Descubra como Fernanda superou obstáculos, lutou contra a depressão e construiu um império empresarial após uma jornada repleta de desafios - PÁG. 16
Trump celebra queda de Assad e critica alinhamento russo na Síria
Trump destaca queda de Assad como reflexo da fragilidade russa e celebra derrota de alianças autoritárias no Oriente Médio
Aqueda do ditador sírio Bashar al-Assad, que buscou refúgio em Moscou após perder controle de seu país, foi marcada por declarações contundentes do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, a retirada do apoio russo ao regime sírio foi um fator decisivo para o colapso da liderança autoritária de Assad. Em publicações recentes na plataforma Truth Social, Trump apontou a guerra na Ucrânia como responsável pela mudança de prioridades de Putin.
A declaração de Trump
“Assad se foi. Ele fugiu de seu país. Seu protetor, Rússia, liderado pelo (presidente) Vladimir Putin, não estava mais interessado em protegê-lo”, escreveu Trump, ressaltando a perda de influência russa no Oriente Médio.
Para o republicano, a presença da Rússia na Síria foi, desde o início, um erro estratégico que agora está custando caro a Moscou.
De acordo com Trump, a guerra na Ucrânia drenou os recursos e a atenção da Rússia, tornando-a incapaz de manter sua interferência no território sírio. Ele ainda reforçou que a Rússia não deveria ter envolvimento na região:
“Não havia razão para a Rússia estar lá em primeiro lugar. Eles perderam todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, uma guerra que nunca deveria ter começado e poderia continuar para sempre.”
IRÃ E RÚSSIA: UM EIXO ENFRAQUECIDO
Trump também mencionou
o enfraquecimento de outro grande aliado de Assad, o Irã. Segundo ele, a postura firme de Israel e sua eficiência militar contribuíram para minar o poderio iraniano na região.
“A Rússia e o Irã estão em um estado enfraquecido. Um por causa da Ucrânia e de uma economia ruim, outro por causa de Israel e seu sucesso de luta”, afirmou.
Esse panorama reflete não apenas o isolamento crescente de regimes autoritários, mas também a eficácia das alianças democráticas e estratégicas lideradas por países como os Estados Unidos e Israel.
ASSAD: UM LEGADO DE DESTRUIÇÃO
Bashar al-Assad, que governou a Síria com mão de ferro por décadas, tornou-se um símbolo de opressão e guerra civil no Oriente Médio. Apoiado pela Rússia e pelo Irã, seu regime enfrentou acusações de crimes de guerra, incluindo o uso de armas químicas contra civis.
Embora tenha se mantido no poder com ajuda militar estrangeira, a queda de Assad agora expõe a fragilidade de suas alianças. Para Trump, sua fuga simboliza uma vitória contra regimes totalitários e confirma a perda de relevância geopolítica de seus antigos aliados.
TRUMP: “A AMÉRICA
PRIMEIRO” NO ORIENTE MÉDIO
Para o republicano, a presença da Rússia na Síria foi, desde o início, um erro estratégico que agora está custando caro a Moscou
parcerias estratégicas com países que compartilhem valores democráticos. Ao criticar a guerra na Ucrânia, Trump destaca não apenas o custo humano e econômico do conflito, mas também como ele desestabilizou regimes que antes desafiavam a ordem ocidental.
Perspectivas para o futuro
Com Assad fora do poder,
a Síria enfrenta um novo capítulo em sua história, mas os desafios permanecem imensos. Sem o apoio irrestrito da Rússia e do Irã, o país poderá entrar em um processo de reconstrução, possivelmente mais alinhado aos interesses do Ocidente.
Já para Moscou, a perda de influência no Oriente Médio e
os custos da guerra na Ucrânia representam uma derrota geopolítica significativa. Trump, por sua vez, emerge como um líder que não apenas celebra essas mudanças, mas promete manter uma postura firme contra regimes opressores e seus patrocinadores.
Ana Mendes | GNEWSUSA
“Não havia razão
A postura crítica de Donald Trump em relação à Rússia e ao Irã reflete sua visão pragmática e nacionalista: os Estados Unidos devem priorizar seus próprios interesses e fortalecer para a Rússia estar lá em primeiro lugar. Eles perderam todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, uma guerra que nunca deveria ter começado e poderia continuar para sempre”
EXPEDIENTE
CEO e Fundador GNEWSUSA - Thathyanno Desa
Editora Chefe: Paloma Karolina Monteiro de Sá
Registro Mte: 007860/PE
Diretor Artístico e Diagramação - Itaboraí Melo (Madruga)
Diretora Executiva: Tatiane Martinelli
Menina de 11 anos é salva após três dias à deriva no oceano
Uma menina de 11 anos sobreviveu por três dias à deriva no mar após o naufrágio de um barco de migrantes perto de Lampedusa, Itália. Ela foi encontrada pelo veleiro Trotamar III, da ONG Compass Collective, e acredita-se que seja a
única sobrevivente entre os 45 migrantes a bordo. A tripulação ouviu seus gritos de socorro e iniciou o resgate. A menina, natural da Serra Leoa, estava sem água potável ou comida e apresentava sinais de hipotermia, mas
estava alerta. Entre 2014 e 2023, mais de 30 mil migrantes morreram na travessia do Mediterrâneo, com mais de 6.000 crianças desaparecidas ou mortas em naufrágios, segundo a Fondazione ISMU ETS.
MUNDO POLÍTICO COLUNA
Segundo os dados, 90% dos entrevistados avaliam negativamente a administração
Ato contra Bolsonaro fracassa na
Paulista
e expõe fraqueza petista
CUT reúne poucos militantes em protesto repleto de contradições e sem impacto popular
Integrantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizaram um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, na última terça-feira (10). O objetivo era protestar contra o pedido de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos presos pelos atos de 8 de janeiro. O que conseguiram, no entanto, foi um evento esvaziado, incapaz de mobilizar até mesmo os próprios apoiadores.
“O que defendemos nesta manifestação é para não ter anistia de Bolsonaro e de nenhum envolvidos nos atos golpistas”, disse Raimundo Suzart, presidente da CUT, tentando justificar a pauta do ato. No entanto, a falta de organização e o apelo raso transformaram a manifestação em mais um fiasco petista.
