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Triênio 2011/2013
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om o compromisso e a responsabilidade de uma Associação que representa a raça que contribui com a maior parcela do volume de leite produzido no Brasil, a Girolando tem estado e continuará pre-
sente nos principais fóruns, contribuindo e apoiando todas as iniciativas e ações em busca da sustentabilidade e melhores condições para a pecuária leiteira de nosso país. Nos últimos tempos, o preço do leite que produzimos era taxado como o mais alto do mundo. Isto se devia basicamente às taxas de câmbio praticadas e aos nossos altos custos de produção. Com isso, os produtos lácteos nacionais perdiam competitividade para exportação, ao mesmo tempo em que os do exterior ganhavam espaço no mercado brasileiro. Com as variações do câmbio, hoje - outubro/2012 - nossos preços voltaram, em dólares, a patamares compatíveis com os dos principais países produtores do mundo. O foco agora efetivamente são os elevados custos de nutrição e mão de obra, e é neste sentido que estamos direcionados, apoiando e continuando a trabalharmos juntos com os tradicionais parceiros e lideranças do agronegócio do leite, como o Fórum promovido pela Faemg, neste mês. Já chegamos ao último trimestre do ano. Muita coisa já se fez com grandes eventos e avanços, mesmo diante do cenário que exige atenção e cautela, mas não recomenda omissões e retrocessos. Em termos de exposições, vem aí a Feileite, em São Paulo, e depois a temporada de exposições do Nordeste. A informatização de nossos sistemas de comunicações de cobrição e nascimento, dentro da Web Girolando, já é realidade. O controle leiteiro segue em condições próximas das desejáveis para atender o ritmo de crescimento, tanto de associados quanto da busca de serviços, atendendo a preferência e demanda do mercado e a necessidade de ganhos de produtividade. Ainda neste ano convocaremos Assembleia Geral Extraordinária, com a finalidade básica de adequarmos nosso Estatuto Social, dotando a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando de condições e instrumentos compatíveis para convivermos com as necessidades e demandas das exigências atuais e dos próximos anos. A Girolando cresceu e certamente continuará a fazê-lo, e cada vez mais terá que estar apta a responder aos desafios da pecuária brasileira e do mundo tropical. Com confiança, trabalho e, sobretudo, crença inabalável, juntos podemos e faremos que a raça e a Associação estejam sempre prontas para corresponder às expectativas e aos anseios dos que, como nós, acreditam no Girolando como a grande opção para a pecuária leiteira dos trópicos. Um abraço fraterno.
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Editorial
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genética da raça Girolando continua ampliando seu alcance, tanto dentro do Brasil quanto em outros países. Em várias regiões tipicamente de pecuária de corte, estão surgindo fortes bacias leiteiras e, na maioria dos Estados, a raça Girolando tem sido a escolhida. No Centro-Oeste, a expectativa é de que o número de animais registrados aumente com a inauguração de um escritório técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, em Campo Grande (MS). A unidade atenderá também os criadores do Mato Grosso. Nesta edição da revista O Girolando, você vai conhecer como está a pecuária leiteira na região e porque a raça vem conquistando os criadores do Centro-Oeste, assunto que ilustra a nossa capa. Na parte de reprodução, trazemos dois artigos importantes sobre as doenças reprodutivas e seu impacto na produção de bovinos e interferências no índice de prenhez da fazenda (uma das causas pode ser erro na detecção de cio). Já a equipe da Embrapa Gado de Leite traz novos esclarecimentos sobre aquecimento global e como a pecuária bovina está relacionada a esse fenômeno. Os avanços tecnológicos também são destaque desta edição. Entrevistamos o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Narcio Rodrigues, sobre a importância da ciência para a pecuária. Para acelerar a difusão da tecnologia, ele defende o envolvimento maior da academia, a capacitação dos técnicos dos órgãos de extensão rural e ampliação de financiamento. Para quem acompanha as exposições da raça pelo país, trazemos resultados de vários eventos e como será a participação na Feileite 2012. Além de julgamento e concurso leiteiro, a Feileite terá uma Jornada Técnica de Girolando, curso voltado para o público em geral. Tem muito mais. Continue lendo a revista e compartilhe com outras pessoas, por meio das nossas mídias sociais no Facebook e twitter. Larissa Vieira Editora imprensa@girolando.com.br
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EXPEDIENTE: Revista O Girolando - Órgão Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando - Editora: Larissa Vieira - lamoc1@gmail.com - Depto. Comercial: Mundo Rural (34) 3336-8888, Míriam Borges (34) 9972-0808 e Walkiria Souza (35) 9133-0808 - ogirolando@mundorural.org - Design gráfico e arte: Jamilton Souza (34) 9187-0365, Yuri Silveira - Fotos: Jadir Bison - Revisão: Maria Rita Trindade Hoyler - Conselho editorial: Leandro Paiva, Fernando Brasileiro, Milton Magalhães, Jônadan Ma, José Donato Dias Filho, Maria Inez Cruvinel, Mauricio Silveira Coelho, Miriam Borges - Impressão CTP: Gráfica 3 Pinti (34) 3326-8000 - Distribuição gratuita e dirigida aos associados da Girolando, ABCGIL e órgãos de interesse ligados à cadeia produtiva de leite. - Redação: Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 - CEP: 38040-280 - Uberaba/MG - Telefax: (34) 3331-6000 - Assinaturas: ogirolando@mundorural.org - Telefax (34) 3336-8888 - Walkiria Souza
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imprensa@girolando.com.br
Como faço para me tornar associada da Girolando? Marisa Pereira Marisa, A proposta de associado está disponível no site www. girolando.com.br. Envie a proposta preenchida e assinada para a sede da Associação, (Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 - Vila São Cristóvão - CEP 38040280 - Uberaba/MG) ou ligue direto na sede: (34) 33316000. Edlaine Boaventura Depto. Financeiro
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Qual é o comportamento de uma vaca Girolando 5/8 HOL + 3/8 GIR a uma temperatura de 29-32ºC? Carlos Hernandez Ciro – Colômbia Carlos, As vacas 5/8 Hol + 3/8 Gir se comportam muito bem em regiões de temperatura entre 25 a 32°C. Entretanto, há necessidade de um período de adaptação. Mesmo assim, é importante oferecer condições para melhor o conforto térmico dos animais, isso é válido para qualquer animal. Leandro de Carvalho Paiva Superintendente do SRGRG
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Entrevista - Narcio Rodrigues - 14 Matéria de Capa - Centro-Oeste abre as portas para o Girolando - 18
Minhas vacas não emprenham! Quem é o culpado? - 30
Maranhão aposta no PMGG para melhorar qualidade do rebanho - 40
Mensagem da diretoria
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Editorial
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Cartas
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Novos associados
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Movimento de baixa perdeu força no mercado de leite
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- “Tá” quente? - Muito! Essa fornada de “aquecimento global” está quase pronta.
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Doenças reprodutivas e seu impacto na produção de bovinos
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Cursos sobre Girolando acontecem em vários Estados
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Girolando amplia participação na Feileite
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Exposições
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Recordes em Torneios Leiteiros Oficiais de Girolando
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Colostro
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Transparência
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Girolando pelo Brasil
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Giro Lácteo
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Telefones e e-mails
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE GIROLANDO TRIÊNIO 2011/2013 ESTES SÃO OS NOVOS CRIADORES, E ENTIDADES DE CLASSE QUE PASSARAM A INTEGRAR O QUADRO SOCIAL DA GIROLANDO NOS MESES DE JULHO, AGOSTO E SETEMBRO DE 2012. PROP. Nº 7135 7077 7129 7076 7100 7094 7093 7092 7085 7066 7064 7090 7110 7138 7117 7152 6786 7111 7139 7086 7104 7153 7080 7073 7072 7102 7118 2593 7131 7089 7065 7144 7096 7140 7150 7081 7079 7074 7097 7114 7146 7099 7083 7148 7087 7070 7109 7141 7122 3572 7149 7147 7103 7142 7132 7126 7125 7115 7108 7091 7158 7155 7151 7130 7082 7113 7134 7007 6950 7078 7123 7127 7133 7107 7069 7156 7160 7067 7112 7075 7101 7095 7088 7119 7145 7124 7137 7136 7154 7128 7116 7143 7157 7098 7084
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CRIADOR Adriano Marcos Barbosa Ferreira Agronelli Agroindustria Ltda Aiex dos Santos Teixeira Adriano Assis Lacerda Ademilson Goulart Carneiro Anderson Gonçalves Ramos Júnior Antônio Fernandes Sobrinho Aldo Bizinotto da Cunha Adriano Gomes Guimarães Agropecuária Pinguim S/A Ana Claúdia Cardoso Alexandre Avelar Vallim Agropecuária Nossa Senhora da M.Milagrosa Aline Zanotti del Col Caroatá Agronegocios S.A Claiton Luiz de Lima Caio Henrique Rodrigues de Souza Claide de Paula Moraes / Geraldo Avelino de Souza Carlos Renato Los Claudio Dias de Oliveira Carlos Magno de Figueiredo Júnior Deborah Bernardes Alves Danilo Silveira Prates Dorival Gomes dos Santos Dalton Moreira Canabrava Filho Dário Alvarenga Magalhães Edgar Ribeiro da Silva Eduardo Augusto de Souza Hildon Bragança de Freitas Elizabeth de Souza Barros Emilio David Celini Empresa Bras. de Pesquisa Agropecuária - Empraba Eliete Matos Laender Eurípedes Carlos Ferreira Edmilson Fernandes da Silva Edgard Andrade de Toledo Piza Embarak Comercial e Agricola S.A. Everton Benedicto Poeys Eugênio Porto Gazzinelli Emanoel Gomes Bezerra Júnior Fernando Alves e Costa Fernando Pereira Pinto Paterline Fabrício Giovanni de Queiroz Faria Fábio de Aquino Ferreira Guaracy Ribeiro Botelho Gley Evaristo Teixeira dos Santos Gilson França Heloizo Motta Ramos Henrique Coelho Magalhães Jataí Agroindustrial S.A. João Ernesto Barros da Fonseca João Américo Martins João Batista Dias Magalhães Jorge Pegolo Filho José Luiz de Carvalho José Humberto Ramos José Sabino de Ataíde José Macedo Tavares José Luiz Junqueira Barros José Carlos dos Santos José Ferreira Neto José Ricardo de Carvalho Dias José Tomás de Oliveira José Ricardo Alves da Silva Luiz Cláudio Dutra / Outro Luiz Carlos de Oliveira Luiz Ferreira Nunes Leny Ferreira Carvalho Lima Luziano José de Assis Lucimar Gomes Lendor Dias da Silva Neto Marcos Afonso Miranda Marques Raphael Rodrigues de Oliveira e Silva Marcos Alberto de Souza Mário Carlos de Oliveira Filho Márcio Lemos Coelho Júnior Mário Giurizatto Neto Mônica Pereira Maicon Túlio Rodrigues Paulo Fernando Vilela Paulo Henrique Borges Paulo César Carneiro Arabe Paulo de Tarso França de Carvalho Rafael Saldanha de Camargos Rend Brasil Ltda Rodrigo Matheus Vieira / Francisco A.M.Vieira Raimundo Teixeira Campolina / Adauto A.N.Feitosa Ricardo José Roriz da Rocha Ricardo Sérgio Galvan Rodrigo Reis Novais Sildomar Macedo Tavares Thiago Araújo Dias da Costa Vitor Masini Junqueira Wilson Celso Teixeira Wagner Vasques Bello
MUNCÍPIO Campo Grande – MS Uberaba – MG Rio de Janeiro – RJ Uberaba – MG Mineiros – GO Perdizes – MG São Paulo – SP Jundiaí – SP Niteroí – RJ Altamira – PA Passos – MG Três Corações - MG Cuiabá – MT Paracatu - MG Recife – PE Monte Carmelo – MG Rio de Janeiro – RJ Bela Vista de Goiás – GO Carambei – PR Brasília – DF Caetanópolis – MG Uberaba – MG São Sebastião do Paraiso – MG Presidente Epitácio – SP Curvelo – MG Perdizes – MG Cuiabá – MT Rio de Janeiro – RJ Ipanema – MG Rio de Janeiro – RJ Orlandia – SP Santo Antônio de Goiás – GO Teófilo Otoni – MG Franca – SP Uberaba – MG Andradina – SP Avaré – SP Miracema – RJ Belo Horizonte – MG Cuiabá – MT Serranópolis – GO Alfredo Chaves – ES Patos de Minas – MG Bom Jesus de Itabapoana – RJ Nova Friburgo – RJ Corumbá – MS Uberlândia – MG Caceres – MT Itamonte – MG São Luís – MA Rio das Flores – RJ Jataí – GO Paracatu – MG Jales – SP Planaltina – DF Sacramento – MG Brasília – DF Ouro Preto D´Oeste – RO Ribeirão Preto – SP São José dos Quatros – MT Belo Horizonte – MG Descoberto – MG Monte Carmelo – MG Araguari – MG São Sebastião do Paraiso - MG Porto Velho – RO Belo Horizonte – MG Jataí – GO Jataí – GO Uberlândia – MG Rio de Janeiro – RJ Luziânia – GO Goiânia – GO Resende – RJ Serranópolis – GO Passos – MG Colatina – ES Miracema – RJ Passos – MG Cuiabá – MT Araxá – MG Uberaba – MG Juiz de Fora – MG Parauapebas – PA Lauro de Freitas – BA Belo Horizonte – MG Belo Horizonte – MG Natal – RN Sinop – MT Queluz – SP Ouro Preto – RO Rio Verde – GO Colider – MT Cuiabá – MT São José dos 4 Marcos - MT
Presidente: José Donato Dias Filho 1º Vice-presidente: Fernando Antonio Brasileiro Miranda 2º Vice-presidente: Maurício Silveira Coelho 3º Vice-presidente: Jônadan Hsuan Mim Ma 4º Vice-presidente: Ivan Adhemar de Carvalho Filho 1º Diretor-administrativo: Milton de Almeida Magalhães Júnior 2º Diretor-administrativo: Adolfo José Leite Nunes 1º Diretor-financeiro: Maria Inez Cruvinel Rezende 2º Diretor-financeiro: Eugênio Deliberato Filho Relações Institucionais e Comerciais: João Domingos Gomes dos Santos
Conselho Fiscal Jeronimo Gomes Ferreira Silvio de Castro Cunha Júnior Marcelo Machado Borges Suplentes Conselho Fiscal Eduardo Jorge Milagre José Alberto Paiffer Menk Luiz Carlos Rodrigues Conselho Consultivo Antônio José Junqueira Villela Joaquim Luiz Lima Filho Nelson Ariza Roberto Antônio Pinto de Melo Carvalho Rodrigo Sant’anna Alvim Suplentes Conselho Consultivo Geraldo Antônio de Oliveira Marques Guilherme Marquez de Rezende Leonardo Moura Vilela Rubens Stacciarini Tomaz Sérgio Andrade de Oliveira Júnior
Membros Conselho Deliberativo Técnico 2011/2013 Membros Natos Alisson Luis Lima Leandro de Carvalho Paiva
Representante do MAPA Superintendente Técnico
Membros Efetivos
Membros Suplentes
Limírio Cezar Bizinotto Marcello A. R. Cembranelli Milton de Almeida Magalhães Neto Valério Machado Guimarães
Juscelino Alves Ferreira Walter Roriz de Queiroz Tiago Moraes Ferreira Daniella Martins da Silva
CONSELHO DE REPRESENTANTES ESTADUAIS: AL – Paulo Emílio Rodrigues do Amaral AM – Raimundo Garcias de Souza BA – José Geraldo Vaz de Almeida BA – Luiz Tarquinio Duarte Pontes BA – Jorge Luiz Mendonça Sampaio CE – Cristiano Walter Moraes Rola DF – Dilson Cordeiro de Menezes DF – Erotides Alves de Castro DF – Ismael Ferreira da Silva ES – Rodrigo José Gonçalves Monteiro GO – Elmirio Monteiro Marques Júnior GO – José Mário Miranda Abdo GO – Léo Machado Ferreira GO – Itamir Antônio Fernandes Vale MG – Anna Maria Borges Cunha Campos MG – Carlos Eduardo Fajardo de Freitas MG – Horácio Moreira Dias MG – José Ricardo Fiuza Horta MG – Júlio Cesar Brescia Murta MG – Paulo Henrique Machado Porto MG – Salvador Markowicz Neto MS – Aurora Trefzger Cinato Real MS – Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro
MS – Rubens Belchior da Cunha PA – Zacarias Pereira de Almeida Neto PB – Antônio Dimas Cabral PB – Yvon Luiz Barreto Rabelo PE – Cristiano Nobrega Malta PE – Eriberto de Queiroz Marques PR – Antônio Francisco Chaves Neto PR – Bernardo Garcia de Araújo Jorge PR – João Sala RJ – Filipe Alves Gomes RJ – Herbert Siqueira da Silva RJ – Jaime Carvalho de Oliveira RJ – Luciano Ferreira Guimarães RO – José Vidal Hilgert SE – Lafayette Franco Sobral SE – Ricardo Andrade Dantas SP – Adriano Ribeiro de Oliveira SP – Braulio Conti Júnior SP – Decio de Almeida Boteon SP – Eduardo Falcão de Carvalho SP – Pedro Luiz Dias SP – Roberto Almeida Oliveira SP – Virgilio Pitton TO – Eli José Araújo
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Entrevista Por Larissa Vieira
A ciência a favor do
agronegócio I
nvestimentos em pesquisa para o desenvolvimento de novas tecnologias vêm garantindo o avanço do agronegócio. Levar esses avanços para o campo é o desafio dos órgãos de pesquisa, segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Narcio Rodrigues. Para acelerar a difusão da tecnologia, ele defende o envolvimento maior da academia, a capacitação dos técnicos dos órgãos de extensão rural e ampliação de financiamento. O governo de Minas Gerais criou vários polos de excelência, como o de leite e de genética, para modernizar o setor agropecuário. Em entrevista à revista O Girolando, Narcio Rodrigues fala sobre o trabalho dos polos e como a raça Girolando poderá ser beneficiada com esses centros de pesquisa e tecnologia. Segundo o secretário, a experiência da raça Girolando é única no mundo. O Girolando - Minas Gerais é um Estado de destaque no agronegócio nacional. Como o senhor avalia a contribuição da ciência e da tecnologia para esse bom andamento do setor?
