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Biden pede à Rússia que liberte repórter acusado de espionagem por Moscou: “Deixe-o ir”
Evan Gershkovich, jornalista do Wall Street Journal, foi detido na Rússia; prisão foi divulgada por uma agência de notícias estatal russa nessa quinta-feira (30)
Opresidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu à Rússia nesta sexta-feira (31) que liberte o repórter detido do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, acusado de espionagem por Moscou.
O serviço de segurança FSB da Rússia disse na quinta-feira (30) que deteve Gershkovich. Essa foi a ação pública mais séria contra um jornalista estrangeiro desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.
“Deixe-o ir”, disse Biden ao deixar a Casa Branca para uma viagem ao Mississippi devastado pela tempestade.
Questionado se iria expulsar diplomatas russos após a detenção de Gershkovich, Biden disse: “Esse não é o plano agora”.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, chamou as acusações de espionagem de “ridículas” na quinta-feira (30) e disse que não havia evidências para apoiar a alegação.
O Journal disse que a detenção de Gershkovich foi baseada em falsas alegações.
O FSB acusou Gershkovich de coletar informações classi icadas como segredo de Estado sobre uma fábrica militar.
Eles não deram o nome da fábrica ou onde estava, mas disse que deteve o jornalista de 31 anos na cidade de Yekaterinburg, nos Urais, enquanto tentava obter informações secretas. O FSB também não forneceu provas documentais ou de vídeo de sua culpa.
(Reportagem de Doina Chiacu; Edição de William Maclean)
Aquário de Miami libertará orca após mantê-la mais de 50 anos em cativeiro
Um aquário da Flórida fechou um acordo com defensores do bem-estar animal para libertar Lolita, uma orca de 2.268 kg mantida em cativeiro por mais de meio século, disseram autoridades nesta quinta-feira (30).
O Miami Seaquarium disse que chegou a um “acordo vinculativo” com a organização sem ins lucrativos Friends of Lolita para devolver a baleia, que recentemente se aposentou das apresentações, a um habitat oceânico no noroeste do Pací ico em até dois anos.
Lolita, uma orca de 57 anos capturada em 1970 em uma enseada perto de Seattle, também é conhecida como Toki, um nome que é a abreviação do nome nativo americano da baleia, Tokitae, informou o Miami Herald.
O plano de devolver Lolita ao seu habitat natural requer aprovação federal, segundo o jornal.
Repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, preso na Rússia por acusação de espionagem
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O processo para devolver Lolita às suas “águas domésticas” levou anos para ser concluído, começando com a transferência da propriedade do aquário para a The Dolphin Co, disse a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, em entrevista coletiva.
Mais tarde, a empresa fez par- ceria com a organização sem ins lucrativos para fornecer assistência médica à baleia.
O proprietário anterior do Seaquarium, a SeaWorld Entertainment, encerrou gradualmente os shows de orcas em 2016. Lolita, que já foi uma das principais atrações do Seaquarium, foi aposentada dos shows em março de 2022, depois que a administração mudou de mãos.
“Encontrar um futuro melhor para Lolita é uma das razões que nos motivou a adquirir o Miami Seaquarium”, disse o presidente-executivo da Dolphin Co, Eduardo Albor, em comunicado.
A pressão para libertar Lolita ganhou força depois que o documentário de 2013 “Black ish” destacou o cativeiro das orcas.
Os defensores dos direitos dos animais durante anos lutaram sem sucesso no tribunal para obter a liberdade de Lolita depois que a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica adicionou as orcas à lista de espécies ameaçadas de extinção em 2015.
As chamadas “baleias assassinas” – apesar das orcas não serem baleias – são mamíferos altamente sociais que não têm predadores naturais e podem chegar a cerca de 80 anos.