A DIFERENÇA ESTÁ
CLARA: BOLSONARO
ATRAI MULTIDÕES
Enquanto isso, eventos que contam com a participação de Jair Bolsonaro seguem um padrão totalmente oposto. Seja em comícios, carreatas ou encontros com apoiadores, milhares e milhares de pessoas comparecem espontaneamente, lotando espaços e demonstrando a força que o ex-presidente ainda possui junto ao povo bra-
sileiro. A diferença é clara: onde Bolsonaro está, há entusiasmo, bandeiras tremulando e cidadãos unidos por um propósito. Já os atos petistas não passam de reuniões tímidas e desorganizadas, incapazes de gerar impacto real.
CUT PERDE FORÇA E CREDIBILIDADE
A CUT, que um dia já foi sinônimo de poder sindical, agora mostra a sua decadência. Incapaz de mobilizar os trabalhadores que diz representar, o ato na Paulista expôs a fragilidade de uma militância que vive de discursos ultrapassados e agendas confusas. Entre críticas ao pacote econômico de Fernando Haddad e ataques à escala 6×1, os manifestantes pareciam mais preocupados em impressionar lideranças partidárias do que em defender pautas coerentes para o povo brasileiro.
CONTRADIÇÕES
GRITANTES E FALTA DE FOCO
Entre as pautas levantadas, chamou atenção a defesa de direitos reprodutivos, o pedido de reconhecimento de um Estado Palestino e a oposição à violência policial. Nada disso, porém, parecia ter conexão direta com a suposta principal razão do protesto: a prisão de
Zambelli defende contagem pública de votos para aumentar transparência eleitoral
Bolsonaro. A estratégia de atirar para todos os lados acabou por enfraquecer ainda mais um ato que já nasceu sem força.
Enquanto isso, o governo Lula, que a CUT apoia abertamente, continua a decepcionar os trabalhadores. A militância, em vez de cobrar resultados reais, prefere gastar energia atacando Jair Bolsonaro, que segue como líder incontestável para milhões de brasileiros.
BOLSONARO SEGUE FORTE, E PETISTAS SE PERDEM NO CAMINHO
O fracasso do ato deixou evidente o que o povo já percebeu: a militância petista está desgastada, e os sindicatos alinhados ao governo perderam completamente o apoio popular. Jair Bolsonaro, por outro lado, permanece como símbolo de resistência e liderança para aqueles que não se identificam com as pautas desconexas do atual governo.
Se o objetivo era enfraquecer Bolsonaro, o protesto teve o efeito contrário. A falta de adesão, combinada com discursos vazios, mostrou que o petismo está cada vez mais isolado. Enquanto os líderes da CUT tentam gritar mais alto, o Brasil trabalhador, de fato, já mudou de lado.
Gilvania Alves | GNEWSUSA
A deputada federal Carla Zambelli participou nesta quarta-feira (11) de uma audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde reiterou seu apoio à implementação da contagem pública de votos no Brasil, com o objetivo de promover maior transparência no sistema eleitoral. Durante seu pronunciamento, Zambelli destacou que a proposta não tem intenção de substituir as urnas eletrônicas, mas sim de complementá-las. “A contagem pública de votos é para trazer mais transparência para o sistema eleitoral do Brasil. Ninguém quer acabar com o voto em urnas eletrônicas; ele continuará existindo”, afirmou a deputada. Com quase um milhão de votos em sua eleição, Zambelli ressaltou que uma grande parte da população paulista apoia a proposta de voto auditável. “Eu sou a deputada mais votada do Brasil. Se quase um milhão de pessoas votaram em uma pessoa que, desde 2013, luta pelo voto auditável, então nós temos uma boa parcela da população em São Paulo que quer que o voto seja auditável. O povo precisa sentir segurança. Quem é que pode ser contra mais transparência para o processo mais importante da República?”, questionou.
Com 20 anos de experiência como auditora na KPMG, Zambelli explicou a relevância de dados comparáveis para garantir a confiabilidade do processo eleitoral. “Uma auditoria só se faz da seguinte forma: ou se têm dois dados para conferir um com o outro e ter algo confiável, ou não se tem algo confiável. Se não há um dado para comparar com o outro, isso é inauditável”, afirmou.
A deputada também refutou a ideia de que aumentar a transparência poderia gerar desconfiança no sistema eleitoral. “Não é preciso que uma fraude aconteça para se tornar o processo eleitoral mais seguro. Quando Bolsonaro ganhou as eleições, nós, parlamentares de direita, também estávamos preocupados com a transparência dos votos. E, se parte da população já confia nas eleições, essa mesma parcela não vai deixar de confiar porque se trouxe mais transparência”, explicou Zambelli.
Por fim, a deputada agradeceu aos representantes populares que têm apoiado a iniciativa. “Quero agradecer o apoio de todos os representantes populares favoráveis à contagem pública dos votos que têm vindo visitar nossos gabinetes em Brasília“,concluiu.
Brasileiro acusado de estupro em bar de Plymouth é detido e permanece sob custódia federal
Luan Lucas De Souza Gonçalves, de 21 anos, é acusado de atacar uma mulher fora de um bar esportivo em Massachusetts. Ele permanece detido após investigações revelarem sua entrada ilegal nos EUA em julho de 2023
Luan Lucas De Souza Gonçalves, um brasileiro de 21 anos, foi preso sob a acusação de estuprar uma mulher do lado de fora do Main St. Sports Bar and Grill, em Plymouth, Massachusetts. Ele está atualmente sob custódia federal, conforme comunicado pelas autoridades de imigração.
De Souza Gonçalves foi detido pela polícia local em 1º de dezembro, logo após o incidente, e transferido para a custódia federal no dia seguinte, em 2 de
dezembro. Segundo registros judiciais, ele foi formalmente acusado de estupro, atentado ao pudor e agressão física contra uma pessoa com mais de 14 anos.
Durante audiência no Tribunal Distrital de Plymouth, declarou-se inocente das acusações.
RELATO DO INCIDENTE
De acordo com o relatório da polícia de Plymouth, o incidente ocorreu nas primeiras horas da manhã de 1º de dezembro. Por volta de 1h20, policiais que patrulhavam o centro da
cidade ouviram uma comoção perto da entrada lateral do bar. Ao se aproximarem, presenciaram um homem gritando para De Souza Gonçalves “Fique longe dela”, referindo-se à suposta vítima, que estava em estado de choque, chorando e abraçada a outra mulher.
