INFORMATIVO SFIEC EM FOCO - ANO V - NÚMERO 14 - JAN-FEV-2014

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Informativo bimestral interno | Ano V - Número 14 | Janeiro-Fevereiro 2014

Nova estrutura organizacional é iniciada

Gerência de Negócios investe na fidelização de clientes

Personagem: Efigênia Fontenele de Oliveira

em foco

Porque exportar é preciso O trabalho realizado pelo CIN em prol da internacionalização das empresas cearenses tem contribuído diretamente para o desenvolvimento econômico do Estado

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m 2013, o Centro Internacional de Negócios, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) comemorou seus 15 anos de existência com um novo e grande desafio: organizar a rodada de negócios entre empresários de todo Brasil e dos quatro demais países que compõem o chamado BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul) durante o encontro a ser realizado na cidade de Fortaleza, em 2014. O desafio é o resultado de um trabalho que une a maturidade do superintendente Eduardo Bezerra Neto à juventude de uma equipe especializada, em prol do incremento das exportações

do Ceará. Nos últimos 15 anos, a atuação do CIN contribuiu, diretamente, para o incremento registrado nas exportações cearenses, que passaram de pouco mais de US$ 350 milhões em 1998 para quase US$ 1,3 bilhão em 2012. O termo BRICS faz referência à cinco países com perfis semelhantes e formam uma aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano, ocorre uma reunião entre os representantes desses países. Em 2014, a presidente Dilma Rousseff decidiu realizar, em Fortaleza, a reunião de cúpula do grupo. Janeiro-Fevereiro de 2014

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editorial Tempos de mudança Segundo Clarice Lispector, “só o que está morto não muda”. Mudanças nos ensinam que nada é permanente. Incitam-nos a crescer e nos capacitam a lidar com as adversidades da vida. Se bem trabalhadas, podem ajudar no autoconhecimento, promovendo o fortalecimento interno. Mudanças abrem oportunidades para se pôr em ação habilidades nunca antes acordadas. Quebram a nossa onipotência em achar que estamos no controle de tudo. Em 2014, o SFIEC acena com mais mudanças, como ferramentas de consolidação de um processo iniciado em 2011. As transformações que perpassam o Sistema são oriundas das mudanças registradas no mundo do trabalho, em sua busca inexorável pela competitividade e autossustentabilidade. E para lidar bem com as mudanças, é preciso entregar-se de coração e com confiança para a transformação. Isso inclui compreender o lado positivo da mudança, entender por que ela é necessária e refletir sobre qual é o nosso papel em todo o processo. No seu discurso de final de ano, o presidente Roberto Macêdo afirmou que 2013 foi um ano de muito trabalho e transformações para o Sistema FIEC, e que essas mudanças vão continuar em 2014. “As mudanças vão continuar a acontecer na Federação, a fim de nos preparar para o futuro. O trabalho desenvolvido aqui já serve de modelo para outras entidades no País”, informou. Estejamos, então, prontos para as mudanças, pois como afirmou Clarice Lispector: “o mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia, pois só o que está morto não muda”.

Dário Matos, Danusa Façanha e Pedro Elder Silva Lima, consultores da Personal

Iniciada a implantação da nova estrutura organizacional Na primeira etapa, está prevista a identificação das necessidades de cada área corporativa para a implantação da nova estrutura

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o mês de janeiro, a implantação da nova estrutura organizacional das áreas meio do Sistema FIEC entra em sua primeira etapa, definida a partir das mudanças propostas no Projeto de Mapeamento e Redesenho das Áreas Meio do Sistema FIEC, iniciado em agosto de 2011 e desenvolvido pela Personal Consultoria. Durante o trabalho foram analisados 54 processos de 43 áreas corporativas. Com relação aos primeiros, a efetivação das mudanças se deu através da instalação do Projeto de Inovaçao e Melhorias dos Processos, que promoveu a modernização de métodos e a agilização de fluxos destinados a fomentar a melhoria contínua das áreas corporativas.

