Juvenil
ensino fundamental II
C A T Ă L O G O
Global Editora
2017/2018
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Caro(a) Professor(a), A Global Editora é uma empresa cujo compromisso com a cultura brasileira se renova a cada ano por meio da publicação das mais recentes obras criadas pelos melhores autores nacionais. Nossa preocupação com a educação do aluno do Ensino Fundamental se traduz não só na seleção criteriosa de textos e ilustrações, mas também na qualidade do projeto e acabamento gráfico. Cientes da importância do livro na formação de valores da criança e do adolescente, esforçamo‑nos para tornar esse instrumento de transmissão do saber cada vez mais adequado ao propósito de construir conhecimento, oferecendo títulos que auxiliem o estudante no desenvolvimento da postura ética e capacidade crítica de analisar a realidade que o circunda. Neste catálogo, apresentamos a produção de autores consagrados da literatura brasileira, distribuídos em coleções direcionadas para diferentes faixas etárias. Além do resumo de cada obra, você encontrará nele outras informações importantes para seu aproveitamento em sala, como ficha técnica, sugestões interdisciplinares, indicação dos temas principais e transversais, recomendação de idade para leitura e QR Codes que lhe darão conteúdos adicionais das obras. Para a realização dessas orientações pedagógicas, contamos com a colaboração de nossa assessora pedagógica Profª Regina maria Braga, especialista em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Portuguesa, que também desenvolve nossos projetos de leitura e ministra oficinas de formação. Aproveitamos a oportunidade para convidá‑lo(a) a conhecer nossos documentários – especialistas ou até mesmo os escritores e ilustradores comentam sobre suas produções e dão pistas sobre o que se pode encontrar nos catálogos da editora. Estes documentários estão hospedados no canal do youTube do Grupo Editorial Global e organizados por listas de reprodução. visite nosso site www.globaleditora.com.br. Sinta‑se bem‑vindo para usar todo nosso material pedagógico, desenvolvido especialmente para ajudá‑lo(a) na construção de novos leitores. Escreva‑nos enviando suas opiniões e sugestões. Ficaremos satisfeitos em responder‑lhe, estreitando nosso contato com você, pois julgamos sua colaboração imprescindível ao aperfeiçoamento de nosso trabalho.
Boa leitura!
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Sumário Ana Maria Machado A. Carraro
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Affonso Romano de Sant’Anna
12 Aventura Radical 15
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Antologia para Jovens
Bartolomeu Campos de Queirós
22 Cora Coralina 25 Costa Senna 26
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Cecília Meireles
27 Cuca Legal Juvenil 31
Ilustração: Odilon Moraes
Crônicas para Jovens
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36 Darcy Ribeiro 39
Daniel Munduruku
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Gilberto Freyre
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Ignácio de Loyola Brandão
Ilustração: Cláudia Scatamacchia
Edy Lima
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48 Joel Rufino dos Santos 54 José J. Veiga 56 José Paulo Paes 57 Jovens Inteligentes 58 Luís da Câmara Cascudo 66 Magias Juvenil 69 Manuel Bandeira 71 Marcos Rey 74 María Teresa Andruetto 81 Ilustração: Avelino
João Carlos Marinho
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83 Orígenes Lessa 88 Rubem Braga 94 Sérgio Capparelli 95 Teatro Jovem 96 Thiago de Mello 98 Toni Brandão 100 Vida Nova 103 Marina Colasanti
Indicações pedagógicas Índice
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Caro(a) leitor(a), Veja aqui como consultar o Catálogo Juvenil. Atenção para a forma como está organizado o novo catálogo: por autores e coleções em ordem alfabética, classificados por sugestão de faixa etária. Faixa etária Outras informações complementares ■ de 9 a 12 anos • Coleção ■ a partir de 10 anos • Título ■ a partir de 11 anos • Autor ■ a partir de 12 anos • Ilustrador ■ a partir de 13 anos • Gênero ■ a partir de 14 anos • Prêmios • Tema principal • Tema transversal • Interdisciplinaridade • Guia de atividades para o professor Nome da Coleção
Cecília Meireles Coleção
Indicações pedagógicas Índice • Coleções • Títulos • Autores • Ilustradores • QR Code – Aproxime o seu leitor de QR Code e obtenha conteúdo adicional informativo da obra. Nome do Ilustrador
Título
Nome do Gênero
QR Code Ou isto ou aquilo
As palavras voam
Ilustrações de Odilon Moraes
Organização de Bartolomeu Campos de Queirós
LINGUAGEM POÉTICA
Giroflê, Giroflá
Janela mágica
Ilustrações de Rogério Soud
LINGUAGEM POÉTICA
PROSA POÉTICA
2a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1884‑6
5ª edição, 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑2149‑5
Ilustrações de Orlando Pedroso
Olhinhos de gato
CRÔNICA
MEMÓRIAS/ PROSA POÉTICA
4a edição; 104 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2246‑1
4a edição; 184 páginas ISBN 978‑85‑260‑2198‑3
Esta carioca lírica e de doces olhos azuis publicou seu primeiro livro de poemas, Espectros, em 1919, quando tinha dezoito anos. Foi professora, jornalista, criou a rede de bibliotecas públicas da cidade do Rio de Janeiro. Pioneira na poesia brasileira para crianças, seu livro mais conhecido e premiado é Ou isto ou aquilo.
7a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1710‑8
Cantigas de ninar, cantigas de roda, parlendas, travalínguas e adivinhas originários do folclore são formas de expressão muito próximas do mundo da criança e com efeitos estéticos bastante sugestivos, criativos e lúdicos. Cecília Meireles no livro Ou isto ou aquilo faz uso desses recursos. “Brinca” com as palavras, explora a sonoridade, o ritmo, as rimas, as repetições, a musicalidade. Rômulo rema no rio./ A romã dorme no ramo,/ a romã rubra. (E o céu.)/ O remo abre o rio./ O rio murmura./ A romã rubra dorme/ cheia de rubis. (E o céu.)/ Rômulo rema no rio. A autora resgata também o universo infantil, permeado por perguntas imprevisíveis, monólogos, situações surpreendentes, comparações incomuns, presença da fantasia e da imaginação.
Os poemas deste livro foram selecionados e organizados por Bartolomeu Campos de Queirós, escritor, que como Cecília Meireles, também conhecia o encantamento que as palavras produzem. No prefácio, o poeta comenta: Movida, assim, me parece, pelo afeto e respeito que promovem a dignidade do sujeito, ela não se esqueceu do tamanho do tempo. Cecília Meireles se expressou de maneira sofisticadamente simples. Daí sua poesia se tornar propícia a todos, inaugurando vários níveis de leitura, como convém à literatura. (...) soube como ninguém, que o homem é o verbo e sua vida conjugável: é passado, é presente, é futuro. Por ser assim, sua escritura não tem idade.
Giroflê, Giroflá, de Cecília Meireles, reúne sete contos – Tempo de Giroflê, Josefina, Paraíso, Julieta, Estrela, Reino da Solidão e Odisseia – que remetem o leitor a momentos de magia e encantamento. O livro, publicado pela primeira vez em 1956, retrata, por meio de metáforas ou descrições detalhadas, reminiscências da infância da autora, entre outras coisas, as brincadeiras, as cantigas de roda, o vestuário, as lendas, as noites, as festas, a escola e as crianças. Julieta veio pulando num pé só e perguntou: “Você já viu o Saci Pererê?”. Nós ainda não tínhamos visto e ficamos um tanto constrangidas. Só Paulina, a mentirosa, se atreveu a dizer que sim... Giroflê, Giroflá é um livro para deixar a mente voar e rodar solta no ar, para que pouse livre e tranquila na pista de sonhos trilhada por Cecília Meireles.
Em Janela mágica, Cecília Meireles nos convida a olhar o cotidiano sob outra perspectiva. São 21 crônicas – entre elas, “Da solidão”, “Três amigas”, “Brinquedos incendiados”, “Escolha seu sonho” – que trazem cenas urbanas, flagram mudanças de comportamento, recuperam memórias afetivas, tudo permeado pelo fascínio que a escritora cultiva por tudo aquilo que diz respeito ao humano. Devíamos poder preparar os nossos sonhos como os artistas, as suas composições. Com a matéria sutil da noite e da nossa alma... Nesta seleção de crônicas, direcionada aos jovens leitores, assistimos à escritora concebendo coloridos retratos que mostram as diferenças entre o mundo que conhecemos e aquele que gostaríamos de conhecer. Com ilustrações de Orlando Pedroso, que dão dinamismo às crônicas, a obra fala sobre a relação do homem com os animais, sobre o desmatamento urbano, o esvaziamento do sentido do Natal e muito mais.
Publicado inicialmente em capítulos na revista Ocidente, de Lisboa, durante os anos de 1939 e 1940, Olhinhos de Gato constitui uma narrativa poética sobre a infância da autora, Cecília Meireles. Uma infância marcada pela perda do pai antes de ela nascer e da mãe antes de completar três anos, sendo criada por sua avó materna, Jacintha. A narrativa, com seus treze capítulos, contempla dois momentos marcantes na vida da menina, carinhosamente chamada de Olhinhos de Gato: o primeiro, com a morte da mãe e o segundo, com outro tipo de morte, o da infância, quando seus vastos cachos são cortados. Olhinhos de Gato é, portanto, uma reflexão poética sobre a dor da perda, a solidão, a morte e o luto, embalada pelas histórias da ama – o rico folclore brasileiro e as crendices populares; pelo afeto e as narrativas da avó – as mais belas histórias portuguesas; pelas descrições dos hábitos e costumes dos moradores do bairro do Estácio, no Rio de Janeiro e pelas brincadeiras infantis, medos, ensinamentos e descobertas.
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: A partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Tema(s) principal(is): Linguagem poética, universo infantil, fazer escolhas. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música, História. Atividades para o professor: Selecionar dois poemas que tenha gostado e ilustrar. Elaborar poemas com os nomes dos meninos e meninas da classe. Elaborar poemas com palavras começadas por uma letra do alfabeto. Saber mais sobre a autora.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento, sentimentos, lembranças, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Observar e destacar a presença da natureza nos poemas. Selecionar alguns poemas e ler oralmente em grupo. Musicalizar alguns poemas. Selecionar alguns versos e criar marcadores de livros. Saber mais sobre vida e a obra de Cecília Meireles
Tema(s) principal(is): Lembranças, memórias da infância, fantasia, imaginação, brincadeiras infantis, pluralidade cultural. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Descobrir o significado do título do livro. Ler todas as histórias com a intenção de destacar as palavras desconhecidas ou pouco usadas por você. Posteriormente, crie um glossário. Escolher um trecho de um dos contos e ilustrar. Destacar frases em que há referências a fatos, situações e objetos diferentes da época atual. Entrevistar pais, avós ou outros parentes mais velhos com a intenção de saber sobre a escola e as brincadeiras na sua época.
Tema(s) principal(is): Sentimentos, emoções, comportamento, reminiscências, infância, animais, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Ler integralmente a crônica “Dias perfeitos” com a intenção de sintetizar o que a autora considera dias perfeitos em cada parágrafo. Em que crônica há reflexão da autora sobre a falta de preservação ambiental? Explicar o ponto de vista da autora. Pesquisar para conhecer a cidade do Rio de Janeiro na época em que Cecília Meireles viveu. Escolher um período e contar para a classe.
Tema(s) principal(is): Infância, lembranças, perdas, solidão, morte, descobertas. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: Criar títulos para os capítulos. Destacar as brincadeiras das crianças da época da autora. Caracterizar, usando adjetivos, a menina, Olhinhos de Gato, e sua avó.
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Faixa etária
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Tema principal
Tema transversal
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Interdisciplinaridade Guia de atividades para o professor
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Ana Maria Machado Coleção
É carioca, professora universitária e jornalista. Já publicou mais de cem livros para crianças e jovens no Brasil, no Japão, na Noruega, em mais de vinte países. Em 2000, recebeu o prêmio internacional Hans Christian Andersen, o mais importante de literatura universal para crianças. Em 2003, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras.
Mistérios do Mar Oceano Ilustrações de Rogério Soud
relacionamento afetivo
2a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1418‑3
Amigo é comigo
Ilustrações de Dave Santana e Maurício Paraguassu
amizade/adolescência
2a edição; 136 páginas ISBN 978‑85‑260‑1385‑8
Cristina, uma adolescente sensível e sonhadora, filha de um professor de História, adora olhar o mar, ouvir as ondas, sentir a maresia, sentar na areia, tomar sol, imaginar a vida em alto‑mar, ver os barcos. O seu barco preferido é Cristóvão Colombo, um pobre barquinho pesqueiro – seu lugar favorito para ler poesia, pensar na vida, cantar e, principalmente, desenhar. Nasce, assim, uma proximidade entre ela e o barco. Ficam amigos. Tão amigos que Cristina decide saber mais coisas sobre o Cristóvão Colombo, o que descobriu a América. Para isso, eu também ia ter que descobrir. Não a América, mas o Colombo. Inventei que tinha um trabalho no colégio, fui conversando com meu pai, pedi uns livros emprestados, fui lendo aqui e ali. Umas coisas eu fiquei sabendo mesmo. Outras eu inventei. Do jeito que podem ter acontecido. Imaginação é que não me falta. Para reconstrução da história de Colombo, a personagem‑narradora Cris lança mão de um valiosíssimo repertório – textos, autores, letras de músicas, conversas com o pai e com o namorado músico.
Amizade, inimizade, afetividade, agressividade, justiça, namoro, respeito, traição, companheirismo, alegria, dúvidas, ciúme e tantos outros sentimentos, emoções e valores são abordados na dinâmica história escrita por Tatiana, uma adolescente que adora ler, praticar esporte, dançar, namorar, discutir, escrever... Escreve sobre si e sobre suas amigas e amigos. Pensa em inscrever o livro no concurso de literatura do colégio. Fui franca, contei tudo o que aconteceu – como me lembro, e do meu ponto de vista. Mas sei que pode haver outros. Os das minhas amigas. E não sei se elas gostariam de ver esta nossa história ao alcance dos outros. Mais que isso: tenho certeza de que não tenho. (...) Eu adoraria ganhar o concurso. Mas preservar a amizade é mais importante que qualquer prêmio. Ana Maria Machado sempre com tanta facilidade em atingir o seu leitor não foge à regra em Amigo é comigo.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Tema(s) principal(is): Viagem marítima, curiosidade, sonho, coragem. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História. Atividades para o professor: Recriar trechos do livro através de outras linguagens. Criar um diálogo entre Cristina e o barco. Elaborar uma entrevista com Cristóvão Colombo. Saber mais sobre os textos, os autores, as letras de música, os personagens históricos citados no livro. Ler, contar, ouvir, escrever outros textos sobre o mar.
Tema(s) principal(is): Amizade, adolescência, comportamento, relacionamento, valores, família. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, Educação Física, Arte, História. Atividades para o professor: Listar da história de Tatiana e de seus amigos o que há de semelhante e o que tem de diferente entre os adolescentes da sala de aula. Identificar os conflitos das personagens e sugerir propostas de solução. Listar os livros e autores citados por Tatiana e procurar conhecê‑los. Criar o Dia do Amigo. Pesquisar sobre músicas, poemas, frases e contos que tratam da amizade.
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A. Carraro Coleção
Nasceu em 1936 e viveu em um orfanato no interior de São Paulo. Seu primeiro texto, que chegou a ser de conhecimento público, foi a crônica “Mãe”, que lhe rendeu um prêmio aos treze anos de idade. Deixou uma obra muito extensa, com mais de quarenta livros e mais de 2 milhões de exemplares vendidos, entre eles os que estão nesta coleção. Faleceu em 1992.
O estudante
Ilustrações de Dave Santana e Maurício Paraguassu
O estudante II
Ilustrações de Dave Santana e Maurício Paraguassu
drama/drogas
DRAMA/PRECONCEITO
50a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1102‑1
23a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1235‑6
Publicado pela primeira vez em 1975, O estudante, de Adelaide Carraro, vem sendo lido por gerações e gerações. A narrativa do adolescente Roberto Lopes Mascarenhas sobre o drama vivido por sua família tem comovido leitores de todas as idades. Seu irmão mais velho, Renato, excelente filho, estudioso, ativo, fundador de uma associação de jovens do colégio com a finalidade de atuar nas comunidades carentes, envolve‑se com as drogas através de um colega da escola: Você se lembra daquele dia em que eu estava com dor de cabeça e o Mário me deu aquele comprimido? Pois bem, era entorpecente. Eu não sabia, você entende. (...) Os traficantes não querem que os estudantes corram risco para adquirirem a erva, por isso convidam a irem às suas casas. Isso até viciar o estudante (...) e se o estudante conseguir viciar outro estudante, tem desconto de dez por cento. A mudança brusca no comportamento de Renato desequilibra a família e leva o pai a cometer uma tragédia. Uma temática atual para ser lida e discutida por jovens e adultos.
A narrativa deste livro retoma a história dos Lopes Mascarenhas, iniciada em O estudante. Roberto, o narrador, agora mais velho, relembra a morte trágica de seu irmão e conta as dificuldades emocionais de seu pai e de sua mãe para superarem a ausência do filho. Já faz um mês que meu irmão morreu. Papai não sai do quarto de Renato e mamãe aqui nessa maldita clínica. Hoje soube que ela está tomando desses remédios que só podem estragar o organismo. Aos poucos, com sua afetividade, força e presença constante, consegue devolver o equilíbrio à sua família. A narrativa centra‑se também no desenvolvimento de Rosana, irmã de criação de Roberto. Adotada bem novinha, a menina, mulata, descobre de forma inesperada sua origem. Respeito, amor, carinho, compreensão, preconceito, discriminação são temas tratados de forma realista e comovente.
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento familiar, drogas. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Traçar um perfil de Renato e de sua família. Pesquisar sobre os vários tipos de dependência química e suas consequências. Levantar os problemas sociais apresentados no livro. Levantar os problemas sociais de sua cidade. Pesquisar sobre projetos privados ou governamentais relativos à educação e à saúde para população carente.
Tema(s) principal(is): Relacionamento familiar, racismo, preconceito, discriminação. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Escolher alguns trechos e ilustrá‑los. Elaborar um texto informativo sobre o rapto de Rosana. Discutir sobre a influência da cultura negra no Brasil. Pesquisar sobre o hip hop. Montar um painel – O Brasil negro.
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Ilustrações de Dave Santana e Maurício Paraguassu
Meu professor, meu herói
Ilustrações de Dave Santana e Maurício Paraguassu
DRAMA/RACISMO
drama/drogas
14a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑1235‑6
14a edição; 106 páginas ISBN 85‑260‑1105‑7
Em O estudante III, novos conflitos afligem a vida da família Lopes Mascarenhas. Roberto confessa seu amor por Rosana, a irmã de criação. Ela também o amava. Casam‑se e têm uma filha, Gabi. – Doutor, mas que linda, que gracinha minha filha (...) sei que o senhor estranhou ela ter nascido escurinha, mas é que a mãe de minha esposa é escurinha. (...) Sim, negra (...). Rosana rejeitou Gabi (...) eu nunca imaginei que a chegada de minha filha fosse tornar minha vida dolorosa. Mais uma vez, Roberto, com sua persistência e bondade, consegue reverter a situação. Rosana aceita a filha com muito amor e também sua mãe verdadeira, a cozinheira Zefa. Uma narrativa comovente que trata do conflito de tantos adolescentes que enfrentam as diversas formas de preconceito.
A história de Meu professor, meu herói começa com a chegada de padre João ao Colégio São Francisco de Assis. Ele veio substituir o outro professor de Matemática, que também era padre e fora assassinado por traficantes. A narrativa, realista e envolvente, divide‑se em duas partes: na primeira, conta a luta do padre para levar à prisão a maior quadrilha traficante do país, que atuava nos arredores do colégio; na segunda, conta o grande conflito vivido por ele para salvar das drogas Mário, seu aluno mais querido. Há dias venho observando o Mário, e só hoje, quando ele adormeceu na classe, eu o revistei e encontrei alguns pacotinhos de cocaína e uma carta endereçada a mim que dizia que, dentro do colégio, existe alguém que o viciou, por ordem do chefe da quadrilha, que eu consegui aniquilar. Uma leitura que emociona pela sua mensagem de amor e solidariedade aos pais e aos jovens.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento familiar, racismo, preconceito, discriminação. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Contar a história da família a partir do ponto de vista da menina Gabi ou de Zefa. Pesquisar sobre o Dia da Consciência Negra. Discutir a miscigenação na formação do povo brasileiro. Montar um painel mostrando as várias formas de preconceito.
Tema(s) principal(is): Drogas, comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Construir o perfil dos personagens principais através de desenhos. Criar uma carta de despedida feita pelo padre João. Investigar sobre os vários tipos de drogas e suas consequências. Elaborar um texto informativo sobre um tipo de droga. Discutir a questão do tráfico e do consumo.
Ilustração: Dave Santana e Maurício Paraguassu
O estudante III
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Affonso Romano de Sant’Anna nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1937. Um dos mais importantes intelectuais do país, já lecionou em universidades no Brasil, ministrou cursos em universidades no exterior e realizou conferências em diversos países. Sua obra é composta de diversos livros, entre ensaios, poesias e crônicas. Recebeu prêmios no Brasil e integrou o júri de prêmios internacionais. Também pela Global Editora tem as seguintes obras: Melhores poemas e Melhores crônicas Affonso Romano de Sant’Anna.
A implosão da mentira e outros poemas Ilustrações de Camila Mesquita
linguagem poética
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑0983‑7
Affonso Romano de Sant’Anna, segundo o renomado crítico literário Wilson Martins, não é só um poeta do nosso tempo, integrado nos seus problemas e perplexidades, nas incertezas sucessivas em que as certezas se resolvem, mas é também o grande poeta brasileiro que obscuramente esperávamos para a sucessão de Carlos Drummond de Andrade. O livro, composto de vinte poemas, entre eles um fragmento do longo e conhecido "Que país é esse?" e outros já consagrados pela crítica e pelo público – "24 de agosto", "Sobre a atual vergonha de ser brasileiro", "Palavras", "Poema acumulativo", e o próprio poema que dá titulo ao livro –, coloca o jovem leitor em contato com a verdadeira dimensão da função estética e social do gênero poético. É a oportunidade de ler poemas da mais alta qualidade literária quer pela técnica de composição quer pela diversidade e riqueza dos temas abordados.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos Tema(s) principal(is): Questão ecológica, política e histórica, futebol, amor. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Observar os recursos linguísticos, o jogo verbal na construção dos poemas. Transformar alguns poemas em música. Transformar alguns poemas em notícias de jornal. Criar um livro de poemas sobre o Brasil. Investigar sobre os fatos históricos sugeridos pelo poeta na "Conversa inicial" e no poema "24 de agosto".
Ilustração: Camila Mesquita
Affonso Romano de Sant’Anna Coleção
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Antologia para Jovens Coleção
A prosa do mundo
Asa da palavra
Vários ilustradores
Vários ilustradores
Caio Fernando Abreu/Carlos Drummond de Andrade/Cecília Meireles/Ignácio de Loyola Brandão/José Castello/Luiz Vilela/ Mario Quintana/Moacyr Scliar/Rachel de Queiroz
Affonso Romano de Sant’Anna/Ana Cláudia Gruszynski/Cecília Meireles/Cora Coralina/Ferreira Gullar/Henriqueta Lisboa/Jorge de Lima/Mario Quintana/Paulo Leminski/Sérgio Capparelli
Questão ambiental
Natureza
(poesias, contos e crônicas)
A intenção da Coleção Antologia para Jovens é despertar a curiosidade por autores nacionais e aprofundar a leitura de suas obras. As antologias de poemas trazem diferentes jeitos de olhar as coisas do mundo. As antologias de contos e crônicas apresentam as diversas maneiras que eles podem ser escritos, esperando‑se que, depois de ouvi‑los ou lê‑los, o jovem
Ilustração: Orlando Pedroso
tenha muitos motivos para escrever, ler e contar.
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Prelo
1a edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑1357‑5
Nesta antologia de contos e crônicas, nove conceituados escritores brasileiros contemporâneos – Caio Fernando Abreu, José Castello, Carlos Drummond de Andrade, Moacyr Scliar, Cecília Meireles, Ignácio de Loyola Brandão, Luiz Vilela, Mario Quintana e Rachel de Queiroz – lançam seu olhar sensível e atento sobre a realidade a seu redor e criam nove histórias curtas, descontraídas e bem‑humoradas. Histórias de gente, de bichos, de plantas, de flores, que convivem ora em harmonia ora em desarmonia. Das catorze raças de tartaruga que habitavam as ilhas Galápagos, explica o comentarista, (...) duas desapareceram para sempre e de uma terceira resta apenas um macho, hoje com mais de cem anos (...). Tinha vontade de consolar essa pobre tartaruga, de conversar com ela, comenta tio Olavo, 82 anos de idade, solteirão. (...) Fico pensando que é mesmo espantoso que a tartaruga de Galápagos faça um homem derramar lágrimas tardias em Copacabana. As histórias de A prosa do mundo propõem uma reflexão sobre a questão ambiental e as muitas formas do ser humano interagir com a natureza.
Nesta publicação, nove poemas marcam a força, o encantamento e a beleza da palavra, transformada em imagens, cores, sons, ritmo, musicalidade por grandes mestres da poesia brasileira. O lirismo inconfundível de Cecília Meireles abre a antologia: Alheias e nossas/ as palavras voam./ Bando de borboletas multicores,/ as palavras voam./ Bando azul de andorinhas,/ bando de gaivotas brancas,/ as palavras voam./ Voam as palavras/ como águias imensas./ Como escuros morcegos/ como negros abutres (...). De Jorge de Lima, Sérgio Capparelli, Ana Cláudia Gruszynski, Ferreira Gullar, Cora Coralina, Paulo Leminski, Henriqueta Lisboa, Affonso Romano de Sant’Anna e Mario Quintana outras palavras voam e revelam experiências perceptivas, valores, sentimentos e intenções diversas na maneira de compreender a relação do homem com a natureza.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): A questão ambiental, comportamento humano, valores. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Explorar os aspectos descritivos e o vocabulário presentes na elaboração dos textos. Observar como os autores constroem o humor na narrativa. Transformar as histórias em um álbum de figurinhas. Investigar sobre os girassóis, os gatos, as lesmas e outros animais e plantas citados na história e elaborar textos informativos. Pesquisar mais sobre a vida e a obra de cada escritor e criar diálogos entre eles.
Tema(s) principal(is): Natureza, comportamento humano. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Acrescentar mais versos aos poemas. Transformar os poemas em poemas semelhantes ao de Sérgio Capparelli e Ana Cláudia Gruszynski. Criar outro título e outra capa para o livro. Listar outros temas para serem transformados em poemas. Pesquisar mais sobre a vida e a obra de cada poeta do livro e de outros poetas brasileiros de outras épocas.
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Pois é, poesia
Um fio de prosa
Vários ilustradores
Vários ilustradores
Álvares de Azevedo/Ana Cláudia Gruszynski/Cecília Meireles/Cora Coralina/Ferreira Gullar/Henriqueta Lisboa/Jorge de Lima/José Paulo Paes/Manuel Bandeira/Marina Colasanti/Mario Quintana/ Paulo Leminski/Ruth Rocha/Sérgio Capparelli
Carlos Drummond de Andrade/Cecília Meireles/Cora Coralina/Daniel Munduruku/Ignácio de Loyola Brandão/Luís da Câmara Cascudo/ Lygia Fagundes Telles/Manuel Bandeira/Marina Colasanti/Mario Quintana/Rachel de Queiroz
Prosas urbanas
Carlos Drummond de Andrade/Cora Coralina/Edla van Steen/Ignácio de Loyola Brandão/José Castello/Luiz Vilela/Lygia Fagundes Telles/ Mario Quintana/Moacyr Scliar/Rachel de Queiroz
Vários ilustradores
TEMAS DIVERSOS
CONTOS E CRÔNICAS/ TEMAS DIVERSOS
Comportamento
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑0937‑0
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑0938‑7
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑0839‑7
Pois é, poesia – antologia de poesias para jovens – concentra catorze poetas consagrados da literatura brasileira – entre eles, Álvares de Azevedo, Jorge de Lima, Henriqueta Lisboa, Cora Coralina, Cecília Meireles, José Paulo Paes. Cada um com seu jeito peculiar de exprimir o sentimento sobre a vida e sobre o ser humano. Nos versos de Manuel Bandeira, por exemplo, os meninos carvoeiros perdem a infância trabalhando – Eh! Carvoero/ Só mesmo estas crianças raquíticas/ Vão bem com estes burrinhos descadeirados./ A madrugada parece feita para eles...// Pequenina e ingênua miséria!/ Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! A leitura de Pois é, poesia possibilita ao jovem leitor descobrir o fazer poético – o trabalho artesanal com a língua, a potencialidade das palavras, seus recursos rítmicos e sonoros.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos Tema(s) principal(is): Comportamento, sentimento. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar as diferenças formais entre os poemas. Apresentar a leitura dos poemas para as outras séries. Elaborar marcadores de livros com trechos dos poemas. Criar paródias dos poemas do livro. Investigar sobre a época e o lugar de origem dos poetas. Inventar o dia da poesia com outros poemas dos autores.
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Um fio de prosa – antologia de contos e crônicas para jovens – reúne onze histórias escritas pelos autores mais representativos da literatura brasileira contemporânea. Cada uma traz a marca de seu criador, seu jeito de contar, de selecionar os fatos, os personagens. Mario Quintana abre a antologia com o bem‑humorado “Conto familiar” – Era um velho que estava na família há noventa e nove anos, há mais tempo que os velhos móveis, há mais tempo até que o velho relógio de pêndulo. Por isso estava farto dela... Cecília Meireles reflete sobre o comportamento das crianças de hoje em “A arte de brincar”. Carlos Drummond de Andrade ironiza os modismos em "João Brandão adere ao Punk"... Ler, ouvir e contar essas histórias tecidas por estilos e por temas diversos enriquece o jovem leitor para tecer suas próprias histórias.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos Tema(s) principal(is): Comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Contar as histórias para as outras séries. Identificar o tema de cada história. Transformar as histórias em notícias de jornal. Elaborar um diálogo entre os escritores. Buscar outras histórias desses escritores. Pesquisar sobre a diferença entre crônica e conto. Levantar temas para outras histórias.
Dez histórias sobre cidades grandes e pequenas, sobre seus habitantes, seus conflitos, costumes e valores. Dez olhares diferentes e sensíveis sobre a alma humana no dia a dia dos espaços urbanos. Dez escritores, entre os melhores da prosa brasileira contemporânea – Moacyr Scliar, Ignácio de Loyola Brandão, Cora Coralina, Edla van Steen, Lygia Fagundes Telles, Luiz Vilela, Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Rachel de Queiroz e José Castello –, reunidos para inserir o jovem leitor no universo simbólico da ficção, no universo expressivo e imaginativo do texto literário, tão imprescindível no desenvolvimento e na formação integral do aluno. Eu fui um menino por trás de uma vidraça – um menino de aquário. Via o mundo passar como uma tela cinematográfica, mas repetia sempre as mesmas cenas, as mesmas personagens. Tudo tão chato (...). O colorido todo se refugiava, então, nas ilustrações dos meus livros de histórias, com seus reis hieráticos e belos como os das cartas de jogar.
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos Tema(s) principal(is): Relacionamento humano, comportamento, costumes, valores. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Listar os conflitos presentes nas histórias. Representar, com materiais disponíveis na escola, as ideias ou os sentimentos presentes nas histórias. Pesquisar mais sobre a vida e a obra de cada escritor e simular uma entrevista com cada um deles. Pesquisar mais sobre as cidades de origem dos escritores e criar roteiros turísticos. Construir um painel com as qualidades de sua cidade.
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Traço de poeta
Affonso Romano de Sant’Anna/Ana Cláudia Gruszynski/Cecília Meireles/Cora Coralina/Ferreira Gullar/Henriqueta Lisboa/José Paulo Paes/Manuel Bandeira/Marina Colasanti/Mario Quintana/ Paulo Leminski/Sérgio Capparelli
Vários ilustradores Relacionamento afetivo
1a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑0841‑0
Nesta antologia de poesias para jovens, doze poetas brasileiros de diversas épocas, entre eles Mario Quintana, Manuel Bandeira, José Paulo Paes, Cora Coralina, Henriqueta Lisboa, Marina Colasanti, Ferreira Gullar, Cecília Meireles, Paulo Leminski, tecem afetivamente encontros e desencontros – do eu com o eu e do eu com o outro – ai daqueles/ que se amaram sem nenhuma briga/ aqueles que deixaram/ que a mágoa nova/ virasse chaga antiga// ai daqueles que se amaram/ sem saber que amar é pão feito em casa/ e que a pedra só não voa/ porque não quer/ não porque não tem asa. Estilos, ritmos, versos, metáforas, caminhos, marcas diferentes de traçar os desejos, as dúvidas, as certezas, as esperanças do ser humano na busca incessante pela felicidade.
Tema(s) principal(is): Relacionamento afetivo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler os poemas para as outras classes. Desvendar as metáforas. Transformar os poemas em linguagem musical ou plástica. Pesquisar mais sobre a vida e a obra de cada poeta do livro e de outros poetas brasileiros de outras épocas. Elaborar poemas com sentimentos semelhantes aos do livro.
Ilustração: Orlando Pedroso
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
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Aventura Radical Coleção
A décima terceira mordida SYLVIA ORTHOF Ilustrações de Camila Mesquita
Ilustração: Avelino Guedes
Por meio da discussão de temas importantes para a vida infantil, sempre de forma divertida e consciente, esta coleção oferece textos que discutem as dificuldades de relacionamento entre pais, filhos e irmãos; a descoberta do amor e da sexualidade na adolescência; a importância da preservação da natureza e do planeta. Todas essas questões interessam aos jovens e estimulam sua sensibilidade e estão relacionadas aos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais, estabelecidos pelo MEC.
A origem dos irmãos Coyote Alexandre Soares Silva Ilustrações de Luiz Monforte
AVENTURA
ECOLOGIA
4a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1616‑3
2a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1581‑4
Sylvia Orthof, uma das maiores escritoras brasileiras de livros infantojuvenis, com mais de cento e vinte publicações, em A décima terceira mordida cria mais uma narrativa bastante original. Em um texto de invejável qualidade linguística, a personagem dialoga com o leitor, com o ilustrador e comenta sobre o próprio processo de criação do autor e a função do leitor. A história é contada por Vampete, uma adolescente da família Vampireska, da Transilvânia. Seguindo a tradição familiar, ao completar onze anos, ou melhor, onze mordidas, era chegado o momento de partir. Ouvi dizer que os mortais são mais atrasados e deixam o lar paterno, ou o avoento (se o castelo for da avó) depois da idade adulta. Nós, os vampiros, chegamos à maioridade após a décima terceira mordida e eu estava pra lá de ansiosa... A autora consegue transformar o difícil ritual de passagem, da infância para a adolescência, em uma trajetória bem‑humorada e divertida.
Uma narrativa de aventura de tirar o fôlego! O espaço alterna‑se. Ora a ação desenrola‑se em São Paulo, ora no Rio de Janeiro. O enredo? Um grupo de jovens filiados ao Moregreen, um grupo ecológico, envolve‑se em uma arriscada e perigosa missão: impedir o plano diabólico de um empresário corrupto. Eu tenho um superpetroleiro, já velho, chamado Marina Lima. (...) Tanto a carga quanto o petroleiro estão no seguro. Eu quero afundar o navio na baía de Guanabara, e receber o dinheiro do seguro. (...) O autor mescla habilmente deuses misteriosos, policiais, delegados, o Comando Vermelho, os Verdíssimos em uma história em que a temática principal é a discutida questão ecológica. O petróleo vai sujar a baía de Guanabara inteirinha – Caio Graco disse. – Através do canal do Jardim de Alá, o petróleo vai invadir a Lagoa Rodrigo de Freitas também. E vai entrar em alguns rios.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Infância, adolescência, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História. Atividades para o professor: Investir nas escolhas feitas pela autora em relação ao vocabulário, à pontuação e à construção da narrativa. Escolher uma linguagem e cada aluno criar sua versão da Vampete e do Carusof (por exemplo: linguagem verbal, descrição e diálogo; linguagem não verbal; desenhos, bonecos, escultura, fantoches e carimbos). Debater sobre o que é permitido fazer e o que não é permitido na idade que o aluno está.
Tema(s) principal(is): A questão ecológica. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Transformar a história em história em quadrinhos. Saber mais sobre os espaços citados no livro (por exemplo: baía de Guanabara, Jardim Botânico, portos de Tubarão, Santos, Rio de Janeiro, Recife etc.). Conhecer as ações de alguns grupos de ambientalistas. Procurar em jornais e revistas acontecimentos em que houve danos à natureza.
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Amor sem beijo
Cristiane Costa Ilustrações de Luiz Monforte
RELACIONAMENTO
Byte coração
Rita Espeschit Ilustrações de Luiz Monforte RELACIONAMENTO VIRTUAL
Lalande
Flávio Carneiro Ilustrações de Rui de Oliveira AVENTURA
1a edição; 80 páginas ISBN 85‑260‑0660‑6 2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑0049‑0
4a edição; 64 páginas ISBN 85‑260‑0581‑2
Altamente Recomendável para o Jovem 1981 (FNLIJ)
Uma história poética sobre o comportamento dos adolescentes! Uma história sobre uma lembrança, um amor não vivido. Um beijo que nunca foi dado, uma cicatriz que nunca se fechou. Engraçado. Esse dia ficou esquecido num canto da minha vida durante tanto tempo, mas agora sou capaz de lembrá‑lo como se estivesse amanhecendo hoje. Acordei mais cedo para ver o sol nascer. Eu sempre fazia isso quando era verão. Entre os amigos, um era especial, Marcos. Porém o que Cris demorou a compreender é que entre eles havia mais do que uma grande amizade. Ela não soube, na época, transformar esse sentimento em amor. Ao narrar o relacionamento entre Marcos e Cris, a autora facilita o diálogo com os adolescentes sobre vários temas, entre eles o namoro, o corpo, os medos, o futuro, o ciúme, as brigas, a traição, o companheirismo.
Em Byte coração, a autora, já a partir do título, cativa o leitor por sua criatividade. O adolescente Pedro, por curiosidade, entrou em uma sala de bate ‑papo na internet. Escolheu um nome que impunha respeito, Teseu – o herói mitológico que matou o Minotauro. Conheceu, então, Renata que, por coincidência, usava o apelido de Ariadne, a filha do rei de Creta que ajudou o herói a matar o terrível monstro. Nasce entre eles um relacionamento afetivo saudável e prazeroso, alimentado, a princípio, só pelas conversas no chat e pelos e‑mails. O navio velejava, portanto, em mares calmos e previsíveis só que, aos poucos, Teseu e Ariadne começaram a se sentir envolvidos demais para continuarem só na tela. O que significava, sem dúvida, tempestade à vista no horizonte. Uma história que não se limita apenas ao ciberespaço. Resgata a mitologia e traz para a sala de aula a reflexão sobre muitos temas pertinentes à vida real dos adolescentes.
Flávio Carneiro, escritor, professor de literatura e crítico literário, a partir de uma palavra criada por Clarice Lispector, lalande, imaginou uma cidade com esse nome, organizada por regras e valores incomuns, diferentes. Nessa cidade, morava uma menina, Xie Kitchin, a protagonista da história, que se propôs a descobrir o significado da estranha palavra. Em Lalande existe uma praça onde as pessoas se reúnem para ficarem caladas. O povo vai chegando e ocupando seu lugar na grama (...). Em Lalande toda menina é educada pelo irmão mais novo (...). Lá existe um remédio chamado Controle da Natalidade. Quando o casal quer ter filhos, toma o Controle e nasce uma menina (...) depois os pais tomam de novo o Controle e nasce um menino. Embora ocorra em um lugar imaginário, em um tempo distante, a narrativa levará a criança a se identificar com Xie Kitchin e seu irmão, na busca de respostas para tantas dúvidas existentes no complexo mundo do adulto.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Levantar hipóteses sobre o título. Verificar os temas abordados no livro. Apresentar, criativamente, em grupo, cada um dos temas abordados. Transformar os temas em poemas ou músicas. Reconstruir o espaço da história em telas ou em cartolinas. Saber mais sobre a autora.
Tema(s) principal(is): Relacionamento afetivo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Acrescentar outras palavras ao glossário no final do livro. Discutir sobre a utilização da internet pelos alunos e a atitude dos pais em relação a isso. Promover a troca, entre os alunos, de sites de boa qualidade. Conhecer a história de Teseu e Ariadne.
Tema(s) principal(is): Curiosidade, busca, crescimento, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Listar o que Lalande tem de diferente de outras cidades. Criar uma cidade ideal através de um texto ou de outras linguagens. Instituir o Dia do Silêncio, para que a classe reflita sobre o que sentiu, observou durante esse dia. Brincar de criar palavras diferentes ou brincar de trocar uma palavra por outra.
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Na Torre do Tombo
Alexandre Soares Silva Ilustrações de Camila Mesquita AVENTURA
Você, herói tupi – Uma lenda urbana Giulia Pierro Ilustrações de Camila Mesquita
AVENTURA
1a edição; 128 páginas ISBN 85‑260‑0599‑5 2a edição; 64 páginas ISBN 85‑260‑0613‑4
Uma viagem e tanto essa aventura criada por Alexandre Soares Silva. A história começa em um quintal de uma casa na Chácara Flora, um bairro da capital paulista, e segue por mares nunca dantes navegados. O homem tirou uma caneta do bolso e, jogando um guardanapo de papel, começou a fazer um desenho (...) era igualzinho à ilha que César desde pequeno gostava de desenhar... César, um menino curioso e esperto, Rodrigo, um aventureiro sonhador, o Homem de Azul‑Cobalto, um vilão sem escrúpulo, e a procura do mapa para chegar até as ilhas Caprárias constituem os elementos condutores dessa narrativa tão bem elaborada. A criança torcerá para que Rodrigo encontre o caminho de volta para casa na sonhada ilha e derrote as forças malignas do Homem de Azul‑Cobalto. A leitura também vai ampliar seu repertório sobre aspectos da História e da Geografia do Brasil e de Portugal.
A autora Giulia Pierro afirma que sempre foi fascinada por monumentos, construções que pretendem marcar ou valorizar fatos históricos, atos de heroísmo, grandes personalidades. Porém não sem questionar. E, passando em frente à estátua de Borba Gato, em Santo Amaro (um bairro da cidade de São Paulo), construída há quase meio século, para imortalizar a glória dos bandeirantes, começou a refletir. E dessa reflexão nasceu uma história crítica e muito original. Uma aventura dentro da estátua. Uma viagem até 1613 com todos os requintes do presente e do futuro. O max‑pak começa a pulsar na sua mão. (...) A voz solicita: – Y 88, não se deixe levar por sentimentalismo (...). Já que topou participar dessa aventura, saiba que (...) o dia de amanhã será decisivo para a sobrevivência de sua aldeia. Ficção e realidade. Um jeito inteligente de instigar a criança a conhecer um pouco mais sobre alguns aspectos do Brasil colonial, com uma visão questionadora.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Sonho, busca, aventura. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Reconstruir a história através de um jogo. Investigar sobre os “andares” mencionados na página 62. Conhecer os autores e os livros mencionados nas páginas 26 ‑ Vinte mil léguas submarinas, de Júlio Verne ‑ e 66 ‑ Caçadas de pedrinho, de Monteiro Lobato. Pesquisar sobre a verdadeira história da Torre do Tombo.
Tema(s) principal(is): Passado, presente e futuro, valores, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, saúde, meio ambiente, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Discutir a questão indígena – no passado, no presente e no futuro. Saber mais sobre os bandeirantes e sobre Borba Gato. Conhecer a história de outros monumentos. Transformar a história em um jogo.
Oliveira Ilust ração: Rui de
Altamente Recomendável para o Jovem 2000 (FNLIJ)
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Bartolomeu Campos de Queirós Coleção
Nascido em 1944, Bartolomeu Campos de Queirós viveu sua infância em Papagaio, cidade com gosto de “laranja ‑serra‑d´água”, no interior de Minas Gerais. Considerava‑se um andarilho, aprendendo e vendo este imenso país. Em 1974, publicou seu primeiro livro, O peixe e o pássaro, e desde então firmou seu estilo de escrita como uma prosa poética da mais alta qualidade. Faleceu em 2012.
Apontamentos
Ilustrações de Mauricio Negro
NARRATIVA POÉTICA
Cavaleiros das sete luas Ilustrações de Paulo Bernardo Vaz
LINGUAGEM POÉTICA/ MITOLOGIA 11a edição; 40 páginas ISBN 85‑260‑0923‑0 Altamente Recomendável para o Jovem (FNLI)
2a edição; 32 páginas ISBN 978-85-260-2338-3
Bienal Internacional do Livro da CBL – Categoria Juvenil
Bartolomeu Campos de Queirós no livro Apontamentos, escrito com extrema sensibilidade poética, propõe uma reflexão sobre a importância de todo cidadão conhecer e pôr em prática a nossa Constituição, denominada por ele de Carta ou Carta Maior. A narrativa, entremeada de diálogos, é um convite ao jovem leitor para que este fique atento às necessidades de seu país e aproprie-se das leis e das normas que regem uma nação. Se terras estão dormindo, é possível acordá-las com arados e sementes. (...) Distribuir a fonte dos bens é antigo clamor dos homens. É apenas questão de tempo plantar uma política para o campo. Trazendo constantes da obra do autor, como a aguda consciência crítica e o compromisso com a palavra e com o rigor estético, Apontamentos é uma leitura que seduz e encanta o leitor.
Bartolomeu Campos de Queirós, autor de mais de quarenta livros publicados e vários deles traduzidos e editados em outros países, ocupa há bastante tempo um lugar especial na literatura brasileira. Suas histórias não têm idade. Em Cavaleiros das sete luas, o autor aciona, tanto nas crianças como nos adultos, o universo onírico e imaginário ao resgatar, em versos, o encontro dos cavaleiros com as deusas da mitologia – Gaia, Flora, Moira, Íris, Clio, Vesta, Lira. Os sete cavalos brancos/ desceram de sete luas./ Sete eram os cavaleiros/ com sete pares de asas/ e sete espadas de prata. (...) Ao norte habita Gaia/ em telúrico castelo./ Esguia sombra entre noites/ a vigiar suas terras. A linguagem, permeada de musicalidade e leveza, e o requintado projeto gráfico – luas brancas em fundo prateado em todas as páginas – proporcionam uma viagem inesquecível pelo reino misterioso das terras longínquas.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Educação, meio ambiente, reforma agrária, leis trabalhistas, saúde. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Escolher um trecho que lhe chamar a atenção e comentar. Explicar o que compreendeu do trecho “Educação é manhã onde acorda a liberdade”. Transcrever o trecho em que há referência ao meio ambiente. Pesquisar para saber mais sobre nossa Constituição.
Tema(s) principal(is): Mitologia, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Listar, a partir da leitura, os nomes dos cavaleiros e das deusas que aparecem no livro. Descobrir o significado dos nomes e sua relação com a natureza. Pesquisar sobre outros deuses e deusas da mitologia. Estabelecer relação entre eles. Criar textos poéticos para os deuses.
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Ciganos
Ilustrações a partir dos originais de Pierre Derlon
MEMÓRIAS
Ler, escrever e fazer conta de cabeça
O livro de Ana
Ilustrações de Marconi Drummond
MEMÓRIAS
14a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0922‑2 Altamente Recomendável para o Jovem (FNLIJ) Prêmio Jabuti de Literatura Juvenil 1983 (CBL) Um dos cinco textos juvenis indicados para o Prêmio Bienal Banco Noroeste de Literatura
O escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós, conhecido como o "tecelão de imagens e sonhos", neste livro centra a narrativa nos sentimentos e emoções de um menino que observa, com encantamento e medo, a chegada e a partida dos ciganos em sua cidade. De sua solidão, da falta de afeto paterno, vivencia o desejo de ser roubado por aquele povo nômade e misterioso, de ser levado para além dos muros de seu mundo e conhecer outros lugares. Para um menino, assim só, os ciganos eram uma espécie de sol que acordava os afetos. (...) Por todo tempo ele velava cada movimento daquele povo transitório e feliz. (...) O medo da partida, desavisada, dos ciganos o incomodava. Não ser levado e continuar reparando as nuvens e descobrindo figuras fugazes, seguidamente. A prosa poética, característica marcante na criação de Bartolomeu Campos de Queirós, remete o leitor – jovem ou adulto – a uma reflexão sensível sobre a alma humana.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos Tema(s) principal(is): Comportamento, sonho, discriminação. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Levantar hipóteses para descobrir o significado das ilustrações (há explicações na contracapa do livro). Listar as modificações ocorridas na cidade com a chegada e com a partida dos ciganos. Imaginar um diálogo entre o menino e um cigano. Criar outras ilustrações para a história. Investigar sobre a origem dos ciganos.
6a edição; 80 páginas ISBN 85‑260‑0940‑0 Prêmio Hors‑Concours 1996 (FNLIJ) Prêmio Monteiro Lobato Brazilian Book Magazine/FBN 1997
PROSA POÉTICA 1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1353‑7
Em sua trajetória como escritor, Bartolomeu Campos de Queirós já publicou mais de quarenta livros. Sua prosa poética, sempre tão humana e sensível, emociona o leitor durante toda narrativa. Em Ler, escrever e fazer conta de cabeça, a infância do narrador‑personagem, ora marcada pela alegria, ora marcada pela dor, é recriada cuidadosamente. Os sentimentos vividos, os episódios significativos, as festas, as traquinagens e as brincadeiras infantis, as pessoas queridas não se perderam em sua lembrança. As palavras eram feitas de pedaços, e cabia à gente juntá‑los. No escuro, com linha escura e cautela, eu ia arrumando as letras, somando partes com cuidado, sem pensar na palavra morfina, para não me aborrecer. E minha mãe, cada dia mais mofina, andava sem força para cantar e espantar o pavor.
Em O livro de Ana, Bartolomeu Campos de Queirós compartilha com o leitor uma possível resposta para a dúvida que sempre o acompanhou ao olhar uma imagenm de Sant’Ana com um livro nas mãos. Jamais li o livro de Ana, mas, se fico atento ao mundo e sua festa, posso adivinhar a escritura. Imaginação, sensibilidade, percepção e sentimento do mundo são elementos presentes na construção desta narrativa poética em que Ana, ao ler para sua filha, Maria, desvenda‑lhe dois mistérios: o da construção do mundo e o do poder revelador das palavras. Enquanto Maria brincava de pensar, os olhos de Ana decifravam o caminho que as letras diziam. Como uma fila de pequenas formigas buscando o açúcar, também as palavras trazem chaves. Destrancam destino, abrem história, libertam direções. E mais, fazem brotar primavera mesmo se o tempo é de inverno. A diagramação e as ilustrações, diferentes e originais, propõem durante a leitura a descoberta de outros segredos.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Infância, recordações. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Destacar as características do narrador‑personagem. Criar caricaturas para os personagens da história. Elaborar um diálogo entre o menino da história e um menino de hoje. Encontrar objetos que, simbolicamente, poderiam pertencer à história. Conhecer outros livros do escritor, entre eles, Ciganos e Indez.
Tema(s) principal(is): Criação do mundo, a importância da leitura e da escrita. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Desenhar a criação dos dias. Ler as ilustrações. Contar para os colegas uma história que tenha lido e gostado muito. Conhecer outros livros do autor.
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Os cinco sentidos
Ilustrações de Camila Mesquita
Indez
Elefante
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
NARRATIVA POÉTICA
MEMÓRIAS
Prelo
3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1402‑2
12a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑0958‑5
Os cinco sentidos — visão, audição, olfato, paladar e tato — transformados na prosa poética de Bartolomeu Campos de Queirós instigam o leitor a compreender e a refletir sobre o caráter expressivo, sensível e criativo da linguagem nas suas diferentes formas. Por meio dos sentidos, produzimos linguagem. Por meio dela, o homem dialoga consigo mesmo, com os outros e com o mundo a sua volta. A linguagem, seja verbal ou não verbal, está presente em todas as atividades humanas. Saber usá‑la com sensibilidade é um desafio da sociedade contemporânea. Por meio dos sentidos suspeitamos o mundo. Com os olhos nós olhamos a vida. Olhamos as águas rolando entre pedras, peixes, algas (...). Com os ouvidos nós escutamos o silêncio do mundo (...). Com o nariz sentimos os cheiros do mundo (...). Com a boca sentimos o sabor das coisas... (...). Quando alguém especial nos olha nós nos sentimos tocados (...). Em cada sentido moram outros sentidos.