Uma testemunha no local afirmou aos policiais: “Ele simplesmente a estuprou!”, apontando para De Souza Gonçalves. Segundo a vítima, ela havia conhecido o acusado no bar e trocado contatos com ele no
De Souza Gonçalves alegou à polícia que as relações sexuais foram consensuais e que não sabia o nome da vítima, referindo-se a ela apenas como “ela”
Snapchat. Os dois saíram para o estacionamento, onde começaram a se beijar e se tocar consensualmente. No entanto, ela relatou que mudou de ideia e pediu que ele parasse.
A vítima afirmou ter dito “não” repetidas vezes, mas o acusado ignorou os pedidos e continuou. Visivelmente abalada, a mulher estava “em estado histérico”, chorando e incapaz de recuperar o fôlego, conforme detalhado no relatório policial.
Por outro lado, De Souza Gonçalves alegou à polícia que as relações sexuais foram consensuais e que não sabia o nome da vítima, referindo-se a ela apenas como “ela”.
CUSTÓDIA FEDERAL E SITUAÇÃO
MIGRATÓRIA
Após a prisão inicial, o Gabinete do Xerife do Condado de Plymouth cumpriu uma or-
dem de detenção de imigração contra De Souza Gonçalves. Autoridades afirmaram que ele entrou ilegalmente nos Estados Unidos em 22 de julho de 2023. Patricia Hyde, diretora do Escritório de Operações de Imigração e Remoção em Boston, destacou a gravidade do caso: “Ele foi acusado de estuprar e agredir alguém em uma de nossas comunidades em Massachusetts.” O advogado de defesa, Mark Byron, não retornou os pedidos de comentário até o momento.
De Souza Gonçalves está detido sem possibilidade de pagamento de fiança federal e deve comparecer ao tribunal novamente em 20 de dezembro para dar continuidade ao processo judicial. A investigação segue em andamento.
Schirley Passos | GNEWSUSA
O homem, que havia desaparecido em agosto, foi detido ao se entregar na última terça-feira, 10, no Centro de Justiça do Condado de Green Lake, no estado de Wisconsin
Homem simula sua morte e retorna aos
EUA após meses
Ryan Borgwardt, de 45 anos, simulou sua morte e passou cerca de quatro meses na Europa Oriental. Ele foi preso ao se apresentar voluntariamente no Centro de Justiça do Condado de Green Lake, em Wisconsin. Borgwardt está sob custódia, aguardando uma audiência judicial e pode enfrentar acusações, incluindo obstrução de Justiça.
Motivado pelo apoio de seus familiares, Borgwardt retornou aos EUA após deixar sua esposa e três filhos, fingindo ter se afo-
gado no Green Lake. Ele usou um caiaque e um barco inflável para escapar, viajando depois de bicicleta, ônibus e avião. A busca por seu corpo durou mais de um mês e custou cerca de US$ 35 mil. O plano foi descoberto através de um notebook contendo pistas sobre sua fuga.
Antes de desaparecer, Borgwardt contratou uma apólice de seguro de vida no valor de US$ 375 mil. O caso está sob investigação e ele permanece detido aguardando os desdobramentos legais.
BRASIL
Na reunião anterior, o Copom já havia reforçado a necessidade de uma política fiscal mais sólida, destacando que a elevação da dívida pública e as incertezas sobre sustentabilidade fiscal limitaram o espaço para ajustes econômicos
Inflação fora de controle: BC reage com alta drástica nos juros
Decisão do Copom excede expectativas e reforça desafios econômicos para o próximo ano
OBanco Central (BC), em sua última reunião sob o comando de Roberto Campos Neto, decidiu aumentar a taxa Selic em 1 ponto percentual, passando de 11,25% para 12,25% ao ano. O ajuste superou as previsões do mercado, que esperavam uma elevação de 0,75 ponto percentual.
Em comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) destacou o cenário interno como motivo para o movimento mais agressivo. A inflação oficial e os indicadores subjacentes seguem acima da meta, agravando a preocupação com a estabilidade de preços.
Segundo o BC, as expectativas de inflação para 2024 e 2025 subiram para 4,8% e 4,6%, respectivamente, conforme apu-
rado por uma pesquisa. Já a projeção para o segundo trimestre de 2026, horizonte considerado relevante para a política monetária, está em 4%.
O colegiado ainda sinalizou a possibilidade de novos aumentos de mesma magnitude nas próximas reuniões, caso o cenário inflacionário permaneça deteriorado.
MUDANÇA NO COMANDO DO BC
A reunião também marcou a despedida de Campos Neto, que será substituído por Gabriel Galípolo a partir de janeiro de 2025. O novo presidente assumirá o BC em meio a um ambiente desafiador, com pressões fiscais e dificuldades na recuperação da credibilidade econômica.
ALERTAS SOBRE POLÍTICA FISCAL
Na reunião anterior, o Copom já havia reforçado a necessidade de uma política fiscal mais sólida, destacando que a elevação da dívida pública e as incertezas sobre sustentabilidade fiscal limitaram o espaço para ajustes econômicos.
Embora o governo tenha anunciado medidas de ajuste fiscal, como cortes de gastos propostos pelo ministro Fernando Haddad, o pacote não foi bem recebido pelo mercado. O aumento da Selic reforça a percepção de descrédito em relação à política econômica atual, aprofundando os desafios para o controle da inflação e o crescimento sustentável.
Ana Mendes | GNEWSUSA
Bolsonaro celebra aprovação do PL 17 da castração química contra pedófilos
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (12), o projeto de lei que determina a castração química de condenados por crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. O ex-presidente Jair Bolsonaro, em publicação no X (antigo Twitter), destacou a aprovação como um “passo histórico” para o país. “Ainda há muito a ser feito para proteger nossas crianças e devolver a segurança e a tranquilidade para os brasileiros, mas esse será um avanço importante para o nosso país. Parabéns a todos os que lutaram por isso!”, escreveu. Desde o início de sua
trajetória política, Bolsonaro é defensor da medida. Enquanto deputado federal, ele apresentou o PL 5.398/2013, que previa a castração química para acusados de estupro. Após a recente aprovação na Câmara, o ex-presidente voltou a reforçar sua posição e parabenizou os parlamentares envolvidos na conquista.
