos Pioneiros a saudosa Feira da Paz, uma promoção de Zezinho Batista com a Associação dos Artesões e Artistas de Valadares que são os realizadores da Feira de Arte todas quintas e domingo. Neste sábado e domingo a Feira da Paz começa pela manhã, às 9h até às 15h.

COMUNICADO de DADO VILLA-LOBOS e MARCELO BONFÁ

Em 2014, enquanto atravessávamos o difícil processo judicial pelos nossos direitos sobre o nome da banda, acabamos encontrando - em comunicados como este - uma ferramenta clara de nos comunicarmos em forma direta com a imprensa e, principalmente, com os fãs da Legião Urbana. Nesses comunicados dizíamos que, enquanto essa questão não fosse resolvida, não haveria nenhum lançamento da banda. Foi assim que, depois de termos nossos direitos reconhecidos pela Justiça, recebemos da EMI - hoje parte da Universal Music - a proposta de lançar uma Edição Especial do nosso primeiro disco, também chamado de “Legião Urbana”, e originalmente lançado em 1985. Surgia então o projeto “LEGIÃO URBANA - 30 ANOS”. Uma Edição Especial que, além de trazer o disco original remasterizado, trará um outro disco contendo algumas pérolas e raridades cuidadosamente guardadas nos cofres da gravadora. Entre elas estão, por exemplo, as três músicas que a EMI nos convidou para gravar no Rio de Janeiro em 1983, quando éramos um trio de rapazes vindo de Brasília - ainda com o Renato tocando baixo e cantando! Este lançamento da EMI/Universal está previsto para final de 2015.

O processo de mexer com todas essas fitas, de ver aquelas fotos, de ler aqueles textos e, principalmente, de ouvir aquelas primeiras versões das nossas músicas, exatamente como elas foram criadas, foi realmente emocionante. Tanto que acabou despertando a vontade de estarmos juntos tocando de novo. Dessa vontade surgia uma segunda ideia: a de chamar alguns amigos e montar um show para tocar o nosso primeiro disco na íntegra. Mas, para evitar erros ou mal-entendidos, sentimos a necessidade de deixar bem claro que não existe possibilidade alguma de “volta” da Legião Urbana. Como já dissemos inúmeras vezes, a Legião - como banda - acabou junto com a morte do Renato, em 1996. E, ninguém pode substituí-lo. Único e insubstituível. Esse encontro onde vamos comemorar os 30 anos do nosso primeiro disco - tocando ele na íntegra - vai levar o nome do próprio disco, e será divulgado da seguinte forma: DADO VILLA-LOBOS e MARCELO BONFÁ em “LEGIÃO URBANA - 30 ANOS” Como o Renato sempre dizia nos nossos shows: “A gente está aquí no palco, mas a verdadeira Legião Urbana são vocês”. Só que, desta vez, alguns de vocês vão estar no palco junto conosco! URBANA LEGIO OMNIA VINCIT Rio de Janeiro | 02 | Setembro | 2015

A arte de lecionar de Fernando Gentil

I

lvece Heberson de Castro Cunha nasceu no dia 14 de dezembro de 1942, em Belo Horizonte. Apesar disso, o professor é valadarense de coração. Começou a lecionar cedo, em 1965, início da ditadura militar. Trabalhava no Ginásio Presbiteriano em um curso de admissão do colégio. O educador nunca tinha pensado em seguir a carreira antes, mas o caminho foi levando a tal. “O meu desejo era ser médico, mas meu pai, homem de poucos recursos financeiros, não tinha como bancar o meu sonho. Quando concluí, no Colégio Ibituruna, o curso de técnico em contabilidade, terminei em primeiro lugar na disciplina de português. Naquela época, para ser professor, bastava conhecer a matéria. Títulos não eram exigidos. Fui, por isso, convidado pelo Dr. Heider Cabral Sathler, então diretor do Ginásio Presbiteriano, para lecionar para o curso de admissão ao ginásio”, relembra Ilvece. O professor lembra-se de forma bem detalhada daquele momento marcante de sua vida. “Resolvi encarar o desafio. Lembro-me perfeitamente do momento em que, pela primeira vez, iria ministrar uma aula. Vejo-me caminhando pelo corredor com o livro e uma caixa de giz. É uma imagem muito grata a mim. Não imaginava que estava dando os primeiros passos num caminho traçado por Deus para a minha vida”, revela o educador. Ilvece começou a carreira cedo. Era apenas um rapaz latino-americano. Mas, a partir dali, viu que não tinha mais como deixar a carreira acadêmica de lado. “Minha carteira profissional foi assinada em 4 de janeiro de 1965, portanto, há quase cinquenta e um anos. Era um garotão de vinte e dois anos. Não sabia que, ao botar os pés dentro de uma sala de aula, nunca mais os tiraria desse ambiente sagrado”, conta o professor. Um convite recusado por Ilvece deixou o professor mais confiante ainda em relação à carreira que tinha resolvido seguir. “No meu segundo ano de profissão fui convidado pelo professor Belisário Gonçalves, meu ex-professor e meu eterno modelo, para lecionar no Colégio Ibituruna, um dos mais conceituados da região e do Estado. Não pude aceitar em decorrência do compromisso assumido com o Presbiteriano. Aquele convite, feito diante de vários alunos e professores, foi para mim um grande estímulo e serviu para me firmar ainda mais na carreira”, analisa o educador. Depois disso, Ilvece não parou mais de estudar e de se especializar. “Como não tinha formação específica no magistério, fiz na UFMG um curso de suficiência para lecionar Português. Logo depois, iniciei um curso superior de letras e, a seguir, de pedagogia juntamente com o curso de direito na Fadivale. Sou professor da Univale, no curso de direito, estando atualmente licenciado em decorrência de problemas de saúde. Já lecionei também no curso de direito da Fadivale”, afirma Cunha.