Com relação às áreas corporativas, o novo organograma inclui a criação de três novas gerências executivas: de Negócios, Administrativa Financeira e de Planejamento e Controle, além da reestruturação de algumas gerências. A implantação da estrutura organizacional foi subdividido em três etapas, cada uma resultando em um conjunto de ‘produtos entregáveis’, que devem ser validados pelo cliente, para o prosseguimento da fase seguinte. Na primeira etapa, está prevista a identificação das necessidades para a implantação da estrutura organizacional, elaboração do plano de trabalho e do plano de implantação de cada área. Nesse contexto, cada setor deverá mapear e registrar as necessidades identi-

ficadas em seis dimensões propostas pela Consultoria. Na Dimensão 1, os gestores da área farão o levantamento de suas necessidades de contratação e/ ou movimentação de pessoal. Na Dimensão 2, serão mapeadas as necessidades de treinamento. A Dimensão 3 prevê a identificação da infraestrutura de trabalho necessária e a Dimensão 4 as normas e procedimentos necessários para a execução das atividades. A Dimensão 5 trata do levantamento dos processos de cada área e da adequação dos mesmos à nova estrutura a ser implantada. Na Dimensão 6, serão identificados os sistemas de informação necessários para que a estrutura possa ser implantada adequadamente.

SFIEC EM FOCO - Informativo bimestral interno do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Ceará - SFIEC Produção Editorial Assessoria de Comunicação Interna do SFIEC | Jornalista Responsável Marise Pontes (MTE JP00722CE) | Redação Marise Pontes, Ana Paula Dantas e Thiago Marinho Concepção Gráfica e Edição de Arte Glaymerson Moises / GMS Studio | Fotos Giovanni Santos e José Rodrigues Sobrinho | Tiragem 2.500 exemplares Fale conosco: Assessoria de Comunicação Interna - ACI Av. Barão de Studart, 1980 - 4º andar - Aldeota - Fortaleza-CE - Fone: (85) 3421 5464 - E-mail: aci@sfiec.org.br

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Exportação ao alcance de todos O CIN/CE é hoje um centro de referência em relações internacionais para as indústrias cearenses de todos os portes

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onquistar novos mercados, reduzir a dependência das vendas internas, promover o aumento da capacidade inovadora, contribuir para o desenvolvimento da economia do País mediante o ingresso de divisas e geração de emprego e renda. Essas são algumas das principais razões para exportar. Com mais de uma década de existência, o Centro Internacional de Negócios do Ceará (CIN/CE) vem consolidando a cultura de exportação no Estado. Com portfólio diversificado de serviços, o objetivo maior do CIN é criar uma nova mentalidade de exportação e novos procedimentos para que o estado avance no mercado globalizado. Esse esforço inclui oferecer ao empresário cearense um vasto portfólio de produtos e serviços, a fim de auxiliar as indústrias a se expandirem e difundirem seus

negócios, a exemplo da realização de missões internacionais, capacitações empresariais, rodadas de negócios e demais eventos, que de forma direta ou indireta levaram o Ceará a avançar no comércio exterior. Entre os projetos do CIN que deram impulso ao comércio exterior cearense nos últimos 15 anos, destaca-se o credenciamento da FIEC, em 2002, por meio do CIN, como Eurocentro – instituição que trabalhou em rede com as agências de cooperação europeias, e eram responsáveis pela promoção e organização das atividades do programa AL-Invest, desenvolvido pela Comissão Europeia desde 1994 para promover a cooperação entre pequenas e médias empresas da Europa e da América Latina. No âmbito do Programa AL-Invest, foram realizados 22 encontros de negócios, duas feiras internacionais, dez

capacitações empresariais, quatro ações de transferência de tecnologia e know-how, seis intercâmbios de funcionários e três edições do Prospect, projeto idealizado pelo CIN/CE em 2009, realizado em âmbito nacional, que consiste em prospecção de mercado em países-alvo. O Centro Internacional de Negócios do Ceará também faz um acompanhamento periódico das relações comerciais do Ceará com o Brasil e o mundo, além de pontuar o desempenho dos principais setores exportadores e de alguns mercados estratégicos do Estado. A análise do desempenho da balança comercial cearense é divulgada mensalmente, de forma a orientar as avaliações de mercado e as tomadas de decisão de exportadores e importadores. Gráficos e tabelas auxiliam na interpretação dos dados estatísticos.