A proposta, aprovada com 267 votos a favor e 85 contrários, agora será enviada ao Senado. Além da castração química, o texto também inclui a criação de um Cadastro Nacional de Pedófilos, que será organizado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Emenda de Ricardo Salles impulsionou a aprovação
A emenda que propõe a castração química foi apresentada pelo deputado Ricardo Salles (Novo-SP) e incorporada ao PL 3.976/2020. Segundo a proposta, o procedimento será realizado por meio de medicamentos inibidores de libido, regulamentados pelo Ministério da Saúde. O debate no plenário foi acirrado. Enquanto congressistas de direita defenderam que a medida é essencial para coibir a pedofilia, parlamentares da esquerda criticaram a inclusão da emenda na última hora. “Essa é uma vitória importante para o Brasil. Precisamos endurecer as penas contra criminosos que atacam nossas crian-
ças”, argumentaram líderes do PL e do Novo, que orientaram suas bancadas a favor da proposta.
Por outro lado, PSB, governo e a federação PSOL-Rede orientaram contra a medida, sob a justificativa de que ela não foi amplamente debatida. Mesmo com as divergências, o projeto avançou na Câmara e deve enfrentar novos debates no Senado.
Para Bolsonaro, que há mais de uma década defende a castração química como punição, a aprovação representa uma resposta à sociedade. Ele destacou a importância de ações concretas para enfrentar a pedofilia e proteger a infância brasileira.
Zambelli denuncia em imóvel da Petrobras e prejuízos nos Correios
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fez graves denúncias sobre a administração de estatais no governo Lula, destacando irregularidades na Petrobras e nos Correios. Ela questionou a decisão da Petrobras de alugar um imóvel no Rio de Janeiro por R$ 1 milhão ao mês, que teve seu valor aumentado de R$ 95 milhões para R$ 200 milhões
em menos de um ano. Zambelli também criticou a nomeação de Henrique Jäger como presidente do fundo de pensão Petros, relembrando escândalos de corrupção anteriores.
Zambelli destacou que a presidente da Petrobras, Magna Chambriard, precisa ser questionada sobre o desvio de recursos destinados à modernização da estatal para a aqui-
sição de um prédio superfaturado. Ela também mencionou os escândalos de corrupção ligados à Petros e criticou a nomeação de Henrique Jäger, que deixou um rombo de R$ 14 bilhões durante o governo Dilma.
A deputada afirmou que Henrique Jäger, parceiro do governo, voltou ao comando da Petros, mesmo após os es-
cândalos de corrupção. Ela enfatizou a necessidade de questionar as decisões que envolvem valores milionários e prejuízos alarmantes para a estatal.
CORREIOS EM DÉFICIT
Zambelli destacou os prejuízos dos Correios, que fecharam 2023 com um déficit de R$ 597 milhões, contrastan-
do com os lucros do governo Bolsonaro. Ela criticou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, por sua falta de capacidade técnica.
Zambelli informou que, junto aos deputados Bia Kicis e Carlos Jordy, apresentará denúncias ao TCU e à PGR contra irregularidades. Ela afirmou que denunciará cada irregularidade até que o governo caia.
Elétrica automotiva em geral Mecânica automotiva Som automotivo Ins t alação de acessórios Autobody work
Cresce alerta nos EUA sobre armas fantasmas
após assassinato de CEO Brian Thompson
A morte do executivo reacende o debate sobre a regulamentação de armas de fogo montadas em casa, que são difíceis de rastrear e cada vez mais usadas em crimes violentos
As chamadas “armas fantasmas” estão no centro de uma crescente preocupação de segurança pública nos Estados Unidos. Recentemente, a polícia acredita que uma delas tenha sido usada no assassinato de Brian Thompson, CEO da United Healthcare, em Nova York. O principal suspeito, Luigi Mangione, foi preso portando uma pistola preta que aparenta ser uma arma fantasma, um tipo de arma de fogo que pode ser montada em casa, muitas vezes utilizando impressoras 3D, segundo
investigadores.
O QUE SÃO ARMAS FANTASMAS?
Armas fantasmas são armas de fogo montadas por indivíduos a partir de kits ou peças adquiridas online. Elas não possuem números de série, o que as torna virtualmente indetectáveis e impossíveis de rastrear. Compatíveis com munição de 9 mm, como no caso do crime envolvendo Thompson, essas armas podem ser fabricadas em poucas horas por pessoas sem treinamento técnico avançado.
A arma apreendida com Mangione, descrita no mandado de prisão, é um exemplo clássico: uma pistola semiautomática com um receptor impresso em 3D, slide de metal e um silenciador. A confirmação do uso de tecnologia 3D na fabricação do dispositivo ainda está sendo analisada por especialistas em balística.
UM PROBLEMA
EM EXPANSÃO
De acordo com o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos
Armas fantasmas são armas de fogo montadas por indivíduos a partir de kits ou peças adquiridas online
(ATF), mais de 20 mil armas fantasmas foram recuperadas em investigações criminais em 2022, representando um aumento expressivo em comparação com os números de 2016. A facilidade de aquisição dessas peças pela internet, até recentemente, agravou o problema, permitindo que mesmo pessoas sem antecedentes criminais ou licenças pudessem montá-las legalmente.
Além disso, tutoriais disponíveis online ensinam como transformar essas peças em armas funcionais em menos de uma hora. Esse cenário tem alarmado autoridades, que apontam o aumento do uso de armas fantasmas em crimes violentos e sua disseminação entre menores de idade e indivíduos sem autorização legal para portar armas.
IMPACTO E DEBATE
A morte de Brian Thompson reacendeu o debate sobre a regulamentação das armas fantasmas. Embora o governo Biden tenha promovido medidas para tratá-las como armas de fogo tradicionais, exigindo números de série e verificações de antecedentes, a implementação enfrenta resistência.
Grupos pró-armas argumentam que essas regras excedem os limites legais, le-
vando a questões que agora estão sendo analisadas pela Suprema Corte dos EUA. Em outubro, o tribunal indicou que poderia validar a nova regulamentação, representando uma possível mudança de postura para uma corte de maioria conservadora.
