CASA DE PARTO Concepção projetual de uma casa de parto Centrada nas necessidades do usuário
Imagem 1: Croqui da proposta volumétrica inicial da Casa de Parto.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL | ARQUITETURA E URBANISMO | Trabalho FINAL DE GRADUAÇÃO i ACADÊMICA: GLÁUCIA ALINE DA SILVA ANDRADE ORIENTADORA: mESTRANDA LUÍSA SOPAS ROCHA BRANDÃO
Dedicatória A RAZÃO DE TUDO, MINHA FILHA BETINA.
Sumário 04
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA: A ESCOLHA
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5. análises do contexto urbano: área de intervenção
05 05 05 06
Introdução Objetivo Geral e Específico Metodologia Motivação
23 24 25
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Painel Semântico: Incentivo ao Parto Normal
26 27
Contextualização regional Fluxo da região e área de intervenção Mapa dos equipamentos de saúde e das áreas de lazer Análises do entorno Análises do sítio
2. PANORAMA BRASILEIRO: PARTO E NASCIMENTO
29
6. proposta inicial: intervenção
09
Contextualização
09
Principais transformações
30 31
11
Legislações pertinentes
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Principais acontecimentos legislativos
32 33 34
Diretrizes da proposta de implantação Zoneamento da implantação Zoneamento e programa: Casa de Parto Fluxograma do usuário Implantação
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Espacialização da proposta: croquis
37
7. Lista de imagens
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8. Referências
08
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3. ESTUDOs CORRELATOS
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Casa Ângela
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Casa Moara
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Casas de Parto na Alemanha
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Painel Semântico: Referências visuais
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4. CASA DE PARTO: ESTRATÉGIAS ADOTADAS
18 19 19 20 21
Síntese da proposta Casa de Parto Proposta conceitual Estratégias adotadas Ações
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA A ESCOLHA
“O retorno do controle do processo de parto para as mulheres é importante para a sociedade como um todo, não somente para a mulher ou o bebê diretamente envolvido. A forma como os bebês foram tratados durante o nascimento pode afetar as pessoas para o resto de suas vidas. A forma como as mulheres são tratadas durante o parto afeta essas mulheres em todos os seus relacionamentos para o resto de suas vidas.” Imagem 2: Apoio emocional e afetivo.
Ina May Gaskin, PhD em Obstetrícia
04
APRESENTAÇÃO DO TEMA introdução
OBJETIVO
metodologia
O presente trabalho é resultado da pesquisa desenvolvida para disciplina de Trabalho Final de Graduação I, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Fronteira Sul, no primeiro semestre de 2016. O trabalho propõe-se a abordar a temática da saúde materno-infantil a partir da perspectiva da arquitetura do espaço de nascer e da implantação do modelo de assistência holística¹ com base nos conceitos de humanização do ambiente de assistência no pré, no pós e na realização do parto.
Objetiva-se elaborar uma proposta arquitetônica para Casa de Parto centrada nas necessidades do usuário Patientcentered design com ênfase na humanização dos espaços de assistência ao parto com o propósito de contribuir para o avanço da arquitetura do espaço de nascer e de garantir a todas as mulheres o acesso a informações a respeito de seus direitos sexuais e reprodutivos.
Para o desenvolvimento metodológico deste trabalho foram realizadas pesquisas de embasamento teórico através de bibliografias referentes ao tema. Para facilitar a compreensão deste estudo, estrutura-se em quatro etapas:
A proposta consiste na elaboração projetual de uma Casa de Parto Humanizada, vinculada a Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHST) no município de Erechim- RS, através do Sistema Único de Saúde (SUS), que dispõe-se a desenvolver atividades de Educação perinatal², além de oferecer apoio, acolhimento e acompanhamento às gestantes e familiares antes, durante e depois do parto com ênfase em um atendimento multiprofissional. Para elaboração deste trabalho foram realizadas pesquisas acerca da bibliografia existente, partindo de uma leitura geral das questões a respeito do parto e nascimento no Brasil e seus desdobramentos no município de Erechim. Dadas as definições, parte-se para estudos correlatos que, juntamente com as demais análises, resultam na definição do programa de necessidades e na escolha da área de intervenção. Com este estudo procurou-se identificar elementos que qualificam e promovam bem-estar aos usuários. Além disso, buscou-se propor o modelo mais adequado de atenção ao parto e nascimento, para que todas tenham acesso a informação completa e confiável, de forma a poder fazer sua própria escolha.
Modelo Holístico¹: Termo concebido pela antropóloga feminista Robbie Davis-Floyd para definir o modelo de assistência ao parto tradicional realizados por parteiras em detrimento ao parto centrado na tecnologia médica, denominado por ela modelo tecnocrático. Segundo Santos (2002), o modelo holístico “leva em consideração a pessoa como um todo indivisível — corpo, mente e espírito.” Com base, este modelo, considera o processo fisiológico do parto como fenômeno saudável e seguro. Perinatal²: O período perinatal começa em 22 semanas completas (154 dias) de gestação e termina com sete dias após o nascimento. Informação obtida no site da Secretaria de Saúde do Paraná, disponível em < [http://www.saude.pr.gov.br modules/conteudo.php?conteudo=668]. Acessado em 27 abr. 2016.
A ESCOLHA
1º Etapa: Aproximação com o tema Fundamentação teórica a partir de pesquisas bibliográficas, seguido do levantamento de informações conceituais e
OBJETIVOs específicos
históricas referentes ao parto; Análise do modelo de assistência ao parto e nascimento no
1.
[ 2. [ 3.
Conceber ambientes adequados e acolhedores para parto e nascimento, por intermédio da humanização do espaço;
Promover a qualidade ambiental por meio da arquitetura dos espaços internos e por meio de áreas públicas em espaços externos;
[ [
Configurar espaços de integração dos usuários através de áreas coletivas e criar espaços de acompanhamento às mulheres e aos familiares - grupos de gestantes e grupo de mães com apoio de médicos, enfermeiros, doulas, educadores físicos, nutricionista, psicólogos, iogues - promovendo um vinculo de confiança da mulher com o lugar;
Brasil e seus aspectos em âmbito local por intermédio da verificação de dados referentes aos tipos de parto e demanda do Município;
2º Etapa: Necessidades do usuário e estratégias de humanização da arquitetura
Compreensão das necessidades fisiológicas do usuário e estudos sobre humanização do ambiente convertendo-se em estratégias de materialização dos espaços da proposta; Análise das normativas de saúde; 3º Etapa: Estudos correlatos Análise de Casas de Parto a nível nacional e intencional, elencando os principais aspectos de cada projeto; 4º Etapa: Aproximação com a área de intervenção
4. 5.
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Criar espaços de educação perinatal e de diálogo entre o corpo técnico, sociedade e interessados sobre as questões relacionadas ao parto e nascimento;
Suscitar espaços de incentivo ao aleitamento materno.
Visitas ao local para estudo da área de intervenção, levantamento das condicionantes ambientais, legais, e dinâmicas espaciais do lugar - estudo do entorno e relação com a cidade; Lançamento de programa e pré-dimensionamento dos espaços e fluxograma; Diretrizes de implantação no terreno e lançamento inicial de volumetria.
05
APRESENTAÇÃO DO TEMA Motivação
A ESCOLHA
A escolha deste objeto de estudo reflete um caminho percorrido e surgiu do desejo de encontrar um ambiente adequado e acolhedor para a
da família da adrenalina, que por sua vez acionam o neocórtex 4, fazendo com
onde o usuário possa reconhecer os valores presentes no seu
que o trabalho de parto pare de progredir.
cotidiano. [...] onde a concepção e desenho dos espaços
transição mais importante na vida da minha filha: o nascimento. Diante da realidade de assistência ao nascimento em Erechim, percebi que as possibilidades de realização de parto são restritas ao ambiente hospitalar, reduzindo-se a padrões rígidos estabelecidos pelo sistema médico. Neste contexto, o diagnóstico referente ao elevado número de partos por cesariana entre outras intervenções consideradas invasivas e violentas também surgiu como uma problemática no processo de nascimento. Neste sentido, vi a necessidade de propor alternativas que objetivem humanizar o processo perinatal através da adequação da arquitetura destinada a assistência e realização do parto. Estudos sobre a influência do espaço hospitalar apontam que a experiência vivida no ambiente em questão provoca , no usuário, uma imagem
tenham um impacto positivo na duração da internação e na
Podem-se destacar situações estressantes, presentes no ambiente
qualidade de vida durante o tempo de permanência na
hospitalar, que ativam o funcionamento do neocórtex, que configuram-se
instituição. Recomenda, ainda, um equilíbrio entre alta
como barreiras ao trabalho de parto, como por exemplo, a falta de privacidade,
tecnologia e um 'senso de humanismo' para os novos projetos
a falta de conforto térmico (ambiente muito frio), a falta de conforto luminoso
de Espaços de Assistência à Saúde.” (SANTOS et al, 2014)
(ambiente muito iluminado), a falta de conforto acústico (ambiente com muitos ruídos), a falta de liberdade para escolher a posição de parir e de deambulação; ou até mesmo por fatores psicológicos, como por exemplo,
Diante dos desafios estabelecidos, propõe-se a implantação da Casa
insegurança por desconhecimento do processo, excesso de intervenção
de Parto, com o intuito de criar um local de educação perinatal, de incentivo ao
(toques vaginais, muitas perguntas), a sensação de estar sendo observada,
parto normal e de trocas de experiências na qual, a arquitetura é concebida
medo da dor do parto, medo das alterações que a maternidade provoca,
enquanto elemento modulador de ocupação do espaço, além de proporcionar
vergonha de externalizar os sentimentos durante o parto (gritar, gemer, se
ambientes humanizados que atendam às necessidades fisiológicas da
movimentar, rir, chorar).
parturiente, colaborando para a sua autonomia durante o trabalho de parto,
inconsciente do espaço. Na visão de Costa (2001), “o espaço é um território de
Considerando a importância das funções hormonais durante este
promovendo o acolhimento, bem estar físico, equilíbrio emocional a todos os
processo, pode-se assegurar que as inadequações dos ambientes de
envolvidos no processo, mas, principalmente, à mãe e ao recém-nascido.
nascimento são resultado da falta de entendimento das necessidades básicas
Deste modo, deseja-se privilegiar níveis de conforto visual, acústico e térmico,
da parturiente. Este fator, associado a falta de informação durante o pré-natal
como utilização de cores para tornar o ambiente mais acolhedor, iluminação
quanto aos benefícios do parto normal, da carência de esclarecimento do que
indireta, utilização de elementos para absorção dos ruídos, e a possibilidade
acontece durante o trabalho de parto aliando a cultura de assistência
de que o usuário tenha controle do espaço, como por exemplo, controlar a
“A forma do espaço, então, tem o poder de conformar um
intervencionista, contribuem para que as mulheres optem pela cesariana
temperatura, iluminação e ventilação do ambiente. Para além destes aspectos,
indivíduo, influenciando sua maneira de pensar, agir e sentir.
como a melhor maneira de se ter um filho.
os usuários poderão trazer para a casa de parto, elementos de valor simbólico e
subjetividades múltiplas, onde o homem elabora conteúdos conscientes e inconscientes de acordo com a forma e a função específicas de um universo ambiental”. Por conseguinte, pode-se dizer que o comportamento do usuário é influenciado diretamente pela qualidade do espaço e pelos atributos simbólicos contidos neste ambiente.