Mais um livro profundamente afetivo e lírico do escritor Bartolomeu Campos de Queirós. A narrativa flui em ritmo leve e poético e aborda a temática do amor. O narrador da história nos conta como um pequeno elefante invade o seu sonho sem pedir licença e, dessa relação, no plano onírico, nasce um diálogo entre os dois. Ele entrou no meu sonho, sem licença. Chegou pequenininho como se fosse filho da insignificância. Seu andar perdido, pisando dúvidas, parecia transportar o passado em suas costas. Por meio da conversa do narrador com seu inconsciente, emergem do texto sonhos, planos, perigos, mistérios e medos. Descobri que o amor tem suas invenções. Em sua pele rugosa meus olhos viam veludo e onda. Em seus passos lerdos, eu via o andar leve de gato.
Bartolomeu Campos de Queirós, com simplicidade e muita delicadeza, percorre mais uma vez as lembranças e as fantasias da infância e transforma as palavras comuns em prosa poética da mais alta qualidade. A narrativa centra‑se na visão de um narrador adulto que resgata seu poder infantil de ver o mundo. Ele acompanha com observação apurada a trajetória de vida de Antônio – do nascimento em uma cidadezinha do interior à partida para estudar fora. Foi na estação das águas que Antônio chegou. Dizem que nasceu antes do tempo. Pediram galinhas gordas emprestadas dos vizinhos. Jogaram seu umbigo na correnteza. O esforço do narrador para reconstruir o passado é pleno de fantasia, imaginação e afeto. Porém, mais do que um relato emocionante de uma existência, Indez é o retrato dos hábitos, das crenças e dos valores do interior de Minas Gerais, lugar de origem do escritor.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno-leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Linguagem verbal e não verbal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Ciências, Arte, Educação Física, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Selecionar alguns trechos do livro e fazer um debate com a classe. Criar o Dia dos Sentidos: em cada dia da semana, brincar de “treinar” um sentido. Usar as mais variadas linguagens e transformar o que foi sentido em produções. Saber mais sobre os órgãos dos sentidos e socializar essas informações, valendo‑se de várias linguagens.
Tema(s) principal(is): Relacionamento afetivo, sentimentos, amor, sonhos. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler oralmente o texto com a intenção de observar a linguagem do autor. Contar, usando desenhos, como se sente o narrador com a presença do elefante. Escolher um trecho e criar um cartão-postal. Desenhar outra capa para o livro.
Tema(s) principal(is): Infância, relações interpessoais. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Traçar a trajetória de Antônio por meio de desenhos. Destacar no livro os costumes, crenças e valores da cidade do narrador. Resgatar aspectos de nossa tradição oral – provérbios, simpatias, ditos. Conhecer outros livros do escritor, entre eles Ciganos e Ler, escrever e fazer conta de cabeça.
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Antes do depois
Vermelho amargo
NARRATIVA AUTOBIOGRÁFICA
Prelo
Um livro de Bartolomeu, artesão da palavra, é sempre um encontro com o inusitado. Sua prosa poética, tecida com a ternura e a profundidade de quem conhece a dificílima dangerosíssima viagem de si a si mesmo, conduz o leitor para fazer essa viagem com ele. Em Antes do depois não é diferente. A narrativa, em primeira pessoa, acompanha o nascimento do narrador-personagem, sua luta pela sobrevivência, até o momento de seu batizado. Lembranças, questionamentos, crenças, dúvidas, um remexer na memória e no âmago de sua existência. Mas tudo depende da minha memória. Há dias em que estou mais para esquecer e outros para mais lembrar. Tem instantes em que nem existo, sou algodão-doce. Em outros, eu existo demais, sou chumbo! Não conheço borracha para apagar memória. É uma boa coisa para a gente inventar e ficar rico. Memória não tem filtro e armazena tudo. Memória a gente não rasga, não joga no lixo, não lava com sabão. Memória é sentinela, e nos vigia sempre. Impossível o leitor ficar imune à força expressiva das palavras de Bartolomeu e não mergulhar, durante a leitura, nas suas próprias experiências, nos enigmas de sua própria existência, de própria história.
Em Vermelho amargo, prosa poética de cunho autobiográfico, o escritor Bartolomeu Campos de Queirós narra as difíceis memórias afetivas de sua dolorosa infância. Ele, muito cedo, teve que aprender a lidar com a madrasta enquanto ainda sofria com a morte prematura da mãe. Havia na cidade a madrasta, a faca, o tomate e o fantasma. A mãe morta ressuscitava das louças, das flores, dos armários, das cadeiras, das panelas, das manchas dos retratos retirados das paredes, das gargantas das galinhas. O escritor revisita, em sua narrativa memorialista, não só seus sentimentos e suas atitudes, mas também dos cinco irmãos, do pai e da madrasta. A mãe, sem dúvida, é a presença mais constante no texto. De extrema delicadeza, contrapõe-se à figura nada terna da madrasta. Um livro curto, mas denso, para ler com o coração. Como ele mesmo coloca na epígrafe: Foi preciso deitar o vermelho sobre papel branco para bem aliviar o seu amargor.
Aluno-leitor: a partir de 12 anos
Aluno-leitor: A partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Nascimento, memórias, religiosidade, sentimentos, valores, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Ler integralmente o livro com a intenção de conhecer o narrador e as pessoas de sua convivência. Destacar um trecho sobre a mãe e o pai do narrador que tenha lhe sensibilizado. Justificar sua escolha. Destacar um trecho que caracterize o estado do Brasil em que nasceu o escritor. Conversar com seus familiares sobre o seu nascimento.
Tema(s) principal(is): Amor, dor, morte, perda, comportamento, relacionamento afetivo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História e Geografia. Atividades para o professor: Selecionar trechos em que o narrador comenta sobre a madrasta. Selecionar um trecho sobre os sentimentos do narrador e criar ilustrações. Contar com suas palavras o que compreende das frases: a) Nascer é abrir-se em feridas. b) Saudade é um sentimento que a gente cultiva com o regador para preservar o cheiro de terra encharcada.
Ilustração: a partir dos originais de Pierre Derlon
2ª edição, 72 páginas ISBN: 978-85-260-2336-9
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Cecília Meireles Coleção
Esta carioca lírica e de doces olhos azuis publicou seu primeiro livro de poemas, Espectros, em 1919, quando tinha dezoito anos. Foi professora, jornalista, criou a rede de bibliotecas públicas da cidade do Rio de Janeiro. Pioneira na poesia brasileira para crianças, seu livro mais conhecido e premiado é Ou isto ou aquilo.
Ou isto ou aquilo
As palavras voam
Ilustrações de Odilon Moraes
Organização de Bartolomeu Campos de Queirós
LINGUAGEM POÉTICA
LINGUAGEM POÉTICA
7a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1710‑8
2a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1884‑6
Cantigas de ninar, cantigas de roda, parlendas, travalínguas e adivinhas originários do folclore são formas de expressão muito próximas do mundo da criança e com efeitos estéticos bastante sugestivos, criativos e lúdicos. Cecília Meireles no livro Ou isto ou aquilo faz uso desses recursos. “Brinca” com as palavras, explora a sonoridade, o ritmo, as rimas, as repetições, a musicalidade. Rômulo rema no rio./ A romã dorme no ramo,/ a romã rubra. (E o céu.)/ O remo abre o rio./ O rio murmura./ A romã rubra dorme/ cheia de rubis. (E o céu.)/ Rômulo rema no rio. A autora resgata também o universo infantil, permeado por perguntas imprevisíveis, monólogos, situações surpreendentes, comparações incomuns, presença da fantasia e da imaginação.
Os poemas deste livro foram selecionados e organizados por Bartolomeu Campos de Queirós, escritor, que como Cecília Meireles, também conhecia o encantamento que as palavras produzem. No prefácio, o poeta comenta: Movida, assim, me parece, pelo afeto e respeito que promovem a dignidade do sujeito, ela não se esqueceu do tamanho do tempo. Cecília Meireles se expressou de maneira sofisticadamente simples. Daí sua poesia se tornar propícia a todos, inaugurando vários níveis de leitura, como convém à literatura. (...) soube como ninguém, que o homem é o verbo e sua vida conjugável: é passado, é presente, é futuro. Por ser assim, sua escritura não tem idade.
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Linguagem poética, universo infantil, fazer escolhas. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música, História. Atividades para o professor: Selecionar dois poemas que tenha gostado e ilustrar. Elaborar poemas com os nomes dos meninos e meninas da classe. Elaborar poemas com palavras começadas por uma letra do alfabeto. Saber mais sobre a autora.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento, sentimentos, lembranças, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Observar e destacar a presença da natureza nos poemas. Selecionar alguns poemas e ler oralmente em grupo. Musicalizar alguns poemas. Selecionar alguns versos e criar marcadores de livros. Saber mais sobre vida e a obra de Cecília Meireles
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Giroflê, Giroflá
Ilustrações de Rogério Soud
PROSA POÉTICA
5ª edição, 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑2149‑5
Janela mágica
Ilustrações de Orlando Pedroso
Olhinhos de gato
CRÔNICA
MEMÓRIAS/ PROSA POÉTICA
4a edição; 104 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2246‑1
4a edição; 184 páginas ISBN 978‑85‑260‑2198‑3
Giroflê, Giroflá, de Cecília Meireles, reúne sete contos – Tempo de Giroflê, Josefina, Paraíso, Julieta, Estrela, Reino da Solidão e Odisseia – que remetem o leitor a momentos de magia e encantamento. O livro, publicado pela primeira vez em 1956, retrata, por meio de metáforas ou descrições detalhadas, reminiscências da infância da autora, entre outras coisas, as brincadeiras, as cantigas de roda, o vestuário, as lendas, as noites, as festas, a escola e as crianças. Julieta veio pulando num pé só e perguntou: “Você já viu o Saci ‑Pererê?”. Nós ainda não tínhamos visto e ficamos um tanto constrangidas. Só Paulina, a mentirosa, se atreveu a dizer que sim... Giroflê, Giroflá é um livro para deixar a mente voar e rodar solta no ar, para que pouse livre e tranquila na pista de sonhos trilhada por Cecília Meireles.
Em Janela mágica, Cecília Meireles nos convida a olhar o cotidiano sob outra perspectiva. São 21 crônicas – entre elas, “Da solidão”, “Três amigas”, “Brinquedos incendiados”, “Escolha seu sonho” – que trazem cenas urbanas, flagram mudanças de comportamento, recuperam memórias afetivas, tudo permeado pelo fascínio que a escritora cultiva por tudo aquilo que diz respeito ao humano. Devíamos poder preparar os nossos sonhos como os artistas, as suas composições. Com a matéria sutil da noite e da nossa alma... Nesta seleção de crônicas, direcionada aos jovens leitores, assistimos à escritora concebendo coloridos retratos que mostram as diferenças entre o mundo que conhecemos e aquele que gostaríamos de conhecer. Com ilustrações de Orlando Pedroso, que dão dinamismo às crônicas, a obra fala sobre a relação do homem com os animais, sobre o desmatamento urbano, o esvaziamento do sentido do Natal e muito mais.
Publicado inicialmente em capítulos na revista Ocidente, de Lisboa, durante os anos de 1939 e 1940, Olhinhos de Gato constitui uma narrativa poética sobre a infância da autora, Cecília Meireles. Uma infância marcada pela perda do pai antes de ela nascer e da mãe antes de completar três anos, sendo criada por sua avó materna, Jacintha. A narrativa, com seus treze capítulos, contempla dois momentos marcantes na vida da menina, carinhosamente chamada de Olhinhos de Gato: o primeiro, com a morte da mãe e o segundo, com outro tipo de morte, o da infância, quando seus vastos cachos são cortados. Olhinhos de Gato é, portanto, uma reflexão poética sobre a dor da perda, a solidão, a morte e o luto, embalada pelas histórias da ama – o rico folclore brasileiro e as crendices populares; pelo afeto e as narrativas da avó – as mais belas histórias portuguesas; pelas descrições dos hábitos e costumes dos moradores do bairro do Estácio, no Rio de Janeiro e pelas brincadeiras infantis, medos, ensinamentos e descobertas.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: A partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Tema(s) principal(is): Lembranças, memórias da infância, fantasia, imaginação, brincadeiras infantis, pluralidade cultural. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Descobrir o significado do título do livro. Ler todas as histórias com a intenção de destacar as palavras desconhecidas ou pouco usadas por você. Posteriormente, crie um glossário. Escolher um trecho de um dos contos e ilustrar. Destacar frases em que há referências a fatos, situações e objetos diferentes da época atual. Entrevistar pais, avós ou outros parentes mais velhos com a intenção de saber sobre a escola e as brincadeiras na sua época.
Tema(s) principal(is): Sentimentos, emoções, comportamento, reminiscências, infância, animais, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Ler integralmente a crônica “Dias perfeitos” com a intenção de sintetizar o que a autora considera dias perfeitos em cada parágrafo. Em que crônica há reflexão da autora sobre a falta de preservação ambiental? Explicar o ponto de vista da autora. Pesquisar para conhecer a cidade do Rio de Janeiro na época em que Cecília Meireles viveu. Escolher um período e contar para a classe.
Tema(s) principal(is): Infância, lembranças, perdas, solidão, morte, descobertas. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: Criar títulos para os capítulos. Destacar as brincadeiras das crianças da época da autora. Caracterizar, usando adjetivos, a menina, Olhinhos de Gato, e sua avó.
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Antologia poética Cecília Meireles
LINGUAGEm POÉTICA
Antologia poética Cecília Meireles, coletânea publicada pela primeira vez em 1963, um ano antes de sua morte, é a única cujos textos foram escolhidos pela própria poeta. Composta por poemas retirados de diversos livros seus, inclusive alguns textos inéditos – a obra revela, assim, um precioso autorretrato da escritora. A autora no prefácio comenta: Há muita maneira de fazer‑se uma antologia e não se sabe qual seja a melhor. Pode‑se usar um critério estético, ou didático, ou outros, conforme o objetivo que se tenha em vista. Para o leitor, a melhor antologia é a que ele mesmo organiza, ao eleger, na obra completa de um escritor, aquilo que mais lhe agrada, embora com o passar do tempo se possa ver como o gosto pessoal varia, e o que nos agrada numa época já não nos agrada igualmente noutra, tão volúveis somos em nossas preferências e tão diferentes as perspectivas, no caminho a nossa evolução. A lírica de Cecília Meireles possui atributos ímpares: uma linguagem excepcionalmente harmoniosa e de grande comunicabilidade, que apresenta ao leitor uma diversidade de temas que vão desde o louvor às pequenas maravilhas da vida até os questionamentos sobre o destino do mundo e da humanidade.
Ilustração: Odilon Moraes
3a edição; 336 páginas ISBN 978‑85‑260‑1778‑8
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos Tema(s) principal(is): Solidão, autoconhecimento, natureza, liberdade, vida/morte, lirismo, Inconfidência Mineira. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Ler o prefácio e o sumário para conhecer a organização do livro. Ler o índice dos primeiros versos e escolher alguns que lhe chamem a atenção. Ler integralmente estes poemas. Criar ilustrações para estes poemas.
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Em 1889, na Villa‑Boa de Goyaz, nascia Aninha, que escolheu se chamar Cora Coralina. Embora escrevesse desde moça, tinha 76 anos quando seu primeiro livro foi publicado, e quase noventa quando sua obra estourou no mercado editorial. Com um estilo muito pessoal, foi poeta e uma grande contadora de histórias das coisas de sua terra. Ela nos deixou em 1985.
De medos e assombrações Ilustrações de Rogério Soud
CONTOS/MISTÉRIO
1a edição; 64 páginas ISBN 978-85-260-2224-9
Uma obra inédita de Cora Coralina! Seis histórias – As Capas do Diabo, Capitão‑Mor, Medo, O Corpo de Delito, Candoca e Procissão das Almas – em que fatos estranhos, casos assustadores, almas penadas, crime hediondo e morte sem explicação são narrados com precisão pela autora, tendo como cenário as cidades do estado de Goiás. Histórias de pessoas que ela conheceu, histórias contadas pelos seus familiares ou ouvidas dos moradores do lugar. Verdade ou fruto do imaginário popular? O capitão‑mor, mestre de campo, tinha desaparecido, misteriosamente, da cidade. Ninguém sabia dele, nem para onde tinha ido, era o zunzum das ruas. Foi visto pela última vez atravessando a ponte do Carmo... [...] Desapareceu inesperadamente, metido na sua farda. Algum crime?... Alguma vingança?... Alguma emboscada?... Histórias envolventes! Histórias de arrepiar!
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos Tema(s) principal(is): Mistério, suspense, superstição. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividade para o professor: Ler todas as histórias com a intenção de conhecer o enredo e descobrir o significado das palavras desconhecidas. Selecionar a história de que mais gostou. Justificar a escolha. Escolher uma história e grifar os trechos em que há mistério, suspense. Pesquisar para conhecer o estado e a cidade em que nasceu Cora Coralina.
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Ilustração: Rogério Soud
Cora Coralina Coleção
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Costa Senna Coleção
Costa Senna é cearense de Fortaleza, apesar de ter vivido parte de sua infância e adolescência no Choró Limão, região de Quixadá. Cantor e compositor, funde o universal ao regional, com influências tão inusitadas como Luiz Gonzaga, Raul Seixas, Belchior, Alceu valença, o rap urbano e o repente dos grandes cantadores nordestinos. É um dos poetas pioneiros na utilização de temas ligados à educação na literatura de cordel.
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Cordéis que educam e transformam Ilustrações de Erivaldo
Caminhos diversos sob os signos do cordel Ilustrações de Jô Oliveira Seleção de marco Haurélio
LITERATURA dE CORdEL
LITERATURA dE CORdEL
1ª edição; 136 páginas ISBN 978‑85‑260‑1679‑8
1ª edição; 160 páginas ISBN 978‑85‑260‑1260‑8
A literatura de cordel é uma manifestação artística popular. Os textos, normalmente em versos de sete sílabas, chamados de redondilha maior, são divulgados em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. A estrofe mais usada é a de seis versos, chamada sextilha e o esquema de rimas mais comum é ABCBDB. Costa Senna, cearense de Fortaleza, representa o sopro renovador na literatura de cordel. No livro Cordéis que educam e transformam ele envolve o leitor ao mostrar que é possível pensar nas transformações de que o mundo necessita através das criações nesse gênero da nossa poesia. O autor aborda, com simplicidade e desenvoltura, temas sociais importantes – ética, educação, cidadania, violência, mulher, criança, entre outros. Entre colonos e índios/ Nossa história começou,/ Mesmo com o genocídio/ Que o invasor perpetrou/ Não conseguiu evitar/ Do tempo todo juntar/ E chegar aonde chegou. Trata‑se de um livro que, ao invés de trazer histórias em cordel, com início, meio e fim, discute assuntos importantes e presentes em nosso cotidiano.
Caminhos diversos sob os signos do cordel, de Costa Senna, poeta cordelista, músico e ator cearense, radicado em São Paulo, reúne 18 poemas, entre eles Nas asas da leitura, Lembrando o Brasil caboclo, Sem‑ terra, Nas quebradas do sertão, Cante lá e cante cá, Viagem ao mundo do alfabeto, que valorizam a expressão cultural brasileira. A antologia foi organizada pelo também poeta popular Marco Haurélio e conta com as ilustrações do premiado desenhista pernambucano Jô Oliveira. Costa Senna, de um modo poético, lúdico, permeado de humor e crítica, com estrofes, rimas e métricas próprias da literatura de cordel, proporciona ao leitor momentos de prazer, reflexão e cultura. Pedra Branca, Quixadá,/ Veríssimo, Choró Limão/ Onde viveu meu avô/ Pobre e bom cidadão;/ Viveu sempre trabalhando,/ Mesmo cansado, lutando/ Pra enriquecer o patrão.
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Educação, cidadania, violência, mulher, criança. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia e História. Atividades para o professor: Ler a apresentação do livro feita pelo escritor Claudio Portella com a intenção de saber como ele conheceu Costa Senna. Ler integralmente o livro com a intenção de conhecer a literatura de cordel e os temas escolhidos por Costa Senna. Pesquisar sobre Erivaldo Ferreira da Silva, ilustrador do livro Cordéis que educam e transformam. Pesquise sobre a Associação Brasileira de Literatura de Cordel, ABLC, para saber mais sobre o assunto.
Tema(s) principal(is): Diversidade cultural, comportamento, crítica social. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História e Geografia. Atividade para o professor: Criar outros títulos para os poemas. Apresentar em dupla um dos textos para a classe. Identificar as críticas sociais presentes nos textos. Pesquisar para saber mais sobre Jô Oliveira.
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Crônicas para Jovens Coleção
A Coleção Crônicas para Jovens apresenta obras de autores consagrados selecionadas com o fim de oferecer um caminho sensível e agradável para os jovens leitores se aproximarem da literatura. Algumas crônicas narram pequenos fatos do cotidiano, de forma geralmente divertida. Outras falam dos problemas que enfrentam os brasileiros. mas há também as de reflexão, às vezes dolorida. Cada livro traz um estudo introdutório sobre o autor e sua obra e uma bibliografia completa.
Cecília Meireles crônicas para jovens Seleção de Antonieta Cunha
Marina Colasanti crônicas para jovens Seleção de Antonieta Cunha
CRÔNICAS/ TEmAS dIvERSOS
CRÔNICAS/ TEmAS dIvERSOS
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1707‑8
1a edição; 102 páginas ISBN 978‑85‑260‑1755‑9
O livro reúne 24 crônicas agrupadas em cinco temas: “De aves e flores”, “Ecos do Oriente”, “O passado manda lembranças”, “Impressionista”, “Quase poesia”. A natureza, reflexões sobre a vida, o espaço urbano, reminiscências de lugares, de pessoas, de acontecimentos, pequenos detalhes do dia a dia, entre outros, são observados e tecidos com a sensibilidade poética de Cecília Meireles. Minha querida cidade, que te aconteceu, que já não te reconheço? Procuro‑te em todas as tuas extensões e não te encontro. Para ver‑te, preciso alcançar os espelhos da memória. Da saudade. E então sinto que deixaste de ser, que estás perdida. Ah! cidade querida, edificada entre água e montanha (...).
“De todo modo, a natureza...”, “O olhar feminino”, “Maridos & esposas”, “Questões incomodas” e “Alguns outros amores” foram os temas escolhidos para esta seleção de crônicas, gênero que tanto agrada o público leitor pela variedade de assuntos e formas de contar. Marina Colasanti traz à tona o universo existencial feminino e as questões sociais de nosso país. Ela relembra, também, os amigos queridos, reflete sobre experiências vividas, narra eventos corriqueiros, choca‑ ‑se com o desrespeito à natureza. Que bela manhã de sábado passava eu naquele chalé antigo, naquela antiga rua de Petrópolis. (...) Eis que dois carros pararam do outro lado do rio (...). Carros cheios, família em passeio matinal. Duas pessoas saltaram de um carro (...). Abriram os braços. (...) “Procuram o sol, o céu”, pensei comovida diante daquela cena singela de reencontro com a natureza. (...) Agacharam‑se à beira dos canteiros, os famosos canteiros de hortênsias (...) arrancando puseram‑se a desenraizar moitas inteiras. Sua marca em todos os textos é a profunda percepção do real e a sensibilidade com que usa as palavras.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Questões sociais e afetivas, natureza, recordações, espaço urbano. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História, Música. Atividades para o professor: Descobrir o significado das palavras desconhecidas. Saber mais sobre os poetas citados na crônica “Sabiás românticos”. Saber mais sobre a Índia, Mahatma Gandhi e Tagore. Selecionar alguns trechos e reescrever em forma de versos. Acrescentar mais um parágrafo à crônica “Dias perfeitos”.
Tema(s) principal(is): Questões sociais, afetivas, femininas, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História, Ciências. Atividades para o professor: Selecionar as palavras desconhecidas e descobrir o significado. Ler as crônicas com a intenção de observar as questões abordadas. Listar outros assuntos que poderiam ser incluídos nos subtítulos. Pesquisar sobre os amigos queridos mencionados em “Alguns outros amores”.
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Lima Barreto crônicas para jovens
Seleção de Gustavo Henrique Tuna
Manuel Bandeira crônicas para jovens Seleção de Antonieta Cunha
Rubem Braga crônicas para jovens Seleção de Antonieta Cunha
CRÔNICAS/ TEMAS DIVERSOS
CRÔNICAS/ TEMAS DIVERSOS
CRÔNICAS/ TEMAS DIVERSOS
1a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑2364‑2
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1708‑5
1a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1989‑8
O livro reúne 29 crônicas agrupadas em seis blocos temáticos: “Caminhos da nossa história”, “Uma cidade em mutação”, “Cenários suburbanos, “A (des)graça da política”, “Protesto eterno” e “A bola em jogo”. Nos textos há a presença constante de um escritor que se sensibiliza com a vida difícil dos indivíduos comuns, que reflete sobre as questões políticas de sua época, que constata as transformações de sua cidade, que denuncia as injustiças sociais e os poderes estabelecidos na formação de sua cidade quer pelos políticos quer por homens da elite branca. Nunca me meti em política... Para mim a política, conforme Bossuet, tem por fim tornar a vida cômoda e os povos felizes. Desde menino, pobre e oprimido, que vejo a “política” do Brasil ser justamente contrário. Ela tende para tornar a vida incômoda e os povos infelizes. Todas as medidas de que os políticos lançam mão são nesse intuito. Uma leitura acessível e valiosa que permite ao jovem leitor conhecer um pouco do nosso passado histórico sob os olhos criteriosos de Lima Barreto.
O livro reúne 21 crônicas agrupadas em cinco temas: “Memória”, “Gente humilde”, “Reverências”, “Incômodos do Poeta”, “Política – igual em toda parte”. Pequenos ensaios, temas da cultura e da arte, lembranças da infância e da adolescência, confidências, perfis importantes ou da gente simples com quem conviveu, reações a situações, principalmente as incômodas, que o fato de ser escritor lhe impunha, entre outros, são tratados pela perspectiva do olhar atento e bem‑humorado de Manuel Bandeira. No entanto, os conhecimentos de maior grandeza ou mesmo os mais insignificantes assumem em sua crônica uma dimensão lírica. Quando, aos dezoito anos, adoeci de tuberculose pulmonar, não foi à maneira romântica, com fastio e rosas na face pálida. A moléstia “que não perdoava” (naquele tempo não havia antibióticos) caiu sobre mim como uma machadada de Brucutu. Fiquei logo entre a vida e a morte. E fiquei esperando a morte.
O livro reúne 30 crônicas agrupadas em cinco subtítulos: Amor... Ou Quase, Parece que foi ontem! Confidências, Quase confissões, De Plantas e Bichos, Em qualquer lugar. O autor, com um olhar atento e sensível, deixa registrado em seus textos, criados com inegável valor estético, os fatos do cotidiano, seu sentimento pela natureza, as inquietantes questões da política, as contradições do amor, o apreço pela amizade, o afeto pelas pessoas, os problemas sociais e o agitado espaço urbano. A leitura das crônicas de Rubem Braga possibilita ao leitor um contato com a existência humana de forma lírica, leve e bem‑humorada. Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê‑la tão alegre.
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos Tema(s) principal(is): Cultura, arte, lembranças da infância e da adolescência, confidências, perfis importantes ou da gente simples. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História. Atividades para o professor: Selecionar as três crônicas de que mais gostou e justificar a escolha. Selecionar uma crônica de que não tenha gostado e justificar a escolha. Traçar um perfil do escritor a partir das crônicas incluídas no tema “Memória”. Saber mais sobre Charles Chaplin, João Guimarães Rosa, Rubem Braga, João Condé, entre outros.
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Tema(s) principal(is): Crítica social, política, comportamento, valores. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Leitura intergral do livro com a intenção de observar o ponto de vista do autor sobre sua época. Escolher cinco fatos significativos que você desconhecia e reescrevê‑los em forma de notícia de jornal. Escolher um dos blocos temáticos e uma crônica e elaborar um texto, em primeira pessoa, sobre sua época.
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Tema(s) principal(is): Cotidiano, amizade, amor, espaços urbanos, questões políticas e sociais. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia e História. Atividades para o professor: Selecionar cinco crônicas que mais gostou e justificar a escolha. Pesquisar sobre as pessoas, lugares e fatos citados nas crônicas. Discutir o que há de atual nas crônicas embora escritas faz muito tempo. Pesquisar para conhecer outros cronistas contemporâneos importantes.
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Affonso Romano de Sant’Anna crônicas para jovens Seleção de Antonieta Cunha
Ferreira Gullar crônicas para jovens Seleção de Antonieta Cunha
Ignácio de Loyola Brandão crônicas para jovens Seleção de Antonieta Cunha
CRÔNICAS/ TEMAS DIVERSOS
CRÔNICAS/ TEMAS DIVERSOS
CRÔNICAS/ TEMAS DIVERSOS
1a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1519‑7
1a edição; 118 páginas ISBN 978‑85‑260‑1520‑3
1a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1722‑1
Um levíssimo humor, um envolvente tom poético e reflexões sobre questões presentes no nosso cotidiano marcam estas crônicas criadas por Affonso Romano de Sant’Anna, entre elas “Mundo jovem”, “Antes que elas cresçam”, “Porta de colégio”, “O vestibular da vida”, “Amor, o interminável aprendizado”, “Encontro com Bandeira”, “Perto e longe do poeta”, “Como namoram os animais”, “O surgimento da beleza”, “O que se perde com o tempo” e “Limpar as palavras”. Nesta antologia, há também uma entrevista exclusiva com o autor, o que permitirá ao leitor conhecer melhor esse cronista consagrado. Antonieta – O que você gostaria de dizer aos jovens e, eventualmente, aos aspirantes a poetas, a respeito da leitura e da escrita? Affonso – Diria a eles que escrever é também um ato de ler: a leitura e a escrita são irmãs siamesas. Escrever é ler a si mesmo e ao outro.
A leitura é rigorosamente essencial. É o conhecimento, a cultura, que fazem os homens especiais, diferentes dos outros animais. O homem pensa, se inventa o tempo todo, e para isso ele precisa da leitura. A leitura é constitutiva do ser humano e dá sentido à sua existência. (...) Eu demoro muito a escrever. Só escrevo quando algo da realidade, antes não percebido, se revela para mim. Aí vem a necessidade de escrever. Os comentários de Ferreira Gullar fazem parte de uma entrevista realizada especialmente para esta antologia de crônicas. Ora de forma divertida, ora de forma mais reflexiva o autor aborda uma variedade de assuntos, entre eles os acontecimentos do dia a dia, o Brasil e os brasileiros, o período da ditadura, o encantamento com a infância, memórias, o início de sua carreira, amigos.
A presente seleção contempla 23 crônicas de Ignácio de Loyola Brandão, agrupadas em seis temas: “De Araraquara a São Paulo”, “Cenas de rua”, “Foi comigo mesmo”, “Sem fantasia”, “Só rindo...” e “E uma declaração de amor...”. Pequenos fatos do cotidiano, situações engraçadas, pessoas anônimas, acontecimentos políticos e sociais do Brasil e do mundo, reminiscências da cidade natal, a vida na cidade grande, dúvidas, denúncias, relatos pessoais e encontros são registrados pelo olhar atento e aguçado de Loyola, ora de forma leve e bem‑humorada, ora de forma mais crítica e reflexiva. No dia em que os aviões mergulharam nas torres nova‑iorquinas, ao sair à rua para vir trabalhar, dei com uma jovem, adolescente, grávida. Ela acariciava a barriga. (...) Lá dentro, a criança não sabia de nada. Não tinha informações sobre o mundo que virá habitar dentro de pouco tempo.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): O universo da juventude, o amor, o poder da arte e das palavras, o crescimento dos filhos. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Dramatizar algumas crônicas. Selecionar algumas frases e, para essas frases, escolher fotos que remetam ao seu sentido. Montar depois um painel. Se cada crônica fosse uma música, que música seria? Escolher a música e justificar a escolha. Investigar sobre algumas pessoas importantes citadas nas crônicas.
Tema(s) principal(is): O cotidiano, relação interpessoal, lembranças, aspectos do Brasil e dos brasileiros. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Escolher uma crônica. Contar o início e a classe contar o resto. Selecionar a crônica de que mais gostou e justificar a escolha. Elaborar uma descrição do autor a partir dos dados pessoais contidos nas crônicas. Levantar as referências históricas e investigá‑las.
Tema(s) principal(is): Memórias, cidades, cotidiano, crítica social. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Recontar por escrito ou oralmente uma das crônicas. Selecionar as crônicas mais divertidas, as mais reflexivas e as mais pessoais. Acrescentar outros possíveis títulos ao sumário. Conhecer outros livros do escritor.
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Marcos Rey crônicas para jovens Seleção de Antonieta Cunha
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Walmir Ayala crônicas para jovens Seleção de Antonieta Cunha
CRÔNICAS/ TEMAS DIVERSOS
CRÔNICAS
1a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1580‑7
1ª edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑2112‑9
Marcos Rey, conhecido do público juvenil por suas narrativas policiais, foi também um excelente cronista. Na crônica, ele pode se revelar um grande contador de casos, pode exercitar a percepção das coisas simples da vida, dos fatos mais corriqueiros do nosso cotidiano, e transformou todo esse material em boas doses de humor, de irreverência e de muita reflexão. Esta antologia, selecionada a partir das crônicas dominicais da revista Veja, reúne textos – “Memórias urbanas”, “Correio sentimental”, “Desculpe, foi engano”, “Cães de apartamento”, “Salas de espera”, “Pequenos prazeres, grandes emoções”, “Ah! Meu primeiro amor”, “O caminhão de mudança”, entre outros – que certamente garantirão ao leitor prazer e descontração. Os namorados de hoje não precisam mais de veleiros, barcos e iates para seus passeios aquáticos, podem navegar pela internet. Ninguém morre afogado e é muito mais barato. (...) Em caso de desentendimento, o desenlace é bem mais simples nos namoros computadorizados. Basta apertar a tecla “delete”.
As crônicas deste livro, assim como as demais da Coleção Crônicas para Jovens, estão agrupadas por títulos – Os simples, O nosso planeta aqui e agora, Entre letras, Polêmicas, Para adoçar a vida, Nossas políticas. As crônicas do autor Walmir Ayala caracterizam‑se pelo tom reflexivo sobre temas sociais, culturais e políticos – educação, meio ambiente, crianças, escritores, poesia, livros, animais, o dia a dia, entre outros. Desde então, sempre o recebi e comprei seus doces, como uma pausa na dureza cotidiana. Enfim, toda a violência de um tempo cheio de problemas pode ser momentaneamente anulada por um vendedor de doces.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): A vida urbana, relacionamento afetivo, relacionamento interpessoal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Contar oralmente algumas crônicas. Elaborar um texto para divulgar o livro. Rescrever uma das crônicas e mudar o espaço em que se passam os fatos Criar outros títulos para as crônicas. Criar com os mesmos títulos outras crônicas. Conhecer outros livros do autor.
Tema(s) principal(is): Sociedade, cultura, política. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Ler integralmente o livro e selecionar frases que lhe chamaram a atenção. Recontar por escrito uma das crônicas em forma de notícia de jornal. Justificar a escolha. Ilustrar uma das crônicas. Saber mais sobre a vida e a obra do escritor.
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Cuca Legal Juvenil Coleção
Caça ao mosquito – uma casa sem dengue Cecilia Reggiani Lopes Ilustrações de Dave Santana
NARRATIVO E INFORMATIVO
Com o objetivo principal de oferecer o melhor da literatura para o jovem, a Coleção Cuca Legal Juvenil visa reunir textos com informações importantes para essa fase do desenvolvimento humano. Nesse sentido, reúne textos que englobam fantasia e encantamento, detalhes e surpresas do cotidiano, descobertas e necessidades, sentimentos e inseguranças, que ampliam e auxiliam na relação do jovem com os outros e com o universo que o cerca.
Memória das palavras indígenas LUÍS DONISETE BENZI GRUPIONI Ilustrações de Walther Moreira Santos
OBRA DE REFERÊNCIA
1a edição; 72 páginas ISBN 978‑85‑260‑2043‑6
Ilustração: Avelino Guedes
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑2146‑4
Caça ao mosquito – uma casa sem dengue é um recurso pedagógico valioso para tratar de uma questão tão atual e séria na realidade brasileira. Não se trata de um manual. Criativamente ilustrado por Dave Santana, realidade e ficção aliam‑se para subsidiar o trabalho em sala de aula. As informações precisas sobre o mosquito presentes no livro que a doutora Mariângela deu à mãe de Armandinho são esclarecedoras e orientam na prevenção da doença. A família da história cativa pela relação afetiva e respeitosa entre si. Cativa também pela capacidade de transformar em ação o conhecimento adquirido e atuar de forma compromissada junto à comunidade. Certamente, após a leitura, a dengue terá contornos mais definidos para o leitor. Outros conhecimentos, outras ideias, outros esquadrões surgirão com o intuito de convencer vizinhos, amigos e familiares. Há muito ainda a fazer e uma das funções da escola é preparar o aluno para o pleno exercício da cidadania.
O antropólogo Luís Donizete Benzi Grupioni, mestre e doutor pela Universidade de São Paulo e pesquisador‑associado do Núcleo de História Indígena e Indigenismo, em Memória das palavras indígenas, selecionou palavras, em sua maioria de origem tupi, que fazem parte do nosso vocabulário. Ao ler o livro, organizado em ordem alfabética, descobre‑se que estas palavras são usadas em nosso cotidiano para nomear a flora, a fauna, os lugares e os alimentos – abacaxi, Embu, lambari, muriçoca, Tietê, Pacaembu, tucunaré. O autor afirma que são faladas hoje mais de 180 línguas indígenas diferentes. A publicação de Memória das palavras indígenas resgata uma herança valiosíssima e proporciona ao leitor a possibilidade de conhecer a diversidade cultural que caracteriza a sociedade brasileira.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Informação, conhecimento, prevenção, dengue. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Ler com a intenção de assinalar o que não sabia sobre a dengue. Escolher algumas informações e espalhar pela escola. Criar na escola o esquadrão limpeza.
Tema(s) principal(is): Etimologia, diversidade linguística, cultura indígena. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Ler a apresentação do autor com a intenção de saber mais sobre as línguas indígenas. Selecionar algumas palavras que você desconhecia e criar um caça‑palavras. Ler as informações contidas nos quadros verdes. Escolher uma e recontar para a classe. Selecionar dois povos indígenas e saber mais sobre eles.
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O Livro das Árvores
ÍNDIOS TICUNA Organização de Jussara Gomes Gruber GÊNERO
O livro de Marco
Flávio Carneiro Ilustrações de Avelino Guedes
A revolta
EDLA VAN STEEN Ilustrações de Marcelo Cipis
AUTOCONHECIMENTO
AUTORITARISMO
1a edição; 64 páginas ISBN 85‑260‑0802‑1 5a edição; 96 páginas ISBN 85‑260‑0616‑9
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1958‑4
Altamente Recomendável para o Jovem 2003 (FNLIJ)
O Livro das Árvores é fruto do trabalho realizado pela Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues. Criada em 1986, faz parte do programa de formação de professores indígenas, no Amazonas. O livro é o registro da intensa relação dos Ticuna com a terra, com a floresta e com as árvores. A floresta é a maior riqueza que deixaremos para os nossos filhos. Representa, também, um registro valiosíssimo das várias espécies da flora e da fauna, dos rituais, crenças e lendas, da organização social, dos valores e costumes desse grupo indígena, atualmente o mais numeroso do país, com aproximadamente 32.000 pessoas em suas 100 aldeias. Os desenhos, marcados por traços fortes e cores vivas, foram elaborados individualmente, enquanto os textos foram criados de forma coletiva pelo grupo. Através desses muitos narradores que contam com palavras e imagens a sua verdadeira História, não só a criança, mas também o adulto precisaria ler para conhecer melhor uma parte importante da cultura de seu país.
O narrador‑personagem Marco, adulto, em tom poético e afetivo, relembra: Eu era um menino ainda quando fiz minhas viagens à procura das estrelas cadentes. Nem sonhava escrever um dia aquelas aventuras todas neste caderno. (...) Naquela época sabia apenas que era preciso viajar, sair de casa procurando as tais estrelas, como todos os homens da minha família tinham feito antes, meu bisavô, meu avô, meu pai. Ele parte. Em pensamento, seu pai, guia e mestre, é uma presença constante. Defronta‑se com nevoeiros e tempestades terríveis, serpentes e animais selvagens, feiticeiros e magos, vulcões e penhascos, areias transparentes, mar azul‑celeste. Enfrenta o frio, a fome, os erros e os acertos. Encontra a estrela, descobre a si mesmo e também o amor. A leitura de O livro de Marco, certamente, sensibilizará o adolescente que tanto busca caminhos norteadores para os seus conflitos juvenis.
A história criada por Edla van Steen em A revolta, narrada em primeira pessoa por uma adolescente, sensibiliza o leitor não só pela temática, mas também pela qualidade literária e poder de síntese com que a autora constrói os fatos narrados. A sociedade descrita no livro em muitos aspectos não está tão distante do que já vivenciamos hoje – aprendizagem virtual, governantes inaptos, alta cobrança de impostos, alimentos a vácuo, ausência de plantações, entre outros. O que causa espanto é o fato de comprimidos letais serem dados a todos quando atingem setenta anos. Porém, as famílias escondem os velhos para não deixar que morram. Da leitura, fica um forte sentimento de esperança. O encontro vem sendo preparado há meses, e será num velho estádio de futebol, onde cabem cem mil pessoas. (...) O dirigente ou guia, como alguns o chamam, não está sabendo de nada. Ele vai apenas comemorar seus oito anos no poder (...). O aerobus passará aqui na porta dentro de alguns minutos. Cruzo os dedos para que nada dê errado. Que alegria, para meus avós, rever tantos conhecidos.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Questão indígena. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Localizar no mapa as regiões habitadas pelos Ticuna (os Ticuna vivem no Brasil, na Colômbia e no Peru. No Brasil, estão localizados no Amazonas, ao longo do rio Solimões, nos seus afluentes e ilhas). Dividir a classe em grupos: cada um fica responsável por um aspecto da vida dos Ticuna.
Tema(s) principal(is): Comportamento, infância, adolescência. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Discutir o significado das três viagens. Criar ilustrações para as viagens. Registrar o que os pais costumam dizer. Lembrar o que é característico, tradicional em cada família. Relatar, por escrito, uma viagem inesquecível. Pesquisar sobre o ritual de passagem (infância, adolescência) em outras culturas.
Tema(s) principal(is): Relacionamento, crítica social, esperança, autoritarismo. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências, Música. Atividades para o professor: Destacar da história o que está acontecendo hoje na nossa sociedade. Transformar alguns trechos da história em versos. Criar outro título para o livro. Entrevistar pessoas com mais de sessenta anos com a intenção de saber sobre sua época.
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Enigmas de Huasao – Uma história peruana Luciana Savaget Ilustrações de Gonzalo Cárcamo
narrativa de enigma
1a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1251‑6
O Pequeno Príncipe
ANTOINE DE SAINT‑EXUPÉRY Ilustrações do autor Tradução de Laura Sandroni
NARRATIVO
1a edição; 116 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2293‑5
Se liga! – Dicas simples para conviver melhor Edson Gabriel garcia Ilustrações de Avelino Guedes
Cidadania
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1107‑6
Luciana Savaget, jornalista e autora de livros infantis e juvenis, alguns deles premiados e com edições na Colômbia, narra com extrema sensibilidade e beleza estética os enigmas que cercam a desolada e deserta vila de Huasao, a noroeste de Cuzco, no Peru. Hilaria, moradora da região, fornece‑lhe os fatos – estranhos, misteriosos – e nasce uma história tão bem tecida, tão fantástica, tão enigmática quanto os acontecimentos vividos pelos moradores da milenar aldeia de Huasao. Conheci Hilaria por um desses acasos. Eu estava a trabalho em Cuzco, fazendo uma série de palestras sobre as similaridades entre as lendas e costumes do quéchuas e as dos índios brasileiros, quando uma mulher de cabelos negros (...) se aproximou de mim com cerimônia e timidez... Conversamos cerca de duas horas e marcamos um encontro (...) para que eu conhecesse Huasao. Ao conhecer Huasao, a autora conheceu a história de Hilaria, de seu filho Luter, de Rosalia e dos bruxos Martinho Cunha e Félix. E como ela mesma diz: cumpri a minha promessa escrevendo a vida daquela peruana que vivia num mundo povoado por fantasmas e pela dor.
A conhecida história de O Pequeno Príncipe, do escritor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint ‑Exupéry, foi publicada originalmente em 1943 nos Estados Unidos, em duas edições, em francês e em inglês, ambas com aquarelas do autor. Apenas em 1945, após sua morte, foi publicada a primeira edição na França. Desde então, traduzido para diversos idiomas, o personagem central, o Pequeno Príncipe, tem cativado incontáveis corações. A história é centrada no encontro do Pequeno Príncipe, que viera de um pequeno planeta, o B612, com o aviador, que sofrera uma queda no deserto do Saara. A narrativa, construída com uma riqueza de metáforas, permite‑nos refletir sobre o amor, a amizade, o sentido da vida, o relacionamento humano e o mundo adulto. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa‑me.
Neste livro, propõe de maneira simples dicas para melhorar a convivência na escola, em casa e em outros espaços. Organizado em seis capítulos – "O valor das coisas", "Preconceito: um osso duro de roer", "Gente!", "Tenha modos!", "Viver em grupos", "De bem com a natureza" e o "Mapa da mina" –, em cada um deles há descrição de cenas do cotidiano e comentários sobre as atitudes e os valores ali encontrados. Cena: Depois do intervalo todos os alunos retomam suas atividades em sala de aula, deixando para trás, no pátio da escola, uma “tonelada” de lixo. Onde colocar esse lixo todo? Se for isto que acontece em sua escola... Há muito o que fazer, muito mesmo. (...) A primeira delas é consumir menos produtos com embalagens. É difícil! É claro. O autor encontrou uma forma dinâmica, interativa de atingir os adolescentes e gerar uma rica reflexão sobre questões do cotidiano e provocar mudanças em suas atitudes.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: A partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Mistério, o sobrenatural, imaginário popular, o bem e o mal. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: História, Geografia, Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Investigar o significado das palavras desconhecidas e usá‑las em outro contexto. Recontar a história através de outras linguagens. Criar cartões‑postais a partir das descrições do lugar onde se passa a história. Pesquisar sobre a região em que se passa a história. Ler, ouvir, contar lendas de outros povos.
Tema(s) principal(is): Comportamento, amizade, respeito, esperança, afetividade, infância versus mundo adulto. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia e Ciências. Atividades para o professor: Durante a leitura, grifar as palavras pouco usadas ou desconhecidas por você. Descobrir o significado. Posteriormente, criar um caça‑palavras. Citar todas as personagens e comentar o significado de cada uma delas. Selecionar cinco frases e relacioná‑las, de forma positiva ou não, a cinco pessoas do seu convívio. Criar ilustrações para cada um dos planetas que o Pequeno Príncipe visitou.
Tema(s) principal(is): Comportamento humano, relacionamento, convivência. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Ampliar as informações e discussões contidas nos capítulos. Decidir em grupo atitudes que devem ser vividas por todos. Criar mais alguns capítulos para o livro, com outras situações do cotidiano. Propor possíveis soluções para essas situações. Criar, no grupo, normas de boa convivência. Elaborar cartões de agradecimento para os pais, professores, funcionários, amigos etc.
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Sete ossos e uma maldição Rosa Amanda Strausz
DROGAS! Se eu quiser parar, você me ajuda? Carlos dos Santos Silva Ilustrações de Gian Calvi
CONTOS DE TERROR
INFORMATIVO
2a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1892‑1
4ª edição; 40 páginas ISBN 85‑260‑0971‑0
Jovens náufragos e suas batalhas júlio emílio braz Ilustrações de Dave Santana
CONTOS
1a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1603‑3
Em Sete ossos e uma maldição, Rosa Amanda Strausz conduz o leitor a um clima de terror e mistério de tirar o fôlego. Os 10 contos são construídos com a mestria de quem sabe narrar, de quem sabe percorrer os caminhos sinuosos do suspense. Enquanto o leitor passeia por histórias aparentemente comuns, o suspense cresce na narrativa. O que parece ser apenas a história de um casal recém‑casado, comprando uma mansão antiga, ganha contornos arrepiantes. A mãe que vende o filho para uma família de bens transforma‑o em um morto‑vivo. Com a respiração presa, é preciso chegar rápido ao final do conto, em busca do ápice tão desejado. Mas a autora surpreende. A dúvida é uma constante. E, às vezes, é o leitor quem completa, com seus próprios medos, o desfecho da história. Aliás, uma história de arrepiar.
O médico Carlos Santos da Silva discute neste livro a questão das drogas – um problema gravíssimo que exige esclarecimento, orientação e intervenção adequadas. O autor aborda aspectos como: O que é droga? O que leva uma pessoa a utilizar droga? O que diz a lei? Quais as drogas mais utilizadas no Brasil? Como são vistas as drogas? O que é dependência? Crianças e adolescentes em situação de risco, A questão da intervenção junto ao dependente, Medidas de prevenção, Sugestões de onde procurar ajuda. Há também uma bibliografia que poderá ser consultada e auxiliar na ação de medidas preventivas. Drogas! Se eu quiser parar você me ajuda? Certamente sensibilizará o aluno‑leitor, levando‑o a conhecer mais sobre o assunto e também a preparar‑se para evitar situações de risco social e pessoal.
Em Jovens náufragos e suas batalhas, Júlio Emílio Braz conta, como quem sabe contar, seis histórias: “A escola: uma história africana”, “Uma gaveta cheia de sonhos”, “914”, “Na pior”, “Jamila” e “O Natal em que papai voltou para casa”. Essas histórias comoventes narram o relacionamento entre alunos e professores na África, na Ásia, no Chile e aqui. Professores que fazem a diferença, que têm no seu ofício o dever de ser modelo, de educar com afetividade e compromisso. O Professor estava entre outros, brancos e negros, que chegaram cheios de boa intenção e pensando seriamente em nos ajudar a mudar de vida. Sonhos grandiosos que não resistiram ao primeiro contato com a Guerra. Todos foram embora. Menos ele. O Professor.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Mistério, terror, suspense. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Escolher alguns trechos de alguns contos e ilustrar. Escolher um conto e dar continuidade. Escolher outro conto para dar título ao livro. Pesquisar sobre os mestres do terror no cinema e na literatura.
Tema(s) principal(is): Drogas. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde, trabalho, consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências e Matemática. Atividades para o professor: Elaborar, com informações do livro, um jornal falado. Atualizar dados estatísticos apresentados no livro e investigar outros. Conhecer as estratégias de prevenção antidrogas de alguma empresa moderna. Discutir a relação entre HIV/AIDS e o usuário de drogas.
Tema(s) principal(is): Relacionamento interpessoal, educação, cidadania. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Listar as características comuns dos professores e dos alunos, personagens das histórias. Escolher uma das histórias e criar um marcador de livros. Investigar sobre as cidades onde se passam as histórias. Elaborar uma apresentação sobre educadores de renome nacional ou internacional.
