Trabalho Final de Graduação - Casa de Parto: UFFS / 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FERREIRA SUL cAMPUS ERECHIM - RS | aRQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO | 2016/2 ACADÊMICA: GLÁUCIA ALINE DA SILVA ANDRADE oRIENTADORA: lUÍSA sOPAS rOCHA BRANDÃO

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motivacao A escolha deste objeto de estudo reflete um caminho percorrido e surgiu do desejo de encontrar um ambiente adequado e acolhedor para a transição mais importante na vida da minha filha: o nascimento. Diante da realidade de assistência ao nascimento em Erechim, percebi que as possibilidades de realização do parto são restritas ao ambiente hospitalar, reduzindo-se a padronizações de assistência que não considera a individualidade e as necessidades específicas de cada mulher. Neste contexto, o diagnóstico referente ao elevado número de partos por cesariana entre outras intervenções consideradas invasivas e violentas também surgiu como uma problemática no processo de nascimento.

Em ascensão desde a década de 70, as taxas médias de cesarianas correspondem atualmente a 46% dos partos no Sistema Único de Saúde (SUS) e 88% na rede privada.

Deste modo, o presente trabalho tem como objeto de estudo uma CASA DE PARTO NORMAL, vinculada à Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHST) no município de Erechim - RS, através do Sistema Único de Saúde (SUS), que dispõe-se a desenvolver atividades de Educação perinatal¹, além de oferecer apoio, acolhimento e acompanhamento às gestantes e familiares antes, durante e depois do parto, com ênfase em um atendimento pluriprofissional. Perinatal¹: O período perinatal começa em 22 semanas completas (154 dias) de gestação e termina sete dias após o nascimento. Informação obtida no site da Secretaria de Saúde

80 -90%

40-50% 35-40% 35-40%

90-100% Setor privado

Setor público

do Paraná, disponível em <http://www.saude.pr.gov.br modules/conteudo.php?conteudo=668]. Acessado em 27 abr. 2016.

Gráfico 2: Taxas de cesárias segundo região brasileira e tipo de serviço de saúde. Fonte: Pesquisa Nascer no Brasil - Fiocruz Disponível em: <http://www6.ensp.fiocruz.br/nascerbrasil/principais-resultados2/> Acessado em < abril de 2016>.

panorama brasileiro

A mudança do ambiente e a hospitalização do nascimento acarretou transformações significativas na dinâmica do trabalho de parto. A principal influência foi ditada pelo modelo tecnocrático¹, hegemônico na assistência ao parto e nascimento brasileiro, que compreende o corpo humano como uma máquina divisível que pode ser ajustada a partir de soluções técnicas. Para Santos (2002), “dentro do modelo tecnocrático o corpo feminino é abordado como anormal, imprevisível e inerentemente, uma máquina defeituosa”, que necessita de intervenção e processos de rotina para auxiliar o nascimento. No Brasil, a maioria das maternidades não tem espaços apropriados para realização dos partos ou sequer uma conduta diferenciada da equipe médica quanto ao atendimento à mulher e à criança. O parto e o nascimento são tratados como processo clínico cirúrgico, onde a mulher é submetida a posição litotômica², que favorece o campo visual do médico e a procedimentos (amniotomia³, colonterapia 4, tricotomia5,episiotomia 6) e manobras (Kristeller7) intervencionistas, além da infusão de hormônios sintéticos e uso de farmacologia para indução do parto. Na tentativa de reverter este modelo de assistência intervencionista, que interfere na liberdade da mulher no processo natural de parir, o Ministério da Saúde (MS) tem investido em políticas de assistência às mulheres gestantes e aos recém-nascidos através do programa “Rede Cegonha” tendo, entre seus objetivos, a qualificação e humanização da atenção básica no acompanhamento pré-natal, parto, puerpério e na primeira infância da criança, com ênfase nos seus dois primeiros anos (BRASIL, 2011). Segundo Pasche, Vilela e Giovanni (2014) “ Está entre os desafios da Rede Cegonha a necessidade de mudanças no modelo tecnoassistencial da atenção ao parto e ao nascimento vigente no Brasil, que produz excesso de medicalização, banalização da cesária, desrespeito aos direitos da mulher e da criança”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as taxas de nascimento por cesariana não ultrapassem 15% dos trabalhos de parto (WHO, 1985). Estudos realizados pela Fundação Oswaldo Cruz, através da pesquisa “Nascer no Brasil” (2012), revela que o Brasil está entre os países que mais realizam cirurgias cesarianas, com taxa de 52% dos partos. Segundo Amorim (2009) “[...] o alto índice de cesariana desnecessária expõem as parturientes a risco de infecções e complicações pós operatórias, e os recém nascidos a prematuridade e baixo peso”.

Em Erechim, norte do Rio Grande do Sul, a média de nascimentos por cesariana dos últimos três anos atingem taxas alarmantes de 66%. Em 2015, o índice de Cesária, apresentou queda proporcional de 4 pontos percentuais, contudo, houve crescimento do número de nascimentos e de cesarianas, se compararmos com os anos anteriores.

2013 1313 nascimentos

67% cesarianas (880 cesárias) 33% parto via vaginal (433 partos)

2014 1230 nascimentos

68% Cesariana (843 cesárias) 32% Parto via vaginal (387 partos)

índices de cesariana por país 35.1 - 56% 25.1 - 35% 15.1 - 25%

Índice recomendado pela OMS

10 - 15% 6- 9.9% 1- 5.9% 0- 0.9% Sem dados

Gráfico 1: Índices de cesária por país. Fonte: Organização M u n d i a l d a S a ú d e . D i s p o n í v e l e m : <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150719_ cesarianas_mundo_rb> Acessado em <abril de 2016>.

sintese da proposta

NOTAS DE RODAPÉ Modelo Técnocrático¹: Influenciada pela filosofia mecanicista, originada na Revolução Científica Europeia. Segundo Robbie Davis-Floyd, ‘o paradigma tecnocrático em medicina se baseia no conceito de separação.[...] a matéria pode ser mais bem entendida se extraída de seu contexto, separada dos objetos e das relações que a rodeiam. Assim a medicina divide os sujeitos em partes e separa a experiência do nascimento do fluxo maior da vida’.

Amniotomia³: ‘Ruptura artificial das membranas que envolvem o feto para induzir o parto.’ (LOPES, 2016) Colonterapia4: lavagem intestinal. (LOPES, 2016) 5

Tricotomia : ‘Retirada dos pelos pubianos antes do parto com uma lâmina’. (LOPES, 2016) Episiotomia6: ‘Incisão nos tecidos que rodeiam a abertura da cavidade vaginal, com a finalidade de facilitar a saída do recémnascido durante o parto’. (LOPES, 2016) Manobra de Kristeller 7: ‘Prática em que um enfermeiro faz pressão constante na parte superior do útero para facilitar a saída do bebê. Não é recomendada pela Agência Nacional de Saúdee pode ser considerada uma violência obstetrícia.’(LOPES, 2016)

IMPLANTAÇÃO

CASA DE PARTO

humanização

hormônios e a relação com o espaço

Implantada em Erechim -RS, nas proximidades da Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHST) e da Unidade de Pronto Atendimento com a intenção de criar uma rede de equipamentos de saúde.

