gnration
a/b por @c
até 22 abr · instalação SCALE TRAVELS
gnration@ museu nogueira da silva
joshua abrams
& natural information society
apresentam simultonality
matter of perspectives silver apples por tarik barri 6 mai · música
24 mar – 17 jun
ryley walker
apresenta golden sings that have been sung 13 abr · música
jenny hval
apresenta blood bitch 29 abr · música
open day
orquestra de paus e cordas moritz simon geist paus · leviatã · octa push conjunto corona 30 abr · música · instalação atividades para crianças · cinema
proem
por erik hasan gomez
30 abr – 30 jun · instalação
apresenta clinging to a dream 20 mai · música
fora e dentro #3
um tiro no espaço por faculdade de belas artes da universidade do porto 20 mai – 14 jul · exposição
bing & ruth apresentam no home of the mind
marco franco apresenta mudra 24 mai · música
SERVIÇO EDUCATIVO
braga internacional lab/tutorias por salomé lamas video dance festival primeiros bits 1 abr · workshop
27 mai · cinema/dança
50 anos de
por digitópia/casa da música 19 abr compor com sons do quotidiano 17 mai compor para imagens que mexem workshop
sgt. pepper’s lonely hearts club band pequenos beatle‑battle por melopeias 1 jun · espetáculo infantil
getting better all the time 2 jun · espetáculo de comunidade
sgt. pepper’s lonely hearts club band 3 jun · talk/listening session
gnration club night
shackleton dj firmeza consórcio 17 junho · música
makers
vamos fazer circuitos eletrónicos com plasticina? 6 mai · workshop gnration makers
coder dojo
6 mai · workshop gnration makers
arduíno e pedais diy
por digitópia/casa da música 13+14 mai · workshop gnration makers
kumu‑kumu
experiência audiovisual para pais e bebés 16/17 jun · espetáculo infantil
octa push
conjunto corona
leviatĂŁ
proem
paus
ryley walker
jenny hval
matter of perspectives
dj firmeza
shackleton
braga international video dance festival
bing & ruth
marco franco
silver apples
joshua abrams & natural information society
até 22 ABR
INSTALAÇÃO gratuito
GALERIA GNRATION M/6
a/b
por @c
Em paralelo com o seu trabalho musical em estúdio e ao vivo, Pedro Tudela e Miguel Carvalhais têm vindo a desenvolver instalações sonoras desde 2005, trabalhando contextos site‑specific, multicanal e multissensoriais. “A/B” é uma nova peça, criada para a galeria gnration e que se inscreve na sequência de trabalho recente como as instalações “Becoming‑“ e “6 Elementos”. “A/B” desenvolve‑se pela articulação de dois espaços contíguos, unidos por uma estrutura física comum, onde se instalam duas peças sonoras independentes. Estes sons relacionam‑se com a arquitetura do espaço, tirando partido da reverberação, de ecos e reflexos sonoros, contaminando‑se mutuamente em alguns casos, sendo bastante localizados noutros, incitando a uma exploração ativa do espaço sonoro por parte dos visitantes.
Besides studio composition and live performances, Pedro Tudela and Miguel Carvalhais have been developing sound installations since 2005, working in site‑specific, multi‑channel, and multi‑sensorial contexts. “A/B” is a new work, created for the gnration gallery, and that is inscribed in a sequence of recent works that include the installations “Becoming‑“ and “6 Elementos”. “A/B” is developed through the articulation of two contiguous spaces, united by a common physical structure, but where two independent sound sets are installed. These sounds play with the architecture of the space, taking advantage of reverberation, echoes and sound reflexes, contaminating each other in some cases, being quite localized in others, encouraging an active exploration of the sonic space by visitors.
24 MAR 17 JUN
INSTALAÇÃO gratuito
GALERIA INL parceiro INL
SCALE TRAVELS é um programa colaborativo sobre arte e nanotecnologia
direção artística e produção gnration
supervisão científica Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia
scale travels: matter of perspectives por tarik barri
Matter of Perspectives é uma instalação audiovisual da autoria do artista holandês Tarik Barri, fruto de residência artística no âmbito do programa Scale Travels. Ao expandir as fronteiras da perceção, expandimos também o espaço e o tempo. O mundo que nos rodeia cresce lento e maior, assim como nos tornamos mais rápidos e mais pequenos. Éones (a maior subdivisão de tempo na escala de tempo geológico) encaixam‑se em nano‑segundos enquanto os átomos crescem em universos. Os conceitos de senso‑comum explodem para lá dos limites da imaginação, ao mesmo tempo que paisagens inimagináveis surgem em volta. Forças previamente consideradas onipotentes, de poder absoluto, falham e desvanecem‑se na insignificância, enquanto novas leis desconhecidas, saltando de falhas no nosso conhecimento, surgem cuidadosamente para tomar o seu lugar. Na forma de caos, uma nova ordem emerge e o invisível torna‑se tudo o que vemos. O artista audiovisual holandês Tarik Barri começou a programar aos sete anos de idade e aos 16 a criar música eletrónica. Depois de ter editado a sua primeira faixa aos 21, desistiu de prosseguir os estudos em Psicologia Biológica para estudar Música e Tecnologia. Aqui descobriu várias similaridades entre fazer música ao vivo e imagens ao vivo. Ao desenvolver o seu próprio software, Tarik criou o seu único instrumento audiovisual que usa para explorar novas estéticas na combinação de som e imagem. Para além de fazer visuais para artistas como Nicolas Jaar,
Thom Yorke (Atoms for Peace) e Monolake, o trabalho de Barik assume diferentes formas como performances audiovisual, instalação e vídeo. Matter of Perspectives is an audiovisual installation from dutch audiovisual artist Tarik Barri, developed in a artistic residency under the Scale Travels program. Expanding our scope of perception, we expand space and time, the world around us grows slower and bigger, as we become faster and smaller. Eons come to fit into nanoseconds as atoms grow into universes. Concepts of common sense explode beyond the boundaries of imagination, while inconceivable landscapes appear all around. Forces previously thought omnipotent break down and fade into insignificance, as uncertain new laws, springing from the cracks in our knowledge, carefully emerge to take their place. In the form of chaos a new order emerges, and the invisible becomes all we see. Dutch audiovisual artist Tarik Barri started programming at the age of seven and made electronic music since he was 16. By developing his own software he created his own unique audiovisual instrument which he uses to explore new aesthetics in the combination of image and sound. Besides doing visuals for artists like Nicolas Jaar, Thom Yorke (Atoms for Peace) and Monolake, his works take on various forms like audiovisual performances, installations and videos.
