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Mensagem da Diretoria

No período de 27 de junho a 05 de julho, dividimos nossas atenções com duas copas do mundo: a do futebol e a do leite. Se a realizada na África do Sul nos trouxe frustrações e adiou o sonho do hexa para 2014, em Uberaba vivemos um grande momento para o agronegócio do leite, com a MEGALEITE 2010, proporcionando fortes emoções. Começamos muito bem. Logo após a abertura da exposição tivemos a realização da Audiência Pública externa da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, que foi palco de ampla discussão, liderada pelos deputados Marcos Montes e Paulo Piau. Por sua vez, o setor produtivo esteve muito bem representado por criadores, lideranças rurais e cooperativas que certamente trarão desdobramentos positivos, dando o tom para as próximas edições da MEGALEITE. O projeto Giroleite, com o apoio fundamental do Museu do Zebu, manteve o sucesso dos anos anteriores, trazendo ao Parque Fernando Costa cerca de 3.000 alunos do ensino fundamental, para conhecerem a importância dos produtos lácteos na alimentação humana, e conviverem, um pouco mais de perto, com os animais. Nosso objetivo com este programa tem sido alcançado, que é criar no jovem a verdadeira noção de valor e importância do setor produtivo para o desenvolvimento da espécie humana. As raças Gir Leiteiro, Holandês, Guzerá, Sindi e Indubrasil Leiteiro, além dos bubalinos, estiveram representadas e juntaram-se ao Girolando para mostrarem em pista seus melhores animais e os resultados alcançados com os programas de melhoramento genético, proporcionando um show de qualidade, que dignifica e honra a pecuária do nosso país. Recordes de produção e de preços de comercialização foram quebrados, e constam desta edição. Tradicionalmente pudemos contar com a participação dos nossos parceiros comerciais da MEGALEITE, que capricharam na montagem dos seus estandes apresentando as últimas novidades em tecnologia do setor, além de programações especiais e visitas técnicas que valorizaram o evento deste ano e criaram boas alternativas para os visitantes. Destaque especial para o lançamento da TV Web Girolando, que fez a cobertura total do evento, através de entrevistas, matérias especiais e transmissão ao vivo dos principais acontecimentos, aumentando ainda mais a visibilidade da feira e abrindo grandes possibilidades de ampliação de novas parcerias para o futuro. A MEGALEITE 2010, além de maior Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite, ficou marcada pelo clima de otimismo, pela atividade entre os participantes, e pelo profissionalismo do produtor, com uma enorme disponibilidade de oferecer genética superior para o mercado, e isso pôde ser percebido pelos bons resultados dos leilões realizados. Aos produtores, deixamos nosso agradecimento especial pelo apoio incondicional. Estejam certos de que continuaremos com a mesma disposição de representá-los bem e fazermos o que de melhor estiver ao nosso alcance. Certamente haveremos de buscar os melhores resultados, para que eles possam contribuir para o crescimento da renda e sustentabilidade do setor, dando maior credibilidade e visibilidade à nossa Associação e à Raça que representamos.

JOSÉ DONATO DIAS FILHO Presidente

FERNANDO BRASILEIRO 1º Vice-Presidente

MAURÍCIO SILVEIRA COELHO 2º Vice-Presidente

NELSON ARIZA 3º Vice-Presidente

JONADAN HSUAN MIN MA 4º Vice-Presidente

MILTON ALMEIDA MAGALHÃES JÚNIOR 1º Diretor Administrativo

MARIA INEZ CRUVINEL REZENDE 2ª Diretora Administrativa

MARCELO MACHADO BORGES 1º Diretor Financeiro

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Um abraço fraterno, Uberaba, julho de 2010

CARLOS EDUARDO FERREIRA Diretor Relações Institucionais e Comerciais

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Editorial

Artigo Ivan

Os números registrados neste ano, em relação ao Girolando, comprovam a sensação de muitos criadores: a raça está em franco crescimento. E a Exposição Nacional de 2010, ocorrida durante a MEGALEITE, foi um bom exemplo. Além dos novos recordes de produção registrados, a feira teve comercialização de animais com valores impressionantes. A vaca Colônia, vendida por R$100 mil, agora ostenta o título de fêmea Girolando mais cara já negociada em um leilão do país. Nas arquibancadas da feira, os produtores rurais de várias regiões, que assistiam aos julgamentos, destacavam o grande salto na qualidade genética dos animais. Muitos declararam que estão investindo na pecuária de elite, que tem se mostrado um mercado bastante aquecido. Mais que produzir leite, eles querem produzir a melhor genética para produção de leite. É o que vem acontecendo na fronteira entre Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Como é costume dos criadores dessa região, eles vieram em grande comitiva para a MEGALEITE e afirmaram que farão da fronteira um grande polo de genética Girolando. Esses Estados têm feito ações para garantir a evolução do rebanho leiteiro. Nesta edição, vamos mostrar como os pecuaristas fluminenses estão conseguindo elevar a produção leiteira com investimentos em exemplares de qualidade superior. Outro destaque é o trabalho dos criadores na fronteira MG/RJ/ES. Em um caderno especial, trazemos tudo o que aconteceu na MEGALEITE 2010: recordes, campeões, debates, ações sociais, participação das raças, entre outros assuntos. Os resultados das exposições ranqueadas que ocorreram até junho também poderão ser conferidos nesta edição. Batemos um papo com o presidente da CCPR/Itambé, Jacques Gontijo, sobre o mercado de leite. Durante a entrevista ele garante que os desafios das cooperativas no Brasil são grandes, porém o país tem vantagem competitiva para ser um dos principais exportadores de alimentos nos próximos anos. Na área de mercado internacional, fomos verificar como a Holanda conseguiu formar um gado Holandês de qualidade. O técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Limírio Bizinotto, viajou até aquele país e revela como é o manejo e o julgamento da raça. Na parte de sanidade, você vai encontrar dicas para evitar doenças respiratórias em bezerros e quais os cuidados necessários para evitar complicações durante o inverno. Mas tem mais. Leia e descubra. Larissa Vieira Editora

ALÔ Girolando

revistagirolando@yahoo.com.br

Gostaria de saber mais sobre a distribuição de sêmens de Touros de Teste de Progênie. Possuo propriedade rural situada no município de Conceição das Alagoas, a 45 km de Uberaba, onde tenho gado leiteiro de vários graus sanguíneos, mais predominante no rebanho Girolando. Há alguns anos adquiri um Touro da Girolando, que está me atendendo muito bem. Mas estou querendo passar para I.A., sabendo de todos os seus benefícios. Li sobre a distribuição de sêmen, mas usando a monta natural, não tenho nenhum equipamento para poder realizar a inseminação. Gostaria de saber se essa distribuição conta com a inseminação por parte de seus profissionais, pois não possuo nenhum equipamento para ser usado e, como cliente Girolando, se não houver essa inseminação por parte de vocês, se poderiam abrir uma exceção para mim, sendo cliente. Atualmente possuo 30 vacas vazias. Com a experiência da inseminação na propriedade, posteriormente estarei adquirindo produtos de vocês. Desde já agradeço. Rafael Pires Toscana Prezado Rafael, A distribuição do sêmen do teste de progênie é gratuita e está disponível a todos os associados e produtores que se comprometerem a cumprir todas as normas e procedimentos do programa. Porém, um dos requisitos do rebanho é a boa utilização da inseminação artificial. Sendo assim, os rebanhos colaboradores devem se responsabilizar pela utilização da IA, pois não é fornecido nenhum tipo de material pelo programa, somente o sêmen é disponível gratuitamente. Sou de Ouro Preto do Oeste-RO. Gostaria de preparar uma novilha para o torneio leiteiro aqui na região. Para tanto, gostaria de saber qual a dieta, ou melhor, saber passo a passo como se prepara uma vaca para um torneio leiteiro, desde tipo de alimentação, quantidade, e que medicamentos utilizar. Desde já, muito obrigado. Hélio Oliveira Aguiar Prezado Hélio, Não existe uma dieta ou tratamento específico para vacas de torneio leiteiro. Cada vaca possui uma determinada necessidade, que varia muito de animal para animal. O que deve ser levado em consideração é otimizar e explorar ao máximo o potencial de produção do seu animal. O melhor a fazer é solicitar a ajuda de um profissional que tenha conhecimento sobre o assunto e possa elaborar uma dieta específica para sua vaca, além de orientá-lo quanto ao manejo. Um zootecnista ou médico veterinário com experiência em formular dietas de vacas de alta produção e preparar vacas de torneio leiteiro seria o mais indicado.

Expediente

Revista O Girolando - Órgão Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando - Editora: Larissa Vieira - revistagirolando@yahoo.com.br - Depto. Comercial: Mundo

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Rural (34) 3336-8888, Míriam Borges (34) 9972-0808 e Walkiria Souza (35) 9135-6360 - ogirolando@mundorural.org - Design gráfico: Rafael Segóbia Marinho - Arte Finalista: Adolfo Lacerda - Fotos: Jadir Bison e Ronaldo Luiz - Revisão: Maria Rita Trindade Hoyler - Conselho editorial: Leandro Paiva, Fernando Brasileiro, Milton Magalhães, José Donato Dias Filho, Maria Inez Cruvinel, Mauricio Silveira Coelho, Miriam Borges - Impressão CTP: Gráfica 3 Pinti (34) 3321-6666 - Distribuição gratuita e dirigida aos associados da Girolando, Assogir, ABCGIL e órgãos de interesse ligados à cadeia produtiva de leite. - Redação: Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 - CEP: 38040-280 -

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Uberaba/MG - Telefax: (34) 3331-6000 Assinaturas: ogirolando@mundorural.org - Telefax (34) 3336-8888 - Walkiria Souza

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Índice Entrevista Jacques Gontijo

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Nutrição Dicas de dietas para vacas em lactação

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Genética

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Girolando no Rio de Janeiro

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Exposições Resultados das principais feiras

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Av. Luiz Viana Filho, s/n Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador 41635-570 - Salvador/BA girolando.bahia@ig.com.br girolando.bahia@hotmail.com

Fone: (71) 3285-1842

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Entrevista

Desafios da gigante dos lácteos tem possibilidade de se tornar ainda maior caso as constantes especulações sobre a fusão com outras cooperativas sejam confirmadas em breve. Se os números atuais da CCPR/Itambé impressionam (são 31 cooperativas, oito mil fornecedores de leite, captação de 100 milhões de litros por mês, exportação para mais de 50 países), o presidente da indústria, Jacques Gontijo, garante que os desafios são grandes. Segundo ele, há dificuldade de capitalizar as cooperativas devido à falta de recursos dos

O Girolando- A importação de leite de países como Uruguai e Argentina vem sendo encarada como um entrave ao crescimento do setor leiteiro no Brasil. A implantação de cotas mínimas de importação, por parte do governo brasileiro, seria a melhor alternativa? Jacques Gontijo- Nos últimos dez anos a população do Brasil tem crescido a uma taxa de 1,4% ao ano, enquanto a produção de leite cresce a uma taxa superior a 4,5%. Portanto, a produção tem crescido cerca de três vezes mais que a taxa de crescimento populacional. Hoje, nossa produção se equivale ao total de leite consumido. Com isso, eliminamos aquela tradicional necessidade de importação de lácteos para abastecer o mercado interno. Os preços dos produtos que chegam ao Brasil e originários nesses países são menores que os preços do que conseguimos exportar. Temos que entender como este fenômeno ocorre, pois isso não me parece claro. O Girolando- O relatório da FAO, divulgado recentemente, aponta o Brasil como o país que terá maior crescimento na produção de alimentos. O setor leiteiro está preparado para este desafio? Gontijo- Há um estudo de construção de cenários que aponta o Brasil como um dos principais exportadores de lácteos em 2020. Eu concordo plenamente. Temos água, terra e tecnologia apropriada, fatores que dão ao Brasil vantagem competitiva para cumprir seu papel em termos de inserção no mercado internacional, que é o de ser um dos principais países exportadores de alimentos. Todavia,

cooperados. Outro problema do setor, também vivido por nossos vizinhos Argentina e Uruguai, seria a dificuldade em negociar produtos lácteos com o varejo, formado por poucas e grandes empresas. A Itambé aposta na melhoria genética do rebanho leiteiro de seus cooperados para aumentar a produtividade por animal e reduzir custos. Em entrevista à revista O Girolando, Gontijo declara que o Brasil tem vantagem competitiva para ser um dos principais países exportadores de alimentos nos próximos anos.

temos que cuidar cada vez mais da eficiência produtiva, que passa por gestão, bem como da qualidade da matériaprima. O Girolando- Quais são os principais desafios de uma grande cooperativa como a CCPR/Itambé? Gontijo- Recentemente participei de um debate com dirigentes de cooperativas do Uruguai, Argentina e Chile, quando ficou evidente que todos nós enfrentamos os mesmos problemas. Temos dificuldade de capitalizar nossas cooperativas, pois o nosso cooperado não tem recursos no nível necessário e não podemos fazer chamadas de capital no nível de recursos que precisamos. Também não podemos abrir capital e captar dinheiro novo em bolsa nem podemos ter o BNDES como sócio, duas opções utilizadas pelos grandes grupos. Além disso, o varejo brasileiro é formado por grandes e poucas empresas, tendendo à concentração de mercado, o que dificulta a negociação dos produtos lácteos. O Girolando- Como o senhor vê a entrada das indústrias frigoríficas no setor leiteiro?

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Maior cooperativa de leite do Brasil, a CCPR/Itambé

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Jacques Gontijo

Presidente da CCPR / Itambé

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Gontijo- A entrada de empresas frigoríficas no setor lácteo era esperada, pois as cadeias produtivas das carnes, tanto vermelha quanto branca, são muito próximas da cadeia produtiva do leite. São todas cadeias produtivas de proteína animal. O tempo irá dizer quanto de sinergia há entre elas nas operações de captação, processamento e distribuição. O Girolando- A maior parte do leite produzido no Brasil está concentrada em apenas 20% das propriedades, que são grandes e tecnificadas. Como levar essa realidade de alta produtividade para as pequenas propriedades? Gontijo- Existem esforços bem sucedidos no sentido de levar tecnologia ao produtor. Nós, mesmos, na Itambé, participamos de programas em parceria com Universidades, Embrapa e instituições como o Sebrae, que viabilizam a assistência técnica ao produtor. Em função disso, resultados têm sido alcançados. Por outro lado, precisamos de maior estabilidade de preços pagos ao produtor. Preços voláteis criam ambiente de incerteza, o que desestimula investimentos e melhorias que traduzam em aumento de produtividade.

O Girolando- A qualidade do leite melhorou pós a IN 51? Gontijo- A Instrução Normativa 51 é um divisor de águas no ambiente regulatório do leite ao estabelecer critérios claros que devem ser seguidos pelos produtores de leite quanto à qualidade. Na época em que foi adotada, muitos diziam que haveria exclusão de produtores e o que se viu foi que os produtores pequenos se adaptaram perfeitamente ao novo arcabouço legal. Esse é um assunto que não pode ficar restrito ao Governo e precisa de engajamento decisivo do setor privado. Nós, na Itambé, temos uma política clara de estímulo à adoção de boas práticas que assegurem qualidade no leite. O Girolando- Visando o padrão internacional de qualidade, o que ainda é preciso melhorar no leite brasileiro? Gontijo- Entendo que melhorar ainda mais a produtividade é importante, pois reduz o custo de produção. Mas, isso é questão de tempo. Por outro lado, ações visando ganhos rápidos na qualidade do leite são fundamentais. Ocorre que esse esforço não pode ser iniciativa de alguns poucos

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laticínios, como vem ocorrendo. Na Itambé, o produtor pode ganhar até R$ 0,17 a mais sobre o preço base, considerando-se o critério de qualidade. Então, estamos sinalizando claramente que compensa investir em qualidade. Por outro lado, exigimos muito que o leite que entra na nossa fábrica seja um leite seguro. O problema é que a maioria das empresas não age assim e o mercado fica nivelado por baixo. O Girolando- Qual deve ser a contribuição de programas de melhoramento genético, como, por exemplo, o Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando, para o aumento dessa qualidade do leite? Gontijo- O que diferencia o Brasil de outros países tropicais é que nós temos tecnologia apropriada disponível, gerada ou adaptada às nossas condições. E isso passa por disponibilidade de capital humano, tanto para gerar quanto para disseminar tecnologia, o que tem permitido aos produtores usufruírem de ganhos genéticos em termos vegetais e principalmente animais. O trabalho da Embrapa nesse sentido é algo invejado em todo o mundo. Na Itambé nós temos atuado por meio de repasse de tourinhos de alta linhagem genética e também por meio de um novo

Divulgação

´´Exigimos muito que o leite que entra na nossa fábrica seja um leite seguro.´´

programa, que considero muito ambicioso, que irá possibilitar aos produtores terem acesso a animais obtidos por fertilização in vitro. Investir em genética é uma forma clara de ganhar gerações num rebanho. O Girolando- A cooperativa tem programas para estimular a melhoria dos processos de produção de leite de seus cooperados? Gontijo- Não somente a Cooperativa Central, mas as 31 cooperativas que compõem o Sistema Itambé desenvolvem projetos próprios ou em parcerias exatamente por reconhecer que a produção de leite exige um processo contínuo de acompanhamento de técnicos especializados. Isso envolve treinamento de produtores, realização de diasde-campo, palestras técnicas, dentre outros. Educampo, Unileite, PDPL, Balde Cheio são exemplos de projetos que são desenvolvidos no Sistema Itambé. Além disso, adquirimos uma assinatura de uma revista especializada em leite para cada cooperado e criamos a nossa própria revista, o Produtor Itambé, para encurtar distância entre nós e o nosso cooperado. Também criamos dois informativos eletrônicos, o Produtor Itambé on-line e o Radar Técnico Itambé e estamos trabalhando para oferecer um portal na Internet de uso fácil para o produtor. Tudo isso é fruto de amplo levantamento que fizemos com cerca de 4,5 mil produtores associados da Itambé visando entender suas características e necessidades. Ainda recentemente lançamos um programa demonstrativo de irrigação em pastagem, que nós estamos chamando de Irrigaleite, estamos monitorando propriedades leiteiras que participam de um programa de gestão eficiente e colocaremos em cada uma das 31 cooperativas um terminal de computador contendo as tecnologias preconizadas pela Embrapa, até o final deste ano. O Girolando- O que o produtor pode esperar do mercado em 2010? Poderá haver melhora no preço pago pelo litro do leite? Gontijo- O preço subiu muito nos primeiros meses do ano, em plena safra. Agora, em plena entressafra o preço está apresentando tendência de queda. Minha previsão é que, ao fechar o ano de 2010, teremos um preço médio maior que o de 2009. Considero que as chances disso ocorrer são grandes.

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Mercado Rafael Ribeiro de Lima Filho Zootecnista Scot Consultoria

Queda

no preço do leite ao produtor

Mercado do leite pressionado em plena entressafra. Depois de subir mais de 20% entre janeiro e maio, o preço do leite ao produtor caiu no pagamento de junho. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, em junho, a média nacional ficou em R$0,746/litro, queda de 0,8% em relação ao pagamento anterior. Ainda assim o produtor está recebendo 9% mais na comparação com o mesmo período de 2009. O pico de preços no ano passado ocorreu em agosto, quando o leite chegou a R$0,758/litro. Em Minas Gerais, a queda do preço do leite não chegou a 1% em relação ao pagamento anterior, mas já indica uma inversão no comportamento do mercado. Em junho, o produtor mineiro recebeu, em média, R$0,766/litro. A captação estabilizou-se na maior parte dos laticínios do Estado. Em São Paulo, o preço médio do leite caiu 1%. Apesar disso, os atuais valores estão 3% mais altos na comparação com o mesmo período de 2009. O principal motivo da queda está relacionado ao tamanho da oferta de produtos lácteos em relação à demanda. As empresas trabalham com estoques. Outro ponto importante é o incremento das importações de lácteos. A importação a preços menores prejudica, de certa forma, o mercado interno. No mercado spot os preços caíram, pressionando ainda mais a cotação ao produtor. Em dois meses, a queda foi de 15%. Em junho, considerando a média ponderada de São Paulo, Goiás e Minas Gerais, os negócios ocorreram em R$0,78/litro.

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Para o próximo pagamento a tendência é de preços menores para o produtor. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, no Centro-Oeste e Sul do país as empresas acreditam em queda entre R$0,04/litro e R$0,08/litro. Brasil importou o dobro do que exportou Pelo 17º mês seguido, o saldo da balança comercial de lácteos do Brasil é negativo. Em maio, o país comprou cerca de US$25,1 milhões em produtos lácteos e vendeu o equivalente a US$9,9 milhões. Déficit de US$15,2 milhões. No acumulado de 2010, ou seja, de janeiro a maio, o Brasil importou o dobro do que exportou. Foram US$113,7 milhões contra US$54,6 milhões. O saldo negativo de US$59,1 milhões é o pior dos últimos oito anos, considerando os cinco primeiros meses do ano. Olhando somente as exportações, é possível observar que o faturamento com os embarques diminuiu consideravelmente nos últimos dois anos: de US$171,5 milhões para US$54,6 milhões. Queda de 68%. Em volume, o tombo foi menor, mas não menos significante: 56%. Isso significa que houve uma valorização dos produtos lácteos no mercado externo. De qualquer forma, o quadro não é favorável. Quando se analisam os dados em equivalentes litros de leite, quando se transformam todos os produtos industrializados na quantidade de leite necessária para produzi-los, têm-se que no acumulado deste ano o Brasil exportou 179 mil toneladas

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equivalentes a litros de leite, ou 179 milhões de litros de leite. É pouco, considerando que o país produz cerca de 28,5 bilhões de litros em um ano. Considerando os meses de janeiro a maio, o valor gasto com a importação de lácteos em 2010 foi o mais alto dos últimos dez anos. Aumentou 107% em quatro anos. Em volume, a importação foi de 268 mil toneladas em equivalentes litros de leite entre janeiro e maio, número 50% mais alto do que as exportações no mesmo período. Esse movimento de importações em alta e exportações em baixa refletiu no mercado interno. Com oferta maior do que a demanda, os preços pagos aos produtores de leite caíram em pleno início de entressafra. Alimentação mais barata O milho continua barato. Nem mesmo as perdas na safrinha, em função da estiagem que atingiu o Centro-Oeste e Sul do país em maio,

foram suficientes para que os preços subissem. A demanda nos leilões do governo também está fraca, reflexo da baixa liquidez do mercado. De acordo com levantamento da Scot consultoria, em junho, na praça de São Paulo, a tonelada foi vendida por R$315,00 (preço médio), com oferta de até R$230,00. Para o produtor de leite o cenário é favorável. Em junho foi possível comprar 2,54 quilos de milho com o valor de um litro de leite, 2,20% mais que em maio e 15,75% superior ao mesmo período do ano passado. A relação só não foi melhor porque o preço do leite caiu ligeiramente no pagamento de junho. No caso do farelo de soja, o poder de compra do produtor aumentou 41% em relação a junho/09. Apesar da recente alta de preço, o insumo está cotado em um patamar bem abaixo do verificado em 2009. Para a uréia pecuária, a quantidade adquirida com um litro de leite é praticamente a mesma de há doze meses, 0,55 quilo.

