julho – agosto 2020
3 jul – 3 out · exposição
vocal tract / black hole / vent shaft (part I)
CINEMA NO PÁTIO 6 ago · cinema
viagem a itália roberto rossellini, 1954
por diogo tudela
13 ago · cinema jul—ago · residência artística
laboratórios de verão 2020 JULHO É DE JAZZ
nostalgia
andrei tarkovsky, 1983 20 ago · cinema
em trânsito christian petzold, 2018
3 jul · música
andy sheppard e mário costa
27 ago · cinema
10 jul · música
wim wenders, 1975
rodrigo amado, ricardo toscano, joão lencastre e hernâni faustino 17 jul · música
joão paulo esteves da silva e pedro melo alves 24 jul · música
lokomotiv
ao correr do tempo
SERVIÇO EDUCATIVO até 22 jul · open call
ode: orquestra de dispositivos eletrónicos até 22 jul · open call
igual diz‑se de muitas maneiras
andy sheppard e mรกrio costa
lokomotiv
rodrigo amado, ricardo toscano, joão lencastre e hernâni faustino
joĂŁo paulo esteves da silva e pedro melo alves
3 jul – 3 out 2020 exposição galeria gnration gratuito
vocal tract / black hole / vent shaft
(part I)
por diogo tudela
m/6 anos
Vocal tract / black hole / vent shaft (part I) é um novo trabalho artístico de Diogo Tudela, artista, programador e investigador independente, cuja prática envolve ficção teórica, computação especulativa, práticas de simulação e mecatrónica. Embora a voz possa ser descrita como uma modulação orgânica de um fluxo de ar interno, o facto da sua presença conferir subjetividade e profundidade ao seu locutor produz uma mística que ofusca qualquer tipo de retro engenharia, validando assim a figura teórica da voz sem corpo; um sinal que ecoa a partir de um intermédio abstrato que, na verdade, não necessita de estar ancorado em qualquer corpo. Partindo da emergência da fala e de vocalizações a partir da ventilação, e do estatuto da voz enquanto significante desprovido de significado, este projeto propõe abordar o fenómeno vocal a partir da topologia do buraco negro. Tal como a voz, enquanto aberração morfológica, o buraco negro reside entre o poder organizacional que irradia e a sua própria natureza vicária, estabelecendo‑se enquanto objeto que só pode ser abordado tangencialmente de modo a evitar a sucção fatal do seu núcleo. Através de um estudo comparativo baseado em modelos computacionais, vídeo e som, a exposição vocal tract / black hole / vent shaft (part I) pretende articular possíveis dinâmicas entre o carácter assintótico do abismo vocal e do buraco negro. ‘Vocal tract / black hole / vent shaft (part I)’ is a new exhibition from Portuguese artist Diogo Tudela that intends to articulate possible dynamics between the asymptotic character of the vocal abyss and black hole.
a galeria gnration tem o apoio da EDIGMA
laboratórios laboratórios laboratórios laboratórios laboratórios laboratórios de verão jul + ago 2020 residência artística
Os Laboratórios de Verão são uma iniciativa destinada a artistas ou coletividades do distrito de Braga, residentes ou naturais, que se proponham a desenvolver conteúdos artísticos originais nos domínios da imagem, som, performance, interatividade, música, dança ou cruzamento entre as áreas anteriormente descritas. A sexta edição deste programa de apoio à criação artística aumentou o número de projetos apoiados de quatro para oito. Em residência artística durante os meses de julho e agosto, oito artistas / coletivos
O programa Laboratórios de Verão é uma ação promovida pela Fundação Bracara Augusta com o apoio da Câmara Municipal de Braga.
vão construir novos trabalhos artísticos, com a apresentação pública dos projetos a integrar iniciativas da programação futura. Conheça os oito projetos selecionados.
laboratórios diogo mendes
duarte amorim
entropia
polisonografia
instalação
instalação
A desordem é o estado natural para
Refletir o conceito do sono e da
onde tudo caminha. “Entropia” é uma
renovação humana são as premissas
instalação de luz que pode ser vista
para esta instalação que consiste numa
como a dialética entre a construção de
composição que conjuga elementos
gradientes e a sua destruição. Um sistema
sensoriais como os lasers e o som,
não pode evoluir e simultaneamente
baseados nos dados dos tratamentos
manter as suas estruturas no tempo.
para distúrbios de sono.