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Meus romances de cordel mARCO HAURÉLIO Ilustrações de Luciano Tasso
LITERATURA dE CORdEL
1a edição; 192 páginas ISBN 978‑85‑260‑1554‑8
O imaginário cotidiano mOACyR SCLIAR
NARRATIvO/CONTOS
3a edição; 184 páginas ISBN 85‑260‑0729‑7
O escritor gaúcho Moacyr Scliar foi colaborador do caderno Cotidiano do jornal Folha de São Paulo por um bom período. Ali, publicou crônicas de ficção com ideias extraídas de uma notícia já veiculada pelo referido meio de comunicação. Scliar selecionava fatos do dia a dia, até os menos relevantes, por exemplo, Assaltada 6 vezes, empresária finge‑se de pobre, para compor um novo texto, este ficcional, marcado por ironia, humor, crítica social e muita reflexão. Depois de ser assaltada várias vezes, ela decidiu que estava na hora de mudar de vida. (...) De modo que comprou um automóvel usado, mudou‑ se para um apartamento menor... Das notícias reais, com criatividade e imaginação, Scliar percorreu o caminho da ficção e alinhavou em seu livro O imaginário cotidiano muitas e muitas histórias.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Imaginário popular, maravilhoso/ fantástico, aventuras, encantamento, lirismo. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia e História. Atividades para o professor: Fazer um glossário das palavras ou expressões desconhecidas. Ler trechos das histórias em voz alta. Destacar nas histórias os mitos gregos, o fantástico, as referências locais, regionais, históricas ou literárias. Selecionar um tema e criar um folheto de cordel, respeitando as especificações do gênero.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento interpessoal, relacionamento afetivo, cotidiano. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História e Geografia. Atividades para o professor: Escolher três notícias e elaborar os textos em primeira pessoa, sendo um dos personagens. Lembrar‑se de criar um título. Escolher cinco matérias e elaborar os textos em forma de notícia. Lembrar‑se de criar um título, como se fosse uma manchete de jornal. Pesquisar para conhecer outros livros do escritor. Pesquisar para conhecer Dalton Trevisan, a quem o autor se refere no prefácio.
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Ilustração: Dave Santana
O livro Meus romances de cordel reúne sete histórias – O herói da montanha, Presepadas de Chicó e as astúcias de João Grilo, História de Belisfronte, o filho do pescador, A briga do major Ramiro com o Diabo, A história da Moura torta, Os três conselhos sagrados e Galopando o cavalo Pensamento. As histórias, criadas por Marco Haurélio, poeta cordelista, professor, editor e pesquisador, nascido em 1974 em Ponta da Serra, na época município de Riacho de Santana, sertão baiano, retratam com maestria a cultura do povo brasileiro – relatos que emocionam, que encantam, que fazem rir. Para construir suas narrativas, o autor também se inspirou na leitura dos clássicos e da mitologia greco‑romana e recorreu ainda às referências históricas, bíblicas e literárias. Graças ao estilo apurado e à capacidade inventiva de escritores como Marco Haurélio que o cordel, marca própria da nossa cultura popular, tem conseguido cada vez mais espaço e visibilidade.
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Daniel Munduruku Coleção
Nasceu em Belém, Pará, filho do povo indígena Munduruku. Formado em Filosofia, integrou o programa de pós ‑graduação em Antropologia Social na USP. Professor durante dez anos, esteve em vários países da Europa participando de conferências e ministrando oficinas culturais para crianças. Seu livro Meu avô Apolinário foi escolhido pela Unesco para receber menção honrosa no Prêmio Literatura para Crianças e Jovens na Questão da Tolerância. Recebeu prêmios e menções de Altamente Recomendável pela FNLIJ.
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A caveira‑rolante, a mulher ‑lesma e outras histórias indígenas de assustar
Ilustrações de Mauricio Negro narrativa de mistério/ cultura indígena
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1389‑6
A palavra do Grande Chefe
Daniel Munduruku e Mauricio Negro Ilustrações de Mauricio Negro cultura indígena/ meio ambiente
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1296‑7
“Os caçadores e o Duende Arranca‑Olho”, “O duende de olhos postiços”, “Kanoé – A história do morcego”, “A mulher‑lesma”, “A caveira‑rolante”, “As amantes feiticeiras” são seis histórias de diferentes povos indígenas – Tukano, Ajuru, Macurap, Tembé, Karajá. Segundo Daniel Muduruku, este tipo de história é narrado pelos adultos ou pelos mais velhos da aldeia, já que são os guardiões da memória de nossa gente. Não são narrativas apenas para amedrontar as crianças e os jovens, mas formas de ensinamento que vão nos lembrando que não estamos sozinhos no mundo e não podemos querer nos transformar em donos das coisas que criamos. E, embora sejam histórias de assustar, elas nos ajudam a compreender nosso lugar no mundo. As histórias, permeadas de mistério, prendem a atenção pela maneira como são contadas e, ao mesmo tempo, possibilitam uma reflexão sobre a relação do homem com os outros seres da natureza.
É bastante comentado o fato de que, em 1854, o presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce, fez uma oferta aos povos indígenas Duwamish e Suquamish para comprar grande parte de seus territórios. Oferecia, em contrapartida, a concessão de uma outra reserva. A resposta do líder Noah Sealth, mais conhecido como Chefe Seattle, ao Grande Chefe de Washington, transformou‑se em um documento valiosíssimo e ainda hoje impressiona e emociona pela surpreendente atualidade. Nesta publicação da Global Editora, Daniel Muduruku e Mauricio Negro recuperam as palavras proféticas do grande líder e criam, numa narrativa em primeira pessoa, um texto sensível e ricamente ilustrado. Notável era sua capacidade de dizer coisas profundas usando a linguagem dos seus. (...) Éramos muitos. Tínhamos vindo de lugares diferentes. Nossos corpos estavam pintados para a guerra. Sabíamos que nossa Mãe‑Terra, a única certeza de continuidade para nossa gente, corria perigo. Os homens brancos estavam chegando às levas. Invadiam tudo e se diziam donos.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Tradição oral, cultura indígena, mistério, respeito, coragem, curiosidade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História. Atividades para o professor: Recontar as histórias oralmente ou por escrito. Listar os personagens e atribuir características. Criar um jogo com os personagens. Criar frases para sintetizar as histórias. Ler, contar, escrever outras histórias de assustar. Localizar os povos no mapa e investigar mais.
Tema(s) principal(is): A questão ambiental, a questão indígena. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História. Atividades para o professor: Discutir a resposta do Chefe Seattle. Destacar alguns trechos e elaborar mensagens para as outras classes. Criar outras ilustrações para o texto. Transformar em ações a frase "não somos donos da teia da vida". Saber mais sobre a vida e a obra de Daniel Munduruku e de Mauricio Negro.
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A primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo e outras histórias indígenas de amor
Ilustrações de Mauricio Negro amor na cultura indígena
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1096‑3
Contos indígenas brasileiros Ilustrações de Rogério Borges
Outras tantas histórias indígenas de origem das coisas e do Universo Ilustrações de Mauricio Negro
mitos/cultura indígena
mitos/cultura indígena
3a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑0936‑3
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1256‑1
“A estrela das águas", "Candiê‑Cuei", "Só o amor é tão forte", "A primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo" e "O perfume enlouquecedor", cinco histórias que, segundo o autor, Daniel Mundukuru, são para serem lidas com o coração. O amor é fundamental para nossas vidas. (...) Se olharmos a história das relações humanas veremos que ela é feita de encontros e desencontros. Seja no Ocidente ou no Oriente, as pessoas se relacionam umas com as outras buscando uma fórmula para se viver bem a maravilhosa experiência de estar vivo. (...) Com os povos indígenas acontece da mesma forma. (...) Há, porém, um elemento importante nas histórias de amor que alimenta nossos povos: o amor tem uma dimensão social fundamental. (...) É possível amar alguém e amar toda uma comunidade ao mesmo tempo.
Na apresentação do livro Contos indígenas brasileiros, publicado em 2004, o autor, Daniel Munduruku, afirmou: O Brasil é o país da diversidade cultural e linguística. Aqui em nossas terras, convivem mais de 250 povos diferentes, falando 180 línguas e dialetos, morando em todos os estados desse imenso país. São mais de 750 mil pessoas, segundo os últimos dados do IBGE, que buscam manter acesas as chamas de sua tradição e o equilíbrio de suas próprias vidas. Os oitos contos selecionados pelo autor, a partir de um critério linguístico, têm a intenção de retratar, através de seus mitos – o roubo do fogo, a origem do fumo, depois do dilúvio, entre outros –, a caminhada de alguns de nossos povos indígenas do norte ao sul do país – Guarani, Karajá, Munduruku, Tukano, entre outros. A leitura dessas histórias dá às crianças uma rica visão de nossa herança cultural.
Mais um livro de Daniel Munduruku ilustrado pelos traços e cores de Mauricio Negro, de valor inestimável para os jovens leitores. Quatro histórias, quatro mitos – do povo Kaiapó, do povo Tariano, do povo Aruá, do povo Bororo. O próprio autor comenta: Estas histórias que estou recontando fazem parte de um diálogo entre natureza e cultura. É uma conversa que vem se repetindo ao longo da história humana (...). Estas histórias contam como alguns dos povos indígenas do Brasil criaram um caminho muito próprio e especial e como “receberam” seus bens culturais que os tornaram humanos, sujeitos a erros e a acertos durante sua caminhada. A leitura de Outras tantas histórias indígenas de origem das coisas e do Universo é um grande convite para conhecer e respeitar essas histórias de origem e preservar uma parte significativa de nossa herança cultural.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Narrativa indígena, amor na cultura indígena. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Ciências, História, Geografia, Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Dramatizar as histórias. Criar grupos na classe para contar as histórias de sua família, de sua origem. Comparar as diferentes versões de uma mesma história indígena. Pesquisar mais sobre a cultura indígena. Conhecer a vida e a obra de Daniel Mundukuru.
Tema(s) principal(is): Mitos, crenças, valores indígenas. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Dividir a classe em grupos para que pesquisem mais sobre cada povo. Compreender as histórias. Criar um baú de histórias (com objetos diversos) e contá‑las para os alunos menores. Criar uma palavra cruzada, com as palavras do glossário. Discutir sobre o que o povo indígena tem para ensinar ao homem branco.
Tema(s) principal(is): Cultura indígena, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Descobrir o significado das palavras desconhecidas. Elaborar a partir daí um glossário. Recontar as histórias por meio de outras linguagens. Pesquisar mais sobre os povos indígenas citados nos mitos. Visitar o site: www.danielmunduruku.com.br. Visitar os sites sugeridos no livro sobre os povos indígenas.
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Parece que foi ontem Ilustrações de Mauricio Negro
narrativa indígena/ cultura brasileira
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1118‑2
Simplicidade. Sabedoria. Valores aprendidos em comunhão. Daniel Munduruku viveu e vive esses valores com muita simplicidade e sabedoria. Em Parece que foi ontem conta‑nos um pouco desse seu exercício de pertencimento. Os velhos são sábios. Sábios não porque ensinam através das palavras, mas porque sabem silenciar e no silêncio mora a sabedoria. (...) É assim que vivemos nossa tradição. É assim que desempenhamos nosso ser social: pelo respeito às tradições, pelo respeito ao saber do outro e pelo exercício do pertencimento a uma teia que nos une ao infinito. O livro proporciona ainda uma experiência diferente – uma viagem por um novo código: a língua dos Munduruku.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos Tema(s) principal(is): Convivência, respeito, relacionamento com os mais velhos. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar sobre o povo Munduruku. Comparar as culturas: a nossa e a dos Munduruku. Transformar trechos da história em desenhos ou história em quadrinhos. Observar e fazer descobertas a respeito do código apresentado por Daniel Munduruku – a língua dos Munduruku.
Ilustração: Mauricio Negro
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Darcy Ribeiro Coleção
Destacou‑se como antropólogo, educador, político e escritor. Tornou‑se renomado por seus romances para o público adulto, entre eles Maíra, e por seus estudos na área da Antropologia e Etnologia – colaborou na criação do Parque Indígena do Xingu. Para o público juvenil, criou Eu, Edo, com medo fedo, Fico, o gato do rabo emplumado, Noções de coisas, narrativas permeadas de humor e originalidade em que a visão sensível e crítica da sociedade cativa, na verdade, os leitores de qualquer idade. Faleceu em 1997.
Eu, Edo, com medo fedo Ilustrações de Luciano Tasso
Fico, o gato do rabo emplumado Ilustrações de Luciano Tasso
NARRATIVO
NARRATIVO
1a edição; 72 páginas ISBN 978‑85‑260‑2144‑0
1a edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑2106‑8
Darcy Ribeiro cria mais uma narrativa para o público juvenil. Na verdade, resgata o narrador, o gato Oracy, o protagonista, o gato Edo, e outros personagens de sua outra história, Fico, o gato do rabo emplumado. O tio de Edo, o sábio cientista Uais, decide transformar o sobrinho em um gato inteligente e culto. Diariamente, aulas e mais aulas, desafios e mais desafios. A cada erro, a cada ato displicente, deixava o sobrinho sem comer. Edo quase enlouquece quando Uais lhe diz: Hoje não falo, não dou lição. Falará você, Edo. Antes de comer, para ter direito de comer, você vai me propor uma importante Reforma da Gataria. Quero uma reforma substancial. Edo consegue criar a proposta para a Reforma da Gataria? Ou tudo não passava de uma forma do tio para fazer o sobrinho pensar? Enquanto isso, Uais não para, estuda, pesquisa, trabalha e desenvolve a Raça Complementar. A narrativa construída com humor e originalidade prende a atenção do leitor.
Darcy Ribeiro, renomado por seus estudos na área da Antropologia e por seus romances para o público adulto, em Fico, o gato do rabo emplumado cria uma narrativa para o público juvenil, porém capaz de entreter o leitor de todas as idades. A história, narrada pelo gato Oracy, o melhor contador de casos engraçados do Largo da Gataria, se passa em comunidade de gatos. O Largo da Gataria, antigamente, era o melhor lugar desse mundo para gato morar e namorar. Tem de tudo. Feira é todo dia. Mexerico o dia todo. O povo gato é pobre, mas alegre. Embora haja um personagem principal, Fico, que desperta a antipatia dos outros da sua espécie pelo seu jeito preguiçoso e vaidoso de ser, desfilam pela história outros gatos que, como os humanos, se destacam pela forma de agir e ser – espertos, invejosos, líderes, cultos, esportistas, mentirosos e interesseiros. Em cada frase, humor e ironia e uma visão sensível e crítica do mundo ao seu redor.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento interpessoal, desafios. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Elaborar um texto em que Edo conte sobre as aulas do tio. Conhecer a história Fico, o gato do rabo emplumado. Pesquisar sobre engenharia genética. Pesquisar para saber mais sobre Darcy Ribeiro.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal. Tema(s) transversal(is): Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Interdisciplinaridade: Ética. Atividades para o professor: Elaborar um texto em que Fico faça uma descrição de si mesmo. Escolher um trecho em que há presença do humor. Conhecer a história Eu, Edo, como medo fedo. Pesquisar para saber mais sobre Darcy Ribeiro.
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Noções de coisas
Ilustrações de mauricio Negro
Tiradentes
NARRATIvO
ENSAIO
3a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑2104‑4
2a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑2255‑3
Em Noções de coisas, Darcy Ribeiro reuniu uma série de textos, histórias curiosas sobre diversos assuntos – a humanidade, cultura, Brasil, números, gerações, índios e civilizados, bicharada, pulgas, o fim do mundo, conselhos, entre outros. O livro destina‑se ao público juvenil, porém, pela forma inteligente, crítica e bem‑humorada, às vezes irônica, com que o autor se aproxima do leitor, estabelecendo um diálogo com ele, cativa a todos de qualquer idade. Já no primeiro texto, “Sabedoria”, pode‑se sentir o prazer que será ler e reler as divagações do autor: Vejo por aí muita criança perguntona e não vejo ninguém com paciência para explicar as coisas para elas. Dá pena. (...) Só peço que não me tratem de tio. Não sou tio de ninguém, não. Sou é escritor. Vou contar para vocês, tintim por tintim, tudo o que sei. Não digo que sei tudo, nem digo que o que sei seja sempre verdade. Quem sou eu?
No ensaio Tiradentes, Darcy Ribeiro, renomado por seus estudos na área da Antropologia e por seus romances para o público adulto, discorre com exaltação sobre Minas Gerais, elogia alguns importantes intelectuais mineiros, tece considerações sobre os acontecimentos da Inconfidência Mineira e, principalmente, sobre a figura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que mesmo vencido deixou uma gloriosa memória. Em meio aos fatos e às citações históricas, o autor também se coloca de forma subjetiva: Permitam‑me, aqui, um registro pessoal. Estando eu preso, uma vez, na Ilha das Cobras e na Fortaleza de Santa Cruz, rodei todas as celas que me deixaram ver, procurando adivinhar onde os subversivos mineiros tinham padecido sua prisão. Vivi aqueles meses, sempre ciente de que compartilhava com meus heróis o límpido azul do céu, a visão do mar bravio que esbate no paredão de granito, as velhas pedras dos pátios, as ásperas paredes e os hirtos portões, sempre fechados.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Cultura, civilização, animais, natureza, seres humanos. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, Matemática, Arte. Atividades para o professor: Ler todos os textos e escolher um para ler para a classe. Sugerir outros títulos para os textos. Selecionar os trechos mais engraçados. Pesquisar para saber mais sobre o autor.
Tema(s) principal(is): Minas Gerais, Inconfidência Mineira, Tiradentes. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia e Arte. Atividades para o professor: Assinalar as informações novas para você contidas no livro. Elaborar um parágrafo de até 15 linhas com a intenção de comentar o ponto de vista de Darcy Ribeiro sobre Tiradentes. Pesquisar para saber mais sobre Vila Rica, atual Ouro Preto. Pesquisar sobre Aleijadinho.
Ilustração: Luciano Tasso
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Edy Lima Coleção
Nasceu no Rio Grande do Sul e vive há muitos anos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Edy Lima ganhou prêmios importantes como o Jabuti, o da Associação Paulista de Críticos de Arte, o do Serviço Nacional de Teatro, porque ela também escreve para teatro, cinema e televisão. A vaca na selva continua a série campeã de literatura infantojuvenil iniciada em 1972 com A vaca voadora. Desde o princípio foi um sucesso. Sua obra foi traduzida para o italiano, o espanhol e o catalão.
A vaca deslumbrada
Ilustrações de Michele Iacocca
AVENTURA FANTÁSTICA
A vaca invisível
Ilustrações de Michele Iacocca
AVENTURA/FANTASIA
11a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1110‑6 Melhor Livro Infantojuvenil 1973 (APCA)
3a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1647‑7
Outra divertida aventura com Lalau, suas tias, seu tio, o índio Poiranga e a vaca voadora. Dessa vez mais uma boa dose de muita confusão porque a família não resiste às novas descobertas e muito menos às mais esquisitas invenções, sempre lideradas por Quiquinha – a poção do invisível intermitente, o lava‑bicho, uma dose‑reforço para a patinha dos ovos de ouro, coelhos voadores invisíveis, um gato perdido e reações estranhíssimas da vaca voadora. (...) tia Quiquinha me encarregou de ir ver se os coelhos tinham bebido a poção. Virei o quintal pelo avesso e nada de coelhos. O portão continuava fechado, pelas grades não daria para terem passado, eram muitas juntas. (...) os coelhos sumiram (...) a poção fez efeito. Uma narrativa dinâmica, bem‑humorada, para encantar os jovens de todas as idades.
Mais uma aventura vivida pelo menino Lalau, seu tio Gumercindo, suas tias e a vaca voadora. A grande confusão começou quando tia Quiquinha decidiu construir um porão em casa para suas constantes e estranhas experiências. Para tanto, a família não podia permanecer no local. A solução foi, temporariamente, morarem em um hotel. Ocorre que este, mesmo não permitindo a entrada de animais, não evitou que todos da família de Lalau e a vaca voadora entrassem. (...) Ela tirou da bolsa e proclamou: – Aqui está a solução para levarmos a vaca sem que ninguém mais se meta conosco. Isto é elixir do invisível intermitente. (...) Engraçado é que só restaram visíveis os chifres e os cascos. Parece que é um material que o elixir não afeta.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Criar outra aventura com os coelhos invisíveis. Brincar de se você fosse invisível, o que faria? Investigar sobre alguns avanços da ciência. Criar um livro de receitas de poções mágicas para melhorar a qualidade de vida das crianças, dos jovens, dos velhos etc.
Tema(s) principal(is): Aventura, imaginação, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Renomear os capítulos. Criar caricaturas de Lalau, seu tio, suas tias e a vaca voadora. Se a vaca voadora pudesse falar, o que ela falaria para Lalau, tio Gumercindo, tia Quiquinha e tia Maricotinha? Pesquisar sobre cientistas famosos e suas invenções.
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A vaca na 4a dimensão Ilustrações de Avelino Guedes
NARRATIVO/AVENTURA
A vaca na selva
Ilustrações de Michele Iacocca
AVENTURA FANTÁSTICA
10a edição; 112 páginas ISBN 85‑260‑0810‑2 2ª edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑2161‑7
Acervo Básico Teórico para a Criança 2003 (FNLIJ)
A vaca proibida
Ilustrações de Michele Iacocca
Aventura Fantástica
3a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1386‑5 Prêmio Jabuti 1975 (CBL)
Edy Lima, autora do clássico A vaca voadora, o primeiro de uma série de livros sobre as aventuras vividas pelo menino Lalau, o tio Gumercindo, as tias Quiquinha e Maricotinha e a vaca voadora, presenteia o público leitor com mais uma história divertida e absurda da família de Lalau, construída com humor, destreza e muita imaginação. Desta vez, os personagens entram em um universo inusitado – o universo da quarta dimensão. Estávamos no laboratório subterrâneo que o arquiteto construíra embaixo de nossa casa para tia Quiquinha poder examinar os “objetos misteriosos” que tínhamos encontrado dentro de uma caverna numa ilha deserta. O laboratório reproduzia, o mais aproximado possível, as condições em que os “objetos” estavam quando os encontramos... Mais uma narrativa com muita ação para envolver os leitores de todas as idades.
Mais uma história com a vaca voadora e a divertida família de Lalau – as tias Maricotinha e Quiquinha e o tio Gumercindo. Dessa vez, a grande aventura é levar o índio Poiranga de volta à sua aldeia. Trazido para um congresso de folclore, ele não gosta da festa. Foge do grupo e fica perdido. Como para a família de Lalau tudo era muito simples, pois a tia alquimista resolvia qualquer problema, lá foram eles selva adentro. Para situações graves o recurso era chamar nossa tia alquimista com sinais de fumaça e ela vinha em nosso auxílio, montada na vaca voadora. Agora ela sabia as doses exatas de elixir de levitar, para os quilômetros que precisava percorrer. Nunca mais aconteceu o desastre do primeiro voo, quando dei várias voltas ao mundo, por excesso de elixir. E há ainda mais uma invenção da tia Quiquinha – o elixir da juventude.
Lalau, tio Gumercindo, as tias Quiquinha e Maricotinha, o índio Poiranga – os conhecidos personagens das outras histórias criadas por Edy Lima – e mais um dono de supermercado, um homem baixinho, uma mulher estressada e um robô participam desta nova história. Humor, mistério, real e fantástico mesclam‑se para evitar que a vaca voadora seja raptada pela Sociedade Amigos dos Bichos do Bairro. Gumercindo espantou‑se com uma notícia do jornal e comentou: Vejam só isto aqui, que absurdo!: – Que aconteceu? – indagou curiosa tia Maricotinha. Ele leu alto “Família mantém vaca sequestrada. O pobre animal é usado como meio de transporte e não recebe os mínimos tratos necessários". (...) Puxa! Espantou‑se tia Maricotinha. Como pode haver gente ruim! A família mal poderia imaginar que ela era o motivo da notícia. A partir daí muita confusão e diversão.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Aventura, realidade e fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividade para o professor: Criar um caça‑palavras com as palavras desconhecidas ou pouco usadas por você. Desenhar a família de Lalau. Reescrever um episódio como se fosse a vaca contando. Saber mais sobre a quarta dimensão. Conhecer outros livros da série.
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Criar uma história com a vaca voadora, em um lugar diferente do da história original. Por exemplo, no mar, no deserto, em um centro urbano. Inventar novos elixires, com efeitos mirabolantes. Trabalhar a floresta mais importante do país: a floresta amazônica. Pesquisar sua fauna e sua flora.
Tema(s) principal(is): Imaginação, mistério, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Criar um diálogo entre a vaca voadora e o robô. Criar marcadores de livros com os personagens da história. Criar uma notícia de jornal desmentindo o absurdo da notícia publicada sobre a vaca sequestrada. Criar uma história com a intenção de desvendar o mistério da rosa de ouro.
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A vaca submarina
Ilustrações de michele Iacocca
A vaca voadora
Ilustrações de michele Iacocca
Primeiro amor
Ilustrações de michele Iacocca
AvENTURA/FANTASIA
AvENTURA FANTáSTICA
RELACIONAmENTO
3a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1539‑5
32a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1160‑1
1a edição; 80 páginas ISBN 85‑260‑0888‑9
Os conhecidos personagens de outras histórias criadas por Edy Lima – Lalau, tio Gumercindo, tia Maricotinha, tia Quiquinha e a vaca voadora – desta vez não poupam esforços para terem umas férias inesquecíveis. Compram um trailer bonito e grande, chegam a uma praia, porém a dinâmica família descobre que será monótono ficar tanto tempo sem fazer nada e no mesmo lugar. Não hesitam, levantam acampamento no mesmo dia. Compram um barco e, então, a férias passam a ser uma grande aventura. Estávamos a meio caminho entre a superfície e o fundo do oceano: podíamos ver lá embaixo a areia e lama do fundo (...). As situações que fogem à rotina abrem o apetite. E aquela novidade de naufrágio deu uma fome danada em todo mundo.
Lalau, um menino de seis anos, não podia imaginar, quando foi morar com as tias, que seu dia a dia seria uma grande aventura. Tia Quiquinha dominava os segredos dos alquimistas. Vivia em seu laboratório, cercada de potes e vidros. Era capaz de transformar ovos comuns em ovos de ouro, conversar com gnomos, fazer uma vaca voar com seu poderoso elixir de levitar. E foi assim que Lalau quase virou manchete de jornal. Tentei dirigir a vaca para o lado da janela, mas era como partir a duzentos quilômetros, num carro de corrida, e querer frear depois de andar três ou quatro metros. Nem a vaca, nem eu sequer vimos a janela. Subimos feito um foguete. E, com certeza, aprontaram muitas confusões. Uma história construída com humor e muita imaginação. Inesquecível, interminável... principalmente depois que surge, quase no fim, o índio Poiranga e aí inicia‑se uma nova história.
A narrativa inicia‑se com o encontro de Tudinha e Eugênio no avião. Como os dois viajavam desacompanhados, a aeromoça colocou‑os juntos. Ela, depois de uns dias na casa do pai, voltava para a casa da mãe. Ele, de outra cidade, passaria uns dias na casa do avô. Depois da viagem, separaram‑se sem trocar endereço nem telefone; porém, logo em seguida, voltam a se encontrar por acaso. Tudinha olhava pelo vidro de trás. No carro que seguia o deles viu Eugênio (...). Tudinha saltou para junto do vidro de trás e de lá fez sinal para Eugênio (...). E, por um período curto, os dois tiveram a oportunidade de conviver... Eugênio partiu pensando em Tudinha, querendo voltar logo para a casa do avô. Uma história que não trata apenas do encontro dos personagens Eugênio e Tudinha. A autora, através dos diálogos e das situações vividas também pelos outros personagens – pai, mãe, padrasto, avô –, cria bons momentos de reflexão sobre família, separação, amizade, amor e morte.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Aventura, realidade, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, História, Geografia. Atividades para o professor: Criar um glossário ilustrado com as palavras desconhecidas. Transformar alguns episódios em quadrinhos. Escrever uma carta para a autora com a intenção de comentar sobre o livro e sugerir ideias para uma próxima aventura. Descobrir quem é Robson Crusoé. Investigar sobre a importância das viagens marítimas.
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Conhecer um pouco mais sobre os alquimistas. Criar o Dia dos Provérbios e dos Ditos Populares. Brincar de alquimista (por exemplo: transformar a tristeza em alegria). Transformar algumas passagens da história em histórias em quadrinhos.
Tema(s) principal(is): Amizade, amor, família, vida/morte, separação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Brincar de atribuir cores aos personagens. Se Tudinha fosse uma cor seria... Justificar. Listar os sentimentos dos personagens e depois transformá‑los em desenhos ou cartões com mensagens. Elaborar uma carta – de Eugênio para Tudinha, ou vice‑ ‑versa; de Eugênio para o avô ou vice‑versa.
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Gilberto Freyre Coleção
Gilberto Freyre nasceu no Recife, Pernambuco, em 1900, e morreu em 1987. Estudou nos Estados Unidos, onde se formou bacharel em Artes Liberais na Universidade de Baylor, Texas, em 1920 e Master of Arts na Universidade de Columbia, Nova York, em 1922. Autor de Casa-grande & senzala, obra seminal da historiografia brasileira, Freyre recebeu ao longo de sua vida muitos prêmios e títulos, nacionais e do exterior. Lecionou em universidades européias e norte-americanas e teve vários de seus livros traduzidos para diversos idiomas.
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Algumas assombrações do Recife Velho
Ilustrações de Téo Pinheiro Adaptação de André Balaio e Roberto Beltrão LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
1a edição; 72 páginas ISBN 978‑85‑260‑2340‑6
Casa‑grande & senzala em quadrinhos
Ilustrações de Ivan Wasth Rodrigues e Nogushi Adaptação de Estevão Pinto LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1059‑8
Em Algumas assombrações do Recife Velho foram selecionados sete contos – “O Boca‑de‑Ouro”, “Um lobisomem doutor”, “O Papa‑Figo”, “Um barão perseguido pelo Diabo”, “O Visconde Encantado”, “Visita de amigo moribundo” – do livro Assombrações do Recife Velho, com 39 contos, publicado em 1955. Essas histórias, adaptadas para os quadrinhos por André Balaio e Roberto Beltrão e ilustradas por Téo Pinheiro preservam e enriquecem a atmosfera de mistério presente no livro de onde foram tiradas e ganham ainda mais vida, forma e cor. Para a concepção das histórias, Freyre beneficiou‑se da pesquisa em arquivos e dos depoimentos de seus amigos e familiares, os quais lhe confidenciaram histórias de arrepiar sobre o passado assombrado da capital pernambucana. A leitura deste Algumas assombrações do Recife Velho é, sem dúvida, incrivelmente deliciosa e para ser vivida sem sustos!
Em 1933, Gilberto Freyre, ao publicar seu primeiro livro – Casa‑grande & senzala –, logo chamou atenção por sua reflexão inovadora sobre a formação do povo brasileiro e pela qualidade literária de seu estilo. Em 1981, a obra teve sua primeira versão quadrinizada, com adaptação feita pelo antropólogo e historiador pernambucano Estevão Pinto e ilustrações em preto e branco por Ivan Wasth Rodrigues. A respeito da primeira edição da adaptação em quadrinhos, o próprio Gilberto Freyre comenta: Ivan Wasth Rodrigues soube fazer de Casa‑grande & senzala, do modo mais fiel ao livro, um regalo para os olhos e para a inteligência da criança brasileira. Da criança, do adolescente e do adulto. Pois é a história da formação brasileira, do começo ao fim, escrita através de sugestões plásticas. Através de formas, de imagens, de símbolos. Nesta nova edição revista, a viagem pela colonização portuguesa nos trópicos e os elementos étnicos – índio, negro e português – que formaram o Brasil têm os desenhos de Rodrigues colorizados por Noguchi.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos Tema(s) principal(is): Folclore, cultura popular, imaginário brasileiro, mistério. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Ler as histórias com a intenção de observar como é construído o clima de mistério. Anotar as observações e discutir com a classe. Pesquisar sobre o Recife Assobrado no site http://www.orecifeassombrado.com/ Escolher uma das narrativas e acrescentar mais três quadrinhos. Saber mais sobre o Poço da Panela, citado no conto “Um lobo doutor”, tanto no século XIX como nos dias atuais.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos Tema(s) principal(is): Formação do povo brasileiro. Tema(s) transversais: Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar sobre a Fundação Gilberto Freyre. Pesquisar sobre os anos de 1920 a 1930 no Brasil e entender o porquê de uma obra como Casa‑grande & senzala naquele momento. Realizar uma exposição sobre o vestuário, a religião, a culinária etc. desses povos que participaram no processo de formação cultural brasileira.
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Ignácio de Loyola Brandão Coleção
É paulista de Araraquara. Nascido em 1936, aos dezesseis anos começou a trabalhar como jornalista no jornal Correio Popular (Araraquara), profissão que ainda exerce e que influenciou diretamente sua ficção. Uma característica marcante do trabalho de Loyola é a sua narrativa repleta de experimentos estilísticos – como a inclusão de trechos jornalísticos e flashes da vida cotidiana. Além disso, o autor tece a trama com tamanha habilidade que possibilita ao leitor decifrar de novas maneiras a realidade que o cerca. Tem publicado pela Global Editora, entre outros livros, os infantojuvenis Manifesto Verde e O segredo da nuvem.
É gol
Ilustrações de Orlando Pedroso
O menino que não teve medo do medo Ilustrações de Lélis
NARRATIVO
AUTOCONHECIMENTO
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑2064‑1
7a edição; 48 páginas ISBN 85‑260‑1021‑2
Torcida amiga, boa tarde! Vamos iniciar mais uma tarde esportiva. Esse futebol que é a alegria do povo. Futebol arte. Futebol glória. E é gol. Gol gol gol gol gooooooool finalmente, é Gol. Assim inicia mais uma história escrita por Ignácio de Loyola Brandão e ilustrada pelos traços originais de Orlando Pedroso. Texto e imagem dialogam de forma harmoniosa e dinâmica na criação de uma narrativa em que uma partida de futebol emociona, envolve e empolga qualquer torcedor. Mário, o locutor, comenta o jogo, dialoga com o comentarista Carlos Farias, o famoso jogador de oito copas, dialoga com Flávio, repórter de campo, faz os comerciais dos patrocinadores, tece comentários pessoais fora do ar e, assim, conduz habilmente o leitor para a partida decisiva de um campeonato de futebol.
Em O menino que não teve medo do medo, o narrador‑personagem, um menino, conta como o seu comportamento e o das pessoas de sua cidade se transformaram depois do aparecimento de uns cães. Há seis noites os cachorros rosnavam, uivavam, gemiam (...). De dia, os cachorros desapareciam, misteriosamente. (...) Era coisa diferente, um perigo novo e ninguém tinha ideia de como enfrentar. Os cidadãos sentem‑se desprotegidos porque as autoridades nada fazem para pôr um fim à situação. Ignácio de Loyola Brandão, tomando o ponto de vista do menino, cria uma história em que, por meio do absurdo das situações apresentadas, o leitor depara‑se com uma situação maior e mais complexa do que pode parecer no ínicio. Ação, suspense, mistério, crítica social, ambiguidade entre o real e o irreal. Uma excelente leitura para iniciar o aluno na prazerosa tarefa de desvendar os segredos de um bom texto literário.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Futebol, esporte, oralidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia. Atividades para o professor: Escolher um trecho e ler em voz alta. Escolher um trecho e ilustrar. Pesquisar sobr e os times de futebol brasileiros. Escolher um ídolo de futebol e simular uma entrevista com ele.
Tema(s) principal(is): Comportamento, medo. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Debater sobre os medos que temos hoje. Debater sobre a influência da mídia na opinião pública. Pesquisar sobre crendices populares. Pesquisar sobre personagens da história que se destacaram por sua coragem e ousadia.
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O segredo da nuvem Ilustrações de Marcelo Cipis
Os escorpiões contra o círculo de fogo
Manifesto Verde
Ilustrações de Dave Santana comportamento
comportamento humano
ECOLOGIA
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1388‑9 1a edição; 96 páginas ISBN 85‑260‑0989‑3
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8a edição; 136 páginas ISBN 978‑85‑260‑2048‑1
Ignácio de Loyola Brandão mais uma vez surpreende o público‑leitor pela sua capacidade inigualável de criar histórias. Histórias fantásticas. O segredo da nuvem é mais uma dessas histórias fantásticas em que a personagem vê sua vida cotidiana e monótona desmoronar, porque surge, de um hora para outra, uma situação absurda e inexplicável. Ivo se achava dentro de um episódio sem explicação. As pessoas fugindo dele, tornando‑se agressivas, a água molhando sua roupa. Por quê? (...) Ao olhar o espelho amarelecido Ivo viu refletida uma figura deplorável (...). Mas não foi isso que o deixou de boca aberta. Ao descobrir o que estava em cima de sua cabeça desmaiou. Nenhuma probabilidade de uma nuvem aparecer sobre a cabeça de uma pessoa. (...) No entanto, aconteceu. Logo com ele que levava uma vida calma, sem sobressaltos? A partir desse fato incomum, a vida de Ivo transformou‑se em um grande tumulto. Desvendar os enigmas dessa narrativa é um grande exercício de criatividade.
A história aborda a curiosidade de um grupo de meninos em descobrir se é verdade que os escorpiões, quando ameaçados, cravam o ferrão em si mesmos e se matam. Os garotos decidem, então, provocar esse suicídio. Distribuídas as tarefas, o narrador‑personagem fica responsável por caçar o perigoso animal. Quem conseguisse pegar um escorpião seria o herói da minha quadrilha. (...) Aos poucos me acalmei, vi que era trabalho que tinha decidido fazer e precisava fazer, e quando a gente sabe que precisa, faz, é só enfrentar. Fui perdendo o medo, imaginando o que fazer se ele me atacasse... Ele conseguiu, na verdade, dois escorpiões. Tarefa cumprida, vitorioso, seria o herói da noite. Mas, no momento de fazer o círculo de algodão, molhar com álcool e colocar os escorpiões, o narrador enfrenta um grande conflito. Um desfecho que surpreende o leitor!
Manifesto Verde – O presente é o futuro, de Ignácio de Loyola Brandão, não é apenas mais um livro no mercado editorial sobre a questão ecológica. Escrito em forma de carta aos seus filhos, foi publicado pela primeira em vez em 1985. Em1998, o autor o reescreveu e o ampliou. Como para cuidar do futuro do planeta ainda se faz necessário muita informação, ações urgentes e um processo de conscientização constante, mais uma vez o livro passou por uma reestruturação. Um anúncio publicado pelo governo do estado de São Paulo nos jornais no dia 22 de março de 2013 me impressionou muito. O texto dizia: Criaturas do Tietê. A maléfica bituca do cigarro. Ela parece inofensiva e bem pequena. Mas faz um estrago bem grande no rio Tietê . (...) Não jogue bituca pela janela do carro. O olhar atento de Ignácio de Loyola Brandão, com suas pequenas histórias, casos do cotidiano, fatos, acontecimentos, notícias, dados estatísticos, compõem este manifesto, simultaneamente crítico, prazeroso e original.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Medo do diferente, transformação, oportunismo, relacionamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Criar um diálogo entre o Ivo antes do aparecimento da nuvem e o Ivo depois do aparecimento da nuvem. Imaginar uma entrevista com a nuvem. Transformar a história em uma notícia de jornal. Imaginar como seria se cada um tivesse uma nuvem sobre a cabeça. Selecionar um assunto ou um fato do cenário nacional ou internacional e transformá‑lo numa notícia sensacionalista.
Tema(s) principal(is): Curiosidade, medo, infância, imaginação, travessura, relacionamento pessoal e interpessoal. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Descobrir o significado das palavras desconhecidas e criar um painel ilustrado. Destacar aspectos relevantes à infância do narrador. Discutir sobre o desfecho da história. Recriar o espaço da narrativa e os personagens através de outras linguagens. Saber mais sobre o animal escorpião. Conhecer a vida e a obra do escritor Ignácio de Loyola Brandão.
Tema(s) principal(is): Preservação ambiental, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Criar um slogan para o Manifesto Verde. Dividir a classe em grupos; cada um escolher um assunto abordado pelo autor e aprofundá‑lo, envolvendo as diversas áreas do conhecimento. Usar os textos informativos do livro e criar um jornal falado.
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Cadeiras proibidas
Comportamento humano
11a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1471‑8
O primeiro emprego – Uma breve visão NARRATIVO/INFORMATIVO
1a edição; 104 páginas ISBN 978‑85‑260‑0838‑0
Em Cadeiras proibidas, Ignácio de Loyola Brandão diz muito em uma época em que pouco se podia dizer. Publicado inicialmente em 1976, tempo em que o Brasil enfrentava momentos de medo e censura por causa da ditadura, o livro narra histórias que tratam da realidade – do cotidiano, do corpo, do clima, do mundo, da indagação, da descoberta, da ação e da vida – escondendo‑a através do fantástico. Resultado? Histórias que surpreendem o leitor, até hoje, desde a estranheza causada por seus títulos – "O homem cuja orelha cresceu", "O homem que dissolvia xícaras", "O homem que atravessava portas de vidro" – até as cenas surrealistas descritas e os finais intrigantes, questionadores ou, simplesmente, lacônicos e insólitos. Estava contando os dedos, para saber se tinha cinco ou seis, quando viu, no banco à sua frente, um homem contando os cabelos.
Este livro nasceu de uma motivação: a pesquisa que Maria Rita, filha de Ignácio de Loyola Brandão, fez no início dos anos 2000 – época em que ela era aluna do curso de História na PUC‑SP –, sobre os jovens e o primeiro emprego. Estimulado pelo interesse da filha e de suas indagações acerca de como era a situação do primeiro emprego e do desemprego na década de 1950, quando ele se iniciou profissionalmente no jornalismo, o autor relata fatos do passado, traça paralelos com o presente e proporciona ao jovem de hoje uma leitura rica em aprendizado e reflexão. A respeito do livro o autor afirma: Não pensem que escrevo autobiografia. Ou que me sentei para redigir memórias. O que procuro relatar é o caminho de um filho de operário, que não parecia ter muitas chances na vida, avaliando o panorama de empregos de uma época. O trajeto percorrido pode iluminar, mesmo que debilmente, a história da realização pessoal no Brasil, por meio do trabalho, da profissão escolhida.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento humano, leitura da realidade.
Tema(s) principal(is): Profissões, trabalho, realização pessoal, comportamento.
Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Decifrar as metáforas dos textos, traduzindo, assim, a realidade oculta pelo autor. Transformar os contos em linguagem não verbal. Pesquisar sobre o período da ditadura militar. Conhecer as músicas e os filmes produzidos nesse período.
Não verás país nenhum
questão ambiental
27a edição; 384 páginas ISBN 978‑85‑260‑1297‑4
Não verás país nenhum, publicado pela primeira vez em 1981, permanece mais contemporâneo do que nunca. A narrativa desenrola‑se em um futuro não determinado, no entanto cada vez mais presente – falta d’água, calor insuportável, desaparecimento das florestas, dos rios, flores artificiais, montanhas de lixo, controle da informação, excesso de população, fichas para circulação, filas para tudo, polícia corrupta e assustadora, governantes medíocres, alienação. Nas ruas as bicicletas se amontoam (...). A ausência de veículos não diminui a aglomeração. Os ciclistas invadem as faixas de ônibus, sobem nas calçadas, atropelam (...). Quem narra é Souza, um indignado professor de História afastado de suas funções pela lei de segurança. Naquelas classes de quinhentos alunos e grandes telões, eu alegava, era impossível saber quem tinha feito a Pergunta Intragável, como dizia a direção. Que tamanho terão as classes de hoje? Mil alunos? Leitura obrigatória em tempos como os de agora em que se faz urgente alertar nossos jovens para os perigos que ameaçam nossa sobrevivência no planeta.
Aluno‑leitor: a partir de 14 anos Tema(s) principal(is): Comportamento, relação homem e natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, trabalho, Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo. consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, História. Geografia, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Traçar a trajetória profissional do autor. Atividades para o professor: Destacar os problemas vividos pelo personagem Souza. Destacar o que era diferente em relação ao primeiro emprego na Destacar trechos em que o personagem compara o passado época do autor. com o presente. Entrevistar profissionais de áreas diversas. Caracterizar a sociedade apresentada no livro através de Selecionar artigos de jornais e revistas sobre a questão do emprego outras linguagens. Pesquisar em jornais, revistas e na internet fatos atuais hoje. relacionados aos conflitos vividos pela sociedade apresentada Aprender a elaborar um currículo. no livro. Saber mais sobre a vida e a obra de Ignácio de Loyola Brandão.
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João Carlos Marinho Coleção
Nasceu no Rio de Janeiro em 1935 e fez os primeiros estudos em Santos. Logo mudou‑se para São Paulo onde estudou no Colégio Mackenzie. Depois, fixou residência em Lausanne, Suíça, e obteve o certificado de Maturité Fédérale Suisse. Em 1962 formou‑se em Direito pela Faculdade do Largo São Francisco. Seu primeiro livro, O gênio do crime, foi editado em 1969. Desde então, João Carlos Marinho tem publicado regularmente novas aventuras da turma do gordo. Sua obra é considerada referência na renovação da literatura infantojuvenil brasileira dos anos 1970, e ainda hoje continua a deliciar crianças e adultos.
A TURMA DO GORDO O ano de 1969 marca a aparição de um fenômeno na literatura infantojuvenil brasileira: João Carlos Marinho publica O gênio do crime. Este título e os subsequentes livros da turma do gordo conseguem despertar nas crianças entusiasmo e paixão tão evidentes que deixarão sua marca para sempre na vida delas. Qualquer pessoa que observe a criança lendo uma dessas obras verificará, sem necessidade de nenhuma indagação ou esforço analítico, a vida, a energia e a alegria que João Carlos Marinho transmite para seu leitor. Os livros da turma do gordo não saem da moda. Estão sempre ganhando novos e entusiasmados leitores em todos os pontos do Brasil.
Observações sobre a FAIXA ETÁRIA O autor escreve seus livros especificamente para crianças de 9 a 12 anos, ou seja, do 4o ao 7o ano. Por causa de sua qualidade literária, a Coleção da Turma do Gordo tem sido adotada com proveito nos 8o e 9o anos.
Assassinato na literatura infantil Ilustrações de Camila Mesquita
POLICIAL/MISTÉRIO
1a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1015‑4
A mãe do gordo funda uma Sociedade Cultural com sede no bairro de Vila Madalena, que é uma região intelectual da cidade de São Paulo, e oferece o troféu Visconde de Sabugosa para o escritor que fizer o melhor livro infantil. Além do troféu, o vencedor (ou vencedora) receberá cem mil dólares oferecidos pelo pai do gordo. Um júri de seis intelectuais vai decidir entre os cinco escritores finalistas, quem levará o troféu e o dinheiro. Se houvesse só a votação e a entrega do prêmio, a cerimônia ficaria muito curta. Então na primeira parte do espetáculo são passados no telão cinco pequenos filmes de dez minutos que conta um pouco da vida de cada escritor finalista. Dona Celeste anuncia que a votação vai ter início. Mas um estrondoso tiro rouba a atenção de todos. O que será que aconteceu?
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar na internet os prêmios culturais importantes no país em relação a livros e os vencedores desses prêmios nos últimos tempos. Listar os livros lidos pela classe desde que entraram na escola. Produzir slogans de incentivo à leitura. Conhecer outros livros do escritor.
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Berenice contra o maníaco janeloso
Berenice detetive
Ilustrações de Camila Mesquita
Cascata de cuspe
Ilustrações de Mauricio Negro
Ilustrações de Alê Abreu
POLICIAL/AVENTURA
POLICIAL/AVENTURA
POLICIAL/AVENTURA
14a edição; 160 páginas ISBN 978‑85‑260‑1170‑0 Altamente Recomendável para o Jovem 1987 (FNLIJ) 8a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1171‑7
Aqui a turma do gordo, sempre na sua movimentação alegre, vai lutar contra várias ameaças atuais e assustadoras, a saber:
Prêmio Mercedes‑Benz de Literatura Juvenil 1988
11a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1128‑1
O livro começa com uma outra ameaça. É que pela primeira vez Berenice vê ameaçado seu domínio sentimental sobre o gordo. Uma ruiva sardenta se aproxima do gordo e deixa Berenice desesperada. Depois surge o serial killer, apavorando a cidade, e Berenice coloca a questão: será mesmo um serial killer? Ou é uma encenação que faz parte de um plano engenhoso? E a menina tinha razão, pois quem está por trás é o Cartel da Droga, corrompendo a sociedade, corrompendo a polícia, querendo dominar a cidade e transformar os cidadãos em seus escravos obedientes. Um problema que, infelizmente, não é nada fácil.
O autor realiza aqui também um antigo sonho seu: colocar a energia, a vida e a alegria da turma dentro da estrutura rígida de uma história policial clássica que exige extremo realismo e perfeito desdobramento lógico dos fatos, dando condições ao leitor de penetrar no mistério e na grande surpresa final. Este livro ganhou o mais importante prêmio já oferecido no Brasil destinado especificamente a obras infantojuvenis já publicadas: o Prêmio Mercedes‑Benz de 1988. O tema é o assassinato de uma escritora que, ao fazer uma palestra em classe, come uma maçã envenenada entregue por um dos alunos. Mas muitos alunos haviam dado maçãs. Há que investigar a vida particular da escritora e a vida de cada aluno para saber quem tinha interesse no crime. A vida íntima da escritora se desvenda, personagens curiosos vão aparecendo, um guru que fundou uma seita ao fazer uma salada de budismo e coisas da cabeça dele, numa réplica do sempre atual Tartufo, e por aí afora.
Um grupo de meninos de rua assalta o gordo. Rouba‑lhe o dinheiro, o blusão e o par de tênis. Depois de ser assaltado, gordo entra na loja de artigos eletrônicos, que era seu destino, e encomenda um novo computador para seus games. Na saída, resolve ir ao banheiro. O dono da loja pensa que o gordo foi embora e recebe os chefes de um grupo de extermínio. Queixa‑se de que sua loja tem sido assaltada constantemente pelo mesmo bando de menores que roubou o gordo. Contrata a morte das crianças por um bom preço. O gordo ouve. Assim começa a história em que o gordo, contra a sua vontade, acaba convencido por Berenice a denunciar na delegacia de polícia o grupo de extermínio, contando ao juiz de direito e ao delegado o que ouviu. A história pega fogo, os exterminadores resolvem vingar‑se do gordo, o que o leva a cuspir continuamente, conforme saberá aquele que ler esta história.
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Tema(s) principal(is): Violência, mistério, suspense, aventura. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Conhecer a história das olimpíadas. Trabalhar dados estatísticos referentes ao desempenho dos atletas. Conhecer a importância do trabalho de Fernando Vieira. Elaboração de uma carta‑homenagem pelo trabalho de paz, realizado pelo brasileiro. Saber mais sobre filatelia. Atualizar as informações sobre o Leste Europeu.
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar sobre a Bienal do Livro. Fazer um levantamento dos livros citados na história Berenice detetive. Procurar esses livros em bibliotecas, livrarias. Conhecê‑los (capa, orelha, comentários) e, se possível, lê‑los. Pesquisar sobre os autores citados. Visitar livrarias ou bibliotecas e entrar em contato com suas obras.
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Fazer cartazes, desenhos, criar slogans. Fazer um quadro comparativo entre a situação do menor abandonado em 1998, quando o livro foi publicado, e nos dias de hoje. Identificar costumes, vestuário, carros e detalhes que mostram o ano de 1998. Depois, compará‑los a nossa vida de hoje.
1 – Um serial killer 2 – A máfia da droga (Cartel de Medellín) 3 – Corrupção policial
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O Caneco de Prata Ilustrações de Erika Verzutti
ESPORTE/AVENTURA
O conde Futreson
Ilustrações de Mauricio Negro
SUSPENSE
O disco I – A viagem Ilustrações de Mauricio Negro
FICÇÃO/AVENTURA
9a edição; 148 páginas ISBN 978‑85‑260‑1394‑0 17a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1299‑8
Altamente Recomendável para o Jovem 1994 (FNLIJ)
3a edição; 128 páginas ISBN 85‑260‑1036‑0
Praticante de futebol durante a infância e mocidade, fanático torcedor até hoje, João Carlos Marinho realiza aqui seu sonho de fazer literatura com futebol. O Caneco de Prata é o primeiro livro da literatura brasileira para crianças a ter como tema o futebol (publicado em 1971) e permanece um clássico. A turma do gordo resolve ganhar o campeonato mirim que até ali era ganho anualmente pela escola do professor Giovanni, um italiano fanático, casado com a Filomena. A obsessão pelo futebol é levada aos extremos, ultrapassa‑os, invade a cidade, invade tudo, todos ficam loucos: juízes, psicanalistas, advogados, o gordo, o dono do hospício, um leopardo, o Esquadrão da Morte, um marciano. Mas rodada por rodada, implacável como o destino, o campeonato avança, afunila‑se a tabela, aproxima‑se a grande final. Giovanni faz de tudo para fulminar o adversário, ensina a quebrar perna sem o juiz ver, joga bomba bacteriológica na concentração. Filomena implora que, além do futebol, Giovanni preste um pouquinho de atenção nela também. Enfim o professor Giovanni acaba sendo um vilão simpático, o autor se diz encarnado nele.
