REDESCOBRINDO OS ESPAÇOS: a Mulher como centralidade

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Em Roma, através de seu código penal que legitimava o patriarcado com a instituição jurídica do paterfamilias, o qual era atribuído todo o poder sobre a mulher, filhos, servos e escravos. Com isso vemos que a desigualdade é uma construção histórica, onde a mulher sempre teve um papel inferior na sociedade, desde a antiguidade até hoje. As primeiras vozes de contestação feminina que a história moderna registra se dirijam justamente contra a desigualdade de gêneros no acesso ao trabalho e a educação. É nesse contexto que surge o movimento sufragista nos Estados Unidos e na Inglaterra. No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista que trousse profundas consequências tanto para o processo produtivo quanto para a organização do trabalho como um todo, e principalmente para a mão-de-obra feminina. Elas tinham que conviver com as terríveis condições de trabalho, grandes jornadas de 14, 16 e até 18 horas, e com uma super-exploração nas diferenças no salário. Através da luta constante por seus direitos as mulheres trabalhadoras romperam com seu silêncio e projetaram suas reivindicações no âmbito público.

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As mulheres sempre enfrentaram questões adversas em relação aos homens, como na Grécia, que as mulheres ocupavam o espaço semelhante à dos escravos na lógica que somente estes executavam trabalhos manuais, que eram extremamente desvalorizados pelos homens livres. Ser livre em Atenas, significava ser homem e não mulher, ser livre e não escravo. Platão afirma “se a natureza não tivesse criado as mulheres e os escravos teria dado ao tear a propriedade de tear sozinho”, essa afirmação vem a manifestar essa realidade. Essa divisão do trabalho ficava evidente nas relações com os espaços, onde o “fora de casa” espaços públicos eram destinados as atividades consideradas mais nobres, com a política, filosofia e as artes, que era atribuído aos homens. Para as mulheres restavam os espaços privados “a casa”. A elas eram atribuídos o papel de reprodutora da espécie, mas que não só gerava e amamentava os filhos, mas também era responsável pela subsistência do homem, pois cuidava da alimentação, da tecelagem, da fiação. Assim o horizonte da mulher era limitado, onde ela era excluída do mundo do pensamento e do conhecimento, algo que era tão valorizado pela civilização grega.

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O projeto tem como base conceber um local de encontro, em que possa ser discutido questões sobre gênero e desigualdades, trazendo juntamente as relações com a cidade e com os edifícios históricos presentes na área de intervenção. O ponto central deste tema são as MULHERES, no qual a proposta tem sua base e conceituação. É para elas que os espaços foram concebidos, mulheres de diversas idades, classes sociais, etnias, buscando uma troca de saberes e o empoderamento feminino. Para tanto, o projeto busca trabalhar com múltiplas atividades, algumas com caráter profissionalizante, outras buscam pela qualidade de vida e bem-estar, porém todas caracterizam-se por serem oferecidas primeiramente as mulheres, todavia como busca a proposta as discussões sobre gênero, as atividades também serão oferecidas a todos, mas sempre trazendo o ideário da MULHER. Para embasar o tema e a proposta, buscou-se um melhor entendimento sobre as desigualdades entre os gêneros, o qual foi dividido em quatro temas, que são eles: As Mulheres e a Família, a Independência, os Espaços Públicos e a Violência.

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A PROPOSTA

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A MULHER COMO CENTRALIDADE

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O dia 8 de março, depois proclamado o Dia Internacional da Mulher, fez parte dessa história. No Brasil uma das frentes de luta tem sido a desvalorização da mulher, que é manifestada nas mais variadas expressões da nossa cultura. Uma delas trata-se da violência física da qual é vítima constantemente. Por isso em todo o território as mulheres estão se organizando em grupos e denunciando tais violências. Como políticas públicas pelo enfrentamento a violência, temos em diversos estados, a Casa da Mulher Brasileira, e as Delegacias Especializadas no Atendimento as Mulheres. No âmbito das leis temos a Lei Maria da Penha de 2006, que classifica os tipos de violência sofrida pelas mulheres, e traz também as punições para quem comete tais violências, dentre outras. A seguir temos uma linha do tempo das Lutas pelo Direitos das Mulheres em um âmbito mundial. E uma exposição do papel das mulheres no contemporâneo, trazendo a relação com a família, a independência, os espaços públicos e a violência.