É a desordem produzida pela quebra de um gradiente que irá marcar o grau de equilíbrio perdido e criar um novo.
catarina real palavra palavra
carolina fangueiro
exposição
is this home?
“Palavra Palavra” é um projeto que se
instalação
propõe a pensar visões de linguagem alternativas, articulando processos
‘Is This Home?’ questiona a ideia de casa
experimentais de composição
como sítio mental ou físico, confrontando
gráfica e escrita poética. No espaço
realidades que a coabitam: o conforto
híbrido da palavra, e através de
e o desafio, o familiar e o desconfortável.
uma exploração gráfica multimodal,
Surge de representações de espaços
pretende ver aproximadas e íntimas,
imaginários que se tornam físicos, onde
as relações de palavra, amor
o som é elemento central para a sua
e política.
concretização, e tendo em consideração o espectador enquanto elemento ativo da obra.
de
verão
de mayu (miguel santos, fábio pinto e joão araújo)
verão pedro bastos último concerto para assobio instalação‑vídeo
orpheus
“Quando puderes, ouve o concerto nº20
performance
para piano e orquestra de Mozart, que morreu prematuramente. Mas o concerto
Em “Orpheus”, o espectador é desafiado
é já tão belo e amargo que eu, por onde
para uma metamorfose onde o caos e o
passo, assobio o tema do 1º movimento,
ruído se transformam em ritmo e melodia
no meio da noite” — Sebastião Alba.
pela comunhão entre a natureza, o Homem
É sob este Espírito em Albas e ao ritmo
e a inteligência artificial. Esta “máquina”
da música, tão fundamental para o poeta,
será a responsável pela receção,
que deambularemos através da vida
tratamento e transmissão de todos
e obra de Sebastião Alba.
os sinais sonoros da performance, enviados por plantas.
bezbog bruno martins
dazhbog performance
pro.sa instalação
“Dazhbog” é uma composição e performance musical para instrumentos
Uma instalação de vídeo multicanal que
de sopro, percussão e eletrónica que
pretende explorar o sentimentalismo no
evoca a vitória da luz do dia sobre
diálogo presente em ‘Dobra’, da poetisa
a escuridão e a sua inevitável derrota,
Adília Lopes. Além do vídeo e da poesia,
a metamorfose e a abundância.
uma peça sonora será o fio condutor para esta viagem, através da sonoplastia e da música experimental.
laboratórios
ao correr do tempo
em trânsito
3+10+17 +24 jul 2020
ciclo julho é de jazz
3 jul · música
andy sheppard e mário costa
A abertura do ciclo Julho é de Jazz 2020
Zambujo e Ana Moura, integra em simultâneo
acontece com uma colaboração a convite
e ininterruptamente diversas formações de jazz
do gnration: o saxofonista britânico Andy
nacionais, como o Ensemble Super Moderne,
Sheppard junta‑se ao baterista português
Hugo Carvalhais Nebulosa e Gileno Santana
Mário Costa para um concerto único.
Metamorphosis. Internacionalmente, é membro
Andy Sheppard dispensa grandes
do supergrupo de Emile Parisien – Sfumato,
apresentações, sendo um dos saxofonistas
com quem editou já dois discos, consagrando
mais importantes do jazz europeu e dos
Mário Costa ao lado das maiores figuras do
poucos músicos britânicos que tiveram
jazz mundial como os lendários Michel Portal,
impacto na cena jazz internacional. Artista
Joachim Kühn e Wynton Marsalis.
com selo ECM, uma das mais influentes
Em 2018, Mário Costa lançou o álbum Oxy
editoras jazz de sempre, colaborou e
Patina (CleanFeed), que apresentou na edição
gravou intensivamente com três dos
de 2019 do ciclo Julho é de Jazz. A estreia em
mais consagrados compositores do jazz
nome próprio e como compositor recebeu o
contemporâneo: Carla Bley, George Russell
máximo das estrelas pela revista Jazz.pt, que
e Gil Evans. Recentemente, Sheppard, agora
ainda lhe atribuiu os títulos de “melhor disco
com 63 anos de idade, tem‑se apresentado
do ano” e “músico de jazz nacional do ano”.