[...]. A saúde do homem recebe influxo permanente da forma espacial, podendo-se afirmar que, parte das enfermidades físicas e psíquicas, aparece como decorrente de um espaço mal constituído, desconectado dos reais anseios e necessidades do homem.” (COSTA, 2001)
Esta situação reflete num dos maiores problemas que atinge a questão da saúde materno infantil no Brasil: estudos realizados pela Fundação 5
Oswaldo Cruz (2012) , apontam que 52% dos nascimentos são realizados através de cesariana, índice superior aos 15% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo Amorim (2009) “[...] o alto índice de cesariana desnecessária expõem as parturientes a risco de infecções e
O ato de parir é um evento significativo na vida da mulher e do recémnascido. Para compreender as necessidades da parturiente, fez-se necessário
complicações pós operatórias, e os recém nascidos a prematuridade e baixo peso”.
entender os processos fisiológicos intrínsecos ao trabalho de parto. Durante as
Com base nos estudos de humanização, Santos et al. (2014), sugere
contrações e no período expulsivo, o corpo feminino libera um coquetel
que os espaços de assistência à saúde sejam pensados a partir de uma nova
hormonal¹ importantíssimo para evolução do parto e para o fortalecimento
abordagem que privilegia a escala humana e incorpora elementos de valor
do vínculo afetivo mãe-bebê². Ao longo do trabalho de parto o órgão mais
simbólico para o usuário, promovendo seu bem-estar emocional.
ativo no corpo da mulher é o Sistema Límbico - responsável pela regulação dos processos emocionais – que por sua vez ativa o hipotálamo³ e faz com que a mulher sinta prazer em parir, facilitando a evolução do trabalho de parto. Qualquer inibição desse processo faz com que o corpo ative os hormônios
“Incorpora a visão do paciente, trazendo para seus espaços, os signos e valores que encontramos em nossas casas [...] uma nova concepção de projetos onde a tecnologia não necessite
pertences pessoais - suas músicas, seus objetos - que lhe proporcionam conforto e bem estar Coquetel hormonal¹:principais hormônios liberados durante o trabalho de parto: Ocitocina: considerado hormônio do amor e do prazer; Prolactina: está relacionado a produção de leite e comportamento defensivo perante o filho; Endorfinas: são consideradas analgésicos naturais, hormônio ligado a sensação de bem estar. Informações disponíveis em < http://www.comparto.com.br/blog/os-hormonios-do-parto/>. Vínculo afetivo mãe- bebê²: O Zoológo e fundador da Etologia moderna (estuda comportamento dos animais e dos seres humanos) sugere que após o nascimento, existe um ‘período sensível’ no processo de formação do vínculo entre mãe e bebê.(ZUANON, 2007). Segundo o psicólogo PhD em perinatalidade William Emerson, ‘essa experiência serve de alicerce para o resto da vida’. O Médico Michel Odent complementa que esse evento primária é ‘o protótipo de todas as formas de amor’ Informações disponíveis em <https://birthpsychology.com/person/william-r-emerson>. Hipotálamo³: É a parte do cérebro mais primitiva, presente em todos os mamíferos. Segundo Medeiros (2008), “O hipotálamo é a área do sistema nervoso que comanda a liberação hormonal de uma glândula chamada hipófise. Esta glândula é a principal responsável pela liberação de substâncias relacionadas às sensações emocionais.” 4
Neocórtex : É a parte do cérebro responsável pelo intelecto e pelo raciocínio lógico. Segundo Medeiros (2008), “Neocórtex é o local no cérebro relacionado à racionalidade. É a área que teria se desenvolvido por último na escala evolutiva animal” 5
Dados extraídos da Pesquisa “Nascer no Brasil” realizada pela Fiocruz em fevereiro de 2011 a outubro de 2012. As informações estão disponíveis no site da Fundação: <http://www6.ensp.fiocruz.br/nascerbrasil/principais-resultados2/>
06
3 14
painel semântico
apoio afetivo e profissional
INCENTIVO AO PARTO NORMAL Parto normal pode ser prazeroso, desde que a mulher seja respeitada e que o espaço ofereça condições adequadas para a realização desse evento.
acolher acompanhar empoderar socializar
hu
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educação perinatal maternagem segura
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2. Panorama brasileiro PARTO E NASCIMENTO
“A maioria das mulheres não conhecem o prazer. Não gozam. Não parem. Não menstruam. Toda sociedade é organizada para servir ao prazer do masculino. Somos como somos por fruto de dores na alma, múltiplas violações. Mulher tem que lavar a vagina com sabonete íntimo e passar perfume. Porque cheiro de vagina é sujo. Logo, como parir? Estamos tão longe de nós mesmas, do nosso ciclo, dos nossos desejos. Estamos desunidas. E por mais que façamos, nos sentimos em falta. Nos sentimos feias. Ser mãe é feio. Vagina parindo é feio. Seio amamentando é feio. Bonito é dar prazer mesmo que não sinta. É peito durinho. Barriga chapada. Bonito é silicone, vida sem menstruar, pepeca com cheiro de sabão. Cumprir o padrão social sendo mãe, mas agendando a cesárea com escova e unha feita. Mamadeira. Parto é um portal poderoso que une vida, morte e sexualidade. Gritam, xingam, rebolam, beijam. Sentem dor sim até aceitarem o prazer. Pode não ser no parto em si, mas o prazer vem com a realização. O parto despe, desperta. Basta uma pequenina chance.”
Imagem 17: Projeto 1em4', fotografa Carla Raite, retrata a violência obstétrica sofrida por mulheres durante o parto.
Releitura Gabriele Garbin, Doula e psicologa
08
Panorama brasileiro contextualização
PARTO E NASCIMENTO
Tradicionalmente, os partos eram um evento de cunho familiar e
Cegonha” tendo, entre seus objetivos, a qualificação e humanização da
Em ascensão desde a década de 70, as taxas médias de cesariana,
essencialmente feminino, realizados em casa. No Brasil, a migração do parto
atenção básica no acompanhamento pré-natal, parto, puerpério e na primeira
correspondem atualmente a 46% dos partos no Sistema Único de Saúde (SUS)
para o ambiente hospitalar ocorreu por volta dos anos 1940, a partir da
infância da criança, com ênfase nos seus dois primeiros anos (BRASIL, 2011).
e 88% na rede privada (Imagem 22).
necessidade de ampliar a segurança e diminuir os riscos de mortalidade
Segundo Pasche, Vilela e Giovanni (2014) “ Está entre os desafios da Rede
materna-infantil. O processo de hospitalização cresceu significativamente, e a
Cegonha a necessidade de mudanças no modelo tecnoassistencial da atenção
partir deste momento, um fenômeno fisiológico e natural como o parto passa a
ao parto e ao nascimento vigente no Brasil, que produz excesso de
ser um procedimento médico, centrado em um único profissional, o obstetra.
medicalização, banalização da cesária, desrespeito aos direitos da mulher e da
A mudança do ambiente e a hospitalização do nascimento acarretou
criança”.
transformações significativas na dinâmica do trabalho de parto. A principal
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as taxas de
influência foi ditada pelo modelo tecnocrático¹, hegemônico na assistência ao
nascimento por cesariana não ultrapassem 15% dos trabalhos de parto.
parto e nascimento brasileiro, que compreende o corpo humano como uma
(WHO, 1985). A pesquisa “Nascer no Brasil” (2012), revela que o Brasil está
máquina divisível que pode ser ajustada a partir de soluções técnicas. Para
entre os países que mais realizam cirurgias cesarianas, com taxa de 52% dos
Santos (2002), “dentro do modelo tecnocrático o corpo feminino é abordado
partos (Imagem 21). Para estudiosos da área da saúde, estes índices elevados
como anormal, imprevisível e, inerentemente, uma máquina defeituosa”, sob
são reflexo da conveniência médica pela cesariana.
Imagem 22: Taxas de cesárias segundo região brasileira e tipo de serviço de saúde. Fonte: Pesquisa Nascer no Brasil - Fiocruz
esta perspectiva a gestante é vista como uma “máquina defeituosa” que Modelo Técnocrático¹: Influenciada pela filosofia mecanicista, originada na Revolução Científica Europeia. Segundo Robbie Davis-Floyd, ‘o paradigma tecnocrático em medicina se baseia no conceito de separação.[...] a matéria pode ser mais bem entendida se extraída de seu contexto, separada dos objetos e das relações que a rodeiam. Assim a medicina divide os sujeitos em partes e separa a experiência do nascimento do fluxo maior da vida’.
necessita de intervenção e processos de rotina para auxiliar o nascimento. Neste sentido, o parto e nascimento passam a ser tratados como um processo clínico cirúrgico, onde a parturiente é submetida a posição
Posição litotômica²: Paciente deitada com o ventre pra cima, com as coxas flexionadas sobre o abdômen, afastadas uma da outra e as pernas sobre as coxas. (META,2014)
litotômica² que favorece o campo visual do obstetra e a procedimentos de rotina, como por exemplo, a amniotomia³, a colonterapia4, a tricotomia5, a
Amniotomia³: ‘Ruptura artificial das membranas que envolvem o feto para induzir o parto.’ (LOPES, 2016)
alimentação restritiva, o uso de farmacologia para indução do parto, a infusão
Colonterapia4: lavagem intestinal. (LOPES, 2016)
de hormônios sintéticos, manobras Kristeller6, uso de fórceps e a episiotomia7.
Tricotomia5' ‘Retirada dos pelos pubianos antes do parto com uma lâmina’. (LOPES, 2016)
Na tentativa de reverter este modelo de assistência intervencionista,
Manobra de Kristeller6: ‘Prática em que um enfermeiro faz pressão constante na parte superior do útero para facilitar a saída do bebê. Não é recomendada pela ANS e pode ser considerada uma violência obstetrícia.’(LOPES, 2016)
que interfere na liberdade da mulher no processo natural de parir, o Ministério da Saúde (MS) tem investido em políticas de assistência as mulheres gestantes e aos recém-nascidos, através do programa “Rede
Episiotomia7: ‘Incisão nos tecidos que rodeiam a abertura da cavidade vaginal, com a finalidade de facilitar a saída do recém-nascido durante o parto’. (LOPES, 2016)
Imagem 21: Índices de cesária por país. Fonte: OMS
principais transformações Século XVIIi
Século XiX
Parto evento natural, d o m é s t i c o e essencialmente feminino, assistência dava-se em casa por uma parteira ou pela mulher mais experiente da própria família. Já as mulheres indígenas pariam em meio a floresta.