O QUE É A casa de parto é uma unidade de saúde

A arquitetura desempenha um papel significativo no processo de humanização dos espaços de assistência à saúde; por meio dela podemos qualificar o ambiente e promover espaços saudáveis, que disponham de conforto físico e psicológico, que transmitam a sensação de acolhimento e de pertencimento a seus usuários. Contudo, cabe ressaltar que a humanização do espaço não está vinculada somente à arquitetura.

Considerando a importância das secreções hormonais liberadas durante o parto, pode-se assegurar que características presentes nos ambientes de parto e nascimento podem intervir diretamente sobre este processo.

REDE DE EQUIPAMENTOS DE SAÚDE

materno infantil de estimulo ao parto normal, vinculada a FHST. A mulher e seus familiares são orientados durante o pré-natal e no pós parto e, assistidos durante o parto de gestantes nas quais não tenha detectado nenhum fator que as classifique como de risco.

COMO SERÁ Unidade de Pronto Atendimento

FHST

INSERÇÃO NA PAISAGEM

URBANIDADE

PROMOÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA E DE EDUCAÇÃO SOCIAL Espaços educativos e com atividades que incentivem uma vida saudável Equipamento de Saúde

Espaço orientado por uma equipe pluriprofissional que visa dar apoio, acompanhamento, acolhimento e informação sobre os processos fisiológicos relacionados ao nascimento; instrução quanto ações que favorecem a evolução do parto e a importância do protagonismo da mulher durante todo o processo.

LOGÍSTICA INTEGRAÇÃO COM A CIDADE Espaço Social de informação e formação

Qualidade Ambiental ESPAÇOS DE ENCONTRO

INTEGRAÇÃO SOCIAL

TROCA DE EXPERIÊNCIA DIVERSIDADE CULTURAL Indivíduo

Comunidade

Esquema 1: proposta conceitual da implantação

A internação acontecerá apenas quando a gestante estiver em trabalho de parto e a presença do acompanhante é garantida, conforme o desejo da parturiente. Neste sentido a admissão será autorizada após avaliação do risco da gestante e do histórico do pré-natal. Gestantes que apresentam complicações ou alto risco serão encaminhadas imediatamente para a FGST com a ambulância da Casa de Parto. Ainda serão garantidos à parturiente o direito a liberdade de movimentação e a utilização de métodos naturais para alívio da dor . Em média, após 12 horas do parto a mulher receberá alta.

COMO SERÁ Neste sentido, entende-se que a humanização da Casa de Parto se dará também por meio de um conjunto de medidas adotadas em todas as esferas de atenção ao ciclo de nascimento, que juntamente com o desenho voltado para usuário, o atendimento por uma equipe qualificada e uma mulher informada, tornarão o processo de assistência ao parto nascimento realmente humanizado. Kowaltoviski (1989) ressalta que uma arquitetura humanizada deve privilegiar a escala humana em relação ao porte do edifício, considerar a variação da forma do espaço, a relação da arquitetura com o paisagismo que aliado a harmonia entre as cores, mobiliários e materiais utilizados promovem conforto visual. Assim, o projeto propõe-se a fortalecer a relação dos espaços com a natureza, conceber ambientes adequados e acolhedores para parto e nascimento e privilegiar níveis de conforto visual, luminico, acústico e térmico.

63% Cesariana (898 cesárias) 37% Parto via vaginal (516 partos)

Gráfico 3: Índices de nascimentos por tipo de parto, considerando os nascimentos dos residentes em Erechim. Fonte: Secretaria da Saúde com edição da autora.

Posição litotômica²: Paciente deitada com o ventre pra cima, com as coxas flexionadas sobre o abdômen, afastadas uma da outra e as pernas sobre as coxas. (META,2014)

Legenda

2015 1414 nascimentos

Ao longo do trabalho de parto o órgão mais ativo no corpo da mulher é o cérebro. Durante as contrações e no período expulsivo, o corpo feminino libera um 8 coquetel hormonal.. importantíssimo para a evolução do parto e para o fortalecimento do vínculo afetivo mãe9 bebê... Nesse período a mulher tem uma redução significativa da atividade neocortical (parte do cérebro responsável pelo intelecto e pelo raciocínio lógico), e passa a utilizar ativamente o hipotálamo... (responsável 10 pela regulação dos processos emocionais e biológicos involuntários, tais como contrações, dilatações uterinas, expulsão da placenta). Qualquer estímulo que provoque a ativação da parte racional do cérebro (neocórtex11 ..) faz com que o parto pare de progredir. Assim, destaca-se situações presentes nos ambientes que facilitam a ativação do sistema neocortical: falta de privacidade; falta de conforto térmico (ambiente muito frio); falta de conforto luminoso (ambiente muito iluminado); falta de conforto acústico (ambiente com muitos ruídos); falta de liberdade para escolher a posição de parir. Fatores psicológicos também pode influenciar: insegurança por desconhecimento do processo; excesso de intervenção (toques vaginais, muitas perguntas); sensação de estar sendo observada; medo da dor do parto e das alterações que a maternidade provoca; vergonha de externalizar os sentimentos durante o parto (gritar, gemer, se movimentar, rir, chorar).

Coquetel hormonal 8 :principais hormônios liberados durante o trabalho de parto: Ocitocina: considerado hormônio do amor e do prazer; Prolactina: está relacionado a produção de leite e comportamento defensivo perante o filho; Endorfinas: são consideradas analgésicos naturais, hormônio ligado a sensação de bem estar. Informações disponíveis em < http://www.comparto.com.br/blog/os-hormonios-do-parto/> Acessado em 13/04/2016. Vínculo afetivo mãe- bebê 9: O Zoológo e fundador da Etologia moderna (estuda comportamento dos animais e dos seres humanos) sugere que após o nascimento, existe um ‘período sensível’ no processo de formação do vínculo entre mãe e bebê.(ZUANON, 2007). Segundo o psicólogo PhD em perinatalidade William Emerson, ‘essa experiência serve de alicerce para o resto da vida’. O Médico Michel Odent complementa que esse evento primária é ‘o protótipo de todas as formas de amor’ . Informações disponíveis em <https://birthpsychology.com/person/william-remerson>.Acessado em 23/05/2016. Hipotálamo10: É a parte do cérebro mais primitiva, presente em todos os mamíferos. Segundo Medeiros (2008), “O hipotálamo é a área do sistema nervoso que comanda a liberação hormonal de uma glândula chamada hipófise. Esta glândula é a principal responsável pela liberação de substâncias relacionadas às sensações emocionais.” Neocórtex11: É a parte do cérebro responsável pelo intelecto e pelo raciocínio lógico. Segundo Medeiros (2008), “Neocórtex é o local no cérebro relacionado à racionalidade. É a área que teria se desenvolvido por último na escala evolutiva animal”

Modelo de assistência holística ao parto e nascimento PORQUÊ Termo concebido pela antropóloga feminista Robbie Davis-Floyd para definir o modelo de assistência ao parto tradicional realizados por parteiras em detrimento ao parto centrado na tecnologia médica, denominado por ela modelo tecnocrático. Este modelo, considera o processo fisiológico do parto como fenômeno saudável e seguro. Foi adotada como estratégia de ‘superação do atual modelo medicalizante’ (portaria nº11| MS de 2015) afim de garantir à mulher sua autonomia de parir de forma espontânea e sem intervenção. “Para o modelo tecnocrático a gravidez é algo fora do controle e desagradável. Nesse caso, o corpo gravido é considerado um recipiente para o para o feto entendido como um ser independente. Por outro lado, para o modelo holístico, embora a gravidez não seja passível de controle, ela gera prazer. A mãe e o bebê são uma coisa única, um sistema integrado. O modelo tecnocrativo vê o parto com um processo mecânico em que a tecnologia é mais confiável que a própria natureza. O modelo holístico considera o parto um duro trabalho desempenhado pela mulher, em que a natureza é confiável e que a tecnologia deve apoiar, mas não interferir.”