com o seu quarteto, formado por Eiving Aarset na guitarra e eletrónica, Michael Benita no contrabaixo e Sebastian Rochford na bateria. Em março deste ano, estava planeada uma digressão com Mário Costa no lugar de Sebastian Rochford, que acabou por não acontecer. Consagrado pela crítica internacional como uma das principais referências da bateria no jazz europeu, Mário Costa construiu um notável percurso musical ao longo dos anos. Com mais de 400 concertos realizados enquanto baterista de artistas portugueses como António
Andy Sheppard saxofone tenor e soprano Mário Costa bateria Commissioned by gnration, British ECM recording artist, bandleader composer Andy Sheppard, one of Europe’s leading saxophonists, collaborates with Portuguese jazz drummer Mário Costa, considered as one of the best drummers in the European Jazz scene.
passe concertos
22:00
parceiros jazz.pt, rum – rádio
25 euros concerto individual
blackbox
7 euros
m/6 anos
universitária do minho
10 jul · música
rodrigo amado, ricardo toscano, joão lencastre e hernâni faustino Rodrigo Amado, Ricardo Toscano, João
tendo assinado inúmeras colaborações com
Lencastre e Hernâni Faustino formam aquilo
músicos portugueses e estrangeiros, entre
que poderá ser considerado um quarteto de
eles figuras de referência como John Butcher,
luxo, mas, ao mesmo tempo, refletem umas
Lotte Anker e Nate Wooley.
das mais interessantes formações dos últimos
Com cinco discos editados com o seu grupo
tempos no jazz nacional. Com uma atividade
Communion, todos eles muito bem recebidos
que se tem vindo a acentuar nos últimos dois
pela imprensa nacional e internacional, João
anos, o quarteto que reúne dois saxofonistas,
Lencastre tem vindo a afirmar‑se como um
um contrabaixista e um baterista, afirma
dos mais versáteis bateristas do jazz nacional,
‑se como formação chave na ligação entre
onde desenvolve uma atividade intensa que
as comunidades da improvisação livre e do
cruza não só as mais diversas áreas do jazz,
jazz. Praticando uma música totalmente
do mainstream à improvisação livre, como
improvisada, sem recurso a quaisquer
também o rock, a pop ou a música eletrónica.
estruturas pré‑definidas, o quarteto desenvolve
Apesar de ainda jovem, Ricardo Toscano
uma música orgânica, livre, fortemente intuitiva,
é já uma das personalidades mais importantes
com ligações profundas à tradição do jazz, das
do jazz português. Vencedor do Prémio Jovens
suas raízes mais puras, como o gospel ou o
Músicos em 2011, formou o seu quarteto em
blues, às suas encarnações mais complexas,
2013 que, desde então, é umas das bandas de
modernas e sofisticadas.
jazz mais ativas do panorama nacional, tocando
Rodrigo Amado é um dos mais ativos músicos jazz em Portugal. Com colaborações nacionais e internacionais, onde se destacam nomes como Evan Parker, Joe McPhee e Chris Corsano, apresenta‑se regularmente com diferentes formações e grupos: Rodrigo Amado Motion Trio ou Rodrigo Amado Wire Quartet. Neste último podemos encontrar Hernâni Faustino, contrabaixista que escolheu há muito o jazz de vanguarda e a livre improvisação como as suas principais áreas de atividade,
nas mais prestigiadas salas de concerto e festivais de jazz. Rodrigo Amado saxofone Ricardo Toscano saxofone Hernâni Faustino contrabaixo João Lencastre bateria Rodrigo Amado (saxophone), Ricardo Toscano (saxophone), João Lencrastre (drums) and Hernâni Faustino (double bass) are four key figures from the Portuguese jazz scene and some of its most active musicians nowadays.
julho 17 jul · música
joão paulo esteves da silva e pedro melo alves A convite do gnration, o pianista João Paulo
e Peter Epstein, entre outros. Em paralelo,
Esteves da Silva e o baterista Pedro Melo
juntou‑se a projetos de cantores e cantoras
Alves, dois músicos de diferentes gerações
como Vitorino, Sérgio Godinho, Cristina
do jazz nacional, encontram‑se em palco
Branco ou Ricardo Ribeiro.