LINHA DO TEMPO 1405

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1832

1848

1879

1893

1907

1918

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1932

1949

1962

1975

1977

1985

1985

1994

2002

2003

2004

2006

2007

2015

2015

2015

2016

A cidade das Damas - Livro

Declaração de Direitos das Mulheres

Direitos das Mulheres e Injustiça dos homens" é publicado no Brasil

Declaração dos sentimentos EUA

Acesso ao Ensino Superior Brasil

Voto Feminino Nova Zelândia

I Conferência Inter. de Mulheres Socialistas

Em torno da Educação é publicado no Brasil

Conferência do Conselho Feminino da Organizaçã o Inter. do Trabalho

Voto Feminino é regulado no Brasil

O segundo Sexo Livro de Simone de Beauvoir

Estátuto da Mulher de Casa

Seminário Papel na Mulher na Sociedade

Lei do Divórcio

1 Delegacia de Atend. a Mulher

Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres

Convenção Belém do Pará

Secretaria dos Estados dos Direitos da Mulher

Criação da Secretária de Políticas para Mulheres SPM

I Conferência Nacional de Politicas para as Mulheres

Lei Maria da Penha

Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres

Lei do Feminicidio

Criação do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos

Programa Casa da Mulher Brasileira

Extinção do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos

Legislações

Literaturas importantes

Eventos importantes

Programas extintos

FAMÍLIA

INDEPENDÊNCIA

ESPAÇOS PÚBLICOS

VIOLÊNCIA

Sobre as mulheres recaem um padrão de que todas têm que expressar algo maternal, como o cuidado, a servidão, e muitas vezes associado a um comportamento de submissão. Por mais que as questões biológicas de poder gerar outro ser seja o principal ponto do instinto materno, nenhuma mulher nasce sabendo ser mãe, este é um processo pela qual cada uma enfrenta de maneiras diferentes. Porém a sociedade patriarcal trata a relação das mulheres e a família como algo soberano, onde cabe a elas o cuidado com a família e a casa, e ao homem a provisão do sustento da família. Atualmente o núcleo familiar não é mais o mesmo, composto pela mulher, o homem e os filhos. Muitas são mães solteiras, ou estão em um relacionamento homoafetivo, a composição familiar foi se alterando e as desigualdades continuam. Hoje vemos algumas mudanças no modo de pensar ligado ao patriarcado, pois na atualidade muitas mulheres tem a opção da escolha, e é isso que buscamos, a LIBERDADE de poder escolher o que queremos e quando queremos.

Desde a década de 1970 até hoje, a participação das mulheres no mercado de trabalho apresentou um grande aumento. Em 1970 apenas 18% das mulheres trabalhavam, diferente de 2007, que passaram a ser 52,4%. Diante disso temos várias características que fazem com que nós entremos, permanecemos ou deixemos o mercado de trabalho. Muito está ligado a autonomia que hoje nós alcançámos, sendo responsáveis por nós mesmas. A presença dos filhos e a posição de chefe de família, tendo assim uma dupla jornada de trabalho, pois além de trabalhar fora elas ainda cuidam dos filhos e do lar, faz com que cada vez mais ocorra a busca pela sua independência. Atualmente temos muito mais mulheres atuando no mercado de trabalho, porém ainda temos a desigualdade salarial, funções onde as mulheres não são bemvindas, na política também vemos essa diferença, onde a maioria dos cargos importantes são compostos por homens, e isso as desigualdades continuam, mesmo que menores que num passado recente. Por isso temos que avançar lutando pelos nossos diretos, e por uma sociedade mais juntas para todas e todos.

Melhorar o acesso e a segurança das meninas e mulheres nos espaços públicos aumentando a igualdade, combate à discriminação, e promover a inclusão são alguns pontos que irão fazer com que nós mulheres participemos mais da cidade e dos espaços públicos. Segundo Lakshmi Puri, diretora-executiva da ONU Mulheres destacou que a violência conta as mulheres e meninas nos espaços públicos é um grande desafio. “Se agora a violência contra mulheres e meninas no âmbito privado é muito reconhecida como uma violação dos direitos humanos, especialmente o assédio sexual e outras formas de violência sexual, no espaço público continuam sendo um tema muito ignorado, com poucas leis ou políticas que a previnam ou abordem”. Diante disso vemos hoje uma crescente de mulheres usando os espaços públicos como forma de protestos. Como fizeram no início do século XX, pedindo o direito ao voto e a melhores condições de trabalho. Hoje elas pedem por melhores condições nos espaços públicos, por segurança, iluminação pública, praças e parques, e por transporte público

A violência contra as mulheres constitui-se em uma das principais formas de violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde e à integridade física. Homens e mulheres são atingidos pela violência de maneira diferenciada. Enquanto os homens tendem a ser vítimas de uma violência predominantemente praticada no espaço público, as mulheres sofrem cotidianamente com um fenômeno que se manifesta dentro de seus próprios lares, na grande parte das vezes praticado por seus companheiros e familiares. A violência contra as mulheres em todas as suas formas (doméstica, psicológica, física, moral, patrimonial, sexual, tráfico de mulheres, assédio sexual, etc.) é um fenômeno que atinge mulheres de diferentes classes sociais, origens, idades, regiões, estados civis, escolaridade, raças e até mesmo a orientação sexual. Faz-se necessário, portanto, que o Estado brasileiro adote políticas públicas, acessíveis a todas as mulheres, que englobem as diferentes modalidades pelas quais a violência se expressa.