(Santos; Bursztyn

2004) ‘O corpo humano é visto enquanto um organismo vivo, com sua sabedoria própria e natural. O corpo feminino entendido como normal nos seus próprios termos, não deve ser julgado ou comparado ao corpo masculino. Os processos fisiológicos femininos, incluindo o parto, são assumidos como saudáveis e seguros.’ (SANTOS, 2002)

Imagem de fundo: Parto na banheira. Fonte: Disponível em < http://chatadegalocha.com/2015/12/vinte-e-cinco-de-novembro/> Acessado em <abril de 2016>.

Tradicionalmente, os partos eram eventos de cunho familiar e essencialmente feminino, realizados em casa. No Brasil a migração do parto para o ambiente hospitalar ocorreu por volta de 1940, a partir da necessidade de ampliar a segurança e diminuir os riscos de mortalidade materna-infantil. O processo de hospitalização cresceu significativamente, e a partir deste momento um fenômeno fisiológico e natural como o parto passou a ser um procedimento médico, centrado em um único profissional, o obstetra.

Considerando tais evidências, pode-se dizer que a cesariana deixou de ser um procedimento para salvar vidas e passou a ser banalizada nas maternidades brasileiras. Este fator, associado a falta de informação durante o pré-natal quanto aos benefícios do parto normal, da carência de esclarecimentos do que acontece durante o trabalho de parto aliado a cultura de assistência intervencionista, contribuem para que as mulheres optem pela cesariana como a melhor maneira de se ter um filho. A pesquisa ainda aponta que em 92% dos casos, a cesariana foi realizada antes de a mulher entrar em trabalho de parto, elevando as taxas de nascimento de bebês prematuros e de baixo peso, além de expor a mulher a complicações anestésicas, riscos de infecção e de complicações pós operatórias.


Imagem 9: Parto de cócoras. Fonte: Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/363243526179723958/> Acessado em <novembro de 2016>.

“O retorno do controle do processo de parto para as mulheres é importante para a sociedade como um todo, não somente para a mulher ou o bebê diretamente envolvido. A forma como os bebês foram tratados durante o nascimento pode afetar as pessoas para o resto de suas vidas. A forma como as mulheres são tratadas durante o parto afeta essas mulheres em todos os seus relacionamentos para o resto de suas vidas.” Ina May Gaskin, PhD em Obstetrícia

“Uma mulher em trabalho de parto precisa se sentir segura sem se sentir observada”. Imagem 5: Parto na banheira. Fonte: Disponível em <http://anapaulabatista.com.br/index.php/partos/> Acessado em <novembro de 2016>.

“Uma revolução ocorrerá na nossa visão de violência quando o processo do nascimento vier a ser visto como um período crítico no desenvolvimento de nossa capacidade de amar.”

privacidade apoio afetivo individualidade

“Para mudar o mundo primeiro é preciso mudar a forma de nascer.”

aconchego

Imagem 12: Croqui da proposta para Casa de Parto: jardim externo intimista exclusivo para usuárias do Quarto Pré-parto, Parto e Púerperio (PPP) . Fonte: Autora

Frases do médico francês, pioneiro na humanização da assistência ao parto, Michel Odent.

OBSTETRIZ Pilates Meditação

saúde

PARIR

Vivências PRIVACIDADE Grupos de apoio afetivo

Imagem 14: grupo de apoio a gestantes. Fonte: Doula Priscila Zulian Erechim.

Escritor Francês Marcel Proust

Imagem 13: apoio afetivo durante o trabalho de parto. Fonte: Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/3632435261797 23964/> Acessado em novembro de 2016>.

"O mundo não se descortina diferente procurando novas paisagens, mas construindo novos olhares".

Imagem 7: período expulsivo com auxílio do companheiro. Fonte: Disponível em <hhttps://br.pinterest.com/pin/363243526179723967/> Acessado em <outubro de 2016>.

Imagem 6: Apoio afetivo durante o trabalho de parto. Fonte: Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/363243526179723 956/> Acessado em <outubro de 2016>.

Imagem 3: Parto de Lótus. Fonte: Disponível em <http://www.liberdadepb.com.br/noti cia/mae+escreve+%60amor%60+com+cordao+umbilical+de+bebe+preso+a+placenta -19290> Acessado em <novembro de 2016>.

Imagem 15: Período expulsivo dentro da banheira. Fonte: Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/363243526179723962/> Acessado em <novembro de 2016>.

EMPODERAMENTO Imagem 16: Croqui da proposta para Casa de Parto: vista da área externa intermediária para uso das gestantes em trabalho de parto. Espaço destinado a caminhada, com barras de apoio para auxiliar durante as contraões. Fonte: Autora

liberdade de movimentação Imagem 17: Apoio Emocional do acompanhante durante o trabalho de parto. Fonte: Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/363243526179723965/> Acessado em <novembro de 2016>.

proteção

Imagem 11: Parto quatro apoios. Fonte: Disponível em <http://angelagallo.com/> Acessado em <maio de 2016>.

socialização

Imagem 10: aconchego no colo da mãe nos primeiros minutos de vida. Fonte: Disponível em <https://br.pinterest.com /pin/328903579021262439/> Acessado em novembro de 2016>.

Imagem 2: Momento entre mãe-bebê após o parto. Fonte: Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/363243526179723953/> Acessado em <novembro de 2016>.

Imagem 4: Croqui da proposta para Casa de Parto: área de estar e de socialização . Fonte: Autora

acompanhamento

Imagem 8: Croqui da proposta para Casa de Parto: vista da fachada de acesso a recepção e destaque para a parede verde e para o painel de corda naval utilizado na composição como elementos simbólicos relacionados ao parto. O primeiro remete ao ciclo natural da vida, já a corda, textura macia, faz analogia a principal ligação entre mãe e bebê durante a gestação. Fonte: Autora

DANÇA

integração

vida NATUREZA

Materiais naturais

educação autonomia Pequenos fluxos

LIBERDADE DE ESCOLHA

SOCIALIZAÇÃO RESPEITO

YOGA Carinho

Segurança

PROTAGONISMO

Doula Água

ACONCHEGO

familiaridade experiências

mulher

nASCER

Escala Humana

Incentivo Parto Normal

parto seguro e saudável 2


AREA DE INTERVENCAO : Erechim localiza-se n0 Norte do Rio Grande do Sul, e segundo o IBGE (2010), a estimativa da população para 2015 era de 102.345 habitantes. O município é a segunda cidade mais populosa do Norte do Estado e considerada Polo Regional por oferecer serviços como saúde, cultura, comércio e educação. Em relação à estrutura de saúde, o município dispõe de dois hospitais de referência: a Fundação Hospitalar Santa Terezinha e o Hospital de Caridade de Erechim.