que Minas encontrou para potencializar áreas em que o Estado desfruta de um grande know-how. Na questão da genética bovina, temos na região do Triângulo ação muito concreta nessa área. Podemos destacar, também, o trabalho da Universidade de Viçosa, da Universidade de Lavras. Ao criarmos um polo de excelência de genética bovina, nós começamos a olhar para o setor como um segmento que tem potencial enorme, que pode permitir que a pecuária dê um grande salto de tecnologia e tenha, no futuro, um desempenho mais dinâmico, mais expressivo na economia mineira e brasileira. O Polo de Excelência do Leite, por sua vez, fez com que um produto tradicional da história de Minas Gerais pudesse ser tratado na ótica da tecnologia, da ciência. A absorção destas tecnologias melhorou o padrão genético das raças leiteiras, implicando no aumento da produtividade leiteira, trazendo benefícios principalmente para a agricultura e pecuária familiar. Nessa experiência, nós fizemos o casamento das tecnologias simples com uma atividade que tem enorme
O Girolando - Uma das apostas do governo de Minas para modernizar o setor são os polos de excelência, como o de leite e de genética? Narcio Rodrigues - A opção por buscar o desenvolvimento de polos de excelência foi o caminho
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Pedro Vilela Agencia i7
Narcio Rodrigues – O setor de ciência e tecnologia veio aportar para o agronegócio, a tecnologia, a pesquisa, e permitir que, desta forma, nós pudéssemos agregar valor ao produto mineiro, permitindo sobretudo o aumento da produtividade. Eu acho que a atividade do agronegócio ganhou muito a partir do momento em que se envolveu com a pesquisa, com a academia e procurou, através da biotecnologia, da genética, desenvolver alternativas que pudessem aperfeiçoar a atividade. Minas soube aproveitar isso muito bem e está vivendo hoje um momento em que colhe resultados concretos da presença da ferramenta ciência e tecnologia a serviço do desenvolvimento da atividade pecuária e também do agronegócio como um todo.
Narcio Rodrigues, Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais
tradição em Minas Gerais e que é expressiva não só na geração de empregos, mas sobretudo no que ela expressa na economia mineira que é voltada para a pecuária leiteira como uma das suas mais ricas expressões econômicas.
dutivo tem a compreensão de que é possível produzir mais e melhor com respeito à natureza. Eu compreendo que no Brasil há, hoje, um caminho natural para que a gente faça esse pacto de sustentabilidade, que pode fazer com que a nossa agricultura e a nossa pecuária se apresentem no mercado externo com produtos nobres, com produtos que têm selo verde, selo ambiental, e que traduzem, na verdade, uma postura que é cada dia mais de todo produtor brasileiro. Não há na história do produtor brasileiro ninguém que agrida a natureza, que o faça por ímpeto próprio. Há uma falta de educação ambiental e, neste aspecto, a gente tem uma grande tarefa a cumprir. O governo precisa aumentar o envolvimento do setor produtivo nesta discussão e oferecer mecanismos que façam com que, antes de ser punido, o produtor possa ser educado para tratar bem a natureza, que pode devolver, nesse tratamento, condições para uma produção de mais alta sustentabilidade. Esse é o desejável e é o que nós estamos procurando atingir no Brasil.
O Polo de Excelência do Leite, por sua vez, fez com que um produto tradicional da história de Minas Gerais pudesse ser tratado na ótica da tecnologia, da ciência.
O Girolando - A transferência de tecnologias para o campo tem sido um desafio, principalmente pela escassez de recursos para os órgãos de extensão rural. Como fazer com que essas tecnologias cheguem ao campo de forma mais rápida?
Narcio Rodrigues – É necessário acelerar o processo. Nós temos feito muitos experimentos e poucos programas. Os experimentos mostram alternativas, através das quais nós podemos utilizar boas práticas no desenvolvimento científico e tecnológico para melhorar a produção e a produtividade genética, a produtividade do gado. Agora, é muito importante que a gente acelere isso envolvendo mais a academia, melhorando a qualidade dos técnicos que fazem extensão rural, naturalmente fazendo aporte dessas tecnologias acompanhadas do financiamento para sua aplicação. Este é um grande nó que estamos vivendo hoje, depois do experimento que nos levou a modificar o perfil da produção leiteira da região da Zona da Mata, região de Juiz de Fora. É um experimento que aponta para a necessidade de estendê-lo para outras regiões de Minas Gerais. Então, o nó, para nós, é poder multiplicar, fazer com que isso ganhe uma dimensão de escala, e que faça com que ao invés de 4 a 5 mil produtores você possa atingir realmente uma base que alcance 400, 500 mil propriedades, para daí alcançarmos resultados sólidos na atividade. Nós estamos trabalhando para que possamos chegar a esse momento, e para isso precisamos contar com a presença das universidades, com o fortalecimento da Emater, com a presença mais vigorosa da Vigilância Sanitária e, naturalmente, fazer a difusão das tecnologias que se consolidam com experiências vitoriosas nessa área. O Girolando – Como compatibilizar o modelo tecnológico das atividades agropecuárias ao desenvolvimento sustentável exigido hoje pelo mercado internacional? Narcio Rodrigues - Acho que o Brasil tem tido uma visão muito clara de que não dá mais para produzir, nem na pecuária e nem na agricultura, sem um pacto com a natureza. O pacto de sustentabilidade está sendo hoje o pressuposto básico da elaboração de todos os programas de desenvolvimento que os governos vêm fazendo. E o setor produtivo já compreendeu isso. O setor produtivo não quer ser o vilão do aquecimento global, da inviabilização da vida no planeta Terra. O setor pro-
O Girolando - A Secretaria tem algum projeto para fomentar a raça Girolando no Estado? Narcio Rodrigues - Estamos atuando no Polo de Genética Bovina, procurando nos movimentar com todas as raças. Tivemos a participação da ABCZ mais articulada no início, levando para dentro das suas instalações a sede do Polo de Genética Bovina, mas é importante dizer que a ABCZ não é proprietária do polo. Ele tem que ir às outras raças. Nós achamos que a experiência da raça Girolando é única no mundo. É, na verdade, a junção de duas raças extraordinariamente fortes, que traduzem duas vertentes da bovinocultura: o Bos Indicus (indiano) e o Bos Taurus (europeu). A fusão dos dois gerou um produto nobre. Por esta razão o Girolando tem de ser olhado por nós com visão especial, porque é através da genética que iremos perenizar o animal e melhorá-lo ainda mais no futuro. Já temos conversas com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, e queremos que ela esteja cada dia mais próxima de nós, nestas ações. O nosso desejo maior é fazer com que o Polo de Excelência de Genética Bovina se comunique, tenha um diálogo mais permanente com o Polo de Excelência do Leite. É preciso que, através dessa discussão, possamos encontrar caminhos para que esses dois vetores do desenvolvimento científico e tecnológico das raças bovinas possam naturalmente permitir avanços na genética, avanços na produção e na produtividade em Minas Gerais. E eu tenho certeza de que a participação da Girolando nas nossas ações dentro do polo de excelência vai plantar uma semente nessa direção.
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Centro-Oeste
Larissa Vieira
abre as portas para o Girolando
A
pecuária leiteira está evoluindo significativamente nos últimos anos, por aqui, especialmente em face da instalação de novas indústrias laticínias, com destaque para a unidade da BR Foods, no município de Terenos, com potencial para captação de até um milhão de litros/dia”, destacou o criador e titular da Girolando DLS Pantanal, Denilson Souza, que há nove anos seleciona a raça, em Terenos. O criador optou pela raça porque precisava de animais rústicos e produtivos para atender às necessidades da sua propriedade, localizada em área de clima quente. “A seleção é feita com muito critério, multiplicando-se os melhores animais através de FIV. O rebanho é pequeno e o foco é o melhoramento genético, utilizando-se os principais touros disponíveis das raças Holandesa, Gir Leiteiro e Girolando. As matrizes Girolando são submetidas ao Controle Leiteiro Oficial. Além disso, participamos como rebanho colaborador do Teste de Progênie da Girolando/Embrapa e temos a satisfação de ter produzido três touros que Caio Serrinoli
pesar de ser um grande produtor de alimentos, o Brasil tem condições de ampliar ainda mais sua produção agrícola sem que para isso seja preciso abrir novas áreas de pasto. Graças ao investimento em genética, a produtividade do rebanho nacional aumentou na última década. Na pecuária leiteira, é indiscutível a contribuição da genética da raça Girolando na melhoria da produção de leite por vaca. Já consolidada no Sudeste e Nordeste, a raça segue avançando para as outras regiões brasileiras devido à sua capacidade de produzir bem a pasto, mesmo em localidades mais quentes. Até mesmo em regiões dominadas pela pecuária de corte a genética Girolando vem abrindo caminho. É o caso do Centro-Oeste, onde estão concentrados os maiores rebanhos de corte do Brasil. “No Mato Grosso do Sul a tradição sempre foi a pecuária de corte. Nosso Estado já possuiu o maior rebanho bovino do País, quase todo direcionado ao corte, em regime predominantemente extensivo. Entretanto, a
Solenidade de inauguração do ETR em Campo Grande
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Divulgação
DLS Pantanal
estão no Teste”, disse Souza. O técnico e jurado da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Juscelino Alves Ferreira, destaca que raça tem sido a opção tanto de pequenas quanto de grandes propriedades. “O fato de o Centro-Oeste ser uma região agrícola, com grande produção de grãos, também favorece a expansão da pecuária leiteira”, ressaltou Juscelino Ferreira, que em abril esteve em Campo Grande atuando como jurado da Expogrande. Segundo o jurado, a qualidade dos animais que participaram da disputa é similar a de praças já consolidadas, Vacada Girolando no Mato Grosso do Sul como Minas Gerais, graças ao trababém têm permitido o incremento da pecuária de leite lho de seleção que vem sendo desenvolvido no Mato na região. “Esses fatores têm contribuído para o inGrosso do Sul. gresso ou retorno de pecuaristas na atividade leiteira, Nos últimos anos, a raça teve uma ampla divule o interessante é que são de todos os tamanhos, ou gação nas exposições agropecuárias do Estado. Os seja, pequenos, médios e grandes produtores, sendo números de animais e criadores inscritos nas exposique o gado escolhido para a produção, em sua maioções aumentam a cada ano. As atividades desenvolria, é o Girolando. Com isso, sem dúvida existe mervidas resultam no que está sendo denominando "o cado e demanda para a genética da raça na região”, despertar do leite em Mato Grosso do Sul". acrescentou Denilson Souza. Para a presidente do Núcleo dos Criadores No vizinho Mato Grosso, também vem ocorde Girolando MS, Aurora Cinato Real, a raça tem se rendo o fomento à pecuária leiteira. A Federação da adaptado muito bem às condições climáticas e geoAgricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o gráficas do Estado, por ser rústica. “Atualmente, mais Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), de 80% do rebanho leiteiro do Mato Grosso do Sul é em parceria com a empresa Brasil Foods e a Embrapa de Girolando, e isso demonstra que a raça tem boa Agrossilvipastoril, estão desenvolvendo um projeto aceitação pelos produtores”, reforçou Aurora. para ampliar a produção de leite no Estado. O criador Ronan Salgueiro, que integra o NúAs 20,9 mil propriedades leiteiras de Mato cleo, acredita que os produtores começam a perceber Grosso produzem média de 92,6 litros de leite por dia. como o Mato Grosso do Sul é um mercado ideal e O Estado responde por 2,3% da produção nacional importante para o leite. “Especialmente nos últimos dez anos o Núcleo tem desenvolvido importantes ações de valorização e divulgação da raça, com a finalidade de mostrar ao Brasil a qualidade do rebanho sul-mato-grossense e a aptidão dos animais para a produção leiteira”, diz Salgueiro, que hoje dá sequência ao trabalho iniciado na década de 70 pelo pai, o engenheiro e pecuarista Antonio de Souza Salgueiro, na Fazenda Fazendão, em Campo Grande. O rebanho conta atualmente com 400 animais, todos registrados e com Controle Leiteiro Oficial. Investimentos - O governo estadual está investindo em programas de incentivo, como o Leite Forte MS. Diversos projetos municipais tam- Jose Roberto, Ronan e Antonio Salgueiro durante entrega de prêmio na Expogrande 2012
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DLS Pantanal
Com reuniões mensais, o Núcleo também pretende desenvolver cursos, palestras e incentivar a interação dos produtores para a troca de conhecimento, buscando o aperfeiçoamento da raça. De acordo com o criador Denilson Souza, a instalação do ETR em Campo Grande é um avanço não só para a raça Girolando, mas para toda a pecuária leiteira do Estado. “É o primeiro escritório de uma raça leiteira que aqui se instala e ajudará a fomentar a atividade na região, porque servirá de referencial a todos os criadores. Além disso, será fundamental para o crescimento do rebanho leiteiro registrado e também para incremento de programas de melhoramento da raça na região, porque facilita o acesso e o contato do criador com a Associação. É bem verdade que com a Internet e com o ótimo site da Associação, relançado recentemente, o acesso a ela está mais facilitado, em especial as comunicações on line do rebanho, porém nada substitui o contato pessoal e a segurança de se ter na região uma representação efetiva de nossa entidade”, ressaltou Denilson Souza. Os atendimentos no Centro-Oeste são feitos pelo técnico Dagmar Ferreira. “Acreditamos no crescimento ainda maior da raça no Estado, pois o escritório da Girolando facilitará novas adesões de criadores, o aumento de associados, o registro de animais e o intercâmbio de informações. Goiás já mostrou a potência do Centro-Oeste na produção de leite. Agora, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul vão confirmar o potencial da nossa região”, acrescenta Ronan Salgueiro.