Equipe do CIN (da esq. para dir., de cima pra baixo) - Superintendente: Eduardo de Castro Bezerra Neto; Coordenadora: Beatriz Dias Bezerra; Missões Empresariais Internacionais: Ana Karina Paiva Frota; Apoio ao Investidor: Veridiana Grotti de Soárez; Inteligência Comercial: Filipe Braga; Capacitação Empresarial: Roberta Pinheiro; Certificação de Origem: Rafaela Cavalcanti e Rosa Isaura Bernardino; Balcão de Negócios: Marlene Albuquerque; Unidade de Promoção APEX/Brasil: Laís Bertozo

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sindicatos

Sindembalagens

Número de associados deve aumentar O Sindicato das Indústrias de Papel, Papelão, Celulose e Embalagens em Geral do Estado do Ceará (Sindiembalagens) reúne 19 associados e tem, desde 1985, a missão de unir, representar e fortalecer as indústrias do setor. Segundo o presidente Hélio Perdigão Vasconcelos, na segunda gestão à frente do sindicato, a primeira preocupação ao assumir o cargo, em 2008, era aumentar a base de associados – que contava com apenas oito empresas.“Nosso setor é forte. Temos inúmeras fábricas de caixas, de papel higiênico, indústrias de embalagens em papel e de embalagens plásticas. Não dá para mensurar o número preciso, mas estimamos que há cerca de 43 médias e grandes indústrias apenas na Grande Fortaleza”, esclarece o presidente. Para o fortalecimento sindical, a entidade conta com a assessoria do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) e apoio da FIEC na realização de um novo censo socioeconômico ainda em 2014. O último estudo foi realizado em 2007/2008.“O novo censo fará um levantamento do número de empresas do setor e identificará quais empresas ainda não são sindicalizadas. Queremos ouvir o empresário e saber por que ele não está aqui”, explica Hélio Perdigão. “Novos associados tornarão o setor mais unido e forte, principalmente diante das negociações trabalhistas, já que o sindicato laboral da categoria se organizou efetivamente há dois anos”, explica.

Serviços O Sindiembalagens oferece aos seus associados eventos de formação, troca de experiências, participação em feiras e eventos, além de reuniões mensais, apoio institucional aos associados e cursos/treinamentos para colaboradores das indústrias do segmento. “Em 2010, foi realizado o curso de obtenção de celulose e fabricação de papel, a partir de um convênio com o SENAI AUA”, explica Perdigão. No fim de 2013, no SENAI CETAFR, aconteceu o curso de preparador e regulador de máquinas injetoras e preparador de máquinas estrusoras para área de plástico, onde foi ensinado desde a matéria-prima, regulagem e operação de máquina até o produto acabado. As empresas que possuem colaboradores no curso também são beneficiadas com consultorias presenciais. Em seis anos de presidência, o empresário Hélio Perdigão acredita que o sindicato avançou tanto em serviços como na união do setor.“Não conseguimos fazer tudo o que queríamos, mas evoluímos em diversas frentes ao negociar com o laboral, ao obter o apoio da Direx e da presidência da FIEC. É um trabalho contínuo, que deverá ser prosseguido pelo próximo presidente, que assumirá em 2014”, diz.

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Mudanças marcam o novo NQV Nos primeiros quatro meses do setor, a prioridade é trabalhar em parceria com as gerências de Negócios e de Vendas

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riado em outubro de 2013, o Núcleo de Qualidade de Vida (NQV) do SESI-CE – que reúne os setores de Saúde, Lazer, Responsabilidade Social, Cozinha Brasil e Saúde e Segurança do Trabalho (SST) – tem priorizado o trabalho integrado com a Gerência de Negócios e de Vendas do Sistema FIEC, a fim de unificar propostas, estabelecer custos dos serviços oferecidos e revisar o portfólio do SESI-CE. Segundo a gerente do NQV, Kassandra Maria de Araújo Morais, eram os Núcleos de Negócios SESI que, anteriormente, coordenavam as propostas para as indústrias, o que podia gerar casos onde o cliente recebia ofertas diferentes, de áreas distintas de atuação do SESI. “Todas as propostas em andamento ou em processo de negociação estão sendo trazidas para a área de negócios, a fim de serem trabalhadas de maneira integrada, para que os agentes de vendas fiquem à frente da negociação. Dessa maneira, o técnico – seja ele consultor, médico, educador físico – fica livre para trabalhar a qualidade do serviço e focar na sua expertise”, explica a gerente. O próximo passo do Núcleo a ser definido é a precificação dos serviços oferecidos – já que cada Núcleo de Negócios praticava valores diferenciados. A gerente do NQV adianta que não é um preço padrão, mas “um módulo