Sufragistas nos Estados Unidos. 1913 IMAGEM 1

Ato contra a censura, 1967. IMAGEM 2

Ato pelo dia da mulher IMAGEM 3

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1: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sufr%C3%A1gio_feminino#/media/File:Rose-Sanderson-Votes-for-Women.jpeg 2: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/11-fatos-femininos-que-marcaram-a-historia/2017# 3: http://www.areah.com.br/vibe/mulher/materia/164888/1/pagina_1/mitos-e-verdades-sobre-o-movimento-feminista.aspx 4: http://luannathainy.blogspot.com.br/

Ato pelo dia da mulher IMAGEM 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - UFFS ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO - 2016/2 ACADÊMICA:GISELLEN SUAYNE DA SILVA ORIENTADOR: RICARDO SOCAS WIESE

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O LOCAL

BIBLIOTECA

CASTELINHO Castelinho, 1917. IMAGEM 1

O município de Erechim localiza-se no norte do Estado do Rio Grande do Sul, na região do Alto Uruguai. Conhecida por ser umas das primeiras cidades brasileiras que teve seu traçado urbano planejado, inspirados nos traçados de Washington (1791) e Paris (1850). Desde sua fundação o município passou por várias etapas de crescimento. Com as décadas de 1930 e 1940 ocorreu um crescimento urbano na área central, nas décadas de 1950 a 1970, Erechim teve seu auge de desenvolvimento econômico, com destaque para as serrarias, industrias do ramo alimentício e metalúrgico. A industrial se desenvolveu durante as décadas de 1970 e 1980, com a decadência da atividade primaria e a ascensão das atividades industriais e comerciais. (AVER, 2008)

Considerado um dos prédios mais antigos da cidade, a sede da Comissão de Terras, atualmente chamado de Castelinho foi construído entre 1912 e 1915, hoje ele se transformou em um símbolo da colonização de Erechim e região. O estilo arquitetônico difere das construções que até então estavam sendo construídas no novo vilarejo, o construtor responsável e possível idealizador da obra foi o Sr. Gernano Mussig. (FUNFGELT, 2004). Como forma de imponência o edifício foi elevado do solo, construindo assim uma escadaria para acessar o interior do prédio, em sua construção não foram utilizados pregos, apenas encaixes nas madeiras. Para a Arquiteta Maríndia Girardello Detoni;

Castelinho, 2016. IMAGEM 2

Não se tem muitas informações sobre o edifício com linguagem modernista presente na área de intervenção. Atualmente recebe a função da Coordenadoria Regional de Educação - 15º CRE, passará a atender as atividades da Biblioteca Municipal de Erechim. Tendo em vista que atualmente a mesma se encontra em um espaço inapropriado para sua função, não tendo condições de manter seu acervo, e um bom espaço para receber seus visitantes. 15º CRE, 2016. IMAGEM 5

Área de intervenção, 2016. IMAGEM 3

“A antiga sede da Comissão das Terras é com certeza a mais antiga construção de madeira de Erechim ainda existente. Foi construída quando a colônia recémcriada pelo Governo do Estado estava começando a tomar forma. Os imigrantes vinham em quantidade das chamadas colônias velhas. [...] Desembarcavam na estação ferroviária e se dirigiam ao escritório da Comissão, que os alojava provisoriamente em galpões construídos para isso, dava-lhes algumas ferramentas, encaminhava-os aos lotes que haviam escolhido, urbano ou rural e ainda dava toda a orientação necessária para que construíssem suas casas e iniciassem o plantio”. 15º CRE, 2016. IMAGEM 7

Área de intervenção, 2016. IMAGEM 4

População Total: 96.087 Ano de emancipação: 30 Abril de 1918 População de Mulheres: 49.863 Área total do Município (km²): 430,668 População de Homens: 46.224

15º CRE, 2016. IMAGEM 6

Tombado como Patrimônio Público do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o Castelinho está sob o domínio do Município desde 1998, e desde então já atendeu várias repartições públicas, como Secretária Municipal da Cultura, Esporte e Turismo. Atualmente encontra-se desativado, por motivos de restauração.