No contexto mais amplo, o problema das armas de fogo nos EUA permanece alarmante. Em 2022, mais de 48 mil pessoas morreram por armas de fogo no país, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
CONTEXTO POLÍTICO
O debate sobre armas nos EUA é polarizado. Enquanto o governo Biden busca reforçar a regulamentação, o presidente eleito Donald Trump tem se posicionado como defensor da Segunda Emenda, que garante o direito de portar armas. Trump mantém forte apoio da National Rifle Association (NRA), um dos grupos mais influentes na defesa de direitos de armas no país.
O assassinato de Thompson traz à tona a urgência de equilibrar os direitos constitucionais com a necessidade de segurança pública, especialmente diante do crescimento exponencial das armas fantasmas.
Schirley Passos | Gnewsusa
A arma
apreendida com Mangione, descrita no mandado de prisão, é um exemplo clássico: uma pistola semiautomática com um receptor impresso em 3D, slide de metal e um silenciador
COLUNA
IMIGRAÇÃO
“Temos San Diego, na Califórnia, redigindo uma legislação. Temos o Colorado e outras cidades afirmando que irão nos impedir de fazer nosso trabalho...”
TOM HOMAN ENVIA RECADO FIRME
ÀS CIDADES SANTUÁRIO: “LIBERAR CRIMINOSOS PÕE TODOS EM RISCO”
Com histórico de liderança e ações firmes, Homan promete endurecer a segurança na fronteira e critica a resistência de governantes democratas
Tom Homan, conhecido por sua atuação incisiva no controle migratório, foi escolhido pelo presidente eleito Donald Trump para liderar novamente a Agência de Imigração e Alfândega (ICE) durante o próximo mandato. Enfrentando a resistência de cidades santuário que se opõem às políticas do governo republicano, Homan reforçou seu compromisso de endurecer as ações contra a imigração ilegal.
Governadores democratas como Maura Healey, de Massachusetts, e Katie Hobbs, do Arizona, afirmaram que não irão colaborar com as medidas federais voltadas à detenção e deportação de imigrantes baseadas no status migratório. Além disso, conselhos municipais em locais como Boston e Denver aprovaram propostas para bloquear as iniciativas de Trump, enquanto outras cidades, como Nova York, demonstram disposição para dialogar.
Homan, crítico contundente da abordagem de fronteiras abertas adotada pela administração Biden, abordou a questão durante uma entrevista, deixando clara sua postura frente aos desafios impostos pelas cidades
santuário.
MENSAGEM DIRETA
Sem hesitar, Homan enviou um recado firme às lideranças que dificultam o trabalho do ICE:
“Temos San Diego, na Califórnia, redigindo uma legislação. Temos o Colorado e outras cidades afirmando que irão nos impedir de fazer nosso trabalho. Quero enviar uma mensagem clara: se vocês permitirem que entremos em suas prisões locais, poderemos deter o criminoso que já está sob sua custódia, de forma segura.
Isso pode ser feito por um único oficial. No entanto, ao liberar uma ameaça à segurança pública na comunidade, vocês colocam essa comunidade em risco. Vocês colocam meus oficiais em risco, e até mesmo esse estrangeiro em risco,” afirmou Homan.
ELE AINDA
COMPLETOU:
“Eis o que vai acontecer: se você soltar um criminoso procurado em sua comunidade, enviarei uma equipe inteira para localizá-lo. E o que acontecerá? Vamos encontrá-lo e, no processo, outros imigrantes sem prioridade, mas que estão ilegalmente no país, também
CRIANÇAS IMIGRANTES NA GRÉCIA ENFRENTAM CONDIÇÕES PRECARIAS
Em 2024, a Grécia registrou um aumento significativo no fluxo de migrantes e refugiados, com mais de 58 mil pessoas entrando no país até novembro, incluindo 13 mil crianças. Porém, o que deveria ser uma oportunidade de recomeço para essas famílias frequentemente se transforma em um cenário de privação e abandono nos campos de acolhimento espalhados pelo país.
panhadas, vulneráveis a traumas emocionais, exploração e violência.
LOCALIZAÇÃO ISOLADA E FALTA DE INTEGRAÇÃO
serão detidos. Não diremos a um oficial de imigração para ignorar outros imigrantes ilegais durante uma operação, como faz a administração Biden.
Isso é o oposto do que vocês desejam. Portanto, deixem-nos entrar na prisão para deter apenas os criminosos. É mais seguro para todos.”
EXPERIÊNCIA E
RECONHECIMENTO
Homan não é estranho à liderança no ICE. Em 2013, foi nomeado por Barack Obama para o cargo de diretor executivo associado de operações de execução e remoção. Durante o governo Trump, chefiou o ICE e implementou políticas rigorosas, sendo reconhecido com a Medalha de Segurança Nacional pelo Partido Republicano.
Agora, de volta ao comando, Homan promete uma abordagem implacável para reverter as políticas que considera prejudiciais adotadas pela administração Biden. Com um histórico de resultados expressivos e promessas de medidas contundentes, Homan inicia sua nova gestão com o desafio de unir segurança nacional e pressão sobre estados e cidades resistentes às suas políticas.
Ana Mendes | GNEWSUSA
Esses campos, localizados principalmente em áreas remotas do território continental grego, apresentam condições extremamente precárias para os menores de idade. Relatórios recentes apontam problemas que vão desde alimentação inadequada, frequentemente vencida, até falta de infraestrutura básica para garantir a segurança e o desenvolvimento das crianças.
INFÂNCIA
MARCADA PELA NEGLIGÊNCIA
Apesar das legislações grega e europeia preverem medidas de proteção para menores refugiados, na prática, eles encontram pouco ou nenhum suporte. Os campos carecem de espaços adequados para brincar, estudar ou socializar, e frequentemente têm estruturas deterioradas, com mofo, infestações e condições de higiene inadequadas. As crianças ficam confinadas em locais insalubres, sem acesso regular à educação ou atividades recreativas, e a comida oferecida é escassa e, às vezes, chega estragada. A ausência de serviços de apoio, como atendimento psicológico ou assistência jurídica, deixa muitas crianças, especialmente desacom-
A localização distante dos campos de refugiados dificulta o acesso a serviços essenciais e isola ainda mais as famílias, prejudicando a integração das crianças com as comunidades locais. O sistema de acolhimento grego está sobrecarregado e com recursos insuficientes, resultando em condições desumanas para milhares de crianças, devido à falta de planejamento e investimentos adequados.