13 ABR 22:30 qui
MÚSICA 7 euros
BLACKBOX M/6
ryley walker
apresenta golden sings that have been sung
Depois de passar pelo Festival Paredes de Coura no verão passado, o músico regressa a Portugal e faz‑se acompanhado de banda. A residir em Chicago, Ryler Walker é a reencarnação do verdadeiro guitarrista e cantautor norte‑americano, um filho dos tempos áureos da (cosmic) americana de David Crosby, Graham Nash e Gram Parsons e da american primitive guitar de John Fahey e Bert Jansch. Em 2015, no pleno dos seus 25 anos de idade, lançou dois discos: Primrose Green, que o coloca nas bocas do mundo por culpa de canções escritas à boa maneira folk‑rock, e Land of Plenty, com o conterrâneo Bill Mackay, um disco instrumental e similar ao que outrora haveria feito com o virtuoso guitarrista Daniel Bachman. No entanto, é com Primrose Green que Ryley surge com as mais adoradas críticas vindas da imprensa. NPR, Village Voice, Uncut e Mojo, entre muitas outras referências. Mas não era só junto da imprensa que o norte‑americano recolhia elogios. A admiração chegaria também por via de outros músicos. Robert Plant confessou ser fã. O mesmo sucederia com o contrabaixista Danny Thompson, fundador dos Pentagle, com quem Walker viria mais tarde a embarcar para uma tour britânica. Com uma capacidade criativa em crescendo, o quarto álbum não tardou a chegar e em 2016 dá‑nos Golden Sings That Have Been Sung, disco que o afirma como uma das mais entusiasmantes revelações da canção americana dos últimos anos. A produção do novo álbum ficou a cargo do multi‑instrumentalista Leroy Bach, ex‑membro dos Wilco e ex‑colaborador de nomes como Will Oldham, Beth Orton, Andrew
Bird ou Iron & Wine. Na banda que acompanhou Ryley Walker nas gravações estão nomes como Brian Sulpizio, colaborador habitual de Walker, Ben Boye (Bonnie ‘Prince’ Billy, Ty Segall, Angel Olsen, Joshua Abrams), o músico de improviso Anton Hatwich, o baterista Frank Rosaly (Natural Information Society), Whitney Johnson (Verma) e o baterista jazz Quinn Kirchner, além do próprio Leroy Bach. Enquanto que William Tyler, Steve Gunn e Daniel Bachman concentram a sua mestria para criar longas e instrumentais escapadas à guitarra, Walker faz o mesmo com a diferença de lhe adicionar uma calorosa voz, facto que o distingue e que se traduz, junto com o recente disco, nas melhores opiniões de imprensa, concertos esgotados e em uma atenção internacional cerrada, curiosa por saber o que acontecerá a seguir. American singer‑songwriter and guitarist Ryley Walker presents his fourth and new album with band. “Golden Sings That Have Been Sung” was produced by Wilco multi‑instrumentalist (and fellow Chicagoan) LeRoy Bach.
29 ABR 22:30 sáb
MÚSICA 7 euros
BLACKBOX M/12
jenny hval
apresenta blood bitch
Na Noruega ou noutro país, Jenny Hval tem vindo a fazer nome tanto como artista como escritora. Multidisciplinar e transgressiva, palavras regularmente utilizadas para descrever a sua arte, definem uma artista que alcança expressão através da música, literatura, arte visual e performance. De escritora, que se estreia em 2009 com o romance Perlebryggeriet, a um conjunto de colaborações artísticas e trabalhos assinados em instalações sonoras, composições, produções e performances, Jenny revela‑se como uma artista única. Desde a sua estreia em disco em 2006, sob o nome Rockettothesky, alcunha atribuída depois de ter gravado a sua primeira canção e nome que viria a pôr fim em 2010, Jenny Hval desenvolveu uma distinta aproximação a uma sonoridade mais intima. Em To Sing You Apple Trees e Medea, os dois primeiros da vida artística e únicos como Rockettothesky, já era faceta que se lhe notava. Viscera (2011, Rune Grammofon), o primeiro em nome próprio, indiciava que estaríamos perante algo único. A Uncut colocava‑o já então como um dos 50 melhores discos do ano. Com Innocence Is Kinky (2013) e Apocalypse, girl (2015), este último na editora Sacred Bones, Hval recebeu a mais profunda aclamação internacional pela sua fascinante voz, entrega singular e composição que cada vez mais incorporava elementos de poesia, prosa, escrita, performance e cinema. Em 2016, lança Blood Bitch e gera um estridente falatório em torno do novo trabalho. A opinião é consensual para as maiores e melhores publicações de música: Blood Bitch é um disco de excelência.
No final do ano, o novo disco da norueguesa assume as tabelas de melhores discos de 2016, onde o vemos nos lugares primordiais para a imprensa musical como a FACT (#1), The Line Of Best Fit (#1), The Independent (#4), The WIRE (#6), Consequence of Sound (#21), Pitchfork (#23) e SPIN (#30). Produzido a duas mãos, entre a própria e Lasse Marhaug, um dos mais ativos artistas na cena noise e experimental da Noruega, Blood Bitch é, como a própria diz, uma investigação sobre sangue, algo que nos corre naturalmente. “Este é o meu álbum mais ficcional e pessoal. É também o primeiro álbum onde começo a reconectar‑me com a cena gótica e metal onde me iniciei a tocar há imensos anos, ao relembrar as qualidades drone do black metal norueguês. É um álbum de vampiros, ciclos lunares, coros pegajosos e com o cheiro a folhas secas e inverno”, diz‑nos. Norwegian artist and writer Jenny Hval has developed her distinct take on intimate sound since the release of her debut album in 2006. Her artistic voice is altogether present, accessible and obscurely complex at the same time. Blood Bitch, her recent album, was considered one of the best albums of 2016.
