Informativo interno | Ano IV - Número 13 | Novembro 2013 Edição especial comemorativa SENAI Ceará 70 anos
Um pouco da história do SENAI CEARÁ
No passado e no presente, a força dos colaboradores
Solenidade celebra 70 anos da entidade
em foco
No aniversário de 70 anos do SENAI Ceará, todo o Sistema FIEC se une às comemorações que resgatam a história e a importância da entidade para o desenvolvimento social e econômico do Estado
Cerca de 950 colaboradores compõem a força de trabalho que movimenta uma engrenagem dotada de dezenas de laboratórios, salas de aula, maquinário e equipamentos, além de uma marca que atravessa o tempo e se apresenta como referência na educação profissional no Brasil. O SENAI Ceará é uma alavanca que gera conhecimento, renda, emprego e desenvolvimento, operando nove unidades em pontos estratégicos do Estado. Em 70 anos de atuação, registra 1,4 milhão de matrículas e mais de 1,2 milhão de alunos formados para atuar na indústria; além de quase 14 mil atendimentos de serviços técnicos e tecnológicos às empresas industriais, totalizando cerca de 442 mil horas de serviços prestados. Até 2014, será ampliada a oferta de matrículas das atuais 40 mil para 80 mil por ano. Para 2014, o SENAI Ceará já planeja a implantação de unidades provisórias em Russas, em terreno doado pela prefeitura, e em Aracati, que utilizará a estrutura da uni-
dade do SESI para apoiar o Centro de Manutenção de Aeronaves Executivas da TAM. O Núcleo Integrado SESI/SENAI em Horizonte terá sua sede própria construída em terreno doado pela prefeitura. Já o Centro de Formação Profissional do Complexo Portuário do Pecém será transferido para uma nova sede, viabilizada por meio de parceria com a Secitece. Segundo o diretor regional do SENAI, Fernando Nunes, para 2014 ainda estão previstas a inauguração do Instituto Senai de Tecnologia (IST) de Texteis e Confecções, instalado no CFP Ana Amélia Bezerra de Menezes e o IST de Metal Mecânica, além do Instituto Senai de Inovação em Tecnologias Construtivas, focado na construção civil com uso de energias renováveis. As unidades WDS e CETAFR serão ampliadas em áreas dadas em comodato pelo SESI, e a unidade de Sobral terá ampliação em área cedida pela prefeitura de Sobral, vizinha à fábrica da Grendene.
Fernando Ribeiro Nunes, diretor regional do SENAI Outubro - Novembro de 2013
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editorial Tradição que inova O slogan comemorativo aos 70 anos do SENAI Ceará, assim como suas peças de divulgação, traduzem exatamente o perfil da entidade considerada o maior complexo de educação profissional da América Latina e reconhecida como modelo pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Chegamos aos 70 anos com a vitalidade e o foco em inovação exigidos pelo mercado, além de manter nossa tradição de ser uma das mais respeitadas entidades de educação profissional e inovação tecnológica do Brasil, portanto referência em qualidade e credibilidade. Nesta data, o SENAI se reinventa, se moderniza, agrega valor e adota como linha de atuação a busca incessante pela eficiência, que leva a autossutentabilidade, com base em sua missão de promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria Cearense. Hoje, o SENAI mantém o papel de agente indutor da inovação, de atividades que ampliam a geração de emprego e renda no Estado, além de promover a inovação através de serviços técnicos e tecnológicos ofertados às indústrias.
Conheça um pouco da história do SENAI Ceará Antônio Urbano de Almeida implantou a primeira escola do SENAI no Ceará em 1946, mas as atividades da entidade começaram ainda em 1943
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Ceará foi um dos primeiros estados a contar com um departamento regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), criado em 27 de novembro de 1943, ainda como Delegacia da Região Norte e Nordeste.
