MinistĂŠrio da Cultura e Unibes apresentam
Pinchas Zukerman & ChamberPlayers 15 de agosto de 2013 Teatro Cultura ArtĂstica Itaim
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A GENTE REINVENTA A CIDADE, E VOCÊ MUDA SUA RELAÇÃO COM TEMPO, ESPAÇO E DISTÂNCIA LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA / INTELIGÊNCIA DE ESPAÇO SOLUÇÕES DE MOBILIDADE URBANA / SERVIÇOS E COMODIDADES
Jardins | Vila Olímpia | Itaim Bibi | Perdizes
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Comentário sobre a obra Por Irineu Franco Perpetuo
“Sim, em verdade, estou resolvido a errar por terras distantes até o momento em que possa me lançar aos seus braços e dizer que encontrei o meu lar em você”, escreveu Ludwig van Beethoven (1770 1827) na terceira e última de suas cartas a uma misteriosa Amada Imortal.
O compositor alemão permaneceu solteiro até o final de seus dias – o que só aumentou a especulação dos biógrafos em torno da identidade da tal Amada Imortal. Hoje em dia, as pesquisas parecem apontar como mais séria candidata Antonie Brentano (1780 - 1869), casada com Franz Brentano, negociante de Frankfurt que era amigo do compositor, e que lhe emprestou generosas quantidades de dinheiro, sem jamais pedir restituição. O Allegretto para trio em si bemol maior, WoO 39, que ouviremos hoje, é dedicado a Maximiliane, filha do casal Brentano que, à época, tinha dez anos de idade. O manuscrito tem a data de 26 de junho de 1812: apenas duas semanas antes, portanto, das célebres missivas à Amada Imortal (de 6 e 7 de julho do mesmo ano). Não parece exagero, assim, ver na singela partitura um cifrado bilhete de amor musical de Beethoven à dona de seu coração. Bem anterior é a Sonata para violino e piano em fá maior, Op. 24, quinta das
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dez obras do gênero compostas por Beethoven, que, depois do falecimento do compositor, receberia o apelido de Frühling-Sonate (Sonata Primavera) – um título que parece refletir seu clima geral de leveza e euforia. Um toque ligeiro que espelha as influências mozartianas da obra: embora escrita em 1801, a sonata retoma esboços de 1794-5, período em que a música de Mozart é uma das obsessões de Beethoven (no movimento final, ouvem-se ecos da ária Non più di fiori, da ópera La Clemenza di Tito). Estruturalmente, trata-se da primeira sonata para violino e piano de Beethoven em quatro movimentos (as anteriores tinham apenas três), marcada por grande equilíbrio entre o interesse na escrita para o teclado e o instrumento de arco, que se revezam no papel de protagonista ao entoar as melodias cantáveis que constituem o encanto e a sedução da partitura.
Já o Trio n. 7 em si bemol maior, Op. 97 foi esboçado em 1810, concluído no ano seguinte, e estreado em 1814, em uma das últimas aparições de Beethoven como pianista – a surdez, cujos primeiros sintomas tinham começado a se manifestar na época da Sonata Primavera, agravara-se a um ponto que já não permitia mais ao compositor tocar em público.
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Programa Beethoven O apelido de Arquiduque vem de sua dedicatória a um dos mais importantes mecenas de Beethoven: Rodolfo (1788 1831), arquiduque da Áustria, filho mais novo de Leopoldo II e irmão do imperador Francisco. Dotado de talentos pianísticos, e único aluno de composição do autor da Nona Sinfonia, Rodolfo se unira, em 1809, aos príncipes Kinsky e Lobkowitz em uma “vaquinha” para garantir ao compositor uma anidade de quatro mil florins que lhe permitisse se dedicar à música sem preocupação, e deixasse de lado a ideia de se mudar de Viena.
Aqui, Beethoven alia o intimismo e o refinamento da música de câmara à grandiosidade de sua produção sinfônica – seja na nobreza do primeiro movimento, no lirismo transcendental do tema com variações do Andante cantabile, ou no caráter dançante que perpassa tanto o Scherzo, quanto o movimento final. A escrita para cada um dos três instrumentos é de dificuldade concertante, moldando um discurso sonoro em que o trio parece almejar a construção de uma sonoridade orquestral.
L. v. Beethoven Trio para piano, violino e violoncelo N. 7 Si bemol maior, WoO 39. Allegreto (1770-1827) L. v. Beethoven Sonata para violino e piano no. 5 em Fá maior, Op. 24. Primavera (1770-1827) Allegro Adagio Molto expressivo Scherzo – Allegro Molto Rondó - Allegro ma non Troppo
L. v. Beethoven Trio para piano, violino e violoncelo em Mi bemol maior. Arquiduque (1770-1827) Allegro Moderato Scherzo Allegro Andante Cantabile, ma pero con moto – Poco Piu Adagio Allegro Moderato
Irineu Franco Perpetuo é jornalista, especialista em música clássica, colaborador do jornal Folha de S. Paulo, do site da revista Concerto e correspondente no Brasil da Revistá Ópera Actual (Barcelona).