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Mercado

Girolando na terra do Holandês Considerada referência em genética do gado Holandês, a Holanda foi o destino de um grupo de brasileiros interessados em conhecer a pecuária leiteira dos Países Baixos. A comitiva, formada por criadores, técnicos e jornalistas, esteve naquele país entre os dias 19 e 27 de junho, a convite da CRV Lagoa. O técnico e jurado da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Limírio Bizinotto, fez parte do grupo de 62 pessoas que integravam a caravana. Essa equipe participou de uma programação que incluiu visitas em fazendas, à sede da CRV, em Arnhem, a um museu, à central de inseminação artificial, a instituições de pesquisa e, principalmente, à NRM 2010, maior exposição de gado leiteiro da Europa. O grupo visitou sete propriedades rurais, onde conheceu os manejos nutricional, sanitário e de ordenha, adotados com o intuito de garantir alta produção e qualidade. No

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verão, a alimentação do gado é à base de forragem, com as vacas que produzem acima de 20 kg/leite/dia recebendo complementação nutricional. No inverno, os animais ficam estabulados. “Existe uma grande preocupação com a saúde das vacas, com a longevidade dos animais e com o composto de pernas e úbere”, afirmou Limírio. Há um número significativo de cruzamentos na Holanda entre o gado Holandês e outras raças, para obter o máximo da heterose, produzindo bovinos com saúde e vigor. “Isso mostra que a Associação de Girolando está no caminho certo ao defender o cruzamento”, ressaltou o técnico. Além das cruzas com raças leiteiras, os criadores costumam utilizar raças de duplo propósito e de corte, com o intuito de produzir machos para venda a frigoríficos. O bezerro é muito valorizado no mercado holandês. Na Europa existe um sistema de cotas, o que impede o produtor de ampliar o

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rebanho. Somente em 2015 as cotas serão extintas. O sistema de julgamento adotado pela exposição NRM também impressionou o jurado da Girolando. “É uma feira de apenas dois dias, onde se julga somente animais em lactação. No caso do julgamento de progênie, são seis filhas de um mesmo touro, mas de mães e fazendas diferentes, o que dá maior confiabilidade ao mérito genético do reprodutor”, destacou Limírio. Os brasileiros conheceram ainda o maior laboratório de controle do leite da Holanda (Q-LIP), responsável pela análise de 12 milhões de amostras anuais, sendo 40 mil diárias. O laboratório dá suporte aos fazendeiros, indústrias de laticínios e ao melhoramento genético em geral. “Os técnicos das associações e a equipe da CRV Lagoa tiveram um aprofundamento sobre melhoramento genético e seleção genômica com os especialistas da CRV Eric Elbers e Alfred de Vries, respectivamente. Com isso, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer maiores detalhes sobre a produção de leite, controle de rebanho, melhoramento genético e, ainda, a organização do setor lácteo na Holanda”, disse Wiliam Tabchoury, gerente do departamento Leite da CRV Lagoa, integrante da CRV,

empresa internacional holando-belga de melhoramento genético. Com sede na Holanda, está presente com centrais e escritórios nos seguintes países: Bélgica, Luxemburgo, República Tcheca, Brasil, Nova Zelândia, Alemanha e Espanha, e também conta com distribuidores espalhados por mais de 50 países. Em 2007/2008, foram comercializadas 6,7 milhões de doses de sêmen em todo o mundo, perfazendo um total de 135 milhões de euros.

Técnico da Girolando Limírio Bizinotto visita fazenda holandesa

Comitiva brasileira assiste palestra sobre genoma bovino Brasileiros conhecem a pecuária holandesa 100

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Nutrição Euler Rabelo

Manejo visando minimizar o balanço energético negativo

Médico veterinário PhD em Nutrição Animal Equipe ReHAgro

No pós-parto as vacas passam por um período de balanço energético negativo (BEN). Este é determinado por um consumo de energia abaixo do requerido por estas. Sendo assim, fica comprometida a reprodução (Santos, 2005). Vacas de alta produção - o redirecionamento de nutrientes em favor da glândula mamária faz com que as atividades reprodutivas acabem sendo obliteradas em detrimento da sobrevivência e da lactação. Vacas com alto escore de condição corporal (acima de 3,5) apresentam maior queda na ingestão de alimentos, agravando mais ainda o BEN (Butler, 2004). Segundo Santos e Sá Filho (2006), o mais importante para reverter o BEN é a disponibilidade de alimento: palatável, de fácil acesso, boa qualidade e quantidade, garantindo máxima ingestão de matéria seca. Vaca em período de transição não consegue consumir quantidades adequadas de alimento para atingir seus requerimentos para produção e manutenção (Butler, 2004). Utilizar forragens de alta qualidade, aumentar a relação concentrado: forragem ou adicionar gordura suplementar às dietas das vacas são algumas das maneiras mais comuns para melhorar a ingestão de energia (Santos, 2005). Segundo Butler (2004), deve-se fazer um manejo de dietas de vacas secas para que seja mantido um escore de 3,25 a 3,5 ao parto, e evitar perdas e ganhos de condição corporal. E logo após o parto deve-se aumentar o consumo de energia. Há relatos de melhoria na atividade ovariana quando administrados precursores glicogênicos (propilenoglicol, glicerol). O propilenoglicol precisa ser administrado via oral (drench) para ser eficaz na redução dos níveis de AGNE e cetonas e, apesar desse procedimento ser trabalhoso, há relatos de melhora na atividade ovariana (Miyoshi et al., 2001). O consumo de energia aumenta linearmente com o aumento na proporção de grãos na dieta até 55 ou 60%. A degradação do amido no rúmen aumenta a proporção de propionato com relação aos outros ácidos graxos voláteis, e estimula a síntese de glicose no fígado. A glicose e o propionato são sustâncias que estimulam a secreção de insulina. Dietas com alto nível de amido degradável no rúmen aumentam a produção em

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percentagem de propionato na fermentação ruminal, levando ao aumento de glicose e insulina na corrente sanguínea. O melhor status energético aumenta as concentrações de IGF-1 também. A insulina e o IGF-1 têm efeitos diretos em células ovarianas em cultivos in vitro, como estimulo à mitogênese nas células granulosas e à produção de progesterona pelas células da granulosa e luteais, conforme Santos e Sá Filho, 2006. O fornecimento de dietas com alto teor de amido degradável no rúmen aumentou o nível de progesterona no plasma durante os dois primeiros ciclos extrais pós-parto, reduziu a perda de condição corporal e o período de BEN. No entanto, sabe-se que a maior ingestão de matéria seca está relacionada com maior metabolismo de hormônios esteróides, principalmente progesterona (Santos, 2000; Butler, 2004). Lozano et al. (2000) demonstraram que vacas de leite que receberam dietas com diferentes quantidades de concentrado (3,5 kg/d vs 6,5 kg/d) tiveram o número de ovócitos coletados via aspiração vaginal e a porcentagem de ovócitos que progrediram para o estágio de duas células não foi diferente. No entanto, quando estes ovócitos foram fertilizados in vitro, a porcentagem que progrediu para o estágio de duas células foi maior para o grupo alimentado com quantidade reduzida de concentrados. Considerando o consumo de glicose e a produção de lactato pelo tecido ovariano na Tabela abaixo, é estimado que o consumo de equivalente de hexose pelos ovários seja de cerca de 250g de glicose/dia. É provável que durante o período de escassez de nutrientes a disponibilidade de glicose pelos tecidos reprodutivos fique limitada, alterando, assim, suas funções (Santos e Sá Filho, 2006).

Fluxo sanguíneo, L/h Consumo de o2, mMol/h Produção de co2, mMol/h Consumo de glicose, Mmol/h Produção de glicose, mMol/h Consumo de lactado, mMol/h Produção de lactado, mMol/h

VDVP1

FÍGADO 1

OVÁRIO 2

4.217,0 1.297,0 4,7 ----208,1

2.437,0 3.911,0 1.105,0 --840,00 140 ---

1,1 960,0 --132 ----131

Adaptado de Staples et al., 1998. Média de 20 estudos com 40 comparações. 1 CA = caroço de algodão; SG = soja de grão; G = gordura; FP = farinha de peixe 2 Período de serviço; 3 TC1SC IA = taxa de concepção à primeira inseminação artificial; 4 TP = taxa prenhez; 5 Não disponível. 100

Em novilhas, segundo Armstrong et al. (2001), quantidades excessivas de carboidratos na dieta afetam a resposta ovulatória e a qualidade embrionária. É possível que o efeito deletério do alto consumo de concentrados na produção embrionária esteja relacionado a alterações nos perfis hormonais como aumento excessivo da insulina e IGF-1, e redução na concentração de proteínas ligadas à IGF-1.

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A adição de ionóforos aumenta a eficiência alimentar através da eficiência seletiva dos padrões de fermentação ruminal (Santos e Sá Filho, 2006). Os ionóforos aumentam a produção de propionato total sem alterar a quantidade de ácidos graxos voláteis e diminuem a degradação de proteína no rúmen. Como ionóforos aumentam a produção de propionato no rúmen e os níveis de glicemia, espera-se que a suplementação melhore as concentrações plasmáticas de insulina e tenha um impacto sobre o desempenho reprodutivo (Santos, 2005). A suplementação com ácidos graxos aumenta a densidade energética da dieta e além disso fornece substrato na forma de acetil-CoA para a síntese de hormônios esteróides. Para que estes ácidos graxos insaturados tenham efeito benéfico na reprodução de bovinos, estes devem resistir a biohidrogenação ruminal e ser absorvidos no intestino delgado tal qual como foram fornecidos na dieta. A suplementação com fontes de gordura na dieta de vacas de leite e de corte aumenta as concentrações de colesterol e progesterona no plasma sanguíneo e crescimento do folículo ovulatório. Vacas recebendo gordura no período pós-parto têm folículo dominante com maior diâmetro e, potencialmente com maior capacidade ovulatória (Santos e Sá Filho, 2006; Santos, 2005). Um elevado percentual de perdas embrionárias no estabelecimento da prenhez inicial em bovinos coincide com o período de inibição da secreção de prostaglandina F2á (PGF2á) pelo embrião no útero (dias 15-17), o que sugere que algumas perdas podem ser devido ao fato de que determinados embriões são incapazes de inibir a secreção de PGF2á. Portanto, estratégias para potencializar a inibição da secreção PGF2á podem resultar em aumento da taxa de prenhez e da sobrevivência do embrião. A farinha de peixe contém óleo (8% de MS) com concentrações relativamente altas de ácidos graxos polinsaturados (AGPI) que no útero atuam reduzindo a síntese de PGF2á. Os AGPIs, tais como acido linoléico, linolênico, podem atuar inibindo a síntese de PGF2á no útero através de mecanismos, tais como: redução da disponibilidade precursor do ácido araquidônico; aumento na competição destes ácidos graxos com o ácido araquidônico para se ligarem à prostaglandina endoperóxido sintase (PGHS); e inibição da atividade e síntese da PGHS (Butler, 2004; Thatcher, 2005). Existem diversas fontes de gorduras inertes no rúmen, incluindo ácidos graxos hidrogenados e sais de cálcios de ácidos graxos. Estas fontes de gordura foram originalmente

formuladas para aumentar a ingestão calórica de vacas de leite com um impacto mínimo sobre a atividade microbiana no rúmen (Santos, 2005). Vacas com nitrogênio uréico acima de 19 mg/dl apresentam taxas de concepção mais baixas do que aquelas com mais baixo nitrogênio uréico sanguíneo. Foi sugerido que o excesso de proteína bruta na dieta ou de proteína degradável no rúmen poderia afetar a reprodução de vacas através de um aumento nas concentrações sanguíneas de nitrogênio uréico. O decréscimo na taxa de concepção foi atribuído a alterações em nível endometrial, já que o pH uterino é reduzido (Butler, 1998, Santos, 2005). O nível elevado de gossipol nas dietas de vacas leiteiras também é outro fator que pode reduzir a taxa de concepção, além de aumentar a perda de prenhez após 45 dias de gestação, Segundo Santos e Sá Filho, 2006. O gossipol interfere com o metabolismo da membrana celular, afeta a glicólise, influencia o metabolismo mitocondrial e energético da célula e aumenta a fragilidade das membranas celulares, como nas hemácias. Na verdade, a fragilidade eritrocitária tem sido um dos indicadores da potencial toxicidade por gossipol (Santos, 2005). O BsT e IGF-1 atuam diretamente nos tecidos reprodutivos de bovinos. Ele encontrou receptores para estes no corpo lúteo e folículos. Vacas tratadas com BsT tiveram menor número de estruturas não fertilizadas e maior taxa de embriões transferíveis. Além disso, vacas tratadas com BsT produziram embriões com grau mais avançado de desenvolvimento (Moreira et al., 2000). O BEN é um período fisiológico pelo qual toda a vaca passa. Mas este pode ser reduzido e seus efeitos podem ser diminuídos e menos alterações causarem na produção de leite e na reprodução das vacas. Para isso deve ser realizado um manejo nutricional adequado. Segundo Santos e Sá Filho (2006), o mais importante para reverter o BEN é a disponibilidade de alimento: palatável, de fácil acesso, boa qualidade e quantidade, garantindo máxima ingestão de matéria seca. Referências Bibliográficas: BUTLER, W. R. Efeito do balanço energético negativo na fertilidade de vacas leiteiras. In anais do VII curso de novos enfoques na produção e reprodução de bovinos, Uberlândia, 2004. LOZANO, J.M., NATION, D.P.,WARD, F.A., O'CALAGHAN, E.D. Effect of nutrition on oocyte developmental capacity in dairy cows. Theriogenoly 53(1):284.(Abstr.), 2000. MIYOSHI, S, PATE, J.L and PALMQUIST, D.L. Effects of propylene glycol drenching on energy balance, plasma glucose, plasma insulin, ovarian function and conception in dairy cows. Anim. Reprod. Sci. 68: p29-43, 2001. RABIEE, A.R., LEAN, I.J., GOODEN, J.M., MILLER, B.G. AND SCARAMUZZI, R.J. Na evaluation of transovariam uptake of metabolites using arterio-venous difference methods in dairy cattle. Anim. Reprod. Sci. 48: 9-25, 1997. SANTOS, J. E. P. Efeitos da nutrição e do manejo periparto na eficiência reprodutiva de vacas de leite. In anais do VIII curso de novos enfoques na produção e reprodução de bovinos. Uberlândia, p29-44, 2005. SANTOS, J. E. P., SÁ FILHO, M. F. Biotecnologia da reprodução em bovinos. 2° Simpósio Internacional de Reprodução Animal Aplicada. São Paulo. 2006.

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Nutrição Marcos Antonio Lana Costa Zootecnista, M.Sc. Assistente Técnico Comercial Tortuga MG

Estratégias para aferição de dietas de vacas em lactação. Na

atividade leiteira a alimentação dos animais

representa o item de maior peso nos custos de produção, podendo responder, na maioria das vezes, por mais de 50% dos custos de produção do leite. Além do grande impacto nos custos de produção, podemos afirmar que a alimentação é determinante para que os animais expressem seu potencial produtivo, afetando também a reprodução e a sanidade do rebanho. Com a redução das margens de lucratividade na maioria das atividades e não sendo o leite uma exceção, torna-se imperativo para o sucesso econômico na atividade leiteira dispor de mecanismos que possibilitem verificar se a dieta destinada aos animais em produção está bem balanceada. Se estiver desbalanceada haverá aumento no custo de produção devido a menor produção de leite ou ocorrerão gastos desnecessários em função do desperdício de nutrientes. Além disso, há possibilidade de ocorrência de doenças metabólicas ou de ineficiência nos processos reprodutivos. O objetivo neste artigo é chamar a atenção sobre ferramentas disponíveis para monitorar e direcionar estratégias para a correta nutrição do rebanho leiteiro. Monitoramento do consumo e da produção animal As variações de consumo verificadas nas diferentes explorações de bovinos leiteiros são resultados de complexas relações entre a dieta, o animal, as condições de alimentação e o clima, sendo sua determinação em ruminantes bastante controvertida, pois o conhecimento sobre a complexidade e as interações que ocorrem neste processo é ainda limitado. O consumo de matéria seca e a concentração energética da dieta são altamente correlacionados. Dietas com baixa digestibilidade e menos energia (geralmente ricas em fibras) limitam o consumo por enchimento do rúmen e/ou diminuição da taxa de

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passagem, enquanto o consumo de dietas ricas em energia e de alta digestibilidade regulam a ingestão por atendimento às exigências energéticas do animal e por fatores metabólicos. Outros fatores afetam simultaneamente o consumo de matéria seca, entre eles os relacionados com o alimento (disponibilidade, processamento, palatabilidade, digestibilidade, concentração de nutrientes) e os relacionados com o animal (idade, peso, mérito genético, estado fisiológico). Vacas lactantes geralmente atingem o pico de produção de leite entre 4 e 8 semanas pós-parto e, a partir do pico, a produção declina até o final da lactação. Já o consumo de matéria seca é crescente até por volta da 10ª a 14ª semana de lactação e decresce nas semanas subsequentes. O consumo de matéria seca pelas vacas leiteiras precisa ser monitorado, o que se traduz em uma grande ferramenta para acompanhar a saúde e situação nutricional dos animais. O consumo precisa ser monitorado em todos os grupos de vacas pelo menos uma vez por semana. Manter continuamente um histórico do consumo de matéria seca nos permite detectar mudanças que podem ser sinal de problema. As anotações também podem ser comparadas a uma referência (padrão) para verificar se o consumo está dentro da normalidade. Portanto, a partir das informações descritas acima podemos afirmar que o conhecimento do consumo de matéria seca de vacas em lactação é extremamente importante para formulação de dietas bem balanceadas, pois o consumo é determinante da quantidade de nutrientes disponíveis para os animais. Além desse fato, a partir do consumo de alimentos o nutricionista deverá ajustar a densidade de nutrientes da dieta, tais como proteína, energia, minerais e vitaminas, de forma a atender plenamente as exigências nutricionais dos animais para determinada produção. Outra ferramenta para o monitoramento da nutrição seria a análise do desempenho animal. Nessa abordagem assumimos que o desempenho dos animais reflete a dieta efetivamente consumida. Assim, avaliando a produção de leite, a alteração de peso corporal e o estágio de lactação dos animais, podemos verificar vários aspectos relacionados às dietas e à nutrição dos animais. A produção leiteira deve ser medida para se avaliar o desempenho das vacas e identificar possíveis problemas dos rebanhos. É fundamental haver um histórico preciso sobre a quantidade de vacas que contribuem para a produção diária de leite. Pelo menos uma vez por mês devemos fazer a pesagem individual do leite para os devidos ajustes nas dietas e divisão dos lotes de produção. No período de lactação é importante medir o pico da produção leiteira, os dias em lactação e a persistência. O pico de novilhas em primeira

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lactação equivale a aproximadamente 75% do observado em vacas. A persistência normal é 90 a 95% do mês anterior no caso de vacas, e 94 a 97% no caso de novilhas. Análises de alimentos A análise de alimentos é também um importante ponto a ser observado para aferição das dietas oferecidas a vacas em lactação. O objetivo principal da análise é o de se conhecer a composição química-bromatológica dos alimentos e da dieta oferecida aos animais para sabermos qual o aporte de nutrientes originados desses alimentos para suprirmos as exigências nutricionais dos animais ou evitarmos que algum nutriente ultrapasse seu limite crítico de utilização ao balancearmos uma dieta. Os resultados das análises dos alimentos utilizados em conjunto com observações relativas aos animais (consumo, desempenho, condição corporal, escore de fezes, etc) e com resultados de análises do leite (proteína, gordura, nitrogênio uréico no leite) nos permitem formular dietas com maior acurácia, economicidade e fornecer as quantidades adequadas dos nutrientes. Podemos encontrar as composições dos alimentos descritas em várias tabelas, entretanto, devemos ter a consciência de que a composição dos alimentos, principalmente os volumosos, pode variar grandemente. Uma análise de grande importância e que deve ser realizada de maneira rotineira nas fazendas é a determinação da matéria seca dos alimentos. O teor de umidade dos alimentos define a proporção de cada um na dieta total. Um erro comum cometido nas fazendas é que a maioria dos nutricionistas deixa a recomendação dos alimentos apenas em quilos de matéria natural e não em quilos de matéria seca. Acontece que podem ocorrer variações no teor de matéria seca dos alimentos (principalmente de forragem úmida) e se não houver o devido ajuste quantitativo dos alimentos, o consumo de matéria seca pelos animais poderá mudar para mais ou para menos e também poderão ocorrer mudanças significativas na densidade nutricional e na percentagem de fibras da dieta. Dessa forma, não iremos atender o consumo de nutrientes pelo animal proposto pelo balanceamento da dieta e nas situações em que temos animais em desafios produtivos em que trabalhamos próximo do limite nas dietas, poderemos predispor os animais a distúrbios metabólicos advindos de teores inadequados de fibra na dieta, como por exemplo a acidose. Problemas causados por mudanças graduais na matéria

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seca dos alimentos poderiam ser facilmente evitados pela determinação rotineira do teor de MS dos alimentos volumosos, uma ou duas vezes por semana, e pelo ajuste da dieta oferecida aos animais. Dois métodos para determinação da MS ganharam popularidade nos últimos anos: a determinação da matéria seca através do microondas e dos Koster. A maior vantagem de ambos os métodos é que eles são simples e extremamente rápidos, já que demandam somente cerca de 30 minutos para determinação da matéria seca. Monitoramento do tamanho de partículas das dietas Deve-se medir o tamanho das partículas nas dietas sempre que houver uma incidência alta de deslocamento do abomaso, acidose, claudicação ou queda do teor de gordura no leite. O tamanho das partículas na dieta controla a produção de saliva, o pH do rúmen e o volume ruminal. As partículas 3,8 cm contribuem para a formação do volume ruminal e as 0,3 cm estimulam a ruminação. O separador de partículas Penn State é portátil e bastante prático, sendo muito utilizado nas fazendas para quantificar a distribuição do tamanho das partículas. As referências de uma dieta adequada seriam de 6-10% retidos na primeira peneira, 30 a 50% retidos na segunda peneira e, por fim, a presença de 4060% do material na caixa coletora.

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Observações dos animais e das condições de manejo Existem diversas maneiras de se identificar problemas nutricionais, entretanto, existe uma maneira prática que está entre as mais valiosas: a observação. Por isso, devemos prestar atenção no que as vacas estão “dizendo” e também no manejo adotado na fazenda. Como está o escore corporal dos animais? Vacas com supercondicionamento perdem o excesso de peso após a parição, atingem o pico no consumo de matéria seca mais tarde, consomem menos matéria seca e apresentam mais distúrbios metabólicos e menor eficiência reprodutiva. Vacas magras têm menos energia armazenada e, portanto, menos probabilidade de atingir o potencial genético quanto ao pico e à produção total de leite. Como a nutrição tem uma enorme influência no escore de condição corporal, ela precisa ser monitorada para fornecer informações sobre o estado nutricional das vacas. Em geral, o sistema de escore para as vacas é de 1 a 5 pontos com acréscimos de 0,5. As vacas devem ser avaliadas a cada 4 a 6 semanas e os dados anotados em uma ficha. As metas para a condição corporal no período seco, parição e pico de produção leiteira são 3,5; 3,5 e ≥2,5. Como estão as fezes dos animais? Através da observação atenta das fezes podemos obter muitas informações a respeito da digestibilidade (aproveitamento) da dieta e também sobre a saúde ruminal dos animais. Em situações desejáveis de um bom funcionamento ruminal e de uma boa digestibilidade da dieta as fezes serão firmes, com poucas partículas fibrosas e poucas partículas identificáveis de alimentos. Se o rúmen não estiver em boas condições, como no caso de ocorrência de acidose, os alimentos podem passar não digeridos para o intestino grosso, onde serão fermentados, originando fezes com espuma e bolhas, diarréia, com presença de muco, e possivelmente com muitas partículas identificáveis de alimentos. Portanto, a observação das fezes é um importante ponto de monitoramento para inferências sobre a nutrição e saúde dos animais. Com qual frequência é realizada a aferição das balanças da fazenda? Embora seja consenso que as balanças para pesagens dos alimentos devam estar sempre em perfeitas condições de funcionamento, em muitas fazendas não existe rotina de aferição das mesmas. A pesagem inadequada dos ingredientes que irão compor a dieta pode causar vários problemas, tais como: menor produção de leite, onerar os custos de alimentação ou até

mesmo causar distúrbios metabólicos nos animais. Portanto, caso não ainda exista esta rotina na fazenda, devemos conscientizar os devidos responsáveis sobre a importância da mesma. Existe espaço para todas as vacas no cocho? A recomendação é de que haja pelo menos 60 cm de cocho/vaca para diminuição da competição por espaço de cocho pelos animais. A falta de espaço de cocho pode também provocar baixo desempenho dos animais mais fracos/tímidos. Quanto tempo o cocho permanece vazio durante o dia? Acometidos pela doença do “cocho vazio” os animais não poderão expressar seu máximo consumo, consequentemente, terão sua produção comprometida. Das vacas que não estão comendo ou dormindo, 50% estão ruminando? Este é um indicativo de que as vacas consumiram fibra (efetiva) suficiente. O estresse térmico também pode afetar a ruminação dos animais, diminuindo o tempo destinado a essa atividade. A água está disponível em quantidade suficiente? A água é um dos fatores mais limitantes à produção (87% do leite é água!). A falta de água também limita o consumo de alimentos, principalmente em condições de estresse térmico. Especialmente em rebanhos em regime de pasto, a disposição, a quantidade e a vazão de água dos bebedouros devem ser suficientes. As vacas “dizem” que não têm água suficiente quando disputam uma corrida até o bebedouro quando são trazidas para o estábulo ou quando o bebedouro fica vazio antes que todas as vacas tenham oportunidade de beber. Incidência de distúrbios metabólicos A alta incidência de distúrbios metabólicos pode ser indício de problemas na nutrição do rebanho. De acordo com a literatura norte-americana, a ocorrência de retenção da placenta, febre do leite e cetose em níveis acima de 8, 6 e 3% do rebanho, respectivamente, pode ser sinal de problemas. O percentual de vacas em um rebanho submetidas a exames dos cascos por causa de claudicação não deve passar de 15%. Edema no úbere não deve ocorrer em mais do que 5% das vacas em primeira lactação e 3% das vacas na segunda em diante. A incidência de deslocamento do abomaso não pode ultrapassar 3% do rebanho.