de cálculo padrão, principalmente para definir como cobrar o mesmo serviço para uma empresa situada em Fortaleza e outra em Sobral”, exemplifica. A medida também conta com o apoio dos agentes de vendas. O alinhamento interno também já está acontecendo, a fim de que os Núcleos de Negócios representem um só SESI aos olhos do mercado. Para isso, a gerência do Núcleo já realizou reuniões com as equipes da Saúde do NR Saúde, SESI Barra e Parangaba. De acordo com Kassandra Morais, a ideia é que o NQV faça reuniões sistemáticas com outras áreas, como Lazer e SST . “Sob coordenação do Núcleo de Planejamento e Avaliação (NPA), a ideia é que todos os processos de assessoria ao Núcleo (de atendimento, operacionais, gerenciais) sejam padronizados, validados e implantados”, explica. A área de negócios está fazendo um levantamento da demanda de mercado, a fim de auxiliar o NQV na revisão dos serviços do portfólio prestados pela casa. “Um serviço retomado foi o Diagnóstico de Saúde e Estilo de Vida, que é feito gratuitamente para as indústrias e é subsidiado pela Diretoria Nacional. Consideramos o diagnóstico como uma ferramenta para 'abrir portas', porque dá oportunidade aos empresários de conhecer nossos serviços”, diz a gerente. A gerente Kassandra de Araújo (ao centro) com a equipe do NQV


Fidelização de clientes é meta da Gerência Executiva de Negócios O novo Sistema de Fidelização das Pequenas, Médias e Grandes Empresas traz inúmeras vantagens, como valores diferenciados e serviços personificados

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Sistema FIEC, em sua nova estrutura organizacional, está com um maior foco no mercado de vendas, com o objetivo de atender às novas demandas das empresas. A Gerência Executiva de Negócios, que tem à frente o publicitário Erick Picanço Dias, está com novidades para a instituição, dentre elas o novo Sistema de Fidelização das Pequenas, Médias e Grandes Empresas, que visa um melhor e maior uso dos serviços e produtos oferecidos pela instituição, gerando autossustentabilidade. Esse novo sistema traz uma série de vantagens para essas empresas que fidelizam com a instituição, a exemplo de valores diferenciados, serviços personificados para cada empresa, melhores prazos de pagamento e ações que possam estreitar o relacionamento entre instituição e empresas (clientes). “Nossa vontade é colocar o Sistema FIEC inserido de forma eficaz no mercado, e para isso novas práticas estão sendo introduzidas. O mercado de vendas vive em eterna mutação e precisamos nos adequar a ele”, afirmou Erick. O setor está no período de captação de parceiros na iniciativa privada para o apoiar o Museu da Indústria do Sistema FIEC, localizado na Rua João Moreira, 143, esquina com a Rua Floriano Peixoto, em frente ao Passeio Público, no Centro de Fortaleza. O espaço cultural tem como diferencial estar entre os 80 museus de indústria funcionando no mundo, com seu conteúdo 95% virtual. O espaço poderá ser palco do I Encontro de Mercado do Sistema FIEC, previsto para março deste ano. A Gerência Executiva de Negócios está comandando as Áreas de Vendas e Marketing do SFIEC, com ações sistemáticas nas duas áreas. Hoje a Gerência está dividida em: Atendimento ao Público, Desenvolvimento de Produtos, Inteligência de Mercado e Relacionamento de Mercado. Em parceria com o Centro do Conhecimento, Editoração, Documentação, Informação e Pesquisa (CEDIP), a Gerência está criando um novo planejamento de comunicação nos meios de mídia locais, para uma padronização da publicidade veiculada. Essa padronização acontece também na divulgação de produtos e serviços das unidades. “Precisamos falar a

mesma língua e para isso a padronização é algo de grande importância ”, declarou. Segundo Erick, uma das grandes reclamações dos clientes que utilizam os serviços do Sistema FIEC são as grandes filas nas unidades. Para melhorar o tempo de espera, o setor está implantando nas unidades uma “Gestão de Filas”, com a otimização no atendimento, dando aos funcionários maior agilidade nas solicitações de demandas, oferecendo aos clientes um atendimento de qualidade. Entre as ações futuras, a Gerência prevê uma grande ação de marketing na divulgação do Ensino à Distância (EAD), que será um dos produtos ofereci-

Erick Picanço Dias: “O mercado de vendas vive em mutação e precisamos nos adequar a ele”

dos para empresas pelo SESI e SENAI neste ano. “As instituições, SESI, SENAI e IEL, darão um grande salto com a abertura dos cursos à distância, pois a nova estrutura de qualificação profissional está no topo de procura das organizações”, finalizou Erick.