Censo IBGE: 2010

ÁREA DA INTERVEÇÃO

EDIFÍCIOS A SEREM DEMOLIDOS ÁREA DE INTERVENÇÃO

Localiza-se na área central do município, em um eixo legislativo, institucional e comercial. A área da intervenção é composta por quatro edifícios existentes, porém somente dois tem relevância histórica e permaneceram na proposta do Complexo, os outros serão descritos a seguir. A área é composta pelos edifícios da Comissão de Terras – conhecido como Castelinho, o edifício da 15º CRE – Conselho Regional de Educação, que na proposta passara a receber as atividades da Biblioteca Municipal, e por mais dois, que por já terem sido completamente descaracterizados, não tem mais relevância histórica para o município, e também como principal ponto para a sua exclusão da proposta é que interferem no potencial do edifício do Castelinho. A área também conta com um maciço de vegetação, que marca bem o núcleo da área, onde muitas das arvores são nativas, e são de extrema importância para a construção do conceito do Complexo e do edifício proposto. Na área circundante temos prédios históricos de grande relevância para o município, como a Prefeitura Municipal, um edifício eclético, e um acervo de edifícios Art Decó reconhecido na esfera estadual pela sua importância histórica. Com relação as vias circundantes, estas são de extrema importância, pois como esta área central foi planejada, as vias ligam de norte a sul e de leste a oeste, tendo como ponto inicial Praça da Bandeira, o que facilita o transporte público de quem irá utilizar o Complexo, pois de qualquer ponto da cidade é fácil chegar a região central. Principais equipamentos

Catedral Prefeitura Praça da Bandeira Igreja Anglicana

15º CRE

Na área da intervenção há dois edifícios que com o passar dos anos sofreram uma grande descaracterização em seu interior, e principalmente nas fachadas, não se tem data da construção dos mesmos. Atualmente recebem as funções de escritórios e lojas. Por não terem relevância histórica, e principalmente por interferirem na paisagem onde deveria privilegiar o edifício do Castelinho, eles serão demolidos, para que a proposta de mostrar o potencial histórico e paisagístico do Castelinho seja evidenciada.

CASTELINHO

PREFEITURA

Edifícios a serem demolidos, 2016. IMAGEM 8

Edifícios a serem demolidos, 2016. IMAGEM 9

Área de intervenção, 2016. IMAGEM 10

Principais vias

Edifícios a serem demolidos Castelinho

Avenidas principais Avenidas secundárias

15º CRE Área de intervenção

Área de intervenção

IMAGEM IMAGEM IMAGEM IMAGEM IMAGEM IMAGEM IMAGEM IMAGEM IMAGEM IMAGEM

1: Arquivo Histórico Municipal Dr. Juarez Miguel Illa Font 2: Arquivo pessoal 3: Arquivo pessoal 4: Arquivo pessoal 5: Arquivo pessoal 6: Arquivo pessoal 7: Arquivo pessoal 8: Arquivo pessoal 9: Arquivo pessoal 10: Arquivo pessoal

2

9


PROPOSTA GERAL 1

2

INSERÇÃO URBANA

RELAÇÃO COM OS EDIFÍCIOS HISTORICOS

3

CONEXÕES

4

PROPOSTA DO EDIFÍCIO

Eixos de ligação Cobertura

Complexo Multiuso

2 º Atividades

4 º Atividades

Biblioteca

3 º Atividades

Castelinho

2 º Atividades

1 º Atividades

Térreo - Atendimento

Eixos de ligação Subsolo-Atividades

A proposta geral do Complexo Multiuso busca atender as necessidades das mulheres, onde o empoderamento feminino e a busca pela igualdade entre os gêneros são o foco das discussões. Para atender a todos os públicos e permitir que isso ocorra formou-se o Complexo Multiuso, que agrega as atividades de Cultura, Educação e Gênero – onde cada edifício terá a sua função dentro do tema.

O edifício proposto para a discussão dos Gêneros, tem como diferenciação ter atividades voltadas especialmente para o público feminino, estas atividades vão desde o bem estar, até cursos profissionalizantes, sempre buscando que as mulheres tenham a sua independência, mas a diante será mostrado toda a proposta desse edifício. Diante da proposta temos a ligação com o entorno, criando espaços de lazer e estar, além dos ambientes de cada edifício, eixos de ligação entre as vias circundantes, fazendo com que a cidade participe do Complexo, pois a toda uma área no núcleo central onde há um bosque que cria um bioma com arvores nativas, bem na área central do município. A relação com o patrimônio material e imaterial se faz presente, pois há uma ligação direta entre os três edifícios existentes no Complexo, como proposta para ,melhorar o diálogos entre os mesmos foram criados espaços que se interseccionam, e mantendo uma linguagem para que não interfiram um no outro. O edifício proposto visa permitir essa permeabilidade visual entre as ruas, tendo um térreo livre e público trazendo a cidade para o diálogo sobre os gêneros, e as atividades sendo distribuídas nos andares acima.