Instalada na Bahia e no Rio de Janeiro as primeiras Escolas de Medicina com ensino da Arte obstétrica. Em 1853,criação da Lei que determinou a implantação de maternidades junto as universidades.
Imagem 18
Imagem 19
1904
1940
Inauguração no Brasil a primeira
edificação específica para a função da obstetrícia e ginecologia: a Maternidade Escola do Rio de Janeiro.
Imagem 20
Migração para o hospital - local construído especificamente para atender pessoas doentes. Por conta disso, Rocha (2010) relata que “o parto deixa de ser um evento natural e passa a ser considerado uma patologia, requerendo cuidados essencialmente médicos, devendo ocorrer exclusivamente dentro do ambiente hospitalar”. A presença do médico no cenário ocasionou na horizontalização da mulher e o parto passou a acontecer em uma sala cirúrgica.
1950 O fluxo do procedimento influenciou a organização espacial das maternidade: salas
específicas para cada procedimento. Início do desenvolvimento da tecnologia médica no Brasil. Conforme Bitencourt (2008) ‘a tendência que p r e d o m i n a v a e r a o adormecimento completo da mulher e o seu confinamento na sala obstétrica para a realização
dos procedimentos.’
09
Panorama brasileiro PARTO E NASCIMENTO Considerando tais evidências, pode-se dizer que a cesariana deixou de
Segundo a coordenadora do Programa Materno Infantil, Neusa
Considerando a Importância da FHST na assistência de Gestação de
ser um procedimento para salvar vidas e passou a ser banalizada nas
Ferrari, “Em 2014 tivemos um aumento no número de nascidos, como
Alto Risco, busca-se através da implantação da Casa de Parto criar uma rede
maternidades brasileiras. A pesquisa ainda aponta que em 92% dos casos, a
também um aumento considerado de partos prematuros com extremo baixo
de equipamentos públicos de saúde, visto que o município configura-se
cesariana foi realizada antes de a mulher entrar em trabalho de parto,
peso, e entre as causas estão o trabalho de parto prematuro, Síndrome
como um polo de saúde para a Região do Alto Uruguai com a intenção de
elevando as taxas de nascimento de bebês prematuros e de baixo peso, além de
Materna Hipertensiva, descolamento de placenta e sangramento”, avalia.
desafogar o número de atendimento de partos na FHST, permitindo que este
expor a mulher a complicações anestésicas, riscos de infecção e de
(ROSSETTO, 2016)
se restrinja aos casos de alto risco, de urgência e de emergência.
complicações pós operatórias.
A FHST, instrumento público de direito privado, é o hospital de
Diante desta realidade, nota-se a necessidade de mudança no
Em Erechim, norte do Rio Grande do Sul, a média de nascimentos por
referência para atendimento de Gestantes de Alto Risco e para Urgências e
modelo de assistência ao parto e nascimento - garantir a puérpera um
cesariana dos últimos três anos atingem taxas alarmantes de 66%. Em 2015, o
Emergência na região. Os dados abaixo apontam que, em média, 41% dos
momento livre de intervenções evasivas e da prática de cesariana eletiva - e,
índice de Cesária, apresentou queda proporcional de 4 pontos percentuais,
partos no hospital são realizados através de cirurgias cesarianas.
principalmente, no espaço destinado a este evento, considerando a
contudo, houve crescimento do número de nascimentos e de cesarianas, se
influência que as característica do espaço exercem sobre as parturientes
compararmos com os anos anteriores.
durante o trabalho de parto. Da mesma forma, busca-se a ressignificação desse momento, hoje traduzido por dor, sofrimento, mutilação e
2015 1140 partos
2015 1414 nascimentos
desrespeito. Em vista disso, almeja-se que a Casa de Parto proporcione espaços que estimulem o protagonismo e empoderamento8 da mulher, onde
2013 1313 nascimentos
ela possa encontrar apoio afetivo e acompanhamento profissional para
67% cesarianas (880 cesárias partos) 33% parto via vaginal (433 partos)
2013 970 partos
63% Cesariana (898 cesárias) 37% Parto via vaginal (516 partos)
42% Cesariana (404 cesárias) 58% Parto via vaginal (566 partos)
2014 1230 nascimentos
compreender as principais transformações biológicas e emocionais
38% Cesariana (429 cesárias) 62% Parto via vaginal (711 partos)
provocadas pela maternidade.
2014 1042 partos 8
44% Cesariana (456 cesárias) 56% Parto via vaginal (586 partos)
68% Cesariana (843 cesárias) 32% Parto via vaginal (387 partos) Gráfico 1: Índices de nascimentos por tipo de parto, considerando os nascimentos dos residentes em Erechim. Fonte: Secretaria da Saúde com edição da autora.
Gráfico 2: Porcentagem dos tipo de parto realizados na FHST - Erechim e Região. Fonte: FHST com edição da autora.
Empoderamento : Termo conceituado pelo Educador brasileiro, Paulo Freire, no qual considera que empoderar: ‘Implica, essencialmente, a obtenção de informações adequadas, um processo de reflexão e tomada de consciência quanto à sua condição atual, uma clara formulação das mudanças desejadas e da condição a ser construída. A estas variáveis, deve somar-se uma mudança de atitude, que impulsione a pessoa, grupo ou instituição para a ação prática, metódica e sistemática, no sentido dos objetivos e metas traçadas, abandonando-se a antiga postura meramente reativa ou receptiva.” (Schiavo e Moreira, 2005).
principais transformações 1970 O INPS determinou que o médico só receberia se participasse efetivamente do parto. A cirurgia cesariana
Imagem 23
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passa a ser vendida como solução para a laqueadura das trompas e nesse mesmo período se introduz a indução de harmônio sintético para aceleração do parto e a medicalização para controle da dor.
1980 As taxas de cesarianas do setor público aumentam um pouco, porém as do setor privado saltam para níveis alarmantes. Não era permitido a p r e s e n ç a d e acompanhante.
Anos 2000 2013: Brasil lidera os índices de taxas de cesárias no SUS, chegando
ao recorde de 52%. Ápice do movimento de humanização do parto, em contrapartida ao parto
intervencionista traumático, culmina no lançamento do documentario ‘O Renscimento do parto’ 2015:Hospitais reformam salas de Parto Normal a d a p t a d o - a s a parâmetros de humanização.
Imagem 26
10
Panorama brasileiro Legislação pertinente
PARTO E NASCIMENTO
Dentre os programas elaborados e desenvolvidos no Brasil, o que tem maior representatividade é o Programa de Humanizção no Pré-natal e
QUADRO DE PROFISSIONAIS
EQUIPAMENTOS DE TAMANHOS CONSIDERÁVEIS
ADMINISTRATIVO E APOIO
Cadeira para exame ginecológico Berço de acrílico Mesa auxiliar - refeição Cama pré parto, parto e puerpério Mesa de cabeceira Escada de 2 degraus Duas cadeiras Berço aquecido Fonte de oxigênio - régua de base na parede Balança de criança e mulher Barras fixas
Nascimento (PHPN 2001) e o documento Parto, aborto e puerpério:
relaxamento psico-físico da mulher, do acompanhante e equipe de
1 Gestor Administrativo 1 Auxiliar Administrativo 2 Recepcionista 1 Cozinheiro 1 Auxiliar de Cozinha 1 Auxiliar de serviços gerais 24 horas 1 Vigilante 1 Jardineiro
profissionais e indica qualidade da assistência” (BRASIL, 2001).
TÉCNICO
assistência humanizada á gravidez, ao parto e ao puerpério (2001). A partir da publicação destes documentos o Ministério de Saúde (MS) começou a atentar para importância dos espaços físicos nas maternidades: “o ambiente acolhedor, confortável e o mais silencioso possível, conduz ao
Em 2008 o PHPN e a ANVISA publicam o Regulamentação
(BRASIL, 2008), que estabelece padrões logísticos, de infraestrutura e de
1 Enfermeiro Obstetra 24 horas 2 Enfermeiros Obstetras 40 horas 2 Auxiliares de Enfermagem 24 horas 3 Doulas 1 Motorista de Ambulância 24 horas
equipamentos, bem como a qualificação dos profissionais. Esta Resolução é o
ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO
Técnica para o Funcionamento de edificação e de serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal, a RDC nº 36 , de 05 de junho de 2008
documento mais específico sobre o tema e contém as normas que sucedem os itens da RDC nº 50. Desta forma, utiliza-se a RDC nº 36 (2008) como base para definição do programa arquitetônico, bem como o quadro de funcionários e a definição dos equipamentos imprescindíveis para o funcionamento da Casa de Parto.
EQUIPAMENTOS PEQUENOS
1 Educador Físico 1 Fisioterapeuta 1 Cupunturista 1 Yogue 1 Psicóloga 1 Terapeuta Ocupacional (musica, dança, terapias integrativas) 1 Técnico Audiovisual COMPARTILHADO COM A FHST (Palestras e Consultas com hora marcada)
ITENS DE EMERGÊNCIA Maleta de reanimação Berço aquecido para reanimação Incubadora de transporte Ambulância com fonte de oxigênio na viatura EQUIPAMENTOS PROPOSTOS
1 Médico Obstetra 1 Médico Pediatra 1 Nutricionista
Fatos importante na humanização do processo
Fita métrica Estétocospio – Sonar e clínico Esfigmomanometro Material de exames Amnioscopio Fonte de luz móvel Cardiotopografo Aspirador e secreção Clampeador de cordão
Banheira Banqueta de parto Cavalinho Espaldares Balanço de tecido Bola suíça Armário Equipamento de sonorização Calefação
Legislação sobre aspectos físicos Legislação sobre aspectos atitudinais
principais acontecimentos legislativos 1972 S i m p ó s i o Internacional ‘Humanizando o Cuidado em Saúde’ realizado
na cidade de São F r a n c i s c o , Califórnia.
1985 Publicação da OMS sobre ‘Técnologia adequada para p a r t o s ’ e ‘Recomendações adequadas de assistência ao pós parto’.
1985 SMI – Safe Matherhood Iniciative – elabora de conduta para reduzir a mortalidade materna até os anos 200o. Institui-se no Brasil o P r o g r a m a d e Assistência Integral à Saúde a Mulher
(PAISM).
1996 Projeto Maternidade Segura: para reduzir a mortalidade
materna e perinatal, através de melhoria da assistência ao parto e recém nascido.