30 ABR 10:00‑04:00 dom
MÚSICA INSTALAÇÃO ATIVIDADES P/ CRIANÇAS CINEMA
VÁRIOS LOCAIS entrada livre, sujeita à lotação dos espaços
parceiros Digitópia / Casa da Música, BoCA Bienal, RUM, Omega 3, INL – International Iberian Nanotechnology Laboratory, Engage Lab, Berklee College of Music – Valencia Campus
gnration
Situado na capital de distrito mais jovem do país e uma das mais jovens da Europa, o projeto resultante da Braga 2012: Capital Europeia da Juventude assinala quatro anos de existência e fá‑lo novamente com as portas abertas e um leque variado de iniciativas culturais. A 30 de abril, o quarto aniversário do gnration será celebrado com um conjunto de atividades gratuitas para todas as idades.
música 17:00
orquestra paus e cordas praça
18:00
moritz simon geist blackbox
22:00
paus praça
23:00
dj lynce
00:00 – 04:00 pátio interior 00:00
octa push praça
omega 3
01:30 – 04:00 sala multiusos 01:30
leviatã
conjunto corona blackbox
blackbox
instalação 10:00 – 01:00
proem por erik hasan gomez galeria gnration
matter of perspectives por tarik barri galeria inl
nanooat por josé ismael graça /engage lab sala de formações
serviço educativo 10:00 – 12:00 11:00 – 18:00
atomic scanner por diogo cunha/engage lab
primeiros bits por digitópia/casa da música
30 ABR 30 JUN
INSTALAÇÃO gratuito
GALERIA GNRATION
parceiro Berklee College of Music – Valencia Campus
proem
por erik hasan gomez
Proem é uma instalação audiovisual que explora a ciência como uma ferramenta para a introspeção. Influenciado pela filosofia kantiana, Proem descreve o esforço para encontrar uma realidade númeno através da pesquisa científica. Como observadores, encontramos visões distorcidas desta realidade – fenómeno – e categorizámo‑las como estímulos externos. Da observação da nossa realidade percetível, conseguimos apenas observar reflexões de nós. Esta instalação consiste em três capítulos em vídeo de animação experimental e uma galeria de imagens geradas por software. Os três capítulos no vídeo Proem apoiam os domínios da Física, Biologia e Psicologia, onde a ordem de exibição representa um movimento cognitivo interno; respetivamente, o estudo do mundo à nossa volta, o estudo sobre como nos adaptamos e o estudo sobre como é parte de nós. Proem descreve que a única realidade onde podemos reclamar a descoberta é a nossa. Nascido em Monterrey, México, Erik Hasan Gomez é artista audiovisual e engenheiro. Estudou Engenharia Física no Instituto Tecnológico de Monterrey e no Keyboard Technology and Audio Engineering no Musicians Institute em Los Angeles, Califórnia. Atualmente, Erik Hasan Gomez encontra ‑se a estudar no mestrado de Produção Musical, Tecnologia e Inovação na Berklee College of Music Valencia. Apaixonado por Psicologia e Física, retrata através da arte os processos cognitivos que ocupam a exploração e perceção de um aparente mundo objetivo. A sua arte foca‑se em composições experimentais de animação que se caracterizam por
realçar a simetria e a ampla natureza do universo, partindo de texturas finas e alterações sonoras que refletem os ritmos contrastantes que o universo e a nossa mente seguem. Proem é uma instalação fruto da parceria gnration e Berklee College of Music – Valencia Campus. Proem is an audiovisual installation that explores science as a tool for introspection. Influenced by Kantian philosophy, Proem describes the endeavor to find a noumenal reality using scientific research. As observers, we find distorted versions of this reality ‑ phenomenon‑ and categorize them as external stimuli. Through the observation of our perceived reality we can only observe reflections of ourselves. The installation consists on a 3‑chapter experimental animation video and a gallery of software generated images. The three chapters in Proem’s video stand for the science realms of Physics, Biology and Psychology where the order of exhibition represents an inward cognitive movement; respectively, the study of the world around us, the study of how we fit in it and the study of how it is a part of us. Proem describes that the only reality that we can claim to discover is our own. Erik Hasan Gomez is an audiovisual artist and engineer born in Monterrey, Mexico. He studied Engineering Physics at Instituto Tecnologico de Monterrey and Keyboard Technology and Audio Engineering at Musicians Institute in Los Angeles, California. He is currently studying a Masters Degree in Music Production, Technology and Innovation at Berklee College of Music Valencia.
6 MAI 22:30 sáb
MÚSICA 7 euros
MUSEU NOGUEIRA DA SILVA M/6
gnration@ museu nogueira da silva
joshua abrams
& natural information society apresentam simultonality Joshua Abrams ganhou voz na fermentação do mundo musical de Chicago da década de 90, participando ativamente na cena jazz, rock e experimental que então atravessava a cidade. Cofundador do quarteto minimalista Town & Country, fundou ainda Sticks & Stones, trio que ladeava com Matana Roberts e Chad Taylor. Durante duas agitadas décadas gravou e esteve em tour com um diverso e reconhecido leque de artistas, onde se incluíam nomes como Fred Anderson, Bonnie ‘Prince’ Billy, Hamid Drake, Theaster Gates, Neil Michael Hagerty, Nicole Mitchell, Jeff Parker, Mike Reed ou Matana Roberts & The Roots. Este período resultou na sua participação em mais de uma centena de discos. Mas Abrams não se fica pelas participações e digressões e, enquanto compositor, foi responsável pela criação de bandas‑sonoras para filmes como Life Itself, The Interrupters e The Trials of Muhammad Ali. Desde 2010 que Joshua Abrams realiza digressões pela América do Norte e Europa com um conjunto variável de músicos de diversas estéticas, músicos estes apresentados como Natural Information Society. O grupo reconhece‑se pelo uso de instrumentos tradicionais e elétricos, construindo ambientes longos de génese psicadélica, compostos ou improvisados, agregando as qualidades hipnóticas do guimbri (um baixo‑alaúde de três cordas de origem Gnawa) com a amplitude da música e metodologia contemporânea onde se inclui o jazz, minimal e krautrock. Magnetoception, disco de 2015, figurou nos melhores discos do ano para a Wire, ocupando na eclética magazine uma honrosa terceira posição, e também para a digital Pitchfork, como segundo melhor disco de música experimental desse ano.
Ainda em 2015, a Natural Information Society gravou Automaginary, disco colaborativo com os Bitchin Bajas que teve edição pela Drag City. O mais recente álbum, Simultonality, que servirá de mote para a passagem por Braga, vê a luz do dia pela eremite records e Glitterbeat/Tak:Till e dá continuidade a um caminho de exploração do êxtase, repetição e acumulação de camadas sonoras a que a Natural Information Society nos habituou. O concerto Joshua Abrams & Natural Information Society insere‑se no ciclo gnration@, iniciativa que pretende dinamizar atividades culturais em locais emblemáticos da cidade de Braga. Joshua Abrams developed his voice in the rich ferment of the 1990s Chicago music world, participating heavily across the city’s jazz, experimental & rock scenes. In a very busy two decades Abrams recorded & toured with a remarkable range of artists. Abrams has toured North America & Europe with a shifting‑line up of musicians as ‘Natural Information Society’. The group uses traditional & electric instrumentation to build long‑form intricately psychedelic environments, composed & improvised, joining the hypnotic qualities of the Gnawan guimbri to a wide range of contemporary musics & methodologies including jazz, minimalism & krautrock. Their latest album, ‘Simultonality’ continues NIS’s exploration of stasis, continuity, repetition and layering. ‘Simultonality’ is out through eremite records & Glitterbeat/Tak:Til in Europe.