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Análise da composição do leite Somada às observações locais dos animais (condição corporal, estado geral, características das fezes, etc), da dieta (composição, qualidade de ingredientes, mistura, disponibilidade, etc) e do ambiente (competição, estresse térmico, barro, etc), a análise da composição do leite (proteína, gordura, nitrogênio uréico no leite (NUL)) pode possibilitar ao nutricionista fazer ajustes na dieta com muito mais precisão. Os nutrientes presentes no leite são provenientes, em sua totalidade, dos nutrientes da dieta, direta ou indiretamente. Assim, o conhecimento da composição do leite pode revelar se a quantidade, qualidade e relação entre os nutrientes estão adequadas às exigências nutricionais do animal. As análises de leite comumente utilizadas para realizar o ajuste fino nas dietas são: proteína, gordura e nitrogênio uréico no leite (NUL). O protocolo operacional desenvolvido exige que sejam coletadas amostras do leite (representativas de todo o leite produzido durante 24 horas – pode ser de somente uma ordenha se os intervalos forem regulares) dos animais individualmente. O número mínimo de animais a ser amostrado dentro de um determinado grupo, recebendo a mesma dieta é igual a

12. Num rebanho com até 100 vacas em lactação, devem ser amostrados todos os animais. Além disso, o ideal é que sejam feitas análises mensais ou toda vez que houver mudança na dieta. A partir da terceira análise mensal é possível fazer inferências precisas sobre o balanceamento das dietas. Para interpretação de resultados de análises do leite para fins de avaliação do status nutricional dos animais devem-se fazer médias dos resultados para cada um dos grupos. Como referências de valores de proteína e gordura devemos saber os valores médios de composição do leite em função da raça (ver tabela de referência abaixo). Toda vez que o teor de gordura estiver abaixo de 0,3% do valor de referência da ração, temos indícios de que pode estar havendo algum problema na dieta. Nesse caso, o problema pode estar relacionado a fatores que conduzem a um ambiente ruminal inadequado, como por exemplo a alta quantidade de grãos prontamente fermentáveis no rúmen, baixo nível de fibra na dieta e/ou tamanho de partículas inadequados, alta quantidade de gordura não protegida no rúmen. Além do teor de gordura no leite, a relação entre o teor de gordura e o de proteína pode, também, indicar a adequação da dieta. Normalmente mais de 75% dos animais possuem teor de gordura maior ou igual ao de proteína. No

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caso do fornecimento de ionóforos, este valor seria mais de 60%. Valores diferentes dos mencionados são indicativos de acidose ruminal. Nesses cálculos é importante que o teor de proteína do leite esteja dentro da normalidade da raça. Com relação à proteína do leite, se o teor for inferior em 0,2% da média da raça, temos um indicativo de baixa atividade fermentativa no rúmen, que pode estar relacionada a baixo fornecimento de nitrogênio na dieta ou a baixa quantidade de carboidratos prontamente fermentáveis no rúmen. O teor de uréia no leite (NUL) dentro dos valores desejáveis (10 a 14 mg/100 ml) indica um correto balanceamento da dieta em termos de proteína e carboidratos. Abaixo de 10 mg/100 ml teríamos a indicação de baixa quantidade de proteína da dieta, ao passo que acima de 14 mg/100 ml poderíamos estar frente a um excesso de proteína e/ou baixo nível de carboidratos prontamente fermentáveis no rúmen ou acidose ruminal. Vale a pena ressaltar que várias literaturas informam o limite de 16 mg/100 ml de leite como indicativo de dietas bem balanceadas e que a partir de 18-19 mg/100 ml deveríamos nos preocupar com efeitos prejudiciais do excesso de nitrogênio circulante no organismo animal com aspectos reprodutivos.

Tabela: Teor médio de gordura e proteína de vacas das principais raças leiteiras dos EUA nascidas no ano de 2000 e relatadas na avaliação genética de maio de 2004.

RAÇA

% DE GORDURA

% DE PROTEÍNA

HOLANDESA

3,64

3,00

JERSEY

4,58

3,54

PARDO-SUIÇO

4,02

3,30

Fonte: USDA – Animal Improvement Programs Laboratory (http://www.aipl.arsusda.gov)

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Sanidade

A importância do selênio em ruminantes Introdução O selênio é um micro elemento que desempenha funções muito importantes para os animais. Ele participa, com a vitamina E, na proteção contra os radicais livres formados nos processos de destruição celular. O foco de utilização do selênio em ruminantes está relacionado à prevenção da distrofia muscular, à melhora da imunidade e a minimização de problemas reprodutivos. Selênio X distrofia muscular A deficiência de selênio ou de vitamina E pode levar a uma miosite aguda em ruminantes, causada pela produção de radicais livres em excesso. O quadro clínico da distrofia muscular nutricional é caracterizado por fraqueza, dificuldade de se manter em estação, incoordenação e tremores, podendo culminar com a morte dos animais. O tratamento envolve a injeção intramuscular ou subcutânea de selenito ou selenato de sódio, acompanhada da correção dos níveis de selênio na dieta. Selênio X imunidade O selênio contribui para melhorar a função das células de defesa do organismo contra as infecções causadas por bactérias, como mastites e metrites. Em estudos realizados no Brasil, o selênio foi capaz de reduzir as contagens de células somáticas no leite no início da lactação1. Além disso, a suplementação com o selênio diminuiu a duração dos sintomas de mastite clínica em rebanhos de vacas leiteiras24 . Em relação às doenças respiratórias, bovinos infectados com o vírus da rinotraqueíte infecciosa tratados com selênio tiveram maiores níveis de anticorpos de defesa que os 5 animais que não receberam o mineral . Selênio X fertilidade Sabe-se que uma nutrição adequada contribui, de forma geral, para a sanidade dos rebanhos e a melhora da reprodução. Um aspecto importante relacionado ao selênio é o seu papel nos parâmetros reprodutivos. Vários estudos em bovinos demonstraram que a administração de selênio duas a três semanas antes do parto e no momento do parto reduz as taxas de retenção de placenta6-8. De forma semelhante, injeções de selênio três semanas antes do parto, em associação à administração oral de vitamina E no período seco, propiciaram involução uterina mais rápida nas vacas que desenvolveram metrite 9 . Além disso, concentrações elevadas de selênio e de vitamina E proporcionadas pela suplementação em dieta ou injeções estão associadas à redução da incidência de cistos ovarianos, anestro, cios silenciosos e metrites10,11. A Tabela 1 resume os benefícios do uso do selênio em bovinos

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Alexandre Merlo Médico Veterinário, Mestre em Clínica Veterinária Gerente Técnico da Agener União Saúde Animal

Tabela 1 - Benefícios do uso do selênio na reprodução de ruminantes Redução das taxas de retenção de placenta Menor incidência de cistos ovarianos Menor taxa de anestro e cios silenciosos no rebanho Menor incidência de metrites Maior taxa de concepção Involução uterina mais rápida Redução da contagem de células somáticas Redução da duração dos sintomas de mastites

A suplementação de selênio O selênio pode ser administrado, nos casos de deficiência, por meio de injeções intramusculares ou subcutâneas de produtos contendo o mineral e a vitamina E ou, ainda, na forma de bolus de liberação lenta de minerais que ficam retidos no rúmen. A injeção é considerada um método efetivo de suplementação, havendo aumento dos níveis de selênio no sangue em 24 horas após a aplicação12. Recomenda-se a repetição das injeções a cada 30-60 dias ou de acordo com o nível de deficiência constatado no rebanho12,13. Sempre que possível, deve ser feita a correção da dieta dos animais, com o oferecimento de sais contendo selênio e outros minerais relevantes. O selênio também pode ser utilizado como terapia adjuvante das enfermidades infecciosas e parasitárias ou, ainda, no preparo dos animais para a estação de monta ou exposições. Conclusão O selênio é um micromineral extremamente importante em vista de seus efeitos sobre a imunidade e a reprodução dos animais. No Brasil, sua administração constitui um diferencial a ser explorado na cadeia produtiva, tanto para prevenir a deficiência nutricional quanto para melhorar a resposta dos animais às doenças infecciosas. Referências 1) Paschoal JJ, Zanetti MA, Cunha JA. Suplementação de selênio e vitamina E sobre a contagem de células somáticas no leite de vacas da raça holandesa. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 32, n. 6, p. 2032-2039, 2003. 2) Bourne N, Wathes DC, Lawrence KE, McGowan M, Laven RA. The effect of parenteral supplementation of vitamin E with selenium on the health and productivity of dairy cattle in the UK. The Veterinay Journal, v. 177, n. 3, p. 381-387, 2008. 3) Hemingway RG. The influence of dietary selenium and vitamin E intakes on milk somatic cell counts and mastitis in cows. Veterinary Research Communications, v. 23, n. 8, p. 481499, 1999. 4) Smith KL, Harrison JH, Hancock DD, Todhunter DA, Conrad HR. Effect of vitamin E and selenium supplementation on incidence of clinical mastitis and duration of clinical symptoms. Journal of Dairy Science, v. 67, n. 6, p. 1293-1300, 1984. 5) Reffett JK, Spears JW, Brown TT. Effects of dietary selenium on the primary and secondary immune response in calves challenged with infectious bovine rinotracheitis virus. Journal of Nutrition, v. 118, p. 229-235, 1988. 6) Wilde D. Influence of macro and micro minerals in the peri-parturient period on fertility in dairy cattle. Animal Reproduction and Sciences, v. 96, n. 3-4, p. 240-249, 2006. 7) Cook JG, Green MJ. Reduced incidence of retained fetal membranes in dairy herds supplemented with iodine, selenium and cobalt. Veterinary Record, v. 161, n. 18, p. 625-626, 2007. 8) Brzezinska-Slebodzinska E, Miller JK, Quigley JD, Moore JR, Madsen FC. Antioxidant status of dairy cows supplemented prepartum with vitamin E and selenium. Journal of Dairy Science, v. 77, p. 3087-3095, 1994. 9) Harrison JH, Hancock DD, Pierre NS, Conrad HR, Harvey WR. Effect of prepartum selenium treatment on uterine involution in the dairy cow. Journal of Dairy Science, v. 69, p. 14211425, 1986. 10) Ortolani, EL. Macro- e Microelementos. In: Spinosa HS, Górniak SL, Bernardi MM. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 4ª ed., p. 750-761, 2006. 11) Harrison JH, Hancock DD, Conrad HR. Vitamin E and selenium for reproduction of the dairy cow. Journal of Dairy Science, v. 67, p. 123-132, 1984. 12) How to supplement minerals. University of Califórnia. Disponível em http://animalscience.ucdavis.edu/MineralProject/how_to_supplement.htm, acesso em 06/03/2009 às 16h 25 min. 13) Noon TH, Frederick H, Cuneo SP. Selenium deficiency in Arizona range cattle. The University of Arizona. Disponível em http://microvet.edu/AzVDL/infoAlerts/selenium82004.html, acesso em 06/03/2009 às 16 h.

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Sanidade Poliana de Castro Melo

Foto: Jadir Bison

Jurada Efetiva Girolando Doutoranda em Medicina Veterinária Preventiva - UNESP - Jaboticabal policame@yahoo.com.br

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS DOS BEZERROS Os cuidados que devem ser tomados para evitar complicações durante o inverno As afecções respiratórias são problemas sérios que acarretam altos índices de morbidade e mortalidade juntamente com as perdas econômicas decorrentes da baixa conversão alimentar, retardo no ganho de peso, e custos com diagnóstico e tratamento. Um animal doente pode indicar uma doença no rebanho que, se corretamente identificada e tratada, poderá ser abreviada e prevenida. O diagnóstico precoce de uma afecção é de grande importância para o tratamento adequado e prevenção de novos episódios, não só no animal como no rebanho. Entre as doenças respiratórias que acometem bovinos as pneumonias são as mais frequentes, principalmente em animais jovens. Os episódios da doença ocorrem

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normalmente até os dois anos de vida, sendo a maioria até o desmame. É considerada uma das principais causas de perdas econômicas na cadeia produtiva bovina e a gestão sanitária dos rebanhos deve priorizar a promoção da saúde dos animais e prevenção da pneumonia. 100

COMPLEXO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS DOS BOVINOS

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No Complexo das Doenças Respiratórias de Bezerros (CDRB), a broncopneumonia refere-se à inflamação dos bronquíolos, parênquima e pleura em decorrência da invasão por agentes infecciosos e virais, levadas pelo ar.

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As pneumonias intersticiais, que compreendem as afecções de natureza não infecciosa causadas pela inalação de toxinas e alérgenos, e as infecções virais isoladas, vírus parainfluenza 3 (PI-3), sincicial respiratório bovino (VSRB) e rinotraqueíte bovina infecciosa (IBR), produzem um padrão atípico de lesões, se comparado às broncopneumonias, caracterizado por reação inflamatória intersticial difusa. Em bezerros de rebanhos leiteiros, as broncopneumonias do CDRB podem ocorrer na forma de surtos, mas a doença crônica endêmica, conhecida como pneumonia enzoótica dos bezerros (PEB), é a forma a mais frequentemente observada nos sistemas de produção intensivos. O estresse decorrente de infecções por micoplasmas ou como o vírus sincicial, vírus parainfluenza, cria condições para que as bactérias que fazem parte da flora residente das vias respiratórias anteriores de bovinos se multipliquem. O agrupamento em lotes também causa estresse nos indivíduos, além do que a superlotação causa aumento nos níveis de umidade do ar e aumento no tempo de sobrevivência dos microrganismos transportados pelo ar. Durante esse período de estresse, a competência do sistema imune dos bezerros está reduzida e, caso existam vírus ou bactérias circulando no animal, estes terão oportunidades para multiplicar mais intensamente. FATORES DE RISCO O CDRB possui etiologia multifatorial. Ocorre sempre que uma determinada combinação de fatores de risco se torna produtiva, ou seja, todas as vezes em que condições ambientais desfavoráveis e práticas de manejo inadequadas se somam e provocam falhas nos mecanismos de defesa dos bezerros e possibilitam a sobrecarga dos pulmões com agentes infecciosos virulentos. Entre os fatores ambientais e de manejo que favorecem a ocorrência da enfermidade estão: superlotação, mistura de animais de diferentes idades e níveis imunológicos no mesmo lote, calor ou frio excessivo, elevada umidade relativa, instalações com ventilação deficiente, concentrações elevadas de poluentes e patógenos no ar, alimentação inadequada ou mudanças bruscas na dieta, doenças concorrentes, elevada carga parasitária e desmame. As características anatômicas do pulmão dos bovinos também podem ser um ponto fraco nesta espécie. A

ausência de ventilação colateral interalveolar e interbronquiolar, a alta taxa de ventilação e a forte resistência ao fluxo de ar no interior das vias aéreas inferiores, tornam os bovinos mais suscetíveis a doenças respiratórias. As condições antes mencionadas podem levar a quebra do equilíbrio entre o sistema imune e os agentes infecciosos em favor destes últimos, determinando a ocorrência da doença. Vírus

Bactérias

Mycoptasmas

Parasitas

Sincicial respiratório bovino (VSRB)

Mannheimia haemolytica

Mycoplasma dispar

Dictyocaulus viviparus

Parainfluenza tipo 3 (PI-3) Diarréia viral bovina (DVB) Herpesvirus tipo-1 (BHV-1)

Pasteurella multocida

Mycoplasma bovirhinis

Actinomyces pyogenes

Mycoplasma bovis

Ascarídeos

Streptococcus sp. Fusobacterium necrophorus Salmonella sp. Escherichia coli Fonte: Gonçalves, R.C, 2009.

FATORES RELACIONADOS AO MANEJO E MEIO AMBIENTE As instalações utilizadas na criação de bezerros, muitas vezes são as mais deficientes da propriedade. No manejo dos bezerros com os problemas respiratórios e da carga de microrganismos que os causam, o ambiente exerce influência determinante sobre a saúde dos animais e, independentemente do tipo, as instalações somente serão adequadas se mantidas limpas, secas, livres de corrente de ar, confortáveis e permitirem um manejo eficiente dos animais. A capacidade de ventilação (movimentação de ar em um ambiente para substituição do ar impuro por ar fresco) e a densidade animal em uma instalação são fatores determinantes no manejo da carga de patógenos aerógenos. Falhas no processo de ventilação podem acarretar elevadas taxas de morbidade e mortalidade pelo CDRB, caso as seguintes funções básicas do processo de ventilação não sejam cumpridas: remoção do excesso de umidade; remoção do excesso de calor; renovação do ar.

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DIAGNÓSTICO O diagnóstico e tratamento das doenças respiratórias em animais de produção constituem uma das principais

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atuações na clínica veterinária de bovinos. Algumas delas requerem poucos recursos diagnósticos, enquanto outras exigem exames complementares e até o auxílio da necropsia para o diagnóstico diferencial. O exame clínico, quando realizado de maneira correta, toma-se insubstituível por qualquer exame complementar e chega a ser encarado como arte por alguns autores. Entretanto, depende de técnicas apropriadas, de cuidado, paciência e rotina lógica, que cubram todas as possibilidades eventuais. Por meio da anamnese, inspeção, palpação, percussão, auscultação e olfação, o clínico deve ter como finalidade a localização do processo, o estabelecimento de sua natureza, prognóstico e, se possível, sua etiologia. Na presença da broncopneumonia deve-se tentar determinar a natureza e a causa da doença. Na maioria das vezes é difícil estabelecer um diagnóstico etiológico definitivo para as afecções do CDRB, sobretudo a PEB, pois, em geral, estas são causadas por múltiplas infecções e não apenas por uma infecção isoladamente. Além disso, a maioria dos agentes etiológicos do CRDB (Tabela 1) faz parte da flora bacteriana residente das vias respiratórias anteriores de bezerros sadios, o que gera grande dificuldade na interpretação dos achados microbiológicos dos bezerros doentes. Entretanto, a idade e a categoria do animal, o histórico e os achados clínicos podem ser correlacionados, sendo elaborado um diagnóstico etiológico presuntivo. A seguir estão enumerados os mais importantes recursos diagnósticos de que se dispõe para tentar solucionar os problemas relacionados ao CDRB em um rebanho: 1. Exame físico: Os animais devem ser observados várias vezes ao dia e, assim que qualquer alteração no comportamento, condição física e desempenho for percebida, deve-se realizar um exame clínico minucioso, em busca de sinais indicativos de comprometimento do trato respiratório. A inspeção, percussão, auscultação e olfação são métodos semiológicos de diagnóstico que, quando realizados de maneira correta, se tornam insubstituíveis por quaisquer exames complementares, além de serem eficazes na avaliação da gravidade das lesões pulmonares. 2. Hemograma: quando realizado em um ou mais animais, pode ajudar a determinar o estágio de evolução da doença e, algumas vezes, o principal agente causal, se bacteriano ou viral.

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3. Secreções respiratórias: os “swabs” e os lavados podem ser utilizados no isolamento de agentes infecciosos, além de exame citológico e determinação da sensibilidade antimicrobiana. 4. Radiografia e Ultra-sonografia: podem auxiliar na avaliação da gravidade das lesões pulmonares, efusões pleurais e aderências. 5. Sorologia: quando houver suspeita de pneumonia intersticial viral; 6. Exame de fezes: no caso de suspeita de dictiocaulose. 7. Necropsia: em surtos em que o diagnóstico é duvidoso, permite a colheita de material para determinar os agentes causais e avaliar a eficácia dos tratamentos prescritos. SINAIS CLÍNICOS A broncopneumonia é acompanhada por tosse úmida e dolorosa. Na pneumonia intersticial, a tosse é frequentemente seca, estridente e curta. A auscultação do tórax antes e após a tosse pode revelar sons crepitantes e ásperos, sugerindo a presença de exsudato nas vias aéreas. A observação de taquipnéia, dispnéia mista, sons submaciços ou maciços à percussão e a auscultação de áreas aumentadas de ruído traqueobrônquico, broncobronquiolar rude e área de silêncio são sinais mais específicos de comprometimento do parênquima pulmonar. A deposição de secreções espessas nas vias aéreas determina modificações no fluxo de ar, provocando vibrações de tons mais graves, denominadas roncos, ou mais agudos, nomeados sibilos, identificando as bronquites. A secreção nasal pode ou não estar presente conforme a quantidade de exsudato nos bronquíolos e a existência ou não de inflamação do trato respiratório superior. O odor da respiração pode ser fétido, devido ao cheiro de pus em decomposição em grandes quantidades nas vias aéreas. Os achados clínicos incluem ainda inapetência, depressão, febre, relutância em se movimentar e evidência de dor torácica que pode estar associada à pleurite concomitante. 100

MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO No controle das enfermidades respiratórias dos ruminantes as defesas orgânicas desempenham papel muito importante. As medidas sanitárias a serem adotadas têm como objetivo manter essas defesas em sua máxima capacidade.

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causa de maior mortalidade seguida das diarréias. Sendo assim, o manejo adequado simultaneamente ao controle dos fatores de risco é indispensável.

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Para este efeito deve-se: garantir rigorosa higiene ambiental e evitar fatores de risco e condições estressantes como manipulações desnecessárias dos animais e superpopulação; manter os animais em bom estado sanitário e combater sistematicamente as doenças; garantir que os recém-nascidos recebam colostro nas primeiras horas de vida e que, em seguida, sejam separados dos demais animais; adequar as instalações de manejo e abrigo dos animais; separar os animais em pequenos grupos de acordo com a idade; favorecer a ventilação e remover dejetos das instalações, de modo a evitar umidade excessiva, temperatura fora da zona de conforto, correntes de ar e gases tóxicos; manter a regularidade na dieta e fornecer alimentos palatáveis e em quantidade suficiente para atender as exigências dos animais; identificar e isolar precocemente os animais doentes dos demais e monitorar o rebanho; induzir e melhorar a imunidade adquirida específica do rebanho contra os principais agentes da pneumonia em bovinos e evitar a introdução de novas doenças no rebanho com a aquisição de animais sem controle prévio. A prevenção das doenças respiratórias dos bezerros é muito importante, principalmente sabendo que é a segunda

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Coutinho, A.S. 2005. Complexo das doenças respiratórias dos bezerros. II Simpósio Mineiro de Buiatria, Belo Horizonte, Minas Gerais. Gonçalves, R.C.; Barioni, G. 2000. Exame clínico do aparelho respiratório de bezerros. Revista de Educação Continuada CRMV, São Paulo, volume 3, Fascículo1, p.001 a 004. Gonçalves, R.C. 2009. O sistema respiratório na sanidade de bezerros. Revista Ciência Animal Brasileira.

