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Propostas de desenvolvimento sustentável

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Perspectivas

Perspectivas

Mapa de zoneamento | Elaborado pela autora - Giovanna Ferraz de Arruda

Normas zona de uso especial (ZUE)

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- As construções e reformas deverão estar em harmonia com o meio ambiente e preferencialmente utilizar tecnologias de baixo impacto;

- Esta zona deverá conter local específico para a guarda e o depósito dos resíduos sólidos gerados na unidade, os quais deverão ser removidos para Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus;

- A matéria orgânica gerada deverá sofrer tratamento local, exceto queima;

- A fiscalização deverá ser permanente nesta zona;

- Não será permitido o plantio de espécies exóticas nesta zona, sendo que as espécies existentes serão gradativamente substituídas pelas espécies nativas;

- As bases de operação deverão utilizar placas de energia solar;

- Os esgotos deverão receber tratamento suficiente para não contaminar o rio Chandless e seus tributários; e,

- O tratamento dos esgotos deve priorizar tecnologias alternativas de baixo impacto.

- As atividades humanas permitidas nesta Zona são aquelas definidas nos Termos de Compromisso, as de pesquisa científica, visitação e educação ambiental, definidas nos respectivos programas;

- As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.

(SOS Amazônia e SEMA, 2008). No Plano de Manejo de 2008, Encarte 4 de Planejamento, uma das propostas é o desenvolvimento do Parque para atividades de ecoturismo, pesquisa, educação ambiental e visitação pública.

Após a publicação desse Plano, foi construída a sede, uma infraestrutura para alojamento de pesquisadores e serviços de adminitração e manutenção da Unidade de Conservação. Atualmente, o Parque carece de uma atualização na infraestrutura para atrair vistantes públicos, um dos objetivos dos administradores.

Os maiores atrativos para as atividades de ecoturismo e pesquisa estão ligados à Floresta Amazônica e biodiversidade: “a sua impressionante extensão, a sua rica biodiversidade e sua excepcional malha fluvial, oferecendo ao visitante uma sensação de estar em uma área totalmente natural, como poucos lugares no Brasil.” (SOS Amazônia e SEMA, 2008)

A flora e fauna (mamíferos, répteis e peixes) são grandes atrativos para o Parque e, em especial, as aves: “o estado do Acre é considerado uma das áreas de maior riqueza ornitológica de toda a Amazônia, com a possibilidade de ocorrência de cerca de 600 espécies de aves numa mesma localidade.” (SOS Amazônia e SEMA, 2008). Só no Parque, foram avistados mais de 400 espécies de aves. Além disso, os rios navegáveis, os lagos, as trilhas internas, a cultura indígena, a população tradicional e seu modo de vida são também atrativos. (SOS Amazônia e SEMA, 2008).

Capítulo 05: Proposta de projeto

Diante da importância do desenvolvimento sustentável, a ideia do projeto surgiu da necessidade de uma infraestrutura funcional e atrativa para a sede do Parque Estadual do Chandless. Buscou-se levar em consideração questões culturais e ambientais produzindo uma arquitetura incorporada à natureza e que dialoga com as construções vernaculares existentes. O projeto procura fomentar as atividades de pesquisa e ecoturismo em uma área de Floresta Amazônica conservada, contemplando um programa para pesquisa, ecoturismo, serviços e escola para a comunidade local em um mesmo conjunto arquitetônico.

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