20 MAIO 22:30 sáb
MÚSICA 7 euros
BLACKBOX M/12
silver apples
apresenta clinging to a dream
Estávamos em 1967 quando Dan Taylor, na bateria, se juntou a Simeon Cox III, este num sintetizador caseiro que consistia em doze osciladores e um conjunto de filtros sonoros, teclas de telégrafo, peças de rádio, material de laboratório e um variado lixo eletrónico em segunda mão. Taylor e Simeon rapidamente ganhavam uma enorme reputação em Nova Iorque e lideravam a expressão musical alternativa da cidade. O primeiro longa‑ duração foi editado em 1968, na KAPP Records. Um disco homónimo que figurou no TOP 100 da Billboard Magazine por dez semanas. Já o segundo disco viria um ano mais tarde, intitular‑se‑ia Contact e daria o mote para uma tour nacional que acompanharia a popularidade do grupo. Um terceiro álbum seria gravado em 1970, mas não viria a ser editado devido à retirada da KAPP Records. Sem editora, a banda optaria por terminar e, excetuando ocasionais bootlegs, nada viria a ser lançado até que, em 1994, uma editora alemã denominada TRC, sem licença, reeditou os dois primeiros discos dos Silver Apples num duplo CD e tudo mudaria novamente. Inúmeros artistas por todo o mundo editavam versões, tributos e samplings de material contido nesses dois discos. Em 1996, Simeon reativou os Silver Apples. Gravou e apresentou‑se ao vivo com diversos amigos músicos e admiradores. Décadas depois de uma breve e influente carreira iniciada e parada de forma repentina e até misteriosa, os Silver Apples permaneceram como um dos verdadeiros enigmas da música pop. Uma dupla surreal, quase sem precedentes, que explorou drones e zumbidos interestelares, ritmos pulsantes e melodias geradas eletronicamente, tudo antes de
outros nomes como Suicide e Spacemen 3 adotarem trabalhos semelhantes. Em março de 2015, Danny Talor, o baterista fundador, aos 56 anos de idade, falece de um ataque de coração. Apesar de sozinho, e quando todos menos esperavam, Simeon ressuscita Silver Apples e decide continuar com concertos e performances. A solo, percorre o mundo e acompanha‑se dos sons de bateria de Danny, agora recreados com recurso à eletrónica. Em 2016, regressa aos discos com Clinging to a Dream, trabalho que servirá de mote para a sua histórica passagem por Braga. Formed in 1967 as an electronic rock duo featuring Dan Taylor on drums and Simeon on a homemade synthesizer, the band quickly gained a reputation as New York’s leading underground musical expression. Decades after their brief yet influential career first ground to a sudden and mysterious halt, Silver Apples remained one of pop music’s true enigmas: a surreal, almost unprecedented duo, their music explored interstellar drones and hums, pulsing rhythms and electronically‑generated melodies years before similar ideas were adopted in the work of acolytes ranging from Suicide to Spacemen 3. On March 10, 2005, original drummer, Danny Taylor, passed away of a heart attack in Kingston, New York. He was 56 years old. Working as a solo performer, with Danny’s drum sounds recreated by electronic means, Simeon has continued the Silver Apples live concerts with performances literally all over the world. Currently Simeon is still recording and performing as a solo. Silver Apples presented in 2016, Clinging to a Dream, a new album.
20 MAI 14 JUL
VÁRIOS LOCAIS gratuito
parceiro Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
fora e dentro #3
um tiro no espaço por faculdade de belas artes da universidade do porto Coordenação Pedro Tudela Mestrado Práticas Artísticas Contemporâneas Participantes Brígida de Sousa Carolina Grilo Santos Daniel Mendes Diana Geiroto Gonçalves Duda Affonso Eduardo Duarte João Castro João Mateus Lorena Malagón Luís Pinto Mafalda Pilha Manuela Curtiss Margarida Fragueiro Marta Santone Óscar Malta Renato Breder Ricardo Maia Soraia Pinheiro Tatiana de Almeida Telma Salema Tiago Loureiro
A exposição que agora se mostra configura uma possibilidade em aberto logo no título: as obras encontram‑se um pouco por todo o espaço do gnration, fora e dentro dos espaços expositivos. Afirma, também, uma continuidade de colaboração que é, para nós, da maior importância. O que quer dizer que a opção foi pela instalação e adaptabilidade das obras a especificidades várias dos espaços. Fora e dentro é também uma referência a um conjunto de obras que querem, por vontade própria, ter um posicionamento despreocupado relativamente ao seu posicionamento no território aberto das práticas artísticas: desenhos que dialogam com instalações; pinturas que “falam” com objetos sonoros; esculturas que se avizinham de fotografias, etc. Finalmente, fora e dentro, porque a exposição é constituída por obras e artistas que decidiram voltar à Faculdade e aí, sistematizar as suas questões e pensamentos em torno de uma prática expandida que, obviamente, só poderá ter resultados nesta lógica de
interior e exterior. As obras e os artistas presentes nesta exposição fazem parte de um conjunto mais alargado de artistas que voluntariamente formam o grupo de trabalho que dá forma ao Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Este, dá‑lhe corpo sabendo à partida que todos os artistas aqui envolvidos se mantêm numa relação de fora e dentro, quer dizer, de total independência artística, mas, também, de uma saudável discussão em torno dos seus pensamentos e obras que a formação contingente deste grupo potencia. São esses resultados que agora poderão ser aqui fruídos, sabendo que alguns ficarão mais fora que dentro e outros no seu inverso possível. Fora e Dentro is a collective exhibition by students of Porto’s Fine Arts Faculty. It seeks to explore the space as an artistic medium and as a matter of dialogue with artistic works.