pela primeira vez. Além de uma longa e muito respeitada
Aos 29 anos, Pedro Melo Alves é já um dos mais promissores nomes do jazz
carreira, João Paulo Esteves da Silva é ainda
nacional. Distinguido com o Prémio de
hoje um dos músicos jazz mais ativos no
Composição Musical Bernardo Sassetti em
país. Filho de mãe pianista e pai filósofo,
2016, músico do ano de 2017 para a revista
iniciou uma carreira no jazz ainda muito
jazz.pt e galardoado com a quinta edição do
jovem. Com apenas 18 anos, em 1979,
italiano Premio Internazionale Giorgio Gaslini,
participa no Festival de Jazz de Cascais
o baterista e percussionista estabelece a
com o grupo Quinto Crescente, mas só em
sua atividade entre a música contemporânea
1993 viria a gravar o seu primeiro disco em
e as correntes experimentais mais
nome próprio, Serra Sem Fim (Farol). Três
alternativas. Integra e lidera os projetos jazz
anos mais tarde conhece o produtor Todd
Omniae Ensemble, The Rite of Trio e In Igma,
Garfinkle, da editora M.A. Recordings, com
e ainda projetos eletroacústicos como o seu
quem inicia uma longa colaboração e da
solo O, o trio Symph e o duo CACO.MEAL,
qual resultam seis discos. Em 2001, ano
este último resultante do programa de apoio
em que a colaboração com Todd chega ao
à criação artística do gnration, Laboratórios
fim, instigado por Carlos Bica, grava o seu
de Verão. Compõe ainda música erudita
primeiro solo de piano, Roda (L’Empreinte
e banda sonoras para teatro e dança.
Digitale). Dois anos depois começa a gravar para editora Cleanfeed, onde tem já um legado de quatro disco, incluindo Scapegrace, em duo com Dennis González. Ao longo da carreira, entre concertos e discos, colaborou com inúmeros músicos nacionais e estrangeiros, onde se destacam os nomes de Ricardo Rocha, Carlos Bica
João Paulo Esteves da Silva piano Pedro Melo Alves bateria Commissioned by gnration, Portuguese pianist João Paulo Esteves da Silva and drummer Pedro Melo Alves will collaborate for the first time.
é de 24 jul · música
lokomotiv
Com mais de 20 anos de carreira, assinalados
Mário Delgado, que integrou grupos com
em 2018 com a edição do disco Gnosis,
Carlos Martins, Maria João ou Naná Sousa
os Lokomotiv são uma das mais antigas
Dias, e o baterista e percussionista José
formações jazz no ativo em Portugal. A estreia
Salgueiro, mentor e produtor do diálogo de
discográfica surge em 1998, um ano depois
baterias Tim Tim por Tim Tum, mas também
de se terem juntado, com Suite da Terra (BAB/
integrante de projetos com nomes de respeito
Dargil), onde exploram a fusão entre melodias
como António Pinho Vargas, Bernardo
e ritmos de raiz tradicional portuguesa, oriental,
Sassetti, Carlos Martins, Carlos Bica
africana e a música improvisada, mas também
ou Pedro Burmester, entre muitos outros.
englobando ainda elementos do rock. Silêncios (Foco Musical), o sucessor do disco de estreia, foi considerado pela critica como um dos melhores discos jazz de 2000. Liderados por Carlos Barretto, figura ilustre do jazz nacional, no contrabaixo, o trio levaria a sua música a auditórios e festivais jazz de todo o país, mas também além‑fronteiras, com atuações em diversos países europeus e africanos. Para a editora portuguesa de renome internacional Clean Feed Records, gravam Radio Song (2002) e LOKOMOTIV (2003). Após sete anos de concertos ininterruptos, em 2010, lançam Labirintos, com composições e direção musical de Barretto, disco onde voltam a receber a rasgados elogios da crítica especializada dentro e fora de portas. Com mais de 40 anos de carreira e infindáveis colaborações internacionais, Carlos Barretto estará ladeado por outros dois grandes músicos do jazz nacional: o guitarrista
Carlos Barretto contrabaixo Mário Delgado guitarra José Salgueiro bateria e percussões Lokomotiv are a Portuguese jazz trio led by double bass musician Carlos Barretto and features Mário Delgado on guitar and José Salgueiro on drums and percussion.