Ilvece Cunha Nos últimos anos, o trabalho de Ilvece passou a ser mais conhecido do público. Com aparições na televisão, ele passou a ser visto em cada canto da cidade. “Meu trabalho na televisão, com as Dicas de Português, foi iniciado na TV Rio Doce, a convite do ex-proprietário Toninho Coelho. Posteriormente, atuei na TV Globo, pela TV Leste. Sempre estive presente nas páginas de jornais da cidade, especialmente o Diário do Rio Doce, publicando crônicas, poesias, lições de português. Atualmente, apresento-me diariamente no Programa Júlio Avelar, na TV Rio Doce. Esse trabalho me dá muita satisfação, pois me mantém em contato com o público da cidade e região”, conta o professor. Além de ser dedicar ao mundo acadêmico, Ilvece também resolveu ir para a literatura. Lançou um livro com dicas para descomplicar uma das línguas mais complicadas de se aprender. “Em 2004, lancei um livro – “Dicas de Português” – com mais de 1.400 dicas sobre os mais variados assuntos de nossa língua. Encontra-se atualmente esgotado e estou preparando uma nova edição já na nova ortografia imposta pelo último Acordo Ortográfico. Em breve, talvez ainda este ano, estará de novo nas bancas e livrarias da cidade e região”, promete o escritor. Além daquele inesquecível primeiro dia de aula, Ilvece lembra-se de um momento bem marcante na sua vida. “Dentre muitos, considero um dos grandes momentos de minha carreira o dia em que recebi do governo estadual uma homenagem por bons serviços prestados à educação em Minas Gerais. Aqui da cidade, parece-me que só mais uma pessoa recebeu essa homenagem”, conta o premiado professor. A importância de um educador para a formação de uma comunidade sadia é essencial. “É inegável que o professor é o profissional mais importante da sociedade. Isso não é nenhuma presunção. Basta lembrar que todas as pessoas de todas as profissões passaram ou passam e passarão pela mão de um professor. É, portanto, um profissional da mais alta importância para o presente e o futuro de qualquer sociedade. Em contrapartida, tem ele a responsabilidade de ser espelho em que todos possam se mirar. Quero deixar claro que estou me referindo a um professor e não a quem simplesmente ministra aulas”, explica Ilvece. Ele acredita que houve mudanças sim no trato com o professor com o passar dos anos. “Infelizmente, devo dizer o que todo mundo sabe: o professor já foi mais respeitado do que é atualmente. Particularmente, não posso reclamar, pois sempre fui muito bem respeitado e considerado. Há alguns anos, não se via professor ser agredido ou mesmo desrespeitado por alunos. As determinações do professor eram respeitadas por alunos e a família lhe dava todo o apoio, que se revertia em benefí-