24 MAI 22:00 qua
MÚSICA 7 euros
BLACKBOX M/6
bing & ruth
apresenta no home of the mind
marco franco apresenta mudra Em 2006, David Moore deu início a Bing & Ruth como forma de trazer as suas composições para além do universo da academia. Pianista com origem no Kansas, a estudar na New School for Jazz and Contemporary Music, Moore escrevia o tipo de música que gostava de ouvir: música de ensemble minimalista e com uma certa sensibilidade cinematográfica. Dando seguimento aos heróis minimalistas da New School como John Cage e Steve Reich, as composições de Moore olharam para o passado para estudar a repetição de estilos dos percursores mais proeminentes e procuraram uma forma baseada no sentimento. Depois de uma pequena pausa, aproveitada para outros projetos, Moore regressou a Bing & Ruth em 2010 para editar City Lake. Agora com onze membros, a ensemble cresceu ao ponto de tornar as digressões e os ensaios em algo difícil de coordenar. Apesar de todos os contratempos e frustrações, Moore continuava a escrever novo material, mesmo que parecesse que o projeto fosse cair na obscuridade. Por esta altura, um contacto com editora experimental RVNG INTL abriu portas para que fosse possível a edição de dois novos discos nos anos seguintes. Um desses álbuns, Tomorrow Was the Golden Age (2014), acompanha uma redução de elementos de onze para sete, tornando todos os momentos ainda mais minimais e intensos. O disco trouxe a banda à aclamação internacional, recebendo louros da Pitchfork, The Quietus e Resident Advisor, revitalizando o interesse pela pop meditativa de
Philip Gass ou Harold Budd, conseguindo levar a tão chamada “classical music” aos limites. Dois anos mais tarde, No Home of the Mind, o novo disco, com selo da 4AD, encontra Moore a trazer para o piano um sentimento ainda mais pesado. Composto em sete pianos na América do Norte e Europa, em inúmeras sessões, digressões e viagens, as peças conduzem as idiossincrasias e respetivas limitações de cada instrumento como inspiração. Com um vasto passado no rock e no jazz, Marco Franco é um nome familiar no imaginário pop português. Autodidata nas teclas, expõe uma tensão minimalista com um universo colorido de notas e de progressões maiores, alegres e cheios de um amor universalizado. “Mudra” é o primeiro álbum a solo no piano e mostra que Marco Franco faz música para quem ouve com o coração. No Home of the Mind, the new Bing & Ruth album, now through 4AD, finds Moore returning to the piano a heavier, more driven feeling. Composed on seventeen pianos across North America and Europe over numerous sessions, tours, and travel, the pieces channel the idiosyncrasies and respective limitations of each instrument into inspiration. Portuguese drummer Marco Franco, most known for his works on indie and jazz music, presents his solo piano debut album, “Mudra”.
27 MAI 16:00 sáb
CINEMA/DANÇA gratuito
SALA DE FORMAÇÕES M/6
parceiro Arte Total
braga international video dance festival Pelo segundo ano consecutivo, Braga volta a ser o epicentro do vídeo‑dança. Com foco na dança, corpo e tecnologia, o Braga International Video Dance Festival assume‑se como uma plataforma para a difusão, aprendizagem e desenvolvimento do trabalho artístico, usando o vídeo como meio de expressão. Após o sucesso da primeira edição, que obteve candidaturas provenientes de diversos países da Europa, Américas, Ásia Oriental e Médio Oriente, o festival volta em 2017 a desafiar artistas de todo o Mundo e questiona‑os a refletir sobre os conceitos de “performance” e “performatividade”, conceitos que têm invadido transversalmente várias áreas de conhecimento teórico e prático, criando uma atmosfera conceptual partilhada. O Braga International Video Dance Festival valoriza, por conseguinte, projetos que incluam a interligação dos saberes, diluam as fronteiras estanques entre as artes, disciplinas e tecnologias, focando‑se nas práticas e nos fazeres quotidianos e contemporâneos. No festival, são contemplados dois eixos principais: o alcance de novos públicos e a promoção a produção de pesquisas artísticas em suporte digital. Fruto de uma chamada internacional, serão apresentados trabalhos audiovisuais selecionados de vídeo‑dança, realizados em qualquer formato, utilizando coreografias originais ou reencenadas, filmadas ou gravadas em vídeo. Os vídeos baseiam‑se num diálogo artístico entre imagem e movimento, sem a possibilidade de separação entre as linguagens. Nestes, as práticas performativas artísticas
contemporâneas constituem espaços privilegiados de trabalho interdisciplinar inovador, para a partilha e diálogo, bem como de contestação e tensão, que desconstroem as fronteiras das performances tradicionais e criam novos paradigmas compreensivos de práticas e discursos emergentes no mundo atual. Ao gnration, no âmbito da segunda edição, para além de um conjunto de vídeos selecionados, o festival incluirá também a exibição especial de Rhizophora (2015, Alemanha / EUA, 16”), de Julia Metzger‑Traber e Davide De Lillis, vídeo onde se explica e sensibiliza para os efeitos da Guerra do Vietname e para as deficiências provocadas pelo Agente laranja, causa ao qual o festival se associa neste ano. O Braga International Video Dance Festival é uma iniciativa da Arte Total – Mercado Cultural do Carandá, um equipamento municipal, dedicado à criação e produção com foco na dança e projetos multidisciplinares. Braga International Video Dance Festival is a platform for diffusion, learning and development of artistic work with focus on the body and technology using videodance as means of expression. A set of videos selected as part of the second edition will be screen. Special screening participation for Rhizophora (2015, Germany / USA, 16”), by Julia Metzger‑Traber and Davide De Lillis, a video that explains and sensitizes the effects of the war in Vietnam, cause to which the festival has associated.
50 anos de sgt. pepper’s lonely hearts club band 2 JUN 22:00 sex
ESPETÁCULO DE COMUNIDADE 7 euros
BLACKBOX M/6
coprodução gnration casa da música
getting better all the time Na celebração dos 50 anos do álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band dos Beatles, o gnration e a Casa da Música coproduzem um espetáculo original inspirado no mesmo, que será apresentado em ambos os locais entre Junho e Outubro do corrente ano. Este espetáculo contará com a participação de músicos amadores e com os alunos do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian. Ao oitavo disco de estúdio, os Beatles elevavam o patamar colocado com Revolver, disco que antecedia a magistralidade que Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club
Band viria a trazer ao mundo. Lançado a 1 de junho de 1967, o disco permaneceu durante 27 semanas no topo das tabelas de álbuns do Reino Unido e 15 semanas na primeira posição nos Estados Unidos. A revista Time considerou‑o como “uma evolução histórica no progresso da música”. A Rolling Stone coloca‑o em primeiro lugar na lista dos 500 melhores discos de sempre. Um álbum conceptual que até aos nossos dias vendeu mais de 30 milhões de cópias pelo mundo inteiro, tornando‑o um dos álbuns mais vendidos na história da música.