1997 OMS classifica, por meio de evidencias cientificas os procedimentos obstétricos em: Práticas úteis que devem ser encorajadas; Práticas que são claramente prejudiciais e devem ser desencorajada; Práticas para as quais existe pouca evidência científica que sustente uma recomendação e, deve ser usada com cautela. Práticas usadas freqüentemente de maneira inapropriada.
1999 Portaria 985/ Ministério da Saúde de 1999 que regulamenta a criação de Centros de Parto Normal
como estratégia de incentivo ao Parto Normal.
2004
2001 Projeto piloto do Plano Nacional de Humanizaçã.
Publicação do Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada á gravidez, ao parto e ao puerpério e lançamento da Cartilha de humanização do parto.
HumanizaSUSPolitica Nacional de Humanização.
2002 RDC nº50: Dispõe sobre a regulamentação técnica de projetos físicos dos espaços de Assistência a Saúde.
2008 Resolução RDC nº Dispões sobre a regulamentação técnica para 36:
funcionamento dos serviços de atenção Obstétrica e Neonatal.
2011 Portaria Nº 1.459 institui a Rede Cegonha nas maternidades brasileiras: rede de cuidados a mulher.
11
3. estudos correlatos
“Debaixo d’água tudo era mais bonito mais azul mais colorido só faltava respirar Debaixo d’água se formando como um feto sereno confortável amado completo sem chão sem teto sem contato com o ar Debaixo dágua por enquanto sem sorriso e sem pranto sem lamento e sem saber o quanto esse momento poderia durar Debaixo dágua protegido salvo fora de perigo aliviado sem perdão e sem pecado sem fome sem frio sem medo sem vontade de voltar”
Imagem 27: Projeto de uma casa de Gestante em Piracanga, Bahia.
Música do compositor Arnaldo Antunes
12
estudos Correlatos Casa Ângela, SP
28
29
30
33
31
35 34
32
35
36
ASPECTOS POSITIVOS
ASPECTOS NEGATIVOS
Análises LOCALIZAÇÃO E PÚBLICO
ATIVIDADES
A Casa Ângela é fruto da parceria entre a Asso-
A Casa realiza consultas de pré-natal, partos
Espaços bem iluminados e arejados (30, 33, e 35).
A fachada não tem entrada de fácil visualização,
ciação Comunitária Monte Azul com a inicia-
de risco habitual, planejamento familiar.
Quarto de Pré-parto, Parto e Pós-parto (PPP)
nem elementos que a identifiquem como Casa
tiva privada. Inaugurada em 2009, localiza-
Também realiza atividades coletivas como
com equipamentos que facilitam a evolução do
de Parto, podendo ser facilmente confundida
se em Itapecerica, na zona sul de São Paulo, a 300 metros
grupos de apoio, oficinas e palestras para gestantes. Além
trabalho de parto. Todos os quartos possuem
com uma residência. Outro aspecto a ser destacado
do terminal de ônibus e da Estação do Metrô.
disso é Sede do Comitê de Mortalidade Materna e Infantil e Núcleo de Educação Sexual da Supervisão Técnica de
Atende gestantes de baixo risco e oferece atividades ao público interessado. A casa conta com equipe administrativa, equipe de apoio, e equipe de enfermeiras obstétricas.
Saúde M’Boi Mirime .
banheiros ou banheiras com água quente (33 e 34).
é a locação do estacionamento em frente a fachada (32).
Sala de equipamentos de emergência para recém-nascido
Não explora os materiais na composição dos ambientes
fica a parte do quarto PPP, não provocando a sensação de
tornando-0s sem identidade (28, 30 e 34)
medo na mulher que está parindo (29).
Sala de aleitamento com dimensões considerareis, porém
Proporciona espaços de vivência e socialização para
não proporciona aconchego.(28)
puérpera (35) e para gestantes e familiares (31).
Banheiro utilizam materiais ‘frios’ (36).
13
estudos Correlatos Casa Moara, SP
37
40
38
41
39
42
43
44
Análises LOCALIZAÇÃO E PÚBLICO
ATIVIDADES
ASPECTOS POSITIVOS
ASPECTOS NEGATIVOS
Localizada no Brooklin, em São Paulo, a Casa
Desenvolve atividades relacionadas ás áreas
Ambientes contemplam iluminação natural e a
Apesar da fachada e do acesso apresentarem
Moara é uma clínica multi profissional que
de obstetrícia, ginecologia, pediatria,
iluminação artificial difusa. Espaços bem
legibilidade de identificação, a implantação
dispõe de espaços de vivências dedicado as
nutrição, psicoterapia, fisioterapia (preparo
iluminados e arejados (39, 42 e 44);
assemelha-se a de uma residência. (37)
mulheres grávidas e a seus familiares.
e re a b i l i t a ç ã o p e r i n e a l ) , a c u p u n t u ra , m e d i c i n a antroposófica e cursos de formação de doulas e atualização em assistência humanizada à gestação e ao parto. Além
Atende gestantes independente da
disso, realiza atividades que contribuem para uma gravidez
classificação de risco, além disso, oferece
mais saudável e prazerosa, como yoga, dança, Eutonia,
atividades às gestantes, mães, pais e filhos.
Shantala, vivências e reuniões de grupos de apoio (gestantes, pós-parto e amamentação, avós e avôs).
Salas privativas com elementos simbólicos que tornam o ambiente acolhedor e utilização de diferentes
Área de ajardinamento destinada a estacionamento .(37) Sala de atividade estreita e sem aberturas. (40 e 41)
materiais para a composição do ambiente (38, 39, 42, 43 e 44); Presença de vegetação na fachada(37) e Jardim interno como área de socialização(38); Cama PPP, não é o centro da sala ginecológica(44).
14
estudos Correlatos Casas de Parto, Alemanha
45
48
51
46
49
52
47
50
53
54
ASPECTOS POSITIVOS
ASPECTOS NEGATIVOS
Análises LOCALIZAÇÃO E PÚBLICO
ATIVIDADES
As casas de parto mostradas acima são de
As gestantes são acompanhadas durante o
Os quartos apresentam elementos simbólicos que
Ambiente com muito contraste (53) e com
diferentes localidades, mas todas elas
pré-natal por um médico ginecologista e nas
tornam o ambiente acolhedor, integração com
elementos ‘frios’ que se assemelham a uma sala
localizadas na Alemanha.
maternidades o acompanhamento do parto
áreas externas (49) e dispõe de layout diferente do
hospitalar (52) não contribuem para a
é realizado por uma parteira. O médico entra em cena, caso
convencional (45, 47 e 53). Além disso, oferecem
regressão aos extintos primitivo da mulher
a gestante necessite de cirurgia cesariana. Antes do parto e
diferentes possibilidades de posição para a
Atende gestantes independente da classificação de risco, além disso, na Alemanha a profissão da parteira tradicional é formalmente reconhecida, por conta disso as taxas de partos domiciliares são significativas.
depois do parto, as mulheres recebem visitas das parteiras e
parturiente. (46, 50, 51, 52 e 54)
incentivo à prática de atividades em casas de partos,
Elementos de distração como obras de arte, cromoterapia
financiadas pelo governo.
durante o trabalho de parto. (53)
(54), forro estilizado (48 e 52) e iluminação difusa (46, 47 e 48).
15
INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE e com a natureza
56
painel semântico Referências visuais
co
qu nfor al to ida e de
integração visual interno/externo PERSONALIZAÇÃO DO ESPAÇO
58
55
iluminação ventilação aroma
57
63
60
59
CONVÍVIO E TROCA HUMANIZAÇÃO DO ESPAÇO INTEGRAÇÃO DOS ESPAÇOS DIREITO AO LIVRE ACESSO AS INFORMAÇÃO texturas
62 61
1616
4. Casa de parto ESTRATÉGIAS ADOTADAS
“Uma mulher em trabalho de parto precisa se sentir segura sem se sentir observada”. “Uma revolução ocorrerá na nossa visão de violência quando o processo do nascimento vier a ser visto como um período crítico no desenvolvimento de nossa capacidade de amar.” “Para mudar o mundo primeiro é preciso mudar a forma de nascer.”
Imagem 64: Parto na Banheira.
Frases do médico francês, pioneiro na humanização da assistência ao parto, Michel Odent.
17
SÍNTESE DA PROPOSTA ESTRATÉGIAS ADOTADAS
PROPOSTA DA CASA DE PARTO Contribuir para o avanço da arquitetura do espaço de nascer com o objetivo de garantir a todas as mulheres o acesso a informações a respeito de seus direitos sexuais e reprodutivos.
CASA DE PARTO Equipamento de saúde materno infantil, vinculada a FHST. Local onde as gestantes são acompanhadas durante toda a gestação parto e pós parto, por equipes multiprofissionais.
método de projeto Patient-centered design (projeto focado no paciente)
humanização do espaço Qualificar o ambiente e promover espaços saudáveis, dotados de conforto físico e psicológico, que transmitam a sensação de aconchego e acolhimento a seus usuários.
Modelo de assistência holística ao parto e nascimento
IMPLANTAÇÃO A implantação visa, de forma estratégica aproximar diferentes grupos sociais com a Casa, através de áreas públicas visando romper com paradigmas acerca do parto e nascimento.
O QUE É
O QUE É
COMO SERÁ
PORQUÊ
IMPLANTAÇÃO
‘Ambientes com as características semelhantes às de residências têm sido atualmente implantados próximos a regiões com estruturas hospitalares convencionais, visando atender a mulheres com menor ou nenhuma necessidade de intervenção médica durante o parto’. (BITENCOURT 2008)
Segundo informações do Institute for Patient-Centered Design Inc., é uma Escola Americana fundada por profissionais de design e por pacientes, que tem como objetivo desenvolver parâmetros a serem aplicados em unidades de saúde através do design.
Por meio de aplicações de estratégias arquitetônicas na concepção projetual, que estimulem a influência do usuário no espaço através da personalização, fortalecendo assim a relação de pertenciamento do usuário com a Casa.
Adotada como estratégia na pretenção de ‘superação do atual modelo medicalizante’ (portaria nº11| MS de 2015) visando a implantação de um modelo de assistência eficiente que seja capaz de garantir a mulher sua autônomia de parir e ao bebê de nascer.
Considerando a importância do município como polo de referência em saúde para a Região do Alto Uruguai, busca-se implantar nas proximidades do Hospital e da Unidade de Pronto Atendimento com a intenção de criar uma rede de equipamentos de Saúde.
O QUE É
QUALIFICAÇÃO PAISAGÍSTICA
COMO SERÁ
COMO SERÁ
ESTRATÉGIAS
Espaço de apoio, acompanhamento, acolhimento, informação e de educação perinatal, destinado às gestantes e familiares antes, durante e depois do parto.