O Castelinho abrigará a parte CULTURAL do Complexo, onde receberá exposições de artistas locais, pequenos eventos, visita das escolas do município, espaços para se contar a história do cidade e do próprio edifício, já que se trata de um símbolo da cidade. Por ser uns dos primeiros edifícios construídos no município, o Castelinho leva consigo uma grande bagagem histórica, e o Complexo visa melhorar esse papel do resgate histórico em relação aos moradores do município e região. A Biblioteca, terá a função EDUCACIONAL no Complexo, principalmente voltado para a educação infantil, onde ela terá espaços pensados para que as crianças já entrem em contato com o tema das desigualdades, e dos gêneros, para termos um futuro livre de preconceitos e desigualdades. Abrigara espaços de leitura e contemplação, espaços para o acervo, espaços para que ocorra o diálogo com a cidade. Em ambos os casos o mais importante é trazer espaços de reflexões sobre os gêneros, dialogando com a cidade e os espaços públicos, com a história, sempre criando espaços para que ocorram o encontro das famílias, amigos, e desconhecidos, pois são nos espaços públicos que se desenvolvem as relações sociais, as trocas de saberes, o convívio entro os diferentes, e isso é que enriquece o espaço público.

3 Vista geral do Complexo

9


- 3.50

- 2.00

N 0.0

769

12.00

770

771

18.60

772

IMPLANTAÇÃO GERAL 768

EDIFÍCIO EXISTENTE

772

A área de intervenção foi dividida em três grandes temaseducação, cultura e gênero, onde os espaços públicos são as áreas onde ocorreram a trocar de conhecimentos. O espaço público central dessa proposta é o núcleo central da área, onde temos um bosque com vegetação nativa. Nesta área temos locais de estar e lazer entre as árvores. Como cada tema tem suas particularidades, cada área externa dos mesmos, são compostos para atender essa demanda específica, como a área da Educação, nela há espaços externos para a prática da leitura, com ambientes mais calmos. Já na área da Cultura os espaços externos voltam-se para áreas de exposições, espaços de convívio, espaço para feiras itinerante. Abaixo temos esquemas das áreas.

767 i: 12% i: 12%

Zoneamento dos temas

i: 12%

Zoneamento das áreas

771 766

PRAÇA DA BANDEIRA Gênero Educação

Cultura Núcleo central

Gênero Educação Cultura

Massa vegetativa Espaços de estar Áreas de fluxos continuos

765

770

EDIFICIOS EXISTENTES

764 21.20

Corte B Esc.: 1.250

18.60

12.00

769 Avenida

Implantação Geral Esc.: 1.250

Corte A Esc.: 1.250

Passeio

Via local

Passeio

0.0

- 3.50

4

9


A PROPOSTA O programa de necessidades foi pensado em atividades que tragam o empoderamento feminino, gerando assim o bem-estar, auto-estima, autonomia, saúde. Para selecionar as atividades foram levados em consideração o perfil das mulheres, analisando a faixa etária, escolaridade, renda e ocupação. Produzindo assim um programa mais completo que venha atender as necessidades dessas mulheres O programa também abrange a família, criando espaços para os filhos, companheiras e companheiros. Esses espaços se justificam a partir da pesquisa sobre o perfil das mulheres, pois no caso dos filhos, muitas não têm onde deixar a criança no contra turno das aulas, e isso limitaria o acesso dessas mães para realizarem alguma atividade no Complexo Multiuso. Como uma das intenções do edifício é a integração com a cidade, buscou-se também trazer espaços públicos para dentro do Complexo. Essas áreas serão destinadas a um “Café” e um espaço de Exposições, este último, servirá como um local para expor o que as mulheres tem produzido no Complexo, recebendo também outras exposições relevantes ao tema. Os espaços públicos terão função de ligação entre o Complexo, o edifício histórico do Castelinho - atividades culturais e a Biblioteca - atividades educacionais.

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Mulheres

Pintura

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Complexo Cultural

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Espaços Públicos

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A fachada voltada para o bosque trás os volumes saindo do edifício, trazendo o movimento, brincando com as cores, mostrando a diversidade das mulheres, e suas muitas característica.

l

Gradiente de privacidade

Cobertura - Cada de maquinas - Reservatório superior

4 º Atividades - Yoga e meditação - Atendimento as mulheres

3 º Atividades -

Pintura e desenho Música Costura e moda Tecnologia

2 º Atividades - Dança - Teatro - Artes marciais

1 º Atividades

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Esporte

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Café Exposições Áreas públicas Bosque

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Integração

Espaços públicos

Zoneamento dos Andares

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Família

Esportes

Costura

Psicológico Jurídico Social

Esta fachada buscou-se a proteção, trazendo a linguagem dos Muxarabis, que tinha por função proteger, e deixar a iluminação e a ventilação passar. Com isso crio-se os painéis metálicos perfurados, que tem as mesmas funções, proteger e deixar a luz e a ventilação passar.