ANALISES

LOCALIZACAO

Opta-se pela inserção da Casa em uma área de vazio urbano subutilizada, com o propósito de qualificar e fortalecer as condições paisagísticas e ambiental do entorno - arborização, iluminação, mobiliário urbano e transporte público. Além disso, identifica-se a carência de áreas públicas nas proximidades da Casa e a potencialidade do terreno em configurar-se como área de lazer voltada para cidade.

A escolha da área foi determinada pela localização dos equipamentos de saúde do município com a intenção de atuar de maneira complementar ás unidades, prevendo possíveis deslocamentos ‘a um tempo de, no máximo, 20 minutos’, conforme recomenda o Regulamento Técnico para Funcionamento dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal (RDC nº 36, de junho de 2008).

cheios e vazios e mobilidade

O terreno de intervenção localiza-se na área central de Erechim, próximo à FHST, a Unidade de Pronto Atendimento, a Unidade Básica de Saúde Centro e aos dois polos de serviço do município.

UPA FHST

Curitiba

florianópolis Erechim

Proposta de mobilidade

Legenda área de intervenção

Itinerário Transporte público existente Pontos de ônibus existentes Itinerário Transporte público proposto Pontos de ônibus propostos

Porto Alegre

N

Cheio Vazio Linha Férrea

N Região Sul do Brasil Região Norte de Saúde do RS Capitais Município de Estudo

0

100

200

300

gabarito e fluxos

Região de serviços centralizados Rodovias de acesso a cidade Linha ferroviária BR 153

400 Km

Mapa 1: Região Sul do Brasil. Fonte: google maps com edições da autora.

Mapa 2: Centralidades de serviços de Erechim e área de intervenção. Fonte: Prefeitura municipal de Erechim com edições da autora.

Área de intervenção

MAPA DOS EQUIPAMENTOS DE SAUDE E DAS AREAS DE LAZEr eSC.:1/25000 N

Legenda Área de intervenção Térrea 2 pavimentos 3 ou mais Linha Férrea Fluxo leve Fluxo moderado Fluxo intenso

85

N 0 50

150metros

usos e equipamentos

1 3 2

4

5 6

14

7

13 8 9

12 11

Equipamentos

10

1-Escola Estadual 2-Delegacia de Policia Civil 3-Farmácia 4-Restaurante 5-Posto de Combustível 6-Restaurante 7-Casa de Carnes 8-Berçário 9-Escola de Educação Infantil 10-SESI 11-Escola Particular de Educação Infantil 12-Fundação Hospitalar Santa Terezinha 13-Unidade de Pronto Atendimento(UPA) 14-Silos da Cotrel

Prefeitura Hospitais Secretária de Saúde Unidades Básicas de Saúde

Legenda Área de intervenção Uso Residêncial Uso Misto Edificações de grande porte Edificações abandonas Áreas públicas Áreas de domínio da Ferrovia Linha Férrea

Clínicas particulares

potencialidades

Espaços públicos

O terreno possui declividade suave, boa insolação e predomínio de ventos nordeste em todas estações do ano.

Bombeiros Acesso dos municípios da Região

Localização estratégica próxima a equipamentos de saúde e de fácil

Terminal Urbano

acesso. A infraestrutura (ruas largas e em bom estado de conservação) e diversidade equipamentos do entorno traz urbanidade ao local diariamente.

Mapa 3: Equipamentos de saúde e praças de Erechim. Fonte: Prefeitura municipal de Erechim com edições da autora.

Linha Férrea desativada

Edificação Art’Deco - preservação arquitetônica e da memória da cidade.

Divisão de Lotes

area de intervencao

deficiências

!

D1. Conflitos entre pedestres e veículos - vias de fluxo intenso atuam como limite de acesso ao terreno por falta de faixas de pedestre e passeios pavimentados. D2. Faixa de domínio não edificável (15 metros) watua como condicionante, pois a proposta deverá adaptar-se e criar soluções de acesso entre as áreas. Imagem 22: Vista das edificações residências da Avenida José Oscár Salarzar. Fonte: Google maps

22

Imagem 25: Vista do acesso ao lote pela Rua Argentina. Fonte: Autora

Imagem 25: Vista da área da área de armazenagem da loja de Material de Construção. Fonte: Google maps 25

Imagem 23: Vista da via de acesso as residências pela Avenida José Oscár Salarzar. Fonte: Google maps 23

D3. Entorno com poucos mobiliários urbanos e poucas árvores nas calçadas -

26

escassez de áreas de sombra.

Edificação abandonada a ser demolida

Ruídos gerados pelos caminhões de carga da Cotrel e da loja de materiais de construção.

LEGENDA

24

Árvores existentes Área subtilizada - armazenamento de materiais de construção - com potencial para área pública suprindo a carência de lazer dos bairros adjacentes.

Área 3

Edificações a serem mantidas

22

UPA UBS

Conflito viário

18 Imagem 20: Vista da edificação Art’Déco a ser preservada. Fonte: Autora

Área 2

E

IT LIM

20 20 19

18

a UPA e a FHST deslocamento de 1,5minutos a 20km/h. Edificações abandonadas (um galpão a ser demolido e um prédio Art’decó com característica industrial a ser mantido)

Área 1: 8793,8m², Área 2:2748 e Área 3 8633m2

E

Segundo o Plano Diretor de Erechim 2012, o terreno pertence a UTP 14, sobre os regimes urbanístico da UTM-1 - na qual o estabelecimento de equipamentos de Saúde está conforme.

14

ICAÇÕES

Av. José Oscár Salazár

Edificação abandonada, estilo Art’Decó Industrial a ser preservada

Índice de aproveitamentos: 1 Taxa de ocupação: 70% Altura: Máximo de 5 pavimentos Recuo lateral: a) paredes com aberturas: H/15 + 2,00m e nunca inferior a 2,00m. b) paredes sem aberturas: H/23 + 1,50m e nunca inferior a 2,00m. Recuo de Fundos: a) H/20 + 3,00m e nunca inferior a 1/10 da profundidade do lote. Recuo de Frente: a)2 metros. No caso de edificação em altura, base isenta e torre de 4 metros. Recuo Linha Férrea: a) faixa de 15 metros não edificável. Estacionamento: conforme Taxa de Ocupação vigorante.