A proposta projetual da Casa visa suprir as necessidades fisiológicas da gestante a partir de estratégias aplicadas a arquitetura que integre os avanços tecnológicos da medicina sem perder a identidade e a escala humana.
Conceber ambientes adequados e acolhedores para parto e nascimento;
‘A medicina holística é a arte e a ciência da cura que leva em consideração a pessoa como um todo indivisível — corpo, mente e espírito’. (Ahma, 2001)
A partir de análises, opta-se pela inserção da Casa em uma área de vazio urbano subutilizada, com o prepósito de qualificar e fortalecer as condições paisagísticas e ambiental do entorno - arborização, iluminação, mobiliário urbano e transporte público. Além disso, identifica-se a carência de áreas públicas nas proximidades da Casa e a potencialidade do terreno em configurar-se como área de lazer voltada para cidade. Deste modo, deseja-se trabalhar com composições paisagísticas e desenho arquitetônico que delimitem graus de privacidade entre área de uso público e privado.
Criar áreas que possibilitem a socialização dos usuários; Privilegiar níveis de conforto visual, acústico e térmico;
PÚBLICO ALVO As atividades de educação e informação são destinadas a todas as pessoas interessadas no assunto. O acompanhamento e apoio é destinado a todas as gestante e mães, porém, o parto é exclusivo para gestantes de risco habitual.
Conceber espaços em que a forma proporcione apropriação do usuário ; Integração de áreas interno/externo; Integração com a Cidade.
‘O corpo humano é visto enquanto um organismo vivo, com sua sabedoria própria e natural. O corpo feminino entendido como normal nos seus próprios termos, não deve ser julgado ou comparado ao corpo masculino. Os processos fisiológicos femininos, incluindo o parto, são assumidos como saudáveis e seguros.’ (SANTOS, 2002)
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Casa de parto CASA DE PARTO
Proposta conceitual
ESTRATÉGIAS ADOTADAS
Yoga
PRIVACIDADE Pousada
Provisório
PROTEÇÃO ACONCHEGO acompanhamento Segurança Materiais naturais Limpeza Vivências ESCALA HUMANA Protagonismo apoio privacidade respeito DEAMBULAÇÃO afetivo Incentivo Parto Normal Higiêne Escala Humana educação EMPODERAMENTO Atividades Meditação Público Grupos INDIVIDUALIDADE Silêncio Obstetriz Carinho Trocas nASCER familiaridade Pilates Doula Protagonismo Exercícos Presente Dança Água Arquitetura expressão de filosofia Integração Vida Pequenos fluxos
A proposta de implantação da Casa de Parto visa de forma estratégica aproximar diferentes grupos sociais por meio de atividades e de áreas públicas visando romper com os paradigmas acerca do parto e nascimento.
PROTEÇÃO
PARIR
saúde mulher com a natureza Recém-nascido Fogo
Os Centros de Parto Normal (CPN), são equipamentos bastantes recentes no Sistema de Saúde brasileiro. A Resolução nº 985, de 5 de agosto de 1999, do Ministério da Saúde (MS) instrui e regulamenta a criação de CPN com a finalidade de “prestar atendimento humanizado e de qualidade exclusivamente ao parto normal sem distócias” e de “atuar de maneira complementar às unidades de saúde existentes e organizado no sentido de promover a ampliação do acesso, do vínculo e do atendimento, humanizando a atenção ao parto e ao puerpério” (Ministério da Saúde, 1999). Ainda assim, com base nas análises, constata-se que estes espaços utilizam-se de conceitos inadequados as atividades de parto e nascimento.
INTEGRAÇÃO COM A CIDADE Espaço Social de informação e formação
Unidade de Pronto Atendimento
FHST
GRADIENTE DE PRIVACIDADE
INTEGRAÇÃO ESPACIAL
Composições paisagísticas e arquitetônica delimitando usos.
Equipamento de Saúde
DIVERSIDADE
REDE DE EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
URBANIDADE
Implantação próximo a UPA e a FHST
ESPAÇOS DE ENCONTRO CULTURA
Contudo, apesar da existência da portaria, o número de CPN é insuficiente, no caso do Rio Grande do Sul temos o registro de apenas uma Casa de Parto, inaugurada em 2010, vinculada ao Hospital Alvorada que mantém as mesmas característica de uma sala cirúrgica.
PROMOÇÃO DE SAÚDE PÚBLICA E DE EDUCAÇÃO SOCIAL Espaços com atividades que incentivem uma vida saudável e atividade educativas
“As casas de parto são unidades com propostas assistenciais
Comunidade
TROCA DE EXPERIÊNCIA
Qualidade Ambiental
bastante diferente dos hospitais maternidades, por isso não visam substitui-los ou competir com eles. Basicamente, eles se propõem a absorver gestantes que realizam pré-natal e nas quais não se tenha detectado nenhum fator que as classifique como de risco” (SANTOS; BURSZTYN, 2004)
RENOVAÇÃO DO BAIRRO Fomenta o desenvolvimento do Entorno
INSERÇÃO NA PAISAGEM
INTEGRAÇÃO SOCIAL Indivíduo
Esquema conceitual de implantação da proposta
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Casa de parto Estratégias Adotadas No Brasil, a humanização dos espaços de saúde vem sendo incentivada, como uma estratégia para reduzir os elevados índices de partos cirúrgicos, e ganhou expressividade a partir de 2001 com a criação da Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde, conhecida também como “HumanizaSUS”.
ESTRATÉGIAS ADOTADAS a humanização do espaço não está vinculada somente à arquitetura. Vasconcellos (2004) citando Mezzomo, alerta que
“Humanizar é resgatar a importância dos aspectos emocionais, indissociáveis dos
A arquitetura desempenha um papel significativo no processo de humanização dos espaços de assistência a saúde; por meio dela podemos qualificar o ambiente e promover espaços saudáveis, que disponham de conforto físico e psicológico, que transmitam a sensação de acolhimento e de pertencimento a seus usuários. Contudo, cabe ressaltar que
PATIENT-CENTERED DESIGN
aspectos físicos na intervenção em saúde.
Neste sentido, entende-se que a humanização da Casa de Parto se dará também, por meio de um conjunto de medidas adotadas em todas as esferas de atenção ao ciclo de nascimento, que juntamente com o desenho voltado para usuário, o atendimento por uma equipe qualificada e uma mulher informada, tornaram o processo de assistência ao parto nascimento realmente humanizado.
Humanizar é adotar uma prática em que profissionais e usuários consideram o conjunto dos aspectos físicos, subjetivos e sociais que compõem o atendimento à saúde”.
ASSISTÊNCIA HOLISTICA
A arquitetura destinada a assistência a parto e nascimento tem como princípio assegurar o bom funcionamentos dos serviços e procedimentos médicos e de enfermagem, além de garantir condições adequadas a parturiente e a adaptação biológica do recém-nascido nos primeiros minutos da vida extrauterina.
Implantação do Modelo de Assistência Holística, defendido pela Antropólogo Feminista Robbie Davis-Floyed, que contempla uma nova visão sobre a obstetrícia:
Desta forma, adotam-se estratégias de desenhos centradas nas necessidades do usuários, que favoreçam os comportamentos regressivos relacionados ao parto (ver página 06 - processo neurológico do parto ) e que forneçam condições para que cada um, seja profissional ou parturiente, desenvolva e exercite suas capacidades.
considerado um recipiente para o para o feto entendido
“Para o modelo tecnocrático a gravidez é algo fora do controle e desagradável. Nesse caso, o corpo gravido é
como um ser independente. Por outro lado, para o modelo holístico, embora a gravidez não seja passível de controle, ela gera prazer. A mãe e o bebê são uma coisa única, um sistema integrado. O modelo tecnocrativo vê o parto com um processo mecânico em que a tecnologia é mais confiável que a própria natureza. O modelo holístico considera o parto um duro trabalho desempenhado pela mulher, em que a natureza é confiável e que a tecnologia deve apoiar, mas não interferir.” (Santos; Bursztyn 2004)
HUMANIZAÇÃO DO ESPAÇO
Kowaltoviski (1989) ressalta que uma arquitetura humanizada deve privilegiar a escala humana em relação ao porte do edifício, considerar a variação da forma do espaço, a relação da arquitetura com o paisagismo que aliado a harmonia entre as cores, mobiliários e materiais utilizados promovem conforto visual. Assim, o projeto deve suprir as necessidades sensoriais de calor, iluminação, sonora e olfativa. Deve também passar a sensação de territorialidade coma utilização de símbolos que remetam ao pertencimento do indivíduo ao local, privacidade e segurança, além de facilitar o senso de orientação através do desenho arquitetônico e estimulo visual apontando como tática a relação com a natureza. Além disso, a autora defende que o conforto ao usuário não está relacionando apenas a estes elementos arquitetônicos, mas também do controle administrativo deles no espaço.
20
Casa de parto AÇÕES Considerando a visão de muitos estudiosos sobre a influência que o espaço exerce no indivíduo, Vasconcello (2004) citando Gappel, diz que o “o bem-estar físico e emocional do homem é influenciado por seis fatores: luz, cor, som, aroma, textura e forma.” Desta forma, buscou-se identificar, na Teoria de Humanização dos Espaços, de Roger S. Ulrich (VASCONCELLOS, 2004) os principais atributos que humanizam e qualificam a arquitetura. Para Ulrich, o ambiente hospitalar é, na maioria dos casos, um fracasso, principalmente por não ser atrativo para pacientes em recuperação e por configurar-se como um “ambiente duro” e consequentemente estressante. Assim, Ulrich categorizou fatores que agiram de forma positiva na recuperação de pacientes que auxiliam na redução do estresse e promoção do bem-estar aos usuários. Com base nestes estudos e centrado nas necessidades do usuários da Casa de Parto, foi possível elencar diretrizes projetais a serem aplicadas na proposta, que interfiram positivamente durante o trabalho de parto, fazendo com que elas se sintam melhores diante desse momento de fragilidade e dor.
Croqui esquemático de ambiência externa desejado para a proposta
ESTRATÉGIAS ADOTADAS
1 suporte social e Integração com a cidade Interação social - espaços de convivências e lazer
4 gRADIENTE DE Privacidade Forma arquitetônica e composição paisagística
2
3
territorialidade
Controle e personalização do ambiente
Atividades e usos que estimulem a presença do usuário no local para criar vinculo afetivo com o lugar.
5
6
Distrações positivas
layout e mobília
Janelas baixas que possibilitem a integração com a natureza, elementos naturais (água, fogo), e estimulos através da Arte e do aroma - jardim sensoriais
7
8
Conforto visual
Conforto térmico
Presença de vegetação, Materiais naturais Harmonia entre cores, aberturas grandes e elementos decorativos
Croqui esquemático de implantação da proposta
música, arranjos luminicos, aquecimento, objetos pessoais.
Layout flexível (rearranjo) e confortável que promova a interação social.