Vamos dar a palavra a João Carlos Marinho. Diz ele: “Desde criança sou apaixonado pelo conde Drácula. Quando ia assistir a um filme de terror e não sentia muito medo eu achava que tinha sido roubado. Múmias, lobisomens e almas penadas sempre achei inconvincentes, pouco interessantes e nada assustadores. Só o Drácula me metia medo, eu me virava na poltrona, enfiava a unha. O conde é inteligentíssimo. Culto. Filosofia, música, artes, sua cabeça abrange tudo. Sabe manter a tranquilidade e frequenta a sociedade com o desembaraço de um grande senhor. Este relacionamento que Drácula cria com a sociedade e suas qualidades intelectuais dão margem a um desdobramento do clima do medo inacessível a outros monstros. A não ser que se queira fazer uma caricatura do Drácula, misturando dentes, sangue e castelos, a complexidade do personagem torna muito difícil fazer uma história onde ele apresente as suas qualidades e sua dignidade. Por isso demorei tanto para escrever um livro em que o conde enfrenta a turma do gordo.”
O pai do gordo compra um casarão em Monte Verde, nas montanhas de Minas Gerais. Dona Celeste faz uma reforma no casarão, deixa tudo pronto, e a turminha sobe nas férias de julho, o frio estimula a circulação e de noite o céu é esplendidamente estrelado. Tanta estrela brilhando, não tem jeito de não sair no jardim e ficar olhando para o céu, estudando o firmamento, dando palpites sobre os mistérios do Universo. Há vida em outros planetas? Quem somos? Para onde vamos? Existem discos voadores? Será que um extraterrestre é um sujeito bom ou um sujeito mau? Conversando assim, com um gorro de lã na cabeça para proteger do frio da montanha, e tomando chocolate quente, as crianças passam o tempo até que coisas estranhas começam a acontecer. Essa é uma história cheia de acontecimentos muito estranhos. As crianças vivem uma sequência de fatos estranhos e, assim, de surpresa em surpresa, o leitor vai acompanhar esse primeiro contato da turma do gordo com os estranhíssimos mistérios do Universo.
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Tema(s) principal(is): Amizade, curiosidade, mistério, suspense, aventura. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Matemática. Atividades para o professor: Montar uma exposição de obras impressionistas e surrealistas. Será importante o aluno perceber que a capacidade inventiva do artista transcende limites, não respeita fronteiras. Pesquisar sobre Pitágoras. Montar um painel sobre futebol.
Tema(s) principal(is): Amizade, curiosidade, mistério, suspense. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Criar anagramas com o nome dos personagens. Depois de desvendados os anagramas, levantar hipóteses a respeito da história a partir dos personagens. Transformar trechos da história em desenhos, ou história em quadrinhos. Criar uma entrevista com o conde Drácula, buscando informações a respeito de sua longa vida.
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar uma produção textual, nos mesmos moldes do texto do autor, com a intenção de contar sobre lugares próximos à cidade do aluno e também com o intuito de aprender com o autor sobre seleção e combinação de palavras. Criar com a ajuda da internet roteiros turísticos em Minas Gerais, chamando a atenção para atrativos de cada cidade. Pesquisar cidades com colonização estrangeira.
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O disco II – A catástrofe do planeta Ebulidor
O Fantasma da Alameda Santos Ilustrações de Mauricio Negro
O gênio do crime
Ilustrações de Mauricio Negro
Ilustrações de Mauricio Negro
FICÇÃO/AVENTURA
NARRATIVA DE ENIGMA/ SUSPENSE
POLICIAL/AVENTURA
3a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1190‑8
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑2191‑4
60a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1404‑6
No planeta Ebulidor vai haver uma grande festa. Zé‑folhinha vai ser coroado rei do planeta. Zé‑folhinha é filho do Zé‑folha e nasceu do ovo que gordo chocou. De certa forma gordo é o pai adotivo do Zé‑folhinha. Ele é até muito mais que pai adotivo porque pai adotivo só chega depois que o sujeito nasceu. Gordo chegou antes, porque chocou o ovo. Logicamente o Zé‑folhinha convida gordo e a turma dele, e o pai e a mãe e Pancho para pegarem o Disco Voador e comparecerem à grande festa. Gordo é convidado de honra. Ele é adorado no Planeta Ebulidor. A turma viaja, há vários dias de grandes festanças, mas o sol do planeta Ebulidor começa a ter problemas. Nós aqui, na Terra, sabemos que se o nosso sol explode só nos resta duas soluções: ficar e morrer ou fugir para outro planeta e ficar morando por lá. Esses e outros perigos é que desencadeiam uma emocionante aventura de que o leitor nunca se esquecerá.
Em O Fantasma da Alameda Santos, João Carlos Marinho presenteia‑nos com mais uma história, a 13a, com a Turma do Gordo – famosa por desvendar diversos casos policiais desde a publicação de O Gênio do Crime, em 1969. Dessa vez, a família do gordo muda‑se temporariamente para um casarão na Alameda Santos. Ele descobre que Marta, uma jovem que morava ali, morreu misteriosamente. Agora, o fantasma da garota está preso em seu quarto e pede‑lhe para descobrir quem é o culpado do seu assassinato. Mais um desafio para o gordo e sua turma. Nesta obra, ilustrada por Mauricio Negro, João Carlos mostra‑se um autor atemporal e, mais uma vez, justifica o porquê de suas obras encantarem tantas gerações. Ainda sob o seu estilo de escrita único, apresenta o cotidiano atual dos pré‑adolescentes, com uso das novas tecnologias por meio de smartphones e redes sociais.
Este é o livro que inaugurou a turma do gordo. Seu Tomé é um bom homem, proprietário de uma fábrica de figurinhas de futebol. Existem as fáceis de ser encontradas e as difíceis de se encontrar, fabricadas em menor quantidade. Quem preenche o álbum ganha prêmios. Mas, então, surge uma fábrica clandestina que passa a fabricar as figurinhas difíceis de se encontrar e as vende livremente. O número de álbuns cheios cresce e seu Tomé não consegue mais premiar os pequenos. Há uma revolta, as crianças querem quebrar a fábrica. Edmundo, Pituca e Bolachão, e depois, Berenice, entram em cena para desvendar a fábrica clandestina. Acontece que não se trata de simples bandidos. A quadrilha é chefiada por um gênio do crime. A cabeça do gordo é posta para pensar, travando‑se um espetacular duelo de inteligências, que começa pelo incrível sistema de seguir pelo avesso. Um livro que, de saída, conquistou o Brasil. O gênio do crime foi lançado em 1969. Sem tarde de autógrafos, sem publicidade ou cobertura da mídia, apareceu de repente nas livrarias. Rapidamente as crianças se apaixonaram e as edições se sucederam. Já se tornou rotina para o autor encontrar crianças com antigas edições nas mãos porque o pai e a mãe quando pequenos leram também. São os filhos e netos d’O gênio do crime. Os bisnetos estão chegando.
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 9 a 12
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Tema(s) principal(is): Ficção científica, aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia. Atividades para o professor: Montar uma exposição de obras de ficção científica: livros, filmes, revistas, gibis. Pesquisar sobre programas espaciais atuais. Montar uma retrospectiva dos programas espaciais. Conhecer a vida e a obra do escritor francês Júlio Verne. Simular uma entrevista com o astronauta brasileiro Marcos Pontes.
Temas Principais: Mistério, suspense, amizade. Tema Transversal: Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia e Arte. Atividades para o professor: Ler integralmente o livro com a intenção de dar títulos para os capítulos. Contar, utilizando desenhos, sobre a morte de Marta. Simular uma entrevista como o assassino. Conhecer os outros livros da Turma do Gordo.
Tema(s) principal(is): Solidariedade, responsabilidade, mistério, suspense, aventura. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: No texto, o álbum era sobre futebol. Agora escolha outro assunto e crie um álbum. Trabalhar um trecho do texto analisando as escolhas do autor para a sua construção. Procurar, no ano de 1969, acontecimentos importantes. Montar uma linha do tempo referente ao ano de 1969.
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O gordo contra os pedófilos Ilustrações de Mauricio Negro
SUSPENSE/AVENTURA
O livro da Berenice
Ilustrações de Camila Mesquita
POLICIAL/AVENTURA
Sangue fresco
Ilustrações de Alê Abreu
AVENTURA
25a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑0307‑1 Prêmio Jabuti de Literatura Juvenil 1982 (CBL) 8a edição; 128 páginas ISBN 85‑260‑1101‑4 1a edição; 136 páginas ISBN 85‑260‑0695‑9
Altamente Recomendável para o Jovem 1987 (FNLIJ)
Grande Prêmio de Literatura Juvenil 1982 (APCA) Altamente Recomendável para o Jovem 1982 (FNLIJ)
Desta vez, Berenice é sequestrada por uma gangue de marginais envolvidos com a venda de vídeos em que meninas aparecem nuas. A trama se desenrola por meio das investigações sobre o desaparecimento da namorada do gordo e da rede internacional de bandidos. Ao examinar vários filmes apreendidos pelo delegado que realiza a operação policial, o garoto descobre pistas para encontrar Berenice. Ajudado por seus pais e amigos, gordo acaba tomando a frente das investigações, conseguindo chegar ao local do crime antes da polícia. Berenice e outras meninas são libertadas e os bandidos, capturados. A história aborda com coragem e sem carregar nas tintas um tema polêmico e, infelizmente, atual não apenas no Brasil, mas no mundo todo: o do uso de crianças por pedófilos. A linguagem e os episódios são tratados de forma adequada para leitores pré‑adolescentes e adolescentes e, sem cair no didatismo e no discurso de advertência, esclarece e alerta para esse crime perverso.
Berenice resolve escrever o melhor livro do mundo. E o lugar ideal para fazer isso é o jardim da casa do gordo, com a máquina de escrever sobre uma mesinha branca, à beira da piscina, entre um mergulho e outro, comendo os quitutes do célebre carrinho do Abreu. Com Pancho xeretando, todos vão dar palpite, inclusive Abreu, e acontecem discussões literárias que ultrapassam o limite da fúria e da ofensa pessoal. Chega frade João que também mete a colher dele. Inicialmente: a gente dá o título antes ou depois? Uma discussão que quase vira uma batalha. O Abreu pede demissão. E um bandido grego resolve copiar o livro e lançá‑lo em seu nome, copiando‑o enquanto Berenice o escreve, com a ajuda de um sofisticado sistema de espionagem eletrônica. Quase tem sucesso, mas é descoberto pelo gordo e pelo frade com a ajuda do Pancho. Um momento difícil surge no fim. Publicar o livro. Vai ser mais difícil do que escrevê‑lo. Muitas peripécias, e o livro acaba por ser publicado. O problema crucial surge agora: e a glória?
Um bandido sequestra as crianças bem nutridas das escolas particulares de São Paulo e as leva para um campo de concentração na Amazônia, onde o sangue delas é retirado e exportado. A turma do gordo também é sequestrada, apesar de ter se cercado de guarda‑costas. O sangue do gordo revela‑se preciosíssimo, uma sucuri se apaixona por ele e faz de tudo para comê‑lo. Depois de vários lances, o gordo lidera a fuga da turma. Mas como se orientar no coração da floresta amazônica, sem bússola nem mapa? Como sobreviver? E, além disso, com os bandidos nos calcanhares, mandando expedições para capturá‑los novamente. Em conversa com mateiros experientes, acostumados a andar sozinhos na floresta amazônica, sem bússola, sem mapa e sem levar mantimentos, o autor, pacientemente, colheu os elementos de que precisava para escrever a fuga da turma do gordo pela floresta amazônica, rigorosamente exata, em todos os detalhes, até nos segredinhos mais saborosos. Publicado em 1982, Sangue fresco conquistou o Brasil e ganhou o Prêmio Jabuti, o Grande Prêmio da Crítica (APCA) e, principalmente, o caloroso entusiasmo de seus leitores.
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar a história da internet. Discutir com a classe o uso da internet. Consultar sites de crianças desaparecidas. Produzir um texto que chame a atenção das crianças para o perigo cada vez mais próximo. Produzir slogans de alerta para as crianças.
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História. Atividades para o professor: Criar acrósticos com os nomes dos integrantes da turma do gordo. Pesquisar sobre filatelia. Criar um jogo valorizando selos raros. A partir da frase "o gordo emprestou quinhentos cruzeiros para o mordomo", propor uma pesquisa sobre o dinheiro brasileiro (as moedas dos últimos anos, as reformas monetárias). Criar com personagens do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, uma aventura para ser lida na classe.
Tema(s) principal(is): Amizade, lealdade, mistério, suspense, aventura. Tema(s) transversal(is): ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Ampliar o conhecimento sobre a fauna e a flora da floresta amazônica. Elaborar textos informativos. Criar um jogo sobre o percurso dos personagens. Identificar, na sala de aula, alunos doadores universais e alunos receptores universais.
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Três homens e uma canoa sem esquecer o cachorro
O dueto dos gatos
Ilustrações de Mauricio Negro
JEROME K. JEROME Tradução e adaptação de João Carlos Marinho Ilustrações de Orlando Pedroso AVENTURA
CONTOS/ RELACIONAMENTO AFETIVO
1a edição; 82 páginas ISBN 978‑85‑260‑1674‑3
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1709‑2
O livro conta a viagem de férias feita por três jovens amigos: George, Harris e Jerome, autor e também narrador. Esta viagem realizada de barco pelo rio Tâmisa realmente aconteceu em 1880. Houve uma pausa, ficamos pensativos e, depois de uma longa cachimbada, George deu a sua opinião: – Vamos alugar um bote e subir o Tâmisa remando. Acrescentou que precisávamos de ar puro, exercício e silêncio (...). Puxamos fora os mapas e começamos a fazer os planos (...). – Então vamos decidir o que levaremos conosco. Você, Jerome (sou eu) pegue um pedaço de papel e vá pondo tudo por escrito, e você, George, folheie os catálogos do empório (...). A respeito desta publicação, João Carlos Marinho comenta: Nesta tradução/adaptação, que é feita para o público infantojuvenil, foram feitos cortes no texto original com a finalidade de manter aceso o ritmo e o fio da narrativa. (...) A tradução é absolutamente fiel, pois o sabor e a vida deste texto maravilhoso, o seu estilo absolutamente original, e que me encanta desde a adolescência, são a imortal criação do autor.
O dueto dos gatos, do renomado escritor João Carlos Marinho, bastante conhecido do público infantojuvenil por suas narrativas atrativas e bem construídas, reúne nove contos centrados em situações que o destino traça para o eterno dueto entre o homem e a mulher. O conto que dá título ao livro passa‑se no início do século XX e o seu desfecho surpreende até o leitor mais atento. Estamos em 1915 na cidade de São Paulo no palacete do industrial Fidélio Batente L.C. situado no bairro dos Campos Elísios. O casarão ocupava um belo terreno, (...) ia de rua a rua. Nele moravam, além do industrial, a sua mulher Lucrécia e a única filha Lucila, de quinze anos. Nos demais contos – “A fotografia”, “Mais que a vida”, “Genilza”, “O mistério do engenheiro alemão”, “Ontem choveu”, “O lamento de Lúcia”, “O cio nórdico” e “Ela surgiu no verão” –, encontros e desencontros, chegadas e partidas, também são tecidos pela maestria literária do autor.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 14 anos
Tema(s) principal(is): Viagem, aventura, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Recontar por escrito alguns trechos da história. Traçar o perfil dos três personagens. Saber mais sobre o rio Tâmisa e os lugares por onde passaram. Reconstruir a viagem através de um jogo.
Tema(s) principal(is): Relacionamento afetivo, amor, paixão. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História. Atividades para o professor: Sintetizar os duetos de cada conto. Investigar sobre os diversos lugares da cidade de São Paulo citados nos contos e descobrir outros. Saber sobre as diversas pessoas famosas citadas nos contos. Pesquisar sobre outras histórias em que haja “duetos” ou até triângulos amorosos.
Ilustração: Mauricio Negro
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Joel Rufino dos Santos Coleção
Carioca, historiador e professor universitário do curso de Letras da UFRJ. Sempre um campeão de público, mesmo quando jovem professor de cursos pré ‑vestibulares em São Paulo, nosso autor foi um grande contador de histórias da História. Depois que nasceu sua filha Juliana, começou a contar as histórias que sabia ou inventava de um jeito que ela compreendesse. E aí nasceu o escritor de literatura para crianças e jovens. E nós, o público, ganhamos uma série de livros de ficção e de História bem contada. Faleceu em 2015.
Gosto de África – Histórias de lá e daqui
O caçador de lobisomem Ilustrações de Rogério Borges
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
CONTOS/ CULTURA NEGRA
4a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1020‑8 Acervo Básico para a Criança 1999 (FNLIJ)
narrativa de enigma
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1346‑9
Em Gosto de África, o escritor Joel Rufino dos Santos, também historiador e professor universitário, recupera lendas, mitos e tradições da cultura negra e os transforma em sete histórias: "As pérolas de Cadija", "O filho de Luísa", "A sagrada família", "O leão de Mali", "Bonsucesso dos pretos" , "Bumba meu boi" e "A casa da flor". Contadas por quem sabe cativar o leitor, a narrativa flui com simplicidade, como se saísse da boca dos velhos contadores de história. Uma boa história pode começar de qualquer maneira. Esta começa com uma quitandeira da Bahia. (...) Essa história aconteceu há dez mil anos. (...) No interior do Maranhão tem uma vila. (...) Esta é uma história de vontade. Numa fazenda de gado à beira do rio São Francisco (...). Através dessas histórias o leitor poderá descobrir outros tempos, outros lugares e valores. E, assim, ter outro olhar para o presente e para o futuro.
O misterioso viajante está coberto de poeira. Usa um chapelão e tem os dedos cobertos de anéis. O cavalo, coitado, está em três palmos de língua de fora. Pelo jeito caminham há muitas horas. Onde será que vão? Assim começa essa enigmática e bem‑humorada narrativa criada por Joel Rufino dos Santos. O cenário é a precária Vila de Passavento, uma cidadezinha da roça, amendrontada com a existência de um bicho estranho que os moradores julgavam ser um lobisomem. O prefeito, doutor Arenaldo, contrata o coronel Dondom, o maior caçador do mundo desse lendário animal. Para decepção de todos, o famoso coronel constata que não se trata de lobisomem. Antes de partir, arrasado, e cabisbaixo, sugere ao prefeito que procure, no Tibete, o doutor Sanzorréi. Muitas passagens engraçadas, muito suspense, muita ação, muita surpresa nessa história tão bem contada que resgata um pouco do nosso imaginário popular.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Cultura negra e popular, mitos, tradições, lendas. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Discutir sobre nossa diversidade cultural. Contar as histórias para as outras séries. Criar painéis para as histórias. Conhecer Luís Gama, advogado, jornalista e um dos mais combativos abolicionistas de nossa história. Criar um calendário afro‑brasileiro ilustrado (por exemplo, 24/1 – Revolta dos Malês, na Bahia).
Tema(s) principal(is): Crendice popular, mistério, medo, curiosidade, folclore. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História. Atividades para o professor: Descobrir o significado das palavras desconhecidas. Recontar a história, oralmente ou por escrito, em que o narrador é um dos personagens. Criar cartões‑postais da Vila do Passavento. Saber mais sobre o Lobisomem, o Curupira, o Veado‑Branco. Ler, ouvir, contar histórias sobre outros mitos populares. Listar as atrações e os pontos turísticos de sua cidade.
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Uma estranha aventura em Talalai Ilustrações de Jonatas Tobias
AVENTURA
Zumbi
história
11a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑0589‑1 Altamente Recomendável para o Jovem 1979 (FNLIJ) Prêmio Jabuti 1979 (CBL) 1a edição; 80 páginas ISBN 85‑260‑1092‑1
Uma estranha aventura em Talalai, livro premiadíssimo de Joel Rufino dos Santos, é uma história comovente. Uma lição de desprendimento, doação e solidariedade. O narrador‑personagem, Fernando, no passado um ajudante de pescador, conta‑nos como era a vida em Talalai antes da chegada de Patrick, um sueco, que desembarcou na pequena ilha. Nadava feito um dourado, sumindo e aparecendo à luz do sol. (...) quero lhe dizer uma coisa seu moço — falei. (...) — Aqui em Talalai o senhor não vai arrumar nada. Somos a ilha mais pobre do mundo. — Oh! — respondeu — não quer dinheiro. Patrick ter dinheiro em seu país. Patrick quer ensinar de graça. Não foi fácil, porém ensinou os pescadores a construir jangadas mais velozes e, principalmente, ensinou‑os a enfrentar o Dono, senhor dos peixes, das embarcações, das árvores e da própria vida das pessoas. Quando Patrick partiu, deixou saudades e uma Talalai mais justa e feliz.
Em Zumbi, o autor narra de forma comovente e analítica a biografia do líder negro, a criação, a resistência e a destruição do Quilombo dos Palmares. Esta história começou há mais de cem anos. Numa noite qualquer do ano de 1597, quarenta escravos fugiam de um engenho no sul de Pernambuco. Fato corriqueiro. Escravos fugiam o tempo todo de todos os engenhos. O número é que parecia excessivo: quarenta de uma vez.(...) Fora também insólito o que fizeram antes de optar pela fuga coletiva: armados de foices, chuços e cacetes, haviam massacrado a população livre da fazenda.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Liberdade x opressão, justiça x injustiça, solidariedade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, Ciências, História. Atividades para o professor: Conhecer mais a vida e a obra do autor. Discutir a forma como Patrick ajudou as pessoas de Talalai. Pesquisar sobre o país de Patrick. Ampliar o conhecimento sobre os tipos de peixes citados nas páginas 27 e 28, e no decorrer do livro.
Tema(s) principal(is): A questão da Escravidão, o Brasil Colonial, a cultura afro‑brasileira e africana. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia e História. Atividades para o professor: Investigar para saber quem são os palmarinos a quem Joel Rufino dedicou o livro: Mãe Hilda, Olympio Serra, Zezito Araújo, Marcos Terra, Bete Capinam. Descobrir no mapa do Brasil onde fica a Serra da Barriga. Pesquisar sobre a origem da palavra quilombo. Investigar sobre outros líderes negros, ONGs ligadas a Direitos Humanos e à Consciência Negra. Ilustração: Jonatas Tobias
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Ilustrações de Attílio
relacionamento
4a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1272‑1
José J. Veiga, romancista e contista de renome, ganhador em 1997 do prêmio Machado de Assis, outorgado pela Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra, cria em O Professor Burrim e as quatro calamidades uma história com um conflito extraordinário. Surpreender sempre foi sua marca desde quando estreou na década de 1950. Com a naturalidade de quem conta uma história em uma roda de amigos, a narrativa flui com rapidez e prende a atenção do leitor, que torce para que o Professor Burrim não deixe sua profissão e desafie a turma dos Quatro Calamidades – Ringo, Queixada, Pisca‑Pisca e Coça‑Coça. Pouco a pouco o Professor Burrim foi sentindo que estava caminhando para uma encruzilhada em sua carreira. Mais cedo ou mais tarde ele teria de tomar uma decisão muito importante. Que decisão, ele não sabia. Melhor, sabia mas evitava pensar nela... Toda vez que brotava em sua mente, ele a empurrava bem para o fundo...
ttílio
Romancista e contista, José J. Veiga formou‑se pela Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro, em 1943. Foi jornalista de O Globo, da Tribuna da Imprensa e da BBC de Londres. Estreou como ficcionista em 1959, com o livro de contos Os cavalinhos de Platiplanto. Sua temática parte do corriqueiro até chegar ao insólito, ao irreal e surreal, cuja linguagem é marcada pelo despojamento e pelo diálogo objetivo e dinâmico. A Global Editora também publicou Melhores contos J. J. Veiga, com seleção e prefácio de José Aderaldo Castello.
O Professor Burrim e as quatro calamidades
ção: A
José J. Veiga
Ilustra
Coleção
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos Tema(s) principal(is): Comportamento, disciplina, respeito, profissão, educação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Listar as características dos personagens da história e as características de personagens opostas as da história. Discutir a questão do comportamento dos alunos da história. Criar o Dia do Silêncio e do Bom Comportamento. Conhecer outras histórias sobre alunos, professores e escola. Saber mais sobre o escritor José J. Veiga.
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Coleção
José Paulo Paes Leitor apaixonado, foi um dos maiores poetas brasileiros e teve uma atuação importante como editor, tradutor e crítico literário. Em seus livros, José Paulo Paes se preocupava em mostrar o prazer que a poesia dá a quem lê e a quem escreve. Vivia à procura de poetas interessantes de todo o mundo para ler. Foi um homem que respondeu com poemas aos apelos do mundo e de sua existência interior.
Em tempo escuro, a palavra (a)clara
Ilustrações a partir da obra de Geraldo de Barros LINGUAGEM POÉTICA
Histórias do Brasil na poesia de José Paulo Paes
Ilustrações de Dave Santana e Maurício Paraguassu LINGUAGEM POÉTICA
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1229‑5 1a edição; 48 páginas ISBN 85‑260‑1125‑1
O poeta José Paulo Paes, também ensaísta e tradutor, ganhador de vários prêmios literários, a respeito do gênero poético comentou: Para mim, é a capacidade de iluminar a linguagem de todos os dias, aprofundando‑lhe os significados, tornando‑os de tal modo memoráveis que eles nunca mais consigam separar‑se do modo por que foram ditos. (...) Os professores me incutiram a ideia de que ela era um tipo especial de linguagem rimada, metrificada e enfeitada (...). Quanto menos palavras se use para dizer algo, maiores as possibilidades de dizê‑lo melhor. Possibilitar à criança o contato com os poemas de José Paulo Paes significa sensibilizá‑la para o prazer estético, para o jogo da linguagem poética e para a aprendizagem, cedo ainda, da leitura do não explícito. O camponês sem terra/ Detém a charrua/ E pensa em colheitas/ Que nunca serão suas.
As palavras nas mãos do poeta José Paulo Paes, também ensaísta e tradutor, com mais de vinte livros publicados, transformam‑se em trocadilhos, jogos verbais, imagens, ritmos, brincadeiras. Dono de uma linguagem econômica e concisa, seus poemas ora buscam o lúdico, o humor, a surpresa, ora trazem a marca da ironia, da sátira. Vamos passear na floresta/ Enquanto D. Pedro não vem./ D. Pedro é um rei filósofo,/ Que não faz mal a ninguém/ Vamos sair a cavalo,/ Pacíficos desarmados:/ A ordem acima de tudo,/ Como convém a um soldado. A leitura do texto poético oferece à criança possibilidades de ampliar seu repertório em relação à língua, perceber sua carga expressiva, criadora e despertar‑lhe o prazer estético, tão necessário para a recepção de outras formas de arte.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Jogo verbal, poesia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Apresentação dos poemas para a classe. Trabalhar as características do texto poético. Listar os assuntos escolhidos pelo poeta. Criar ilustrações para os poemas. Elaborar paráfrases de alguns poemas. Listar os assuntos preferidos pela classe para serem transformados em poemas.
Tema(s) principal(is): Temas da História do Brasil, jogo verbal, poesia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Apresentação dos poemas para as outras classes. Trabalhar as características da linguagem poética. Listar os assuntos de História escolhidos pelo poeta. Escolher um tema atual sobre o Brasil e elaborar um poema.
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Jovens Inteligentes Coleção
A hora certa
Eliana Sabino Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro SUSPENSE/AVENTURA
Ilustração: César Landucci e Mauricio Negro
Dirigida pela escritora Edla van Steen, a Coleção Jovens Inteligentes presenteia o leitor com um projeto gráfico arrojado e moderno, especialmente criado para despertar o interesse do jovem pela leitura. Seus autores escrevem sempre sobre temas atuais e comprometidos com o universo adolescente.
Bola no pé
Maria Alice Barroso Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro AVENTURA/DRAMA
2a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1584‑5 Altamente Recomendável para o Jovem 2000 (FNLIJ) – Acervo Básico
2a edição; 56 páginas ISBN 978‑85‑260‑0521‑1
Uma trama bem articulada, suspense e ação! O Grupo Escolar Noel Nutels, na pequena cidade de Pirarema, é invadido por quatro bandidos. A professora dissertava sobre os afluentes do Amazonas quando de repente um homem entra armado na sala e calmamente avisa que o Grupo Escolar foi tomado e, se todo mundo ficar bonzinho, não vai acontecer nada de ruim. Os reféns – alunos, professores, pais e funcionários – vivem momentos de tensão e medo nas mãos dos agressores. Sobre o livro, a autora, Eliana Sabino, comenta: Este livro foi escrito há muitos anos, quando eu morava em Saquarema. Eu ia de bicicleta buscar minha filha no grupo escolar e ficava contemplando a calma da cidadezinha, imaginando uma aventura que acontecesse naquele cenário, alguma coisa violenta. Durante muito tempo, hesitei em publicar a história por causa dos atos de violência, mas acabei concluindo que a violência é um caminho que pode ser seguido ou não: meu livro pretende ser um incentivo para os jovens não praticá‑la.
Tião, filho da lavadeira Isaltina, é o protagonista da história Bola no pé, de Maria Alice Barroso. O garoto, descoberto pelo olheiro Borges nas peladas da várzea nas manhãs de domingo em sua cidade natal, Parada de Deus, no norte do estado do Rio de Janeiro, é levado para ser reserva no Flamengo. O Flamengo o recebera na qualidade de “come e dorme”, isto é, ele dormia no vestiário e comia na cozinha do restaurante. Contrato assinado, só depois de provar no campo a qualidade de seu futebol. Como seu futebol era excelente, de reserva logo passa a titular. Com uma vitória atrás da outra, rapidamente se torna um ídolo nacional. Porém o que ele não contava é que, em um jogo decisivo contra o Botafogo, uma fatalidade mudaria toda sua vida. Uma história comovente sobre a trajetória – ascensão e queda – de Tião, que soube com humildade traçar um novo caminho para ser feliz.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Solidariedade, violência. Tema(s) transversal(is): ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Destacar trechos em que a narrativa assume um tom de suspense. Reconstruir a história por meio de um jogo. Trazer para a sala de aula notícias de paz. Listar ações favoráveis para a paz na escola. Pesquisar sobre Noel Nutels (importante médico sanitarista). Investigar sobre outros nomes de escolas, ruas, hospitais, prêmios, projetos, fundações etc.
Tema(s) principal(is): Futebol, discriminação, relacionamento, coragem, humildade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Discutir a trajetória de Tião: ascensão e queda. Escolher algum ídolo do futebol e pesquisar sobre sua vida pessoal e esportiva. Dividir a classe em duplas e cada uma escolher um time do Brasil para pesquisar e depois trocar com a classe: origem, estado, uniforme, estádio, títulos, hino, torcida etc.
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O asteroide
Lúcia Machado de Almeida Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro FICÇÃO CIENTÍFICA
O portal das montanhas Mara Carvalho Ilustrações de César Landucci
MISTÉRIO/DESCOBERTA
Detetive fora de série
José Louzeiro Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro AVENTURA POLICIAL
1a edição; 144 páginas ISBN 85‑260‑0853‑6 2a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1530‑2
Altamente Recomendável para o Jovem 2003 (FNLIJ) – Acervo Básico
2a edição; 104 páginas ISBN 85‑260‑0596‑0
Lúcia Machado de Almeida, uma escritora constantemente atenta ao mundo em transformação, sempre se revelou muito capaz de instigar a curiosidade do leitor, por isso suas histórias atraem tanto o público juvenil. Em O asteroide, uma narrativa de ficção científica, há um clima de aventura e suspense do começo ao fim. A história conta que, durante uma guerra atômica mundial, apenas dois povos de raças e culturas diferentes sobreviveram. Um criou uma enorme comunidade debaixo da Terra e o outro desenvolveu uma gigantesca colônia submarina. Apesar de existir entre eles uma antiga inimizade, havia também um pacto de juntos decifrarem os mistérios do Cosmo. Dias depois o Líder (como era também chamado o Sábio) recebeu o aviso de que chegaria uma comissão chefiada por cientistas do grupo do Sábio Marinhos, num encontro para discutirem a aparição do asteroide.
Jorge, o Jinho, desde criança sempre tivera fascinação por criaturas de outro planeta. Seu fanatismo era tão grande que todos o chamavam de ET ou de marciano. Também não era para menos. A cidadezinha em que morava, localizada em um vale e rodeada por gigantescas montanhas, de tempos em tempos tinha sua rotina alterada por acontecimentos inexplicáveis: – Fechem suas portas e janelas, fechem tudo, os estranhos, os bichos, a coisa está voltando... – Ouvi gritos horríveis vindos da montanha do meio... – Eu vi luzes – não eram luzes, era uma bola de fogo na montanha do meio... A pequena população não se atrevia a buscar as respostas nas montanhas para os tão inusitados acontecimentos. Cabe a Jinho desvendar o mistério. Não só o mistério que envolvia sua cidade, porém o de seu pai – um extraterrestre. Intrigante história de ficção científica, uma envolvente narrativa sobre uma relação familiar carinhosa e afetiva.
José Louzeiro, escritor, jornalista, roteirista de cinema, em seu Detetive fora de série, mistura o bem com o mal. E, mais uma vez, o leitor depara com a vitória do bem, só que de forma bastante inusitada. Encontros e alianças aparentemente impossíveis levam o delegado Palmério a desvendar um crime já considerado impossível de ser resolvido. Uma milionária falida, uma menina de rua e um cachorro “quase humano” formam a equipe de detetives que surpreendem o leitor a cada página. Neste livro, o combate ao crime se dá a partir de situações inesperadas, surpreendentes mesmo. E, sem dúvida, a lealdade e a amizade são os grandes ingredientes do sucesso da equipe. Soube que ainda não encaminhou os menores Zeca, Maneta e Pintado ao juizado. São amiguinhos da Michele. (...) Dê uma outra oportunidade a eles.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Tema(s) principal(is): Solidariedade, desafio, investigação. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, trabalho. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Reconstruir a história através de um jogo e/ou através de história em quadrinhos. Criar um glossário com as palavras desconhecidas. Elaborar um encarte com as últimas descobertas no campo da Genética. Investigar sobre a explosão das bombas atômicas americanas em Hiroshima e Nagasaki em 1945.
Tema(s) principal(is): Ficção científica, mistério, coragem, relação familiar. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Transformar a narrativa em uma história em quadrinhos. Criar um conto sobre a vida de Jorginho no outro planeta. Pesquisar sobre Ufologia. Pesquisar sobre os casos mais conhecidos no Brasil e em outros países a respeito do aparecimento de extraterrestres. Listar os nomes de outros livros e de filmes que tratam de ficção científica.
Tema(s) principal(is): Aventura, lealdade, amizade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Matemática. Atividades para o professor: Trabalhar as diferenças entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, aspectos geográficos, históricos, populacional e turísticos, mercado de trabalho e diferenças linguísticas etc. Selecionar poemas, músicas referentes às duas cidades. Discutir a relação violência x corrupção no Brasil.
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Dia de Aninha
Ciça Alves Pinto Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro ADOLESCÊNCIA
2a edição; 64 páginas ISBN 85‑260‑0510‑3
Divina flor
Marcos Santarrita Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro
Estórias da mitologia 1 – Eu, Zeus, o Senhor do Olimpo
Domício Proença Filho Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro
NARRATIVA DE MEMÓRIAS/ COMPORTAMENTO
AVENTURA
2a edição; 128 páginas ISBN 85‑260‑0565‑0
2a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1531‑9
Altamente Recomendável para o Jovem 1998 (FNLIJ)
Altamente Recomendável para o Jovem 2000 (FNLIJ)
Este ano meu aniversário caiu num domingo. Quando acordei, era tão cedo que ainda estava escuro. (...) Eu tinha esperado muito esse dia: finalmente, lá estava, meu dia de fazer treze anos... (...) Gostaria de ter dormido mais (...) ia ter que ter paciência e ficar esperando o sol nascer para inaugurar, oficialmente, a minha nova vida. A história criada pela autora trata desse dia especial na vida de Aninha. Embora ela quisesse uma grande festa, como a dos amigos do colégio, os pais descartam qualquer possibilidade, alegando falta de dinheiro. Porém lhe preparam uma comemoração repleta de carinho e surpresas. Ansiedade, dúvidas, questionamentos e alegria de viver, próprios do adolescente, marcam essa narrativa que, segundo a autora, é uma história que não aconteceu de verdade, mas poderia ter acontecido.
O escritor Marcos Santarrita cria em Divina flor uma história bastante sensível, centrada nas lembranças do narrador‑personagem Toninho, na época em que se separa da mãe para estudar em um internato. Com apenas nove anos de idade, me exilara de nosso paraíso, Pirangi, um vilarejo perdido nas matas do cacau do município de Ilhéus. (...) mandara‑me para um internato naquele vilarejo perdido no interior de Sergipe, Boquim. (...) Devido à longa distância entre Boquim e Pirangi, os Flores iam atuar como representantes imediatos de minha família (...). A narrativa retrata o doloroso ritual de passagem entre a infância e a adolescência, vivido pelo personagem e, de forma semelhante, vivido também por tantos jovens em qualquer época.
Seja como for, a arte literária não passa de uma mentira, como a mitologia. É certo, porém, que essa falsidade de ambas costuma esconder as mais profundas verdades. Desde o prefácio, Domício Proença Filho, ficcionista, poeta, crítico e professor, aguça nossa curiosidade, envolvendo‑nos em uma atmosfera no mínimo intrigante, jogando com verdades e mentiras, enfim, construindo sua intenção – o jogo ficcional. Neste primeiro volume de Estórias da mitologia é Zeus, o Senhor do Olimpo, quem nos fala. Conta‑nos, em primeira pessoa, a sua história, a sua grandeza e a sua fragilidade. Quem nunca ouviu falar de mim vai, finalmente, saber quem eu sou; quem já me conhece, recordará minha história e, podem crer, vai se surpreender com certas revelações. Várias histórias – curtas, mas surpreendentes – vão conquistando o leitor que se deixa levar pela aventura e pela identificação natural do ser humano com o poder.
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Tema(s) principal(is): Adolescência, relacionamento, família. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Levantar e discutir os conflitos vividos pela personagem Aninha. Listar outros presentes que, na opinião da classe, Aninha gostaria de ganhar de aniversário. Montar um painel com fotos de aniversários dos alunos. Criar cartões de aniversário para os colegas. Descobrir fatos importantes ocorridos no ano de nascimento de cada um.
Tema(s) principal(is): Comportamento, memórias, nostalgia, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética, sexualidade, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Listar os sentimentos de Toninho. Criar máscaras para retratar esses sentimentos. Trabalhar os aspectos regionais presentes na narrativa. Por exemplo: palavras, alimentação, costumes, valores etc. Discutir sobre o ritual de passagem entre a infância e a adolescência nos dias de hoje.
Tema(s) principal(is): Aventura, poder, respeito. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Listar, a partir da leitura, os seres mitológicos citados. Pesquisar sobre os deuses citados. A partir de pesquisas referentes aos deuses, aos seres mitológicos em geral, criar perfis para jogos de adivinhação, criar tabuleiros de jogos com perguntas referentes à mitologia, criar diálogos entre eles.
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Estórias da mitologia 2 – Nós, as Deusas do Olimpo
Domício Proença Filho Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro
Estórias da mitologia 3 – Os Deuses, menos o Pai
Domício Proença Filho Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro
AVENTURA
AVENTURA
2a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1617‑0
2a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1618‑7
Altamente Recomendável para o Jovem 2000 (FNLIJ)
Altamente Recomendável para o Jovem 2000 (FNLIJ)
Lembranças amorosas
Francisco Gregório Filho Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro NARRATIVA DE MEMÓRIAS/ RELACIONAMENTO
1a edição; 144 páginas ISBN 85‑260‑0595‑2
Outra confidência: já faz tanto tempo que estive em Corumbá, onde faz um calor de terríveis 42 graus no verão, que às vezes tenho a impressão de que tudo isso está envolto pelo chamado manto diáfano da fantasia e que mesmo este prefácio faz parte de uma extravagância ficcional. Também nesse trecho do prefácio de Estórias da mitologia 2, o escritor Domício Proença Filho – ficcionista, poeta, crítico e professor – confessa sua intenção de escritor, de contador de histórias. Se conta verdades? Se conta mentiras? Isso não importa. Importa contar, importa provocar momentos de prazer, importa viver mais esta aventura do espírito. Neste segundo volume de Estórias da mitologia, é a vez de Hera, Ártemis, Atená, Afrodite, Héstia, Deméter, enfim, das deusas do Olimpo tomarem a palavra. São elas que nos falam. Contam‑nos, em primeira pessoa, suas histórias. Chama‑nos a atenção, em todas as histórias, a construção da personagem, da narradora‑personagem, através da linguagem. O autor, ao fazer suas escolhas, coloca na construção do discurso as características de suas personagens‑narradoras.
Neste terceiro volume de Estórias da mitologia, o escritor Domício Proença Filho – ficcionista, poeta, crítico e professor – também confessa, entre verdades e mentiras, sua intenção de contar histórias, de provocar momentos de prazer. Trata‑se de ficção, embora tudo seja mitologicamente verdadeiro, exceto, segundo o próprio escritor, as opiniões de seus divinos narradores. Agora são os deuses masculinos, com exceção de Zeus, que contam suas histórias, também em primeira pessoa. Desfilam no livro Baco, Hermes, Febo, Ares e Hefestos. Chama‑nos a atenção também, em todas as histórias, as opiniões dos deuses. Como o próprio escritor já disse, não se trata de verdade mitológica, mas, com certeza, essas opiniões traduzem uma leitura da vida, de nosso mundo. Não passo, modernamente, de um simples símbolo dos negócios e do lucro. Virei um signo capitalista, que tristeza, meu Pai! – confidencia‑nos Hermes, o deus mensageiro.
Em Lembranças amorosas, Francisco Gregório Filho narra suas histórias de menino. Desenvolveu a prática sistemática de anotá‑las em cadernos sem pauta adquiridos especialmente com essa intenção ou presenteados por seu avô. Por meio de capítulos independentes, pequenos “contos”, o autor narra passagens de sua infância e adolescência, marcadas por recordações carinhosas e efetivas, por pessoas e lições inesquecíveis. Meu avô reunia os netos para falar das diferenças. Explicava as diferenças. Percebi tempos depois que ele falava também sobre as desigualdades. Meu avô contava histórias de seus companheiros de trabalho. A leitura de Lembranças amorosas desperta no jovem leitor um olhar mais sensível para as situações presentes constante no seu dia a dia.
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Tema(s) principal(is): Poder, respeito, amor‑próprio, vaidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Listar, a partir da leitura, as deusas que aparecem no livro. Estabelecer uma identificação das deusas com mulheres que se sobressaíram, de alguma forma, no mundo, na história da humanidade. Montar um painel, a partir das mulheres escolhidas. Elaborar textos, em primeira pessoa, que nos deixem conhecer essas mulheres.
Tema(s) principal(is): Poder, respeito, amor‑próprio, vaidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Listar, a partir da leitura, os deuses que aparecem no livro. Estabelecer uma identificação dos alunos com esses deuses: com que deus você se identifica e por quê? Um dos deuses que aparecem no livro é Ares, deus da guerra. Ultimamente, esse deus tem se feito bastante presente. Releia a história narrada por Ares. Depois, imagine‑se o deus da paz e crie um nome para você. Elabore uma história, que será mais um capítulo deste livro, com o deus da paz, e procure utilizar acontecimentos de nosso mundo ou de nossa história.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Levantar os fatos, as influências culturais e regionais importantes na vida do escritor. Montar um quebra‑cabeça coletivo para traçar a sua trajetória. Elaborar um álbum com frases, conselhos, dicas, provérbios etc., ditos sempre por pessoas do convívio do aluno.
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A mais bela história do mundo
Fábio Lucas Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro
A vida em pequenas doses
Elias José Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro
RELACIONAMENTO
RELACIONAMENTO
4a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1614‑9
2a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑0594‑5
Altamente Recomendável para o Jovem 1996 (FNLIJ) – Acervo Básico
Altamente Recomendável para o Jovem 2000 (FNLIJ) – Acervo Básico
As boas más companhias
Herberto Sales Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro ADOLESCÊNCIA
2a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑0487‑0 Acervo Básico para o Jovem 2000
A mais bela história do mundo, de Fábio Lucas, também professor, ensaísta e crítico literário, narra em primeira pessoa os sentimentos, os questionamentos, os segredos, as horas de lazer e as intrigas juvenis vividas por um adolescente. O título do livro remete ao amor que este sente por Alba. Mais tarde, adulto, ao retornar à sua cidade natal, revisita suas lembranças e recorda‑se daquela paixão antiga. Alba? Uma saudade meio esquisita, receio de contemplar sua decadência, anunciada por todos. A dúvida coroava‑se rainha no palco de minhas recordações. Por que ela jamais respondera às minhas cartas, naqueles primeiros tempos de separação? A mais bela história do mundo seduz o adolescente e o leva a encontrar, com o narrador, seu lugar no mundo, sua identidade.
Com mais de sessenta títulos publicados, para crianças, jovens e adultos, Elias José já recebeu diversos prêmios e vários de seus livros foram traduzidos no México, Argentina, Polônia, Estados Unidos, Canadá e Nicarágua. Sua produção literária transita, com a mesma qualidade, pela poesia e pelo conto. Em A vida em pequenas doses, concentra setenta minicontos sobre os mais diversos conflitos do cotidiano – divórcio, gravidez, amizade, amor, família, passado, presente, futuro, autoestima, solidão, saudade, liberdade, entre outros. Gente comum vivendo o dia a dia na tentativa de ser feliz. Dona Salina conta que tremia quando seu pai e o tio Farid marcaram o casamento dela com o primo Latif, combinado há anos. A diversidade de assuntos, escritos de forma curta e sintética, privilegiando o essencial, atrai o jovem leitor.
O narrador‑personagem, Joaquim de Almeida Fernandes, conta a história de seu sobrinho Wolfgang, chamado carinhosamente de Wolfinho. Nascido na década de 1930, educado sob a rigidez germânica do cunhado e o rigor devoto da religiosidade da irmã, durante a infância e até o início da adolescência, em Itaperuna, foi um menino exemplar. De casa para a escola, da escola para casa, agarrado nos livros, maleta a tiracolo, marchando como um pequeno soldado, Wolfinho era a encarnação da própria disciplina. A grande reviravolta em sua vida começou a ocorrer na época do ginásio em um colégio no Rio de Janeiro. Uma vida nova. E muito diferente! Aquele que era o filho e o aluno exemplar presenteia seus pais com duas reprovações. Na verdade, não andava em más companhias, apenas se deslumbrara com a liberdade. Discussões, brigas, conflitos, incompreensão. Seu pai o proíbe de voltar para visitar a família. O tio, a mãe e, principalmente, sua própria consciência lhe norteiam novos limites.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Adolescência. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Levantar hipóteses sobre o título. Traçar o perfil do narrador por meio de fotos, recortes de revistas. Traçar um perfil de Alba através de uma música. Construir um álbum com as histórias mais belas da classe. Conhecer a vida e a obra do escritor.
Tema(s) principal(is): Cotidiano, conflitos existenciais. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Destacar os temas tratados pelo autor. Dramatizar algumas histórias. Criar outro título para o livro. Escolher alguns contos e alterar o final. Criar outro conto a partir do mesmo título do autor. Conhecer outros livros do escritor.
Tema(s) principal(is): Adolescência, liberdade x limite, família. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Discutir o comportamento de Wolfgang em Itaperuna e no Rio de Janeiro. Discutir as atitudes dos pais de Wolfgang antes e depois das reprovações. Listar as principais vantagens e desvantagens de ser adolescente. Elaborar um repertório com músicas sobre a liberdade.
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Biba
Ary Quintella Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro MEMÓRIA/ SEXUALIDADE
Coração solitário
Maria Adelaide Amaral Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro NARRATIVA DE MEMÓRIAS
O bicho‑carpinteiro
Roberto Athayde Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro aventura/ sexualidade
2a edição; 96 páginas ISBN 85‑260‑0583‑9 3a edição; 80 páginas ISBN 85‑260‑0483‑2
2a edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑0541‑9
Altamente Recomendável para o Jovem 1998 (FNLIJ)
O autor Ary Quintella sobre o livro Biba afirma tratar‑se de ética da amizade no Rio de Janeiro, onde fazer e cumprir e ter amigos são necessidades essenciais, até mesmo vitais. Pois é parte da antiga cultura de ser carioca, habitualmente ignorada por estrangeiros. A história retrata o dia a dia de um grupo de jovens, alunos do Colégio Militar no Rio de Janeiro, no ano de 1945, período marcado pelo final da Segunda Guerra Mundial e pelo fim do governo de Getúlio Vargas. Os amores, as noitadas, as brigas, as discussões, a influência americana, a casa noturna Trinta e Quatro e a dancing girl mais cobiçada, Biba, envolvem o leitor nesta narrativa dinâmica, escrita com humor e crítica. No final do livro, um glossário valiosíssimo registra os termos da época. Às cinco horas terminou História do Brasil. Iam trocar o bibico pelo quepe, a gandola pela túnica, apertada ao pescoço.
Maria Adelaide Amaral, romancista brasileira de origem portuguesa, também autora de peças teatrais e de novelas para televisão, sobre seu livro Coração solitário, em que a personagem principal é ela mesma, comenta: A ação transcorre em São Paulo entre 1955 e 1959, época imediatamente anterior à revolução dos costumes dos anos 1960. A repressão e o conservadorismo marcam esse período que era extremamente ameno e agradável. A miséria ainda não tinha se transformado em paisagem urbana (...). O rádio e o cinema eram os grandes acontecimentos (...). Eu fui uma adolescente atormentada por todas as angústias e inseguranças. No entanto, olhando para trás sei que as bases daquilo que sou foram plantadas lá. A narrativa retrata seu cotidiano, seu comportamento e os seus sentimentos mais profundos em relação ao mundo e às pessoas que a cercam. Embora os fatos narrados ocorram em outra época, os jovens de hoje se identificarão com a autora, visto que o difícil ritual de passagem entre a infância e a idade adulta – a adolescência – ocorre sempre.
Ao descobrir os primeiros sinais de sua sexualidade, Rudá relacionou‑a à existência do bicho carpinteiro. Perguntou, então, para a mãe, para o pai, para o padre e para os colegas da escola e ninguém lhe explicava que bicho era aquele. Embora não fosse um bom aluno, gostava de ler. Não o que os professores mandavam, apenas aquilo por que tinha interesse. Refugiou‑se na biblioteca pública na esperança de encontrar em algum livro de zoologia respostas para o que tanto o intrigava. Nada descobriu, porém muito aprendeu sobre a fauna e a flora do Brasil e de muitos outros países. Sobre o bicho carpinteiro, começou a aprender na prática. Por essa época conheceu uma garota do seu bairro. Com dezesseis anos já podia sair sozinho, tinha até a chave de casa. Sobre O bicho carpinteiro, o autor Roberto Athayde comenta: A identidade do bicho carpinteiro pode ser descoberta num livro difícil de achar, mas também pode surgir em qualquer esquina da vida: no teatro, no cinema, ou até quando a pessoa se olha no espelho.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Sexualidade, amizade, relacionamento. Tema(s) transversal(is): Ética, educação sexual. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Elaborar uma lista com as características do Rio de Janeiro na época da história. Listar aspectos da influência americana e da europeia presentes na narrativa. Discutir as diferenças na forma de os jovens viverem a sexualidade na década de 1940 e atualmente. Pesquisar sobre a Segunda Guerra Mundial.
Tema(s) principal(is): Comportamento, adolescência, sexualidade, relações familiares – anos 1960. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Traçar um perfil da narradora. Discutir o que há de igual e o que há de diferente entre a adolescência da autora e a dos alunos. Identificar na narrativa elementos característicos da época (palavras, comportamentos, valores, músicas, formas de lazer, hábitos etc.). Pesquisar sobre os atores, escritores, músicos e dramaturgos citados no decorrer do livro.