Foto: Arquivo Pessoal

Educador trabalha há muitos anos na cidade

cio da educação das crianças e adolescentes. Havia mais consideração dos governos com esse profissional”, avalia o educador. Sobre o ensino da língua portuguesa, o professor acredita que é essencial para se ter uma vida saudável na comunidade. “Para qualquer pessoa se colocar bem na sociedade é necessário que saiba se expressar clara, objetiva e corretamente. Essas habilidades só podem ser obtidas pelo estudo correto dos fundamentos da língua. Não estou falando de gramatiquice, que é o rigorismo exagerado e até ridículo com o emprego correto da gramática. É necessário, entretanto, que o usuário da língua saiba se expressar com clareza e uma razoável correção, especialmente na modalidade escrita, que é a norma padrão de qualquer idioma. Essa norma padrão, transmitida pela gramática normativa, é a exigida nos concursos, vestibulares e em todas as publicações em revistas, jornais, propagandas, anúncios falados e escritos e em todas as peças escritas que servem de comunicação oficial ou particular. A modalidade escrita é que representa a língua. Para se adquirir um razoável conhecimento dela é necessário que o usuário estude português”, explica Ilvece. O professor pode citar uma lista de inspirações que o seguiram durante toda a carreira. “Vários livros, autores e personagens me inspiram. Há muitos anos, fiz, com o renomado professor Napoleão Mendes de Almeida, dois cursos: gramática e latim. Fi-los por correspondência, pois, na época, não dispúnhamos de computador. Aprendi muito com ele. Tenho algumas restrições ao seu radicalismo em alguns pontos de nossa gramática, mas isso não tira o brilho de sua inteligência e capacidade. É um grande gramático. Ao lado dele coloco Cegalla, Luft, Bechara, Francisco Fernandes e muitos outros a quem sempre consulto e com quem sempre aprendo. Sain-

do da gramática, tenho vários autores que me inspiram e me deleitam por seu estilo apurado e clareza nas expressões. Dentre muitos, cito Rubem Alves, Lya Luft, Guzo, Roberto Pompeu de Toledo, sem falar de Machado de Assis, Graciliano Ramos e... não dá para citar todos. Há ainda os autores estrangeiros como Richard Back, Leo Buscaglia, Nicholas Sparks e não poderia deixar de citar um autor que me influenciou muito na minha mocidade e mesmo agora na maturidade: Hermann Hesse. Tenho muitos outros livros e autores, mas não dá para relacioná-los aqui”, diz o educador. Sobre novos projetos, uma nova obra vem aí. “Um livro sobre as classes de palavras, que estou escrevendo. É um livro muito interessante, pois é interativo e a pessoa se vê frente a frente com as classes de palavras. O objetivo é que o leitor tenha um contato íntimo com as palavras e aprenda brincando. Estou muito entusiasmado com ele. Aguardem, pois será muito legal”, revela o escritor. Ilvece conclui com um recado para a população. “Uma nação só será grande se o povo que a constitui for educado. Povo educado é povo organizado, com projetos, com objetivos, com ideias. Não basta simplesmente ter riquezas materiais. O continente africano morre em cima de diamantes e petróleo. Por outro lado, Cingapura, do tamanho da cidade do Rio de Janeiro, participa com 2,5% do PIB mundial. Já o Brasil, exponencialmente maior, participa com menos de 1% do PIB mundial. Temos muito mais riquezas do que Cingapura, mas não temos a educação que aquele povo tem. A China, o Japão, os países europeus, os EUA são exemplos da importância da educação para um povo. A solução, portanto, é investir maciçamente em educação. Isso já está sobejamente demonstrado pelo mundo afora. Não há outra saída”, conclui o educador.


FIGUEIRA - Fim de semana de 04 a 06 de setembro de 2015

CIDADES 10

ESPORTES 11

FIGUEIRA - Fim de semana de 04 a 06 de setembro de 2015

Foto: HiperTeia

Sexta edição do Confraternidade acontece no próximo final de semana

Último dia para se inscrever no campeonato de mountain bike

Mocidade espírita realiza evento para debater o espiritismo Gina Pagú

A

Juventude Espírita de Governador Valadares realiza no próximo domingo (6), a sexta edição do Confraternidade – Confraternização das Mocidades Espíritas de Governador Valadares, no Lar Fabiano de Cristo, das 8 às 17h. As discussões vão girar em torno do tema “O Jovem e sua realidade de espírito”. A proposta é a escolha de um dia específico, para encontros anuais, em que os jovens espíritas e simpatizantes da doutrina espírita possam se reunir a fim de estudar temas relacionados ao espiritismo e realizar atividades de reflexão e recreação. Alan Mariano, diretor do Setor de Juventude Espírita do Conselho Regional Espírita, diz que o tema escolhido é embasado no Código Penal da Vida Futura. “Este código é referência na doutrina espírita. Nós, espíritas, acreditamos na vida após a morte do corpo físico e, com isso, o que o ser cativa nesta encarnação continua com ele após o desencarne físico – afinal, cada um de nós é responsável por suas escolhas sejam elas acertadas ou não.” No mês de agosto foi realizada a 32ª Se-