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Genética

Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da Silva1 Isabella Silvestre Barreto Pinto3 Daisyléa de Souza Paiva2 Elizângela Guedes4 Wagner Antônio Arbex1 Marta Fonseca Martins Guimarães1

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Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite - Juiz de Fora - MG Estagiária da Embrapa Gado de Leite, estudante do curso de Farmácia pela Universidade Federal de Juiz de Fora 3 Bolsista de Apoio Técnico à Pesquisa - BAT II - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG 4 Bolsista de Pós-doutorado - CAPES

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GENES CANDIDATOS DE INTERESSE NA PECUÁRIA LEITEIRA Nos últimos anos, a ação de genes candidatos tem sido extensivamente estudada, pelo fato de os mesmos estarem muitas vezes ligados a características de interesse econômico para a pecuária leiteira. Entender como esses genes se relacionam com o fenótipo dos animais é importante, pois possibilita a identificação de indivíduos com características econômicas desejáveis no rebanho. Um gene candidato pode ser definido como gene de sequência e ação biológica conhecidas, envolvido com o desenvolvimento ou a fisiologia de interesse produtivo, onde as mutações espontâneas possam estar associadas a características de interesse econômico. Técnicas que identificam polimorfismos em genes candidatos têm sido testadas em associação com características quantitativas para melhor entender os efeitos de cada gene, de forma que os mesmos possam ser utilizados pela Seleção Assistida

por Marcadores (SAM). A SAM é uma ferramenta eficiente para avaliação das características desejadas, redução do intervalo de geração e aceleramento do ganho genético, uma vez que utiliza dados fenotípicos e moleculares. Alguns genes candidatos relacionados com a produção de leite já foram estudados e analisados para a população de bovinos. No Sumário de Touros Girolando de 2010 foram publicados os resultados da genotipagem para âlactoglobulina, ê-caseína, Osteopontina (OPN) e Diacilglicerol-aciltransferase 1 (DGAT1) para os touros. A â-lactoglobulina representa cerca de 50 a 55% das proteínas do soro de leite de ruminantes e de alguns outros mamíferos, mas não está presente em humanos, podendo ser uma das responsáveis pela intolerância à proteína do leite de vacas na espécie humana. Já foram identificadas 12 variantes (A a J, W e Dr) em bovinos, sendo A e B as mais

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A osteopontina (OPN) é uma proteína altamente fosforilada expressa em vários tecidos. O gene OPN, conhecido também como SSP1 (do inglês Secreted Phospho-protein 1) está localizado no cromossomo 6 de bovinos, em uma região próxima a um QTL para produção de leite. Um polimorfismo nesse gene foi associado ao aumento nos percentuais de proteína e de gordura no leite. Foram identificados dois alelos para este gene: o alelo C, associado com o aumento na porcentagem de proteína e gordura no leite e o alelo T, associado a um aumento na produção de leite. A associação deste gene com características de produção de leite foi alvo de estudo de diversos trabalhos com bovinos. No ano de 2009 foram incluídos no Sumário de Touros os dados da genotipagem realizada para OPN de 32 touros participantes do Programa de Melhoramento e Teste de Progênie. O gene DGAT1 (diacilglicerol-aciltransferase 1) foi o primeiro com efeito comprovado para produção de leite em bovinos. Esse gene codifica a enzima acilCoA:diacilglicerol-aciltransferase que desenvolve um papel fundamental no metabolismo celular do diaciglicerol, em processos fisiológicos, na absorção de gorduras no intestino, na formação de tecido adiposo e na lactação. Este gene, localizado no cromossomo 14 de bovinos, está fortemente associado à porcentagem de gordura no leite. A substituição de uma lisina (K) por uma alanina (A) afeta a produção de leite em bovinos. O alelo A está associado com o aumento na produção de leite e de proteínas e, também, um decréscimo na produção de gordura. O alelo K, com alta frequência em raças européias, está associado à diminuição da produção de proteína e à composição e alto teor de gordura no leite. Devido às associações entre os genótipos dos animais e características economicamente importantes em gado leiteiro, o estudo de genes candidatos tem recebido atenção especial. Com base nas informações genéticas obtidas com a genotipagem dos touros, os produtores poderão selecionar o sêmen de animais e planejar os acasalamentos dos seus animais visando melhor atender aos interesses econômico-zootécnicos da propriedade. 100

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Divulgação

encontradas. Apesar de sua função biológica ainda não estar completamente esclarecida, acredita-se que esta proteína esteja envolvida no metabolismo e no transporte de retinol e de ácidos graxos. A variante A difere da B em dois aminoácidos. A possui os aminoácidos aspartato e valina; e B os aminoácidos foram substituídos por glicina e alanina. Pesquisas demonstram que animais com genótipo AA apresentam maior produção de proteína no leite e animais com genótipo BB produzem mais gordura. A ê-caseína pertence ao grupo das caseínas, que são proteínas do leite secretadas na glândula mamária. Elas constituem aproximadamente 78 a 82% das proteínas do leite e são subdivididas em quatro grupos principais: S1caseína, S2-caseína, -caseína e ê-caseína. Essas proteínas e suas variantes genéticas têm sido amplamente estudadas e descritas como sendo um importante fator associado com o desempenho na lactação, composição do leite e eficiência na produção de queijo e outros derivados lácteos. Até o momento, nove alelos de ê-caseína foram descritos: A, B, C, E, F, G, H, I, e A1, sendo A e B os mais frequentes em bovinos. O gene ê-caseína (CSN3) está localizado no cromossomo 6 de bovinos em uma região próxima a um QTL (Quantitative Trait Loci), que são regiões cromossômicas que contêm gene(s) que controla(m) características quantitativas. O gene CSN3 tem sido amplamente estudado devido à sua influência sobre as propriedades do leite. Estudos demonstraram que o alelo B está relacionado com maior produção de proteínas no leite, diminuição no tempo de coagulação e resistência térmica, quando comparado ao alelo A. Dessa forma, animais que apresentam um genótipo B produzem leite mais indicado para a fabricação de queijos. Além deste efeito na produção de proteína, também se correlaciona com outros parâmetros importantes, como teor de proteína e produção de leite. A produção de massa de queijo de vacas com genótipo BB é 10% maior em relação às vacas AA. Além disso, o uso de leite de vacas com o genótipo BB resulta em menor tempo de coagulação para preparo do queijo e formação de coágulo com maior densidade. Estudos recentes demonstraram que a utilização de leite de vacas com genótipo BB apresenta rendimento 12% maior em queijos tipo mussarela e 8% em queijo tipo cheddar, quando comparado com leite de vacas com genótipo AA. A seleção de animais portadores do alelo B para ê-caseína já é integrante de programas de melhoramento genético em vários países.

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Genética Zootecnista Celso Menezes

Os marcadores moleculares e sua aplicação na bovinocultura leiteira - Há pouco tempo, um criador relatou-me um fato ocorrido em sua fazenda. - Disse ele ter usado um sêmen de determinado touro e que o bezerro, produto desse touro, tinha nascido com um defeito sério na coluna vertebral, vindo a morrer dias depois. - Concluindo seu relato, contou-me ter investigado o que poderia ter ocasionado aquilo e descobriu que o sêmen utilizado era de um touro portador do gene para CVM (Malformação do Complexo Vertebral). Esse relato despertou-me uma determinada preocupação, inspirando-me a escrever este artigo. O texto foi publicado em edição anterior da revista O Girolando, mas, a pedido de muitos criadores, estamos publicando-o novamente, com as devidas atualizações, já que o tema está em voga, porém, ainda gera dúvida entre os produtores. Atualmente, as técnicas de genética molecular começam a ocupar um espaço cada vez maior nos modernos programas de melhoramento genético. As tecnologias de inseminação artificial, transferência de embriões, fecundação in vitro, clonagem, sexagem de embriões e de sêmen causaram verdadeiras revoluções na pecuária. E à medida que vão se sucedendo, os processos vão proporcionando resultados cada vez mais significativos, culminando agora com a Seleção Assistida por Marcadores (MAS), principalmente para a pecuária leiteira, pois as características de produção não se manifestam fenotipicamente no macho. A título de informação, os bovinos possuem 30 pares de cromossomos, sendo 29 pares autossomais (onde são armazenadas as informações genéticas) e um par responsável pelo sexo do animal. Dentro dos cromossomos, o bovino carrega 50.000 genes e 10 bilhões de pares de bases. O estudo do genoma bovino foi concluído no ano passado. Essa informação é de domínio público (www.bovinegenome.org) e é considerada o ponto de partida para outros estudos e validação de novos

marcadores genéticos de interesse, pois existem várias raças e particularidades biológicas inerentes a cada uma. Em um conceito simples, podem ser consideradas Marcadores Moleculares todas as variações nas sequências de DNA de um indivíduo, que possam ser exploradas para: caracterização racial, seleção e melhoramento genético, registro genealógico, certificação e rastreabilidade, diagnóstico de defeitos genéticos, etc. Em bovinos leiteiros já foram largamente estudados e cientificamente comprovados os marcadores com influência em: produção de leite (kg), produção de gordura (kg),

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percentual de gordura (%), produção de proteína (kg), percentual de proteína (%), proteínas do queijo, longevidade/vida produtiva (meses), teste de paternidade, doenças genéticas. Com as informações em mãos, tanto do pai quanto da mãe, é possível direcionar os acasalamentos e potencializar os resultados fenotípicos. Essa pequena introdução era necessária para entrarmos no “X” da questão: as doenças geneticamente transmissíveis já conhecidas. Já se têm disponível para o produtor de leite, principalmente para aquele que utiliza a técnica da inseminação artificial, informações importantes com base em marcadores genéticos, como é o caso de algumas doenças que determinado touro carrega em sua genética. Essas informações, muitas vezes estão disponíveis nos catálogos de sêmen, mas são pouco conhecidas dos criadores. - Você sabe o que significa aquele tanto de siglas que normalmente vem acompanhando o nome do touro no catálogo de sêmen? - Você já teve a curiosidade de perguntar para o seu consultor de vendas ou para o técnico da Associação o que pode ser isso? Pois bem, fiz um pequeno levantamento para auxiliá-los na interpretação dessas informações, que cada vez mais passarão a fazer parte de nossos critérios de seleção.

SUFIXO

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Testado Negativo para CVM (Malformação Complexo Vertebral)

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Portador CVM

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Testado Negativo BLAD

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Portador BLAD (Deficiência da Adesão Leucocitária Bovina)

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Portador Pelagem Vermelha

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Preto Portador do Gen Pelagem Vermelha

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Testado Negativo p/ Pelagem Vermelha

PC

Portador Gen Mocho

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Testado Negativo p/ Casco de Mula

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Portador Casco de Mula (Sindactilia)

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Testado Negativo p/ DUMPS (Deficiência de Uridina Monofosfato Sintetase)

Vamos a um exemplo: No caso específico, exemplificado, o touro MITCH foi genotipado e não carrega o fator para a pelagem de cor vermelha, e da mesma forma é negativo para as doenças CVM, BLAD e DUMPS. Explicando um pouco melhor, essas doenças têm o caráter genético recessivo, ou seja, só se manifestam na presença dos pares idênticos (o pai entra com um gene e a mãe com outro). Quando na prova de um touro mostrar a informação que tem o gene para determinada doença, quer dizer que ele é heterozigoto (tem o gene, mas não tem a doença). Se ele for acasalado com uma vaca também heterozigota (tem o gene, mas não tem a doença) existe uma probabilidade de 25% de um filho manifestar a doença pela histórica segregação mendeliana. A tabela ao lado traz alguns sufixos que são adicionados ao nome dos touros:

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Várias dessas doenças causam aborto ou quando o produto chega a nascer tem um curto período de vida. No caso de dúvida, recomendamos não usar determinado touro, principalmente se não conhecer o histórico reprodutivo e genético da vaca. Para a genotipagem de seus animais existem vários laboratórios no Brasil credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já capacitados para a realização desses exames. E recorra sempre às informações dos consultores técnicos das Centrais; eles estão aparelhados para não deixar você entrar numa fria. Através da parceria com a Embrapa-Gado de Leite, estamos genotipando todos os touros participantes do Programa de Teste de Progênie. A cada ano, divulgaremos alguns marcadores responsáveis por produção de leite, qualidade do leite e doenças transmissíveis hereditariamente. É a raça a caminho da modernidade, para atender os anseios do produtor nacional!

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Madame Sertão 2001/2002

Monalisa Buster Sertão 2001/2002

Laila Sertão 2003

Guarani Sertão 1997 / 1998

Beijoca Sertão 1996

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Índio Windstar Sertão 2005/2006

SETEMBRO SERTÃO SHOW VIRTUAL

EXTRA CATÁLOGO!!!

ATENÇÃO

Cacique Índio Sertão 2009/2010

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Fragata Nena Sertão 2007/2008

Graciela Índio Sertão 2010

Adelaide Windstar Sertão 2010

Esperança Jade Sertão 2009/2010

Arminda December Sertão 2009/2010

Pastilha Sertão 2005

Aricema Windstar Sertão 2003/2006

Jandira Windstar Sertão 2008

Badalada Sertão 2003/2004


Crédito: Robson Oliveira

Genética

Rio investe em genética leiteira

Produção leiteira do Estado cresceu 20% nos últimos anos graças à implantação de programa que facilita o acesso dos produtores à genética de ponta e trabalho de seleção de criadores Um dos principais centros econômicos do Brasil, o Rio de Janeiro quer fortalecer o setor leiteiro do estado. Apenas 25% do leite consumido na região são produzidos nas propriedades rurais fluminenses. Um estudo feito no estado comprovou que a baixa produção está ligada à falta de investimentos em genética de qualidade de animais de aptidão leiteira. A utilização de touros de corte ou sem raça em vacas leiteiras foi um dos problemas verificados. Para elevar a produção e promover o melhoramento do rebanho estadual, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento implantou há dois anos o programa Rio Genética. A proposta é facilitar o acesso dos criadores - desde assentados, pequenos, médios e grandes produtores - a animais geneticamente superiores, democratizando assim o mercado de genética bovina. O primeiro passo foi identificar fazendas com rebanho de alta qualidade para fornecerem bovinos aos produtores interessados em melhorar o plantel. No início do programa,

todas as propriedades cadastradas como fornecedoras estavam nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Atualmente entre 20% e 30% delas já são do Rio de Janeiro. Na outra ponta, os produtores interessados em investir em genética recebem a assistência da EMATER-RIO. “Os criadores são orientados na hora da compra para que possam adquirir animais capazes de promover o melhoramento genético em seus rebanhos. No início, os bovinos eram ofertados em leilões. Agora, eles são vendidos em feiras itinerantes realizadas em parques de exposições de todo o estado, cujo número de exemplares colocados à venda chega a 300.”, explica Roney Louvain, técnico em Agropecuária da Emater-Rio. São ofertadas novilhas gestantes e vacas da raça Girolando e touros Gir, Guzerá e Holandês. Para os tourinhos é exigido o registro genealógico na categoria Puro de Origem (PO) e exame andrológico. Já as novilhas gestantes ou vacas jovens devem ser registradas pela Associação Brasileira dos

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Criadores de Girolando em Livro Aberto (LA) ou Fechado (LF) e terem até 3 anos e meio de idade. As compras de animais nas feiras do Rio Genética podem ser financiadas pelo Estado ou pelo Banco do Brasil. Os juros do financiamento são de 2% ou 6,75% ao ano, respectivamente, com um ano de carência e quatro para pagamento. Cada comprador pode adquirir no máximo 20 animais, respeitando o teto do valor de financiamento do programa, que é de R$ 50 mil por produtor. Em um segundo evento, pode repetir o valor. Os animais colocados à venda têm um indicativo de preço mínimo, mas podem ser comercializados por valores acima ou abaixo do piso, a critério do fornecedor. O criador interessado em adquirir algum lote (um, dois, três ou cinco animais) coloca em um envelope sua proposta de compra. Depois, acontece a abertura dos envelopes e o produtor que ofertar mais pelo lote fica com o direito de compra . Em caso de empate, é aberto um novo processo de compra entre aqueles que ofereceram o mesmo valor. A maior oferta verbal apresentada é a vencedora. O município de Natividade, localizado no Noroeste Fluminense, sediou a 9ª Feira de Animais Rio Genética. Durante o evento, realizado em julho, foram negociadas 300 fêmeas Girolando e touros Gir e Guzerá. A organização e coordenação dessa e de todas as feiras do programa estão a cargo da Associação dos Criadores do Estado do Rio de Janeiro. Até agora, o programa comercializou quase três mil bovinos para mais de 250 produtores de várias regiões do Rio de Janeiro. O montante financiado nesse período ultrapassa os R$ 6 milhões de reais. “Com o aumento de produção que o rebanho terá em decorrência do uso de animais de genética superior, o produtor consegue aumentar a renda e pagar o financiamento”, diz o médico veterinário e professor da Universidade Federal Fluminense, Luiz Altamiro Garcia Nogueira, que é um dos coordenadores técnicos do Rio Genética. Novos investimentos Além das feiras do Rio Genética que estão ofertando animais geneticamente superiores de fazendas fluminenses e de outros estados, o programa prevê outras ações para acelerar o potencial produtivo do rebanho do Rio de Janeiro. “Algumas delas são: parceria com centrais para a venda financiada de embriões; a venda facilitada de botijão e sêmen pelas centrais de inseminação; programas de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) financiados para os fornecedores de leite de cooperativas e laticínios”, diz Pedro

Afonso Moreira Alves, pesquisador da empresa de pesquisa agropecuária do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio). Em junho deste ano, foi lançado o Centro Estadual de Pesquisa e Desenvolvimento da Pecuária de Leite, da Pesagro-Rio, em Itaocara, Região Noroeste. Segundo a Secretaria Estadual, “serão investidos R$ 500 mil em obras de infraestrutura e adequação da unidade onde funcionará a central receptora de embriões de bovinos melhorados. O centro terá como base o trabalho de transferência de embriões de bovinos de leite selecionados, trazendo benefícios diretos à produtividade leiteira e atendendo a meta do governo estadual de dobrar a produção leiteira fluminense. O trabalho na fazenda da Pesagro-Rio estará associado às ações da Central de Pesquisa e Produção de Embriões da Embrapa Gado de Leite, instalada no campo experimental da Fazenda Santa Mônica, em Valença, para desenvolver tecnologias e atender o Programa Rio Genética. A unidade da Embrapa receberá da Pesagro-Rio R$ 240 mil para aquisição de equipamentos, além de dois técnicos para o desenvolvimento dos trabalhos.

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Presidente da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, e os coordenadores do Rio Genética Roney Louvain e Luiz Altamiro

O salto esperado na produção para os próximos anos será motivado pelo trabalho de seleção que vem sendo desenvolvido por propriedades fornecedoras de genética leiteira. Dentre elas estão as 80 fazendas (do Rio de Janeiro e de outros estados) cadastradas pelo Rio Genética para ofertar animais nas feiras do programa. É o caso da Fazenda Recreio, localizada na cidade de São José de Ubá (RJ), de propriedade da agrônoma Mila de Carvalho Laurindo e Campos. Ela trocou Minas Gerais pelo Rio de Janeiro há mais de uma década para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo avô, Joaquim Ribeiro de Carvalho, na pecuária leiteira. Na época, a Recreio era voltada para produção de gado de corte e as vacas não chegavam a produzir 100 litros por dia. Mesmo com a fazenda localizada em uma região de pouca tradição leiteira, Mila decidiu mudar o foco do negócio. “Minha família já trabalhava com pecuária leiteira e eu decidi investir apenas na formação de um rebanho de Girolando e de Gir na Fazenda Recreio. Os animais passaram a ter a produção controlada e introduzi novas tecnologias de reprodução para acelerar o melhoramento genético”, afirma Mila. O plantel de Girolando da fazenda tem média de

produção de 20 kg/dia em regime semi-intensivo. Os dados do Controle Leiteiro Oficial de Girolando são utilizados na hora de definir os acasalamentos e outros processos de seleção. As fêmeas fora desse padrão produtivo são descartas e vendidas para frigoríficos da região. “Procuramos manter um rebanho jovem para podermos vender a outros criadores e nas feiras do Rio Genética somente exemplares em plena maturidade produtiva”, diz a criadora. Segundo ela, a raça Girolando é ideal para a produção de leite na cidade devido ao fato de manter uma produção expressiva mesmo em uma região quente e de topogafia acidentada. Para fugir das oscilações constantes do preço do leite, a criadora decidiu transformar a fazenda em um espaço produtor de genética, e não apenas de leite. O mercado de genética de raças leiteiras está bastante aquecido no Rio de Janeiro, principalmente nos últimos anos com os investimentos do governo local para fomentar a pecuária leiteira. Há boas médias de preço por animal nos leilões e também nas vendas realizadas dentro da porteira. De olho nessa demanda, a Recreio passou a registrar o rebanho na Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Este ano, um touro da Recreio foi inscrito para o Teste de Progênie da raça. Além disso, a propriedade atua como fazenda colaboradora do Teste de Progênie de Girolando, Holandês e de Gir Leiteiro. “É importante participar de programas como esses, que são fundamentais para a evolução da raça”, garante Mila. Segundo ela, todas essas ações, assim como a participação em exposições, têm agregado valor ao plantel. No primeiro ano de participação no circuito de exposições, a Recreio conquistou o terceiro lugar como Criador/Expositor 5/8 e o quarto lugar como Criador/Expositor Geral do Ranking 2009/2010 de Girolando. Na MEGALEITE 2010, Turmalina FR Recreio sagrou-se campeã Novilha Internmediária.

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Resultados Positivos Os investimentos em genética que estão sendo feitos pelos criadores já começam a dar resultado. O novo diagnóstico da pecuária de leite, divulgado recentemente pela Federação de Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio, apontou crescimento de 20% na produção de leite do estado. De 470 milhões de litros, em 2007, os produtores fluminenses passaram para uma produção de 600 milhões de litros, em 2009. Segundo a Secretaria de Agricultura, a meta é atingir um bilhão de litros em 2014. Atualmente, o consumo no Rio de Janeiro é de 2,5 bilhões de litros de leite e derivados por ano.

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Mila recebe prêmio durante a MEGALEITE 2010 5

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Genética

Comitiva de criadores da fronteira ES/MG/RJ na MEGALEITE 2010

Sem fronteiras

Criadores de Girolando na região Sudeste unem forças e garantem crescimento da raça Com produção leiteira anual de quase sete milhões de litros de leite, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo trabalham para fazer da fronteira entre os três Estados um importante polo de genética Girolando. O rebanho da região tem grande predominância dos vários graus de sangue da raça que se adaptou bem ao clima e à topografia acentuada, garantindo boa produção de leite. A grande procura por animais de genética superior também tem levado os criadores locais a ampliar os investimentos para formação de plantéis capazes de suprir essa demanda. De acordo com o presidente da Associação Regional dos Criadores de Girolando ES/MG/RJ, Antônio Aloísio de Souza, conhecido no setor pecuário como Toninho Viana, o número de criadores da raça é cada vez maior na região. Os bovinos selecionados pelos associados da Regional estão atravessando várias fronteiras. Eles são vendidos

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para Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco e Goiás. A Associação ainda é fornecedora de animais para o programa Rio Genética, do governo do Rio de Janeiro. A genética Girolando selecionada na fronteira também tem feito sucesso nas pistas de julgamento de todo o Brasil. Hoje, dez municípios participam do circuito de exposições promovido pela entidade: Carangola e Muriaé, em Minas Gerais; Cachoeiro do Itapemirim, Guaçuí, Vitória, Alegre e Jerônimo Monteiro, no Espírito Santo; e Porciúncula, Cordeiro e Natividade, no Rio de Janeiro. “Há dez anos, quando a Associação foi fundada, as feiras eram realizadas apenas em algumas cidades, mas tivemos que ampliar o circuito para atender o grande número de produtores que queriam participar dos julgamentos de Girolando”, disse Viana.

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O êxito nas pistas levou vários pecuaristas da fronteira a participar de eventos fora do circuito ES/MG/RJ, como por exemplo, a MEGALEITE. Todos os anos a feira recebe uma comitiva de criadores da região. “É o quinto ano que venho à MEGALEITE para acompanhar o que há de novo no mercado de genética. As exposições permitem a troca de informações importantes sobre a evolução da raça. Além disso, podemos acompanhar de perto o melhoramento genético que o rebanho brasileiro vem alcançando”, destacou o criador Carlos Alberto Vivas Motta, diretorsecretário da Cooperativa de Laticínios de Mimoso do Sul, localizada no Espírito Santo. A Colamisul tem 250 cooperados, em sua maioria criadores de Girolando, e uma captação diária de 40 mil litros para fabricação de queijos, manteiga, iogurtes, bebidas lácteas, requeijão cremoso e leite tipo C. A produção é comercializada para o sul do Estado capixaba e o norte do Rio de Janeiro. Em Mimoso do Sul, os produtores têm buscado formar rebanhos de Girolando 5/8 por considerá-los mais rústicos e ideais para manter uma alta produtividade na região, que é quente e montanhosa. Segundo Motta, muitos pecuaristas estão registrando o rebanho com o intuito de atender a demanda por animais de genética superior. Na fazenda do criador Luiz Carlos Bandoli, o enfoque do trabalho sempre foi a genética. A propriedade está localizada em Natividade, considerada forte bacia leiteira fluminense. “Fazemos 250 prenhezes de FIV por ano e só utilizamos touros provados. Outro cuidado com a seleção que temos é participar do Controle Leiteiro Oficial. Recentemente, uma novilha da fazenda ficou em segundo lugar no ranking de produção do Controle. Todas essas ferramentas possibilitam um controle da qualidade genética do rebanho”, ressaltou Bandoli. Segundo ele, a meta da propriedade é dobrar a quantidade de animais vendidos por ano, que hoje é de 100 exemplares. O intuito de Bandoli e de vários outros criadores da fronteira RJ/MG/ES é fazer da região referência nacional na raça. Para o proprietário da SV Assessoria, Sérgio Reis Peixoto, que cria Girolando em Eugenópolis (MG), os produtores do circuito estão investindo em uma genética diferenciada para alcançar esse objetivo. “Temos um núcleo forte de selecionadores que estão buscando consolidar a raça. Essa união tem feito o Girolando cada vez melhor e atraído novos investidores”, afirmou Peixoto. De acordo com ele, o criador interessado em melhorar a qualidade de seu rebanho deve investir na aquisição de animais registrados e utilizar as tecnologias de reprodução para

acelerar essa genética de ponta. No Espírito Santo, onde o rebanho leiteiro tem como base a raça Girolando, algumas ações devem, futuramente, garantir que toda essa genética de ponta chegue a pequenas propriedades. Entre os projetos futuros da Associação Regional de Girolando está o de doação de sêmen para pequenos produtores da região, com o intuito de produzir animais Girolando e melhorar a qualidade do rebanho local. A iniciativa deve ser desenvolvida em parceria com cooperativas locais e com a Secretaria de Estado de Agricultura. Ainda está em estudo um projeto para tornar as tecnologias de reprodução FIV e TE acessíveis a todos os pecuaristas. Segundo o vicepresidente da Associação Regional de Girolando e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo, Rodrigo José Gonçalves Monteiro, algumas medidas adotados no Estado têm permitido a melhoria do setor. “Antes não havia uma política para o leite. Agora, novos projetos estão sendo desenvolvidos para auxiliar os produtores, como a criação, no ano passado, da Comissão da Pecuária do Leite e o projeto para erradicação da brucelose”, declarou Monteiro, que preside a Comissão.