Tema(s) principal(is): Sexualidade, adolescência, escola. Tema(s) transversal(is): Ética, sexualidade, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Matemática, Arte. Atividades para o professor: Discutir os conflitos sexuais vividos pelo personagem. Conhecer mais sobre os livros e as músicas citados na história. Elaborar um questionário para entrevistar adolescentes sobre o uso de preservativos. Trabalhar estatisticamente o questionário. Discutir as formas de lazer dos adolescentes de hoje.
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Por acaso
Edla van Steen Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro AVENTURA/ RELACIONAMENTO AFETIVO
Um sonho no caroço do abacate Moacyr Scliar Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro PRECONCEITO
Vida, paixão e morte do herói
Autran Dourado Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro AVENTURA/ comportamento
8a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑0511‑2 2a edição; 64 páginas ISBN 85‑260‑0520‑0
Altamente Recomendável para o Jovem 1995 (FNLIJ)
4a edição; 88 páginas ISBN 85‑260‑0486‑7
Sobre o seu livro Por acaso, Edla van Steen, autora de contos, romances, peças de teatro e infantojuvenis, afirma não ser um relato verídico, mas a síntese de várias férias inesquecíveis passadas na Fazenda São Paulo. As personagens também não são reais. Como eu sempre quis saber o que meus filhos pensavam, como eles se situavam no mundo, tentei lembrar/inventar algumas situações. A história de uma temporada especialmente inesquecível na fazenda em Itapeva é contada por Carla, uma adolescente de catorze anos. Nosso programa diário é levantar cedo e ir passear a cavalo. Quer dizer, os filhos fazem isso, porque os pais dormem até mais tarde. Desta vez éramos nove os convidados. A convivência com a turma de amigos, o prazer das férias, o sabor da aventura, a descoberta do amor fluem em narrativa caracterizada pela leveza e espontaneidade, própria do jovem.
Mardoqueu Stern, filho de judeus lituanos, de uma família simples, conhece Carlos no Colégio Padre Juvêncio, frequentado por filhos de fazendeiros e de industriais. Carlos era negro. Como eu, Carlos fora admitido graças ao padre Otero. O pai dele, consultor jurídico de uma grande estatal, tinha sido transferido de Salvador para São Paulo. Era um homem que ganhava bem, e queria colocar o filho num bom colégio, mas encontrava dificuldades ‑ por razões óbvias. Entre os dois nasce uma grande amizade. Porém, juntos, enfrentam a discriminação, a injustiça e a incompreensão. A respeito dessa comovente história, o autor, Moacyr Scliar, descendente de emigrantes judeus russos, comenta: Minha infância e minha juventude foram marcadas pela sombra do preconceito. (...) Não estou só me referindo à cor da pele. Estou me referindo a ideias, a sentimentos, a emoções. Deseja, assim, compartilhar com os jovens leitores uma história sobre esperança, amizade e amor.
Toda cidade que se preze tem seus heróis, que são cantados em prosa e verso (...) Duas Pontes também teve seu herói. Um herói humilde cuja figura não foi perpetuada no bronze ou na pedra. Seu nome não consta da cartela do obelisco pelo centenário da fundação da cidade, nem mesmo dos seus anais escritos. A história criada por Autran Dourado, centrada na trajetória de vida de Oriosvaldino, o herói simples e sonhador, envolve o leitor do início ao fim. O autor constrói com humor e sensiblidade seu protagonista, os outros personagens e o espaço, a pequena cidade de Duas Pontes. A narrativa coloca em evidência a questão do mito. Segundo afirmação do próprio autor, o mito é a nossa melhor criação, perdura enquanto durarem o coração e a fantasia da gente.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento, amizade, amor. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Listar as atividades realizadas pelos personagens em férias na fazenda. Discutir os conflitos vividos pelos personagens. Elaborar, como os personagens, o roteiro para um filme. Listar atividades possíveis de serem realizadas na praia e/ou em uma cidade grande. Escolher um lugar e criar um roteiro de férias.
Tema(s) principal(is): Preconceito, amizade, amor. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Levantar hipóteses sobre o título. Traçar um perfil de Mardoqueu e Carlos. Discutir a questão do preconceito vivido pelos personagens. Discutir as outras formas de discriminação. Conhecer mais sobre o extermínio dos judeus durante a Segunda Guerra. Conhecer, no Brasil, movimentos ligados à consciência negra.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento, heroísmo, preconceito. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar o significado das palavras desconhecidas e elaborar um miniglossário. Descobrir o significado dos provérbios e ditos populares citados pelo autor e pesquisar outros. Reconstruir a trajetória de vida de Oriosvaldino através de desenhos. Discutir a questão do heroísmo e/ou mitos do ponto de vista histórico e atual.
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Gamação
Ferreira Gullar Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro AVENTURA/SEXUALIDADE
2a edição; 72 páginas ISBN 85‑260‑0531‑6 Altamente Recomendável para o Jovem 1998 (FNLIJ) – Acervo Básico
Ferreira Gullar, poeta, dramaturgo, jornalista e crítico de arte, sobre seu livro Gamação, comenta: esta história nasceu de um riso. Um riso de uma moça há muito tempo quando era um menino de dez anos. (...) Não sabia que esse riso permanecia vivo dentro de mim depois de tantos anos mas, quando me dispus a escrever uma história de adolescente, ele ressurgiu na minha lembrança. Marcelo, Nila, Suzana e Jorge são os protagonistas desta narrativa centrada nos conflitos e nas crises inerentes à adolescência – a descoberta do sentir‑se apaixonado, dos primeiros sinais da sexualidade, da irresponsabilidade para lidar com o próprio corpo. O autor aborda o despertar desse forte e incontrolável desejo de forma clara, com uma boa dose de romantismo, poesia e até humor. Ilustração: César Landucci e Mauricio Negro
Aluno‑leitor: a partir de 14 anos Tema(s) principal(is): Sexualidade, paixão, gravidez. Tema(s) transversal(is): Ética, sexualidade, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Caracterizar através de outras linguagens os protagonistas da história. Construir um painel com os sentimentos vividos pelos personagens. Pesquisar sobre uso e tipos de preservativos. Discutir a questão do aborto sob vários pontos de vista. Conhecer a vida e a obra do escritor.
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Coleção
Luís da Câmara Cascudo Além do trabalho como folclorista, foi professor, etnólogo, historiador e advogado. Escreveu quase 160 livros que têm como foco a cultura brasileira. Conta‑se que ele costumava ler um livro por dia. Entre suas obras mais conhecidas destacam‑se Dicionário do folclore brasileiro, Antologia do folclore brasileiro e Contos tradicionais do brasil.
Contos de animais
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
Contos de exemplo
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
CULTURA POPULAR
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑2072‑6 1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1757-3
“O sapo e o coelho”, “O gato e a raposa”, “A onça e o bode”, “A aranhacaranguejeira e o quibungo”, “O cágado e o teiú”, “A rolinha e a raposa”, são alguns dentre os quatorze contos recolhidos e registrados por Luís da Câmara Cascudo. O gato e a raposa iam por um caminho conversando. Contaram muita prosa (...) e afinal de contas falaram no cachorro que era inimigo de ambos. Aí disse a raposa: — Qual o quê! Eu lá tenho medo do cachorro, nada? Para me livrar dele eu tenho mil expedientes. — Pois eu só tenho um — disse o gato. Nisso apareceu ao longe o cachorro (...). O gato pulou num pé de árvore e ficou lá em cima (...). A raposa, coitada, meteu o pé no mundo. Esses contos, bem‑humorados e curiosos, são na medida certa para o público infantil. Sua leitura possibilita conhecer um pouco mais sobre a nossa tradição popular.
O livro Contos de exemplo reúne quinze, entre tantas histórias, que Câmara Cascudo recolheu e registrou durante suas viagens pelo Brasil. Entre elas pode‑se conhecer as “Seis Aventuras de Pedro Malazarte”, “O mendigo rico”, “A história do papagaio”, “O bem se paga com o bem”, “Os quatro ladrões” e “Quirino, vaqueiro do rei”. Era uma vez um rei que possuía muitas fazendas de gado entregues a vaqueiros de confiança. Uma das melhores propriedades era confiada ao Quirino, que tinha fama de não mentir. O rei vivia gabando o vaqueiro, apontando‑o como modelo de veracidade. Essa opinião despertava inveja entre os fidalgos e um deles, rico e poderoso, resolveu acabar com a celebridade moral de Quirino, vaqueiro do rei. O autor apresenta no final de cada narrativa sua fonte de pesquisa e os nomes dos estudiosos que, como ele, também coletaram os mesmos contos em várias versões.
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Valores, crenças, diversidade cultural, oralidade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Recontar por escrito algumas das histórias. Pesquisar sobre os animais das histórias. Conhecer outros contos populares com animais. Elaborar uma história com uma dupla de animais.
Tema(s) principal(is): Cultura popular, formas de expressão do povo brasileiro, crenças, valores. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar as palavras desconhecidas e elaborar um glossário ilustrado. Selecionar a história de que mais gostou e contar para classe. Confeccionar bonecos de alguns personagens das histórias. Dramatizar uma das histórias.
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Contos tradicionais do Brasil para jovens Ilustrações de Jô Oliveira
Histórias de vaqueiros e cantadores para jovens
Lendas brasileiras para jovens Ilustrações de Jô Oliveira
Ilustrações de Erivaldo
CULTURA POPULAR
CULTURA POPULAR
CULTURA POPULAR
2a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1120‑5
1a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1754‑2
2a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1121‑2
A leitura de Contos tradicionais do Brasil para jovens possibilita ao aluno‑leitor conhecer um pouco do vasto trabalho de Luís da Câmara Cascudo, um dos mais importantes pesquisadores e estudiosos das raízes étnicas do Brasil. As histórias, anônimas em sua autoria, recolhidas da voz do povo, na sua maioria do sertão da Paraíba e do Rio Grande do Norte, revelam informações históricas e sociais e evidenciam crenças, costumes e valores. Segundo o próprio autor, ao lado da literatura, do pensamento intelectual letrado, correm as águas paralelas, solitárias e poderosas da memória e da imaginação popular. Divididas em doze seções – contos de encantamento, contos de exemplo, contos de animais, facécias, contos religiosos, contos etiológicos, demônio logrado, contos de adivinhação, natureza denunciante, contos acumulativos, ciclo da morte e tradição – as histórias resgatam aspectos de nossa cultura, de nosso folclore.
Luís da Câmara Cascudo dedicou grande parte de sua vida à pesquisa e à divulgação da cultura popular brasileira. As orações fortes, os hábitos sociais, as festas da tradição, as conversas, as superstições, tudo era o passado inarredável, completo, no presente. Vivi essa vida durante anos e anos (...). Dezenas de vezes voltei ao sertão de quatro Estados e nunca deixei de registrar fatos, versos, causos. Esta coletânea, acessível ao jovem leitor, representa uma viagem pelo Brasil diverso, rico e prazeroso de Câmara Cascudo. Antes de todos os versos há sempre uma explicação que contextualiza o motivo e a história da cantoria. A lenda de Pedro Cem é muito espalhada e conhecida no Brasil. A história, contada como apólogo moral, ouvi muitas vezes, nas noites sertanejas. (...) Meu Pai sabia algumas quadras (...). A que transcrevo é de junho de 1932, impressa em Recife, Pernambuco. Pedro Cem continua tendo leitores e sua existência servindo de exemplo apavorador.
Dezesseis lendas compõem esta antologia. Agrupadas por regiões, do norte ao sul do país, essas narrativas resgatam nossa herança cultural, construída pelos índios, negros e europeus. Conhecer a história do Cobra Norato, do Barba Ruiva, do Romãozinho, da cidade encantada de Jericoacoara, do Chico Rei, da gralha azul e do Negrinho do Pastoreio, entre outros, dá uma dimensão de nossa diversidade linguística e, consequentemente, cultural. No paranã do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato e sua irmã Maria (...). A mãe sentiu‑se grávida quando se banhava no Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao mundo em forma de duas serpentes escuras (...). A tapuia batizou‑os com os nomes cristãos (...). O povo chamava‑os: Cobra Norato e Maria Caninana. A leitura de Lendas brasileiras para jovens representa uma viagem de descoberta e de encantamento pelas terras brasileiras. Representa, também, um encontro com a sensibilidade e o poder criativo de nossa gente para ouvir, contar e recontar histórias.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Cultura popular, comportamento humano, valores. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Listar os aspectos universais e os regionalistas presentes nos contos. Elaborar um painel com as personagens das histórias. Criar outras histórias a partir dos títulos do autor. Investigar sobre a história, a economia e o turismo dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Descobrir as festas tradicionais e os eventos populares da região. Visitar o site do escritor: www.memoriaviva.com.br/cascudo/
Tema(s) principal(is): Cultura popular, crenças, valores, imaginação, o fazer poético. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Música, Arte. Atividades para o professor: Apresentar algumas quadras de cor. Destacar os aspectos históricos e geográficos dos textos. Recontar em prosa as histórias. Conhecer outros livros de Câmara Cascudo. Investigar sobre outras formas de manifestações da cultural popular.
Tema(s) principal(is): Cultura popular, costumes, crenças, valores. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Recontar as histórias. Criar outra capa para o livro. Construir com materiais disponíveis na escola os personagens das histórias. Resgatar dentro do contexto familiar e social aspectos folclóricos e culturais, a origem desses aspectos e sua própria origem. Conhecer outras lendas, mitos, parlendas, crendices populares, artesanatos das várias regiões do Brasil.
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Vaqueiros e cantadores para jovens Ilustrações de Jô Oliveira
CULTURA POPULAR
1a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1460‑2
No prefácio de Vaqueiros e cantadores, publicado em 1937, o autor comenta sobre o seu trabalho: Reúno neste livro quinze anos de minha vida. Notas, leituras, observações (...). O material foi colhido diretamente na memória duma infância sertaneja, despreocupada e livre. Os livros, opúsculos, manuscritos, confidências, que mais se passou posteriormente, vieram reforçar, retocando o “instantâneo” que meus olhos meninos haviam fixado outrora. (...) Dezenas de vezes voltei ao sertão de quatro estados e nunca deixei de registrar fatos, versos, “causos”. Esta coletânea pretende tornar acessível ao jovem leitor a imensa riqueza da obra de Luís da Câmara Cascudo e consequentemente a riqueza cultural do povo brasileiro. Os textos selecionados, distribuídos em três partes – Ciclo do Gado, Ciclo Social e O Cantador e a Cantoria –, privilegiam o poético, o literário e a expressão pessoal do autor.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos Tema(s) principal(is): Cultura popular, formas de expressão do povo brasileiro. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Selecionar as informações sobre cada ciclo. Elaborar com essas informações a seção você sabia... Preparar um sarau literário com os textos poéticos. Saber mais sobre a vida e a obra de Luís da Câmara Cascudo. Ilustração: Cláudia Scatamacchia
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Magias Juvenil Coleção
É conversando que as coisas se entendem Orígenes Lessa Ilustrações de César Landucci
COMPORTAMENTO
Esta coleção tem como objetivo a escolha de textos para construir a primeira biblioteca do público jovem. Edla van Steen dirige e seleciona textos e poemas dos mais renomados autores brasileiros, que recebem uma edição primorosa, gráfica e editorialmente. Não existe jovem que não fique encantado com os textos e as ilustrações, e os professores poderão criar inúmeras atividades a partir deles, ampliando o universo do leitor no mundo de hoje.
Manto de nuvem Edla van Steen Ilustrações de Gepp
RELACIONAMENTO familiar
4a edição; 104 páginas ISBN 85‑260‑0606‑1
Ilustração: César Landucci
Altamente Recomendável para o Jovem 2000 (FNLIJ) – Acervo Básico Teórico
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1311‑7
Sala de estar num apartamento modesto da zona sul. A família toda saiu. A empregada não veio. Há um ambiente de ansiosa expectativa. Parece que todos os objetos presentes estão com vontade de se comunicar uns com os outros. Um divertido texto original. Os móveis, objetos e utensílios domésticos – telefone, televisão, mesa, fogão, poltrona, quadros, janela, porta, panela, livros, tapete, estante, entre outros – dialogam entre si, filosofam, discutem, emitem opiniões sobre a vida e as pessoas. – Fogão – A conta do gás vence hoje? Estante – E daí? Fogão – Se dona Elisa não pagar, eles cortam o gás, ninguém pode cozinhar aqui na casa... Janela – Bom pra você, seu bobo, tem pelo menos um dia de folga! Ciúme, rivalidade, inveja, companheirismo, amizade emergem na fala dos personagens. E ainda mais: de repente descobrem que o apartamento será assaltado. Uma aventura diferente e bem contada pelo consagrado escritor Orígenes Lessa.
Edla van Steen, autora de mais de vinte títulos, entre contos, romances, entrevistas, peças de teatro, sobre Manto de nuvem, seu primeiro livro infantojuvenil, comenta: Resolvi abordar temas essenciais como separação, morte, de uma maneira leve, para crianças acima de dez anos. Eu ainda não era avó, mas acho que sabia que iria ser. Fui muitas vezes ao apartamento de cobertura do Rubem Braga, no Rio, onde ele mantinha um jardim maravilhoso, e pensei em usar o mesmo cenário. A autora nesta história narra a forte relação de Matilde, uma adolescente de onze anos, com sua avó Leocádia. Não sei se dei alguma pista, mas acho que todo mundo entendeu que falei de Leocádia no passado. Minha admiração por essa avó não tinha, nem tem tamanho. Sempre gostei mais dela do que de qualquer pessoa. Amor, dedicação, respeito e aprendizagem são algumas das lições que ficam da leitura dessa narrativa.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Comunicação, o poder das palavras, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Dramatizar o texto, construir o cenário, criar o figurino, selecionar a trilha sonora. Elaborar o folheto sobre a peça. Elaborar os convites de apresentação. Criar formas de divulgar a apresentação.
Tema(s) principal(is): Relacionamento, respeito aos mais velhos, adolescência. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Elaborar um livro sobre um dos avós. Pesquisar sobre o idoso no Brasil. Elaborar boletins informativos sobre doenças causadas pela idade. Conhecer o estatuto do idoso. Promover na escola a semana do idoso.
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Titina
Ary Quintella Ilustrações de César Landucci relacionamento
7 histórias
Luiz Vilela Ilustrações de César Landucci
Um domingo perdido Lêdo Ivo Ilustrações de César Landucci
COTIDIANO
CONTOS/ COMPORTAMENTO
3a edição; 88 páginas ISBN 85‑260‑0631‑2
1a edição; 112 páginas ISBN 85‑260‑0591‑X
7a edição; 64 páginas ISBN 85‑260‑0630‑4 Prêmio Monteiro Lobato 1983 (ABL) Altamente Recomendável para o Jovem 1983 (FNLIJ) Altamente Recomendável para o Jovem 2001 (FNLIJ) – Acervo Básico Teórico
O livro Titina, ganhador do Prêmio Monteiro Lobato, em 1983, pela Academia Brasileira de Letras, tem, desde então, emocionado muitos leitores e adultos. A personagem Titina é, na verdade, filha do autor. Embora a narrativa seja centrada no conflito vivido pela menina quando a família precisa se mudar do Rio de Janeiro para Brasília, a história conta muito mais. Conta sobre a vida do autor, seus hábitos, sua rotina – e marca sua forte presença como um pai atento e carinhoso. Àquela hora, seu pai parava de escrever. Ele passou a mão na cara, arrumou os papéis em cima da mesinha. (...) Depois, mexeu nos cabelos de Titina, claros compridos e compridos... O que poderia ser uma história triste, por se tratar de adaptações, perdas, solidão, estranhamento, o autor transforma em uma narrativa alegremente afetiva e gostosa de ler.
Em 7 histórias, o consagrado escritor mineiro Luiz Vilela demonstra seu talento para criar narrativas cheias de lembranças, de conflitos, de situações comuns, presentes no dia a dia. De forma simples e direta, as histórias, vividas por vários personagens, tratam de questões diversas, entre elas sensacionalismo da mídia, diálogo entre um mineiro e um baiano, retorno à cidade natal, reencontro amoroso, desrespeito à vida animal. O enredo ora lírico, ora dramático é construído com ricas descrições, muitos diálogos, sutis observações sobre o cotidiano e a existência humana. – Você vai embora! – Vou; vou embora... (...) São Paulo é uma ilusão: esses prédios, essa barulheira, essa gente, tudo é ilusão. O sujeito vem aqui achando que vai ter tudo, que isso aqui é o paraíso... A leitura de 7 histórias possibilita ao aluno‑leitor refletir sobre sentimentos universais e conhecer um dos maiores contistas da literatura brasileira.
O escritor alagoano Lêdo Ivo, poeta, romancista, contista e ensaísta, membro da Academia Brasileira de Letras, em Domingo perdido, reúne treze contos em que a tônica é a existência humana. As histórias são marcadas por uma acentuada força expressiva, tanto pela riqueza da elaboração dos diálogos como pela riqueza da construção dos personagens. Ele vinha distraído, pela estreita rua que durante o dia inteiro canalizava um barulhento e colorido rio humano, quando viu Papanastássio. Estremeceu. Bastou o fragmento de um segundo, talvez menos, para se compenetrar no que significava aquela súbita e inesperada aparição... Temas constantemente presentes na vida do ser humano – frustrações, sonhos, amigos de infância, situações embaraçosas, lembranças, amor, traição, entre outros – são delineados pelo autor de uma forma bastante afetiva.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Família, relacionamento, amizade, adaptação. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Caracterizar Titina, sua família e os outros personagens através de desenhos. Elaborar uma lista de palavras que não combinam nem com Titina nem com sua família. Dividir a classe em duplas e cada uma delas pode realizar pesquisa sobre um aspecto da cidade do Rio de Janeiro ou de Brasília. Por exemplo: histórico, geográfico, cultural etc. Sugerir a leitura dos livros de Mario Quintana: Sapato furado, Lili inventa o mundo e O sapo amarelo.
Tema(s) principal(is): Saudade, esperança, injustiça, desilusão. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Levantar hipóteses, a partir dos títulos, sobre os assuntos tratados nas sete histórias. Identificar os assuntos tratados nas histórias e estabelecer sua relação com a realidade. Entrevistar pessoas nascidas em outros estados mas que moram em sua cidade. Procurar em jornais e revistas fotos opostas aos assuntos tratados nos contos.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Traçar o perfil dos personagens principais de cada conto e estabelecer possíveis relações entre eles. Criar para cada conto um cartão‑postal ou um marcador de livros. Levantar os indicadores históricos e geográficos presentes nas histórias. Escolher um dos contos e criar um outro final.
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Manuel Bandeira Coleção
Nascido no Recife, em 1886, o poeta abandonou os estudos porque os médicos diziam que ele tinha pouco tempo de vida. Seu primeiro livro, A cinza das horas, data de 1917. Foi professor de literatura, eleito pela Academia Brasileira de Letras, poeta querido e respeitado. Estrela da vida inteira é o título da reunião de seus poemas. Faleceu aos 82 anos, bem depois dos médicos que diagnosticaram sua tuberculose.
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A aranha e outros bichos Ilustrações de Orlando Pedroso
As meninas e o poeta Ilustrações de Mauricio Negro Seleção de Elias José
POESIA
POESIA
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1775‑7
2ª edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑2196‑9
Os conhecedores da obra de Manuel Bandeira sabem que sua poesia admite de tudo: desde lembranças de um passado remoto até a crença de um futuro promissor; as coisas palpáveis do dia a dia, as imaginárias e as dos sonhos. A aranha e outros bichos tem um pouquinho disso tudo: histórias de sonhos e de bichos – andorinha, pardal, cotovia, cães, porquinho‑da‑índia, cigarras, gatos. Cloc cloc cloc... Saparia no brejo? Não, são os quatro cãezinhos policiais bebendo água. O organizador desta coletânea, o jornalista e poeta Carlito Azevedo, comenta: “os poemas de Manuel Bandeira trazem sempre uma ternura tão funda, uma simplicidade tão desconcertante e uma verdade tão humana, que sempre foram lidos indistintamente por adultos, jovens e crianças”. E complementa: “Isso é que faz dele um poeta completo”.
As meninas e o poeta é uma coletânea de poemas do consagrado Manuel Bandeira, escritos para homenagear seus amigos ou os filhos em aniversários, nascimentos, batizados, qualquer data especial ou após as costumeiras visitas. O poeta Elias José, que organizou a seleção, comenta: Os poemas para os amigos eram irônicos, gozadores, mas muito amistosos. Os poemas para as crianças eram brincalhões, afetivos, carinhosos, quase cantigas de ninar. Feitos com rimas e vocábulos comuns, que por certo as crianças e as jovens decoravam para dizer orgulhosamente aos amiguinhos e aos professores. O poeta para adultos – culto, sério e muitas vezes triste – nos poeminhas infantis soltava toda a ternura e delicadeza acumuladas. Tornava‑se um tio‑poeta e, mais tarde, um avozinho‑poeta. Uma leitura acessível e prazerosa!
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento pessoal, relacionamento afetivo, animais, lembranças, o cotidiano. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Escolher alguns poemas e ler em voz alta. Escolher alguns poemas e os representar em tela ou em desenhos. Escolher alguns poemas e criar efeitos sonoros. Saber mais sobre os bichos dos poemas. Investigar sobre Petrópolis, e descobrir a relação desta cidade com a vida do poeta.
Tema(s) principal(is): Afetividade, homenagem, humor. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler oralmente os poemas. Escolher o que mais gostou e justificar a escolha. Escolher dois poemas e criar um cartão de aniversário. Pesquisar sobre a cidade natal do escritor.
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Berimbau e outros poemas Ilustrações de Graça Lima Seleção de Elias José
Meus poemas preferidos
Para querer bem
Organização de Bartolomeu Campos de Queirós
LINGUAGEM POÉTICA
POESIA
LINGUAGEM POÉTICA
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1927‑0
10a edição; 208 páginas ISBN 978‑85‑260‑1996‑6
2a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1883‑9
O livro reúne 29 poemas, dentre eles, “Porquinho ‑da‑índia”, “Andorinha”, “Na rua do Sabão”, “Trem de ferro”, “O anel de vidro”, “A estrela”, “Madrigal tão engraçadinho” e “Os sapos”. Bandeira criou muitos poemas que evocam a infância, as brincadeiras de rua, os acalantos e as situações divertidas do cotidiano, diz Elias José, responsável pela seleção. De maneira simples e gostosa, os poemas entretêm, divertem e aguçam a imaginação. Além de mexerem com os sentimentos e as emoções, levam o leitor a embarcar na fantasia, plena de liberdade, ternura e graça. Atirei um céu aberto/ Na janela do meu bem:/ Caí na Lapa – um deserto.../ Pará, capital Belém!
Meus poemas preferidos foi publicado pela primeira vez em 1966, com seleção feita pelo próprio poeta. Nesta antologia, Manuel Bandeira resgata suas criações prediletas. Assim, o autor de “Poema do beco”, “Os sapos”, “Vou‑me embora pra Pasárgada”, “Evocação do Recife”, “Pneumotórax”, “Porquinho‑da‑índia” e de tantos outros poemas que mudaram os rumos da literatura brasileira, reúne uma seleção que traz o essencial e a diversidade de sua produção em verso. E nos presenteia também com algumas traduções de poetas estrangeiros de seu maior afeto. Ao reunir neste livro os frutos preferidos de sua arte, Bandeira apresenta a todos os seus antigos e novos leitores uma ocasião especial para que se possa conhecer sempre mais e melhor de sua vasta e prodigiosa obra poética.
Em Para querer bem, com bom humor e rigor estético, Bandeira eterniza a felicidade singela e sincera, a alegria dos jogos e brincadeiras, a beleza irretocável de uma estrelinha no céu. Como num passeio à infância, em que tudo ganha mais som e cor, pode‑se sentir na boca o sabor das doces lembranças infantis com estes versos que avivam a memória até do leitor mais desatento, e despertam em nós a capacidade de apreciar o que há de simples e bonito na vida. Cloc cloc cloc.../ Saparia no brejo?/ Não, são os quatro cãezinhos policiais bebendo água. A simplicidade com que o poeta canta sentimentos tão complexos e universais torna sua poesia uma experiência literária inesquecível.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Infância, sentimentos, lembranças, ludicidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia. Atividades para o professor: Ler os poemas oralmente e explorar o ritmo, a sonoridade. Dividir a classe em grupos e cada um deles apresentar os textos, utilizando outras linguagens (sonora, plástica, não verbal, corporal, fotográfica etc.). Pesquisar para conhecer mais o poeta e sua cidade natal. Escolher outro poema para ser o título do livro.
Tema(s) principal(is): Solidão, saudade, o medo da morte, lembranças da infância, amor e cotidiano. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música. Atividades para o professor: Ler oralmente alguns poemas. Apresentar de cor alguns poemas. Transformar alguns poemas em música. Ilustrar alguns poemas. Conhecer a produção em prosa do poeta.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento, sentimentos, infância, lembranças. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Selecionar alguns poemas e ler oralmente. Criar ilustrações para alguns poemas. Saber mais sobre a vida e a obra do poeta. Pesquisar sobre Carlos Drummond de Andrade.
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Teadorar
Ilustrações de Orlando Pedroso
Antologia poética Manuel Bandeira
POÉTICO
LINGUAGEM POÉTICA
1ª edição; 56 páginas ISBN 978‑85‑260‑2150‑1
6a edição; 368 páginas ISBN 978‑85‑260‑1772‑6
Em Teadorar, o poeta de Pasárgada, o pernambucano Manuel Bandeira, presenteia‑nos com 20 poemas sobre o amor, entre eles: Toada, Segunda canção do beco, Chama e fumo, Cantiga, Neologismo, Canção. Acompanhados pelos traços inconfundíveis do artista gráfico e ilustrador Orlando Pedroso, os textos apresentam o sentimento amoroso ora marcado pelos impulsos da paixão, ora permeado de sensualidade, ora o amor simplesmente. Não te doas do meu silêncio:/ Estou cansado de todas as palavras,/ Não sabes que te amo?/ Pousa a mão na minha testa:/ Captarás numa palpitação inefável/ O sentido da única palavra essencial/ – Amor. Uma leitura apaixonante! Graças ao estilo ousado e ao mesmo tempo acessível, Bandeira proporciona‑nos, com seus versos, momentos de emoção, fantasia e deleite.
Antologia poética Manuel Bandeira, coletânea organizada pelo próprio autor em 1961, reúne poemas publicados em diversos livros. No prefácio o autor comenta: A antologia atual é mais completa que as anteriores por incluir também poemas de circunstâncias, constantes do livro Mafuá do malungo, e traduções que fiz de poetas estrangeiros, tiradas do livro Poemas traduzidos. Além disso, recolhem‑se nela alguns poemas recentes ainda não coligidos em livro. Como nas duas primeiras, aqui o critério foi marcar a evolução da minha poesia, aproveitando de cada livro o que me parecia representar melhor a minha sensibilidade e a minha técnica. Nesta obra é possível perceber o conflito, inteligentemente resolvido, entre o moderno e o canônico, as brincadeiras com os temas da vida e da morte e a sua extrema sensibilidade aliada a um domínio técnico apurado. Segundo os estudiosos, Manuel Bandeira, em sua poesia, abandonou o tom retórico de seus predecessores e usou a fala coloquial para tratar, com objetividade e humor, de temas triviais e eventos do dia a dia. Apesar de sua refinada sensibilidade, que remonta aos clássicos portugueses, o autor era capaz, também, de se fascinar com o insólito e o corriqueiro.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Amor, sentimento amoroso, relacionamento afetivo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: Ler oralmente em grupo os poemas.
Tema(s) principal(is): Vida/morte, lirismo, infância, lembranças, cotidiano, afetividade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte, Geografia. Atividades para o professor: Ler o prefácio e o sumário para conhecer a organização do livro. Ler os poemas com a intenção de selecionar aqueles que o poeta se remete à infância e a sua cidade natal. Escolher poemas em que o poeta demonstre sua veia irônica ou permeada de humor. Pesquisar sobre a vida do poeta e como esta influenciou na sua produção poética.
Ilustração: Orlando Pedroso
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Marcos Rey Coleção
Marcos Rey nasceu em São Paulo em 1925. Estreou com a novela Um gato no triângulo. Escritor versátil, tornou‑se conhecido pela quantidade de seus contos, que registravam a cidade como se ele escrevesse tendo uma máquina fotográfica nas mãos. Escreveu histórias preciosas para jovens, como O mistério do 5 estrelas, O diabo no porta‑malas e Sozinha no mundo, entre outras.
Bem‑vindos ao Rio
Ilustrações de Jonatas Tobias
Dinheiro do céu
Ilustrações de Orlando Pedroso
AVENTURA POLICIAL/ VIOLÊNCIA JUVENIL
AVENTURA/ relação familiar
8a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1045‑1
7a edição; 144 páginas ISBN 85‑260‑0997‑4
Mais uma aventura policial, mais um livro sensível e emocionante de Marcos Rey! Cláudio, nascido em Curitiba, ganha de presente do irmão, Giba, um dos ases do vôlei, três dias na Cidade Maravilhosa. Pat, filha de um arquiteto paulistano, pioneiro na construção da nova capital, vive em Brasília e também encontra‑se no Rio de Janeiro, em férias. Logo depois que os dois adolescentes se conhecem no saguão do Museu do Catete, são sequestrados por uma quadrilha de menores. Viverão, então, momentos de expectativa e medo. Pat e Cláudio estavam sentados no saco de estopa. Ela já chorara tudo, mas não estava melhor. Passara o susto, porém ficara com medo, seco e quase sem palavras. (...) Vou rezar para que nos soltem ainda esta noite. (...) Só Deus pode nos ajudar agora.
É o próprio Marcos Rey que, em apenas um olá, antes de começar, nos dá a dica da trama de Dinheiro do céu. Não se trata de uma história policial, desculpa‑se ele, mas atende a uma sugestão feita por professores – trata‑se de um romance em que o personagem, um rapaz, já começa a viver no intrincado mundo dos adultos. Com isso, o escritor introduz seu leitor, público juvenil, na realidade do mundo. Claro que, na história, segundo ele mesmo diz, não faltaram o suspense, o enigma, a surpresa e uma boa dose de humor. O início da vida de Danilo Marino, protagonista de Dinheiro do céu, acontece num período histórico para o Brasil, o golpe militar de 1964. Amor, profissão – escolhas difíceis na vida —, dificuldades financeiras, momento político efervescente, um nono que sumiu, uma herança – esses são alguns dos ingredientes da trama que Marcos Rey nos reservou neste livro. Ouvi os passos rápidos e pesados de minha mãe, o girar da maçaneta, a porta abrindo e senti a presença dela já no quarto. “Chegou a hora de fingir”, pensei sob o lençol. Seria capaz? — Levante‑se, seu avô sumiu!
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Mistério, investigação, marginalidade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Transformar a história em uma reportagem policial. Discutir sobre as causas da marginalidade na adolescência e possíveis soluções. Pesquisar sobre os pontos turísticos do Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília e outras capitais escolhidas pela classe. Conhecer o que as entidades privadas e governamentais têm feito no Brasil para minimizar a violência juvenil.
Tema(s) principal(is): Relação familiar, convivência, passagem da adolescência para o mundo adulto. Tema(s) transversal(is): ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Investigar sobre a década de 1960 no mundo e no Brasil. Saber mais sobre o golpe militar de 1964. Pesquisar sobre as palavras de outras línguas presentes no livro. Ampliar a pesquisa sobre os estrangeirismos. Conhecer as moedas de outros países. Ler outros livros do autor: O mistério do 5 estrelas e O rapto do Garoto de Ouro.
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Enigma na televisão Ilustrações de Avelino Guedes
Não era uma vez
Ilustrações de Cecilia Esteves
O mistério do 5 estrelas Ilustrações de Alê Abreu
AVENTURA POLICIAL/ SUSPENSE
NARRATIVO
AVENTURA POLICIAL/ comportamento
9a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1050‑5
3a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑2114‑3
21a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑0998‑1
Um mistério e tanto nesta narrativa policial envolvente, criada pelo consagrado Marcos Rey. Muitos crimes, muitos suspeitos, muitas pistas... Tudo começa com o assassinato do famoso ator Fabio Rocha da TV Mundial. Na areia, um grupo crescente de curiosos, jornalistas e policiais cercavam um corpo caído. Fabio fora assassinado na madrugada com golpes de punhal ou faca, arma não encontrada no local. Seu relógio de ouro estava no pulso, seus valiosos anéis nos dedos e muito dinheiro na carteira. Não fora latrocínio. A partir daí, outros crimes, envolvendo outros atores e um repórter, são cometidos. Já não era apenas na televisão que o pânico crescia. Todos se sentiam ameaçados. Para desvendar o enigma da televisão, só mesmo um jovem e corajoso jornalista.
Gil tem uma cadelinha da raça dálmata e um dia ela foge. Todos ficam aflitos. O pai tem a ideia de anunciar em um programa de rádio, oferecendo uma boa gratificação. O menino, porém, impaciente, inicia, de bicicleta, uma busca desesperada pelas ruas da cidade. Percorre lugares onde nunca estivera. Deixa a família preocupada. Exausto, volta para casa. Sobe as escadas, estranhamente seguido por seu pai, sua mãe e irmã e uma surpresa: Em sua cama, tão cansada como ele, Virgínia dormia. E tão profundamente que não acordou com a presença dos quatro. Esta narrativa criada por Marcos Rey, seu primeiro livro para o público infantil, já traz a marca de sua originalidade ao escrever – descrições criativas e bem elaboradas, diálogos bem estruturados e muita ação. Uma excelente oportunidade para o público infantil entrar em contato com uma narrativa de qualidade.
O que você faria se visse um cadáver embaixo de uma cama? Léo, mensageiro do Emperor Park Hotel, um cinco estrelas que hospeda muita gente poderosa, viu um no quarto 222. Leo desceu para o saguão desejando que ninguém o chamasse. Precisava contar ao Guima o que vira no 222. Ao abrir a boca e ao começar a investigar, passou a viver dias cheios de suspense e surpresas. Teve de vencer a paralisia do pesadelo para erguer os lençóis sobre o carrinho. Logo encontrou alguma resistência e viu uma mancha de sangue. Como um boneco de cera, as pernas dobradas, Leo viu o cadáver, o mesmo homem de cara de índio... E viu‑se envolvido numa trama bastante perigosa, arquitetada por pessoas inescrupulosas. Vou sair daqui e chamar o gerente, decidiu Leo, aterrorizado, e começou a andar de costas (...) e no mesmo instante com uma velocidade sideral qualquer coisa o atingiu na cabeça. Perdeu os sentidos. De tirar o fôlego da primeira à última página.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, ganância, curiosidade, heroísmo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Levantar palavras, expressões, fatos e outros aspectos que evidenciem que o livro foi escrito na década de 1980. Pesquisar sobre o Gordo e Magro e outros humoristas famosos. Elaborar uma entrevista com o culpado e/ou Ivo, o jornalista. Redigir uma manchete sobre a solução do mistério.
Tema(s) principal(is): Comportamento, afetividade, família. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Reescrever o primeiro capítulo com intenção de ser tão criativo quanto o autor. Confeccionar com os materiais disponíveis na escola Virgínia e Gil. Escrever um texto como se fosse Virgínia contando sobre sua fuga. Pesquisar sobre a raça dálmata.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento, caráter, heroísmo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Relacionar as nacionalidades das pessoas envolvidas na trama a partir de seus nomes. Pesquisar sobre os países mencionados, direta ou indiretamente, na trama. Criar ilustrações para a história e recontá‑la a partir dessas ilustrações. Pesquisar sobre entidades que ajudam pessoas carentes. Criar uma campanha ou ação de solidariedade.
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O rapto do Garoto de Ouro Ilustrações de Rogério Soud
Sozinha no mundo
Ilustrações de Cecilia Esteves
Um cadáver ouve rádio Ilustrações de Dave Santana
AVENTURA/amizade
AVENTURA/ solidariedade
NARRATIVO/SUSPENSE
12a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑0996‑7
18a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1043‑7
15a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1993‑5
Há um ano, o pessoal do Bexiga tinha pelo menos um bom motivo para comemorar. Tratava‑se do sucesso de um de seus “filhos”, o astro de rock Alfredo, conhecido por todos como o Garoto de Ouro. E, naquele dia de seu aniversário, na cantina Il Cacciatore, tudo seria só festa se não houvesse ocorrido o rapto do Garoto de Ouro. – Ele não está em casa! – bradou. – E veja o que encontrei! Seu Domingos levantou‑se e pegou o instrumento. – É o de Alfredo – disse. – Onde encontrou? – Na sala de jantar. – Mas como conseguiu entrar? – Uma das janelas estava aberta. Saltei e entrei. O pai de Alfredo curvou‑se como se tivesse levado uma flechada nas costas. A partir daí, Leo, seu primo Gino, fãs e amigos do Garoto de Ouro, Jaime, Ângela e outras pessoas envolvidas com Alfredo ajudarão a polícia a desvendar o caso. Terão como cenário o Bexiga e outros locais da cidade de São Paulo e encontrarão figuras inusitadas até a solução do sequestro que, com certeza, surpreenderá o leitor.
Marcos Rey, em Sozinha no mundo, coloca o leitor, desde o início do livro, diante de uma realidade dura e difícil – uma morte, uma criança sozinha. Pimpa, curiosa para ver a mulher recalcitrante, levantou‑se. Assim podia espichar as pernas, depois de horas de estrada. Bastou porém sair da poltrona para que o corpo de dona Aurora, como um manequim, pendesse para o lado. (...) Não adianta nada, filho. Esta senhora está morta. Corajosa e sem saída, fugindo de uma assistente social, Pimpa sai em busca de “tio” Leonel. Encontrá‑lo é sua única chance. No fim da narrativa, Marcos Rey, hábil contador de histórias, surpreende como sempre seu leitor, depois de deixá‑lo, durante toda leitura, apreensivo e curioso com a conflitante situação de Pimpa.
Com uma linguagem moderna, simples e coloquial, Marcos Rey, cria em Um cadáver ouve rádio uma história em que emoção e suspense estão presentes em todas as páginas da narrativa. Tudo começa quando um garoto chamado Muriçoca para na entrada do prédio para se proteger da chuva. Atraído pelo som de um frevo, sobe as escadas e se depara com o corpo de um homem caído de costas, todo ensanguentado. O cadáver encontrado é de Alexandre, um sanfoneiro de quem todos gostavam. A trama, ágil e dinâmica, gira em torno da busca pelo assassino e do porquê de haver um rádio ligado na cena do crime. Mas quem teria motivos para matá ‑lo? Leo, Gino e Ângela, um jovem trio de detetives, investigam o crime e não medem esforços para desvendá‑lo. De cara, acharam a arma do crime, uma espécie de sabre chinês, muito bonito, com desenhos orientais no cabo, o que os leva a vários suspeitos. O culpado que se cuide, pois, quando um cadáver ouve rádio, tudo pode acontecer!
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Amizade, traição, ambição, lógica, dedução. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Investigar sobre outros bairros tradicionais de São Paulo e/ou de outras capitais. Pesquisar sobre a colonização italiana – festas típicas, contribuição linguística, culinária etc. Pesquisar sobre a influência de outros imigrantes na cultura brasileira. Conhecer outros livros de Marcos Rey.
Tema(s) principal(is): Amizade, mistério, suspense. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Levantar hipóteses a respeito da história a partir dos personagens. Transformar trechos da história em desenhos, ou história em quadrinhos. Pesquisar a respeito de crianças abandonadas, juizado de menores. Elaborar, a partir de pesquisa a respeito do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), uma carta para a Pimpa, tentando orientá‑la.
Tema(s) principal(is): Suspense, mistério, espaço urbano. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Reconstruir a resolução do caso através de um esquema. Escolher um capítulo e recontar como se fosse um dos personagens narrando. Investigar sobre alguns bairros da cidade de São Paulo que aparecem na narrativa. Conhecer outros livros do escritor Marcos Rey.
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Diário de Raquel
Ilustrações de Allan Rabelo
12 horas de terror
Ilustrações de Dave Santana e Maurício Paraguassu
Na rota do perigo
Ilustrações de Mauricio Negro
DESIGUALDADE SOCIAL
AVENTURA/SUSPENSE
AVENTURA/SUSPENSE
2a edição; 104 páginas ISBN 978‑85‑260‑1518‑0
6a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1044‑4
5a edição; 128 páginas ISBN 85‑260‑1051‑4
Marcos Rey, sempre talentoso em retratar tipos urbanos em suas narrativas, em Diário de Raquel conta, de forma envolvente, a trajetória arriscada de uma menina de rua, perseguida por um homem perigoso e violento que deseja matá‑la. Suspense, mistério, personagens bem construídos e sérias questões sociais – drogas, marginalidade, fome, miséria, entre outras – fazem dessa história uma leitura sensível e realista das grandes metrópoles brasileiras. Tia Vera descia as escadas da ladeira da Memória quando viu num canto uma agenda verde sob folhas de árvore. Pegou a agenda e abriu‑a. Estava toda escrita com letra caprichada, de mulher, a julgar pelos rococós (...). Dirigiu‑se à sua “casa”, um ângulo sob um viaduto, protegido por um tapume que ela arrastara até lá para esquivar‑se do vento.
Páginas e páginas... Suspense. Ruth e Júlio conseguirão escapar? Em 12 horas de terror, Marcos Rey joga com um ingrediente característico do ser humano: a curiosidade, deixando seu leitor, por várias páginas, ávido em descobrir de que se trata. Qual, afinal, é o envolvimento de Miguel, irmão de Júlio, em algo perigoso? Parou à porta, as pernas bambas. Entrava ou recuava? Tudo revirado e espalhado pelo chão: gavetas e seu conteúdo, peças de roupa, livros, almofadas, o divã tombado e um abajur pisoteado, aos pedaços. (...) Pensou em comunicar‑se com o irmão. Mas nem sabia onde Miguel trabalhava. A construção da narrativa, alimentando o suspense, aguça a vontade do leitor de virar página após página e, num só fôlego, chegar ao fim da história.
Jornalismo ou contabilidade? Uma opção que, certamente, fará diferença na vida de Toni. Vila Grande não dá mais pé pra mim. Não pela cidade, que é bacana, mas por tudo que anda acontecendo. Você sabe, eu e o padrasto, a gente não se dá muito bem. Aquilo de estudar contabilidade podia ser bom para a empresa dele, pra sua frota de caminhões, não pra mim. Não nasci pra fazer contas. É um cano. Para não ter de fazer o que não quer, Toni decide sumir. Nessa história, Marcos Rey coloca o leitor para refletir sobre uma realidade próxima, a sua própria ou a de alguém conhecido. Toni, protagonista da história, rapaz de dezoito anos, enfrenta problemas com a nova estrutura familiar, após o casamento de sua mãe. O autor, também, prepara uma grande surpresa para o final do livro.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): O cotidiano de uma garota de rua, violência urbana, miséria, drogas. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Identificar os tipos urbanos da narrativa e listar suas características. Selecionar trechos da narrativa em que há crítica à sociedade. Elaborar uma notícia de jornal com um fato do livro. Investigar sobre ações bem‑sucedidas com meninos de rua. Socializar com a classe. Conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Tema(s) principal(is): Comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Criar um jogo para reconstruir a história. Elaborar uma resenha crítica sobre o livro. Pesquisar sobre os diversos tipos de drogas e suas consequências. Conhecer outros mestres do suspense – no cinema e na literatura. Elaborar biografias sobre eles.
Tema(s) principal(is): Comportamento, descoberta de si mesmo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Discutir a escolha de uma futura profissão. Investigar mais sobre a cidade de São Paulo. Montar um roteiro turístico a respeito da cidade. Trabalhar as variantes linguísticas presentes no linguajar da capital e do interior.
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O coração roubado
Ilustrações de Orlando Pedroso
O diabo no porta‑malas Ilustrações de Spacca
Um rosto no computador Ilustrações de Luciano Tasso
CRÔNICAS/ TEMAS DIVERSOS
AVENTURA POLICIAL/JUSTIÇA
NARRATIVO/MISTÉRIO
4a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1197‑7
2a edição; 128 páginas ISBN 85‑260‑1052‑2
7a edição; 136 páginas ISBN 978‑85‑260‑1962‑1
Marcos Rey, em O coração roubado, mostra mais uma de suas habilidades como escritor: a criação de crônicas. A respeito desse gênero, o autor comenta: A boa crônica, a meu ver e não sei de quem mais, só possui o meio ou o miolo, é sumo, não casca. Tendo as pontas soltas boia deliciosamente, caía onde cair. É um sanduíche sem as fatias de pão. Não tendo assinado contrato com a posteridade, é feita para servir já, quente ou gelada, em pó ou granulada. Ao contrário do artigo de jornal, ela não prova, confere. As crônicas, divididas no livro em três subtítulos – Situações embaraçosas, Flashes da vida moderna e Figurinhas carimbadas – encantam, ensinam e divertem.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos Tema(s) principal(is): Temas diversos. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Transformar algumas histórias em notícia de jornal. Investigar sobre lugares, fatos e pessoas citadas nas crônicas. Criar outras crônicas a partir dos três subtítulos: Situações embaraçosas, Flashes da vida moderna e Figurinhas carimbadas. Pesquisar sobre a vida e a obra de Marcos Rey.
Com a publicação de O diabo no porta‑malas, em 1995, Marcos Rey recebeu o prêmio Intelectual do Ano. Neste livro, o autor mostra mais uma vez ser um criador hábil de excelentes enredos. Miro é condenado injustamente a vinte anos de prisão por matar seu sócio, Ricardo Canaviera. O corpo esfaqueado e fantasiado de diabo foi colocado no porta‑malas de seu carro. Seu filho Mário, um rapaz de dezoito anos, promete descobrir o verdadeiro assassino. Ajudado por Nadia, namorada do pai, envolve‑se em uma intensa e arriscada investigação. Mário não dormiu mais que uma hora naquela noite. As poucas frases lembradas corroeram‑lhe o sono como ratos. Ao amanhecer já decidira o que fazer. Mário dirigiu‑se ao escritório do doutor Nestor sem marcar consulta. O advogado já foi dizendo que dispunha de pouco tempo. (...) – Eu e Nádia estamos investigando. Pelo menos já descobrimos por que Rico usava capa preta (...).
Leo, Ângela e Gino, personagens de outros livros de Marco Rey, entram em cena novamente para desvendar mais um misterioso acontecimento. Uma menor de idade, Camélia, sai de Salvador para participar de um concurso fotográfico de beleza em São Paulo. O evento acontece no Emperor Park Hotel. No dia da inscrição, Bandeira chamou Camélia e lhe disse: Seu nome não é muito adequado para modelo. Vamos usar o final dele: Lia. Assim, se sua família ler sobre o concurso, não vai identificá‑la. (...) Pensei Lia Magno. A garota, de uma beleza exuberante, ganha o concurso. Logo depois de ser a vencedora, desaparece misteriosamente. O que poderia ter acontecido? Sequestro? Assassinato? Como pistas, os protagonistas têm apenas algumas camélias e um postal vindo de Paris. Ação, dinamismo, hipóteses, deduções, investigação em uma narrativa muito bem construída.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, justiça, amor, solidariedade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Montar um júri para julgar o pai de Mário e/ou o verdadeiro assassino. Discutir: a justiça é cega? Conhecer um pouco a respeito do código penal brasileiro. Pesquisar sobre detetives famosos – no cinema, na literatura. Dramatizar um encontro entre eles.
Tema(s) principal(is): Aventura, mistério, investigação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Ler os três primeiros capítulos com a intenção de conhecer os personagens. Elaborar um texto para divulgar o concurso. Fazer um esquema para mostrar como Leo, Ângela e Gino desvendaram o caso do sequestro. Descobrir em quais livros de Marcos Rey aparecem Leo, Ângela e Gino.
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O último mamífero do Martinelli Ilustrações de Rogério Soud
A arca dos marechais
Ilustrações de Lélis
A sensação de setembro – Opereta tropical
NARRATIVO
NARRATIVO/ COMPORTAMENTO
SÁTIRA SOCIAL
9a edição; 104 páginas ISBN 978‑85‑260‑1992‑8
3a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1963‑8
2a edição; 168 páginas ISBN 978‑85‑260‑1490‑9
O último mamífero do Martinelli, uma evolvente narrativa da época da ditadura, tem como personagem principal um perseguido político. Ele encontra refúgio no edifício Martinelli, o primeiro arranha‑céu de São Paulo, então fechado para reformas. O homem se torna uma espécie de arqueólogo urbano ao vascular o prédio abandonado em busca de objetos que lhe rendam algum dinheiro para sobreviver. No isolamento do antigo edifício, entre os vários objetos que encontra – uma máquina de escrever, algumas placas de velhos estabelecimentos, um buraco de bala, um piano, um bilhete cujo destinatário se perdeu –, o homem passa o tempo inventando histórias e recriando sua própria vida. Parece descobrir uma porta para o passado e, assim, aos poucos ficção e realidade se misturam numa empolgante narrativa de ação e mistério.