3 JUN 15:00 sáb
TALK/ LISTENING SESSION gratuito
PÁTIO INTERIOR
sgt. pepper’s lonely hearts club band 1 JUN qui
ESPETÁCULO INFANTIL
destinatários público escolar
inscrição info@gnration.pt
beatle‑battle por melopeias
Mandados em missão ultrassecreta, Sargento Pimenta e seu pelotão partirão por paisagens sonoras desconhecidas, e, entre batalhas e aventuras, viajarão em submarinos esquisitos recrutando apenas uma pequena ajuda dos seus amigos espectadores, que não conseguirão apenas assistir do lado de lá. Não pretendendo a reprodução integral dos temas dos Beatles, e tendo como ponto de partida o álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, MELOPEIAS coloca em confronto direto e desconstrói os temas mais famosos da mais icónica banda de sempre, trazendo para a cena o público, num espetáculo dinâmico e interativo. Entre baixo‑elétrico, guitarra, bateria, teclado, acordeão e vozes, o público é envolvido na narrativa de forma descomprometida, integrando ambientes sonoros heterogéneos, melódicos e rítmicos, bem característicos da banda, entrando assim numa viagem misteriosa e numa batalha musical de sons e sensações. É sem se aperceber que o espectador se torna assim espect‑ator cantando melodias simples, percutindo ritmos e tocando instrumentos, transfigurando o espetáculo numa oficina, e, portanto, num workshow. O mundo do fantástico está então aberto, e pronto a ser descoberto!
Numa conversa moderada por Mário Lopes (jornalista no Público), juntamos à mesa Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta), Vítor Coutinho (colecionador) e Budda Guedes (técnico de estúdio, produtor musical, músico). Durante duas horas, um jornalista, um músico, um dos maiores colecionadores de discos dos Beatles em Portugal e um técnico de estúdio vão ouvir faixa‑a‑faixa Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e falarem‑nos da importância dos Beatles e deste disco lançado a 1 de junho de 1967.
17 JUN 23:30 sáb
MÚSICA 5 euros
BLACKBOX M/16
gnration club night Em 2004, Shackleton marcava o seu primeiro momento musical com a faixa “Stalker”, que mais tarde viria a surgir na compilação best of do mesmo ano para a Rough Trade, editada por Ian Hicks da Mordant Music. Logo depois, em 2005, Shackleton dá início à sua própria editora, a Skull Disco. Recentemente, por culpa da trilogia Deliverance, o produtor britânico de música eletrónica consolidou a sua posição como um “destruidor” de pistas de dança enquanto ao mesmo tempo confirma ser pioneiro da elecrónica mais desafiante através do seu trabalho com Ernesto Tomasini, cantor de culto, performer e artista cuja história abrange o teatro experimental, cabaret e colaborações com Othin, Marc Almond e Sleazy. Foi esta colaboração que culminou no mundialmente bem‑recebido disco, Devotional Songs, editado no ano passado via Honest Jon’s, e que agora o traz a Braga. DJ Firmeza é um mago a tocar a sua música ao vivo no domínio de enredos percussivos do outro mundo. Produtor e DJ, cidadão português de ascendência angolana sediado no bairro da Quinta do Mocho, de onde os pioneiros da cultura musical que ele também professa, Nervoso e Marfox, também são residentes, tem sido uma presença regular no circuito apelidado da ‘Noite Africana’ na Grande Lisboa e nas festas mensais ‘Noite Príncipe’ no Musicbox. Foi um dos membros fundadores dos Piquenos DJs do Guetto. O Consórcio resulta de uma encomenda direta do gnration e teve a sua estreia na edição 2015 da Noite Branca: André Granada, aka Midnight, Marcos Almeida, aka King Fu, Ludovic Pereira, aka Cloche, Ludovic ou Umbra (da Con+ainer Music),
shackleton dj firmeza consórcio
Gonçalo Neto aka Terzi (da Extended Records), João Pedro Santos, aka Vivax, e Lucas Palmeira, aka Lukkas e Missing Link, são os seis cérebros deste projeto multifacetado e multidirecional que fala a língua comum da eletrónica que se impõe nas pistas de dança. Shackleton’s musical output began in 2004 when Ian Hicks of Mordant Music released an early track called Stalker, which later appeared on Rough Trade’s ‘Best of 2004’ compilation. Soon after this, in 2005, Shackleton started his record label Skull Disco. More recently, Shackleton has consolidated his position as dancefloor destroyer with his Deliverance trilogy whilst also confirming himself to be a maverick avant electronic music pioneer through his work with Ernesto Tomasini, the cult singer, performer and artist whose history spans experimental theatre, cabaret and collaborations with Othon, Marc Almond, and Sleazy. This collaboration has culminated in the universally well‑received album, “Devotional Songs”, released on Honest Jon’s records in July 2016. DJ Firmeza proudly herald’s from the Quinta do Mocho hood, where originators Nervoso and Marfox reside too, and is a revered and unmatchable DJ in the wide community and youth culture living the ‘Ghetto Sound of Lisbon’ (RA sic), with a unique percussive ‑heavy trance‑inducing style to the art of mixing. Consórcio are a local dj collective where Midnight, King Fu, Ludovic, Terzi, Vivax and Lukkas show their love for something they have in common: electronic music and dancefloors.
14 MAIO qua
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA
parceiro Município de Braga Noite Branca
laboratórios de verão – open call Após duas edições de sucesso, o gnration volta a apresentar Laboratórios de Verão, uma iniciativa destinada a artistas ou coletividades de Braga, residentes ou naturais, que se proponham a desenvolver conteúdos artísticos originais para serem apresentados na Noite Branca 2017. O programa Laboratórios de Verão é uma ação promovida pela Fundação Bracara Augusta com o apoio da Câmara Municipal de Braga.
> Apresentação pública do trabalho no contexto da Noite Branca 2017, em formato performativo ou de instalação/exposição;
O que pretendemos > Desenvolvimento de trabalho artístico original em formato de residência artística no gnration durante um período de 2 semanas;
O que oferecemos > Local de trabalho durante um período de 2 semanas (31 julho – 11 agosto / 14 agosto – 25 agosto) > Apoio monetário de 1500 euros por projeto (IVA incluído); > Apoio técnico e de produção; Número de projetos a apoiar 4 (quatro)
Destinatários Artistas ou coletividades residentes em Braga, ou cujos elementos são naturais de Braga, que se proponham a desenvolver conteúdos artísticos originais nos domínios da imagem, som, performance, interatividade, música, dança ou cruzamento entre as áreas anteriormente descritas.
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O que é necessário para concorrer Descrição da proposta artística; Requisitos técnicos e de produção associados à mesma; Biografia e portefólio dos autores; Digitalização do cartão de cidadão; Documento comprovativo de residência em Braga (no caso de o proponente não ser natural de Braga); Declaração de comprometimento em desenvolver o projeto nas instalações do gnration, num dos períodos de trabalho a concurso.
Estes requisitos devem ser enviados para o e‑mail info@gnration.pt.