- Cozinha experimental - Auditório

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Dança Dança Teatro Teatro Artes marciais Artes marciais Yoga e meditação Yoga e meditação Pintura e desenho Pintura e desenho Música Música Cozinha experimental Cozinha experimental Marcenaria Marcenaria Cerâmica Cerâmica Costura e moda Costura e moda Tecnologia Tecnologia Ciranda

Atendimento

As atividades seguem um gradiente de privacidade, produção de ruídos, e necessidades de espaço externo. Assim, temos as atividades mais públicas nos primeiros pavimentos e as mais privadas nos ultimos. No térreo e no nível -3.50m encontram-se os locais públicos, com a recepção, café e exposições. E as atividades que geram mais ruídos e que necessitam de um apoio externo.

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Família

Buscando uma linguagem que expressasse toda a diversidade feminina, o edifício pode ser dividido em duas partes. A fachada de frente para a Av. Amintas Maciel, e a voltada para o bosque.

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Passagem

Auto estima

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Mulheres

DIVISÃO DAS ATIVIDADES

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Atividades Esportes

Bem-estar Saúde Mente Corpo

Dança Teatro Artes marciais Yoga e meditação Pintura e desenho Música Cozinha experimental Marcenaria Cerâmica Costura e moda Tecnologia

Profissionalizantes

Uma das diretrizes do projeto é a integração com o entorno e com os edifícios históricos. Para isso o tomou-se cuidado com os gabaritos dos edificios existentes e do proposto. Assim criando uma harmonia entre eles. Atualmente há uma residência de 1 pavimento que tem ligação direta com a visual da proposta, assim, o pavimento no nível da rua foi mantido com o mesmo gabarito.

Térreo - Atendimento

Residência existente

Edifício proposto

Edifício existente

-

Recepção Administração Café Exposições

Subsolo-Atividades

Público

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Empoderamento

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As atividades foram separadas em quatro pontos: - Mulheres, Família, Atendimento, e Espaços públicos. Onde cada um tem suas especificidades. Na área da Mulher as atividades se propõem a trazerem bem-estar, saúde, independência financeira, pois algumas atividades são de caráter profissionalizantes. A Família tem uma importância muito grande no desenvolvimento da proposta, sendo assim, todas as atividades que são oferecidas as mulheres, também serão oferecidas a família e pessoas interessadas, mas sempre com enfase e no atendimento primeiramente as mulheres. A área de atendimento foi pensada para as mulheres em situação de vulnerabilidade, onde terão o apoio de pessoas especializadas atendendo na área psicológica, jurídica e social. Os espaços públicos vem para integrar as atividades do Complexo Multiuso. Onde a área do Café, Exposições e Bosque, trabalham para unir as pessoas, e trazer ambiente de trocas sociais.

O CONCEITO

Privado

O PROGRAMA

- Marcenaria - Cerâmica - Ciranda Edifício que pode vir a ser construido

Edifício proposto

Edifício existente

5 Vista geral do edificio

Vista do acesso Rua Comandante Kreamer

Vista geral do Complexo

9


N

O PROJETO

Avenida Amintas Maciel

Subsolo

Limite do terreno

No nível -3.50 temos as atividades de Cerâmica, Marcenaria e a Ciranda, e toda área de convivência e o bosque. Neste nível temos uma grande linha de fluxo que ligam duas avenidas, criando espaços de estar e permanecia, em níveis diferentes, com escadas para sentar e nichos. O bosque atua como uma micro clima no meio de um centro urbano, trazendo arvores nativas, locais de contemplação e descanso. As atividades foram locadas nesse nível por necessitarem de uma área externa para que algumas de suas atividades pudessem ocorrer ao ar livre, e também por

Acessos

Acesso principal

produzirem um alto nível de ruídos. A Marcenaria foi dividida em dois ambientes, a área de projeto e a área de execução. Esta atividade vida trabalhar com pequenos objetos, objetos de fácil confecção, para que isso possa trazer uma renda futura para as mulheres. Na Cerâmica temos a área de projetos das peças, execução, secagem, queima e um ambiente externo de apoio, pois o trabalho com a argila gera muitos resíduos. Nestes espaços temos um ambiente destinado para as crianças trabalhar com a argila, brincando e criando pequenas peças. A Cirando é o ambiente destinado as crianças e adolescentes, filhos das mulheres que participam das atividades do Complexo. Esta área dará o apoio as mães que não tem onde deixar seus filhos enquanto realizam suas atividades. Neste local eles poderão realizar atividades de leitura, desenho, brincadeira, criando um local mais lúdico para os pequenos.