Criador Denilson Souza seleciona Girolando há nove anos em Terrenos
Unidade em Campo Grande Para atender a demanda pela genética de Girolando nos dois Estados, foi instalado um Escritório Técnico Regional (ETR) da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando em Campo Grande. A solenidade de inauguração da unidade, que atenderá também os criadores do Mato Grosso, aconteceu no dia 16 de setembro, com a presença de diversas autoridades, lideranças rurais e criadores da região. “A Girolando está pronta para dar novos passos. Saímos das representações para termos escritórios regionais. Este em Campo Grande é o sexto, e até o final do ano teremos o sétimo e quem sabe até o oitavo”, disse o presidente da Girolando, José Donato Dias Filho, durante a inauguração. A instalação do escritório no Parque de Exposições Laucídio Coelho tem o apoio da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) e do Núcleo de Criadores de Girolando MS. “Com a inauguração do ETR em Campo Grande, o acesso dos produtores a novos registros será facilitado”, afirmou a presidente do Núcleo, entidade que já existe há mais de dez anos e continuará exercendo o seu papel na divulgação da raça, estimulando torneios leiteiros, leilões, julgamentos, exposições e confraternizações.
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Caio Serrioli
de leite, ocupando a décima posição no ranking brasileiro. Desde 2012, a produção de leite é uma prioridade do Sistema Famato, que vem atuando em várias frentes a fim de tornar esta atividade mais vantajosa ao produtor. “Para nós, o caminho é investir em tecnologia e capacitação da mão de obra”, destacou Seneri Paludo, diretor executivo da Famato. A previsão é que o programa contemple 200 produtores de Mato Grosso.
Presidente do Núcleo Girolando MS Aurora concede entrevista durante inauguração do ETR de Campo Grande
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Rafael Ribeiro de Lima Filho Zootecnista - Scot Consultoria
Movimento de baixa perdeu força no mercado de leite
C
dos alimentos reflete diretamente nos investimentos em suplementação. Com relação aos preços, o valor médio pago aos produtores subiu 0,4% em São Paulo. O produtor recebeu, em média, R$0,882 por litro. Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, os aumentos foram de 1,5% e 0,5%, respectivamente. Os preços médios ficaram em R$0,829 e R$0,867 por litro, respectivamente. Figura 1. Nestas bacias, houve queda na captação Preço do leite ao produtor (média nacional ponderada), valores nominais – em R$/litro. de leite e reação dos preços no atacado e varejo, com as vendas melhores e estoques enxutos. Em Goiás, a produção de leite aumentou em agosto e o preço ao produtor caiu, em média, 1,8%. Na média o produtor goiano recebeu R$0,775 por litro. Na região Sul, a oferta maior para os laticínios também falou mais e os preços caíram em Santa Catarina (2,4%) e no Rio Grande do Sul (4,5%). No Paraná houve ligeira alta de 0,5% em relação ao pagamento anterior. No Nordeste, o preço médio do leite ficou praticamente estável na Bahia, mas nos demais Estados pesquisados os valores médios subiram. Para o pagamento a ser realizado em meFonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br ados de outubro, a expectativa é de preços mais firmes e aumentos no valor pago ao produtor. Aproximadamente 56% das indústrias consulno mesmo período de 2011. Esta é a maior diferença tadas falam em manutenção dos preços. Em 44% dos registrada em 2012, na comparação mensal dos prelaticínios a expectativa é de alta nos preços e nos 7% ços com o mesmo período do ano passado. restantes a previsão é de queda. Apesar da queda na média nacional, nas regiNo mercado spot, os preços subiram em São ões Sudeste e Nordeste os preços pagos aos produPaulo, em Minas Gerais e em Goiás, na segunda quintores subiram. zena de setembro em relação à primeira quinzena. O cenário nestas regiões é de menor oferta de Relatório_Leite_ScotConsultoria_20.5x7_def.pdf 1 19/09/2012 11:33:34 Desde o final de agosto as cotações estão em alta. leite em função da falta de chuvas. A alta de preços onsiderando a média nacional, o preço do leite ao produtor ficou praticamente estável no pagamento de setembro, que remunera o leite entregue em agosto. Houve ligeira queda, de 0,2%. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço médio ficou em R$0,798 por litro. Veja a figura 1. O preço atual está 5,7% menor que o vigente
Relatório completo com análises mensais e conjunturas do mercado de leite: preços, custos, oferta, demanda, cenários para o curto e médio prazo, mercado internacional e clima, entre outros.
6ª edição
RELATÓRIO DO MERCADO DE LEITE 22
www.scotconsultoria.com.br ou 17 3343 5111
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Wagner Arbex
Analista da Embrapa Gado de Leite
Marta Fonseca Martins
Pesquisadora da Embrapa Gado de Leite
Luiz Gustavo Ribeiro Pereira
Pesquisador da Embrapa Gado de Leite
Elizângela Guedes
Bolsista da Embrapa Gado de Leite (Pós-doutorado - Fapemig)
Leonardo Gerheim de Andrade Bolsista da Embrapa Gado de Leite (IC)
Leonardo Carvalho Napolis Costa
Bolsista da Embrapa Gado de Leite (ICT - Fapemig)
Marcos Vinícius Gualberto Barbosa da Silva Pesquisador da Embrapa Gado de Leite
- “Tá” quente? - Muito! Essa fornada de “aquecimento global” está quase pronta.
N
a edição de número 84 da O Girolando, no artigo ABC = DE, foram discutidas as relações entre o “ABC” - isto é, o Aquecimento global, os Bovinos e a emissão de Carbono - com o “DE”, que são os Desafios e Estudos provocados por essas “variáveis”, envolvidas nessas mesmas relações. Porém, por mais que tenha ficado claro como essas variáveis participam do efeito estufa e do aquecimento global, com muita frequência, algumas dúvidas são reincidentes: Será que vai chover? “Tá” quente hoje, será que já é o aquecimento do planeta? Toda receita deve ter a lista de ingredientes e o modo de fazer. Se fôssemos matemáticos e achássemos que poderíamos responder a essas e outras perguntas, com estudos e modelos matemáticos que podem descrever o comportamento de, por exemplo, fenômenos e ocorrências climáticas, pegaríamos um conjunto de dados com séries históricas da temperatura
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ao longo do ano, da incidência de chuvas e, ainda, os dados de georreferenciamento desse mesmo conjunto e, então, estabeleceríamos a frequência, uma medida de possibilidade e a tendência dos eventos que se quer prever. Em seguida, colocaríamos esses “ingredientes” da receita em um “modo de fazer” matemático e... pronto! A resposta procurada estaria “no ponto”, ou pelo menos uma resposta aproximada, para a previsão da chuva ou se o aquecimento global está ou não contribuindo para o aumento médio da temperatura no planeta. Mas, por que com o uso da matemática não se conseguem respostas às essas perguntas, como foi exemplificado? Essa dúvida é fácil de ser respondida, pois, diferentemente do que se imagina, essas e outras respostas podem ser obtidas exatamente como o procedimento foi descrito. Dessa forma, a partir de uma receita com “ingredientes iniciais” – que seria o conjunto de dados
Jadir Bison
Pastagem bem manejada ajuda a reduzir o efeito estufa já que promove a retirada do carbono em estado gasoso da atmosfera
iniciais – e um “modo de fazer” – que se assemelha à aplicação de modelos matemáticos para obtenção de resultados – os ingredientes básicos são “misturados” e preparados, para estabelecer, por exemplo, a incidência de chuva. Esse preparo dos ingredientes faz com que sejam obtidos resultados intermediários que serão usados conforme o modo de fazer e não representam o resultado final da receita, pois ainda são ingredientes. Assim, esses novos ingredientes também servem de matéria-prima para aplicação do modelo de investiga-
ção e, finalmente, a “receita” foi concluída e o resultado obtido. Mas, esse resultado é exato? Se for, então é “fácil” tratar ou prever qualquer fenômeno. Não, esse resultado não é exato. Como foi dito, a aplicação de um modelo matemático traz uma resposta aproximada sobre o que se está investigando e essa aproximação é proporcional à escolha das variáveis, ao modelo que utiliza as variáveis e, também, como o modelo utiliza as variáveis.
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Em outras palavras, a aproximação será tão boa, de maior precisão e mais próxima da realidade, quanto melhor for a escolha dos ingredientes – isto é, as variáveis escolhidas; à precisão com a qual os ingredientes foram medidos – ou seja, o valor das variáveis; e à realização do modo de fazer, que representa quanto o modelo matemático é fiel ao procedimento que se quer reproduzir ou simular. Por fim, a “certeza” da resposta à questão “Será que vai chover?” ou a qualquer outra relacionada à predição ou simulação de eventos naturais, depende dos ingredientes certos, em qualidade e quantidade, assim como, do modo de fazer, que deve utilizar os ingredientes exatos no tempo, na medida e na forma. O que é o aquecimento global? O que os bovinos têm a ver com isso? O que pode ser feito para reduzir ou reverter esse fenômeno? Em poucas palavras, o aquecimento global ocorre devido ao calor retido pelo carbono que, em estado gasoso, encontra-se disperso na atmosfera. O processo normal de emissão de luz por parte do sol à crosta terrestre deveria ser um “bate-e-volta”. Isto é, após a exposição do solo à luz solar, haveria o aquecimento do solo e, em seguida, esse calor seria dissipado em direção ao espaço. Entretanto, atualmente, o carbono em estado de gás não permite que o calor se dissipe e, por sua vez, fica retido no ar, criando uma “estufa” em torno da Terra. Mas, por qual motivo o carbono está disperso na atmosfera? Não se faça de desentendido, pois a culpa é sua! Aliás, sua, dos seus amigos e vizinhos e, para falar a verdade, de toda a humanidade. A nossa sociedade evoluiu com base em combustíveis fósseis, tais como carvão mineral e petróleo, que são emissores de carbono, ou melhor, boa parte
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do resíduo desses combustíveis fósseis é chamada gás carbônico – um dos gases de efeito estufa (GEE), que é composto por moléculas de oxigênio e carbono em estado gasoso e que é lançado no ar. Mas, e os bovinos? Uma vez que bovinos não consomem combustíveis fósseis – o que é óbvio, o que eles têm a ver com isso? Se você tem essa dúvida, então você deve ler o artigo ABC = DE: Aquecimento global, Bovinos e Carbono = Desafios e Estudos, na edição de número 84 da O Girolando6. Todavia, a relação dos bovinos com o aquecimento global resume-se a uma palavra: metano. Entre os GEE também se encontra o metano, que, por sua vez, é composto por moléculas de hidrogênio e de carbono que são lançadas no ar pelos bovinos. A pecuária é uma atividade com grande responsabilidade na emissão de metano, pois o processo de fermentação entérica (ocorrido no processo digestivo), próprio da alimentação dos animais, é responsável pela produção de metano que, em geral, é eliminado, em sua grande parte, durante a respiração e eructação (arroto) e uma parcela muito menor é por flatulência (eliminação de gases acumulados no processo digestivo). Portanto, na pecuária, uma das estratégicas que se buscam para mitigar emissão do carbono, é reduzir emissão de metano - e consequentemente do carbono, pelos animais. Porém, como conseguir essa redução, uma vez que a produção do metano, que é um “resíduo” da atividade leiteira, é inerente aos processos de alimentação e de digestão e a emissão é inerente à respiração? Uma abordagem para se conseguir a redução da emissão de metano que a Embrapa Gado de Leite vem buscando, é o desenvolvimento de técnicas para o aumento da eficiência produtiva dos animais ou do sistema de produção e, nesse caso, a mitigação da emissão de metano deve ser medida em números relativos. Ou seja, mesmo que se mantenha, que não se reduza a emissão de metano, caso seja possível aumentar a produção dos animais, então, em números percentuais será verificada a redução da emissão de metano. Quando se aumenta a produção, sem que os “resíduos” ou a parte indesejável dessa produção também aumentem - ou, ainda que aumente, ocorra em proporções menores - o que está sendo feito é aumentar ou melhorar a eficiência produtiva. Além disso, outros fatores que devem ser
Toda a genética campeã da matriarca Brenda correndo no sangue das suas filhas.
Engenho da Rainha Brenda Teatro Teatro x Engenho da Rainha Froth 776 Leduc Excelente pedigree, muito leite e progênie premiada.