mana Espírita, no Teatro Atiaia. Segundo Mariano, o Confraternidade tem relação com o evento, no entanto, traz a discussão e os ensinamentos para o universo do jovem. “A principal ligação é a escolha do tema: em ambos os eventos serão estudados temas ligados ao livro Céu e Inferno, pois o mesmo completa 150 anos de lançamento. Sendo assim, um marco importante de uma das obras básicas da doutrina espírita. Esta obra esclarece o nosso futuro na vida espiritual. De acordo com nossas escolhas e atos nesta encarnação estaremos preparando nosso caminho no plano superior. Queremos chamar a atenção do jovem para o nosso debate, pois os assuntos são ricos e esclarecedores. As escolhas dos jovens são muito importantes durante a vida, pois vemos muitos se perdendo pelos caminhos das drogas e criminalidade.”

inclusive dos mais jovens. “Neste ano, a juventude teve uma participação muito ativa na 32ª Semana Espírita. Iniciamos os trabalhos com um desafio pelas redes sociais, no qual os jovens gravaram vídeos indicando um livro para outros jovens e convidando-os para participar da feira do livro espírita para jovens, evento em que eles também trabalharam. As apresentações artísticas foram programadas por eles e foram realizadas uma exposição fotográfica com o mesmo tema da Semana Espírita, duas apresentações de dança e teatro organizadas pelo Grupo de Arte Espírita Leon Dénis (GAELD) e a apresentação do Grupo musical Essência, ambos formados por jovens de nossa cidade.”

Semana Espírita

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o epiritismo, Mariano explica que o Confraternidade é aberto a todos e que funciona como uma preparação para o Encon-

Mariano explica que a doutrina espírita tem provocado o interesse de muitas pessoas,

Interessados

tro Regional de Jovens Espíritas, que acontece todos os anos, no mês de maio. “Neste evento para os jovens trabalharemos um tema que dá base ao que será estudado em 2016. Na última edição recebemos 160 jovens de todo o Estado que tinham participado do Confraternidade anterior.” Mariano deixa o convite aos que quiserem conhecer um pouco mais sobre a doutrina espírita. “Em nossa cidade temos 11 casas espíritas. Basta apenas o interesse em conhecer o espiritismo nas reuniões e palestras públicas. Para isso, temos a Associação Espírita Vicente Pifano, em frente à rodoviária; o Grupo da Fraternidade Martha Figner, na rua Israel Pinheiro, 4471, bairro de Lourdes; o Grupo Espírita André Gustavo, na rua Euzebinho Cabral, 365, Centro; o Grupo Espírita Chico Xavier, na avenida Humberto Tavares Chagas, no Jardim Pérola; e na rua Ana Néri, 160, sala 203, Esplanada. Estão todas sempre de portas abertas.”

Senhoras e senhores se exercitam ao som de música pop

Evento ocorre no início deste mês Fernando Gentil

A

segunda etapa da Copa Big Mais de Mountain Bike ocorre em Valadares no dia 6 de setembro. O evento ocorre no Rancho da Glória, na estrada para Ipatinga. O competidor que quiser participar do campeonato precisa fazer a inscrição e pagar o valor de R$ 80. Além da tradicional etapa, outra será realizada. Com o objetivo de humanizar o evento, os organizadores vão recolher alimentos para a Associação Santa Luzia. O circuito Trail Run Solidário custa para o participante apenas R$ 20 e dois quilos de não perecíveis, exceto sal e fubá. As provas de R$ 80 são as maiores e com maior nível de dificuldade. A Mountain Bike XCP tem dois percursos, um de 53 quilômetros e outro de 30. Já a etapa solidária conta com um percurso de cinco quilômetros e outro de dez. São vários obstáculos, aclives e declives durante a trilha. São 20 categorias divididas por idade e gênero – além de uma etapa especial para portadores de deficiência. Todas as provas exigem esforço dos competidores

Esporte exige muita preparação e adrenalina

e bastante atenção, já que há vários obstáculos pelo percurso. Para participar é simples. Basta fazer a inscrição no site www.bigmais.com.br até hoje e pagar a taxa de acordo com o percurso que decidir fazer. Mais informações sobre o evento também podem ser obtidas no site e pelo telefone da rede de supermercados.