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Palavra da Presidente
Célia Kochen Parnes , Presidente da Unibes
Pinchas Zukerman é um fenômeno musical prestigiado em todo o mundo e que hoje terá seu prodigioso desempenho artístico aplaudido pelos amigos da Unibes.
Referência no terceiro setor, a Unibes destaca-se quando, ao mudar o tom de seu cotidiano, oferece eventos e espetáculos culturais beneficentes, como o desta noite, que são fonte de captação, de simpatia e apoio para sua causa. Causa essa que, com energia e muito trabalho, atende a quase 14.000 pessoas a quem a entidade ouve, protege, orienta e impulsiona para um crescimento pessoal, familiar e até profissional.
A Unibes transforma o sonho de muitas pessoas em realidade e Pinchas Zukerman transforma a realidade de sua música em sonho. Vamos ouvi-lo e sonhar!
Desejo que apreciem esse esplêndido concerto e agradeço de coração. Célia Kochen Parnes
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Pinchas Zukerman Um mestre do nosso tempo
Pinchas Zukerman tem sido reconhecido como um fenômeno musical durante mais de quatro décadas. O violinista, violista e regente tem uma discografia com mais de 100 títulos, dois Grammy por suas gravações de Música de Câmara, e prêmio de melhor solista de Música Clássica em 1981, além de 21 indicações para o mesmo prêmio.
Nascido em Israel, estudou na Juilliard School com Ivan Galamian, um dos mais influentes professores de violino do século XX. Em 2002, Zukerman foi condecorado com a Medalha de Artes, o Prêmio Isaac Stern para a excelência artística e foi designado para o “Rolex Mentor”.
Pinchas Zukerman é diretor musical do Ilona Feher Music Center, em Israel, diretor musical da National Arts Centre Orchestra e diretor artístico do National Arts Centre Summer Music Institute, no Canadá.
Pinchas Zukerman se apresenta num violino Guarnerius del Gesù 1742 Dushkin. Sua técnica prodigiosa e padrões artísticos excepcionais tornaram-no num pedagogo dedicado e inovador, que preside na Manhattan School of Music, a Pinchas Zukerman Performance Program, pioneira no uso da tecnologia de ensino de artes à distância.
Principal regente convidado da Royal Philharmonic de Londres, Zukerman inclui entre seus compromissos as orquestras de Boston, San Francisco, Cincinnati, Colorado e Kansas City. Na Europa, a Orquestra do Teatro Mariinsky, Orquestra de Monte Carlo, a Filarmônica Tcheca, a Orquestra da Rádio da Baviera, a Moscow Virtuosi, a Festival Orquestra Miyazaki, a Orquestra do Teatro San Carlo de Nápoles e a Orquestra Filarmônica de Israel.
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Zukerman ChamberPlayers Pinchas Zukerman – Violino Amanda Forsyth – Violoncelo Angela Cheng - Piano
Em um esforço contínuo para motivar as futuras gerações de músicos, o renomado artista, Pinchas Zukerman, em 2002, formou o Zukerman ChamberPlayers. O conjunto vem se apresentando nas mais importantes salas de concerto do mundo.
Compromissos adicionais em todo o mundo têm incluído o BBC Proms, em Londres, Concertgebouw de Amsterdã, Cortona Festival na Itália, e performances em Viena, Paris, Milão, Budapeste, Nápoles, Barcelona, Copenhagen, Verbier, Varsóvia e Yerevan.
Na temporada 2012/2013, Zukerman ChamberPlayers participou dos Festivais de Ravínia, Toronto Summer Music Festivals e Festival Stars of White Nights em São Petersburgo. Apresentou-se ainda nos Estados Unidos, China, Taiwan, Japão, Áustria e Alemanha, e realiza sua terceira turnê na América do Sul.
O Zukerman ChamberPlayers já gravou quatro discos para os selos CBC, Altara e Sony, incluindo “A Truta” Quinteto de Schubert e Mozart Piano Quartet com o pianista Yefim Bronfman.