Produção: 19.565,85 kg em 365 dias (2 ordenhas)
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Reservada Campeã Bezerra Intermediária Megaleite 2012 Melhor Fêmea Jovem Expo Muriaé 2012 Reservada Campeã Bezerra Intermediária Expo Juiz de Fora 2012 Campeã Bezerra Intermediária Expo Resende 2012
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Campeã Bezerra Júnior Expo Carangola 2012 6º lugar Bezerra Júnior Megaleite 2012 Reservada Campeã Bezerra Sênior Expo Juiz de Fora 2012 Reservada Campeã Bezerra Sênior Expo Resende 2012
Haila Geneva Rancho do RO
4º lugar Bezerra Júnior Megaleite 2012 Campeã Bezerra Sênior Expo Juiz de Fora 2012 Reservada Melhor Fêmea Jovem Expo Muriaé 2012 Campeã Bezerra Sênior Expo Resende 2012
Proprietário: Odilon de Rezende Barbosa Filho
Fazenda Rancho do Odilonzinho (afixo: Rancho do RO) Município de Chácara/MG . (32) 9987 8884 . Venda permanente de animais e prenhezes
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Divulgação
considerados, quando se trata da “contribuição” dos bovinos ao aquecimento global, são a relação entre as parcelas de “energia” convertida em alimento e a perdida na forma de metano, assim como, o produto gerado pela conversão da energia em alimento. A contribuição do gado leiteiro é a produção de um dos alimentos mais completos disponíveis para os seres humanos, o leite; e, em estudos realizados em países nórdicos, foram avaliadas a emissão de GEE proveniente da produção de leite, em comparação com as emissões provenientes das produções de refrigerante, suco de laranja, cerveja, vinho, água mineral gasosa e bebidas à base de soja e aveia. Um dos resultados obtidos mostrou que, para cada 100g de leite, 99g de equivalente gás carbônico são gerados, o que representa uma grande perda de energia quando comparado aos demais produtos estudados. Contudo, quando considerada a quantidade de nutrientes de cada produto, o quadro se reverteu, pois o leite apresentou vantagem em relação aos demais, devido ao seu elevado valor nutricional. Esse estudo evidenciou que, por exemplo, a produção de refrigerantes pode gerar menor quantidade de resíduo na forma de GEE, se comparado com a produção do leite, mas, por outro lado, não tem contribuição significativa com nutrientes para alimentação humana. Esse resultado representa argu-
mento convincente e contrário às críticas, em geral, erroneamente fundamentadas que a pecuária vem recebendo. Sobre essa questão específica, a “receita”, com seus “ingredientes” e “modo de fazer”, está errada e, atualmente, os bovinos estão sendo considerados como um dos grandes contribuintes para a emissão de GEE, como aponta o IPCC . Em consequência, a atividade pecuária vem sendo sistematicamente criticada. Entretanto, nada se diz, por exemplo, a respeito de quanto à pastagem, dentro do processo de fotossíntese, promove de retirada do carbono em estado gasoso da atmosfera – processo conhecido como sequestro de carbono – para, em seguida, emitir oxigênio. Isto é, “esqueceram” de incluir na lista de “ingredientes” a pastagem, a fotossíntese, o sequestro de carbono etc. Assim, o “modo de fazer”, sem todas as variáveis corretas e, portanto, não usando o valor dessas variáveis no modelo, não consegue chegar a um resultado fiel ou, até mesmo, aproximado da participação da pecuária na emissão de GEE e no aquecimento global. Sem as variáveis necessárias e um modelo matemático que não consegue explicar corretamente o evento, com certeza, já se consegue prever o resultado dessa receita: é impossível “acertar o ponto”.
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A edição de número 84 da O Girolando está disponível em <http://issuu.com/girolando.com.br/docs/girolando_84_-_web>.
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IPCC é a sigla, em inglês, para o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change), estabelecido em 1988 como um órgão aberto para os países membros do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e da Organização Meteorológica Mundial.
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Henrique Rocha
Médico Veterinário, Jurado da Girolando e Gerente de Produto Leite C.R.I.
Minhas vacas não emprenham! Quem é o culpado?
A
primeira pergunta na pecuária leiteira sempre foi: Como fazer para minha vaca produzir leite? A resposta é simples e clara: Ela precisa emprenhar e, depois, parir!, pois uma vaca vazia e seca, no próximo ano não vai produzir leite. Mas, comumente a resposta mais escutada pelos produtores é que precisam aumentar a dieta, melhorar o conforto, aplicar medicamentos, incluir programas de melhoramento animal, etc. Essas indicações vão, sim, ter resultados expressivos na produção leiteira, mas a reprodução é o assunto que mais preocupa os produtores e pouco é falado. A falha desta importante etapa do manejo das vacas leiteiras, o controle reprodutivo, leva a sérios problemas em todo sistema de produção. Muito já se falou e estudou sobre por que as vacas não emprenham. Temos várias linhas de estudos e pensamentos, mas as variáveis das causas deste enorme problema são inúmeras. Os pesquisadores e técnicos ainda não chegaram a uma fórmula para resolver todos os problemas reprodutivos. Na
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pecuária leiteira esta ainda é a maior causa de prejuízos e descarte de animais. Quando fazemos a pergunta: Por que minhas vacas não emprenham?, a primeira resposta em propriedades que usam a Inseminação Artificial (IA) é: A culpa é do sêmen!. Em fazendas que usam monta natural a culpa é do touro, e para quem usa IATF a culpa é do protocolo, do implante, do hormônio e por aí vai. E tem também a culpa do inseminador! Um culpado fácil, quando o resultado não é positivo. Sempre querem achar um culpado, mas nunca olham direto para o problema e para dentro do problema: as vacas. A brucelose, a neosporose (transmitida por contato com fezes de cães) a rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), a diarreia viral bovina (BVD), a leptospirose e a campilobacteriose genital bovina (transmitida pelo coito, por touros infectados) são exemplos de doenças reprodutivas que derrubam drasticamente os números e índices reprodutivos nos rebanhos bovinos tanto de leite quanto de corte.
Os prejuízos causados por essas doenças podem ser calculados em tempo e dinheiro. Nas vacas de leite esta falha irá refletir no DEL (Dias Em Lactação), pois quando a vaca não emprenha aumenta a quantidade de tempo de serviço, esta janela entre um parto e outro aumenta e, consequentemente, a produção total de leite diminui pelo longo período de lactação. Já nas vacas de corte o prejuízo se deve ao aumento do intervalo entre partos, ou seja, a fêmea deixa de produzir um bezerro por ano, e quanto mais essa Henrique Rocha alerta para cuidados com dietas para evitar problemas reprodutivos fêmea demorar para emprenhar sado. Isso pode ser devido a inseminação realizada após o parto, maior é o intervalo cedo demais, tarde demais ou detecção incorreta. entre partos e maiores são os prejuízos. Uma das possíveis causas das falhas de deExistem estudos que quantificam os prejuízos tecção de cio pode ser a introdução de ferramentas que uma propriedade de leite tem, de acordo com o auxiliares de detecção que podem deixar as pessoas intervalo entre partos no rebanho. Por exemplo, num responsáveis por ela menos atentas. A manutenção intervalo entre partos de 425 dias os prejuízos podem chegar a US$ 1,37 por vaca por dia. Podemos notar que os sintomas das doenças reprodutivas são basicamente os mesmos: repetição de cio, morte embrionária, fetos mumificados, aborto e nascimento de terneiros fracos e inviáveis. Assim, pela simples observação dos sintomas é impossível determinar qual das doenças está afetando o rebanho e somente através de exame laboratorial podemos saber qual delas é responsável pelos prejuízos. Agora podemos passar para outro culpado: erro na detecção de cio. Este, sim, é de imensa preocupação entre os produtores e colaboradores da pecuária leiteira. O erro na observação visual do cio, pelo inseminador, e o mau manuseio do sêmen são a causa de 70% a 80% dos casos de insucesso na fertilização das matrizes. A detecção correta do cio é importante para reduzir o intervalo entre partos, e também para determinar o momento correto da inseminação. A detecção incorreta do cio resulta em inseminação de vacas que não estão em cio ou na inseminação em momento inadequado para a concepção. Van Eerdenburg et al. (2002) relataram que quando a ovulação ocorre 48 horas após a inseminação apenas 15% das vacas concebem, e quando ocorre até 24 horas, 52% das vacas concebem. E, ainda, Reimers et al. (1985) reportaram que 5,1% das vacas não estão em cio quando são inseminadas, e que essa porcentagem pode variar de 0 a 60%, dependendo do rebanho anali-
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A detecção correta do cio é importante para reduzir o intervalo entre partos, e também para determinar o momento correto da inseminação. do bom conhecimento dos sintomas de cio, e a observação o mais frequente possível e por um período adequado (30 a 60 minutos) são fundamentais para a boa eficiência de detecção de cio. Cios silenciosos ou ovulação silenciosa são problemas comumente associados com falha de detecção de cio em vacas de leite de alta produção (Shipka, 2000). A ausência do comportamento de cio antes da primeira ovulação pós-parto é atribuída à exposição a alta concentração plasmática de estradiol no final da gestação que deixa o hipotálamo num estado refratário ao estradiol (Allrich, 1994). Manifestações de cio são menores devido a doenças, problemas nas pernas e pés, casco ou a outros fatores estressantes. Fatores ambientais (estresse térmico) podem influenciar o número de montas durante o período de cio, e também decrescem a duração e a intensidade dele. Vacas alojadas em piso de concreto também mostram menor intensidade de cio do que vacas mantidas a pasto. Resumindo, são muitos os fatores que influenciam a rotina da observação de cio, o que a torna muitas vezes falha, levando à baixa taxa de detecção de cio, menor taxa de animais inseminados, menor taxa de prenhez, maior intervalo entre partos e maior DEL. Mais um culpado: a temperatura ambiente, o estresse calórico nas vacas. O estresse calórico (EC) é um dos fatores que mais tem contribuído para reduzir a fertilidade nas vacas de altas produções leiteiras durante os meses de verão, causando severas perdas econômicas em quase 60% do rebanho leiteiro mundial (Wolfenson et al., 2000; De Rensis et al.) Durante os períodos sazonais de EC, a fertilidade declina, como resultado de menores taxas de concepção (Thatcher & Collier, 1986) e menores taxas de detecção de cio (Rodtian et al., 1996; Thatcher & Collier, 1986; Her et al., 1988). Na Flórida, as taxas de concepção de vacas em lactação caem de 48% em março, para 18% em julho, e não se recuperam até novembro (Badinga et al., 1985). Um grande culpado é a nutrição. Muito se comenta sobre o tanto que a nutrição reflete na reprodução, pela falta de uma nutrição bem feita ou mesmo pelo excesso nutricional. Dietas com alto teor energético e protéico para vacas de altas lactações
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levam a sérios problemas reprodutivos. Outra fase crítica são as doenças metabólicas do peri e pós-parto, todas acarretando em não prenhez. No BEN (balanço energético negativo) há perda excessiva de gordura corporal, aumento da taxa de AGNEs (ácido graxo não esterificado), o que resulta em esteatose hepática, afetando a função hepática, o que, por sua vez, afeta a fertilidade, pela toxicidade de AGNEs nos ovários. (Wiltbank et al., 2001) demonstraram que vacas leiteiras secas produziam número significantemente maior de embriões de qualidade extra, do que as vacas em lactação. A qualidade dos embriões de vacas leiteiras modernas é significativamente inferior do que as vacas secas e novilhas, com embriões mais escuros e contendo 50% mais lipídeos intracelulares se comparados as outras vacas, levando a uma menor taxa de concepção. (Leroy et al., 2005). Outro grande culpado é o próprio touro. Isto mesmo, o touro! Existem diferentes taxas de fertilidade de um touro para outro. Ou seja, existem touros que emprenham mais que os outros. Esta taxa, hoje em dia, é medida pelo Departamento de Agricultura Americano, o Usda. Eles trabalham avaliando a concepção e fertilidade de todos os touros registrados e montam o índice de SCR (Sire Conception Rate). Quanto maior o SCR do touro maior é a sua fertilidade e maior é a taxa de prenhez das vacas. Hoje já se estudam alguns genes responsáveis pela fertilidade do touro, existem haplótipos que definem se um touro carrega o gene da fertilidade ou da baixa fertilidade ou até mesmo genes que causam subfertilidade. Então, devemos nos preocupar muito com a fertilidade e índice de SCR dos touros. Sempre recomendo trabalhar com um técnico capacitado para reprodução, médico veterinário que esteja acompanhando de perto todo o manejo reprodutivo do rebanho e assistindo a propriedade frequentemente. Depois desta demonstração das principais causas e culpados de suas vacas não emprenharem, se nada for feito e se suas vacas continuarem sem emprenhar, pode ter certeza de que temos mais um culpado, e o maior de todos: você!
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Elio Moro
Gerente técnico da Unidade de Negócios Bovinos da Pfizer Saúde Animal
Doenças reprodutivas e seu impacto na produção de bovinos
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urante os últimos anos a pecuária brasileira tem vivenciado avanços significativos na saúde e na produtividade dos animais, alicerçados principalmente por novas tecnologias em genética, reprodução e nutrição, assim como no descobrimento de novas ferramentas para controle e prevenção de doenças que acometem os bovinos. É importante ressaltar que todos estes fatores: genética, nutrição e sanidade merecem a mesma atenção dentro de uma propriedade.
No que diz respeito à sanidade dos rebanhos, hoje o produtor brasileiro dispõe de uma gama enorme de tecnologias auxiliares. Dentro dessas tecnologias encontram-se as vacinas, que têm como objetivo principal imunizar, ou seja, preparar o sistema imunológico do animal, para que ele esteja apto a responder e se defender do ataque dos agentes causadores de doenças, quer sejam vírus, bactérias ou mesmo contra toxinas de agentes Elio Moro infecciosos. Para simplificar um pouco vamos falar inicialmente das principais doenças que afetam as vacas em reprodução, suas medidas preventivas e vacinas que podemos utilizar para minimizar o impacto negativo dessas enfermidades na produção e reprodução. De forma bem abrangente as principais doenças ou enfermidades que acometem as vacas em idade reprodutiva são: brucelose, rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), diarreia viral bovina (BVD), leptospirose, tricomonose e campilobacteriose genital bovina. Todas essas doenças causam grande impacto na reprodução, uma vez que são responsáveis por falhas na prenhez, mortes embrionárias e fetais, abortos e nascimento de bezerros mortos ou fracos e inviáveis. As duas principais doenças virais dos bovinos, envolvidas em problemas reprodutivos são a IBR e a BVD, sobre as quais iremos aprofundar um pouco mais seus efeitos negativos. Tanto a IBR quanto a BVD estão amplamente disseminadas no rebanho brasileiro e, assim, merecem atenção especial por parte dos veterinários e produtores de bovinos, especialmente daqueles que se dedicam à produção de bezerros.