ES C AR Imagem 18: Vista da testada voltada para a rua Alemanha. Fonte: Google maps

RÍSTICAS E CT Proximidade

REG IM

19

A

Imagem 19: Vista da Esquina da Avenida José Oscár Salarzar. Fonte: Google maps

B A NÍ S T I C O R U

PE

F I C

P UT

a

ntin

D1

Rua

D3

e Arg

O

21

FHST

Ventos I C D I O N N O predominantes C AN TE DO

TI SÍ

Edificação com comércio agropecuário a ser removida

Área 1

Fontes de Ruído

Potencialidade para área de drenagem

D2

D1

D3 A’

Área com potencial de preservação

D1 zár

23

a

ár Sa la

21

Árvores de Grande Porte

é Osc

Imagem 21: Vista da edificação a ser removida. Fonte: Autora

Araucárias

Conflito viário

a Ru

A

h an

m

D2

Av. J os

25

Ale

D1 N

Escala 1/5000

3


Diretrizes da implantacao

zoneamento da implantacao Entorno imediato

Conexões desejadas implantação: Espaços POLIVALÊNtes REDE DE SAÚDE : unidade DE PRONTO ATENDIMENTO E fundação hospitalar santa teresinha

E

AV. José Oscar Salazar

CASA DE PARTO: APOIO, ACOLHIMENTO, INSTRUÇÃO E autonomia

a

Linha Férre

Rua TE

a

Casa de parto

A RE

Al

Esquema 4: Esquema conceitual das relações desejadas;

diretrizes projetuais

suporte social e Integração com a cidade Interação social a partir dos espaços de convivências e lazer;

4 gRADIENTE DE Privacidade Garantir legibilidade de circulação dos espaços a partir da forma arquitetônica e da composição paisagística;

2 territorialidade

6

Distrações positivas

layout

Janelas baixas que possibilitem a integração com a natureza, elementos naturais (água, fogo), e estímulos através da Arte e do aroma - jardim sensoriais;

ivada

Linha

Ru

desat Férrea

aA

8

9

Conforto visual

Conforto térmico

Conforto acústico

A arquitetura destinada a assistência a parto e nascimento tem como princípio assegurar o bom funcionamento dos serviços de saúde de modo que integre os avanços tecnológicos da medicina sem perder a identidade, a escala humana, de garantir condições adequadas a parturiente além de a adaptação biológica do recém-nascido nos primeiros minutos da vida extrauterina. A proposta arquitetônica busca criar uma relação próxima e intrínseca com o sítio e atender as necessidades fisiológicas da gestante a partir de estratégias aplicadas a arquitetura. Partindo destes princípios foram desenvolvidos dois elementos norteadores do projeto: o primeiro foi entender o parto como evento natural, saudável e esperado, no qual as propostas de usos contribuam de forma positiva na autonomia da mulher e dos seus familiares; o segundo foi buscar reproduzir a intimidade do lar, onde a mulher detém total liberdade, junto a um espaço apropriado ao parto e nascimento com a disposição de apoio técnico. Neste contexto, compreende-se a importância da trajetória percorrida pelas gestantes - sempre em constante transformação - desde a concepção até a lactação: essa experiência pode transformar o parto em um momento de união ou separação. Por conta disso, recebem destaque no projeto as áreas de socialização, de integração com a natureza, de instrução e os espaços destinados ao parto e ao nascimento. Visando privilegiar as relações do homem com o espaço, a proposta tem como partido a inserção de três volumes horizontais, dispostos em blocos setorizados conectados por um percurso que visa conduzir as gestantes as suas raízes mais ancestrais através da redução da atividade neocortical. A disposição dos espaços foram definidas a partir das afinidades entre as funções, partindo das áreas publicas e com maior fluxo até os ambientes mais privativos, construindo um gradiente de privacidade.

a Estar coletivo Sala de exercícios e pilates Sala de relaxamento (yoga e dança) Sala multiuso (60 pessoas) Instalações sanitárias

T OR

C

O D A

RE

alimentação Recebimento de alimentos Distribuição de alimentos Despensa Sala Refrigerada Depósito de materiais de limpeza Área de lavagem primária Cozinha Refeitório Instalações sanitárias Área de armazenagem de resíduos

E ÁR Ru

aA

le

Legenda

Estacionamento público

m

an

ha

Estacionamento Funcionários e acessos de serviço

acessos edificação

ACOLHIMENTO

acessos estacionamento

Parturição

Recepção Informação Estar de espera imediata Instalações sanitárias lavagens de mãos

saída Ambulância Deslocamento para o hospital caso seja necessário

Embarque e desembarque

4 Quartos Pré parto, Parto e Puerpério (PPP) Banheiros dos Quartos PPP Área externa junto ao Quarto PPP Depósito de equipamentos de Assistência de emergência ao Recém-nascido Área de estar Parturição Posto de Enfermagem Depósito de manutenção e limpeza (DML) Lavanderia/Rouparia Instalações Sanitárias Tratamento de Resíduos Patológico e Biológicos

ADMINISTRAÇÃO Recepção Administração e folha ponto Sala da Direção Sala de Reuniões

ÁREA DE DOMÍNIO LINHA FÉRREA - 30 METROS área de escoamento da água do terreno Biovaletas

Área pública destinada a cultivo de espécies nativas com caminhos para deambulação e áreas de descanso

área de preservação

ASSISTÊNCIA IMEDIATA

preservação da vegetação e Araucárias existentes e cultivo de espécies nativas

área externa pública

Conforto higrotérmico Estimular a percepção Estratégias arquitetônicas através das cores e do uso Conforto através da ventilação para diminuição do ruído e natural, de sistemas de de materiais naturais; utilização de materiais de calefação e de iluminação Aberturas grandes que isolamento acústico nos natural ou artificial; possibilite a integração quartos de pré-parto, parto com áreas de vegetação; e puerpério.

partido arquitetonico

ntin

E

Criar espaços com dimensões adequadas e com layout flexível possibilidade de rearranjo e confortável que promova a interação social;

7

rge

Acompanhamento

Controle e personalização

5

Localiza-se na faixa de domínio do trilho (15 metros para cada lado a partir do eixo do trilho) configura-se como um eixo de transição entre a área pública, área comum e a área específica. Este espaço tem como objetivo principal, incentivar o contato com a terra, com a água, com o sol, com a vegetação e com os ciclos naturais. A principal característica é o circuito de caminhada ao longo da linha férrea que conta com pequenas áreas contemplação e arborização frutífera e nativa.

enas feiras

ÁREA ESPECÍFICA

3

«vínculo afetivo com o lugar» do ambiente Usos e Atividades que Possibilidade de controle dos estimulem a familiarização arranjos lumínicos, do com o local que virão no aquecimento, da sonorização e da decoração com objetos momento do parto; pessoais do quarto de parto;

natureza

zoneamento do recorte :

Considerando a visão de muitos estudiosos sobre a influência que o espaço exerce no indivíduo, Vasconcello (2004) citando Gappel, diz que “o bem-estar físico e emocional do homem é influenciado por seis fatores: luz, cor, som, aroma, textura e forma.” Com base neste estudo e considerando as necessidades específicas dos usuários da Casa de Parto, buscouse identificar, na Teoria de Humanização dos Espaços, de Roger S. Ulrich (VASCONCELLOS, 2004) os principais atributos que humanizam e qualificam a arquitetura com objetivo de estabelecer estratégias projetuais.

1

eq u p a

Espaço destinado a comunidade, foi locado na área de maior circulação de pedestres com a intenção de trazer urbanidade, segurança e embelezamento a paisagem, além de aproximar e integrar a população com as atividades de aprendizado relacionados a saúde e ao ciclo do nascimento. O espaço conta com área lúdica para crianças, pequeno espaços de feiras próximos a rua e áreas de socialização. A edificação Art’Deco existente será mantida e abrigará um restaurante e uma padaria, dando suporte a movimentação gerada, além disso, propõe-se um ateliê audiovisual e um cinema externo voltado para a produção de documentários e exibição de filmes.