9

10

Zoneamento 1º Pavimento Circulação vertical Banheiros Ciranda Cerâmica Marcenaria

1

7 11

8 Limite do Terreno

12

2 3

Acesso secundário 5

4

6

Acesso secundário

Planta Baixa - Subsolo Esc.: 1.125

Vista do nível -3.50

1. Circulação vertical - Área: 30.00m² 2. Circulação - Área: 50.00m² 3. PNE - Área: 3.00m² 4. Banheiro feminino - Área: 9.00m² 5. Banheiro masculino - Área: 9.00m² 6. Ciranda - Área: 88.00m² 7. Cerâmica - Área: 100m² 8. Cerâmica infantil - Área: 33.00m² 9. Forno - Área: 7m² 10. Apoio externo cerâmica - Área: 35.00m² 11. Marcenaria - Área: 50m² 12. Marcenaria (área das máquinas)- Área: 60m²

6

9


N

Avenida Amintas Maciel

Térreo Passeio

No térreo configura-se como espaço público, onde a cidade encontrar-se com o edifico, é neste local onde temos o acesso principal. A cidade e o entorno fazem parte da proposta do Complexo, por isso a importância de se ter um térreo público, isso traz a vida para os espaços, e os pedestres para utilizarem os ambientes do edifício. Neste pavimento temos a área da administração e apoio aos funcionários. Também a área de exposições internas e externas, local destinado a apresentar o que está sendo produzido pelas mulheres em cada atividade. O Café é o ambiente destinado ao convívio e a integração dos usuários do Complexo e também dos transeuntes. Neste local há espaços de estar e contemplação, pois está a um nível acima do bosque, criando um ambiente agradável perto da copa das arvores.

Acessos

Zoneamento 1º Pavimento

Circulação vertical Cozinha funcionários Administração Exposição Recepção Banheiros Café Área externa café Área externa exposições

3

2

Acesso principal 1

Detalhamento 1 Placas Metálicas perfuradas

12

A fachada principal do edifício é composta por placas metálicas perfuradas, que tem a função de brise, e de proteção, por estarem desalinhadas elas criam um movimento e um jogo de luz e sombra na fachada. Elas serão fixadas em suportes metálicos e ancoradas na vigas de transição de cada andar.

Acesso secundário

Suporte para fixação

Painel Matálico

4

1 5

Laje Cogumelo

Parede

6 9

8

7

Ancoragem

Parede

Painel Matálico

Suporte para fixação

10 Acesso secundário Corte 1.50 Planta 1.50 11

Planta Baixa - 1º PAVIMENTO Esc.: 1.125 1. Circulação vertical - Área: 40m² 2. Cozinha funcionários - Área: 19.00m² 3. Administração - Área: 17.00m² 4. Exposição - Área: 40.00m² 5. Recepção - Área: 16.00m² 6. Banheiro PNE - Área: 3.00m² 7. Banheiro feminino - Área: 9.00m² 8. Banheiro masculino - Área: 9.00m² 9. Café - Área: 80.00m² 10. Cozinha café - Área: 8.00m² 11. Área externa café - Área: 120.00m² 12. Área externa exposições - Área: 250.00m²

Vista do Térreo

7

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N

N

1º Pavimento

2º Pavimento

Neste pavimento temos a Cozinha Experimental, atividade que tem por objetivo desenvolver uma cozinha mais alternativa, pensando em alternativas para diminuir o desperdiço de alimentos, e a utilização de novos alimentos e condimentos para ser usados no dia a dia para ter uma alimentação mais saudável. Neste local há também uma horta, onde se ter cultivado hortaliças e condimentos, experimentando métodos de cultivos que podem ser implementados em pequenos espaços, como em apartamentos. Também localizado no 1º pavimento, encontra-se o Auditório com capacidade para 120 pessoas, e tem por objetivo receber pequenos eventos ligados com a temática das mulheres, gênero, empoderamento. mulheres.

O 2º andar é voltado para as atividades corporais, Teatro, Dança e Artes Marciais. O Teatro trabalha com dois ambientes, uma de estudos teatrais e ensaios em geral, e um palco, para apresentações e ensaios de pequenas peças. A Dança tem como objetivo os estudos corporais e performances, voltada para o bem-estar das mulheres. As aulas terão diversos temas, desde danças tradicionais até danças contemporâneas. O ambiente de Artes Marciais está voltado para o aprendizado das atividades que tem como tema a defesa pessoal para mulheres, buscando o empoderamento feminino e a igualdade de gêneros.

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Planta Baixa - 1º PAVIMENTO Esc.: 1.125

Zoneamento 1º Pavimento Zoneamento 2º Pavimento

Planta Baixa - 2º PAVIMENTO Esc.: 1.125

1. Circulação Vertical - Área: 40.00m² 2. Banheiro Feminino - Área: 15.00m² 3. Banheiro Masculino - Área:15.00m² 4. Auditório - Área: 193.00m² 5. Circulação - Área: 45.00m² 6. Área de Estar - Área: 20.00m² 7. Cozinha Experimental - Área: 115.00m² 8. Horta - Área: 41.00m²