se tornar latente. Se o animal infectado é submetido a condições de estresse ou tratamento com corticosteróides (em que o sistema imunológico do bovino fica deprimido), o vírus sai do estado de latência e é novamente excretado por meio de gotículas de aerossóis para o ambiente, infectando outros animais que estejam em contato com os bovinos. Os problemas reprodutivos causados pela IBR incluem infertilidade temporária, aborto e infecções do trato reprodutivo de machos e fêmeas.1 O maior impacto econômico provém de perdas resultantes de abortos que ocorrem principalmente durante a última metade da gestação, normalmente sem evidência de outros sinais clínicos.2 A estimativa de que 25% das vacas susceptíveis abortam devido ao vírus IBR demonstra uma perda significativa em termos de potencial genético e de valor de mercado.3
“Fazendas que utilizam um bom calendário sanitário têm desempenho produtivo e reprodutivo superior à média”
Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) A IBR é um vírus que tem como característica causar latência (presença da doença sem sinais clínicos) no animal infectado. Assim sendo, qualquer animal quando infectado pela primeira vez irá
Diarreia viral bovina (BVD) O vírus da diarreia viral bovina (BVD) também está envolvido tanto em quadros respiratórios quanto em quadros reprodutivos. A infecção pelo BVD resulta primariamente em imunossupressão, falhas reprodutivas e até mesmo morte, em alguns casos. A imunossupressão causada pela BVD é um fator importante, pois predispõe o animal a desenvolver doenças do trato respiratório por agentes bacterianos secundários. O vírus da BVD pode causar uma série de transtornos reprodutivos, tais como: falha na concepção, morte embrionária, aborto, natimortos, nascimentos de bezerros fracos e inviáveis e, também, problemas congênitos. Quando as vacas prenhes e soronegativas para BVD são infectadas no período compreendido entre 40 dias e 120 dias da gestação pode ocorrer a formação e nascimento de bezerros persistentemente infectados pelo vírus da BVD. Os animais PI (persistentemente infectados)
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Foto: Jadir Bison
podem viver por muitos anos dentro do rebanho, eliminando o vírus da BVD durante toda a vida, sendo a principal fonte de infecção para outros animais do rebanho. O objetivo principal para um bom controle da BVD dentro de um rebanho de bovinos de corte ou leite é eliminar as perdas reprodutivas associadas este vírus e, por isso, é de fundamental importância prevenir a infecção fetal e impedir, assim, o nascimento de bezerros PI.4 Efeito da vacinação contra doenças da reprodução (IBR, BVD e leptospirose) Estudos recentes realizados em 28 fazendas, utilizando 287 vacas Girolando (DEL 144 ± 68 e 21 ± 7,5 kg/dia) mostraram resultados altamente satisfatórios na prevenção de IBR, BVD e leptospirose e, consequentemente, na manutenção das gestações. Os animais foram pré-vacinados (tratamento)
ou não (controle) 20 a 30 dias antes do início do protocolo de IATF. A segunda dose da vacina CattleMaster® 4 + L5 (5,0 ml, intramuscular, Pfizer Saúde Animal) foi realizada no início do protocolo de IATF. Um segundo estudo foi realizado em 17 fazendas com 1.680 vacas Holandesas (DEL 189 ± 109 e 34 ± 9 kg/ dia) com mais de 28 dias em lactação, que foram distribuídas aleatoriamente para receber (tratamento) ou não (controle) a vacina. A segunda dose foi realizada 14 dias após a primeira dose. As inseminações foram realizadas entre 15 e 135 dias após a segunda dose da vacina e as perdas de gestação foram avaliadas até 60 dias após a última IA. A vacinação com CattleMaster® 4 + L5 foi eficiente em melhorar as taxas de prenhez tanto aos 30 como aos 60 ± 10 dias após IA (tabela abaixo), em ambos os estudos.
Últimos avanços na prevenção da formação e nascimento de bezerros persistentemente infectados (PI) Após anos de pesquisa e inovação a Pfizer Saúde Animal lançou nos Estados Unidos, em 2004, uma vacina contra BVD com a capacidade de prevenir a formação e nascimento de bezerros PI. Agora os produtores brasileiros também terão acesso a esta nova tecnologia. Estudos realizados com CattleMaster® GOLD FP5 + L5 demonstraram sua capacidade de prevenção na formação e nascimento dos PI. A vacinação de vacas e novilhas na pré-cobertura protegeu em 100% o desenvolvimento de bezerros PI após desafio com cepas virulentas de BVD tipos 1 e 2 (tabela 2), enquanto que 100% dos bezerros das vacas controles tornaram-se infectaTabela 1 - Valores descritivos da taxa de prenhez de vacas inseminadas, recebendo a vacina (tratamento) ou não (controle) em fazendas que não utilizavam vacinação dos pelo vírus da BVD. contra IBR, BVD e leptospirose Devido a estes resultados a vacina CattleMaster® GOLD FP5 + L5 é a única vacina no mercado com indicação em bula que confere a proteção fetal contra BVD. Esquema de vacinação Para a maioria das doenças a primovacinação (primeira vez em que o animal é vacinado) consiste em uma primeira dose e a dose de
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* Isolamento do vírus foi realizado a partir de preparos de células de buffy-coat de amostras coletadas em nove intervalos entre o dia do desafio (dia 117) ao dia 145. Uma vaca era considerada virêmica se qualquer amostra de sangue fosse positiva para BVD. † Os tecidos fetais foram coletados após aborto ou cesariana. Um feto era considerado positivo para BVD se qualquer um dos tecidos fosse positivo. a - Diferença significativa (P< 0,05) versus grupo controle.
reforço após 30 dias. A partir de então, a revacinação é feita anualmente para IBR e BVD e, semestralmente, para leptospirose. Em situações de altos desafios estes intervalos podem ser encurtados, de acordo com a orientação do médico veterinário. De forma muito resumida e bem didática poderíamos sugerir o seguinte calendário sanitário para as principais doenças reprodutivas dos bovinos, que podem ser prevenidas por meio da vacinação: Fêmeas (bezerras): - Vacinação contra a brucelose entre três e oito meses de idade; - Vacinação contra IBR/ BVD/ leptospirose aos sete meses, com reforço aos oito meses. A partir de então, a revacinação é realizada anualmente para
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IBR e BVD e, semestralmente, para leptospirose. Fêmeas adultas em idade reprodutiva: - Uma dose de vacina contra IBR/ BVD/ leptospirose 30 dias antes da estação de monta (fase chamada de pré-cobertura). Não há nenhuma dúvida de que a imunização dos animais sempre foi e será a melhor e mais eficiente forma de prevenir e evitar as diversas doenças de um rebanho bovino. É notório que fazendas que utilizam um bom calendário sanitário têm desempenho produtivo e reprodutivo superior à média. Devemos considerar, também, que o uso de um bom programa de vacinação diminuirá o número de animais enfermos na propriedade e, assim, reduzirá mão de obra e gastos com medicamentos.
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Divulgação Inagro
Maranhão aposta no PMGG para melhorar qualidade do rebanho
Vice-presidente da Girolando Fernando Brasileiro discursa durante solenidade de assinatura do convênio com a Inagro
P
ara aumentar a produção de leite dos rebanhos maranhenses, o Instituto de Agronegócios do Maranhão (Inagro) vai investir no melhoramento genético do gado. A Associação Brasileira de Criadores de Girolando e o Inagro assinaram, no dia 21 de setembro, um termo de cooperação técnica para implementar o Programa de Melhoramento Genético do Girolando (PMGG) no Estado. O documento foi assinado pelo vice-presidente da Girolando, Fernando Brasileiro, e pelo presidente do Inagro, José Ataíde. O coordenador Operacional do PMGG, Marcello Cembranelli, o técnico da Girolando, Pétros Medeiros, e diversas autoridades maranhenses também participaram da solenidade. O Maranhão tem um rebanho de 200 mil cabeças. Como os touros que participam do Teste de Progênie são geneticamente superiores, a expectativa é que o uso dessa genética possibilite a formação de rebanhos de maior produtividade leiteira no Estado. Uma fêmea Girolando produz, em média, mais de 15 litros de leite/dia, em regime de pasto. Já a média diária de produção das vacas do Maranhão é de 3 litros/dia. “O Maranhão é o terceiro Estado a
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receber o PMGG e foi escolhido por ter boas condições para a criação deste tipo de gado. Além de aumentar a qualidade do rebanho, poderemos garantir a melhoria do estado sanitário do plantel maranhense, uma vez que exigimos que os criadores interessados tenham a vacinação do seu gado em dia”, esclareceu o presidente do Inagro, José Ataíde. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, ressaltou que o PMGG é importante iniciativa para o desenvolvimento da indústria de beneficiamento de leite e de lácteos. “Precisamos aumentar esta produção para garantir que a indústria de beneficiamento de leite tenha condições de continuar crescendo e este Programa poderá assegurar o aumento da produção e melhorias dos indicadores de produtividade no Estado”, disse Baldez. Hoje o Maranhão
têm desconto de 50% nos serviços prestados pela Girolando. Como participar - O criador interessado em atuar como “Rebanho Colaborador” deve entrar em contato com o Departamento Técnico da Girolando (mcembranelli@girolando.com.br ou 34-33316000). Para que um rebanho seja colaborador do Teste de Progênie é necessário atender a alguns pré-requisitos, dentre eles: fornecer os dados das progênies dos touros em teste aos técnicos do Programa durante as visitas técnicas; realizar a pesagem das bezerras e bezerros ao nascer; realizar o controle leiteiro das filhas dos touros na sua primeira lactação e suas companheiras contemporâneas de rebanho. Parceiros - A iniciativa no Maranhão conta com parceria da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema), do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae), Serviço nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Maranhão (Fundepec), Embrapa Cocais, Uema, Associação dos Criadores do Estado do Maranhão (Ascem) e das Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes). Divulgação Inagro
tem 21 estabelecimentos autorizados a fabricar produtos a partir do leite de gado, como iogurte e queijo. Há cinco anos eram apenas seis plantas industriais autorizadas a trabalhar com leite e derivados. O acordo prevê a distribuição de sêmen de touros do Teste de Progênie de Girolando para propriedades cadastradas como Rebanho Colaborador. Serão beneficiados criadores das bacias leiteiras do Médio Mearim, de Bacabal, das regiões Tocantina, dos Cocais, do Alpargatas (Dom Pedro, Presidente Dutra e Tuntum). Técnicos da Girolando e do Inagro já iniciaram a distribuição do material genético para as 50 propriedades cadastradas. Serão entregues no Maranhão mil doses de sêmen de touros em avaliação genética pelo Teste de Progênie de Girolando. “Fizemos três cursos de capacitação para inseminação artificial em parceria com o Faema/Senar, com o objetivo de preparar profissionais nas bacias leiteiras que já foram mapeadas para fazer a IA com o sêmen dos touros do Teste de Progênie”, explicou o presidente do Inagro. Os produtores rurais receberão, ainda, assistência técnica gratuita das duas entidades. Além da distribuição de sêmen, o técnico da Girolando, Pétros Medeiros, realizará o registro genealógico de animais e atenderá os criadores interessados em se associar à entidade. Os associados
Presidente do Inagro José Ataíde, vice-presidente da Girolando Fernando Brasileiro e os técnicos da associação Marcello Cembranelli e Pétros Medeiros
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Cursos sobre Girolando acontecem em vários Estados
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rolando, em Recife, pelo número (81) 3032-3981 ou e-mail etr_recife@girolando.com.br. O evento conta com o apoio da Associação Norte Riograndense de Criadores. Interessados em participar da Feileite 2012, em São Paulo, terão oportunidade de se capacitar. Nos dias 18 e 19 de novembro ocorrerá a Jornada Técnica da Raça Girolando. Inscrições poderão ser feitas no escritório da entidade em Jacareí (SP), pelo número (12) 3959 -7292 ou pelo e-mail etr_jacarei@girolando. com.br. O curso é voltado para o público em geral e tem como objetivo difundir a raça e os procedimentos para desenvolver um trabalho de seleção animal de qualidade, visando o melhoramento genético do rebanho nacional. A Jornada Técnica terá aulas práticas e teóricas sobre a história e evolução da raça Girolando; estratégias de cruzamento; melhoramento genético; seleção animal; características econômicas de vacas leiteiras; morfologia de animais leiteiros; escrituração zootécnica; utilização do sistema Web Girolando; controle leiteiro e diferenciação dos graus de sangue. Belo Horizonte (MG) sediou uma Jornada Técnica da Raça Girolando nos dias 14 e 15 de setembro, com aulas teóricas no Auditório do IMA, localizado no Parque da Gameleira, e práticas na Fazenda São Judas Tadeu, em Betim (MG), de propriedade do criador Alberto Oswaldo Continentino de Araújo. As aulas foram ministradas pelos técnicos da Girolando Jesus Lopes Júnior, André Nogueira Junqueira, Nilo Adhemar do Valle e Leandro Paiva. Mais de 50 pessoas participam do evento. Divulgação
om a forte demanda por gado da raça Girolando em todo o país, muitos pecuaristas e profissionais do setor estão buscando cursos de aperfeiçoamento com ênfase na pecuária leiteira. Em Minas Gerais, no Rio Grande do Norte e em São Paulo, serão realizadas palestras e cursos para atender a essa demanda. Uma oportunidade de aperfeiçoamento para os profissionais de Ciências Agrárias é o Curso Intensivo de Julgamento da Raça Girolando. Ele será ministrado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), nos dias 7, 8 e 9 de novembro. Inscrições poderão ser feitas na sede da entidade, em Uberaba, ou pela Internet (www.girolando.com.br). Também podem participar estudantes do último ano de Ciências Agrárias. O curso é prerrequisito para os profissionais que querem atuar como jurados nas exposições da raça. Já para quem pretende aprender sobre a raça com o intuito de atuar no mercado pecuário ou de criar Girolando uma opção é participar de palestras e da Jornada Técnica. Em Parnamirim (RN), durante a Festa do Boi, haverá palestra com o tema “Girolando, a raça dos trópicos”, no dia 19 de outubro, a partir das 17h, no espaço Sebrae do Parque de Exposições da cidade. O superintendente Técnico da Girolando, Leandro Paiva, falará sobre o assunto. Por sua vez, o vicepresidente da entidade, Fernando Brasileiro, abordará os trabalhos da Associação e o projeto de construção do Centro de Capacitação Girolando (CCG), que será erguido em Uberaba. As inscrições para o evento podem ser feitas no Escritório Técnico Regional da Gi-
Mais de 50 pessoas participaram da Jornada Técnica de Belo Horizonte
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ABS MONITOR. SUA PRODUÇÃO SEMPRE ON.
O 1º Serviço de Monitoramento Reprodutivo do mercado leiteiro. Simplicidade: Menos tempo e complicação na gestão da reprodução. Segurança: assistência técnica sempre presente de quem é especialista em reprodução. Baixo custo: quanto mais você investe em melhoramento genético, menos você paga pelo serviço. Maior lucratividade: Decisões baseadas em comparativos e índices zootécnicos de impacto econômico.