Em A arca dos marechais, Marcos Rey cria uma narrativa tão surpreendente que prende a atenção do leitor do começo ao fim. A história é contada por Emerich. Ele trabalhava em um Aquário Público e contava os minutos para poder se livrar daquelas visitas escolares, que, na sua opinião, pouco ou nada valiam para as crianças. Sua vida mudou radicalmente quando herdou de seu tio Erich uma máquina de fazer dinheiro. Armazenou em uma mala notas de cinco mil cruzeiros que traziam estampados a foto do marechal Castelo Branco, um dos presidentes militares do Brasil. Com uma enorme quantia em mãos, passou a viver de hotel em hotel, de cidade em cidade. Adquiriu nomes falsos, inventou mentiras sobre a profissão, lugar de origem, tudo para preservar seu crime e sua identidade. Eu chegava cedo e era o último a sair do piano‑bar. Várias noites fui o único freguês. A música agradava‑me mas o melhor era o escuro. Lá – uma sombra sobre o fundo preto – nem eu sabia se me chamava Emerich, Régis, ou Olavo. Um personagem complexo que transforma cada capítulo em um enredo misterioso e intrigante!
Em A sensação de setembro, Marcos Rey, sempre perspicaz no seu olhar sobre o espaço urbano e sobre a época em que viveu, cria uma divertida e bem ‑humorada sátira social. A paz voltou ao território de Duducha, pois escândalos em sociedade são perecíveis como figos ou telenovelas após a exibição do último capítulo. A pior consequência do havido foi ter que se ausentar do salão do Mariinho, que, muito compreensivo, mandou uma de suas profissionais à mansão para os serviços de beleza. A história vivida pela família do industrial Ferd Kremmelbein – sua esposa Duducha e o filho Rudi –, pelo violinista e compositor Stênio Rossi, pela modelo Bruna Maldonado, pelo gato Mozart, pela empregada Claudete da Silva, pelo mordomo Olegário, pelo psicoterapeuta Amarante, entre outros, prende a atenção do leitor a cada página – diálogos surpreendentes, ação, suspense, conflitos afetivos, jogo de interesses, intrigas e uma boa dose de sensualidade.
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, autoconhecimento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História. Atividades para o professor: Trace um perfil do personagem. Pesquise para saber mais sobre a importância do edifício para a cidade de São Paulo. Pesquise para saber sobre outras ditaduras vividas pelo povo brasileiro.
Tema(s) principal(is): Comportamento, ambição, poder, mistério. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Discutir as mudanças de comportamento do personagem. Simular uma entrevista com Emerich. Pesquisar sobre a história do dinheiro no Brasil. Montar um painel. Conhecer outros livros do autor.
Tema(s) principal(is): Sátira social, sensualidade, conflitos afetivos e econômicos. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Discutir sobre as críticas à sociedade tratadas no livro. Elaborar um texto informativo com a intenção de divulgar o livro. Criar caricaturas das personagens. Criar entrevistas com os personagens.
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Os crimes do Olho de Boi Ilustrações de Dave Santana
Um gato no triângulo Ilustrações de Gonzalo Cárcamo
AVENTURA POLICIAL
RELACIONAMENTO AFETIVO
2a edição; 192 páginas ISBN 978‑85‑260‑1412‑1
3a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1411‑4
Mais uma narrativa instigante, inteligente e bem ‑humorada de Marcos Rey. Em um curto espaço de tempo, ocorrem em São Paulo cinco crimes. Todas as vítimas são milionárias e todas só têm um herdeiro. Para desvendar os misteriosos assassinatos, entra em cena Lauro de Freitas, o jornalista criminal com uma coluna diária em um jornal vespertino, e seu amigo, o hábil detetive Adão Flores. Adão Flores gostava de brincar com as palavras. Enquanto escrevia qualquer coisa, a cabeça funcionava melhor e ia pondo os pensamentos em ordem. Diante da escrivaninha, lembrava dos crimes dos herdeiros únicos. Precisava tê‑los em ordem direta na mente para não fazer confusão. O primeiro ele chamou de Noturno do Sumaré, o segundo, de Crime da Cobertura, o terceiro, Crime da Casa de Repouso e os outros dois, de Crime da Bruxa Generosa e Crime do Clube de Campo. Um enredo tão bem criado que é impossível parar de ler.
A história criada por Marcos Rey trata do relacionamento muito tenso e conflitante entre o velho Rômulo, dono de uma banca de peixes no mercado, e o jovem Miguel. Este morava de favor na casa do peixeiro e era explorado e humilhado por ele. O rapaz fora levado pela mãe para aquela casa quando contava com quatro ou cinco anos. Algum tempo depois a mãe morreu e ele ficou sozinho com Rômulo. Não tinha a menor informação sobre seu pai. Por muito tempo acreditou que Rômulo fosse seu tio ou padrinho, mas ele mesmo esclareceu que não, como se algum parentesco o envergonhasse. Miguel nutre por Rômulo um ódio incontido. Esse sentimento agrava‑se quando Eugênia, a nova empregada, casa‑se com o patrão. O jovem, também apaixonado por ela, perde o controle de suas ações. Mais uma narrativa de Marcos de Rey que prende a atenção do leitor do início ao fim.
Aluno‑leitor: a partir de 14 anos
Aluno‑leitor: a partir de 14 anos
Tema(s) principal(is): Mistério, perspicácia, investigação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia e História. Atividades para o professor: Recontar oralmente os crimes. Elaborar um prefácio para o livro. Simular uma entrevista com Adão Flores. Saber mais sobre filatelia e sobre o selo Olho de Boi. Investigar sobre os detetives famosos da literatura. Ler outros livros do autor.
Tema(s) principal(is): Relacionamento afetivo, amor, ódio, vingança. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Ler o prefácio, escrito pelo próprio autor, para saber mais sobre o livro. Traçar um perfil das personagens principais. Realizar um debate sobre o título do livro. Descobrir quem é o fiscal do mercado. Levantar aspectos característicos da cidade de São Paulo na época em que o livro foi escrito.
Ilustração: Dave Santana
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María Teresa Andruetto Coleção
María Teresa Andruetto nasceu em Arroyo Cabral, Córdoba. Entre seus livros para crianças e jovens estão Veladuras, La durmiente, El país de Juan e El incendio. Recebeu diversas distinções e foi ganhadora do Prêmio Hans Christian Andersen de 2012.
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A menina, o coração e a casa MARÍA TERESA ANDRUETTO Tradução de Marina Colasanti Ilustrações de Mauricio Negro
O anel encantado
Tradução de Marina Colasanti
RELACIONAMENTO FAMILIAR
NARRATIVO
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑2145-7
1a edição; 64 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2262‑1
A menina, o coração e a casa, de María Teresa Andruetto, escritora argentina detentora do Prêmio Hans Christian Andersen 2012, traduzido pela prestigiada escritora Marina Colasanti narra, de forma poética e sensível, os conflitos familiares vividos por Tina, uma menina de cinco anos. Os pais se separaram. Tina vive com a avó e com o pai enquanto seu irmão Pedro, portador da síndrome de Down, mora com a mãe. Apesar de todos os domingos o pai levar a filha para ver a mãe e o irmão, não morar com eles não é nada fácil para Tina. Temos que ir, Tina – diz o pai. Tina demora a lhe prestar atenção, meio aborrecida (...). Temos uma ideia. (...) A ideia de Tina, que ela compartilha com Pedro, é que o pai e ela fiquem morando na casa para sempre... Paralelamente aos temas relacionados à vida da personagem na pequena cidade de Cineville, a autora dá voz ao pai e este inventa histórias e as conta carinhosamente para os filhos. Uma história comovente sobre amor, afeto e família!
María Teresa Andruetto, autora argentina e vencedora do Prêmio Hans Christian Andersen em 2012, traz em O anel encantado sete histórias curtas sobre antigas lendas e contos de fadas. Nesta edição em português, a tradução é de Marina Colasanti, que mais do que ninguém conhece o universo mágico dos contos maravilhosos – reis, rainhas, princesas, mensageiros, servos, escribas e reinos distantes. A história que vou contar aconteceu faz muitíssimos anos no coração do Sião. O Sião é a terra onde vivem os tais. Uma terra de arrozais atravessada pelas águas barrentas do Menam. Faz muitíssimos anos, o rei dos tais se chamava Ananda. Ananda tinha uma filha. A princesa Nan. E Nan estava doente. Definhava. As histórias caracterizam‑se pela simplicidade temática, pela profundidade das personagens e pela forma metafórica como são contadas. Histórias mesmo de encantar.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: A partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento familiar. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Investigar o significado das palavras desconhecidas. Se Tina fosse um animal, que animal seria? Justifique sua escolha. Reconstruir em desenho a casa onde Tina mora e onde mora sua mãe. Recontar oralmente um conto narrado pelo pai. Saber mais sobre síndrome de Down.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal, sentimentos. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler integralmente as histórias com a intenção de observar como a autora constrói suas narrativas. Comentar. Atribuir uma cor para cada história e justificar suas escolhas. Explicar o que você entendeu do final do conto “Os nove melros”. Reler o conto “De luz e sombra” com a intenção de criar uma tela com desenhos que correspondam às ideias da autora.
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O país de João
Tradução de Marina Colasanti
NARRATIVO
1a edição; 56 páginas ISBN 978-85-260-2238-6
Stefano
Tradução de Marina Colasanti
NARRATIVO
4a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑2069‑6
A escritora argentina María Teresa Andruetto constrói suas histórias de tal forma que é impossível ler e não se comover. Seus personagens são construídos com profundidade psicológica, seus enredos trilham por reflexões filosóficas. Sua marca é uma literatura sensível tecida por uma linguagem sempre na busca da originalidade. Como ela mesma afirma: Os desafios que me ponho na hora de escrever estão relacionados à forma, ao como contar essa história a partir desse personagem, como contá‑la de trás para frente, como contá‑la com dois narradores, esse tipo de coisa. Com tradução de Marina Colasanti, O país de João, história estruturada em dez capítulos curtos, narra a difícil trajetória de duas famílias que, sem se conhecerem, decidem abandonar o campo para fugir da miséria e migrar para a cidade. No começo as coisas foram difíceis. Depois pioraram. E João começou a ir como as outras crianças, à noite, no centro, catar papel, papelão e garrafas. João conhece Anarina, suas vidas se cruzam e há esperança de uma vida melhor.
A obra Stefano, da escritora argentina María Teresa Andruetto, ganhadora do Prêmio Hans Christian Andersen, em 2012, e traduzida por Marina Colasanti, conta com extrema sensibilidade a história de um jovem imigrante italiano cheio de sonhos, que foge da pobreza do pós‑guerra na Itália para a Argentina em busca de uma vida melhor. O leitor acompanha a trajetória do cativante Stefano em uma narrativa em que passado, futuro e presente mesclam‑se de forma envolvente – a travessia de barco, seu primeiro trabalho no campo, a vida de músico no circo, a morte da mãe, o encontro com Ema, seu amadurecimento. Uma viagem tão igual à de tantos imigrantes que muitas vezes enfrentam uma dura realidade, muito diferente do que eles esperavam encontrar. María Teresa Andruetto comenta sobre a obra no posfácio: Se um livro é uma forma de conhecer, uma maneira de penetrar no mundo e procurar o lugar que nele nos corresponde, Stefano me permitiu recuperar a sensação de fome, desterro, estranhamento de homens e mulheres que um dia deixaram a sua terra, em busca de uma vida melhor.
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Aluno‑leitor: a partir de 12 anos
Tema(s) principal(is): Migração, cidade x campo, pobreza, miséria, esperança. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte e Geografia. Atividades para o professor: Escolher um trecho da vida de João. Narrar como se fosse o personagem contando. Escolher um trecho da vida de Anamaria e recontar em forma de quadrinhos. Listar os sentimentos provocados em você pela história. Saber mais sobre Marina Colasanti.
Tema(s) principal(is): Coragem, determinação, autoconhecimento, imigração. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História e Geografia. Atividades para o professor: Escolher um trecho do primeiro capítulo e recontar como se fosse a mãe de Stefano. Escolher um acontecimento da trajetória de Stefano. Posteriormente, elaborar dois parágrafos de no máximo dez linhas cada um para que Stefano conte como se sentiu. Pesquisar sobre a cidade natal do personagem e os outros lugares onde esteve.
Ilustração: Mauricio Negro
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Marina Colasanti Coleção
A Etiópia (hoje chamada Eritreia), onde marina nasceu, fica no norte da áfrica. A autora veio morar no Brasil e aqui estudou Belas Artes, trabalhou como jornalista, traduziu textos importantes da literatura italiana. Publicou vários livros de poesia, prosa, literatura para crianças e jovens. Uma ideia toda azul e A moça tecelã são alguns dos muitos títulos de marina editados pela Global.
Doze reis e a moça no labirinto do vento
O nome da manhã Ilustrações da autora
Ilustrações da autora
CONTOS dE FANTASIA/ COmPORTAmENTO
LINGUAGEm POÉTICA
12a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1108‑3 Acervo Básico Teórico para a Criança 1999 (FNLIJ)
1a edição; 60 páginas ISBN 978‑85‑260‑1734‑4
Altamente Recomendável para o Jovem (FNLIJ)
O livro Doze reis e a moça no labirinto do vento reúne treze contos que, embora escritos em uma época marcada pela velocidade e pelo mundo virtual, traz à tona o encantamento dos contos de fada. No meio da noite de núpcias, o rei acordou... Vencedor de tantas guerras, o guerreiro das Tendas de Ferro apossou‑se daquele reino... Os personagens, criados por Marina Colasanti, habitam lugares distantes, vivem em outros tempos, porém buscam, como o homem de hoje, a liberdade, a justiça, o amor, o sonho, a própria identidade. As ilustrações em preto e branco, também da autora, dialogam com a magia dessas histórias. Histórias assim, como os tradicionais contos de fada, são atemporais. Abrir espaço na sala de aula para esse tipo de narrativa é possibilitar, desde cedo, a compreensão de que, nesse universo simbólico, podemos encontrar muitas respostas para os eternos desejos e conflitos da humanidade.
O livro reúne 49 poemas da autora agrupados em seis temas: “Mais um dia começa”, “Estranheza com beleza”, “Os dentes e a fome”, “O outro e o mesmo”, “Inventar a própria história” e “O futuro é sempre adiante”. O reino animal, a chuva, o vento, o mar, as flores, a temporalidade, a mulher, o adolescente, pequenos detalhes do dia a dia, entre outros, são observados e tecidos com a sensibilidade poética de Marina Colasanti. Poemas na medida certa para ler, sentir e apreciar o encantamento provocado por suas palavras. Arisco esse bicho/ chamado marisco/ que bicho não é,/ molusco, mais justo,/ trancado na concha/ grudado na rocha,/ que corre um só risco:/ servido a capricho/ é um belo petisco.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Valores, comportamento, sentimentos, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Compreender o simbolismo dos contos. Formar treze grupos e cada qual criar uma caixa de contação de histórias e contar para as outras séries. Dramatizar uma das histórias. Relacionar as histórias ao cotidiano das crianças. Pesquisar sobre a vida e a obra da autora.
Tema(s) principal(is): Natureza, dia a dia, pessoas, o passar do tempo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música. Atividades para o professor: Escolher músicas para a leitura de alguns poemas. Acrescentar versos ao final de alguns poemas. Transformar alguns poemas em pinturas ou esculturas. Elaborar outro sumário. Conhecer outros livros da autora.
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Poesia em 4 tempos Ilustrações de Cláudia Furnari
Uma ideia toda azul Ilustrações da autora
LINGUAGEm POÉTICA/ COTIdIANO
CONTOS dE FANTASIA/ COmPORTAmENTO
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1255‑4
23a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1109‑0 Grande Prêmio da Crítica 1979 (APCA) O Melhor para o Jovem 1979 (FNLIJ)
Com certeza tenho amor Ilustrações da autora
CONTOS/TEmAS dIvERSOS
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑0176‑3
Lembrando de mim, Contando os outros, Olhando a natureza, Pensando hoje são os subtítulos que dividem Poesia em 4 tempos, de Marina Colasanti, uma das mais importantes escritoras da literatura brasileira. Mais uma vez, com seu inegável talento, transforma o cotidiano em linguagem poética. A respeito do livro, a autora comenta: Escolhi poemas – alguns já publicados, outros inéditos – que tratam de temas comuns a todos e a todas as idades. Meu olhar, como poderia fazê‑lo qualquer leitor, vasculha ao redor, acampando os carros no estacionamento de um shopping, pousando num porteiro de prédio, observando as garrafas de água num supermercado. E, se nas lembranças de infância dei preferência àquelas da guerra, foi para mostrar que a guerra assola a vida das crianças do mundo inteiro, em todos os tempos, quer seja guerra militar e declarada, como a que vivi, quer seja a guerra de exclusão que vivem hoje nossos jovens brasileiros.
Em Uma ideia toda azul, reis, rainhas, princesas, príncipes, unicórnios, gnomos, cisnes, fadas são alguns dos personagens dos dez contos criados pela sensibilidade e imaginação de Marina Colasanti. As histórias, embora passadas em lugares imaginários – castelos, bosques, reinos distantes –, revelam sonhos, fantasias, medos, desejos e outros sentimentos sempre presentes na alma humana. A princesa sem amigos, o rei prisioneiro em seu próprio reino, o unicórnio e sua paixão, a corça aprisionada, a princesa possessiva e insensível são histórias narradas com uma linguagem sonoramente poética. A princesa pegou a rede, o vidro, a caixinha dos alfinetes, e saiu para caçar. Sempre atrás de borboletas, não se contentava com as que já tinha, caixas e caixas de vidro em todos os aposentos do palácio. Queria outras. Queria mais. Queria todas. Os aspectos simbólicos e os valores contidos nesses contos são básicos para a formação da personalidade da criança.
Em Com certeza tenho amor, os contos criados por Marina Colasanti transitam pela rota do simbólico, do imaginário. O tempo, o espaço e os personagens são construídos em uma esfera de puro encantamento, através de uma linguagem metafórica e de ritmo musical. A própria autora, a respeito de sua produção literária infantojuvenil, comenta: Quando comecei (...) tinha, pois, uma visão muita clara da minha responsabilidade da escrita. Escolhi assumir essa responsabilidade, tentando não chegar aos meus novos leitores falando de seu cotidiano, cuja multiplicidade sempre me ultrapassaria, mas endereçando‑me a seus sentimentos mais profundos, tão idênticos aos meus (...). O que me interessa não é contar uma história. É utilizar uma história para lidar com o amor e com o ódio, com o medo, o ciúme, o desejo, a grandeza humana, sua pequenez e sua morte.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Cotidiano, natureza, recordações da infância. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Criar outras ilustrações para os poemas. Apresentar a leitura e interpretação dos poemas. Investigar sobre o rio Pó e sobre Veneza. Elaborar um livro de poemas a partir dos quatro tempos propostos pela autora.
Tema(s) principal(is): Valores, comportamento, sentimentos, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Compreender o significado dos contos. Elaborar outros títulos para as histórias. Criar outras ilustrações. Formar dez grupos e cada um contar uma história através de uma linguagem (corporal, gestual, musical, escrita, visual...). Pesquisar sobre os escritores, considerados criadores da literatura infantil, Charles Perrault, Irmãos Grimm e Hans Christian Andersen.
Tema(s) principal(is): Amor, nascimento, morte, força feminina, felicidade, inveja. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Construir caixas de histórias para contar os contos para as outras séries. Interpretar as metáforas. Escolher outro conto para ser título do livro. Criar diálogos entre os personagens dos vários contos. Elaborar uma lista com outros personagens, outros espaços, outros temas que a autora poderia ter escolhido para criar suas histórias.
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Do seu coração partido Ilustrações da autora
Contos/temas diversos
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑0168‑8
Era uma vez Dom Quixote
Miguel de Cervantes Tradução de Marina Colasanti Adaptação de Agustín Sánches Aguilar Ilustrações de Nivio López Vigil Novela de cavalaria
2a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1014‑7
O homem que não parava de crescer Ilustrações da autora
Conto/ritual de passagem para o mundo adulto/ tranSformações
12a edição; 48 páginas ISBN 85‑260‑0982‑6
Os contos reunidos em Do seu coração partido levam o jovem leitor a terras distantes e a vivenciar, de uma forma simbólica, os mais profundos sentimentos humanos – amor, medo, ciúme, liberdade, tristeza, entre outros. Sobre o universo ficcional e literário, Marina Colasanti comenta: A narrativa não funciona somente como intermediário entre nós e o mundo. Ela é também mediadora entre nós e nós mesmos, entre aquilo que em nós é consciência, razão, controle, e aquilo que é sentimento, inconsciente, impulso. A narrativa nos aproxima daquilo que não sabemos. (...) Literatura é isso, um texto com face oculta, fundo falso, passagens secretas, um tesouro escondido que cada leitor encontra em um lugar diferente e que para cada leitor é outro. A leitura deste livro possibilita ao aluno‑leitor descobrir passagens secretas para uma compreensão melhor de si mesmo e do mundo.
Há quatrocentos anos, quando Miguel de Cervantes criou Dom Quixote de La Mancha, certamente não poderia imaginar que tanto ele quanto seu personagem atravessariam séculos encantando leitores e mais leitores. A história apresenta‑nos um ingênuo senhor rural que adorava ler livros de cavalaria e acreditava, de verdade, nas aventuras escritas – Serei um cavaleiro andante! Me chamarei Dom Quixote e irei pelas estradas em busca de aventuras. Assim, decide tornar‑se um cavaleiro andante e passa a viver como se estivesse na Idade Média. Para ele, cavaleiros armados, damas em apuros, gigantes, monstros e moinhos de vento – frutos de sua imaginação – eram seres vivos. Esse clássico do escritor espanhol, com excelente adaptação de Agustín Sánchez Aguilar e tradução de Marina Colasanti, permite ao jovem leitor viajar pelo mundo da fantasia com o aventureiro cavaleiro, seu fiel escudeiro Sancho Pancha, seu cavalo Rocinante e sua amada – a princesa Dulcineia.
Com sua linguagem sempre envolvente e sensível, Marina Colasanti conta‑nos neste livro a história de Gul. A autora, sem abrir mão dos sentidos enigmáticos, das construções simbólicas, narra, minuciosamente, as mudanças diárias, as novas perspectivas e a perplexidade desse jovem diante de sua transformação física e psicológica. Na casa de Gul quem decidia quanto ele tinha crescido era a mãe. Uma vez por mês, mandava que encostasse à parede, sempre no mesmo lugar. (...) Para medir usava uma fita métrica. (...) O que ela não sabia é que a verdadeira medida do crescimento de Gul não era dada pela sua fita amarela. Era dada pelas conquistas de Gul. A história de Gul é a história da criança, do jovem, do adulto, do velho. É a história de todos nós. Estamos sempre nosdeparando, na viagem da vida, com diferentes desafios. Na verdade, não paramos de crescer.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Amor, felicidade, inveja, ciúme, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler e contar as histórias para os pais e/ou para as outras séries. Transformar as histórias em linguagem corporal. Reconstruir com sucata os personagens e os espaços dos contos. Criar marcadores de livros ou cartões‑postais para as histórias. Conhecer outros livros de Marina Colasanti.
Tema(s) principal(is): Sonho, fantasia, aventura, Idade Média. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Construir com sucata os personagens principais. Reconstruir a história através de um jogo. Criar um diálogo entre Dom Quixote e o adolescente de hoje. Pesquisar sobre os cavaleiros medievais e as novelas de cavalaria. Pesquisar sobre a vida e a obra de Miguel de Cervantes.
Tema(s) principal(is): Crescimento, identidade, escolhas, família. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Realizar uma leitura das ilustrações, também criadas por Marina Colasanti. Reconstruir através de desenhos as etapas do crescimento de Gul. Discutir sobre a reação do pai e da mãe de Gul em relação ao seu crescimento. Descobrir quem é Julio Cortázar – a pessoa para quem a autora dedica o livro.
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Quando a primavera chegar Ilustrações da autora
Como uma carta de amor Ilustrações da autora
Mais de 100 histórias maravilhosas Ilustrações da autora
NARRATIVO
CONTOS/ LINGUAGEM POÉTICA
NARRATIVO/CONTOS MARAVILHOSOS
1a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑2073‑3
1a edição; 430 páginas ISBN 978‑85‑260‑2164‑8
Prelo
Quando a primavera chegar reúne dezessete histórias que encantam e comovem porque são construídas para serem lidas com a alma. Nada em Marina Colasanti é explícito. O real cede lugar ao imaginário. Choveu e choveu naqueles meses, e mais choveu. O rio transbordou em vários pontos, os açudes incharam como se cheios de peixes. Os pés afundavam em terra molhada. Depois vieram o sol e as aranhas. O sol percebeu-se logo. Das aranhas ninguém se deu conta a princípio. A linguagem simbólica, inventiva e poética conduz o leitor para lugares distantes – castelos, reinos, bosques, povoados ermos, terras áridas – e exigem que o leitor entre no jogo da imaginação para captar o sentido de coisas não ditas, de ações inexplicáveis, de sentimentos não expressos e viva, de forma peculiar, as emoções humanas.
Com Como uma carta de amor, Marina Colasanti nos presenteia com a dança perfeita da suas palavras, que, ao se combinarem, convidam o leitor a deixar‑se levar pelo movimento, pelo ritmo e pelas imagens criadas pela autora. Mais do que qualquer história contada, qualquer enredo, o encanto do texto de Marina se faz na escolha e na combinação das palavras – no “como” contar. As horas não lhe pareciam longas, entrecortadas pelo gritar das gaivotas. Quando a sombra atrás de si já se alongava, ela descia cuidadosa pela escadinha de pedra até a praia. Aproximava‑se do mar, os pés já tocados de sal. Nos vários contos do livro, mulheres apaixonadas, reis, príncipes, nômades, homens comuns e animais passeiam de lá para cá nas histórias, construindo enredos fantásticos, que apelam para nossa imaginação e fantasia e nos provocam as mais diferentes sensações e os mais profundos sentimentos.
Mais de 100 histórias maravilhosas é uma antologia que reúne todos os contos de fadas escritos por Marina Colasanti ao longo de mais de três décadas e um posfácio imperdível da autora. São nove livros em ordem cronológica, e mais um inédito, o novíssimo Quando a Primavera chegar: As chuvas haviam terminado e as flores cresciam até debaixo das pedras, quando a tribo dela chegou. Outras tribos já estavam acampadas havia dias, com seus cavalos, suas carroças, suas tendas e seus filhos. Muitas ainda viriam para o encontro. E este ano ela não era mais menina. Os contos de Marina transitam pela rota do simbólico e do imaginário. O tempo, o espaço e os personagens são construídos em uma esfera de puro encantamento, através de uma linguagem metafórica e de ritmo musical. São histórias mágicas capazes de acolher o leitor de qualquer idade, inclusive as crianças. Um livro para sentir e apreciar o misterioso poder das palavras, tão único nas mãos de Marina Colasanti.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento, sentimentos, sensações, valores. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música. Atividades para o professor: Escolher uma das histórias e ler oralmente. Escolher outra história e observar a linguagem da autora. Registrar as descobertas e discutir com a classe. Recontar uma das histórias utilizando quadrinhos. Registrar, usando cores ou símbolos, os sentimentos causados pelas histórias. Justificar suas escolhas.
Tema(s) principal(is): Amor, solidão, sonho, liberdade, vida/morte, amizade, lirismo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Utilizar os títulos para levantar hipóteses sobre as histórias e despertar a vontade de ler. Ler em voz alta o início dos contos para que os alunos escolham os que mais lhes chamem a atenção. Ler integralmente os contos. Criar ilustrações para os contos. Continuar alguns finais dos contos e modificar outros.
Tema(s) principal(is): Relacionamento afetivo, relacionamento pessoal e interpessoal, imaginação, encantamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: Ler os contos que chamam a atenção pelo título. Escolher dois contos e contar para a classe. Justificar a escolha. Escolher mais dois contos e explicar o que entendeu. Escolher um conto que não tenha entendido.
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23 histórias de um viajante Ilustrações da autora
CONTOS/ vALORES
1a edição; 224 páginas ISBN 978‑85‑260‑0988‑2
Um jovem príncipe, um reino cercado por altas muralhas e um viajante. A história do príncipe e as histórias do viajante entrelaçam‑se em uma narrativa poética, encantada. O príncipe, com medo da violência dos outros reinos, passou grande parte de sua vida isolado, protegido por altas muralhas. Viu seu avô voltar ensanguentado da batalha. Viu seu pai ser abatido em torneio. Viu feridas abertas nos corpos dos seus tios. A história da sua coroa foi escrita mais com a espada que com a pena. E a espada plantou o medo em seu coração. (...) Muralhas não bastam para deter o medo, lhe disseram os anciões do Conselho. A chegada de um estrangeiro em suas terras desperta‑lhe o desejo de acompanhá‑lo, sair de seu mundo e percorrer outros lugares.
Tema(s) principal(is): Comportamento, travessia, viagem. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Elaborar um glossário ilustrado com as palavras aprendidas nas histórias. Contar as histórias para as outras classes. Recontar as histórias através de imagens. Construir marcadores de livro com as histórias. Conhecer as histórias de viajantes famosos da História do Brasil e de outros países.
Ilustração: Marina Colasanti
Aluno‑leitor: a partir de 14 anos
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Orígenes Lessa Coleção
Jornalista, contista, novelista, romancista e ensaísta, Orígenes Lessa nasceu em 1903 e faleceu em 1986. Em 1929 publicou sua primeira coleção de contos, O escritor proibido. De sua produção literária destaca‑se o romance O feijão e o sonho, que se tornou um grande sucesso para a TV. Pela Global Editora tem publicados: A Arca de Noé e outras histórias, O menino e a sombra, É conversando que as coisas se entendem, O Edifício Fantasma e A pedra no sapato do herói.
O Rei, o Profeta e o Canário Ilustrações de Linares
O sonho de Prequeté
Ilustrações de Camila Carrossine
LINGUAGEM POÉTICA
NARRATIVO
12a edição; 56 páginas ISBN 978‑85‑260‑1779‑5
34a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑1926‑3
O Rei, o Profeta e o Canário conta, em versos, sobre como um rei muito perverso e vingativo reinava e como, consequentemente, tratava com tirania as pessoas do seu reino. Da terra sou dono,/ dos peixes do mar,/das aves que existem / no céu a voar. Eu piso nos homens,/mulheres domino. Dou prêmios aos maus,/ aos bons, “dou ensino”. A única pessoa que enfrentava o Rei era um Profeta. Este era também muito respeitado pelo povo. Isto enfurecia ainda mais o tirano. O Rei desafia o Profeta a provar que Deus existe. Prende um canário em uma gaiola, sem água e sem alpiste e proíbe, sob pena de morte, qualquer um de se aproximar. Quer provar que Deus não salvará o passarinho. O Profeta consegue, habilmente, mostrar ao Rei que ninguém está acima das leis nem mesmo ele com tanto poder.
Prequeté era um garoto como qualquer garoto que há no mundo. Gostava de travessura. Não gostava de castigo. Tinha raiva de chinelada. Detestava puxão de orelha, palmada e gente mais velha atrapalhando criança. E passava o dia imaginando “coisas”... Que bom se a orelha não doesse na hora de gente grande puxar... (...) Sempre pensando aquelas coisas, Prequeté suspirava... Assim começa mais uma história, divertida e leve, criada por Orígenes Lessa. O protagonista, esperto e criativo, recebe a visita de uma fada que pode realizar todos os seus desejos. Levado por seu espírito guloso, ele acaba exagerando nos desejos que a ele foram concedidos e o que era sonho quase virou um pesadelo.
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 9 a 12 anos
Tema(s) principal(is): Poder da fé, autoritarismo, crueldade, preservação da vida e da natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler coletivamente alguns trechos do poema. Contar com suas palavras como o Profeta convenceu o Rei. Confeccionar com materiais disponíveis na escola os personagens principais.
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia, escolhas, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética, consumo, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Escolher um trecho e dramatizar. Desenhar a fada. Listar os desejos da classe. Pesquisar sobre Santos Dumont, citado na página 54.
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O mundo é assim, Taubaté
A cabeça de medusa e outras lendas gregas
A pedra no sapato do herói Ilustrações de Lélis
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia NARRATIVO
NARRATIVO
NARRATIVA POLICIAL/ HUMOR
Prelo
12a edição; 144 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2279‑9
1a edição; 96 páginas ISBN 85‑260‑0887‑0
A história do livro O mundo é assim, Taubaté é contada pelo narrador‑personagem Taubaté. Sou Taubaté I, ex‑rei da nação macaca, numa das mais belas florestas do mundo. Por muitas experiências passei principalmente depois que traidores me roubaram à floresta onde era rei e onde convivia feliz com índios maravilhosos... Sequestrado primeiramente por Bastião, preso em uma jaula no quintal, depois roubado por Raimundo, vendido novamente, a vida na casa de seu novo dono, o encontro amoroso com alguém de sua espécie, a narrativa, sobre as aventuras e desventuras de Taubaté, permeada de ação, humor e crítica social, prende a atenção do leitor do começo ao fim.
A imaginação fértil do povo grego desenvolveu uma rica mitologia, referência até hoje para várias áreas de estudo. Neste livro de Orígenes Lesa, baseado na obra do escritor norte‑americano Nathaniel Hawthorne, reis, rainhas, heróis, deuses, fadas, ninfas, entre outros, estão presentes em algumas das mais famosas lendas gregas – A cabeça de Medusa, A caixa de Pandora, O toque de ouro, O cântaro milagroso, A quimera, As três maçãs de ouro. As narrativas das seis lendas nos remetem à história da civilização da Grécia Antiga e à origem de mitos importantes e significativos presentes até hoje na cultura ocidental. Filêmon e Báucis, velhinhos, contemplavam, deslumbrados, o sol que se escondia atrás de uma colina distante (...). Viviam um para o outro, viviam ambos para os outros. O amor que se dedicavam desdobrava‑se em amor ao próximo. Nunca ninguém lhes batera a porta, pedindo ajuda ou conselho, que não fosse acolhido como um filho. São histórias riquíssimas de valor não só político e cultural, mas também psicológico e moral.
Em A pedra no sapato do herói, o narrador ‑personagem, um garoto de nove anos, esperto e inteligente, conta com muito humor como, ao enfrentar um assaltante, de uma hora para outra transformou–se em herói. Não sei como as notícias correram tanto. (...) Eu nunca pensei que uma pessoa pudesse ficar famosa por tão pouco e em tão pouco tempo (...) quando comecei a contar estas coisas, minha ideia era contar realmente tudo como aconteceu comigo, sem enganar ninguém. (...) Só sei quanta coisa inventaram. (...) Teve jornal que disse que eu tinha desbaratado (essa palavra eu ainda não conhecia) uma das maiores quadrilhas do morro. O escritor Orígenes Lessa, reconhecido pelo sucesso de sua produção literária destinada ao público infantojuvenil, prende a atenção do leitor até a última página com esta envolvente e divertida narrativa policial.
Aluno‑leitor: A partir de 10 anos
Aluno‑leitor: A partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Aventura, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia e Ciências. Atividades para o professor: Criar uma caricatura do Taubaté. Escolher três trechos em que Taubaté critica os seres humanos. Elaborar um parágrafo de dez linhas em que Bastião comente sobre o macaco. Pesquisar para conhecer a cidade natal do autor. Selecionar uma informação e contar para a classe.
Tema(s) Principal(is): Mitologia, comportamento, relacionamento social, mídia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Música, Arte. Atividades para o professor: Reescrever uma das histórias, utilizando quadrinhos. Pesquisar para conhecer sobre a vida e a obra do escritor norte‑americano Nathaniel Hawthorne. Pesquisar para saber mais sobre alguns nomes citados nas lendas, entre eles Dânae, Acrísio, Perseu, Mercúrio, Polidecto, Medusa, Júpiter, Epimeteu, Olimpo e Hércules. Escolha um deles. Selecionar algumas informações e contar para a classe.
Tema(s) principal(is): Curiosidade, esperteza, humor. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Transformar os capítulos referentes ao assalto (do 9 ao 15) em uma notícia de jornal ou em um jornal falado. Pesquisar sobre os aspectos linguístico‑culturais e histórico ‑geográficos da presença indígena e europeia no Brasil. Trabalhar a linguagem oral e suas variantes linguísticas (por idade, por região, por grupo social). Conhecer outros livros histórias de Orígenes Lessa.
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Aventuras do Barão de Münchhausen
Confissões de um vira‑lata Ilustrações de Orlando Pedroso
Memórias de um cabo de vassoura Ilustrações de Avelino Guedes
Ilustrações de Lélis
NARRATIVO/AVENTURA
COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO
9a edição; 128 páginas 978-85-260-2203-4
36a edição; 104 páginas ISBN 978‑85‑260‑1686‑6
51a edição; 104 páginas ISBN 978‑85‑260‑1685‑9
Münchhausen foi um militar e senhor rural alemão que viveu no século XVIII. Os relatos de suas aventuras serviram de base para a célebre série As Aventuras do Barão de Münchhausen, compilada por Rudolph Erich Raspe e publicada em Londres em 1785. São histórias fantásticas em que a realidade e a imaginação fértil do personagem misturam‑se e o resultado são fugas impossíveis, perigos terríveis, viagens fantásticas, fatos inacreditáveis, missões secretas. Ao ficar mais velho, o Barão recolhe‑se em seu castelo para levar uma vida mais tranquila, porém seu espírito aventureiro e inquieto não se conformava com a solidão e o isolamento. Então, todas as noites, em seu castelo, uma plateia significativa se reunia para ouvir seus relatos, verdadeiros ou não. A aventura que lhes contei na última noite teve uma consequência natural, que aliás confirma a sua veracidade; fui nomeado, no dia seguinte, comandante de um batalhão de hussardos. Não vou contar‑lhes a rotina do quartel, aliás muitas vezes quebrada por acontecimentos imprevistos, que me cobriram de glória. E assim, de noite em noite, Orígenes Lessa reconstrói, com seu estilo permeado de humor e criticidade, as fantásticas aventuras do Barão de Münchhausen.
Em Confissões de um vira‑lata, o consagrado escritor Orígenes Lessa, de forma dinâmica e bem‑humorada, cria uma história em que o comportamento humano, visto sob a perspectiva de um cachorro, é avaliado. Por isso a narrativa, em primeira pessoa, tem como narrador‑personagem um cão inteligente, crítico e perspicaz, de doze a quatorze anos, crescido nas ruas, sem nome e sem dono. Ao contar suas aventuras e desventuras e expor seus sentimentos, desejos e emoções – solidão, amor, solidariedade, afeto, entre outros –, fica constantemente indignado com atitude e ações dos homens em relação ao próprio homem e aos animais. Essa mania de chamar de cachorro ao que há de pior no mundo humano foi sempre, para mim, um osso no gogó. Há cães que não ligam. (...) Ouvem com indiferença o baixo insulto. Outros, infelizmente “comprados” pelo íntimo convívio com os homens, preferem não reagir. (...) Acham mais negócio manter boas relações com exemplares dessa raça que lhes asseguram restos de comida e outras concessões que nos aviltam.
Mais uma vez Orígenes Lessa surpreende o leitor por sua originalidade em criar histórias bem‑humoradas e profundamente reflexivas e críticas. Nesta, o narrador ‑personagem, um cabo de vassoura lúcido e sábio, conta sua trajetória desde que o arrancaram de uma árvore até sua trágica incursão ao mundo dos homens. A narrativa, irônica, dinâmica e engraçada, prende a atenção do leitor que, pela voz do protagonista, não tem como não reavaliar questões essenciais da natureza humana e rever a construção de uma sociedade mais justa e mais solidária. Eu já fui cabo de vassoura, confesso. Um cabo de vassoura como tantos outros. Seria longo contar tudo o que tenho passado nesta longa vida, desde que me arrancaram da árvore em que fui tronco e me levaram a uma oficina, onde fui cortado, torneado e mil coisas sofri, até conhecer a nova função que me reservava o destino.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Aventura, viagem. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Ler integralmente o livro com a intenção de destacar os lugares por onde o Barão passou. Marcar no mapa os lugares e as distâncias. Recontar uma das aventuras, utilizando histórias em quadrinhos. Conhecer outros livros de Orígenes Lessa.
Tema(s) principal(is): Comportamento, crítica social, vida animal, relacionamento interpessoal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História. Atividades para o professor: Criar outros títulos para os capítulos. Selecionar alguns trechos engraçados. Selecionar alguns trechos em que há crítica social. Transformar alguns trechos em história em quadrinhos. Elaborar um pequeno texto com o título “Confissões de...”.
Tema(s) principal(is): Comportamento, crítica social, consumo, sustentabilidade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, trabalho, consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Dramatizar alguns trechos da história. Criar um jogo com a intenção de traçar a trajetória do cabo de vassoura. Elaborar um pequeno texto com o título “Memórias de um(a)...”. Saber mais sobre o reflorestamento ambiental no Brasil. Plantar uma árvore na escola ou em qualquer outro lugar possível.
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Memórias de um fusca Ilustrações de Spacca
O 13o trabalho de Hércules Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
O edifício fantasma Ilustrações de Lélis
NARRATIVO/ COMPORTAMENTO
NARRATIVO
NARRATIVA DE ENIGMA
32a edição; 160 páginas ISBN 978‑85‑260‑1955‑3
8a edição; 136 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2305‑5
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑0880‑9
Unindo fabulação e lirismo, Memórias de um fusca introduz questões atuais e muito relevantes, como a necessidade de um trânsito mais civilizado e de motoristas mais prudentes em metrópoles cada vez mais superpovoadas de automóveis. Este livro traz a autobiografia de um fusca, que narra sua vida, desde a saída da linha de montagem, seus sofrimentos nas mãos de um motorista barbeiro e desastrado, sua paixão por uma Belina, seu furto por um bando de marginais, a permanente agitação de sua vida e até uma colisão dramática, que por pouco não o levou “à morte”. Uma fábula moderna, para comover e educar, escrita no estilo ágil e leve, tão característico de Orígenes Lessa, autor de outros clássicos da literatura infantojuvenil brasileira, como Memórias de um cabo de vassoura e Confissões de um vira‑lata, publicados também pela Global Editora.
Em O 13o trabalho de Hércules, Orígenes Lessa cria uma narrativa em que o famoso herói mitológico, filho de Zeus e da mortal Alcmena, encontra‑se no Rio de Janeiro e continuamente cria muito tumulto na TV Olimpo, Canal 27, a mais popular rede televisiva da América Latina, que contava com a maior equipe de artistas do mundo ocidental – e, portanto do globo terrestre – vinha, desde muitas semanas, sendo atormentado pela visita quase diária daquele gigante. Um gigante de musculatura nunca vista antes e olhar aterrisador deixava todos na emissora apavorados, em pânico. Ele era mesmo o mito grego ou mais um maluco qualquer? Afinal, se era o que queria o gigante? Uma narrativa permeada de muita ação e humor que resgata o mundo imaginário dos mitos gregos e de seus heróis, caracterizados pela força, coragem e sabedoria. Uma leitura valiosa para o público juvenil.
Orígenes Lessa, contista, novelista, romancista, ensaísta, membro da Academia Brasileira de Letras, com muita imaginação e senso de humor constrói em O edifício fantasma uma história bem original. De uma hora para outra, quatrocentos moradores de um edifício em Copacabana, no Rio de Janeiro, desaparecem sem deixar nenhum vestígio. O mistério intriga a vizinha, a cidade, o Brasil e outros países. Na verdade, as pessoas dos cem apartamentos diminuíram de tamanho e ficaram invisíveis durante uma semana. Antônio Vilar já se adaptou. Parece que os timpanículos vão rebentar, mas começa a perceber o que dizem, tremendo de horror com os passos pela sala: – Te esconde embaixo do sofá – diz o cauteloso a Marilda. – Eles não enxergam a gente. Podem pisar. O segredo de tanta estranheza e mistério só será revelado nas últimas páginas da narrativa. Um texto bem escrito e uma leitura instigante para o público juvenil.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: A partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Espaço urbano, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Escolha um trecho e transforme em quadrinhos. O que na narrativa diz repeito só à época em que o livro foi escrito? O que na narrativa ainda diz repeito aos dias de hoje? Elabore dez questões sobre o livro. Pesquise para conhecer a história da indústria automobilística no Brasil.
Tema(s) Principal(is): Mitologia, comportamento, relacionamento social, mídia. Temas transversais: Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Música, Arte. Atividades para o professor: O 13o trabalho de Hércules foi publicado pela primeira vez em 1981. Ler integralmente o livro com a intenção de conhecer a história e destacar palavras, frases, fatos, informações, hábitos ou costumes que nos remetem a alguns anos atrás. Pesquisar para descobrir palavras de origem grega. Use seus conhecimentos e sua imaginação e escolher qual seria O 13o trabalho de Hércules nos dias de hoje. Criar uma narrativa cheia de ação, humor e mistério.
Tema(s) principal(is): Mistério, investigação, suspense, sensacionalismo. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, trabalho/ consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Transformar a história em uma reportagem policial. Escolher uma notícia comum e transformar em um fato sensacionalista. Descobrir o significado da palavra Copacabana. Elaborar um pequeno guia para um ponto turístico ou para um bairro importante da cidade do aluno.
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Os homens de cavanhaque de fogo Ilustrações de Luiz Maia
Procura‑se um rei
Ilustrações de Rodrigo Rosa
João Simões continua
NARRATIVO
NARRATIVO
ROMANCE
8a edição; 134 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2276‑8
4ª edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑2075‑7
39a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1773‑3
Poucos temas e personagens se tornaram tão frequentes na literatura, nas HQs e na cultura do entretenimento em geral como os seres extraterrestres, com suas fabulosas naves e suas incríveis aventuras no nosso planeta. Mas poucas vezes essas criaturas enigmáticas foram exploradas com sensibilidade, e poucos autores alcançaram os efeitos e os resultados de Orígenes Lessa neste fantástico Os homens de cavanhaque de fogo. A narrativa é centrada no encontro do menino Gil Vicente com os seres extraterrestres. “Ué! Será que eu ainda não acordei? Será que o sonho continua?” Um homenzinho mais baixo que ele, com o mesmo cavanhaque já visto em outro sonho, estava ao seu lado e lhe levara ao nariz um frasquinho qualquer, que lhe fizera abrir os olhos. Havia outros homens, pequeninos também, uns de cavanhaque, outros de barba, todos de cavanhaque, barba e cabelos vermelhos. O garoto, inteligente e esperto, torna‑se amigo dos “homens de cavanhaque de fogo”, recebendo destes um superpoder – o da invisibilidade. Sem dúvida um clássico, entre tantos outros do autor, destinados ao público infantojuvenil.
Conhecido pelos clássicos infantojuvenis Memórias de um Cabo de Vassoura e Confissões de um Vira‑lata, Orígenes Lessa em Procura‑se um Rei cria mais uma história bem‑humorada e muito bem escrita. Três personagens de um lugar imaginário, Baratolândia, desembarcam no Brasil à procura de um novo rei para seu misterioso país. Durante a missão em terras brasileiras, o sábio Dom Pirilipífano, o Marquês de la Mandura e o coronel Antony Nebukov de la Perissilva encontram, sem nenhum critério, o candidato ao trono: Zé Guilherme, conhecido por Guima, um garoto de Copacabana, filho de dona Antoninha, viúva de um porteiro de edifício. Era demais para o garoto. Ora tratado como um rei, ora como um simples idiota, ora certo de lidar com fugitivos do manicômio, ora num clima de fantasmagoria. Muita ação e diálogos divertidos e bem construídos marcam esta narrativa impossível de parar de ler.
Orígenes Lessa conta em João Simões continua a agonia e morte do personagem, um corretor de café na São Paulo dos anos 1930. Em sua 39a edição, relançada pela Global Editora, a obra apresenta no título o primeiro indício do humor que caracteriza este romance. Diante do verbo que pede um complemento, o leitor é imediatamente levado a se perguntar: João Simões continua... o quê? Tudo indica que o autor se eximiu de uma resposta, preferindo deixá‑la à imaginação do leitor, que acaba por duvidar se João Simões morreu ou se continua vivo. Era como se eu me visse no espelho. Fora de mim e eu mesmo. O interessante é que se debruçavam sobre mim, chorando, parentes e amigos. Uma vez atestada a morte de fato, João Simões continua presente, assistindo não somente ao próprio velório e enterro, como prossegue numa vida post mortem em que reencontra amigos e conhecidos e que é, em tudo, muitíssimo semelhante à vida de vaidades, de desejos, de canalhices e de pequenas ambições que ele vivia na terra.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Ficção científica, comportamento, crítica social. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia e Música. Atividades para o professor: O que os homens de cavanhaque de fogo pensam sobre nós? Contar em dois parágrafos: Gil Vicente tinha facilidade em desaparecer, porém não tinha controle de quando aparecer. Escolha uma passagem em que o aparecimento causa problemas para ele. Contar o motivo pelo qual Gil Vicente quase perdeu o superpoder.
Tema(s) principal(is): Aventura, imaginação, humor, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História e Geografia. Atividades para o professor: Criar caricaturas dos três personagens de Baratolândia. Escolher um capítulo e recontá‑lo utilizando a linguagem de histórias em quadrinhos. Escrever mais um capítulo, com a intenção de contar o primeiro dia de reinado de Guima. Lembre‑se de dar um título.
Tema(s) principal(is): Comportamento humano, morte, descrença. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Destacar trechos em que o narrador decepciona‑se com as pessoas de seu convívio já durante o velório. Destacar trechos em que o narrador descobre‑se morto. Contar como ele se sente. Conhecer outros livros – contos, poemas, romances – que tratam do tema da morte.
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O feijão e o sonho Ilustrações de Rogério Soud
Sequestro em Parada de Lucas Ilustrações de Dave Santana
Um rosto perdido
COMPORTAMENTO
Narrativo/Aventura
CONTOS
56a edição; 184 páginas ISBN 978‑85‑260‑1687‑3
24a edição; 136 páginas ISBN 978‑85‑260‑2056‑6
4ª edição; 112 páginas ISBN 978-85-260-1925-6
O feijão e o sonho narra o relacionamento conflitante entre Campos Lara e sua esposa Maria Rosa, dois seres antagônicos, mas incrivelmente unidos. Ele, professor, escritor com seis livros publicados e intelectual, porém um alienado incapaz de ser um pai e marido comprometido em assumir as mínimas obrigações do dia a dia – moradia, alimentação, vestuário. Maria Rosa, ao contrário, representa o senso prático da vida, o esteio para a família não desmoronar. Um inadaptado (...). Homem como ele não nascera para o casamento, para a vida do lar. (...) Maria Rosa tinha razão, quase sempre. Ela era o Bom‑Senso. (...) Maria Rosa não era uma inimiga. Maria Rosa era o outro lado da vida. O lado em que não daria coisa nenhuma, em que ele sempre fracassaria. O duro. O difícil. O sem cadência nem rima. O do seu permanente naufrágio. Uma história humana e envolvente sobre a difícil arte de conviver.
Nesta história, o protagonista é Napoleão, um cavalo de pau. O mesmo de Memórias de um cabo de vassoura, livro que narra toda sua trajetória. Ele tem muito orgulho do seu nome e gosta muito de seu dono Marquinhos, que morava no bairro Parada de Lucas, na zona norte do Rio de Janeiro. Nesta história, o narrador também é o próprio personagem que conta, com humor, os altos e baixos de sua vida. Seu maior medo era virar fogueira, porém sentia‑se feliz em ser o que era. No entanto, um dia, a avó do menino, Dona Eufrásia, decide se livrar de umas tralhas e lá vai o cabo de vassoura. Sob o pretexto de comprador de objetos usados, jornais velhos e caixotes quebrados, seu Manuel, que na realidade era um bandido, vergonha do mundo, entrava nas melhores casas e dava uma olhada rápida pelo interior para ver o que poderia ser roubado... Começa, então, para Napoleão, mais um capítulo na história de sua vida, o sequestro.