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MEGALEITE 2010 termina com quebra de recordes A

pecuária leiteira vive um momento de grande

valorização dos animais de genética superior. As principais raças destinadas à produção de leite têm alcançado bons preços nos leilões e registrado alta nas vendas de material genético (sêmen e embriões). As pistas das exposições andam cada vez mais cheias e disputadas. Foi o que aconteceu na MEGALEITE 2010. O evento reuniu as principais raças leiteiras do país, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), entre os dias 27 de junho e 5 de julho. Ao longo desse período, vários recordes de produção e de preços foram batidos. Alguns dos destaques foram os recordes dos Torneios Leiteiros das raças Girolando e Gir Leiteiro, cujas campeãs bateram as produções nacionais. Neste ano, a feira teve a presença das raças Girolando, Gir Leiteiro, Guzerá, Indubrasil, Sindi, Holandês, além dos búfalos. Quase 1.500

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animais disputaram os grandes campeonatos na pista da MEGALEITE 2010. Para atender a todos os expositores, a Associação Brasileira de Criadores de Girolando ofereceu estacionamento no interior do Parque. Já os caminhões de transporte dos animais puderam estacionar na Estância Zebu, nas proximidades do local da feira. A raça Girolando teve 679 animais concorrendo em sua 21ª Exposição Nacional. A 12ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro contou com 620 exemplares e a 2ª Exposição Interestadual de Gado Holandês teve 57 concorrentes. No geral, a maior exposição da pecuária leiteira contou com a participação de cerca de dois mil animais, entre inscritos para pista, torneio leiteiro e mostra especial. Os julgamentos tiveram transmissão ao vivo, direto da Internet, pela TV WEB Girolando. Foi anunciado que no próximo ano a raça Pardo-Suíço e o cruzamento Guzolando irão participar.

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Todo o potencial genético das raças leiteiras pôde ser constatado por visitantes de vários países, inclusive da Índia. Os estrangeiros estão interessados em importar a genética das raças leiteiras do Brasil. Já a associação boliviana Asocebu pretende firmar convênio com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando para “importar” a tecnologia utilizada pela entidade no registro e melhoramento genético de animais. Leilões – Com 14 leilões, a feira movimentou cerca de R$ 8,2 milhões. O animal mais caro da raça Girolando já vendido em leilões no Brasil foi negociado durante a MEGALEITE 2010. A doadora 1/4, Colônia Sansão OG, de propriedade do expositor Nelson Ariza, foi comercializada por R$ 100 mil ao condomínio formado pelo Grupo Boa Fé Ma Shou Tao, Girolando Nova Terra e Girolando Primícias durante o 3º Leilão Boa Fé – Ma Shou Tao e Amigos. O pregão ainda teve recordes de preços de bezerra, com a venda de Kenia Frank Dom Nato, pertencente a José Donato Dias Filho, por R$ 50 mil para Leandro Aguiar, da Fazenda Engenho de Araxá, e de prenhez sexada de fêmea, arrematada pela quantia de R$ 100 mil por Demétrius Mesquita, da Fazenda Jacurutu. A prenhez foi vendida pela

Agropecuária Palma. O lote mais caro da MEGALEITE foi vendido no leilão Nobrezas do Gir Leiteiro. A fêmea Madre da Badajós foi adquirida por R$ 230.000,00 pelo condomínio formado por Paulo Ricardo Maximiliano e Pitú. Quatro leilões da MEGALEITE, três deles organizados pela Girolando e um pelo Grupo Boa Fé, tiveram bilheteria revertida para o Hospital do Câncer de Uberaba, que atende pacientes de mais de 150 municípios do Brasil Central. O 3º Leilão Ma Shou Tao, além de repassar a arrecadação da bilheteria para a entidade, também doou cerca de R$ 45 mil em ação social do Instituto Boa Fé. O montante foi arrecadado com a venda durante o leilão de uma aspiração de vaca Gir (para fazer Girolando) e de 25 pacotes de sêmen. O valor será utilizado para a compra de medicamentos. A MEGALEITE 2010 também foi palco de cursos, debates políticos, lançamentos e diversão. O último final de semana da feira teve atrações culturais, como o 8º Encontro Regional de Veículos Antigos e Exóticos de Uberaba e a Exposição de Pequenos Animais. Confira nas páginas seguintes, os principais acontecimentos desta sétima edição e os resultados das principais disputas.

Leilões movimentaram mais de R$ 8 milhões

Público pôde conferir 8ª Encontro de Carros Exóticos e Antigos 100

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Produtores cobram ações contra queda de preços Pecuaristas

querem a instalação de medidas para

investigar a política de preço do leite pago ao produtor. Reivindicação foi feita durante audiência pública externa da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, realizada na abertura oficial da MEGALEITE 2010. Segundo o deputado federal Marcos Montes, é preocupante o fato de o leite ter caído de preço em plena entressafra. “O produtor está recebendo menos, mas dificilmente essa redução chegará ao consumidor. O governo precisa criar uma política de aquisição de leite, como, por exemplo, para as ações sociais e ajudas humanitárias, como forma de melhorar o preço do mercado”, destacou Montes. O

parlamentar ainda enfocou a necessidade de o governo investir no marketing do leite, mostrando os benefícios da bebida para a saúde humana, como forma de incentivar o consumo. Já o deputado Paulo Piau cobrou ação mais efetiva do governo para o fortalecimento do cooperativismo. “Existe cartel no setor e precisamos coibi-lo”, destacou. O investimento em pesquisa foi outro ponto destacado pelo parlamentar. Segundo Piau, o intuito é ampliar o polo de genética de Uberaba, que passará a contar em breve com pesquisadores da Embrapa para o desenvolvimento de estudos na área. Para o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de

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Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, o setor ainda vem sofrendo com a falta de política de proteção ao mercado interno, que é impactado negativamente pelas importações de leite em pó de países do Mercosul. “As decisões de abertura do nosso mercado para o leite importado estão sendo tomadas sem embasamento técnico. Não podemos permitir que o governo trate um mercado importante como o brasileiro com tanto desrespeito com quem produz tentando abastecer o país e gerar excedentes exportáveis. Então, alguma coisa terá de ser feita. Queremos providências por parte do governo”, disse Alvim. Segundo ele, o assunto já foi apresentado ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. A CNA ainda aguarda uma resposta. O presidente da Federação Panamericana de Leite (Fepale), Vicente Nogueira, criticou a falta de medidas no sentido de ampliar as exportações de leite para grandes mercados, como a China, México e Rússia. “A China importa 70 mil toneladas por mês e até hoje estamos esperando comitiva técnica chinesa visitar as indústrias brasileiras para abrir as exportações”, revelou Nogueira. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, José Donato Dias Filho, falou sobre a importância de dar ao setor melhores condições de produção. Ele garantiu que ainda neste ano começarão as obras do Centro de Capacitação Girolando (CCG), que será voltado para produtores de leite e profissionais do setor. Representando o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o superintendente federal de Agricultura no Estado de Minas Gerais, do Mapa, Antônio do Valle Ramos, confirmou o apoio do governo federal ao CCG.

Mário Vilmair, representando o deputado federal Aelton Freitas, e a diretora da Girolando Maria Inez Cruvinel

Diretores Maurício Silveira e Jônadan Ma entregam homenagem ao deputado Paulo Piau (centro)

HOMENAGENS A Girolando homenageou, durante a audiência pública, alguns deputados federais mineiros que estão trabalhando em prol do CCG, entre eles Marcos Montes, Paulo Piau e Aelton Freitas. A audiência contou com as presenças de produtores rurais de diversas regiões de Minas Gerais e lideranças do setor, como: o presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios, Paulo Bernardes; o presidente da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela; o secretário de Agricultura de Uberaba, José Humberto Guimarães; o presidente do Sindicato Rural de Uberaba, Rivaldo Machado Borges; o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), Silvio Queiroz Pinheiro, entre outros.

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Girolando tem disputa acirrada Com quase dois mil animais inscritos, a MEGALEITE 2010 levou para a pista do Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), os melhores exemplares das raças Girolando, Gir Leiteiro e Holandês. Criadores de todo o Brasil e de outros países acompanharam os julgamentos. Quem não pôde estar no recinto, conferiu a disputa pela TV WEB Girolando, que transmitiu, ao vivo, os julgamentos pela Internet. Outras raças que estiveram expostas na feira

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foram: Indubrasil Leiteiro, Sindi, Guzerá, além dos búfalos. Os julgamentos dos animais Girolando ficaram a cargo de comissões formadas pelos jurados Jesus Lopes Júnior, Fábio Fogaça, Euclides Prata, Tatiane Tetzner, Juscelino Alves Ferreira e Limírio Bizinotto. A 21ª Exposição Nacional da raça contou com 679 exemplares em pista e 183 expositores. Confira os vencedores em cada grau de sangue e categoria:

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Campeões Girolando 1/2 sangue Melhor Vaca Jovem 1/2 Melhor Vaca Jovem: Ermelinda Mergulhão Proprietário: Filipe Alves Gomes Res. Melhor Vaca Jovem: America Blitz FIV do Conde Proprietário: Procria Produtos Agropecuários 3ª Melhor Vaca Jovem: Diva JM Monte Alverne Proprietário: Filipe Alves Gomes

Grande Campeã 1/2 Grande Campeã: Labareda HPJ Proprietário: Geraldo Antônio de Oliveira Marques Res. Grande Campeã: Ermelinda Mergulhão Proprietário: Filipe Alves Gomes 3ª Melhor Vaca: Cenoura Markowicz Proprietário: Filipe Alves Gomes

Melhor Úbere Jovem 1/2 Melhor Úbere Jovem: Realidade Tricordiana Proprietário: Marco Antônio Procópio de Oliveira Res. Melhor Úbere Jovem: América Blitz FIV do Conde Proprietário: Procria Produtos Agropecuários 3º Melhor Úbere Jovem: Ermelinda Mergulhão Proprietário: Filipe Alves Gomes

Melhor Fêmea Jovem 1/2 Melhor Fêmea Jovem: Ocarina I Teatro da Origem Proprietário: Marco Antônio Procópio de Oliveira Res. Melhor Fêmea Jovem: Hierarquia FIV Bradley Volta Fria Proprietário: Filipe Alves Gomes 3ª Melhor Fêmea Jovem: Dang II Nobre da Origem Proprietário: Marco Antônio Procópio de Oliveira

Melhor Úbere Adulto 1/2 Melhor Úbere Adulto: Dracena Fabian MAMJ Proprietário: Tropical Genética Com. de Em. Res. Melhor Úbere Adulto: Calcita Markowicz Proprietário: Filipe Alves Gomes 3º Melhor Úbere Adulto: Labareda HPJ Proprietário: Geraldo Antônio de Oliveira Marques

Foto: Jadir Bison

Foto: Jadir Bison

Campeões Girolando 3/4 sangue

Grande Campeã 3/4 Grande Campeã: Argentina 2L da Ressaca Proprietário: Agropecuária Boa Fé Ltda. Res. Grande Campeã: Carmel 3 Vargem Proprietário: Ciro Vilela de Siqueira 3ª Melhor Vaca: Paloma AAO Proprietário: Roberto Almeida Oliveira E.

Grande Campeão 3/4 Grande Campeão: Stratus Billy Fancy Paul Y Proprietário: Renato da Cunha Oliveira Res. Grande Campeão: Firenzi Billy Fancy Paul Y Proprietário: Ilza Helena Kefalás Oliveira

Melhor Fêmea Jovem 3/4 Melhor Fêmea Jovem: Estilista Eduard Santa Luzia Proprietário: José Coelho Victor Res. Melhor Fêmea Jovem: Honra Diomede Volta Fria Proprietário: Luiz Paulo Levate 3ª Melhor Fêmea Jovem: JPZ Grega Argeu Linda FIV Proprietário: Condomínio JPZ -Jorge Papazoglu

Melhor Úbere Jovem 3/4 Melhor Úbere Jovem: Carmel 3 Vargem Proprietário: Ciro Vilela de Siqueira Res. Melhor Úbere Jovem: Beldade Wildman TE Tannus Proprietário: Délcio Vieira Tannus 3º Melhor Úbere Jovem: Atriz Dixie-Lee Aaron Tannus Proprietário: Délcio Vieira Tannus

Melhor Vaca Jovem 3/4 Melhor Vaca Jovem: Carmel 3 Vargem Proprietário: Ciro Vilela de Siqueira Res. Melhor Vaca Jovem: Beldade Wildman TE Tannus Proprietário: Délcio Vieira Tannus 3ª Melhor Vaca Jovem: Lembrança Da Kiki Proprietário: João Carlos de Toledo Castellár

Melhor Úbere Adulto 3/4 Melhor Úbere Adulto: Argentina 2L da Ressaca Proprietário: Agropecuária Boa Fé Ltda. Res. Melhor Úbere Adulto: Munique December Indiana Proprietário: Walter Alves de Queiroz 3º Melhor Úbere Adulto: Perfeita Shekina Proprietário: Jerônimo Gomes Ferreira

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Campeões Girolando 5/8 sangue

Grande Campeã 5/8 Grande Campeã: Albos Fádua Lineu Proprietário: Rangel Gontijo de Queiroz Res. Grande Campeã: Jaqueta das Três Passagens Proprietário: Gustavo Avino Barboza Leite 3ª Melhor Vaca: Esperança Jade Sertão Proprietária: Nazareth Dias Pereira

Grande Campeão 5/8 Grande Campeão: Astro Nordic Tannus Proprietário: Délcio Vieira Tannus Filho Res. Grande Campeão: King Frank Dom Nato Proprietário: José Donato Dias Filho

Melhor Fêmea Jovem 5/8 Melhor Fêmea Jovem: Kênia Frank Dom Nato Proprietário: José Donato Dias Filho Res. Melhor Fêmea Jovem: RBC Fada Proprietário: Roberto Antonio Pinto de Melo 3ª Melhor Fêmea Jovem: Melodia 2 JINTX 5 Estrelas Proprietário: Agenor Afonso do Amaral

Melhor Vaca Jovem 5/8 Melhor Vaca Jovem: Esperança Jade Sertão Proprietário: Nazareth Dias Pereira Res. Melhor Vaca Jovem: Celeste Durham Santa Luzia Proprietário: Tropical Genética Com. de Em. 3ª Melhor Vaca Jovem: Farropilha Lionel WTF da Estiva Proprietário: Tomaz Sergio Andrade de Oliveira

Melhor Úbere Jovem 5/8 Melhor Úbere Jovem: Farropilha Lionel WTF da Estiva Proprietário: Tomaz Sergio Andrade de Oliveira Jr. Res. Melhor Úbere Jovem: Fofoca Pride Alvorada Proprietário: Adolfo José Leite Nunes 3º Melhor Úbere Jovem: Esperança Jade Sertão Proprietária: Nazareth Dias Pereira

Melhor Úbere Adulto 5/8 Melhor Úbere Adulto: Fartura JEBR Proprietário: João Eduardo Benini Reis Res. Melhor Úbere Adulto: Medicina do Basa Proprietário: Evandro do Carmo Guimarães 3º Melhor Úbere Adulto: Albos Fádua Lineu Proprietário: Rangel Gontijo de Queiroz

Depois de quatro anos, o recorde de produção do Torneio Leiteiro Nacional de Girolando voltou a ser batido. A vaca 1/2 Bárbara Teatro Pedra é a nova recordista. Durante o 21º Torneio Leiteiro Nacional de Girolando, na MEGALEITE, ela produziu 240,740 kg/leite e obteve média de 80,247 kg/leite/dia, batendo o recorde anterior de 76,710 kg/leite/dia, que pertencia a Quartinha Terra Vermelha. Bárbara, que é de propriedade do criador Geraldo Marques, sagrou-se campeã geral do Torneio Leiteiro da MEGALEITE. A disputa contou com 38 fêmeas. Outros três recordes foram quebrados no Torneio Leiteiro deste ano. Entre as novilhas 5/8, a nova recordista é Celeste Duhran Santa Luzia, da Tropical Genética. Ela teve produção de 163,090 kg/leite e média de 54,363 kg/leite/dia. Celeste bateu a produção da vencedora da categoria no ano passado, cuja média foi de 41,463 kg/leite/dia.

A novilha 1/2 Fã Mergulhão, de propriedade de Lauro Teixeira Penna, também terminou a disputa como recordista de sua categoria. Ela teve produção total de 173,130 kg/leite e média de 57,710 kg/leite/dia, cerca de 3,480 kg/leite a mais que a campeã de 2009. Entre as vacas 1/4 de sangue, a vitória ficou com Sirene Paladino Onça, do criador José Henrique Guimarães. Ela bateu o recorde da categoria, produzindo 149,690 kg/leite e média de 49,963 Banho de leite dos vencedores kg/leite/dia. do Torneio Leiteiro de Girolando

Foto: Pitty

Torneio Leiteiro: Novo recorde nacional

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62 60 a 62 segunda-feira, 26 de julho de 2010 19:53:45

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63 quinta-feira, 5 de agosto de 2010 11:10:59


2010

RANKING MEGALEITE 2010

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64 64 segunda-feira, 26 de julho de 2010 19:56:41

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Foto: Pitty

2010

Deputado Paulo Piau, Dejalma Santos, presidente da Girolando José Donato e diretor Jônadan Ma durante homenagem ao campeão.

Campeões do Ranking 2009 / 2010 A entrega de prêmios dos vencedores do Ranking 2009/2010 de Girolando e dos vencedores da MEGALEITE, a Copa do Mundo do Leite, marcou o último dia da feira. O evento contou com a presença do bicampeão mundial da Seleção Brasileira de Futebol, Dejalma Santos. Durante a solenidade, ele foi homenageado pela Girolando. Outro homenageado foi o zootecnista Celso Menezes, que por mais de 21 anos trabalhou na entidade promovendo o crescimento da raça. Esta edição do Ranking contou com 31exposições, três feiras a mais que no ano anterior. Os resultados do Ranking 2009/2010 podem ser observados a seguir, divididos por grau de sangue, criador, expositor e criador-expositor geral.

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65 65 segunda-feira, 26 de julho de 2010 19:58:38

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2010

Teste de Progênie – Sumário de Touros 2010 Resultados de Grande Valor! Quando

falamos em melhoramento genético, nos

PTA leite de 273 kg com confiabilidade de 50%, sendo o 1º touro 5/8 Hol + 3/8 Gir classificado no Sumário 2010, seguido pelo touro Fausto Polo Itaúna, que possui PTA de 265 kg de leite e confiabilidade de 72%. O destaque geral ficou por conta do touro Millenium Hortência Alf Boa Fé, reprodutor 3/4 Hol + 1/4 Gir, com PTA leite de 304 kg e confiabilidade de 72%, sendo classificado como o 1º Colocado Geral do Sumário 2010, seguido pelo reprodutor 110 Billy Fancy Paul Y, 3/4 Hol + 1/4 Gir, com PTA leite de 275 kg e confiabilidade de 85% . Millenium é líder geral do Sumário de Touros Girolando pelo quarto ano consecutivo. A quinta colocação geral é do touro Magical Mascot TE Rancho Alegre, que obteve PTA leite de 193 kg e confiabilidade de 72%. Em 2010, a novidade foi a divulgação dos resultados para três novos marcadores moleculares: Lactoglobulina, DUMPS e CVM. Abaixo, pode ser observado o resultado geral do Sumário de Touros Girolando 2010.

referimos à superioridade dos indivíduos de gerações atuais em relação às gerações anteriores, especialmente em relação às características de maior valor econômico. Essas características são avaliadas através do Teste de Progênie dos reprodutores e os resultados divulgados anualmente através do Sumário de Touros. O Sumário de Touros Girolando 2010, divulgado durante a MEGALEITE, nos trouxe números de grande importância. O Sumário passou a contar com a classificação de 36 reprodutores, sendo que destes 20 touros são positivos para produção de leite e 16 touros são negativos. Foram inseridos os resultados de quatro novos touros integrantes do 6º Grupo do Teste de Progênie. Outros três touros integrantes do mesmo grupo, além dos touros participantes do 7º Grupo terão seus resultados inseridos no Sumário do próximo ano. O destaque do 6º Grupo ficou com o touro Turbante Touch das Arábias, reprodutor 5/8 Hol + 3/8 Gir, que obteve

Resultado geral e genótipos dos touros do Teste de Progênie da raça Girolando classificados pela PTA Leite em 2010 CLASS.

GRUPO

CÓD. TESTE

RGD

TOURO

PTA LEITE (KG)

CONF. (%)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36

3 1 6 4 2 5 2 5 3 4 2 5 5 1 1 4 5 3 3 6 6 2 2 4 1 5 1 4 2 3 1 6 3 2 2 5

20003/4005 963/404 20045/8035 20015/8023 975/8011 20035/8028 975/8012 20035/8022 20005/8015 20015/8021 975/8010 20035/8024 20035/8025 965/804 965/809 20015/8019 20033/4009 20005/8018 20003/4006 20045/8029 20045/8032 975/8014 973/4003 20013/4007 965/806 20035/8027 965/802 20015/8020 973/4004 20005/8017 965/803 20043/4011 20005/8016 973/4002 975/8013 20033/4010

0475 3/4 0300 3/4 0945 5/8 0717 5/8 0454 5/8 0621 5/8 0455 5/8 0657 5/8 0667 5/8 0639 5/8 0452 5/8 0734 5/8 0781 5/8 0350 5/8 0216 5/8 0680 5/8 0580 3/4 0345 5/8 0476 3/4 0885 5/8 0931 5/8 0410 5/8 0333 3/4 0500 3/4 0215 5/8 0619 5/8 0243 5/8 0470 5/8 0366 3/4 0604 5/8 0200 5/8 0563 3/4 0479 5/8 0312 3/4 0487 5/8 0566 3/4

Millenium Hortência Alf Boa Fé 110 Billy Fancy Paul Y Turbante Touch das Arábias Fausto Polo Itaúna Magical Mascot TE Rancho Alegre Kaien Celsius Itaúna Maguito Mascot TE Rancho Alegre Feiticeiro Riacho da Serra Zimbo das Arábias Brutus das Arábias Damião Bellwood 3E Cowboy Addison TE Rancho Alegre Rincão Itaipu Y Doutor Bellringer Itaúna Santa Cruz Zinabre Dynamic Famoso das Três Passagens Aristóteles Grandslan TE Santa Luccia Caxi OG Estand Luke HB Jaguar das Três Passagens Lion Império Itaúna Curimatã Três Passagens Senador SWD Santa Izabel Chaplin Billy Fancy Paul Y Santa Cruz Zape Elevation Garboso Curimatã das Três Passagens Dileto Balthazar Sonho Galã Fancy Paul Itaúna TE Nautilus Bandit Rancharia Império Paviljon Itaúna Azoto da Ouro Ver de Executivo Billy Beleza Y TE Dedé Três Passagens BR Granito Mandingo TE Baco das Arábias Escote Royalist Curral Velho

304 275 273 265 193 165 139 110 99 89 81 76 66 62 56 39 22 13 2 1 -1 -9 -21 -34 -39 -47 -63 -65 -97 -100 -115 -137 -147 -195 -195 -204

72 85 50 72 72 60 86 63 73 65 78 77 74 66 70 84 70 80 74 62 56 88 72 67 66 62 60 74 68 72 80 57 77 72 78 61

Nº DE Nº DE FILHAS REBANHOS

38 57 13 39 24 12 65 17 30 32 34 52 37 17 20 75 33 42 31 17 13 75 26 29 15 17 12 44 19 26 37 15 33 25 33 18

14 16 8 17 16 9 19 10 13 13 12 24 10 11 12 29 15 22 11 9 9 30 16 13 7 8 7 16 8 14 18 9 17 10 19 10

KCN²

BLGB³

AA AA AA AA AA BB AB AA NG AA AB AB AA AB AB AA AA AA AA AA AA AB AA AA AA AA AA AA AA AA AA AB AA AA AA NG

AA AA AA BB AA AA AA AA AA AA AA AA AA AB AA AB AA AA AA AA AA AA AA AB BB AA AA AA AA AA AA AA BB BB AA AA

CVM7 DGAT 14 BLAD5 DUMPS 5

OPN

SÊMEN DISPONÍVEL CENTRAL IA

TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV TV

CT CC TT TT TT CT TT TT TT TT TT TT CT TT TT CC CT TT CT CT TT TT CT CT TT TT TT CT CT CT TT TT CT CT CT CT

ABS Pecplan Alta Genetics Alta Genetics Alta Genetics Alta Genetics Não Disponível Não Disponível ABS Pecplan Alta Genetics Não Disponível MSGEN Genética CRV Lagoa Alta Genetics Não Disponível Não Disponível Alta Genetics Não Disponível Não Disponível Não Disponível Alta Genetics Não Disponível Alta Genetics Não Disponível Não Disponível Não Disponível Não Disponível Não Disponível Não Disponível Não Disponível Não Disponível Não Disponível ABS Pecplan Não Disponível Não Disponível Não Disponível Não Disponível

KK KK KK KK KK KK KA KK KA KA KK AK KK KA AA AA KK KA KK KA AA AA KA KA KA AA AA AA KK KA AA KA AA AA AA KK

¹ NG - Não genotipado ² Alelo A - Menor rendimento para produção de queijo, Alelo B - Maior rendimento para produção de queijo ³ Alelo A - Aumento na produção de leite, Alelo B - Maior teor de proteína e gordura no leite 4 Alelo A - Aumento na produção de leite e de proteína, Alelo K - Diminuição na produção de proteína e aumento na produção de gordura no leite 5 BL - Animal heterozigoto - portador do alelo para BLAD, T - Animal homozigoto - não portador do alelo para BLAD 6 DP - Animal heterozigoto - portador do alelo para DUMPS, TD - Animal homozigoto - não portador do alelo para DUMPS 7 CV- Animal heterozigoto - portador do alelo para CVM, TV - Animal homozigoto - não portador do alelo para CVM 8 Alelo C - Associado ao aumento nas percentagens de proteína e gordura no leite, Alelo T - Associado ao maior ganho de peso.