Os alicerces do SENAI foram montados a partir de 1942, época em que a Rede de Viação Cearense unia-se ao Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional de São Paulo, inaugurando a Escola Profissional da Cidade de Fortaleza. Nessa escola, onde funcionaram os primeiros cursos do SENAI, trabalhou o engenheiro Antônio Urbano de Almeida, o mesmo que recebeu, em novembro de 1943, o convite para dirigir o SENAI, como delegado da 1a (compreendendo os estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Ceará, Piauí e Maranhão) e a 9ª Região (formada pelos estados do Pará e Amazonas e territórios do Acre, Amapá e Rio Branco). A instituição, sediada no Edifício dos Bancários, utilizava as insta-
lações da Escola Ferroviária de Fortaleza, da Rede de Viação Cearense. Os primeiros cursos de ensino industrial oferecidos pelo SENAI Ceará foram: Ajustador Mecânico, Torneiro Mecânico, Carpintaria e Desenho Técnico. Em 1944 já começava o SENAI-CE a funcionar nas instalações do Grupo Escolar Arraial Moura Brasil, cedido pelo Governador do Estado, Francisco de Menezes Pimentel. Em 1946, foi construída a primeira escola do SENAI em Fortaleza, inaugurada em 15 de outubro daquele ano. Também em 1946 foi convidado para dirigir as atividades da Escola SENAI Fortaleza, atual Centro de Formação Profissional Antonio Urbano de Almeida (AUA), o professor Wanderillo de Castro Câmara.
SFIEC EM FOCO - Informativo bimestral interno do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Ceará - SFIEC Produção Editorial Assessoria de Comunicação Interna do SFIEC | Jornalista Responsável Marise Pontes (MTE JP00722CE) | Redação Marise Pontes, Ana Paula Dantas e Thiago Marinho Concepção Gráfica e Edição de Arte Glaymerson Moises / GMS Studio | Fotos Giovanni Santos, José Rodrigues Sobrinho e CEDIP/Memória | Agradecimentos à bibliotecária Efigênia Fontenele (SENAI AUA) Tiragem 2.500 exemplares | Fale conosco: Assessoria de Comunicação Interna - ACI Av. Barão de Studart, 1980 - 4º andar - Aldeota - Fortaleza-CE - Fone: (85) 3421 5464 - E-mail: aci@sfiec.org.br
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SFIEC EM FOCO
No passado e no presente a força dos colaboradores do SENAI Muito da história do SENAI Ceará pode ser contada por meio da trajetória de seus colaboradores do passado e do presente. Parte dessas histórias de sucesso você conhece agora.
Sonho realizado
40 anos de trabalho sem descer do salto
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la está sempre com um sorriso estampado no rosto. Em 40 anos de atuação no SENAI/CE, o grande desafio é encontrar a secretária executiva Maria Luíza Correia Maia Pontes, a Malu, sem o sorriso que é sua marca característica. Com admissão em 1º de outubro de 1973, Malu é a mais antiga colaboradora do SENAI em atividade. Ela iniciou a carreira como assistente administrativo no SENAI Antônio Urbano de Almeida (AUA), no setor de treinamento e desenvolvimento pessoal, quando ainda era estudante de Administração. Oito anos depois, passou a prestar serviços para a Diretoria Regional ainda na mesma unidade. Trabalhou também no setor de material e contas a pagar do SENAI Parangaba e, em 1986, foi transferida para a Casa da Indústria, quando o prédio foi inaugurado, para trabalhar na área de Recursos Humanos, sob a direção de Mônica Machado. “Já na área de comunicação e relações públicas, sob a chefia de Ângela Collyer Santos Carvalho Lima, vivi um dos momentos mais marcantes da minha carreira no SENAI,
E que foi a posse do ex-presidente Fernando Cirino, em 1992. Por quê? Porque me dediquei muito e vi que era aquilo que gostava de fazer, de trabalhar e atender às pessoas. Me senti muito útil. No outro dia, o doutor Fernando me chamou para trabalhar com ele como chefe de gabinete, cargo que assumi durante oito anos”, explica. Em 1999, Malu foi transferida para o SENAI Maracanaú, onde atuou como secretária durante quatro anos. Em 2002, ela retornou para a Casa da Indústria como assessora dos diretores Fernando Castelo Branco e Álvaro de Castro Correia. Em 2010, passou a assessorar os diretores financeiros Edgar Gadelha e José Carlos Gama. Depois de 40 anos de trabalho no SENAI, três filhos e cinco netos, dá uma pausa e sorri quando é perguntada se pensa em se aposentar. “Estou torcendo pra que seja ano que vem. Mas a gente nem vê passar o tempo, foram 40 anos! Eu ainda tenho força e continuo trabalhando com a mesma dedicação. Vou até onde me mandarem com o mesmo pique, disposição e alegria. O SENAI é uma casa maravilhosa para mim”, afirma.