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sexta edição da Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite (Feileite) deve reunir, entre os dias 19 e 23 de novembro, dois mil animais de várias raças, e um público de 20 mil pessoas. Além de boa oportunidade de negócios, o evento também é uma oportunidade de acompanhar as tendências do mercado e o desenvolvimento da genética dos animais. Mais uma vez, a Feileite contará com a participação expressiva da raça Girolando. Nesta edição, serão disponibilizadas 480 vagas, quase 100 a mais que no ano passado. Na pista, a expectativa é de que 450 animais disputem os grandes campeonatos da XIX Exposição Interestadual de Girolando. Fábio Nogueira Fogaça é o jurado que comandará os trabalhos, juntamente com os jurados auxiliares Samuel Silva Bastos e Marcelli Antenor de Oliveira. Os julgamentos acontecerão nos dias 20 e 21 de novembro, durante todo o dia. Podem participar animais Girolando 1/2, 3/4 e 5/8 ou PS, conforme o Regulamento Oficial da Associação. A raça Girolando ainda terá Torneio Leitei-
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Jadir Bison
Girolando amplia participação na Feileite
ro Oficial. Serão disponibilizadas 30 vagas. Poderão participar da competição vacas e novilhas dos graus de sangue 1/4, 1/2, 3/4 e 5/8 ou PS. Serão premiadas as primeiras colocadas de cada categoria (Novilha e Vaca), em cada grau de sangue, além da Campeã e Reservada Campeã Geral na categoria Novilha e na categoria Vaca. As disputas do Torneio começam às 14h do dia 19 de novembro e vão até às 14h do dia 22 de novembro. As inscrições para o preenchimento das 480 vagas disponíveis para julgamento e para torneio leiteiro foram abertas no dia 1º de outubro, e vão até o dia 09 de novembro, porém, caso as vagas sejam preenchidas antes dessa data, as inscrições serão encerradas. A novidade da Girolando na Feileite será a realização da Jornada Técnica, abrindo a programação da raça na feira. As aulas acontecerão nos dias 18 e 19 de novembro. O objetivo é capacitar criadores, estudantes e profissionais do setor pecuário para a seleção da raça. As inscrições para a Jornada e para Julgamento e Torneio Leiteiro já estão abertas: (etr_jacarei@girolando.com.br ou (12) 3959-7292).
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Muriaé De 2 a 9 de setembro, aconteceu a 57ª Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial de Muriaé (MG), que contou com julgamento da raça Girolando. Melhor Criador/Expositor Geral: Mila de Carvalho Laurindo e Campos Girolando 3/4 Melhor Fêmea Jovem: Helen FIV Bradley Rancho do RO Expositor: Odilon de Rezende Barbosa Filho Melhor Vaca Jovem: Fafá JM Monte Alverne Expositor: Luiz Paulo Levate Grande campeã: Fafá JM Monte Alverne Expositor: Luiz Paulo Levate Girolando 5/8 Melhor Fêmea Jovem: Novidade FIV Bandoli
Expositora: Luiz Carlos Bandoli Gomes Melhor Vaca Jovem: Hebe Lagloria Expositor: Cristovão José Rabelo Grande Campeã: Hebe Laglória Expositor: Cristovão José Rabelo Melhor Macho Jovem: Heros FR Recreio Expositor: Mila de Carvalho Laurindo e Campos Girolando 1/2 Melhor Fêmea Jovem: Bella Teatro da Rachapau FIV Expositor: Filipe Alves Gomes Melhor Vaca Jovem: Audica FIV Espanha Expositora: Christina do Valle Teixeira Loth Grande campeã: Jataí da Centrogen TE Expositor: Otto de Souza Marques Júnior
Resende A 5ª Exposição Interestadual Top Girolando aconteceu entre os dias 25 e 30 de setembro na cidade de Resende. Melhor Criador/Expositor Geral: Mila de Carvalho Laurindo e Campos Girolando 3/4 Melhor Fêmea Jovem: Lenda Dundee Babitonga Expositor: Otto de Souza Marques Júnior Melhor Vaca Jovem: Germina Carolina Expositor: Eneas Rodrigues Brum Grande campeã: Joice M Expositor: Rafael Tadeu Simões Girolando 5/8 Melhor Fêmea Jovem: Hillary FIV Monument Delib Expositora: Eugênio Deliberato Filho
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Melhor Vaca Jovem: Hebe Laglória Expositor: Cristovão José Rabelo Grande Campeã: Hebe Laglória Expositor: Cristovão José Rabelo Melhor Macho Jovem: Estilo Soberano Cafalloni Expositor: Reginaldo Cafalloni da Rosa Grande campeão: King Frank Dom Nato Expositor: José Donato Dias Filho Girolando 1/2 Melhor Fêmea Jovem: Bella Teatro da Rachapau FIV Expositor: Filipe Alves Gomes Melhor Vaca Jovem: Kika Sansão FIV do Anil Expositora: Francisco Rafael Gonçalves Grande campeã: Engenho da Rainha Bianca Expositor: Rafael Tadeu Simões
Itarumã A 15ª Expoita (Exposição Agropecuária de Itarumã) aconteceu de 19 a 22 de julho, em Goiás.
Melhor Criador/Expositor Geral: Itamir Faria Valle Girolando 3/4 Melhor Fêmea Jovem: Nobreza Denzel Maria Santíssima Expositora: Cristina Ruscitti Martins Melhor Macho Jovem: Soberano da Lagoa Santa Expositor: Ronie Rodrigues de Freitas
Girolando 5/8 Melhor Fêmea Jovem: Cantora F. Congonhas Expositor: Ildo Ferreira Melhor Vaca Jovem: Amora Sabiá IT Expositor: Roberto A. Peres / Rogério O. Corrêa Grande campeã: Amora Sabiá IT Expositor: Roberto A. Peres / Rogério O. Corrêa Girolando 1/2 Melhor Fêmea Jovem: Charlata Renascer Expositor: Ildo Ferreira Melhor Vaca Jovem: Grisa FIV do Pery Expositor: Jander Lima Vilela Grande campeã: Grisa FIV do Pery Expositor: Jander Lima Vilela
Juiz de Fora De 8 a 12 de agosto, a 60ª Expofeira Agropecuária de Juiz de Fora, em Minas Gerais, foi realizada no Parque de Exposições do Bairro Jóquei Clube.
Melhor Criador/Expositor Geral: Condomínio João Magalhães e Filhos Girolando 3/4 Melhor Fêmea Jovem: Lenda Dundee Babitonga Expositor: Otto de Souza Marques Júnior Melhor Vaca Jovem: Ambição LHL Santa Helena Expositor: Luiz Paulo Levate Grande campeã: Ambição LHL Santa Helena Expositor: Luiz Paulo Levate Melhor Macho Jovem: Baby Bandoli Expositor: Luiz Carlos Bandoli Gomes
Girolando 5/8 Melhor Fêmea Jovem: Novidade FIV Bandoli Expositor: Luiz Carlos Bandoli Gomes Melhor Vaca Jovem: Iara FIV Goldwyn Volta Fria Expositor: Cristovão José Rabelo Grande Campeã: Fabiane Lagloria Expositor: Cristovão José Rabelo Girolando 1/2 Melhor Fêmea Jovem: Dengosa Teatro FIV Mauá Expositor: Condomínio João Magalhães e Filhos Melhor Vaca Jovem: Hizalina Lagloria Expositor: Filipe Alves Gomes Grande campeã: Emanuela Barbante Vilarejo Expositor: Marcos Alexandre da Silva
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Cuiabá A Expoleite MT ocorreu de 5 a 15 de julho, em Cuiabá (MT), durante a 48ª Expoagro. Melhor Criador/Expositor Geral: Roberto Martins Villela Girolando 3/4 Melhor Fêmea Jovem: Revista FDF Expositor: Flávio Donizete de Freitas Grande campeã: 0068 Athina Leduc Santa Luccia Expositor: Alexandre Waldvogel
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Girolando 5/8 Melhor Fêmea Jovem: Atenas Lagoa do Servo Expositor: Luciano Lacerda Nunes Melhor Vaca Jovem: Abelha Monte Azul Expositor: Roberto Martins Villela Grande Campeã: Fantasia Maia Corrêa Expositor: Francisco Rangel de Queiroz Girolando 1/2 Melhor Fêmea Jovem: Fanih Sentry Monte Azul Expositor: Roberto Martins Villela Melhor Vaca Jovem: Acetinada Paramount FIV da Xapetuba Expositor: Evandro Loureiro Borba
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Leandro de Carvalho Paiva Superintendente do SRGRG
Torneios Leiteiros Oficiais de Girolando
COLOSTRO
Nesta edição, iremos dedicar toda a coluna “Colostro” para a apresentação do regulamento de Torneios Leiteiros Oficiais de Girolando, elaborado pelo Conselho Deliberativo Técnico (CDT) em conjunto com a Diretoria Executiva da Girolando. Este regulamento tem como principal objetivo padronizar e melhorar a regulamentação dos torneios leiteiros de Girolando oficializados que são realizados por diversas entidades em todo o país e a partir desta regulamentação possibilitar a criação do Ranking Girolando de Torneios Leiteiros, previsto para se iniciar a partir do Ranking 2013/2014, logo após a Megaleite 2013. O regulamento, a seguir, também se encontra disponível no site www.girolando.com. br. Mais informações poderão ser obtidas junto ao Departamento de Provas Zootécnicas da Girolando, pelo telefone (34) 3331-6000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE GIROLANDO REGULAMENTO DE TORNEIOS LEITEIROS OFICIAIS CAPÍTULO I DO OBJETIVO Art. 1° - Este regulamento tem por objetivo estabelecer as normas relativas à realização de Torneios Leiteiros Oficiais de Girolando, que têm por finalidades: I - Incentivar e promover a pecuária nacional, difundindo e incrementando o consumo de leite e seus derivados. II- Promover reunião de técnicos e criadores, objetivando maior difusão de conhecimentos e aperfeiçoamento de métodos destinados ao aumento de produção e da produtividade do rebanho leiteiro. III – Orientação, pelos técnicos, a respeito de manejo e alimentação, bem como de novas técnicas. IV – Demonstrar, através dos animais concorrentes, o grau de desenvolvimento da pecuária leiteira regional, estadual e nacional. CAPÍTULO II DA REALIZAÇÃO E DIREÇÃO Art. 2° - Os Torneios Leiteiros Oficiais de Girolando serão promovidos e dirigidos por entidades e órgãos ligados ao Agronegócio. CAPÍTULO III DA ÉPOCA E LOCAL
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Art. 3° - O local e a data para a realização do torneio leiteiro serão definidos pela respectiva Comissão Organizadora, devendo enviar ao Departamento de Provas Zootécnicas da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (Girolando) a programação definitiva, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. CAPÍTULO IV DAS COMISSÕES Art. 4º - A Comissão Organizadora do evento deverá ser formada por técnicos, pecuaristas, participantes ou não do torneio, e representantes de entidades de classe ligadas ao setor. Parágrafo Único - Caberá à Comissão Organizadora: I - Preparar o recinto do torneio leiteiro para a chegada dos animais. II - Fazer a recepção dos animais inscritos. III - Ajudar na manutenção, tratamento e preparo da cama dos animais. IV - Orientar os médicos veterinários que darão suporte ao evento. Art. 5° - Haverá uma Comissão Técnica para orientação e fiscalização das ordenhas, bem como organização e realização das pesagens, constituída por, no mínimo, 03 (três) membros, sendo no mínimo,
um destes, técnico indicado pelo Departamento de Provas Zootécnicas da Girolando, e os demais membros por técnicos do setor, pecuaristas ou membros da Comissão Organizadora. Parágrafo Único - As comissões envolvidas na organização do torneio leiteiro deverão realizar uma reunião, com antecedência mínima de 04 (quatro) horas antes do início da primeira ordenha, com todos os ordenhadores, tratadores, expositores, técnicos e demais pessoas envolvidas no evento, com o intuito de passar informações sobre o torneio leiteiro, bem como tirar dúvidas sobre este regulamento. Art. 6° - Uma hora antes de cada ordenha deverão estar presentes no recinto os membros da Comissão Técnica. Art. 7° - A Comissão Técnica ficará a cargo do técnico indicado pela Girolando, que será responsável por coordenar as ordenhas, as pesagens e a distribuição das tarefas de fiscalização. CAPÍTULO V DOS PARTICIPANTES Art. 8° - Todo produtor rural que se dedique à bovinocultura leiteira poderá participar do torneio leiteiro. Parágrafo Único - Para efeito de contagem de pontos para o Ranking Girolando (a partir do Ranking 2013/2014), somente serão consideradas as pontuações de criadores e expositores associados da Girolando. Art. 9° - As datas e prazos limites para a inscrição dos animais serão definidos pela Comissão Organizadora do torneio leiteiro. § 1º - No ato da inscrição dos animais os participantes deverão assinar um termo de compromisso tomando ciência e concordando com todas as normas deste regulamento. § 2º - Os equipamentos de ordenha, bem como os latões para acondicionamento do leite antes das pesagens serão de responsabilidade do expositor participante, devendo os latões possuir capacidade mínima de 30 (trinta) litros, sendo um para cada animal, não podendo ser de material transparente. Art. 10° - Cada participante poderá inscrever até 03 (três) animais, independente da categoria e composição racial, que em hipótese alguma poderão ser substituídos após o encerramento das inscrições. O número total de vagas disponíveis será definido pela Comissão Organizadora.
Parágrafo Único - A disposição dos animais no pavilhão (argolas) será definida pela Comissão Organizadora. Art. 11 - O valor da taxa de inscrição dos animais será definido pela Comissão Organizadora. Parágrafo Único - No local do torneio leiteiro somente poderão ficar alojados os animais que participam do evento. Art. 12 - Para cada animal inscrito serão exigidos documentos de sanidade, de acordo com as normas vigentes dos órgãos locais de fiscalização. Parágrafo Único - Não será permitida a entrada, no recinto, de animais com sinais clínicos de doenças infectocontagiosas e/ou parasitas externos. Art. 13 - A aplicação de qualquer substância injetável ou por via nasal, salvo ocitocina, implicará na desclassificação do animal no torneio leiteiro. § 1º - A Comissão Organizadora fornecerá ocitocina injetável em cada ordenha, aos participantes. A ocitocina ficará de posse da Comissão Organizadora durante todo o período do torneio leiteiro. § 2º - Não será permitida a utilização de ocitocina que não for fornecida pela Comissão Organizadora. § 3º - A partir das 48 (quarenta e oito) horas que antecederem a primeira ordenha não será permitida a utilização de substâncias injetáveis ou por via nasal, salvo ocitocina, quando terá início a fiscalização do torneio leiteiro. § 4º - Todos os animais participantes deverão dar entrada no recinto do torneio leiteiro até as 48 (quarenta e oito) horas que antecederem o início da primeira ordenha. Art. 14 - Não será permitida a retirada dos animais do pavilhão antes do término da ordenha de todos os animais participantes, bem como a saída dos mesmos da área demarcada fora do pavilhão. Caso seja necessária a saída dos animais da área demarcada, o animal deverá estar acompanhado de um fiscal até o seu retorno, com autorização prévia da Comissão Organizadora. Parágrafo Único - Havendo infração deste artigo, o animal será penalizado em 10% do total de leite produzido durante as 09 (nove) ordenhas válidas. Art. 15 - Para os animais que serão ordenhados através de ordenha mecânica, o teste dos equipamentos será obrigatório no mínimo 01 (uma) hora antes de
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cada ordenha, notificando a Comissão Organizadora caso ocorra algum imprevisto. A Comissão Organizadora não se responsabiliza por nenhum imprevisto decorrente da falha e/ou falta de manutenção dos equipamentos pertencentes aos concorrentes, dando prosseguimento ao evento. CAPÍTULO VI DAS CATEGORIAS Art. 16 - Os animais inscritos serão classificados de acordo com as categorias descritas abaixo: I - Categoria Vaca: 1/4 Hol + 3/4 Gir, 1/2 Hol + 1/2 Gir, 3/4 Hol + 1/4 Gir e 5/8 Hol + 3/8 Gir ou Puro Sintético da raça Girolando (PS). II - Categoria Novilha: 1/4 Hol + 3/4 Gir, 1/2 Hol + 1/2 Gir, 3/4 Hol + 1/4 Gir e 5/8 Hol + 3/8 Gir ou Puro Sintético da raça Girolando (PS). § Parágrafo Único - Independente da idade do animal declarada no certificado, será adotado o exame de dentição, pela Comissão Técnica, para o enquadramento dos animais dentro das respectivas categorias: I - Categoria Novilha: animais que possuem até segunda muda. II - Categoria Vaca: animais que possuem mais de 04 (quatro) dentes definitivos ou terceira muda incompleta (ausência total ou parcial dos dentes caducos, dos médios ou cantos). Art. 17 - Somente participam do torneio leiteiro animais portadores de Controle de Genealogia Definitivo (CGD) ou Registro Genealógico Definitivo (RGD), comprovado através da apresentação do certificado emitido pela Girolando. § 1º - Nos 03 (três) primeiros anos do torneio leiteiro oficializado, a critério da Comissão Organizadora do evento poderão ser inscritos animais com genealogia desconhecida (GD), ou seja, livro aberto. Nos anos seguintes, somente poderão ser inscritos animais com genealogia conhecida (GC), ou seja, livro fechado. § 2º - Para efeito de contagem de pontos no Ranking Girolando, que se iniciará a partir do Ranking 2013/2014, somente serão computados os pontos de animais com genealogia conhecida (GC), ou seja, livro fechado. Art. 18 - Apenas para efeito de oficialização da produção de leite, poderão ser inseridos animais de outros graus de sangue no torneio leiteiro, desde que devidamente inscritos no Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando, não podendo participar da disputa dos títulos previstos neste regulamento.