66 66 e 67 segunda-feira, 26 de julho de 2010 20:00:39

TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL TL

TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD

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Resultado geral e genótipos dos touros do Teste de Progênie da raça Girolando do 6º Grupo, classificados pela PTA Leite em 2010 CLASS.

CÓD. TESTE

RGD

TOURO

1 2 3 4

20045/8035 20045/8029 20045/8032 20043/4011

0945 5/8 0885 5/8 0931 5/8 0563 3/4

Turbante Touch das Arábias Jaguar das Três Passagens Lion Império Itaúna Executivo Billy Beleza Y TE

KPTA LEITE CONF. Nº DE Nº DE (KG) (%) FILHAS REBANHO CN²

273 1 -1 -137

50 62 56 57

13 17 13 15

8 9 9 9

AA AA AA AB

BLGB³

DGAT BLAD DUMPS CVM 5 7 5 14

OPN

AA AA AA AA

KK KA AA KA

TT Alta Genetics CT Alta Genetics TT Não Disponível TT ABS Pecplan

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TD TD TD TD

TV TV TV TV

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SÊMEN DISPONÍVEL CENTRAL IA

¹ NG - Não genotipado ² Alelo A - Menor rendimento para produção de queijo, Alelo B - Maior rendimento para produção de queijo ³ Alelo A - Aumento na produção de leite, Alelo B - Maior teor de proteína e gordura no leite 4 Alelo A - Aumento na produção de leite e de proteína, Alelo K - Diminuição na produção de proteína e aumento na produção de gordura no leite 5 BL - Animal heterozigoto - portador do alelo para BLAD, T - Animal homozigoto - não portador do alelo para BLAD 6 DP - Animal heterozigoto - portador do alelo para DUMPS, TD - Animal homozigoto - não portador do alelo para DUMPS 7 CV- Animal heterozigoto - portador do alelo para CVM, TV - Animal homozigoto - não portador do alelo para CVM 8 Alelo C - Associado ao aumento nas percentagens de proteína e gordura no leite, Alelo T - Associado ao maior ganho de peso.

Esses resultados mostram a força do Girolando, não sendo por acaso a raça responsável por quase 80% do leite produzido no Brasil. Suas características de funcionalidade fazem com que o produtor de leite brasileiro tenha condições de produzir leite nas diferentes regiões do País e em diferentes sistemas de manejo. Hoje, a raça Girolando é reconhecida mundialmente pela sua grande importância para a pecuária de leite mundial, principalmente por atender às necessidades das regiões

tropicais do planeta e possuir um grande potencial de produção, atendendo desde o pequeno ao grande produtor de leite. O Sumário de Touros Girolando 2010, com todos os dados da publicação na íntegra, encontra-se disponível nos sites www.girolando.com.br e www.cnpgl.embra.br. Os exemplares dessa publicação também podem ser obtidos através da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando ou Embrapa Gado de Leite.

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Foto: Pitty

2010

Gir Leiteiro bate recordes

A Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro

comemorou seus 30 anos de existência durante a MEGALEITE. A 12ª Exposição Nacional da raça contou com mil animais (entre exemplares para julgamento, concurso leiteiro e leilões), batendo recorde de inscrições em Concurso Leiteiro e em produção. Foram 88 fêmeas disputando o campeonato. A Grande Campeã foi Fita FIV F. Mutum, que obteve média de 48,047 kg/leite/dia. Ela bateu o recorde nacional da raça. A Reservada Grande Campeã foi Ristida RE CAL, que produziu média diária de 44,44 kg/leite/dia. Na pista do Parque Fernando Costa a disputa também foi acirrada, com 620 animais, entre fêmeas e machos. Durante

a feira, aconteceu a premiação dos melhores do Ranking 2009/2010 do Gir Leiteiro. O pecuarista Leo Machado foi o Melhor Criador/Expositor. A Megaleite 2010 foi marcada por uma festa de comemoração dos 30 anos da ABCGil. O evento foi palco de dois grandes acontecimentos: a entrega de homenagens a personalidades que são importantes para o desenvolvimento da raça no Brasil e a premiação do Ranking 2009/2010. Em meio a um discurso emocionado sobre o Gir Leiteiro e sua trajetória no país, o presidente da ABCGIL, Sílvio Queiroz, destacou o trabalho feito pela entidade, bem como dos criadores que acreditam e investem na raça.

Grandes campeões na pista: Grande Campeã: Gatinha FIV F. Mutum Expositor: Leo Machado Ferreira

Grande Campeão: Galio TE F. Mutum Expositor: Leo Machado Ferreira

Reservada Grande Campeã: Fita FIV F. Mutum Expositor: Leo Machado Ferreira

Reservada Grande Campeão: Gabinete Silvânia Expositor: Geraldo Antônio de O. Marques

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Grandes campeãs do Concurso Leiteiro Grande Campeã: Fita FIV F. Mutum Campeã Fêmea Jovem: Heroína TE M.Verde Campeã Vaca Jovem: Aurora TOL Campeã Vaca Adulta: Ristida TE CAL

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Melhor Úbere Fêmea Jovem: Verona FIV JMMA Melhor Úbere Vaca Jovem: MFB INDIANA Melhor Úbere Vaca Adulta: Facanha TE

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Foto: Pitty

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Campeões do Holandês Com 57 animais concorrendo na MEGALEITE 2010, o gado Holandês marcou presença na pista do Parque Fernando Costa. Os animais participaram da 2ª Exposição Interestadual de Gado Holandês. Confira os campeões:

Grande Campeão: Oiticica Goldwyn Kaiser-TE Proprietário: Rosano Reis e Roberto Reis Res. Grande Campeão: Recanto da Baronesa AramisFIV Proprietário: Alba Lucis Passos Pedrosa

Campeã Vaca Jovem: J.E.N. Cristine Allen-TE Proprietário: Rosano Reis e Roberto Reis Res. Campeã Vaca Jovem: Liflasa Sasha Roy 190 Proprietário: Sancho José Mathias

Campeã Fêmea Jovem: J.E.N. Deia Spirte Proprietário: Raul Pereira de Carvalho Res. Campeã Fêmea Jovem: J.E.N. Dollyta Jasper-TE Proprietário: Rosano Reis e Roberto Reis 3ª Melhor Fêmea Jovem: MPF 1512 Dina 954 Spirte Proprietário: Luiz Carlos Figueiredo

Grande Campeã: J.E.N. Cristine Allen-TE Proprietário: Rosano Reis e Roberto Reis Res. Grande Campeã: Liflasa Sasha Roy 190 Proprietário: Sancho José Mathias 3ª Melhor Vaca Nacional: Amela Domitila Celsius Proprietário: André Jacintho Mesquita

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Guzerá terá reforço em 2011 ACGB já planeja trazer animais Guzolando para a próxima edição da feira

Galia MRM, grande campeã do Concurso Leiteiro de Guzerá

72 72 segunda-feira, 26 de julho de 2010 20:06:13

Foto: ZZn Peres

Mais

uma vez a raça Guzerá marcou presença na

MEGALEITE, com a disputa de fêmeas de aptidão leiteira. Quinze vacas competiram, durante três dias, concorrendo ao grande campeonato do Torneio Leiteiro de Guzerá. Elas passaram por nove ordenhas. A Grande Campeã foi Galia MRM, de propriedade do criador Marcelo Palmério. Ela produziu 107,370 kg/leite e obteve média de 35,790 kg/leite/dia, competindo na categoria Vaca Adulta. A Reservada Grande Campeã foi Diacui, de propriedade de Ana Vera Marques. A fêmea teve produção final de 97,800 kg/leite e média de 32,620 kg/leite/dia. De acordo com o presidente da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil, Paulo Menicucci, a entidade pretende ampliar a participação da raça na próxima edição da mostra. “A MEGALEITE é hoje a maior feira do setor leiteiro e o Guzerá não pode ficar de fora dessa grande mostra da genética das raças leiteiras. Para o próximo ano, queremos também trazer animais Guzolando, oriundos do cruzamento de Guzerá com Holandês, e que são ótimos produtores de leite”, afirmou Menicucci. Segundo ele, muitos criadores que visitaram os zebuínos expostos na MEGALEITE ficaram impressionados com o potencial da raça para a produção de leite. O Torneio Leiteiro foi conduzido pela equipe técnica da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

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Indubra

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Sindi

Búfalos

Vitrine para as raças leiteiras Sete raças leiteiras participaram da MEGALEITE 2010. Para os criadores e associações, a feira é a oportunidade de divulgar os avanços genéticos das raças. Indubrasil

A raça zebuína Indubrasil participou, pela primeira vez, da MEGALEITE, com a mostra de animais de aptidão leiteira. Os animais expostos na feira são de propriedade do criador Waldyr Junqueira e da Sociedade Educacional Uberabense. Segundo a Associação Nacional dos Criadores de Indubrasil, a participação da raça na MEGALEITE permitiu ampla divulgação da raça para criadores de todo o Brasil. Para o próximo ano, a entidade pretende ampliar sua presença na feira, com um número maior de criadores. Sindi Outra raça zebuína que esteve exposta na MEGALEITE 2010 foi a Sindi. Há vários anos ela participa da exposição mostrando sua aptidão para produção de leite. O criador

Ronaldo Bichuette expôs animais de sua propriedade. Para a Associação Brasileira dos Criadores de Sindi, a participação na feira é uma forma de promover a raça, considerada boa produtora de leite e excelente opção para cruzamentos com o intuito de formação de sintéticos leiteiros para os trópicos. 100

Búfalos Com desfile na pista do Parque Fernando Costa, os búfalos chamaram a atenção de quem visitou a feira. As fêmeas competiram no torneio leiteiro, apresentando grande produção. De temperamento dócil, esses animais têm ótima aptidão leiteira. O leite é muito utilizado para a fabricação de queijo.

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2010

Mais de três mil pessoas, entre crianças e adultos, aproveitaram a MEGALEITE para aprimorar conhecimentos. O 20° Curso Intensivo de Julgamento da Raça Girolando abriu a programação da feira. Setenta pessoas, entre agrônomos, zootecnistas, médicos veterinários, estudantes das Ciências Agrárias e produtores rurais, participaram, durante três dias, de aulas teóricas e práticas sobre a raça Girolando e sobre julgamento. Os participantes assistiram a uma série de palestras sobre a evolução da raça Girolando, ferramentas de seleção e nutrição de rebanhos leiteiros. Durante as aulas práticas eles aprenderam a morfologia, o padrão racial de cada grau de sangue e como são feitos os julgamentos de machos e fêmeas. Crianças e a melhor idade: Para cerca de 35 idosos a MEGALEITE também foi uma oportunidade de capacitação. Na Unidade de Atenção ao Idoso, da Prefeitura de Uberaba, eles participaram do curso teórico-prático “Tecnologia de Fabricação de Queijo Minas Padrão”, ministrado pela professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (Ifet), Marlene Jeronimo. O Projeto Giroleite levou para a MEGALEITE três mil

crianças do Ensino Fundamental da cidade de Uberaba (MG). Elas conheceram o funcionamento de todo o processo de produção do leite. A programação do Giroleite incluiu peça teatral e excursão cultural temática por cenários didáticos montados no Parque Fernando Costa, sob a orientação de universitários do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Uberaba. Os estudantes ainda participaram do Concurso Giroleite. Na categoria Redação 11 a 14 anos, a vitória foi de Thaisa Lagars Cordeiro, da Escola Estadual Felício de Paiva. Na Redação para alunos de 7 a 10 anos, a vencedora foi Sabrina Fedrigo Melo Machado, da Cooperativa Educacional de Formação para o Futuro. Na categoria Desenho, para alunos entre 4 e 6 anos, o vencedor foi Diogo Augusto de Oliviera Rosa, da Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes. O tema dos trabalhos foi “O que vi de novo na MEGALEITE”. Cada um ganhou uma bicicleta. O projeto Giroleite e o curso de queijo foram realizados pela Girolando e pelo Museu do Zebu em parceria com a Universidade de Uberaba (Uniube), Ifet, Secretaria Municipal da Educação e Cultura, 39ª Superintendência Regional de Ensino de Uberaba e ABCZ.

Foto: Pitty

Momento de aprender

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Fotos: Pitty

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Crianças assistem peça teatral sobre a importância do leite.

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Curso de Julgamento abriu a programação da MEGALEITE 2010 5

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80 e 81 quinta-feira, 5 de agosto de 2010 11:18:10


EXPOGUARÁ 2010 E X P O S I Ç Õ E S

1ª Exposição da Raça Girolando de Guaratinguetá – SP

Com exposições ranqueadas pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando ocorrendo em todo o país, a raça foi uma das atrações da Expo Guará 2010. A feira aconteceu de 12 a 16 de maio na cidade de Guaratinguetá (SP). O julgamento foi feito pelo jurado Juscelino Ferreira, nos dias 14 e 15 de maio. Entraram em pista 91 animais. Confira a lista dos campeões e campeãs Girolando de cada categoria:

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Melhor Expositor Geral: Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro Melhor Criador Geral:Rubens Belchior da Cunha Premiação completa: http://www.girolandoms.blogspot.com

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Superagro 2010 divulga campeões da raça Girolando E X P O S I Ç Õ E S teve julgamento de gir leileiro, pardo-suíço, holandês e Jersey. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, José Donato Dias Filho, visitou a mostra no final de semana e recebeu pecuaristas de todo o Brasil no estande da entidade, montado no Parque para divulgar os trabalhos desenvolvidos em prol da evolução genética do rebanho, como o Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando, e os projetos da entidade para 2010, entre eles a construção do Centro de Capacitação Girolando na cidade de Uberaba (MG). O segundo turno da Superagro aconteceu de 2 a 6 de junho. Durante toda a Exposição participaram cerca de 3 mil animais de vinte raças. A movimentação em negócios girou entre R$ 30 milhões a R$ 40 milhões e número de visitantes superior às 65 mil pessoas da edição 2009.

Com mais de 200 animais em exposição, a raça Girolando encerrou no início de junho sua participação na Superagro 2010, feira agropecuária cuja primeira etapa foi concluída no dia 30 de maio no complexo Parque de Exposições da Gameleira/Expominas, em Belo Horizonte (MG). O primeiro turno da mostra reuniu cerca de 800 bovinos de cinco raças leiteiras. O julgamento de Girolando ficou a cargo do jurado Juscelino Alves Ferreira. Entre as fêmeas 5/8, a vitória ficou com Berdine Caxi Santa Luccia, pertencente ao Condomínio JPZ. O Grande Campeão foi Heros Florin Dom Nato, do pecuarista José Donato Dias Filho. No campeonato dos animais Girolando ¾ a Grande Campeã foi Baronesa Jurist Santa Luzia, também do Condomínio JPZ. Entre os machos, a vitória ficou com Daros Leduc Ema Santa Luccia, de Alexandre Saraiva de Moraes. Entre os animais ½ sangue, a Grande Campeã foi Estrela Tricordiana, de Francisco Rangel de Queiroz. Além da raça Girolando, o primeiro turno da Superagro

Jurado Juscelino Ferreira (centro) e seus auxiliares

Stand Girolando 100

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Fotos: Luciene Franklin

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André, Ronaldo Reis, Artur Patrus

88 e 89 segunda-feira, 26 de julho de 2010 20:24:51

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Jorge Pagazoglu, Paulo Baiano e Adolfo Nunes


Nome

Proprietário

MELHOR FÊMEA JOVEM - GIL 1/2 CAMPEÃ: MANDALA TEATRO FIV DA PEDRA RES.: ATUAL BRADLEY BETTY TE

HELOISA HELENA JUNQUEIRA RANGEL GONTIJO DE QUEIROZ

MELHOR FÊMEA JOVEM - GIL 3/4 CAMPEÃ: ATUAL FINEST BARBIE TE RES.: ATUAL CURIMATÃ BACTÉRIA

FRANCISCO RANGEL DE QUEIROZ FRANCISCO RANGEL DE QUEIROZ

MELHOR FÊMEA JOVEM - GIL 5/8

Francisco Rangel e equipe

CAMPEÃ: KENIA FRANK DOM ANTO RES.: LONDRINA DO IAIA Nome

JOSE DONATO DIAS FILHO ADOLFO JOSE LEITE NUNES Proprietário

GRANDE CAMPEÃ - GIL 1/2 CAMPEÃ: ESTRELA TRICORDIANA RES.: ZENIA WINDSTAR SERTÃO

RANGEL GONTIJO DE QUEIROZ HELOISA HELENA JUNQUEIRA

GRANDE CAMPEÃ - GIL 3/4 CAMPEÃ: BARONEZA JURIST SANTA LUZIA RES.: LEILA DURHAM PEDRA

CONDOMINIO JPZ AGENOR AFONSO DO AMARAL

GRANDE CAMPEÃ - GIL 5/8

José Eustáquio e Equipe

CAMPEÃ: BERDINE CAXI SANTA LUCCIA RES.: FORTALEZA DO IAIA

CONDOMINIO JPZ FRANCISCO RANGEL DE QUEIROZ

GRANDE CAMPEÃO - GIL 3/4 CAMPEÃ: DAROS LEDUC EMA SANTA LUCCIA RES.: ATUAL WILDMAN THOR TE

ALEXANDRE SARAIVA FRANCISCO RANGEL DE QUEIROZ

GRANDE CAMPEÃO - GIL 5/8 CAMPEÃ: HEROS FLORIN DOM NATO RES.: KING FRANK DOM NATO

JOSE DONATO DIAS FILHO JOSE DONATO DIAS FILHO

Nome

Nilo do Vale e José Donato Dias Filho

MELHOR ÚBERE ADULTO - GIL 1/2 CAMPEÃ: FLORINDA M RES.: ESTRELA TRICORDIANA

HELOISA HELENA JUNQUEIRA RANGEL GONTIJO DE QUEIROZ

MELHOR ÚBERE ADULTO - GIL 3/4 CAMPEÃ: BARONEZA JURIST SANTA LUZIA

CONDOMINIO JPZ

MELHOR ÚBERE ADULTO - GIL 5/8 CAMPEÃ: BALIZA COITE DOM NATO RES.: FORTALEZA DO IAIA

JOSE DONATO DIAS FILHO FRANCISCO RANGEL DE QUEIROZ

Nome

Equipe Girolando BH

88 e 89 segunda-feira, 26 de julho de 2010 20:24:53

Proprietário

MELHOR ÚBERE JOVEM - GIL 1/2 CAMPEÃ: ZENIA WINDSTAR SERTÃO RES.: AMANA WINDSTAR SERTÃO

HELOISA HELENA JUNQUEIRA HELOISA HELENA JUNQUEIRA

MELHOR ÚBERE JOVEM - GIL 3/4 CAMPEÃ: LEILA DURHAM PEDRA RES.: ALBOS HIPOMONE FLAG CUMULUS

AGENOR AFONSO DO AMARAL ALBERTO OSWALDO CONTINENTINO

MELHOR ÚBERE JOVEM - GIL 5/8 CAMPEÃ: BERDINE CAXI SANTA LUCCIA RES.: IOLANDA MERLOT DA SIANINHA

CONDOMINIO JPZ JOSE EUSTAQUIO MENDONÇA

Nome

Olavo de Rezende, Gringo e representante da Fazenda Jardim

Proprietário

Proprietário

MELHOR VACA JOVEM 1/2 CAMPEÃ: ZENIA WINDSTAR SERTÃO RES.: AMANA WINDSTAR SERTÃO

HELOISA HELENA JUNQUEIRA HELOISA HELENA JUNQUEIRA

MELHOR VACA JOVEM 3/4 CAMPEÃ: LEILA DURHAM PEDRA RES.: ALBOS HIPOMONE FLAG CUMULUS

AGENOR AFONSO DO AMARAL ALBERTO OSWALDO CONTINENTINO

MELHOR VACA JOVEM 5/8 CAMPEÃ: BERDINE CAXI SANTA LUCCIA RES.: IOLANDA MERLOT DA SIANINHA

CONDOMINIO JPZ JOSE EUSTAQUIO MENDONÇA

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FAPIJA / CARMO DE MINAS Exposições movimentam circuito Minas / São Paulo

E X P O S I Ç Õ E S

FAPIJA 2010 09 a 18 de julho Jacareí - SP

XII EXPOSIÇÃO INTERESTADUAL DO GIROLANDO Carmo de Minas - MG 02 a 05 de junho

Julgamento de Girolando na FAPIJA

OCARINA FIV I DA ORIGEM Proprietário: MARCO ANTÔNIO PROCÓPIO DE OLIVEIRA Melhor Vaca Jovem Campeã: LAVINIA WINDSTAR SERTÃO Proprietário: HELOISA HELENA JUNQUEIRA DOS SANTOS

Proprietário: MARCO ANTÔNIO PROCÓPIO DE OLIVEIRA

Melhor Vaca Jovem Campeã: CARMEL 3 VARGEM Proprietário: MARCO ANTÔNIO PROCÓPIO DE OLIVEIRA 100

Melhor Vaca Jovem Campeã: DEZOITH DEDÉ DA MUMU Proprietário: JOSÉ ALBERTO PAIFFER MENK

90 segunda-feira, 26 de julho de 2010 20:26:46

Divulgação

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Diretor da Girolando Eugênio Deliberato (centro) entrega prêmio a vencedores da exposição de Carmo de Minas

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91 ter每每a-feira, 27 de julho de 2010 15:15:51


COLOSTRO MUDANÇAS NO REGULAMENTO DE EXPOSIÇÕES RANQUEADAS Solicitamos novamente a atenção dos expositores e organizadores de eventos para as atualizações do regulamento de exposições ranqueadas, válido para o 9º ano do Ranking, 2010/2011, iniciado após a MEGALEITE 2010. As mudanças podem ser observadas a seguir: Art. 4º - § SEXTO – Para que a exposição seja ranqueada é obrigatório que todas as fêmeas com menos de 48 meses de idade tenham a genealogia conhecida (livro fechado) comprovada através do Certificado de Registro emitido pela Girolando.