UM CHAMADO POR MUDANÇAS
Organizações que atuam na região têm pressionado as autoridades gregas e a União Europeia a tomarem medidas imediatas para reverter essa situação. A prioridade, segundo especialistas, deve ser garantir a segurança das crianças e o acesso a serviços básicos, como alimentação adequada, educação e suporte psicológico.
Além disso, há um apelo para que os campos sejam reestruturados e adaptados aos padrões europeus, proporcionando um ambiente mais digno para essas famílias. Com o aumento contínuo das chegadas de migrantes e refugiados, a questão dos campos de acolhimento na Grécia reflete não apenas uma crise humanitária local, mas também o desafio de uma política migratória europeia mais ampla que, muitas vezes, falha em atender às necessidades daqueles que buscam proteção.
Pesquisas recentes apontam que o descongelamento do permafrost libera grandes quantidades de carbono armazenado por milhares de anos
ÁRTICO PASSA A EMITIR MAIS
COVID-19 E GRIPE:
POR QUE AS
VACINAS TÊM FREQUÊNCIAS DIFERENTES?
Embora a vacinação contra a Covid-19 tenha se tornado uma das maiores campanhas de saúde pública dos últimos anos, ela ainda não segue o padrão de periodicidade da vacina contra a gripe, que é aplicada anualmente. Isso ocorre devido a diferenças fundamentais entre os vírus, a tecnologia das vacinas e as condições epidemiológicas de cada doença.
tra a Covid-19 utiliza tecnologias como RNA mensageiro, que permite ajustes rápidos em caso de novas variantes de preocupação. No entanto, as decisões sobre reforços são baseadas em dados de eficácia, proteção contra hospitalizações e mortes, e a evolução da pandemia, diferentemente da gripe, que tem ciclos mais previsíveis.
Degelo do permafrost libera gases de efeito estufa, impactando o clima global e aumentando problemas respiratórios e doenças ligadas ao aquecimento
Aregião do Ártico, antes considerada um sumidouro de carbono, agora emite mais dióxido de carbono (CO4) e metano (CH2) do que consegue absorver. Este fenômeno, causado pelo rápido aquecimento global e pelo degelo do permafrost, intensifica as mudanças climáticas e gera impactos diretos na saúde humana. A amplificação ártica, onde as temperaturas no polo norte aumentam até quatro vezes mais rápido que a média global, acelera a liberação desses gases. Como consequência, enfrentamos uma piora na qualidade do ar, aumento de doenças respiratórias e condições climáticas extremas que afetam siste-
mas de saúde e segurança alimentar.
Pesquisas recentes apontam que o descongelamento do permafrost libera grandes quantidades de carbono armazenado por milhares de anos. O dióxido de carbono e o metano resultantes intensificam o efeito estufa, aumentando temperaturas globais e contribuindo para desastres naturais mais frequentes, como ondas de calor e enchentes. Esses eventos estão associados ao aumento de problemas respiratórios, como asma, e à propagação de doenças transmitidas por vetores, como dengue e malária, devido ao avanço de áreas habitáveis por insetos
vetores.
Além disso, o aumento da poluição do ar gerada por incêndios florestais no Ártico impacta diretamente populações vulneráveis. Crianças e idosos são os mais afetados por essas condições, que também colocam pressão adicional sobre os sistemas de saúde global.
Para mitigar os efeitos, especialistas destacam a necessidade urgente de reduzir emissões globais de gases de efeito estufa e proteger áreas de gelo ainda intactas. Sem ações imediatas, as consequências podem se tornar irreversíveis para o meio ambiente e a saúde global.
Paloma de Sá | GNEWSUSA
A gripe é causada por vírus Influenza, conhecidos por sofrerem mutações regulares e previsíveis, exigindo atualizações frequentes das vacinas para acompanhar as novas cepas circulantes. Já o coronavírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19, apresenta uma taxa de mutação diferente e não segue o mesmo padrão sazonal. Embora surjam variantes, como as cepas Delta, Ômicron e suas subvariantes, nem todas exigem mudanças imediatas nas vacinas.
Além disso, a vacina con-
Especialistas também destacam que a estratégia de vacinação contra a Covid-19 pode mudar com o tempo. Conforme a imunidade global aumenta e o vírus se estabiliza, é possível que a vacinação se torne periódica, mas isso dependerá do monitoramento contínuo.
A recomendação atual, segundo a OMS e órgãos nacionais de saúde, é que os grupos prioritários, como idosos e pessoas com comorbidades, mantenham o esquema atualizado, com reforços específicos para variantes de maior impacto.
Diferenças no comportamento dos vírus e avanços tecnológicos determinam as estratégias de imunização
BRASIL REGISTRA MENOR MORTALIDADE POR AIDS NA ÚLTIMA DÉCADA
O Brasil reduziu a mortalidade por AIDS em 25,5% na última década, passando de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes entre 2012 e 2022, graças a melhorias em diagnóstico, tratamento e conscientização.
Em 2022, foram registrados 10.994 óbitos relacionados à AIDS, uma redução de 8,5% em comparação a 2012. Apesar dos avanços, cerca de 30 pessoas ainda morrem diariamente pela doença. Os dados também des-
tacam desigualdades sociais, com 61,7% dos óbitos ocorrendo entre pessoas negras. Isso sublinha a necessidade de combater os determinantes sociais e ampliar o acesso ao tratamento.
A meta global UNAIDS
95-95-95 visa que 95% das pessoas com HIV sejam diagnosticadas, 95% das diagnosticadas estejam em tratamento, e 95% das em tratamento tenham carga viral suprimida.
O Brasil avança no com-
bate ao HIV, mas enfrenta desafios com mulheres e populações vulneráveis. A redução da mortalidade mostra o impacto de campanhas e iniciativas como o “Dezembro Vermelho”, a PrEP e a ampliação da testagem.