Amanda Forsyth - considerada uma das violoncelistas mais dinâmicas da América do Norte. Sua intensa riqueza de som, notável técnica e musicalidade excepcional se combinam para encantar o público e críticos. Em 1999, Amanda tornou-se violoncelista principal da National Arts Centre Orchestra, onde ela aparece regularmente como solista e em grupos de câmara. Destaca-se como recitalista, camerista e solista, apresentando-se com as prinicpais orquestras do Canadá, Estados Unidos, Europa, Ásia e Austrália. Suas gravaçoes são citadas nas revistas Fanfare, Marquis e Pro Arte. Angela Cheng - constantemente elogiada por sua técnica brilhante, musicalidade soberba e beleza de tons, a pianista apresenta-se regularmente em toda a América do Norte como recitalista, solista e camerista. Angela recebeu a Medalha de Ouro do Arthur Rubinstein International Piano Masters Competition e foi a primeira canadense a vencer o prestigioso Concurso Internacional de Piano de Montreal . Outros prêmios incluem o cobiçado Career Development Grant do Conselho do Canadá e a Medalha de Excelência do Mozarteum em Salzburg, por suas interpretações de Mozart.
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cultura: o nosso melhor investimento. Erudita ou popular. Dos museus paulistanos aos festivais internacionais de Campos do Jordão, o Banco Daycoval apoia e patrocina projetos culturais e sociais em todo Brasil. A apresentação de Pinchas Zukerman, em São Paulo, trazido exclusivamente pela União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social Unibes, é uma dessas importantes iniciativas. Um investimento de longo prazo, feito por quem sabe que o futuro é construído todos os dias.
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Sobre a Unibes A Unibes - União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social - foi fundada em 1915, como uma pequena entidade de apoio a imigrantes que se estabeleceram no Brasil. Situada na cidade de São Paulo, com o passar dos anos ampliou o atendimento para toda sociedade, auxiliando crianças, jovens, adultos e idosos, principalmente, aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade e risco social.
Atualmente, a instituição atende cerca de 14 mil pessoas, de 2 a 100 anos, em vários projetos nas áreas de promoção humana, educação, saúde e cultura. Dar oportunidades e ajudar a formar cidadãos autônomos é a base dos programas desenvolvidos pela Unibes.
Missão
Desenvolver e implantar projetos socioeducativos e de promoção humana, provocando cenários positivos para que o usuário, com o pleno uso de seu potencial, seja agente na busca por autonomia, observado e respeitado seu grau de vulnerabilidade. Visão
Ser um exemplo de instituição filantrópica e consolidar nosso trabalho com excelência e transparência, por meio de constante melhoria, preservando os valores universais e judaicos da ética, justiça social e boas ações.
A eficiência no atendimento e a transparência dos resultados são fatores que tornam a instituição referência no terceiro setor e uma das maiores do país em seu segmento de atuação. A Unibes acolhe, recupera e estimula o potencial das pessoas em todos os ciclos da suas vida.
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Diretoria Executiva • 2012 - 2014 Presidente Executiva Célia Kochen Parnes Presidente Honorária Anna Kaufman Schuartz
Vice Presidente Administrativo/Financeiro Nelson Figueiredo Moraes Vice-Presidente Área da Criança Gabriel Zitune Vice-Presidente Serviço Social Barbara Regina Lerner Administrativo e Financeiro Marcos Grodetzky Apoio às Vítimas do Nazismo Theodoro Jorge Flank Bazares Daniel Pedro Machlup Captação Internacional Fanny Michaan Terepins Casas de Saúde Mental Denise Coin Kusminsky Centro de Educação Infantil Ahuva Bruria Flit Convivência da Terceira Idade Olga de Salomon Criança e do Adolescente Silvia Kupferman Rodarte Eventos Denise Zaclis Antão Jurídico Caio Augusto Langone Crosta Marketing Mirella Morabia Radomysler Marketing Digital Denis Strum Moradias de Longa Permanência Patrícia Sereno Nota Fiscal Paulista Sara Cubric Planejamento Estratégico Ana Lucia Bertelli Tecnologia da Informação Alberto Menache Voluntariado Patrícia Sereno Secretária Geral Regina First 1º Secretária Olga de Salomon 2º Secretária Sara Cubric Tesoureiro André Coji
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Patrocínio:
Apoio:
Mantenedores:
Família Bernardo Parnes Família Ruhman Jayme e Stela Blay Luis e Lilian Stuhlberger
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Marcos e Vivian Lederman Meyer e Lilian Nigri Moise e Chella Safra Rosa Garfinkel
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Ficha técnica Presidente Executiva Célia Kochen Parnes Diretoria de Eventos Denise Zaclis Antão Coordenação Executiva Germana Langone Crosta Assistente de Execução Erika Cristina da Silva Administração Financeira Henrique Sérgio Sznifer Diretoria de Comunicação e Marketing Mirella Morabia Radomysler Marketing Débora Goldzveig Assessoria de Imprensa Vanessa Costa (Unibes) / new image + id Projeto Gráfico e Design Roberto Gobatto Foto de Capa Cheryl Mazak Fotos Internas Paul Labelle
Produção BG Promoções Culturais Comentário da obra Irineu Franco Perpetuo Revisão Geral Mirella Morabia Radomysler Realização Sociedade Chopin do Brasil Impressão Gráfica AlphaGraphics
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