Atenção Criadores, Técnicos e Associados! Informações Importantes...

UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE FIV E TE Uma das exigências para a realização das comunicações de cobertura e nascimento das técnicas de FIV e TE, é a correta identificação das receptoras utilizadas nos procedimentos, bem como a informação dos acasalamentos utilizados. O número de identificação da receptora deve ser informado tanto na comunicação de cobertura (CDC-FIV/TE) quanto na comunicação de nascimento (CDN), com o objetivo de identificar a receptora que gerou o produto comunicado e controlar o estoque de embriões utilizados. Os acasalamentos também deverão ser informados na CDC. As dúvidas poderão ser esclarecidas junto ao Departamento de Controle Genealógico ou com a Superintendência Técnica da Girolando. A não informação da receptora, tanto na CDC quanto na CDN, impossibilita a liberação do material para controle genealógico dos produtos obtidos através de ambas as técnicas.

Art. 7º – 02. Campeonatos. Inclusão das categorias Bezerro Mirim (de 10 a 14 meses), Bezerro Júnior (de mais de 14 até 18 meses) e Campeonato Melhor Macho Jovem (campeões e reservados campeões Bezerro Mirim e Bezerro Júnior). O Melhor e Reservado Melhor Macho Jovem não participam do Grande Campeonato. Art. 10 - § QUARTO – Não participarão do julgamento de pista os machos filhos de reprodutores com prova negativa para produção de leite nos respectivos sumários das associações de raças ou dos países de origem, devendo sempre ser consultados os últimos resultados divulgados. Filhos de touros em fase de teste ou sem avaliação genética poderão participar do julgamento. Art. 34 e Art. 35 – O expositor não poderá dividir a progênie de pai ou de mãe em dois ou mais conjuntos. O regulamento de exposições Oficializadas do Ranking 2010/2011 está disponível, na íntegra, no site www.girolando.com.br. Maiores informações sobre o regulamento e sobre a oficialização de eventos poderão ser obtidas através do Departamento de Julgamento da Raça Girolando (DJRG).

COMUNICAÇÃO DE PARTO GEMELAR Os produtos provenientes de parto gemelar, quando comunicados ao Departamento de Controle Genealógico, deverão ser informados sequencialmente na CDN, além de incluir a ocorrência no campo de observações.

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CONTROLE LEITEIRO OFICIAL Voltamos a lembrar aos criadores e associados da Girolando que a partir de 1° de janeiro de 2011 todos os

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rebanhos participantes do Serviço de Controle Leiteiro deverão ser submetidos apenas a pesagens de leite realizadas por técnico credenciado pelo Departamento de Provas Zootécnicas da Girolando. O Controle Leiteiro Supervisionado será abolido. Ressaltamos ainda que desde 1º de janeiro de 2010 está disponível a modalidade de Controle Leiteiro Oficial Bimestral (OFB), com pesagens realizadas entre intervalos de 45 a 75 dias, somente por técnico credenciado. Para a nova regra a iniciar-se em 1º de janeiro de 2011, estará disponível o Controle Leiteiro Oficial Mensal (OFC), com pesagens realizadas entre intervalos de 15 a 45 dias e o Controle Leiteiro Oficial Bimestral, já citado anteriormente. Solicitamos desde já a todos os criadores que realizem os procedimentos necessários para as mudanças nos planos de Controle Leiteiro. Dúvidas sobre as novas regras poderão ser esclarecidas junto ao Departamento de Provas Zootécnicas da Girolando.

fornecido pelo Departamento de Provas Zootécnicas da Girolando, ter desempenho favorável nas avaliações práticas e teóricas, além de ter disponibilidade para atender a demanda dos criadores de sua região ou Estado.

CREDENCIAMENTO TÉCNICO DE CONTROLADORES DE LEITE Os interessados no credenciamento para Controlador de Leite Oficial da Girolando deverão entrar em contato com o Serviço de Controle Leiteiro para obter informações importantes e ter conhecimento dos requisitos necessários. Os principais requisitos são: ter formação técnica ou superior em Ciências Agrárias, participar de treinamento

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Giro Lácteo Míriam Borges

1º Congresso Internacional da Produção Pecuária O 1º Congresso Internacional da Produção Pecuária acontece entre os dias 23 e 25 de agosto, no Bahia Othon Palace, em Salvador (BA). O tema central será “Integração, Oportunidade e Sustentabilidade” e serão abordados assuntos relevantes que envolvem os produtos carne e leite com foco no produtor empreendedor e nas inovações tecnológicas e científicas. Dentro da programação está previsto a realização de palestras, painéis, exposição de trabalhos científicos e uma feira de produtos, serviços e equipamentos. A iniciativa vai integrar grandes eventos como o 5º Congresso Internacional do Boi de Capim, 3º Encontro dos Produtores do Moderpec, 6º Encontro Nacional dos Caprinovicultores, 2º Encontro Nordestino dos Produtores de Leite e 1º Encontro dos Produtores do Geraleite. Os cinco encontros reúnem, num único local, informações de grande importância para a consolidação dos setores produtivos, assim como a difusão de novas técnicas e desenvolvimento de novos produtos. Mais informações sobre 1º Congresso Internacional da Produção Pecuária podem ser obtidas pelos telefones (71) 2102-6600 e (11) 3141-0707. Inscrições e programação no www.producaopecuaria.com.br. Revista Horizontes Já está circulando mais uma edição da Revista Horizontes, editada pela CRI Genética Brasil. A publicação deste primeiro semestre de 2010 traz um artigo bem interessante a respeito do genoma. O texto traz uma revisão de conceitos básicos, como a estrutura dos genes, até as novidades mais atuais, com destaque aos chips (plataformas) disponíveis no mercado. Outra matéria destaca o CRI Gen Choice, nova opção de sêmen sexado da empresa. O material esclarece dúvidas sobre o produto e expõe o depoimento de profissionais financeiros e acadêmicos sobre a economia gerada com o uso desta ferramenta. Ambiente seco e seguro A DeLaval acaba de lançar o DryMaxx, produto granulado de fácil aplicação para ser usado em vários locais na fazenda: misturado à cobertura de camas para vacas, bezerreiros, baias maternidade, corredores de free-stalls e até no transporte de animais. Segundo a veterinária Elisa Araujo, os benefícios do produto vêm da sua alta capacidade de absorção de umidade:

“cerca de 140 a 160% de seu próprio peso”. Ao absorver a umidade, o produto reduz a contaminação bacteriana e traz benefícios à saúde do rebanho. Grupo Boa Fé – Ma Shou Tao Após o falecimento do fundador e presidente do Conselho do Grupo Boa Fé – Ma Shou Tao, o senhor Ma Shou Tao, ocorrido no dia 18 de julho, foi escolhido o novo presidente do Conselho de Administração desse Grupo, que é uma das lideranças no agronegócio brasileiro, o Ma Tien Min, segundo filho do Sr. Ma Shou Tao e membro do Conselho e da Diretoria do Grupo. A Diretoria Executiva do Grupo continua a cargo do seu terceiro filho, o diretor da Girolando Jônadan Ma. Segundo Ma Tien Min, “o Grupo Boa Fé, fundado por meu pai, o Sr. Ma Shou Tao, sempre foi dedicado ao agronegócio brasileiro, que continuará sendo o desafio deste Conselho e da Diretoria, para que continue crescendo, cumprindo assim a sua missão, que é produzir alimentos e energia para a humanidade, com qualidade de vida e sustentabilidade econômica, tecnológica, ambiental e social”. O Grupo Boa Fé – Ma Shou Tao possui hoje cerca de 80 colaboradores diretos e gera empregos diretos e indiretos para mais de 500 pessoas na região de Uberaba e Conquista, MG. As suas atividades são: 1) agricultura, produzindo sementes de soja, milho e cana-de-açúcar em mais de 3 mil hectares, 2) produção de leite e genética bovina das raças Girolando, Holandês e Senepol, 3) indústria de alimentos à base de soja, para consumo humano no Brasil e exterior, 4) comercialização de insumos de alta tecnologia, 5) prestação de serviços de armazenagem de grãos e 6) difusão tecnológica. Dicas Ouro Fino O site da empresa Ouro Fino traz dicas importantes sobre manejo sanitário. Uma delas ensina como evitar os prejuízos com as verminoses, que na verdade são resultado de manejo inadequado e utilização equivocada de vermífugos. Outra dica explica como evitar a pneumonia em bovinos no período frio. E para quem quer montar uma farmácia veterinária, o site traz um passo-a-passo simples e eficiente. Confira no www.ourofino.com

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CURIÓ

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Girolando

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NTo

ME LANC, A

Patativa - mãe (19.293 kg de leite)

JOCKO BESNE

Girolando 3/4

DELTA PARAMOUNT COCKTAIL DELTA HEART

3080

CURIÓ FIV PARAMOUNT JGVA Reg.: 0990 Nasc.: 18/08/08 Peso: 438 kg aos 18 meses Criador e Prop.: José Geraldo Vaz Almeida

PINHALZINHO ARARAS M437 PASCOA PATATIVA MARKOWICZ

Mãe campeã em pista e em vários torneios leiteiros, com lactação de mais 19.000 kg de leite

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Reúne muita força e leite com excelentes pernas e pés

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Seu pai é Top na raça, mundialmente utilizado

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365d 19.293kg

FLAVIA MARKOWICZ

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FLORIN

HEROS

Girolando

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Ieta Florin Dom Nato - filha Melhor Fêmea Jovem Feileite 08 e Superagro 09

Ina Florin Dom Nato - filha Res. Campeã Bez. Sênior Feileite/08

Girolando 5/8

Girolando 5/8 (Puro Sintético)

Florin foi Campeão Bezerro em Resende/RJ e Grande Campeão Porto Feliz - SP/06

Tem em seu currículo sete grandes campeonatos obtidos nas principais pistas do país

Touro jovem, com progênies premiadas em 2008, 2009 e 2010 na Megaleite, Feileite, Passos, Araxá e Franca

Campeão Touro Jovem Megaleite 2010

Sua mãe é Campeã Vaca Adulta Megaleite e Feilete 2009 Na linha baixa, destaque para sua avó, eleita Melhor Úbere Nacional, e seu avô está entre os líderes para leite no 5/8

Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2011

Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2015 SINGING-BROOK N-B MASCOT T

SOUTHLAND MARKER ET

SOUTHLAND MARKER - ET

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Irmãs paternas campeãs em pista

É filho de Marker, grande expressão no Holandês, com filhas recordistas no Brasil

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Possui ótima estrutura e conformação leiteira Tels.: (24) 9968.2412/2484.3088 (21) 8272.3088 domnato@hotmail.com

Sua mãe tem sangue ¼, com controle leiteiro de mais 5.000 kg feito pela Embrapa

FLORIN MARKER DOM NATO

CONANT-ACRES BS SIMONA - ET

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FLORIN MARKER DOM NATO Reg.: 1039 Nasc.: 27/08/04 Peso: 872 kg aos 4 anos e 2 meses Criador e Prop.: José Donato Dias Filho

FAMOSA OLIVEIRA

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HEROS FLORIN DOM NATO 5.032 kg

FAMOSA OLIVEIRA

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5.032 kg 75

Touro Provado PTA= 161

Reg.: 1245 MAGICAL MASCOT TE RANCHO ALEGRE Nasc.: 27/09/06 Peso: 579 kg aos EVELYN MAGICAL DOM NATO 358d 5.083 kg 2 anos e 3 meses GUARANI SERTÃO Criador e Prop.: José Donato Dias Filho

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ARQUITETO Girolando

SINGELO

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Girolando

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MENTo

LANC, A

www.girolandorbc.com.br (35) 9137.6096

Girolando 5/8 Seu pedigree reúne ícones do leite: Celsius, Everest e Heureca Mãe com tipo e sistema mamário corretíssimos Muita estrutura e família de lactações elevadas Arquiteto foi campeão em várias pistas, sendo o Campeão Júnior Maior Feileite 2009 Equilíbrio, força, rusticidade e pelagem muito apreciada pelos criadores Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2015

Pedigree com Benfeitor na linha materna e Astronaut na linha paterna Exemplar consolidado da raça leiteira tropical brasileira Foi Reservado Grande Campeão na Superagro 2005 e Grande Campeão Araxá 2007

Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2013 C.A. UNIVERSO

TWIST ASTRONAUT

RBC CORISCO

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Girolando 5/8 (Puro Sintético)

Suas primeiras filhas demonstram notável estrutura e força leiteira

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RBC Proveta - mãe (10.089 kg de leite)

RBC Emissora - filha

3069

RBC ARQUITETO Reg.: 1400 Nasc.: 25/04/07 Peso: 718 kg aos 2 anos e 9 meses Criador e Proprietário: Roberto Antônio Pinto de Melo Carvalho

RBC RADIOSA 365d 2x 10.128kg

CEDAR-CREEK BERGWIL-ET RBC TALENTOSA

1ª lact. 365d 2x 8.922kg

RBC PASSISTA

CURIMATÃ TRÊS PASSAGENS Touro Provado PTA= -19

2902 RBC SINGELO Reg.: 1043 Nasc.: 22/04/04 Peso: 1.024 kg aos 4 anos e 8 meses Criador e Prop.: Roberto Antônio Pinto de Melo Carvalho

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BELAIBA DO SONHO 75

OITAVO RETIRO DA BARRA RBC PROVETA

347d 10.089 kg 25

RBC ASA BRANCA 5ª lact. 365d 2x 9.216 kg

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JAGUAR

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Gir Leiteiro

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Carlos Roberto Caldeira Brant (31) 3221.9349 fazendagaviao@ig.com.br

Eduardo Costa

Visconde do Rio Branco/MG (32) 8821.9584

Umidade - mãe

do

prova JAGUAR SC UAÇAI JAGUAR 2845

Filhas de Jaguar com a Uga-Uga

Touro Provado PTA= 29,3

SC MALOCA CAXANGA

JAGUAR TE DO GAVIÃO Reg.: GAV 291 Nasc.: 22/03/99 UMIDADE DA CAL Peso: 870 kg aos 9 anos e 3 meses Criador: Carlos Roberto Caldeira Brant Prop.: Carlos Roberto Caldeira Brant e Eduardo da Costa

PAPIRO DA CAL Sólidos (kg)

4.690 kg

REGIÃO DA CAL

468,9

.86

13,6

.84

CARACTERÍSTICAS

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5

Reprodutor recorde mundial de preço na raça 4º melhor touro no ranking geral do Teste de Progênie da ABCGIL/2010 PTA positivo para leite, gordura e proteína com boa acurácia Melhorador de úbere, produz filhas vigorosas e muito leiteiras

STA -3

-0,91

Irmão paterno da Grande Campeã Nacional - Dengosa F. Mutum e da recordista Xantina da S. José

-0,33 0,90 2,03 1,17 2,48 -1,24 0,90

Sua mãe tem 4 filhos provados positivos Linhagem alternativa para refrescamento de sangue e melhor opção para a linhagem Everest Filhas com ótimo porte e bem estruturadas Excelente fertilidade, proveniente das linhagens paterna e materna

.84

49,3

-2

-1

.84

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0

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2

3

2,75 0,31 2,21 1,04 -2,14 2,10 1,28 2,14 0,64

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14,0

0,26 Fonte: EMBRAPA/CNPGL/ABCGIL - 10

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FARDO

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Gir Leiteiro

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www.fazendamutum.com.br

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Iene - filha do Fardo

Dengosa - mãe de Fardo e Maestro (9.374 kg de leite) Dengosa - úbere

Iane - filha do Fardo

Grande sensação do momento, pai do Campeão Bezerro Expozebu 2010 DEGAS

Pedigree totalmente aberto: solução para consanguinidade Filhas muito padronizadas, garupas corretas e excelente projeção de úbere Sua mãe é Grande Campeã Nacional, com 12 títulos de Melhor Progênie de Mãe Reservado Grande Campeão na ExpoZebu e Megaleite

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Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2015

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RADAR DOS POÇÕES 95

2966

FARDO FIV F. MUTUM

JALAM DA ZEB. Touro Provado PTA= 29,3

Reg.: MUT 697 SC UAÇAI JAGUAR Nasc.: 10/06/06 Peso: 673 kg aos 9.374 kg DENGOSA TE F. DE MUTUM 2 anos e 6 meses Criador e Prop.: GARÇA HP Leo Machado Ferreira

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MAESTRO

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Gir Leiteiro

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www.fazendamutum.com.br

(62) 3336.1228

Dengosa - mãe de Fardo e Maestro (9.374 kg de leite)

Touro Provado PTA = 284,6

CA EVEREST

Tem ótima caracterização racial, harmonia, altura e comprimento

5

Filhas com excelente capacidade corporal e conformação

5

Sua mãe foi Grande Campeã e Melhor Úbere Nacional ExpoMilk/04 e Res. Grande Campeã e Recordista de Produção de Leite em um dia na ExpoZebu/06, com a fantástica marca de 46,11 kg

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Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2013

CA PALADINO IN 2733

MAESTRO TE F. MUTUM Reg.: MUT-214 Nasc.: 08/06/03 Peso: 804 kg aos 3 anos e 2 meses Criador e Prop.: Leo Machado Ferreira

Touro Provado PTA= 143,8

100

CACULI 672 NIPPUR

95

Touro Provado PTA = 29,3

75

SC UAÇAI JAGUAR DENGOSA TE F. DE MUTUM

9.374 kg

GARÇA HP

25

5

0


00

5

ILEGAL

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

5

0

do

prova

Sólidos (kg)

265,8

.85

11,3

.82

8,8

.83

32,2

.82

41

Fonte: EMBRAPA/CNPGL/ABCGIL - 2010

Provado com elevada produção para leite e sólidos no Teste de Progênie ABCGIL

Touro Provado PTA = 64,4

VALE OURO DE BRAS.

Possui 4 touros provados no seu pedigree Família tradicional de excelentes úberes

5

5

Filhas em produção com muito leite Sua mãe tem lactação de mais de 6.000 kg de leite

Touro Provado PTA= 264,2

CAJU DE BRAS.

00

5

22

100

SALINA DE BRAS. 365d 5.094 kg 4,87%G 3LM

2545

95

ILEGAL DA PALMA Reg.: JDRB 437 Nasc.: 24/05/01 Peso: 627 kg aos 3 anos Criador e Proprietário: Agropecuária Palma

Touro Provado PTA = 199,8

75

BENFEITOR R. DA CAL INCISÃO DA CAL

6.097 kg

FAMOSA ABIDÉ DA CAL 3.454 kg

25

5

0


00

5

MODELO FIV

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

00

5

5

5

5

0

Sua mãe foi premiada 12 vezes Melhor Progênie de Mãe É irmão materno da Jama, Grande Campeã e Res. Gde Campeã Nacional ExpoZebu 2005 e 2007

RAJASTAN DE BRAS. METEORO DE BRAS. Touro Provado PTA= 395,3 GRINALDA TE DE BRAS.

2879

8.753 kg

MODELO FIV DA PALMA Filho de Meteoro, um dos melhores reprodutores da Faz. Brasília Pedigree com excelente potencial para produção de leite

Reg.: JDRB 946 Nasc.: 27/12/04 Peso: 770 kg aos 4 anos Criador e Prop.: Agropec. Palma

100

Touro Provado PTA = 284,6

CA EVEREST NAÇÃO CAL

95

7.985 kg

EMA TE PATI CAL

75

Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2014 25

5

0


00

5

UNIVERSO

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

00

5

0

do

prova

Oferenda - mãe (15.260 kg de leite)

Sólidos (kg)

223,9

.83

9,2

.81

7,0

.81

25,1

.81

100

ONÁSSIS DE BRAS.

5

5

5

14

25

Fonte: EMBRAPA/CNPGL/ABCGIL - 2010

EMBAIXADOR DE BRAS.Touro Provado PTA= 111,4

Provado positivo para leite e sólidos no Teste de Progênie ABCGIL Excepcional genética de leite da Fazenda Brasília Filho da grande Oferenda: Melhor Úbere Jovem Nacional/99, Campeã Vaca Jovem Nacional/99 e Grande Campeã MG/01

LIBRA DE BRAS.

2517

75

365 d 5.102 kg 4,95%G 5LM/1LE

UNIVERSO DE BRASÍLIA Reg.: RRP 4998 Nasc.: 11/11/00 Peso: 500 kg aos 2 anos e 10 meses Criador e Prop.: Faz. Brasília Agropec. Ltda

95

Touro Provado PTA= 122,3

IMPRESSOR DE BRAS. OFERENDA DE BRAS.

15.260 kg

GINGER DE BRAS. 10.016 kg

25

5

0


00

5

EROS TE

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

00

5

5

0

Profana - mãe (17.120 kg de leite)

METEORO DE BRAS.

Sua mãe é a atual Recordista Mundial de Produção da raça e Melhor Úbere na Expomilk

2853

EROS TE DE BRASÍLIA Seu pai é um dos principais touros da Faz. Brasília Alia tipo funcional, leite e muita caracterização

5

5

RAJASTAN DE BRAS.

Elite na seleção da Faz. Brasília

Touro Provado PTA= 395,3

GRINALDA TE DE BRAS. 8.573 kg Touro Provado PTA= 264,2

Reg.: RRP 5692 CAJU DE BRAS. Nasc.: 22/02/05 Peso: 476 kg aos 17.120 kg PROFANA DE BRAS. 2 anos e 9 meses Criador e Prop.: JAFFA TE BRAS. Faz. Brasília Agropec. Ltda.

100

95

75

Irmão materno de Esfera TE de Bras., Grande Campeã da Raça e Campeã Vaca Adulta do Torneio Leiteiro Expozebu 2010 Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2014

25

5

0


00

5

FAMOSO

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

00

5

5

0

Nata - mãe (15.126 kg de leite)

Jazida - irmã completa Recorde de preço no 3º Leilão Estância Silvania

Touro Provado PTA= 284,6

Pedigree único: filho de Sansão, o Nº 1 no Ranking ABCGIL/08, e Nata, recordista de produção Alia altas produções com longevidade: sua mãe tem produção vitalícia de 60.000 kg de leite e transmite excelentes úberes

5

Destaque para sua excelente garupa, arqueamento de costelas, raça e temperamento leiteiro

5

Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2015

CA EVEREST CA SANSÃO

Touro provado PTA= 583,9

100

CA HEURECA

2904

390d 10.446 kg 4,71%G

95

FAMOSO TE SILVANIA Reg.: EFC 779 Nasc.: 04/02/06 Peso: 594 kg aos 2 anos e 10 meses Criador e Prop.: Eduardo Falcão de Carvalho

75

ROCAR LAGEADO V. OURO EFALC NATA LAGEADO

15.126 kg

EFALC JACA CADARÇO 9.671 kg

25

5

0


00

5

ESCOL

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

00

5

0

ENTo

M LANC, A

Progênie Garbha - mãe (12.463 kg de leite)

Campeão do ranking ABCGIL 2008/2009, Grande Campeão Nacional 2009, Bi Grande Campeão Feileite 2008 e 2009 e Campeão Touro Adulto Expozebu 2010 Filho da vaca mais premiada do Brasil, com títulos em pista e em torneios leiteiros

RAPOSO DA CAL. BENFEITOR R. DA CAL Touro Provado PTA= 199,8 UMIDADE

100

4.690 kg

5

95

5

Alia pedigree consistente para produção com excepcional conformação

5

Progênie com destaque para força de produção, com muito arqueamento e comprimento de costelas, aprumos corretos e garupa plana e ampla

ESCOL TE SILVÂNIA Reg.: EFC 714 DADANIYO DOS POÇÕES Nasc.: 18/03/05 Peso: 968 kg 12.463 kg GARBHA DOS POÇÕES Criador e Prop.: Eduardo Falcão de Carvalho CURGI DOS POÇÕES 7.518 kg

75

25

5

0


00

5

JALEKO

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

5

0

BENFEITOR R. DA CAL Touro Provado PTA= 199,8

Seu pai liderou o ranking do Teste de Progênie por 4 anos consecutivos (de 1999 a 2003)

5

5

UMIDADE 2595

4.690 kg

JALEKO TE DA PALMA

00

5

RAPOSO DA CAL

Descendente dos pilares Benfeitor e Everest

Mãe Recordista Mundial de Produção na categoria Novilha com 11.021 kg de leite e Campeã Torneio Leiteiro Nacional do Girolando/00, com média superior a 31 kg

Reg.: JDRB 562 Nasc.: 16/05/02 Peso: 708 kg aos 2 anos e 9 meses Criador e Prop.: Agropec. Palma

100

Touro Provado PTA= 284,6

CA EVEREST DINASTIA DA ESTEIO

95

11.021 kg

TABA DA GAROA

75

Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2011 25

5

0


00

5

DIVINO

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

00

5

5

5

5

0

Contabrás Agropecuária Ltda. Fazenda Taquipe - São Sebastião do Passé/BA (71) 3241.1400 - (71) 9172.0610 jsoutobr@yahoo.com.br

O melhor da tradicional marca Brasília representado no pedigree do Divino

UDO DE BRAS.