TÁ NA ÁREA
Números atraíram olheiros de universidades da Divisão 1 da NCAA, e Otávio já visitou câmpus de instituições renomadas
GOIANO DE 16 ANOS DESPONTA NO FUTEBOL AMERICANO E MIRA FUTURO PROMISSOR NOS EUA
Otávio Oliveira, wide receiver na Carolina do Norte, já atrai olhares de grandes universidades e sonha com uma carreira de destaque no esporte
Aos 16 anos, Otávio Oliveira, natural de Goiânia, é um dos talentos promissores do futebol americano na Carolina do Norte. Jogando como wide receiver, o jovem está prestes a iniciar seu segundo ano do ensino médio e já chama a atenção de grandes universidades dos Estados Unidos, como Boston College e Marshall University.
Nascido em 5 de março de 2008, Otávio mudou-se para os EUA aos seis anos. Sua trajetória no esporte começou por acaso, quando sua mãe o inscreveu no “football” pensando que fosse futebol tradicional. A confusão rapidamente deu lugar a uma paixão pelo futebol americano, onde técnicos logo notaram seu potencial.
Em 2023, Otávio teve a oportunidade de integrar o time principal de sua escola ainda no nono ano, destacando-se rapidamente com
touchdowns e habilidade em momentos decisivos. Na última temporada, ele acumulou impressionantes 41 recepções, 487 jardas e cinco touchdowns em apenas oito jogos, desempenho que lhe garantiu uma vaga na Seleção do Ano da conferência South Western 4A. Esses números atraíram olheiros de universidades da Divisão 1 da NCAA, e Otávio já visitou câmpus de instituições renomadas. Clemson, uma das universidades mais prestigiadas no esporte universitário, figura entre suas favoritas. “Conhecer o câmpus e os técnicos foi muito bom”, comentou.
Embora o time de sua escola não tenha alcançado os playoffs em 2024, o jovem brasileiro vê o próximo ano como uma oportunidade de crescimento. Com muitos veteranos saindo, Otávio deve assumir um papel de liderança, possivelmente como capitão da equipe. Ele tem
grandes expectativas para a nova temporada: “Conheço os caras que vão voltar, meu quarterback vai voltar. Seremos um time muito novo, mas a expectativa está alta. Queremos os playoffs.”
Otávio também destaca a importância de sua fé na preparação para os jogos. Ele mantém o hábito de abrir a Bíblia em uma página aleatória antes das partidas, lendo uma mensagem para se inspirar. “Minha mãe me ensinou isso. Antes de cada jogo, eu rezo com meus companheiros de equipe. É um ritual que me ajuda a entrar em campo confiante”, contou.
Com um desempenho consistente e uma determinação evidente, Otávio Oliveira é mais um brasileiro que promete brilhar no competitivo cenário do futebol americano universitário dos Estados Unidos.
Schirley Passos | GNEWSUSA
REBECA ANDRADE E CAIO BONFIM SÃO ELEITOS OS MELHORES ATLETAS DE 2024 NO PRÊMIO BRASIL OLÍMPICO
Na noite de quarta-feira (11), o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) celebrou os melhores atletas de 2024 na 25ª edição do Prêmio Brasil Olímpico, realizado no Rio de Janeiro. Entre os grandes vencedores, destacaram-se Rebeca Andrade, ginasta campeã olímpica e maior medalhista do país, e Caio Bonfim, medalhista de prata na marcha atlética, ambos premiados com o Troféu Rei Pelé.
REBECA ANDRADE CONQUISTA SEU QUARTO TROFÉU REI PELÉ
Rebeca Andrade, que fez história nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 ao conquistar a medalha de ouro no solo da ginástica artística e o bronze inédito por equipes, recebeu, simbolicamente por vídeo, o Troféu Rei Pelé como melhor atleta feminina. Este é o quarto prêmio consecutivo de Rebeca, que também conquistou duas medalhas de prata em Paris, uma no salto e outra no individual geral.
A ginasta, emocionada, expressou sua gratidão: “É um prêmio muito especial, em um ano muito especial. Não poderia estar mais grata por tudo que aconteceu. Quero agradecer à minha família, minha equipe, minha rede de apoio e aos meus fãs”, afirmou.
CAIO BONFIM EMOCIONA AO CONQUISTAR O TROFÉU REI PELÉ MASCULINO
Na categoria masculina, o vencedor foi Caio Bonfim, que conquistou a medalha de prata na marcha atlética 20km em Paris, um feito inédito para o Brasil. Caio, que pela primeira vez foi indicado ao Prêmio Brasil Olímpico, compartilhou sua emoção ao receber o Troféu Rei Pelé: “Eu não desisti. Sempre acreditei que poderia conquistar essa medalha e agora, neste ciclo, conquistei. Esse prêmio torna esse ano ainda mais especial”, disse.
Além de ganhar o Troféu Rei Pelé, Caio também foi reconhecido como Atleta da Torcida e Melhor Atleta da Modalidade. Ele concorreu com grandes nomes do esporte, como Edival Pontes (taekwondo) e Isaquias Queiroz (canoagem velocidade).
HOMENAGENS E PRÊMIOS ESPECIAIS
No evento, houve emocionantes homenagens, incluindo a aposentadoria do nadador Bruno Fratus e a despedida da lenda do boxe Maguila. José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Feminina de Vôlei, recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, e Arthur Elias, técnico da Seleção Feminina de Futebol, foi premiado como o Melhor Treinador de Modalidade Coletiva após a prata histórica em Paris.
A cerimônia, apresentada por Larissa Manoela e Paulo Vieira, incluiu discursos reflexivos sobre a Lei de Incentivo ao Esporte, feitos por José Roberto Guimarães e Arthur Elias.
Além disso, o evento prestou homenagem a ícones do esporte que faleceram no último ano.
PREMIAÇÕES POR MODALIDADE E PRÊMIOS DE ATLETAS E EQUIPES
Vários atletas e equipes foram premiados em suas modalidades. Entre os destaques estão Ana Marcela Cunha em Águas Abertas, Beatriz Ferreira no Boxe, e Rayssa Leal no Skate. No esporte coletivo, a Seleção Feminina de Futebol foi reconhecida como a Melhor Equipe do Ano, e o atleta revelação foi Gustavo ‘Bala Loka’ Oliveira, do BMX Freestyle.
A cerimônia também marcou a despedida de Paulo Wanderley Teixeira como presidente do COB, com Marco Antônio La Porta assumindo a liderança a partir de 2025.