9
Calefação, ventilação, vegetação reguladora micro clima e conforto higrotérmico.
Conforto acústico Revestimento com materiais absorventes nas áreas de convivência e isolamento acústico dos quartos PPP.
Croqui esquemático de ambiência interna desejada para a proposta.
21
5. anÁLISE do contexto urbano ÁREA DE INTERVENÇÃO
dal molin triângulo
centro
STA. Catarina espirito santo
Três Vendas koller
São Cristóvão “Nos tornamos conscientes do vazio quando o preenchemos .” Antônio Porchia, poeta argentino
Imagem 65: vista aérea do entorno da área de intervenção e bairros
22
análises do contexto urbano Contextualização Regional
ÁREA DE INTERVENÇÃO
Erechim localiza-se n0 Norte do Rio Grande do Sul, e segundo o IBGE (2010), a estimativa da população para 2015 é de 102.345 habitantes. O município é a segunda cidade mais populosa do Norte do Estado e considerada Polo Regional, por oferecer serviços, como saúde, cultura, comércio e educação para os 30 municípios que compõe a Região. Em relação a estrutura de saúde, o município dispõe de dois hospitais de referência: a Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHST) e o Hospital de Caridade de Erechim. Cada microrregião que compõe Região, possui um hospital local de referência, somente casos de alto risco são encaminhados para a FHST. Os municípios de Quatro Irmãos, Paulo Bento, São Valentim, Beijamin Constant do Sul, Faxinalzinho e Centenário utilizam a FHST como hospital local de referência, independente da classificação de risco da gestante.
Curitiba
florianópolis Erechim
Porto Alegre
Sede de Módulo Hospital Macrorregional Hospital Microrregional Hospital Local Região Sul do Brasil Região Norte de Saúde do RS Capitais Município de Estudo
0
100
200
300
400 Km
Mapa Região Sul do Brasil. Fonte: google maps com edições da autora.
N
Fluxo de gestante - Hospital Local Fluxo gestante Alto Risco para FHST Fluxo de gestantes de Baixo Risco - Público para Casa de Parto * Municípios agrupados em cores, segundo a microrregião de saúde.
Mapa Macrorregião Norte: hierarquia dos fluxos regionais de saúde. Fonte: Secretaria Estadual de Saúde - 2012 com edições da autora.
23
análises do contexto urbano Fluxo da reGião e área de intervenção
ÁREA DE INTERVENÇÃO
O terreno de intervenção localiza-se na área central de Erechim, próximo a FHST, a Unidade de Pronto Atendimento, a Unidade Básica de Saúde Centro e aos dois polos de serviço do município.
RS 420
A escolha da área foi determinada pela localização dos equipamentos de saúde do município, prevendo possíveis deslocamentos ‘a um tempo de, no máximo, 20 minutos’, conforme recomenda a RDC nº 36, e com a intenção de atuar de maneira complementar as unidades .
Rs48
0
RS 311 1
RS
22
RS
477
RS 135
Município de Erechim Linha Férrea desativada Rodovias de acesso Área de intervenção
N
Mapa das Rodovias de acesso ao Município. Fonte: Google maps com edições da autora.
Região de serviços centralizados Rodovias de acesso a cidade Linha ferroviária BR 153 Área de intervenção
Mapa centralidades de serviços de Erechim e área de intervenção. Fonte: Prefeitura municipal de Erechim com edições da autora.
24
análises do contexto urbano mAPA Dos EQUIPAMENTOS DE SAÚDE E das ÁREAS DE LAZER
ÁREA DE INTERVENÇÃO
Escala: 1/25000
N
Prefeitura Hospitais Secretária de Saúde Unidades Básicas de Saúde Clínicas particulares Espaços públicos Bombeiros Acesso dos municípios da Região Terminal Urbano Linha Férrea desativada Mapa de equipamentos de saúde e praças de Erechim. Fonte: Prefeitura municipal de Erechim com edições da autora.
Divisão de Lotes
25
análises do contexto urbano análises do entorno
ÁREA DE INTERVENÇÃO
cheios e vazios
usos
Gabarito das Edificações e fluxos
O mapa abaixo demonstra a ocupação do entrono da área de estudo. São visíveis as áreas de vazios, por conta disso, procurou-se analisar terrenos que estivessem subtilizados para escolha da área de intervenção.
Com base no mapa de usos, foi passível identificar a predominância residencial, com eixos de comércio e serviços demarcados, porém pouco diversificado. Além disso, constatase a carência de espaços públicos. Neste sentid0, propõe-se um praça dentro da área de intervenção com atividades que viabilizem o uso de toda a população adjacente.
Através do mapa de fluxos, identificou-se a necessidade de propor alteração no itinerário da linha de transporte público fazendo com que o novo trajeto passe em frente a Casa de Parto, facilitando o acesso da população.
1 3 4
2
5 6
14
7
3 13
2 1
8 9
12 11
85
10
4
Legenda Potencialidade para Área de intervenção Cheio Vazio Linha Férrea
N
0 50
150metros
Análises 1 Terreno com grandes massas vegetativas, visuais interessantes e topografia acentuada. Segundo o Plano diretor, uso não conforme para equipamento de saúde. Área com potencial para preservação. 2 Terreno próximo a linha férrea com edificações abandonadas, possui facilidade de acesso e com dimensões consideráveis 3 Terreno ocupado por uma madeireira, com bastante vegetação, porém com dimensões pequenas 4 Área arborizada com topografia acentuada (superior a 40%) e proximidade com a indústria. Segundo o Plano diretor, uso não conforme para equipamento de saúde. Área com potencial paisagístico.
Legenda
Equipamentos
1-Escola Estadual 2-Delegacia de Policia Civil Uso Residêncial 3-Farmácia Uso Misto 4-Restaurante Edificações de grande porte 5-Posto de Combustível 6-Restaurante Edificações abandonas 7-Casa de Carnes Áreas públicas 8-Berçário Áreas de domínio da Ferrovia 9-Escola de Educação Infantil 10-SESI Linha Férrea 11-Escola Particular de Educação Infantil 12-Fundação Hospitalar Santa Terezinha 13-Unidade de Pronto Atendimento(UPA) 14-Silos da Cotrel Área de intervenção
Legenda
Proposta de mobilidade
Área de intervenção Térrea 2 pavimentos 3 ou mais Linha Férrea
Itinerário Transporte público existente Pontos de ônibus existentes Itinerário Transporte público proposto Pontos de ônibus propostos
Fluxo leve Fluxo moderado Fluxo intenso UPA
N
0 50
CP
FHST
150metros
26
análises do contexto urbano ÁREA DE INTERVENÇÃO
análises do sítio Ruídos gerados pelos caminhões de carga da Cotrel e da loja de materiais de construção. Conflito viário
potencialidades O terreno possui declividade suave. Predomínio do vento nordeste em todas estações do ano. Área com boa insolação e ventilação.
Av. José Oscár Salazár
D1 Área subtilizada - armazenamento de materiais de construção - com potencial para área pública suprindo a carência de lazer dos bairros adjacentes.
ina
ent
rg ua A
R
D3
D2
Edificações a serem mantidas Localização estratégica, facilita o acesso e conexões com os municípios do entorno. A infraestrutura e diversidade equipamentos do entorno traz urbanidade ao local diariamente.
D1
Desnível considerável entre o trilho e o terreno - área com potencial para drenagem
D3
Área com potencial de APP Ruas largas e em bom estado de conservação.
A’ Edificação com comércio agropecuário a ser removida
r
D1 alazá
Área como hiato para a cidade.
! Conflitos entre pedestres e veículos - vias de fluxo intenso atuam como limite de acesso ao terreno por falta de faixas de pedestre e passeios pavimentados.
osé O s
lem
D2
A ua
R
N
Conflito viário Árvores existentes
Edificação abandonada a ser demolida
Araucárias
Corte A-A’ Escala 1/750
Árvores de Grande Porte Fontes de Ruído
D2. Faixa de domínio não edificável (15 metros) watua como condicionante, pois a proposta deverá adaptar-se e criar soluções de acesso entre as áreas. D3. Entorno com poucos mobiliários urbanos e poucas árvores nas calçadas - escassez de áreas de sombra.
D1
Escala 1/5000
deficiências D1.
A
a
h an
Av. J
Edificação abandonada, estilo Art’Decó Industrial a ser preservada
cár S
Edificação Art’Deco - preservação arquitetônica e da memória da cidade.
Ventos predominantes Edificação a ser removida. Passeio
Eixo Ferrovia Faixa de domínio
Edificação a ser relocada.
Passeio
27
70
73
72
71
72
N
73
Área 3
71
69
70
UPA UBS
66
Área 1
Área 2
4
P1
FHST
UT
69
68 68
C AR
A
67
66
RÍSTICAS E CT Proximidade
a UPA e a FHST deslocamento de 1,5minutos a 20km/h. Edificações abandonadas (um galpão a ser demolido e um prédio Art’decó com característica industrial a ser mantido) Área 1: 8793,8m², Área 2:2748 e Área 3 8633m2
REG IM
ES
67
E
B A NÍ S T I C O R U
Segundo o Plano Diretor de Erechim 2012, o terreno pertence a UTP 14, sobre os regimes urbanístico da UTM-1 - na qual o estabelecimento de equipamentos de Saúde está conforme.
P
AÇÕES C I IF C E Índice de aproveitamentos: 1 Taxa de ocupação: 70% Altura: Máximo de 5 pavimentos Recuo lateral: a) paredes com aberturas: H/15 + 2,00m e nunca inferior a 2,00m. b) paredes sem aberturas: H/23 + 1,50m e nunca inferior a 2,00m. Recuo de Fundos: a) H/20 + 3,00m e nunca inferior a 1/10 da profundidade do lote. Recuo de Frente: a)2 metros. No caso de edificação em altura, base isenta e torre de 4 metros. Recuo Linha Férrea: a) faixa de 15 metros não edificável. Estacionamento: Subsolo ou qualquer pavimento conforme Taxa de Ocupação vigorante.
28
6. proposta inicial ÁREA DE INTERVENÇÃO
‘[...] O que fazemos deve constituir uma oferta, deve ter a capacidade de provocar, sempre, reações específicas adequadas a situações específicas; assim, não deve ser apenas neutro e flexivel, mas deve possuir aquela eficácia mais ampla que chamamos de polivalência’. Imagem 74: Croqui dos estudos desenvolvidos para a proposta
Herman Hertzberger
29
6. proposta inicial ÁREA DE INTERVENÇÃO
Diretrizes da proposta de implantação A proposta adota uma nova concepção de implantação na qual visa romper com a imagem de fortaleza dos espaços de saúde. Neste sentido, propõe-se a criação de áreas que incentivem a coletividade e socialização, através de diferentes usos que articulados criam uma unidade.