FASES E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO Fase 1 Escolha das propostas finalistas será feita pela direção artística do gnration, tendo em conta a proposta artística, a exequibilidade técnica e a adequação à visão estratégica da programação cultural do gnration.
Fase 2 Escolha dos 4 vencedores será feita pela direção artística do gnration (2 projetos) e via votação online aberta ao público (2 projetos). Prazos Fecho das candidaturas 14 de maio
Colocação dos finalistas a votação online 19 de maio Fecho da votação/ anúncio dos vencedores 31 de maio
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1 ABR sáb 10:00‑13:00 14:30‑18:00 WORKSHOP 15 euros SALA DE FORMAÇÕES M/18 duração 7 horas destinatários Estudantes de audiovisual e comunicação ou indivíduos que nunca produziram/realizaram filmes limite 10 participantes formadora Salomé Lamas parceiro BoCA ‑ Biennial of Contemporary Arts
lab: laboratório de desenvolvimento de documentário / tutorias por salomé lamas
Laboratório intensivo, dedicado ao trabalho de pesquisa, desenvolvimento, conceção e conceito para filme documentário. Como Jean Rouch, entrevistado por James Blue em Film Comment Vol.2, exemplifica: “Eu vou no metro, olho em redor e denoto que o metro está sujo e as pessoas aborrecidas – isto não é um filme. Eu vou no metro e digo para mim mesmo “Estas pessoas estão aborrecidas, porquê? O que está a acontecer, o que estão elas a fazer aqui? Porque se sentam aqui caminhando na mesma direção todos os dias? Neste momento, podes fazer um filme”. Salomé Lamas estudou cinema em Lisboa (Escola Superior de Teatro e Cinema) e Praga (Filmová a Televizni Fakulta Akademie Múzick’VCHV Praze), Artes Visuais MFA em Amsterdão (Sandberg Instituut, Gerrit Rietveld Academie) e é doutoranda em Arte Contemporânea em Coimbra (Universidade de Coimbra). Lamas tem desenvolvido um corpo de trabalho destinado a salas de cinema, a museus e a galerias. Lamas procura diluir a suposta fronteira entre documentário e ficção. Interessada pela relação intrínseca entre narrativa, memória e história, Lamas utiliza a narrativa para explorar o traumaticamente reprimido, aparentemente irrepresentável ou historicamente invisível, desde os horrores da violência colonial até às paisagens do capital global. Para a BoCA, a artista apresenta em estreia mundial “Fatamorgana”, a sua primeira criação de palco.
SESSÕES > > >
Sessão I 3h 10:00‑13:00 Breve introdução da formadora Salomé Lamas; Apresentação dos participantes; Noções gerais de como pensar e montar um projeto de documentário, fases envolvidas desde a conceção da ideia ao produto final; > Exercício de grupo: pitching. Sessão II 4h 14:00‑18:00 > Sessões de grupo de desenvolvimento de propostas com a formadora Salomé Lamas; > Feedback; > Noções gerais de como elaborar um dossier de produção/realização. Até 25 de março, os participantes devem enviar: > Apresentação da ideia (até duas páginas) e breve apresentação do projeto; nota biográfica; nota de intenções e outros materiais que se considerem importantes à comunicação da ideia; Nota: o formato desta apresentação é livre. > Material de pesquisa. Todos os materiais devem ser remetidos para info@gnration.pt com o assunto “gnration/BoCA”.
pequenos makers
primeiros bits
lab/tutorias
kumu‑kumu
arduíno e pedais diy
coder dojo
19 ABR + 17 MAI WORKSHOP destinatários Escolas do 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico inscrição info@gnration.pt parceiro digitópia / casa da música
primeiros bits por digitópia/casa da música O ciclo Primeiros Bits pretende expor crianças e jovens da cidade de Braga às novas tecnologias aplicadas à arte. Durante cada sessão serão abordadas diferentes temáticas, com o objetivo de estimular o seu público‑alvo para atividades artísticas de cariz lúdico. Este ciclo decorre no gnration desde fevereiro de 2015, fruto de uma parceria com a Digitópia, plataforma de música digital sediada na Casa da Música, no Porto, que incentiva a audição, a performance e a criação musical. Baseando‑se em ferramentas digitais, embora não exclusivamente, enfatiza a criação musical colaborativa, o design de software, a educação musical e a inclusão social, promovendo a emergência de comunidades multiculturais de performers, compositores, curiosos e amantes de música.
SESSÕES 19 abr · Compor com sons do quotidiano (1ºciclo do Ensino Básico) O mundo à nossa volta está repleto de sons ricos e diversos. Será que só podemos fazer música com instrumentos como o violino, uma guitarra ou uma bateria? Ou os sons de um carro de uma bicicleta ou de uma fábrica podem fazer uma sinfonia? 17 mai · Compor para imagens que mexem (2º e 3º ciclo do Ensino Básico) O desafio passa por dar sentido sonoro, que não apenas musical, a trechos de vídeo. Recorrendo a possibilidades tecnológicas, os participantes são confrontados com o universo das imagens e dos sons, entrando no mundo da composição através da arte de sonorizar pequenos vídeos.
6 MAI 15:00 sáb WORKSHOP gnration makers 10 euros por criança + acompanhante 5 euros por criança extra duração 120 min destinatários 6‑10 anos de idade acompanhados por adulto
6 MAI 10:00 sáb WORKSHOP gnration makers gratuito duração 120 min limite 30 participantes inscrição info@gnration.pt parceiros CoderDojoMinho, Cesium, StartupBraga
pequenos coder dojo makers vamos fazer circuitos eletrónicos com plasticina?
Pequenos Makers é um espaço onde os mais pequenos se reúnem para explorar de forma lúdica e criativa projetos que juntam uma componente tecnológica com o DIY (Do it Yourself ). As sessões têm cariz experimental, pretendendo despertar a curiosidade das crianças, fomentando uma aprendizagem participativa e colaborativa. Daqui partem para a criação de pequenos projetos, que conjugam os jogos e atividades lúdicas tradicionais com as novas soluções tecnológicas interativas. Esta abordagem permite aos mais pequenos utilizar as tecnologias mais complexas de modo simples e divertido. Nesta sessão, os Pequenos Makers serão introduzidos, de uma maneira simples e divertida, às noções básicas de eletrónica. Durante a sessão os participantes vão fazer construções com plasticina condutora às quais vão dar vida com a montagem de um circuito eletrónico.