nostalgia
viagem a itรกlia
6+13+20 +27 ago 2020 cinema 21:30 pátio exterior gratuito m/12 e m/16
cine cine cine ma no pátio
O ciclo Cinema no Pátio 2020 é programado por Eduardo Brito. Eduardo Brito trabalha em cinema, fotografia e escrita. Os seus trabalhos exploram os temas verdade‑ficção‑memória, bem como a relação texto ‑imagem. Realizou as curtas metragens “Penúmbria” (2016), Declive (2018) e “Ursula” (2020). Escreveu o argumento das curtas “O Facínora” (Paulo Abreu, 2012), “A Glória de Fazer Cinema em Portugal” (Manuel Mozos, 2015) e “O Homem Eterno” (Luís Costa, 2017) e, com Rodrigo Areias, da longa “Hálito Azul” (2018). Estudou e lecionou na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Portoe fez especialização em guião para cinema na Escuela Internacional de Cine y Televisión em Cuba.
por eduardo brito A Viagem é uma das matrizes essenciais da arte cinematográfica desde a sua génese. Logo na primeira sessão de cinema, a 28 de dezembro de 1895, uma viagem de comboio que chegava à gare de La Ciotat ‘parecia’ sair da tela para a sala do Grand Café des Capucines em Paris. Por isso pode dizer‑se que a ilusão da viagem existe no cinema desde sempre, e que o cinema é, também ele uma viagem: pelo menos no tempo cronológico de cada filme e no tempo imaginário de cada história. Num ano tão particular como o de 2020, o Cinema no Pátio propõe quatro viagens cinematográficas: a de redenção de um casal em Viagem a Itália (Roberto Rossellini, 1954), a viagem interior ou da memória em Nostalgia (Andrei Tarkovsky, 1983), o êxodo atemporal de Em Trânsito (Christian Petzold, 2019) e a road trip de Ao Correr do Tempo (Wim Wenders, 1975). This year’s Cinema no Pátio proposes four cinematographic journeys: the redemption of a couple on a ‘Trip to Italy’ (Roberto Rossellini, 1954), the interior journey in ‘Nostalgia+ (Andrei Tarkovsky, 1983), the timeless exodus of ‘Transit’ (Christian Petzold , 2019) and the road trip of ‘Kings of the Road’ (Wim Wenders, 1975).
6 ago
viagem a itália roberto rossellini · itália · 1954 drama · 75’ · m/12 com ingrid bergman, george sanders e maria mauban
pátio pátio pátio
Os Joyce são um casal inglês interpretado por Ingrid Bergman e George Sanders que viaja para Itália com o objetivo de ver uma propriedade perto de Nápoles, recentemente herdada. Rossellini transforma a história de um casal aborrecido a viajar por Itália numa história sobre crueldade e cinismo, à medida que o casamento
20 ago
em trânsito
destas duas personagens se desintegra.
christian petzold · alemanha · 2018 drama · 101’ · m/12 com franz rogowski, paula beer e godehard giese
13 ago
A história decorre em Marselha, numa
nostalgia
amálgama de diversas décadas, inserida num
andrei tarkovsky · rússia · 1983 drama · 125’ · m/16 com oleg yankovskiy, erland josephson, domiziana giordano e patrizia terreno
alemã. Certos cidadãos do outro lado do Reno,
imaginário histórico marcado pela ocupação como Georg, precisam de fugir do continente, de barco, para escapar ao regime. Na cidade de Marselha, Georg espera obter um visto
Um poeta russo, sentindo‑se aprisionado
e, como tantos outros, espera e vagueia sem
pela fama e por um casamento infeliz,
propósito. O seu caminho vai cruzar‑se com
parte à procura do seu passado cultural
o de um escritor que cometeu suicídio e cuja
em Itália. Viaja pela Toscana com Eugenia,
identidade Georg assume.
a sua intérprete italiana. Um encontro com Domenico, um velho aparentemente lunático, acaba por permitir ao escritor
27 ago
compreender o segredo da sua própria
ao correr do tempo
nostalgia.
wim wenders · alemanha · 1975 drama, comédia · 175’ · m/14 com rüdiger vogler, hanns zischler, lisa kreuzer, rudolf schündler e marquard bohm
cine cine
Uma história de amizade entre dois homens: Bruno, conhecido como “King of the Road”, que repara projetores de cinema e viaja pela Alemanha numa carrinha, e o psicólogo Robert, que foge ao seu passado. Quando Robert atira o seu carro para o rio Elba, é salvo por Bruno. Este é o início de um viagem pela Alemanha, que os leva desde Luneburgo até à Floresta da Baviera.