Um rosto perdido reúne 12 contos de um dos melhores escritores brasileiros – Orígenes Lessa, um paulista que viveu em São Paulo, no Maranhão e no Rio de Janeiro. As histórias passam pelo humor e pela sagacidade tão peculiares a esse autor e, ao mesmo tempo, emocionam o leitor. Realismo e lirismo passeiam nas linhas e nas entrelinhas criadas por Lessa nesses contos. Antonio Carlos Villaça escreveu sobre dois deles: O conto “A aceitação de Papai Noel”, escrito para sua neta, é um testemunho claro dessa comovente fidelidade do escritor ao humano, ao que há de mais profundo em nós. “Um pequeno escoteiro” mostra como ele sabia valorizar os aspectos mais escondidos, os menores fatos, as entrelinhas do mundo, o invisível por trás do visível.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno-leitor: a partir de 14 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento familiar, realidade x sonho, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Música. Atividades para o professor: Discutir o comportamento dos personagens. Investigar sobre os escritores citados na história. Discutir com a classe os sonhos de cada um. Discutir com a classe os compromissos de cada um diante da vida. Investigar sobre músicas que falam de sonhos e outras sobre a realidade social.
Tema(s) principal(is): Aventura, comportamento, crítica social. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Construir com materiais diversos o personagem Napoleão. Recontar através de quadrinhos um trecho da história. Pesquisar sobre o bairro Parada de Lucas. Pesquisar para saber mais sobre o autor. Ler o livro Memórias de um cabo de vassoura.
Tema(s) principal(is): Cotidiano, solidariedade, comportamento, lirismo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar o glossário das palavras ou expressões desconhecidas que se encontra no final do livro, antes da leitura, com tiras contendo as palavras ou expressões e as observações. Ler algumas histórias com os alunos, em voz alta, e fazer uso do glossário para melhorar o entendimento. Destacar nas histórias as referências encontradas no glossário.
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Rubem Braga Coleção
Rubem Braga, além de escritor, foi embaixador, jornalista, correspondente de guerra, repórter viajante, editor, amante das artes. Notabilizou‑se, acima de tudo, como cronista e inventou a moderna crônica brasileira. O gênero já existia desde o século XIX, representada por José de Alencar e Machado de Assis. Porém, o texto de Rubem Braga trouxe novas nuances de lirismo, humor, leveza e descompromisso, virtudes que atualizaram a crônica e a caracterizam, hoje, como uma das atrações de maior sucesso nos jornais brasileiros.
Coisas simples do cotidiano Ilustrações de Rogério Soud
Dois pinheiros e o mar e outras crônicas sobre o meio ambiente Ilustrações de Dave Santana Seleção de Gustavo Henrique Tuna
CRÔNICA
CRÔNICAS
2a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑1882‑2
1a edição; 104 páginas ISBN 978‑85‑260‑2367‑3
Nas crônicas deste livro, Rubem Braga, mestre do gênero, pinta cenas e episódios comuns, incorporando neles sua percepção franca e singela do que realmente importa – ou deveria importar – na vida. As crônicas são acompanhadas pelas belas ilustrações de Soud. Uma vez, entrando numa loja para comprar uma gravata, tive de repente um ataque de pudor, me surpreendendo assim, a escolher um pano para amarrar no pescoço. A vida bem que poderia ser mais simples. O escritor não deixa os sonhos de lado, pois sabe que são eles que movem o mundo. No entanto, não é a busca sem freio por conquistas grandiosas, um carro novo ou uma viagem exótica o caminho a ser trilhado. O cronista aponta, com sua peculiar sutileza, para as riquezas que podem trazer um sentido autêntico para o nosso dia a dia, como a satisfação por receber em casa um casal de amigos ou desfrutar a beleza de uma planta. Ainda que os novos tempos exijam respostas rápidas a todo instante, é sem pressa que Braga nos conduz com seu olhar magistralmente humano pela descoberta do que pode ser especialmente marcante em nossa existência.
Publicadas inicialmente em jornais e revistas, entre 1948 e 1969, as crônicas que compõem Dois pinheiros e o mar e outras crônicas sobre o meio ambiente revelam um escritor profundamente envolvido pelas coisas da natureza. Nelas, vê‑se claramente o encanto de Rubem Braga pela harmonia da vida dos animais e do reino vegetal. Presença constante nas crônicas também é o carinho e a preocupação com a cidade do Rio do Janeiro e os efeitos negativos no meio ambiente que a inconsequente ação dos homens pode provocar. Meu mais fino prazer, no Rio, sempre foi o aquarium do Passeio Público. É uma construção deserta e discreta, entre velhas árvores. O porteiro era um homem velho; tinha um ar parado, silencioso, passivo. (...) Eu, estudante pobre e sem nada que fazer, descobri aquela mina de felicidade. Ficava horas perdidas na penumbra contemplando os peixes. Neste livro, os jovens leitores são levados, pelo olhar sensível e crítico do autor, a percorrer os intricados caminhos do relacionamento do homem com o mundo natural.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento afetivo, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Saber mais sobre Rubem Braga. Destacar, nas crônicas, trechos em que há a presença da cidade do Rio de Janeiro. Reler a crônica “Rita” e acrescentar mais um parágrafo que seja coerente com o texto. Pesquisar sobre escritores brasileiros, contemporâneos ou não de Rubem Braga, que também se dedicaram a escrever crônicas.
Tema(s) principal(is): Natureza, animais, relação homem e meio ambiente, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Ler as crônicas com a intenção de destacar os aspectos críticos da cidade do Rio de Janeiro apontados pelo autor. Escolher cinco nomes de pessoas citadas nas crônicas e saber mais sobre elas. Explicar a presença dessas pessoas nos textos. Saber mais sobre a cidade natal de Rubem Braga.
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Sérgio Capparelli Coleção
Nasceu em Uberlândia, Minas Gerais, mas vive em Porto Alegre. Pampa e vindima, com sotaque mineiro, leciona há mais de trinta anos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É ganhador de inúmeros prêmios, como o de Melhor Livro Infantil (FNLIJ), por O velho que trazia a noite. O trabalho com a sonoridade e a imagem são a matéria‑prima de seus versos.
Poesia visual
Sérgio Capparelli e ana cláudia gruszynski
LINGUAGEM POÉTICA/ recursos visuais
3a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0691‑1 Altamente Recomendável Poesia 2001 (FNLIJ)
Tigres no quintal
Ilustrações de Orlando Pedroso
linguagem poética/ temas diversos
4a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1315‑5
Não é por acaso que Sérgio Capparelli tornou‑se um dos principais nomes da poesia infantil contemporânea. Seu trabalho poético não parou na forma tradicional de poetar. O livro Poesia visual, que reúne 28 poemas construídos por Capparelli e tem projeto gráfico e capa da design Ana Cláudia Gruszynski, é um livro diferente. Nele, o poeta rompe com a estrutura tradicional das formas poéticas – versos, rimas, ritmo, exploração sonora – e procura a distribuição das palavras no espaço da folha, os recursos visuais e gráficos. Uma fusão de signo linguístico e imagem que comunica não só pelo que se lê, mas, principalmente, pelo que se vê. Fumaça de palavras, flores de palavras, sapatos de palavras, roupas na corda, jóqueis, tabuleiros de palavras, peixes, borboletas (ou borboletras) de palavras, imagens de palavras, palavras‑imagens que desacomodam o leitor e o convidam a construir novos sentidos, criativamente, a partir do que lê vendo ou do que vê lendo.
Sérgio Capparelli, em Tigres no quintal, mescla poemas de escritores nacionais e internacionais – entre eles Mario Quintana, Garcia Lorca, Goethe, Blake, Fernando Pessoa –, com sua produção poética, e o resultado é uma antologia da mais alta qualidade literária. Animais, objetos, elementos da natureza, letras do alfabeto ganham vida no ritmo, na sonoridade, nas rimas ricas e bem‑humoradas construídas pela imaginação criadora do artista. O gavião saiu para caçar/ E avistou um tucano: Conheço‑te de algum lugar! Não, gavião, é engano,/ E deu no pé pelo ar./ T é para Tucano (...). Ninguém aguenta no ouvido/ Se zzzzz dormir/ O zzzzunzzzzum triatrevido/ Do mosquito a zzzzumbir/ Zum‑zum‑zum ‑zumbido./ Z é para Zumbido. Vivenciar a leitura de poemas direciona a criança a explorar os sentimentos, as sensações, a fantasia, o lúdico e a riqueza do uso especial do código linguístico.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Poder criativo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar sobre o escritor Sérgio Capparelli. Consultar sites para ouvir poemas declamados ou por atores ou pelos próprios poetas. Criar outros poemas que utilizem, espacialmente, recursos visuais. Criar poemas aplicando recursos sonoros.
Tema(s) principal(is): Animais, natureza, objetos, linguagem poética. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Apresentar um jogral com os poemas. Musicar alguns poemas. Elaborar novas ilustrações para alguns poemas. Com as letras do alfabeto, criar outros poemas. Criar outro título para o livro. Visitar o site do escritor: www.capparelli.com.br
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Teatro Jovem Coleção
O doente imaginário
Molière Ilustrações de Michele Iacocca Tradução e adaptação de Edla van Steen
Ilustração: Odilon Moraes
Todo jovem se sente orgulhoso em participar, montar, encenar tanto temas vinculados ao seu dia a dia como os grandes clássicos teatrais. Esta coleção busca desenvolver a afinidade com os textos de teatro, desde os mais simples até os mais elaborados, ao divulgar autores e peças que possam contribuir para o crescimento do público leitor jovem.
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Os três mosqueteiros alexandre dumas Ilustrações de Allan Rabelo
TEXTO TEATRAL/SÁTIRA
TEXTO TEATRAL/AVENTURA
1a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑0929‑5
4a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1555‑5
O escritor Molière, considerado por sua genialidade um dos mestres da dramaturgia universal, criticou ousadamente em suas comédias satíricas os costumes da sociedade francesa da época, no final do século XVII. O doente imaginário, sua última peça, nesta publicação da Global Editora, traduzida e adaptada por Edla van Steen e ilustrada por Michele Iacocca, possibilita ao jovem leitor conhecer a genialidade do escritor francês e seu famoso personagem Argan. Este, um hipocondríaco, acreditava sofrer de todo o tipo de doença e ainda era explorado por seu médico e por um farmacêutico. – Você sabe que o Dr. Purgan disse que morreria se ele parasse três dias de tomar conta de mim? O doente imaginário – uma crítica bem ‑humorada da relação entre médico e paciente – discute também manifestações do espírito humano que atravessam os séculos: a cobiça, a charlatanice, a arrogância, o poder e o interesse.
Os três mosqueteiros – romance do escritor francês Alexandre Dumas, ambientado no século XVII – retrata de forma descontraída e divertida a vida francesa da época, com suas intrigas políticas e amorosas, com seus vilões e heróis, com sua nobreza e lacaios. O autor conseguiu eternizar os audaciosos amigos D’Artagnan, Porthos, Athos e Aramis e encantar leitores de todas as idades. Sobre este trabalho Ana Maria Machado comenta: Esta minha adaptação de Os três mosqueteiros foi feita inicialmente em 1988, a pedido do diretor Carlos Wilson, o Damião, para ser encenada com seu grupo (...) um bando enorme de adolescentes que estudavam teatro com ele e que ao longo de alguns anos nos deram belíssimas montagens (...). Agora, anos depois, atendendo a várias sugestões de publicar o texto, procurei fazer uma releitura atenta, junto com pessoas de teatro. Constatamos que continua sendo uma peça gostosa de ser lida e montada, com uma flexibilidade que deixa muita margem à criação cênica e à adaptação a recursos variáveis.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Sátira ao relacionamento médico‑paciente, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Dramatizar a história – criar o cenário, os figurinos e os adereços. Elaborar a divulgação, o programa e o convite para a apresentação. Pesquisar a vida e a obra de Molière. Discutir sobre a questão da saúde no Brasil. Investigar sobre as doenças mais comuns nas crianças, nos jovens e nos idosos – causas e consequências.
Tema(s) principal(is): Amizade, coragem, amor, liberdade, aventura. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Elaborar folhetos para divulgar a apresentação da peça. Listar os personagens históricos e saber mais sobre eles. Conhecer outros livros de Alexandre Dumas. Saber mais sobre Ana Maria Machado.
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As três irmãs
Anton Tchekhov Ilustrações de Marcelo Cipis texto teatral/ comportamento
1a edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑1287‑5
Farsa de Inês Pereira Gil Vicente Ilustrações de Lélis Adaptação de Cecilia R. Lopes
TEXTO TEATRAL/ COMPORTAMENTO
1a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑0930‑1
Senhorita Júlia
August Strindberg Ilustrações de Cláudia Scatamacchia texto teatral/ relacionamento
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1286‑8
As três irmãs, considerada uma obra‑prima da dramaturgia mundial, de Anton Tchekhov, um dos mais famosos escritores russos, traduzida e adaptada por Edla van Steen, relata o conflito de três mulheres, Olga, Maria e Irina, que vivem no fim do século XIX em uma cidade do interior da Rússia, e desejam, mais do que nunca, voltar a Moscou, onde julgam ter tido uma vida feliz. O dia a dia na província, entediante e monótono, transforma a vida dessas mulheres, sonhadoras e solitárias, em uma jornada bastante árdua. Você diz que a vida é maravilhosa. (...) Para as minhas irmãs, e para mim, a vida ainda não tem sido nada maravilhosa... Pelo contrário. Para nós... Sabe o que é sentir‑se sufocada? Se sentir sem saída? Estou quase chorando... Cada uma delas a sua maneira procura sobreviver à solidão, à angústia e ao tédio. E lutam para não perder a esperança de retornar à terra natal e encontrar a felicidade.
Farsa de Inês Pereira, considerada a peça mais divertida de Gil Vicente, foi apresentada pela primeira vez ao rei D. João III em 1523, no Convento de Tomar. Acusado de plagiar o dramaturgo espanhol Juan del Encina, pediu àqueles que o acusavam um tema para que pudesse provar sua capacidade criadora. Recebeu como desafio o ditado popular: Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube. A temática – o desejo de ascensão da pequena burguesia – está ligada à realidade vivida pela sociedade portuguesa da época. As personagens – tipos sociais – agem de acordo com seus interesses. Queres casar por prazer/ no tempo de agora Inês? Antes casa, em que te pés,/ que não é tempo de escolher. Nesta publicação, adaptada por Cecilia R. Lopes e ilustrada por Lélis, o jovem leitor conhecerá o texto do criador do teatro português e sua riquíssima galeria de tipos humanos que, de uma certa forma, circulam na sociedade contemporânea.
Senhorita Júlia – um dos grandes textos da dramaturgia mundial, escrito pelo sueco August Strindberg no fim do século XIX –, traduzida e adaptada por Edla van Steen, centra a trama no envolvimento amoroso de Júlia, jovem de uma família aristocrática, com Jean, um ambicioso e vulgar serviçal. A Senhorita Júlia é uma mulher maravilhosa – maravilhosa demais para alguém como eu – que se deixou seduzir e agora quer dissimular o passo em falso convencendo‑se de que me ama. Sedução e paixão norteiam as ações da protagonista. Interesse e rudeza marcam as atitudes do empregado. A partir do difícil e conflituoso relacionamento afetivo entre o casal, emergem também outras questões como a diferença de classe social, a condição da mulher, o poder patriarcal, a luta com o sexo oposto, a moral, a honra, a religiosidade, a insensatez e a fragilidade humana.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos Tema(s) principal(is): Comportamento e relacionamento humano, insatisfação, busca da felicidade. Tema(s) Transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História. Atividades para o professor: Dramatizar a história. Traçar o perfil psicológico das personagens. Discutir sobre os conflitos tratados no texto. Listar o que significa a felicidade para cada um. Entrevistar pessoas que mudaram de país, de estado ou de cidade. Saber mais sobre o dramaturgo Anton Tchekhov, seu país e sua produção artística.
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Sociedade, oportunismo, interesse, casamento, mulher. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Listar os valores da sociedade da época presentes no texto. Dramatizar alguns trechos da peça. Elaborar uma reportagem para a divulgação da peça. Simular uma entrevista com Inês Pereira. Pesquisar sobre o humanismo. Listar os tipos humanos da sociedade contemporânea.
Tema(s) principal(is): Comportamento e relacionamento humano. Tema(s) Transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História. Atividades para o professor: Dramatizar a história. Discutir o comportamento das personagens. Destacar os aspectos sociais característicos da época em que o texto foi escrito. Levantar os conflitos ainda presentes no mundo contemporâneo. Saber mais sobre o dramaturgo August Strindberg, seu país e sua produção artística.
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Thiago de Mello Coleção
Thiago de Mello nasceu em Barreirinhas, em 1926, e ocupa lugar de destaque entre os expoentes da poesia brasileira. O poema “Os estatutos do homem”, o mais célebre de Thiago, simboliza a luta do poeta em defesa dos direitos e dos valores mais básicos da humanidade. A poesia de Thiago, amorosa e libertária, permanece como sua grande obra e é reconhecida internacionalmente.
Faz escuro mas eu canto
POÉTICO
24a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑2362‑8
Acerto de contas
POESIA
1a edição; 176 páginas ISBN 978-85-260-2209-6
Faz escuro mas eu canto, publicado pela primeira vez em 1965, é um livro muito significativo na trajetória literária do poeta Thiago de Mello, por ter sido escrito em um momento em que o país vivia sob a ditadura militar (1964‑1985). Na ocasião em que esteve preso em um quartel no Rio de Janeiro, quando do golpe de 1964, o poeta se deparou com uma inscrição na parede da cela: “Faz escuro mas eu canto, porque a manhã vai chegar”. A frase deu origem ao livro, traduzido já para mais de trinta idiomas. O livro reúne 31 poemas, dividos em três blocos – “A vida verdadeira”, “A fruta aberta”, “Os poemas do disco” – e representa um manifesto de amor, esperança e crença na humanidade. Entre os poemas, há o célebre “Os estatutos do homem” que simboliza a luta do poeta em defesa dos direitos e dos valores mais básicos da humanidade.
Acerto de contas é um balanço de toda a produção literária do poeta amazonense Thiago de Mello. Dedicado a outros escritores significativos como Joel Rufino dos Santos, Darcy Ribeiro, Gilberto Freyre, José Lins do Rego, entre outros, o livro apresenta mais de setenta poemas inéditos escritos durante sua carreira. A obra está dividida em cinco partes, sendo a última uma espécie de acerto de contas com a vida. Acerto contas com quem?/ Comigo. Quero sentir/ se o resultado serviu/ aos outros. E a mim também. Neste livro, o poeta da floresta povoa seus versos com o aroma de sua maneira doce e corajosa de avistar os recantos mais desconhecidos da condição humana. Poeta de fina sensibilidade e de profundo compromisso com os destinos do mundo, suas criações estão permeadas pela vivacidade de sua trajetória em defesa da humanidade e da natureza.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno-leitor: a partir de 14 anos
Tema(s) principal(is): Amor, esperança, liberdade, justiça, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Ler todos os poemas com a intenção de escolher um que tenha lhe tocado mais. Acrescentar mais um artigo ao poema “Os estatutos do homem”. Descobrir o motivo de tantos poemas terem sido escritos. Escolher um trecho de um dos poemas e criar um marcador de livros.
Tema(s) principal(is): Reflexão existencial, humanidade, liberdade, esperança, fraternidade, amor. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História e Geografia. Atividade para o professor: Ler o posfácio de Tenório Telles, para saber mais sobre o poeta. Ler o primeiro poema com a intenção de pesquisar sobre as pessoas e obras citadas. Escolher três poemas e apresentar de cor para a classe. Escolher dois escritores da dedicatória e pesquisar.
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Como sou
Ilustrações de Luciano Tasso
POESIA
Reconhecido pela qualidade literária de sua produção artística, Thiago de Mello, o poeta da Floresta amazônica, em Como sou reúne poemas selecionados para o público jovem, escritos ao longo de sua vida. A responsável pela organização, Cecilia Reggiani Lopes, comenta: Ao lidar com os poemas, tentei organizá‑los sob vários aspectos da vida do poeta. A batalha política, o lirismo, as relações de família, os amores. Então, emergiram sete fases que remetem à vida do autor. Decidimos não dar título a essas etapas, para que o leitor perceba as mudanças como se apresentaram na própria vida dele. Pessoalmente, a realização desse trabalho foi a redescoberta do poeta sofisticado no construir e simples no dizer. Neste livro, os jovens terão a oportunidade de conhecer um poeta comprometido com a vida, com o ser humano e com o domínio inigualável da linguagem. Fica decretado que agora vale a verdade,/ que agora vale a vida,/ e que de mãos dadas,/ trabalharemos todos pela vida verdadeira. É ler para se emocionar!
Ilustração: Luciano Tasso
1a edição; 110 páginas ISBN 978‑85‑260‑1936‑2
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos Tema(s) principal(is): Amor, relações familiares, esperança, existência humana. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História e Geografia. Atividade para o professor: Criar títulos para as sete fases da vida do escritor. Acrescentar mais versos ao poema É preciso fazer alguma coisa. Apresentar de cor o poema Os estatutos do homem. Pesquisar sobre o exílio político vivido pelo poeta.
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Toni Brandão Coleção
Paulistano formado em Comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, Toni Brandão é um autor multimídia, com projetos de êxito para teatro, televisão, cinema, suportes digitais (internet, CD e CD‑ROM) e literatura, produzindo entretenimento de boa qualidade e reflexão. Escritos de maneira clara e bem‑humorada, seus livros já ultrapassaram a marca de 1 milhão de exemplares vendidos.
Aquele tombo que eu levei Ilustrações de Orlando Pedroso
Caça ao lobisomem
Comportamento/ Esporte
NARRATIVO
Prelo
3a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1811‑2
Você já levou algum tombo? Estou falando de tombo TOMBO, não de escorregãozinho. Já levou? Eu já levei. Foi num domingo. Mas começou num sábado e só foi acabar na outra sexta‑feira. Eu explico: Era sábado... Assim, o narrador‑personagem, Guto, um garoto de doze anos, o melhor skatista do prédio e do bairro, prende a atenção do leitor do começo ao fim. Conta, de forma espontânea e original, sobre o maior tombo de sua vida, sobre sua paixão pelo skate, sobre sua autoconfiança abalada, sobre competições e sobre seu namoro com Sofia. A narrativa, criada por Toni Brandão, flui leve e rápida, no ritmo deste esporte radical e tem conquistado ao longo do tempo muitos leitores.
A história tem como narrador‑personagem Fabinho, um adolescente de 13 anos, inteligente e perspicaz. Seu pai é jornalista e precisa investigar, embora não acredite, sobre a possível existência de um lobisomem, no Vale das Corujas, no interior do estado de São Paulo. Haverá cortes no jornal e seu pai tem receio de ser despedido, por isso precisa fazer uma super‑reportagem. Fabinho tanto insiste em querer ir que vence seu pai pelo cansaço. A história prende atenção do começo ao fim. Aventura, suspense, mistério e relação familiar. Sitiantes dizem ter recebido em suas terras a estranha visita de um animal peludo, que caminha sobre as patas traseiras e que deixa marcas de casco próximas às casas dos sítios. Até agora, nenhuma pessoa foi atacada, apenas galinhas e porcos. Mas um fato estranho acompanha a visita do “animal”: depois de sua passagem, as águas dos sítios apodrecem. A narrativa, além de ser muito boa, permite dialogar com o folclore, com a pluralidade cultural, com a questão da propriedade rural e com a importância da mídia.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento afetivo. Tema(s) Transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Educação Física, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Criar títulos para os capítulos. Desenhar o skate de Guto. Entrevistar um skatista. Pesquisar sobre a história do skate. Recontar um trecho através de mímica.
Tema(s) principal(is): Mistério, comportamento, folclore, mídia, relacionamento familiar. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História e Geografia. Atividades para o professor: Descobrir o significado das palavras desconhecidas e criar um caça‑palavras com elas. Recontar a história, oralmente ou por escrito, tendo como narrador um dos personagens. Criar cartões‑postais da Vila do Passavento. Reconstruir o final da história em forma de notícia de jornal.
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2x1
Ilustrações de Dave Santana
ESPORTE/AMIZADE
1a edição; 192 páginas ISBN 978‑85‑260‑1675‑0
Guerra na casa do João Ilustrações de Attílio
O casamento da mãe do João Ilustrações de Attílio
NARRATIVO/ RELACIONAMENTO
NARRATIVO/ RELACIONAMENTO
2a edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑2071‑9
2a edição; 120 páginas ISBN 978‑85‑260‑2070‑2
O escritor Toni Brandão reflete em seus livros, de forma bastante comunicativa e bem‑humorada, o comportamento da juventude atual. Por retratar com competência o universo dos adolescentes, suas histórias são sempre marcantes para o público juvenil. Em 2 x 1, a narrativa gira em torno dos garotos Pedro, João, Jotapê, Antonio, Kikão e das garotas Mika, Rita, Penélope, entre outros personagens, além de um disputado jogo de futebol. Porém não é só isso. Outras questões próprias desta idade emergem – medo, insegurança, autoafirmação, amor, amizade, família, competição. Quem tem iPad fica sabendo pelo iPad. Quem tem iPhone, pelo iPhone. Quem tem celular... bom, celular todo mundo tem. E todo mundo tem e‑mail, msn, torpedo, escreve, telefona, segue no Twitter, posta no Face, fala quando encontra alguém no corredor, cochicha no ouvido... Seja pela prancheta eletrônica, pelo telefone (...) está todo mundo lendo, digitando, escutando e falando sobre a briga de Pedro e João.
João, um garoto de onze anos, filho único de um casal com muitas divergências de opinião, vive neste livro o conflito de ter de lidar com a separação dos pais. A convivência entre o casal fica cada dia mais insustentável, e o melhor mesmo, apesar de todas as consequências, é o divórcio. A história é narrada a partir do ponto de vista do João. Um garoto inteligente, amadurecido e bem‑humorado. Por isso, a leitura transcorre descontraída e ao mesmo tempo permeada de muita seriedade e reflexão. Toni Brandão trata de um assunto tão problemático com uma naturalidade invejável. Legal foi o que disseram os Dolly 1e 2: – Bem‑vindo ao Clube dos Filhos dos Pais Separados. Eu falei obrigado. E fiquei muito curioso, esperando para ver como seria tudo dali pra frente Eu só tinha uma certeza: a guerra tinha acabado. E isso era muito bom.
O garoto João é o narrador desta história, uma continuação de Guerra na casa de João. Neste livro, as situações e os conflitos vividos são aqueles gerados pela separação: o pai em outra casa, nova rotina, o namorado e posteriormente marido da mãe, o doutor Spielberg, a chegada de sua filha Penélope que morava nos Estados Unidos. Porém, mais uma vez Toni Brandão, com seu de jeito de articular e construir seu texto e os personagens, transforma tudo em algo muito simples de ser resolvido. O que fica de mais forte da leitura é a importância do diálogo, de expressar o que sente, das palavras usadas com sinceridade e clareza. Graças à relação com os pais ser baseada nessa transparência é que a história de João é leve e bem resolvida. Bom, a conversa com minha mãe foi bem longa. Eu perguntei se eu ia continuar a ver meu pai do mesmo jeito e nos mesmos dias. Ela falou que era claro que sim. (...) Nós deixamos pra conversar sobre outros detalhes depois. Afinal, o casamento só ia acontecer em dois meses...
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Competição, esporte, rivalidade, amor, amizade. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música, História, Educação Física. Atividades para o professor: Destacar e discutir os conflitos vividos pelos personagens. Pesquisar e refletir sobre a violência no futebol. Pesquisar sobre músicas que tratam de amizade e amor. Conhecer outros livros do autor.
Tema(s) principal(is): Divórcio, separação, amadurecimento, relacionamentos, afeto. Tema(s) Transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Contar sobre a separação como se fosse a mãe de João contando. Comentar sobre a escolha do título. Elaborar um prefácio para o livro. Pesquisar sobre uma guerra importante e contar para a classe.
Tema(s) principal(is): Família, relacionamentos, adaptação, sentimentos, diálogo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: Atividades para o professor: Traçar um perfil de João com enfoque em seus sentimentos. Ler o livro Guerra na casa do João. Pesquisar sobre o MASP e outros museus brasileiros. Pesquisar sobre o diretor Steven Spielberg.
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Ilustrações de Attílio
Tutu, o menino índio Ilustrações de Orlando Pedroso
NARRATIVO
NARRATIVA INDÍGENA/ RITUAL DE PASSAGEM
2a edição; 120 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2275‑1
2a edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑1502‑9
Em Tudo ao mesmo tempo, terceiro livro da série João e seus meio irmãos, autor contemporâneo da literatura brasileira, Toni Brandão prioriza mais uma vez o universo infantojuvenil. O protagonista de 12 anos, João, que nos livros anteriores enfrentou a separação dos pais, nesta narrativa também é atropelado por novos acontecimentos e pessoas que mudam sua vida por completo, entre eles a chegada do meio‑irmão, Heitorzinho, a existência da namorada do pai, a mudança para sua casa de Penélope, a filha do Doutor Spielberg, marido de sua mãe, e a presença afetiva de Alice. Toni Brandão constrói sua narrativa com tanta adequação e habilidade que os conflitos vividos pelo adolescente são intensos, porém em um nível consciente e crítico. Não há espaço para dramaticidade, pelo contrário, há um ar saudável e João consegue construir novas relações afetivas. Nos primeiros meses, foi um pouco difícil para o Doutor Spielberg e eu nos entendermos. Mas, depois, cada um arrumou um jeito de conviver com o outro...
A narrativa criada por Toni Brandão conta a trajetória de vida de um menino indígena – um personagem bem humorado e divertido. Um índio tutu. Segundo o autor, na Amazônia já existiram mais de seis milhões de índios, divididos em muitos povos, com hábitos e histórias bem diferentes uns dos outros. Além desses povos que realmente existiram, há muitas lendas sobre outros que ninguém sabe se realmente chegaram a existir. Uma dessas lendas é a dos índios tutu. A narrativa, em tom de aventura, tão bem tecida pelo autor, vai contar sobre um tutu. Desta vez nasceu um tutu diferente! Na primeira festa, depois de ser pintado com urucum e ganhar o nome secreto, ele não ganhou “nome de chamar”. Só a palavra Tutu. E isso era muito estranho!
Aluno‑leitor: A partir de 11 anos Tema(s) principal(is): Sentimentos, emoções, separação, comportamento, adolescência. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Música, Arte. Guia de atividades para o professor: Ler integralmente a história com a intenção de conhecer os novos conflitos vividos por João. Anotar cada um deles. Ler o trecho a seguir com a intenção de contar sobre o que o pai de João queria lhe falar: – Eu não vou te enrolar, João: já que você está aceitando bem o segundo marido da sua mãe, fico mais tranquilo para falar com você sobre... Contar como se sentiu João a respeito de ter um meio‑irmão.
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos Tema(s) principal(is): Cultura indígena, natureza, ritual de passagem. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Dramatizar alguns trechos da história. Destacar as coisas que Tutu aprendeu com os animais da floresta. Musicar as letras das canções presentes na história. Investigar sobre aldeias indígenas brasileiras.
Ilustração: Dave Santana
Tudo ao mesmo tempo
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Vida Nova Coleção
A porta para sair do mundo
Ana María Shua Ilustrações de Rui de Oliveira Tradução de Ruth Rocha e Eduardo Rocha
Esta coleção tem como objetivo reunir temas para o crescimento intelectual e humano da criança. Nascimento e morte, passagem do tempo, paz e guerra, amizade, solidão, religião são temas tratados com leveza, sempre amparados por ilustrações belíssimas, com traduções primorosas de José Paulo Paes, Marina Colasanti, Ruth e Eduardo Rocha, Elda Nogueira, entre outros.
AVENTURA/ mundo infantil × mundo adulto
Nathaniel Lachenmeyer Ilustrações de Robert Ingpen Tradução de Marina Colasanti Inclusão
3a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0807‑6 A Melhor Tradução para Jovem Hors‑Concours 1982 Altamente Recomendável para o Jovem 2003 (FNLIJ) – Tradução 2a edição; 40 páginas ISBN 85‑260‑0715‑7
Ilustração: Robert Ingpen Catalogo Global Juvenil 2017/2018_miolo.indd 103
Bicos quebrados
Ana María Shua, argentina, tem seus títulos para o público infantil traduzidos e premiados nos Estados Unidos, na Alemanha e na Venezuela. A porta para sair do mundo, com tradução de Ruth Rocha e Eduardo Rocha, traz duas narrativas em que realidade e fantasia se misturam e criam uma outra possibilidade de vida. A primeira história (“O mundo onde tudo é verdade”) mostra como um menino que se sente enganado, inclusive pela televisão, planeja partir para o mundo onde tudo é verdade. Porém as portas do lugar mágico só se abrirão se ele não mentir. Renato queria participar de um programa em que os meninos competiam... O estúdio de gravação foi a primeira desilusão. Em casa, vendo pela tela da TV, parecia grande, mas na realidade era incômodo e pequeno. A outra história, "A pluma mágica", mostra Gabriel, um homem de negócios, adulto, reviver um momento significativo de sua infância, através do poder da pluma do pombo que salvara de uns meninos malvados.
Nathaniel Lachenmeyer escreveu, Robert Ingpen ilustrou e Marina Colasanti traduziu a comovente narrativa sobre um jovem pardal que teve toda sua vida deteriorada depois de ter, não se sabe como, quebrado o bico. Antes, voava rápido, vivia em bando, colhia as melhores migalhas. Depois, sem poder se alimentar, cada dia ficava mais fraco e já não acompanhava mais o ritmo dos amigos. Sozinho, faminto, vagava pelas ruas, pelas praças à procura de migalhas... E foi assim que conheceu um homem também de bico quebrado... magro, sujo (...) o cabelo comprido e desgrenhado (...) falava sozinho (...) partiu o pão em dois pedaços iguais e deu ao passarinho. Uma história, primeiramente, para ser sentida... para prestar atenção e não passar rápido e não enxergar os bicos quebrados em tantos lugares, às vezes, tão perto da gente.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Fantasia x realidade, mundo adulto x mundo infantil. Tema(s) transversal(is): Ética, consumo, trabalho, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Criar uma terceira história, um encontro entre Renato e Gabriel. Discutir algum programa de televisão escolhido pelas crianças. Falar sobre as vantagens e desvantagens de ser criança e de ser adulto. Dramatizar o trecho em que Gabriel salva o pombo.
Tema(s) principal(is): Exclusão social, solidariedade, preconceito, respeito às diferenças. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Recontar a história através de imagens. Conhecer projetos sobre moradores de rua. Ler reportagens sobre o tratamento dado aos moradores de rua. Saber os direitos de pessoas portadoras de deficiência, garantidos pela Constituição Federal. Observar nos lugares públicos se há estrutura para os deficientes.
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Cartas do São Francisco – Conversas com Rilke à beira do rio Nilma Gonçalves Lacerda Ilustrações de Demóstenes Vargas
correspondênciA/ processo de criação literÁria
Ecologia
Margaret DunkLE e robert ingpen Ilustrações de Robert Ingpen Tradução de José Paulo Paes ECOLOGIA
Religiões do mundo
Max ChaRlesworth e Robert Ingpen Ilustrações de Robert Ingpen Tradução de Elda Nogueira DIVERSIDADE RELIGIOSA
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑0806‑5 3a edição; 44 páginas ISBN 85‑260‑0623‑1
Altamente Recomendável 2003 (FNLIJ) – Tradução/ Informativo
3a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑0749‑9
Da correspondência de cinco anos – entre Rainer Maria Rilke e um jovem, que queria a opinião do poeta sobre seus escritos – nasceram as Cartas a um jovem poeta. A escritora Nilma Gonçalves Lacerda, assim como Rilke, também recebeu um original em carta para dar sua apreciação. Eu estava para viajar, e ainda assim lhe respondi à primeira carta e depois às outras, que foram me alcançando nos vários destinos seguintes. (...) Num espaço curto de tempo, consciente de seguir o rastro de Rilke em suas célebres cartas, acabei reunindo algumas reflexões que dou ao público... Assim, nasceram as Cartas do São Francisco. A autora, também professora de literatura, viaja pelas águas do rio e pelas águas da criação. Dialoga com Rilke, com outros escritores e discute questões da arte, da ética e da cultura contemporânea.
No subtítulo do livro, escrito por Margaret Dunkle e Robert Ingpen e traduzido pelo renomado poeta José Paulo Paes, pode‑se ler: um modo ponderado de explicar às crianças a preservação do meio ambiente. O texto, ao mesmo tempo narrativo e informativo, amplia a visão da criança a respeito do que significa preservar e a insere nesse processo. Nosso mundo: nossa casa. Um mundo de muitas casas. Toda coisa viva, cada uma delas, tem a sua própria casa em algum lugar do mundo. (...) Preservar é uma maneira de cuidar do nosso mundo, assim como cuidamos de nossas casas. Usando nossa inteligência e bom senso a fim de mantê‑la segura... Certamente, depois da leitura não há como ficar indiferente ao fato de que o futuro do planeta dependerá das escolhas e atuações sensatas, responsáveis e conscientes que fizermos no presente.
Neste livro, o leitor tem a possibilidade de conhecer mais detalhadamente as origens, as diretrizes e os fundamentos de algumas religiões – o judaísmo, o cristianismo, o islamismo, o hinduísmo, o budismo, o confucionismo, a religião dos aborígenes da Austrália e dos índios norte‑americanos. Tem também a chance de descobrir o que pensam e acreditam as pessoas que vivem nesses diversos mundos religiosos. Os hinduístas levaram sua religião a todos os lugares onde estiveram (...). Um dos hinduístas mais famosos de nossa era foi Mahatma Gandhi (...) pregava a doutrina da não violência. Segundo Gandhi, os verdadeiros hinduístas devem ser amantes da paz. O conhecimento dessa diversidade religiosa pode ajudar a modificar a opinião, muitas vezes preconceituosa, que se tem de alguns povos e suas crenças. Educar é ensinar a compreender, experimentar e respeitar as diferenças.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Processo de criação artística e literária, autor e leitor, cultura brasileira. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Descobrir mais sobre os textos e sobre escritores citados no livro. Relacionar a cidade e o estado em que os escritores nasceram à sua produção literária. Pesquisar sobre outros escritores que escreveram cartas ou trocaram cartas entre si, como por exemplo Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond, Fernando Sabino, Clarice Lispector.
Tema(s) principal(is): Preservação ambiental. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde, consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Discutir as ideias apresentadas no livro e criar, na classe, uma agenda de ações. Encontrar outras ilustrações relativas às questões nacionais (por exemplo: fauna e flora). Construir a Árvore da Esperança – escrever os sonhos de futuro para o planeta em papéis em forma de folhas e pendurar nos galhos de uma grande árvore. Conhecer o que representou a Eco 92 e a Agenda 21.
Tema(s) principal(is): Diversidade religiosa. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Investigar sobre a etimologia da palavra religião. Entrevistar pessoas das diferentes religiões apresentadas no livro. Elaborar um livro de biografias com os principais líderes religiosos. Listar outras religiões existentes hoje e pesquisar sobre elas.
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Tempos de paz
Katherine Scholes e robert ingpen Ilustrações de Robert Ingpen Tradução de José Paulo Paes
Tempos de vida
Bryan Mellonie e robert ingpen Ilustrações de Robert Ingpen Tradução de José Paulo Paes
EDUCAÇÃO PELA PAZ
CICLO DE VIDA
6a edição; 44 páginas ISBN 978‑85‑260‑0622‑5
5a edição; 44 páginas ISBN 978‑85‑260‑0550‑1
Prêmio Hans Christian Andersen
Prêmio Hans Christian Andersen
Altamente Recomendável para o Jovem (FNLIJ)
Altamente Recomendável para a Criança 1997 (FNLIJ)
A nuvem
Gudrun Pausewang Ilustrações de Camila Mesquita acidente nuclear
2a edição; 192 páginas ISBN 85‑260‑0580‑4
Em 2002, em um encontro promovido pela Unesco, os ministros de educação de todo o mundo votaram, em unanimidade, para que fosse iniciada a educação para a paz em todos os estabelecimentos de ensino. A Unesco, desde sua criação no final da Segunda Guerra Mundial, já declarava: As guerras nascem no espírito dos homens; logo, é no seu espírito que precisam ser erguidos os baluartes da paz. É com essa perspectiva que os autores, com uma linguagem assertiva e convincente, facilitam o caminho do professor para trabalhar com a criança a questão da paz: Aprenda a resolver pacificamente os problemas de sua vida – primeiro que tudo. Isso porque a paz começa com você. No seu próprio quintal. Ainda há as imagens belíssimas de Robert Ingpen, que interagem com o tom questionador e reflexivo do livro. A leitura desta obra contribuirá para sensibilizar a criança a ter uma relação harmoniosa consigo mesma, com os outros e com a natureza.
O ciclo natural de todas as formas de vida – nascer, crescer, amadurecer e morrer – é a temática do livro. Há um começo e um fim para tudo que é vivo. No meio há o viver. À nossa volta, por toda parte, começos e fins estão acontecendo o tempo inteiro. Isso vale para todas as coisas. As plantas. As pessoas. As aves. Os peixes. As árvores. Os bichos. As explicações e os exemplos criados pelos autores têm um tom de naturalidade, de leveza, de simplicidade e, consequentemente, é bastante acessível ao universo infantil. Às vezes, as coisas vivas ficam doentes ou são machucadas. Claro que quase sempre saram, mas quando estão muito machucadas ou muito doentes morrem. Há ainda uma outra leitura a ser explorada, a das imagens, tão sensivelmente criadas por Robert Ingpen.
A história de A nuvem, da premiadíssima escritora alemã Gudrun Pausewang, aborda um acidente na usina atômica de Grafenrheinfeld. A narrativa centra‑se na luta da adolescente Janna‑Berta para sobreviver ao ataque atômico. Ela assiste indefesa à destruição de sua cidade, Schilitz, ao desaparecimento de sua família e à morte de seu irmão. Petrificada de espanto, Janna ‑Berta permaneceu no elevado. A nuvem de poeira dissipou‑se, e lá embaixo estava Uli estendido no chão. (...) A cabeça de Uli, coberta pelo capuz, parecia estranhamente achatada sobre uma poça de sangue, que aumentava a cada momento. (...) Janna‑Berta jogou a bicicleta no chão, desceu correndo pelo declive e ajoelhou‑se ao lado de Uli. De uma forma realista e envolvente, a autora desperta no jovem leitor o sentimento de solidariedade e o questionamento sobre a preservação do planeta.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos Tema(s) principal(is): Paz, não violência, pacifismo. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, sexualidade, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Relacionar as ilustrações ao texto. Descobrir os vários tipos de paz apresentados no livro. Buscar exemplos no dia a dia para a prática de cada tipo de paz. Conhecer e discutir a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Elaborar mensagens de paz e distribuí‑las na escola.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 13 anos
Tema(s) principal(is): Ciclo da vida. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte, Matemática. Atividades para o professor: Elaborar frases sobre a vida para as ilustrações de Robert Ingpen. Pesquisar sobre o ciclo de vida de algumas plantas, aves, peixes e bichos. Verificar qual é a expectativa de vida do brasileiro hoje. Trabalhar as mudanças físicas na puberdade. Discutir o respeito aos mais velhos.
Tema(s) principal(is): Preservação do planeta, ecologia, solidariedade, perdas, família. Tema(s) transversal(is): Meio ambiente, ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Dramatizar alguns trechos da história. Elaborar uma pesquisa sobre os vários tipos de energia. Pesquisar os principais acidentes nucleares. Entre eles, o da usina americana Three Mile Island, na Pensilvânia, e o da usina nuclear soviética de Chernobyl. Pesquisar os ataques a Hiroshima e Nagazaki – causas e consequências.
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Indicações pedagógicas ã aç str Ilu
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No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Acerto de contas
176
Thiago de Mello
Thiago de Mello
–
Poesia
Affonso Romano de Sant’Anna crônicas para jovens
128
Crônicas para Jovens
Antonieta Cunha (seleção)
–
Crônicas/Temas diversos
Algumas assombrações do Recife Velho
72
Gilberto Freyre
Gilberto Freyre (adaptação de Estevão Pinto)
Téo Pinheiro
Linguagem verbal e não verbal
Amigo é comigo
136
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Dave Santana e Marurício Paraguassu
Amizade/Adolescência
Amor sem beijo
64
Aventura Radical
Cristiane Costa
Luiz Monforte
Relacionamento
Anel encantado, O
64
María Teresa Andruetto
María Teresa Andruetto
—
Narrativo
Antes do depois
—
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
—
Narrativa poética
Antologia poética Cecília Meireles
336
Cecília Meireles
Cecília Meireles
–
Linguagem poética
Antologia poética Manuel Bandeira
368
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
–
Linguagem poética
Apontamentos
32
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Mauricio Negro
Narrativa poética
Aquele tombo que eu levei
64
Toni Brandão
Toni Brandão
Orlando Pedroso
Comportamento/Esporte
Aranha e outros bichos, A
64
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Orlando Pedroso
Poesia
Arca dos marechais, A
144
Marcos Rey
Marcos Rey
Lélis
Narrativo/Comportamento
Asa da palavra (prelo)
–
Antologia para Jovens
Vários
Vários
Natureza
Assassinato na literatura infantil
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Camila Mesquita
Policial/Mistério
Asteroide, O
96
Jovens Inteligentes
Lúcia Machado de Almeida
César Landucci e Mauricio Negro
Ficção científica
Aventuras do Barão de Münchhausen
–
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Lélis
Narrativo/Aventura
Bem‑vindos ao Rio
128
Marcos Rey
Marcos Rey
Jonatas Tobias
Aventura policial/Violência juvenil
Berenice contra o maníaco janeloso
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Alê Abreu
Policial/Aventura
Berenice detetive
160
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Camila Mesquita
Policial/Aventura
Berimbau e outros poemas
64
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Graça Lima
Linguagem poética
Biba
80
Jovens Inteligentes
Ary Quintella
Bicho carpinteiro, O
96
Jovens Inteligentes
Roberto Athayde
Bicos quebrados
32
Vida Nova
Nathaniel Lachenmeyer
Boas más companhias, As
80
Jovens Inteligentes
Herberto Sales
Bola no pé
56
Jovens Inteligentes
Maria Alice Barroso
Byte coração
64
Aventura Radical
Rita Espeschit
Luiz Monforte
Relacionamento virtual
Cabeça de medusa e outras lendas gregas, A
144
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Cláudia Scatamacchia
Narrativo
Caça ao lobisomem
—
Toni Brandão
Toni Brandão
—
Narrativo
Caça ao mosquito – uma casa sem dengue
32
Cuca Legal Juvenil
Cecilia Reggiani Lopes
Dave Santana
Narrativo e informativo
Caçador de lobisomem, O
64
Joel Rufino dos Santos
Joel Rufino dos Santos
Rogério Borges
Narrativa de enigma
Título
César Landucci e Mauricio Negro César Landucci e Mauricio Negro Robert Ingpen César Landucci e Mauricio Negro César Landucci e Mauricio Negro
C
Memória/Sexualidade Aventura/Sexualidade Inclusão Adolescência Aventura/Drama
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Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História
Folclore, cultura popular, imaginário brasileiro, mistério
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Amizade, adolescência, comportamento, relacionamento, valores, família
Ética
Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, Educação Física, Arte, História
Comportamento
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal, sentimentos
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia
Ética
Língua Portuguesa, História, Arte
Vida/morte, lirismo, infância, lembranças, cotidiano, afetividade
Ética
Língua Portuguesa, História, Arte, Geografia
Educação, meio ambiente, reforma agrária, leis trabalhistas, saúde
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências
Relacionamento afetivo.
Ética
Arte, Educação Física, Língua Portuguesa
Relacionamento pessoal, relacionamento afetivo, animais, lembranças, o cotidiano.
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências
Comportamento, ambição, poder, mistério
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática
Natureza, comportamento humano
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Solidariedade, desafio, investigação
Ética, meio ambiente, trabalho
Língua Portuguesa, Ciências, Arte, História, Geografia
Aventura, viagem
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática
Mistério, investigação, marginalidade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Violência, mistério, suspense, aventura
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História
Infância, sentimentos, lembranças, ludicidade
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia
Sexualidade, amizade, relacionamento
Ética, educação sexual
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências
Sexualidade, adolescência, escola
Ética, sexualidade, saúde
Língua Portuguesa, Ciências, Arte, História, Geografia, Matemática
Exclusão social, solidariedade, preconceito, respeito às diferenças
Ética, saúde, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte
Adolescência, liberdade x limite, família
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia
Futebol, discriminação, relacionamento, coragem, humildade
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática
Relacionamento afetivo
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Mitologia, comportamento, relacionamento social, mídia
Ética
Língua Portuguesa, Música, Arte
Mistério, comportamento, folclore, mídia, relacionamento familiar
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Informação, conhecimento, prevenção, dengue
Ética, meio ambiente, saúde
Língua Portuguesa, Ciências
Crendice popular, mistério, medo, curiosidade, folclore
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
Reflexão existencial, humanidade, liberdade, esperança, fraternidade, amor O universo da juventude, o amor, o poder da arte e das palavras, o crescimento dos filhos
Nascimento, memórias, religiosidade, sentimentos, valores, comportamento Solidão, autoconhecimento, natureza, liberdade, vida/morte, lirismo, Inconfidência Mineira
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No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Cadeiras proibidas
144
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
–
Comportamento humano
Caminhos diversos sob os signos do cordel
160
Costa Senna
Costa Senna
Jô Oliveira
Literatura de cordel
Caneco de Prata, O
112
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Erika Verzutti
Esporte/Aventura
Título
Cartas do São Francisco
40
Vida Nova
Nilma Gonçalves Lacerda
Demóstenes Vargas
Correspondência/Processo de criação literária
Casa-grande & senzala em quadrinhos
64
Gilberto Freyre
Gilberto Freyre (adaptação de Estevão Pinto)
Ivan Wasth Rodrigues e Nogushi
Linguagem verbal e não verbal
Casamento da mãe do João, O
120
Toni Brandão
Toni Brandão
Attílio
Narrativo/ Relacionamento
Cascata de cuspe
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Policial/Aventura
Cavaleiros das sete luas
40
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Paulo Bernardo Vaz
Linguagem poética/Mitologia
Caveira‑rolante, a mulher‑lesma e outras histórias indígenas de assustar, A
48
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Mauricio Negro
Narrativa de mistério/Cultura indígena
Cecília Meireles crônicas para jovens
96
Crônicas para jovens
Antonieta Cunha (seleção)
–
Crônicas
Ciganos
16
Memórias
24
Bartolomeu Campos de Queirós Bartolomeu Campos de Queirós
Pierre Derlon
Cinco sentidos, Os
Bartolomeu Campos de Queirós Bartolomeu Campos de Queirós
Camila Mesquita
Linguagem verbal e não verbal
Coisas simples do cotidiano
80
Rubem Braga
Rubem Braga
Rogério Soud
Crônica
Com certeza tenho amor
96
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Contos/Temas diversos
Como sou
110
Thiago de Mello
Thiago de Mello
Luciano Tasso
Poesia
Como uma carta de amor
80
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Contos/Linguagem poética
Conde Futreson, O
148
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Suspense
Confissões de um vira‑lata
104
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Orlando Pedroso
Comportamento
Contos de animais
48
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Cláudia Scatamacchia
Cultura popular
Contos de exemplo
64
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Cláudia Scatamacchia
Cultura popular
Contos indígenas brasileiros
64
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Rogério Borges
Mitos/Cultura indígena
Contos tradicionais do Brasil para jovens
128
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Jô Oliveira
Cultura popular
Coração roubado, O
128
Marcos Rey
Marcos Rey
Orlando Pedroso
Crônicas/Temas diversos
César Landucci e Mauricio Negro
Narrativa de memórias
Coração solitário
88
Jovens Inteligentes
Maria Adelaide Amaral
Cordéis que educam e transformam
136
Costa Senna
Costa Senna
Erivaldo
Literatura de cordel
Crimes do Olho de Boi, Os
192
Marcos Rey
Marcos Rey
Dave Santana
Aventura policial
De medos e assombrações
64
Cora Coralina
Cora Coralina
Rogério Soud
Contos/Mistério
Décima terceira mordida, A
48
Aventura Radical
Sylvia Orthof
Camila Mesquita
Aventura
13º trabalho de Hércules, O
136
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Cláudia Scatamacchia
Narrativo
Detetive fora de série
104
Jovens Inteligentes
José Louzeiro
Dia de Aninha
64
Jovens Inteligentes
Ciça Alves Pinto
César Landucci e Mauricio Negro César Landucci e Mauricio Negro
Aventura policial Adolescência
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Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Comportamento humano, leitura da realidade
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Diversidade cultural, comportamento, crítica social
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia
Amizade, curiosidade, mistério, suspense, aventura
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Matemática
Processo de criação artística e literária, autor e leitor, cultura brasileira
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Formação do povo brasileiro
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Família, relacionamentos, adaptação, sentimentos, diálogo.
