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PESQUISA: Mais da metade dos americanos dizem estar “pior inanceiramente hoje do que em 2022”

60%

O resultado marca apenas a segunda vez nos quase 50 anos de história da pesquisa que a maioria dos americanos afirmaram que suas finanças se deterioraram em comparação com o ano anterior, a primeira vez que a era da Grande Recessão ocorreu em 2008 e 2009

Metade dos americanos disseram que estão “pior inanceiramente do que no ano passado”, de acordo com uma nova pesquisa Gallup, num momento em que a in lação permanece alta nos Estados Unidos elevando os preços dos itens que compõe a sexta básica dos americanos.

O resultado marca apenas a segunda vez nos quase 50 anos de história da pesquisa que a maioria dos americanos a irmaram que suas inanças se deterioraram em comparação com o ano anterior, a primeira vez que a era da Grande Recessão ocorreu em 2008 e 2009.

A pesquisa também descobriu que apenas 35% dos americanos disseram que suas inanças melhoraram.

A porcentagem de “melhor situação” não é baixa para tempos inanceiros di íceis, escreveu Jeffrey M. Jones, do instituto Gallup, em uma postagem no Blog do instituto. Outras vezes, a porcentagem atingiu uma marca próxima a 35%, foi no inal dos anos 1970 e início dos anos 1980, no início dos anos 1990 e durante a Grande Recessão de 2008 e 2009.

Americanos De Baixa Renda S O Os Mais Atingidos

A maioria dos americanos de baixa renda, 61%, disseram que sua situação inanceira se dete- riorou no ano passado, enquanto menos da metade desse número, 26%, indica que melhorou.

Os americanos de renda média e alta também são mais propensos a dizer que estão em pior situação do que melhor, mas por margens muito mais estreitas do que as observadas entre o grupo de baixa renda.

Politicamente, os republicanos eram mais propensos do que os democratas a relatar estarem pior inanceiramente do que estavam no ano passado, com 61% e 37%, respectivamente.

Ainda assim, alguns americanos parecem esperançosos para o próximo ano.

Quando solicitados a prever seu futuro inanceiro para os próximos 12 meses, 60% dos entrevistados disseram que esperavam que sua situação melhorasse contra 28% que disseram esperar uma deterioração mais acelerada de suas inanças pessoais.

Entretanto, esses 60% que declararam estarem esperançosos é bem menor do que aqueles que expressaram algum otimismo em relação a mesma sondagem dos últimos anos, de acordo com o Gallup, em 2020, 74% dos entrevistados disseram esperar que sua situação inanceira melhorasse.

O Gallup entrevistou mais de 1.100 pessoas em janeiro de 2023 e a pesquisa teria uma margem de erro de 4% para mais ou para menos.

O gabinete do Xerife do condado de Santa Cruz, em Nogales, no estado americano do Arizona, con irmou nessa última segunda-feira, 06, que o fazendeiro George Alan Kelly, de 73 anos, foi preso na semana passada e está detido por suspeita de assassinato em primeiro grau por, supostamente, ter matado o mexicano Gabriel Cuen-Butimea, de 48 anos, que morava em Nogales, do outro lado da fronteira, no México.

O assassinato ocorreu em 30 de janeiro na área de Kino Springs, no Arizona, con irmou o gabinete do vice-xerife de Nogales, Gerardo Castillo. O local onde o assassinato ocorreu é o mesmo listado nos registros públicos como a fazenda de gado de George Alan Kelly.

O caso gerou polêmica nas redes sociais, onde seguidores do ex-presidente Donald Trump começaram a chamar Kelly de “patriota” e ele apenas defendeu sua propriedade e a soberania dos Estados Unidos contra um invasor.

As autoridades não sabem se os homens se conheciam ou qual seria a causa do crime, mas con irmaram que Gabriel Cuen-Butimea tinha registros de várias entradas irregulares nos Estados Unidos. As razões pelas quais o cidadão mexicano estava dentro da propriedade de Kelly ainda estão sendo investigadas.

Por sua vez, a família da vítima, usando as redes sociais, expressou a sua dor pela perda do ente querido e pediu justiça.

Este caso reavivou as críticas à administração do presidente Joe Biden (Dem.) pelos moradores daquela região que mais uma vez expressaram medo pelo aumento das travessias de pessoas por suas propriedades, algumas delas fortemente armadas transportando drogas e imigrantes ilegais.

O agricultor pediu ao tribunal para reduzir sua iança, que foi estabelecida em U$1 milhão de dólares, ele disse não ter acesso a esse dinheiro e que sua esposa é uma mulher idosa e que ela não pode fazer o trabalho do campo sozinha para se mater.

O caso continua sob investigação do Gabinete do Xerife do Condado de Santa Cruz.

A lei do Arizona permite o uso de força letal para impedir a invasão e o roubo em edi ícios e residenciais, mesmo quando desocupados, a semelhança de outras leis existentes em outros estados americanos.

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