ode: orquestra de dispositivos eletrรณnicos
igual dizÂ‑se de muitas maneiras
circuito @ gnration mini circuito atividades e espetáculos para crianças circuito escolar atividades para a comunidade escolar circuito avançado atividades e formação para públicos jovem,
circuito serviço educativo braga media arts
adulto e iniciado circuito para todos atividades e espetáculos para todos os públicos fora de circuito projetos especiais
braga media arts Braga é Cidade Criativa da UNESCO no domínio das Media Arts. Desde 2017, faz parte de uma rede de 180 cidades espalhadas pelo mundo que colocam a criatividade no centro do seu desenvolvimento social, cultural e económico. Em 2019 chega o momento de transformar este título num modo de ser, estar e fazer, tão natural como se as Media Arts fizessem parte da vida dos bracarenses desde pequeninos.
circuito, o novo serviço educativo da braga media arts O Circuito é o novo Serviço Educativo da Braga Media Arts e vem fazer múltiplas ligações entre criação, Media Arts e comunidade. Aqui as novas tecnologias são motor de produção, de conhecimento e de fruição da arte. E as atividades são pensadas para escolas, famílias, crianças, professores, seniores, comunidades, profissionais, amadores, artistas e quem mais quiser juntar‑se. Este é um Circuito aberto a todos. Braga is a UNESCO Creative City of Media Arts since 2017. Now the city is preparing to launch Circuito, Braga Media Arts Educational Service, where new technologies are a vehicle to enjoy art and where everyone is welcome.
até 22 jul 2020 open call gratuito
ode
orquestra de dispositivos eletrónicos O Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts continua à procura de instrumentistas para a ODE, a sua Orquestra de Dispositivos Eletrónicos. Se tens entre 15 e 18 anos e vontade de fazer música a partir de um computador, tablet, telefone ou sintetizador, inscreve‑te! Não é obrigatório saber tocar um instrumento, basta querer fazer parte desta big band digital. A ODE terá a sua primeira apresentação pública no espetáculo “Igual diz‑se de muitas maneiras”, que vai ser apresentado nos dias 11 e 12 de setembro, no gnration. nota: os primeiros ensaios decorrem em formato online, passando depois para o formato presencial no gnration, respeitando todas as regras sanitárias.
Inscrições em circuito@bragamediaarts.com
até 22 jul 2020 open call gratuito
igual diz‑se de muitas maneiras O Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts está a promover uma open call dirigida a todos os residentes de Braga, os que sempre aqui viveram e os que escolheram a cidade para viver, para participarem no espetáculo colaborativo “Igual diz‑se de muitas maneiras”. No decorrer do projeto, serão desenvolvidas oficinas de escrita e sessões de criação, online e presenciais, com vista à preparação do espetáculo, que será apresentado nos dias 11 e 12 de setembro, no gnration. Os interessados devem ter mais de 16 anos e indicar, no momento da inscrição, se pretendem participar na fase da escrita, na fase de interpretação ou em ambas.
espetáculo “Igual diz‑se de muitas maneiras” é um espetáculo em que tudo está ainda por escrever. Fazemos da língua portuguesa o ponto de partida para, em conjunto, materializarmos palavras e refletirmos como a língua comum pode ser afinidade, barreira ou ambas as coisas em simultâneo. Chamamos todos aqueles que tenham feito de Braga o seu ponto de chegada. Porque, afinal, este não é um espetáculo sobre a língua, mas sim sobre pessoas. Sobre as histórias de pessoas, sobre as muitas línguas que cabem numa cidade, sobre distância e proximidade. Damos papel e caneta a quem tiver palavras para tudo o que está ainda por escrever. E entregamos o palco a quem o quiser dizer. Dirigido por Luca Argel e Ana Deus, “Igual diz‑se de muitas maneiras” é um espetáculo de criação colaborativa. Em palco irão somar‑se ainda as participações Inscrições em circuito@bragamediaarts.com
da “ODE: Orquestra de Dispositivos Eletrónicos”, no som, e das artistas Adriana Romero e Joana Patrão, nos visuais.