O mountain bike no Brasil O esporte consiste em pegar uma bicicleta estilo de montanha, passar por dificuldades, obstáculos, erros geográficos, depressões e irregularidades na pista de terra. No Brasil, o ciclismo de montanha é praticado principalmente em estradas de terra, trilhas de montanhas e de fazendas. Também pode ser praticado em parques e até mesmo

dentro da cidade em espaços próprios. O mountain bike exige várias habilidades do ciclista. Além de força, equilíbrio e resistência, ele tem que saber até mesmo fazer pequenos reparos na bicicleta. É comum ter algum problema no equipamento durante o percurso. O esporte nasceu nos anos 1950, na Califórnia, Estados Unidos. A cada ano ganha mais adeptos no Brasil e são diversas as modalidades que podem ser feitas nesse estilo de corrida de bicicletas: XCO, XCM, BMX, Trial, Singletrack, Eliminator, Downhill, Freeride e 4X são alguns exemplos. O mountain bike faz parte do circuito de esportes radicais conhecidos no mundo inteiro. Os adeptos da emoção e da adrenalina veem nele uma possibilidade de viver à flor da pele.

É só passar pela Praça de Esportes que já se ouve o som. As aulas de hidroginástica para o pessoal da melhor idade estão cada vez mais animadas. Isso porque elas são acompanhadas por músicas bem atuais, agitadas e motivacionais. Os alunos, que se exercitam nas terças e quinta-feiras, são tantos que nem há mais vagas. E o critério para participar das aulas mudou. Quem faltar sem justificar a ausência está fora do grupo. Há uma fila de espera com outras pessoas que também querem praticar a hidroginástica. O aluno e segurança aposentado Nilson Caldas, 59 anos, é um dos que curtem o som animado das aulas. “Não tenho do que reclamar. A aula é ótima! Vim para cá por orientação médica. Como tenho hérnia de disco na coluna e artrose no joelho esquerdo não posso fazer caminhada. Na água posso fazer todos os movimentos sem sentir dor. Antes, tinha dia que era difícil até levantar da cama; hoje eu consigo levantar e me locomover sem precisar da ajuda da minha esposa”, disse em entrevista concedida à prefeitura de Valadares. Outra atividade disponível na Praça é o alongamento. Quem quiser fazer as aulas para deixar o corpo e a mente sãos basta se matricular, levando o atestado médico e duas fotos 3x4. Se for criança, é necessária declaração da escola que informe o horário das aulas. O telefone da Praça de Esportes (que fica na rua Afonso Pena, 2550, Centro) é 3271.3400. Atendimento das 6 às 18h, de segunda a sexta.


CULTURA 12

FIGUEIRA - Fim de semana de 04 a 06 de setembro de 2015

Cine Sesc divulga programação para o segundo semestre Vários filmes são transmitidos gratuitamente Gina Pagú

U

m dos maiores circuitos de exibição de filmes do país oferece sessões gratuitas na região Leste do Estado até 26 de novembro de 2015. A iniciativa, que promove circulação, difusão e acesso a produções cinematográficas nacionais e internacionais inéditas traz para a população de Governador Valadares um novo tema para debate e construção: “Regimes ditatoriais em territórios mundiais”. A mostra vai exibir trabalhos dos diretores Pablo Larraín, Camilo Tavares, Emir Kusturica, Benjamín Ávila e Stefan Ruzowitzky, com os filmes: “No” (Chile/EUA, 2012); “O Dia que Durou 21 Anos” (Brasil, 2013); “Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios” (Sérvia, 1985); “Infância Clandestina” (Espanha/ Argentina/Brasil, 2012); e “Os falsários” (Áustria/Alemanha, 2008). E a programação segue em outubro comemorando o mês das crianças com os filmes: “A Guerra

pinambás e Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte; Sesc Santa Luzia, Sesc Contagem-Betim, Sesc Sete Lagoas, Agência Sesc Serviços Patos de Minas, Agência Sesc Serviços Santos Dumont, Sesc Almenara, Sesc Araxá, Sesc Bom Despacho, Sesc Governador Valadares, Sesc Januária, Sesc Juiz de Fora, Sesc Montes Claros, Sesc Muriaé, Sesc Paracatu, Sesc Poços de Caldas, Sesc Teófilo Otoni, Sesc Uberaba e Sesc Uberlândia.

dos Botões” (França, 2011); “Zarafa” (França, 2012); “Meu Amigo Storm” (Dinamarca, 2010); “O Menino da Floresta” (França, 2012). Já em novembro o tema será: “E se o Final não For Feliz?”, e serão exibidos os filmes: “O que Eu mais Desejo” (Japão, 2012); “Soberba” (EUA, 1942); “A Criança” (França, 2004); e “Obsessão” (EUA, 2013).