Art. 19 - Os animais serão submetidos a uma inspeção realizada por uma comissão de, no mínimo, três técnicos, sendo no mínimo um destes, técnico da Girolando. A inspeção será realizada no recinto do torneio leiteiro, após o término da entrada dos animais, sendo o veredicto desta comissão soberano e inapelável. A caracterização racial e a identificação dos animais deverão ser observadas com muito rigor, conforme o regulamento do SRGRG. Parágrafo Único - Esta comissão emitirá um laudo de inspeção contendo a identificação completa dos animais, criador e expositor, que ficará à disposição dos participantes e da Comissão Organizadora. Art. 20 - A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando não se responsabilizará pelos imprevistos decorrentes do impedimento da participação dos animais, acatando a decisão da Comissão Organizadora. CAPÍTULO VII DAS ORDENHAS Art. 21 - Serão realizadas 10 (dez) ordenhas durante o torneio leiteiro, iniciando-se às 14 horas do primeiro dia do evento. A ordenha de maior produção será desconsiderada, para efeito de esgota do leite. As 09 (nove) ordenhas restantes totalizarão as produções diárias, sendo estas consideradas como as ordenhas válidas para o torneio leiteiro. Art. 22 - As ordenhas serão manuais ou com ordenhadeiras mecânicas, devendo ser realizadas 03 (três) ordenhas no período de vinte e quatro horas, perfazendo um total de 09 (nove) ordenhas válidas num período de 72 (setenta e duas) horas. § 1º - As ordenhas acontecerão às 14 horas, às 22 horas e às 06 horas, e assim sucessivamente, com intervalos de 08 (oito) horas, até que sejam completadas as 10 (dez) ordenhas. § 2º - Toda e qualquer metodologia realizada na primeira ordenha será obrigatoriamente mantida nas ordenhas seguintes, conforme indicado no Termo de Compromisso. Art. 23 - Cada participante poderá usar 01 (um) ou 02 (dois) ordenhadores para o mesmo animal, ao mesmo tempo, que somente poderão ser substituídos depois de completada a ordenha. Parágrafo Único - Será exigido, no mínimo, um ordenhador para cada 03 (três) animais participantes por expositor concorrente. Art. 24 - Todas as 10 (dez) ordenhas terão a dura-
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ção máxima de 15 (quinze) minutos, obedecendo, a partir da primeira ordenha, a ordem dos animais a serem ordenhados de cada participante e horários estabelecidos neste regulamento.
cada ordenha, após a pesagem oficial, será feita uma coleta de amostra do leite mensurado, de cada animal (individualmente), que será utilizada para a análise da composição do leite ou quaisquer outras análises e avaliações que se fizerem necessárias.
Parágrafo Único - A critério da Comissão Organizadora a duração de cada ordenha poderá se estender por mais 05 (cinco) minutos, desde que antecipadamente informado aos participantes. Art. 25 - Durante o processamento das ordenhas somente poderão estar no recinto os ordenhadores, expositores e componentes da Comissão Organizadora e da Comissão Técnica, observando-se total silêncio e a menor movimentação possível. Art. 26 - O procedimento de ordenha do animal com cria ao pé ou não, na primeira ordenha, obrigatoriamente será repetido nas demais ordenhas, bem como a utilização ou não de ocitocina injetável na primeira ordenha. CAPÍTULO VIII DA PESAGEM DO LEITE Art. 27 - As pesagens serão efetuadas após cada ordenha, na presença dos participantes, dos membros da Comissão Organizadora e da Comissão Técnica, em ambiente que facilite o acesso do público. As pesagens serão iniciadas após o término da ordenha de todos os animais participantes. Art. 28 - O transporte do leite até a balança, bem como a transferência do leite para o balde oficial e colocação do mesmo na balança, serão feitos obrigatoriamente pelo concorrente ou pessoa designada por este. Art. 29 - Somente será pesado o leite que se enquadrar nas condições normais de higiene. Art. 30 - Não será permitido o uso de balanças, métodos visuais ou de estimativas para se mensurar o leite, bem como qualquer outro método que não seja a balança oficial do torneio leiteiro. Art. 31 - As pesagens serão anotadas, o mais exato possível (três casas decimais), em fichas apropriadas, com cópias que serão fornecidas aos proprietários ou responsáveis pelos animais participantes. Art. 32 - Os pormenores, como os sinais de início e término das ordenhas, os locais de coleta de leite, local e posição dos baldes e latões antes do início das ordenhas e as pesagens ficarão a cargo do técnico indicado pela Girolando. Art. 33 - A critério da Comissão Organizadora, em
CAPÍTULO IX DA CLASSIFICAÇÃO, TÍTULOS E PRÊMIOS Art. 34 - Para efeito de classificação, será obedecido o resultado final do torneio leiteiro dos animais com a maior produção dentro da categoria e em cada grau de sangue, apurado através de: I - Produção total de leite de 09 (nove) ordenhas válidas. II - Produção média diária de leite em quilograma (kg). Art. 35 - Serão atribuídos títulos aos animais com melhor classificação no torneio leiteiro, dentro de cada grau de sangue e entre todos os graus de sangue (geral), da seguinte forma: 1. 1.1 1.2
Por grau de sangue: Campeã Vaca Girolando (1º lugar) Campeã Novilha Girolando (1º lugar)
2. Todos os animais, independente do grau de sangue (geral): 2.1 Campeã Geral Vaca Girolando (1º lugar) 2.2 2º lugar Geral Vaca Girolando 2.3 3º lugar Geral Vaca Girolando 2.4 Campeã Geral Novilha Girolando (1º lugar) 2.5 2º lugar Geral Novilha Girolando 2.6 3º lugar Geral Novilha Girolando § 1º - Será atribuído o título de GRANDE CAMPEÃ DO TORNEIO LEITEIRO para o animal que produzir o maior volume de leite durante as 09 (nove) ordenhas válidas, dentre todos os animais participantes que foram premiados em suas respectivas categorias. § 2º - Não será permitido realizar o banho de leite natural comemorativo após a divulgação dos resultados do torneio leiteiro. Esta prática poderá ser substituída por outro tipo de comemoração (Ex: chuva de papel picado ou de isopor). Art. 36 - A premiação oferecida no torneio leiteiro bem como sua distribuição entre os animais e expositores concorrentes ficará a cargo da Comissão Organizadora. CAPÍTULO X DA OFICIALIZAÇÃO Art. 37 - Para a oficialização de um torneio leiteiro, a Comissão Organizadora deverá encaminhar pedido
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formal à Girolando com antecedência mínima de 30 (trinta) dias antes do início do evento. Parágrafo Único - Após a aprovação da oficialização do torneio leiteiro a Comissão Organizadora deverá enviar ao Departamento de Provas Zootécnicas da Girolando a programação das ordenhas, bem como informar o local e data do evento. Art. 38 - Todas as despesas decorrentes do torneio leiteiro são de responsabilidade da Comissão Organizadora do evento. Art. 39 - Somente serão oficializados os torneios leiteiros que atenderem às normas deste regulamento. Art. 40 - Para que a produção de leite de um animal, participante de torneio leiteiro, seja oficializada pela Girolando, serão considerado somente os resultados obtidos em torneios leiteiros oficiais, de animais portadores de Controle de Genealogia Definitivo ou Registro Genealógico Definitivo. Art. 41 - A Comissão Organizadora deverá encaminhar ao Departamento de Provas Zootécnicas da Girolando, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após o término do torneio leiteiro, uma cópia do regulamento do evento, o resultado final com todas as pesagens de leite das 10 (dez) ordenhas realizadas e um relatório geral do evento, com a assinatura de, no mínimo, 03 (três) membros da Comissão Técnica. CAPÍTULO XI DAS PENALIDADES Art. 42 - Qualquer tentativa ou constatação de fraude ou adulteração do leite produzido, bem como observação de qualquer tipo de irregularidade que venha a beneficiar ou prejudicar algum animal participante, praticado pelo expositor e/ou pessoa ligada a ele, implicará na imediata desclassificação do(s) animal(ais) e do respectivo expositor no torneio leiteiro e a retirada imediata do(s) animal(ais) do recinto, sem prejuízo a outras penalidades. Art. 43 - Fica sujeito à sua imediata desclassificação e retirada de seu(s) animal(ais) no torneio leiteiro o expositor e/ou pessoa ligada a ele que agir de má fé, a juízo da Comissão Organizadora, causando danos a equipamentos e prejudicando o desempenho dos animais dos demais expositores, bem como agredir, verbalmente ou fisicamente, qualquer um dos participantes ou membros da Comissão Organizadora.
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Art. 44 - Qualquer tipo de denúncia deverá ser apresentada formalmente, por escrito, e entregue à Comissão Organizadora para apuração. Art. 45 - Em caso de reincidência, além das penalidades previstas neste regulamento, o expositor e/ou pessoa ligada a ele estarão sujeitos a outras penalidades a serem aplicadas pela Comissão de Ética da Girolando. CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 46 - Todos os concorrentes e pessoas presentes no recinto do torneio leiteiro estarão sujeitas a este regulamento, qualquer que seja sua qualidade ou função, sendo que qualquer transgressão às suas determinações sujeita o infrator às penalidades aqui determinadas. Parágrafo Único – Serão os expositores responsáveis pelos atos e ações de seus funcionários, estagiários, familiares ou pessoas contratadas por ele, durante todo o período do evento. Art. 47 - A critério da Comissão Organizadora poderão ser utilizados recursos eletrônicos ou qualquer outro tipo de recurso para auxiliar na fiscalização do torneio leiteiro. Art. 48 - Fica expressamente proibido qualquer tipo de adaptação deste regulamento, salvo nos casos previstos. Art. 49 - O Torneio Leiteiro Nacional de Girolando e demais torneios organizados pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando terão regulamento específico, podendo participar apenas animais que possuem genealogia conhecida (GC), ou seja, livro fechado. Art. 50 - Os casos omissos neste regulamento serão analisados pela Comissão Organizadora do torneio leiteiro, ouvido o Departamento de Provas Zootécnicas ou a Superintendência Técnica da Girolando. Art. 51 - Este regulamento somente poderá ser alterado por proposta do Conselho Deliberativo Técnico em conjunto com a Diretoria Executiva da Girolando. Art. 52 - Este regulamento foi aprovado na 323ª reunião da Diretoria Executiva da Girolando, entrando em vigor a partir do dia 18 de setembro de 2012.
Gestão 2011 – 2013
Dados dos Associados Associados ativos em 01/01/2011: Novos associados no período: Associados que retornaram ao quadro: Desligamento de associados: Associados ativos em 31/08/2012: Registros (janeiro/agosto – 2012) RGD: RGN: RF: Total:
2.138 726 54 304 2.614
46.800 18.708 2.075 67.583
Balanço Financeiro (janeiro/agosto – 2012) Receitas: R$ 4.343.752,41 Despesas: R$ 3.806.118,99 Resultado: R$ 537.633,42 MEGALEITE 2012 Como alertamos na redação anterior, o balanço financeiro publicado acima já contempla as contas da MEGALEITE deste ano e reduz o resultado em relação ao anterior. Sobre este tema é oportuno relembrar que as Parcerias Masters, as quais sempre exaltamos e somos gratos, foram criadas visando, sobretudo, contribuir para que os grandes eventos da Girolando (MEGALEITE, Congresso, entre outros) não provocassem desiquilíbrios financeiros nas contas da Entidade. Este ano, conseguimos ficar dentro dos limites previstos sem onerarmos o fluxo normal de nossas contas mesmo com o aumento de custos, no aluguel do Parque Fernando Costa, e sem contar com emendas parlamentares, como em 2011, em face das alterações promovidas pelo Governo Federal que inviabilizaram a destinação desses recursos para o evento. ASSEMBLEIA GERAL Convocaremos possivelmente para o início de dezembro, uma Assembleia Geral Extraordinária com a finali-
dade de adequarmos o Estatuto Social da Girolando, as novas exigências legais e condições mais favoráveis de funcionamento. Emitiremos a convocação, com antecedência, disponibilizando as propostas. Ressaltamos que a Assembleia é o órgão máximo da Associação e as contribuições e participações do maior número de associados, mais do que desejáveis, são fundamentais para o crescimento da Entidade. SISTEMA WEB No último mês os dados de utilização da Web Girolando mostraram o maior pico de utilização desde o seu lançamento, o que confirmou uma boa aceitação e utilização por parte dos nossos associados. Este crescimento era aguardado ansiosamente pela Diretoria, pois acreditávamos que a utilização da Web Girolando iria facilitar, agilizar e integrar todo o serviço de controle genealógico, proporcionando maior comodidade e rapidez nas liberações dos serviços prestados pela Associação. Diversos investimentos foram feitos para que esta tão esperada aceitação pudesse se tornar realidade. Com melhor estrutura, foi possível disponibilizar novas ferramentas que tornaram o sistema mais funcional e atrativo para o associado. Quanto mais adesões o sistema possuir, menor será o tempo gasto para processar todas as informações de registro dos animais. Sendo assim, todos os serviços prestados serão executados com maior precisão e tempo muito menor. No fechamento desta revista, 04/10/2012, já totalizamos 1.317 usuários da Web Girolando e só no mês de setembro foram recebidas 3.163 comunicações e cadastrados 5.000 animais. Para esclarecer dúvidas, enviar críticas ou sugestões, o endereço eletrônico é duvidasweb@girolando.com.br, aos cuidados de Luana Santos. Se preferir, basta ligar na Associação e solicitar contato direto com o setor de T.I. (Tecnologia da Informação).