Gerência de Vendas Com 3 meses atuação, a Gerência de Vendas já apresentou às empresas 243 propostas de produtos e serviços, com 93 já fechadas e um ganho de R$ 120 mil. Entre os setores que mais compraram, podemse destacar os da Construção Civil, Metal/Mecânico e Alimentos/Bebidas. Empresas como M. Dias Branco, Norsa e Esmaltec já fecharam com o Sistema FIEC. A Gerência, que tem à frente Eduardo José Salsa Barros de Cavalcanti, está atuando em 12 segmentos para a venda de produtos e serviços oferecidos pelo Sistema. Hoje a equipe conta com 11 agentes de vendas (10 na Região Metropolitana de Fortaleza e 1 em Sobral), com previsão de mais 2 contratações. Além dos agentes de vendas, está sendo criado uma Coordenação de Articulação de Vendas com as

unidades, para um melhor tratamento das demandas e com projetos customizados. “Precisamos estreitar os laços com as unidades, para que eles possam vender produtos e serviços com uma maior sistematização. As unidades estão na ponta da venda e precisamos estar alinhados para ganharmos força e qualidade”, declarou. Para este ano, o setor prevê a implantação o projeto “Funil de Vendas”, que trabalhará com indicadores focados na produtividade, para uma melhor divisão da cartela de clientes. “Já começamos e vamos trabalhar o cliente de forma total. Nosso agente não é de vendas e, sim, de soluções. Esse profissional chega as empresas para resolver os problemas nas organizações”, finalizou. Janeiro-Fevereiro de 2014

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Unidade SENAI/SESI Horizonte começa a ser construída em 2014 As matrículas nos cursos do SENAI devem subir dos atuais 1.800 para 3 mil alunos/ano

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Núcleo Integrado SESI SENAI de Desenvolvimento do Trabalhador de Horizonte se transformará em uma unidade integrada: as obras para construção do empreendimento devem iniciar em março de 2014 e serem concluídas em um ano, em um terreno de 2 hectares cedido pela Prefeitura Municipal de Horizonte – mediante doação da Família Pio Rodrigues. A nova unidade ficará localizada na Rua Pio Rodrigues, s/n, no bairro Mal Cozinhado, na entrada do município. Segundo dados da Gerência de Engenharia, Contratos e Logística (GECL), o projeto arquitetônico dos cinco blocos principais do SENAI tem 3.534m2 bloco de laboratórios (com seis salas de aula/oficinas e laboratórios de calçados, confecção, metal-mecânica, solda, eletroeletrônica, informática); bloco pedagógico, com 10 salas de aula com capacidade para 36 alunos; além de blocos ad-

ministrativo/apoio para biblioteca, miniauditório, sala de professores, coordenação pedagógica, secretaria escolar, setor administrativo/financeiro e suporte de TI. “Os blocos serão construídos visando a melhor circulação de ventilação, criando áreas de convivência e jardins para os alunos e colaboradores. A unidade também possuirá acesso para veículos pesados, como as unidades móveis SESI e SENAI”, explica a arquiteta da GECL, Adriana Castelo Branco. Já o projeto de construção da área do SESI está em fase de definição, mas contará com módulos de saúde e educação, com consultórios médicos de oftalmologia, ginecologia, odontologia, salas de exames, salas de aula e coordenação pedagógica.

O gerente Waldemiro Brasil, o diretor regional Fernando Ribeiro e o secretário de Horizonte, Dário Rodrigues, no terreno da nova unidade

Atendimento De acordo com o gerente do Núcleo, Waldemiro Brasil, o atendimento de matrículas nos cursos do

SENAI deve subir dos atuais 1.800 para 3 mil alunos/ ano com a construção da nova unidade. “Antes, em 2014, o número de colaboradores já deve subir dos atuais 33 para 48, visando o atendimento de cursos como do PRONATEC e a futura ampliação”, destaca.

