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Depoimento de algumas das vítimas
“Eu precisei fazer um serviço no meu basement, e iz uma postagem no bazar, procurando uma irma que pudesse me ajudar. O Renan me procurou no privado. Não foi para todo mundo ver. Mandou uma mensagem dizendo que poderia me ajudar. No começo, ele foi muito prestativo, conversava bem. Foi lá em casa, viu o serviço e fechamos o contrato com ele. Ele me pediu um dinheiro de entrada, para pagar o material, porque não tinha o dinheiro para comprar, e eu dei uma entrada de 2,5 mil dólares para ele começar o serviço e ele disse que na segunda-feira já começava. Na primeira semana, ele faltou toda a semana. Eu ligava para ele e ele sempre tinha uma desculpa. E quando entrou na segunda semana, eu tentei forçar ele a vir terminar o serviço, e ele disse que com certeza na segunda ia estar lá. E quando faltou novamente, eu liguei pedindo para devolver o meu dinheiro porque eu não queria mais o serviço dele. Foi aí que eu achei uma postagem nos bazares que o Renan Fontana estava aplicando golpes na comunidade brasileira no mesmo sentido”, revelou Ércio Furquim.
nheiro dele. Ele utilizou a mãe dele para receber esse dinheiro que eu ia receber para ele. Eu iz uma transferência do meu banco para a mãe dele, mas ela não sabia o que estava acontecendo.
Foi o que ela me falou. E depois de tudo isso, eu liguei para o Renan, e falei que queria meu dinheiro de volta e que ia entrar na Justiça e ia colocar ele e a mãe dele, porque pra mim, ela estava fazendo parte de tudo isso, estando ou não, teria que provar isso na Justiça. Para mim, ela passou o dinheiro para ele, estava como tesoureira. Foi o que eu achei. E depois de tudo isso, ela, a mãe, me ligou e disse que não sabe o que estava acontecendo, que o ilho dela tinha enganado ela, disse que esse dinheiro eu estava devendo para ele e por isso repassou. E que naquele momento ela não estava com dinheiro para repassar, mas ia me pagar do próprio bolso porque não ia icar com o nome sujo. E no outro dia, o marido dela me passou o dinheiro e eu recebi o meu dinheiro na totalidade. E se não tivesse sido dessa maneira, talvez eu não teria visto esse dinheiro”, contou coisa, não tenha medo. Vá atrás dos seus direitos. Vá atrás da Polícia, poste nos bazares, sim. Ele me contatou privado. Não contate as pessoas no privado. Se você receber alguma proposta privada, cheque o per il dele, cheque tudo, referência. As pessoas postam no privado para evitar. Se ele abrir a boca para todo mundo ver, as vítimas vão falar ‘não entre neste golpe’. Cheque o per il, se tem amigo em comum, o nome da irma, vá no Google, cheque no Google Maps o endereço antes de fazer qualquer coisa”, completou
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Mas ele foi o único que recuperou o dinheiro, graças a honestidade de outra pessoa.
“Eu tive uma sorte no azar, porque eu não paguei ele em cash.
Eu iz uma transferência bancária. E como ele já estava tendo problemas com a Justiça, ele não podia ter conta em banco, porque senão iam rastrear o di-
“Eu acho que a comunidade precisa se unir e não icar com medo. Se essa postagem tivesse aparecido antes, eu não teria caído, porque o que aconteceu comigo foi na semana do thanksgiving. Foi pouco tempo. E pelo que eu entendi, teve gente lesada há um ano atrás. Já tem tempo que está acontecendo. Se acontecer alguma
Outras vítimas, porém, não tiveram a mesma sorte. Como Valmirian Silveira, que teve o cartão usado por Renan, além de ter perdido o dinheiro que deu de entrada para a realização de uma obra. “Eu anunciei no Facebook que eu estava precisando de uma pessoa para fazer meu roof. Apareceram várias pessoas para fazer orçamento. Renan mandou mensagem para mim que poderia me ajudar. Foi lá, fez orçamento. Foi ele e mais dois funcionários. No mesmo dia, ele mandou uma mensagem que já tinha o preço. Na segunda-feira, mandou o orçamento total, falando quanto tinha icado. Ele marcou comigo de vir aqui em casa e assinar o contrato. Assinamos no valor de 10,5 mil. Eu tinha que dar uma entrada para pagar o material e pagar a mão de obra. Eu disse que a mão de obra eu poderia pagar em cash, no cheque, mas o material eu teria que pagar com meu cartão de crédito. Que ele poderia comprar na loja e usar meu cartão. Ele tirou a cópia do meu cartão e disse que ia tentar. Então ele ligou e disse que a loja não aceitou o cartão porque era uma foto que tinha do cartão. Eu perguntei se ele não tinha comprado o material com o meu cartão e ele disse que não, que comprou com o cartão dele. Então, Renan falou que estava esperando chegar o material na casa. Não chegava a uma semana. Eu perguntava o que estava acontecendo. Ele dizia que era a companhia, então eu falei para troca de companhia. Trocou. Resolveu o problema. Chegou. Na semana seguinte, ele falou que estava chovendo, não podia ir, a mulher dele estava em depressão e não podia ir. Apertando Renan, ele foi lá no primeiro dia, segundo. Mas não mexeu no telhado da casa. O que ele fez? Fez o telhadinho da varandinha pequena. Ele disse que o inspetor tinha ido lá e falado que ele tinha que ter o cinto de ioiô e não tinha comprado. No domingo, foi lá e disse que não podia trabalhar. Na semana seguinte, Renan não apareceu. Disse que tinha compromissos, problemas pessoais. Então eu falei em cancelar o contrato e ele devolvia o dinheiro, porque ele não tinha condição de terminar o serviço. Ele disse que não, que iria fazer sim, que iria terminar. Disse que tinha o permit, mandou a cópia do seguro, tudo certinho. Então ia um dia, falhava o outro. E não dava andamento. Trocou uma madeirinha assim. Mas o roof da casa não estava sendo mexido. Ok. Um dia Renan disse que em dois dias ia entregar o trabalho. Que já tinha marcado com o inspetor que ia checar se o roof estava adequado. Até que na segunda-feira, não tenho certeza do dia, chegou uma fatura na minha casa do Bank of America. Eu perguntei se ele tinha comprado alguma coisa no meu cartão e ele disse que não, que a loja não tinha aceitado o cartão e não tinha usado. E eu disse que tinha acabado de chegar a fatura e o valor era alto, um valor mais alto do que ele falou que custaria o material. E ele comprou cerca no meu cartão, e eu estou fazendo um telhado, e ele disse que era o nome da loja. E eu perguntei como poderia, e ele falou que não usou o cartão. Agora chega a fatura. Já pegou de entrada 2,8 mil no dia que assinamos o contrato. Na outra semana, passou os dias e pegou mais 1,5 mil. Um total de 4,3 mil. E agora chega uma fatura de 7 mil e pouco. E ele disse que ia na loja resolver.... Mais prejuízo e mesmo assim, ele não pagou nem a entrada que ele me deu”, relatou Valmirian.