ra uma vez um menino de 14 anos que vislumbrou o futuro numa sala de aula do curso de mecânica geral. Esse menino estudou, aprendeu, saiu em busca do sustento nas indústrias do Ceará e depois voltou para a mesma sala de aula. Dessa vez para ensinar. Raimundo Ferreira Façanha, hoje gerente do Centro de Formação Profissional do Complexo Portuário do Pecém, já não é o garoto que entrou no SENAI aos 14 anos de idade, mas ainda traz o mesmo entusiasmo que o fez galgar espaços cada vez maiores na instituição. Façanha tem uma longa lista de serviços prestados ao SENAI Ceará. Ele já gerenciou o Centro de Formação Profissional Waldyr Diogo de Siqueira e o Centro Regional de Treinamento em Moagem e Panificação Senador José Dias de Macêdo, (CERTREM). Também passou pelas funções de gerente administrativo do SENAI e gerente de recursos humanos, assumindo, finalmente, a gerência do Centro de Formação Profissional Antônio Urbano de Almeida (AUA), onde ficou por dez anos. Com a fusão dos centros de formação CETAE e AUA, Façanha ficou responsável por implantar e gerenciar o Centro de Formação Profissional do Complexo Portuário do Pecém. Contudo, antes de voltar ao SENAI, Façanha agregou a seu currículo uma passagem pela indústria FAE - Ferragens e Equipamentos Elétricos, ainda como aprendiz do SENAI. Em seguida, trabalhou na MECESA; na Pró-fama, em São Paulo; e, novamente no Ceará, passou pela Finobrasa e pela Esmaltec.
Em 1979 ingressa no SENAI como instrutor adjunto. “Na época não havia processo seletivo. O então diretor do SENAI AUA, José Rigoberto, viu minha ficha de aluno e decidiu me contratar”, informou. A partir daí, Façanha foi instrutor titular, programador de ensino, responsável pelo curso de formadores e trabalhou na Divisão de Ensino e Treinamento na Diretoria Regional quando esta ainda funcionava em Parangaba, fazendo o acompanhamento pedagógico das escolas do Senai. Raimundo Façanha é graduado em pedagogia e gestão escolar. Hoje, gerencia 23 colaboradores. É casado, pai de dois filhos que estudaram no SENAI e avô de uma menina: Laura Beatriz. Façanha resume sua trajetória no SENAI como a concretização de um sonho antigo: “Todo ex-aluno do Senai sonha em voltar para a entidade como instrutor. Eu fui além. Eu consegui”, afirmou. Outubro - Novembro de 2013
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Um amor que não morre
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a primeira pergunta já se percebe o bom humor do entrevistado: Do que o senhor mais sente falta do SENAI-CE? “- De tudo! Dos amigos, do trabalho, dos diretores e até da comida do refeitório...”, afirma. A resposta é acompanhada da risada do ex-tesoureiro do SENAI, José Mário Walraven (Zé Mário), 73 anos, que trabalhou por 35 anos na casa. Pai de três filhos, casado há 45 anos com sua Umbelina e muito querido pelos ex-colegas, Zé Mario é sempre lembrado nas conversas saudosistas dos colaboradores mais antigos do SENAI. Ele conta como chegou ao SENAI: “Entrei em 1975 no SENAI Antônio Urbano de Almeida( (AUA), José Américo (esq.) e Zé Mário