MENTE MILIONÁRIA
Nesta edição, homenageamos a Empreendedora Fernanda Zacharias; de um Sítio no Paraná aos negócios nos EUA
Descubra como Fernanda superou obstáculos, lutou contra a depressão e construiu um império empresarial após uma jornada repleta de desafios
Nascida em um sítio no interior do Paraná, sem eletricidade até os seis anos, Fernanda Zacharias sempre foi uma mulher de determinação e coragem. De trabalhar na roça a construir um império empresarial nos Estados Unidos, sua trajetória é marcada por superações e conquistas.
Aos seis anos, Fernanda e sua família se mudaram para Barão de Lucena, um distrito de Nova Esperança, no Paraná. Ali, ela trabalhou na roça, cuidando de diversas atividades agrícolas, desde o plantio de mandioca, feijão e algodão, a família tinha um barracão de bicho-da-seda e a produção de café. Além disso, ajudava sua mãe nas tarefas domésticas, como fazer pão e cuidar da casa.
Aos 13 anos, Fernanda começou a trabalhar fora, fazendo diárias na roça dos vizinhos. Com determinação e esforço, aos 15 anos, ela abriu seu próprio negócio vendendo doces e trabalhando com artesanato. Mesmo jovem, ela mostrava um espírito empreendedor e uma vontade imensa de crescer.
Trabalhava durante o dia e estudava à noite. Quando tinha 13 anos, comecei a trabalhar fora de casa. Meu primeiro emprego foi na roça dos vizinhos, realizando diárias esporádicas. Assim, consegui juntar
um dinheiro. Aos 15 anos, abri meu próprio negócio no fundo do quintal: vendia canudos fritos, aqueles docinhos recheados com doce de leite. Esse foi o meu primeiro investimento. Além disso, nessa idade, também bordava ponto cruz, fazia crochê e pintava tapetes emborrachados de cozinha para vender. Preparava comidas e bolos para vender, sempre buscando formas de empreender e garantir minha sobrevivência, Contou Fernanda.
Aos 17 anos, Fernanda decidiu mudar-se para Apucarana, uma cidade maior. Nesse período ela precisou se reinventar deixar a vida de menina do campo de lado. Essa transição não foi fácil, pois ela teve que se adaptar a uma nova realidade, aprender coisas básicas como pegar um ônibus e enfrentar desafios financeiros ao trabalhar em empregos temporários para se sustentar.
Apesar das adversidades, Fernanda nunca perdeu sua determinação empreendedora.
Em 1999, aos 18 anos, Fernanda teve a oportunidade de se mudar para os Estados Unidos. Chegando em Cape Cod, Massachusetts, ela enfrentou desafios com a nova cultura e o idioma, além das dificuldades com moradia e emprego. Ela conta que um dos primeiros empregos na América foi como dishwasher, até que começou a trabalhar em um hotel e rapidamente foi promovida a supervisora no local.
Eu pedalava de bicicleta por cerca de uma hora, para ir de Harwich, Massachusetts e seguir até a west Yarmouth para trabalhar no hotel. Depois, retornava para trabalhar em Dennisport Royal pizza, onde atuava como dishwasher. Esse era meu trajeto diário, realizado sete dias por semana. Trabalhava sete dias no hotel e sete noites no restaurante. Em algumas ocasiões,
ainda arranjava bicos extras, chegando a trabalhar até 80 ou 96 horas por semana. Em uma dessas atividades, começava às três da manhã confeitando donuts até as cinco, e depois seguia com as demais tarefas; Concluiu Fernanda.
Ela relata que, ao final de 2003, aos 24 anos de idade, retornou ao Brasil cheia de sonhos, planos e projetos. No entanto, ao chegar, encontrou uma realidade muito diferente da imaginada. Diante dessa situação, decidiu investir a pequena parte de dinheiro que tinha e comprou um posto de gasolina. Fernanda afirma que ficou com esse posto por cerca de um ano e meio, mas não foi uma experiência satisfatória. Não se adaptou ao ambiente de negócios no Brasil, enfrentando muitas dificuldades e complexidades comuns no país. Por isso, optou por vender o posto de gasolina. Segundo ela, seu plano inicial era comprar uma carreta e seguir na estrada. Para isso, obteve a carteira de motorista na categoria E, embora tenha sido um desafio, precisando fazer o exame várias vezes até ser aprovada. No entanto, após conseguir a carteira, decidiu retornar para os Estados Unidos.
Além dos desafios profissionais e financeiros, Fernanda enfrentou batalhas pessoais significativas, como a separação e a criação de seus filhos sozinha. Ela também lutou contra a depressão, um período extremamente difícil em sua vida. Superar essa doença exigiu muita força de vontade e apoio emocional.
Mesmo diante de tantos obstáculos, Fernanda nunca desistiu de seus sonhos. Ela fundou sua própria empresa na área da limpeza, construindo uma carteira de clientes robusta que já chega a 300 clientes e ajudando outras mu-
Mesmo diante de tantos obstáculos, Fernanda nunca desistiu de seus sonhos
lheres a se tornarem empreendedoras bem-sucedidas. Sua capacidade de se reinventar e prosperar, mesmo em face de adversidades, é verdadeiramente inspiradora.
Em 2013, comecei a utilizar o marketing pago na internet. Através da divulgação da minha empresa, consegui impulsionar significativamente meus negócios. Isso resultou em uma carteira de aproximadamente 300 clientes atualmente. Apesar de administrar tudo sozinha, conto com funcionários que adoro e valorizo muito.
Segundo Fernanda, 2019 foi um ano transformador em sua vida. Ela decidiu priorizar seu bem-estar, cuidando de si
mesma de uma maneira que nunca havia feito antes. E começou a dedicar-se em seu próprio crescimento pessoal e profissional.
Desde então, Fernanda tem se fortalecido e se tornado uma inspiração para muitos. Superou a depressão e encontrou um propósito maior em ajudar os outros. Além de empreendedora bem-sucedida, Fernanda atua como digital influencer, compartilhando sua história e inspirando pessoas. Também aproveita para compartilhar dicas de viagem, aproveitando algumas de suas próprias experiências e aventuras.
Paloma de Sá | GNEWSUSA
Começa por aqui... Quer