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USP A raça Girolando também foi destaque na Semana de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, em Pirassununga (SP). No dia 27 de setembro, o coordenador Operacional do Programa de Melhoramento Genético de Girolando (PMGG), Marcello Cembranelli, ministrou palestra sobre a evolução da raça, cruzamentos, Teste de Progênie e PMGG. Parceria Representantes da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa visitaram, no dia 20 de setembro, a sede da Girolando, em Uberaba (MG). O superintendente Técnico da Holandesa, Pedro Ribas, e o gerente de Informática, Altamir Marques, foram recebidos pelo diretor da Girolando, Milton Magalhães. Durante o encontro foram definidas ações para estreitar o relacionamento entre as duas associações, principalmente em relação aos departamentos Técnico e de Tecnologia da Informação. Também participaram da reunião o superintendente Técnico da Girolando, Leandro Paiva, o superintendente Geral, Hilton Lacerda, e o responsável pelo setor de Tecnologia da Informação, Luiz Fernando Moura. Expointer Com o intuito de fomentar a raça Girolando no Rio Grande do Sul, uma comitiva da Girolando, a convite de criadores daquele Estado, marcou presença na
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maior exposição agropecuária da América Latina, a Expointer, realizada na cidade de Esteio-RS. Entre os dias 24 e 26 de agosto, os vice-presidentes da entidade, Fernando Brasileiro e Jônadan Ma, e o superintendente Técnico Leandro Paiva tiveram oportunidade de conhecer todo o potencial e vocação do Estado para o agronegócio. A comitiva uberabense realizou uma série de reuniões com grupos de criadores das associações de gado Holandês e de Gir Leiteiro daquele Estado, visando iniciar um trabalho de seleção e divulgação entre os criadores das duas raças. Divulgação
Unesp O superintendente Técnico da Girolando, Leandro de Carvalho Paiva, participou, no dia 23 de setembro, da 18ª edição da Semana de Estudos em Medicina Veterinária, evento promovido pela Unesp de Araçatuba-SP. A Girolando marcou presença com palestra proferida pelo superintendente Técnico Leandro Paiva, que abordou o tema “O Exemplo de Sucesso do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando”.
Dia de Campo Realizado no dia 11 de agosto, em Jacareí (SP), o Dia de Campo da Escola Agrícola (Cônego José Bento) apresentou técnicas de pastejo rotacionado a alunos, produtores rurais e empresários da região. O evento foi desenvolvido pela Escola Agrícola em parceria com a Girolando, com o intuito de disseminar técnicas modernas, de baixo custo e de alto valor agregado na produção de leite. Pará O técnico da Girolando, Rogério Alessandro Barbosa de Souza, ministrou palestra sobre “Acasalamento de gado leiteiro”, no dia 9 de junho, na cidade de Abel Figueiredo (PA). A palestra fez parte da programação do Primeiro Torneio Leiteiro do município, que ocorreu entre os dias 8 e 10 de junho, no recinto Mangueirão. O evento foi promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Abel Figueiredo.
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Hora do Leite No dia 28 de setembro, produtores de leite de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro entregaram abaixo assinado com as principais reivindicações do setor para a Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que irá apresentar a lista ao governo federal. Mato Grosso do Sul liderou o movimento e entregou ao governo do Estado, no dia 14 de setembro, as assinaturas de produtores e indústrias com a solicitação de medidas emergenciais. A entrega ocorreu durante o evento “A Hora do Leite”, realizado na sede do Sindicato Rural de Campo Grande.
Financiamento As contratações do crédito rural para a agricultura superaram a marca dos R$ 20 bilhões nos meses de julho e agosto deste ano. Os números mostram que os financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 superaram em 21,3% o volume contratado em igual período no ano passado (R$ 16,5 bilhões). O desembolso representa 15,1% do montante programado para o ano-safra 2012/2013. Nos dois meses, os produtores contrataram R$ 17,4 bilhões dos R$ 115,2 previstos para a agricultura empresarial. O montante é 19,9% superior ao alcançado em julho e agosto de 2011. Os recursos para custeio e comercialização ultrapassam R$ 14,2 bilhões. Do crédito rural destinado ao Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) já foram liberados R$ 398,8 milhões.
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Livre de aftosa A ampliação da Zona Livre de Aftosa com vacinação poderá ser uma realidade para o Nordeste, em breve. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nova Instrução Normativa, no dia 27 de setembro, revogando restrições sanitárias à febre aftosa. A IN inclui os Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba no inquérito soroepidemiológico que está em andamento na região. No primeiro semestre deste ano, o Mapa já desenvolvia estudos no Nordeste, para ampliar o status dos Estados. Segundo o ministro Mendes Filho, a inclusão do Rio Grande do Norte e da Paraíba no inquérito soroepidemiológico também implicará na revogação das restrições do trânsito animal entre as unidades federativas que participam do levantamento, que são os Estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Semana do Produtor A 1ª Semana do Produtor Rural, em Caçapava (SP), será realizada de 24 a 26 de outubro. O técnico da Girolando Samuel Silva Bastos será um dos palestrantes do evento. Ele falará sobre como obter animais funcionais na raça Girolando. A palestra será no dia 26 de outubro, às 14h30. Serão três ciclos de palestras, com os temas nutrição (do plantio da silagem à alimentação do rebanho), produção de leite com eficiência e ovinos e caprinos. População rural A ocupação rural no Brasil é de 29,37 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A base de dados é de 2011 e mostra que a população residente rural representa 15% da população total residente no País, que é de 195,24 milhões de pessoas. A população rural entre 15 e 54 anos corresponde a cerca de 16 milhões de pessoas e abrange, em termos percentuais, 54,8% da população rural. Os dados do estudo mostram, ainda, que a população ocupada em atividades agrícolas soma 14,7 milhões de pessoas, sendo que a maioria é composta por empregados, 28,4%, e por autônomos, 29,6%.
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Guia Prático de Manejo A CRV Lagoa destinou um exemplar do Guia Prático de Manejo de Gado Leiteiro da CRV à Associação Brasileira de Criadores de Girolando. A entrega foi realizada por Tatiane Tetzner, gerente de produto Leite da CRV Lagoa, ao vice-presidente da entidade, Fernando Brasileiro Miranda, e ao superintendente Técnico, Leandro Paiva. A publicação, editada e supervisionada pela Veepro Holland & PTC (Practical Training Center), da Holanda, foi desenvolvida para fazendeiros de todo o mundo e contém informações práticas e simplificadas para melhorar os procedimentos do dia a dia das fazendas. O Guia é composto por dez fascículos: Manejo de Bezerras e Novilhas; Manejo Reprodutivo; Manejo do Melhoramento Genético; Manejo da Alimentação; Manejo da Sanidade; Manejo da Sanidade de Úbere; Manejo da Sanidade de Cascos; Manejo dos Sistemas de Ordenha; Manejo das Instalações; e Manejo Econômico das Fazendas. Todos os criadores e produtores de leite do Brasil podem acessar a versão digital do Guia Prático de Manejo de Gado Leiteiro, em PDF, gratuitamente, através do link: https://global. crv4all.com/products/dairymanagementguide.
Homeopatia Populacional A Real H - Nutrição e Saúde Animal realizará, de 25 a 27 de outubro, o Congresso Nacional dos Distribuidores Real H – Conad H. Durante três dias, mais de 80 distribuidores de todo o Brasil e Paraguai estarão presentes em Campo Grande (MS) para receberem treinamentos e acompanharem a apresentação das novas embalagens e o lançamento de novos produtos. O Conad H tem como objetivo transformar os distribuidores em consultores de negócios e levar as soluções da Homeopatia Populacional para os pecuaristas de todo o Brasil. Para isso, os congressistas irão participar de palestras técnicas, treinamentos comerciais e de marketing. Esta edição do Conad H também representa mais um passo da Real H para manter a liderança no mercado de medicamentos homeopáticos. A empresa realizará o lan-
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çamento de novos produtos e apresentará as novas embalagens da Linha Saúde. Amamentador automático A GEA Farm Technologies acaba de lançar, no mercado brasileiro, o Amamentador Automático de Bezerras. Com ele, os animais se alimentam em posição natural, com leite na temperatura correta e na quantidade adequada, reduzindo consideravelmente a mão de obra. Com dosagem precisa e mistura eficiente, o Amamentador da GEA promove maior ganho de peso diário, pois permite que a bezerra mame com mais frequência, além de monitorar constantemente o comportamento alimentar do animal, já que uma mudança repentina neste hábito pode indicar enfermidade. O Amamentador Automático GEA Farm Technologies está disponível em duas configurações: J-V600 - leite em pó e J-V640 - leite em pó e leite fluido. Cada estação pode ser conectada a dois postos de alimentação que possuem capacidade para atender até 60 animais cada. Para rebanhos maiores, quatro módulos podem ser utilizados para alimentar um total de 120 bezerras. Equipe reforçada Com a obtenção do registro do ZILMAX®, a MSD Saúde Animal criou uma estrutura exclusiva para esse segmento de negócios. Tiago Arantes assumiu como Gerente de Negócios; Rodrigo Goulart como Gerente Técnico e, a partir de setembro, a equipe ganhou mais três colaboradores para reforçar o time. Guilherme Alves Rother assume o cargo de Coordenador de Território Zilmax e vai atuar nas regiões de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Marcelo de Oliveira Furtado foi contratado para assumir a Coordenação de Território Zilmax, sendo responsável pelas vendas e acompanhamento técnico comercial nos estados de Goiás e Tocantins. Cristiano Pedro Alberton também foi contratado para assumir a posição de Coordenador de Território Zilmax. É responsável pela coordenação de vendas e acompanhamento técnico comercial, nas regiões de Mato Grosso e Roraima.
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Depto. Técnico Depto. Financeiro / ADM / MKT
Cargo e/ou Setor
Telefone
Leandro Paiva
Zootecnista - Superintendente Técnico do SRGRG
lpaiva@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Euclides Prata
Zootecnista - Sup. Técnico Substituto e Técnico do SRGRG
eneto@girolando.com.br
(34) 9972-3965
Fernando Boaventura
Zootecnista - Técnico do SRGRG
fboaventura@girolando.com.br
(34) 9248-0302
Jesus Lopes Júnior
Zootecnista - Técnico do SRGRG
jlopes@girolando.com.br
(34) 9134-8666
José Renes
Zootecnista - Técnico do SRGRG
jsilva@girolando.com.br
(34) 9972-7882
Juscelino Ferreira
Zootecnista - Técnico do SRGRG
jferreira@girolando.com.br
(34) 9978-2237
Limírio Bizinotto
Zootecnista - Técnico do SRGRG
lbizinotto@girolando.com.br
(34) 9972-2820
Marcello Cembranelli
Méd. Veterinário - Coord. Operacional do PMGG e DPZ
mcembranelli@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Edivaldo Júnior
Técnico Agrícola - Técnico do PMGG e DPZ
ejunior@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Wewerton Rodrigues
Zootecnista - Técnico do PMGG e DPZ (Juiz de Fora/MG)
wrodrigues@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Sérgio Esteves
Eng. Agrônomo - Departamento de Exposições e Ranking
salmeida@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Hilton Nunes
Superintendente Geral
hnunes@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Nilton Santana
Superintendente Administrativo/Financeiro
nsantana@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Edlaine Boaventura
Faturamento
eboaventura@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Noeli Calixto
Cobrança
ncalixto@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Michael Paulino
Grife Girolando
mpaulino@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Nabor Paim
Contabilidade
npaim@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Carolina Castro
Secretária da Presidência e Diretoria
cteles@girolando.com.br / diretoria@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Tassiana Giselle
Secretária da Superintendência Técnica e Colégio de Jurados
tsilva@girolando.com.br / djrg@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Jean Carlos
Serviço de Controle Leiteiro
joliveira@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Nivaldo Faria
Expedição de Certificados
nfaria@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Luiz Fernando
Tecnologia da Informação
lmoura@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Larissa Vieira
Assessora de Imprensa
imprensa@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Consuelo Mansur
Comunicação e Marketing
cpereira@girolando.com.br / marketing@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Camille Bilharinho
Ouvidoria
cbilharinho@girolando.com.br
(34) 3331-6000
Jesus Lopes Júnior
Coordenador Técnico
jlopes@girolando.com.br
(34) 9134-8666
André Junqueira
Zootecnista - Técnico do SRGRG
ajunqueira@girolando.com.br
(37) 9964-8872
Nilo do Valle
Zootecnista - Técnico do SRGRG
nvale@girolando.com.br
(31) 9954-7789
Gislaine Ribeiro
Secretária
etrbh@girolando.com.br
(31) 3334-5480
Fernando Boaventura
Coordenador Técnico
fboaventura@girolando.com.br
(34) 9248-0302
Érico Ribeiro
Zootecnista - Técnico do SRGRG
eribeiro@girolando.com.br
(28) 9939-1501
Lucas Facury
Zootecnista - Técnico do SRGRG
lfacury@girolando.com.br
(22) 9862-8480
Ariane Fernandes
Secretária
etrrj@girolando.com.br
(22) 3822-3255
Euclides Prata
Coordenador Técnico
eneto@girolando.com.br
(34) 9972-3965
Samuel Bastos
Zootecnista - Técnico do SRGRG
sbastos@girolando.com.br
(12) 8120-0879
Márcia Keli
Secretária
etr_jacarei@girolando.com.br
(12) 3959-7292
Limírio Bizinotto
Coordenador Técnico
lbizinotto@girolando.com.br
(34) 9972-2820
Bruno Viana
Zootecnista - Técnico do SRGRG
bviana@girolando.com.br
(62) 8212-2984
Wanessa Silva
Secretária
etr_goiania@girolando.com.br
(62) 3203-5813
Juscelino Ferreira
Coordenador Técnico
jferreira@girolando.com.br
(34) 9978-2237
Dagmar Rezende
Zootecnista
drezende@girolando.com.br
(67) 9679-3440
Mariana Lacerda
Secretária
etr_campogrande@girolando.com.br
(67) 3342-9287
Pétros Medeiros
Méd. Veterinário - Técnico do SRGRG
pmedeiros@girolando.com.br
(81) 9938-0070
Janaina Santos
Secretária
etr_recife@girolando.com.br
(81) 3032-3981
ETR-BH (Belo Horizonte)
ETR-RJ/ES (Itaperuna)
ETR-SP (Jacareí)
ETR-GO/DF (Goiânia)
Escritórios Técnicos Regionais (ETRs)
Associação Brasileira dos Criadores de Girolando
Nome
ETR-MS (Campo Grande)
ETR-NE (Recife)
Telefone: (34) 3331-6000 Site: www.girolando.com.br E-mail: girolando@girolando.com.br
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