que era a sede do Diretório Regional do SENAI na época”. Como tesoureiro, Zé Mário fazia o pagamento da folha de pessoal em dinheiro. Para isso, ia de ônibus do SENAI Parangaba para a sede da FIEC – que até meados dos anos 80, localizava-se no Edifício Jangada, no Centro de Fortaleza – a fim de levar o cheque total do pagamento dos colaboradores da Barra do Ceará e Parangaba para o presidente assinar. “No outro dia, eu ia sozinho ao Banco do Brasil da Av. Duque de Caxias, com uma pasta 007. Trocava o cheque e enchia a maleta de dinheiro miúdo. O que não cabia, enrolava num jornal, colocava debaixo do braço e voltava à pé para o SENAI AUA. Nunca fui assaltado. E por muito tempo fiz esse tipo de pagamento. Nunca nenhum banco me enganou, me dando menos ou mais dinheiro”, afirma José Mário. “Homenagear” a gerente (e amiga pessoal) Mônica Machado foi motivo para Zé Mário inventar o prêmio “Menino de Ouro”, entregue nas festas de final de ano do SENAI na unidade Parangaba. Segundo ele, o “Menino” tornou-se uma espécie de “Oscar” para as pessoas que se destacavam durante o ano. “Era, na realidade, uma boneca de plástico, pintada de dourado pelo meu filho Rafael (hoje pintor artístico)”, diz. Ainda no SENAI AUA, Zé Mário era também o Papai Noel das comemorações natalinas da Unidade do SENAI. O disfarce escondeu sua identidade verdadeira até os filhos o reconhecerem em uma das festas. José Mário também lembra com saudades dos amigos que deixou na entidade, a exemplo do ex-diretor
Colaboradora homenageada com o Troféu SENAI 70 anos
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Troféu SENAI 70 anos entregue a personalidades homenageadas pela entidade foi para as mãos de uma colaboradora, que há 35 anos contribui efetivamente para o crescimento e desenvolvimento do SENAI Ceará: Mônica Machado Cavalcanti. Falar de Senai nos últimos 30 anos é falar da atuação de Mônica Machado. Um arquivo vivo da instituição, passou pelas áreas de Gestão de Pessoas, Planejamento Estratégico, Marketing, Pesquisa e Projetos de Educação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos. Também teve experiência na gestão das Uni-
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dades de Negócio CFP AUA e CFP WDS e atualmente ocupa o cargo de Gerente da Unidade de Gestão e Planejamento – UNIGEPLAN. Discreta, adepta do low profile e da não exposição, Mônica ainda agrega no currículo o fato de 90% dos gestores do SENAI terem passado por sua orientação profissional. Também assumiu de 2006 a 2008 o desafio de Coordenar o Projeto de Implantação do Centro de Formação Profissional em Cabo Verde, na cidade de
regional, José Américo Teixeira. Com José Américo e Fátima Silveira (atual secretária executiva do diretor superintendente do SENAI-CE), José Mário formava o “trio” onde ele era o “Caetano Veloso”, Fátima a “Gal Costa” e José Américo o “Gilberto Gil' do SENAI. Do SENAI Parangaba, Zé Mário foi transferido para a Casa da Indústria em 1986, ainda como tesoureiro do Departamento Regional, até a unificação do SENAI e do SESI, quando passou a ser chefiado por Vanderley Viana (atual gerente de Contabilidade, Orçamento e Patrimônio.) Mesmo aposentado desde 2009, Zé Mário continua mantendo contato com colegas do Sistema FIEC, mas prefere evitar ir até a Casa da Indústria: “Principalmente para não sentir aquele vazio da saudade”, afirma. E complementa: “Tive um trabalho que amei e amo no SENAI. É um amor que não morre”, finaliza.
Praia, através de Cooperação Internacional entre o Governo Brasileiro e Caboverdiano, gerenciado pelo SENAI Departamento Nacional e Departamento Regional do Ceará, PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Agência de Cooperação Internacional do Brasil. Formada em Administração de Empresas pela Unifor em 1978, com cursos de pós-graduação em Administração, em Gerência de Recursos Humanos, Administração da Qualidade e em Gestores de Instituiçoes de Ensino Técnico. Mônica é casada com Sebastião Cavalcanti Júnior, mãe de dois filhos, Daniel Machado Cavalcanti e Rodrigo Machado Cavalcanti, e avó orgulhosa dos Netos Yasmim e Yan.