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Uso comum em 82: Espaço par

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Ateliê au

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Intenções para a área

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Imagem 79: Br in q

Intenções para a área

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ado como área ram sc G o 6:

7

Integração com a natureza relação com os ciclos naturais

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espaços saudáveis incentivo a prática de esportes

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feiras, padaria, sebo

e atividades ao a ív vio r

Intenções para a área

5: Esporte gem 7 e ci a Im r

Intenções para a área

Pequenos comércios

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áreas de estar, contemplação

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E

e caminhada

Im

Acessibilidade

D

ha

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urbanidade

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linha férrea desativada como elemento de transição e privacidade

Esquema 3: Esquema conceitual de usos da proposta;

na

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Espaço público

Uso coletivo

criar espaços, deixar espaços

Ru

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Uso Específico

enti

C

Esquema 2: Esquema conceitual da proposta de Implantação da Casa de Parto;

Uso público

Arg

A área específica, destina-se a orientação, assistência e acompanhamento do pré parto, parto e puerpério. O espaço conta com a Casa de Parto, estacionamento, áreas externas de caminhada, contemplação e descanso. Além disso dispõe de estacionamento e jardins de chuva para drenagem d’água do terreno. Com a intenção de facilitar o acesso, a Casa foi locada na área mais baixa e plana do terreno.

Uso específico

CIDADE COMO ESPAÇO COLETIVO E SAUDÁVEL

p

T

C

Acessos

Uso Público

Legenda

Locada próximo a área residencial com o objetivo de suprir a carência de espaços públicos. Funcionará como um conector entre a população dos bairros e as atividades de lazer vinculadas as práticas físicas: acadêmia ao ar livre, quadras poliesportivas, meia quadra de basquete, área de gramado com bancos para livre apropriação, circuito de caminhada e comércio próximos a rua : proposta de uma livraria sebo e um café.

Área de transição

A proposta adota uma nova concepção de implantação, na qual visa romper com a imagem de fortaleza dos espaços de saúde e com os paradigmas acerca do parto e nascimento. Neste sentido, propõe-se a criação de áreas com diferentes ênfases que, articuladas, criam espaços coletivos que incentivem as práticas de vida saudáveis e que estimulem a conexão profunda entre saúde física, vida familiar e bem estar emocional.

área externa intermediária

Extensão do passeio público e área de embarque e desembarque

área externa íntima

Apoio funcionário

Sala de acolhimento a lactante e Aleitamento materno 2 Salas de exame e de admissão com ultrassonografia Sanitário sala de exame

Sala de convivência funcionários Copa Quarto plantonista Vestiário Feminino e masculino

Esquemas conceituais : evolução da proposta

natural

Legenda

sistema límbico Emoções

Sensitivo

Relações desejadas Conceito do percurso

neocortex intelecto

Transição Núcleo integrador Esquema 5: Evolução da proposta a partir da diretriz principal

Racional vegetação nativa ao longo do trilho

Acesso secundário 2ºpavimetno (trilhos)

área de preservação

Área externa íntima

Ambulância

recebimento de mercadoria restaurante

Espaço infantil

Área externa intermediária Biovaletas

Área externa pública com bancos acoplados no gramado

Acesso principal

Embarque e desembarque

Área externa pública

Estacionamento público

Escadas para sentar promenade

Acesso Ambulância Imagem 26: Croqui da proposta arquitetônica para Casa de Parto

4


3

1

implantacao geral

19

ar Sa la za r

8m

7m

escala: 1/1000

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6m

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5m 4m

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12

16

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Unidade de Pronto Atendimento

15

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8m

Imagem 31: Representação da intenção para o circuito de caminhada junto a linha férrea desativada.

23

Legenda Faixa elevada de pedestre Embarque e desembarque

Imagem 29: Representação da intenção para o espaço de cinema ao a livre e ateliê audiovisual

Imagem 30: Representação da intenção para o espaço de feiras e revitalização da edificação Art’Decó e atribuição de novos usos (restaurante e lanchonete).

1 2

Ponto de ônibus

3

Casa de Parto

4

Varanda quarto PPP

5

Embarque e desembarque ambulância

6

Passagem de pedestre

7

Recebimento restaurante

8

Circuito de caminhada parturiente

9

Deck sobre espelho D’água com barras de apoio 10 Padaria e Sebo 21

Acesso segundo pavimento Casa de Parto 11 Estacionamento

Alargamento do passeio 22 Restaurante e lanchonete 23 um em cada pavimento Ateliê audiovisual

24

Acesso de serviços 13 (coleta lixo, abastecimento de gás, central de aquecimento e central de Oxigênio) Biovaleta - drenagem terreno 14 Área de contemplação

15

Comércio de feiras 26

Circuito de caminhada com mobiliário para descanso

16

Espaço lúdico para crianças 27

Acadêmia ao ar livre

17

Área de preservação - vegetação existente 28 e cultivo de vegetação nativa

Quadra poliesportiva

18

Circuito de caminhada

19

Meia quadra de basquete com pista de Skate e piso lúdico

20

Área de descanso 25

Imagem 27: vista da proposta arquitetônica da Casa de Parto

Imagem 28: Representação da intenção para área de atividades lúdicas - espaço infantil. Acesso via rampa, pois a área esta em desnível com opasseio para proteção das crianças em relação a rua.

Imagem 32: Vista do acesso principal à Casa de Parto pela Rua Alemanha. O partido da proposta constitui-se da relação do edifício com o usuário. Neste sentido, opta-se por trabalhar com uma volumetria disposta em blocos térreos e setorizados no terreno a partir das função e dos fluxos. Outro aspecto considerado foi a simbologia e a textura dos materiais utilizados, tais como a parede verde e os painéis de cordas que compõem a fachada da proposta.

12

Vegetação existente, mais mata nativa 29 cisterna para captação de água da chuva

4 5


planta de cobertura

A3 A3

Estacionamento funcionários 21 vagas

H2

1

Laje com impermeabilização em manta asfáltico. Inclinação: 2%

2

Central de aquecimento quartos de partos - Aquecimento central por radiadores (quartos) e aquecimento central por piso radiante (banheiros) composto por: caldeira + tubulação de distribuição de água quente + radiadores e serpentina de tubos no piso.

3 2 1

3m

Coletor solar tubo de vácuo - placa de captação de energia solar para aquecimento do sistema composto por radiadores e piso radiante. O funcionamento do sistema alterna entre placa solar e aquecimento a gás.

A1

A1

H1

A1 H2 H3

Varanda quarto de parto

H2

H3

Varanda quarto de parto

CARACTERÍSTICAS 4

H1

H1

H1

H6

T1

A2

Cobertura verde com sistema de drenagem. Inclinação: 3% Telha metálica termoisolante. Chapa metálica de aço pré-pintado Inclinação: 3%

2 3,80m

H3

6

Vegetação existente H3

área destinada a caminhada para mulheres em trabalho de parto

3,00m

Imagem 34: telha metálica Fonte: http://www.polycalha.com.br/

Cobertura chapa acrílico. Inclinação: 1%

A2 H3 A2

10,25m

2

T1

A2

A2

Altura acima de 12m com floração na primavera e no verão.

vegetação resistente a baixas temperaturas

A2

A3

H2

Acesso Secundário Espaços de atividades

A1

deck madeira

vegetação aromática floração roxa formada durante o verão. H.:90cm

H1

H2

Moréia Dietes iridioides

vegetação perene com floração em verão. H.:50cm

Áster-arbustiva – Symphyotrichum tradescantii

vegetação perene, densa com floração no verão. h.: 90 a 120cm

Taboa | Typha angustifolia

vegetação rala com altura de 200 a 300cm.