Impressor, Rajastan, Ébano e Vale Ouro num só pedigree

IMPRESSOR DE BRAS. Touro Provado PTA= 122,3 FARROUPILHA DE BRAS.

2732

É irmão paterno das recordistas Oferenda e Groselha Sua mãe é doadora Top, ultrapassando 50.000 kg de produção vitalícia 1º Prêmio ExpoZebu/05

13.155 kg

DIVINO DE BRAS. Reg.: RRP 5470 Nasc.: 05/02/04 Peso: 610 kg aos 2 anos e 6 meses Criador: Faz. Brasília Agropec. Ltda Prop.: Contabras Agropec. Ltda

100

EBANO DE BRAS. HALENIA DE BRAS.

10.318 kg

ESTAMPA DE BRAS.

95

75

Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2013 25

5

0


00

5

SEGREDO

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

5

0

Nagy - mãe (8.450 kg de leite)

Acelga CAL e Adega CAL filhas na Fazenda Calciolândia

Filhas do Segredo na Fazenda Tainá

Touro Provado PTA= 64,4

Reúne o melhor das Fazendas Brasília e Calciolândia

VALE OURO DE BRAS. CAJU DE BRAS. Touro Provado PTA= 264,2

00

Tipo leiteiro, angulosidade e requinte

5

5

5

Sua mãe é Recordista Mundial de Torneios Leiteiros Pelagem ideal para cruzamento Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2012

2683

100

SALINA DE BRAS. 365d 5.094 kg 4,87%G 3LM

SEGREDO CAL Touro Provado PTA= 284,6 Reg.: CAL 5760 CA EVEREST Nasc.: 28/04/03 Peso: 772 kg aos NAGY TE DA CAL 371d 8.450 kg 3,52%G 5 anos Criador e Prop.: SENXÉM RAPOSO CAL Fazenda Calciolândia 11.207 kg

95

75

25

5

0


00

5

ASTECA

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

5

0

ENTo

M LANC, A

Águia da Silvania - mãe (7.826 kg de leite)

Une as linhagens Brasília e Silvania Touro Provado PTA= 264,2

Sua mãe é record de preço em leilão

00

Perfeito equilíbrio entre força e caracterização leiteira

5

Excelente opção para imprimir úberes maravilhosos

5

5

CAJU DE BRAS.

Pedigree de famílias com reconhecido mérito genético, com muito leite e elevadíssima persistência de lactação

Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2016

MODELO DE BRAS. Touro Provado PTA= 314,7 GRINALDA TE DE BRAS.

3044

8.753 kg

ASTECA M. VERDE Reg.: ISPG 2 Nasc.: 26/05/06 Peso: 724 kg aos 3 anos e 6 meses Criador e Proprietário: Grupo Monte Verde

100

Touro Provado PTA = 95,2

TEATRO DA SILVANIA AGUIA DA SILVANIA

95

365d 7.826 kg

TRIBUNA DA SILVANIA

75

25

5

0


00

5

GORI

NAMORADO

Gir Leiteiro

100

95

Gir Leiteiro

5

75

5

25

5

0

do

prova

Sólidos (kg)

211,0

.86

7,5

.83

22,4

.83

52

27

Elite na seleção SC Filho de Relógio e irmão de Urutu, touros provados

Produto do mesmo criatório do touro AZ Opção de linhagem no Gir Leiteiro Família expressiva para qualidade de úbere, tetas bem colocadas e de tamanho correto Provado positivo para leite, gordura e proteína

Sua mãe resgata o sangue de Faizão, touro base da marca SC Expoente de tradicionais e renomados selecionadores da raça Está em Teste de Progênie, com previsão de resultado em 2013

SC EDIPO CACHIMBO

SC PRINCIPE VR MOTI

MAR. RELÓGIO BAILE Touro Provado PTA= 141,6

S CRUZ SABIA VR MOTI

5

5

.83

Fonte: EMBRAPA/CNPGL/ABCGIL - 2010

00

5

6,6

2373

SC GORI SABIA Reg.: MJJR 787 Nasc.: 28/04/97 Peso: 709 kg aos 11 anos Criador e Prop.: Manuel e José João Salgado R. Reis

SC GAIVOTA CACHIMBO 5.460 kg 3LM/3LE

Touro Provado PTA= 29,3

SC UAÇAI JAGUAR

S CRUZ ZOADA UAÇAI

SC PEIXADA FAIZÃO

2752

100

95

MAR. GÁVEA FAIZÃO

MAR NAMORADO RELÓGIO Reg.: MJJR 977 FAIZÃO Nasc.: 08/11/03 Peso: 556 kg aos SC HORTELÃ FAIZÃO 2 anos e 9 meses SC SEDUÇÃO OÁSIS Criador e Prop.: Manuel e José João Salgado R. Reis

75

25

5

0


UTILIZAÇÃO DO SÊMEN SEXADO CRV LAGOA

5

O Sêmen Sexado permite a escolha prévia do sexo do produto, com 85% de

5

expectativa para o sexo escolhido.

5

00

conhecido e protocolo de superovulação definido (já testados

da utilização do Sêmen Sexado são:

anteriormente);

Incrementar a intensidade de seleção, acelerando o melhoramento

75

25

b. Para TE, o sêmen a ser utilizado vem em palhetas na cor amarela (para Liberdade para escolher o sexo do produto e definir os rumos do negócio;

95

a. Utilizar somente em doadoras com histórico de colheita de embrião

Alguns dos principais benefícios oriundos

fêmea). A CRV Lagoa não comercializa Sêmen Sexado de macho para TE;

5

0

c. Utilizar três doses de Sêmen Sexado por doadora, sendo que as

genético do rebanho;

inseminações deverão ser feitas 18, 24 e 30 horas após o início do cio. Em

Acelerar a taxa de crescimento do rebanho;

doadoras com histórico de mais de 20 estruturas por colheita, utilizar duas

Aumentar a quantidade de animais disponíveis para comercialização;

doses na segunda inseminação (24 horas após o início do cio);

Realizar a reposição interna do rebanho com qualidade genética e d. A utilização de um indutor de ovulação (LH ou GnRH, por exemplo) no

segurança sanitária; Otimizar as características genéticas desejadas do sexo escolhido. Para que você usufrua ao máximo dessas vantagens é necessário adotar

protocolo de superovulação e o acompanhamento da onda folicular por ultrassonografia são altamente recomendados.

algumas recomendações básicas quando da utilização do Sêmen Sexado:

1) USO NA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL (IA):

3) USO NA FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV):

a. Utilizar somente em novilhas ou em vacas com histórico reprodutivo excelente,

Ao escolher o laboratório, indagar se já trabalham com o Sêmen Sexado CRV

evitando-se o uso em repasses naqueles animais com 2, 3 ou mais serviços

Lagoa e quais foram os resultados obtidos. É importante salientar que, como toda nova biotecnologia, algumas alterações em relação aos protocolos

b. Utilizar preferencialmente em rebanhos com adequado manejo nutricional,

tradicionais são imprescindíveis.

alimentar e sanitário, e também em animais que não estejam sofrendo qualquer Ressaltamos que a tecnologia da sexagem permite uma expectativa média de

tipo de stress (ambiental, social e/ou diverso);

nascimento de 85% do sexo escolhido. Entretanto, como se trata de uma c. Para IA, o Sêmen Sexado a ser utilizado vem em palhetas na cor rosa (para

biotecnologia, podem ocorrer variações dentro dos resultados.

fêmea) e azul (para macho); Recomendamos que sejam seguidas todas as instruções aqui contidas e que d. Descongelar o sêmen seguindo o mesmo padrão adotado pela CRV Lagoa para o sêmen convencional. Dê preferência ao uso do descongelador automático; Padrão para descongelação Temperatura de descongelação

Tempo de descongelação

Corte da palheta

Palheta Média

35ºC

30 segundos

bisel

Palheta Fina

35ºC

20 segundos

reto

todas as eventuais dúvidas referentes à adequada utilização do Sêmen Sexado sejam sanadas antes da sua utilização prática, visando a obtenção do máximo índice de concepção permitido por esta tecnologia.

e. Observação correta do cio e uso do mesmo protocolo adotado com o sêmen convencional: IA 12 horas após o cio - Sistema de Trimberg; Sistema de Trimberg Horário de observação de cio

Momento de inseminar

Início da manhã

Final da tarde do mesmo dia

Final da tarde

Início da manhã (antes da observação de cio)

5

5

2) USO NA TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES (TE):

100

RYTMO

00

Lembramos que não nos responsabilizamos pelos resultados oriundos do uso inadequado do Sêmen Sexado. Informamos, também, que a equipe CRV Lagoa está à sua inteira disposição para mais esclarecimentos.

f. Não utilizar em inseminação artificial por tempo fixo (IATF), nem mesmo em fêmeas que utilizaram hormônio para tratamento de fertilidade.

100

95

75

5

25

5

Tel. (16) 2105.2299 www.crvlagoa.com.br

0


Novos Associados ESTES SÃO OS NOVOS CRIADORES, E ENTIDADES DE CLASSE QUE PASSARAM A INTEGRAR O QUADRO SOCIAL DA GIROLANDO NOS MESES DE ABRIL, MAIO E JUNHO DE 2010. 6080 6094 6018 6105 6011 6113 6038 6085 6099 6079 6072 6067 6102 6071 6127 6039 6001 6000 6033 6111 6087 6047 6070 6061 6060 6089 6116 6095 6107 6062 6012 6083 6088 6098 6103 6064 6092 6142 6023 6084 6063 6101 6121 6032 6093 6119 6106 6075 6077 6117 6090 6135 6126 6086 6137 6065 6130 6138 6069 6057 6034 6096 6055 6100 6030 6097 6104 6025 6082 6081 6131 6076 6074 6058 6035 6108 6114 6120 6143 6136 6078 6068 6124 6059 6125 6052 6091 6056 6066 6109 6118

Antônio Donizete Gomes da Silva Antônio Abílio Marques Cordero Antônio Carlos Canto Porto Filho Agro-pecuária Ananias Patrus Ltda Alvimar Ferreira Barbosa Adalberto Joaquim de Carvalho Júnior Adriano Rezende dos Reis Alberta Aparecida Cordeiro Mota Alfredo de Almeida André Luiz Hilario Mendes Alexandre Moreira Martins Alda Maria Confort Arnaud Bruno Bertani Simão Bianca Ferrari Tadano Benito Fernandes Alonso Filho Cláudio Martini Meirelles Comapi Agropecuária S/A Cezar Luiz do Carmo Silva Filho Embriotec Reprodução Animal Ltda Edmar Wilson Bastos Silva Eder Barcelos Freitas Fabiola Rodrigues Lemos Fernanda Gonçalves Martins Cid Francisco Sales Peres Abreu Fernando José Ferraz dos Reis Fernando Fernandes dos Santos Flávio Donizete de Freitas Flávio José Coelho de Vasconcellos Francisco Dantas de Queiroz Gilberto Resende Reis Getúlio Batista de Oliveira Geraldo Otacilio Cordeiro Gabriel Francisco Junqueira de Andrade Geraldo Elias Brum Gunilla Hedvig Maria Af Sillen de Mesquita Haroldo de Azevedo Fortes Helder Almeida Brandão Ismael Ferreira da Silva Ivan Pereira Rios Isabela Maria Alves de Avila José Rogério Reis Junqueira José Vinícío de Souza José Del Ben Júnior José Wagner Vieira de Souza José Dilson Reis Ferraz Júlio de Azevedo Grossi Jerônimo Vieira de Souza Joeider Pacífico Cordeiro de Campos João Baptista Pires Júnior João Paulo Perini Iesenco Kleiber Gomes Junqueira Katia Silva Parreira Araújo Lazaro Vaconcelos Machado de Andrade Lucrécio Parreira Vasconcelos Luiz Carlos Fernandes Guedes Luiz Cláudio Bastos de Moura e Vera Maria Salgado Reis Marcelo Miranda de Medeiros Moacir Oliveira Franco Márcio Guido Adami Mellem David Mario José Carvalho Nilo Del Colle Osvaldo José Bernardes de Faria Osires Ambrosio Horsth / Willian de Abreu Miranda Oloriston Caetano Borges Omar Vieira da Silva Osvaldo Borges de Carvalho Paulo Roberto D'Anello Pedro Firmino de Sousa Paulo Roberto Goulart Canongia Renata Laudianny da Silva Campos Renato Rocha Lage Rangel Gontijo de Queiroz Rodrigo Reis Ferraz Renato Guimarães Cupertino Roberto Divino Mendes da Silva Ricardo Gonçalves Silva Ronaldo Parreira Sábia Sebastião Eugênio Ribeiro de Castro Sérgio Augusto de Almeida Braga Sílvio Alves Cardoso Sérgio Moreira Campos Silvia Helena Jatte de Pauli Ferreira Túlio Sertã Junqueira Vera Rejane Michalski Stefanello Valmir Afonso Borges Zilvanei Nunes Ferreira Ygor Teperino Rodrigues Cassani Wolney José Machado Sertã Wander Campos Marcos Walter de Almeida Sá

118 118 segunda-feira, 26 de julho de 2010 20:32:48

Bragança Paulista -SP Belém-PA Mogi Mirim-SP Belo Horizonte-MG Paraopeba-MG Mineiros-GO Prata-MG Pompeu-MG Uberaba-MG Goiatuba-GO Araruama-RJ São Paulo-SP Durande-MG São Carlos-SP Cassia-MG Barra Mansa-RJ Lins-SP Muriaé-MG Anápolis-GO Rio Preto-MG Campina Verde-MG Tacaimbó-PE Catanduva-SP Estrela Dalva-MG Além Paraíba- MG Rio de Janeiro-RJ Mirassol D'Oeste-MT Guaratinguetá-SP Santo André-SP Volta Grande-MG Santo Antônio do Monte- MG Pompéu -MG São José do Rio Pardo-SP Aimorés-MG Petrópolis-RJ Além Paraíba-MG Brasília-DF Luziânia-GO Castanheira-MT Belo Horizonte-MG Belo Horizonte-MG Mutum-MG Conchas -SP São Bernardo do Campo-SP Volta Grande-MG Lamim-MG Pompéu-MG Belo Horizonte-MG Itu-SP Mirassol D'Oeste-MT Uberlândia-MG Pompéu-MG Uberaba-MG Uberlândia-MG Santa Maria da Vitória-BA Leopoldina-MG Taubaté-SP Itabuna -BA Taguatinga-DF Além Paraiba-MG Uberlândia-MG Navirai-MS Belo Horizonte-MG Lajinha -MG Goiânia-GO Passos-MG Uberlândia-MG Itaperuna-RJ Pompéu-MG Rio de Janeiro-RJ Pompéu-MG Belo Horizonte-MG Belo Horizonte-MG Volta Grande-MG Rio de Janeiro-RJ São José dos Quatro Marcos-MT Sete Lagoas-MG Monte Alegre de Minas- MG Volta Grande -MG Baldim -MG Morrinhos-GO Brasilía-DF Campo Grande-MS Volta Grande-MG Sidrolandia-MS Palmeiras-GO Caçu-GO Volta Grande-MG Volta Grande-MG Belo Horizonte-MG Governador Valadares- MG

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE GIROLANDO TRIÊNIO 2008/2010 Presidente José Donato Dias Filho 1º Vice-Presidente Fernando Antonio Brasileiro Miranda 2º Vice-Presidente Maurício Silveira Coelho 3º Vice-Presidente Nelson Ariza 4º Vice-Presidente Jonadan Hsuan Min Ma 1º Diretor-Administrativo Milton de Almeida Magalhães Júnior 2º Diretor-Administrativo Maria Inêz Cruvinel Rezende 1º Diretor-Financeiro Marcelo Machado Borges 2º Diretor-Financeiro Eugênio Deliberato Filho Relações Institucionais e Comerciais Carlos Eduardo Ferreira

Conselho Fiscal Guilherme Marquez de Rezende Maria Delcira de Queiroz Alves Silvio de Castro Cunha Júnior Suplentes Conselho Fiscal Eduardo Jorge Milagre Francisco Isidro Dias Pereira Vitor Sérgio de Andrade Acêdo Conselho Consultivo Aldir Henrique Silva Antônio José Junqueira Villela Joaquim Luiz Lima Filho Mário Roberto Ewbank Seixas Roberto Antônio Pinto de Melo Carvalho Suplentes Conselho Consultivo Gabriel Donato de Andrade Inocêncio Gomes de Oliveira José Olavo Borges Mendes Leonardo Moura Vilela Rodrigo Sant'anna Alvim Membros Conselho Deliberativo Técnico 2008/2010 Miller Cresta de Melo Silva Euclides Prata dos Santos Neto Milton de Almeida Magalhães Neto Ivan Adhemar de Carvalho Filho José Jacinto Júnior Newton Pohl Ribas Leandro de Carvalho Paiva Valério Machado Guimarães Limírio Cezar Bizinotto

CONSELHO DE REPRESENTANTES ESTADUAIS: AL - José Almeida de Oliveira AL - Paulo Emílio Rodrigues do Amaral AM - Antônio de Pádua Carneiro AM - Raimundo Garcias de Souza BA - José Geraldo Vaz de Almeida BA - Luiz Tarquinio Duarte Pontes BA - Marco Antônio Silva Navarro CE - Cristiano Walter Moraes Rola CE - Francisco Feitosa Albuquerque Lima CE - Ronaldo Sérgio Costa Almeida DF - Dilson Cordeiro de Menezes DF - Erotides Alves de Castro DF - Rúbio Fernal Ferreira e Souza ES - Rodrigo José Gonçalves Monteiro GO - Agostinho Omar Guedes GO - Carlos Lania Araújo GO - Elmirio Monteiro Marques Júnior GO - Itamir Antônio Fernandes Vale GO - Leonardo Veloso do Prado MA - José Carlos Nobre Monteiro MA - Júlio Rodrigues dos Santos MG - Frederico de Toledo Sordo MG - Amauri Andrade Pereira MG - José Ricardo Fiuza Horta MG - Luciano Cândido Pereira Neto MG - Mário Valter Mamprim da Silva MG - Paulo Henrique Machado Porto MG - Rafael Tadeu Simões MG - Salvador Markowicz Neto MG - Taylor Dias de Castro MG - Valério Machado Guimarães MS - Orestes Prata Tibery Júnior MS - Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro MS - Rubens Belchior da Cunha MT - João Batista de Souza PA - Álvaro Calilo Kzan Filho

PA - Zacarias Pereira de Almeida Neto PB - Antônio Dimas Cabral PB - Yvon Luiz Barreto Rabelo PB - Waerson José Souza PE - Cristiano Nobrega Malta PE - Eriberto de Queiroz Marques PE - Gustavo Alberto Cocentino de Miranda PE - Waldemar de Brito Cavalcanti Filho PI - Antônio José Melo E Silva PI - Merval Neres dos Santos Filho PI - Onofre Martins de Sousa PR - Antônio Francisco Chaves Neto PR - Bernardo Garcia de Araújo Jorge PR - Salvador Rico Filho RJ - Filipe Alves Gomes RJ - Herbert Siqueira da Silva RJ - Jaime Carvalho de Oliveira RJ - Luciano Ferreira Guimarães RN - Haroldo Abuana Osório RN - Marcelo Passos Sales RO - José Vidal Hilgert RO - Márcio Augusto das Neves Silva SE - Julius César Alves Rolemberg Mendonça SE - Lafayette Franco Sobral SE - Ricardo Andrade Dantas SP - Antônio Vilela Candal SP - Bráulio Conti Júnior SP - Eduardo Falcão de Carvalho SP - Fernando José Miranda SP - João Carlos de Andrade Barreto SP - José Alberto Paiffer Menk SP - Luis Roberto Fonseca Ferrão SP - Waldir Junqueira de Andrade TO - Eli José Araújo TO - Rejane Maria Amaral TO - Vandeir Sebastião Vieira

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Geraldo Pinto Correia Fones: (73) 3212-3212 / 3212-3029 Itabuna-BA harasdoyoyo@hotmail.com

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Gestão 2008-2010 Balancete (de janeiro a maio de 2010) Receitas: 1.763.922,84 Despesas: 1.170.417,55 Resultado: 593.505,29

Associados ativos em 31.12.2007: ................1.423 Novos associados no período: ...........................966 Desligamento de associados: ............................162 Associados que retornaram ao quadro: ...............32 Associados ativos em 07.07.2010: .................2.259

Reeleição: Poderá haver reeleição para o cargo de presidente somente para um mandato consecutivo. Votação: O prazo para início do envio do voto por correspondência começa 30 dias antes das eleições. O voto só será válido se recebido até o dia do pleito. A Comissão Receptora encaminhará à mesa apuradora, no dia da eleição, as sobrecartas recebidas. Pode votar o associado fundador, honorário e contribuinte, brasileiro, maior de 16 anos, inscrito no quadro social há mais de seis meses e quite com a Tesouraria. Data da eleição: Assembleia Geral Ordinária convocada para eleição da Diretoria e dos Conselhos Fiscal, Consultivo e dos Representantes Estaduais vai ocorrer na primeira quinzena de dezembro de 2010. Posse: A assinatura do termo de posse deve ocorrer a partir de 1º de janeiro de 2011. A posse solene deve ser realizada em até 60 dias desta data.

Número de registros (de janeiro a maio de 2010)

Centro de Capacitação Girolando (CCG)

RGD: 36.227 RGN: 7.744 RF: 966 Total de Registros: 44.825

O processo para início das obras do CCG foi cadastrado no Sistema de Convênios (SICONV) e passa a depender da liberação dos recursos pelo Governo Federal. Nesta primeira etapa, o valor a ser liberado é de R$1.365.000,00 e a Girolando deverá colocar contrapartida no valor de R$133.906,50, totalizando para esta primeira fase R$1.498.906,50. A operacionalização da obra foi objeto de documento firmado entre a Embrapa, a Girolando e a Prefeitura de Uberaba. A previsão para liberar os recursos é para depois das eleições de 2010.

Anuidades 2010 (posição em 09/07/2010) 2.073 boletos emitidos por parcela 1.190 boletos recebidos da primeira parcela: R$236.119,05 - 57,40% do total 1.149 boletos recebidos da segunda parcela: R$227.310,05 - 55,43% do total Dados dos associados

Eleições Triênio 2011/2013 Este ano encerra-se o mandato da atual Diretoria. O Estatuto da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando prevê o seguinte calendário e regras para as próximas eleições: Chapa: Não será admitida a inscrição de candidato isolado ou em mais de uma chapa. Só serão aceitas as chapas completas, apresentadas por escrito, registradas em livro próprio e publicadas na imprensa local da sede da Girolando, dentro do prazo máximo de cinco dias após o seu recebimento. Pelo menos um terço dos Órgãos da Administração deverá ser obrigatoriamente renovado. A Diretoria deve enviar circular a todos os associados comunicando a inscrição das chapas concorrentes ao pleito. Candidato: Pode se candidatar o associado fundador, honorário e contribuinte, brasileiro, maior de 21 anos, inscrito no quadro social há mais de 12 meses e quite com a Tesouraria. Prazo para inscrição da chapa: No mínimo, 60 dias antes do pleito.

120 120 segunda-feira, 26 de julho de 2010 20:34:45

TV WEB Girolando Lançado na MEGALEITE 2010, esse novo canal de comunicação da Girolando com os associados e produtores rurais de todo o Brasil apresentou os seguintes números:

? 52 reportagens disponibilizadas no site; ? 2.734 visualizações de reportagens; ? 3.460 acessos ao site desde o lançamento em 17 de junho de 2010; ? 28 horas de transmissão ao vivo em estúdio e na pista de julgamento do Parque Fernando Costa.

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Tendo em vista a significativa procura dos associados e interessados, a TV WEB Girolando deverá permanecer no ar.

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N ú m ero d e lactaçõ es en cerrad as p o r g rau d e san g u e n o p erío d o : 1.152 lactações G r au d e san g u e

N ú m er o d e L actaçõ es en cer r ad as

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F onte: Departam ento de P rov as Z ootéc nic as , G irolando 2010.

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