Salto de qualidade teve início na década de 90
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s números que o SENAI Ceará comemora, em seus 70 anos de existência, tiveram um significativo salto ainda na primeira metade da década de 90, com o início de uma gestão que duraria 17 anos e consolidaria as bases de um novo perfil da instituição. Em 1995 assume a diretoria regional o economista Francisco das Chagas Magalhães, com a tarefa de promover a modernização no modelo de gestão da entidade e em sua estrutura tecnológica, permitindo uma maior aderência às necessidades da indústria cearense. No mesmo ano houve o primeiro grande projeto da nova administração: a reestruturação do modelo organizacional, saindo de uma estrutura extremamente hierarquizada, vertical e pesada, para uma estrutura horizontalizada, que privilegiava a interação e a integração entre as várias áreas (gestão, apoio e negócio), na perspectiva do cliente e no aumento do desempenho institucional. A reestruturação possibilitou a implantação de um plano de desenvolvimento gerencial, que permitisse uma atuação focada em liderança, e não mais apenas na eficiência do controle de processos de trabalho, e a adoção de um modelo de atuação orientado
pelas demandas atuais e futuras da indústria cearense. “O Planejamento Estratégico foi adotado como referencial de atuação e articulação com o mercado e a relação com as empresas tornou-se estreita e baseada na competência, confiança e cooperação”, afirmou Magalhães. A partir desses projetos, Magalhães conta que houve um grande esforço de modernização e atualização de rede de atendimento do SENAI, que incluiu a celebração de convênios de cooperação técnica e financeira com várias organizações empresariais ou tecnológicas, com o objetivo de incorporar tecnologia avançada nas estruturas de cursos das Unidades Operacionais. Uma dessas iniciativas foi a celebração de 12 convênios com empresas do setor automotivo, que culminou com a criação do Centro de Tecnologia Automotiva na Unidade Waldyr Diogo de Siqueira, na Barra do Ceará. Desde 2012 à frente do Serviço Social da Indústria (SESI/CE), Francisco das Chagas Magalhães afirma que o período no SENAI Ceará o marcou para sempre. “A minha vida seria menos 'viva' se eu não tivesse tido a sorte de ter passado pelo SENAI. O SENAI é imbatível, é muito forte. Não somos nós que fazemos
por ele, mas ao contrário: ele faz muito por nós. O SENAI é diferente de qualquer empresa, e não há como passar por ele sem ser transformado. O SENAI é proatividade, é mudança, é liberdade. Acredito que, às vezes, a gente só precisa dizer o que está no coração, o SENAI é isso, não é um lugar, mas um sentimento. Não entramos no SENAI, nos tornamos SENAI”.
Algumas ações da gestão de Magalhães no SENAI de 1995 a 2012
para desenvolver ações em tecnologias de integração da manufatura assistida por computador, e em tecnologias de robótica.
• 1995/1998: Convênios com a Indústria ROMI, resultando na implantação do primeiro laboratório de tecnologia CNC no SENAI-CE.
• 1999: Criação do Centro de Educação e Tecnologia Alexandre Figueira Rodrigues, no distrito industrial de Maracanaú, voltado para as áreas tecnológicas Metalmecânica, Automação e Têxtil.
• 1995/1998: Celebração de 4 convênios internacionais (Tiesse Robot, Degem System, Festo Didatic e Eshed Robotec), com empresas de Israel e da Alemanha para transferência de tecnologias na área de automação industrial, resultando na implantação do primeiro laboratório no Norte e Nordeste do Brasil.
• 1995/1998: Celebração de convênio com empresa SOLOTEST que possibilitou a atuação do SENAI na área de manutenção industrial e automotiva, com foco em lubrificação.