Reestruturação da área de suprimentos vai melhorar a performance do ERP

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Nos próximos seis meses, a contar de novembro de 2013, uma parceria com o IEL Nacional está promovendo a reestruturação da área de suprimentos do Sistema FIEC, conside-

rada o calcanhar de aquiles para o pleno funcionamento do ERP Proteus em todo o Sistema. O projeto "Implementação das Recomendações do Diagnóstico dos Processos da Área de Suprimentos do SFIEC", realizado pela Consultoria CYMO/IEL Nacional, tem, como principais objetivos, elaborar os planos de ação para implementação das recomendações do diagnóstico realizado no período de abril e maio de 2013 e Representantes da área de suprimentos e equipe à frente do ERP

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reestruturar, acompanhar a implementação e auditar a execução dos processos críticos da área de suprimentos, garantindo sua máxima eficácia operacional e aumentando a aderência entre os requisitos dos processos trabalhados no ERP - Sistema Protheus. Os seis processos contemplados são: Licitação, Compras Diretas, Gestão de Contratos, Gestão dos Estoques, Gestão de Cadastro de Materiais e Fornecedores. Nos próximos meses, enquanto o projeto estará sendo instalado, novos treinamentos serão realizados, para tirar dúvidas e consolidar a utilização do sistema. Após o término da implantação do projeto, será definida uma política de compras para o Sistema. Todo o processo de implantação está acontecendo com a participação de gestores das Unidades do SESI e do SENAI, como forma de validação dos processos a serem instalados.


radar Casório Uma amizade que resultou em casamento: assim é o relacionamento dos colaboradores Fabiana Carvalho Silva, analista de qualidade do Laboratório de Metrologia do SENAI CETAFR, e de Winston Euderson Lima Anastácio, instrutor educacional da área mecânica. Os dois casaram-se no Bellu's Buffet, em Fortaleza-CE, no dia 30 de novembro. O casal evangélico namorava há um ano e oito meses, mas se conheciam e eram amigos desde 2010, quando Winston passou a ser professor efetivo da unidade e a trabalhar nos expedientes da tarde e noite.

Promoção Ex-auxiliar operacional lotada pelo SENAI/Condomínio, a colaboradora Maria Inês da Costa Nascimento foi promovida à auxiliar administrativo do Núcleo de Assuntos Legislativos (NUAL), para trabalhar nas atividades de secretariado. Mãe de 3 filhos, Maria Inês é aluna do segundo semestre de Administração na Universidade Paulista (UNIP) e pretende ainda cursar, no futuro, Psicologia.

Parabéns Contratado O Núcleo de Negócios SESI Albano Franco contratou seu primeiro colaborador de outro país: natural de Guiné-Bissau, localizado na costa ocidental da África, Severiano Antonio Évora tem 29 anos e era estagiário do Suporte de Tecnologia da Informação (TI) da unidade. Após processo seletivo, ocupa agora o cargo de instrutor de Informática. Évora veio ao Ceará para estudar Gestão de Tecnologia da Informação, na Faculdade de Tecnologia do Nordeste (FATENE), e tentar novas oportunidades.

Planejamento O Sistema FIEC agora tem uma Gerência Executiva de Planejamento e Controle. O profissional à frente do setor é o especialista em gestão financeira, controladoria e auditoria, José Fernando Oliveira, 46 anos. O novo gerente atuará no planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação das áreas de Planejamento, Controladoria e Tecnologia da Informação do Sistema FIEC, visando o alcance dos objetivos organizacionais e cumprimento da missão institucional. Oliveira atuou em diversas empresas, e sua última experiência profissional foi como consultor e especialista de sistema de gestão empresarial na TOTVS.

Mauri Saraiva dos Santos, aluno do curso Eletrônica Industrial do SENAI Barra do Ceará, será o único brasileiro a participar da WorldSkills Americas 2014, que acontece 01 a 06 de abril, em Bogotá, na Colômbia – devido à conquista do 3° lugar na Olimpíada do Conhecimento/2012. WorldSkills Americas é uma competição que acontece a cada dois anos, voltada para a formação profissional. Além de Mauri, o instrutor do SENAI Ceará, Robney Freitas, também participará como expert, avaliando outros trabalhos. Na competição, os alunos são testados nas funções de montagem de placas, softwares, medição e ajuste de placas eletrônicas.

Robney Freitas (instrutor) e Mauri Saraiva (aluno)

Festa Depois das comemorações na Casa da Indústria e no SENAI Jacarecanga em novembro último, os 70 anos SENAI-CE serão festejados no Centro Integrado SESI SENAI de Sobral no dia 16 de janeiro, e no SENAI Juazeiro do Norte, em 30 de janeiro de 2014. Na programação voltada para os colaboradores do SENAI, haverá premiações, show musical e jantar. O Ceará foi um dos primeiros estados brasileiros a contar com um departamento regional do SENAI, criado em 27 de novembro de 1943 como Delegacia da Região Norte e Nordeste.