Hortelã do brejo | Heteranthera reniformis

vegetação densa e rasteira com altura de 80cm. Áreas úmidas.

Alecrim Rosmarinus officinalis

vegetação aromática com altura de máxima de 120cm.

7

A2

A2

H3

H3

Piso permeável em placa de borracha reciclada.

Estacionamento público 14 vagas

Piso bloco intertravado poroso

A3 H3

T1

herbácea

A1

H2

6

7,50m

4,00m

Hera Hedera canariensis

Lavanda Lavandula dentata L.

Aq1

H3

A3

A2

Altura acima de 12m com floração no outono e no verão.

6

Acesso via Ambulância

T1

7

5

A3

A2

Pau-ferro | Caesalpinia ferrea

A1

trepadeira

G2 2

G1

H3

Altura acima de 12m com floração na primavera e início do verão.

Imagem 33: coletor solar Fonte: http://broilo.com.br/

5

A2

IMAGEM E NUMERAÇÃO

Jacarandá-mimoso | Jacaranda mimosaefolia

Farinha-seca | Albizia niopoides

10,25m

A3

G2

árvore

Varanda quarto de parto

4

A2

Ciclo perene e altura de Grama amendoin Axonopus compressus aproximadamente 20cm com floração amarelada.

H2

3,80m

A2

G1

3

B1 Varanda quarto de parto

IMAGEM E NUMERAÇÃO

H6

B1

Araucária existente

B1

H2

B1

H1

A1

CARACTERÍSTICAS

Ciclo perene e altura de Grama São Carlos aproximadamente Axonopus compressus 20cm.

Espaço destinado a serviços de abastecimento e coleta (coleta de lixo, abastecimento de gás, abastecimento de oxigênio)

A1 H3

NOME/NOME CIENTÍFICO

Coleta de água pluvial composto por duas cisternas com capacidade de 5000L cada. Sistema pressurizado com bomba de fluxo automática. Utilização para jardins e limpeza de pisos, sendo impropria para consumo.

T1

H4

Gramínea

Legenda

H4

A3

legenda Vegetação

escala: 1/250

Acesso via Rua Portugal

H4

H3

H4

H5

H6

A2 H4 A1

H5

Vegetação existente

A1

Araucária existente 7

Araucária existente

A3

H3

H6

3,00m

A2

H1

A2

Área externa pública

vegetação arbustiva com Azaléia floração no outono e Rhododwndron simsii inverno. Altura de aproximadamente 200cm

A2

Rampa I.: 8,3%

5

G2

B1

aquática

-1 m

H6

Vegetação existente

A2

H5

A2

H6 4,90m

H3

arbustivo

A1

A2

Acesso via Rua Alemanha

Ninfeia Azul Nymphaea caerulea

vegetação aquática com floração na primavera e verão.

Aq1

2

OBS Os painéis de vegetação da proposta arquitetônica devem ser compostos por vegetação que se desenvolva à sombra.

Piso bloco intertravado 0m

Araucária existente

bancos na grama

Acesso principal

Espaço infantil

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Vegetação existente

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E

H1

Piso saibro a ad h n mi ada a e c ativ d ito des u c ir rrea c ao a fé o h ess a lin c A vi

Imagem 35: Vista da fachada do bloco B . O painel de cordas confere privacidade para quem está praticando atividades ao mesmo tempo que proporciona vistas para as áreas de jardim e convivência.

6


PLANTA BAIXA 1º PAVIMENTO ESC.: 1/125

Imagem 36: Vista da fachada norte da Casa de parto. Na imagem abaixo destaca-se a identificação visual do equipamento de saúde.

7


PLANTA BAIXA 2º PAVIMENTO ESC.: 1/125

Imagem 37: Vista da fachada oeste da Casa de parto. Na imagem destaca-se o acesso direto ao segundo pavimento, pela linha Férrea desativada.

8


LEGENDA CORTE DE PELE 1

9 1

8

2 34

4

11 5 6

10 7 12

16 15

13 17

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18 19

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27 30 25

28 29 31 32

26

23

22

33

24

25 26

34

1. Vegetação 2. Substrato esp. 5cm 3. Dreno envolto por manta geotextil esp. 1mm 4.Camada drenante de brita pedrisco esp. 5cm 5. Proteção mecânica esp. 15mm 6. Manta impermeabilizante 2mm 7. Laje maciça 25cm com camada de regularização esp.1cm 8. Platibanda em alvenaria h.: 46cm 9. Algeroz metálico i.2% 10. Calha metálica 11. Chapa perfurada 12. Viga em concreto armado h.: 75cm 13. Tijolo cerâmico 14. Pintura tinta acetinada ocre 15. Forro em grelha de madeira branca 16. fixador de aço 17. Rufo de encosto - chapa galvanizada 18.cobertura acrílico 19. Pergolado de madeira 20. Folha em madeira com fechamento em corda naval. 21. Porta perfil alumínio com moldura em madeira e folha fixa de vidro antibacteriano branco leitoso esp. 6mm 22. calha de piso 23. Piso intertravado drenante com cinza 10x30/6cm 24. Areia para assentamento 10cm 25. Brita para drenagem esp. 10cm 26. Solo compactad0 27. Rodapé em polietireno 28. Piso de resina liquida 29. soleira em mármore 30camada de regularização. 31. Contrapiso de concreto moldado in loco esp. 10cm 32. Grelha 33. Viga Baldrame h.: 40cm 34. Bloco de fundação em concreto 35.Estaca

CORTE DE PELE 1

Corte de Pele 1

CORTE A’ - A’’ |

primeira parte Esc. 1/125

CORTE A’ - A’’ |

segunda parte Esc. 1/125

Corte de Pele 2

Esc. 1/25 LEGENDA DETALHE 1 1

6 5 7 4 3 3 9

2 8

10

detalhe 1

1. Chapa metálica de suporte para os vasos. 2. chumbador 3. Camada drenante de brita pedrisco 4. Solo compactado 5. Vaso de chapa perfurada para escoamento da água. 6. Sistema de irrigação 7. Vegetação resistente a sombra. 8. Calha 9. Base em concreto moldado em loco 10. Tubulação calha.

CORTE b’ - b’’ Esc. 1/125

Esc. 1/20 LEGENDA DETALHE 2

Detalhe 2

Detalhe 1

CORTE C’ -C ’’

CORTE D’ -D ’’

Esc. 1/125

Esc. 1/125

1. Chapa metálica de ACM com película 2. Chumbador 3. Trilho 4. Folha de madeira maciça com rodízio. 5. Moldura em madeira com vidro fixo com rodízio.

5 4 6 3

2

1

detalhe 2 Esc. 1/20

Coletor solar - Tubo de vácuo

Acumulador

Esquema de funcionamento do piso aquecido. Componentes do sistema de aquecimento por calefação dos quartos de pré-parto, parto e puerpério. Fonte das imagens: Disponível em < broilo.com.br/> Acessado em novembro de 2016.

Caldeira

CORTE E’ - E’’

Radiador

Esc. 1/125

Imagem 27: Vista da fachada Leste da Casa de Parto e da áreas externas.