O gnration, em parceria com a Cesium, promove o workshop de programação, Coderdojo Minho. O CoderDojo é uma rede global de clubes de programação gratuitos e sem fins lucrativos com o objetivo de ensinar jovens dos 7 aos 17 a programar. Fundado em 2011 este movimento conta já com mais de 600 Dojos (clubes) dispersos por 60 países. Em Braga, desde 2013 que o CoderDojo Minho tem trabalhado de perto com vários jovens criando pequenas apps, websites, jogos, e outras plataformas. Os participantes, apelidados “ninjas”, aprendem assim com a ajuda de vários mentores que a programação é uma força capaz de mudar o mundo.
13 MAI + 14 MAI sáb+dom 10:30‑13:00 14:30‑18:30 WORKSHOP gnration makers 25 euros duração 13 h limite 20 participantes formador Tiago Ângelo parceiros Digitópia/Casa da Música
16 JUN sex · escolas 17 JUN sáb · público geral ESPETÁCULO INFANTIL 10 euros (bebé e 1 acompanhante) · 15 euros (bebé e 2 acompanhantes) sessão 10:00 crianças dos 1 aos 3 anos sessão 11:00 crianças dos 3 aos 5 anos duração 40 min
arduíno e kumu pedais diy ‑kumu por digitópia /casa da música
experiência audiovisual para pais e bebés
Criar um sintetizador ou um processador de efeitos nunca foi tão fácil, como se torna evidente neste curso. Com a evolução da plataforma de prototipagem eletrónica Arduíno e a contribuição de bibliotecas dedicadas à geração de sinais áudio, torna‑se cada vez mais apetecível a criação de synths/effects e pedais customizados.
Kumu‑Kumu é uma experiência audiovisual para pais e bebés, criada pelo músico José Alberto Gomes e pela artista visual Maria Mónica. Nestas sessões, crianças e pais serão estimulados sensorialmente, num ambiente confortável e imersivo, onde serão conduzidos por um universo mágico recheado de cores, movimento e sons.
workshop nuvem
como imprimir as nuvens?
As técnicas de impressão permitem‑nos reproduzir imagens. O uso exploratório desta reprodução permite uma amplitude gráfica muito grande: de jogos de cor, às texturas e sobreposição de formas. A cada imagem reproduzida, uma imagem diferente. A Nuvem ‑ coisa concreta e etérea, que vive entre um paradoxo de ser e não ser ‑ , em conjugação com técnicas de impressão, será usada como ferramenta para estimular a criatividade, o pensamento geométrico e a representação do mundo. Numa sessão de trabalho de quatro horas, com respetivo intervalo com lanche incluído, iniciada com o pensamento conjunto da nuvem como entidade, para que se desenvolvam e estimulem capacidades verbais relacionadas com a abstração e com a abertura de conceitos fechados (como é que uma nuvem pode ser uma casa? Como é que uma nuvem, sendo uma casa, não tem paredes?) e passando pela explicação científica da sua existência (se a água é líquida como é que também é nuvens?) introduz‑se a exploração gráfica da imagem de nuvem. Também aqui, e através de um processo de aprendizagem que dá primazia à experimentação, se tentam abrir possibilidades (como se desenha uma nuvem em linha reta?). Do desenho ao carimbo, passando pela escolha autónoma, com foco na responsabilidade (quem escolhe a cor das nuvens?), serão utilizadas tintas e tesouras, concluindo com a execução de um caderno para levar para casa, como memória da experiência.
gnration plus
22 ABR sáb 14:00 WORKSHOP 15 euros (com lanche) PAIISA cafetaria e espaço de livros duração 4 h destinatários 8‑12 anos de idade limite 10 participantes
ficha técnica gnration conselho de administração Sameiro Araújo Maria Micaela Ramon Tiago Gomes Sequeira diretora executiva Raquel Nair diretor de programação Luís Fernandes comunicação Ilídio Marques produção Francisco Quintas Sara Borges Luís Passos departamento técnico João Coutada Hugo Carvalho técnica administrativa Maria João Silva programa da juventude Carlos Santos financeiro André Dantas design gráfico www.studiodobra.com créditos fotográficos Matter of Perspectives Tarik Barri Jenny Hval Jenny Berger Myhre Ryley Walker Tom Sheehan Octa Push DR PAUS Dotraw Leviatã DR Conjunto Corona Francisco Lobo PROEM Erik Hasan Gomez Joshua Abrams & Natural Information Society DR Silver Apples DR Bing & Ruth Tonje Thilesen Marco Franco Vera Marmelo Braga International Video Dance Festival DR DJ Firmeza Marta Pina Shackleton Zeze Clough Salomé Lamas DR Primeiros Bits DR Pequenos Makers DR Coderdojo Ilídio Marques / gnration Arduíno e pedais DIY DR Kumu‑Kumu Adriano Ferreira Borges/gnration
media partner
apoio
parceiro
bilheteira os bilhetes para os espetáculos podem ser adquiridos no balcão do gnration ou na bilheteira on‑line. bilheteira on‑line a bilheteira on‑line possibilita ao espetador a aquisição simples, rápida e cómoda de ingressos para quaisquer dos espetáculos em agenda. https://gnration.bol.pt reservas as reservas devem ser efetuadas através do contacto telefónico ou e‑mail e serão válidas por um período de 48 horas após o seu pedido e até 24 horas antes do espetáculo.
em consideração não é permitido qualquer registo, vídeo ou áudio, sem autorização prévia. não é permitido o uso do telemóvel ou outros aparelhos sonoros durante o evento. o ingresso deve ser conservado até ao final do evento. não se efetuam trocas ou devoluções. confira o seu ingresso no ato de compra. não é permitido o acesso à sala após o início do evento, exceto se autorizado pelo responsável da frente de casa. alterações à programação a programação apresentada nesta agenda poderá estar sujeita a alterações. descontos Maiores de 65 anos Cartão Municipal de famílias numerosas Pessoas com deficiência e acompanhante Cartão Jovem e Estudantes Crianças até 12 anos Grupos com dez ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado, 48h antes do espetáculo) condições de aplicação O desconto aplicado é de 20%. Os descontos serão efetuados no ato da venda dos bilhetes tornando‑se obrigatória a apresentação de documentos de identidade aquando da admissão aos espetáculos. Os descontos apenas são aplicáveis a espetáculos promovidos pelo gnration e com preço superior a 5€ (por favor informe‑se junto da bilheteira)
horário geral segunda‑sexta 09:30‑18:30 sábado 13:00 – 18:30
info@gnration.pt press@gnration.pt
horário em dias de espetáculo em dias de espetáculo, o gnration abre 60 minutos antes do início do espetáculo.
gnration Praça Conde de Agrolongo, 123 4700‑312 Braga, Portugal T 253 142 200
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