2. polivalência do espaço
urbanidade Acessibilidade
1. rede de saúde criar espaços, deixar espaços
Casa de Parto
cidade como espaço saudável
comércio feiras, padaria, sebo
espaços saudáveis incentivo a prática de esportes
UPA Integração com a natureza relação com os ciclos naturais
FHST áreas de estar, contemplação
3. Relação com o entorno 30
6. proposta inicial ÁREA DE INTERVENÇÃO
T
C
Uso Público
zoneamento da implantação
Locada próximo a área residencial com o objetivo de suprir a carência de espaços públicos. Funcionará como um conector entre a população dos bairros e as atividades de lazer vinculadas as práticas físicas: acadêmia ao ar livre, quadras poliesportivas, meia quadra de basquete, área de gramado com bancos para livre apropriação, circuito de caminhada e comércio próximos a rua (livraria e sebo).
p
A área específica, destina-se a orientação, assistência e acompanhamento do pré parto, parto e puerpério. O espaço conta com a casa de parto, estacionamento, áreas externas de caminhada, contemplação e descanso estacionamento e jardim de chuva para drenagem d’água do terreno. Com a intenção de facilitar o acesso, a casa foi locada na área mais plana e baixa do terreno.
Conexões desejadas
ua
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e ao ar livre. em 82: Espaço par
80: Ateliê audi ovi s
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Intenções para a área
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Intenções para a área
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6
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Intenções para a área
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7
Intenções para a área
ito
Im
cu
E
minhada d e ca
Im
p
natureza
enas feiras eq u p a
Espaço destinado a comunidade, foi locado na área de maior circulação de pedestres com a intenção de trazer urbanidade, segurança e embelezamento a paisagem, além de aproximar e integrar a população com as atividades de aprendizado relacionados a saúde e ao ciclo do nascimento. O espaço conta com área lúdica para crianças, espaços de feiras próximos a rua e áreas de socialização. A edificação Art’Deco mantida abrigará um restaurante e uma lanchonete, dando suporte a movimentação gerada, além disso, propõe-se um ateliê audiovisual e um cinema externo voltado para a produção de documentários e exibição de filmes.
Área de transição
Principais Acesso
Uso comum
Uso específico
E
Localiza-se na faixa de domínio do trilho e configura-se como um eixo de transição entre a área pública, área comum e a área específica. Este espaço tem como objetivo principal, incentivar o contato com a terra, com a água, com o sol, com a vegetação e com os ciclos naturais. A principal característica é o circuito de caminhada ao longo da linha férrea que conta com pequenas áreas contemplação e arborização frutífera e nativa.
31
6. proposta inicial ÁREA DE INTERVENÇÃO
zoneamento e programa da casa de parto
Parturição
5
Quartos Pré parto, Parto e Puerpério (PPP) - 5x 20m² (Assistência de emergência ao Recém-nascido (AERN)) Banheiros dos Quartos PPP - 5x 5m² Área externa junto ao Quarto- 5x 2m² Depósito de equipamentos de AERN - 6m2 Área de estar Parturição - 30m² Posto Enfermagem e serviços - 3m² Instalações Sanitárias funcionários - 7m²
Acompanhamento
6
9 8 2
14
4 5 3
12 7
1
Saída Ambulância
7
6 11 10
Áreas de estar externas
Embarque e desembarque
13
2 ACOLHIMENTO Recepção - 8m² Informação - 4m² Saguão de espera imediata - 20m² Instalações sanitárias - 14m²
ADMINISTRAÇÃO Sala da Direção - 10m² Sala de Reuniões - 15m² Sala de informática, almoxarifado e folha ponto - 10m² Instalações sanitárias - 7m²
ASSISTÊNCIA IMEDIATA Sala de acolhimento a parturiente e acompanhantes - 12m² Sala de exame e de admissão com ultrassonografia - 2x 10m² Sanitário sala de exame - 2x 2,5m²
8
Recebimento de alimentos - 5m² Distribuição de alimentos - 20m² Área de lavagem e guarda carrinhos - 4m² Despensa - 3m² Refeitório - 40m² Depósito de materiais de limpeza - 3m² Resíduo - 2m² Área externa de armazenagem de resíduos 3m²
Logística
4
9
jardim de chuva
10
Extensão do passeio público
área de embarque e desembarque
12
Estacionamento Ambulância
Deslocamento para o hospital caso seja necessário
13
Apoio funcionário Sala de estar funcionário - 20m² Quarto plantão de funcionários - 2x 6m² Vestiários - 2x 12m² Copa - 20m²
Áreas de preservação
11
Sala de utilidades - 4m² Depósito de materiais de limpeza - 4m² Depósito de equipamentos e materiais - 8m² Rouparia - 3m²
3
Áreas de meditação Áreas de relaxamento Àrea de deambulação
7
Estacionamento
alimentação
1
Áreas de estar - 30m² Sala de pilates - 50m² Sala multiuso (yoga e dança) - 70m² Sala reunião individual – 10m² Auditório (126 pessoas) -100m² Camarim para palestrante convidado - 7m2 Instalações sanitárias - 7m² Sala de aleitamento individual - 6m²
14
Via de acesso local
Estacionamento casa de parto e funcionário - 30vagas 32
6. proposta inicial ÁREA DE INTERVENÇÃO
fluxograma do usuário Público interessado UPA
UBS FHST
Espaço público áREA COMUM
Rede de equipamentos de saúde
ÁREA PÚBLICA - esportes
Gestante PARTURIENTE
Jardim casa de parto
cASA DE PARTO
SALA DE ATENÇÃO A PARTURIENTE E ACOMPANHANTE
Acompanhamento Aleitamento materno
INFORMAÇÃO Espera IMEDIATA
Mulher em trabalho de parto
rECEPÇÃO Admissão
Marcação de atividades e consultas
MÃE - PAI - BEBÊ
Espera social
se estiver em trabalho de parto e envolve riscos
se estiver em trabalho de parto e evoluindo sem problemas
se não estiver em trabalho de parto
Camarim
PALESTRANTE
Ambulância da Casa de parto
Quarto ppp Se houver algum problema
Auditório
público para palestras
Jardim Individual quarto ppp administração Estar parturiente
FUNCIONÁRIO
serviço
posto de esfermagem
FHST
Jardim casa de parto 33
6. proposta inicial ÁREA DE INTERVENÇÃO
implantação Escala 1/1000
1
Faixa elevada de pedestre.
2 Embarque e desembarque 3 Ponto de ônibus
7
4 Casa de Parto
9
8
-1m
6 Saída ambulância
1m
4
6
5 Varanda quarto PPP
0m
2
7 Via de acesso local 2m
1o
12 17
13
4m
11
9 Circuito de caminhada 4m
3
27
14
6m
19
3m
0m
5m
1
5
8 Acesso por passagem coberta
1
15
18
7m
16
26
5m
3m
11
Espaço de acesso a área de transição Estacionamento
4m
13 7m
29
25
8m
22
20
Áreas de descans0
12
6m
28
2m
10
24
Deck alagável
8m
9m 10m 22
23
8m
Jardim de chuva
15
Área de contemplação
11m
21
1
6m
16 17 18 19 20
Circuito de caminhada com mobiliário para descanso
23
Acadêmia ao ar livre
Circuito de caminhada Meia quadra de basquete com pista de Skate e piso lúdico
24
22
Quadra poliesportiva
Restaurante e lanchonete um em cada pavimento Ateliê audiovisual
7m
21
Padaria e Sebo
22
Alargamento do passeio
25
Área de descanso
26
Comércio de feiras
28
Circuito de caminhada
27
Espaço lúdico para crianças
29
Pomar e mata nativa
N
14
34
6. proposta inicial Espacialização da proposta: croquis
ÁREA DE INTERVENÇÃO
croqui PERSPECTIVADO DA PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO
7 2 3 6
1
Circuito de caminhada para gestante e relações com os ciclos naturais: a presença na água e do jardim de chuva, a presença do fogo através de
5
lareiras externas, o contato com a terra e com o ar e com o sol.
4 1 2
Áreas de descanso e contemplação, com bancos sobre os trilhos, ao lado do circuito de caminhada.
3 Circuito de caminhada e contemplação da natureza.
7 Preservação da edificação Art’Decó e atribuição de novos usos (restaurante e lanchonete). Espaço infantil com brinquedos lúdicos. Acesso via rampa, pois a área esta em desnível com o passeio para proteção das crianças em relação a rua.
4
6 5
Cidade como espaço educativo. Vista do Ateliê audiovisual e do
Área de feiras e comércio
cinema ao ar livre
próximos a rua.
35
6. proposta inicial Espacialização da proposta: croquis
ÁREA DE INTERVENÇÃO
Croqui esquemático das soluções de iluminação e ventilação natural desejada para a Casa de Parto.
8 O partido da proposta constitui-se da relação do edifico com o usuário. Neste sentido, opta-se por trabalhar com um escala próxima ao usuário e explorar as
texturas dos
materiais naturais. Disposta em blocos térreos e setorizados no terreno a partir das função e dos fluxos Croqui retratando a possibilidade de o usuário personaliza o quarto PPP.
Busca-se relações visuais entre o interior da
9
edificação com os jardins externos através de
Croqui da recepção da Casa de Parto, com layout que favoreça a sociabilização
esquadrias de madeira com o peitoril baixo.
entre as pessoas com a possibilidade do uso da lareira para os dias frios.