ficha técnica gnration conselho de administração Sameiro Araújo Maria Micaela Ramon diretora executiva Raquel Nair diretor de programação Luís Fernandes comunicação Ilídio Marques Pedro Sousa produção Francisco Quintas Marta Lima coordenação de produção e logística Luís Passos assistente de programação do serviço educativo Sara Borges departamento técnico João Coutada Ricardo Miranda técnica administrativa Maria João Silva Inês Silva financeiro André Dantas design gráfico www.studiodobra.com créditos fotográficos Andy Sheppard DR Mário Costa Antero Ávila Rodrigo Amado Vera Marmelo Ricardo Toscano DR João Lencastre DR Hernâni Faustino DR Lokomotiv DR João Paulo Esteves da Silva Rodrigo Sousa Pedro Melo Alves Rui Eduardo Costa Nostalgia DR Viagem a Itália DR Ao correr do tempo DR Em Trânsito DR ODE DR Igual diz-se de muitas maneiras DR media partner
apoio
parceiros do programa trimestral
bilheteira os bilhetes podem ser adquiridos no balcão do gnration, locais habituais ou na bilheteira on-line. bilheteira on‑line a bilheteira on‑line possibilita ao espectador a aquisição simples, rápida e cómoda de ingressos para quaisquer dos espetáculos em agenda. https://gnration.bol.pt reservas as reservas devem ser efetuadas através do contacto telefónico ou e‑mail e serão válidas por um período de 48 horas após o seu pedido e até 24 horas antes do espetáculo. horário geral para julho e agosto* segunda à sexta-feira: 9:30-18:30 sábados julho: 15:00-18:00* sábados agosto: encerrado *o horário poderá sofrer alterações devido ao período covid-19 horário galerias segunda à sexta: 10:00-18:00 sábado: 15:00-18:00 horário em dias de espetáculo em dias de espetáculo, o gnration abre 60 minutos antes do início do espetáculo. newsletter se desejar receber a programação cultural e novidades do gnration por correio eletrónico envie‑nos uma mensagem com nome e respetivo endereço para info@gnration.pt ou subscreva a nossa newsletter em www.gnration.pt. procedimento e normas em espetáculos durante o período covid-19 • é obrigatória a desinfeção das mãos à entrada do gnration; • é obrigatória a utilização de máscara dento do gnration e durante todo o espetáculo; • adote as medidas de etiqueta respiratória durante a permanência no espaço; • a sala encontra-se disposta mediante as orientações da Direção Geral de Saúde e Proteção Civil, respeitando todas as normas e indicações para a segurança e o conforto de todos os intervenientes; • na entrada e saída da sala de espetáculos, obedeça às indicações dos assistentes de sala, respeitado a distância de segurança e permanecendo nos locais indicados até nova ordem; • o gnration não dispõe de lugares para coabitantes; • a sala de espetáculos, assim como o locais de acesso, são higienizados com o máximo de rigor antes e depois dos espetáculos; • em situação de suspeita de sintomas relacionados com o novo coronavírus, por favor, alerte de imediato os assistentes de sala; • a sua colaboração é importante para a segurança de todos.
em consideração não é permitido qualquer registo, vídeo ou áudio, sem autorização prévia. não é permitido o uso do telemóvel ou outros aparelhos sonoros durante o evento. o ingresso deve ser conservado até ao final do evento. não se efetuam trocas ou devoluções. confira o seu ingresso no ato de compra. não é permitido o acesso à sala após o início do evento, exceto se autorizado pelo responsável da frente de casa. alterações à programação a programação apresentada nesta agenda poderá estar sujeita a alterações. descontos Maiores de 65 anos Cartão Municipal de famílias numerosas Pessoas com deficiência e acompanhante Cartão Jovem e Estudantes Crianças até 12 anos Grupos com dez ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado, 48h antes do espetáculo) Cartão U.Dream (15% aplicáveis) Cartão Circuitos Ciência Viva condições de aplicação O desconto aplicado é de 20%. Os descontos serão efetuados no ato da venda dos bilhetes tornando‑se obrigatória a apresentação de documentos de identidade aquando da admissão aos espetáculos. Os descontos apenas são aplicáveis a espetáculos promovidos pelo gnration e com preço superior a 5€ (por favor informe‑se junto da bilheteira) www.gnration.pt info@gnration.pt press@gnration.pt www.facebook.com/gnration.pt www.instagram.com/gnration #gnration gnration Praça Conde de Agrolongo, 123 4700‑312 Braga, Portugal T 253 142 200