• 2000: Instalação, no Centro de Educação e Tecnologia Alexandre Figueira Rodrigues, do primeiro Núcleo de Tecnologia em Gás Natural do Brasil, fruto de parceria entre o SENAI-CE, SENAI-DN e Petrobrás. • 2000: Instalação no Centro de Formação Profissio-
nal Antônio Urbano de Almeida, do Núcleo em Tecnologias de Automação e Integração da Manufatura. • 2004: Adoção da doutrina e da prática da inovação através de treinamentos em elaboração de projetos de inovação, Gestão da Inovação, aprovação de projetos em diversos editais do SENAI-DN e outras fontes. • 2004: Criação do Núcleo Integrado SESI SENAI de desenvolvimento do Trabalhador, no distrito industrial de Horizonte/Pacajus. • 2006: Celebração do primeiro acordo de cooperação técnica internacional na área de energias renováveis (energia eólica). • 2010: Instalação do Centro de Formação Profissional de Cabo Verde – Africa. • 2011: Instalação do Centro Integrado SESI SENAI em Sobral.
Da esq. para dir.: projeto Lectra no SENAI, em outubro99; Seminário de Metrologia do NE; e Visita de Magalhães ao Laboratório de AUA
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Diretor Regional apresenta o SENAI do futuro Fernando Nunes enfatiza qualidade dos produtos e processos produtivos
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SENAI do futuro está especialmente focado na eficiência e na competitividade da indústria brasileira, principalmente por meio da geração da inovação. A frase acima abriu a apresentação do diretor regional do SENAI Ceará, Fernando Ribeiro Nunes, na solenidade de 70 anos do SENAI, realizada no dia 25 de novembro, no auditório Waldyr Diogo, na Casa da Indústria. Em sua apresentação, Fernando Nunes resgatou a evolução do SENAI: “São 70 anos de tecnologia e inovação. Durante toda a sua história, o SENAI sempre se manteve aliado às demandas da indústria para seu desenvolvimento”, complementou. O diretor regional lembrou o papel do SENAI na época de sua criação no Ceará: “Na década de 40, início da industrialização brasileira, a entidade trabalhou ativamente na formação da mão de obra para atuar no maquinário industrial importado”, afirmou. De 1970 a 1990, o desafio do SENAI passou a ser o da busca da qualidade. “O que marcou essa fase no SENAI foi o apoio dado às indústrias para a qualidade de seus produtos e processos produtivos”, informou.
A partir do ano 2000, com base na constante evolução da eficiência de seus processos, Fernando Nunes afirma que o SENAI inaugurou uma nova etapa, onde a adaptação de novas tecnologias e a automação dos processos de manufatura passam a ser a marca da entidade. “Estamos trabalhando para levar inovação tecnológica por meio da pesquisa aplicada às indústrias cearenses, pois hoje o SENAI está totalmente focado na eficiência e na competitividade das empresas”, finalizou.
giro pelo sistema
Solenidade comemorativa dos 70 anos do SENAI Ceará homenageou colaboradores e ex-diretor do SENAI e ex-presidentes da FIEC. Acima, o diretor regional Fernando Ribeiro Nunes em seu duscurso
Sorteio Os sorteios da Festa SENAI 70 ANOS aconteceram no dia 21 de novembro nas sete unidades SENAI de Fortaleza e Região Metropolitana. A sistemática contou com um aplicativo desenvolvido pela Tecnologia da Informação, que //fazia a escolha aleatória de prêmios individuais de R$ 100 e R$ 50 – totalizando R$ 7 mil – além de sete tablets. Os sorteios foram acompanhados por uma comissão formada por membros da Unimarketing e da Assessoria de Comunicação Interna (ACI), além de gestores, Agentes Elo e representantes de RH de cada unidade. Os contemplados foram divulgados em 29 de novembro, na festa realizada no SENAI AUA.
Você sabia... ...que até outubro, dos 944 colaboradores do SENAI/CE, 278 eram graduados e 96 estão cursando alguma graduação? Que 182 já são pósgraduados e 43 estão finalizando uma pós-graduação? Que 11 colaboradores já têm mestrado completo, enquanto cinco ainda estão na faculdade? O SENAI também conta com dois doutores e mais dois colaboradores cursando pósdoutorado, totalizando 619 pessoas.
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SFIEC EM FOCO
Emprego Segundo pesquisa realizada em 2012, a taxa de ocupação de egressos de escolas do SENAI no mercado de trabalho cearense atingiu 86,9% na Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio e 63% na Aprendizagem Industrial.