36
7. Lista de imagens Imagem 1: Croqui da proposta volumétrica inicial da Casa de Parto . Fonte: Autora. Imagem 2: Apoio emocional e afetivo. Fonte http://www.kelstein.com/search/label/partos Imagem 3: Amamentação coletiva na praça. Fonte: Arquivo pessoal Imagem 4: Massagem com alternativa natural as dores do parto. Fonte: arquivo pessoal Imagem 5: Liberdade de movimentação e posição durante o parto. Fonte: http://www.angelagallo.com/ Imagem 6: Maternidade. Fonte: http://www.angelagallo.com/ Imagem 7: Grupo de apoio a maternidade. Fonte: arquivo pessoal Imagem 8: Exercício de fortalecimento da pélvis. Fonte: http://www.treinomestre.com.br/exercicios-fisicos-durante-a-gravidez/ Imagem 9: Parto na água morna como metódo de alivio para as contrações do período expulsivo. Fonte: arquivo pessoal Imagem 10: Banho quente para alivio das contrações. Fonte: http://www.africanseer.com/news/world/467419-marijke-thoen-photographschildbirths-from-c-sections-to-underwater-deliveries.html Imagem 11: Parto de lotus, para receber as vitaminas da placenta. Fonte: Nelson Sabadim Imagem 12: Parto na água. Fonte: https://catracalivre.com.br/geral/saude-bemestar/indicacao/ensaio-fotografico-registra-parto-humanizado-domiciliar/ Imagem 13: Apoio afetivo durante o parto. Fonte: http://fototelegraf.ru/?p=335828 Imagem 14: Grupo de gestantes. Fonte: Priscila Zuliam Imagem 15: Primeiro vinculo entre mãe-bebê e família após o parto. Fonte: arquivo pessoal Imagem 16: Atendimento humanizado ao neo nato. Fonte: arquivo pessoal Imagem 17: Projeto1em4' da fotografa Carla Raite, retrata a violência obstétrica sofrida por mulheres durante o parto. Fonte:http://www.pessegadoro.com/2014/02/projeto-14-denuncia-violencia-noparto.html Imagem 18: Mulheres Indigenas pariam em Espaços separados da Comunidade, junto a outras mulheres em covas na terra ou na proximidade de rios. Fonte: Bittencourt tese () referenciar certinho Imagem 19: Pintura retratando parto como um evento familiar.Fonte: : https://cpantiguidade.files.wordpress.com/2011/03/imagem-22.jpg Imagem 20: Maternidade Escola da UFRJ. Fonte http://www.me.ufrj.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id= 27:historia&catid=1:historia&Itemid=9 Imagem 21: Índices de cesária por país. Fonte: OMS <https://br.pinterest.com/pin/108016091040983262/> Imagem 22: Taxas de cesárias segundo região brasileira e tipo de serviço de saúde. Fonte: Pesquisa Nascer no Brasil - Fiocruz com edição da autora Imagem 23: Instalações de Enfermaria Maternidade Mário Totta. Fonte: Disponível em< http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2011/06/maternidademario-totta.html> Imagem 24: Sala de parto Maternidade Mário Totta. Fonte: Disponível em< http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2011/06/maternidade-mariototta.html> Imagem 25: Berçario Maternidade Mário Totta. Fonte: Disponível em< http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2011/06/maternidade-mariototta.html> Imagem 26: Sala de parto Humanizado no Hospital de São Luiz, unidade Itaim Fonte: http://www.saoluiz.com.br/unidades/itaim/sobre_a_unidade/imagens_visita_vi rtual.aspx#
Imagem 27: Projeto de uma casa de Gestante em piracanga. Fonte: Lowconstrutores Descalzos. http://www.namu.com.br/materias/bioconstrucao-e-permacultura-pelobrasil Imagem 28: Sala de aleitamento materno. Fonte: www.casaangela.org.br Imagem 29: Sala de equipamentos de emergência. Fonte: www.casaangela.org.br Imagem 30: Sala de admissão de gestante. Fonte: Imagem 31: Sala de vivência. Fonte: www.casaangela.org.br
Imagem 32: Fachada da Casa de Parto. Fonte: www.casaangela.org.br Imagem 33: Quarto de Pré-parto, Parto e Puerpério com banheira. Fonte: www.casaangela.org.br Imagem 34: Quarto de Pré-parto, Parto e Puerpério com banheira. Fonte: www.casaangela.org.br Imagem 35: Sala de estar exclusiva para parturientes. Fonte: www.casaangela.org.br Imagem 36: Banheiro do quarto de Pré-parto, Parto e Puerpério. Fonte: www.casaangela.org.br Imagem 37: Fachada da Clínica Casa Moara.Fonte: casamoara.com.br/quem-somos/galeria-de-fotos/ Imagem 38: Jardim de Inverno.Fonte: casamoara.com.br/quemsomos/galeria-de-fotos/ Imagem 39: Sala de acompanhamento individual da gestante. Fonte: casamoara.com.br/quem-somos/galeria-de-fotos/ Imagem 40 e 41: Sala multiuso para atividades com gestantes. Fonte: casamoara.com.br/quem-somos/galeria-de-fotos/ Imagem 42 e 43: Sala de consulta. Fonte: casamoara.com.br/quemsomos/galeria-de-fotos/ Imagem 44: Sala de consulta ginecológica . Fonte: casamoara.com.br/quem-somos/galeria-de-fotos/ Imagem 45: Sala de atividades. Fonte: http://partopelomundo.com/blog/pt/2011/12/02/300/ Imagem 46: Quarto de parto com banheiro integrado. Fonte: http://partopelomundo.com/blog/pt/2011/12/02/300/ Imagem 47: Quarto de parto com equipamentos para diferentes posições. Fonte: http://partopelomundo.com/blog/pt/2011/12/02/300/ Imagem 48: Sala de parto com cromoterapia e elementos de distração no forro. Fonte: http://www.liliane-camargos.com/2011/04/salas-departo-na-alemanha.html Imagem 49: Quarto de parto com integração exterior. Fonte: http://partopelomundo.com/blog/pt/2011/12/02/300/ Imagem 50: Quarto de parto com banheiro integrado. Fonte: http://partopelomundo.com/blog/pt/2011/12/02/300 Imagem 51: Sala de parto hospitalar com banheira. Fonte: http://www.liliane-camargos.com/2011/04/salas-de-parto-naalemanha.html Imagem 52: Sala de parto hospitalar com banheira e layout não convencional. Fonte: http://www.liliane-camargos.com/2011/04/salasde-parto-na-alemanha.html Imagem 53: Sala de parto hospitalar com layout não convencional. Fonte: http://www.liliane-camargos.com/2011/04/salas-de-parto-naalemanha.html Imagem 54: Três perspectivas de diferentes pontos do quarto de parto normal que inclui a arte na pintura das paredes. Fonte: http://www.liliane-camargos.com/2011/04/salas-de-parto-naalemanha.html Imagem 55: Composição entre diferentes materiais. Fonte: http://www.archdaily.com/116063/boarding-school-for-the-deaf-pierregoutti-karine-louilot-architectes/5013933c28ba0d3963000185-boardingschool-for-the-deaf-pierre-goutti-karine-louilot-architectes-photo. Imagem 56: Intregração Visual com o exterior. Fonte: http://isayweinfeld.com/projects/fazenda-boa-vista-sede-do-golfe/ Imagem 57: Implantação se destaque e componha a paisagem. Fonte: http://www.archdaily.com/51965/les-ticanailloux-toposarchitecture/5008992328ba0d50da001254-les-ticanailloux-toposarchitecture-photo. Imagem 58: Pátio interno. Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/782800/centro-de-medicina-biologicavientos-arquitectura/56a8d183e58ecefad30000ad-biological-medicinecenter-vientos-arquitectura-photo Imagem 59: Edificação com estratégia de iluminação e ventilação
natural. Fonte: http://www.fosterandpartners.com/projects/maggie-sat-the-robert-parfett-building/ Imagem 60:Áreas de deambulação e estar semi público. http://www.archdaily.com.br/br/01-173463/hospital-psiquiatricokronstad-slash-origo-arkitektgruppe/528ebe45e8e44ece580001dakronstad-origo-arkitektgruppe-photo Imagem 61: Área de estar com presença do fogo. Fonte: http://www.fosterandpartners.com/projects/maggie-s-at-the-robertparfett-building/ Imagem 62: Edificação com estratégia de iluminação. Fonte: http://www.leonardofinotti.com/projects/club-house/image/61502120917-019d Imagem 63: Utilização estrategica de iluminação. Fonte: http://www.leonardofinotti.com/projects/club-house/image/61502120917-019d Imagem 64: Parto na banheira. Fonte <https://br.pinterest.com/pin/108016091040983262/>. Imagem 65: Vista aérea dos bairros centrais de Erechim. Fonte: Google maps Imagem 66: Vista da testada voltada para a rua Alemanha. Fonte: Google maps Imagem 67: Vista da Esquina da Avenida José Oscár Salarzar. Fonte: Google maps Imagem 68: Vista da edificação Art’Déco a ser preservada. Fonte: Autora Imagem 69: Vista da edificação a ser removida. Fonte: Autora Imagem 70: Vista das edificações residências da Avenida José Oscár Salarzar. Fonte: Google maps Imagem 71: Vista da via de acesso as residências pela Avenida José Oscár Salarzar. Fonte: Google maps Imagem 72: Vista da área da área de armazenagem da loja de Material de Construção. Fonte: Google maps Imagem 73: Vista do acesso ao lote pela Rua Argentina. Fonte: Autora Imagem 74: Croqui dos estudos para a proposta. Fonte:Autora Imagem 75: Meia quadra e circuito de caminhada. Fonte: http://www.landezine.com/index.php/2015/11/monash-universitycaulfield-campus-green-by-taylor-cullity-lethlean/tcl_monash-unicaulfield-campus-green_andrew-lloyd-07/ Imagem 76: Medita Erechim. Fonte: https://www.facebook.com/meditaerechim/photos/a.1554332241465563 .1073741828.1554302361468551/1684289531803166/?type=3&theater Imagem 77: Museu Projetado pelo Arquiteto Shigaruban. Fonte: http://www.archdaily.com/789204/redsquare-productions-releases-filmdetailing-shigeru-bans-aspen-art-museum Imagem 78: Caminhos e integração com a natureza. Fonte: ttp://www.landezine.com/index.php/2015/11/deichgarten-anddonaupark-by-k1-landschaftsarchitekten/donaupark-11-civicpark_k1/ Imagem 79: Brinquedos lúdicos. Fonte: http://www.landezine.com/index.php/2012/02/bijlmerpark-by-carvelandscape-architecture/bijlmerpark-by-carve-landscape-architecture-03/ Imagem 80: Cinema livre em Portugual.Fonte: http://observador.pt/2015/05/25/cine-conchas-o-cinema-gratuito-e-aoar-livre-regressa-a-lisboa/ Imagem 81: Espaços de integração com a natureza. Fonte: http://www.landezine.com/index.php/2012/02/bijlmerpark-by-carvelandscape-architecture/ Imagem 82: Feira do livro em porto Alegre. Fonte: http://noticias.band.uol.com.br/cidades/rs/noticia/100000641657/come ca-hoje-a-59%C2%BA-feira-do-livro-da-capital.html
37
8. referências
bibliografia arquitetura
bibliografia área da saúde
documentos
BITENCOURT FILHO, Fábio Oliveira. ARQUITETURA DO AMBIENTE DE NASCER: Investigação, reflexões e recomendações sobre adequação de conforto para centros obstétricos em maternidades públicas no Rio de Janeiro. 2007. 311 f. Tese (Doutorado) - Curso de Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de PÓsgraduaÇÃo em Arquitetura, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2 0 0 7 . C a p . 1 . D i s p o n í v e l e m : <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action =&co_obra=97819>. Acesso em: 05 maio 2016.
AMORIM, Melania Maria Ramos de. Parto Normal vs. Cesárea - (parte 1): a magitude do problema. 2009. Disponível em: <http://guiadobebe.uol.com.br/parto-normal-vs-cesarea-parte-1-amagnitude-do-problema/>. Acesso em: 28 abr. 2016.
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