1. Circulação vertical - Área: 40.00m² 2. Área de estar - Área: 20.00m² 3. Circulação - Área: 65.00m² 4. Vestiário feminino - Área: 25.00m² 5. Vestiário masculino - Área: 25.00m² 6. Dança dos corpos - Área: 75.00m² 7. Área de estar da sala de dança - Área: 25.00m² 8. Área de alongamento - Área: 38.00m² 9. Sala de teatro - Área: 65.00m² 10. Palco - teatro - Área: 26.00m² 11. Sala de artes marciais - Área: 76.00m²

Circulação vertical Vestiários Dança dos corpos Sala de teatro Sala de artes marciais

Circulação Vertical Banheiros Auditório Cozinha Experimental Horta

21.40

17.30

Reservatório superior

13.90

Yoga

10.60

Pintura

7.65

3.90

Yoga

Banheiro

Vestiário

Dança

Auditório

Circulação

Vestiário

Escada

Circulação

Banheiro

0.00

Escada

Circulação

Banheiro

Escada

Escada

Circulação

Banheiro

Recepção

Exposições

Escada

Escada

Vista do nível -3.50

Corte B Esc.: 1.125

- 3.40

Marcenaria

Cerâmica

Circulação

Escada

8

9


N

N

3º Pavimento

4º Pavimento

No 3º pavimento temos as atividades de Desenho e Pintura, Música, Costura, Estética e Tecnologia. A proposta é a integração entre a área artística, bem estar e tecnologia. A sala de desenho e pintura, são integradas, o que faz com que ocorra uma troca de saberes entre os participantes, e uma maior integração entre atividades afins. O espaço da música foi pensado para oferecer cursos de violão, gaita, teclado e percussão. Por necessitar de um ambiente propicio pois oferece repercute ruídos, a sua localização ficou reservada para um das extremidades do edifício. A atividade de Costura e Moda proporciona um contato maior com a área de confecção de roupas e afins, e cursos de moda e bem estar. A área voltada a Tecnologia trabalha com a manutenção de computadores, e pequenos utensílios domésticos. Esta atividade assim como as outras visa dar mais autonomia para as mulheres.

No 4º localiza-se as atividades mais privativas, ligadas ao corpo e alma, e o atendimento a mulheres em situação vulnerável. Os espaços de meditação e yoga buscam a introspecção, sendo assim necessitam de um local mais calmo para que essas atividades possam ocorrer. Ele conta com dois ambientes, um interno, e outro externo, aproveitando a privacidade da cobertura do edifício. A área destinada ao atendimento as mulheres, conta com ambientes de integração para reunião coletivas, e ambientes para conversas particulares. Neste local á o auxílio de assistentes sociais, psicólogos, e amparo jurídico. Pela situação em que estas mulheres podem se encontrar optou-se em fazer esse atendimento em um local mais reservado, e com um fluxo somente de pessoas autorizadas. Isso faz com que as mulheres sintam-se mais a vontade para conseguir sair dessa situação de vulnerabilidade.

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Planta Baixa - 3º PAVIMENTO Esc.: 1.125

Zoneamento 3º Pavimento

Zoneamento 4º Pavimento

1. Circulação vertical - Área: 40.00m² 2. Área de estar - Área: 10.00m² 3. Circulação - Área: 65.00m² 4. Vestiário feminino - Área: 15.00m² 5. Vestiário masculino - Área: 15.00m² 6. Sala das artes - Pintura - Área: 28.00m² 7. Sala das artes - Desenho - Área: 33.00m² 8. Música - Área: 56.00m² 9. Corte e costura - Área: 64.00m² 10. Estética e corpo - Área: 64.00m² 11. Tecnologia - Área: 41.00m²

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Planta Baixa - 4º PAVIMENTO Esc.: 1.125

1. Circulação vertical - Área:: 40.00m² 2. Área de estar - Área:10.00m² 3. Circulação - Área: 30.00m² 4. Yoga e meditação - Área: 47m² 5. Área externa - Yoga e meditação Área: 160.00m² 6. Atendimento a mulheres em situação vulnerável - Área: 47.00m² 7. Área externa do atendimento - Área: 53.00m² 8. Atendimento individual - Área: 15.00m² 9. Atendimento individual - Área: 15.00m²

21.40 Circulação vertical Vestiários Sala das artes Música Corte e costura Estética e corpo Tecnologia

Atendimento

Atendimento

Cozinha

Ciranda

Circulação

10.60

Artes Marciais

Circulação

7.65

Banheiro

Banheiro

13.90

Circulação

Tecnologia

Cozinha Exp.

Corte B Esc.: 1.125

17.30

Reservatório Superior

3.90

Circulação

Recepção

Circulação

Circulação vertical Yoga e meditação Yoga e meditação - Externo Atendimento a mulheres em situação vulnerável Área externa do atendimento Atendimento individual Atendimento individual

Cerâmica

Cozinha

0.00

Forno

- 3.40

9 Vista do 4º pavimento

9


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