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História
Mitologia, fantasia
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História, Música
Comportamento, sonho, discriminação
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Linguagem verbal e não verbal.
Ética
Comportamento, relacionamento afetivo, natureza
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Amor, nascimento, morte, força feminina, felicidade, inveja
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Amor, relações familiares, esperança, existência humana
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia
Amor, solidão, sonho, liberdade, vida/morte, amizade, lirismo
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Amizade, curiosidade, mistério, suspense
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Comportamento, crítica social, vida animal, relacionamento interpessoal
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, História
Tradição oral, cultura indígena, mistério, respeito, coragem, curiosidade Questões sociais, questões afetivas, natureza, recordações, espaço urbano
Ciências, Arte, Educação Física, Língua Portuguesa
Valores, crenças, diversidade cultural, oralidade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Ciências, Geografia
Cultura popular, formas de expressão do povo brasileiro, crenças, valores
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte
Mitos, crenças, valores indígenas
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Cultura popular, comportamento humano, valores
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Ciências
Temas diversos
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Comportamento, adolescência, sexualidade, relações famíliares – anos 1960
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências, Matemática
Educação, cidadania, violência, mulher, criança
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Geografia, História
Mistério, perspicácia, investigação
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História
Mistério, suspense, superstição
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Infância, adolescência, liberdade.
Ética, pluralidade cultural.
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
mitologia, comportamento, relacionamento social, mídia
Ética
Língua Portuguesa, Música, Arte
Aventura, lealdade, amizade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática
Adolescência, relacionamento, família
Ética
Língua Portuguesa, Arte
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No de Páginas
Coleção
Autor
Diabo no porta‑malas, O
128
Marcos Rey
Diário de Raquel
104
Marcos Rey
Dinheiro do céu
144
Disco I, O Disco II, O
Título
Ilustrador
Gênero
Marcos Rey
Spacca
Aventura policial/Justiça
Marcos Rey
Allan Rabelo
Desigualdade social
Marcos Rey
Marcos Rey
Orlando Pedroso
Aventura/Relação familiar
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Ficção/Aventura
144
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Ficção/Aventura
Marcos Santarrita
César Landucci e Mauricio Negro
Narrativa de memórias/ Comportamento
Divina flor
128
2x1
192
Toni Brandão
Toni Brandão
Dave Santana
Esporte/Amizade
Do seu coração partido
96
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Contos/Temas diversos
Doente imaginário, O
80
Teatro Jovem
Molière
Michele Iacocca
Texto teatral/Sátira
Dois pinheiros e o mar e outras crônicas sobre meio ambiente
104
Rubem Braga
Rubem Braga
Dave Santana
Crônica
12 horas de terror
144
Marcos Rey
Marcos Rey
Dave Santana e Maurício Paraguassu
Aventura/Suspense
Doze reis e a moça no labirinto do vento
96
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Contos de fantasia/Comportamento
DROGAS! Se eu quiser parar, você me ajuda?
40
Cuca Legal Juvenil
Carlos dos Santos Silva
Gian Calvi
informativo
Dueto dos gatos, O
96
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Contos/Relacionamento afetivo
É conversando que as coisas se entendem
104
Magias Juvenil
Orígenes Lessa
César Landucci
Comportamento
É gol
64
Ignácio de Loyola Brandão
Ecologia
44
Vida Nova
Edifício fantasma, O
96
Orígenes Lessa
—
Bartolomeu Campos de Queirós
Em tempo escuro, a palavra (a)clara
96
José Paulo Paes
José Paulo Paes
Geraldo de Barros
Linguagem poética
Enigma da televisão
144
Marcos Rey
Marcos Rey
Avelino Guedes
Aventura policial/Suspense
Enigmas de Huasao
40
Cuca Legal Juvenil
Luciana Savaget
Gonzalo Cárcamo
Narrativa de enigma
Era uma vez Dom Quixote
112
Marina Colasanti
Miguel de Cervantes
Nívio López Vigil
Novela de cavalaria
Escorpiões contra o círculo de fogo, Os
48
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
Dave Santana
Comportamento humano
Estórias da mitologia 1
96
Jovens Inteligentes
Domício Proença Filho
Estórias da mitologia 2
144
Jovens Inteligentes
Domício Proença Filho
Estórias da mitologia 3
144
Jovens Inteligentes
Domício Proença Filho
Estudante, O
128
A. Carraro
A. Carraro
Estudante II, O
112
A. Carraro
A. Carraro
Estudante III, O
80
A. Carraro
A. Carraro
Eu, Edo, com medo fedo
72
Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro
Elefante
Jovens Inteligentes
Ignácio de Loyola Brandão Orlando Pedroso Margaret Dunkle e Robert Ingpen
N
Narrativo Robert Ingpen
Ecologia
Orígenes Lessa
Lélis
Narrativa de enigma
Bartolomeu Campos de Queirós
—
Narrativa poética
César Landucci e Mauricio Negro César Landucci e Mauricio Negro César Landucci e Mauricio Negro Dave Santana e Maurício Paraguassu Dave Santana e Maurício Paraguassu Dave Santana e Maurício Paraguassu Luciano Tasso
Aventura Aventura Aventura Drama/Drogas Drama/Preconceito Drama/Racismo Narrativo
112 Catalogo Global Juvenil 2017/2018_miolo.indd 112
8/9/17 9:51 AM
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Comportamento, justiça, amor, solidariedade
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
O cotidiano de uma garota de rua, violência urbana, miséria, drogas
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História
Relação familiar, convivência, passagem da adolescência para o mundo adulto
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Ficção científica, aventura, amizade
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia
Comportamento, memórias, nostalgia, fantasia
Ética, sexualidade, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Competição, esporte, rivalidade, amor, amizade
Ética, saúde
Língua Portuguesa, Arte, Música, História, Educação Física
Amor, felicidade, inveja, ciúme, liberdade
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Sátira ao relacionamento médico‑paciente, comportamento
Ética, saúde
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências
Natureza, animais, relação homem e meio ambiente, comportamento
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências
Comportamento
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Ciências
Valores, comportamento, sentimentos, fantasia
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Drogas
Ética, saúde, trabalho, consumo
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Matemática
Relacionamento afetivo, amor, paixão
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, História
Comunicação, o poder das palavras, comportamento
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Futebol, esporte, oralidade
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia
Preservação ambiental
Ética, meio ambiente, saúde, consumo
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências
Mistério, investigação, suspense, sensacionalismo
Ética, meio ambiente, trabalho/consumo
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências
Relacionamento afetivo, sentimentos, amor, sonhos
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Jogo verbal, poesia
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Comportamento, ganância, curiosidade, heroísmo
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Mistério, o sobrenatural, imaginário popular, o bem e o mal
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
Sonho, fantasia, aventura, Idade Média
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Curiosidade, medo, infância, imaginação, travessura, relacionamento pessoal e interpessoal
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Ciências, Arte, História, Geografia
Aventura, poder, respeito
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Poder, respeito, amor‑próprio, vaidade
Ética
Língua Portuguesa, História, Arte
Poder, respeito, amor‑próprio, vaidade
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Comportamento, relacionamento familiar, drogas
Ética, saúde
Língua Portuguesa, Ciências
Relacionamento familiar, racismo, preconceito, discriminação
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Relacionamento familiar, racismo, preconceito, discriminação
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Comportamento, relacionamento interpessoal, desafios
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Ciências
113 Catalogo Global Juvenil 2017/2018_miolo.indd 113
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No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Fantasma da Alameda Santos, O
96
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Narrativa de enigma/Suspense
Farsa de Inês Pereira
80
Teatro Jovem
Gil Vicente
Lélis
Texto teatral/Comportamento
Faz escuro mas eu canto
—
Thiago de Mello
Thiago de Mello
—
Poético
Feijão e o sonho, O
184
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Rogério Soud
Comportamento
Ferreira Gullar crônicas para jovens
118
Crônicas para Jovens
Antonieta Cunha (seleção)
–
Crônicas/Temas Diversos
Fico, o gato do rabo emplumado
88
Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro
Luciano Tasso
Narrativo Aventura/Sexualidade
Título
Gamação
72
Jovens Inteligentes
Ferreira Gullar
César Landucci e Mauricio Negro
Gênio do crime, O
144
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Policial/Aventura
Giroflê, Giroflá
64
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Soud
Prosa poética
Gordo contra os pedófilos, O
136
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Suspense/Aventura
Gosto de África
48
Joel Rufino dos Santos
Joel Rufino dos Santos
Cláudia Scatamacchia
Contos/Cultura negra
Guerra na casa do João
88
Toni Brandão
Toni Brandão
Attílio
Narrativo/ Relacionamento
Histórias do Brasil na poesia de José Paulo Paes
48
José Paulo Paes
José Paulo Paes
Dave Santana e Maurício Paraguassu
Linguagem poética
Homem que não parava de crescer, O
48
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Conto/Ritual de passagem para o mundo adulto/ Transformações
Homens de cavanhaque de fogo, Os
134
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Luiz Maia
Narrativo Suspense/Aventura
Hora certa, A
112
Jovens Inteligentes
Eliana Sabino
César Landucci e Mauricio Negro
Ignácio de Loyola Brandão crônicas para jovens
112
Crônicas para jovens
Antonieta Cunha (seleção)
–
Crônicas
Imaginário cotidiano, O
184
Cuca Legal Juvenil
Moacyr Scliar
–
Narrativo/Contos
Implosão da mentira e outros poemas, A
64
Affonso Romano de Sant’Anna
Camila Mesquita
Linguagem poética
Indez
96
Bartolomeu Campos de Queirós
Affonso Romano de Sant’Anna Bartolomeu Campos de Queirós
–
Memórias
Janela mágica
104
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Orlando Pedroso
Crônica
João Simões continua
144
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
–
Romance
Jovens náufragos e suas batalhas
112
Cuca Legal Juvenil
Júlio Emílio Braz
Dave Santana
Contos
Lalande
80
Aventura Radical
Flávio Carneiro
Rui de Oliveira
Aventura
Lembranças amorosas
144
Jovens Inteligentes
Francisco Gregório Filho
César Landucci e Mauricio Negro
Narrativa de memórias/ Relacionamento
Lendas brasileiras para jovens
128
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Jô Oliveira
Cultura popular
Ler, escrever e fazer conta de cabeça
80
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
–
Memórias
Lima Barreto crônicas para jovens
112
Crônicas para jovens
Gustavo H. Tuna (seleção)
—
Crônica
Livro da Berenice, O
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Camila Mesquita
Policial/Aventura
Livro das Árvores, O
96
Cuca Legal Juvenil
Índios Ticuna
Cultura indígena
Livro de Ana, O
32
Bartolomeu Campos de Queirós
Marconi Drummond
Prosa poética
Índios Ticuna Jussara Gomes Gruber Bartolomeu Campos de Queirós
114 Catalogo Global Juvenil 2017/2018_miolo.indd 114
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Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Mistério, suspense, amizade
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Sociedade, oportunismo, interesse, casamento, mulher
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Amor, esperança, liberdade, justiça, comportamento
Ética
Relacionamento familiar, realidade x sonho, comportamento
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte Língua Portuguesa, Geografia, História, Música
O cotidiano, relação interpessoal, lembranças, aspectos do Brasil e dos brasileiros
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História
Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Ciências
Sexualidade, paixão, gravidez
Ética, sexualidade, saúde
Língua Portuguesa, Ciências
Solidariedade, responsabilidade, mistério, suspense, aventura
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História
Lembranças, memórias da infância, fantasia, imaginação, brincadeiras infantis, pluralidade cultural
Ética.
Língua Portuguesa, História, Arte
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História
Cultura negra e popular, mitos, tradições, lendas
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Divórcio, separação, amadurecimento, relacionamentos, afeto.
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Temas da História do Brasil, jogo verbal, poesia
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Crescimento, identidade, escolhas, família
Ética
Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Arte
Ficção científica, comportamento, crítica social
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Música
Solidariedade, violência
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte
Memórias, cidades, cotidiano, crítica social
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia
Comportamento, relacionamento interpessoal, relacionamento afetivo, cotidiano
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Questão ecológica, política e histórica, futebol, amor
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Infância, relações interpessoais
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Sentimentos, emoções, comportamento, reminiscências, infância, animais, natureza
Ética
Língua Portuguesa, Ciências, Arte, História, Geografia
Comportamento humano, morte, descrença
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Relacionamento interpessoal, educação, cidadania
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Curiosidade, busca, crescimento, comportamento
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Cultura popular, costumes, crenças, valores
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte
Infância, recordações
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Crítica social, política, comportamento, valores
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa, História
Questão indígena
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências
Criação do mundo, a importância da leitura e da escrita
Ética
Língua Portuguesa, Arte
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No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Livro de Marco, O
64
Cuca Legal Juvenil
Flávio Carneiro
Avelino Guedes
Autoconhecimento
Mais bela história do mundo, A
64
Jovens Inteligentes
Fábio Lucas
César Landucci e Mauricio Negro
Relacionamento
Mais de cem histórias maravilhosas
430
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Narrativo/Contos maravilhosos
Manifesto Verde
136
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
–
Ecologia
Manto de nuvem
64
Magias Juvenil
Edla van Steen
Gepp
Relacionamento familiar
Manuel Bandeira crônicas para jovens
96
Crônicas para jovens
Antonieta Cunha (seleção)
–
Crônicas
Marcos Rey crônicas para jovens
144
Crônicas para Jovens
Antonieta Cunha (seleção)
–
Crônicas/Temas diversos
Marina Colasanti crônicas para jovens
102
Crônicas para jovens
Antonieta Cunha (seleção)
–
Crônicas
Memória das palavras indígenas
72
Cuca Legal Juvenil
Luís Donisete Benzi Grupioni
Walther Moreira Santos
Obra de referência
Memórias de um cabo de vassoura
104
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Avelino Guedes
Comportamento
Memórias de um fusca
160
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Spacca
Narrativo/Comportamento
Menina, o coração e a casa, A
96
Cuca Legal Juvenil
María Teresa Andruetto
Mauricio Negro
Relacionamento familiar
Meninas e o poeta, As
88
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Mauricio Negro
Poesia
Menino que não teve medo do medo, O
48
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
Lélis
Autoconhecimento
Meu professor, meu herói
106
A. Carraro
A. Carraro
Dave Santana e Maurício Paraguassu
Drama/Drogas
Meus poemas preferidos
208
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
–
Poesia
Meus romances de cordel
192
Cuca Legal Juvenil
Marco Haurélio
Luciano Tasso
Literatura de cordel
Mistério do 5 estrelas, O
128
Marcos Rey
Marcos Rey
Alê Abreu
Aventura policial/Comportamento
Mistérios do Mar Oceano
112
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Rogério Soud
Relacionamento afetivo
Mundo é assim, Taubaté, O
—
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
–
Narrativo
Na rota do perigo
128
Marcos Rey
Marcos Rey
Mauricio Negro
Aventura/Suspense
Na Torre do Tombo
128
Aventura Radical
Alexandre Soares Silva
Camila Mesquita
Aventura
Não verás país nenhum
384
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
–
Questão ambiental
Não era uma vez
48
Marcos Rey
Marcos Rey
Cecilia Esteves
Narrativo
Noções de coisas
80
Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro
Mauricio Negro
Narrativo
Nome da manhã, O
60
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Linguagem poética
Nuvem, A
192
Vida Nova
Gudrun Pausewang
Camila Mesquita
Acidente nuclear
Título
116 Catalogo Global Juvenil 2017/2018_miolo.indd 116
8/9/17 9:51 AM
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Comportamento, infância, adolescência
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Adolescência
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Relacionamento afetivo, relacionamento pessoal e interpessoal, imaginação, encantamento
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História
Preservação ambiental, comportamento
Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo
Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática, Arte, Ciências
Relacionamento, respeito aos mais velhos, adolescência
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências
Cultura, arte, lembranças da infância e da adolescência, confidências, perfis importantes ou da gente simples
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, História
A vida urbana, relacionamento afetivo, relacionamento interpessoal
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História
Questões sociais, afetivas, femininas, natureza
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História, Ciências
Etimologia, diversidade linguística, cultura indígena
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia
Comportamento, crítica social, consumo, sustentabilidade
Ética, meio ambiente, trabalho, consumo
Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte, Ciências
Espaço urbano, comportamento
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia
Relacionamento familiar
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Ciências
Afetividade, homenagem, humor
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Comportamento, medo
Ética, trabalho/consumo, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Drogas, comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal
Ética, saúde
Língua Portuguesa, Ciências
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Música
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Geografia, História
Solidão, saudade, o medo da morte, lembranças da infância, amor e cotidiano. Imaginário popular, maravilhoso/fantástico, aventuras, encantamento, lirismo Comportamento, relacionamento, caráter, heroísmo
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia
Viagem marítima, curiosidade, sonho, coragem
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
Aventura, comportamento
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências
Comportamento, descoberta de si mesmo
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Ciências, Arte
Sonho, busca, aventura
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Comportamento, relação homem e natureza
Ética, meio ambiente, trabalho, consumo
Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Ciências, Arte
Comportamento, afetividade, família
Ética
Língua Portuguesa, Ciências, Arte
Ética
Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, Matemática, Arte
Cultura, civilização, animais, natureza, seres humanos Natureza, dia a dia, pessoas, o passar do tempo
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Música
Preservação do planeta, ecologia, solidariedade, perdas, família
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Matemática
117 Catalogo Global Juvenil 2017/2018_miolo.indd 117
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Título
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Olhinhos de gato
184
Cecília Meireles
Cecília Meireles
–
Memórias/Prosa poética
Origem dos irmãos Coyote, A
96
Aventura Radical
Alexandre Soares Silva
Luiz Monforte
Ecologia
Ou isto ou aquilo
64
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Odilon Moraes
Linguagem poética
Outras tantas histórias indígenas de origem das coisas e do Universo
48
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Mauricio Negro
Mitos/Cultura indígena
País de João, O
56
María Teresa Andruetto
María Teresa Andruetto
–
Narrativo
Mauricio Negro
Cultura indígena/Meio ambiente
–
Linguagem poética
C
C
Palavra do grande chefe, A
32
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku e Mauricio Negro
Palavras voam, As
144
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Para querer bem
128
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
–
Linguagem poética
Parece que foi ontem
16
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Mauricio Negro
Narrativa indígena/Cultura brasileira
Pedra no sapato do herói, A
96
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Lélis
Narrativa policial/Humor
Pequeno Príncipe, O
116
Cuca Legal
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry
Narrativo
Poesia em 4 tempos
48
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Cláudia Furnari
Linguagem poética/Cotidiano
Ana Cláudia Gruszynski
Linguagem poética/Recursos visuais
Poesia visual
32
Sérgio Capparelli
Sérgio Capparelli e Ana Cláudia Gruszynski
Pois é, poesia
64
Antologia para Jovens
Vários
Vários
Temas diversos
Por acaso
64
Jovens Inteligentes
Edla van Steen
César Landucci e Mauricio Negro
Aventura/Relacionamento afetivo
Porta para sair do mundo, A
40
Vida Nova
Ana María Shua
Rui de Oliveira
Aventura/Mundo infantil x mundo adulto
Primeiro emprego, O
104
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
–
Narrativo/Informativo
Primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo e outras histórias de amor, A
48
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Mauricio Negro
Amor na cultura indígena
Primeiro amor
80
Edy Lima
Edy Lima
Michele Iacocca
Relacionamento
Procura‑se um rei
112
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Rodrigo Rosa
Narrativo
Professor Burrim e as quatro calamidades, O
32
José J. Veiga
José J. Veiga
Attílio
Relacionamento
Prosa do mundo, A
88
Antologia para Jovens
Vários
Vários
Questão ambiental
Prosas urbanas
96
Antologia para Jovens
Vários
Vários
Comportamento
Quando a primavera chegar
—
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Narrativo
Rapto do Garoto de Ouro, O
128
Marcos Rey
Marcos Rey
Rogério Soud
Aventura/Amizade
Rei, o Profeta e o Canário, O
56
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Linares
Linguagem Poética
Religiões do mundo
64
Vida Nova
Max Charlesworth e Robert Ingpen
Robert Ingpen
Diversidade religiosa
Revolta, A
32
Cuca Legal Juvenil
Edla van Steen
Marcelo Cipis
Autoritarismo
Rubem Braga crônicas para jovens
112
Crônicas para jovens
Antonieta Cunha (seleção)
–
Crônicas
Sangue fresco
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Alê Abreu
Aventura
Se liga!
96
Cuca Legal Juvenil
Edson Gabriel Garcia
Avelino Guedes
Cidadania
Segredo da nuvem, O
96
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
Marcelo Cipis
Comportamento
Senhorita Julia
64
Teatro Jovem
August Strindberg
Cláudia Scatamacchia
Texto teatral/Relacionamento
118 Catalogo Global Juvenil 2017/2018_miolo.indd 118
8/9/17 9:51 AM
s
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Infância, lembranças, perdas, solidão, morte, descobertas.
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História
A questão ecológica
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Linguagem poética, universo infantil, fazer escolhas.
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Música, História
Cultura indígena, natureza
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Ciências, História, Geografia, Arte, Língua Portuguesa
Migração, cidade x campo, pobreza, miséria, esperança
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa, História, Arte, Geografia
A questão ambiental, a questão indígena
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
Comportamento, relacionamento, sentimentos, lembranças, natureza
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Comportamento, relacionamento, sentimentos, infância, lembranças
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Convivência, respeito, relacionamento com os mais velhos
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte
Curiosidade, esperteza, humor
Ética, pluralidade cultural, trabalho/consumo
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Comportamento, amizade, respeito, esperança, afetividade, infância versus mundo adulto
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, Ciências
Cotidiano, natureza, recordações da infância
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Poder criativo
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Comportamento, sentimento
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Relacionamento, amizade, amor
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Fantasia x realidade, mundo adulto x mundo infantil
Ética, consumo, trabalho, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, Ciências
Profissões, trabalho, realização pessoal, comportamento
Ética, trabalho/consumo
Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História
Narrativa indígena, amor na cultura indígena
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Ciências, História, Geografia, Arte, Língua Portuguesa
Amizade, amor, família, vida/morte, separação
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Aventura, imaginação, humor, comportamento
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Comportamento, disciplina, respeito, profissão, educação
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
A questão ambiental, comportamento humano, valores
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Ciências
Relacionamento humano, comportamento, costumes, valores
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Comportamento, relacionamento, sentimentos, sensações, valores
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Música
Amizade, traição, ambição, lógica, dedução
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História, Ciências, Matemática
Poder da fé, autoritarismo, crueldade, preservação da vida e da natureza.
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Diversidade religiosa
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática
Relacionamento, crítica social, esperança, autoritarismo
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências, Música
Cotidiano, amizade, amor, espaços urbanos, questões políticas e sociais.
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, História Língua Portuguesa, Arte, Geografia, Ciências
Amizade, lealdade, mistério, suspense, aventura
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde
Comportamento humano, relacionamento, convivência
Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo
Língua Portuguesa, Ciências, Arte
Medo do diferente, transformação, oportunismo, relacionamento
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia
Comportamento e relacionamento humano
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
119 Catalogo Global Juvenil 2017/2018_miolo.indd 119
8/9/17 9:51 AM
Título
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Sensação de setembro, A
168
Marcos Rey
Marcos Rey
–
Sátira social
Sequestro em Parada de Lucas
136
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Dave Santana
Narrativo/Aventura
7 histórias
88
Magias Juvenil
Luiz Vilela
César Landucci
Cotidiano
Sete ossos e um maldição
112
Cuca Legal Juvenil
Rosa Amanda Strausz
–
Contos de terror
Sonho de Prequeté, O
80
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Camila Carrossine
Narrativo
Sozinha no mundo
128
Marcos Rey
Marcos Rey
Cecilia Esteves
Aventura/Solidariedade
Stefano
80
María Teresa Andruetto
María Teresa Andruetto
–
Narrativo
Teadorar
56
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Orlando Pedroso
Poético
Rogério Soud
Teatro/Informações sobre teatro e a montagem teatral
Robert Ingpen
Educação pela paz
Robert Ingpen
Ciclo de vida
Orlando Pedroso
Linguagem poética/Temas diversos
Teatro para quem nunca fez teatro
72
Teatro Jovem
Tenê de Casa Branca
Tempos de paz
44
Vida Nova
Tempos de vida
44
Vida Nova
Tigres no quintal
144
Sérgio Capparelli
Sérgio Capparelli
Tiradentes
48
Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro
–
Ensaio
Titina
64
Magias Juvenil
Ary Quintella
César Landucci
Relacionamento
Traço de poeta
80
Antologia para Jovens
Vários
Vários
Relacionamento afetivo
Três homens e uma canoa
82
João Carlos Marinho
Jerome K. Jerome
Orlando Pedroso
Aventura
Três irmãs, As
88
Teatro Jovem
Anton Tchekhov
Marcelo Cips
Texto teatral/Comportamento
Três mosqueteiros, Os
96
Teatro Jovem
Alexandre Dumas
Allan Rabelo
Texto teatral/Aventura
Tudo ao mesmo tempo
120
Toni Brandão
Toni Brandão
Attílio
Narrativo
Tutu, o menino índio
88
Toni Brandão
Toni Brandão
Orlando Pedroso
Narrativa indígena/Ritual de passagem
Último mamífero do Martinelli, O
104
Marcos Rey
Marcos Rey
Rogério Soud
Narrativo
Um cadáver ouve rádio
128
Marcos Rey
Marcos Rey
Dave Santana
Narrativo/Suspense
Um domingo perdido
112
Magias Juvenil
Lêdo Ivo
César Landucci
Contos/Comportamento
Um fio de prosa
96
Antologia para Jovens
Vários
Vários
Contos e crônicas/Temas diversos
Um gato no triângulo
128
Marcos Rey
Marcos Rey
Gonzalo Cárcamo
Relacionamento afetivo
Um rosto no computador
136
Marcos Rey
Marcos Rey
Luciano Tasso
Narrativo/Mistério
Um rosto perdido
112
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
–
Contos
Um sonho no caroço do abacate
80
Jovens Inteligentes
Moacyr Scliar
César Landucci e Mauricio Negro
Preconceito
Uma estranha aventura em Talalai
64
Joel Rufino dos Santos
Joel Rufino dos Santos
Jonatas Tobias
Aventura
Uma ideia toda azul
64
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Contos de fantasia/Comportamento
Katherine Scholes e Robert Ingpen Bryan Mellonie e Robert Ingpen
Vaca deslumbrada, A
96
Edy Lima
Edy Lima
Michele Iacocca
Aventura fantástica
Vaca invisível, A
112
Edy Lima
Edy Lima
Michele Iacocca
Aventura/Fantasia
Vaca na 4ª dimensão, A
96
Edy Lima
Edy Lima
Avelino
Narrativo/Aventura
Vaca na selva, A
112
Edy Lima
Edy Lima
Michele Iacocca
Aventura fantástica
Vaca proibida, A
96
Edy Lima
Edy Lima
Michele Iacocca
Aventura fantástica
Vaca submarina, A
96
Edy Lima
Edy Lima
Michele Iacocca
Aventura/Fantasia
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Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Sátira social, sensualidade, conflitos afetivos e econômicos
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Aventura, comportamento, crítica social
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Saudade, esperança, injustiça, desilusão
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Mistério, terror, suspense
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Imaginação, fantasia, escolhas, liberdade.
Ética, Consumo, Saúde.
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Amizade, mistério, suspense
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Coragem, determinação, autoconhecimento, imigração
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia
Amor, sentimento amoroso, relacionamento afetivo
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História
Educação por meio do teatro
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História, Ciências, Matemática
Paz, não violência, pacifismo
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, sexualidade, saúde, trabalho/consumo
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências
Ciclo de vida
Ética, meio ambiente, saúde
Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Matemática
Animais, natureza, objetos, linguagem poética
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Minas Gerais, Inconfidência Mineira, Tiradentes
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte
Família, relacionamento, amizade, adaptação
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática
Relacionamento afetivo
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Viagem, aventura, comportamento
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte
Comportamento e relacionamento humano, insatisfação, busca da felicidade
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
Amizade, coragem, amor, liberdade, aventura
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História
Sentimentos, emoções, separação, comportamento, adolescência
Ética
Língua Portuguesa, Música, Arte
Cultura indígena, natureza e ritual de passagem
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
Comportamento, autoconhecimento
Ética
Língua Portuguesa, Geografia, História
Suspense, mistério, espaço urbano
Ética
Língua Portuguesa, História, Arte
Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal
Ética
Língua Portuguesa, História, Arte, Geografia
Comportamento
Ética
Língua Portuguesa, História, Arte, Geografia
Relacionamento afetivo, amor, ódio, vingança
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Ciências
Aventura, mistério, investigação
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Cotidiano, solidariedade, comportamento, lirismo
Ética
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte
Preconceito, amizade, amor
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática
Liberdade x opressão, justiça x injustiça, solidariedade
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde
Língua Portuguesa, História, Arte, Geografia, Ciências
Valores, comportamento, sentimentos, fantasia
Ética
Língua Portuguesa, História, Arte, Geografia
Imaginação, fantasia
Ética, meio ambiente
Língua portuguesa, Arte, Ciências
Aventura, imaginação, fantasia
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Ciências
Aventura, realidade e fantasia
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Imaginação, fantasia
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Imaginação, mistério, fantasia
Ética
Língua portuguesa, Arte, Ciências
Aventura, realidade, fantasia
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa, Arte, Ciências, História, Geografia
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Título
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Vaca voadora, A
112
Edy Lima
Edy Lima
Michele Iacocca
Aventura fantástica
Vaqueiros e cantadores para jovens
144
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Jô Oliveira
Cultura popular
Vermelho amargo
72
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
—
Narrativa autobiográfica
Vida em pequenas doses, A
96
Jovens Inteligentes
Elias José
Vida, paixão e morte do herói
88
Jovens Inteligentes
Autran Dourado
23 histórias de um viajante
224
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Contos/Valores
Você, herói tupi
64
Aventura Radical
Giulia Pierro
Camila Mesquita
Aventura
Zumbi
80
Joel Rufino dos Santos
Joel Rufino dos Santos
–
História
Walmir Ayala crônicas para jovens
112
Crônicas para jovens
Antonieta Cunha (seleção)
–
Crônica
César Landucci e Mauricio Negro César Landucci e Mauricio Negro
Relacionamento Aventura/Comportamento
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Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Imaginação, fantasia
Ética
Língua Portuguesa, Arte
Cultura popular, formas de expressão do povo brasileiro
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História
Amor, dor, morte, perda, comportamento, relacionamento afetivo
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Cotidiano, conflitos existenciais
Ética
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Comportamento, relacionamento, heroísmo, preconceito
Ética
Língua Portuguesa, História, Arte, Geografia
Comportamento, travessia, viagem
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
Passado, presente e futuro, valores, comportamento
Ética, pluralidade cultural, saúde, meio ambiente, trabalho/consumo
Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia
A questão da Escravidão, o Brasil Colonial, a cultura afro‑brasileira e africana.
Ética, pluralidade cultural.
Língua Portuguesa, Geografia, História
Sociedade, cultura, política
Ética
Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia
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124 Catalogo Global Juvenil 2017/2018_miolo.indd 124
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Índice
Ilu
: ão aç str n rlo De rre Pie
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Para facilitar sua consulta, este Índice está classificado da seguinte forma: Coleção Nome das obras Nomes dos autores Nome dos ilustradores
A. Carraro................................................................................................ 9, 10 A. Carraro......................................................................................9 Acerto de contas........................................................................................98 Affonso Romano de Sant’Anna................................................ 11, 12, 14 Affonso Romano de Sant’Anna................................................. 11 Affonso Romano de Sant’Anna – crônicas para jovens.................29
Alê Abreu...................................................................................................................49, 52, 75
Alexandre Dumas.......................................................................................96 Alexandre Soares Silva......................................................................15, 17 Algumas assombrações do Recife Velho.............................................44 Allan Rabelo.................................................................................................................... 77, 96
Álvares de Azevedo....................................................................................13 Amigo é comigo........................................................................................... 8 Amor sem beijo...........................................................................................16 Ana Cláudia Gruszynski.......................................................12, 13, 14, 95 Ana Maria Machado.................................................................................... 8 Ana Maria Machado.....................................................................8 Ana María Shua....................................................................................... 103 André Balaio (adaptação)........................................................................44 Anel encantado, O.....................................................................................81 Antes do depois..........................................................................................21 Antoine de Saint‑Exupéry........................................................................33
Antoine de Saint‑Exupéry...................................................................................................33
Antologia para Jovens (poesias, contos e crônicas)................12 Antologia poética Cecília Meireles.......................................................24 Antologia poética Manuel Bandeira....................................................73 Anton Tchekhov..........................................................................................97 Antonieta Cunha (seleção).................................................27, 28, 29, 30 Apontamentos.............................................................................................18 Aquele tombo que eu levei.................................................................. 100 Aranha e outros bichos, A....................................................................... 71 Arca dos marechais, A..............................................................................79
Ary Quintella........................................................................................63, 70 Asa da palavra............................................................................................12 Assassinato na literatura infantil..........................................................48 Asteroide, O.................................................................................................59 Attílio......................................................................................................................56, 101, 102
August Strindberg......................................................................................97 Autran Dourado..........................................................................................64
Avelino Guedes......................................................................................... 32, 33, 42, 75, 90
Aventura Radical.........................................................................15 Aventuras do Barão de Münchhausen................................................90 Bartolomeu Campos de Queirós ........................ 18, 19, 20, 21, 22, 72 Bartolomeu Campos de Queirós ...............................................18 Bem‑vindos ao Rio....................................................................................74 Berenice contra o maníaco janeloso....................................................49 Berenice detetive.......................................................................................49 Berimbau e outros poemas.....................................................................72 Biba................................................................................................................63 Bicho‑carpinteiro, O..................................................................................63 Bicos quebrados...................................................................................... 103 Boas más companhias, As.......................................................................62 Bola no pé....................................................................................................58 Bryan Mellonie......................................................................................... 105 Byte coração................................................................................................16 Cabeça de medusa e outras lendas gregas, A...................................89 Caça ao lobisomem................................................................................ 100 Caça ao mosquito – uma casa sem dengue......................................31 Caçador de lobisomem, O........................................................................54 Cadeiras proibidas.....................................................................................47 Caio Fernando Abreu.................................................................................12
Camila Carrossine..................................................................................................................88 Camila Mesquita...............................................................11, 15, 17, 20, 48, 49, 52, 105
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Caminhos diversos sob os signos do cordel.......................................26 Caneco de Prata, O....................................................................................50 Carlos dos Santos Silva.............................................................................34 Carlos Drummond de Andrade.........................................................12, 13 Cartas do São Francisco – Conversas com Rilke à beira do rio................................................... 104 Casa‑grande & senzala em quadrinhos .............................................44 Casamento da mãe do João, O............................................................101 Cascata de cuspe.......................................................................................49 Cavaleiros das sete luas...........................................................................18 Caveira‑rolante, a mulher‑lesma e outras histórias indígenas de assustar, A.........................................................36 Cecilia Esteves................................................................................................................ 75, 76
Cecília Meireles.......................................................12, 13, 14, 22, 23, 24 Cecília Meireles...........................................................................22 Cecília Meireles crônicas para jovens..................................................27 Cecilia Reggiani Lopes..............................................................................31
César Landucci...................................................... 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 69, 70
Ciça Alves Pinto..........................................................................................60 Ciganos.........................................................................................................19 Cinco sentidos, Os.....................................................................................20
Cláudia Furnari.......................................................................................................................84 Cláudia Scatamacchia....................................................................................54, 66, 89, 97
Coisas simples do cotidiano...................................................................94 Com certeza tenho amor.........................................................................84 Como sou......................................................................................................99 Como uma carta de amor.......................................................................86 Conde Futreson, O.....................................................................................50 Confissões de um vira‑lata.....................................................................90 Contos de animais.....................................................................................66 Contos de exemplo....................................................................................66 Contos indígenas brasileiros...................................................................37 Contos tradicionais do Brasil para jovens..........................................67 Cora Coralina.........................................................................12, 13, 14, 25 Cora Coralina...............................................................................25 Coração roubado, O...................................................................................78 Coração solitário........................................................................................63 Cordéis que educam e transformam....................................................26 Costa Senna.................................................................................................26 Costa Senna.................................................................................26 Crimes do Olho de Boi, Os......................................................................80 Cristiane Costa............................................................................................16 Crônicas para Jovens .................................................................27 Cuca Legal Juvenil......................................................................31 Daniel Munduruku................................................................13, 36, 37, 38 Daniel Munduruku......................................................................36 Darcy Ribeiro........................................................................................39, 40
Darcy Ribeiro...............................................................................39
Dave Santana..............................8, 9, 10, 31, 34, 46, 57, 76, 77, 80, 92, 93, 94, 101
De medos e assombrações......................................................................25 Décima terceira mordida, A....................................................................15 13o trabalho de Hércules, O....................................................................91 Demóstenes Vargas............................................................................................................ 104
Detetive fora de série ..............................................................................59 Dia de Aninha.............................................................................................60 Diabo no porta‑malas, O.........................................................................78 Diário de Raquel.........................................................................................77 Dinheiro do céu..........................................................................................74 Disco I – A viagem, O...............................................................................50 Disco II – A catástrofe do planeta Ebulidor, O..................................51 Divina flor....................................................................................................60 Do seu coração partido............................................................................85 Doente imaginário, O................................................................................96 Dois pinheiros e o mar e outras crônicas sobre o meio ambiente............................................................................94 2 x 1.............................................................................................................101 Domício Proença Filho.......................................................................60, 61 12 horas de terror......................................................................................77 Doze reis e a moça no labirinto do vento..........................................83 DROGAS! Se eu quiser parar, você me ajuda?...................................34 Dueto dos gatos, O....................................................................................53 É conversando que as coisas se entendem........................................69 É gol...............................................................................................................45 Ecologia..................................................................................................... 104 Edifício fantasma, O..................................................................................91 Edla van Steen............................................................... 13, 32, 64, 69, 96 Edson Gabriel Garcia.................................................................................33 Edy Lima..........................................................................................41, 42, 43 Edy Lima......................................................................................41 Elda Nogueira (tradução)...................................................................... 104 Elefante.........................................................................................................20 Eliana Sabino...............................................................................................58 Elias José............................................................................................... 62, 72 Em tempo escuro, a palavra (a)clara...................................................57 Enigma na televisão..................................................................................75 Enigmas de Huasao – Uma história peruana....................................33 Era uma vez Dom Quixote......................................................................85 Erika Verzutti...........................................................................................................................50 Erivaldo............................................................................................................................. 26, 67
Escorpiões contra o círculo de fogo, Os..............................................46 Estevão Pinto (adaptação).......................................................................44 Estudante, O.................................................................................................. 9 Estudante II, O.............................................................................................. 9 127
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Estudante III, O...........................................................................................10 Estórias da mitologia 1 – Eu, Zeus, o Senhor do Olimpo..............60 Estórias da mitologia 2 – Nós, as Deusas do Olimpo.....................61 Estórias da mitologia 3 – Os Deuses, menos o Pai..........................61 Eu, Edo, com medo fedo..........................................................................39 Fábio Lucas..................................................................................................62 Fantasma da Alameda Santos, O..........................................................51 Farsa de Inês Pereira ................................................................................97 Faz escuro mas eu canto ........................................................................98 Feijão e o sonho, O....................................................................................93 Ferreira Gullar........................................................................12, 13, 14, 65 Ferreira Gullar – crônicas para jovens.................................................29 Fico, o gato do rabo emplumado..........................................................39 Flávio Carneiro.....................................................................................16, 32 Francisco Gregório Filho...........................................................................61 Gamação.......................................................................................................65 Gênio do crime, O......................................................................................51 Gepp...........................................................................................................................................69 Geraldo de Barros..................................................................................................................57 Gian Calvi.................................................................................................................................34
Gilberto Freyre............................................................................................44 Gilberto Freyre............................................................................44 Gil Vicente....................................................................................................97 Giroflê, Giroflá............................................................................................23 Giulia Pierro.................................................................................................17 Gonzalo Cárcamo........................................................................................................... 33, 80
Gordo contra os pedófilos, O..................................................................52 Gosto de África – Histórias de lá e daqui..........................................54 Graça Lima...............................................................................................................................72
Gudrun Pausewang................................................................................. 105 Guerra na casa do João.........................................................................101 Gustavo Henrique Tuna (seleção).................................................. 28, 94 Henriqueta Lisboa........................................................................12, 13, 14 Herberto Sales.............................................................................................62 Histórias de vaqueiros e cantadores para jovens.............................67 Histórias do Brasil na poesia de José Paulo Paes.............................57 Homem que não parava de crescer, O.................................................85 Homens de cavanhaque de fogo, Os....................................................92 Hora certa, A...............................................................................................58 Ignácio de Loyola Brandão..........................................12, 13, 45, 46, 47 Ignácio de Loyola Brandão.........................................................45 Ignácio de Loyola Brandão – crônicas para jovens.........................29 Imaginário cotidiano, O...........................................................................35 Implosão da mentira e outros poemas, A........................................... 11 Indez .............................................................................................................20 Índios Ticuna...............................................................................................32
Ivan Wasth Rodrigues...........................................................................................................44
Janela mágica.............................................................................................23 Jerome K. Jerome........................................................................................53
Jô Oliveira.................................................................................................................26, 67, 68
João Carlos Marinho..............................................48, 49, 50, 51, 52, 53 João Carlos Marinho...................................................................48 João Simões continua...............................................................................92 Joel Rufino dos Santos.......................................................................54, 55 Joel Rufino dos Santos...............................................................54
Jonatas Tobias................................................................................................................. 55, 74
Jorge de Lima.......................................................................................12, 13 José Castello.........................................................................................12, 13 José J. Veiga.................................................................................................56 José J. Veiga................................................................................56 José Louzeiro...............................................................................................59 José Paulo Paes.............................................................................13, 14, 57 José Paulo Paes...........................................................................57 Jovens Inteligentes......................................................................58 Jovens náufragos e suas batalhas........................................................34 Jussara Gomes Gruber (organização)...................................................32 Júlio Emílio Braz.........................................................................................34 Katherine Scholes.................................................................................... 105 Lalande ........................................................................................................16 Laura Sandroni (tradução).......................................................................33 Lêdo Ivo.........................................................................................................70
Lélis....................................................................................................... 45, 79, 89, 90, 91, 97
Lembranças amorosas..............................................................................61 Lendas brasileiras para jovens...............................................................67 Ler, escrever e fazer conta de cabeça..................................................19 Lima Barreto – crônicas para jovens....................................................28 Linares.......................................................................................................................................88
Livro da Berenice, O..................................................................................52 Livro das Árvores, O...................................................................................32 Livro de Ana, O...........................................................................................19 Livro de Marco, O.......................................................................................32 Luciana Savaget.........................................................................................33
Luciano Tasso....................................................................................................35, 39, 78, 99
Luís da Câmara Cascudo.....................................................13, 66, 67, 68 Luís da Câmara Cascudo.............................................................66 Luís Donisete Benzi Grupioni..................................................................31
Luiz Maia..................................................................................................................................92 Luiz Monforte.................................................................................................................. 15, 16
Luiz Vilela.......................................................................................12, 13, 70 Lygia Fagundes Telles................................................................................13 Lúcia Machado de Almeida.....................................................................59 Magias Juvenil............................................................................69 Mais bela história do mundo, A............................................................62
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Mais de 100 histórias maravilhosas.....................................................86 Manifesto Verde.........................................................................................46 Manto de nuvem........................................................................................69 Manuel Bandeira............................................................13, 14, 71, 72, 73 Manuel Bandeira..........................................................................71 Manuel Bandeira – crônicas para jovens...........................................28 Mara Carvalho............................................................................................59
Na Torre do Tombo....................................................................................17 Não era uma vez........................................................................................75 Não verás país nenhum...........................................................................47 Nathaniel Lachenmeyer........................................................................ 103 Nilma Gonçalves Lacerda...................................................................... 104
Marco Haurélio................................................................................... 26, 35
Nome da manhã, O...................................................................................83 Nuvem, A................................................................................................... 105
Marcelo Cipis...........................................................................................................32, 46, 97 Marconi Drummond..............................................................................................................19
Marcos Rey........................................................74, 75, 76, 77, 78, 79, 80 Marcos Rey..................................................................................74 Marcos Rey – crônicas para jovens......................................................30 Marcos Santarrita......................................................................................60 Margaret Dunkle..................................................................................... 104 Maria Adelaide Amaral.............................................................................63 Maria Alice Barroso...................................................................................58 María Teresa Andruetto..............................................................81, 82, 83 María Teresa Andruetto..............................................................81 Marina Colasanti............................... 13, 14, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87 Marina Colasanti........................................................................................27 Marina Colasanti.........................................................................83
Marina Colasanti...................................................................................... 83, 84, 85, 86, 87
Marina Colasanti – crônicas para jovens...........................................27 Mario Quintana............................................................................12, 13, 14 Mauricio Negro...........................................................................................36
Mauricio Negro....................................................18, 36, 37, 38, 40, 49, 50, 51, 52, 53, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 71, 77, 81 Maurício Paraguassu.................................................................................... 8, 9, 10, 57, 77
Max Charlesworth.................................................................................. 104 Memória das palavras indígenas...........................................................31 Memórias de um cabo de vassoura......................................................90 Memórias de um fusca.............................................................................91 Menina, o coração e a casa, A...............................................................81 Meninas e o poeta, As.............................................................................. 71 Menino que não teve medo do medo, O............................................45 Meu professor, meu herói........................................................................10 Meus poemas preferidos..........................................................................72 Meus romances de cordel.......................................................................35 Michele Iacocca................................................................................................41, 42, 43, 96
Miguel de Cervantes..................................................................................85 Mistério do 5 estrelas, O.........................................................................75 Mistérios do Mar Oceano.......................................................................... 8 Moacyr Scliar.........................................................................12, 13, 35, 64 Molière..........................................................................................................96 Mundo é assim, Taubaté, O.....................................................................89 Na rota do perigo......................................................................................77
Nivio López Vigil....................................................................................................................85
Noções de coisas........................................................................................40 Nogushi ...................................................................................................................................44
Odilon Moraes.........................................................................................................................22
Olhinhos de gato........................................................................................23 Origem dos irmãos Coyote, A.................................................................15 Orígenes Lessa...................................................69, 88, 89, 90, 91, 92, 93 Orígenes Lessa.............................................................................88
Orlando Pedroso...............................................45, 53, 71, 73, 74, 78, 90, 95, 100, 102
Ou isto ou aquilo.......................................................................................22 Outras tantas histórias indígenas de origem das coisas e do Universo..........................................................................37 País de João, O............................................................................................82 Palavra do Grande Chefe, A....................................................................36 Palavras voam, As......................................................................................22 Para querer bem.........................................................................................72 Parece que foi ontem................................................................................38 Paulo Bernardo Vaz...............................................................................................................18
Paulo Leminski..............................................................................12, 13, 14 Pedra no sapato do herói, A...................................................................89 Pequeno Príncipe, O..................................................................................33 Pierre Derlon............................................................................................................................19
Poesia em 4 tempos..................................................................................84 Poesia visual................................................................................................95 Pois é, poesia...............................................................................................13 Por acaso......................................................................................................64 Portal das montanhas, O.........................................................................59 Porta para sair do mundo, A................................................................ 103 Primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo e outras histórias indígenas de amor, A..............................................37 Primeiro amor.............................................................................................43 Primeiro emprego – Uma breve visão, O............................................47 Procura‑se um rei......................................................................................92 Professor Burrim e as quatro calamidades, O...................................56 Prosa do mundo, A....................................................................................12 Prosas urbanas ..........................................................................................13 Quando a primavera chegar...................................................................86 Rachel de Queiroz...............................................................................12, 13 Rapto do Garoto de Ouro, O...................................................................76 129
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Rei, o Profeta e o Canário, O..................................................................88 Religiões do mundo................................................................................ 104 Revolta, A.....................................................................................................32 Rita Espeschit..............................................................................................16 Robert Ingpen................................................................................................... 103, 104, 105
Robert Ingpen.................................................................................. 104, 105 Roberto Athayde.........................................................................................63 Roberto Beltrão (adaptação)..................................................................44
Rodrigo Rosa...........................................................................................................................92 Rogério Borges................................................................................................................ 37, 54 Rogério Soud................................................................................. 8, 23, 25, 76, 79, 93, 94
Rosa Amanda Strausz...............................................................................34 Rubem Braga...............................................................................................94 Rubem Braga...............................................................................94 Rubem Braga – crônicas para jovens..................................................28 Rui de Oliveira..............................................................................................................16, 103
Ruth Rocha..................................................................................................13 Sangue fresco..............................................................................................52 Se liga! – Dicas simples para conviver melhor.................................33 Segredo da nuvem, O................................................................................46 Senhorita Júlia............................................................................................97 Sensação de setembro – Opereta tropical, A....................................79 Sequestro em Parada de Lucas..............................................................93 Sérgio Capparelli...................................................................12, 13, 14, 95 Sérgio Capparelli.........................................................................95 7 histórias....................................................................................................70 Sete ossos e uma maldição.....................................................................34 Sonho de Prequeté, O...............................................................................88 Sozinha no mundo.....................................................................................76 Spacca............................................................................................................................... 78, 91
Stefano..........................................................................................................82 Sylvia Orthof................................................................................................15 Teadorar........................................................................................................73 Teatro Jovem...............................................................................96 Tempos de paz......................................................................................... 105 Tempos de vida........................................................................................ 105 Téo Pinheiro ...........................................................................................................................44
Thiago de Mello...................................................................................98, 99 Thiago de Mello..........................................................................98 Tigres no quintal........................................................................................95
Tiradentes.....................................................................................................40 Titina..............................................................................................................70 Toni Brandão.......................................................................... 100, 101, 102 Toni Brandão.............................................................................100 Traço de poeta............................................................................................14 Três homens e uma canoa sem esquecer o cachorro......................53 Três irmãs, As..............................................................................................97 Três mosqueteiros, Os...............................................................................96 Tudo ao mesmo tempo .........................................................................102 Tutu, o menino índio...............................................................................102 Último mamífero do Martinelli, O........................................................79 Um cadáver ouve rádio............................................................................76 Um domingo perdido ...............................................................................70 Um fio de prosa..........................................................................................13 Um gato no triângulo...............................................................................80 Um rosto no computador........................................................................78 Um rosto perdido.......................................................................................93 Um sonho no caroço do abacate..........................................................64 Uma estranha aventura em Talalai.......................................................55 Uma ideia toda azul..................................................................................84 Vaca deslumbrada, A................................................................................41 Vaca invisível, A..........................................................................................41 Vaca na 4a dimensão, A...........................................................................42 Vaca na selva, A.........................................................................................42 Vaca proibida, A.........................................................................................42 Vaca submarina, A.....................................................................................43 Vaca voadora, A..........................................................................................43 Vaqueiros e cantadores para jovens.....................................................68 Vermelho amargo.......................................................................................21 Vida em pequenas doses, A....................................................................62 Vida Nova..................................................................................103 Vida, paixão e morte do herói................................................................64 23 histórias de um viajante....................................................................87 Você, herói tupi – Uma lenda urbana..................................................17 Walmir Ayala – crônicas para jovens..................................................30 Walther Moreira Santos.......................................................................................................31
Zumbi.............................................................................................................55
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