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Três condenados deportados dos EUA estão presos na Polícia Federal em BH

Estão presos, na Polícia Federal, em Belo Horizonte, três procurados pela justiça brasileira que chegaram, na noite dessa sexta-feira (1/7), no aeroporto de Con ins em voo de deportados dos Eestados

Unidos. Eles são um paulista de 37 anos, condenado por trá ico de drogas, e dois mineiros, um de 43, condenado por roubo, e outro de 51, sentenciado por homicídio.

O homem de 37 anos foi condenado a 15 anos de prisão por trá ico de drogas cometido em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, e tinha fugido para os EUA.

O de 43 foi condenado a nove anos de prisão por roubo cometido em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas, em outubro de 2004, quando, junto com dois comparsas, invadiu uma residência e mantiveram por horas, sob ameaça de arma de fogo, um casal e seu ilho. Roubaram um veículo, dinheiro e diversos objetos de valor.

Já o de 51 anos é natural de Arapuá. Ele está condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato ocorrido em outubro de 1999, em Rio Paranaíba. O crime ocorreu depois de um desentendimento com a vítima, em quem desferiu seis tiros.

Os nomes dos condenados constavam no rol de procurados internacionais que é integrado pelo Núcleo de Cooperação Internacional e Interpol da Polícia Federal e favoreceu a localização e consequente deportação dos EUA.

Os três foram detidos em solo norte-americano pela Immigration and Customs Enforcement (ICE-US), que é a autoridade de Imigração dos EUA, por infringir as normas migratórias daquele país.

Eles serão transferidos para Complexo Penitenciário da Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, após exame de corpo de delito.

Da Redação Policiais federais esperavam pelos deportados no desembarque em Confins

Nos últimos meses do governo Trump, um novo plano para fechar a fronteira sul dos Estados Unidos começou a ganhar força: uma barreira lutuante no Rio Grande para desencorajar os migrantes que vêm do México a cruzar a fronteira.

Durante o tempo que Donald Trump esteve no poder, a ideia nunca se concretizou. Mas três anos depois, o governador republicano do Texas, Greg Abbott, colocou isso em ação. O estado instalou uma barreira lutuante com boias largas neste mês, estendendo-se por mais de 300 metros. A implantação das boias no Rio Grande colocou o Texas em um novo impasse com o governo Biden sobre a imigração em toda sua fronteira (1.930 km).

O Departamento de Justiça pediu a um tribunal federal que ordene ao Texas que remova as boias, dizendo que a barreira apresenta preocupações humanitárias e ambientais ao longo da fronteira internacional. O governador do estado do Texas, Greg Abbott, rejeitou o processo.

A Comissão Internacional de Limites e Águas, cuja jurisdição inclui a demarcação de fronteiras e a supervisão dos tratados EUA-México, disse que não recebeu um aviso do Texas sobre a barreira lutuante colocada no rio. Ainda não há data de inida para o início do processo movido por Biden.

Até lá, cerca de 305 metros de barreira continuarão em uma parte do Rio Grande que separa Eagle Pass, no Texas, e Piedras Negras, no México. Vanita Gupta, procuradora-geral associada, disse que o Texas “desrespeitou a lei federal” e corre o risco de prejudicar a política externa dos EUA. AP

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