Cine Sesc O projeto Cine Sesc propõe inovação e realiza exibições de películas em espaços de cinema não convencionais. As sessões acontecem nas salas de audiovisual das unidades, incentivando a fruição e o bate-papo em torno do cinema brasileiro e internacional, comercial ou independente, em um eixo educativo, artístico e cultural. Durante o ano de 2015, 22 unidades foram contempladas: Sesc Desportivo, Sesc Floresta, Sesc Tu-

10/9: O dia que durou 21 anos (Brasil, 2013) Sinopse: Este documentário mostra a influência do governo dos Estados Unidos no Golpe de Estado no Brasil, em 1964. A ação militar que deu início à ditadura contou com a ativa participação de agências como a CIA e a própria Casa Branca. Com documentos secretos e gravações originais da época, o filme mostra como os presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson se organizaram para tirar o presidente João Goulart do poder e apoiar o governo do marechal Humberto Castelo Branco.

Ingrid Morhy

Para dúvidas, críticas e sugestões, vamos interagir nas redes facebook.com/ingridmorhy twitter.com/ingridmorhy ingridmorhy (33) 9155-5511 ingridmorhy@gmail.com

Sexta (4) – Anesthesia... Metallica´s Cover,

Miss Belliever. No Soul Rock Pub.

Sábado (5) – Balada Sertaneja com Bráulio e Ricardo. Espaço com open bar para elas de 23h à 1h, na Monalisa. Sábado (5) – “Por onde andei? Enquanto

você me procurava, e o que eu te dei? Foi muito pouco ou quase nada... E o que eu deixei? Algumas roupas penduradas, será que eu sei? Que você é mesmo tudo aquilo que me faltava.” Tributo ao Nando Reis no Soul Rock Pub.

CINEMA Agente 47 – Rupert Friend é um assassino de elite geneticamente modificado e criado para ser a máquina de matar perfeita. Ele precisa caçar uma megaoperação que pretende usar o segredo de sua criação para a formação de um exército imbatível. Ao juntar forças com uma misteriosa jovem, que pode ser o diferencial para o sucesso da missão, ele vai descobrir segredos de sua origem em uma batalha épica contra seu maior inimigo.

SOCIAL

Sábado (5) – Querem curtir o sabadão com

Erika Santos, mandando o melhor do forró e do arrocha, e comigo, DJ Ingrid Morhy? Então vem que a festa já está armada! Com rodadas duplas de vodca e diversas novidades no Swat House. Av. Eng. Humberto Tavares Chagas, 450, Jardim Pérola, a partir das 21h. Esperamos você!

Domingo (6) – Macaco Véi convida: Tião Duá

Vicctoria Sherlock é 10! Em sua festa de 16 anos

Sherlock e Gabriel Ferreira

e Us Mininu, às 17h, no Soul Rock Pub.

Domingo (6) – O domingo, véspera de

feriado, vai bombar no bar Nova Direção com Erika Santos e DJ Ingrid Morhy, mais uma vez juntas! Cai pra dentro!

Domingo (6) – O Studio virou POP PUB! Novo

formato, nova proposta e novo conceito. Participem da inauguração. Rua Lincoln Byrro, 550, Vila Bretas.

Domingo (6) – Domingueira especial de

véspera de feriado na Monalisa com Tati Meira (Axé Mondo).

Sesc Governador Valadares, que fica na avenida Veneza, 877, Grã-Duquesa, às quintas-feiras, às 19h.

Próximo filme apresentado no Cine Sesc:

Agenda 10

Sexta (4) – Independência ou Open Bar! Show com Fanfarra e open bar até 4h de cerveja, vodca, catuaba e vinho. Na Monalisa.

Ao todo, serão exibidos 13 filmes, de 3 de setembro a 26 de novembro. As sessões, gratuitas, acontecem no

Foi massa o festival de gastronomia italiana na Waldinnely. Zé Vicente entre o vereador Cezinha Alvarenga e Moisés Oliveira. Na próxima coluna, mais fotos do festival


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