4

9


CORTE DE PELE 2

esquema de fluxos

Esc. 1/25

VEÍCULOS

8

Ambulância externa com parturiente

“A forma do espaço, então, tem o poder de conformar um indivíduo, influenciando sua maneira de pensar, agir e sentir. [...]. A saúde do homem recebe influxo permanente da forma espacial, podendo-se afirmar que, parte das enfermidades físicas e psíquicas, aparece como decorrente de um espaço mal constituído, desconectado dos reais anseios e necessidades do homem.” (COSTA, 2001)

Ambulância da Casa de Parto Público Funcionários Insumos e coleta de lixo 1

7

6 5

Imagem 34: A proposta considera importante que a mulher sita-se acolhida neste espaço, por isso o ambiente possibilita que a parturiente incorpore elementos de valor simbólicos e pertences pessoais.

Mercadoria restaurante Incorporando a visão do parto como um

Acesso público

evento saudável e seguro, os equipamentos

Acesso funcionários

técnicos de atenção ao parto e instalação do

Parturiente

oxigênio passam a ser elementos

Acompanhante

secundários em relação ao layout

2 4 3

Gestante Público em geral Embarque e desembarque 13

14 15 16 17

LEGENDA CORTE DE PELE 1

18

22

19 2o

21

15 16

10 11 12

23

9

3

1. Piso permeável em placa de borracha reciclada. 2. Agregado graúdo 3. Solo compactado 4. Muro de arrimo com pedra gabião. 5. Calha de piso em concreto 6. Grelha metálica 7. Laje maciça 8. Guarda corpo perfil metálico com fechamento em vidro. 9. Tubulação de drenagem 10. Piso intertravado drenante cinza. Bloco 10x20 /6cm. 11. Areia para assentamento. Espessura 10cm. 12. Brita para drenagem 13. Nível de transbordo 14. Kit pastilha degrade espessura 7cm, junta de assentamento de 1,5mm. 15. camada de assentamento 16. Manta impermeabilizante. 17. Motobomba centrífuga manoestágio auto drenante 18.Tubulação de recirculação 19. Nível d’água 20. Vegetação: ninféia azul 21.Pedra de arremate: mármore calacata. 22. Ladrão: diâmetro 3,5cm 23. estrutura de concreto moldada in loco

o quarto de parto O quarto de pré parto, parto e puerpério é o ambiente de maior importância da Casa de Parto. Por conta disso, a insolação norte foi determinante para a implantação do ambiente, visando otimizar a captação de luz durante todas as estações do ano. A definição do número de leitos de parto foi definida com base no Regulamentação Técnica para o Funcionamento de edificação e de serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal, a RDC nº 36 , de 05 de junho de 2008 (BRASIL, 2008), tendo como base o número anual de nascimentos nos hospitais da cidade, desta forma a estrutura contempla quatro quartos com banheiro, todos eles equipados com ar comprimido e oxigênio.

Imagem 34: O quarto de parto foi pensado de forma que favoreça a autonomia da mulher promovendo o acolhimento, bem estar físico, equilíbrio emocional a todos os envolvidos no processo. Deste modo o ambiente possibilita que a mulher adote diferentes posições durante o trabalho de parto, num ambiente com temperatura agradável (sistema de aquecimentos e ar condicionado) e com tratamento acústico nas paredes (revestimento em lã de pet) e nas aberturas

banqueta e barras de apoio. radiador

porta janela de acesso ao jardim intimo

ármário de apoio ára equipamentos técnicos

mesa para alimentação

Espaço para amamentação piso aquecido

Banheira

espaldar banco de parto área para atividades durante o trabalho de parto

cama equipada com cavalinho Shaft para tubulações hidrossanitárias e de oxigênio.

bola suíça berço área de apoio com instalação de oxigênio trocador

Imagem 32: A proposta buscou um ambiente neutro e tranquilo, que possibilite a integração com o exterior sem que a mulher sinta-se exposta. A abertura em vidro Low-e temperado com película na parte externa valoriza a privacidade da mulher.

área de estar para acompanhantes hall radiador painel de corda simbolizando a ligação mais forte entre mãe e filho durante a gestação.

Imagem 28: planta baixa humanizado do Quarto PPP.

A caminhada no início do trabalho de parto é um estímulo essencial para que ela progrida. Por conta disso, a proposta visou contemplar essa necessidade a partir de diferentes espaços de deambulação. Assim a parturiente, poderá passear por espaços aconchegantes e tranquilo, podendo escolher entre áreas de uso coletivo e jardins intimistas.

Imagem 29: plana baixa Quarto PPP. Esc. 1/75

extrema importância, pois a imersão na água facilita a dilatação do colo do útero

Imagem 29, 30 e 31: gradiente de privacidade dos jardins

Imagem 29 Vista área área externa pública

Imagem 32: Vista do banheiro do quarto PPP. A presença da banheira é de durante o período expulsivo.

Imagem 30. Vista do deck de caminhada exclusivo para mulheres em trabalho

Imagem 31: Jardim intimo do quarto de parto

de parto.

10


estrategias de humanizacao 1 2 3 4 5

Imagem 46. Sala de dança

suporte social e Integração com a cidade

1

territorialidade «vínculo afetivo com o lugar» Usos e Atividades que estimulem a familiarização com o local que virão no momento do parto;

7

2

Controle e personalização do ambiente

Possibilidade de controle dos arranjos lumínicos, do aquecimento, da sonorização e da decoração com objetos pessoais do quarto de parto;

gRADIENTE DE Privacidade Distrações positivas Janelas baixas que possibilitem a integração com a natureza, elementos naturais (água, fogo), e estímulos através da Arte e do aroma - jardim sensoriais;

layout

6 7

Estimular a percepção através das cores e do uso de materiais naturais; Aberturas grandes que possibilite a integração com áreas de vegetação;

9

8

6

Interação social a partir dos espaços de convivências e lazer;

Criar espaços com dimensões adequadas e com layout flexível - possibilidade de rearranjo - e confortável que promova a interação social;

8

5

2

Imagem 39. Vista da sala de dança.

Conforto visual

Conforto térmico

7

Conforto acústico

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Conforto higrotérmico. Conforto através da ventilação natural, de sistemas de calefação e de iluminação natural ou artificial;

Estratégias arquitetônicas para diminuição do ruído e utilização de materiais de isolamento acústico nos quartos de pré-parto, parto e puerpério.

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Imagem 40. Vista do jardim público.

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Imagem 47. Vista área de estar

8 Imagem 35. Vista do Restaurante.

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Imagem 36. Vista do Restaurante.

Imagem 41. Vista da área de convivência em frente ao acesso do restaurante.

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Imagem 48. Vista quarto de parto

Imagem 42. Vista dos jardim da proposta.

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Imagem 49. Vista do banheiro do quarto de parto

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Imagem 37. Vista do jardim intermediário exclusivo para gestantes em trabalho de parto. Imagem 43. vista da área de espera recepção

Imagem 38. Vista da sala de espera/ recepção.

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8 Imagem 50. Vista do banheiro do quarto de parto

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Imagem 44. vista da área de espera com lareira.

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Imagem 51. Vista do jardim interno dos quartos de parto

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Imagem 45. vista da recepção

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