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personagem

Efigênia Maria Fontenele de Oliveira

A cara do SENAI Doçura, gentileza, competência e uma memória prodigiosa são marcas registradas da bibliotecária do SENAI AUA

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ão muitas histórias no trabalho de 32 anos dedicados ao SENAI-CE – as quais a bibliotecária Efigênia Maria Fontenele de Oliveira, 56 anos, conta com prazer, precisão de datas e nomes. “Fico feliz em guardar essa memória. É um trabalho que a gente precisa ter dedicação. Sou apaixonada pelo que faço e brinco que eu e a biblioteca nos confundimos”, revela. Efigênia foi efetivada como colaboradora da unidade no dia 1o de fevereiro de 1982, mas era estagiária em Biblioteconomia no horário noturno, ainda em 1981 – atividade que conciliava com a faculdade e outro estágio diurno, no Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), onde iniciou a implanta-

ção daquela biblioteca. “Quando me formei, a bibliotecária do SENAI AUA, Fátima Portela Cisne, havia passado num concurso para professora. Foi feita uma avaliação e consegui a vaga de auxilar técnico na unidade, trabalhando inicialmente com a Mônica Machado (atual gestora da UNIGEPLAN)”. A década de 80 foi também o marco da organização do arquivo da entidade e de informatização da própria biblioteca. Em 1983, o SENAI Nacional promoveu um diagnóstico de informação profissional entre as regionais, a fim de fazer um levantamento do acervo e sugestões de melhorias apontadas pelas bibliotecas. Quando o estudo foi concluído, o SENAI Ceará foi considerado o Estado em melhor situação na Região Nordeste, tendo à frente a Biblioteca do CFP Antônio Urbano de Almeida. Segundo Efigênia, o ponto alto desse diagnóstico aconteceu de 15 a 29 de junho de 1984, em São Paulo, com a realização da I Reunião Técnica de Documentação do SENAI. “Encaminhamos o projeto de informatização para o Diretório Nacional, que foi aprovado. Havia uma recomendação, entretanto, de que fosse criado um setor de documentação do SENAI, para abrigar a memória da entidade. Então surgiu, dentro da Biblioteca, o Setor de Documentação e Biblioteca, o CEDOC, que reunia arquivo, biblioteca e material didático”, relembra. Quando o Departamento Regional mudou-se para o Centro Integrado SESI SENAI da Parangaba, em 1986, foi criada a Coordenadoria de Divulgação e Documentação. A Biblioteca foi o primeiro setor, depois do Centro de Processamento de Dados (CPD), a ser informatizado. Depois da Efigênia (na ponta direita), durante I Reunião Técnica de Documentação do SENAI, em 1984; abaixo, curso de informática no SENAI Barra, em 1994. À direita, foto da ficha funcional

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SFIEC EM FOCO

“Eu e a biblioteca nos confundimos”, brinca Efigênia

Parangaba, o setor ainda funcionou por seis meses na Casa da Indústria, sendo deslocado provisoriamente para o SENAI AUA e, logo depois, voltando novamente para o SESI/SENAI Parangaba. Em 1988, o Setor de Documentação e Arquivo do SENAI retornou definitivamente ao AUA. Na década seguinte, o Arquivo Central (hoje instalado nos Recursos Humanos) e a Biblioteca – atualmente com quase 8 mil volumes, 600 DVDs, 1.500 exemplares de periódicos, média de 300 empréstimos por mês e 4 mil clientes, entre alunos e colaboradores – ganharam um prédio novo em 1996, inaugurado como Núcleo de Informação e Documentação (NID) e que também ganhou o apelido de “Terra Prometida” pelo professor e ex-superintendente do SENAI-CE, Francisco das Chagas Magalhães. “A equipe vivia como os judeus antes da guerra, nômades!”, relembra Efigênia, aos risos. Piauiense de Parnaíba, mas registrada em Granja (CE), Efigênia é casada e mãe de três filhos (um militar, um advogado e um estudante de Engenharia). A limitação física (ela teve poliomelite aos 10 meses) nunca a conteve. “Eu sou enxerida, sou curiosa. Todos os anos que faço aniversário no SENAI, trago um bolo pra comer com minha equipe”, diz, abrindo um sorriso. “Pra mim, é uma honra estar aqui. Eu dei um pouco de mim, mas o SENAI me deu muita coisa também”, confessa.


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